PONDERAÇÕES SOBRE O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO DE OBRAS

Francisco Ribeiro Neto – Metrô-SP

Argimiro Alvarez Ferreira – Metrô-SP

Marcelo M. Matsui – Andrade Gutierrez

A T O• Equipe: engenheiros, geólogos e técnicos• Interação entre equipes de projeto e obra• Ajustes de projeto para implantação de obra• Ações tomadas com rapidez e eficiência• Conhecimentos: geologia, propriedades,

hipóteses e condicionantes de projeto, mecanismos de instabilidade e medidas corretivas, área de influência da obra

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE ATO

• Adequação do processo construtivo• Interpretação de dados de instrumentação• Informação “on line” de evolução da obra

e ocorrências• Análise do comportamento geral da obra,

principalmente comportamentos anômalos.

•Mapeamento geológico geotécnico •Observação das condições de estabilidade de frente•Verificação dos dispositivos de contenção

Condicionamento Maciço

• Alinhamento e diâmetro das colunas• Transpasse de tratamentos

Assentamento do pé da cambota

Costelas

Eficiência das bombas de vácuo

Sistema de Impermeabilização

Inspeção em estruturas lindeiras, pavimentos, redes de utilidade, galerias

NÍVEIS DE REFERÊNCIAAssociados aos planos de ação & contingência

ATENÇÃO• Alteração da freqüência de leituras• Reavaliação do processo construtivo

ALERTA• Elaboração de retroanálise• Eventual paralisação da escavação

EMERGÊNCIA• Paralisação da obra• Remoção de pessoas das edificações• Revisão geral do projeto de escavação

FLUXO DE INFORMAÇÕESInvestigação Geotécnica

Dados BásicosTraçado

Classificação GeomecânicaModelagem NuméricaMétodos Construtivos

Avaliação de Risco

Desenhos de DetalhamentoPlano de MonitoramentoPlano de Contingência

ExecuçãoMonitoramento

Escavação e Suporte

ObservaçõesAções

Plano de Emergência

RETROANÁLISECondição adequada

Condição não adequada

ATO

INDICADORES DE DESEMPENHO

PERDA DE SOLO (Vt %) - % de perda de solo expressa como percentagem do total do volume do túnel

Qualidade de construçãoVs = volume da bacia de recalqueVtn = volume por metro linear de túnel escavado

Vs ≤ 0.5% Vtn - elevadaVs ≤ 1.0% Vtn - normalVs ≥ 3.0% Vtn - pobre

INDICADORES DE DESEMPENHOÍndice de Distorção Longitudinal Parâmetro Adimensional(IDL) – Negro & Kochen (1985) (U) – Negro (1988)

INDICADORES DE DESEMPENHO• Gráficos adimensionais de Hoek (1998) – rochas brandas

Escavação Mecanizada

• Parâmetros de operação do equipamento

Escavação Mecanizada

Controle de Peso e Volume

GERENCIAMENTO DE RISCO➔2004 Publicação TUST

“Diretrizes para Gerenciamento de Riscos na Construção de Túneis” ITA WG 02: Research

Pode e deve ser utilizado em todas fases de implantação de um projeto. Identificação, avaliação, análise, atenuação e/ou eliminação e controle de riscos.

➔2006 Publicação ITIG“Código de Prática para Gerenciamento de Riscos de Obras Subterrâneas”

GERENCIAMENTO DE RISCO

Metas: antever, monitorar e gerenciar(Franciss,2007 - PROGEO)

CONSIDERAÇÕES FINAISA chave para o sucesso de um empreendimento:

• Atitude pró-ativa da equipe de ATO para minimizar riscos;

• Aplicação sistemática de observação de desempenho da obra;

• Fluxo de dados, informações e responsabilidades;• Planos de ações de contingenciamento e emergenciais;• Sistema de Gestão de Riscos eficiente e uma Cultura de

Segurança (projetistas, construtores e proprietários).

“Nenhum projeto de construção está livre de riscos. Riscos podem ser gerenciados, minimizados, compartilhados, transferidos ou aceitos. Mas jamais, ignorados.”

(Sir Michael Latham, 1994 apud Seidenfub, 2006)