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ESTATUTOS DA ORDEM DOS GEÓLOGOS DE ANGOLA CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Denominação, natureza e sede 1. Denomina-se Ordem dos Geólogos de Angola a associação representativa dos licenciados em geologia ou que, nos termos do presente Estatuto e demais disposições legais aplicáveis, exercem a profissão de geólogos. 2. A Ordem é uma instituição de interesse e utilidade pública, de âmbito nacional, sem fins lucrativos e de duração ilimitada. 3. A Ordem dos Geólogos de Angola goza de personalidade jurídica e tem a sua sede em Luanda. Artigo 2º Âmbito A Ordem é de âmbito nacional, sem prejuízo do desenvolvimento e prossecução ao nível regional, das suas atribuições por intermedio de Delegações Regionais, constituídas de acordo com o número de profissionais de Geologia existentes na região. Artigo 3º Insígnias A Ordem goza da faculdade de adoptar e usar símbolo e selo próprios, conforme modelo aprovado em Assembleia Geral, mediante proposta do Conselho Directivo. CAPITULO II OBJECTIVOS E ATRIBUIÇÕES Artigo 4º Objectivos A Ordem na sua acção deve contribuir na valorização e no prestígio da profissão de geólogo e consequentemente para o progresso do Pais, tem por Objectivos fundamentais: a) Representar, defender e promover os profissionais de Geologia de todas as especialidades;

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ESTATUTOS DA ORDEM DOS GEÓLOGOS DE ANGOLA

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

Denominação, natureza e sede

1. Denomina-se Ordem dos Geólogos de Angola a associação representativa dos licenciados

em geologia ou que, nos termos do presente Estatuto e demais disposições legais aplicáveis,

exercem a profissão de geólogos.

2. A Ordem é uma instituição de interesse e utilidade pública, de âmbito nacional, sem fins

lucrativos e de duração ilimitada.

3. A Ordem dos Geólogos de Angola goza de personalidade jurídica e tem a sua sede em

Luanda.

Artigo 2º

Âmbito

A Ordem é de âmbito nacional, sem prejuízo do desenvolvimento e prossecução ao nível

regional, das suas atribuições por intermedio de Delegações Regionais, constituídas de acordo

com o número de profissionais de Geologia existentes na região.

Artigo 3º

Insígnias

A Ordem goza da faculdade de adoptar e usar símbolo e selo próprios, conforme modelo

aprovado em Assembleia Geral, mediante proposta do Conselho Directivo.

CAPITULO II

OBJECTIVOS E ATRIBUIÇÕES

Artigo 4º

Objectivos

A Ordem na sua acção deve contribuir na valorização e no prestígio da profissão de geólogo e

consequentemente para o progresso do Pais, tem por Objectivos fundamentais:

a) Representar, defender e promover os profissionais de Geologia de todas as

especialidades;

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b) Quando consultada por entidades públicas ou privadas, colaborar, participar

e dar parecer no estudo técnico dos problemas ligados à área de intervenção

dos Geólogos.

Artigo 5º-

Atribuições

A Ordem dos Geólogos de Angola tem como atribuições a defesa e promoção dos profissionais

de Geologia, a melhoria e o progresso da Geologia nos domínios científico, pedagógico, técnico

e profissional inseridos nos interesses mais gerais da colectividade nacional nos aspectos

técnico-científicos, da ética profissional, económico e social, especialmente:

a) defender a ética, a deontologia e a qualificação profissional dos

Geólogos;

b) proteger o titulo e a profissão de Geólogo, promovendo procedimento

judicial contra quem o use ou exerça ilegalmente;

c) promover a elevação, a independência e o prestigio da profissão;

d) cooperar na preparação das leis e regulamentos relativos ao titulo e ao

exercício da profissão de Geólogo;

e) emitir cédulas profissionais;

f) exercer jurisdição disciplinar sobre os profissionais de Geologia;

g) representar a profissão junto dos Poderes Públicos e pronunciar-se

sobre os assuntos da sua especialidade quando consultada por quaisquer

entidades oficiais ou privadas, ou quando o julgue oportuno;

h) promover o desenvolvimento cientifico e o desenvolvimento técnico,

através de conferencias e publicações ou qualquer meio de divulgação;

i) contribuir para a estruturação da carreira dos Geólogos;

j) valorizar a qualificação profissional dos Geólogos pela participação activa

na formação pós-graduada;

k) fomentar o desenvolvimento dos cursos das Ciências Geológicas e do

seu ensino;

l) empreender acções de formação e informação que visem a definição,

promoção e desenvolvimento da actividade profissional dos Geólogos,

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do seu papel na sociedade, do ensino e formação em Geologia ou de

qualquer aspecto no domínio das Ciências Geológicas;

m) intervir directamente no planeamento do ensino da Geologia a todos os

níveis;

n) representar a profissão junto de suas congéneres e desenvolver as

relações com associações afins, nacionais e estrangeiras, podendo para

o efeito aderir a uniões e federações internacionais;

o) velar para que o exercício de actividades ligadas à Geologia provoque

um mínimo de impacto ambiental;

p) fomentar a harmonia, colaboração e solidariedade entre os Geólogos,

pela promoção do contacto e troca de informação entre eles, através de

encontros, reuniões e publicações.

CAPITULO III

MEMBROS

Artigo 6º

Membros

1. Para além dos membros licenciados em geologia que exerçam actividade profissional de

Geólogo, podem inscrever-se os profissionais de Geologia sem grau académico de licenciado,

Profissionais sem diploma de estudos superiores exercendo a Geologia como actividade

profissional, os membros honorários e colectivos.

2. Para efeitos do presente Estatuto, designa-se por Geólogo o titular de licenciatura

universitária em curso de Geologia reconhecida pela Ordem, que se ocupa da aplicação das

ciências e técnicas respeitantes aos diferentes ramos de Geologia nas actividades de

investigação, concepção, estudo, projecto, produção, fiscalização e controlo d qualidade,

incluindo a coordenação e gestão dessas actividades e outras com elas relacionadas.

Artigo 7º

Categoria de membros

1. A Ordem terá as seguintes categorias de membros:

a) membro efectivo;

b) membro extraordinário;

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c) membro honorário;

d) membro colectivo.

2. Compete ao Conselho Directivo, ouvido o Conselho de Qualificação e Deontológico a

atribuição aos membros a categoria apropriada.

3. Compete igualmente ao Conselho Directivo, ouvido o Conselho Qualificação e

Deontológico, definir os cursos e respectivos graus académicos, de escolas nacionais ou

estrangeiras cujos diplomas permitem o acesso à Ordem.

Artigo 8º

Membros efectivos

1. A aceitação de membros efectivos na Ordem está condicionada à apresentação de um

diploma de curso com o grau académico mínimo de licenciatura obtido por frequência de

ensino superior no domínio da Geologia junto de qualquer instituição de ensino superior

nacional ou estrangeira reconhecida oficialmente em Angola.

2. Para Geólogos de nacionalidade angolana é igualmente válido diploma de curso estrangeiro

oficialmente reconhecido como equivalente.

Artigo 9º

Membros extraordinários

1. Poderá ser admitido como membro extraordinário, os profissionais de Geologia sem grau

académico de licenciado, cujos currículos sejam reconhecidos como valiosos pelo Conselho

Directivo.

2. A admissão de membros extraordinários é da competência da Assembleia Geral da Ordem,

sob proposta do Conselho Directivo e após parecer do Conselho de Qualificação e

Deontológico.

3. Os membros extraordinários gozam dos mesmos direitos e sujeitos aos mesmos deveres

dos membros efectivos, salvo o direito de votar, a candidatar-se e ser eleito para os órgãos

sociais da Ordem.

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Artigo 10º

Membros honorários

1. Poderão ser admitidos na qualidade de membros honorários as pessoas singulares ou

colectivas que exercendo ou tendo exercício de actividades de reconhecido interesse

publico e contribuindo para a dignificação e prestígio de Geólogo, sejam considerados pelo

Conselho Directivo como merecedores de tal distinção.

2. Profissionais com grau académico de Licenciado que não exercendo a profissão de

Geólogo nem tendo a respectiva formação escolar, exerçam actividades afins e

apresentam um curriculum valioso, como tal reconhecido pelo Conselho de

Qualificação e Deontológico;

3. Associações congéneres estrangeiras que confira igual tratamento aos membros da

Ordem;

4. A admissão de membros honorários é da competência da Assembleia Geral da Ordem, sob

proposta do Conselho Directivo.

Artigo 11º

Membros colectivos

Como membros colectivos poderão filiar-se na Ordem as pessoas colectivas nacionais ou

estrangeiras que com ela estabeleçam acordo aprovado pelo Conselho Directivo, que

desenvolvam actividade relevante de formação, investigação ou difusão do conhecimento em

área predominante de Geologia, e cujos membros sejam predominantemente profissionais de

Geologia.

Artigo 12º

Inscrição

1. A inscrição na Ordem faz-se na Sede e nas Delegações Regionais do domicílio profissional do

candidato e onde elas não existam nas delegações mais próximas.

2. A inscrição na Ordem só pode ser recusada com fundamento na falta de requisitos previstos

neste Capitulo ou por sentença judicial transitada em julgado.

Artigo 13º

Incompatibilidade

Não é permitida inscrição ou manutenção da respectiva inscrição de pessoas que, nos termos

da lei, se achem em situação de incompatibilidade com o exercício da profissão de geólogo.

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Artigo 14º

Suspensão e exclusão

1. É suspensa a inscrição e o correspondente exercício de direitos:

a) Aos membros que requeiram;

b) Aos membros a quem sejam aplicadas penas disciplinares de

suspensão;

c) Aos membros que se encontrem em situação de incompatível com o

exercício da profissão de geólogo.

2. É anulada a inscrição:

a) Aos membros que a solicitem;

b) Aos membros quitenha sido punidos com pena disciplinar de

expulsão.

CAPITULO IV

ORGANIZAÇÃO

Artigo 15º

Órgãos

1. São órgãos da Ordem:

a) Assembleia Geral;

b) Presidente e os dois Vice-Presidentes;

c) Conselho Directivo;

d) Conselho Fiscal;

e) As Delegações Regionais

2. Integram ainda a estrutura da Ordem:

a) O Conselho Jurisdicional;

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b) O Conselho de Qualificação e Deontológico;

c) O Secretariado Administrativo e Financeiro.

3. As competências dos Órgãos da Ordem devem ser exercidas de forma a estimular a

iniciativa desta, preservando contudo:

a) o carácter nacional da Ordem, enquanto Instituição que representa

os profissionais de Geologia;

b) a necessidade de fomentar a unidade da classe;

c) o respeito pela individualidade e interesses próprios das

especialidades

Artigo 16º

Actividade Profissional

Os órgãos da Ordem desenvolvem as iniciativas em matéria de caracter profissional que o

Estatuto expressamente preveja ou que lhe venham a ser atribuídas pela Assembleia Geral, e

complementarmente:

a) a avaliação das necessidades de valorização da Geologia em Angola,

quer no plano científico e técnico, quer no plano da sua intervenção

social;

b) a defesa e melhoria das condições de exercício da profissão de

Geólogo, designadamente a participação na elaboração de disposições

legislativas e regulamentares;

c) a identificação dos problemas nacionais que justifiquem o

empenhamento dos Geólogos em contribuir para a sua resolução;

d) a apreciação dos níveis de formação, competência e experiencia

compatíveis com os níveis de qualificação conferidos pela Ordem, bem

como a admissão de associados;

e) a preparação de planos genéricos coordenando a médio e longo prazo

o conjunto das actividades a desenvolver pela Ordem;

f) o desenvolvimento de iniciativas culturais, designadamente as

relacionadas com a organização de eventos técnico-científicos.

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Artigo 17º

Assembleia Geral

A Assembleia Geral é um órgão de carácter deliberativo constituído por todos os membros

da Ordem, no gozo dos seus direitos

Artigo 18º

Competência

Compete especialmente à Assembleia Geral:

a) eleger e destituir a Mesa, o Presidente e os Vice-Presidentes da

Ordem, o Conselho Directivo e o Conselho Fiscal;

b) deliberar sobre propostas de dissolução da Ordem;

c) deliberar sobre propostas de d alteração ao presente Estatuto e

aprovar ou alterar - os regulamentos estabelecidos neste Estatuto,

bem como velar pelo seu cumprimento;

d) deliberar sobre assuntos da competência do Conselho Directivo que

lhe foram submetidos;

e) aprovar anualmente sobre o relatório e contas do Conselho

Directivo relativo ao ano civil transacto, tendo em conta o parecer do

Conselho Fiscal;

f) aprovar sobre o plano de actividade e orçamento da Ordem,

propostas pelo conselho Directivo;

g) fixar joias e quotas a vigorar na Ordem;

h) deliberar sobre a admissão dos membros da Ordem;

i) apreciar propostas de nomeação de membros honorários

apresentadas pelo Conselho Directivo;

j) resolver as dúvidas surgidas na interpretação deste Estatuto;

k) deliberar sobre todos os assuntos que não se inscrevam na

competência de outros Órgãos da Ordem.

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Artigo 19º

Funcionamento

1. A Assembleia Geral reúne ordinariamente uma vez por ano, até 31 de Março, com o

objectivo de discutir e aprovar o relatório do Conselho Directivo sobre a actividade da

Ordem.

2. A Assembleia Geral reunirá extraordinariamente em qualquer altura por iniciativa de uma

das seguintes entidades, no pleno gozo dos seus direitos:

a) Mesa da Assembleia Geral;

b) Conselho Directivo;

c) Conselho Fiscal;

d) de pelo menos um terço dos seus membros efectivos, juniores

e extraordinários, em pleno uso dos seus direitos.

Artigo 20º

Mesa da Assembleia

1. A Mesa da Assembleia Geral é presidida pelo Presidente da Ordem e composta por este e

pelos Vice-Presidentes.

2. Competência dos membros da mesa:

a) Convocar a Assembleia, nos termos deste Estatuto e dirigir as

reuniões;

b) Elaborar as actas, que serão lidas e aprovadas na Assembleia Geral

seguinte;

c) Cabe a um dos Vice – presidentes coadjuvar o Presidente nos actos

necessários ao normal funcionamento da assembleia;

d) Um dos Vice – presidentes substituirá o Presidente, nas suas faltas

ou impedimentos.

Artigo 21º

Convocatórias

1. Qualquer Assembleia Geral é sempre convocada pelo Presidente da Ordem que reúne

ordinariamente uma vez por ano para os fins previstos no nº 2 deste artigo e

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extraordinariamente por sua iniciativa ou de qualquer das entidades previstas nas alíneas

a), b), c) e d), do número 2, do artigo 19º, do presente Estatuto.

2. A Assembleia Geral ordinária será convocada com antecedência mínima de 30 dias por meio

de anúncios e de convocatórias dirigidas aos membros, com a indicação da ordem de

trabalhos.

3. A assembleia Geral funcionará em primeira convocação com a maioria simples dos seus

membros, exercendo a sua actividade profissional no Pais. Caso o quórum não seja atingido

ao fim de uma hora após a hora de início prevista, a Assembleia Geral será reenviada para

oito dias depois, com qualquer número de membros presentes.

4. A Assembleia Geral extraordinária deve ser convocada dentro dos trinta dias após a

comunicação ao Presidente da decisão tomada por qualquer das entidades referidas no nº

7 deste artigo, e realizada dentro dos 30 dias seguintes a sua convocatória.

Artigo 22º

Validade das deliberações

A Assembleia Geral tem caracter deliberativo, sendo as suas deliberações tomadas por

maioria simples dos membros presentes com direito a voto, excepto quando se tratar de

dissolução, integração, fusão da Ordem ou de alteração dos Estatutos, serão tomadas por

2/3 dos seus membros.

Artigo 23 º

Presidência

O Presidente da Ordem dos Geólogos é o presidente do Conselho Directivo

Artigo 24º

Competência

1. Compete ao Presidente:

a) Representar a Ordem em juízo e fora dele, designadamente

perante os órgãos de soberania;

b) Convocar e presidir a Assembleia Geral;

c) Fazer executar as deliberações da Assembleia Geral, do Conselho

Directivo e do Conselho de Qualidade e Deontológico;

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d) Presidir ao Conselho Directivo e dirigir os serviços da Ordem de

âmbito nacional;

e) Decidir com o seu voto de qualidade os empates nas votações;

f) Delegar nos Vice-Presidentes quaisquer das suas competências.

2. O Presidente da Ordem será coadjuvado por dois Vice-Presidentes.

3. Compete aos Vice-Presidentes:

a) Coadjuvar o Presidente nas suas funções, substituindo-o nas suas

ausências ou impedimentos;

b) Executar as competências que lhe forem delegadas pelo Presidente;

c) Os Vice-Presidentes assistirão e tomarão parte da discussão nas

reuniões dos Órgãos cuja presidência compete ao Presidente;

quando um deles presidir em substituição do Presidente, assumirá

então as prerrogativas deste cargo.

Artigo 25º

Conselho Directivo

1 – O Conselho Directivo é constituído pelo Presidente, pelos dois Vice-Presidentes e pelos

Coordenadores do Conselho Jurisdicional e Conselho de Qualificação e Deontológico.

Artigo 26º

Competência

Compete ao Conselho Directivo:

a) Desenvolver uma actividade orientada para a prossecução dos

objectivos da Ordem, para prestígio da associação e da classe e

para o integral cumprimento das directivas emanadas da

Assembleia Geral;

b) Emitir pareceres sobre projectos de diplomas legais ou

regulamentares atinentes à formação e ao exercício da geologia;

c) Emitir pareceres, por sua iniciativa ou a pedido dos organismos

governamentais competentes, sobre matérias de especial

relevância para o exercício da geologia, especialmente no que

toca a organização dos serviços que dela se ocupam;

d) Emitir pareceres e propor deliberações à Assembleia Geral

sobre matérias de especial relevância para a Ordem;

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e) Gerir os bens e serviços da Ordem, apresentando contas à

Assembleia Geral;

f) Arrecadar receitas e satisfazer despesas; Velar pela boa

conservação, actualização e operacionalidade do registo geral

das inscrições de membros;

g) Exercer em conjunto com o Conselho Jurisdicional a acção

disciplinar definida no nº 2 do Artigo 46º, do presente Estatuto;

h) Deliberar sobre a proposta de acções judiciais, confessar,

desistir, transigir, alienar ou onerar bens, contrair empréstimos

e aceitar doações e legados;

i) Atribuir aos Membros da Ordem as cédulas;

j) Admitir e demitir pessoal dos serviços de apoio;

k) Desenvolver as relações internacionais da Ordem;

l) Constituir grupos de trabalho com fins específicos;

m) Decidir sobre a admissão de membros juniores e comunicar a sua

decisão à Assembleia Geral;

n) Propor à Assembleia Geral a admissão de membros

extraordinários;

o) Propor à Assembleia Geral a qualidade de membro honorário;

p) Exercer todas as atribuições que não sejam da competência de

outros Órgãos.

Artigo 27º

Funcionamento

1. O funcionamento do Conselho Directivo será objecto de regulamento próprio, que deverá

observar as seguintes normas:

a) as decisões do Conselho Directivo serão tomadas por maioria simples;

b) o Conselho Directivo não poderá reunir e tomar decisões sem a

presença da maioria simples dos seus membros, sendo um deles o

Presidente ou o seu substituto.

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2. A Ordem obriga-se pela assinatura de três membros efectivos do Conselho Directivo, sendo

uma delas a do seu Presidente ou de quem o substitua na sua ausência ou impedimentos, nos

termos deste Estatuto.

3. O Conselho Directivo pode delegar em qualquer membro efectivo para o representar em

tarefas concretas.

Artigo 28º

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é constituído por três, entre os membros efectivos , eleitos para o efeito pela

Assembleia Geral, com mandato de dois anos.

Artigo 29º

Competência

1. Compete ao Conselho Fiscal:

a) examinar pelo menos trimestralmente a gestão financeira da

competência do Conselho Directivo;

b) Dar parecer sobre o relatório, contas e orçamento anuais

apresentados pelo Conselho Directivo;

c) Assistir as reuniões do Conselho Directivo, sempre que julgue

conveniente ou este o solicite, sem contudo ter voto

deliberativo.

2. Quando o número de elementos do Conselho Fiscal se tornar definitivamente inferior a dois,

deverá o membro do Conselho Fiscal em exercício comunicar o facto no prazo de oito dias

ao Presidente da Mesa da Assembleia geral, que convocará uma assembleia Geral

extraordinária, a fim de se elegerem novos elementos para completar o Conselho.

Artigo 30º

Conselho Jurisdicional

O Conselho Jurisdicional é constituído por três membros, eleitos em Assembleia Geral, entre os

membros efectivos, devendo estes eleger o respectivo presidente.

Artigo 31º

Competência

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1. Compete ao Conselho Jurisdicional:

a) Velar pelo cumprimento da legislação referente às

associações, do presente Estatuto, dos regulamentos que o

completem e das decisões tomadas pelos órgãos

competentes;

b) Dar parecer sobre os regulamentos ou alterações propostas

pelos órgãos competentes;

c) Dar apoio ao Conselho Directivo na arbitragem de conflitos

de jurisdição e competência;

d) Instruir os processos disciplinares que digam respeito a

membros da Ordem;

e) Julgar em conjunto com o Conselho Directivo a acção

disciplinar definida no nº 2 do Artigo 44º, deste Estatuto;

f) Encaminhar para a Assembleia Geral os recursos

interpostos das decisões do Conselho Directivo.

2. Quando o número de elementos do Conselho Jurisdicional se tornar definitivamente inferior

a dois, deverá o membro do Conselho Jurisdicional em exercício comunicar o facto no prazo

de oito dias ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que convocará uma Assembleia

Geral Extraordinária, a fim de se elegerem novos elementos para completar o Conselho.

3. O regimento do Conselho Jurisdicional será estabelecido em regulamento próprio.

Artigo 32º

Conselho de Qualificação e Deontológico

1. O Conselho de Qualificação e Deontológico, presidido pelo seu Coordenador ou seu

substituto será constituído por três membros efectivos de comprovado prestígio

profissional e deontológicos, eleitos em Assembleia Geral.

2. O Conselho poderá ser assessorado por personalidades ad-hoc, para emitir pareceres

sempre que o achar conveniente.

Artigo 33º

Competência

1. Compete ao Conselho de Qualificação e Deontológico:

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a) Propor ao Conselho Directivo os cursos e respectivos graus

académicos das escolas nacionais e estrangeiras cujos diplomas

permitam o acesso à Ordem;

b) Exigir aos candidatos a membros da Ordem que não estejam

contemplados no Artigo 6º a realização de provas de admissão

adequadas quando o entender conveniente;

c) Promover a realização das provas previstas em b);

d) Emitir parecer sobre o reconhecimento de especialidade para

efeito do disposto no artigo 7º;

e) Emitir parecer sobre a admissão de membros correspondentes, nos

termos do artigo 13º;

f) Pronunciar-se sobre o reconhecimento de novas especialidades;

g) Elaborar um Código Deontológico Profissional e estudar e aplicar

medidas que assegurem o respeito pelo mesmo.

2. O regimento do Conselho de Qualificação e Deontológico será estabelecido em regulamento

próprio.

Artigo 34º

Delegações Regionais

1. Como escalão organizativo intermedio da Ordem, poderão ser criadas Delegações

Regionais, por vontade expressa dos membros residentes.

2. A criação de Delegações Regionais compete à Assembleia Geral da Ordem, ouvido o parecer

do Conselho Directivo.

CAPITULO V

DIREITOS E DEVERES

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Artigo 35º

Direitos

Os membros efectivos, juniores e extraordinários gozam com subordinação às disposições

deste Estatuto, dos seguintes direitos:

a) requerer a emissão da sua cédula profissional;

b) participar nas actividades da Ordem;

c) intervir e votar nas Assembleias Gerais;

d) eleger e ser eleito para os Órgãos Associativos;

d) requerer a convocação das Assembleias Gerais ordinárias e

extraordinárias;

e) ) examinar os livros, contas e demais documentos da vida da

Ordem, durante os quinze dias que precedem a realização de

qualquer Assembleia Geral ordinária;

f) ) recorrer aos órgãos sociais da Ordem para solicitar informações

ou esclarecimentos que achar convenientes sobre o

funcionamento e iniciativas da Ordem;

g) recorrer para a Assembleia Geral de qualquer decisão de outro

órgão associativo, quando este contrarie o presente Estatuto;

h) utilizar os serviços oferecidos pela Ordem;

i) beneficiar da actividade editorial da Ordem;

j) usufruir plenamente de quaisquer benefícios ou regalias obtidos

ou a obter pela Ordem.

1. Os membros dos órgãos da Ordem desempenham o seu cargo gratuitamente, podendo ser

atribuída uma verba de ajudas de custos a fixar pelo Conselho Directivo.

Artigo 36º

Deveres

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1. Com subordinação às disposições deste Estatuto, constituem deveres dos membros

efectivos :

a) cumprir com as obrigações do Estatuto, do Código Deontológico

e dos Regulamentos da Ordem;

b) participar na prossecução dos objectivos da Ordem e contribuir

para o prestígio e bom nome da mesma;

c) pagar a joia de inscrição e pontualmente as suas quotas;

d) desempenhar gratuitamente com maior zelo e assiduidade os

cargos para que tenham sido designados;

e) prestar às Comissões e Grupos de Trabalho a colaboração

especializada que lhe for solicitada;

f) tomar parte em quaisquer reuniões ou grupos de estudo para

que tenham sido convocados;

g) responder aos inquéritos do Conselho Jurisdicional;

h) satisfazer pontualmente os encargos estabelecidos pela Ordem,

implicando o atraso de um ano no cumprimento desse dever a

suspensão automática;

i) comparecer a todas as Assembleias Gerais.

2. Os membros honorários extraordinários, colectivos gozam dos seguintes direitos:

a) participar nas actividades da Ordem;

b) beneficiar da actividade editorial da Ordem;

c) utilizar os serviços oferecidos pela Ordem.

CAPITULO VI

ELEIÇÕES

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Artigo 37 º

Condições de elegibilidade

1. Só podem ser eleitos para os Órgãos da Ordem os membros efectivos no pleno gozo dos

seus direitos.

2. Só podem ser eleitos para o cargo de Presidente, os membros efectivos no pleno gozo dos

seus direitos estatutários.

3. O não pagamento ou a situação de quotas em atraso por parte do membro constitui

impedimento para a sua eleição para qualquer órgão da Ordem.

Artigo 38º

Duração dos mandatos

1. Os mandatos na Ordem dos órgãos eleitos têm a duração de três anos, permitindo-se a

reeleição dos membros, no todo ou parte, por mais de dois mandatos consecutivos.

2. Não é permitida a reeleição para o mesmo cargo por mais de dois mandatos.

Artigo 39º

Apresentação de Candidaturas

1. A eleição para os órgãos sociais da Ordem está condicionada a apresentação de

candidaturas ao presidente da Assembleia Geral da Ordem.

2. O prazo das candidaturas para cada órgão tem início no dia -----------e termina

em___________.

Artigo 40º

Subscrição das Candidaturas

1. A eleição do Presidente e Vice-Presidentes da ordem é feita conjuntamente em lista fechada,

por escrutínio secreto em Assembleia Geral.

2. As listas para o efeito do disposto no nº 1 deste Artigo podem ser submetidas ao voto da

Assembleia Geral por:

a) Conselho Directivo cessante;

b) Um quinto (1/5) dos membros efectivos e

extraordinários no pleno gozo dos seus direitos.

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Artigo 41º

Início de Mandato

Os mandatos iniciam-se na data da eleição pela Assembleia Geral e terminam com a eleição

dos novos membros dos órgãos da Ordem.

Artigo 42º

Direito de Voto

1. Só têm direito de voto nas eleições para órgãos da Ordem os membros efectivos no pleno

gozo dos seus direitos.

2. A eleição dos membros dos órgãos sociais é em escrutínio secreto, em Assembleia Geral

convocada para o efeito.

3. Não é permitido o voto por procuração.

4. É permitido o voto por correspondência desde que seja apresentada uma justificação sobre

a sua não presença na Assembleia Geral.

Artigo 43º

Vacatura

No caso de demissão, exoneração, incapacidade prolongada, alheamento do cargo ou perda de

qualidade do Presidente ou dos Vice-Presidentes da Ordem, os lugares serão preenchidos

interinamente por eleição, no seio do Conselho Directivo, e até à realização da próxima

Assembleia Geral.

CAPITULO VIII

RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR

Artigo 44º

Jurisdição Disciplinar

1. A acção disciplinar da ordem é exercida independentemente de qualquer outra e deverá

reger-se pelo presente Estatuto e pelo Regulamento Disciplinar.

2. O exercício da acção disciplinar compete ao Conselho Directivo e ao Conselho Jurisdicional,

nos termos dos artigos 25º e 30º.

Artigo 45º

Infracção Disciplinar

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Comete infracção disciplinar o membro da Ordem, que por acção ou omissão, violar dolosa ou

culposamente algum dever consagrados no presente Estatuto, no Código Deontológico, nos

Regulamentos e demais disposições legais aplicáveis.

Artigo 46º

Prescrição do Procedimento Disciplinar

1. O procedimento disciplinar extingue-se, por efeito de prescrição, logo que sobre a prática

da infracção tiver decorrido o prazo de dois anos.

2. O prazo de prescrição do procedimento disciplinar corre desde o dia em que o facto se

tiver consumado.

Artigo 47º

Suspensão do Prazo de Prescrição

As infracções disciplinares prescrevem no prazo de cinco anos; se constituírem igualmente

infracções penais, prescrevem no mesmo prazo que o procedimento judicial, se este for superior

àquele.

Artigo 48º

Instauração do Processo Disciplinar

1. Compete ao Presidente do Conselho Directivo instaurar o procedimento disciplinar,

excepcionalmente, por razão de urgência e eficácia, cabe ao responsável do Conselho

regional, que deve tempestivamente informar ao Presidente do Conselho Directivo, que

validará ou não a medida.

2. É de reserva total do Presidente do Conselho Directivo a competência para a aplicação de

medidas disciplinares

Artigo 49º

Penas Disciplinares

1. As penas disciplinares são as seguintes:

a) Advertência;

b) Censura registada;

c) Suspensão;

d) Expulsão.

Page 21: ESTATUTOS DA ORDEM DOS GEÓLOGOS DE ANGOLA CAPITULO …€¦ · ESTATUTOS DA ORDEM DOS GEÓLOGOS DE ANGOLA CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Denominação, natureza e sede

2. A sanção de advertência e de censura registada será aplicada às faltas de cumprimento do

Código Deontológico e, ainda às infracções aos presentes Estatutos.

3. A pena de suspensão até três anos, deve ser aplicada aos membros que tendo sido advertidos,

reincidam ou aos que cometam faltas que prejudiquem gravemente os interesses da classe.

4. A pena de expulsão só poderá ser aplicada aos membros que revelem falta comprovada de

idoneidade para o exercício da profissão. Esta pena deverá ser confirmada por uma Assembleia

Geral.

5. As sanções de suspensão e expulsão só poderão ser aplicadas na sequência de processo

disciplinar.

6. Das decisões tomadas no âmbito da acção disciplinar, cabe recurso em última instância para

a Assembleia Geral.

Artigo 50º

Forma de Processo

P ara efeitos do presente Estatuto, com as necessárias adaptações, a forma do processo

disciplinar a aplicar será a forma de processo estabelecida na Lei Geral do Trabalho, em vigor

em Angola.

CAPITULO VII

RECEITAS E DESPESAS

Artigo 51º

Receitas

Constituem receitas da Ordem:

a) a quotização e joias cobradas aos membros;

b) os resultados das vendas de publicações editadas, estudos, relatórios;

c) o produto das prestações de serviço ou os resultados de outras actividades;

d) os Subsídios, legados ou donativos de qualquer origem ou natureza, depois da sua

aceitação ter sido aprovada em Assembleia Geral;

e) os rendimentos dos bens que lhes estejam afectos;

f) os juros de valores depositados.

Artigo 52º

Despesas

Page 22: ESTATUTOS DA ORDEM DOS GEÓLOGOS DE ANGOLA CAPITULO …€¦ · ESTATUTOS DA ORDEM DOS GEÓLOGOS DE ANGOLA CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Denominação, natureza e sede

1. Constituem despesas da Ordem as que integram o orçamento aprovado pela Assembleia

Geral.

2. Só os bens da Ordem responderão pelo passivo ou por compromissos assumidos em seu

nome.

CAPITULO IX

ALTERAÇÃO DO ESTATUTO E DISSOLUÇÃO DA ORDEM

Artigo 53º

Alteração do Estatuto

Os Estatutos só poderão ser alterados por deliberação tomada em Assembleia Geral convocada

para o efeito, de acordo com o Artigo 18º.

Artigo 54º

Dissolução da Ordem

1. A dissolução da Ordem só pode verificar-se em resultado de Assembleia Geral

expressamente convocada para o efeito e nos termos do Artigo 18º.

2. A Assembleia Geral que deliberar sobre a dissolução da Ordem, definirá também o destino

a dar ao seu património.

CAPITULO XI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 55º

Disposições Finais

1. Para a defesa dos seus membros em todos os assuntos relativos ao desempenho das

respectivas funções, pode a Ordem conceder-lhes patrocínio judiciário, em qualquer tipo de

processo.

2. As dúvidas que surjam na aplicação e interpretação do presente Estatuto serão resolvidas

pelo Conselho Directivo

CAPITULO X

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 56º

Disposições Transitórias

Page 23: ESTATUTOS DA ORDEM DOS GEÓLOGOS DE ANGOLA CAPITULO …€¦ · ESTATUTOS DA ORDEM DOS GEÓLOGOS DE ANGOLA CAPITULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Denominação, natureza e sede

1. Na Assembleia Geral seguinte à eleição dos primeiros corpos gerentes cada órgão

submeterá à Assembleia Geral para apreciação e aprovação o respectivo regulamento de

funcionamento.

2. O Conselho Directivo deverá submeter à apreciação e aprovação da Assembleia Geral o

Código Deontológico e os regulamentos previstos neste Estatuto.

Feito em Luanda, aos 01 de Novembro de 2013