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SERVIÇOS SOCIAIS E CULTURAIS DOS TRABALHADORES DAS AUTARQUIAS DO BARREIRO ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, FINS, OBJETO, PRINCIPIOS, NATUREZA, ÂMBITO e SEDE Artigo 1º (Denominação, Fins e Objeto) 1. A Associação denomina-se “SERVIÇOS SOCIAIS E CULTURAIS DOS TRABALHADORES DAS AUTARQUIAS DO BARREIRO”, infra designados por “Serviços Sociais” ou SSCTAB. 2. É constituída sem fins lucrativos e tem por objeto a solidariedade, a proteção e a ação social entre os beneficiários associados e seus familiares, a sua formação cultural, social e profissional, a sua informação e consciencialização quanto aos seus direitos e deveres perante a sociedade em que estão inseridos, bem como a assistência em todas as modalidades que não estejam previstas noutros diplomas legais, visando o aumento do nível de bem-estar e da qualidade de vida dos seus associados. 3. A ação social dos Serviços Sociais poderá exercer-se através das seguintes modalidades: a) Organização e administração de bares e refeitórios locais destinados a proporcionar o convívio entre os associados; b) Ações de proteção complementar; c) Assistência médica, cirúrgica, medicamentosa e de enfermagem; d) A concessão de subsídios pré-escolares e escolares; e) Concessão de subsídios por casamento, nascimento e aleitação; f) Apoio socioeconómico em situações socialmente gravosas devidamente comprovadas;

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SERVIÇOS SOCIAIS E CULTURAIS DOS TRABALHADORES DAS AUTARQUIAS DO BARREIRO

ESTATUTOS

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO, FINS, OBJETO, PRINCIPIOS, NATUREZA, ÂMBITO e SEDE

Artigo 1º

(Denominação, Fins e Objeto)

1. A Associação denomina-se “SERVIÇOS SOCIAIS E CULTURAIS DOS

TRABALHADORES DAS AUTARQUIAS DO BARREIRO”, infra designados por

“Serviços Sociais” ou SSCTAB.

2. É constituída sem fins lucrativos e tem por objeto a solidariedade, a proteção e

a ação social entre os beneficiários associados e seus familiares, a sua formação

cultural, social e profissional, a sua informação e consciencialização quanto aos

seus direitos e deveres perante a sociedade em que estão inseridos, bem como

a assistência em todas as modalidades que não estejam previstas noutros

diplomas legais, visando o aumento do nível de bem-estar e da qualidade de

vida dos seus associados.

3. A ação social dos Serviços Sociais poderá exercer-se através das seguintes

modalidades:

a) Organização e administração de bares e refeitórios locais destinados a

proporcionar o convívio entre os associados;

b) Ações de proteção complementar;

c) Assistência médica, cirúrgica, medicamentosa e de enfermagem;

d) A concessão de subsídios pré-escolares e escolares;

e) Concessão de subsídios por casamento, nascimento e aleitação;

f) Apoio socioeconómico em situações socialmente gravosas devidamente

comprovadas;

Page 2: Estatutos ssctab

g) Concessão de quaisquer outros benefícios de natureza económico-social,

sempre que as circunstâncias especiais o aconselhem e justifiquem, salvo

quanto aos sócios não efetivos;

h) Promoção e apoio de atividades de natureza cultural, informativa,

desportiva e recreativa. Designadamente, a realização de colóquios,

reuniões, consultas sobre áreas específicas, conferências, exposições,

excursões, torneios desportivos e demais atividades com vista ao

desenvolvimento físico, intelectual, cultural e profissional dos associados.

4. A regulamentação dos benefícios prosseguidos pela Associação constará de

Regulamento próprio, aprovado pela Assembleia-Geral, sob proposta da

Direção.

Artigo 2.º

(Princípios)

1. No âmbito da prossecução e concretização dos respetivos objetivos, a atuação dos Serviços Sociais obedece aos seguintes princípios gerais:

a) Igualdade e generalização, garantindo a todos os que se encontrem em

situação idêntica iguais prestações;

b) Adequação, através de respostas tempestivas e eficazes às carências detetadas, visando em particular o benefício dos mais desfavorecidos;

c) Não cumulação, assegurando não serem as prestações dos SSCTAB cumuláveis com outras de idêntica natureza e finalidade.

Artigo 3.º

(Natureza)

1. A Associação tem personalidade jurídica adquirindo a natureza de pessoa

coletiva de direito privado.

2. A Associação terá duração indeterminada, número de sócios ilimitado e capital

indeterminado.

Page 3: Estatutos ssctab

Artigo 4.º

(Âmbito)

São associados dos Serviços Sociais e Culturais dos Trabalhadores das Autarquias do

Barreiro, depois de devidamente inscritos e com o pagamento das quotas

regularizado:

1. Os trabalhadores da Câmara Municipal do Barreiro, independentemente do

vínculo e em efetividade de funções, sem prejuízo da alínea seguinte, ou na

situação de aposentados;

2. Os trabalhadores que, a seu pedido, passem à situação de licença sem

vencimento ou de licença ilimitada;

3. Os eleitos da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesias;

4. Outros funcionários assistidos em cargos de nomeação politica;

5. Os trabalhadores da própria Associação;

6. Os trabalhadores dos Serviços Municipalizados, de empresas municipais ou

intermunicipais;

7. Os trabalhadores das Juntas de Freguesia do Concelho de Barreiro;

8. Outras entidades que a Assembleia Geral, sob proposta da Direção, considere

justificada a .atribuição do título de associado.

Artigo 5.º

(Sede)

A Associação tem a sua sede na Rua Salvador Correia de Sá, n.º 23 – rés-do-chão

direito, freguesia e concelho do Barreiro.

CAPÍTULO II

DOS ASSOCIADOS

SECÇÃO I

Da Admissão, da Suspensão e Expulsão

Artigo 6º

(Categorias de associados)

1. Os associados podem ser efetivos, não efetivos, beneméritos ou honorários.

Page 4: Estatutos ssctab

2. São efetivos os associados que subscreverem a proposta de admissão, após

aceitação, pagando atempadamente a respetiva quotização.

3. São não efetivos os associados detentores de cargos de eleição e nomeação

politica durante o respetivo mandato ou nomeação, salvo se ocorrer nova

renovação e subscrição.

4. Podem ser admitidos como associados beneméritos ou honorários os

indivíduos ou as entidades que apoiem a associação com contributos

financeiros ou serviços relevantes ou sejam por tal considerados por

deliberação da Assembleia Geral sob proposta da Direção.

Artigo 7º

(Admissão)

1. Serão admitidos como associados, após aprovação em reunião da Direcção:

a) Todos os trabalhadores das Autarquias do Barreiro;

b) Os contratados e o pessoal em qualquer outra situação desde que preencha,

cumulativamente, os seguintes requisitos:

- Sejam contratados pelo prazo mínimo de um ano, renovável

- Exerçam as suas funções em regime de horário completo, e

- Não sejam ou não possam ser abrangidos por outros organismos ou instituições de

natureza idêntica à da Associação.

c) Os demais previstos no artigo 4.º supra.

2. Os trabalhadores que passem à situação de aposentados e os que se

encontrem na situação de aposentação provisória podem manter-se como

associados, desde que não exerçam actividades remuneradas pelas quais

possam beneficiar de idênticas regalias.

3. Sem prejuízo da alínea a), n.º 3 do artigo 2.º do Regulamento da Concessão de

Benefícios Sociais aos Associados dos Serviços Sociais e Culturais dos

Trabalhadores das Autarquias do Barreiro, a qualidade de associado não é

transmissível quer por acto entre vivos quer por sucessão.

Page 5: Estatutos ssctab

Artigo 8º

(Suspensão)

Será mantida a inscrição aos trabalhadores compelidos a passar à situação de

licença sem vencimento, desde que não exerçam qualquer actividade

remunerada pela qual possam beneficiar de idênticas regalias.

Artigo 9º

(Nulidade da inscrição)

1. Será nula a inscrição que viole a lei ou os estatutos da Associação.

2. A nulidade da inscrição imputável a título de dolo aos associados determina a

restituição dos benefícios indevidamente recebidos, sem direito a reembolso

das quotas pagas.

Artigo 10º

(Efeitos da saída dos associados)

A expulsão dos associados determina a perda dos benefícios correspondentes às

quotas pagas e não dá direito a qualquer reembolso, mantendo-se no entanto a

responsabilidade pelo pagamento das quantias de que forem devedores à data.

SECÇÃO II

Direitos e Deveres

Artigo 11º

(Direitos)

1. Os associados têm direito a:

a) Beneficiar dos serviços, bens e regalias que lhes sejam concedidos pela

Associação, nos termos do presente Estatuto e do Regulamento de Benefícios

em vigor;

b) Eleger e serem eleitos para os Órgão Sociais, salvo o disposto no n.º 2 do artigo

28.º dos presentes Estatutos;

c) Tomar parte nas Assembleias-Gerais, nomeadamente através da discussão e

apresentação de propostas, moções, sugestões relacionadas com os objectivos

da Associação;

d) Recorrer para a Assembleia-Geral dos actos de gestão e das decisões da

Direcção;

Page 6: Estatutos ssctab

e) Requerer a convocação extraordinária da Assembleia-Geral, nos termos do n.º1

do artigo 39.º do presente diploma;

f) Reclamar, por escrito, quanto ao cumprimento das disposições estatutárias e

de tudo o que julgue lesivo dos seus interesses como associado.

2. Os direitos mencionados no n.º 1 apenas podem ser exercidos se os associados

tiverem em dia o pagamento das suas quotas e, salvo a alínea a), após três

meses sobre a data de inscrição, podendo, antes de decorrido tal prazo, assistir

e participar nas reuniões da Assembleia-Geral, mas sem direito de voto.

Artigo 12º

(Deveres)

Constituem deveres dos associados:

1. Pagar as quotas;

2. Servir gratuitamente os cargos para que forem eleitos ou designados, podendo,

contudo, e por decisão da Direção, justificar o respetivo pagamento de

despesas resultantes desse exercício;

3. Comunicar, no prazo de 30 dias, a mudança de residência ou qualquer outra

alteração nos elementos de identificação constantes do boletim de inscrição ou

do cadastro familiar;

4. Solicitar à Direção, nos termos do respectivo regulamento, os benefícios que

pretendam, com exceção dos de carácter geral;

5. Ser exato nas suas declarações, participações e petições;

6. Cumprir as disposições dos estatutos, regulamentos e determinações dos

Órgãos Associativos;

7. Prestar a colaboração e os esclarecimentos que lhe forem solicitados pelos

Órgãos Associativos para realização dos fins da Associação;

8. Assistir às reuniões da Assembleia-Geral, particularmente quanto àquelas cuja

convocação haja requerido.

Artigo 13º

(Infracção e sanções disciplinares)

Constitui infracção disciplinar punível com as sanções estabelecidas nas alíneas

seguintes, a violação dos deveres consignados no artigo antecedente:

Page 7: Estatutos ssctab

1. Advertência;

2. Suspensão;

3. Expulsão.

Artigo 14º

(Competência para a aplicação de sanções)

1. A aplicação das sanções referidas nos números 1 e 2 do artigo anterior é da

competência da Direcção.

2. A aplicação da sanção referida no n.º 3 do artigo anterior é da competência da

Assembleia Geral sob proposta da Direcção.

Artigo 15º

(Advertência)

1. A advertência consiste numa solene censura escrita feita ao associado.

2. A advertência é aplicável a faltas leves, designadamente aos casos de violação

dos Estatutos Regulamento por mera negligência e sem consequências graves

para a Associação.

Artigo 16º

(Suspensão)

1. A suspensão até um máximo de 12 meses é aplicável aos seguintes casos:

a) Violação dos Estatutos e Regulamento com consequências graves para a

Associação;

b) Reincidências em faltas que tenham dado lugar a advertências;

c) Desobediência às deliberações tomadas pelos Órgãos Associativos;

d) Escusa injustificada a tomar posse de qualquer cargo para o qual tenha sido

eleito ou nomeado;

e) Quando, havendo lugar a expulsão, o associado reúna circunstâncias

atenuantes especiais.

2. A suspensão envolve a perda dos direitos consignados no artigo 11º, mas não

desobriga quanto ao pagamento das quotas e outros encargos sociais.

Page 8: Estatutos ssctab

Artigo 17º

(Expulsão)

1. A expulsão implica a eliminação da qualidade de associado e será aplicável

quando a infracção seja de tal modo grave, que torne insustentável o vínculo

associativo.

2. Ficam sujeitos à sanção de expulsão os associados que, designadamente:

a) Prestarem falsas declarações ou apresentarem documentos falsos à

Associação;

b) Defraudem dolosamente a Associação;

c) Agredirem, injuriarem ou desrespeitarem qualquer membro dos Órgãos

Associativos;

d) Exercerem os cargos para os quais foram eleitos com violação grave das

obrigações Estatutárias ou outras que inibam o exercício daqueles.

3. Os associados expulsos apenas poderão ser readmitidos após deliberação da

Assembleia Geral, conforme disposto no n.º 6 do art. 35.º do presente Estatuto.

Artigo 18º

(Processo disciplinar)

As sanções de suspensão e expulsão são sempre precedidas de processo disciplinar

com audiência necessária e obrigatória do associado.

Artigo 19º

(Recursos)

Da sanção de suspensão cabe recurso para a Assembleia Geral, a interpor no prazo de

dez dias a contar da notificação e a ser apreciado em Assembleia Geral extraordinária

até sessenta dias após a sua interposição.

Artigo 20º

(Perda de qualidade de Associado)

Perdem automaticamente a qualidade de associados:

1. Os que falecerem,

2. Os que forem expulsos nos termos do artigo 17º;

Page 9: Estatutos ssctab

3. Os que com uma antecedência mínima de 30 dias solicitarem, por escrito, a sua

exoneração;

4. Os associados que devam quotas correspondentes a 3 meses;

5. Os trabalhadores que passem à situação de aposentados e os que se

encontrem na situação de aposentação provisória, quando exerçam actividades

remuneradas pelas quais possam beneficiar de idênticas regalias.

6. Os eleitos, previstos no n.º 3 do art. 4.º, quando, independentemente da causa,

cessarem o seu mandato.

Artigo 21º

(Readmissão)

1. Podem ser readmitidos, por deliberação da Assembleia Geral, os associados

que forem eliminados por falta de pagamento de quotas.

2. A readmissão só se efectivará desde que o associado pague o montante

correspondente em atraso, ficando novamente sujeito ao período de carência

consignado no número 2 do artigo 11º.

SECÇÃO III

Das Quotas

Artigo 22º

(Quotas)

1. Os associados pagam uma quota mensal correspondente a uma percentagem

sobre as remunerações mensais ilíquidas, percentagem que será fixada em

Assembleia-Geral.

2. Para cálculo da quota será considerado, exclusivamente, o vencimento base

mensal ilíquido.

Artigo 23º

(Pagamento)

1. As quotas dos sócios serão descontadas dos seus vencimentos e entregues

mensalmente à Associação.

Page 10: Estatutos ssctab

2. Os associados que se encontrem em situação que não lhes dê direito ao

recebimento dos vencimentos através dos cofres das Autarquias do Barreiro,

pagarão diretamente as suas quotas na tesouraria dos Serviços Sociais, até ao

dia 8 do mês seguinte àquele que respeitam.

Artigo 24º

(Regime jurídico das prestações)

As prestações pecuniárias devidas aos associados não podem ser cedidas a terceiros

nem penhoradas e prescrevem a favor da Associação no prazo de 2 anos a contar do

vencimento ou do último dia de prazo de pagamento, se o houver.

CAPÍTULO III

RECURSOS FINANCEIROS

Artigo 25º

(Receitas)

Constituem receitas da Associação, com vista ao desenvolvimento e concretização dos

seus fins:

1. Os subsídios concedidos pelas Autarquias do Concelho do Barreiro;

2. Os subsídios resultantes de quaisquer acordos ou protocolos a celebrar com

outras entidades públicas ou privadas, no desenvolvimento dos objectivos da

Associação;

3. O produto das quotas dos associados;

4. Doações ou legados e outros subsídios eventuais e os frutos por eles gerados;

5. Os juros dos capitais depositados;

6. Os rendimentos de quaisquer bens ou serviços que sejam de sua propriedade

ou prestados pela Associação.

7. Receitas decorrentes de iniciativas públicas promovidas pelos Serviços Sociais.

8. Quaisquer outras receitas, fundos ou frutos que, não contemplados nos

números anteriores, não colidam com os objetivos ou os fins da Associação.

Page 11: Estatutos ssctab

CAPÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

SECÇÃO I

Disposições gerais

Artigo 26º

(Composição)

Compõem a Associação os seguintes Órgãos:

1. Assembleia Geral e respetiva Mesa;

2. Direção;

3. Conselho Fiscal.

Artigo 27º

(Elegibilidade)

Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, são elegíveis os associados que

cumulativamente:

1. Estejam em pleno gozo dos seus direitos associativos;

2. Sejam maiores;

Artigo 28º

(Não elegibilidade)

1. Não podem ser eleitos e/ou reeleitos os titulares dos órgãos associativos que,

mediante processo judicial, tenham sido declarados responsáveis por

irregularidades cometidas no exercício dessas funções ou removidos dos cargos

que desempenhavam, nesta ou noutra associação de carácter similar;

2. Os sócios não efetivos não podem eleger ou ser eleitos;

3. Não é permitida a eleição de quaisquer membros da direcção e do conselho

fiscal por mais de dois mandatos sucessivos, salvo o disposto no presente

estatuto.

4. A inobservância do disposto nos números anteriores e no artigo 27º determina

a nulidade global das listas de candidatura.

Page 12: Estatutos ssctab

Artigo 29º

(Mandato)

1. A duração do mandato dos Órgãos Associativos é de três anos, devendo

proceder-se à eleição durante o mês de Dezembro do último ano de cada

triénio.

2. Quando as eleições não sejam realizadas atempadamente, considerar-se-á

prorrogado o prazo em curso até à posse dos novos Órgãos Associativos, no

limite máximo de três meses.

Artigo 30º

(Responsabilidade)

Os membros dos Corpos Sociais são responsáveis civil e criminalmente pelas faltas ou

irregularidades cometidas no exercício do mandato, salvo se:

1. Não tiverem tomado parte na respectiva resolução e a reprovarem como

declaração na acta da sessão imediata, em que se encontrem presentes;

2. Tiverem votado contra essa resolução e o fizerem consignar na ata respetiva.

Artigo 31º

(Eleições)

1. Os Órgãos Associativos poderão ser eleitos consecutivamente até dois

mandatos.

2. Pese embora o disposto no ponto antecedente, podem os órgãos sociais eleitos

por dois mandatos consecutivos ver reconhecida a sua elegibilidade para além

desse prazo caso se verifique a convocação de uma Assembleia Geral com tal

ordem de trabalhos, devendo tal deliberação ser aprovada por maioria de três

quartos dos associados presentes.

3. Os Órgãos Sociais serão eleitos por listas em escrutínio secreto por maioria dos

votos.

4. As listas deverão ser apresentadas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral

até quinze dias antes da data fixada para a eleição.

5. As listas de candidatura só serão aceites desde que subscritas por um mínimo

de 10% dos associados.

6. Findo o prazo indicado no n.º4, o Presidente da Mesa da Assembleia convocará

o responsável das listas apresentadas para uma reunião imediata, a fim de

Page 13: Estatutos ssctab

serem apreciadas e, uma vez deliberada a sua aceitação, proceder-se-á à sua

ordenação alfabética, de harmonia com o resultado de sorteio previamente

realizado.

7. Qualquer deficiência ou irregularidade verificada no processo deverão ser

comunicadas, de imediato, aos respetivos responsáveis para as suprirem no

prazo de três dias.

8. Uma vez aceites e ordenadas, serão afixadas cópias das listas na sede da

Associação e nos locais de trabalho pelo prazo não superior a cinco dias a

contar da reunião a que se refere o número 6 supra.

Artigo 32º

(Eleições parciais)

1. Caso se verifique a vacatura de algum dos lugares nos Órgãos Associativos, os

mesmos serão ocupados pelos suplentes pela ordem indicada na respectiva

lista de candidatura.

2. No entanto, podem realizar-se eleições parciais quando no decurso do

mandato ocorrerem vagas que, no momento, não excedam a metade menos

um, do número total dos membros dos Órgãos Associativos.

3. O tempo do mandato dos membros eleitos nestas condições coincidirá com o

dos inicialmente eleitos.

SECÇÃO II

Da Assembleia Geral

Artigo 33º

(Composição)

A Assembleia Geral é constituída por todos os associados considerados capazes

segundo a lei e no pleno uso dos seus direitos estatutariamente definidos.

Artigo 34º

(Representação)

1. Os associados podem fazer-se representar por outros nas reuniões da

Assembleia Geral, mediante mandato conferido por meio de procuração, a

outro associado, a qual será obrigatoriamente entregue no início da Assembleia

ao respectivo Presidente da Mesa, não podendo cada associado representar

mais do que um co-associado.

Page 14: Estatutos ssctab

2. Caso o associado opte por se fazer representar por pessoa não associada, a sua

representação deverá efectuar-se nos termos de lei geral.

Artigo 35º

(Competência em matéria institucional)

1. Compete à Assembleia Geral definir as linhas gerais da actuação da Associação

e especialmente:

2. Designar e destituir, por votação secreta, a Mesa da Assembleia Geral, a

Direcção e o Conselho Fiscal;

3. Aprovar ou alterar os Estatutos e o Regulamento;

4. Deliberar sobre a cisão, fusão, integração e dissolução da Associação;

5. Deliberar sobre qualquer proposta que lhe seja apresentada no seguimento da

convocação realizada ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 39º;

6. Deliberar sobre a readmissão de associados que tenham sido expulsos;

7. Deliberar sobre a exoneração dos membros dos Órgãos Associativos por factos

praticados no exercício das suas funções, bem como autorizar a Associação a

demandar os Órgãos Associativos por actos praticados no exercício das suas

funções;

8. Deliberar sobre todos os recursos que lhe forem interpostos;

9. Deliberar sobre todas as matérias não compreendidas na competência dos

restantes Órgãos Associativos;

10. Fiscalizar os atos dos demais órgãos associativos.

Artigo 36º

(Competência em matéria de gestão)

1. Em matéria de gestão compete à Assembleia Geral:

2. Apreciar e votar o programa de acção e o orçamento para o ano seguinte, bem

como o relatório e contas do exercício;

3. Deliberar sobre a aquisição onerosa e a alienação, a qualquer título, de bens

imóveis e outros bens patrimoniais de rendimento;

4. Fixar o montante da quota, sob proposta da Direcção;

Artigo 37º

Page 15: Estatutos ssctab

(Reuniões)

As reuniões da Assembleia Geral são Ordinárias ou Extraordinárias.

Artigo 38º

(Reuniões ordinárias)

A Assembleia Geral reúne em sessão ordinária:

1. No final de cada mandato, no mês de Dezembro, para proceder à eleição dos

Órgãos Associativos;

2. Até 31 de Março de cada ano, para aprovação do Relatório de Contas da

Gerência respeitante ao ano anterior e do parecer do Conselho Fiscal;

3. Até 31 de Dezembro, para aprovação do Programa de Acção e Orçamento para

o ano seguinte e do parecer do Conselho Fiscal.

Artigo 39º

(Reuniões Extraordinárias)

1. A Assembleia Geral reúne extraordinariamente sob convocação do Presidente

da Mesa, a pedido de qualquer outro Órgão Associativo ou a requerimento

fundamentado subscrito por 20% do número de associados em pleno gozo dos

seus direitos, apresentando para o efeito a respectiva ordem de trabalhos.

2. A reunião deve realizar-se no prazo máximo de 30 dias a contar da recepção do

pedido ou requerimento.

3. A reunião extraordinária da Assembleia Geral que seja convocada por

requerimento dos associados só pode efectuar-se se estiverem presentes, pelo

menos, três quartos dos requerentes.

4. Quando a reunião prevista no número anterior não se puder realizar por falta

do número de associados, ficam os que faltaram inibidos, pelo prazo de dois

anos, de requererem a reunião extraordinária da Assembleia Geral e são

obrigados a pagar as despesas de convocação, salvo se justificarem a falta por

motivos de força maior.

Artigo 40º

(Convocatória)

Page 16: Estatutos ssctab

1. A Assembleia Geral é convocada pelo Presidente da Mesa com antecedência

não inferior a 10 dias; salvo quanto à fixação da data para a eleição dos corpos

sociais em que antecedência não será inferior a 20 dias.

2. A convocatória é feita por meio de edital afixado na sede da Associação e nos

restantes locais de trabalho das Autarquias do Barreiro, no qual consta o dia, a

hora, o local da reunião e respetiva ordem de trabalhos.

Artigo 41º

(Funcionamento)

1. A Assembleia Geral reúne à hora marcada na convocatória se estiver presente a

maioria dos associados com direito de voto, ou dentro de um prazo mínimo de

trinta minutos e máximo de quinze dias conforme o fixado no edital da

convocatória, com qualquer número de presenças.

2. A Assembleia Geral extraordinária convocada para extinção da Associação, quer

por meio de dissolução, integração, fusão ou cisão, só pode funcionar em

primeira convocatória estando presentes ou representados três quartos de

todos os associados com direito a nela participarem.

3. Não se verificando o quórum exigido no número anterior, a Assembleia Geral

reúne, mediante segunda convocatória, efectuada por meio de edital e anúncio

publicado em dois jornais de maior circulação na área do município, com o

intervalo mínimo de quinze dias e qualquer número de associados.

Artigo 42º

(Deliberações)

1. Salvo o disposto no número seguinte, as deliberações da Assembleia Geral são

tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes.

2. As deliberações sobre a dissolução da Associação que envolvam aumento de

encargos ou diminuição de receitas, bem como as previstas nos números 3 e 7

do artigo 35º requerem o voto favorável de dois terços dos associados

presentes; salvo quanto à dissolução da Associação, prevista no n.º 4 do

mesmo preceito, onde é exigível o voto favorável de três quartos de todos os

associados.

3. São anuláveis as deliberações tomadas sobre matérias estranhas à ordem de

trabalhos, excepto se estiverem presentes ou representados os associados no

pleno gozo dos seus direitos e todos concordarem com o aditamento.

Page 17: Estatutos ssctab

4. A anulação das deliberações da Assembleia Geral não prejudica os direitos

adquiridos por terceiros até à data da anulação da deliberação.

Artigo 43º

(Votações)

Os associados não podem votar, por si ou como representantes de outrem, em

assuntos que direta ou indiretamente lhes digam respeito.

Artigo 44º

(Direito de acção)

No exercício, em nome da Associação, do direito de acção civil ou penal contra os

titulares dos Órgãos Associativos, a Associação é representada pela Direcção ou pelos

associados que, para esse efeito, forem eleitos pela Assembleia Geral.

Artigo 45º

(Atas)

Serão lavradas atas em livro, ou em outro meio próprio, e assinadas pelos membros da

respetiva mesa ou por quem os substituir, das reuniões da Assembleia Geral.

SECÇÃO III

Da Mesa da Assembleia Geral

Artigo 46º

(Composição)

1. A mesa da Assembleia Geral é constituída por três membros efetivos e dois

suplentes.

2. São membros efetivos o presidente e dois secretários.

3. Na falta de qualquer dos titulares da mesa, compete à Assembleia eleger os

respectivos substitutos, os quais cessarão as suas funções no termo da reunião.

Artigo 47º

(Competência)

1. Compete ao Presidente da Mesa:

a) Convocar a Assembleia Geral e dirigir os respectivos trabalhos;

b) Rubricar os livros de actas e assinar os termos de abertura e de encerramento;

Page 18: Estatutos ssctab

c) Dar posse aos titulares dos Órgãos Associativos;

d) Verificar a regularidade das listas concorrentes às eleições e a elegibilidade dos

candidatos;

e) Participar, nos termos legais, os resultados das eleições;

f) Aceitar e dar andamento aos recursos interpostos para a Assembleia Geral;

g) Decidir sobre os protestos e reclamações respeitantes aos atos eleitorais.

2. Compete especialmente aos secretários:

a) Lavrar as atas e emitir as respectivas certidões;

b) Preparar o expediente e dar-lhe seguimento.

SECÇÃO IV

Da Direcção

Artigo 48º

(Composição)

1. A Direção da Associação é constituída por cinco membros efectivos e dois

suplentes.

2. Constituem membros efetivos o Presidente, o Vice-Presidente, o Secretário, o

Tesoureiro e o Vogal.

Artigo 49º

(Funcionamento)

1. A Direção deverá reunir, pelo menos, uma vez em cada mês.

2. De todas as reuniões serão lavradas atas, assinadas pelos membros presentes.

Artigo 50º

(Competências da Direcção)

Compete à Direcção administrar e representar a Associação, incumbindo-lhe,

designadamente:

1. Admitir os associados e propor à Assembleia Geral a sua demissão;

2. Deliberar sobre a efetivação dos direitos dos beneficiários;

Page 19: Estatutos ssctab

3. Elaborar o Programa de Acção e Orçamento, até 31 de Dezembro e o Relatório

Anual de Actividades e Contas do exercício, até 31 de Março;

4. Zelar pela organização e funcionamento das actividades;

5. Gerir os recursos humanos da Associação;

6. Manter sob a sua guarda e responsabilidade os bens e valores pertencentes à

Associação;

7. Deliberar sobre a aceitação de doações, com respeito pela legislação aplicável e

os presentes Estatutos;

8. Providenciar sobre fontes de receitas da Associação;

9. Nomear comissões para o exercício de tarefas que considere necessárias,

definindo as suas competências;

10. Solicitar a ajuda de colaboradores nos casos que julgue necessários, para a boa

execução das actividades da Associação;

11. Aplicar aos associados as sanções de advertência, repreensão verbal ou escrita,

devidamente fundamentadas;

12. Representar a Associação em juízo e fora dele;

13. Zelar pelo cumprimento da lei, dos estatutos, do regulamento e das

deliberações da Assembleia Geral.

Artigo 51º

(Forma de obrigar)

1. A Associação obriga-se com a assinatura do Presidente da Direção

cumulativamente com qualquer outro membro da Direcção ou, na sua

ausência, com a assinatura conjunta de três membros, devendo

obrigatoriamente uma delas ser do Vice-Presidente ou do Tesoureiro.

2. Os atos de mero expediente serão assegurados por qualquer membro da

Direcção, em função das suas atribuições.

Artigo 52º

(Competências do Presidente)

Compete, em especial, ao Presidente:

1. Superintender na gestão, direção e administração da Associação;

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2. Comparecer às reuniões da Assembleia Geral para prestar os esclarecimentos

necessários e fornecer elementos inerentes à sua actividade;

3. Despachar os assuntos normais de expediente e outros que careçam de solução

urgente, sujeitando estes últimos à confirmação da Direcção na primeira

reunião seguinte.

Artigo 53º

(Competências do Vice-Presidente)

Cumpre ao Vice-Presidente coadjuvar o Presidente no exercício das suas atribuições e

substituí-lo nas faltas e impedimentos.

Artigo 54º

(Competências do Secretário)

Compete ao Secretário:

1. Lavrar as atas das sessões e superintender nos Serviços de Expediente;

2. Organizar os processos dos assuntos que devem ser apreciados pela Direcção.

Artigo 55º

(Competências do Tesoureiro)

Compete ao Tesoureiro:

1. Receber e guardar os valores da Associação;

2. Assinar as autorizações de pagamento e as guias de receita, conjuntamente

com o Presidente;

3. Arquivar todos os documentos de receitas e despesas;

4. Apresentar mensalmente à Direção os documentos em que se encontram

discriminadas as receitas e despesas do mês anterior, procedendo

trimestralmente à sua afixação.

Artigo 56º

(Competências do Vogal)

Compete ao Vogal exercer as funções que lhe sejam atribuídas pela Direcção.

Artigo 57º

(Responsabilidade dos titulares da Direcção em matéria de benefícios)

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1. Os titulares da Direção que procedam ilegalmente ao aumento de benefícios

são responsáveis perante a Associação pela reposição de todos os benefícios

indevidamente pagos.

2. Os titulares da Direção indemnizarão a Associação no montante dos benefícios

concedidos aos associados cujas admissões sejam nulas, sempre que a nulidade

lhes seja imputável.

SECÇÃO V

Do Conselho Fiscal

Artigo 58º

(Composição)

1. O Conselho Fiscal é constituído por três membros efetivos e dois suplentes.

2. São membros efetivos o Presidente e dois Vogais.

Artigo 59º

(Funcionamento)

O Conselho Fiscal reunirá, pelo menos, uma vez em cada mês.

Artigo 60º

(Competências do Conselho Fiscal)

1. Compete ao Conselho Fiscal:

a) Examinar a escrituração e os documentos, nomeadamente os balancetes

mensais;

b) Dar parecer sobre o Relatório e Contas do Exercício, bem como do Programa de

Acção e Orçamento para o ano seguinte;

c) Dar parecer sobre quaisquer assuntos que os outros Órgãos Associativos

submetam à sua apreciação;

d) Verificar o cumprimento da lei, dos estatutos e dos regulamentos.

2. O Conselho Fiscal pode propor à Direção reuniões para discussão conjunta de

determinados assuntos.

CAPÍTULO V

Disposições finais e transitórias

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Artigo 61º

(Da extinção da Associação)

A Associação extingue-se:

1. Por deliberação da Assembleia Geral; nos termos do n.º 2 do art. 42.º dos

presentes Estatutos.

2. Por decisão judicial.

Artigo 62º

(Efeitos da dissolução)

Efetuada a liquidação do património da Associação, o que se apurar reverterá a favor

da Câmara Municipal do Barreiro.

Artigo 63º

(Alterações aos Regulamentos e Estatutos)

Os Regulamentos elaborados sobre matéria contida nos Estatutos ou quaisquer

alterações posteriores, tanto do Regulamento como destes Estatutos, serão

submetidos à aprovação da Assembleia Geral.

Artigo 64º

(Casos omissos e direito subsidiário)

Os casos omissos nos Estatutos serão resolvidos pela Direção, com recurso para a

Assembleia Geral e de acordo com a legislação em vigor.