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Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL
MACROPROCESSO: AssistênciaPROCESSO GERAL: Atendimento de EnfermagemPROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Atendimento Cirúrgico, Terapia Intensiva, Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias Específicas e Ambulatórios.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.DESCRITORES: oxigenoterapia; cateter; nariz.
Página: 1/3Emissão: Set/2006Revisão: agosto/2015Validade: 2 anos
SUMÁRIO
1. OBJETIVO: Fornecer aporte do oxigênio.
2. APLICAÇÃO: Aos pacientes com prescrição médica de oxigênio por cateter nasal.
3. RESPONSABILIDADE: Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.
4. MATERIAIS: Bandeja, etiqueta para identificação, umidificador, tubo extensor, água destilada (se prescrito),
fluxômetro, luvas de procedimento, solução fisiológica, cateter nasal (nº 6, 8 ou 10) ou cateter tipo óculos, adesivo
hipoalergênico, gaze (não estéril).
DESCRIÇÃOAÇÕES (passos) AGENTES REFERÊNCIAS
1 Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado.
Enfermeiro;Técnico de Enfermagem;Auxiliar de Enfermagem.
Prescrição médica
2 Higienize as mãos. POP Higienização das mãos
3 Monte o umidificador.
4Faça a identificação do umificador (etiqueta contendoo nome e sobrenome, leito, data e hora da instalação) e cole no frasco.
5 Reúna o material na bandeja e leve-a ao quarto dopaciente. Coloque-a em uma mesa auxiliar limpa.
6Confira o nome completo do paciente que consta naprescrição, no umidificador e na pulseira deidentificação do paciente.
7 Explique o procedimento ao paciente.
8 Eleve a cabeceira do leito (entre 30 a 45°).
9 Conecte o umidificador no ponto de oxigênio pormeio do fluxômetro.
10 Conecte o cateter no tubo extensor e mantenha-oprotegido na própria embalagem.
11 Higienize as mãos. POP Higienização das mãos
12 Calce a luva de procedimento. NR 32
13 Limpe o nariz e as narinas do paciente com gazeumedecida em solução fisiológica.
14 Introduza o cateter na narina (4 a 6 cm), ou adapte ocateter tipo óculos.
Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL
MACROPROCESSO: AssistênciaPROCESSO GERAL: Atendimento de EnfermagemPROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Atendimento Cirúrgico, Terapia Intensiva, Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias Específicas e Ambulatórios.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.DESCRITORES: oxigenoterapia; cateter; nariz.
Página: 2/3Emissão: Set/2006Revisão: agosto/2015Validade: 2 anos
Enfermeiro;Técnico de Enfermagem;Auxiliar de Enfermagem.
15Se cateter comum, fixe o cateter no nariz ou face,Se cateter tipo óculos, ajuste as tiras atrás da orelhae no mento.
16
Abra o fluxômetro regulando a quantidade deoxigênio em litros por minuto (L/min), de acordo coma prescrição médica (se houver água no umidicador,verifique se há borbulhamento no frasco).
Prescrição Médica
17Observe o paciente por alguns minutos e verifique apressão arterial, o pulso, a freqüência respiratória e asaturação de oxigênio.
POPs de Verificação de Sinais Vitais
18 Deixe o paciente confortável.
19 Recolha o material do quarto.
20 Retire as luvas de procedimento e descarte em local apropriado. PGRSS
21 Higienize as mãos. POP “Higienização das mãos”
22 Lave a bandeja com água e sabão, seque com papeltoalha e friccione com álcool a 70%.
23Cheque o horário da instalação na prescriçãomédica, registre o procedimento realizado, os sinaisvitais e intercorrências. Assine e carimbe.
Prescrição médicaAnotação de enfermagem
RISCOSAvaliação
(G; P)*Mitigação(nº passo)
Assistenciais:• Falha na identificação do paciente e do procedimento.• Administração de volume inadequado de oxigênio (maior ou menor que prescrito).• Lesão de pele (fixação inadequada)
Ocupacionais• Contaminação com material biológico
Legais:• Registros incompletos ou ausentes
(2 ; 1) (3 ; 1) (2 ; 1)
(3;1)
(3;2)
1,4, 616, 1714, 15
12,20,21
23
*Gravidade (G): 1 a 4 e a Probabilidade (P): 1 a 4
Hospital São PauloSPDM – Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
Hospital Universitário da UNIFESP
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: OXIGENOTERAPIA POR CATETER NASAL
MACROPROCESSO: AssistênciaPROCESSO GERAL: Atendimento de EnfermagemPROCESSO ESPECÍFICO: Unidades de Internação, Atendimento Cirúrgico, Terapia Intensiva, Atendimento de Urgência e Emergência, Terapias Específicas e Ambulatórios.SUBPROCESSO: Todas as respectivas unidades.DESCRITORES: oxigenoterapia; cateter; nariz.
Página: 3/3Emissão: Set/2006Revisão: agosto/2015Validade: 2 anos
OBSERVAÇÕES● O uso de oxigênio deve ser feito com prescrição médica.
● A equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão recebendo oxigênio:nível de consciência, freqüência e padrão respiratório, perfusão periférica, saturação de oxigênio, frequência cardíaca epressão arterial.
● Oriente o paciente quanto à importância da respiração nasal.
● O fluxo recomendado é de 1 à 6 L/min.
● A fixação do cateter deve ser trocada diariamente.
● Deve-se fazer revezamento nas narinas se uso do cateter simples.
● O cateter de oxigênio é de uso individual e não demanda troca programada, devendo ser mantido protegido emembalagem plástica junto ao leito do paciente; e realizado desinfecção com álcool 70% a cada plantão e descartado nasaída do paciente.
• Caso necessário, para a reposição de água estéril no frasco, desprezar o líquido, e realizar novo preenchimentoapós realizar a higienização do frasco.
● O frasco/extensão do umidificador, quando utilizado com água, deve ser trocado a cada 24hs e, quando utilizado semágua deve ser trocado se apresentar sujidade ou, no máximo, a cada 07 dias.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:1. Carmagnani MIS et al. Procedimentos de Enfermagem - Guia prático. São Paulo: Guanabara Koogan; 2009.
2. Nettina SM. Práticas de enfermagem. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.
3. Smith-Temple J, Johnson JY. Guia para procedimentos de enfermagem. 3ª ed. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul; 2000.
4. Lynn P. Manual de Habilidades de Enfermagem Clínica de Taylor. Porto Alegre: Artmed; 83-89. 2012.
5. Potter PA. Grande tratado de enfermagem prática. 3ª ed. São Paulo: Santos Editora; 1998.
ELABORAÇÃO Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
Ana Rita de Cássia Bittencourt - COREN/SP:29636 Lígia M. S. Canteras - COREN/SP: 31.811
Profa. Dra. Maria Isabel S. CarmagnaniCOREN/SP: 16708Diretora de Enfermagem do HSP
Isabel Kanda - COREN/SP: 48984 Nathalia Perazzo Tereran- COREN/SP:99953 Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP: 18905
Tatiana M.C. Cavalcante - COREN/SP: 91539 Leila Blanes - COREN/SP: 68603
Paula Zhao Xiao Ping - COREN/SP: 261658 Paula Zanellatto Neves – COREN/SP: 154429 SCIH