POP.001 - PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - USO DE POLICORTE

IDENTIFICAO ARMAZENAMENTO PROTEO RECUPERAO RETENO DISPOSIO POP.001 - SGSSMT OBRA PASTAS MATRIZ AT A PRXIMA REVISO LIXO

Elaborado em 10/10/2013

SISTEMA DE GESTO DE SEGURANA, SADE E MEDICINA DO TRABALHO POP.001 Procedimento Operacional Padro Uso de Policorte REV. 00

1. OBJETIVO

Assegurar que todos os estabelecimentos e canteiros de obras obtenham conhecimento suficiente e essencial quanto aos trabalhos envolvendo policorte, assegurando a implementao dos conceitos de preveno e de atendimento aos requisitos legais aplicveis, tanto quanto, que os colaboradores que venham a desenvolver tal atividade estejam resguardados de qualquer risco envolvido nesta atividade. 2. DEFINIES APR: Anlise Preliminar de Riscos rea Classificada: rea a qual uma atmosfera explosiva esta presente ou qual provvel sua ocorrncia a ponto de exigir precaues especiais para a construo, instalao e utilizao de equipamento eltrico. CIPA: Comisso Interna de Preveno de Acidentes. PCMAT: Programa de Condies e Meio Ambiente do Trabalho. PCMSO: Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional. PPRA: Programa de Preveno de Riscos Ambientais. Procedimento: forma especifica de executar um Processo ou uma Atividade podendo ser documentado ou no. POP: Procedimento Operacional Padro. Proficincia: competncia, aptido, capacitao e habilidade aliadas experincia. PT: Permisso de Trabalho, documento de emisso obrigatria em trabalhos especiais no rotineiros. Risco Grave e Iminente: Qualquer condio que possa causar acidente de trabalho ou doena profissional com leso grave integridade fsica do trabalhador. SESMT: Servio especializado em engenharia de segurana e medicina do trabalho. Trabalhador Autorizado: trabalhador capacitado para entrar no espao confinado ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes. Trabalhador Qualificado: aquele que comprovar concluso de curso especfico na rea de atuao, reconhecido pelo sistema oficial de ensino. Trabalhador Habilitado: aquele que comprovar concluso de curso especfico na rea de atuao, compatvel com o curso a ser ministrado, com registro no competente conselho de classe. 3. RESPONSABILIDADES

3.1. Caber ao empregador:

! Garantir os recursos essenciais para a implantao deste procedimento associado infraestrutura, financeiros,

humanos e materiais. ! Organizar e ministrar treinamento especifico de segurana para trabalho com policorte; ! Identificar, especificar e solicitar a compra de todos os equipamentos necessrios para garantir a segurana nos

trabalhos realizados com policorte; ! Acompanhar a implementao das medidas de segurana e sade dos integrantes das subcontratadas, provendo os

meios e condies para que possam atuar em segurana. ! Garantir informaes atualizadas sobre os riscos e medidas de controle; ! Assegurar a implementao das protees coletivas e individuais e, dispositivos de controle e eliminao dos riscos. ! A responsabilidade pela execuo das tarefas dentro dos padres de segurana e sade no trabalho. ! Planejar com sua equipe diretamente as reponsabilidades pela implementao e controle das medidas preventivas, a

equipe deve participar de maneira ativa para que os colaboradores desenvolvam as atividades de maneira segura. ! Informar as empresas terceirizadas (contratadas) sobre o risco que o local oferece aos colaboradores. ! Interromper todo e qualquer trabalho em caso de risco iminente tomando imediatamente as medidas de segurana

que for necessria para dar continuidade as tarefas. ! Certificar-se da capacitao e treinamento de cada colaborador envolvido na execuo da tarefa.

3.2. Cabe ao SESMT

! Servio especializado em engenharia de segurana e medicina do trabalho so responsveis pela elaborao e

verificao direta do PCMAT, programa de condies e meio ambiente de trabalho e do PCMSO, programa de controle mdico de sade ocupacional.

! Apoiar as demais reas em qualquer necessidade envolvendo segurana do trabalho.

3.3. Cabe a CIPA ! Comisso Interna de preveno de Acidentes tem a responsabilidade de divulgar e informar aos colaboradores sobre as

medidas preventiva de segurana no trabalho bem como, este procedimento. Atuar em conjunto com o SESMT inspecionando, relatando e intervindo quando necessrio em situaes envolvendo o trabalho em espao confinado.



3.4. Cabe as Empreiteiras

! Tem o dever de colaborar no cumprimento das normas regulamentadores. ! Ser membro ativo em questes de segurana promovendo entre os seus colaboradores a cultura de segurana no

trabalho.

3.5. Responsabilidades do Trabalhador

! Colaborar com a empresa no cumprimento das normas na execuo do trabalho. ! Fazer o uso corretamente dos equipamentos de segurana que lhe for fornecido (EPI). ! Cumprir as orientaes recebidas nos treinamentos conforme o risco.

4. PROCEDIMENTO

4.1. Procedimentos de Segurana

Para a realizao de atividades envolvendo policorte deve-se observar e atender as disposies a seguir:

Antes de iniciar as atividades com policorte verificar se o mesmo apresenta boas condies de uso, observando qualquer irregularidade no iniciar a atividade.

Observar se o disco encontra-se em boas condies de operao. Verificar se a correia de trao se encontra intacta, sem rachaduras e esticada. O policorte deve estar devidamente aterrado e possuir laudo de aterramento. Todas as partes moveis devem estar protegidas com anteparos rgidos. No local de operao deve existir extintor do tipo PQS e/ou CO2. A rea de operao deve permanecer desobstruda a fim de evitar qualquer tipo de acidente. Deve se utilizar recipiente para manter os restos de material provenientes da operao de corte. expressamente proibido a utilizao de roupas longas e/ou frouxas, bem como utilizar qualquer tipo de adornos e cabelos

soltos. Quanto aos dispositivos de partida e parada os mesmos devem ser projetados e instalados de forma que:

! No estejam localizados em zonas perigosas. ! Possam ser acionados ou desligados em caso de emergncia pelo operador ou qualquer pessoa. ! Impeam acionamento ou desligamento involuntrio pelo operador ou por qualquer outra forma acidental. ! No devem acarretar riscos adicionais. ! expressamente proibido a utilizao de chave geral como dispositivo de partida e parada bem como a utilizao

de chaves do tipo faca. Se necessrio o operador se ausentar da rea de operao a chave liga/desliga deve ser bloqueada. A rea de operao do policorte deve ser limitada, afim de, evitar a presena de pessoas no autorizadas e/ou curiosas ao

redor do equipamento. Ao executar a limpeza do equipamento obrigatrio que desligue a chave geral do mesmo. Se necessrio na operao do policorte envolvendo peas maiores deve-se utilizar cavaletes a fim de nivelar as peas para a

execuo do corte. obrigatrio a utilizao de biombo de material no inflamvel a fim de proteger os integrantes que estiverem prximos ao

raio de operao do equipamento. Em hiptese alguma deve ser utilizada a lateral do disco para qualquer que seja a finalidade. NUNCA utilizar o disco do policorte para afiar ferramentas.

FIGURA 1 Instalaes e condies adequadas para Policorte.



4.2. Quanto ao Operador

O operador deve ser maior de 18 anos Nos treinamentos, os trabalhadores devem receber cpias dos procedimentos e operaes a serem realizadas com

segurana. Uso adequado dos Equipamentos de Proteo Individual - EPI;

Capacete; Bota de Segurana; Protetor auricular do tipo concha; Avental de Raspa; Luva de Raspa e/ou Vaqueta; Mascara PFF2; Protetor Facial;

4.3. Identificao

Todo operador de policorte deve ser identificado atravs do seu crach e por painel com foto do integrante, instalado em local visvel prximo ao policorte, afim de, demonstrar a todos os integrantes que o nico operador capacitado e autorizado a operar o equipamento o mesmo que esta identificado neste painel.

4.4. Capacitao para Trabalhos com Policorte. A capacitao deve: a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua funo; b) ser realizada pelo empregador, sem nus para o trabalhador; c) ter carga horria mnima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurana, sendo distribuda em no mximo oito horas dirias e realizada durante o horrio normal de trabalho; d) ter contedo programtico conforme o estabelecido abaixo:

descrio e identificao dos riscos associados ao equipamento e as protees especficas contra cada um deles;

funcionamento das protees e como devem ser usadas; como e em que circunstncias uma proteo pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos,

somente o pessoal de inspeo ou manuteno; o que fazer, por exemplo, contatar o SESMT, se uma proteo foi danificada ou se perdeu sua funo,

deixando de garantir uma segurana adequada; os princpios de segurana na utilizao da mquina ou equipamento; segurana para riscos mecnicos, eltricos e outros relevantes; mtodo de trabalho seguro; permisso de trabalho; e sistema de bloqueio de funcionamento da mquina e equipamento durante operaes de inspeo,

limpeza, lubrificao e manuteno.

A capacitao deve ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para este fim, com superviso de profissional legalmente habilitado que se responsabilizar pela adequao do contedo, forma, carga horria, qualificao dos instrutores e avaliao dos capacitados.

O material didtico escrito ou audiovisual utilizado no treinamento e o fornecido aos participantes, devem ser

produzidos em linguagem adequada aos trabalhadores, e ser mantidos disposio da fiscalizao, assim como a lista de presena dos participantes ou certificado, currculo dos ministrantes e avaliao dos capacitados.

A capacitao s ter validade para o empregador que a realizou e nas condies estabelecidas pelo profissional

legalmente habilitado responsvel pela superviso da capacitao. So considerados autorizados os trabalhadores qualificados, capacitados ou profissionais legalmente habilitados,

com autorizao dada por meio de documento formal do empregador. Ser considerado capacitado o trabalhador que possuir comprovao por meio de registro na Carteira de Trabalho

e Previdncia Social - CTPS ou registro de empregado de pelo menos dois anos de experincia na atividade. Deve ser realizada capacitao para reciclagem do trabalhador sempre que ocorrerem modificaes significativas

nas instalaes e na operao de mquinas ou alterao dos mtodos, processos e organizao do trabalho. O contedo programtico da capacitao para reciclagem deve atender s necessidades da situao que a motivou,

com carga horria mnima que garanta aos trabalhadores executarem suas atividades com segurana, sendo distribuda em no mximo oito horas dirias e realizada durante o horrio normal de trabalho.



A funo do trabalhador que opera e realiza intervenes em mquinas deve ser anotada no registro de empregado, consignado em livro, ficha ou sistema eletrnico e em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS. O curso de capacitao deve ser especfico para o tipo mquina em que o operador ir exercer suas funes e atender ao seguinte contedo programtico:

a) histrico da regulamentao de segurana sobre a mquina especificada; b) descrio e funcionamento; c) riscos na operao; d) principais reas de perigo; e) medidas e dispositivos de segurana para evitar acidentes; f) protees - portas, e distncias de segurana; g) exigncias mnimas de segurana previstas nesta Norma e na NR 10; h) medidas de segurana para injetoras eltricas e hidrulicas de comando manual; e i) demonstrao prtica dos perigos e dispositivos de segurana.

O instrutor do curso de capacitao para operadores de injetora deve, no mnimo, possuir:

a) formao tcnica em nvel mdio; b) conhecimento tcnico de mquinas utilizadas na transformao de material plstico; c) conhecimento da normatizao tcnica de segurana; e d) capacitao especfica de formao.

4.5. Primeiros Socorros, Resgate e Salvamento

Conforme o Plano de Atendimento a Emergncias. 4.6. Consideraes Finais

Qualquer irregularidade encontrada ou necessidade de alterao deste procedimento a equipe de segurana do trabalho deve ser comunicada para anlise e adequao caso necessrio.

5. ANEXOS 1. Lista de Verificao Policorte.

IDENTIFICAO ARMAZENAMENTO PROTEO RECUPERAO RETENO DISPOSIO RS.XX - SGSSMT OBRA PASTAS POR OBRA 20 ANOS APS O FIM DA OBRA LIXO


LISTA DE VERIFICAO LV POLICORTE

IDENTIFICAO INTEGRANTE (NOME E MATRCULA)

DATA DA APLICAO: / /

LOCAL/SETOR: ENCARREGADO/LDER SETOR: ENCARREGADO GERAL/ENGENHEIRO:

ITENS VERIFICADOS N/A C NC

1 A rea de operao do policorte esta limitada, afim de, evitar a presena de pessoas no autorizadas e curiosos ao redor do equipamento?

2 A carcaa do motor esta corretamente aterrada e possui laudo de aterramento?

3 O disco esta em boas condies de uso e travado?

4 As transmisses de fora mecnica esto protegidas por anteparos fixos e resistentes?

5 Existe coifa protetora do disco?

6 O motor apresenta algum tipo de rudo anormal ou vibrao?

7 A iluminao do local de trabalho esta adequada, artificial e/ou natural?

8 A lmpada de iluminao esta protegida contra impactos provenientes da projeo de partculas?

9 O piso da rea de trabalho resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempries?

10 rea de trabalho esta desobstruda?

11 O integrante esta portando crach de identificao?

12 H painel com foto no local de operao para identificao do operador capacitado e autorizado?

13 H extintor de incndio do tipo PQS e/ou CO2 no local?

14 H placas e avisos de segurana instaladas no local?

15 O operador esta utilizando todos os EPIs necessrios (capacete, bota de segurana, protetor auricular do tipo concha, avental de raspa, luva de vaqueta, culos de segurana, mascara PFF2 e etc.)?

16 O operador esta qualificado e autorizado a utilizar o equipamento?

17 O operador se encontra registrado em CTPS de acordo com a sua funo?

18 O operador esta com os exames peridicos em dia?

19

AO DE CORREO RESPONSAVEL PRAZO VERIFICAO DA EFICACIA

PARTICIPANTES (NOME VISTO) INTEGRANTE:

ENCARREGADO:

SST: (CARIMBO)

LEGENDA: NA = No se Aplica; C = Conforme; NC = No Conforme

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