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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS Ano 2018 do Popular Global 5 Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Fundo Harmonizado 26 de Fevereiro de 2019

Popular Global 5 - CMVM...Na Europa, na reunião do BCE, as palavras de Mario Draghi animaram os investidores, ao ter revisto em alta as previsões económicas para 2018 e em baixa

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

Ano 2018

do

Popular Global 5 Fundo de Investimento Mobiliário Aberto

Fundo Harmonizado

26 de Fevereiro de 2019

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

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Relatório de Gestão

Enquadramento Macro-económico

Janeiro ficou marcado pelos dados macroeconómicos, quer na Europa, quer nos EUA, pela reunião da FED e

a promulgação da reforma fiscal nos EUA. Na Europa as minutas da última reunião do BCE revelaram

abertura para um ajustamento à retirada do programa de compra de ativos de forma mais rápida do que o

previsto, o que levou a um disparo das “yields”, do Euro e das acções da Banca. Nos EUA, Donald Trump

promulgou a reforma fiscal dos EUA, a mais ambiciosa em 30 anos, no valor de 1,5 biliões de dólares. Este

plano incluiu uma redução do IRC de 35% para 21% e um grande corte do IRS para os contribuintes mais

ricos, bem como cortes temporários de impostos para alguns particulares e famílias. Em termos

macroeconómicos a surpresa veio do mercado laboral, uma subida homóloga de 2,9% na remuneração

média por hora, a maior desde 2009. Este dado demonstrou a solidez da economia americana, o que levou

ao aumento da expectativa de subida da taxa de referencia por parte da FED na reunião de Março de 2018,

algo não esperado anteriormente pelos mercados. Em Fevereiro o receio em torno da subida mais

acentuada de taxa de referência pela FED dominou o sentimento. Outro tema importante foi a hipótese de

imposição de taxas aduaneiras sobre o aço e o alumínio, dando assim início a uma guerra comercial. Na

Europa assistiu-se a uma queda da inflação em 10bps para os 1,2%. Este cenário afastou a ideia de subida

de taxas de juro pelo BCE, dada a fraca evolução da inflação. Em termos homólogos, o seu crescimeno foi

de 2,7%. Nas actas do BCE foi revelado que ainda era prematuro e não justificada a retirada de estímulos

financeiros à economia, apesar de não ser uma opinião unânime. Nos EUA a divulgação do crescimento do

PIB confirmou o a sua evolução em cadeia a uma taxa anualizada de 2,5% para o 4º trimestre de 2017, sem

surpresas para o mercado. O novo Presidente da Fed, Jerome Powel, defendeu que a correção no mercado

de ações entretanto verificada, bem como o aumento das taxas sobre a dívida pública dos EUA não

deveriam prejudicar o seu crescimento e que a economia continuava robusta, reforçando o compromisso na

subida de taxas (esperados três aumentos em 2018). A inflação ficou acima do previsto em Janeiro, 2,1% vs

1,9% esperados, o que provocou imediatamente uma reação negativa no mercado acionista, mas pouco

duradoura. Março ficou marcado, novamente, pelo receio em torno da guerra comercial entre a China e os

EUA. Realizou-se também a reunião da FED e do BCE, o acordo sobre a formação do governo na Alemanha

e as eleições em Itália. Na Europa, na reunião do BCE, as palavras de Mario Draghi animaram os

investidores, ao ter revisto em alta as previsões económicas para 2018 e em baixa a inflação para 2019, o

que alimenta o ciclo de taxas de juro baixas por um período de tempo mais longo. Esta ideia saiu ainda mais

reforçada quando foi conhecido o valor da inflação de Fevereiro que mostrou uma descida, de 1,3% para

1,1%, em sentido contrário ao pretendido pelo BCE. No rescaldo das eleições italianas, Matteo Salvini, líder

do partido Liga, mostrou compromisso com a coligação de centro-direita, afastando temporariamente a ideia

de que poderia haver conversações dentro do Bloco Eurocético. Na Alemanha os militantes do SPD

aprovaram (66% a favor) o acordo com a CDU e a CSU para a formação de uma coligação governativa,

acabando assim o impasse que já durava há 6 meses. Nos EUA a Taxa de Desemprego manteve-se nos

4,1%. Os mercados reagiram negativamente ao anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, de

criação de taxas de 25% nas importações de aço e de 10% nas importações de alumínio, preocupados com

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a hipótese duma guerra comercial. Posteriormente, Donald Trumo confirmou que iria impor taxas às

importações chinesas, avaliadas em $50 mil milhões. Trump pretendia assim diminuir o défice comercial com

a China. A China respondeu e disse que tinha planeado um imposto de 25% para as importações norte-

americanas, em produtos como a carne de porco e o alumínio reciclado, e 15% em produtos como o vinho e

a fruta. Estes movimentos indiciaram o início duma guerra comercial, algo que preocupou os mercados. No

entanto, ambas as partes mostraram abertura para negociar. Na primeira reunião de Jerome Powell como

presidente da FED, foi decidido a subida do intervalo da taxa de juro de referência em 25 pontos, para

1,50%-1,75%, como era esperado. No plano político surgiram rumores de que a Coreia do Norte estaria

disposta a discutir com os EUA a possibilidade de abandonar o seu programa nuclear. Abril continuou

marcado pela tensão em torno da guerra comercial entre os EUA e a China e dados macroeconómicos nos

dois lados do Atlântico. Na Europa assistimos à divulgação da inflação da Zona Euro que passou de 1,1%

para 1,3%, mas, para além de ter sido menos do que o antecipado pelo valor preliminar (1,4%), ficu bem

abaixo do pretendido pelo BCE, provocando mais afastamento entre a série do IPC e a meta 2%/ano. O BCE

manteve a taxa de referência inalterada, e a continuação do programa de compra de ativos de € 30 mil

milhões mensais até Setembro. O discurso do presidente do BCE focou riscos para o crescimento económico,

ainda que sublinhando que a atividade na Zona Euro se mantinha forte. A China anunciou perermitir a

fabricantes de automóveis estrangeiros deterem mais de 50% de joint ventures com empresas chinesas,

caindo uma restrição com duas décadas de existência. Boa notícia para os exportadores, que poderão

expandir naquele que é o maior mercado automóvel do mundo. Nos EUA o tema dominante foi a questão

das tarifas comerciais à China pelos EUA. A China respondeu a esta imposição da China a anunciando tarifas

de até 25% sobre 128 produtos norte-americanos. Ao longo do mês houve uma redução da tensão em torno

da guerra comercial após Donald Trump ter escrito na sua conta pessoal do Twitter que os EUA chegarão a

acordo com a China. Posteriormente, também através do Twitter, assistiu-se ao reacender da tensão

geopolítica entre EUA e Rússia, com Donald Trump a ameaçar a Síria, após um ataque com armas químicas

numa região da Síria, algo que posteriormente se confirmou com o lançamento de misseis sobre a região.

Nas actas da FED entendeu-se que existia a possibilidade de existência de quatro subidas de juros nos EUA

em 2018. Ao longo do mês assistiu-se uma diminuição da tensão geopolítica com a Coreia do Norte, que

suspendeu os testes nucleares e balísticos, bem como um encontro histórico entre os dois líderes coreanos,

dando início a uma nova era no processo de paz. Maio registou uma crise política em Itália e em Espanha, e

a guerra comercial entre EUA e China extendeu-se à União Europeia. Na Europa a inflação de Abril registou

uma nova redução ao passar de 1,3% para 1,2%, afastando-se assim ainda mais do tecto para o BCE, 2%.

A incerteza em torno do governo italiano, causou muita volatilidade principalmente na Banca, que só ficou

esclarecida quando o Presidente Sergio Mattarella deu luz verde à proposta do Movimento 5 Estrelas e da

Liga para formarem governo, liderado por Guiseppe Conte. Em Espanha foi aprovada a moção de censura ao

governo Espanhol que resultou na sua queda e na subida ao poder duma coligação liderada pelo socialista

Pedro Sanchez, com o apoio do “Podemos” e dos partidos separatistas Catalães. Em causa estava a

condenação de um caso de corrupção envolvendo o PP. Nos EUA a FED manteve a taxa de referência

inalterada, como o mercado esperava, mas ao realçar a melhoria económica e ao dar nota de que a inflação

se moveu para a meta dos 2% levantou as expectativas dos investidores na possibilidade da FED poder ser

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mais agressiva na subida de juros. A inflação registou uma subida de 2,4% para 2,5%, aumentando as

expectativas sobre os aumentos de taxa de juro pela FED em 2018. Donald Trump anunciou o abandono dos

EUA do acordo sobre o programa nuclear iraniano, com proposta de sanções contra o Irão. A Alemanha, a

França e o Reino Unido lamentaram a decisão dos EUA. O petróleo reagiu em alta com o barril de crude a

ultrapassar os $70. A Coreia do Norte anulou o encontro com a Coreia do Sul devido aos exercícios militares

conjuntos entre esta e os EUA. Os EUA continuaram a trabalhar na preparação do encontro uma vez que

não foram notificados da não realização da cimeira. No final do mês o tema da guerra comercial, regressou

com a administração Trump a anunciar a imposição de taxas às importações de aço e alumínio provenientes

da União Europeia, Canadá e México, a partir de 1 de Junho de 2018. O presidente da Comissão Europeia

reagiu de imediato, referindo que iria contestar a medida junto da OMC e prometeu retaliação da Europa. O

México também manifestou a intenção de avançar com medidas, impondo taxas na ordem dos $16,6 mil

milhões. Em relação à China o Presidente norte-americano afirmou que levaria adiante a imposição de

tarifas de 25% sobre produtos chineses, avaliados em $50 mil milhões. A lista de produtos a serem alvo foi

divulgada no dia 15 de Junho. Junho ficou marcado pela escalada da guerra comercial entre a China e os

EUA, reuniões do BCE e da FED, política de imigração na Europa e dados macroeconómicos nos dois lados

do Atlântico. Na Europa, o PIB do 1º trimestre confirmou que a economia da Zona Euro se expandiu apenas

0,4% em cadeia nos primeiros três meses do ano. O Banco Central Europeu comunicou que o programa de

compra de dívida pública seria estendido até ao fim de 2018, três meses além do inicialmente planeado. No

entanto, a partir Outubro, o BCE passou a baixar o volume mensal de compra de ativos de € 30 mil milhões

para € 15 mil milhões. O BCE comunicou também a manutenção das suas taxas de referência até pelo

menos Junho de 2019. Nos EUA. A Fed aumentou a taxa de juro de referência em 25 pontos base para o

intervalo 1,75%-2%. Foi a segunda subida em 2018, tendo a Reserva Federal sinalizado a possibilidade de

haver 4 aumentos em 2018, mais um do previsto no início do ano. A inflação prevista para 2018 situar-se

em 2,1%, aliado à robustez económica, ajudou a justificar estas subidas. Realizou-se a cimeira entre EUA e

Coreia do Norte, tendo D. Trump e Kim Jong Un assinado uma carta conjunta após o encontro afirmando

ambos que a reunião correu acima das expectativas. Regressou a guerra comercial entre EUA e China, com

Trump a confirmar $50 mil milhões de novas tarifas à China. Um porta-voz do governo Chinês afirmou que

não queria alimentar uma guerra comercial e que não concordava com a posição da Casa branca, mas tendo

em conta a situação seriam forçados a retaliar de forma firme. Posteriormente os EUA ameaçaram a

imposição de uma nova tarifa de 10% às importações chinesas, avaliadas em $200 mil milhões, com o

intuito de encorajar a China a mudar as suas práticas injustas e de abrir o seu mercado aos bens norte-

americanos. A China ameaçou responder da mesma moeda aos EUA. Na reunião dos G7, o tema mais

divergente foi a questão das tarifas que os EUA tinham aplicado recentemente aos seus parceiros. Julho

assistiu à entrada em vigor das tarifas aduaneiras dos EUA à China, ao aumento da tensão com o Irão, às

reuniões do presidente dos EUA com Juncker e Putin e aos dados macroeconómicos, quer nos EUA, quer na

Europa. Na Europa a reunião do BCE não trouxe surpresas, a instituição manteve o plano de acabar o

programa de compra de ativos no final do ano, ao ritmo de € 30 mil milhões/mês até ao final de Setembro,

reduzindo para € 15 mil milhões/mês até Dezembro de 2018. Nos EUA a inflação passou dos 2,8% para os

2,9%, em linha com o esperado, mas tratando-se do maior registo em 6 anos, o que deu suporte à Fed para

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aumentar gradualmente as taxas de juros. As atas da Fed mostraram os membros do comité a defenderem

aumentos graduais, consistentes com a expansão sólida da economia norte-americana e robustez do

mercado de trabalho. As atas confirmaram ainda que a Reserva Federal norte-americana está atenta ao

possível impacto duma guerra comercial. A primeira estimativa do PIB norte-americano apontou para um

crescimento sequencial de 4,1% no 2º trimestre de 2018, o ritmo mais forte desde o 3º trimestre de 2014.

O consumo privado aumentou 4% face ao trimestre anterior (antecipava-se 3%), o que foi um driver para o

crescimento. Entraram em vigor as tarifas aplicadas pelos EUA a produtos importados da China no valor de

$34 mil milhões. A China anunciou retaliações e avançou com tarifas às importações norte-americanas,

afetando especialmente o setor automóvel. Aumentou o clima de tensão entre EUA e Irão, com os dois

presidentes a trocarem ameaças. Na reunião entre Trump e Juncker os dois líderes selaram um acordo

permitindo aumentar as exportações norte-americanas de gás natural liquefeito e de soja para a UE, Trump

garantiu tarifas “zero” para os bens industriais. O acordo evitou uma guerra comercial transatlântica e

pareceu aliviar o setor automóvel. Neste mês realizou-se a reunião de Trump com Putin, segundo o

presidente dos EUA, serviu para melhorar a relação entre os dois países. Em Agosto a tensão em torno das

tarifas entre os EUA e a China manteve-se, bem como EUA e Turquia. O governo Italiano manifestou

vontade em vetar o próximo orçamento da União Europeia e os dados macroeconómicos, quer nos EUA,

quer na Europa foram divulgados. Na Europa o PIB no 2º trimestre foi de 0,3%, um valor mais fraco do que

o esperado, a taxa de crescimento mais baixa desde 2016. Face a igual trimestre de 2017, o PIB cresceu

2,1% (estimava-se 2,2%). A Troika saiu da Grécia ao fim de 8 anos, sendo que ainda será alvo de uma

vigilância pós-programa reforçada com missões de 3 em 3 meses. Em Itália o governo prometeu vetar o

próximo orçamento da União Europeia, dando início ao processo de oposição, depois dos restantes estados

membros não cumprirem com o acordo fechado em Junho sobre a política de migração; consequentemente

os principais bancos italianos registaram quedas expressivas. Nos EUA a FED manteve as taxas de juro, em

linha com as expectativas de mercado. A Reserva Federal referiu que a atividade económica tinha crescido a

um ritmo forte, algo que os investidores interpretaram como um sinal de que o ritmo de subida de juros se

manteria como planeado. Quanto à guerra comercial entre EUA e China houve indicações de que a

Administração Trump estaria a considerar aplicar uma taxa de 25% sobre a importação de produtos

chineses, avaliado em $200 mil milhões. A anterior proposta previa uma taxa de 10%. Como resposta a

China publicou uma lista de produtos oriundos dos EUA sujeitos a tarifas que vão desde os 5% a 25%.

Ambos os países procuraram retomar conversações. Houve um aumento do clima de tensão entre os EUA e

a Turquia, uma vez que o presidente Trump anunciou a duplicação das tarifas às importações de aço e

alumínio turcos. Em resposta, Erdogan não recuou na sua posição quanto às relações com os EUA,

admitindo boicotar produtos electrónicos norte-americanos. Em Setembro as tarifas entre EUA e China

continuaram a ser o centro das atenções para os mercados face ao seu impacto na economia mundial. O

Orçamento de Itália foi outro tema, mais especificamente o défice proposto que ficaria acima do acordado

com a União Europeia. Portugal ficou com perspetivas positivas para a subida de rating pela S&P, depois de

em Setembro de 2017 a agência de notação financeira ter retirado o rating da dívida portuguesa do patamar

especulativo, vulgarmente designado por “lixo”. Desta feita manteve a notação em BBB-, no entanto elevou

o outlook de estável para positivo. O orçamento do Estado Italiano para 2019 contemplava uma meta de -

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2,4% de défice, um valor superior ao considerado aceitável pelos analistas e aos -2% que poderiam ser o

ponto de convergência com a União Europeia. Volkswagen, Daimler e BMW enfrentaram os reguladores

europeus devido à suspeita de fraude no desenvolvimento e implantação de tecnologia de emissões limpas

para carros. Nos EUA a Fed elevou a taxa de referência em 25 pontos base para 2%-2,25%, tratando-se

assim do 3º aumento em 2018. A economia norte-americana cresceu mesmo 4,2% no 2º trimestre, tendo

este valor reiterado o que já havido sido apontado anteriormente Outubro ficou marcado pelos recuos e

avanços relativamente à guerra comercial entre EUA e China e as divergências entre a União Europeia e o

governo Italiano sobre o orçamento de 2019, nomeadamente, o seu défice. Luigi Di Maio não cedeu à União

Europeia e no défice para o orçamento de 2019 inscreveu -2,4%, valor bem acima dos 2% (limite estipulado

pela EU) tendo afirmado que não seria para alterar. Jean-Claude Juncker alertou que a proposta orçamental

italiana poderia levar a uma crise igual à da Grécia. A Moody’s, cortou o rating da dívida italiana, de Baa2

para Baa3, um nível acima do patamar considerado “lixo” e o seu Outlook ficou em estável. Já a S&P

manteve o rating, mas desceu o Outlook, sinalizando que esse corte, poderia estar próximo. Não houve

novidades na política monetária. Após duas décadas como presidente, Angela Merkel decidiu deixar a

liderança da CDU, levantando dúvidas quanto à sua permanência como chanceler até ao final do mandato.

Isto aconteceu depois dos resultados nas eleições para o parlamento regional de Hesse, onde a coligação de

Merkel teve o pior resultado desde 1966. Nos EUA, surgiram notícias de que o presidente Trump estaria a

preparar um possível acordo com a China, aproveitando a reunião do G20 na Argentina; mas no caso da

reunião entre Trump e Xi Jinping falhar, os EUA preparariam uma nova vaga de tarifas para todas as

importações vindas da China. As atas da reunião da FED mostraram alguns membros a defender que a

política monetária teria que ser moderadamente restritiva de forma temporária, podendo elevar a taxa de

juro acima do que seu nível de longo prazo. A própria Fed define os 3% como o nível neutral de longo

prazo, pelo que o mercado interpretou a opinião dos membros como um sinal de que a taxa de juro nos EUA

poderia exceder esse patamar. EUA, Canadá e México chegaram a acordo para a revisão do Acordo do

NAFTA. O nome do novo tratado será Acordo EUA-México-Canadá (USMCA). No Brasil, o candidato Jair

Bolsonaro venceu a segunda volta das eleições presidenciais com 55,1% vs 44,9% de Fernando Haddad. A

vitória de Bolsonaro foi vista como positiva para a bolsa brasileira, levando também o real brasileiro a

apreciar. Novembro ficou marcado novamente pela guerra comercial EUA-China, pela questão do orçamento

em Itália, pelo “Brexit”, pela reunião da FED, pelas eleições intercalares nos EUA e quedas do preço do

Petróleo. O primeiro-ministro anunciou que Portugal iria reeembolsar até dezembro a totalidade da sua

dívida ao FMI. Na Europa, o governo italiano, sinalizou, através do seu vice primeiro-ministro, Matteo Salvini,

maior abertura quanto ao défice a inscrever no Orçamento de 2019. Theresa May teve uma reunião de

emergência com os seus ministros, depois dos negociadores do Governo britânico e UE terem chegado a um

entendimento sobre o Brexit. Foi agendado um Conselho de Ministros de emergência para se discutir esse

documento, onde foi dada luz verde para a proposta de acordo negociada a nível técnico. Este acordo teria

ainda que passar pelo Parlamento Britânico, o teste mais difícil. A UE convocou uma cimeira para assinatura

do acordo do Brexit a 25 de Novembro. Nos EUA, os Republicanos ganharam o Senado e os Democratas a

Câmara dos Representantes. Os Republicanos manterão o controlo do Senado por mais dois anos, enquanto

os Democratas conseguiram a maioria na Câmara dos Representantes. A Casa Branca adiou as novas tarifas

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à importação de veículos estrangeiros. No final do mês o Presidente dos EUA admitiu uma nova ronda de

tarifas às importações chinesas que incluíam os iPhones. Verificou-se em Novembro uma queda significativa

no preço do petróleo devido à produção record Saudita de petróleo, atingindo cerca de 11 milhões de barris/

dia e aos comentários do presidente Putin que sugeriu nada fazer para estabilizar o preço desta matéria-

prima. Em Dezembro foi finalmente aprovado o acordo sobre o “Brexit” por parte da UE, o governo italiano

dispôs-se a fazer alterações ao orçamento, o Presidente da Fed congratulou-se pelo acordo alcançado entre

EUA e China que suspendeu a guerra comercial por 90 dias e verificaram-se as primeiras manifestações dos

coletes amarelos em França. Os líderes dos 27 Estados-membros da União Europeia aprovaram o acordo

para o Brexit, apesar da necessidade da sua ratificação nos Parlamentos Europeu e Britânico. Theresa May

confirmou o adiamento da votação do acordo sobre o Brexit no Parlamento britânico, reiterando que não

haveria nenhum compromisso negociado com a União Europeia que não incluisse o backstop (mecanismo de

salvaguarda) para a fronteira irlandesa. A Rússia e a Arábia Saudita acordaram estender em 2019, o seu

acordo para gerir o mercado petrolífero, conhecido como OPEP+, embora não tenham confirmado qualquer

corte na produção. A maior província produtora no Canadá anunciou que iria cortar a produção, o que

impulsionou os preços do barril. Em Itália, o governo italiano apresentou uma proposta de orçamento para

2019 contemplando um défice de -2,04% sobre o PIB, o que evita um procedimento de infração por parte

da União Europeia. Em França, o presidente francês tentou acalmar a revolta social liderada pelos "coletes

amarelos" tendo anunciado que a taxa sobre os combustíveis seria anulada, ao invés da suspensão durante

seis meses anunciada anteriormente. As medidas anunciadas pelo presidente francês podem significar um

aumento do défice para -3,5% do PIB em 2019 (vs. -2,6% estimado para 2018); Macron anunciou também

o aumento do salário mínimo em €100 mensais para os €1288 e a anulação da contribuição social

generalizada para os reformados com rendimentos inferiores a €2000/ mês, bem como a não sujeição fiscal

das horas extraordinárias e prémios de fim de ano. O BCE confirmou o fim do programa de compra líquida

de dívida. A partir de janeiro de 2019, o programa enfrentará uma fase de reinvestimentos que vai manter-

se por um extenso período de tempo, para lá da data em que os juros começarem a subir. Os juros

aplicados às operações principais de refinanciamento mantiveram-se em zero. As taxas para a facilidade

permanente de cedência de liquidez também se mantiveram em 0,25%, assim como as da facilidade

permanente de depósito, em -0,40%. Nos EUA, o presidente da Fed afirmou que o panorama económico

continua "sólido", intensificando a especulação de um aumento dos juros na reunião de janeiro. Isto levou a

que os investidores ficassem mais convictos de que a Reserva Federal se preparava para reduzir o ritmo de

subidas da taxa directora ou até mesmo interromper esse ciclo. O Ministério do Comércio da China

confirmou oficialmente o prazo de 90 dias para prolongarem as conversações com os EUA. A China disse

ainda estar preparada para comprar gás natural liquefeito e soja aos EUA. Donald Trump admitiu encontrar-

se com Xi Jinping para acelerar as conversações no âmbito de um potencial acordo que pusesse fim à guerra

de tarifas.

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Actividade do Fundo

O Popular Global 5 iniciou a sua actividade em Março de 2017 e é Fundo de Fundos Misto de Obrigações,

que investe predominantemente em fundos de obrigações e outros fundos com baixa volatilidade. Com um

perfil de risco mais conservador que o Popular Global 25, o Fundo investe nos melhores fundos

internacionais, conjugando uma diversificação regional e sectorial a uma baixa volatilidade. O Fundo

Popular Global 5 aplica no mínimo 60% do seu património em fundos de obrigações e no máximo 15% em

fundos de acções.

A 31 de Dezembro de 2018, a composição do Fundo apresentava-se repartida da seguinte forma:

Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP

No final de 2018, o património líquido do Fundo era de cerca de 4,2 milhões de Euros. O número de

participantes a 31 de Dezembro de 2018 era de 99.

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo

valor unitário, correspondente ao final de cada período considerado.

Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €

2018 4.238.447 884.264,74 4,7932

2017 5.717.872 1.140.230,79 5,0147

O valor unitário final da unidade de participação a 31 de dezembro de 2018 foi 4,7932 euros.

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

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Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob

Gestão:

Rendibilidade1 e Risco

A evolução da rendibilidade do Fundo, por ano civil, desde a sua criação, foi a que a seguir se indica. O

valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos

períodos mencionados.

Ano Rendibilidade Risco

2018 -4,42% 2

2017 0,29% 2

As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade efectiva do Fundo em cada período, e são

líquidas de comissão de subscrição, uma vez que é nula. Quanto à comissão de resgate, esta é variável

(0% a 2%) e decrescente com o prazo decorrido entre a data de subscrição e a data do resgate, sendo nula

para períodos superiores a 181 dias.

Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram

disponíveis nos locais de comercialização do Fundo (balcões do Santander Totta (antigos balcões do Banco

Popular) e site do Santander Totta (para clientes antigos do Banco Popular) e no site da CMVM..

Para um participante, estas rendibilidades, só seriam obtidas, se o investimento fosse efectuado durante a

totalidade do período de referência.

1 As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de

participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.

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Factos relevantes ocorridos durante o exercício

Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.

Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício

Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.

Evolução previsível da actividade do Fundo

O ano de 2019 pode ser marcado por um abrandamento económico a nível mundial, pois os três principais

blocos (Europa, China e EUA) estão a atravessar algumas dificuldades para manter o crescimento

económico. Um tema transversal é a Guerra Comercial entre os EUA e a China que está longe de ser

resolvida e que já levou o país asiático a ter em 2018 um crescimento de 6,6%, o mais pequeno desde o 1º

trimestre de 2009. Com ou sem acordo entre as partes, estes meses de tarifas mútuas vão deixar marca na

economia mundial. Na Europa tanto a Alemanha, como a França e a Itália estão a ter indicadores

económicos que demonstram um abrandamento. Além disso existem temas de ordem política como o

“Brexit” por esclarecer e as eleições europeias que podem demonstrar um crescimento dos partidos com

posições mais extremas, algo que é preocupante numa região cujo projecto (U.E.) tem como base a união

dos países e das economias. Nos EUA a nível interno tivemos um impasse face ao “Shutdown” que durou

35 dias, o maior da história, em consequência da falta de dialogo entre Donald Trump e a câmara dos

Representantes , relação que pode levar a outras situações semelhantes de impasses ou “shutdowns” ao

longo do ano de 2019.

Custos e Proveitos do Fundo

No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de

comissões, com referência a 31 de Dezembro de 2018:

Euros

2017 2018

Custos 81.597 381.172

Proveitos 92.722 165.577

Comissão suportada pela OIC

Comissão de Gestão 18.346 25.139

Comissão de Depósito 7.826 10.056

Comissão Carteira Títulos - 0

Taxa de Supervisão 900 1.300

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

11

No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 31 de Dezembro de 2018:

Montante (euros)

Valores Mobiliários 4.048.360

Saldos Bancários 210.622

Outros Activos -

Total Activos 4.258.983

Passivo 20.536

Valor liquido do Inventário 4.238.447

No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 31 de Dezembro de 2018:

Nome ISIN Montante % Act liquido

DWS CONC KALDEMORGEN LU0599947271 127.993,98 3,02%

JUPITER DYNAMIC BOND LU0853555893 269.891,32 6,37%

PICTET ST EC BD EUR LU1055198771 97.496,96 2,30%

JPM GL MAC-C EUR HD LU0917670746 282.696,06 6,67%

JPM F-EUR DY-I-A LU0248045857 128.400,00 3,03%

JPM AGG BOND C HEDGE LU0430493568 141.504,40 3,34%

NRD1 LOW DU EUR C-BI LU1694214633 282.636,26 6,67%

AXA EURO CRD SHRT-D LU0227127643 237.504,15 5,60%

AXA IM FIIS-US SHDUR LU0194346564 101.952,51 2,41%

AXA IM FIIS EUR AEA LU0658025209 296.056,64 6,99%

PIMCO GIS INC FD-IN IE00B80G9288 131.158,88 3,09%

SALAR FUND PLC IE00B520F527 221.296,41 5,22%

MIRABAUD GLB STR BD LU0963987432 219.128,00 5,17%

VANGUARD US500 ST ID IE0032620787 227.750,64 5,37%

VANGUARD EUR IDX IN IE00B04FFJ44 283.787,66 6,70%

OLD MUTUAL EQ AB RET IE00BLP5S791 146.442,47 3,46%

BLUEBAY INV EUR GOV LU0549539178 285.668,56 6,74%

THREADNEEDLE-OP 8 EU LU1829331989 280.198,95 6,61%

BGF FX INC GBL OP HE LU0368231436 286.796,60 6,77%

Composição discriminada da carteira do Fundo:

A composição discriminada da carteira encontra-se na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras.

Lisboa, 26 de Fevereiro de 2019

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

12

Demonstrações Financeiras

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

14

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO POPULAR GLOBAL 5 - FUNDO DE FUNDOS

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DO PERÍODO FINDO em 31 de DEZEMBRO de 2018

(em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2018 31-12-2017

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS: 163 643 6 347 480

Subscrição de unidades de participação 163 643 6 347 480

PAGAMENTOS: -1 409 356 - 640 733

Resgates de unidades de participação -1 409 356 - 640 733

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC -1 245 713 5 706 747

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS: 4 495 662 163 344

Venda de títulos e outros activos 4 494 757 160 635

Resgates de unidades de participação 886 2 709

Rendimento Titulos e Outros Activos 19 0

PAGAMENTOS: -3 170 486 -5 671 055

Compra de títulos e outros activos -3 169 186 -5 670 255

Outras taxas e comissões - 1 300 - 800

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 1 325 176 -5 507 711

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: 1 085 1 011

Outros recebimentos correntes 1 085 1 011

PAGAMENTOS: - 44 354 - 25 618

Comissão de gestão - 27 574 - 15 911

Comissão de depósito - 11 030 - 6 852

Impostos e taxas - 2 675 - 1 318

Outros pagamentos correntes - 3 075 - 1 537

Fluxo das operações de gestão corrente - 43 270 - 24 607

Saldo dos fluxos de caixa do período (A) 36 193 174 429

Disponibilidades no início do período (B) 174 429 0

Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+/-(A) 210 622 174 429

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

15

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018

(Valores expressos em euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário POPULAR GLOBAL 5 foi autorizada por deliberação do

Conselho Directivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, em 21 de Outubro de 2016, tendo

iniciado a sua actividade em 3 de Março de 2017 como um fundo de fundos, constituído por tempo

indeterminado.

O objectivo do fundo é obter valor acrescentado através do investimento maioritário em outros OIC’s,

selecionados pela Sociedade Gestora e que pelas suas características permitam uma diversificação

geográfica e sectorial adequadas a esse objectivo.

Na prossecução do objectivo do Fundo enquanto fundo de fundos o seu património será composto por

unidades de participação de fundos de investimento nacionais e internacionais, incluindo unidades de

participação de fundos geridos pela própria Sociedade Gestora.

O Fundo apresenta alguma propensão ao risco, estando a valorização do Fundo naturalmente sujeita à

evolução das cotações dos activos em que investe, como tal, o fundo è adequado a investidores com

alguma tendência ao risco, e para aplicações superiores a um ano.

O investimento em fundos de obrigações representa no mínimo 60% do valor líquido global do Fundo,

paralelamente o Fundo investe no máximo 15% do seu valor líquido global em fundos de acções.

Os mercados onde as aplicações são realizadas são os mercados de origem dos próprios fundos

participados, de acordo com a política de investimento de cada um.

O Fundo, adiante designado OIC, é administrado, gerido e representado pela POPULAR GESTÃO DE

ACTIVOS, Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., sendo as funções de banco depositário

exercidas pelo Banco Popular Portugal, S.A.. Em 27 de Dezembro de 2017, o Banco Santander Totta, S.A.

procedeu à aquisição e fusão com o Banco Popular Portugal, S.A. O Banco Popular Portugal deixa de

existir enquanto entidade jurídica, sendo todos os seus direitos e obrigações transferidos para o Banco

Santander Totta, S.A.

Para a Popular Gestão de Activos, S.A. esta medida não implica qualquer alteração na actividade, que

continua a operar como até agora, mas integrados num novo grupo bancário.

A actividade do Fundo encontra-se regulamentada pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, o regime geral

dos organismos de investimento colectivo.

As notas às contas respeitam a numeração sequencial estabelecida no Plano de Contas dos Organismos

de Investimento Colectivo, pelo que os números não identificados neste Anexo não têm aplicação por

inexistência de situações a reportar.

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

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BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados

de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão

do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº 06/2013.

O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo

incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de

2013 pela carteira de títulos. Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de

imposto apurado incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não

isentas de imposto (ver nota i)).

Com as alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº

7/2015, o impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013

foi considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar, com referência a 30 de Junho de 2015.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras,

foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios,

sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou

pagamento.

b) Aplicações em títulos

Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras

estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº

15/2003 da CMVM.

Com excepção dos meios líquidos necessários para fazer face à actividade normal de resgates e a uma

gestão adequada do Fundo, as aplicações de um Fundo de Fundos concentram-se exclusivamente em

unidades de participação de outros fundos de investimento mobiliário, nacionais e estrangeiros, que se

encontram valorizadas de acordo com o último valor disponível e divulgado dos mesmos.

As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a

acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de

resultados.

Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não

ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e

Outras contas de credores, do Passivo.

Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua

natureza.

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

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c) Operações em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros com base nos

câmbios indicativos à vista divulgados pelo Banco Central Europeu, vulgarmente designados por “fixing”.

As diferenças de câmbio assim apuradas são registadas em resultados.

No que se refere às operações cambiais a prazo, a valorização é feita comparando o câmbio da

transacção com o câmbio diário “forward” para o prazo remanescente.

d) Valorização das unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do património do OIC

pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido do património corresponde ao

somatório das rubricas do capital do OIC, nomeadamente, unidades de participação, variações

patrimoniais, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

A rubrica “Variações patrimoniais” resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate face ao

valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate.

e) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património

do OIC. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é calculada diariamente por

aplicação de uma taxa anual de 0,5% sobre o valor patrimonial do OIC. Para o período de 29 de Março

2017 a 27 de Abril de 2017, o fundo ficará isento da cobrança de comissão de gestão. Este custo é

registado na rubrica “Comissões”, sendo a sua liquidação efectuada mensalmente.

f) Comissão de depositário

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício

dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão

é calculada diariamente por aplicação de uma taxa anual de 0,2% sobre o valor do património líquido do

OIC. Este custo é registado na rubrica “Comissões”. A comissão é cobrada mensal e postecipadamente.

g) Taxa de supervisão

É devido à CMVM uma taxa de supervisão, calculada por aplicação da taxa de 0,0012 ‰ ao mês sobre o

património líquido do fundo. Este custo é registado na rubrica “Comissões".

h) Outros encargos

Os encargos fiscais e legais, bem como os custos de auditoria obrigatórios são pagos pelo Fundo, que

suportará igualmente a taxa de supervisão à CMVM, liquidada mensal e postecipadamente, calculada

sobre o valor líquido global do Fundo, correspondente ao último dia do mês e as despesas relativas à

compra, venda e outras operações de activos por conta do Fundo.

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i) Impostos sobre o Rendimento

O Decreto-Lei n.º 7/2015 procedeu à reforma do regime de tributação dos OIC – Organismos de

Investimento Colectivo.

À semelhança do regime de tributação aplicável às sociedades, sobre o lucro tributável apurado pelos

OIC incide a taxa geral de IRC (actualmente 21%). Para efeitos de apuramento do lucro tributável, não

são considerados os rendimentos de capitais, rendimentos prediais e mais-valias (exceto se

provenientes de jurisdição sujeita a regime fiscal claramente mais favorável), assim como os gastos

ligados àqueles rendimentos.

Os prejuízos fiscais apurados pelos OIC são reportáveis por 12 anos com o limite de 70% do lucro

tributável apurado em cada exercício. Os OIC encontram-se isentos de derrama municipal e de derrama

estadual, sendo-lhes no entanto aplicáveis as regras de tributação autónoma previstas no Código do

IRC.

Com o novo regime, passa a incidir Imposto do Selo sobre o valor líquido global dos OIC,

trimestralmente, à taxa de:

0,0025% - para os OIC que invistam, exclusivamente, em instrumentos do mercado monetário e

depósitos;

0,0125% - para os outros OIC.

Os rendimentos resultantes da distribuição ou resgate são sujeitos a retenção na fonte, podendo esta

não ser aplicada em função da natureza do participante ou da sua residência fiscal.

Regime transitório

O regime de tributação dos OIC consagra um regime transitório.

As mais-valias e menos-valias de elementos patrimoniais adquiridos na vigência do regime anterior

foram apuradas e tributadas de acordo com as regras do anterior regime, em que era tributada em 25%

a diferença entre as mais-valias e as menos-valias obtidas em cada ano, considerando-se como valor de

realização o seu valor de mercado a 30 de Junho de 2015 e entregue o imposto através da Declaração

Modelo 22 do ano em que os elementos patrimoniais sejam realizados. A diferença entre o valor de

realização e o valor de mercado a 30 de Junho de 2015 é isenta de IRC.

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

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NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC

Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação em 2018. Comparação do valor

líquido global do OIC e da unidade de participação no início e no fim do ano de 2018, bem como dos factos geradores

das variações ocorridas.

No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim

Valor base 5.701.154 163.587 1.443.417 - - - 4.421.324

Diferença p/ Valor base 5.593 56 15.945 - - - - 21.593

Resultados distribuídos - - - - - - -

Resultados acumulados - - - - 11.125 - 11.125

Resultados do exercício 11.125 - - - 11.125 - 215.595 - 215.595 -

Soma 5 717 872 163 643 1 427 473 0 0 - 215 595 4 238 447

Nº unidades participação 1.140.231 32.717 288.683 884.265

Valor unidade participação 5,015 5,002 4,945 4,793

Quadro 2 – Número de participantes por escalão

ESCALÕES

UPs ≥ 25% -

10% ≤ UPs < 25% 3

5% ≤ UPs < 10% -

2% ≤ UPs < 5% 10

0,5% ≤ UPs < 2% 26

UPs < 0,5% 59

Total

98

Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC

nos últimos exercícios.

Anos

2018

Março

Junho

Setembro

Dezembro

2017

Março

Junho

Setembro

Dezembro

Valor da UPNº de U.Ps em

Circulação

5 494 683 4, 9696 1 105 662

5 031 022 4, 9238 1 021 768

4 650 158 4, 9212

5, 0147 1 140 231

993 462

944 917

4, 7932 884 265

545 408

5, 0195 1 170 431

4, 9974

5, 0051

5 717 872

2 725 595

4 972 387

4 238 447

5 874 945

VLGF

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NOTA 2 – VENTILAÇÃO DO VOLUME DE TRANSACÇÕES

Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa Bolsa Fora bolsa

Unidades de Participação - 3.169.185,92 - 4.494.757 - 7 663 943

SUBSCRIÇÕES E RESGATES

Subscrições

Resgates

(1) Comissões cobradas pelo Banco Depositário

COMPRAS (1) VENDAS (2)

1 427 473 886

TOTAL (1)+(2)

VALOR COMISSÕES COBRADAS(1)

163 643 -

NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Preço de Mais Menos Valor da Juros

aquisição valias valias carteira corridos

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC

OIC domiciliados Estado-membro U.E. 4 165 221 1 985 - 118 845 4 048 361 0 4 048 361

DWS CONC KALDEMORGEN 131.367 - (3.373) 127.994 - 127.994

JUPITER DYNAMIC BOND 275.246 - (5.354) 269.892 - 269.892

PICTET ST EC BD EUR 99.188 - (1.691) 97.497 - 97.497

JPM GL MAC-C EUR HD 287.614 - (4.918) 282.696 - 282.696

JPM F-EUR DY-I-A 148.400 - (20.000) 128.400 - 128.400

JPM AGG BOND C HEDGE 143.219 - (1.715) 141.504 - 141.504

NRD1 LOW DU EUR C-BI 283.016 - (380) 282.636 - 282.636

AXA EURO CRD SHRT-D 238.932 - (1.428) 237.504 - 237.504

AXA IM FIIS-US SHDUR 104.680 - (2.727) 101.953 - 101.953

AXA IM FIIS EUR AEA 302.362 - (6.305) 296.057 - 296.057

PIMCO GIS INC FD-IN 132.240 - (1.082) 131.158 - 131.158

SALAR FUND PLC 232.881 - (11.585) 221.296 - 221.296

MIRABAUD GLB STR BD 228.790 - (9.662) 219.128 - 219.128

VANGUARD US500 ST ID 260.337 - (32.587) 227.750 - 227.750

VANGUARD EUR IDX IN 285.404 - (1.617) 283.787 - 283.787

OLD MUTUAL EQ AB RET 150.210 - (3.767) 146.443 - 146.443

BLUEBAY INV EUR GOV 283.684 1.985 285.669 - 285.669

THREADNEEDLE-OP 8 EU 285.932 - (5.733) 280.199 - 280.199

BGF FX INC GBL OP HE 291.718 - (4.921) 286.797 - 286.797

Total 4 165 221 1 985 - 118 845 4 048 361 0 4 048 361

SomaDescrição dos títulos

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DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC

Contas Saldo inicial Saldo final

Depósitos à ordem 174 429 210 622

Total 174 429 210 622

NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se

explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo.

Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.

NOTA 5 – VENTILAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO OIC

RENDIMENTO

DE

Mais Mais Juros Juros TÍTULOS

Valias Valias vencidos corridos

potenciais efectivas

OPERAÇÕES "À VISTA"

Acções - - 19 19

Unidades de participação 137.864 25.724 163.587 - - - -

COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - CUSTOS

Menos Menos Juros Juros

Valias Valias vencidos e corridos

potenciais efectivas comissões

OPERAÇÕES "À VISTA"

Unidades de participação 292.408 46.460 338.868 - - -

COMISSÕES

De Gestão - - - 25.139 25.139

De Depósito - - - 10.056 10.056

Da Carteira deTítulos - - - - -

De Op.Extrapatrimon. - - - - -

Taxa de Supervisão - - - 1.300 1.300

Outras Comissões - - - 238 238

Natureza

Soma

Natureza

GANHOS COM

CARÁCTER DE JURO

Soma

GANHOS DE CAPITAL

PERDAS DE CAPITALJUROS E COMISSÕES

SUPORTADOS

Soma Soma

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Relatório de Gestão e Contas -Ano 2018 Popular Global 5 - Fundo de Fundos

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NOTA 9 – IMPOSTOS

Impostos pagos Impostos pagos

em Portugal no estrangeiro

Imposto sobre o rendimento de

Impostos Indirectos:

Imposto de Selo 2.497 -

Dividendos - -

2 497 -

Total 2 497 -

NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO

Comissão de Gestão

Componente Fixa 25 139 0,4995%

Comissão de Depósito 10 056 0,1998%

Taxa de Supervisão 1 300 0,0258%

Custos de Auditoria 3 075 0,0611%

Outros Custos - 0,0000%

Total 39 570

Taxa Global de Custos(TGC) 0,7862%

(1) M édia relativa ao período de referência

% VLGF ( 1)ValorCustos

CONTABILISTA CERTIFICADO

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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J BD0 Tel: +351 217 990 420 Av. da República, 50 - 100Fax: +351 217990439 1069-211 Lisboawww.bdo.pt

RELATÓRIO DE AUDITORIA

RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opinião

Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Popular Global 5 - Fundo deInvestimento Mobiliário Aberto (adiante também designado simplesmente por Fundo), geridopela sociedade gestora Popular Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos deInvestimento, SA (adiante também designada simplesmente por Entidade Gestora), quecompreendem o balanço em 31 de dezembro de 2018 (que evidencia um total de 4258 983euros e um total de capital do fundo de 4 238 447 euros, incluindo um resultado Líquidonegativo de 215595 euros), a demonstraçâo dos resultados e a demonstração dos fluxos decaixa relativas ao ano findo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras queincluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira eapropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira Popular Global 5 - Fundo deInvestimento Mobiliário Aberto em 31 de dezembro de 2018 e o seu desempenho financeiro efluxos de caixa relativos ao ano findo naquela data de acordo com os princípios contabilísticosgeralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário.

Bases para a opinião

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) edemais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Asnossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção“Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras” abaixo. Somosindependentes do Fundo nos termos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termosdo código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada paraproporcionar uma base para a nossa opinião.

Matérias relevantes de auditoria

As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional, tiverammaior importância na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente. Essasmatérias foram consideradas no contexto da auditoria das demonstrações financeiras comoum todo, e na formação da opinião, e não emitimos uma opinião separada sobre essasmatérias.

BDO & Associados, SROC, Lda., Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50- 10, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial deLisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sob o número 29 e na CMVM sob o número 20161384.

A 800 & Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portugal, é membro da BDO International Limited, sociedade inglesa limitada porgarantia, e faz parte da rede internacional BDO de firmas independentes.

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Matéria relevante de auditoria Síntese da resposta de auditoria

1. Valorização dos ativos mobiliários

A carteira de títulos corresponde a cerca de 95% Testes de conformidade ao processo dedo ativo, sendo a sua valorização diária importação e registo das cotações diárias dosdeterminada pela cotação dos respetivos títulos títulos em carteira. Testes substantivos paraem carteira, representando as menos-valias e validação da valorização dos títulos em carteira emais-valias potenciais uma parte significativa dos do cálculo das respetivas mais e menos-valiascustos e proveitos reconhecidos no exercício. potenciais, com base nas cotações oficiais.Assim, a verificação das cotações constitui umaárea significativa de auditoria, Os procedimentosadotados na valorização dos títulos em carteira sãodescritas no capítulo “Bases de Apresentação ePrincipais Políticas Contabilísticas” do Anexo àsdemonstrações financeiras.

2. Cumprimento de regras e limites legais e regulamentares

A confirmação do cumprimento das regras e limites Principais procedimentos de auditoria efetuados:previstos no Regime Geral dos Organismos de (i) Analise dos procedimentos de monitorização doInvestimento Coletivo, nos Regulamentos da CMVM do cumprimento das regras e limites legais ee no Regulamento de Gestão do Fundo assume uma regulamentares e do cumprimento das políticas departicular importância na auditoria, com potencial investimento estabelecidas no Regulamento deimpacto na autorização do Fundo e na Gestão do Fundo.continuidade das suas operacões.

(ii) Recalculo dos limites legais e regulamentares;

(iii) Verificação do impacto de eventuais situaçõesde incumprimento, incluindo a análise dascorrespondentes comunicações com a CMVM.

Responsabilidades do órgão de gestão e do árgão de fiscalização pelas demonstraçõesfinanceiras

O órgão de gestão da Entidade Gestora é responsável pela: (i) preparação de demonstrações

financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira, odesempenho financeiro e os fluxos de caixa do Fundo de acordo com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário;(ii) elaboração do relatório de gestão nos termos legais e regulamentares; (iii) criação emanutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir a preparação dedemonstrações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ou erro; (iv) adoçãode políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e (v) avaliação dacapacidade do Fundo de se manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, asmatérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.

O órgão de fiscalização da Entidade Gestora é responsável pela supervisão do processo depreparação e divulgação da informação financeira do Fundo.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstraçõesfinanceiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, e

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BDO

emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado desegurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISAdetetará sempre uma distorção material quando exista. Ás distorções podem ter origem emfraude ou erro e são consideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possarazoavelmente esperar que influenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas combase nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISÁ, fazemos julgamentos profissionais emantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

(i) identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstraçõesfinanceiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos deauditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que sejasuficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião. O risco denão detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que o risco de nãodetetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraude pode envolverconluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ou sobreposição aocontrolo interno;

(ii) obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com oobjetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nascircunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlointerno da Entidade Gestora do Fundo;

(iii) avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade dasestimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;

(iv) concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto dacontinuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incertezamaterial relacionada com acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidassignificativas sobre a capacidade do Fundo para dar continuidade às suas atividades.Se concluirmos que existe uma incerteza material, devemos chamar a atenção nonosso relatório para as divulgações relacionadas incluídas nas demonstraçõesfinanceiras ou, caso essas divulgações não sejam adequadas, modificar a nossaopinião. As nossas conclusões são baseadas na prova de auditoria obtida até à data donosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuras podem levar a que oFundo descontinue as suas atividades;

(v) avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstraçõesfinanceiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeirasrepresentam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir umaapresentação apropriada;

(vi) comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão de fiscalizaçãoda Entidade Gestora, entre outros assuntos, o âmbito e o calendário planeado daauditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindo qualquer deficiênciasignificativa de controlo interno identificada durante a auditoria.

(vii) das matérias que comunicamos aos encarregados da governação, incluindo o órgão defiscalização da Entidade Gestora, determinamos as que foram as mais importantes naauditoria das demonstrações financeiras do ano corrente e que são as matériasrelevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no nosso relatório, excetoquando a lei ou regulamento proibir a sua divulgação pública;

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LBPQ

(viii) declaramos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestora que cumprimos os requisitos

éticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos os relacionamentos

e outras matérias que possam ser percecionadas como ameaças à nossa independênciae, quando aplicável, as respetivas salvaguardas.

Á nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constantedo relatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobre as matériasprevistas no n.° 8 do artigo 161.0 do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o relatório de gestão

Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais eregulamentares aplicáveis em vigor e a informação nele constante é coerente com asdemonstrações financeiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreções materiais.

Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 10.0 do Regulamento (UE) n° 537/2014

Nos termos do artigo 10.0 do Regulamento (UE) n° 537/2014 do Parlamento Europeu e doConselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoria acimaindicadas, relatamos ainda o seguinte:

(i) Fomos nomeados auditores do Fundo, pela Entidade Gestora, para um primeiromandato compreendido entre 2015 e 2018.

(ii) O órgão de gestão confirmou-nos que não tem conhecimento da ocorrência dequalquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nas demonstraçõesfinanceiras. No planeamento e execução da nossa auditoria de acordo com as ISAmantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentos de auditoria para

responder à possibilidade de distorção material das demonstrações financeiras devidoa fraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámos qualquer distorçãomaterial nas demonstrações financeiras devido a fraude.

(iii) Confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com o relatório

adicional que preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização da Entidade Gestora

em 27 de fevereiro de 2019.

(iv) Declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo 77.°,n.° 8, do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e que mantivemos anossa independência face ao Fundo e respetiva Entidade Gestora durante a realização

da auditoria.

(v) Informamos que não prestámos ao Fundo quaisquer serviços distintos da auditoria.

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Sobre as matérias previstas no n.° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos de

Investimento Coletivo

Nos termos do n.° 8 do artigo 161.0 do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo,

aprovado pela Lei n.° 16/201 5, de 24 de fevereiro, devemos pronunciar-nos sobre o seguinte:

(i) O adequado cumprimento das políticas de investimentos e de distribuição dosresultados definidas no regulamento de gestão do organismo de investimento

coletivo;

(ii) A adequada avaliação efetuada pela entidade responsável pela gestão dos ativos e

passivos do organismo de investimento coletivo, em especial no que respeita aos

instrumentos financeiros transacionados fora de mercado regulamentado e de sistema

de negociação multitateral e aos ativos imobiliários;

(iii) O controlo das operações com as entidades referidas no n.° 1 do artigo 147.° doRegime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo;

(iv) O cumprimento dos critérios de valorização definidos nos documentos constitutivos e

o cumprimento do dever previsto no n.° 7 do art.° 161.0 do Regime Geral dosOrganismos de Investimento Coletivo;

(v) O controlo das operações realizadas fora do mercado regulamentado e de sistema de

negociação multilateral;

(vi) O controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação;

(vii) O cumprimento dos deveres de registo relativos aos ativos não financeiros, quandoaplicável.

Sobre as matérias indicadas não identificámos situações materiais a relatar.

Lisboa, 27 de fevereiro de 2019

LPedro Aleixo Dias, em representação deBDO & Associados - SROC(Inscrita no Registo de Auditores da CMVM sob o n° 20161384)

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