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JORNAL DO BRÁS 5 20 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012 “Onde você envcontra o melhor da moda” Rua Jairo Góes, 58 - Brás (11) 3227-0238 - 3227-8294 Fax: 3316-1203 [email protected] www.ciodamoda.com.br Couros - Forros - Sintéticos e Aviamentos para Cintos, Calçados e Bolsas SAMPA Símbolo Autêntico da Magnitude da Palavra Amor! Que a todos, igualmente, acolhe Unindo em seu maternal seio Etnias e credos diversos; universais Retribuindo-lhes oportunidades de crescimento: Intelectual, Material, Espiritual, Sentimental, Social e muito mais... Dádiva divina, até pelo seu nome: São Paulo! Aniversariante querida Parabéns Sampa! (Coração do Brasil) Jeferson Ferreira A pequena vila de São Paulo do Piratininga, fundada pelos je suítas Padre Anchieta e Pa- dre Manuel da Nóbrega em 25 de janeiro de 1554, era habitada por ín- dios depois por jesuítas colonos. O amanhecer de São Paulo evo- luiu para uma pacata cidade ilumi- nada a querosene, tornando-se pos- teriormente a maior transformação urbana, industrial e artística, até se tornar a cidade mais rica do País e uma das mais populosas do mundo, mantendo-se até hoje como o prin- cipal polo econômico do Brasil. Cor- tada pelo Trópico de Capricórnio, São Paulo está localizada no planal- to paulista, a 750 metros do nível do mar. Significativo acontecimento his- tórico do Brasil, em 7 de setembro de 1822, quando o imperador D. Pe- dro I proclamou a independência, que teve como braço forte, o baluarte José Bonifácio de Andrada e Silva, o “pa- triarca da Independência”. “São Paulo no seu Amanhecer” Por Antão Ouriques de Farias O Café e os Barões A inauguração da av. Paulista em 1891, marcou a opulência do passa- do, com casarões de ricos fazendei- ros apelidados de “barões do café”. Hoje é o marco do mais importante centro financeiro do País. A capital paulista veio surgir entre os anos de 1915 a 1919, as primeiras empresas operadas por imigrantes italianos e assistiu, em 1922, à Semana de Arte Moderna, com a presença de inte- lectuais do mundo literário. São Pau- lo, cujo aspecto mais significativo da economia foi sempre a concentra- ção da intensa atividade industrial em diversos setores, é capaz de oferecer belas áreas de lazer e a mais completa infraestrutura para atrair visitantes. A maravilhosa vida noturna, os restaurantes in- ternacionais, a segunda maior co- lônia japonesa do mundo e a con- vivência com imigrantes de cerca de 90 países diferentes, benefici- am a diversidade cultural da mai- or metrópole da América Latina. Aqui encontram-se brasileiros de todos os Estados, com especial, do Nordeste do Brasil, que foram os braços fortes do progresso de São Paulo, com o seu talento e inteli- gência herdados das nossas raízes europeias e africanas. A Força da Industrialização Não podemos esquecer do Con- de Francisco Matarazzo, nascido no sul da Itália, em 9 de março de 1854. Seu temperamento inquieto e visio- A pintura, de Antonio Parreiras, é de 1913, e retrata o instante da fundação de São Paulo nário o trouxe ao Brasil, com o so- nho de enriquecer. Aqui chegou em 1881, com a carga de banha que tra- zia para negociar. Mas, afundou num navio. Matarazzo pediu ajuda a um amigo italiano que morava em Soro- caba. Meses depois, já era dono de uma mercearia e transferiu-se para a capital paulista, construiu um moi- nho para fabricação de farinha de trigo e inaugurou o parque industrial da Água Branca. Com os seus negócios em pro- gresso, foi o pioneiro e maior indus- trial do Brasil na época. O grande império, chamado IRFM – Indústri- as Reunidas Francisco Matarazzo, era a quarta maior renda bruta do Brasil. Dirigiu um conglomerado de diversas empresas, com um total de 15.000 funcionários, chegando ao trabalho às sete horas da manhã e retornando a casa somente à noite. Avesso a ostentações, foi consi- derado o símbolo da elite paulista e o grande empreendedor deste sécu- lo. O título de conde lhe foi conferi- do pela ajuda que prestou ao seu país de origem durante a Primeira Guer- ra Mundial, quando providenciou o abastecimento das cidades mais atin- gidas. Matarazzo vivia numa bela mansão na nobre avenida Paulista, faleceu aos 83 anos em 10 de de- zembro de 1937. O Padre José de Anchieta foi o ver dadeiro missionário e discípulo de Jesus. Foi o Padrinho do Brasil. Ele era um homem de cujo aceno animava os doentes, era franzino, acordado pelo espírito de saúde aba- lado pelo trabalho e constantes cami- nhadas, mas a alma riquíssima. Flores Valdez, o almirante espanhol cuja frota aqui veio e cujo homem en- fermo José de Anchieta ele curou, dis- se um dia: “se é o senhor Padre An- chieta quem pede, faça-se o que qui- Padre José de Anchieta, Padrinho do Brasil ser. E Deus me livre de algum dia contrariá-lo. A princípio pareceu-me desprezível, mas conhecendo-o após, pude verificar que diante dele, é a maior majestade que já conheci em toda minha vida”. A Fundação de São Paulo Com a chegada dos primeiros je- suítas ao Brasil em 1549, vieram com eles José de Anchieta, Manuel da Nó- brega e sua tripulação, sendo Anchie- ta o herói e curador. Chegou à Bahia em 29-3-1549 na expedição do Se- gundo Governador Geral Duarte da Costa. Durante o seu período de ad- ministração, ocorreu a fundação do Colégio de São Paulo, em 25-1-1554, pelo Padre Anchieta e Padre Manuel da Nóbrega, no planalto de Piratinin- ga. O Padre José de Anchieta, além de missionário, foi médico e o pri- meiro médico do então lugarejo. As- sistia os pobres índios enfermos com ervas e mesinhas silvestres, parteja- va, curava e catequizava. E, além de médico, foi mestre, e o primeiro mestre. Ensinava sem livros, sem auxílio e sem prêmios. Compunha tratados em tupi e iluminava os pri- mitivos brasis. E, além de mestre, foi poeta, e o primeiro poeta...o poeta, que traçou, antes de todos, versos na areia e fez representar os primei- ros autos pelos tamoiozinhos deslum- brados. Dos colégios paupérrimos que semeou, cresceu a Pátria. E do ninho de um deles, veio um mundo – São Paulo! Anchieta foi um bem, o bandei- rante da cruz. E o santo nada quis e nada re- cebeu. Era dos que vem dar, e por mi- lagre, tudo dão, nada tendo. Humilde e bom, viveu. E mor- reu como um justo “Apóstolo do Novo Mundo”...quando semeando o Evangelho, palmilhou léguas e léguas de sertão. Dia do Carteiro Você sabe por que o dia 25 de Ja- neiro é considerado o Dia do Cartei- ro? Em 25 de janeiro de 1663, foi criado o Correio-Mor no Brasil, nome dado à função de carteiro naqueles tempos. Luiz Gomes da Matta Neto, que já atuava como Correio-Mor em Portugal, assumiu o posto no Brasil e se tornou o responsável pela troca de correspondências da Corte. As outras pessoas que quisessem enviar correspondências, tinham de utilizar os serviços de mensageiros, viajantes (como tropeiros ou bandei- rantes), ou de escravos. Só a partir do ano de 1835, a Empresa de Correios deu início à entrega de correspondên- cias em domicílios. E em 1852, o telé- grafo foi introduzido no Brasil. A atual Empresa Brasileira de Cor- reios e Telégrafos - ECT foi criada em 20 de março de 1969, como em- presa pública vinculada ao Ministério das Comunicações mediante a trans- formação da Autarquia Federal que era, então, Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). Mercado Municipal festeja 79 anos O Mercado Municipal de São Pau- lo, inaugurado em 25 de janeiro de 1933, completa 79 anos de história. O edifício, em estilo eclético, foi construído entre 1928 e 1933 pelo es- critório do renomado arquiteto Fran- cisco de Paula Ramos de Azevedo, sendo o desenho das fachadas de Fe- lisberto Ranzini. No interior, magnífi- cos vitrais de Conrado Sorgenicht Filho mostram vários aspectos da pro- dução de alimentos. Foi considerado “majestoso demais para a finalidade”. Sanduichão de Mortadela O Mercadão, situado na rua da Cantareira, 306, foi totalmente refor- mado em 2004 e é hoje um ponto de encontro dos paulistanos, onde são oferecidos todos os tipos de frutas, legumes, temperos, ervas, vinhos, pei- xes, bacalhaus, além do famoso san- duíche de mortadela. Hoje em dia, o Mercadão conta com cerca de 320 bancas que vendem produtos de vá- rias partes do mundo. Todos os dias saem cerca de 350 toneladas de ali- mentos e cerca de 10 mil pessoas cir- culam diariamente pelos seus corre- dores. Aos sábados, o número dobra. Horário de Funcionamento: Atacado: Segunda a sábado, das 22 às 6 horas. Varejo: Segunda a sábado, das 6 às 18 horas. Domingos e feriados, das 6 às 16 horas. No feriado de 25 de janeiro o Mercadão estará aberto. Outros fatos de 25 de Janeiro Estação da Luz Mosteiro de São Bento Marginal Pinheiros Zepelin sobrevoa o Centro, década de 30 Antão Ouriques de Farias é es- critor, historiador e pesquisador.

Por Antão Ouriques de Farias Ade 1822, quando o imperador D. Pe-dro I proclamou a independência, que teve como braço forte, o baluarte José Bonifácio de Andrada e Silva, o “pa-triarca

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Page 1: Por Antão Ouriques de Farias Ade 1822, quando o imperador D. Pe-dro I proclamou a independência, que teve como braço forte, o baluarte José Bonifácio de Andrada e Silva, o “pa-triarca

JORNAL DO BRÁS520 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012

“Onde você envcontra

o melhor da moda”

Rua Jairo Góes, 58 - Brás

(11) 3227-0238 - 3227-8294 Fax: [email protected]

www.ciodamoda.com.br

Couros - Forros - Sintéticos

e Aviamentos para

Cintos, Calçados e Bolsas

SAMPASímbolo

Autêntico da

Magnitude da

Palavra

Amor!

Que a todos, igualmente, acolhe

Unindo em seu maternal seio

Etnias e credos diversos; universais

Retribuindo-lhes oportunidades de crescimento:

Intelectual, Material, Espiritual, Sentimental, Social e muito mais...

Dádiva divina, até pelo seu nome: São Paulo!

Aniversariante querida

Parabéns Sampa! (Coração do Brasil)

Jeferson Ferreira

Apequena vila de São Paulo doPiratininga, fundada pelos jesuítas Padre Anchieta e Pa-

dre Manuel da Nóbrega em 25 dejaneiro de 1554, era habitada por ín-dios depois por jesuítas colonos.

O amanhecer de São Paulo evo-luiu para uma pacata cidade ilumi-nada a querosene, tornando-se pos-teriormente a maior transformaçãourbana, industrial e artística, até setornar a cidade mais rica do País euma das mais populosas do mundo,mantendo-se até hoje como o prin-cipal polo econômico do Brasil. Cor-tada pelo Trópico de Capricórnio,São Paulo está localizada no planal-to paulista, a 750 metros do nível domar. Significativo acontecimento his-tórico do Brasil, em 7 de setembrode 1822, quando o imperador D. Pe-dro I proclamou a independência, queteve como braço forte, o baluarte JoséBonifácio de Andrada e Silva, o “pa-triarca da Independência”.

“São Paulo no seu Amanhecer”Por AntãoOuriques de Farias

O Café e os BarõesA inauguração da av. Paulista em

1891, marcou a opulência do passa-do, com casarões de ricos fazendei-ros apelidados de “barões do café”.Hoje é o marco do mais importantecentro financeiro do País. A capitalpaulista veio surgir entre os anos de1915 a 1919, as primeiras empresasoperadas por imigrantes italianos e

assistiu, em 1922, à Semana de ArteModerna, com a presença de inte-lectuais do mundo literário. São Pau-lo, cujo aspecto mais significativo daeconomia foi sempre a concentra-ção da intensa atividade industrialem diversos setores, é capaz deoferecer belas áreas de lazer e amais completa infraestrutura paraatrair visitantes. A maravilhosa

vida noturna, os restaurantes in-ternacionais, a segunda maior co-lônia japonesa do mundo e a con-vivência com imigrantes de cercade 90 países diferentes, benefici-am a diversidade cultural da mai-or metrópole da América Latina.Aqui encontram-se brasileiros detodos os Estados, com especial, doNordeste do Brasil, que foram osbraços fortes do progresso de SãoPaulo, com o seu talento e inteli-gência herdados das nossas raízeseuropeias e africanas.

A Força da IndustrializaçãoNão podemos esquecer do Con-

de Francisco Matarazzo, nascido nosul da Itália, em 9 de março de 1854.Seu temperamento inquieto e visio-

A pintura, de Antonio Parreiras, é de 1913,e retrata o instante da fundação de São Paulo

nário o trouxe ao Brasil, com o so-nho de enriquecer. Aqui chegou em1881, com a carga de banha que tra-zia para negociar. Mas, afundou numnavio. Matarazzo pediu ajuda a umamigo italiano que morava em Soro-caba. Meses depois, já era dono deuma mercearia e transferiu-se paraa capital paulista, construiu um moi-nho para fabricação de farinha detrigo e inaugurou o parque industrialda Água Branca.

Com os seus negócios em pro-gresso, foi o pioneiro e maior indus-trial do Brasil na época. O grandeimpério, chamado IRFM – Indústri-as Reunidas Francisco Matarazzo,era a quarta maior renda bruta doBrasil. Dirigiu um conglomerado dediversas empresas, com um total de15.000 funcionários, chegando aotrabalho às sete horas da manhã eretornando a casa somente à noite.

Avesso a ostentações, foi consi-derado o símbolo da elite paulista eo grande empreendedor deste sécu-lo. O título de conde lhe foi conferi-do pela ajuda que prestou ao seu paísde origem durante a Primeira Guer-ra Mundial, quando providenciou oabastecimento das cidades mais atin-gidas. Matarazzo vivia numa belamansão na nobre avenida Paulista,faleceu aos 83 anos em 10 de de-zembro de 1937.

OPadre José de Anchieta foi o verdadeiro missionário e discípulo

de Jesus. Foi o Padrinho do Brasil.Ele era um homem de cujo aceno

animava os doentes, era franzino,acordado pelo espírito de saúde aba-lado pelo trabalho e constantes cami-nhadas, mas a alma riquíssima.

Flores Valdez, o almirante espanholcuja frota aqui veio e cujo homem en-fermo José de Anchieta ele curou, dis-se um dia: “se é o senhor Padre An-chieta quem pede, faça-se o que qui-

Padre José de Anchieta,Padrinho do Brasil

ser. E Deus me livre de algum diacontrariá-lo. A princípio pareceu-medesprezível, mas conhecendo-o após,pude verificar que diante dele, é amaior majestade que já conheci emtoda minha vida”.

A Fundação de São PauloCom a chegada dos primeiros je-

suítas ao Brasil em 1549, vieram comeles José de Anchieta, Manuel da Nó-brega e sua tripulação, sendo Anchie-ta o herói e curador. Chegou à Bahia

em 29-3-1549 na expedição do Se-gundo Governador Geral Duarte daCosta. Durante o seu período de ad-ministração, ocorreu a fundação doColégio de São Paulo, em 25-1-1554,pelo Padre Anchieta e Padre Manuelda Nóbrega, no planalto de Piratinin-ga. O Padre José de Anchieta, alémde missionário, foi médico e o pri-meiro médico do então lugarejo. As-sistia os pobres índios enfermos comervas e mesinhas silvestres, parteja-va, curava e catequizava. E, além demédico, foi mestre, e o primeiromestre. Ensinava sem livros, semauxílio e sem prêmios. Compunhatratados em tupi e iluminava os pri-mitivos brasis. E, além de mestre, foipoeta, e o primeiro poeta...o poeta,que traçou, antes de todos, versosna areia e fez representar os primei-ros autos pelos tamoiozinhos deslum-brados. Dos colégios paupérrimosque semeou, cresceu a Pátria. E doninho de um deles, veio um mundo –São Paulo!

Anchieta foi um bem, o bandei-rante da cruz.

E o santo nada quis e nada re-cebeu.

Era dos que vem dar, e por mi-lagre, tudo dão, nada tendo.

Humilde e bom, viveu. E mor-reu como um justo “Apóstolo doNovo Mundo”...quando semeandoo Evangelho, palmilhou léguas eléguas de sertão.

Dia do Carteiro

Você sabe por que o dia 25 de Ja-neiro é considerado o Dia do Cartei-ro? Em 25 de janeiro de 1663, foicriado o Correio-Mor no Brasil, nomedado à função de carteiro naquelestempos. Luiz Gomes da Matta Neto,que já atuava como Correio-Mor emPortugal, assumiu o posto no Brasil ese tornou o responsável pela troca decorrespondências da Corte.

As outras pessoas que quisessemenviar correspondências, tinham deutilizar os serviços de mensageiros,viajantes (como tropeiros ou bandei-rantes), ou de escravos. Só a partir doano de 1835, a Empresa de Correiosdeu início à entrega de correspondên-cias em domicílios. E em 1852, o telé-grafo foi introduzido no Brasil.

A atual Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos - ECT foi criadaem 20 de março de 1969, como em-presa pública vinculada ao Ministériodas Comunicações mediante a trans-formação da Autarquia Federal que era,então, Departamento de Correios eTelégrafos (DCT).

Mercado Municipalfesteja 79 anos

O Mercado Municipal de São Pau-lo, inaugurado em 25 de janeiro de

1933, completa 79 anos de história.O edifício, em estilo eclético, foiconstruído entre 1928 e 1933 pelo es-critório do renomado arquiteto Fran-cisco de Paula Ramos de Azevedo,sendo o desenho das fachadas de Fe-lisberto Ranzini. No interior, magnífi-cos vitrais de Conrado SorgenichtFilho mostram vários aspectos da pro-dução de alimentos. Foi considerado“majestoso demais para a finalidade”.

Sanduichão de MortadelaO Mercadão, situado na rua da

Cantareira, 306, foi totalmente refor-mado em 2004 e é hoje um ponto deencontro dos paulistanos, onde sãooferecidos todos os tipos de frutas,legumes, temperos, ervas, vinhos, pei-xes, bacalhaus, além do famoso san-duíche de mortadela. Hoje em dia, oMercadão conta com cerca de 320bancas que vendem produtos de vá-rias partes do mundo. Todos os diassaem cerca de 350 toneladas de ali-mentos e cerca de 10 mil pessoas cir-culam diariamente pelos seus corre-dores. Aos sábados, o número dobra.

Horário de Funcionamento:Atacado: Segunda a sábado, das

22 às 6 horas.Varejo: Segunda a sábado, das 6

às 18 horas.Domingos e feriados, das 6 às 16

horas. No feriado de 25 de janeiro o

Mercadão estará aberto.

Outros fatos de 25 de JaneiroEstação da Luz Mosteiro de São Bento Marginal Pinheiros

Zepelin sobrevoa o Centro, década de 30

Antão Ouriques de Farias é es-critor, historiador e pesquisador.

Page 2: Por Antão Ouriques de Farias Ade 1822, quando o imperador D. Pe-dro I proclamou a independência, que teve como braço forte, o baluarte José Bonifácio de Andrada e Silva, o “pa-triarca

6 JORNAL DO BRÁS 20 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012

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Chá volta com volta de NahimEm junho de 2010 ele saboreou o chá pela primeira vez e nos deu a graça de sua presença no recente jantar do

jornal. Agora, Nahim está de volta à Tarde de Chá, dia 31 de janeiro para alegria de todos nós. Veja nesta páginaflashes de eventos anteriores, a exemplo de novembro último, com o cantor Orlando Alvarado,

Hélio – cover Chacrinha, Suely Pingo de Ouro, Tatiane Marques e os Anjos, Ivo Holanda e muito mais.

Orlando Alvarado brilhou o Chá de

novembro. Shows pelo fone 8532-0401

Um clic com Osmar Santos e Sueli, daVila Maria, ganhadora do livro Objetos &

Memórias, de Roseli Bueno

Ivo Holanda e Hélio (cover Chacrinha),

comandaram a abertura do show no Chá

de novembro. Contatos: Ivo 2231-4901

e Helio 2946-1367

A Terezinha, o Chacrinha (Helio) e achacrete Suely Pingo de Ouro

Depois do show, um clic com nossasamigas Loreni e Thaís

Adão da Produarte, com o cover Hélio

Chacrinha e a chacrete Suely Pingo de

Ouro: 8532-0401

Suely Pingo de Ouro e a Buzina doChacrinha

Tatiane Marques e os Anjos. Um showespetacular que aqueceu o Chá.Contatos: 2467-2040

Após o espetáculo, um close

com a linda Liandra

Ivo Holanda é só alegria. Até aqui comas modelos Simone e Luana

Magazine LuizaOs 8 brindes ofertados pelo Magazine

Luiza foram ganhos por Rosangela,Eulália, Maria José, Patrícia, Maria e

Maria do Socorro, além de D.Sebastianae Edileuza que não estão na foto

A Tereza tem

bom gosto:

Rosas

vermelhas.

Com a nossa

homenagem

Marcelo Barum, um belo show que fez oChá ficar mais doce. Fone 6905-1944

D. Santa,mamãe da

Djanira,ganhou acesta defrios doEmpórioD´Davi

A Laís, a vovó Sebastiana e a titia Loir

A Primeira Dama de Guarulhos, LurdesAlmeida, esteve no Chá de novembrocom o ambientalista Carlos Ailton, e

secretárias Andreia e Márcia

E aqui com Osmar Santos e Loir Garcia

Aqui, com Carlos e Milton

Nossacirurgiã

dentista DraMarina e suaamiga Marli

tambémvieram

saborearo chá

Ademilda,Liandra eDona Lu

Alisson canta em Lá Maior: 8818-1801

Alana eNathany

esbanjambeleza nodesfile Lu

Modas

Thomaz e Thiago, belo show sertanejoque agradou em cheio: 5661-3376 Terezinha, Lena, Diamantina e Júlia

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JORNAL DO BRÁS720 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012

vem ser feliz

AAAAAvvvvv. Marec. Marec. Marec. Marec. Marechalhalhalhalhal

TitTitTitTitTito, 468o, 468o, 468o, 468o, 468

São MiguelSão MiguelSão MiguelSão MiguelSão Miguel

PaulistaPaulistaPaulistaPaulistaPaulista

2032-90002032-90002032-90002032-90002032-9000

Pantaneiro vibra na festa de Natal

O jantar alcançou todos os espaços do restaurante Pantaneiro, coronel Fonseca e Milton George

O sertanejo foi vibrante, com a dupla Claudinho eAlessandro. De terceira voz, as origens do Pantaneiro

Aqui o mais precioso da vida: filhas Tamires e AnaLuiza e o sapequinha João Paulo Pantaneiro, Luiz Fernando e Luiz Wellington

Kelly do AbastecimentoMunicipal, representando

o superintendenteRoberto Graziano

Com a esposa Tatiane

Ana Melancia lá de Remido na Paraíba ao lado deJoão Pessoa, mais o Luiz Fernando, Marília,

Laura, Nalvinha, Lucineide e Simone

Sargento Elvis, assessor do coronel Fonseca,com Pantaneiro

Coronel Fonseca e Pantaneiro

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S:

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Amigos e amigas vieram de todos os cantos

Em alegre encontro deamigos e familiares, dia23 de dezembro em

seu aconchegante restau-rante, o famoso Pantaneiroda Roça do Brás realizouos festejos de Natal e Fimde Ano.

O evento contou aindacom a presença do coro-nel João Roberto da Fon-seca, administrador dapopularíssima Feira da

Madrugada cuja esferaengloba o conhecido Hor-tifrutigranjeiro do Largodo Pari final da rua SantaRosa.

AGRADECIMENTOSA propósito, Pantaneiro

– como é conhecido omato-grossense Claudemirlá de Dourados – e os co-merciantes do local agra-decem também por aqui o

importantíssimo apoio docoronel Fonseca ao mar-cante desenvolvimento dopopular Hortifrutigranjeiro,cuja parceria tem benefici-ado milhares e milhares depessoas, entre as quais si-tiantes em geral, comerci-antes do local, funcionári-os e consumidores de to-dos os segmentos, entrefeiras livres, quitandas esupermercados.

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8 JORNAL DO BRÁS 20 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012

RODÍZIOSE CARRINHOS

Você, que é descendente deimigrantes, tem que saberque o Governo do Estado de

São Paulo, através da Secretaria daCultura, lançou o projeto “Memóriada Imigração”, que por meio de umbanco de dados online integra o acer-vo digital do Museu da Imigração –antigo Memorial do Imigrante – e do-cumentos pertencentes ao ArquivoPúblico do Estado de São Paulo. Nototal são mais de 87 mil imagens dis-poníveis para consulta e downloadgratuito.

Além de oferecer um campo depesquisa geral – por localidade ou

Museu da Imigração tem banco de dados digitalperíodo –, a ferra-menta permite buscasespecíficas entre ascategorias de docu-mentos disponíveis:cartas de chamada,registros de matrícu-la, requerimentos daSecretaria da Agricul-tura, Comércio eObras Públicas (SA-COP), jornais – publi-cados por colôniasimigrantes entre 1886e 1987 –, acervo car-tográfico – mapas e

plantas de núcleos coloniais – e ico-nográfico – retratos de imigrantes,cartões postais, fotografias de via-gens e da antiga hospedaria. A pes-quisa em diferentes parâmetros dis-ponibiliza resultados organizados emdiversos critérios. Em registro dematrícula, por exemplo, por meio dosobrenome é possível encontrar in-formações referentes à data de che-gada, idade e familiares das pesso-as que passaram pela Hospedaria deImigrantes.

O banco de dados desenvolvidooferece acesso amplo, público, de-mocrático e organizado a um acer-

será implantado. Ao término dasobras, previsto entre os meses dejunho e julho de 2012, o Museu daImigração será reaberto ao públi-co com as instalações completa-mente remodeladas, uma nova ex-posição de longa duração, espaçopara mostras temporárias, auditó-rio, biblioteca, e centro de referên-cia e pesquisa.

Nova gestãoApós ser selecionada em chama-

da pública realizada pela Secretariade Estado da Cultura, a Associaçãodos Amigos do Museu do Café pas-sa a ser responsável pela gestão donovo Museu da Imigração, antigoMemorial do Imigrante. Entre asprincipais tarefas atribuídas à novagestora está a manutenção dos tra-balhos de coordenação dos proces-sos em andamento visando a reaber-tura do museu ao público.

A AAMC foi criada em 1998 paraimpulsionar o desenvolvimento doMuseu do Café, em Santos/SP, ten-do como objetivo posicioná-lo comoo principal responsável pela preser-vação e divulgação da história do pro-duto no Brasil e no mundo. Mais in-formações: 2692-2497.

vo de inestimável valor material eimaterial relacionado à memória daimigração no Brasil, garantindo ain-da a preservação dos documentosoriginais. Todo o conteúdo do bancode dados está disponível para con-sulta na página do Museu da Imigra-ção na internet:www.museudaimigracao.org.br.

Prédio em obrasO Museu da Imigração, sito à rua

Visconde de Parnaíba, 1.316, está em

processo de restauro das edifica-ções. Durante o período de obras,visando garantir a segurança do acer-vo e a continuidade dos serviços pú-blicos prestados (emissão de certidõese atestados), os acervos da institui-ção foram transferidos temporaria-mente para outras instalações.

Além da obra de restauro, umnovo projeto museológico – mes-clando recursos interativos e mul-timidiáticos com o rico acervo físi-co e documental da instituição –

Oponto alto do showfoi a apresentação

do maestro João Car-los Martins, que re-geu a Orquestra Ba-chiana FilarmônicaSESI-SP. O Grupo to-cou o Hino Nacionalcom um arranjo quereuniu diversos ins-trumentos que repre-sentaram os ritmosregionais brasileiros.

A “viagem musical”teve início com o pia-no representando a antiga São Paulo.

O maestro disse: “Vocês não imaginam o orgulho que tenho de ternascido em São Paulo e de agora poder participar do Réveillon na Pau-lista. A missão de um músico não é somente participar de uma celebra-ção tão importante como essa, mas chegar ao coração das pessoas. Edessa forma eu fiz de tudo para trazer emoção”, destacou João CarlosMartins.

Parabéns maestro, por ser exemplo de superação. É muito merecidasua vitória !!!

Próspero Ano Novo de 2012 a todos os moradoresdessa nossa cidade de São Paulo.

O Réveillon na Paulista foi umdos maiores do mundo.

Obrigado Prefeito Kassab !!!

Na foto dona Lena Mota, presidentedo Projeto Amamos São Paulo e ogrande maestro João Carlos Martins.

Por exemplo: as religiões condenam o homem que participa do

carnaval. Em linhas gerais, o cômi-co neste contexto é a divisão que osantropólogos citam existir: “homensdo bem” x “homens do mal”. Jáparte daí a polêmica.

À parte o paganismo, dirijo agorameus questionamentos ao mundoempreendedor e à elite acadêmica,em geral. Como fica o conhecimen-to da Cultura, História, Arte e Admi-nistração das Escolas de Samba no

Carnaval x Religião: ConflitoBrasil? Os brasileiros sabem que nasempresas denominadas Grêmios Re-creativos Culturais Escolas de Sam-ba existe, sobretudo, um forte em-basamento histórico? É possível quese estude Logística nessas organi-zações? “Homens do bem” costu-mam indagar: que cultura deve ha-ver no meio da “bagunça” e dos “de-sajustes” causados pelo homem quefrequenta Escolas de Samba? E as-sim, constata-se o preconceito ge-rado pelo desconhecimento, entre

cumprir: Avisos, Regulamentos, Nor-mas e Procedimentos impostos pelaLiga, assim, como num clube de fu-tebol.

O resultado desse grandioso einteligente trabalho, pode não ter fimlucrativo, desde que não apresenteresultado deficitário. Aos olhos doturista passa a arte, a beleza e a eu-foria. Aos olhos do estudioso pesqui-sador, todavia, deve estar a consta-tação da nossa cultura.

Ser festa pagã, anti-religiosa, istojá é outro assunto. Tal como diziaJoãozinho Trinta, assim:

“Se acreditarmos que somos to-dos gênios em potencial e possibili-tarmos o desenvolvimento da genia-lidade de cada um, logo poderemosver a nossa nação em melhor posi-ção no cenário mundial”

Refletindo melhor: o homem pre-disposto a ações perversas não pre-cisa estar contextualizado a perío-dos específicos, como, por exemplo,o que se chamamos Carnaval ou“festa da carne”. Contudo, quandodisponível a ações benéficas e fir-me em seu próprio eixo, ciente deseus propósitos e valores morais, ohomem pode e deve estar inseridoem locais, cujos ambientes precisamde sua efetiva administração e ação.Assim, jnstifica-se a razão diante daeuforia e emoção.

Alzira Jorri de Tomei, 55 anos,é Docente na Universidade Novede Julho, formada em Letras, Di-reito e Gestão Administrativa eespecialista em Psicopedagogia.Nasceu e morou no Brás.

outros fatores. É dever do brasilei-ro, creio, desde a educação básica,conhecer o lado civilizado e produ-cente deste assunto, para que sejapossível a construção e o desenvol-vimento deste setor.

Vamos partir de um fato contra oqual não há argumento: ESCOLADE SAMBA é uma empresa; paraque ela funcione dignamente, deve

Alzira Jorri de Tomei

Nestas férias oC a t a v e n t o

Cultural e Educacio-nal traz atividadesespeciais para crian-çada, através do pro-jeto “Oficinas nasFérias”.

Nos dias 21, 22, e25, 28 e 29 de janei-ro, promove o

espetáculo Mozart Moments e a contação de história Arquimedese o reino de Siracusa. As atividades serão realizadas no auditóriodo museu, que tem capacidade para 180 pessoas.

No local também é possível conferir as 23 atrações do Mu-seu da Tecnologia de São Paulo, que teve seu acervo transferi-do para o Catavento no início de 2011. Entre os principais equi-pamentos estão a locomotiva Dübs (fabricada em 1888 na In-glaterra, ela pertenceu à Cia. Paulista de Estradas de Ferro efoi usada brevemente para o transporte de carga) e o aviãoDC-3 (1936), que foi utilizado como cargueiro militar na Se-gunda Guerra Mundial.

O Catavento está localizado no antigo Palácio das Indústri-as – Parque D. Pedro II. Funciona de terça a domingo, das 9hàs 17h. Preço: R$ 6 e meia-entrada para estudantes e idosos.Outras informações pelo fone 3315-0051.

Catavento ofereceOficinas nas Férias

A Jovem Guardade Antônio AguillarVejam sóq u e mtambémesteve noChá den o v e m -bro. É oqueridís-simo ti-moneiroda JovemGuarda,AntônioAguillar. Ele foi um ícone dos astros na dé-cada de 60 e até hoje, aos 81 anos, vencendoa barreira do tempo, ei-lo vigoroso, ainda nocomando da missão que nasceu para fazer.Seu livro “Histórias da Jovem Guarda”, con-solidado pelo jornalista Milton Parrom – queo prefaciou – é um verdadeiro relicário e umagostosa viagem aos anos 60.

Antônio Aguillar, para orgulho de todos osbrasileiros, apresenta todos os domingos das 11,30às 13h pela Rádio Capital AM o programa agoradenominado Jovens Tardes de Domingo.

Maravilhosa energia.Grande força de vontade !!!

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