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Ano XXV setembro de 2014 Nº 301 25 Anos de Nascimento E ditar um jornal literár io num País em que a Cultura e as nossas Letras sempre ficam em segundo plano é um desafio. Para alcançar a marca dos 25 anos de circulação ininterrupta, com periodicidade mensal, tivemos que desafiar os próprios sonhos. Nosso objetivo sempre foi a democratização da leitura e a divulgação do escritor e da Literatura brasileira. Há um quarto de século vamos cumprindo nossa missão. A idéia de fazer o jornal surgiu na madrugada de uma sexta-feira, numa boêmia literária, no Eldorado Boulevard, na Av enida São Luis. Eu e Adriano Nogueira (1928 - 2004) decidimos fazer um jornal para agitar o meio literário. Naquela noite deixamos tudo esquematizado. No final de semana ele foi a Piracicaba, conseguiu alguns anúncios e acertou com Evaldo Vicente, proprietário d’ A Tribuna Piracicabana, a impressão do jornal. Na semana seguinte, nas reuniões que aconteciam na antiga sede da União Brasileira de Escritores, na Rua 24 de Maio, 250 – 13º andar, falamos com algumas pessoas que aceitaram participar do projeto. A primeira reunião, com cerca de 30 pessoas, não se decidiu nada, nem mesmo o nome do veículo. O número de adeptos foi minguando e, na terceira reunião, só apareceram eu e Adriano Nogueir a. Havíamos escolhido o nome Letr a Vi va e, quando fizemos a pes quis a no INPI para registro da marca, Adriano v iu um anúncio da Livraria Letrav iva no jornal Folha de S.Paulo. Foi a maior correria para encontrar outro título. Rosa ni Abou Adal Edição nº 1, Ano I, que circulou no dia 12 de setembro encartada em A Tribuna Piracicabana. O nome Linguagem Viva só foi possível com a ajuda da agência Integrada Comunicação e Marketing Ltda. Primeiro veio a marca Língua Viva que foi descartada em razão da extinta editora de Moema Cardoso. Após vários trocadilhos de palavras, mantendo o Viva, surgiu Linguagem Viva. Depois pedimos colabor ações para a primeira edição e redigimos notícias e editorial. Lembro que diagramei a edição número um com a régua de paicas. Quando Evaldo Vicente viu a primeira edição, adorou o projeto e propôs o encarte em A Tribuna Piracicabana - uma parceira que permitiu circulássemos durante esses 25 anos. A primeira edição foi encartada na edição nº 4091, Ano XVI, 12 de setembro de 1989, terça-feira, de A Tribuna Piracicabana. Além do encarte foram impressos mais 500 exemplares para nossa distribuição. A c omposição foi em linotipo, os títulos com os tipos de Didot e não havia calandra. Só f oi publicada a ilustração de Xavier (do cartão poético Andorinha de minha autoria), porque havia o clichê usado para a matéria sobre o criador do referido desenho. Abrigou na primeira página matéria de Adriano Nogueira sobre o saudoso Almeida Fischer, de Rosani Abou Adal sobre o registro de obras e direito autoral, a notícia sobre a entrega do Troféu Juca Pato a Barbosa Lima Sobrinho e anúncio do Paddock - Restaurantes. Colaborações de Vicente de Souza, Wilson Nunes, Rosani Abou Adal, Paulo Colina, Oswaldo de Camargo, Roque Luzzi, Caio Porfírio Carneiro, Lourdes Di Tullio, Jean Paul Mestas, Francis de Oliveira, João Alves, Orestes Turano, Ana Cristina Cesar e Cícero Acaiaba. Foram publicados os anúncios de Paddock Restaurantes, A Tribuna Piracicabana , Agência Torres, Passagens e Turismo, João B. S. Negreiros de Athayde (advogado), Sennal Ind. e Com. de Pratas, Restaurante Brasserie, Relojoaria Carrilhão, Abelha, Ind. e Com. de Carimbos e da Bombonieri O Chocolatão. O primeiro assinante do jornal foi Isaú Cunha Freire. Não dava para colocar imagens em todas as edições porque o clichê era muito caro. O clichê da marca foi produzido por uma clicheria localizada na Rua Visconde de Parnaíba, Mooca, em São Paulo. Decidimos fazer um jornal mensal e, até a quinta edição, não imaginávamos fosse ter v ida tão longa. Até o segundo ano de circulação, o jornal foi produzido com impressão tipográfica, composição a quente e com clichês para reproduz ir as fotos. O jor nal teve várias fases: Dos tipos de Didot à impressão em off-set. O segredo de durar tanto tempo e o que nos mantém vivos são os leitores, colaboradores, A Tribuna Piracicabana e clientes que tr ans for mam nossos sonhos em realidade. Quando Adriano f aleceu, em maio de 2004, pensei como continuaria editá-lo. Não desisti e jamais desistirei de lutar por um País melhor, mais digno de se viver. Isto só é possível com a maior riqueza que poss uímos a leitura. Então vamos, todos juntos, leitores, colaboradores, clientes e amigos , democratizar e matar a fome de leitura do povo brasileiro pelo País afora. Deixamos um agradecimento especial ao jornal A Tribuna Piracicabana, aos colaboradores, leitores, à Livrar ia Brandão, Débora Novaes de Castro, Dr. Genésio Pereira Filho - clientes desde as primeiras edições; ao Caio Porfírio Carneiro - nosso gurú e conselheiro; ao Xavier que criou o logotipo e selos comemorativos. A caminhada c ontinuará... Rosani Abou Adal é escritora, poeta, jornalista e vice-presidente do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo.

Por exclamações de - linguagemviva.com.br · Adal, Paulo Colina, Oswaldo de Camargo, Roque Luzzi, Caio Porfírio Carneiro, Lourdes Di Tullio, Jean Paul Mestas, Francis de Oliveira,

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Ano XXV setembro de 2014 Nº 301

25 Anos de Nascimento

Editar um jornal literár ionum País em que aCultura e as nossas

Letras sempre f icam emsegundo plano é um desafio.

Para alcançar a marca dos 25anos de c irculação ininterrupta,com periodicidade mensal, tivemosque desafiar os próprios sonhos.

Nosso objetivo sempre f oi ademoc ratização da leitura e adivulgação do esc r itor e daLiteratura brasileira. Há um quartode século vamos cumprindo nossamissão.

A idéia de fazer o jornal surgiuna madrugada de uma sexta-feira,numa boêmia literária, no EldoradoBoulevard, na Avenida São Luis.

Eu e Adriano Nogueira (1928 -2004) decidimos f azer um jornalpara agitar o meio literário.

Naquela noite deixamos tudoesquematizado. No f inal de semanaele foi a Piracicaba, conseguiualguns anúncios e acertou comEvaldo Vicente, proprietário d’ ATribuna Piracicabana, a impressãodo jornal.

Na semana seguinte, nasreuniões que aconteciam na antigasede da União Bras ileira deEscritores, na Rua 24 de Maio, 250– 13º andar, falamos com algumaspessoas que aceitaram part icipardo projeto.

A primeira reunião, com cercade 30 pessoas, não se decidiu nada,nem mesmo o nome do veículo.

O número de adeptos f oiminguando e, na terceira reunião,só apareceram eu e A dr ianoNogueira.

Havíamos escolhido o nomeLetra Vi va e, quando f izemos apesquisa no INPI para registro damarca, Adriano v iu um anúncio daLivraria Letrav iva no jornal Folha deS.Paulo. Foi a maior cor reria paraencontrar outro título.

Rosani Abou Adal

Edição nº 1, Ano I, que circulou no dia 12 de setembroencartada em A Tribuna Piracicabana.

O nome Linguagem Viva só foipossível com a ajuda da agênc iaIntegrada Comunic ação e MarketingLtda. Primeiro veio a marca LínguaViva que foi descartada em razãoda ex tinta editora de MoemaCardoso. Após vários trocadilhosde palav ras , mantendo o Viva,surgiu Linguagem Viva.

Depois pedimos colaboraçõespara a primeira edição e redigimosnotícias e editorial.

Lembro que diagramei aedição número um com a réguade paicas.

Quando Evaldo Vicente viu aprimeira edição, adorou o projeto epropôs o encar te em A Tri b unaPiracicabana - uma parceira quepermitiu circulássemos duranteesses 25 anos.

A primeira edição foi encartadana edição nº 4091, Ano XVI, 12 desetembro de 1989, terça-feira, de ATribuna Piracicabana.

A lém do encar te f oramimpressos mais 500 exemplarespara nossa distribuição.

A composição foi em linotipo,os tí tulos com os tipos de Didot enão havia calandra.

Só f oi publicada a ilustraçãode Xav ier (do car tão poético

Andor i nha de minha autor ia) ,porque havia o clichê usado para amatéria sobre o cr iador do referidodesenho.

A br igou na pr imeira páginamatéria de Adriano Nogueira sobreo saudoso A lmeida Fischer, deRosani Abou Adal sobre o registrode obras e direito autoral, a notíciasobre a entrega do Troféu Juca Patoa Barbosa Lima Sobrinho e anúnciodo Paddock - Restaurantes.

Colaborações de Vicente deSouza, Wilson Nunes, Rosani AbouA dal, Paulo Colina, Osw aldo deCamargo, Roque Luzz i, CaioPorf írio Carneiro, Lourdes Di Tullio,Jean Paul Mes tas, Franc is deOliveira, João A lves , OrestesTurano, A na Cr ist ina Cesar eCícero Acaiaba.

Foram publicados os anúnciosde Paddock Res taurantes, ATri buna Pi rac icabana, A gênc iaTorres, Passagens e Turismo, JoãoB. S. Negreiros de A thayde(advogado), Sennal Ind. e Com. dePratas , Restaurante Brasserie,Relojoaria Car rilhão, Abelha, Ind. eCom. de Carimbos e da BombonieriO Chocolatão.

O primeiro assinante do jornalfoi Isaú Cunha Freire.

Não dava para colocarimagens em todas as ediçõesporque o clichê era muito caro.

O c lichê da marca f oiproduz ido por uma clicher ialocalizada na Rua V isconde deParnaíba, Mooca, em São Paulo.

Decidimos f azer um jornalmensal e, até a quinta edição, nãoimaginávamos fosse ter v ida tãolonga.

Até o segundo ano decirculação, o jornal foi produzidocom impressão t ipográf ica,composição a quente e com clichêspara reproduz ir as fotos.

O jornal teve várias fases:Dos tipos de Didot à impressão emoff-set.

O segredo de durar tantotempo e o que nos mantém vivossão os leitores , colaboradores, ATribuna Piracicabana e clientes quetrans formam nossos sonhos emrealidade.

Quando Adr iano f aleceu, emmaio de 2004, pensei comocontinuaria editá- lo. Não des isti ejamais des is tirei de lutar por umPaís melhor, mais digno de se viver.Isto só é possível com a maiorriqueza que possuímos a leitura.

Então vamos , todos juntos ,leitores, colaboradores, clientes eamigos , democratizar e matar afome de leitura do povo brasileiropelo País afora.

Deixamos um agradec imentoespec ial ao jornal A Tr i bunaPiracicabana, aos colaboradores,leitores, à Livrar ia Brandão, DéboraNovaes de Cas tro, Dr. GenésioPereira Filho - clientes desde asprimeiras edições; ao Caio Porf írioCarneiro - nosso gurú e conselheiro;ao Xav ier que cr iou o logotipo eselos comemorativos.

A caminhada continuará...

Rosani Abou Adal é escritora,poeta, jornalista e v ice-presidente

do Sindicato dos Escritores noEstado de São Paulo.

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Página 2 - setembro de 2014

Não par ticipei diretamente da criação do tabloideLi nguagem Vi va. Mas

assisti, de perto o seu nascimento,do entusiasmo para lançá-lo men-salmente voltado às Letras e denome que o expressasse bem.Rosani Abou Adal e Adriano Noguei-ra discutiam e analisavam os pro-blemas, f aziam reuniões, viviam ojornal, palpitavam por ele, pareciamvê-lo antes de vir a relevo. Eu as-sistia, concordava, mas, no fundo,não acreditava muito na empreita-da.

Os suplementos literários min-guavam na grande imprensa etabloides surgiam; País a fora, devida efêmera. Linguagem Viva, nes-se ínterim, veio ao v ivo. RosaniAbou Adal já contou tudo, em deta-lhes, como ele nas ceu. Eu fazia f igapela sobrevivência, mas, no íntimo,temia que, como tantos outros, ti-vesse vida efêmera. O suporte, po-rém, possuía latejância forte: o en-tusiasmo dos dois fundadores.

O jornal veio ao vivo, alcançouimediata aceitação, passei a cola-borar desde o iníc io, e o receio dafugacidade foi diminuindo.

Os meses se sucederam, osanos foram correndo, e LinguagemViva navegando em pandas velas.O número de bons colaboradoresvariando e aumentando, e a publi-cação do jornal, sem atrasar ummês, ganhando nome, vencendotodos os percalços.

Eis que A dr iano Nogueira,batalhador incansável das nossasLetras e sua história, adoece. A do-

É das pessoas que, quandoparte, independente de ida-

de, vão cedo demais. Adriano No-gueira morreu aos 76 anos, cedodemais para todos, de A Tribuna, queconviviam pelo menos uma vez pormês, quando editava o seu, e nos-so, Linguagem Viva. Ao lado da sem-pre agradável amiga Rosani A bouA dal – que continua a saga — ,Adriano revisava as edições com ca-

pricho inc omparável,detalhes mínimos lhechamavam a atençãoe a edição do jornalLinguagem Viva, umaapós a outra, erasempre um f ilho seu,da Rosani, e de A Tri-buna. Uma parcer ia

que deu certo, vem dando certo econtinuará dentro de tudo o que forpossível. Continuar o Li nguagemViva é continuar uma história de ad-miração, de respeito e de gratidão aAdriano Nogueira.

Aqui, fazer a leitura da biogra-f ia de Adriano Nogueira é dispensa-do, dispensável ou desnecessário.Aqui, Adriano Nogueira é A drianoNogueira, sempre Adriano Nogueira.Seus bons-bons de chocolate, suasbalinhas, seus conv ites para umchopinho ou para um jantar, num barqualquer, era prazer que não se dis-pensava. E que falta faz, hoje! Sem-pre estava atento em pagar a conta,porque sabia – sem falar, sem per-guntar – que a vida dif ícil de um jor-nal pequeno não remunerava, nemremunera, tanto. Quando alguémrecusava seu conv ite, só seria pordoença, e daí Adr iano f icava preo-cupado. Que saber de todos de ATribuna, porque ele plantou, aqui, umponto de exclamação!

Seu livro, “Registros Literários”,foi uma glória. Não para ele, maspara os seus amigos, os que parti-ram e os que estavam vivos na épo-ca. Ele queria registrar a vida dosliteratos seus amigos, os que ele osconheceu bem, com os quais convi-veu. Fez, do seu livro, um glória paraos outros, sem qualquer custo paraalguém, colocando seus ganhos afavor da literatura, da história, do bemcomum, dos seus familiares e dosseus amigos. Uma letra miúda, tipi-

E M P A N D A S V E L A S . . .Caio Porfírio Carneiro

Caio Porfírio Carneiro é escritor,contista, historiador e membro do

Instituto Histórico e Geográficode São Paulo.

Por exclamações deAdriano Nogueira!!!

Evaldo Vicente camente sua, marc ou as dedicatóri-as, as expressões máximas do seucoração. Tinha gosto pelo que fazia,tinha gosto em expor idéias.

A última vez que viajamos foi aSão Paulo, compromissos diversos,entre os quais a entrega dos exem-plares de Linguagem Viva à Rosani,para enviar para todo o Brasil. Ca-minhamos pela rua Barão deItapetininga, a part ir da Praça daRepública, e Adriano sentiu falta dear. Foram 15 dias antes da sua mor-te e eu f iquei aflito, carreguei todosos pacotes, sozinho, longe dele fa-zer qualquer esforço: a cada cincopassos, parávamos, ele e eu. Eu,pela carga; ele, pela falta de respi-ração que o abatia. Mas era a circu-lação em dif iculdade, que depoisseria atestada.

Fizemos, eu e A driano, muitasviagens, pelos jornais do interior,congressos, lançamentos de livrosna região. Um deles, em São Manu-el, de autoria da saudosa professo-ra Rosa A parec ida Innocentt iDinhane, “Nas Ilhas do meu mar”,quando representou a AcademiaPiracicabana de Letras . Voltamostarde, bem noite, virando a madru-gada de uma sexta para sábado, echegamos na Praça José Bonifácio,na Brasserie dos irmãos Lescovar.Evaldo Filho – cr iança ainda – jáentendia a alegria de Adr iano No-gueira.

Foi tudo muito bom!, exclama-va e fazia positivo com o polegar di-reito, enquanto batia a língua entreos dentes, cheios de saliva, porqueera momento de um chope só! Doissó! Três só! Quatro só! Cinco só!Seis só! E, por aí afora, as exclama-ções vinham do agradável tranquilo,sereno, altivo, fraterno, sábio e inte-ligente Adriano Nogueira, traduzidoem saudade dez anos depois de suamorte, em falta nos 25 anos de Lin-guagem Viva e, mais ainda, lembran-ça dos 45 anos que o conheci, nocomeço do meu tempo no jornal ODiário, de Piracicaba.

Ev aldo Vicente, 60, é jornalistaprofissional, diretor dos jornais A

Tribuna Piracicabana, A Tribuna deSão Pedro, A Tribuna de Rio das

Pedras, e Semanário de SantaTerezinha (Distrito de Piracicaba).

É membro da AcademiaPiracicabana de Letras.

ev [email protected]

ença persistiu e s e agravou. E, qua-se que de repente, faleceu. Rosani,f icou só, com a trabalheira toda,contando com a pontualidade gráf i-ca de Pirac icaba, onde o jornalsempre foi impresso. Pensei comi-go: ela não vai aguentar o tranco.Sugeri-lhe lançá-lo bimestralmente,dando-lhe maior f olga para os com-promissos pessoais. Deu-me umaresposta apenas:

- Nunca. Vai sair mensalmen-te, como eu e o Adriano planejamos.

Foi em frente, decidida, e Lin-guagem Vi va continuou velejandono Estado e no Pa ís em pandas ve-las, com variadoscolaboradores ei n f o r ma ç õ e soportunas, dandoexemplo e fazen-do história literá-ria e cultural, nes-te País carentedelas.

Permanec i colaborando men-salmente, seguindo-lhe os passosaté hoje.

A caminhada de Li nguagemViva fala por si. É olhar o seu cami-nho percorrido nestes anos todos,informativo, vivo, vívido e pulsante,e se convencer de que continuaránessa cruzada meritória à nossaArte Escrita. De minha parte, estaspalavras apenas, que dizem tudo:

Muito obrigado, Rosani AbouAdal. E, através dos seus sonhos,transmita is to também ao saudosoamigo Adriano Nogueira.

Haldumont Nobre Ferraz e Adriano

divu

lgação

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Página 3 - setembro de 2014

Homenagens a Linguagem VivaUm jornal que pretenda merecer este título é mais do que palavras colocadas

no papel, informando, analisando, questionando ou concordando com algum fato.Um jornal é um ser vivo, que respira, absorve e espelha a sociedade na qual seinsere. Linguagem Viva, há 25 anos, cumpre este papel de forma transparente,corajosa e afinada com sua proposta editorial. Antonio Penteado Mendonça éadv ogado, escritor, cronista e presidente da Academia Paulista de Letras.

Um pequeno frasco, com bom perfume!Confesso que fui tomado de surpresa e satisfação ao conhecer “Linguagem

Viva”.Dispensa apresentação, quando conhecemos das informações do mundo da

literatura, pequenos contos, poesias, lançamentos e muito mais.O jornal assumiu notável importância, porque analisa temas dos mais varia-

dos.É uma orientação favorável ao indivíduo que segue os caminhos da li teratura.Parabéns “Linguagem Viva”, parabéns Rosani, esse jornal é a brasa fumegan-

te no mundo tão passageiro. Paulo Oliv er é presidente da Comissão de Direi-tos Autorais da OAB/SP e membro do Conselho Superior de Direito daFecomercio-SP.

Linguagem Viva completa 25 longos anos de tiragem continuada. Parabéns!Linguagem Viva e sua editora, Rosani Abou Adal, vice-presidente do Sindicato dosEscritores no Estado de São Paulo, se confundem. São 25 anos de dedicação aoleitor exigente, que consome cultura da melhor qualidade. Rosani e LinguagemViva são inseparáveis. Sempre que nos encontramos nas reuniões do Sindicato, osdois chegam juntos. E com um pedido da Rosani: "levem estes exemplares paradistribuir para os amigos". Que essa dupla continue seu labor e sua luta em defesada cultura ainda por muitos e muitos anos! Nilson Araúj o de Souza é presidentedo Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo.

25 anos não são 25 dias, principalmente quando se retrata da existência deum jornal voltado para as coisa do espírito e da inteligência.

Sua diretora, nossa querida Rosani, é uma poetisa de rara sensibil idade, que,também, e uma excelente declamadora com um admirável poder dramático, coisaque a maioria dos seus colegas desconhecem.

De quando em quando tenho o privilégio de ouvi-la declamar seus poemas,assim como os de Bandeira, Drummond e Castro Alves.

Sei que a nossa Rosani enfenta uma batalha duríssima para nos presentearmensalmente com rara pontualidade a leitura de Lingugagem Viva, jornal de Li tera-tura que saúdo com todas as forças dos meus pulmões dos seus 25 anos deserviços prestados à Cultura do nosso País. Geraldo Pereira (Conselho Fiscalda Associação Brasileira de Imprensa).

Parabenizo, este importante periódico, LINGUAGEM VIVA, pelos seus 25 anos.Uma publicação que trata da nossa literatura e dos nossos escritores, que nospresenteiam com seus textos, além de dar oportunidade aos jovens talentos. Emtodos esses anos, sua regularidade foi impecável, trazendo-nos as noticias atuaise textos criativos, enaltecendo cada vez mais a ARTE LITERÁRIA. Parabéns àRosani Abou Adal, por criar e se dedicar a manter este periódico. Vera Stefanov épresidente do SINBIESP – Sindicato dos Bibliotecários no Estado de SãoPaulo.

O jornal “Linguagem Viva” prestigia sempre autores associados à UBE, desdeo seu início, o que o torna excelente veículo para divulgação de produção editorial ede pensamento de autores da nossa entidade. Tomei contato com o jornal há nãomais de seis anos, mas já tive oportunidade de observar persistência editorial nosentido de divulgação de autores maduros e consagrados, mas que não encontramespaço na chamada grande imprensa. E, como o autor precisa estar publicado edivulgado para se considerar vivo enquanto l i terato, o “Linguagem Viva” é um canalalternativo a ser prestigiado. Joaquim Maria Botelho é presidente da UniãoBrasileira de Escritores.

Neste 25º aniversário de Linguagem Viva cumpre-nos salientar o relevantepapel deste jornal na difusão da literatura e cultura brasileiras. Devo lembrar, comgratidão, que a primeira crítica ao meu livro O sequestro do senhor empresário,assinada por Fábio Lucas, foi divulgada neste jornal. E, a parti r da í, bastante divulgada.Mais uma prova, portanto, da importância do L. V. na revelação de l ivros e autoressobre os quais o público leitor teria dificuldade de tomar conhecimento por outrasformas.

Ao longo desses 25 anos, o Linguagem Viva fez por merecer todas as home-nagens que ora lhe são prestadas. E o nosso sincero reconhecimento de sua im-portância bem como os melhores votos de continuidade, expansão e sucesso queenviamos ao Linguagem Viva. Lev i Bucalem Ferrari é presidente do ConselhoDeliberativ o e Fiscal da UBE.

Linguagem Viva, a ANE te saúda!A juventude é uma fase da vida e 25 anos é uma

primavera plena, quando as flores se mostram mais vi-vas e mais belas, os passarinhos voam mais alegres epalradores e a linguagem torna-se mais expressiva, maisviva, mais senhora de si. É com este sentimento queagora comemoramos os 25 anos de existência do Lin-guagem Viva: pleno de expressão, pleno de alegria ealtos vôos, definitivamente, pleno de vida. É um jornalque sabe divulgar a cultura e dar valor à l i teratura de todas as regiões. Kori Boliviaé presidente da Associação Nacional de Escritores.

Sabemos quão efêmera, infelizmente, é a vida dos jornais l iterários.Não obstante a relevância para o estímulo do conhecimento e da cultura,

essas publicações, em nosso país, pouco resistem ao passar do tempo.Linguagem Viva é paradigma de resistência. Alicerçado em capacidade, força

de trabalho, idealismo e dedicação de Rosani Abou Adal, o Jornal atravessa déca-das. Chega aos 25 anos de existência.

A edição cuidada oferece conteúdo diversificado. O leitor encontra temática deinteresse informativo, divulgação de l ivros recém-lançados, contos, crônicas, anál i-se crítica. Textos de escritores renomados enfatizam o valor dessa publicação.

O leitor de Linguagem Viva comemora os 25 anos de sua existência, sobretu-do, presta merecida homenagem a Rosani Abou Adal. A persistência heróica daescritora, poetisa e editora mantém viva a l inguagem que conduz à formação cultu-ral. Anna Maria Martins é e 2ª Secretária da Academia Paulista de Letras.

Nesses tempos de Internet, tão diferentes da calmaria passada, vem atuandopor 25 anos na paisagem intelectual de São Paulo o “Jornal Linguagem Viva”. Aolho nu, parece uma publicação em papel - a única opção que tínhamos para aexpressão das ideias, nesses tempos; mas na verdade, é uma publicação impres-sa pelo compromisso maior escrito na alma da escritora Rosani Abou Adal. É sóassim que as coisas dão certo e permanecem. Esse é o segredo. Parabéns amiga.Sigamos para os próximos 25 anos. Joyce Cav alccante é presidente da REBRA- Rede de Escritoras Brasileiras.

25 anos não são 25 dias... Se não me falha a memória, são 9.125 dias!Uma Vida! Bodas de Prata!Uma trajetória comprida e cumprida na maior competência e dignidade literá-

ria.Um trabalho árduo e incansável que começou com o Adriano Nogueira junto a

você e que continuou "Viva" após sua partida...Parabenizo você Rosani, com a alegria de poder lhe desejar todas as fel icida-

des do mundo, não só com o seu Jornal mas também em sua vida pessoal, quealmejo com muitos mais aniversários repletos da capacidade que já atingiu, e, quecontinuará mostrando a todos nós, escritores e leitores como é que se faz umaliteratura séria, l impa e de fato, com força, coragem e fé, nas lides tão sofridas denossa "pátria amada", Brasil!

No mais são abraços e muito carinho. Maria Helena Corazza é presidenteda Academia Piracicabana de Letras.

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Página 4 - setembro de 2014

Roberto ScaranoAdvogado

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Faz muitos anos que os maiores jor-nais do País resolveram acabar com ossuplementos l iterários. Alguns, em lugardeles, criaram cadernos ditos culturais,em que tudo cabe, m enos a literatura.Desta, praticamente, só resta um vestí-gio no no ticiário e nas resenhas dosbest-se llers, geralmente estrangeiros.Os escrito res jovens perdera m um por-tal, e os mais velhos também. Nessequadro cinzento, o Linguagem Viva dáuma nota vívida. Dá gosto ver a ousadainiciativa de Adriano Nogueira e RosaniAbou Adal – um jornal inteiramente de-dicado à li teratura– completar um quar-to de sécu lo de resistência. Adriano jános deixou, mas Rosani mantém a mãono timão, e de sua firmeza esperemosque venham outros 25 anos vi toriosos.Parabéns e longa vida a Linguagem Viva !Anderson Braga Horta

A luta incansável de Adriano Noguei-ra (1928-2004) e Rosani Abou Adal temmomento d e colheita das gló rias con-quistadas nos 25 anos do Jornal   Lingua-gem Viva. Uma d ata festiva co mo estanos dá a oportunidade de refletir sobre asignificação de fazer longevo um jornall iterário no Brasil. Muitas iniciativas deconstrução de Mídias Literárias existemBrasil afora; no entanto, poucas sobrevi-vem ao tempo e ao descaso. Não bastavontade, é preciso haver persistência, épreciso haver agenda de contatos. Nãobastam von tade, persistência e conta-tos, é pre ciso ter  pauta de discussão,para que um público seja construído emtorno dessa pauta. O Linguagem Viva fezessa pauta com competência, fazendo-se a cada número editado um fórum deDebate Literário. Conhecemos Adrianoe Rosani no início dos anos 1990, como Linguagem Viva já consolidado comojornal que apresentava e representava aVoz Literária não só de São Paulo, masdo Brasil, uma vez que se fazia apoiadopela União Brasileira de Escritores. Em1993, pudemos sentir a força desse Jor-nal Li terário ao ler na orelha da AntologiaPoética d o I Concurso de Po esia Lin-guagem Viva, da qual participamos, orespeito que entidades brasileiras l iga-das à Literatura dedicam a esse jornal.Essa credibil idade atestada vem dacontemporaneidade de suas matérias,

que justificam o nome do periódico, pu-blicando expoentes vivos e lançandonovos talentos.

25 ano s de poi s, o  Li ngu ag emViva é referência na pesquisa dos ca-minhos da Literatura Brasileira desseperíodo, pois não há movimento, ten-dência ou insight criativo individual quenão tenha sido captado pelas antenasdos seus editores. Aí está o motivofundamental de sua longevidade – aconsistência de sua editoria, compro-metida com o debate sobre Literaturae com a exposição de escritores, dan-do a necessária visibil idade aos talen-tos que, em muitos casos, permane-ceriam em seus círculos restritos. Cla-ro, o Linguagem Viva tem abrangêncianacional!

Nessa data comemorativa, os cum-primentos dos poetas aldra vistas deMariana, MG, e dos acadêmicos daALACIB (Academia de Letras, Artes eCiências Brasil) gratos pelos espaçosque tiveram e que tem no LinguagemViva na divulgação das atividades edas criações literárias mine iras e de-sejo de l onga vida de sucesso paraesse jornal essencial para a LiteraturaBrasil eira. Andreia Donadon Leal eBenedito Donadon Leal

O “Linguagem Viva”, de quem souleitor de sde os primeiros números,chega aos 25 anos e mais de trezen-tos núm eros editados, ma rca nãocomumente alcançada pela maior par-te dos periódicos brasileiros. E o maisnotável é que sempre seguindo sua rotade independência e coesa l inha edito-rial. Abraço grande deste velho amigoe admirador do trabalho sério, viscerale ético com que há um quarto de sé-culo presenteia seus leitores, queridaam ig a Rosani . E d e o nd e p ossaconosco sintonizar neste imenso cos-mos, o meu muito obrigado e imensocarinho ao nosso inesquecível AdrianoNogueira. Angelo Mendes Correa

Há vária s maneiras de se r herói .Publicar um jornal pode ser uma de-las. Em se tratando de jornal com te-mas de interesse literário, o heroísmohaverá de ser maior.  Publicá-lo duran-te 25 anos é demonstrar heroísmo ele-vado à vigésima quinta potência. Con-

clusão: Linguagem Viva é uma lição deh e ro ísm o p a ra u m a g e raçãointei ra. Antonio F. Costella

Numa época em que jornal de papelestá desaparecendo rapidamente, come-morar 25 anos do Linguage m Viva nãosignifica uma simples com emoração,mas uma verdadeira celebração. Para-béns a todos nós que de alguma formacontribuímos para que o jornal vences-se os obstáculos enfrentados. Viva! An-tonio Possidonio Sampaio

“A litera tura brasileira da s úl timasdécadas caminha tropegamente. Só nãobateu a cabeça no meio-fio e se apagoude vez graças a órgãos de imprensacomo o LV, que dá espaço ao autorin ici an te, ao fora do m ercado , aotalento marginal que as grandes edito-ras fazem questão de ignorar - preferemo PF requentado que vem de fora.

É preciso que o país multiplique porcem os concursos públicos l i terários anu-ais, ressuscite os editores e o s críticos,garanta edições mínimas para distribui-ção a bibl iotecas, e conceda a órgãoscomo o LV o amparo necessá rio à ex-pansão da tiragem e da qualidade.

Para o ci nema, o teatro e a televi-são há ra zoáveis recursos, embora decaptação que transforma a arte em ne-gócio, mas para a li teratura — que é ondenascem as tramas, a sensibil idade, asreflexões mais profundas, a identidadecultural d a nação, as boas h istórias —muito pouco, quase nada.   

Autores com potencial, mas ignora-dos pela grande mídia, desamparadospelos raros concursos que garantemedições de textos inéditos, quando têmjuízo desistem de escrever, vão criar ga-linhas, cu idar da famíl ia, e screver emblogs e sites, que é mais real e gratifi-cante.

Desestimulada pelo tratamento pífioaos autores, a l i teratura de fôlego, quan-do feita por quem não está na mídia, vaise esvaindo.

Nesse cenário de trevas, o LV é umavela teimo sa que resiste aos ventos eilumina a trincheira dos autores sem voze sem vez, e também as dos que as têm.

Contos, crônicas, poesia, crítica l i-terária, resenhas, notícias - o LV, embo-ra com recursos modestos, pa ssa o re-

cado. A Ro sani faz das tripa s coraçãopara mantê-lo vivo como reza o nome,há 20 anos testemunho a sua luta.

Sucesso e vida longa ao LV e à bra-va e teimosa Rosani.”   Antônio Sér-gio Va lente 

 ” Vinte e cinco anos são 1/4 de umséculo. Tempo que não é brincadeira.Tempo bastante na vida de uma pes-soa. Na d e um periódico com o o “Lin-guagem Vi va”, tempo que representauma enorm e cota de persistência, detrabalho real izado, de questões vencidase superad as. Meus cumprim entos aoAdriano Nogueira (1828-2004) por seuentusiasmo e por sua parte n essa tra-jetória. Também cumprimen to a caraamiga Rosani Abou Adal que não dei-xou a chama se apagar e leva a batalhaadiante.

O “Linguagem Viva” está conseguin-do fazer parte da vida de muita gente ede nossa l i teratura. Já se tornou impres-cindível.”

Outra vez, meus cumprimentos porseu trabalho. Aricy Curv ello

Vinte e cinco anos de existência dequalquer publicação é fato digno de co-memoração. No caso de um jornal lite-rário, dupla comemoração, pois seu pú-blico é na turalmente mais re strito. Emais exigente.

Manter vivo por um quarto de sécu-lo um jornal voltado para a li teratura nãoé tarefa fácil. Exige de quem o faz mui-ta dedicação. É o caso de Rosani AbouAdal, sempre empenhada em divulgar oque de relevante acontece no movimen-to l iterário. Não é à toa que seu jornaltem o título de Linguagem Viva.

Viva! Audálio DantasNa qualidade de leitora e colabora-

dora do Jornal Li terário Linguagem Viva,expresso meu reconhecimento pelo tra-balho incansável e tão relevante empre-endido, n estes 25 anos, p or RosaniAbou Adal e Adriano Noguei ra. Assimcomo eu, ambos os jornalistas e edito-res do Linguagem Viva foram, em ges-tões distintas, membros da Diretoria danossa UBE-SP, União Brasileira de Es-critores, em cuja sede os co nheci, dé-cadas atrás. Convidada a nele escrever,pela primeira vez, em meados dos anosnoventa, e nviei resenhas e a rtigos so-

Mensagens de Escritores e Colaboradores

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bre autores, l ivros e temas di-versos. Nos úl timos anos, como desaparecimento de Adriano,Rosan i tornou -se sua únicaeditora e, sem nenhuma inter-rupção, leva adiante, com gar-ra e pertinácia, este bonito pro-jeto em prol da litera tura, dapoesia, da edu cação, da cul-tura e do con hecimento. Lin-guagem Viva, um jornal merecedor detodos o s nossos apla usos. Beatriz He-lena Ramos Amaral

Era um tempo de efervescência cul-tural, fim do regime militar, lançamentode diversas publicações sobre literatu-ra, no país inteiro. A mortalidade infanti ldesses jornais e revistas era assombro-sa, mas um novo órgão su rgiu comraízes fincadas em terreno férti l : Lingua-gem Viva. Além do profissionalismo dadupla de editores, Rosani e Adriano,contou com a base e a colaboração dosassociado s e frequentadore s da UBE-SP. Fi cou. Cacildo Marques

Vinte e c inco anos de resistência.Muitos jo rnais perderam o fôlego aolongo dos anos. Linguagem Viva, não!Vinte e cinco anos de resistência, paranão dizer de teimosia.  Sa bemos dasdificuldades para se manter um veículode comunicação focado em literatura.Do quixotismo de Rosani tenho o pra-zer de participar, seja recebendo men-salmente o jornal dobradinho dentro deum envelope, seja publ icando algum tex-to - Rosani e stá semp re aberta aosautores. Parabéns Rosani, adiante quenada tem sentido se não colocarmosno tabul eiro da vida, o sonho. CarlosPessoa Rosa

Talvez o termo correto não seja pa-rabéns e sim obriga do ao LinguagemViva, por sua expressiva cont ribuiçãopara o l ivro, a leitura, e particularmente,a l iteratura. No Bra sil e em outros paí-ses, 25 anos é um tempo longo para avida de um jornal l iterário. A Rosani AbouAdal e o Adriano Nogueira foram ousa-dos e penso que visionários, na criaçãodo Linguagem Viva. É necessário cora-gem e sonho para a permanência de umapublicação que tem como princípio, ocom p ro mi sso da exp osição e d afomentação da l iteratura. Celso Alencar

Quantos jornais, suplementos e pe-riódicos l iterários chegam a durar umquarto de século no Brasil? E quantoschegam a esses 25 anos e continuamjovens, continuam transmiti ndo a im-pressão de trazerem algo de novo paraa cena cul tural? As resposta s a essasperguntas bastarão , certamente, paraconfirmar Linguagem Viva como exce-ção exemplar. É importante, pensandono conjunto de suas edições, nessa ci-fra copiosa, levar em conta o acervo decriações literárias de qualidade, dos ar-tigos de crítica literária, e também o re-gistro atento da nossa vida li terária: doslançamentos, das efemérides – uma es-pecialidade de Adriano Nogueira, o co-fundador junto com Rosani Adal – e daatuação pública de escritores. Por isso,Linguage m Viva permanece rá, como

fonte de consulta, à qualvirão somar-se as futu-ras edições, por muitosanos. Jorna l Literárioque chega aos 25 anospe rm ane ce, torn a-sed e fi n i t i vo . ClaudioWil ler

Parabenizo-lhe pelamarca bastante signifi-

cativa em atividade desse teor. Desejo-lhe  alegrias durante as comemorações. Cyro de Mattos

O Jornal Linguagem Viva, que acom -panho desde seu início, e com o qualmuitas vezes colaborei, não é um merojornal l iterário, é um farol. Numa socie-dade que privilegia o espetáculo e ossuperlativos, o pequeno facho irradiadopelo LV pode parecer pálido à primeiravista, mas o que de fato rep resenta éuma luz de resistência a i luminar esca-ninhos (qu ase) invisíveis da literaturabrasileira há 25 anos. Isso não é pou-co, isso muito significa. Parabéns àRosani, pela persistência e seu incan-sáve l e gene roso “a creditar”. Dal ilaTeles Veras

Há vinte e cinco anos  recebi umJornal muito interessante. Era a épocados alternativos, que chegavam peloscorreios e faziam a alegria dos autores.Notei que era como um Jornal de verda-de feito com muita competência e dedi-cação. Não conhecia a Rosani, que eraentão uma menina carregando seus so-nhos literários e jornalísticos. E escrevipara ela: é um Jornal de verdade. Por-q u e o s a lte rn at i vo s d e e ntãocostumavam ter a vida curta, dadas asdificuldades tão conhecidas.

Agora, completan do vinte e cincoanos está aí, o Jornal de verdade rico eforte. O  Linguagem Viva, que chega aosleitores, repleto de informações, textosexpressivos, sem esquecer os poemas.

Parabéns Rosani, pela luta l iteráriae pela eficiência desse Jornal. DjaniraPio

As revistas culturais e os jornais esuplementos li terários sempre estiveramna vanguarda da literatura brasileira apartir das décadas de 1970 e 1980. Mui-tos desses veículos de cultu ra morre-ram por inanição; alguns foram ataca-dos pela censura e desapareceram; ou-tros, por asfixia, não mais conseguiramrespirar.

Dirigido, inicialmente, por AdrianoNogueira e Rosani Abou Adal, Lingua-gem Viva é, talvez, o jornal l i terário commaior tempo de resistência e de publi-cação sistemática e circulação no Bra-sil. Trata-se de publicação que apontapara o centro da literatura brasileira epara a evolução da sua cultura l i terária.

Como jornalista e escritora, RosaniAbou Adal, sua diretora e editora, me-rece de to dos nós, escritores, o seu re-conhecimento, e Linguagem Viva preci -sa ser louvado pelo seu poder de resis-tência, pela legitimidade do seu conteú-do e pela l inha editorial isenta com queacolhe o talento dos nossos melhoresescrito res. Dimas Macedo

Em 1988, eu e meu sócio CláudioAugusto Colombani nos aventuramos arealizar o sonho de divulgar eventos cul-turais, produzir uma revista e juntandoeconomias fundamos a   Ideograma. Fe -chamos an tes de sermos su rpreendi-dos pela falência.

Neste preâmbulo eu me apoio paracumprimen tar a Rosani Abo u Adal e Adriano Nogueira  por m anter vivo o seutabloide durante ininterruptos 25 anos.Linguagem Viva se nutre da dedicaçãoe competência de seus edi tores quesempre contam com a colaboração deescritores/jornalistas, a valorizar a pu-bli cação me nsal . Dirce  LourimierFernandes

Sem o sensacionalismo da grandeimprensa; sem o objetivo do escândalodramát ico: Linguage m Viva é o men-sário esperado com ansiedade pelos l i-teratos, e gostoso de ler. Nos cinco lus-tros de garra do seu aniversário: Para-béns Rosani! do leitor assíduo e poetaDjalma Allegro

O tabloide mensal Linguagem Vivafoi fundado em setembro de 1989, porAdriano Nogueira e Rosani Abou Adal.Existe há v i n te e ci n co an o sininterruptos. Com a morte de AdrianoNogueira, a jornalista e grande poetisaRosani Abou Adal, levou avante o pro-jeto vitorioso, promovendo eventos, de-bates, pal estras e edições e speciais,por ocasião das Bienais do Livro.

Premi adíssi mo, o reconh eci dotablóide l i terário é um verdadeiro celei-ro de idei as, encontros de e scritoresque ali têm espaço para seu s textos.Rosani é uma heroína que, com seuidealismo e espírito forte tem conse-guido manter um jornal de qualidade,algo raro e precioso, em uma imprensaque não oferece espaço para produçõesliterárias. Um quarto de século são vin-

Indicador Profissional

te e ci nco anos de g lória. Ely V ieitezLisboa

25 anos: “Linguagem Viva”. Então,o LV faz bodas de prata.

Poderia cair no l igar-comum: “Comoo tempo passou depressa”!

Sim, passou. O que mai s admiro(além da qualidade da publicação)?

A garra - a obstinação, a determina-ção -”eterna da Rosani, a lu ta intensacontra toda as dificuldades, e asperezasdo caminho, num mundo que estimula afutil idade, a frivolidade e o mercantil ismo.

O jornal abre-se p ara valores sone-gados pela mídia hegemônica.

E continua vivo, fundamental... e semperder a ternura.

Viva os 25 anos o LV! Viva a Rosani!Continua ! Estamos todo teu lado.

Emanuel Mede iros Vieira“Acostumei-me com a leitura do jor-

nal Linguagem Viva desde 1999, quan-do o conheci assim que lancei meu pri-meiro l ivro, “hardrockcorenroll”. Logo decara, estreitei meus laços com Rosanie passamos a trocar cartas, l ivros, im-pressos e impressões diversas, além deoutros mimos culturais. O LV é mais queum veículo de informação, e muito maisque um publicação voltada para a arteliterária. O LV é a própria arte l iterária,p ul san te, v i bra nte , ren ova do ra einvestiga tiva. Que os 25 a nos sejammultiplicados, triplicados, quadruplica-d o s! Para béns, Rosa n i. ”Es coba rFranelas

São 25 a nos de informações sobreLiteratura, entrevistas com importantesautores, publicações de poesias.

Esse jornal Lin guagem Viva nosacompanh a mensalmente g raças aoempenho e à competência da jornalistae também poeta Rosani Abou Adal, in-cansável, ela nos oferece também a suaatenção e amizade. Eunice Arruda

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Felicitações a Linguagem Viva,pelos vinte e cinco anos de noticiário,análise e crítica da Literatura. Votos devida eterna. Fábio Lucas

Linguagem viva, dirigido por RosaniAbou Adal, a inspiradora poetisa do belolivro De Corpo e Verde, faz jus ao seunome porque, ao longo de 25 anos, sem-pre foi de fato um jornal de linguagemviva, democrática, inteligente, em proldos livros, dos escritores, da Culturabrasile ira. Fernando Jorge

Minha entrada na Literatura foi su-blinhada por receios. Quando, em 1987,fui aceita por Sérgio Lacerda da EditoraNova Fronteira, eu não tinha contatosno meio l iterário, não sabia como divul-gar a obra e tropeçava até mesmo nosmeandros que precedem um lançamen-to.

Aventurei-me e com a boa aceita-ção do primeiro l ivro, “ Florescência”, ea aprovação de Caio Fernando Abreu, osegundo trabalho veio logo depois: “Cal-çada de Verão” (1989).

Foi quando me chegou às mãos umexemplar de “ Linguagem Viva”.

Senti como se um portal se abrissepara me i ndicar o caminho. Passei asaber quem, onde, como, quando e por-quê.

A integridade e dedicação da edito-ra, Rosani Abou Adal, deram-me a ga-rantia da informação segura e da quali-dade dos textos ali publicados.

Segui a tri lha. Desde então, tenhoo jornal como flecha indicativa.

Nos 25 anos de “ Linguagem Viva”,meu aplauso agradecido e reverente àRosani, fibra e luz na pulsação da pala-vra. Flora Figueiredo

O Linguagem Viva está completan-do 25 anos de vida.

parabéns por todos os serviços pres-tados, por este jornal.

Que ele continue a nos trazer sem-pre informações e as boas letras. Fran-cisco Moura Campos

Jamais desfaleceu minha admiraçãopor esta tribuna privilegiada que é Lin-guagem Viva, que em 25 anos de tradi-ção jamais claudicou na sua periodici-dade heróica. O historiador l iterário dofuturo ja mais vai poder escrever oupesq uisar sobre a nossa conte mpo-raneidade em literatura sem se debru-çar na coleção do j ornal. É referênciainescapável. LV foi o úl timo reduto lite-rário-jornalístico de grandes expoentesque sempre reverenciei co mo PauloDantas (meu “padrinho l i terário”), AbguarBastos, Oswaldo Melantonio (este ain-da entre nós), Samuel Penido, RoqueLuzzi, Am ílcar Dória Matos, GeraldoPinto Rodrigues, Rodolfo Konder, SólonBo rg es d os Rei s, Pau lo Col in a eLourdes di Túl io. No LV , Fábio Lucas,meu amigo em tempo integral e espé-cie de preceptor, comparece quase men-salmente com sua acuidade.

O alto nível das colaborações fazemo jornal ser esperado como pão quente,mercê da intrepidez e idealismo da jor-nalista, poetisa, escri tora e performerRosani Abou Adal, sempre sob a inspi-ração de um agitador cultural do calibre

de Adriano Nogueira. A guerreira Rosanireúne em si o que os seus a ncestraissírio-l ibaneses têm de melhor. Sua vidaé uma lição permanente de amor àscoisas belas da vida. Linguagem Viva,sempre no meu coração!! Não sai daminha mesa de trabalho. Gabriel Kwak

Linguagem viva atesta duas real ida-des fundamentais, isto é, a continuida-de do pro cesso criativo no âmbito daatividade crítica, i lustrando a paixão li-terária e crítica que identifica várias ge-rações de brasileiros e, obviamente avitalidade profissional de sua apaixona-da  cuidadora Rosani Abou Adal,  que,com abnegação e absoluto senso de res-ponsabilidade, ao longo de anos, vemexercendo os cargos de Dire tora e dePresidente de instituições dedicadas àcultura li terária, construind o preciosolaço entre obras estrangeira s e obrasbrasileiras de autores e xponenciaisco mo Rodo lfo Ko nde r, como Ca ioPorfírio Carneiro, como Nelly Novais Co-elho, Lygia Fagundes Telles  e autoresestreantes atuantes em vários estadosbrasileiros. 

A atividade poética e a acuidade crí-tica de Rosani Abou Adal têm mantidofirme o destino  sempre inovador de “Lin-guagem Viva”, motivo pelo qual uso ose u no me com o re pre sen tati vo dacriatividade e da coragem operacionalde todos os que, direta ou indiretamen-te, participam na manutenção e no cons-tante melhoramento  de nosso mereci-damente tão bem-afamado j ornal deLetras. Hilda Gouv e ia Oliv eira

Linguagem Viva realm ente é um a lin-guagem viva, palpitante, que corta fron-teiras e vai buscar o leitor em longín-quas terras  há 25 anos, levando o bomtexto, a b oa crítica, as notícias sobrenovos lançamentos, eventos, concur-sos, estabelecendo pontes entre leito-res que, embora nunca tenham se vistopessoalmente, tornam-se grandes ami-gos de ideias e de letras.

 Não sei precisar exatame nte des-de quando recebo o Linguagem Viva mascreio que há 21 quando mo radora deBrasíl ia, lá estava sempre o LinguagemViva que me fora apresentado por escri-tores amigos.Voltando à Minas, atuali-zei logo novo endereço e   mensalmen-te aqui chega  o Linguagem Viva sem -pre trazendo Boas Novas. .Parabéns aRosani qu e faz com que este mensa-geiro de Cultura chegue aos nossos la-res. Hilda M endonça

Meus melhores votos para o jornalLinguage m Viva. Que como impressotenha vida longa para continuar divulgan-do, publicando, valorizando nossa lite-ratura, eventos a ela l igado s. Nessestempos de velocidade, que siga sua tra-jetória, persistindo com o empenho e atranquil idade de sempre. Parabéns! IedaEstergilda de Abreu

Não é qualquer um que consegue alongevidade de um órgão de imprensaespecializado, como é o jornal l iterárioque você - herculeamente - tem editadoao longo desses 25 anos de existênciado Linguagem Viva. Leio sempre a ver-são on-l ine do LV e sempre com o mes-

mo prazer.  As letras agradecem.Parabéns. Jaime Sa nt’AnnaLer e divulgar é uma arte editorial,

mas pouca gente do meio literário sefaz presen te para demonstrar este es-paço fi losófico e profissional que é ser-estar escritor[a] o tempo to do. Obvia-mente, existem exceções e , uma de-las, tem nome: Linguagem Viva.

   Este j ornal está na praça há 25anos e continua sendo aquela luz l ítero-jornalística lá no meio da escuridão...Como escritor, porque vivo apenas doque escrevo, saúdo a turma do  Lingua-gem Viva  levantando a taça de um quartode século! João Barcellos

Meu primeiro contato com Lingua-gem V iva por intermédio do querido esaudoso a migo-escritor Pau lo Dantasque sempre elogiou o trabalho incansá-vel de Ro sani e Adriano No gueira emprol do l ançamento, em se tembro de1989, desse precioso veículo de comu-nicação que nesta primavera de 2014completa 25 anos de bri lhante trajetóriaem prol da difusão da Literatura e dosescritores b rasileiros.

Parabéns, muito sucesso, avante,Ro san i! J oão Robe rto Ma lhei rosJulião

“Uma boa história é aquela que podeser contada”. Aprendi isso com o escri-tor Ferna nd o Sa bi no . L in gu a ge mViva tem a su a história e mai s do quetudo: a sua importância no mundo dasletras literárias. 25 anos não é parapoucos! Linguagem Viva receba da Fa-míl ia Scortecci o nosso muito obriga-do. Parabéns! João Scortecci

Linguagem Viva, Vi este jornal nas-cer com mu ito suor e sacrifício da mi-nha querida colega e amiga Rosani AbouAdal. A imprensa alternativa e l iterárianasce e cresce carregada pelos dedosde um escritor comprometido e de umapaixonado que vara as noites para es-crever, revisar e editar seu jornal ou re-vista, e e ntregá-lo aos leitores com omesmo carinho de uma mãe ao entre-gar ao filho o pão que o alimenta. Lin-guagem viva é isso, o pão intelectualque alimenta a nossa alma e rega nos-sa mente com seus textos, poemas ecrônicas, todos escritos com tanto cui-dado que se transform am em orvalho levesobre as flores nas manhas frias. 25anos de carinho para conosco leitorese 25 anos de gloriosa luta pela l iteratu-ra. Parabéns querida Rosani pelo tra-balho. Khaled Faye z Mahassen

Linguagem Viva comemora 25 anosem circulação, dando notícia de obrase autores. É um mensageiro da cultura,a serviço de uma projeto de civilização.Saúdo a poeta Rosani Abou Adal e seuscolaboradores por seu ativismo prol daliteratura e de um país mais evoluído.Parabéns.” Luis Roberto Guedes

LINGUAGEM VIVA é um jornal li te-rário que tem a preocupação em mos-trar o que de mais atual se apresentana literatura. A opinião dos colaborado-res é concisa e abrangente, mostrandouma visão real sobre a obra.

De grande importância para leitorese escritores, tem circulação ce rta e

abrange todos os níveis l i terários, inclu-sive a poesia.

Parabéns Linguage m Viva. Para-béns Rosani Abou Adal pela persistên-cia e coragem com que conduziu o jor-nal por este quarto de século. Maria deLourde s Alba

Como diz ia o Professor Flávio DiGiorgi, a l inguagem é a manifestaçãomais primordial da cultura e é atravésd e la , e m su a s e xt ra ord i ná ri a spossibil i dades, que os sere s humanosse co mu n icam e expressam seu ssentimentos e desejos. Assim como oFlávio, o Linguagem Viva agrega os quenutrem o mais profundo amor às línguas,à cultura e à l i teratura e que  têm suasvi da s vo ltada s pa ra o en si no e oconhecimento. Um jornal l iterário é umlaboratório e testemunha de uma época.Este te m si do também um esp açoa co lh ed o r, d ig no e de mo crá ti co ,pri mand o pel a excelência de seuscolaboradores e de seu conteúdo. Emsua missão de difundir o saber nas maisvariadas formas e das mais significativasve rten tes, tem carrega do a cha maardente, a paixão que faz e xpandir ouni verso e en rique ce seus l eitores.Parabéns. Nancy M Potter

“Num país em que a arte l i terária - aque edifica as mentes e revela os ocultosda alma - perdeu quase todo o espaçona mídia impressa, a sobrevivência deum jornal l iterário como o ‘LinguagemViva’, com periodicidade ininterrupta por25 anos, torna-se um acon tecimentoextraordinário, quase sobrenatural, nãofosse o pertinaz esforço e a resistênciade seus e ditores, o saudoso AdrianoNo gu e i ra e Ro sa n i Abo u Ad al ”.Nicodemos Sena

E, então, Linguagem Viva, chega aonúmero 301, deixando passagem paraum quarto de século. Não deve ter sidofácil, para os seus criadore s, AdrianoNogueira (falecido) e Rosani Abou Adal, ma n ter e ssa a b e rtu ra m e nsa lin inte rru pta para a s no tícias sob reliteratura e autores disperso s, durantetanto tempo, se considerarmos o perfi lespecifico do jornal.

No entanto, ele vingou, o que é umararidade. E, mais do que u m veículonoticioso receptivo a resenhas, críticase textos d e outra natureza, prosseguedivulgand o os eventos, de menor oumaior escala, relacionados às atividadesintelectuais.

Com essa vivência e sobrevivênciaele se tornou essenci al, com a suachegada à casa de cada um . E, temsido por seu intermédio, q ue tantosrelacionamentos l iterários ocorrem, como encontro ou reencontro de escritoresacaso margi na lizad os p ela m íd iaconvencional. No fundo, Linguagem Vivatranscende sua função original e, muitasvezes, vira um ponto de encontro. NildoCarlos Oliv eira

Completa ndo vinte cinco anos deedição ininterrupta o Linguagem Vivajornal l iterário reflete fidedignamente aga rra de seus fun dad ores: Adria noNogueira e Rosani Abou Adal. Semincentivo público algum Linguagem Viva

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Débora Nov aes de Castro é membro da Ac ademia Cristã de Letrase da Aca demia Paulista Ev angélica de Letras.

ve m se m an te n d o e mpé,i ndifere nte a todo tip o dedesafios,fiel ‘sua proposta inicialde divulgar a l iteratura brasileira.Parabéns Rosani Abou Adal quehoje edita sozinha o LinguagemViva , seu companheiro AdrianoNo gu e i ra não está m ai s,fisicame nte, entre nós,para verconcretizados os ideais ,que háum quarto de século ambos sonharamjuntos. Odette Mutto

Linguagem Viva atinge heroica-mente seu vigésimo quinto aniversário.Acompanhamos durante esse períodoa trajetória de um jornal aberto a todasas correntes do pensamento artístico.

Abraçamos com entusiasmo suadiretora que transforma a própria poe-sia num raro gesto de fraternidade. Pau-lo Bomfim

O “Linguagem Viva” completa 25anos de informação sobre a vida l i terá-ria, artig os, poemas, resenha s,  resis-tência cultural.

A co nstânci a d esse t rab a lh ogeneroso , com Rosani Abo u Adal àfrente, é algo merecedor de aplauso epe rpl exida de,  nu m país o nd e sãotantas as dificulda des de valorizaçãoda  cultura.

É um jorna l que tem me dadoespaço, apoio, amizade, divulgação, momentos de prazer e espe rança nofuturo e na construção de uma históriapessoal e coletiva.

Meus parabéns a esse m arco deprata: 25 anos do nosso “LinguagemViva”. Raquel  Nav eira

Al gu ma s pe sso as com ovem agente pela obstinação, transformam emtrabalho e seriedade sonhos. Constatoisso em Rosani Abou Adal. O tempopassa ráp ido, m al aco mpanha mosco isas im portantes, nos pe rdem osmuitas vezes no tri vial. Mas é precisode vez em quando acordar e valorizarpreciosidades. Quando faço as contase som o o s v inte e ci nco an os doLinguagem Viva fico feliz, recupero umpouco de minha fé. Muito bom perceberque algum as iniciativas im portantespara a literatura perduram, resistem,enfrentam as dificuldades e seguem emfrente. Se depender da Rosani, tenhocerteza, mais um quarto de século virá.Que bom! Ricardo Ramos Filho

Conheço Rosani Abou Ad al já háalguns anos e du rante esse temponunca deixei de me surpreender com agarra dessa b atalhadora. Escri tora,poeta e jornalista, minha querida amigaRosani, semp re à fren te do jornalLINGUAGEM VIVA como editora, temprestado uma valiosa contribuição àcultura. Parabéns, Rosani! ParabénsLINGUAGEM VIVA pelos 20 anos detrabalho em prol da literatura.ReginaSormani

Parabenizo o jornal Linguagem Vivapelos seus 25 anos de fundação em quefomenta a cultura nacional. Rita ElisaSeda

Linguage m Viva já faz parte docená rio cul tura l d e São Pa u lo ,

in dispen sável pa raq u em g o sta d el iteratura. Único jornale spe ci a li za d o n ogêne ro , n o s trásexcelentes artigos emui tas in formaçõessob re o m ovime ntol iterário não só de SãoPa u lo , co mo d o

Brasil .Rosani Abou Adal não é apenas uma

grande jornalista, mas uma se nsívelpoeta, que por seus méritos conseguiuformar um grupo de colaboradores entreo s seu s inúme ros am i go s, q u e aa dm ira m e resp ei tam . Tod o s nósescrito res espe ramo s an siosos cadanúmero do pequeno jornal, que para acultura brasileira tornou-se obrigatório.

A minha homenagem ao LinguagemViva! Vida longa! Sonia Sales

“Bodas d e Prata”, valsa compostapor Roberto Martins e Mário Rossi, noséculo passado, emocionou muita genteem mu itas igreja s, nu m tem po deco m em o raçõe s d e ca sa m en to slongevos...

Poi s é com a emoção q ue e stamúsica me causa que form ulo meuscumprimentos à Rosani Abou Adal e aosa ud o so Ad ri a no No g ue i ra pe l apa ssag em dos 25 ano s d e vi da de“Linguagem Viva”

“... a vida é bem pequena/para tantoamor” e acrescento – para tanto sonho!Raymundo Farias de Oliv eira

Foi naquela noite de primavera emsetembro de 1989, numa tertúlia l i terária,munidos d e uma inspiração sublime,Rosani Abou Adal e Adriano Nogueira ,deliberaram por criar um veículo decom un i cação, qu e a ce ntua sse a srea lizações d os il ustre s escritore s ,carecedores de maior divulgação de suasobras.

Daquela memorável data, até então,transcorreram vinte e cinco anos decirculação, com matérias q ue não sel im ita m ap en a s a la nça m en to sliterários, abrang em também, eventosculturais, palestras, partic ipações embienais de l ivros, enfim, todo um trabalhofo ca do à cu ltura, ao s estud os e àevolução d e seus associa dos e dasociedade como um todo.

Nessa trajetória revestida de muitafecundidade e amor à arte, o LinguagemViva alcançou o apogeu do êxito e dosu ce sso, tend o re ce bid o inúm erascondecorações, dentre elas, podemoscitar a m oção de louvor da CâmaraMunicipal de São Paulo, o Diploma doMérito Cultural, outorgado pelo Institutode Cultura Inte rnaciona is, além deoutros, também de alta relevância.

No caminho edificante do LinguagemViva, em seus vinte e cinco anos, nuncahouve interrupção de suas edições, aocontrário, ocorreram ediçõe s extras,sempre que necessárias ao destaque deacontecimentos culturais relevantes. Osexemplares do Linguage m Viva, sãoenviados gratuitamente aos escritores,professores, bibliotecas, universidades,

e d ito ra s, En t i da d e s cu l tu rai s eAcademias de Letras.

Parabéns Lingua gem Viva, queroregistrar meus votos de con tinuidadedo sucesso alcançado, com a certezade que o porvir será repleto de grandesrealizações e que a nobre categoria dose scri to re s, co n t in u e m a se rco ntem pla das com as im portantesmatéria s con tida s em cada edi çãodesse Jornal.

Muito obrigado Roberto Scarano Não sei ao certo há quan tos anos

acompanho, como le itora, as notíciasve icu l a d as p e lo j o rna l m e nsa lLinguagem Viva. Mas sei qu e são pralá de uma década de boa le itura, deinformações pontuais sobre concursos,eventos, livros, notícias de amigos e depersonalidades que só conheço ‘de l ivroe de internet’.

Se rie dad e, re spo nsa bil id ade ecompetência é o tripé que salta aosolho s, em todas a s edições, m arcaregistrada de Rosani Abou Adal.

Os dicio nários esclarecem que osignificado de jubi leu é, entre outros, umaniversário solene. Parabéns, queridaamiga, pelo seu jubi leu de prata à frentedo Linguagem Viva. Teruko Oda

Tomado por empréstimo da física,p a ssa n do p el a psi col o g ia e , n aatualidade, ganhando outros campos dosaber e si gnificados, a resi l iência é,antes de tudo, aquela capacidade queas ‘criaturas’ têm de amoldarem-se aosnovos tempos sem, com isso, perderema sua essência.

Ao completar 25 anos de existência,o Linguagem Viva, merecidamente podeostentar essa adjetivação: é um jornall iterário essencial para nós escritores eseus leitores e, profundamente resi liênteno ci rcuito e ditorial . Para béns aoAdriano Nogueira (in memo ria) e à

Rosani Ab ou Adal pela com petência.Som os seus deve dore s. Zé Ca rlosBatalha fam

25 ano s de Linguag em Viva! 10anos sem Adriano!

Rigorosamente a cada trinta dias, otabloide Linguagem Viva chega a seusleitores. Rosani continua, com muitoempenho, o trabalho que era dela e deAdriano. E isto merece comemoração.Não é fácil , n os di as que co rre m,conseguir esta façanha.

O jornal continu a com qualidade,i nforma nd o a seu s le i to re s so brelançamentos de l ivros, os mais diversosconcursos e, sempre que ne cessário,um obituário. Para nós, do in terior, e,especialmente quando existe dificuldadede locomoção para o grand e centro,leituras como esta mantém as pessoasatualizada s, informadas sobre o dia adia dos a contecimentos culturais queprecisa conhecer.

Pa rab e n i zo Ro sa ni , e a e l aagradeço, pelo precioso serviço prestadoa seus inúmeros leitores do interior eda capita l. Gostaria de pro duzir umasaudação digna das bodas de prata queo Linguagem Viva comemora em 2014,m a s, n a m in h a si mp l i c i da d e ,cu mpri mento efusi vame nte Rosa nidesejando longa vida para ela, para seujornal e para a sua ut il idade. Zina C.Bellodi

É algo n a minha vida q ue marcaminha leitura.

Como uma força vi va na literaturaprova que a vitalidade da língua existe.

De mo n st ra ta m bém q u e hámulheres ainda neste país que luta porideais e com uma persistência que,acho, só pode ser de mulher.

Que viva a l in guage m! Xav ier(criador do logo e selos do LV)

Linguagem Viva, o pássaro altaneiro,audaz missão de paz, conhecimento;os azuis a alcançar, e brasileiro,alçando voos a qualquer momento.

No fofo ninho, em céu de brigadeiro,empenho e arte, nobre polimento;nas pregas do ditoso mensageiro,os áureos sonhos, o divino alento.

Literatura, pássaro, broquel,risonhos sonhos tintos no papel,e nas asas do tempo, aqui e agora.

Argênteos 25 anos, de glóriasão brados retumbantes de vitória,aos sons de primavera, mundo afora!

Linguagem Viva - 25 anosDébora Novaes de Castro

Page 8: Por exclamações de - linguagemviva.com.br · Adal, Paulo Colina, Oswaldo de Camargo, Roque Luzzi, Caio Porfírio Carneiro, Lourdes Di Tullio, Jean Paul Mestas, Francis de Oliveira,

Página 8 - setembro de 2014

Nestes 10 anos se m a presença fí-sica de Adriano Nogueira, podemos per-ceber com a ajuda deste intervalo de-marcado p or Cronos, entre a sua pas-sagem e o tempo atual, a importânciado seu trabalho de artífice das palavras.Não o conhe ci pe ssoa lmen te, mascomo professora de Literatura tinha nasmãos as folhas do j ornal LinguagemViva, um jornal l iterário, editado men-salmente , fundado em setembro de1989, por Adriano junto a Rosani AbouAdal. Tenho por mim que um jornal l i te-rário pod e ser comparado a um sarauno movimento que faz na arte em espe-cial, na arte da escrita!

Nesses anos, Linguagem Viva pa s-sou por diversas fases, evidente contarcom as dificuldades, parceira constan-te de todas as pessoas que se atrevema publicar um jornal voltado para as le-tras, evid ente que os anunci antes, aofirmarem contrato, estimula m e reco-nhecem o trabalho de um jornal inde-pendente de l iteratura. Linguagem Vivaobteve sucesso, como, um jornal dedi-cado à li teratura em um país não muitoafeito à leitura. Ana Marly de OliveiraJacobino

Acompanho Linguagem Viva desdeo seu nascedouro, um sonh o que viAdriano Nogueira – amigo fraterno, com-panheiro de lutas e de ideais, exemplode coerência indignada – acalentar. Doseu lado guerreiro, brotavam os recla-mos de uma alma del icada, poética, feitade espera nças até mesmo d esconhe-cidas para ele próprio. Rosani, mais doque todos nós, sabe a que m e refiro,pois o recato de Adriano apenas se re-colhia quando ele permitia o coração fa-lar. “Linguagem Viva” é, em meu enten-der, a fresta através do qual o coraçãode Adriano Nogueira e de Rosani AbouAdal escapou. Com doçura. Com idea-lismo cujo s alicerces são a crença nobelo e no amor. Linguagem Viva é , naverdade, a viva l inguagem de Adriano eRosani. Cecílio E lias Neto

O amor conduz as coisas que nas-cem do ide al. Por isso, elas correm orisco de resvalarem na eternidade e,quando não, acabam alcançando umalongevidade frutífera e gratificante paratodos.

Neste Setembro, em meio às inquietações culturais e politicas, o Jornal LINGUAGEM VIVA se alma de benfazejos dons.

Atmosfera estética, buscando um novo olhar, mostra a ousadaogomarca. Preserva o mistério necessário quando, das pequenasmudanças, surde o raro efeito: a excelência da notícia. E sempre:

o substancioso charme, tão de requinte, de cada página.Rosani Abou Adal, poeta e jornalista, admirada e reconhecida

por sua luta ferrenha em benesse de um mundo melhor. Desta luta,o desejo para que a literatura de outros escritores f loresça.E, dentro deste Universo, o lastro humano, inconfundível.

Em seu caminho, a solidariedade, a integridade,sem deixar perder a eloquência da amizade.

Parabéns, Rosani Abou Adal!Eu a felicito por todas as dádivas, por sua postura cívica e elegância,quando o assunto é o eficaz intercâmbio com poetas e artistas de além mar.

Jornal LINGUAGEM VIVA – 25 ANOS DE CORAGEM, OUSADIA e ÉTICA.

Mensagens de Piracicaba

LINGUAGEM VIVA celebra o jubileu de prata

Alice Spíndola

O Mutirão Culturalda UBE cumprimentapelo aniversário de 25anos do jornal Lingua-gem Viva. Agradece-mos a colaboração aonosso trabalho, tanto avocê Rosani, como aosaudoso Adriano No-gueira, do qual guardamos o que há demelhor dele.

Que mais 25 anos sejam enriqueci-dos pelo seu trabalho e dedicação.

Desejamos sucesso. Sueli Carlos,João M eire le s Câmara e Ca rlosFrydman (da comissão diretora doMutirão Cultural da UBE)Linguagem Viva:Arte, cultura, poesiaLiteratura que brotaNo fulgor da alquimiaRosa que flore arteTransmuta a fantasiaLinguagem Viva é mais que um jornal.

É arte e poesia à flor da pele, é cul-tura de alto nível.

Tem padrão de alta qualidade e pri-ma pela boa elaboração.

Parabenizo a Rosani e sua equipepela excelência do trabalho.

Que continue a nos proporcionar umespaço vital para a arte e a li teratura nosanos vindouros. Gustav o Dourado épres idente da Academia Tagua tin-gue nse de Letra s e da Acade miaBrasileira de Letras de Cordel.

Vinte e cinco anos de atividade lite-rária jornalística, ininterrupta. Isto sim,é uma lin guagem viva! Os editoresAdri ano Nogu eira (in memoria m) eRosani Abou Adal, dois incansáveis l i-bertadores da palavra, são esteios domovimento cultural em nosso país ealém fronteiras. Não se contentam compouco e seus trabalhos engrandecem ahistória, a política, a imprensa e a cultu-ra em seus diversos momentos: passa-

do, presente e projetando ofuturo, também. Parabénspela gloriosa caminhada em-preendida e pela que virá. Pa-rabéns pela diversificação ob-tida e, principalmente, pela li -sura e persistência nos ide-a i s co li m a d os. SérgioGerônimo é presidente da

APPERJ - Associação Profissional dePoetas do Estado do Rio de Janeiro.

No iníci o de 1989 eu re cebi meuprêmio li terário. Nada muito importante,apenas um terceiro lugar em concursointerno promovido pelo extinto Banespa,mas que para mim que até então nuncatinha sequer mostrado um poema, doscentenas que jaziam guardados em umagaveta de minha casa, foi a glória.Pensei: - então, outras pessoas alémde mim go stam do que eu e screvo. Eeu, que era apenas u ma bancá ria,passei a me ver como aprendiz de poeta.

Logo nos primeiros passos de minhaca mi n h a da ru mo à p oe si a fu iapresentada ao Jornal Linguagem Viva,pelo médico, poeta e escritor Dr. CarlosPessoa Rosa.

Três ano s depois foi fun dada emBragança Paulista, cidade onde resido,a Associação de Escri tores de BragançaPaulista – a ASES - e o LinguagemViva também fez parte da trajetória denossa associação, divulgan do nossoseventos e concursos literários.

No Jubileu de Prata do LinguagemViva, e u (q ue m e pe nso po eta eescritora ), descubro que ap enas duaspalavras bastam para demonstrar am in ha g ra ti dão: Mu ito ob ri ga da ,Linguagem Viva, por resisti r bravamentena seara l iterária e alimentar tantosescritores e poetas com sua linguagemca da ve z m a i s v i va. HenrietteEffenberger é Diretora de Comuni-cação da Associação de Escritores deBragança Paulista.

Assim o “Linguagem Viva”, já no seuquarto de século, e rejuvenescido a cadanova edição.

Merecidíssimas congratu lações àmaestra Rosani e à memóri a do sem-pre presente Adriano No gueira. JoãoBaptista de Souza Negreiros Athayde

Apresento minhas congratu-laçõesà Rosani Abou Adal pelos 2 5 anos dojornal LINGUAGEM VIVA. Trata-se deuma publicação que dignifica a li teratu-ra brasileira,  abrindo um  valoroso es-paço para a mostra de novos autores.Por meio do jornal, realiza-se um pontode encontro de escritores e seus tex-tos de primeríssima qualidade. O jornaltraz também excelente informação deconcursos, lançamentos, notícias diver-sas e demais matérias do universo lite-rário. Parabéns ao Linguagem Viva emseus 25 anos de vida! Marisa Bueloni

Comemora r vinte e cinco anos decirculação ininterrupta não é para qual-quer um! Ainda mais sendo um jornaldedicado exclusivamente à l i teratura.

Mas Rosa ni Abou Adal e AdrianoNogueira conseguiram essa façanha edi-tando o LINGUAGEM VIVA. 

Mesmo co m a partida precoce dafi gu ra carismá ti ca e e st im ad a doAdriano, Rosani não deixou a peteca caire levou adiante esse sonho.

Parabéns por esse feito, de con-quistar a prata dos vinte e cinco anos, eque venham mais vinte e cinco para en-trar na era de ouro! Iv ana Maria Fran-ça de Negri

Parabéns pelos 25 anos!Imaginam os o quanto te m lutado

para manter vivo um veículo dessa ex-pressão p or todos esses ano s. Aceitenossos votos de mais vitória s em futu-ro próximo!  João Umberto Nassif

Há em Piracicaba uma diversidadecultural muito marcante e testemunhoo fato notório de o segmento cultural l i-terário da cidade ser intenso, envolventee enriquecedor manifestado através deseus vários grupos li terários e do Jornal"Linguage m Viva" que, por 25 anosininterruptos, mensalmente nos brindacom suas publicações literárias tornan-do acessível esta l inguagem cultural atodos os pira cicabanos. Renata Gav a

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