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23 no Brasil. Nessas regiões pode-se encontrar cachoeiras, rios, florestas, chapadas, etc., mas o país está dividido em estados, e dentro deles estão as cidades, etc. É interessante mostrar um mapa do Brasil dividido em es- tados e cidades, para que elas compreendam que existem diferentes for- mas de representar uma região, dependendo do que se quer mostrar. p. 69 a 71 Se possível, traga para a classe uma câmera digital e fotografe as crian- ças de cima, todas juntas, abraçadas, formando um conjunto de cabecinhas. Mostre a elas o resultado obtido e em seguida deixe que manuseiem a má- quina para fazer outras fotos verticais. Uma Polaroid também pode ser bas- tante eficiente para a realização dessa atividade. Caso só seja possível foto- grafar com outro tipo de máquina, faça essas tomadas com tempo suficien- te para que as fotos sejam reveladas antes de realizar as atividades propos- tas no livro, pois elas são uma forma concreta de as crianças se apropriarem dos conteúdos explorados por meio das atividades. p. 73 Antes de propor a montagem do quebra-cabeça, converse com as crianças sobre o que existe numa floresta, pedindo que elas digam tudo o que já sabem sobre isso. Explore, por exemplo, os lugares onde os ani- mais costumam construir seus abrigos e do que eles se alimentam. Traga para a classe livros e revistas sobre o tema e incentive as crianças a explo- rá-los, entrando em contato com novos conhecimentos sobre o tema. Durante a leitura das imagens presentes tanto nesses materiais quan- to na página do livro, peça às crianças que observem onde estão os ani- mais: no solo, em cima das árvores, dentro dos troncos das árvores, nos galhos, em tocas embaixo da terra, na água. A partir daí, explore os con- ceitos de em (no, na, nos, nas), dentro, fora, embaixo, em cima, sobre, perto, longe. A maioria das aves, por exemplo, constrói seus ninhos nos galhos das árvores, os tatus constroem suas tocas embaixo da terra, as formigas constroem os formigueiros parte dentro e parte fora da terra. O trabalho com esses conceitos tem a função de ajudar as crianças a se localizar no espaço, apreendendo as conseqüentes noções de limite. Por isso é importante que elas vivenciem situações que lhes dêem a opor- tunidade de experimentar concretamente tais conceitos, situações que com certeza existem em grande quantidade em seu dia-a-dia. Aproveite-as! p. 75 a 82 Enquanto trabalha com as atividades propostas nas páginas, reprodu- za músicas que incluam sons da natureza, como o som das florestas (baru- lhos de folhas, sons emitidos pelos bichos, o canto dos pássaros), da chu- va, de riachos, de cachoeiras, do mar, etc. Procure os CDs Canto de aves do Brasil, de Johan Dalgas Frisch e Forest piano, Beethoven: forever by the sea, The Nature of Canada, os três de Dan Gibson, da coleção Solitu- des. Depois de realizadas as atividades, utilize novamente os CDs e peça às crianças que fechem os olhos, atentem para o que estão ouvindo e procurem identificar os sons da mata. Inicialmente, sugira a elas que imi- tem os sons de uma floresta dando-lhes alguns comandos: som produzido pela água, pelas folhas, pelos macacos, pelos pássaros, etc. Em seguida, peça que cada criança escolha um desses sons para imitar. Retome a música dos indiozinhos (página 75) e incentive as crianças a criar outras situações além de “quando o jacaré se aproximou”, “quando a cachoeira se aproximou”. Para isso, transcreva a letra da canção em um car- taz ou no quadro-de-giz e organize as crianças em pequenos grupos. Expli- que-lhes a brincadeira e dê-lhes tempo para pensar em novas situações. Em seguida, criando bastante suspense, faça uma leitura apontada até a palavra “quando” e aguarde que algum grupo levante a mão e se manifeste. Todos deverão repetir o texto, inserindo nele a nova situação. Continue com essa dinâmica até que todos os grupos tenham se manifestado. Depois, propo- nha que pensem um final para o texto coletivamente. Para isso, pergunte: “Será que os indiozinhos conseguiram chegar bem à aldeia?”. p. 83 e 84 Antes de fazer a leitura da imagem da página 43 com as crianças, pro- cure saber um pouco mais sobre a realidade dos povos indígenas brasilei- ros na atualidade. Veja, neste manual, as orientações referentes às páginas 47 a 50 do Livro do Aluno.

Por isso é importante que elas vivenciem situações que ... · cachoeira se aproximou”. Para isso, transcreva a letra da canção em um car- ... faz desenhos, tira fotos, faz

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no Brasil. Nessas regiões pode-se encontrar cachoeiras, rios, fl orestas, chapadas, etc., mas o país está dividido em estados, e dentro deles estão as cidades, etc. É interessante mostrar um mapa do Brasil dividido em es-tados e cidades, para que elas compreendam que existem diferentes for-mas de representar uma região, dependendo do que se quer mostrar.

p. 69 a 71Se possível, traga para a classe uma câmera digital e fotografe as crian-

ças de cima, todas juntas, abraçadas, formando um conjunto de cabecinhas. Mostre a elas o resultado obtido e em seguida deixe que manuseiem a má-quina para fazer outras fotos verticais. Uma Polaroid também pode ser bas-tante efi ciente para a realização dessa atividade. Caso só seja possível foto-grafar com outro tipo de máquina, faça essas tomadas com tempo sufi cien-te para que as fotos sejam reveladas antes de realizar as atividades propos-tas no livro, pois elas são uma forma concreta de as crianças se apropriarem dos conteúdos explorados por meio das atividades.

p. 73Antes de propor a montagem do quebra-cabeça, converse com as

crianças sobre o que existe numa fl oresta, pedindo que elas digam tudo o que já sabem sobre isso. Explore, por exemplo, os lugares onde os ani-mais costumam construir seus abrigos e do que eles se alimentam. Traga para a classe livros e revistas sobre o tema e incentive as crianças a explo-rá-los, entrando em contato com novos conhecimentos sobre o tema.

Durante a leitura das imagens presentes tanto nesses materiais quan-to na página do livro, peça às crianças que observem onde estão os ani-mais: no solo, em cima das árvores, dentro dos troncos das árvores, nos galhos, em tocas embaixo da terra, na água. A partir daí, explore os con-ceitos de em (no, na, nos, nas), dentro, fora, embaixo, em cima, sobre, perto, longe. A maioria das aves, por exemplo, constrói seus ninhos nos galhos das árvores, os tatus constroem suas tocas embaixo da terra, as formigas constroem os formigueiros parte dentro e parte fora da terra.

O trabalho com esses conceitos tem a função de ajudar as crianças a se localizar no espaço, apreendendo as conseqüentes noções de limite.

Por isso é importante que elas vivenciem situações que lhes dêem a opor-tunidade de experimentar concretamente tais conceitos, situações que com certeza existem em grande quantidade em seu dia-a-dia. Aproveite-as!

p. 75 a 82Enquanto trabalha com as atividades propostas nas páginas, reprodu-

za músicas que incluam sons da natureza, como o som das fl orestas (baru-lhos de folhas, sons emitidos pelos bichos, o canto dos pássaros), da chu-va, de riachos, de cachoeiras, do mar, etc. Procure os CDs Canto de aves do Brasil, de Johan Dalgas Frisch e Forest piano, Beethoven: forever by the sea, The Nature of Canada, os três de Dan Gibson, da coleção Solitu-des. Depois de realizadas as atividades, utilize novamente os CDs e peça às crianças que fechem os olhos, atentem para o que estão ouvindo e procurem identifi car os sons da mata. Inicialmente, sugira a elas que imi-tem os sons de uma fl oresta dando-lhes alguns comandos: som produzido pela água, pelas folhas, pelos macacos, pelos pássaros, etc. Em seguida, peça que cada criança escolha um desses sons para imitar.

Retome a música dos indiozinhos (página 75) e incentive as crianças a criar outras situações além de “quando o jacaré se aproximou”, “quando a cachoeira se aproximou”. Para isso, transcreva a letra da canção em um car-taz ou no quadro-de-giz e organize as crianças em pequenos grupos. Expli-que-lhes a brincadeira e dê-lhes tempo para pensar em novas situações. Em seguida, criando bastante suspense, faça uma leitura apontada até a palavra “quando” e aguarde que algum grupo levante a mão e se manifeste. Todos deverão repetir o texto, inserindo nele a nova situação. Continue com essa dinâmica até que todos os grupos tenham se manifestado. Depois, propo-nha que pensem um fi nal para o texto coletivamente. Para isso, pergunte: “Será que os indiozinhos conseguiram chegar bem à aldeia?”.

p. 83 e 84Antes de fazer a leitura da imagem da página 43 com as crianças, pro-

cure saber um pouco mais sobre a realidade dos povos indígenas brasilei-ros na atualidade. Veja, neste manual, as orientações referentes às páginas 47 a 50 do Livro do Aluno.

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A partir da identifi cação da pintura corporal como uma das atividades realizadas pelos índios que aparecem na imagem, pergunte às crianças se elas se lembram de alguma situação em que os não-índios também se pintam: no Carnaval, em festas à fantasia, em festas folclóricas e no dia-a-dia (batom, sombra de olho, base, etc.). Pergunte: “Por que será que as pessoas se pintam? Será que é um jeito de se expressar, assim como quan-do alguém escreve uma coisa bonita, faz desenhos, tira fotos, faz uma co-mida gostosa? Será que é para fi carem mais bonitas ou para se esconde-rem de alguém?”.

Mostre a elas algum(ns) motivo(s) indígena(s) – os índios Wajãpi, por exemplo, têm 21 motivos gráfi cos tradicionais, a partir dos quais podem surgir diversas variantes.

Veja www.socioambiental.org/pib/epi/waiapi/waiapi.shtm. Proponha às crianças que criem um motivo para a classe. Ajude-as na medida em que for necessário. Depois, passe o motivo, ampliado, para uma cartolina e oriente a turma a trabalhar na pintura de forma coletiva, um pouco a cada dia. Terminado o trabalho, exponha-o.

Conte para as crianças que, em suas aldeias, os índios não têm horá-rios fi xos para fazer as refeições. Os indiozinhos logo aprendem a pescar e, quando estão com fome e não têm peixe pronto em casa, pescam e levam o peixe, que será preparado por algum adulto. Conte também que hoje muitos grupos indígenas já introduziram alimentos industrializados em sua dieta, o que muitas vezes lhes traz problemas de saúde. Muitos rios brasileiros estão poluídos, o que prejudica a pesca, e alguns de seus afazeres típicos, como pescar e plantar, têm sido abandonados, ao mesmo tempo que algumas tecnologias modernas — como a televisão, por exem-plo — têm sido introduzidas nas aldeias.

Converse com as crianças sobre a hora de comer, enfatizando que não é saudável comer e fazer outra atividade ao mesmo tempo, como ver TV, ler, discutir, etc. Durante as refeições é bom ouvir música suave, conversar sobre coisas gostosas, comer calmamente e não falar de boca cheia. Não se deve esquecer de mastigar muitas vezes cada porção de alimento e escovar muito bem os dentinhos depois de comer.

Se não forem citados pelas crianças como respostas à atividade da página 84, lembre-se de falar sobre o milho cozido e a pipoca. Se possível, prepare uma pipoca na cozinha da escola com a ajuda da turma.

p. 88 a 90Nas orientações para as páginas 88 a 90 do volume 2 presentes no

Manual do Professor do respectivo volume desta coleção você encontrará algumas propostas de atividades que poderão ser utilizadas aqui. Não deixe de dar uma boa olhada nelas.

As propostas que têm a feira como tema poderão ser trabalhadas an-tes ou depois das atividades da página 96, conforme você achar melhor. O preparo do bolo de banana, cuja receita aparecerá a seguir, pode ser pro-posto depois de realizadas as atividades da página 93, em que aparecem Moam e o pai colhendo bananas.

TORTA DE GOSTOSURAS

Ingredientes para a massa• 3 colheres de óleo• 1 1/2 xícara de leite• 1 ovo• 1 colher de sobremesa rasa de sal• 1 colher de sopa de fermento para bolo• 1 xícara de queijo ralado• 2 xícaras de farinha de trigo

Modo de preparar Quebre o ovo numa xícara para ver se ele está bom. Coloque to-dos os ingredientes no liquidifi cador, começando pelo óleo. Bata até que tudo fi que bem misturado e reserve.

Ingredientes para o recheio• 3 cenouras• 1 berinjela

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• 1 beterraba• 1 batata• 3 tomates• 1 abobrinha• 1 pimentão• salsa, cebolinha, hortelã e manjericão à vontade Observação: esses ingredientes podem ser substituídos pelos que vocês tiverem à mão.

Modo de preparar Lave os legumes. Descasque os que precisam ser descascados. Pique, rale ou processe cada um deles. Misture-os numa vasilha e reserve.

Modo de fazer Despeje a metade da massa em uma forma retangular untada com um pouquinho de óleo. Espalhe bem. Com as mãos, coloque pu-nhados de recheio até cobrir toda a massa. Então despeje a outra metade da massa. Leve ao forno por mais ou menos 35 minutos ou até que a torta esteja bem dourada.Deliciem-se! É gostosa quente ou fria!

BOLO DE BANANA

Ingredientes• 2 xícaras de farinha de trigo• 2 xícaras de açúcar• 1 colher de chá de bicarbonato• 1 colher de chá de fermento• 4 bananas maduras• 1 xícara de óleo• 2 ovos inteiros

Modo de preparar Numa vasilha grande, coloque os quatro primeiros ingredientes e reserve. Quebre os ovos numa xícara para ver se eles estão bons.Bata-os no liquidifi cador com as bananas e o óleo.

Modo de fazer Junte os ingredientes batidos no liquidifi cador aos ingredientes da vasilha. Misture aos poucos para não embolar. Coloque a massa numa assadeira untada e coberta com farinha de trigo. Leve ao forno por mais ou menos 40 minutos. Sirva com suco de frutas.

Você também pode preparar com as crianças uma salada de frutas usando as frutas que elas trouxerem. Não se esqueça de espremer algu-mas laranjas para fazer o caldo e use apenas algumas pitadas de açúcar.

Depois de realizadas as atividades da página 88, prepare as crianças para o trabalho com o gráfi co da página 89 da seguinte maneira: faça com elas um levantamento dos vegetais (verduras e legumes) mais utilizados em sua alimentação. Peça que tragam imagens (ilustrações ou fotos) des-ses vegetais. Organize em um mural o material obtido, cada imagem com o respectivo nome. Comente o valor nutritivo de cada um dos vegetais, ressaltando sua importância para a saúde.

Para organizar o registro das preferências alimentares das crianças, reproduza o gráfi co da página 89 em um cartaz ou no quadro-de-giz. Um de cada vez, os alunos dirão qual é o seu alimento preferido, e todos re-gistrarão a resposta do colega na tabela, pintando um quadrinho na colu-na correspondente ao alimento escolhido. Depois de registradas as res-postas de todos, faça a leitura do gráfi co com as crianças, perguntando:

• Qual foi o alimento mais escolhido pela turma?• Qual foi o menos escolhido?

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• Entre a batata e o tomate (vá trocando os alimentos), qual foi o mais votado?

• O seu alimento preferido foi um dos mais votados?• Algum alimento não recebeu nenhum voto?• Por que será que esse alimento não foi votado?• Se você pudesse ter escolhido entre todos os alimentos que conhe-

ce – e não somente entre os da tabela –, teria votado no mesmo alimento? Se não, qual alimento escolheria?

Na atualidade, a coleta e a organização de dados são excelentes ins-trumentos, pois facilitam a comunicação da informação.

Utilize esses recursos também no levantamento da preferência da tur-ma no que se refere a desenhos animados, frutas, etc.

p. 99A seguir reproduzimos um texto publicado na revista Nova Escola que

pode auxiliá-lo a desenvolver um trabalho bastante rico e divertido com o calendário.

Professores do Xingu criaram calendários que ligam os meses à agricultura e aos fenômenos naturais. Janeiro é tempo de colher o mi-lho. Os rios sobem em fevereiro.

A preparação para a roçada dá-se em março. Abril traz a fl oração de orquídeas. Maio é bom para pescar e em junho há mais coco. Em julho, brinca-se nas praias. A roça é plantada em agosto e a mandioca, em setembro. O pequi amadurece em outubro. As plantas brotam em novembro e as melancias, em dezembro.

Extraído do site http://novaescola.abril.com.br/ed/121_abr99/html/repcapa5.htm, consultado em 7 mar. 2007.

Você pode fazer um levantamento das frutas que as crianças costu-mam comer no dia-a-dia ou as que conhecem e registrá-las no calendário de acordo com a época em que são encontradas (as frutas da estação). Não deixe de destacar também aquelas que podem ser encontradas du-rante o ano todo.

Este é também um bom momento para trabalhar os nomes dos meses do ano.

p. 100Para fi nalizar a atividade de plantio das sementes de feijão, pergunte

às crianças se elas conhecem uma história em que um pé de feijão tem um papel muito importante! Se elas não adivinharem de pronto, vá dando dicas. Se não conhecerem a história “João e o pé de feijão”, conte-a. Caso elas já a conheçam, vá fazendo perguntas que as ajudem a remontar a história.

p. 101Antes de propor às crianças que abram o livro na página 101, conte-

lhes a história da personagem Luana:

“Era uma vez uma menina que morava numa pequena cidade à beira-mar. Havia praia nessa cidade? Como vocês sabem? Essa menina adorava ir à praia. Lá ela brincava com seus amigos, observava as con-chinhas do mar… Por que ela observava as conchinhas? Isso mesmo, porque ela adorava desenhá-las! Vocês já sabem quem é essa meni-na?… Ela tem cabelos compridos e ondulados, etc.”

Componha o resto da história junto com a turma. Você será o escriba.Ao fazer a leitura da imagem com os alunos, mostre o Brasil no globo

terrestre e ajude-os a localizar a região litorânea, destacando a cor azul, que representa o mar.

p. 103Para ampliar a idéia e fi xar a forma de representação dessa quantida-

de (5), explore com as crianças situações em que ela esteja em destaque. Exemplos: os cinco dedos das mãos, os cinco órgãos dos sentidos, os cin-co integrantes de um time de basquete, etc. Depois solicite que realizem ações considerando essa quantidade. Exemplos: bater 5 palmas, dar 5 pu-los, mostrar 5 dedos, fazer grupos de 5 crianças, etc.

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Proponha também a realização de agrupamentos com materiais já co-nhecidos pela turma, como palitos, tampinhas, pedrinhas, cubinhos, etc. Dê 10 ou 15 elementos para cada aluno e peça que eles os agrupem de 3 em 3. Registre no quadro-de-giz a quantidade de grupos com 3 elemen-tos formados. Em seguida, peça que realizem agrupamentos de 4 e regis-tre novamente. Faça o mesmo em relação a grupos de 5 elementos. Em seguida pergunte em que situação foi possível fazer mais grupos (com 3, 4 ou 5 elementos?) e por quê. Se não souberem a resposta, crie condições para que percebam que, quanto maior o número de elementos em cada grupo, menor será a quantidade de grupos formados. Faça o seguinte: organize as crianças em dois grupos, conte os elementos de cada um e registre; depois forme duplas e veja quantas duplas foram formadas. Faça o mesmo em relação a grupos de 3, de 4 e de 5, registrando os resultados. Refaça a pergunta proposta acima. Se necessário, repita essa dinâmica com outros elementos disponíveis na classe.

Com essa proposta temos a intenção de que as crianças dêem os pri-meiros passos, ainda que informais, em direção à compreensão do concei-to de divisão.

Podemos também trabalhar a idéia de multiplicação. Proponha várias situações em que os alunos realizem a multiplicação representando as quantidades por meio de palitos ou de tampinhas. Exemplo: como uma mão tem 5 dedos, ele deve colocar 5 palitos sobre a mesa; duas mãos têm, então, 5 palitos + 5 palitos. Se fossem três mãos, seriam 5 palitos + 5 pali-tos + 5 palitos. Procure trabalhar com quantidades a partir de objetos que se repetem na sala, como os vidros nas janelas (uma janela tem tantos vi-dros; duas janelas, tantos + tantos, etc.), carteiras nas fi leiras, caixas de lápis de cor, etc. Não se preocupe com as quantidades nem com os resul-tados. A intenção não é trabalhar os múltiplos, mas a idéia de que os agrupamentos das quantidades podem se repetir, que constitui a idéia de multiplicação.

Aqui podemos também explorar as medidas arbitrárias de capacida-de, perguntando, por exemplo: “Quantos copos de água são necessários para encher uma determinada jarra? Quantos copos de água são necessá-

rios para preparar um suco para 5 crianças? Se na jarra cabem 8 copos de água, quantos copos de suco podemos preparar? Para quantas crianças?”. Por meio de desenhos, registre no quadro-de-giz cada passo do raciocínio.

Se possível, solicite às crianças que tragam sucos concentrados ou em pó. Leia para a turma o modo de preparar de cada um deles. Faça um suco diferente por dia, ressaltando a cada preparo a unidade de medida deter-minada no rótulo. Você pode realizar as mesmas práticas no preparo de gelatinas e de pudins.

O trabalho com medidas arbitrárias possibilita aos alunos perceber que determinada medida está sempre contida numa medida maior, assim como para fundamentar as relações que envolvem as medidas convencionais.

p. 107Depois que as crianças destacarem as peças do material de apoio,

incentive a leitura das imagens e a identifi cação de cada fruta pelo nome: caju, manga, maracujá, cajá, coco, graviola e cupuaçu. Crie condições para que elas percebam que cada fi cha contém a imagem de uma fruta e o nome de outra. Explique que, no jogo de dominó, cada nome deve ser colocado ao lado da imagem correspondente, até que todas as peças sejam encaixadas. Antes de pedir às crianças que colem suas fi chas no li-vro, misture todas as peças e organize uma grande partida de dominó! Só peça que façam a colagem depois que as crianças tiverem dominado a leitura dos nomes das frutas.

Terminada a colagem, registre os nomes das frutas no quadro-de-giz. Peça às crianças que agrupem as que começam com a letra C (coco, caju, cajá, cupuaçu) e as que começam com a letra M (manga, maracujá). Esta-beleça comparações entre os nomes das frutas e os nomes dos alunos que iniciam com essas letras (C e M).

Pergunte quantas frutas há em cada agrupamento e registre. Propo-nha outros critérios para a formação de agrupamentos, como, por exem-plo, o tamanho, a cor ou a forma das frutas. Peça às crianças que façam o registro desses agrupamentos por meio de desenhos. Depois, solicite que comparem as quantidades, identifi cando a maior e a menor quantidade, entre outros aspectos.