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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Por: Kátia España de Freitas Orientadora Profª. Carly Machado Rio de Janeiro 2004

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

Por: Kátia España de Freitas

Orientadora

Profª. Carly Machado

Rio de Janeiro

2004

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II

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

A GRAFOLOGIA COMO INSTRUMENTO

NA PEDAGOGIA EMPRESARIAL

Apresentação de monografia à Universi-

dade Candido Mendes como condição pré-

via para a conclusão do Curso de Pós-

Graduação “Lato Sensu” em Pedagogia Em-

presarial.

Por: Kátia España de Freitas.

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III

AGRADECIMENTOS

Ao meu marido Robson, aos

meus familiares, aos profes-

sores da Pós-graduação de Pe-

dagogia Empresarial, em espe-

cial a professora Carly ma-

chado e a professora Sônia

barone, colegas de turma, a-

migos e a todos que direta-

mente e indiretamente ajuda-

ram-me a executar este traba-

lho.

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IV

DEDICATÓRIA

Dedico este objeto de pesquisa

ao meu marido Robson, à minha

família, sogros, que tanto co-

laboraram para a realização

desse trabalho com tanto cari-

nho e a Deus que tanta força me

enviou para que eu vencesse

mais essa etapa da minha vida.

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V

RESUMO

Grafologia, técnicas que, algum tempo atrás, poderiam

parecer alternativas demais para ser utilizadas no mercado

de trabalho já se tornaram estratégia de algumas empresas

estrangeiras e brasileiras, ganhando espaço nas organiza-

ções, já que é utilizada para que a empresa tenha conheci-

mento dos funcionários, se eles estão no lugar certo ou

não, além de proporcionar oportunidades de melhoria e apro-

veitamento do potencial de cada um.

A globalização da economia mundial traz como conse-

qüência uma onda de novos investimentos e criação de empre-

gos em nosso país, obrigando as empresas a aperfeiçoarem

técnicas de seleção que sejam mais confiáveis e capazes de

enfrentar os desafios que estão surgindo.

Os métodos têm sido aplicados na seleção de novos fun-

cionários e na adoção de programas de qualidade de vida nas

companhias, identificação de potencial, planos de carreira,

promoções, identificação de necessidade de treinamento, au-

toconhecimento, correção de desvios de desempenho, orienta-

ção profissional, transferência, Traços de caráter (lealda-

de x deslealdade), Potencial intelectual, Visão do negócio,

Habilidades criadoras e originalidade de idéias, Capacidade

de liderança e tomada de decisão, Nível de ambição e fide-

lidade aos propósitos, Capacidade de concentração e quali-

dade de memória, Tipo de raciocínio(lógico-dedutivo, intui-

tivo, etc.), Equilíbrio emocional e maturidade, Qualidade

de relacionamento e socialização, Auto-estima e segurança,

Habilidade para lidar com perdas, medos e conflitos, Orga-

nização de trabalho, tempo e dinheiro, Nível cultural, de-

dicação aos estudos e afeição a leitura, Destreza manual e

aptidões diversas, Identificação de doenças, hipocondria,

embriaguez, uso de drogas, etc.

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VI

Diante do laudo grafológico e com as características

do candidato e/ou funcionário o pedagogo empresarial, isto

é, o profissional capacitado para atuar nos sistemas educa-

cionais, nas organizações empresariais e nas diferentes á-

reas da gestão de recursos humanos para realizar a capaci-

tação para integração dos processos de gestão empresarial e

relacionamentos internos e externos presentes na convivên-

cia profissional e em processos de aprendizagem colaborati-

va e trabalho de equipe e conseqüentemente voltados para o

desenvolvimento de pessoas.

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VII

METODOLOGIA

Esta pesquisa foi fundamentada e baseada em pesquisa

bibliográfica, pesquisa documental, e pesquisa de campo.

A pesquisa bibliográfica foi realizada pela leitura,

análise e extração de informações que se tratavam do assun-

to abordado em questão para a execução do trabalho. os au-

tores possuem notória formação acadêmica e alguns deles com

livros publicados, empresas de consultoria, páginas na in-

ternet, cursos no mercado como: Paulo Sérgio de Camargo,

Maria Lúcia Mandruzato, Luciana Boschi, Idalberto Chiavena-

to entre outros.

Dentre os materiais disponíveis, foi consultado diver-

sas publicações periódicas como jornais, revistas; diversos

livros e web sites.

Foi realizada também uma pesquisa de campo em três em-

presas, sendo duas no Rio de Janeiro e uma em Belo Horizon-

te, através de conversa informal, entrevista para a obten-

ção de dados e informações sobre o objeto desta pesquisa

nas designadas empresas para a verificação da realidade en-

contrada e aqui esplanada o assunto.

Enfim, esta pesquisa utilizou-se de metodologias di-

versas para a obtenção de um material confiável que pudesse

revelar o verdadeiro problema a ser estudado e devidamente

embasado.

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VIII

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................. 01

CAPÍTULO I - A grafologia nem místico e nem magia, apenas

uma ciência ............................................ 03

CAPÍTULO II – A grafologia na empresa .................. 17

CAPÍTULO III - A grafologia e a pedagogia empresarial .. 30

CONCLUSÃO .............................................. 50

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ................................ 53

ANEXOS ................................................. 56

ÍNDICE ................................................. 85

FOLHA DE AVALIAÇÃO ..................................... 86

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IX

INTRODUÇÃO

A ciência grafológica como instrumento na pedagogia empresarial como forma

de inovação e evolução dos métodos e técnicas de avaliação de candidatos a

vagas de empregos para a obtenção das características da personalidade e o

conhecimento de seus funcionários e/ou candidatos pelos pedagogos

empresariais ou profissionais da área.

A utilização desta ferramenta nos processos de seleção analisando a grafia de

seus candidatos e/ou funcionários para a identificação da personalidade. Não

deve ter-se em mente uma arma para eliminar candidatos, e sim para um de-

terminado objetivo, mas que principalmente permita ao candidato e/ou funcio-

nário desempenhar funções coerentes e afins com seu modo de ser e agir.

De acordo com esta ciência, um dado importante, é observar se as empresas

utilizam a grafologia como única forma de avaliação ou se utilizam conjunta-

mente com a análise de currículos, dinâmicas, entrevistas e outros testes para

a aquisição de uma porcentagem alta de acerto e a conseqüente qualidade do

serviço.

De posse do resultado dos instrumentos utilizados para a avaliação do candi-

dato e/ou funcionário, é imprescindível pesquisar de que modo as pessoas es-

tão sendo manipuladas nas empresas brasileiras, pois que a empresa deve

visar a educação permanente e continuada, treinando, atualizando conheci-

mentos e desenvolvendo competências de seus funcionários e conseqüente-

mente da empresa.

Para que tudo isso aconteça é necessário saber quem é o seu funcionário e

isto pode ter a ajuda da análise grafológica como um dos instrumentos de tra-

balho dos pedagogos empresariais e profissionais de RH para transformar a

empresa numa Empresa.

De acordo com os itens primordiais desta ciência, torna-se imprescindível:

- A verificação da formação e comprometimento dos profissionais que

avaliam grafologicamente os candidatos da empresa que trabalham ou

que prestam serviço;

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X

- A verificação dos profissionais de Rh para a utilização da grafologia co-

mo único método de exclusão ou se utilizam outras formas de aprovação

ou reprovação de um candidato;

- A observação da forma, maneira e finalidade é utilizada a análise grafo-

lógica pelos profissionais e nos departamentos de Rh.

Com o objetivo da grafologia de prestar serviços no sentido do conhecimento

do ser humano, cabe ao pedagogo empresarial, a transmissão da educação na

empresa em busca do equilíbrio e o desenvolvimento integral, da descoberta

de talentos, da aprendizagem, da construção do conhecimento, enfim de uma

série de habilidades e competências a ser estimuladas, que muitas das vezes,

ainda latente, nos indivíduos em dependências organizacionais.

Esta pesquisa abordará em três capítulos toda esta problemática da grafologia

e a empresa na visão da pedagogia empresarial:

♦ A grafologia nem místico e nem magia, apenas uma ciência.

♦ A grafologia na empresa.

♦ A grafologia e a pedagogia empresarial.

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XI

CAPÍTULO I

GRAFOLOGIA – NEM MÍSTICO E NEM MAGIA,

APENAS UMA CIÊNCIA.

“Onde houver a menor possibilidade para a mente humana conhecer, aí pode existir um legítimo obje-to de pesquisa para a ciência. A totalidade dos fe-nômenos, quer mentais, quer físicos, representa o campo da ciência.”

Karl Pearson

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XII

Este primeiro capítulo iremos apresentar os conceitos da grafologia, os primei-

ros estudiosos que se tem notícia, e os profissionais da área citados, que pos-

suem formação conceituada, pesquisas realizadas, proprietários de cursos,

empresas e ...

Um dos assuntos tratados neste capítulo, tem gerado muitas polêmicas nas

mídias atuais, pois refere-se, ao estudo da grafologia estar, muitas das vezes,

ligado ao esoterismo, que nas opiniões dos estudiosos, a grafologia tem a de-

nominação de ciência social e por isso não deve estar mencionada em revistas

esotéricas, sites esotéricos na internet e outros das ciências ocultas.

Uma das explicações também dita neste capítulo de suma importância, trata-se

do processo cerebral que acomete a escrita, com suas linguagens, símbolos,

expressões de sentimentos e etc.

No sub-título deste primeiro capítulo, retrata as várias utilizações da grafologia

em diversos segmentos como escola, empresas, hospitais, institutos de inves-

tigação policial... e suas várias funções e aplicabilidades.

Enfim, o leitor desta pesquisa terá no primeiro capítulo, as diversas explicações

sobre a grafologia em suas diversas conceituações pelos grandes pesquisado-

res brasileiros no assunto em questão.

“O conhecimento torna a alma jovem e dimi-

nui a amargura da velhice. Colhe, pois, a

sabedoria. Armazena suavidade para o ama-

nhã”. (Leonardo da Vinci (1452-1519)).

1.1 - A grafologia conceitual e histórica.

“Grafologia é o estudo da estrutura psico-

lógica do ser humano através da escrita”.

(Mandruzato, 1997:01).

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XIII

É uma ciência social e depende de pesquisa e experimentação, não de intuição

ou magia. Não há nada de mágico ou místico sobre a grafologia, apesar de a

intuição ser extremamente útil.(Mandruzato,1997).

Segundo Camargo(1999:15) A grafologia pode ser definida como a avaliação

da personalidade e do caráter com base na escrita.

“Ciência é uma pesquisa organizada e siste-

mática do conhecimento, tendo como meta a

descoberta da verdade. Não existe ciência

onde não há lógica e comparação constante

com a realidade”.(Mandruzato, 1997:01).

Houve no passado e ainda há muita curiosidade em torno da personalidade

humana, e as cartas manuscritas são usadas como meio para decifrar, além da

personalidade, o estado de espírito, a condição emocional do remetente...

Ainda de acordo com Mandruzato(1997),Com o tempo, a partir de seus estudos

o médico-psiquiatra alemão Rudolph Pophal percebeu em 1949, que por trás

do ato de escrever, estavam escondidas ricas expressões do íntimo e não so-

mente de idéias. Assim que as pesquisas científicas foram se desenvolvendo,

Pophal comprovou que o estímulo da escrita nasce no cérebro.

A escrita é um padrão adquirido de hábitos ideomotores e neuromusculares

entrelaçados. Seu mecanismo é altamente complexo, oriundo de uma série de

comandos, execuções e controles. O impulso para a escrita nasce no lobo,

passa pelo corpo estriado, tálamo e paládio, seguindo para o cerebelo e o cór-

tex cerebral. Do córtex cerebral os impulsos nervosos responsáveis pela escrita

seguem para o bulbo raquidiano, descendo para a medula espinhal e daí para

os grupos de nervos e músculos, gerando o ato de escrever.

A grafologia, segundo Mandruzato(1997), baseia-se ainda na premissa de que

a linguagem do inconsciente é o símbolo e, por sua vez, de que o ato de escre-

ver imprime o que se passa em nosso inconsciente e expressa nossos senti-

mentos íntimos. Quando escrevemos estamos seguindo nossas tendências,

que correspondem ao nosso verdadeiro caráter e modo de ser. Produzimos

sinais gráficos como símbolos de nossas propensões.

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XIV

“A história da linguagem comprova que o

signo (o traçado de cada letra) possui um

poder simbólico. São manifestações da alma

e, por conseguinte, respostas psíquicas que

geram o sentido ou significação simbólica

que, por sua vez, os anima e os susten-

ta”(Mandruzato,1997:07).

Segundo as teorias da mesma autora, o primeiro trabalho escrito sobre grafo-

logia data de 1622 e foi elaborado pelo médico italiano Camilo Baldo. Através

da observação de seus alunos, ele começou a fazer correlações entre suas

letras, seu comportamento e seu desempenho na escola.

O avanço foi lento, mas de maneira consistente. A cada dia foram realizados

mais estudos em diferentes países, como França, Alemanha, Espanha e a Itá-

lia.

Foi somente em 1870 que o estudo da personalidade através das letras foi ba-

tizado de “Grafologia” pelo Abade Hipólito Michon (teólogo). Ele preocupou-se

em sistematizar o estudo da letra, pois até então os interessados no assunto

utilizavam-se puramente da intuição.

Foi o médico J. Crepieux-Jamim, francês, quem introduziu um método científico

para a análise da escrita, avaliando sempre a mesma variedade de traços de

forma sistemática. O método tem sido aprimorado ao longo dos tempos, mas a

essência continua válida. Ele vislumbrou o ser humano em sua holística.

Mas, foi com a introdução da filosofia, psicologia e a psicanálise no estudo da

grafologia, que ampliou-se então a visão do ser humano favorecendo o conhe-

cimento em maior profundidade.

“No Brasil, o primeiro livro sobre grafolo-

gia, foi uma tese de doutorado do médico

baiano José A. Costa Pinto, intitulada ”A

grafologia em Medicina Legal”, de 1900. Já

na empresa, ela foi introduzida por volta

de 1960”. (Mandruzato, 1997:09).

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XV

O terceiro grande nome da grafologia, é o psicólogo Max Pulver (1890-1953),

considerado um dos maiores gênios da grafologia moderna que introduziu as

teorias psicanalíticas em seus estudos, segundo as teorias de Camargo (1999).

Este mesmo escritor citado acima afirma que a grafologia deve ser encarada

como uma ciência que necessita de pesquisa para sua evolução, pois trata-se

de um método que visa auxiliar o aperfeiçoamento do ser humano, tendo o cui-

dado das escolas existentes no Brasil que estão ligadas ao misticismo e ao

esoterismo não possuindo então, base científica sólida e estão sujeitas a gran-

des erros de interpretação.

Outra autora diz em seu livro que a grafologia não se presta para fins adivinha-

tórios ou previsões de futuro. (Mandruzato, 1997).

“A tendência de algumas empresas e univer-

sidades colocarem a grafologia como técnica

de seleção alternativa, ao lado do tarô, do

mapa astral, da numerologia é um erro que

não deve ser levado em frente, ou seja,

misturar misticismo com grafologia não leva

a lugar nenhum. ”(Camargo, 1999:45).

Segundo Pereira1, grafologista da Pontífica Universidade Católica Argentina diz

que é lamentável que ainda se duvide do valor da grafologia e que os livros que

fazem referência ao tema busquem apenas explicações nas chamadas Ciên-

cias Ocultas, sendo a grafologia uma ciência que registra fielmente nossas fun-

ções orgânicas, psíquicas e mentais. Os micro-gestos na escrita manual refle-

tem o estado de nosso organismo e mostram, de maneira clara, nosso modo

de pensar e de reagir aos diversos estímulos de fora e dentro de nossa perso-

nalidade.

1 PEREIRA, Eliana de Gino. Grafologia e seleção de pessoal. Disponível em: www.grafologiaonline.com.br. Data do acesso:

20/06/2004.

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XVI

Enfim, segundo Camargo2, a seguir as conceituações mais utilizadas

pelos autores:

Grafologia - Vocábulo criado pelo padre francês Michon no final do século

passado; grafo, escrita e logia, estudo, ciência, é a designação mais co-

mum da ciência que estuda a personalidade através do grafismo. Alguns

autores já provaram que antes de Michon o termo foi escrito na Inglaterra

alguns anos antes.

Grafólogo - Aquele que estuda ou trabalha com grafologia.

Grafoanálise - Alguns autores dizem que grafoanálise é o diagnóstico a-

través da escrita. O termo original é de autoria do Dr. Bunker e seu méto-

do de análise deixa um pouco de lado o conjunto do texto para o laudo fi-

nal. O International Institut os Graphoanalisys (IGAS) ainda funciona no

EUA e mantém diversos cursos por correspondência bem como a venda

de livros e materiais.

Grafoanalista - Aquele que realiza a grafoanálise, o professor Vels seria

um grafoanalista, porém num sentido mais amplo e diferente dos alunos

do IGA.

Grafocatarse - Técnica experimental de terapia em que a pessoa realiza

tratamento com um psiquiatra através da escrita.

Grafogênese - Estudo da evolução da escrita durante toda a vida de uma

pessoa, da infância até a terceira idade. Termo criado por R. Saudek.

Grafopsicologia - Nome criado por Marco Marchesan, da Universidade

de Milão, trata-se de um sistema em que o autor acha que sobrepuja a

grafologia em si; existem várias obras que contestam o termo.

Graforréia - Perturbação mental na qual o indivíduo escreve muito e as

vezes sem qualquer sentido.

Grafoscopia - Ciência que estuda a autenticidade ou não de uma escrita.

O mesmo que Grafotecnia, estuda-se a fraude. O perito chama-se grafos-

copista ou grafotécnico que em linhas gerais realiza um exame grafotéc-

nico. Convém lembrar que o grafólogo não realiza este tipo de exame e é

errado dizer exame grafológico ou até mesmo perícia caligráfica.

Paleografia - Estudo da escrita através de seu desenvolvimento histórico. 2 CAMARGO, Paulo Ségio de. Definições de grafologia. Disponível em: www.grafo.nauta.nom.br. Data do acesso: 20/07/2004.

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XVII

Caligrafia - Estudo da escrita em todo o seu aspecto estético.

Grafocinética - Estudo da escrita em movimento, nos países mais de-

senvolvidos este estudo é realizado a nível de grandes computadores.

Grafopatologia - Estudo da escrita visando descobrir doenças.

Grafoterapia - Tratamento através da escrita visando melhoria de condi-

ções físicas e psicológicas do paciente. Somente médicos e psicólogos

especializados atuam nesta área, o grafólogo apenas executa um laudo.

Grafometria - Trata-se da valorização quantitativa dos gestos gráficos.

1.2 - Utilizações e aplicações da grafologia.

A Grafologia possui inúmeros ramos de utilização e vem sendo empregada ao

longo dos anos por muitas empresas, escolas, psicólogos, psiquiatras, peda-

gogos e orientadores vocacionais e vários outros profissionais que buscam i-

dentificar através da avaliação grafológica traços da escrita.

"É a própria alma quem escreve e fala"

(Michon3)

Segundo Sette4, a avaliação grafológica é uma avaliação psicológica. Nela ob-

tém-se dados sobre: personalidade (como o indivíduo é), sociabilidade (como

se relaciona com as pessoas), potencial (os talentos e as qualidades que pos-

sui que podem ser usados como ferramenta de trabalho e de resolução de pro-

blemas) e várias outras características em diversos ramos. Vamos apresentar

os ramos descritos por Sette:

- Empresas:

3 MICHON, Jean Hyppolyte. Disponível em: www.grafologiaonline.com.br. Data do acesso: 10 abr 2004.

4 SETTE, Ana Cecília Amado. A avaliação grafológica. Disponível em: www.vidanova.terra.com.br. Data do Acesso:

12/06/04.

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XVIII

Seleção: comparação do perfil psicológico esperado para o cargo com o

perfil psicológico apresentado pelo candidato. Identificação e desenvolvi-

mento dos potenciais. Empregabilidade. Vocacional e/ou Profissional.

Promoção: movimentação interna. Avaliação do clima organizacio-

nal(instrumento adicional no diagnóstico). Administração de conflito (le-

vantamento do perfil pessoal das partes envolvidas).

Avaliar e direcionar perfis pessoais para áreas de atuação mais adequa-

das;

- Identificar os fatores motivadores e desmotivadores;

- Facilitar o desenvolvimento de estratégias de autodesenvolvimento;

- Mostrar as condições ambientais mais favoráveis para o desenvolvimen-

to do indivíduo;

- Ensinar a entender as reações dos outros e lidar melhor com pessoas

difíceis;

- Avaliar habilidades para vendas, ou gerenciais;

Analisar as alterações entre os laudos ao longo do tempo, mostrando o

desenvolvimento do indivíduo.

Aumenta a eficiência dos processos seletivos;

- Orienta programas de treinamento e desenvolvimento pessoal;

- Organiza grupos de trabalho para alta performance;

- Minimiza conflitos dentro da organização;

- Identifica as pessoas chaves a serem acionadas em situações de crise

ou superação;

- Facilita decisões sobre promoções e planos de carreira internos;

- Avalia habilidades gerenciais e de vendas para indivíduos ou equipes;

- Detecta o perfil médio dos líderes da organização, através da compara-

ção de suas avaliações individuais, permitindo ações de desenvolvimento.

- Auto-conhecimento:

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XIX

Conhecer os próprios aspectos pessoais através de um instrumento cien-

tífico e isento de valores pessoais do observador. Descobrir os aspectos

"fortes" e "fracos" da personalidade. Conhecer os principais potenciais

que o autor já tem e que podem ser aprimorados. Compreender-se melhor

através do conhecimento das principais tendências.

- Orientação Vocacional e Profissional:

Identificação dos principais potenciais e suas possibilidades. Conhecimen-

to das características de personalidade e com que tipo de atividade pro-

fissional isso "combina".

Segundo Camargo(1999) a grafologia possui inúmeros ramos de utiliza-

ção, como:

- Orientação profissional e educacional:

Visa principalmente ao estudo de crianças e adolescentes. Trata-se de

uma área pouco explorada no Brasil e também a inexistência de livros es-

pecíficos a respeito.

Com o laudo, o psicólogo ou o orientador vocacional poderá direcionar jo-

vens para um melhor aproveitamento de suas aptidões.

Nas escolas, a grafologia ajuda os profissionais a traçarem um perfil de

seus alunos e, sobretudo, resolver casos de disgrafias.

- Diagnósticos médicos:

A grafologia pode auxiliar o médico a definir com precisão diversos tipos

de enfermidades e dificuldades.

A grafopatologia deve ser encarada com extrema cautela. O grafólogo

não realiza diagnóstico, exceto se for qualificado e, mesmo assim, deve

recorrer a outros instrumentos para confirmar a patologia.

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XX

A pesquisa grafológica neste campo continua restrita em termos de Brasil,

o que não impede de ter especialistas nesta área, pois, muitos dos quais,

além de grafólogos, são médicos e psiquiatras.

O grafólogo, quando se depara com tal fato, deve evitar qualquer tipo de

diagnóstico e procura encaminhar seu cliente a um especialista. Não

compete ao grafólogo qualquer tipo de orientação ou conselho.

“No campo da observação, o acaso favorece

apenas as mentes preparadas”. (Louis Pas-

teur Apud Camargo, 1999:141).

Uma das principais utilizações da grafologia na área médica é a descober-

ta de distúrbios mentais.

Afrânio Costa Pinto foi o primeiro no Brasil neste tipo de estudo com sua

tese de mestrado “A grafologia em medicina legal” defendida no início do

século na faculdade de farmácia da Bahia, como consta na citação na pá-

gina 07.

Em linhas gerais, o grafólogo trabalha com a descoberta dos traços de

personalidade e não com diagnósticos.

“Doença, do latim doleo, que dói. Doença

seria um desvio de saúde, isto é, desvio do

normal, no sentido genérico” (Caruso apud

Camargo, 1999:142).

Doença seria o desvio da média. Com base nessa premissa, pode-se co-

locar os mesmos aspectos desses desvios no grafismo como a paranóia,

psicose, esquizofrenia, mania, melancolia, hipocondria, neurose...

- Falsificações:

Esta é a forma mais aceita e a mais comum utilização da grafologia em

nosso país. A Polícia Civil, as Forças Armadas, os Bancos e o Poder Ju-

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XXI

diciário possuem especialistas em grafotecnia em seus quadros. Caso

uma pessoa tente falsificar ou dissimular uma certa letra, o especialista

definirá quem foi o autor do texto.

Destaca-se o trabalho desenvolvido pelo Instituto Carlos Ébole, do Rio de

Janeiro e a Universidade de Campinas (UNICAMP) possui um dos melho-

res laboratórios de grafoscopia do continente.

- Grafoterapia:

As origens da grafoterapia moderna ocorreram na França. Por ocasião do

fim da segunda guerra mundial, passou a utilizar-se deste método com

crianças órfãs de guerra, internadas em hospitais. Atualmente existe a

Sociedade Francesa de Grafoterapia, cujos principais membros são médi-

cos, psiquiatras e terapeutas e tem por objetivo corrigir ou atenuar certas

características da personalidade, ou auxiliar no tratamento de doenças

tais como: depressão, timidez, ansiedade...

“No Brasil existem poucos especialistas

nesta área e talvez seja a parte de mercado

menos explorada. O grafólogo não realiza

grafoterapia; isto cabe ao médico, pedagogo

ou ao psicólogo.” (Camargo, 1999:44).

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XXII

CAPÍTULO II

A GRAFOLOGIA NA EMPRESA

“Não existe chave-mestra que conduza à vida in-terior de um povo, mas a palavra abre as portas pa-ra um grande tesouro”.

Edgar Lee Hewett

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O segundo capítulo desta pesquisa refere-se, dentre as diversas utiliza-

ções da grafologia, somente àquela presente na empresa, pois que o objeto de

pesquisa delimita-se nas organizações de trabalho e suas várias funções, obje-

tivos e estratégia de trabalho para se alcançar a alguma finalidade proposta.

Os vários autores consultados referem-se na maioria das vezes, às mesmas

opiniões sobre o assunto, dando a eles, palavras e frases particulares sobre o

autoconhecimento e conhecimento dos seus funcionários como ponto de parti-

da para qualquer outra providência a ser tomada, pois que é primordial conhe-

cer, saber quem é o seu funcionário para agir com ele, sobre ele e para ele.

O segundo sub-título deste capítulo refere-se à ética dos grafólogos na empre-

sa, pois que a ética profissional é sem duvida, o item mais importante da pro-

fissão, já que seu estudo, decide, muitas das vezes, “vidas” de pessoas nas

várias organizações brasileiras e estrangeiras.

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XXIV

2.1 – Utilização da grafologia na empresa.

Segundo a psicóloga e pesquisadora Luciana Boschi5, assim como todo ser

humano possui impressão digital única, quando escrevemos produzimos sinais

gráficos como símbolos que correspondem ao nosso verdadeiro caráter e mo-

do de perceber, sentir e escrever o mundo.

Grafologia, técnicas que, algum tempo atrás, poderiam parecer alternativas

demais para ser utilizadas no mercado de trabalho já se tornaram estratégia de

algumas empresas estrangeiras e brasileiras, ganhando espaço nas organiza-

ções, já que é utilizada para que a empresa tenha conhecimento dos funcioná-

rios, se eles estão no lugar certo ou não, além de proporcionar oportunidades

de melhoria e aproveitamento do potencial de cada um.

Segundo Medeiros6, em uma reportagem, um grafólogo tem condições de di-

zer, com uma boa margem de segurança, como é a personalidade de quem

escreveu. A grafologia é um instrumento de avaliação cada vez mais usado nas

empresas. Essa é uma das conclusões da pesquisa que a consultoria Deloitte

Touche Tohmatsu realiza todo ano no Brasil para fazer uma panorama de prá-

ticas e tendências em recursos humanos.

Segundo Boschi7, uma das consultorias mais respeitadas do país, Deloitte Tou-

che Tohmatsu, concluiu, em pesquisa, que a análise da grafia já é adotada na

seleção de pessoal em 30% das companhias instaladas no Brasil, entre elas:

Glaxo Smith Kline Laboratório, Merck Sharp & Dohme Laboratório, Sul América

Seguros, Bradesco Seguros, Golden Cross, Amil, Leader Magazine, Peugeot,

H. Stern Jóias, Superior Tribunal de Justiça/Brasília, Correios/ Recife, Pão-de-

açúcar Supermercados, Arroz Tio João, Telefônica Celular, Ponto Frio, Wizard

Idiomas, Workers Informática, Instituto Brasileiro de Saúde Oral (IBRASO),

Herba Life, TR - Ilha Ar Condicionado, Educor entre outras.

Os métodos têm sido aplicados na seleção de novos funcionários e na adoção

de programas de qualidade de vida nas companhias, identificação de potencial, 5 - BOSCHI, Luciana. O que a escrita pode revelar de nossa personalidade?. Disponível em: www.e-papers.com.br. Data do

acesso: 07/06/04.

6 -MEDEIROS, Luiza. Cuidado com o que você escreve, porque sua letra pode dizer muito sobre sua personalidade. Dispo-

nível : Seleção ao pé da letra Você + bom senso revista abril/2002 edição 46.

7 - BOSCHI, Luciana. Algumas empresas que utilizam a grafologia. Disponível em: www.domgraphein.com. Data do acesso:

25/04/04.

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XXV

planos de carreira, promoções, identificação de necessidade de treinamento,

autoconhecimento, correção de desvios de desempenho, orientação profissio-

nal, transferência, Traços de caráter (lealdade x deslealdade), Potencial intelec-

tual, Visão do negócio, Habilidades criadoras e originalidade de idéias, Capaci-

dade de liderança e tomada de decisão, Nível de ambição e fidelidade aos pro-

pósitos, Capacidade de concentração e qualidade de memória, Tipo de raciocí-

nio(lógico-dedutivo, intuitivo, etc.), Equilíbrio emocional e maturidade, Qualida-

de de relacionamento e socialização, Auto-estima e segurança, Habilidade para

lidar com perdas, medos e conflitos, Organização de trabalho, tempo e dinhei-

ro, Nível cultural, dedicação aos estudos e afeição a leitura, Destreza manual e

aptidões diversas, Identificação de doenças, hipocondria, embriaguez, uso de

drogas, etc.

Segundo Mandruzato8, no processo de seleção a empresa visa identificar, en-

tre diversos candidatos, aquele que apresenta as melhores características de

personalidade, caráter, temperamento, confiabilidade, comunicação, liderança,

entre outros, para um bom desempenho no cargo a ser ocupado, Qualquer que

seja o processo escolhido para avaliar estas características, fatores tais como

custos envolvidos, rapidez na execução dos testes e grau de acerto são de

suma importância sendo o papel do grafólogo é fornecer à empresa informa-

ções concisas, confiáveis e em tempo hábil, para que a empresa escolha a

pessoa certa para o cargo certo.

“A grafologia é a ciência que estuda o ca-

ráter, o temperamento e a personalidade,

pela análise e interpretação dos aspectos

de 'movimento', 'espaço' e 'forma' na es-

crita a mão. O grafólogo considera a escri-

ta não somente como linguagem, mas também

como uma série de atos, como um registro

gráfico de nossos gestos, de nossos movi-

mentos, quer dizer, como um filme em que o

próprio indivíduo plasma, graficamente, seu

8 - MANDRUZATO, Maria Lúcia. Os avanços na avaliação grafológica. Disponível em: www.gestaoerh.com.br. Data do acesso:

25/03/2004.

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XXVI

tipo de inteligência, sua sensibilidade,

seus impulsos, suas tendências, suas rea-

ções, etc.”(Vels9)

A grafologia tem obtido através da avaliação grafológica maior número de in-

formações na avaliação do candidato, principalmente as pertinentes aos cargos

que estão em aberto, favorecendo ao contratante visualizar melhor todo o

comportamento dos candidatos e comparar com as exigências dos cargos.

Conseqüentemente, permite ao contratante ver a distância entre os candidatos

e o perfil ideal e prognosticar, de imediato, qual a possibilidade de a pessoa dar

certo, que nível de desempenho terá e, onde estão as suas deficiências.

Quando se trata de seleção interna, a avaliação grafológica tem comprovado,

segundo mandruzato, em alto índice, aquilo que muitas das vezes já consta na

avaliação de desempenho realizada pela empresa.(mandruzato, 1997).

Segundo Fernandes10, extensamente utilizada no setor Empresarial como ins-

trumento de avaliação psicológica e comportamental, a Grafoanálise tem pres-

tado excelentes serviços para os profissionais de recursos humanos. O qual

têm acesso a laudos descritivos e avaliativos do profissional, auxiliando a for-

mar um quadro de inferências e expectativas em relação a seu desempenho

presente e futuro. Com franca utilização, a Grafoanálise compõem os proces-

sos de assessment center (avaliação de potencial e perfil para desenvolvimen-

to de carreiras), planejamentos de carreira, levantamento de potencial, onde

observa-se a crescente aplicação do instrumento como apoio na tomada de

decisão gerencial, embasando, fundamentando e aprofundando os diagnósti-

cos e análises dos recursos humanos do quadro de profissionais da empresa.

De acordo com pesquisa de campo realizada (Anexo 01), em empresas do Rio

de Janeiro e Belo Horizonte, foi constatado que boa parte das empresas que

empregam a grafologia buscam resultados concretos utilizando outras técnicas

de avaliação juntamente com a grafologia, embora costume trazer diagnósticos

incisivos e polêmicos sobre as aptidões do candidato, o laudo grafológico é tido

como ferramenta complementar, cujo teor deve ser avaliado em conjunto com

9 VELS, Augusto. Disponível em: www.grafologiaonline.com.br. Data do acesso: 10 mai 2004.

10 FERNANDES, Nanci Augusta. Como a grafologia é usada na área de recursos humanos?.Disponível em www.wmulher.com.br. Data

do acesso: 08/05/04.

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XXVII

os outros métodos adotados pela companhia. Em nenhuma dessas empresas,

a grafologia aparece como principal instrumento para escolher os candidatos a

uma vaga. São utilizados outros instrumentos, tais como: dinâmicas de grupo,

provas situacionais e entrevistas e estes instrumentos comprovam os resulta-

dos obtidos pela grafologia em cerca 95% dos casos.

Segundo Boschi11,“A caligrafia muda com o

tempo porque acompanha o amadurecimento. A

escrita também é um retrato do estado de

espírito.”

O estudo da grafologia é complexo e não se prende ao tipo da letra somente,

mas ao conjunto gráfico, afirma Luciana Boschi.

Esta mesma pesquisadora citada acima12, afirma em seu site que diferente de

outros testes de personalidade, a grafologia possui uma enorme gama de van-

tagens

em sua aplicabilidade, a saber:

- Baixo custo x benefício, pois esta técnica é capaz de reduzir o índice de

turn-over a quase zero;

- Um dos instrumentos de investigação da personalidade mais completos

de que se tem conhecimento, pois fornece o maior número de caracterís-

ticas sobre o indivíduo;

- Único teste que nos dá informação sobre o caráter;

- 100% de margem para identificação da letra, pois não existem duas gra-

fias idênticas;

- Alto grau de fidedignidade, funcionando com probabilidade de acerto en-

tre 90 e 95% em seus resultados;

- Baixo custo, pois não requer material específico nem de alguém para

aplicá-lo;

11 - BOSCHI, Luciana. O que eles revelam na ponta do lápis. Jornal O Dia. 06/10/202.

12 - BOSCHI, Luciana. Vantagens da grafologia. Disponível em: www.domgraphein.com. Data do acesso: 25/04/04.

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- Facilidade e simplicidade na aplicação, já que basta uma caneta, uma

folha de papel sem pauta e um texto com aproximadamente 20 linhas;

- Rapidez na aplicação - gasta-se menos tempo na execução da redação

do que em testes psicológicos geralmente utilizados pelas empresas;

Abrangência de público - aplica-se a pessoas de qualquer idade, sexo,

raça, etc.;

- Não é passível de contaminação - a maioria dos testes psicológicos já

estão muito difundidos e, por isso, as respostas já são conhecidas;

- Conflitos - é possível identificar se determinadas características são tra-

ços de personalidade ou sinais das circunstâncias que o indivíduo está vi-

vendo.

Segundo Cadavez13 (KPMG Consulting) “A gra-

fologia é adepta das técnicas alternativas

para a seleção de pessoal porque, nos anos

90, as pessoas mudaram muito de emprego e

acabaram ficando treinadas nos procedimen-

tos de entrevista e seleção tradicionais.

As pessoas sabem mais ou menos o que vai

ser questionado e o que se deve responder.

Técnicas como a grafologia são interessan-

tes porque quebram essa lógica”).

Enfim, segundo mandruzato (1997), a empresa precisa ter cuidado na escolha

e movimentação de seu quadro de funcionários, selecionando-os bem e pro-

movendo-os para o cargo certo, na hora certa, sendo necessário identificar cor-

retamente quais as pessoas com alto potencial, para que se possa investir com

bom retorno e, quais aquelas com médio potencial, para que se mantenham

atualizadas e com desempenho satisfatório, e ainda as barreiras que estão im-

pedindo a obtenção de um bom desempenho.

Esta ciência vem contribuindo para que a empresa tenha conhecimento dos

funcionários, proporcionando oportunidades de melhoria e aproveitamento do

potencial de cada um. Isto tem proporcionado às empresas a diminuição das 13 - CADAVEZ, Ana Maria. “Nova Era” chega à contratação. Folha de São Paulo, SP, 25 jul 1999. Folha Empregos.

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possibilidades de erros, ampliando as condições de implementação de estraté-

gias e planos de ação com absorção dos resultados esperados, pois estarão

explorando todo o potencial dos funcionários. Outro aspecto destacado por Ma-

ria Lúcia, em relação à obtenção de resultados positivos para o negócio, está

centrado na necessidade da empresa de encontrar a pessoa com característi-

cas correspondentes ao cargo.

“Quando todos os funcionários estão nos

cargos certos, cresce as chances de ampliar

os resultados”. (Mandruzato14)

2.2 - Formação e ética de grafólogos empresa-

riais.

Através da grafologia é possível, fazer uma radiografia da personalidade da

pessoa e penetrar nas profundezas de seu inconsciente, da libido etc., de mo-

do a descobrir a pessoa em sua forma genuína. Assim, cabe ao grafólogo ter

ética, consciência e maturidade suficiente para lidar com as informações. Ele

deve discernir entre as informações obtidas quais são de interesse da empresa

para ajudá-la em suas decisões e colocar no laudo grafológico somente estas.

Segundo Pereira15, grafologista da Pontífica Universidade Católica Ar-

gentina a personalidade do grafólogo é muito importante.

Mas, para a utilização desta ferramenta é preciso que o profissional que a use,

possua, em primeiro lugar, o sentimento humano e que se aprofunde no respei-

to à personalidade alheia. É fundamental que o profissional que trabalha com a

grafologia tenha a capacidade de compreender e não de julgar. Além disso,

certas características no perfil de um grafólogo são essenciais. Entre elas po-

demos citar: concentração, mobilidade, crítica, disponibilidade, mais intuição

que raciocínio lógico, métodos, dotes de expressão, ética, juízo construtivo,

resistência à fadiga e equilíbrio. Depois de falar sobre as aptidões necessárias

14 MANDRUZATO, Maria Lúcia. Um instrumento para o autoconhecimento. Rh em síntese nº 12, set/out ano II. P61.

15 - PEREIRA, Eliana De Gino. Grafologia e seleção de pessoal. Disponível em: www.vidanova.terra.com.br. Data do acesso:

20/05/04.

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XXX

ao grafólogo, não devemos esquecer as características que devem ser evita-

das como, por exemplo, o sentimento de poder.

Existem critérios distintos para a elaboração de um laudo grafológico,

devendo atender a seu objetivo específico. Assim, na área empresarial, em se

tratando de seleção, seja interna ou externa, o laudo grafológico deve ter in-

formações ligadas aos requisitos do cargo em questão, que permitirão vislum-

brar qual será o desempenho futuro da pessoa na função.

No caso de planejamento de carreira, no entanto, o laudo grafológico

deve acrescentar novos dados da pessoa às informações já obtidas durante o

período de trabalho na empresa, que dê uma visão clara de seu potencial, para

que se possa prognosticar que o nível de complexidade ela será capaz de en-

frentar em cargos futuros. Também nesse caso, se faz necessário identificar

entre as suas características quais são predominantes e poderiam indicar o tipo

de carreira a que ela melhor se adapta, embora hoje em dia a empresa queira

ter funcionários multidisciplinares. Desse modo, na avaliação grafológica pode-

rá ser indicado se o potencial da pessoa é alto, médio ou baixo, ou ainda se ela

apresenta potencial latente, a ser desenvolvido.

Quando o laudo grafológico tem também como objetivo servir para pla-

nejar o desenvolvimento de pessoal, nele devem constar informações que

permitam visualizar quais são os seus pontos fracos para que sejam melhora-

dos. Caso contrário, a revelação dos pontos fracos poderá acarretar problemas

na manutenção de um bom desempenho.

Quando se trata da elaboração de laudo grafológico para autoconhecimento,

além dos aspectos já abordados, podemos incluir informações psicanalíticas,

isto é, investigações psicológicas profundas dos processos mentais e emocio-

nais, orientando a pessoa e dando-lhe indicações para as possíveis soluções

dos problemas detectados, que podem variar entre sugestões para leitura de

livros, cursos, e ate psicoterapias.

Dessa forma a grafologia estará ajudando a pessoa a traçar o seu plano

individual de vida. É de grande valia a execução de um check up anual do es-

tado emocional da pessoa, pois tem-se notado que esta é uma parte importan-

te para se alcançar o sucesso na vida.

O grafólogo deve manter a confidencialidade das informações. Tratá-las

de maneira discreta, utilizando uma linguagem clara, prudente e evitando am-

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bigüidades. Em seu trabalho, deve ser completamente imparcial e recusar dar

“jeitinho” na análise.

O grafólogo deve acatar as leis do país referente aos direitos humanos e

particularmente o segredo profissional, que deve ser respeitado tanto verbal-

mente, como no que se refere à circulação dos documentos. É necessário res-

peitar a todo custo a privacidade pessoal. Não se deve negligenciar o fato de

que as informações apresentadas em um laudo poderão refletir na vida da pes-

soa analisada, como por exemplo: ter ou não o emprego, fazer ou não carreira,

ser ou não promovido.

No Código Europeu de Ética – item 08, diz

que:

“O trabalho executado pelo grafólogo

refere-se ao ser humano e obriga-o a total

respeito aos valores morais e profissio-

nais. O grafólogo deve sempre salvaguardar

sua independência, integridade e sentimento

de humanidade. Ela não deve ser influencia-

do por nenhum preconceito referente ao se-

xo, raça, política, classe social ou reli-

gião”. (Camargo, 1999:141)

O grafólogo é o grande centro de atenções da grafologia. Depende de sua for-

mação a credibilidade que esta ciência terá junto às empresas e ao público em

geral.

A respeito da formação do profissional no Brasil está muito atrasado em

relação aos grandes centros como a França, Espanha, Alemanha, Estados U-

nidos, Itália, e Argentina. Nestes países, existem cursos de formação em diver-

sas universidades que ministram, em seus cursos de psicologia e psiquiatria,

módulos de grafologia.

No Brasil, há diversos cursos livres ou como matéria complementar em

pós-graduação: ABEU-RJ, Universidade Gama Filho RJ e Estácio de Sá RJ.

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No momento, no Brasil, a grafologia não é reconhecida oficialmente. Não

existe qualquer tipo de regulamentação a respeito de sua utilização, portanto,

qualquer pessoa pode se dizer grafóloga, eis aí o ponto fraco deste estudo.

Os Conselhos de Psicologia, em todo Brasil, não reconhecem a grafologia co-

mo teste projetivo, porém reconhecem o teste palográfico, que é a grafologia

em sua base mais elementar. E reconhecem também o teste da árvore, onde

examinam o traço a partir dos conceitos dos mais renomados grafólogos do

mundo.

Apesar da profissão de grafólogo não ser reconhecida, existe jurispru-

dência, desde a década de 60, de que a grafologia não é privativa de psicólo-

gos ou de qualquer outra classe profissional. Isto tudo abrindo campo e o des-

controle do método.

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CAPÍTULO III

A GRAFOLOGIA E A PEDAGOGIA EMPRESARIAL

“A mente é a grande alavanca de todas as coisas; o pensamento humano é o processo pelo qual os obje-tivos do homem são finalmente alcançados”.

Daniel Webster

O terceiro capítulo deste trabalho de pesquisa refere-se à inter-relação entre a

pedagogia empresarial e a grafologia. A pedagogia empresarial, que por sua

vez, é o tema deste curso de pós-graduação, que fala dos aspectos da educa-

ção, do conhecimento, das habilidades e competências do ser humano tão exi-

gidas nas organizações.

A aprendizagem é o “grande negócio” das “grandes empresas”, os treinamen-

tos, as atividades educativas integralizadoras e as diversas ações que são rea-

lizadas em nome do conhecimento.

Mas o leitor pode estar se perguntando o que a pedagogia empresarial se refe-

re a grafologia?! Aí é que vem o “pulo do gato”, pois que toda esta visão das

empresas na gestão do conhecimento não teria função, a essência em si, se

não tivesse a grafologia conjuntamente para conhecer seu funcionário e saber

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quem ele é, o que ele precisa, onde ele se “encaixa” melhor e porque ele está

ali.

Enfim, somente tendo estas informações em mãos, pode-se garantir um resul-

tado positivo, satisfatório nesta junção da educação nas organizações com as

técnicas de avaliação psicológica e conseguir a qualidade, a satisfação, e o

equilíbrio emocional nas empresas.

3.1 – A Pedagogia Empresarial

“Acredito na Pedagogia Empresarial, desde

que conheci as verdadeiras funções do Peda-

gogo, como condutor do comportamento das

pessoas em direção a um objetivo determina-

do e da Pedagogia como a ciência e arte da

Educação, o processo de influências que

formam a personalidade humana”. (Holtz16)

Segundo Holtz17, sobre a graduação de pedagogia, além da Escola, as Empre-

sas seriam as grandes beneficiadas pelos trabalhos e atividades pedagógicas,

pois que poderiam se beneficiar oferecendo seus projetos pedagógicos às em-

presas. Só a escola é muito pouco em relação à amplitude das funções do pe-

16 - HOLTZ, Maria Luiza Marins. Lições de pedagogia empresarial. Disponível em: www.mh.etc.br. Data do acesso:

23/07/2004.

17 - HOLTZ, Maria Luiza Marins. Lições de pedagogia empresarial. Disponível em: www.mh.etc.br. Data do acesso:

23/07/2004.

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dagogo, pois que muitas das funções podem ser desenvolvidas em empresas

de treinamento e consultoria empresariais. Os trabalhos pedagógicos desen-

volvidos pelos alunos de graduação em pedagogia podem suprir muitas das

necessidades da empresa, na busca melhores resultados.

Tanto as empresas como a Pedagogia têm os mesmos ideais. Ambas agem

em direção à realização de objetivos definidos, no trabalho com as mudanças

do comportamento das pessoas.

Segundo Holtz18, a pedagogia empresarial como ciência e arte da educação,

requer habilidades e competências do pedagogo empresarial em seus diversos

ofícios:

- Pedagogia - Ciência e Arte da Educação:

O que é Educação, influências na empresa, influências da Família, Edu-

cação e Auto Educação na empresa, Educação e Instrução na empresa.

- A educação integral:

A questão da produtividade dos funcionários, as frustrações bloqueando a

produtividade, equilíbrio entre especialização e desenvolvimento integral,

atividades educativas integralizadoras.

- A Transmissão da Educação na Empresa:

aprendizagem, ensino coletivo e individualizado na empresa, treinamen-

tos com aprendizagem.

- Aspectos Práticos da Pedagogia Empresarial:

Estimulando a empresa inteira;

a produtividade aumenta, estimulando a recreação;

elogiar é descobrir talentos escondidos;

Construindo a imagem da empresa;

Podemos anular o "stress";

Só treinamentos conduzem à vitória; 18 - HOLTZ, Maria Luiza Marins. Lições de pedagogia empresarial. Disponível em: www.mh.etc.br. Data do acesso:

23/07/2004.

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XXXVI

Os poderes da alegria natural;

Ninguém é "burro" na ótica pedagógica.

Segundo a Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná (FAESPPR)19, o

Pedagogo empresarial é:

- Profissional capacitado para atuar nos sistemas educacionais, nas orga-

nizações empresariais e nas diferentes áreas da gestão de recursos hu-

manos;

- Profissional capacitado para integração dos processos de gestão em-

presarial e relacionamentos internos e externos presentes na convivência

profissional;

- Profissional apto para o planejamento, execução, acompanhamento e

avaliação de desempenho pessoal/profissional nas organizações empre-

sariais;

- Profissional com competência para atuação na gestão organizacional,

na convivência em ambientes multiculturais, em processos de aprendiza-

gem colaborativa e trabalho de equipe;

- Profissional com competência para investigação, diagnóstico, execução

e avaliação de projetos integrados nas organizações, voltados para o de-

senvolvimento de pessoas;

- Profissional capaz de atuar com espírito crítico e analítico na vida social,

por meio do trabalho educativo enquanto mediação empresa/sociedade;

- Profissional com formação em educação continuada apto às novas cir-

cunstâncias de trabalho e ao pluralismo cultural atuando com imparciali-

dade, usando critérios justos para convivência profissional nas organiza-

ções empresariais;

- Profissional com competência e habilidades para o trabalho de desen-

volvimento de atividades educacionais coletivas;

19 - FAESPPR – Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná. Processo profissional. Disponível em:

www.faesppr.edu.br/curso. Data do acesso: 23/07/2004.

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- Profissional com senso de responsabilidade, solidariedade e sentimento

de justiça, no cumprimento das prerrogativas legais e postura ética condi-

zentes com os compromissos cidadãos do educador;

- Profissional comprometido com o respeito à liberdade apreço à tolerân-

cia, propiciando ações compartilhadas no trabalho, em gestão colaborati-

va para os avanços das políticas sociais democráticas;

- Profissional comprometido com a produção de conhecimento teórico-

prático, garantindo padrões de qualidade na produtividade;

- Profissional com competências e habilidades para atuar na construção

do conhecimento em organizações aprendentes da sociedade da infor-

mação do século XXI;

Profissional capacitado à utilização de tecnologias telemáticas de alta ve-

locidade para conectar pessoas dentro e fora das organizações, visando a

comunicação para a qualidade e produtividade;

- Profissional com competência para integrar conhecimento e ética, refle-

xão e ação, com visão de totalidade das dimensões intelectual, emocional

e profissional, nas organizações empresariais para o desenvolvimento

produtivo da sociedade globalizada do século XXI;

Ainda segundo a FAESPPR - Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Para-

ná as competências e habilidades que cabem ao pedagogo empresarial:

A formação do pedagogo empresarial deve abranger uma consistente base

teórica, articulada em investigação e prática, privilegiando em conhecimentos

específicos do campo educacional nas organizações empresariais.

Onde buscar-se-á:

- Compreensão ampla e consistente do fenômeno e da prática educativas

que se dão em diferentes âmbitos e especialidades;

- Compreensão do processo de construção do conhecimento no indivíduo

inserido em seu contexto profissional, social e cultural;

- Capacidade de formular e encaminhar soluções de problemas com a

gestão de pessoas, condizentes com o contexto da realidade;

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- Capacidade de estabelecer diálogo no âmbito educativo das organiza-

ções empresariais e os demais segmentos sócio-culturais;

- Capacidade de articular qualidade e produtividade no processo de edu-

cação nas organizações;

Capacidade de desenvolver metodologias e recursos pedagógicos nas

organizações empresariais, adequados à utilização das tecnologias da in-

formação, da comunicação e interatividade;

- Desenvolvimento de uma ética de atuação individual e profissional e a

conseqüente responsabilidade social;

- Capacidade de identificar problemas profissionais e sócio-culturais, pro-

pondo soluções de corresponsabilidade e criatividade em busca da parti-

cipação de todos, visando superar a exclusão social;

- Compreensão e valorização de diferentes teorias, ideologias, conceitos e

linguagens manifestas nas sociedades contemporâneas e de suas fun-

ções na produção do conhecimento em um novo paradigma;

- Compreensão e valorização dos diferentes padrões e produções cultu-

rais presentes na realidade do mundo do trabalho, suas questões sociais

e políticas, sob a visão da perspectiva histórica, em direção ao desenvol-

vimento de uma nova sociabilidade, na qual liberdade e necessidade se

realizam mutuamente;

- Articulação da atividade pedagógica nas diferentes formas de gestão, no

planejamento, execução e avaliação de projetos educativos para a quali-

dade e produtividade das organizações;

- Competência para o desenvolvimento do senso de responsabilidade, so-

lidariedade, de apreenção à vida e à preservação do meio ambiente.

Enfim, considerando a empresa como essencialmente um espaço educativo

estruturado como uma associação de pessoas em torno de uma atividade com

objetivos específicos e, portanto, como um espaço também aprendente, cabe à

pedagogia a busca de estratégias e metodologias que garantam uma melhor

aprendizagem e/ou apropriação de informações e conhecimentos, tendo sem-

pre como pano de fundo a realização de idéias e objetivos precisamente defini-

dos. Tendo como finalidade principal provocar mudanças no comportamento

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das pessoas de modo que estas melhorem tanto a qualidade do seu desempe-

nho profissional quanto pessoal.

"Dotar uma loja com o que há de mais avan-

çado em tecnologia, todas podem fazer; no

entanto, o que vai diferenciar os supermer-

cados, fazendo com que o consumidor tenha

preferência por uma ou outra rede, será,

sem dúvida, a importância que cada um dá à

área de recursos humanos".

(Erdos20).

Entendemos que viabilizar iniciativas de sucesso está diretamente relacionado

com as oportunidades que uma empresa dá para que seus talentos invisíveis

e/ou latentes venham à tona. Transformar conhecimento tácito em conheci-

mento explícito, é muito mais efetivo para o sucesso empresarial e para o pró-

prio funcionário, pois que o aprendizado, o conhecimento e o “poder de execu-

tar” este aprendizado é transformado em “lucro” para todos os envolvidos.

Quebrar o paradigma da constatação de que métodos eficientes aplicados, se-

jam eles relacionados a processos de produção ou a sistemas de recompensas

de pessoas, ou um bom treinamento por si só bastam. Temos visto que as em-

presas investem numa expectativa de ganhos cujos resultados sempre ficam

aquém. Temos visto que independentemente do processo que estudamos, é o

20 ERDOS, Tom. Inovando no desenvolvimento de recursos humanos: um caso real. Disponível em: www.perspectivas.com.br.

Data do acesso: 23/07/2004.

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aspecto humano que faz a diferença: por mais eficiente que seja o processo, se

não houver a compreensão, por parte das pessoas envolvidas, do "todo organi-

zacional e do impacto que a ação de cada parte causa nesse todo", agregado à

verdadeira consciência sobre isso (que enfim, é o que faz as mudanças acon-

tecerem), com certeza estaremos falando de mais um processo que estará

sendo implementado muito abaixo do seu potencial.

Iniciar um processo de melhoria empresarial requer a compreensão do contex-

to e de tudo aquilo que se passa na interação entre as partes do sistema orga-

nizacional, assim como a sensibilidade para inventariar os custos invisíveis

presentes: baixa motivação; pouca compreensão da contribuição de determi-

nadas tarefas/atividades para o propósito empresarial; pouco entendimento

sobre as conseqüências da geração de riquezas para a sociedade como um

todo; baixa consciência sobre o papel dos empreendedores e lideranças no

mercado competitivo e na prosperidade; níveis deficientes de compreensão

sobre o negócio e seus fatores de sucesso; pouca percepção sobre integração

e impactos de umas ações nas outras; baixa sensibilidade com relação à visão

da empresa como um todo e o papel de cada colaborador para a satisfação de

clientes e mercados; pouca disposição para assumir desafios, além de pouco

entendimento sobre o papel do líder como educador, da deficiência nos níveis

de comunicação e relacionamento humano, suportados pelo desconhecimento

da responsabilidade de cada pessoa sobre o tamanho do seu próprio ego.

Segundo Almeida21, inovação, tem sido o tema central de grandes discussões

em fóruns, congressos, seminários, workshops, e até treinamento e programas

de desenvolvimento. Discute-se muito o papel de equipes, e até o nível de im-

pacto do desempenho individual, seja através de crenças, valores, ou atitudes;

regras para líderes e performance esperadas são ditadas; discutem-se desafios

e traçam-se metas e, de planos individuais até coletivos, o planeta reclama e

reivindica processos de desenvolvimento mais sustentáveis, menos poluentes!

E apesar dos grandes insights explicitados, compromissos e intenções de mu-

dança, ao final de cada um desses fóruns a situação se repete: o contexto mu-

da no próximo dia útil de trabalho efetivo e a síndrome da volta deixa do lado

de fora da empresa algumas esperanças, após o enfrentamento da realidade 21 ALMEIDA, Renilda Ouro de. Inovando no desenvolvimento de recursos humanos: um caso real. Disponível em:

www.perspectivas.com.br. Data do acesso: 23/07/2004. Disponível também no jornal: Gazeta Mercantil de 10/09/1999.

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como ela é, acionando ainda o desejo de que aqueles que não estiveram pre-

sentes ao evento, seja ele qual for, pudessem ter "escutado tudo aquilo que foi

dito para eles", e presenciado algumas performances onde poderiam ter "saca-

do" o quanto eles têm que mudar, pois são eles os verdadeiros vilões, motivos

porque os sonhos das mudanças inferidas naquele outro contexto, e até pla-

nos, não se tornam realidades. É só uma constatação, dentro do espírito de

que é possível inovar nisso tanto quanto adquirir novas tecnologias, se desem-

penho e resultados são valorizados na organização; não significa que devam

ser invalidadas qualquer uma das iniciativas hoje existentes no mercado.

Segundo, Matos22, o espaço para a educação na empresa constitui, hoje, um

diferencial estratégico à qualidade total. Tornou-se imprescindível uma peda-

gogia de liderança que comece na concepção de gerente-educador. Numa é-

poca marcada pela mudança acelerada, a renovação é fator de sobrevivência

face ao risco constante do obsoletismo. Quem não está se atualizando e, mais

do que isso, revendo criticamente seu posicionamento diante das conquistas

científicas e das opções tecnológicas, está superado. Se ocupa posição de li-

derança na hierarquia organizacional, a deterioração do seu papel vai redundar

em desagregação grupal.

A obsolescência das organizações é fruto da desintegração das lideranças. A

função básica de um líder é educar, pois a ele cabe formar equipes integradas

e desenvolver talentos.

O poder de influência das lideranças exerce-se através de processos educati-

vos. É a atitude do líder, como padrão de desempenho, e seu comportamento,

dominando habilidades interpessoais, que vão determinar o clima motivador à

integração das equipes. O que integra as lideranças são idéias e emoções, e

não tecnologias. O fascínio do líder não resulta, necessariamente, de um ca-

risma próprio, de uma “personalidade de líder”, mas do exercício das funções

de liderança, que pressupõem:

- Descoberta e desenvolvimento do potencial humano (talentos);

- Estímulo à participação e à criatividade;

22 MATOS, Francisco Gomes de. Educação Empresarial. Disponível em: www.chiavenato.com. Data do acesso: 20/07/2004.

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- Criação de clima motivacional à integração de equipes, através do con-

senso quanto às verdades comuns e a objetivos e metas compartilhados;

Exercício regular da delegação de autoridade para aumentar o poder pes-

soal e a força da equipe;

Avaliação de desempenho para que cada qual se posicione realisticamen-

te e se sinta em condições de crescer na organização;

- Educação contínua, visando a desenvolver atitudes e habilidades.

Segundo Matos23, O exercício das funções de liderança, num tempo de inten-

sas transformações em que vivemos, induz as gerências à preocupação estra-

tégica na linha de uma pedagogia renovadora. A inovação e a expansão do

conhecimento transformam-nos em permanentes aprendizes e as organiza-

ções, em comunidades vivenciais de aprendizagem. O espírito de aprendiz é

exigido ao profissional comprometido com o futuro. Para ter a imprescindível

visão de oportunidades, é necessária a renovação contínua através da educa-

ção contínua. Educar, educar...educar é o segredo das organizações bem su-

cedidas.

Numa organização integrada, todos são educadores e aprendizes. Todos ensi-

nam e aprendem o tempo todo. A empresa torna-se, rigorosamente, uma co-

munidade vivencial de aprendizagem quando há estímulo à participação, atra-

vés da atitude educativa das gerências e da abertura de canais informais de

comunicação. Nessa linha, temos defendido como essencial à eficácia em ge-

rência o conceito de gerente educador. Temos convicção de que ou o gerente

é um educador ou não é líder. A função básica da gerência é formar equipes e

desenvolver pessoas para a realização de objetivos comuns. Sendo assim, seu

compromisso é educar sempre, caso queira ser um líder ou mero capataz e

encarregado de fiscalizar o trabalho. Todas as suas funções implicam técnicas

educacionais: recrutar, selecionar, planejar, estabelecer estratégias, treinar,

avaliar, integrar, conquistar clientes, desenvolver oportunidades.

Numa sociedade marcada pela velocidade e por decisões ágeis, os métodos

convencionais de ensino não resolvem; nem nas salas de aula, muito menos

na empresa. É imprescindível uma instrumentação dinâmica, inserida no pró-

23 - MATOS, Francisco Gomes de. Educação Empresarial. Disponível em: www.chiavenato.com. Data do acesso: 20/07/2004.

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prio contexto de trabalho. Daí a metodologia interativa que concebemos à base

do gerente-educador e tendo por cenário a própria realidade de trabalho.

3.2 – A Relação entre a grafologia e a Pedagogia

Empresarial.

De acordo com a pesquisa de campo realizada, foi fácil observar o quanto a

grafologia é importante na construção do saber, pois que sem ela torna-se difí-

cil a identificação de seu funcionário e conseqüentemente o nível de conheci-

mento e necessidades que este possui, aí onde entra a pedagogia empresarial,

para completar o caminho a percorrer na educação contínua.

De posse do mapeamento completo do potencial, personalidade, inteligência e

habilidades dos funcionários, os chefes podem fazer um plano de adequação

da mão de obra aos cargos existentes em sua estrutura hierárquica atual e fu-

tura. Ele permitirá fazer um plano de carreira, identificando em quem as empre-

sas devem investir, e manter em seu quadro de funcionários, e também aque-

les que não estão enquadrados não só no cargo, mas também na cultura da

empresa, e que talvez não devam permanecer nela.

É nesse momento que a grafologia entra, desde que praticada por profissionais

competentes e familiarizados com o trabalho nas empresas, indicando o cargo

o ocupante mais qualificado, levando em conta as características pessoais, que

são essenciais para que o funcionário possa, de maneira otimizada, influenciar

os resultados finais da empresa.

Faz parte das atribuições do gestor da área não só identificar as potencialida-

des e deficiências dos colaboradores, como oferecer meios para que tais defi-

ciências sejam eliminadas e a potencialidades aflorem.

Ao detectarem as deficiências dos funcionários, as empresas devem se dar

conta de que é vantajoso investir em treinamento, desde que eles tenham po-

tencial latente a ser desenvolvido. Caso contrario, não conseguirão ter um qua-

dro de pessoal de qualidade excelente, pois sempre existem alguns pontos a

ser aperfeiçoados.

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XLIV

A total utilização do potencial humano é uma outra preocupação que se deve

ter nas empresas. Quando uma pessoa está no cargo errado, tem de se esfor-

çar muito e gastar uma energia extra para render o que se espera dela, e nem

sempre consegue. Alem disso, para sentir-se feliz e render tudo que pode, sua

personalidade tem que estar em harmonia com as funções que desempenha.

Todos nós sempre estamos em busca da felicidade, mas sem duvida, se não

nos sentimos felizes, não rendemos muito. E é importante ter consciência do

que queremos e do que é felicidade para nós. Para que possamos utilizar me-

lhor nosso potencial. Com isso, os chefes têm que estar atentos e orientar seus

funcionários nesse sentido para que a empresa melhore seus resultados. As-

sim sendo a grafologia possibilita identificar não só o nível de nossa satisfação

com aquilo que fazemos, mas também o nível de nossa frustração, que poderá

resultar em descontentamento íntimo, interferindo em nosso desempenho.

“Entre as principais mudanças biológicas na

felicidade está uma maior atividade no cen-

tro cerebral, que inibe os sentimentos ne-

gativos e favorece o aumento da energia e-

xistente, e silencia aqueles que geram pen-

samentos de preocupação. Mas não ocorre ne-

nhuma mudança particular na fisiologia, a

não ser uma tranqüilidade, que faz o corpo

recuperar-se mais depressa do estímulo de

emoções perturbadoras. Essa configuração

oferece ao corpo um repouso geral, assim

como disposição e entusiasmo para qualquer

tarefa imediata e para marchar rumo a uma

grande variedade de metas.” (Goleman apud

Mandruzato, 1997:42).

Se uma empresa não se preocupa em conseguir ou adaptar o profissional certo

ao cargo certo, isso gerará problemas.

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XLV

Por isso é vital que cada colaborador tenha uma clara noção sobre como o seu

trabalho afeta a rentabilidade da empresa, a fim de direcionar suas energias e

aptidões, de forma eficaz, no sentido de aumentar os resultados da empresa.

Colocar a pessoa certa no cargo certo, e principalmente na hora certa, utilizan-

do dessa forma todo o seu potencial, traz melhores resultados à empresa. A

grafologia se presta muito bem a este fim, pois permite ter à mão todas as in-

formações necessárias sobre os funcionários de uma empresa para que se

possa movimentar as pessoas de um cargo para outro ou mesmo em diversas

funções de maneira adequada e no momento oportuno, enquadrando-as de

forma mais adequada nas posições para as quais seu perfil compatível. A gra-

fologia, inclusive, detecta seu grau de maturidade e preparo emocional para

assumir novas responsabilidades.

“A qualidade pessoal eleva a auto-estima. A

auto-estima eleva o desenvolvimento pesso-

al, a sensação de bem-estar e a eficá-

cia.”(Moller apud Mandruzato, 1997:47).

O alto custo com recursos humanos, ligado à contratação, encargos sociais,

treinamento e desligamento, é uma constante nas empresas. Pessoas erradas

são contratadas para o cargo certo, e não tem êxito em seus postos. No entan-

to, em parte, esses altos custos podem ser removíveis, como no caso da con-

tratação acertada. Um erro de contratação gera desgaste emocional, alem de

custo financeiro. O desgaste nem sempre é medido, mas interfere imensamen-

te no clima organizacional da empresa. A equipe fica desconfiada, insatisfeita e

se sente injustiçada, pois começam a surgir comparações com quem está no

cargo errado.

Quanto ao recrutamento interno torna-se mais polêmico, pois envolve interes-

ses políticos internos e a competência de candidatos que já são colaboradores

da empresa, não havendo o feedback, dizendo quais são os pontos fortes e os

pontos fracos do funcionário, e estes passam ano após ano com o mesmo pro-

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blema, não melhorando sua qualidade pessoal devido a ausência de feedback

correto e oportuno.

Uma outra questão levantada quanto ao entrevistador dos candidatos está en-

volvido emocionalmente e é nessa hora que a grafologia dá o rumo certo, pois

é um instrumento imparcial e permite ser racional na escolha, não dando lugar

as emoções que podem conduzir a uma escolha errada. Ela identifica exata-

mente não só as características, mas também em que intensidade elas apare-

cem.

Saber quais são os pontos fortes e quais os fracos, pois eles serão avaliados.

Os processos seletivos comparam com o perfil do cargo em aberto. É identifi-

cado se há gaps, isto é, de quanto é a distância entre o perfil do cargo e o de

quem está concorrendo à vaga. Temos que ter consciência de quais são nos-

sas habilidades. Quais características podem ser treinadas e adquiridas facil-

mente; quais jamais poderão ser alteradas por serem hereditárias; e quais são

passíveis de mudança.

É de fundamental importância conseguir o mapeamento, pois o aspecto da cul-

tura da empresa é mais importante do que qualquer outro. Muitas vezes, nos

colocam desafios motivadores, mas o ambiente onde isso está inserido nos tira

o desejo de lutar e o entusiasmo que tanto é necessário para obter o sucesso.

Aceitar qualquer trabalho só para não ficar muito tempo desempregados, e isto

se torna um inferno em nossa vida, pois a cultura da empresa não tem nada a

ver conosco. Porém, se soubermos efetivamente como somos e em que tipo de

empresa poderemos nos adaptar, o nosso êxito na escolha será garantido e o

sucesso na nova empresa também.

Segundo Chiavenato24, o capital humano é constituído das pessoas que fa-

zem parte de uma organização. Capital humano significa talentos que precisam

ser mantidos e desenvolvidos. Mais do que isso, capital humano significa capi-

tal intelectual. Um capital invisível composto de ativos intangíveis. A contabili-

dade tradicional, preocupada unicamente com ativos tangíveis e físicos, está às

voltas com um fenômeno inesperado: o valor de mercado das organizações

não depende mais apenas do seu valor patrimonial físico, mas principalmente

do seu capital intelectual.

24 CHIAVENATO, Idalberto. Capital intelectual. Disponível em: www.chiavenato.com. Data do acesso: 19/07/2004.

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Na era da informação o conhecimento está se transformando no recurso orga-

nizacional mais importante das empresas. Uma riqueza muito mais importante

e crucial do que o dinheiro. Gradativamente, o capital financeiro - que predomi-

nou na era industrial - está cedendo lugar para o capital intelectual, como a ba-

se fundamental das operações empresariais. Em um mundo onde os tradicio-

nais fatores de produção - natureza, capital e trabalho - já esgotaram e exauri-

ram a sua contribuição para os negócios, as empresas estão investindo pesa-

damente no capital intelectual para aumentarem a sua vantagem competitiva.

Criatividade e inovação através de idéias. E idéias provém do conhecimento. E

o conhecimento está na cabeça das pessoas.

O fato é que as empresas bem-sucedidas estão se transformando em organi-

zações educadoras e em organizações do conhecimento, onde a aprendiza-

gem organizacional é incrementada e desenvolvida através de processos inte-

ligentes de gestão do conhecimento. Nessas empresas, a área de recursos

humanos está totalmente comprometida em incrementar o capital intelectual e

aplicá-lo cada vez mais. O sucesso empresarial reside nesse filão. Assim, o

capital intelectual está se tornando um conceito fundamental para as organiza-

ções que miram o futuro. Para Sveiby, o capital intelectual é composto dos se-

guintes ativos intangíveis:

- Uma nova visão do homem, do trabalho e da empresa;

- Estrutura plana, horizontalizada, enxuta, de poucos níveis hierárquicos;

- Organização voltada para processos e não por funções especializadas e

isoladas;

- Necessidade de atender ao usuário - interno e externo - e, se possível,

encantá-lo;

- Sintonia com o ritmo e natureza das mudanças ambientais;

- Visão voltada para o futuro e para o destino da empresa e das pessoas;

- Necessidade de criar valor e de agregar valor as pessoas, a empresa e

ao cliente;

- Criação de condições para uma administração participativa e baseada

em equipes;

- Agilidade, flexibilidade, dinamismo e proação;

- Compromisso com a qualidade e com a excelência de serviços;

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- Busca da inovação e da criatividade;

Enfim, entender a dinâmica da personalidade é essencial para criar harmonia

dentro de uma equipe. E reconhecer como a personalidade afeta os membros

das equipes pode ajudar a garantir a finalização de um projeto de forma amena

e com sucesso.

CONCLUSÃO:

A grafologia é um instrumento valioso de apoio técnico de profissionais que

trabalham com o comportamento humano, não é uma arte advinhatória, ou algo

que faça milagres, é ciência. Para a avaliação são utilizados meios obtidos em

muitos anos de pesquisa, chegando até a tecnologia moderna para se chegar a

resultados precisos e satisfatórios.

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Acredito cada vez mais profundamente que se as pessoas puderem conhecer

mais o seu interior, reconhecer os seus limites e potencialidades, elas poderão

encontrar um ponto de harmonia entre os seus desejos, potencialidades e pos-

sibilidades e finalmente encontrar o lugar certo para empreender sua jornada

em direção ao seu talento e seu “self”.

Torna-se cada vez mais importante a participação e o envolvimento das pesso-

as no meio de tantas mudanças e transformações por que passam as organi-

zações, já que é necessário se adaptar, rapidamente, ao novo cenário. No en-

tanto, a empresa precisa ter cuidado na escolha e remanejamento de funcioná-

rios para que haja um bom desempenho profissional. Este resultado só será

possível se o indivíduo possuir conhecimento de suas habilidades e dificulda-

des. A grafologia, embora recente no mundo empresarial, vem ganhando cada

vez mais espaço nas organizações, no sentido de ajudá-las a descobrir suas

necessidades. Antes restrita apenas à área de seleção de pessoal, hoje sua

aplicação envolve, dentro da área de recursos humanos, a identificação de po-

tencial, planos de carreira, promoção interna, necessidade de treinamento, au-

toconhecimento, correção de desvios de desempenho e orientação profissional.

A grafologia melhora a qualidade de vida pessoal e profissional, ajuda a formar

equipes com alto desempenho e, como conseqüência, maximiza o resultado da

empresa, através do desenvolvimento das pessoas, mesmo porque o autoco-

nhecimento cria pessoas mais sadias para a convivência em grupo, favorece

uma melhor comunicação e gera um clima de confiança necessário para os

trabalhos de equipe.

A Grafologia dá subsídios para a análise da personalidade e potencialidades

dos funcionários para seu melhor aproveitamento dentro da Empresa, contribu-

indo para uma melhor qualidade de vida dos funcionários e conseqüente quali-

dade total da Empresa.

De acordo com o que foi explicitado nessa pesquisa, cabe ao pedagogo

empresarial, isto é, o profissional integrador que atua nos processos de apren-

dizagem para o desenvolvimento de pessoas, para a construção do conheci-

mento e enfim, para a busca da compreensão e valorização do capital humano

nas organizações. Visando o equilíbrio, o bem estar, e a mudança nas empre-

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L

sas para se alcançar uma finalidade proposta nesse objeto de estudo = avaliar

para conhecer; conhecer para alcançar a qualidade de vida.

- Só pessoas felizes são realmente produtivas;

- Felicidade no trabalho é objetivo lógico para quem passa dois terços de

sua vida em ambiente produtivo;

- Só organizações felizes podem proporcionar o clima adequado à felici-

dade no trabalho;

- A infelicidade não gera lucros. O infeliz é um desagregador, um destruti-

vo.

Talvez não seja fácil determinar com precisão o que seja uma pessoa feliz e

uma empresa feliz, mas certamente qualquer um de nós tem condições de di-

zer o que seja uma pessoa infeliz e uma empresa infeliz. Esta pode ser uma

“entrada” de referência a um modelo de gestão. Definimos empresa feliz como:

a empresa bem administrada, com ênfase na valorização humana, na renova-

ção contínua e na lucratividade sustentada.

- Mais educado, o homem é mais livre e mais líder;

- Só livre o homem é pleno em dignidade;

- Maior liberdade, maior conhecimento e maior poder de influência;

- Todos somos influenciados e influenciamos o tempo todo, daí o exercí-

cio da liderança generalizar-se;

- Na empresa, o gerente, cuja função é formar equipes e desenvolver

pessoas para resultados, tem como papel liderar e sua função básica é

ser um líder educador;

- Não se constrói sobre a infelicidade;

- Uma sociedade saudável depende de organizações saudáveis;

Uma organização saudável é a que desenvolve uma cultura de participa-

ção e criatividade criando as condições para que o homem realize no tra-

balho. O lucro é conseqüência.

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LI

A felicidade sintetiza o objetivo do quadro conceitual e metodológico em

uma visão ampla, na linha da educação empresarial.

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“Nova Era” chega à contratação. Folha de São Paulo, SP, 25 jul. 1999. Folha

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Quem sou eu? Folha de são Paulo, SP, 07 out 2001. Folha Empregos.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Pesquisa de campo – Questionário .......... 57

Anexo 2 >> Lista parcial das empresas que usam a grafologia

nos Estados Unidos ............................... 65

Anexo 3 >> Teste grafológico ......................... 67

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LIV

Anexo 4 >> Principais grafólogos brasileiros ......... 70

Anexo 5 >> Relação dos livros de grafologia publicados no

Brasil ............................................... 72

Anexo 6 >> Entrevista dada por Edilson Fernandes para a

"Folha de Rio Preto" em 05/09/2000 ................... 75

Anexo 7 >> Companhias instaladas no Brasil que utilizam a

grafologia na seleção de pessoal ..................... 82

Anexo 8 >> Atividades Culturais ...................... 83

ANEXO – 1 PESQUISA DE CAMPO PARA

MONOGRAFIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

Universidade Cândido Mendes – RJ – UCAM Tema: A GRAFOLOGIA COMO INSTRUMENTO NA PEDAGOGIA EMPRESARIAL Aluna: Kátia España de Freitas Curso: Pedagogia Empresarial Empresa: Ramo de atividade: Responsável pelo preenchimento: Cargo ou Função que ocupa: Contato: Telefone – ( ) Email: Privacidade:

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SIM. Autorizo que os dados fornecidos acima, se necessário, se-jam divulgados junto aos resultados da pesquisa. NÃO. Os dados fornecidos acima não podem ser divulgados junto aos resultados da pesquisa sem autorização expressa do responsável pelo preenchi-mento.

QUESTIONÁRIO:

1) A empresa possui área especializada em seleção de pessoal e treinamento? 2) Qual a formação acadêmica dos profissionais que selecionam e/ou treinam pessoas na empresa? 3) Dentre os listados a seguir, quais os procedimentos adotados na seleção de pessoas? ( ) Entrevista ( ) Teste Teórico de Conhecimentos ( ) Teste Prático ou Situacional ( ) Dinâmica de Grupo ( ) Psicodrama ( ) Redação ( ) Teste Projetivo (para levantamento das características bá-sicas da personalidade) ( ) Teste Psicotécnico (para levantamento das habilidades a ap-tidões práticas) 4) Para que níveis de cargos estes procedimentos são adotados?

Níveis Procedimentos Operacional – Técnico – Administrativo -

Gerencial

Entrevista ( ) ( ) ( ) ( ) Teste Teórico de Conhec. ( ) ( ) ( ) ( ) Teste Prát ou Situacional ( ) ( ) ( ) ( ) Dinâmica de Grupo ( ) ( ) ( ) ( ) Psicodrama ( ) ( ) ( ) ( ) Redação ( ) ( ) ( ) ( ) Teste Projetivo ( ) ( ) ( ) ( ) Teste Psicotécnico ( ) ( ) ( ) ( ) 5) Dentre os listados a seguir, quais os Testes Projetivos uti-lizados na empresa? ( ) Wartegg ( ) Palográfico

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( ) H.T.P. (House – Tree – Person) ( ) Matrizes Progressivas (J.C. Raven) ( ) Grafoanálise (análise da escrita) ( ) Rorschach ( ) Zulliger ( ) Não utiliza Testes Projetivos 6) Você considera que a utilização da Avaliação Grafológica, co-mo um instrumento auxiliar de investigação, contribui positiva-mente nos processos empresariais? 7) A grafologia é utilizada somente da seleção de pessoal ou pa-ra outros fins, como: identificação de potencial, planos de car-reira, promoções, identificação de necessidades de treinamen-to...? 8) Em que ano a empresa começou a utilizar a Grafologia como um dos instrumentos de avaliação? 9) Qual a formação acadêmica do profissional responsável pela Avaliação Grafológica (interna ou externa)? 10) O profissional responsável pela Avaliação Grafológica obteve esta especialização através de: Curso regular com emissão de certificado ( ) Formação autodidata ( ) Não possuo esta informação( ) 11) A Avaliação Grafológica pode substituir/complementar a uti-lização de outros Testes Projetivos? ( ) Não ( ) Sim Especifique: 12) Os funcionários e/ou candidatos tem acesso ao laudo grafoló-gico? 13) Em qual base teórica (autor de livros) o profissional que executa o laudo grafológico se baseia?

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14) A empresa desenvolve treinamentos e educação continuada? 15) Após o conhecimento de seu funcionário, as habilidades e competências são estimuladas e as deficiências são propostas so-luções?

Considerando que a Grafologia já é utilizada há anos, no Brasil e no exterior,

optou-se pela realização da pesquisa exploratória, tendo em vista que este es-

tudo propõe uma nova ótica para a associação do uso da Grafologia como fer-

ramenta de conhecimento na Pedagogia Empresarial. Por intermédio da leitura

focalizada, objetivou-se apresentar justificativas que permitam o entendimento

de que a Grafologia pode ser utilizada como instrumento de avaliação profis-

sional nas organizações.

Para tal foram coletados dados bibliográficos disponíveis à população em geral,

principalmente em livros, manuais, redes eletrônicas e trabalhos de autores e

instituições com reconhecimento no segmento ligado à Grafologia e à avaliação

de pessoas bem como a pedagogia empresarial. Com isso, o que se propôs foi,

através do método dedutivo, encontrar evidências nas obras pesquisadas que

eliminassem dúvidas e, ao analisá-las e sintetizá-las, construir um conjunto de

informações que permitisse a compreensão de que há integridade lógica nos

princípios utilizados em Grafologia, ainda que baseados unicamente na verifi-

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cação empírica. Do resultado também se obteve a sustentação de que há rela-

ção entre esses princípios e as conclusões a que se chega com o uso da análi-

se grafológica como um instrumento de avaliação e conhecimento do candidato

e/ou funcionário nas empresas.

Enquanto instrumento de pesquisa, este estudo pretendeu também observar se

havia aceitação da análise grafológica como ferramenta do processo de avalia-

ção profissional nas empresas brasileiras.

Diante da pesquisa bibliográfica e das informações obtidas, foi construído o

questionário para ser enviado a diversas empresas através do recurso eletrôni-

co (e-mail), entrevista forma e informal pessoalmente e por telefone, para a

coleta dos dados da pesquisa de campo.

Do total de vinte questionários enviados apenas sete foram devolvidos preen-

chidos.

Foram encontradas dificuldades nas entrevistas em diversas empresas, visto

que, como noticiado nas mídias atuais, há uma grande “espionagem empresa-

rial”, onde as pessoas fazem-se passar por estudantes universitários para a-

cometer tal ato, dificultando então a “verdadeira” pesquisa de campo dos “ver-

dadeiros” estudantes universitários.

Foram encontrados também dificuldades com relação à identificação dos mé-

todos de avaliação utilizados pelas empresas. Ocorrendo a dúvida e o questio-

namento do porque daquelas perguntas do questionário, pois que pessoas,

para conseguir trabalho em determinada empresa, “descobre” qual o instru-

mento de avaliação é utilizado pela empresa, facilitando assim, o estudo do

método para a realização das provas e conseqüentemente a possível aprova-

ção na empresa.

Com tudo isso, muitas das vezes, a empresa fica receosa em fornecer tais in-

formações, sendo estas sigilosas, a qualquer pessoa.

Buscando manter a privacidade daqueles que forneceram as informações, foi

perguntado se os dados referentes à empresa e ao responsável pelo preen-

chimento do questionário poderiam ser divulgados junto aos resultados da pes-

quisa.

No primeiro questionamento em relação a existência de área especializada em

seleção de pessoal e treinamento, a maioria respondeu que sim, pois terceiri-

zando este serviço tão primordial serial fatal.

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Quanto a formação acadêmica, a grande maioria são formados em psicologia e

todas as outras possuem formação superior.

Visando distinguir a posição da análise grafológica em comparação aos proce-

dimentos mais freqüentes empregados nos processos seletivos, foi elaborada

na terceira pergunta, uma lista daqueles e solicitada a informação de quais e-

ram utilizados por cada empresa pesquisada.

Os elevados percentuais obtidos por vários procedimentos significam que dois

ou três deles são utilizados simultaneamente em cada processo, além da en-

trevista, presente em todos. Cabe ressaltar que a preferência do procedimento

Entrevista até porque a subjetividade presente durante uma entrevista é a mai-

or entre todos os procedimentos, entretanto reconhece-se o valor da interação

social que a entrevista pode propiciar, como também a importância do seu pa-

pel quando utilizada em complemento a outros procedimentos, constituindo-se

numa excelente ferramenta de síntese de todos os resultados.

Na quarta pergunta, considerando que a utilização dos procedimentos é diver-

sificada em decorrência dos cargos a que se pretende avaliar, procedeu-se à

verificação da distribuição dos procedimentos utilizados em seleção de pessoal

por família de cargos, utilizando-se a categorização mais usual, que os agrupa

em 4 categorias – Operacional, Técnico, Administrativo e Gerencial.

De forma geral observa-se que a Redação, base para a análise grafológica, já

é aplicada com grande freqüência em todas as categorias, constituindo-se no

procedimento que obtém a preferência de aplicação na seleção de pessoal pa-

ra cargos das famílias Técnico, Administrativo e Gerencial.

Na quinta pergunta: A Grafoanálise hoje já está situada como a segunda maior

freqüência, superando os clássicos H.T.P. e Matrizes Progressivas, deve ser

relevado que o teste Palográfico é uma das formas de Grafoanálise e, se asso-

ciados os resultados destes dois procedimentos, torna-se a preferência de utili-

zação entre todos os Testes Projetivos.

A Grafoanálise adquire considerável aumento na preferência pela sua utiliza-

ção quanto mais complexas são as atividades a serem executadas pelos ocu-

pantes dos cargos, chegando a obter a maior preferência quando são selecio-

nados candidatos para cargos da família Gerencial. Nos cargos em que pre-

dominam as atividades mais simples, a Grafoanálise já é apontada como a se-

gunda opção de preferência. Se forem associadas as freqüências apontadas

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para o Teste Palográfico e para a Grafoanálise, este novo resultado confere à

Grafoanálise a superioridade na preferência de utilização em todas as famílias

de cargos.

Outro fator limitante ocorreu em razão da ausência de regulamentação que a-

borde o tema, o que fez com que muitas organizações preferissem não expres-

sar publicamente a utilização da grafologia em seu processo seletivo, resguar-

dando-se de eventuais ações judiciais, movidas por candidatos que se sintam

prejudicados, alegando terem sido discriminados ou terem tido sua privacidade

invadida pela utilização de instrumento sem comprovação específica e regula-

mentada. Esta necessidade de proteção da imagem fez com que várias empre-

sas deixassem de participar da pesquisa, inclusive justificando, por email ou

telefone, que os procedimentos adotados em seleção de pessoal fazem parte

dos itens considerados estratégicos para o seu negócio.

Em conversas informais e entrevistas foi dito que a grafologia é utilizada como

um dos instrumentos de avaliação do processo de recrutamento da Empresa X.

Fulana de Tal é psicóloga e fez curso de grafologia no CEPA (Centro Editor de

Psicologia Aplicada) no Centro do RJ com o Professor Paulo Sérgio de Camar-

go. No recrutamento da Empresa X são utilizados os seguintes procedimentos:

entrevista, dinâmica em grupo, redação para avaliação da língua portuguesa e

análise grafológica e também testes psicológicos.

A análise grafológica, nesta Empresa X, é um teste comparativo, isto é, o resul-

tado é verificado com o resultado dos outros testes e assim é observado as

características da personalidade e ficando a responsabilidade da psicóloga a

contratação do candidato ou não. Fulana de Tal disse que não é um “pingo no

i” que irá reprovar, e sim o seu conjunto, a análise de todo um processo é como

a psicóloga diz: “linkar” um teste no outro, isto é, fazer um link entre os testes

do processo seletivo para posteriormente a construção de um laudo, de um

perfil psicológico.

Esta Empresa X, de grande porte, multinacional, não utiliza a grafologia para os

outros fins, somente para o recrutamento e seleção de pessoal.

Como a maioria das empresas pesquisadas, muito poucas utilizam a grafologia

na busca de habilidades e aproveitamento de seu funcionário, ficando aí a fun-

ção desta pesquisa, como descobrir seu funcionário através da grafologia.

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ANEXO – 2

Disponível em: www.vidanova.terra.com.br

Empresas que utilizam a grafologia - USA Por: Rodolfo Fonseca - [email protected]

Lista parcial das empresas que usam a grafologia

nos Estados Unidos.

Fonte: Sheila Lowe & Associates

Alphagraphics - Printshops Of The Future American Standards Testing Bureau Arizona State University Attorney F. Lee Bailey Attorney Melvyn Belli Bank of America Banker's Life BellAtlantic (Self-Improvement Seminars Only) Boeing Co. Bristol Myers Burger King Chevron CIA Citibank City Of Los Angeles Coca Cola Coldwell Banker Conn. Mutual Life Dallas Morning News Department of Defense Dow Chemical Dun & Bradstreet Emhart Corporation Equitable of Ohio FBI Federal Express Firestone Foley's Ford Motor Company General Battery General Electric H&R Block H.J. Heinz Harvard Univ.(Leadership Sem.) Highway Patrol

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Honeywell Humana Care Plus I. Magnin IBM IRS J.C. Penney, Co. Kansas State Prison Kodak Land O'Frost Lloyds Of London Macy's Merrill Lynch Montgomery Ward Mutual of Omaha Nestle New York Life Insurance NJ State Police NW Mutual Life Occidental Life Insurance Olsten Employment Services Olympus Camera Pacific Bell Paine, Weber, Jackson & Curtis Pan Am Peugot Motors Principal Financial Group Prudential Insurance Renault Resorts International San Jose Police Department St. Louis Police Standard of Ohio State Bar of Texas The Aetna Life Insurance & Annuity Co. Thrifty Pay Less Thrifty Rent-A-Car Time Toyota United States Court Systems United Technologies UPS USX(US Steel) Wells Fargo Bank Westinghouse Xerox (LA computer Division)

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ANEXO – 3

Disponível em: www.vidanova.terra.com.br

� Sergio Scabia é co-fundador do Site Somos Todos UM Email: [email protected] Análise grafológica Nº2 Por: Sergio Scabia - [email protected]

TESTE GRAFOLOGICO DE CORTESIA* 002

OBS: homem, 40 anos, solteiro

CARACTERÍSTICA ANALISADA Escassa E/N Normal N/A Aument.

1 EXTROVERSÃO: (É maior, quanto maior for o tamanho, a abertura e o lançamento da grafia).

X

2 SOCIABILIDADE: (É maior, quanto maior for o tamanho, a abertura e o lançamento da grafia).

X

3

COMUNICABILIDADE: (É maior, quanto maior for o tamanho, a abertura e o lançamento da gra-fia).

X

4

ADPTABILIDADE: (É maior quando a grafia se faz caber no espaço disponível, com ordem e continu-idade; a angulosidade a diminui)

X

5

MALEABILIDADE: (é maior, quanto maior for o arredondamento; quanto menor for a dimensão; di-minui pela angulosidade).

X

6

CONFORMISMO E DEPENDÊNCIA: (É maior pala disciplina alcançada. Nos Martes diminui. Nos Vênus, aumenta).

X

7 CAPACIDADE VOLITIVA: (Aumenta com a pressão, a angulosidade e a velocidade da escrita).

X

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8

COMEDIMENTO E PRUDÊNCIA: (Aumen-tam pela contenção, cuidado, ze-lo, ausência de cortes agressi-vos e lançamentos; geralmente ocorre nos Secundários).

X

9

DISCIPLINA: (É concorde com a disciplina da escrita; caminha paralelamente à adaptabilidade. É desprovida de agressividade).

X

10 RESPEITO: (Aumenta com a ordem, o método, o asseio, a limpeza e a continuidade).

X

11

SENSO DE RESPONSABILIDADE:. (Au-menta com a ordem, o método, o asseio, a limpeza e a continui-dade. O nome na assinatura se destaca (geralmente é maior do que o texto)

X

12

VAIDADE E NARCISISMO: (Aumentam com o tamanho; ás vezes, também, por meio de superfluidades e ca-racterísticas estéticas da le-tra).

X

13 ORGULHO, AMOR-PRÓPRIO: (É maior, quanto maiores forem o tamanho, o espaço utilizado e a pressão).

X

14

EXCLUSIVISMO E SENTIMENTO DE POSSE: (Aumentam pelo tamanho, rigidez, pressão, angulosidade. Presença de cortes impulsivos e agressivos).

X

15

FIRMEZA DE PROPÓSITOS: (Aumenta pelo tamanho, pressão, angulosi-dade. Os cortes geralmente são impulsivos e agressivos. Aumen-ta, também, pela homogeneidade e igualdade da escrita).

X

16

AUTO-SEGURANÇA: (Aumenta pela angulosidade, pressão e veloci-dade; quando a grafia se arre-donda, diminui).

X

17 AUTO-DOMINIO: (Aparece na escri-ta contida, controlada e aplica-da).

X

18 IMPULSIVIDADE: (Escrita lançada, pouco controlada e pouco aplica-da).

X

19

AGRESSIVIDADE: (Escrita lançada, pouco controlada e pouco aplica-da; aumenta na razão direta dos cortes dos "T").

X

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20

DRAMATIZAÇÃO: (Aumenta com o ta-manho e arredondamento da grafi-a: a assinatura geralmente é pomposa!).

X

21

ESTABILIDADE DE HUMOR: (Os primários são mais instáveis; os Secundários -mais estáveis- pos-suem letra mais igual e mais es-tável)..

X

22

REAÇÕES DE FRUSTRAÇÃO: (Aumentam pelo distanciamento que houver da margem esquerda, ocasional-mente direita também).

X

OBS:LETRA DE UM BOM VENDEDOR! EXTROVERSÃO, VITALIDADE, SIMPATIA, FIRMEZA.

TIPO DE PERSONALIDADE / FÓRMULA COLERICO E A P

TIPO DE SEXUALIDADE / INTENSIDADE DA LIBIDO DISPONÍVEL NORMAL

POLARIDADE PSICOLOGICA / INTENSIDADE MARTE MÉDIO

• Elaboração original do teste por Prof. Francisco Piragine Netto (In Memoriam).

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ANEXO – 4

Disponível em: www.grafo.nauta.nom.br - Site oficial do Profes-sor Paulo Sérgio de Camargo.

RELAÇÃO DOS PRINCIPAIS GRAFÓLOGOS BRASILEIROS

Nesta relação constam grafólogos sérios e de grande idoneidade profissional.

Alguns possuem livros, trabalhos publicados, reportagens na impressa, são instrutores

de grafologia. Outros, apesar do brilhantismo, são pessoas que preferem o anonimato

na grafologia. Todos se pautam por forte sentido de ética profissional e pessoal.

Por ordem Alfabética

Adriane Viana

Agostinho Minicucci

Ana Cecília Amado

Ana Maria Moczanci

André Leibel

Arhus Sab.

Bárbara H. dos Santos

Basia Sinemberg

Bettina Katzenstein Schoenfeldt

Cassilda Cubas Santos

Ceura Nolasco

Claudemir de Deos

Dr. A. Costa Pinto

Dr. G. Ayres

Edison Bellintani

Francisco Piragini

Frederico Cosin

Helenita Fernandes

Heloisa L. Motta

Ilse Carlen

J. C. Obry

João Carlos

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João Carlos Correia

Júlio de Gouveia

Kátia Pavão Cury

L. Finkelstein

L. Mônica Barciela

Luciana Boschi

Luisa Gubitosi Medeiros

Maria Helena Macdonnel

Maria Lúcia Mandruzato

Nancy Augusta Fernandez

Nélida Burgos

Prof. José Carlos

Reinaldo Faissal

Rita Alves

Rose Mehlich

Sergio Sacabia

Sonia Damião

Sonia Damião

Tânia e Eduardo Evangelista

Vana Wasen

Victor Castels

Virgínia Gomes

Peritos em grafoscopia

Ana Mussoi

Eloá Bluvol

Lúcia Graça de Almeida

Othon Pires

Paulo Sergio Rodrigues

Simone Ticon

Tânia Pires

e outros elevam a Grafotecnia carioca entre as melhores do Bra-

sil.

ANEXO – 5

Disponível em: www.grafo.nauta.nom.br - Site oficial do Profes-sor Paulo Sérgio de Camargo.

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RELAÇÃO DOS LIVROS DE GRAFOLOGIA PUBLICADOS NO BRASIL

Esta relação não se preocupou com a qualidade dos livros e

sim citá-los. Alguns carecem de precisão. A maioria foi escrita

por pessoas com conhecimento profundo no assunto. Todas as tra-

dução são de alto nível.

JOSÉ DE AGUIAR COSTA PINTO, - Graphologia em Medicina Legal, Salvador, Bahia, 1900.

A. O. RODRIGUES – Graphologia, São Paulo. Pensamento, 1936. 5a Edição

J. CRÉPIEUX-JAMIN – Grafologia, Escrita e caráter, Rio de Janei-ro. Minerva, 1943.

ARHUS SAB – Resumo prático de Grafologia, São Paulo, Gráfica Editora Autora, RJ,

1950.

BETTINA KATZENSTEIN SCHOENFELDT – Grafologia, Teoria, História e Aplicação,

Ed. Freitas Bastos, Rio de Janeiro e São Paulo, 1964.

FREDERIC KOSIN – Noções de grafologia, Edições do autor, São Paulo, 1957.

VICTOR CASTELS – Aprenda sozinho grafologia. Livraria Pioneiro Editora, São Paulo, 1966.

IRENE MARCUSE, - Grafologia, Rio de Janeiro. Ed. Bloch, 1966.

GRAFOTECNIA - Assessoria Técnica e Bancária SC. São Paulo. Edi-tora Resenha Tributária Ltda. 1972.

RAFAEL SCHERMANN - Os Segredos da Grafologia, Rio de Janeiro. Record, 1976.

EDISON BELLINTANI - Análise Grafo-escritural, São Paulo, Edibell Personalística, 1980.

BARBARA HILL - Grafologia, Rio de Janeiro. Ediouro, 1981.

PETER WEST - Grafologia, Rio de Janeiro. Ediouro, 1981.

ERIC SINGER - Conhece-te pela letra, Rio de Janeiro. Ediouro, 1981

MARIA HELENA FARELLI - A psicanálise pela escrita, Eco, Rio de Janeiro, 1981.

RENÉ ZAZZO - Manual para o exame psicológico da criança. Rio de Janeiro.1984. Vol. I e II.

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ODETTE SERPA LOEVY - Grafologia, São Paulo. Sarvier, 1987

MAURICIO XANDRÓ- Grafologia Elemental, São Paulo. Pensamento, 1992.

AUGUSTO VELS - Escrita e Personalidade, São Paulo. Pensamento, 1991.

MAURICIO XANDRÓ- Grafologia Paratodos, São Paulo.Ágora, 1998.

AUGUSTO VELS - Dicionário de Grafologia, São Paulo. Casa do Psicólogo,1999.

GILLE-MAISANI. - Psicologia de la Escritura, São Paulo. Pensamento, 1999.

AGOSTINHO MINICUCCI – Grafoanálise, Atlas, São Paulo, 1991.

MARIA LÚCIA MANDRUZATO, Grafologia e empresa, Qualitmark, São Paulo, 1998.

CORRÊA DO LAGO, PEDRO – Documentos e autógrafos Brasileiros, RJ. Salaman-

dra, 1997.

Embora não fale de grafologia é um maravilhoso livro de autógrafos e assinaturas.

JOSÉ BOSCO - Grafologia, A ciência da escrita, Madras, São Paulo, 2001.

LUCIANA BOSCHI – A personalidade através da escrita, E-Papers, Rio de Janeiro,

2001.

FELIPE PIERRY – Grafoanálise laboral, Ed. Vector, São Paulo, 2002.

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ANEXO – 6

Disponível em: www.grafologia-sp.com.br

Conhecendo a Grafologia

Entrevista dada por Edilson Fernandes para a "Folha de Rio Pre-to" em 05/09/2000

1) Como surgiu o seu interesse pela grafologia?

R: Isto foi há 13 anos atrás quando eu trabalhava no setor de recursos humanos de uma empresa química de um grupo Belga aqui na cidade de São Paulo. A coordenadora do setor me en-caminhou para um curso devido a necessidade de implantarmos mais um instrumento de avaliação psicológica no processo de avaliação de candidatos. Na época a grafologia não era tão conhecida aqui no Brasil, foi até difícil encontrar um local que tivesse um curso de grafologia. Terminado o curso im-plantamos a grafologia em nossa empresa e eu comecei a tro-car informações com outros profissionais que já utilizavam a

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grafologia em seu dia-a-dia. Comecei a colher mais informa-ções teóricas sobre grafologia e ao mesmo tempo utilizava diariamente a avaliação grafológica em meu trabalho. Após algum tempo eu saí desta empresa para trabalhar como consul-tor autônomo e como psicólogo clínico e continuei a utilizar a grafologia tanto para avaliação de candidatos das empresas que estava prestando consultoria quanto para a avaliação dos clientes que estavam em processo de psicoterapia, pois a a-valiação grafológica era um método rápido e assertivo de le-vantar aspectos profundos de personalidade.

2) Que tipo de retorno você tem recebido com seu trabalho?

R: O retorno é muito positivo. Cada vez mais a grafologia é reconhecida como um instrumento sério e competente para ava-liação humana. Em alguns trabalhos específicos eu leio e ex-plico o resultado da avaliação para o próprio avaliado, e são nestas situações onde a fidedignidade do teste fica mais evidenciada, pois se eu falasse alguma característica que o sujeito não reconhece em si, este diria de imediato pois es-tamos frente-a-frente falando sobre ele.

Eu me lembro de uma situação muito curiosa, onde eu fui convidado a desenvolver um trabalho com um grupo no qual se-ria aplicado testes psicológicos, dinâmica de grupo e por fim seria feito uma entrevista de devolutiva falando sobre os resultados obtidos de cada um. Uma pessoa durante a dinâ-mica, mostrou firme, segura e com muita iniciativa e deci-são, porém na avaliação grafológica ela mostrava fortes tra-ços de insegurança, vacilação e medo de enfrentamento o que era totalmente contrário a imagem que ela tinha passado du-rante a prova situacional que ela tinha realizado. Quanto eu sentei com esta pessoa e falei exatamente os resultados dos testes, ela ficou muito surpresa e disse o seguinte: - “Eu me sinto muito insegura e tento esconder isto ao máximo, to-dos que estão à minha volta pensam que eu sou a pessoa mais segura do mundo, porém eles não tem idéia do que eu sinto dentro de mim”...

3) Quantas avaliações grafológicas já fez ao longo destes a-nos?

R: (risos) Olha !!! foi um montão, eu não saberia dizer um número ao certo, porém são 13 anos trabalhando com este ins-trumento, acredito que eu já fiz mais avaliações grafológi-cas que o Pelé fez gols ...

4) O que seria exatamente a grafologia, e quais os seus prin-cípios:

R: Grafologia é uma ciência que visa fazer uma correspon-dência entre a grafia (letra) do sujeito e as suas caracte-

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rísticas de personalidade. Os princípios básicos da grafolo-gia são três:

1) Princípio neurológico:

Quando uma pessoa está começando a aprender a escrever ela tem que pensar nas formas de cada letra que ela irá repre-sentar graficamente. As crianças treinam a coordenação mo-tora fina . Lembram do: ondinha vai – ondinha vem, quando passávamos o lápis sobre os pontilhados das mimeografias que a professora do pré-primário pedia pra gente fazer? A professora queria que nós automatizássemos o movimento da escrita. E foi isto que aconteceu. Hoje quando você escre-ve, você não precisa pensar em cada letra de cada palavra, você não precisa pensar na forma da letra “a” para poder escrevê-la. Então escrever entra na categoria dos “automa-tismos secundários” assim como andar, tocar instrumentos musicais, etc... Você faz sem ter que pensar, ou seja você não tem controle racional sobre escrever, pois isto é auto-mático. Portanto existe uma relação neurológica com o pro-cesso da escrita.

2) Princípio Projetivo

Quando você escreve você “desenha” letras em um papel, por-tanto todo o simbolismo gráfico utilizado pelos psicólogos nas avaliações de personalidade através de desenhos também são utilizados em grafologia.

3)Social

Quando aprendemos a escrever temos um padrão previamente es-tabelecido que deve ser adotado. Tanto que quando a criança consegue reproduzir o padrão desejado (letra caligráfica, ou a letra da professora) ela é elogiada: - Parabéns! Muito bem! Que letra linda!, etc... E quando ela não consegue re-produzir o padrão desejado ela é critica: Que letra feia! Que caderno porco! Que letra suja! Você precisa treinar mais! Etc...

Com a passar dos anos cada um vai reeditando a pró-pria letra, ou seja, vai criando a “sua letra”. Alguns se afastam muito do padrão e outros nem tanto. E estes dados são levados em conta na hora de uma avaliação grafológica. E juntado tudo, ou seja: princípio neurológico, projetivo e social, nós temos um instrumento muito completo, profundo e confiável para a avaliação de personalidade de uma pessoa

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5) A grafologia pode ser considerada uma ciência?

R:Sim, na Itália temos até um curso superior de Grafologi-a. Aqui no Brasil a grafologia não é ensinada em faculdades, portanto podemos ter falhas na formação de alguns grafólo-gos. A grafologia é uma ciência séria, porém corremos o ris-co de termos grafólogos que não sejam sérios devido a difi-culdade de controlar o uso profissional da grafologia no Brasil. Porém, acredito que este não seja um problema apenas da Grafologia, haja visto que podemos ter em qualquer outra categoria profissional pessoas incompetentes ou mau inten-cionadas.

6) Quais benefícios uma avaliação grafológica pode trazer pa-ra a pessoa?

R:O principal ganho é o autoconhecimento, pois uma avalia-ção grafológica oferece dados claros e estruturados sobre aspectos de personalidade, potencial e sociabilidade. O su-jeito que conhece os seus pontos fortes e fracos pode inves-tir mais energia no primeiro e tentar trabalhar melhor o se-gundo.

7) Na sua opinião, é possível avaliar o caráter, traçar o perfil da personalidade de uma pessoa, com suas potenciali-dades e tendências, apenas através da grafia?

R:Sim. Acredito muito no instrumento. Eu sou psicólogo e também professor universitário e de Pós graduação. Na pós eu ministro o curso de avaliação em recursos humanos e tenho conhecimento em vários outros instrumentos de avaliação de personalidade. E se alguém me perguntasse qual de todos os instrumentos disponíveis de avaliação de personalidade eu escolheria para avaliar uma pessoa e eu pudesse aplicar ape-nas um teste, eu com certeza escolheria a grafologia, por considerá-la o instrumento mais completo para esta finalida-de.

8) Ao longo dos anos, as pessoas podem mudar a letra. O que isso significa? Seria uma mudança nas tendências?

R:Sim o esperado é que mude mesmo. É comum uma pessoa não conseguir mais “acertar” a assinatura do cheque, simplesmen-te os cheques começam a voltar por erro de assinatura e a pessoa é obrigada a mudar totalmente a jeito de assinar, pois o anterior não “combina” mais com o seu jeito de ser. As mudanças são lentas, porém se uma pessoa pegar textos es-critos há 10 anos atrás possivelmente encontrará várias mu-danças.

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9) Muitas vezes a pessoas tem duas caligrafias: uma na escri-ta mais letra e outra quando escreve de maneira rápida? Como a grafologia interpreta essa variação? Ou mesmo nestas dife-renças haveria traços coincidentes e significativos? R: Quando uma pessoa diz: - Eu tenho duas letras. Isto não quer dizer que ela tem duas personalidades, nem mesmo que ela tem duas letras. Quando fazemos uma avaliação grafológi-ca, avaliamos traços como: inclinação das letras, pressão da grafia, distância entre as palavras, margens do texto, velo-cidade, ligação entre as palavras, etc... Um elemento a ser a avaliado é a forma de execução, que traduzindo para um linguagem comum é: letra de forma, letra corrida, letra de médico, etc... e se o sujeito manter todos os padrões gráfi-co e mudar apenas a forma (que é apenas um traço dentro de muitos outros) não daria muita diferença na hora da avalia-ção da personalidade desta pessoa. Normalmente quando uma pessoa diz ter duas letras nós pedimos que ela faça duas re-dações e comparamos as duas.

10) Como é realizada uma avaliação grafológica? O sujeito a ser avaliado deve escrever um texto de pró-prio punho com no mínimo vinte linhas em um papel sulfite branco sem pauta e sem margens. O texto deve ser uma criação espontânea do sujeito e não uma cópia. Ao final o sujeito deve assinar e se tiver por sua rubrica.

11) Que dados uma avaliação grafológica pode nos fornecer? A avaliação grafológica é na verdade uma avaliação psi-cológica. Nela eu terei dados sobre: personalidade (como o indivíduo é), sociabilidade (como o indivíduo se relaciona com as pessoas) e potencial (os talentos e os adjetivos que o indivíduo possui que podem ser usados como ferramenta de trabalho e de resolução de problemas) Abaixo segue alguns itens que podemos identificar através de uma avaliação grafológica: - Adaptação a normas e valores - Afetividade e Sensibilidade - Autenticidade - Auto-imagem - Capacidade crítica - Capacidade de análise e síntese - Capacidade de planejamento e organização - Clareza ou confusão mental - Comunicabilidade - Controle emocional

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- Criatividade - Dinamismo - Estabilidade e constância de caráter - Ideais - Impulso Vital ( energia produtiva) - Indícios patológicos - Iniciativa ou passividade - Inteligência - Interesses e preocupações - Liderança - Maturidade - Necessidade de auto-afirmação - Necessidade de contato - Originalidade - Perseverança - Qualidade e precisão - Relacionamento Interpessoal - Rendimento no trabalho - Resistência à frustração - Ritmo produtivo - Sinceridade ou dissimulação - Sociabilidade

- Tipo de raciocínio

12) Onde eu posso utilizar a avaliação grafológica? a) Recursos Humanos - Seleção (comparamos o perfil psicológico esperado para o cargo com o perfil psicológico apresentado pelo candida-to); - Identificação e desenvolvimento dos potenciais; - Promoção (movimentação interna); - Avaliação de clima organizacional (instrumento adicional no diagnóstico); - Administração de conflito (levantamento do perfil pesso-al das partes envolvidas);

b) Autoconhecimento

- Conhecer os próprios aspectos pessoais através de um instrumento científico e isento de valores pessoais do ob-servador - Descobrir os aspectos "fortes" e "fracos" da sua perso-nalidade - Conhecer os principais potenciais que você já tem e que podem ser melhores desenvolvidos - Compreender-se melhor através do conhecimento das suas principais tendências

c) Orientação Vocacional (adolescentes ou adultos)

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- Identificação dos principais potencias - Conhecimento das características de personalidade e com que tipo de atividade profissional isso "combina" - Identificação dos limites e aspectos que precisam ser melhor desenvolvidos

13) Eu posso aplicar a avaliação grafológica em qualquer pes-

soa? Eu posso aplicar a avaliação grafológica em qualquer pessoa que saiba escrever e faça isso de forma automática, ou seja, que não precise "pensar" para escrever. Pessoas a-nalfabetas ou que foram alfabetizadas, porém tem muita difi-culdade em escrever, pensando na forma de cada letra e fa-zendo isso muito lentamente não podem ser submetidas a uma avaliação grafológica

14) Mesmo sendo de outro Estado fora de São Paulo, eu posso ter uma avaliação grafológica feita pelo Centro de Estudos Grafológicos? Sim! Nós atendemos pessoas de todo país.

15) Maiores Informações: Custo e forma de pagamento, endereço, prazo, etc ...

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ANEXO – 7

Disponível em: www.e-papers.com.br - LucianaBoschi.

Deloitte Touche Tohmatsu, uma das consultorias mais respeitadas do país, concluiu, em pesquisa, que a análise da grafia já é a-dotada na seleção de pessoal em 30% das companhias instaladas no Brasil, entre elas: 01 - Glaxo Smith Kline Laboratório 02 - Merck Sharp & Dohme Laboratório 03 - Sul América Seguros 04 - Bradesco Seguros 05 - Golden Cross 06 - Amil 07 - Leader Magazine 08 - Peugeot 09 - H. Stern Jóias 10 - Superior Tribunal de Justiça / Brasília 11 - Correios / Recife 12 - Pão-de-açúcar Supermercados 13 - Arroz Tio João 14 - Telefônica Celular 15 - Ponto Frio 16 - Wizard Idiomas 17 - Workers Informática 18 - Instituto Brasileiro de Saúde Oral (IBRASO) 19 - Herba Life 20 - TR - Ilha Ar Condicionado 21 – Educor

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ANEXO – 8

ATIVIDADES CULTURAIS

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO ................................................... I

AGRADECIMENTO .................................................. III

DEDICATÓRIA ..................................................... IV

RESUMO ........................................................... V

METODOLOGIA .................................................... VII

SUMÁRIO ....................................................... VIII

INTRODUÇÃO ...................................................... 01

CAPÍTULO I ...................................................... 03

GRAFOLOGIA : NEM MÍSTICO E NEM MAGIA, APENAS UMA CIÊNCIA ........ 03

1.1 - A Grafologia conceitual e histórica ....................... 05

1.2 – Utilizações e aplicações da grafologia .................... 11

CAPÍTULO II ..................................................... 17

A GRAFOLOGIA NA EMPRESA ......................................... 17

2.1 – Utilização da grafologia na empresa ....................... 19

2.2 – Formação e ética de grafólogos empresariais ............... 25

CAPÍTULO III .................................................... 30

A GRAFOLOGIA E A PEDAGOGIA EMPRESARIAL .......................... 30

3.1 – A pedagogia empresarial ................................... 32

3.2 – A relação entre a grafologia e a pedagogia empresarial .... 43

CONCLUSÃO ....................................................... 50

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ......................................... 53

ANEXOS .......................................................... 56

ÍNDICE .......................................................... 85

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Cândido Mendes.

Título da Monografia: A grafologia como instrumento na pe-

dagogia empresarial.

Autora: Kátia España de Freitas.

Data da entrega: 24 de julho de 2004.

Avaliado por: Conceito:

Avaliado por: Conceito:

Avaliado por: Conceito:

Conceito Final: