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Por Paulo Almada

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Por Paulo Almada

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• O que é o FEEF?• Um encargo de até 10% para quem tem...

• A empresa tem Incentivo ou Benefício

Fiscal ?• Qual o tipo de Incentivo ou Benefício?

• Indústria ou Comércio?

• Qual o faturamento em 2015?

Turbulências

do FEEF

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• FEEF – corresponde ao encargo de até 10%

(dez pontos percentuais) do incentivo ou

benefício concedido à empresa contribuinte do

ICMS, cf. Convênio ICMS nº 42/16.• Conv. 42/16. Cláusula primeira Ficam os estados e

o Distrito Federal autorizados a, relativamente aos

incentivos e benefícios fiscais, financeiro-fiscais ou

financeiros, inclusive os decorrentes de regimes

especiais de apuração, que resultem em redução do

valor ICMS a ser pago, inclusive os que ainda vierem

a ser concedidos.

Quando tem

FEEF

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CONTRIBUINTES ENQUADRADOS NO FEEF

CRITÉRIOS PARA ENQUADRAMENTO:

• Ter incentivo ou benefício fiscal(FDI ou RET)

• Tipo (Indústria ou Comércio Atacadista)

• Análise do Faturamento em 2015, conforme o tipo de contribuinte.

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EMPRESAS ENQUADRADAS NO FEEF

a) atividade industrial cujo faturamento no exercício de 2015 tenha sido igual ou superior a R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) com incentivo ou benefício fiscal.

b) atividade comercial cujo faturamento no exercício de 2015 tenha sido superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) com incentivo ou benefício fiscal.

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• .... empresa detêm regime especial de

tributação ( bebidas quentes), pelo RET

deveria faturar R$ 3.600.000,00, no entanto,

no ano de 2015 não faturou. Dada a

justificativa, o termo foi renovado até

dez/2016.

• Tem FEEF ???

Turbulências

do FEEF

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.... Ind. de confecções, Dec. 28.443/06, possui

benefício fiscal nas importações, onde paga

atualmente o ICMS Importação carga de 7,06%.

O benefício fiscal foi concedido em 2016, não

tendo tal benefício no ano passado (2015).

Comparar os recolhimentos de ICMS

Importação de 2016 com o benefício fiscal e

2015 que não havia benefício fiscal ?

• Tem FEEF ???

• E a questão de ser indústria, é relevante?

Turbulências

do FEEF

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Estabelecimento industrial constituído em

2014, sendo que não realizou nenhuma

operação em 2014 e 2015. Somente em

2016 realizou operações de compra e

venda, e em março de 2016 passou a ser

beneficiário de FDI/PROVIN?

•Tem FEEF ???

Turbulências

do FEEF

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Estabelecimento goza de incentivo fiscal

FDI(PROVIN ou PCMD). Em outubro de

2015 teve saldo devedor no ICMS a recolher,

receita 1015. Considerando que esteja

enquadrado nas condições para recolher o

FEEF, em outubro de 2016 teve Saldo

Credor de ICMS.

•Tem FEEF ???

Turbulências

do FEEF

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ENQUADRAMENTO e tal... • Estabelecimentos que utilizam benefícios fiscais

• Atividade Industrial (2015 > 12 milhões) ou Comercial( 3,6 milhões)

• Marco temporal (competência): Setembro/2016

• Faturamento (definição)

• Comparação Arrecadação(ICMS Normal e ICMS-ST)

• Aumento nominal na arrecadação < 10%

• Encargo (definição do percentual – até 10%)

• Fórmula de cálculo

• Perda benefício período de apuração (não pag.)

• Perda definitiva benefício (não pag. por 3 meses)

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CONCEITO DE FATURAMENTO

A receita bruta das vendas de mercadorias edas prestações de serviços sujeitos à incidênciado (ICMS).

• Seria apenas as SAÍDAS DE MERCADORIAS, BENSOU PREST. DE SERVIÇOS - CFOP - 5.000, 6000 ???

• E as transferências ???

• E as industrializações para terceiros???

• O encargo não admitirá parcelamento.

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• Empresas com RET – Regime Especial de

Tributação (Termo de Acordo, Atacadistas, Importação,

ST Interna de que trata a Lei 14.237/08)

• Empresas com FDI: PROVIN/PCDM

• Faturamento em 2015 > 12 milhões

• Faturamento em 2015 > 3,6 milhões

Aplicabilidade do

FEEF

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• Contribuintes beneficiados pela Lei 14.237/08

com Regime Especial de Tributação.

• Atacadistas das CNAEs dos Dec. 29.560/08,

30.519/11, 31.066/12 E 31.270/13)

• Importadores dos produtos indicados no § 7º, inciso

I, alíneas “a” a “l” e §10, inciso I, art. 4º, L-14.237/08

• será comparada a arrecadação de cada mês, do

exercício corrente, relativamente ao ICMS

Substituição Tributária Interna, com aquela obtida

no mesmo mês, no exercício imediatamente anterior,

no que tange ao mesmo ICMS Substituição

Tributária Interna;

• Palavra-chave: ST Interna(????)

Aplicabilidade do

FEEF

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• considerar apenas a arrecadação tributada

como ICMS-ST na forma da Lei 14.237/08 ????• Nem tudo que foi tributado como ICMS-ST é Carga

Líquida de que trata a Lei 14.237/08.(Mas a IN 53/16...)

• Um atacadista, por exemplo, recolhe Substituição

Tributária própria com creme de leite, café torrado e

moído, queijo, carnes, açúcar, álcool para outros fins...

• IN 53/16: operações de entrada neste Estado ou no

estabelecimento, em operações internas e

interestaduais, ou saída de mercadorias, com os

Códigos de Receita nºs 1031, 1058 e 1104.• Sobre os tipos de Substituição Tributária, acesse:

http://www.icmspratico.com.br, e escolha o menu SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.

FEEF – RET Comparação arrecadação ICMS-ST

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COM SABER SE TEM FEEF

Comparação de Arrecadação

SET/2016 – 110.000,00 (ICMS-ST Interna )

X

SET/2015 – 100.000,00 (ICMS-ST Interna)

SET/2016 – 106.000,00 (ICMS-ST Interna CL)

X

SET/2015 – 100.000,00 (ICMS-ST Interna CL)NOTA: o aumento foi de apenas 6%, inferior aos 10%. Neste caso, o

recolhimento deverá ser da diferença do percentual de 4% (10% -

6% = 4%), ou seja, para alcançar os 10%,

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O valor do benefício fiscal de ICMS-ST gozado

mensalmente pode ser obtido a partir da seguinte

fórmula: BF = VR x 0,7 (BC do FEEF)• “BF” = benefício fiscal ofertado naquele mês,

• “VR” = identifica o valor recolhido a título de ST

Interna, desde que em estrita conformidade com a

legislação e observados os requisitos previstos no

Regime Especial de Tributação celebrado;

Nota: coeficiente de 0,7. A carga tributária total é de 17%, alíquota modal

para estes produtos. A Lei 13.025/00 concede Redução de BC de 41,18%;

Logo, se aplicamos esta redução na carga tributária de 17%, chegaremos a

uma carga tributária de 10%. Então: 17% x 41,18% = 58,82 x 17% = 10,00.

Portanto, o coeficiente de 0,7 equivale ao resultado do benefício fiscal entre a

carga tributária de 17% para 10%.

BASE DE CÁLCULO

do FEEF – L-14.237/08

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O valor do benefício fiscal de ICMS-ST gozado

mensalmente pela fórmula: BF = VR x 0,7.

DADOS:

SET/2016 – 106.000,00 (ICMS-ST-Interna CL)

SET/2015 – 100.000,00 (ICMS-ST-Interna CL)

# empresa teve um aumento de recolhimento do

ICMS-ST de apenas 6%.

4% = Percentual da Diferença (10% - 6% = 4%)

VR = 106.000,00 (ICMS-ST-Interna – mês set/16)

BF = 106.000,00 x 0,7 = 74.200,00 x 4% = 2.968,00

(FEEF a Recolher)

BASE DE CÁLCULO

do FEEF – L-14.237/08

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O valor do benefício fiscal de ICMS-ST gozado

mensalmente pela fórmula: BF = VR x 0,7.

DADOS:

SET/2016 – 100.000,00 (ICMS-ST-Interna CL)

SET/2015 – 110.000,00 (ICMS-ST-Interna CL)

# como a arrecadação com ICMS-ST decresceu, o

valor do encargo será de 10%.

10% = Percentual do Encargo do FEEF

VR = 100.000,00 (ICMS-ST-Interna-mês de

setembro/16)

BF = 100.000,00 x 0,7 = 70.000,00 x 10% = 7.000,00

(FEEF a Recolher)

BASE DE CÁLCULO

do FEEF – L-14.237/08

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Empresa em início de atividade automaticamente,

deverá recolher o percentual do FEEF (10%),

independentemente de ter ultrapassado ou não o

faturamento de R$ 3.600.000,00. Nos 12 primeiros

meses, após esse prazo, será comparado normalmente

BF = VR X 0,7 (Base de Cálculo)

10% = Percentual do Encargo do FEEFDADOS:

EMPRESA INICIOU EM JUNHO/16 e OBTEVE RET

VR = 100.000,00 (ICMS-ST-Interna-mês de setembro/16)

BF = 100.000,00 x 0,7 = 70.000,00 x 10% = 7.000,00

(FEEF a Recolher)

BASE DE CÁLCULO

do FEEF – L-14.237/08

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• Dec. 32.013/16, art. 3º, § 4º c/c art. 4º, § 7º, L-14.237/08

• Os contribuintes que gozam de benefícios fiscais

relativos ao ICMS incidente nas operações de

importação, conforme disposto no § 7º, do art.4º, da

Lei nº 14.237/08, deverão recolher o encargo de que

trata o inciso I do artigo 2º (10%) conforme critérios:

• será comparada a arrecadação de cada mês, do

exercício corrente, relativamente ao ICMS

Importação, com aquela obtida no mesmo mês, no

exercício imediatamente anterior, no que tange ao

mesmo ICMS Importação;

• Maior ou igual a 10%, dispensa do encargo.

PRODUTOS

IMPORTADOS

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L-14.237/08

• Art 4º O contribuinte que exercer a atividade

constante do anexo I desta Lei, bem como a incluída nos

termos do parágrafo único do art. 1º, mediante Regime

Especial de Tributação (...)

§ 7º Na hipótese do inciso I do §1º do art.2º:

I - nos termos definidos em regulamento, em relação às

mercadorias abaixo especificadas, sem similar

produzida neste Estado nos termos definidos em

regulamento, quando importadas do exterior do País e

destinadas para fins de comercialização em outra

unidade da Federação, poderá ser aplicada a alíquota do

ICMS equivalente a 12% (doze por cento):

PRODUTOS

IMPORTADOS

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• Dec. 32.013/16, art. 3º, § 4º c/c art. 4º, § 7º L-14.237/08• a) bebidas quentes, exceto aguardente;

b) vinhos e sidras;

c) pneus para: motos, motonetas, motocicletas, triciclos,

quadriciclos, ciclomotores e bicicletas;

d) peças e acessórios para veículos;

e) tecidos, malhas e plásticos;

f) equipamentos médico-hospitalares;

g) rochas ornamentais em estado bruto ou laminadas;

h) equipamentos elétricos de uso pessoal e doméstico;

i) máquinas, aparelhos e equipamentos para uso odonto-

médicohospitalar, suas partes e peças; material para

construção;

k) material elétrico e eletrônico;

l) móveis e eletrodomésticos

PRODUTOS

IMPORTADOS

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• nas operações de importação, conforme disposto

no § 7º, do art.4º, da Lei nº 14.237/08,

PRODUTOS

IMPORTADOS

Setembro/2016 – (ICMS-Importação) X

Setembro/2015 – (ICMS-Importação)

SET/2016 – 110.000,00 (ICMS-Importação) X

SET/2015 – 100.000,00 (ICMS-Importação)Neste caso, como a arrecadação teve um aumento de 10%, não haverá

encargo a recolher.

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• nas operações de importação, conforme disposto

no § 7º, do art.4º, da Lei nº 14.237/08,

PRODUTOS

IMPORTADOS

Setembro/2016 – (ICMS-Importação) X

Setembro/2015 – (ICMS-Importação)

SET/2016 – 105.000,00 (ICMS-Importação) X

SET/2015 – 100.000,00 (ICMS-Importação)Aumento foi de apenas 5%, inferior aos 10%. Neste caso, o recolhimento

deverá ser da diferença do percentual de 5% (10% -5% = 5%), ou seja, para alcançar os 10%. Terá FEEF.

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Com alíquota interna de 17%, o valor do benefício

fiscal de ICMS Importação: BF = VR x 1,9 (BC)• “BF” = benefício fiscal ofertado naquele mês,

• “VR” =identifica o valor recolhido a título de

ICMS Importação, conformidade com a

legislação e observados os requisitos no RET

celebrado Nota: Alíquota de 17%, a Carga Tributária na importação do exterior, de acordo

com o benefício fiscal, Lei nº 14.237/2008, é de 7,06%, em razão de que a Lei nº

14.237/2008, no art. 4º, § 7º, inciso I, estabelece que na importação poderá o

Estado aplicar a alíquota do ICMS em 12%. O resultado desta operação será uma

carga tributária de 7,06% (12% - 41,18%. = 4,94, assim 12% - 4,94 = 7,06%)

-O Contribuinte já havia recolhido, quando importou 7,06% de carga tributária.

Neste caso, deverá recolher o restante da carga de: 13,42 (20,48 – 7,06 = 13,42).

- Para calcular o coeficiente de 1,9, temos que dividir: 13,42 ÷ 7,06 = 1,9

BC FEEF – L-14.237/08, § 7º

Prod. Importados

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Com alíquota interna de 28%, o valor do benefício

fiscal de ICMS Importação, BF = VR x 4,5 (BC)

• “BF” corresponde benefício fiscal ofertado no mês

• “VR” identifica o valor recolhido a título de ICMS

Importação, observados os requisitos previstos no

Regime Especial de Tributação celebrado

Nota: coeficiente de 4,5

Alíquota de 28%;

Carga Tributária na importação: 7,06%;

ICMS IMPORTAÇÃO: 1/1 – 0,28% > 1/0,72 = 38,8

31,74 = 38,8 - 7,06 , logo: 31,74 ÷ 7,06 = 4,5

BC FEEF – L-14.237/08, § 7º

Prod. Importados

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Dec. 32.013/16, art. 3º, § 5º c/c art. 4º, § 10, L-14.237/08

Os contribuintes que gozam de benefícios fiscais relativos

ao ICMS nas operações de importação, conforme disposto

no inciso I do §10, do art.4º, da Lei nº 14.237/08, deverão

recolher o encargo conforme critérios.

L-14.2367/08, art. 4º(...)

§10. Sem prejuízo do disposto no art.1º da Lei nº 13.025, de

20 de junho de 2000, nas operações a seguir indicadas, o

imposto de que trata o inciso I do §1º do art. 2º, na forma

que dispuser o regulamento, poderá ser calculado sobre os

seguintes percentuais de carga líquida:

I - produtos de informática, 4% (quatro por cento);

PRODUTOS

IMPORTADOS – INFORM.

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BF = VR x 7,7; • “BF” corresponde ao benefício fiscal no mês

• “VR” é valor recolhido a título de ICMS Importação, cf. RET Origem do Coeficiente de 7,7;

Carga Tributária: 2,36 (vejamos o cálculo: de acordo com § 10, art. 4º, da Lei

nº 14.237,2008, para os produtos de informática a carga tributária é de 4%,

além do mais a Lei nº 13.025/2000, estabelece uma Redução de Base de

Cálculo de 41,18%. Dessa forma, temos uma carga tributária de 4%, aplicado

uma redução de base de cálculo de 41,18%, resultaria numa carga tributária de

2,36 (4% X 41,18 = 1,64 , logo: 4 – 1,64 = 2,36).

ICMS IMPORTAÇÃO: 20,48 (calculado por dentro)

- O Contribuinte ao importar pagou Carga Tributária de 2,36. Nesse caso, o

contribuinte ficará obrigado a Recolher o restante da carga tributária, dessa

forma: 20,48 – 2,36 = 18,12.

Coeficiente de 7,7, temos que dividir 18,12 ÷ 2,36 = 7,7

IMPORT – INFORMÁTICA

Base de Cálculo SET/2016 – 110.000,00 (ICMS-Import) X SET/2015 – 100.000,00 (ICMS-Import

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FEEF – Lei. 14.237/08

Escrituração

Detalhes na escrituração

(EFD – SPED ICMS/IPI), confira IN 53/16

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FDI - Fundo de Desenvolvimento da Indústria

PROVIN – Programa de Incentivos ao Desenv. Industrial

a) Faturamento para o Ceará epara o Brasil.

b) Financiamento ou diferimentode até 75% do ICMS geradopela empresa;

c) Retorno do principal eencargos de até 25%;

d) Prazo de carência: 36 mesesacrescido da TJLP;

e)Prazo de fruição de até 10 anos;

f) Taxa de Administração: 3,5%sendo 0,5% do BEC e 3,0% doTesouro Estadual;

g) Garantia: fidejussória.

PCDM – PROG. INCENTIVOS ÀSCENTRAIS DIST. DE MERCAD.

a) garantia, pelo prazo de até 120meses consecutivos dos incentivoscom a redução de até 60% doICMS gerado em função das saídasinterestaduais

b) o diferimento do ICMS incidente:

b.1)na importação de mercadorias doexterior para as saídas subsequentes;

b.2) na importação do exterior e deoutros Estados, de bens para integrar oativo imobilizado, o qual deverá serpago quando da sua desincorporação;

c) dispensa, em regra, do ICMSantecipado, incidente nas operaçõesde entradas interestaduais, e do DIFA

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FDI/PROVINCÁLCULO DO INCENTIVO

APURAÇÃO DO ICMS – CONTRIBUINTE – BENEFICIÁRIO DO FDI

Saldo Devedor R$ 19.197,85

Diferimento (75%) R$ 14.398,38

ICMS A RECOLHER R$ 4.799,46

Estabelecimento beneficiário do FDI com incentivos correspondentes ao diferimento do

ICMS de 75%, com retorno de 25%.

CÁLCULO DO INCENTIVO EXEMPLO

a) Estabelecimento recolhe no prazo (dia

30) R$ 4.799,46 (25% de R$ 19.197,85)

b) R$ 14.398,38 diferido, para ser recolhido em

36 meses.

c) Após 36 meses, o estabelecimento só

efetiva o recolhimento de R$ 3.599,60

(25% de R$ 14.398,38);

d) ao BRADESCO são recolhidos os encargos

de 3% x 3.599,60 = 107,98 (sobre a parcela

incentivada)

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Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016:

CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.I

Art.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367, de 7 de dezembro de 1979, deverão recolher o encargo (.....)

I – será comparada a arrecadação de cada mês, Cód. 1015, do exercício corrente, relativamente ao ICMS Regime Mensal de Apuraçãoefetivamente recolhido, obedecido o percentual definido em Resolução específica aprovada pelo CEDIN, com aquela obtida no mesmo mês, no exercício imediatamente anterior, no que tange ao mesmo ICMS;

II – do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caputdeste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação doICMS em um patamar igual ou superior a 10%, o contribuinte ficadispensado do recolhimento do encargo indicado no inciso I do art.2º;

SET/16 – 110.000,00 (ICMS-Reg. Mensal Apuração) X SET/15 – 100.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração)

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Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016:

CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.IArt.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367, de 7 de dezembro de 1979, deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios:

III – do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caputdeste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação doICMS em um patamar inferior a 10%, o contribuinte deverá recolher adiferença para alcançar este percentual observando as seguintes regras:

a) valor do benefício fiscal corresponde ao CMS lançado no campo de deduções/FDI, na EFD;

b) sobre o valor do benefício fiscal obtido conforme a alínea a do inciso III do caput deste artigo,será aplicado percentual que resultar da diferença para alcançar o percentual de 10% disposto noinciso III do caput deste artigo;

c) o resultado da operação representa o encargo devido pelo contribuinte no mês em que estiverocorrendo a apuração, a ser recolhido em um DAE específico, no código 7010.

SET/16 – 105.000,00(ICMS-Reg. Mensal Apur) X SET/15 -100.000,00(ICMS-Reg. Mensal Apur.)

NOTA: o aumento foi apenas de 5%, inferior aos 10%. Neste caso, o recolhimento deverá ser da diferença dopercentual de 5% (10% -5% = 5%), ou seja, para alcançar os 10%.

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Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016:

CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.I

Art.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367deverão recolher o encargo (....)

III – do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar inferior a 10%, o contribuinte deverá recolher a diferença para alcançar este percentual observando as seguintes regras:

Saldo Devedor, antes das deduções R$ 420.000,00

Deduções *75% - F. D. I R$ 315.000,00

ICMS a Recolher (F. D. I – Cód. 1015) R$ 105.000,00

O percentual de 5% será aplicado sobre o valor do benefício fiscal – correspondenteao valor do ICMS – lançado no campo – deduções/FDI – EFD.DADOS:(VLR – Lançado – campo – deduções/FDI = R$ 315.000,00 X 5% = 15.750,00NOTA: Recolhimento – DAE – Cód. 7010

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Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016:

CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.I

Art.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367, de 7 de dezembro de 1979, deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios:

IV – do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caputdeste artigo, caso tenha havido decréscimo nominal na arrecadação doICMS, o contribuinte deverá recolher integralmente o percentual de10% de encargo, conforme disposto no inciso I do artigo 2º, observandoas seguintes regras:

SET/2016 – 105.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) X

SET/2015 – 106.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração)

DADOS: Valor lançado com deduções/FDI = 315.000,00(VLR – Lançado – campo – deduções/FDI = R$ 315.000,00 X 10% =R$ 31.500,00

Recolhimento – DAE – Cód. 7010

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Art. 4º/Decreto nº 32.013/2016:

CONTRIBUINTES EM INÍCIO DE ATIVIDADES

Art.4º Os contribuintes beneficiados pela Lei Estadual nº 10.367, de 7 de dezembro de 1979

§1º Os contribuintes que tenham iniciado atividade a partir do exercício de 2016 ficam enquadradosautomaticamente, nos doze primeiros meses de atividade,

NOTA-1: os contribuintes em início de atividade estarão automaticamenteenquadrados nas disposições deste decreto, ou seja, deverá recolher o percentual doFEEF (10%), independentemente de ter ultrapassado ou não o faturamento de R$12.000.000,00. Assim, como exemplo anterior o contribuinte deverá recolher o FEEF,desta forma:DADOS:(VLR – Lançado – campo – deduções/FDI = R$ = R$ 315.000,00 X 10% = 31.500,00NOTA-2: Recolhimento – DAE – Cód. 7010NOTA-3: findo os doze meses, o contribuinte irá se sujeitar às regras deste decreto, da

seguinte forma: a) caso tenha ultrapassado o limite de R$ 12.000.000,00, ocontribuinte irá efetuar o pagamento do FEEF, seguindo ás regras estabelecidas nestedecreto; b) no entanto, caso o contribuinte não tenha ultrapassado o limite de R$12.000.000,00, o contribuinte estará desobrigado do pagamento do recolhimento doencargo de 10%.

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Art. 5º/Decreto nº 32.013/2016:

CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS NO F.D.I/PCDM

Art.5º As empresas beneficiadas pelo Programa de Incentivos às Centrais de Distribuição de Mercadorias (PCDM), nos termos do Capítulo VIII do Decreto nº 29.183, de 8 de fevereiro de 2008, deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios:

I – será comparada a arrecadação de cada mês, do exercício corrente, relativamente ao

ICMS Regime Mensal de Apuração efetivamente recolhido (1015), obedecido o

percentual definido em Resolução específica aprovada pelo CEDIN, com aquela obtida

no mesmo mês, no exercício imediatamente anterior, no que tange ao mesmo ICMS;

II – do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar igual ou superior a 10%, o contribuinte fica dispensado do recolhimento do encargo indicado no inciso I do art.2º;

SET/2016 – (ICMS-Regime Mensal de Apuração) X

SET/2015 – (ICMS-Regime Mensal de Apuração)

SET/2016 – 110.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração)

X SET/2015 – 100.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração)

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Art.5º As empresas beneficiadas pelo Programa de Incentivos às Centrais de Distribuição de Mercadorias (PCDM),, deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios:

III – do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, casotenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar inferior a10%, o contribuinte deverá recolher a diferença para alcançar este percentualobservando as seguintes regras:

a) o valor do benefício fiscal corresponde ao percentual do ICMS diferido;

b) sobre o valor do benefício fiscal obtido conforme a alínea “a” do inciso III do caput desteartigo, será aplicado percentual que resultar da diferença para alcançar o percentual de 10%disposto no inciso III do caput deste artigo;

c) o resultado da operação contida na alínea “b” do inciso III do caput deste artigo representa oencargo devido pelo contribuinte no mês em que estiver ocorrendo a apuração, a ser recolhido emum Documento de Arrecadação Estadual (DAE) específico, no código 7010.

SET/2016 – 105.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) X

SET/2015 – 100.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração)NOTA: o aumento foi apenas de 5%, inferior aos 10%. Neste caso, o recolhimento deverá ser da diferença dopercentual de 5% (10% -5% = 5%), ou seja, para alcançar os 10%.

Art. 5º/Decreto nº 32.013/2016:

CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS F.D.I/PCDM

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Art. 5º/Decreto nº 32.013/2016:

CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS F.D.I/PCDMArt.5º As empresas beneficiadas pelo Programa de Incentivos às Centrais de Distribuição de Mercadorias (PCDM), deverão recolher o encargo de que trata o inciso I do artigo 2º observando-se os seguintes critérios:

III – do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, casotenha havido aumento nominal na arrecadação do ICMS em um patamar inferior a10%, o contribuinte deverá recolher a diferença para alcançar este percentualobservando as seguintes regras:

Considerando um aumento de 5% – será aplicado sobre o valor do benefício fiscal –correspondente ao valor do ICMS – lançado no campo – deduções/FDI – EFD.DADOS:(VLR – Lançado – campo – deduções/FDI = R$ 157.500,00 X 5% = 7.875,00NOTA: Recolhimento – DAE – Cód. 7010

Saldo devedor, antes das deduções R$ 262.500,00

Deduções (60%-F.D.I-débito saída interestadual)

R$ 157.500,00

ICMS a Recolher (F.D.I – Cód. 1015) R$ 105.000,00

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Art. 5º/Decreto nº 32.013/2016:

CONTRIBUINTES BENEFICIÁRIOS F.D.I/PCDM

Art.5º As empresas beneficiadas pelo Programa de Incentivos às Centrais de Distribuição de Mercadorias (PCDM) ....

IV – do resultado obtido na comparação indicada no inciso I do caput deste artigo, caso tenha havido decréscimo nominal na arrecadação do ICMS, o contribuinte deverá recolher integralmente o percentual de 10% de encargo, conforme disposto no inciso I do artigo 2º, observando as seguintes regras:

a) o valor do benefício fiscal corresponde ao percentual do ICMS diferido;

b) sobre o valor do benefício fiscal obtido conforme a alínea “a” do inciso IV do caput deste artigo, seráaplicado percentual de 10%;

c) o resultado da operação contida na alínea “b” do inciso IV do caput deste artigo representa o encargodevido pelo contribuinte no mês em que estiver ocorrendo a apuração, a ser recolhido em um Documentode Arrecadação Estadual (DAE) específico, no código 7010.

SET/2016 – 105.000,00 (ICMS-Regime Mensal de Apuração) X

SET/2015 – 106.000,00 (ICMS- ICMS-Regime Mensal de Apuração)

DADOS: considerando o exemplo anterior (VLR – Lançado – campo – deduções/FDI = R$ 157.500,00 X 10% = 15.750,00NOTA-2: Recolhimento – DAE – Cód. 7010

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FEEF – Lei. 14.237/08

Escrituração - EFD

Detalhes na escrituração

(EFD – SPED ICMS/IPI), confira IN 53/16

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Decreto nº 32.013/2016:

Art.6º O prazo de fruição dos benefícios ou incentivos fiscaisdispostos nos artigos 3º (carga líquida) e 4º (F.D.I) deste Decretoserão prorrogados pelo dobro do prazo em que houve o efetivorecolhimento do encargo previsto no inciso I do art. 2º, atendidosos requisitos para a sua concessão.

Parágrafo único. Em até 60 (sessenta dias) antes do término davigência do prazo do instrumento que concede o incentivo ou obenefício fiscal relativo ao ICMS, o contribuinte deveráprotocolizar pedido de prorrogação, com fundamento na Lei nº16.097, de 2016, anexando os DAEs relativos ao código 7010 quetenham sido recolhidos durante o período.

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Decreto nº 32.013/2016:PRAZO DE RECOLHIMENTOArt.7º O prazo de recolhimento do encargo de que trata o inciso I do art. 2º obedecerá as

mesmas regras estabelecidas para o recolhimento do ICMS devido pelo contribuinte.

INADIMPLÊNCIA DO PAGAMENTO

§1º O não pagamento do encargo, implica a perda dobenefício no mês da competência a que o mesmo se refere, devendo a empresa recolher o ICMS sob o valor integral, ficando desobrigada do encargo§2º A ocorrência do não pagamento de que trata o caput deste artigo por 3 (três) meses, consecutivos ou não, incorrendo no §1º deste Decreto em três situações distintas, sem que haja recolhimento do ICMS devido integralmente, implicará imposição ao contribuinte beneficiário ou incentivado da perda definitiva do respectivo incentivo ou benefício, conforme disposto em ato do Secretário.”

DESTINAÇÃO DOS RECURSOSArt.8º Os recursos auferidos pelo FEEF serão destinados ao equilíbrio fiscal do Tesouro do

Estado do Ceará, devendo ser destinado 20% do produto da arrecadação para ações na área de saúde.

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GERÊNCIA DO FEEF

Art.9º O FEEF será gerido pela Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará.

Parágrafo único. Compete ao Secretário da Fazenda a definição e

deliberação das políticas relativas à promoção do equilíbrio fiscal do

Tesouro do Estado, realizando as seguintes ações:

I – aprovar as operações do FEEF;

II – estabelecer prioridades para aplicação dos recursos, observado o limite

de 20% para as ações relativas à área de saúde; III – encaminhar,

semestralmente, prestação de contas para a Assembleia Legislativa.

EXTINÇÃO DO FEEF

Art.10 Em caso de extinção do FEEF, o saldo porventura existente será revertido ao Tesouro do Estado.

Art.11 Os procedimentos relativos à escrituração dos valores recolhidos atítulo de encargo serão dispostos em ato normativo do Secretário daFazenda.

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