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CAPÍTULO III Projeto da Argentina com a Bolívia para a capacitação em produção sustentável de cana de açúcar

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CAPÍTULO III

Projeto da Argentina com a Bolívia para a capacitação em produção sustentável de cana de açúcar

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016130130

A Ibero-América continua a aumentar os seus esforços e interesses para implementar uma maior e melhor Cooperação Sul-Sul Triangular. Isto observa-se, tal como se verá ao longo deste capítulo, não só através do incremento anual que se tem veri cado no n mero de aç es e pro etos promovidos na região, mas também através de um maior interesse dos países pelo trabalho con unto no desenvolvimento de metodologias e ferramentas relativas a esta modalidade. Neste mesmo ano 2016, o espaço ibero-americano voltou a marcar uma etapa no âmbito da CSS Triangular, com a publicação e apresentação do Guia Orientador para a Gestão da Cooperação Triangular, uma ferramenta para a gestão construído pelos 20 países membros do Programa Ibero-Americano para o Fortalecimento da Cooperação Sul-Sul (PIFCSS). Este processo envolveu nos seus debates tanto primeiros e segundos ofertantes quanto recetores, um exercício que possibilitou a consecução de uma ferramenta exível e facilmente adaptada a todo o tipo de parceiros que se podem ver envolvidos em iniciativas triangulares (Quadro III.1).

A Cooperação Sul-Sul Triangular despertou também interesses noutros âmbitos de discussão e diálogo como, por exemplo, na OCDE, onde os países membros do CAD intensi caram no referido espaço os debates e a produção de documentos a ela respeitantes. Em 2016, teve também lugar no mês de maio em Lisboa o Encontro Internacional sobre Cooperação Triangular1 organizado pela OCDE e pelo Cam es - Instituto da Cooperação e da Língua, I. P. - de Portugal. No referido evento foram apresentados alguns resultados de um inquérito realizado em 201 pela OCDE, com o ob etivo de revelar informação relativa à Cooperação Triangular

de 203 países e/ou organismos a nível global. Com os resultados obtidos (provenientes de 73 agentes) e respeitantes a mais de 00 programas, pro etos e iniciativas de Cooperação Triangular, corroborou-se também no dito espaço a liderança da Cooperação Triangular ibero-americana através desse exercício, no qual se observou que de todos os pro etos reportados tinham sido implementados na região da América Latina e do Caribe, face a percentagens muito menores em regi es como a frica ou a sia.

Com o ob etivo de continuar a contribuir para a produção de conhecimento em torno da CSS Triangular, este capítulo abordará diferentes aspetos sobre os pro etos e aç es executados em 2014 e que tenham sido reportados pelos países ibero-americanos:

a) Em primeiro lugar, realiza-se um exercício de análise dos pro etos e aç es registados comparando também a sua evolução no tempo relativamente aos dados obtidos para outros períodos. Posteriormente, analisa-se igualmente quais os principais intervenientes que participaram nesta cooperação, enfatizando as relaç es que foram mais intensas.

b) Em segundo lugar, faz-se uma análise setorial que permite de nir quais são as principais áreas de trabalho da CSS Triangular na Ibero-América e o per l de necessidades e capacidades dos países da região, bem como se analisam quais são as áreas prioritárias de trabalho dos países e organismos que apoiaram esta cooperação.

1 International Meeting on Triangular Co-operation, no seu nome original em inglês.

A COOPERAÇÃO SUL-SUL TRIANGULAR NA IBERO-AMÉRICA

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 131

c) Por ltimo, procura-se conhecer outros aspetos da CSS Triangular tanto quantitativos, como por exemplo os relativos à duração dos pro etos ou dos custos, quanto de caráter mais qualitativo, que se relacionam com aspetos como as

formas de articulação dos diferentes agentes participantes ao longo das várias iniciativas ou os quadros regulamentares que a sustentam.

Guia Orientador para a Gestão da Cooperação Triangular na Ibero-América

QUADRO III.1

No passado mês de maio de 2016, teve lugar a apresentação do “Guia Orientador para a Gestão da Cooperação Triangular na Ibero-América” em Lisboa, Portugal. O referido Guia, elaborado conjuntamente pelos 20 países membros do Programa Ibero-Americano para o Fortalecimento da Cooperação Sul-Sul (PIFCSS), espera tornar-se num instrumento para orientar e apoiar a gestão dos países ibero-americanos na sua Cooperação Triangular. Esta modalidade de cooperação enfrenta desa os fundamentais na sua gestão, não s por uma questão operacional, ao envolver vários intervenientes simultaneamente, mas também pela diversidade que os caracteriza, o que contribui para a di culdade de envolver outros intervenientes tentando que se respeitem e mantenham os princípios da Cooperação Sul-Sul que já caracterizam a cooperação na Ibero-América.

O guia é um documento que se baseia nos princípios da Cooperação Sul-Sul, explicitados já pelos Responsáveis de Cooperação Ibero-Americana em diversos espaços, tais como, por exemplo, nas várias ediç es do “Relat rio da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América”, no conteúdo do primeiro capítulo que, a partir 2009, é elaborado em conjunto pelos referidos Responsáveis. Assim, e a partir da seleção dos cinco princípios com os que se iria

trabalhar (horizontalidade, benefício mútuo, liderança do recetor, e cácia e e ciência e mútua responsabilidade), de niram-se uma série de critérios orientadores (cada um associado a um dos princípios), que são “linhas de ação que se aplicam em todo o ciclo de projeto” para alcançar a aplicabilidade dos princípios. A modo de exemplo, alguns destes 16 critérios são: a ausência de condicionalidades, liderança do recetor, perspetiva baseada na procura ou adaptabilidade, cada um deles associados a um princípio dos já antes mencionados.

Uma vez de nidos os princípios e os seus critérios associados, o trabalho centrou-se nas discussões em grupo com o objetivo de identi car as boas práticas (ideais) que deveriam ocorrer em cada uma das fases de gestão do ciclo do projeto (identi cação, negociação, formulação, implementação e avaliação, bem como os processos de monitorização e acompanhamento) para corroborar o respeito pelos princípios e critérios. A partir da identi cação dessas práticas, manteve-se uma nova discussão para de nir e propor as ferramentas que pudessem facilitar a realização, consecução e concretização de tais boas práticas. Estas ferramentas podem ser de três tipos:

Relativas governação dos projetos, quer dizer, estrutura de direção dos projetos, tal como pode ser, entre

outras, o estabelecimento de instâncias tripartidas e comités de negociação.

Procedimentais, ou seja, relativas forma e procedimentos, tai como,

por exemplo, discussão de acordos entre as diversas partes e reuniões, apenas para nomear alguns.

Ou instrumentais, quer dizer, ferramentas que dão apoio material implementação dos projetos. A modo de ilustração, o Documento de Projetos ou o caderno de encargos administrativo.

Assim, o guia contém uma série de boas práticas, bem como uma bateria de ferramentas que permitem e promovem a incorporação e transversalização dos princípios orientadores da Cooperação Sul-Sul ao longo da execução das iniciativas de Cooperação Sul-Sul Triangular. O guia não procura proporcionar um modelo único de gestão, mas oferecer um vasto leque de possibilidades de adaptação, construídas a partir das evidências práticas e da re exão coletiva dos países. Além disso, espera-se que não seja apenas uma ferramenta construída para os países ibero-americanos, mas que também possa servir como instrumento para o resto dos agentes que se envolvem nesta modalidade de cooperação, tais como organismos internacionais, bancos de desenvolvimento ou países de outras regiões.

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016132

O Guia Orientador para a Gestão da Cooperação Triangular na Ibero-América

QUADRO III.1

continuação

Horizontalidade

Mo

nit

ori

zaçã

o

Aco

mp

anh

amen

to

Benefício mútuo

Liderança recetor

E cácia e e ciência

Responsabilidade Mútua

PRINCÍPIOS CICLO PROJETO

FERRAMENTAS

Identi cação

Negociação

Implementação Formulação

PRÁTICASCRITÉRIOSPRINCÍPIOS

Nota: O Guia está disponível para download em espanhol e inglês em: http://www.cooperacionsursur.org/publicaciones-y-documentos-del-programa.html www.cooperacionsursur.org

Fonte: Guia Orientador para a Gestão da Cooperação Triangular na Ibero-América (PIFCSS, 2015)

Avaliação

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 133

Durante o ano 2014, os países ibero-americanos mantiveram em execução um total de 183 iniciativas de Cooperação Sul-Sul Triangular ( 0 pro etos e 3 aç es, que serão analisados mais exaustivamente ao longo das seguintes secç es). Essa lista de iniciativas, organizada por pro etos e aç es e de acordo com os países que exerceram os papéis de primeiro ofertante, encontra-se nas Tabelas A.III.1. e A.III.2 do anexo.

Uma das particularidades que caracterizam o Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América, é o uso da quanti cação do número de pro etos e aç es como a principal variável de medição empregue para dimensionar a magnitude da Cooperação Sul-Sul. Dado que o caráter temporário das referidas atividades não se limita a períodos anuais exatos e em contraposição ao uso de outras medidas (como podem ser os desembolsos económicos num determinado período), a condição para computar as atividades é que essas tenham estado em execução durante o período de análise que se aborda (neste Relatório, 2014). Assim, enquanto que as 3 aç es de CSS Triangular registadas se iniciaram e nalizaram durante o ano 2014, os pro etos (geralmente de maior amplitude) não apresentaram o mesmo comportamento. Para o mostrar elaboraram-se os Grá cos III.1, que distribuem os 0 pro etos de 2014 conforme o ano em que foram aprovados (Grá co III.1.A), o ano em que se iniciaram (Grá co III.1.B) e o ano de nalização (Grá co III.1.C)2. A sua observação sugere que:

a) Pouco mais de metade dos pro etos que se computaram (54,2%), iniciaram-se durante o ano 2014, enquanto que os restantes (45,8%) se tinham iniciado á antes. Em concreto,

PROJETOS E AÇÕES DE COOPERAÇÃO SUL-SUL TRIANGULAR EM 2014

III.1

menos de 5% dos pro etos (4,4%) á tinham sido iniciados antes de 2010; 8,9% no ano 2011, 20% em 2012 e 14,4% no ano 2013.

b) As datas de aprovação, embora menos disponíveis, indicam que metade dos pro etos foram aprovados durante o mesmo ano de 2014, tendo a outra metade estado distribuída de forma relativamente homogénea (percentagens entre 10 e 20%) nos três exercícios anteriores (2011, 2012 e 2013).

c) Por último, as datas de nalização dos pro etos mostram uma estimativa da altura em que

naliza a atividade de todos os registados em 2014, de um máximo de dois períodos (2015 e 2016), tendo nalizado á 41,2% no mesmo ano 2014. Por sua vez, o dado referente aos pro etos que se estima nalizem em 2017 é um valor muito menor, de apenas 1,5%.

De forma complementar, faz-se uma revisão histórica das iniciativas que se mantiveram em execução durante os exercícios para os quais contamos com registos e que zeram parte das sucessivas ediç es deste Relatório. Isso permite mostrar que a CSS Triangular, embora sendo ainda consideravelmente menor (em termos do volume global das iniciativas) do que a Cooperação Horizontal Sul-Sul Bilateral, se continua a incrementar ano após ano. Para este efeito, elaborou-se o Grá co III.2, que apresenta a evolução das aç es e pro etos que estiveram em execução cada ano, de acordo com a informação disponível. Essa série histórica inicia-se em 2006, com as 21 iniciativas que estiveram contidas no primeiro Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América. Da observação do grá co depreende-se que:

2Dos 90 projetos registados, 6 ,9 deles contavam com informação relativa data de aprovação, 100 data de início e 5,6 data de nalização. uanto a esta última, tivemos em conta tanto a data efetiva de nalização dos projetos que terminaram a sua execução quanto

a data estimada de nalização daqueles que ainda estavam em execução quando se produziu a comunicação da informação.

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016134

2016

2016

2016

2017

2017

2017

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

2014

2014

2014

50,0%

2013

2013

2013

17,7%

52,2%

41,2%

23,5%

33,8%

2012

2012

2012

19,4%

14,4%

2011

2011

2011

12,9%

20,0%

8,9%1,1%2,2%1,1%

1,5%

2010

2010

2010

2008

2008

2008

2009

2009

2009

2015

2015

2015

Distribuição de projetos de CSS Triangular conforme

GRÁFICO III.1

Em percentagem

Grá co III.1.A. Aprovação

Grá co III.1. . Início

Grá co III.1.C. Finalização (efetiva e estimada)

Fonte: SEGI a partir das Agências e/ou Direções Gerais de Cooperação

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 135

a) Em termos absolutos, o número de iniciativas que estiveram em execução em 2006, multiplicou-se quase por nove até ao último dado disponível referente a 2014. Isso signi cativa que o número de iniciativas em execução se incrementou em 8 anos a uma taxa de crescimento médio anual de 27%.

b) O incremento foi progressivo e só houve dois períodos em que a atividade de Cooperação Sul-Sul e Triangular decresceu ligeiramente: em 2009 e em 2012, numa trintena de iniciativas para no primeiro caso e em cerca de dez no segundo. Pelo contrário, nos outros 9 períodos que comp em esta análise, sempre se manteve um aumento do número de iniciativas em execução relativamente às que estavam em execução no ano anterior.

c) Analisando as diferentes dinâmicas entre pro etos e aç es (algo só possível a partir do ano 2010)3, observa-se que praticamente houve paridade em ambos os instrumentos, embora se a notável que o incremento dos valores totais do último período se a devido praticamente na sua totalidade a um aumento do número de pro etos, que passaram dos 68 que estiveram em execução em 2013 para os 90 registados neste relatório.

Projetos e ações de Cooperação Sul-Sul

GRÁFICO III.2

O número de iniciativas que estiveram em execução em 2006, multiplicou-se quase por nove até ao último dado disponível referente a 2014

Fonte: SEGI a partir dos Relat rios da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América (200 , 200 , 2009, 2010, 2011, 2012, 2013-2014 e 2015) e das Agências de Direções Gerais de Cooperação

3 Em 2010 estabeleceu-se a distinção entre projetos e ações.

Em unidades

Pro

eto

s/A

çes

em

exe

cuçã

o

2014

Pro etos Iniciativas TotalAç es

200

160

120

80

40

0

21

6172

46

83

144

132

166183

20132012201120102009200820072006

41

70

55

98

93

21

61

72

46

42

74 7

7

68

90

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016136

Nesta secção analise-se, a partir da ótica dos diferentes agentes envolvidos nesta modalidade de cooperação, qual foi a sua participação nos 90 pro etos e 93 aç es registados no ano 2014: com que intensidade participaram; no exercido de que papel; com que tipo de relação relativamente ao resto dos parceiros (diversi cada ou concentrada em poucos). Também se faz uma revisão dos tempos que permita con rmar (ou reti car) tendências observadas noutros períodos e identi car que dinâmicas se mantêm ou se alteram no tempo.

III.2.1. PAÍSES, ORGANISMOS E PAPÉIS NA CSS TRIANGULAR EM 2014

A partir dos dados contidos na Tabela A.III.1 do anexo, podemos observar como a participação dos países e/ou instituiç es que se envolveram na Cooperação Sul-Sul Triangular, difere conforme o desempenho em cada um dos três diferentes papéis que se identi cam para esta modalidade.4 Procura-se assim saber quem são, não só os principais países da região que desempenharam cada um dos papéis, mas também que outros países e/ou organismos apoiaram esta modalidade no papel de segundos

ofertantes. O Grá co III.3, apresenta esta distribuição tanto para o caso dos pro etos (Grá co III.3.A), quanto para o das aç es (Grá co III.3.B), estando nele representados os principais quatro ou cinco países/organismos que em mais ocasi es desempenharam esse papel. Assim:

a) Para o papel de primeiro oferente, 12 dos 19 países exerceram como transferidores de capacidades em pelo menos um pro eto, um valor que foi bastante superior no caso das aç es (17 países exerceram como tais). Além disso, e sobre os pro etos, observou-se que os principais ofertantes forem o Chile, com a maior participação nesta modalidade, representando 38,9% das iniciativas; Brasil, 16,7%; Argentina, 11,1%; México e Colômbia, que com 7 pro etos cada um representaram con untamente algo mais de 15%. Os dois principais, Chile e Brasil, com 35 e 15 pro etos respetivamente, proporcionaram a oferta de mais de 55% de todos os pro etos registados. Em contraposição, as aç es não só apresentaram uma maior diversidade quanto aos países que exerceram o papel de primeiros ofertantes, mas também uma maior distribuição das aç es, sendo quatro o número de países que explicaram 52,8% da oferta, face a dois

PARTICIPAÇÃO DOS PAÍSES DA COOPERAÇÃO SUL-SUL TRIANGULAR DA IBERO-AMÉRICA

III.2

4 Tal como se acordou no or shop de uenos Aires realizado em março de 2013: dividem entre si o exercício de três papéis: o dos denominados primeiro ofertante e recetor (um ou vários países em desenvolvimento, em cada caso), e o de segundo ofertante (país em desenvolvimento, país desenvolvido, organismo regional ou multilateral, ou alguma associação deles). A característica distintiva é determinada pelo papel do primeiro ofertante, que atua como principal responsável pelo fortalecimento de capacidades». Desta forma considera-se o Primeiro ofertante, o país ou o conjunto de países que exerceram o papel de principal/ais transferidor/es de capacidades; o segundo oferente, o agente de qualquer tipo que apoiou a referida transferência e o recetor, o destinatário último desse processo de fortalecimento de capacidades (SEGI e PIFCSS, 2013).

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 137

no caso dos pro etos. Estes foram: México, com 16,1% das aç es; Brasil, com 15,1%; e Argentina e Costa Rica, ambos com 10,8%.

b) Quanto aos segundos ofertantes e no caso concreto dos pro etos, 23 países e/ou organismos participaram apoiando a CSS Triangular. Neste caso, Espanha e Alemanha foram os países que se envolveram num maior número de pro etos (17 cada um), que representaram, untamente com o apão (com 15 pro etos), quase 55% de todos os apoios. Completaram a lista dos segundos ofertantes com maior relevância, os Estados Unidos e a FAO, com participaç es de 13,3% e 6,7% de todos os pro etos. A percentagem restante (25,6%) distribuiu-se de forma praticamente homogénea entre outros 6 países (Canadá, Coreia, Itália, México, Noruega e Uruguai) e 12 organismos internacionais, alguns deles vinculados ou parte do sistema das Naç es Unidas (entre outros, OPS, PMA e UNICEF) e outros de caráter regional (como o IICA, BID ou CAF). No que se refere às aç es, a participação no exercício deste papel foi mais vasta, com 26 agentes participantes: 9 países e 17 organismos internacionais. Os principais apoios às aç es, mais uma vez chegaram a partir de Espanha (14% do total), apão (11,8%), Alemanha e OEA, com 9,7% cada um. Neste caso, o con unto dos quatro principais segundos ofertantes apenas alcançou 45,2%, dando uma ideia de uma maior diversidade de participação no caso das aç es. Neste sentido, alguns dos agentes que apoiaram a realização de aç es foram a França,

Suíça, Países Baixos e Austrália, bem como organismos como a União Europeia, OLACEFS, OMPI e CIAT, apenas para nomear alguns.

c) Por último, e no caso dos recetores, praticamente a totalidade dos países exerceram esse papel, muitas vezes como parte da mesma atividade que o resto dos países, o que explica a rubrica ários, que, no caso dos pro etos, representou 34,4% do total dos recebidos. Estes foram maioritariamente pro etos regionais como os implementados pela Argentina e Chile com o apão ou os realizados pelo Brasil com a FAO. O segundo, terceiro, quarto e quinto recetores, foram respetivamente, El Salvador (15,6%), Peru (8,9%), Paraguai (8,9%) e Bolívia (7,8%), representando estes quatro países no seu con unto, 41,2% da receção de pro etos. Por sua vez, nas aç es, o Peru destacou-se como o principal recetor, com 43% das participaç es, completando com a Guatemala e o Panamá, 64,5% da receção das aç es registadas.

Espanha e Alemanha foram os países que se envolveram num maior número de projetos (17 cada um)

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016138

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

Principais agentes no exercício dos diferentes papéis da Cooperação

GRÁFICO III.3

Participação, em percentagem

Grá co III.3.A. Projetos

1º Ofertante

1º Ofertante

2º Ofertante

2º Ofertante

Recetor

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Colômbia 7,8%

FAO 5,7% Bolívia 7,8%México 7,8%

Estados Unidos 13,3%Paraguai 8,9%

Peru 8,9%

Argentina 11,1%

Japão 16,7%

Resto 17,8%Resto 25,6% Resto 24,4%

Brasil 16,7%

Alemanha 18,9%

El Salvador 15,6%

Chile 38,9%

Espanha 18,9%

Vários 34,4%

Grá co III.3. . Ações

Recetor

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Costa Rica 10,8%

OEA 9,7%

Vários 7,5%

Argentina 10,8%Alemanha 9,7%

Guatemala 14,0%

Brasil 15,1%Japão 11,8%

Espanha 14,0%

Resto 47,3%Resto 54,8%

Resto 28,0%

Peru 43,0%

México 16,1%

Panamá 7,5%

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 139

No entanto, tal como á se avançou, a análise relativa à participação dos diferentes países na Cooperação Sul-Sul Triangular em 2014, completa-se através da identi cação da sua possível concentração em termos de parceiros. Para isso, recorreu-se principalmente à aplicação do índice de Her ndahl, que, de forma análoga a como se efetuou para a CHSS Bilateral, permite conhecer o grau de concentração das iniciativas de CSS Triangular nuns poucos países e/ou organismos. O exercício realiza-se para cada um dos três papéis desta modalidade e distinguindo as aç es dos pro etos, algo que garante a comparabilidade.5

No Grá co III.4 representaram-se os graus de concentração/diversi cação dos pro etos e das aç es de CSS Triangular de 2014 medidos a partir de dois valores: por um lado, do índice de Her ndahl de pro etos e aç es oferecidos/recebidos relativamente aos tipos de agentes que as protagonizaram (eixo horizontal); e por outro lado, da percentagem que os três principais agentes no exercício de cada um dos três papéis triangulares representaram (primeiro ofertante, segundo ofertante e recetor), de novo sobre pro etos e aç es oferecidos/recebidos, dependendo do caso. Para uma melhor leitura do Grá co, duas linhas verticais (referenciadas nos valores 0,1000 e 0,1800 da horizontal) dividem a área em três quadrantes que delimitam os intervalos de diversi cação, moderada concentração e elevada concentração que se depreendem dos valores de Her ndahl.6 Os pro etos e as aç es também se associaram a diferentes cores.

Da observação do Grá co III.4 depreende-se que:

a) Tal como era de esperar, os valores distribuíram-se a modo de nuvem crescente no grá co, pois os valores de maior concentração segundo o índice de Her ndahl devem corresponder a valores de maior peso relativo dos três principais agentes sobre o total.

b) Por sua vez, os ndices de Her ndahl associados aos pro etos moveram-se num intervalo de valores mais estreito que o das aç es, às quais se associaram os valores mais extremos. Igualmente, na análise de um mesmo papel, os comportamentos para aç es e pro etos puderam inclusivamente chegar a ser opostos. Mais concretamente:

Cuando se analisou o que aconteceu a partir do papel de receção, o valor mais elevado correspondeu às aç es cu o índice se situou em 0,236, muito acima de 0,1800 que delimita a escala de uma elevada concentração. Este resultado explicou-se principalmente pelo grande número de aç es nas quais participou um único país, Peru, como recetor, não só de forma individual (40), mas também untamente com outros parceiros (mais

5 aç es). Em contraposição, os pro etos recebidos registaram um índice de Her ndahl abaixo de 0,1000, próprio de um padrão de diversi cação, que re etiu o facto de que um elevado número de pro etos (34,4%) tenha contado com “vários” recetores de forma simultânea (ver de novo o Grá co III.2).

Por sua vez, no caso dos segundos ofertantes, a maior diversi cação afetou a análise das aç es (índice de 0,0706). Isto relacionou-se com o facto de que os três principais agentes só explicaram 35,5% do total intercambiado e de que os outros 20 agentes que desempenharam esse papel o zessem com participaç es de caráter pontual (em uma, duas ou três ocasi es, no máximo).

5 No caso das ações ou projetos em que algum dos papéis é exercido por mais de um agente, procedeu-se a um rateio da sua participação conforme o número de participantes nesse papel.

6 Os valores 0,1000 e 0,1 00 delimitam a concentração/diversi cação do grupo analisado. Os valores inferiores a 0,1000 indicam uma diversi cação nos países que exercem esse papel, os valores compreendidos entre 0,1000 e 0,1 00 indicam

uma concentração de caráter moderado e os valores superiores a 0,1800 indicam concentração.

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016140

Entretanto, os pro etos registaram um grau de concentração superior, embora moderado, isso apesar dos três principais segundos ofertantes terem usti cado em torno a 50% da oferta.

Por último e tal como no caso anterior, quando se analisa a oferta dos primeiros oferentes, a maior diversi cação corresponde

às aç es e a concentração mais elevada aos pro etos. Isso usti ca-se em grande medida porque ainda nem todos os países da região exercem como primeiros ofertantes em iniciativas de elevada magnitude como os pro etos, mas muitos normalmente começam a sua incursão transferindo capacidades em aç es mais pontuais.

Fonte: SEGIB a partir das Agências e Direç es Gerais de Cooperação

Grau de concentração de projetos e ações conforme

GRÁFICO III.4

Índice de er ndahl, com quatro decimais; peso dos principais países, em percentagem

Pro etos Recetor

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0,0400 0,08000,0600 0,1000 0,1400 0,18000,1200 0,1600 0,2000 0,24000,2200 0,2600

70%

0%

Pes

o 3

pri

nci

pai

s p

aíse

s

ndice de Her ndahl

Diversi cado Moderadamente concentrado Concentrado

Aç es Primeiro Ofertante

Aç es Segundo Ofertante

Aç es RecetorPro etos Primeiro Ofertante

Pro etos Segundo Ofertante

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 141

Finalmente, para terminar esta secção e com o ob etivo de realizar uma aproximação à forma como a participação de alguns países/organismos pode ter evoluído ao longo destes anos, elaborou-se a Tabela A.III.3 do anexo. Essa tabela analisa os dados das últimas quatro ediç es do Relatório, relacionados com o período compreendido entre 2010 e 2013. Nela se identi caram, para cada um desses anos, quem foram os principais países/organismos no exercício dos diferentes papéis. A comparação mostrou resultados dispares dependendo do papel examinado. Desta forma, conclui-se que:

a) No caso dos primeiros ofertantes, se con rma a tendência do Chile como o principal país no desempenho desse papel, tendo sido o maior ofertante nos anos 2010, 2012 e 2013, à exceção de 2011, quando a Argentina ocupou a referida posição. Também a Argentina, untamente com o Brasil e o México,

constituíram o grupo de países que completam a lista dos maiores ofertantes dos últimos cinco períodos, acrescentando-se a estes a Colômbia como terceiro principal para ofertantes de 2011.

b) Por outro lado, e no caso dos segundos ofertantes, a Alemanha manteve-se como o principal segundo oferente praticamente nos últimos cinco períodos, alternando pontualmente a posição com o apão (2011) ou com Espanha (neste mesmo 2014). De facto, devemos destacar o incremento do apoio de Espanha a esta modalidade, pois passou da quinta posição registada em 2010 para o primeiro posto (partilhado com a cooperação alemã) em 2014.

c) Por último e quanto ao grupo dos recetores, apesar de haver mais variabilidade nos países que exercem esse papel, identi cam-se alguns países que foram protagonistas recorrentes. Na verdade, o Paraguai untamente com El Salvador foram dos principais recetores de pro etos nos últimos anos, com as únicas exceç es de El Salvador em 2011 e do

Paraguai em 2013. Outros intervenientes que se destacaram foram o Equador e a Bolívia, tendo-se situado entre os maiores recetores em dois dos períodos analisados.

III.2.2. PARCEIROS E PRINCIPAIS ALIANÇAS

Ao longo desta secção analisam-se as relaç es entre os diferentes países (ou outras organizaç es), com o ob etivo de observar como estas diferem em intensidade. Para mostrar resultados representativos, o estudo aplica-se apenas aos países mais ativos em cada um dos papéis e unicamente para o caso dos pro etos: em concreto, ao Chile no papel de primeiro ofertante; a Espanha e Alemanha nos de segundo oferente; e a El Salvador no de recetor.7 Constituíram-se assim os Diagramas III.1, III.2, III.3 e III.4, que apresentam os uxos dos pro etos de cada um destes quatro países. A sua observação sugere que:

a) No caso do Chile, durante 2014 (Diagrama III.1) este relacionou-se com doze segundos ofertantes: oito países e quatro organismos de caráter multilateral. Destacaram-se sobre estes, a Alemanha e os Estados Unidos, que, com o apoio a 9 e 8 pro etos respetivamente, explicaram praticamente metade das triangulaç es do Chile. Entretanto, Espanha,

apão e PMA, apoiando em cada caso quatro pro etos, somaram, untamente com os dois anteriores, 85,3% de todas as associaç es do Chile com os seus segundos ofertantes. Completaram os restantes 14,7%, três países (Canadá, Coreia e México, cada um com um pro eto), um organismo internacional (Banco Mundial, que também apoiou uma iniciativa) e duas associaç es de países com organismos internacionais (um pro eto apoiado con untamente pela OPS e o apão e outro pela CEPAL e a Alemanha). Quanto aos recetores, a associação entre o Chile e os Estados Unidos dirigiu-se maioritariamente a El Salvador, o qual, com outros quatro pro etos

7 No caso dos recetores s se analisa El Salvador, já que é o único país que participou em mais de 10 projetos de CSS Triangular (catorze, mais concretamente). A seguir a El Salvador, o Peru é o país que participou em mais projetos, mas por o ter feito em menos de dez (oito) é omitido da análise.

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016142

com Espanha, México, Canadá e Alemanha, recebeu 22,8% de todos os pro etos chilenos. Destacaram-se também aqueles que tiveram vários recetores simultâneos (outros 22,8%), nos quais predominaram as associaç es com o apão e os Estados Unidos. Os restantes países que completaram a lista de recetores do Chile foram a Guatemala e o Paraguai (com cinco pro etos cada um), Honduras (três pro etos), Peru e República Dominicana (com dois pro etos cada um) e Colômbia e Bolívia, participantes cada um deles em um pro eto.

b) Por sua vez, a Alemanha e Espanha, no exercício do papel de segundos ofertantes, apresentaram per s diferentes (Diagramas III.3 e III.2, respetivamente). Neste sentido, a Alemanha trabalhou com seis países da região como primeiros ofertantes e de uma forma muito especial com o Chile (praticamente metade - 47,1% - dos seus pro etos foram executados em con unto com este país); enquanto que as triangulaç es de Espanha apresentaram um maior grau de diversi cação, colaborando com nove países, dois dos quais, Chile e Uruguai, foram os seus principais parceiros como primeiros ofertantes, explicando con untamente 41,1% dos seus pro etos. No caso dos recetores, ambos os países mostraram comportamentos semelhantes, com uma distribuição dos mesmos em sete países, cinco coincidentes em ambos os casos (Peru, Paraguai, República Dominicana, El Salvador e Honduras) e outros dois diferentes (Colômbia e Guatemala para a Alemanha e Costa Rica e a Bolívia para o caso de Espanha).

c) Por último (Diagrama III.4), para El Salvador, no papel de recetor, foi fundamental a sua relação com o Chile, o qual explicou mais de metade dos seus pro etos recebidos (57,1%), maioritariamente executados com o apoio dos Estados Unidos. Os restantes pro etos do Chile com El Salvador, foram apoiados por outros países, como a Alemanha, Canadá, México e Espanha, cada um dos quais com um pro eto no país centro-americano em con unto com o Chile. Entretanto, o México, Costa Rica e Colômbia em con unto com Cuba, completaram o grupo dos primeiros ofertantes, com um ou dois pro etos em cada caso. Por seu lado e no caso dos segundos ofertantes, Espanha foi o segundo país que mais pro etos apoiou em El Salvador atrás dos Estados Unidos, embora se tivessem também registado apoios a pro etos triangulares por parte da Alemanha, Canadá, México, UNFPA, UNICEF e Noruega. Como dado complementar, devemos destacar que em 2014, El Salvador, fazendo um esforço por desempenhar um papel dual na CSS Triangular, começou a exercer também o papel de primeiro ofertante, tal como mostra a experiência triangular com Espanha e a República Dominicana (Quadro III.2).

Finalmente, sublinha-se que no caso das aç es de Cooperação Sul-Sul Triangular também houve algumas relaç es destacadas relativamente às restantes. A modo de ilustração, entre os países que exerceram o papel de primeiros ofertantes e os países e/ou organismos que exerceram o de segundos ofertantes, destacaram-se as associaç es em torno de cursos triangulares apoiados pelo

apão untamente com países como o Brasil, Chile ou México e destinados simultaneamente a vários países. Também se destacou a relação do Peru com a Alemanha e a intensa relação de Espanha com a Costa Rica, através do seu Programa de Cooperação Triangular com países centro-americanos. Por sua vez, e quanto às relaç es entre os primeiros ofertantes e os recetores no âmbito das aç es, destacaram-se as associaç es do Peru com o México e o Brasil, bem como as da Guatemala com o México e a Costa Rica, muito ligadas à Alemanha e ao

apão no primeiro caso e a Espanha no segundo.

Para El Salvador, no papel de recetor, foi fundamental a sua relação com o Chile, o qual explicou mais de metade dos seus projetos recebidos (57,1%)

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 143

Promoção e apoio ao empreendedorismo através de uma iniciativa triangular: a experiência de El Salvador, Espanha e República Dominicana

QUADRO III.2

A República Dominicana foi uma das economias da América Latina que registou um maior crescimento na última década. Isso torna-a num país com um grande potencial para desenvolver o setor da pequena e média empresa e para a promoção do empreendedorismo. A aposta nacional no empreendedorismo tem-se vindo a incrementando nos últimos anos e está muito associada inserção da República Dominicana no SICA em 2012. Assim, sob a liderança do Ministério da Indústria e do Comércio (MIC), foi de especial interesse o impulso a um ecossistema nacional de empreendedorismo, materializado na aprovação de uma Estratégia Nacional de Empreendedorismo (ENE).

No âmbito de uma das reuniões do Centro Regional de Promoção das Micro e PME (CEMPROMYPE), que é a instância especializada nesta matéria, adstrita ao SICA, o Ministério da Indústria e Comércio da República Dominicana manifestou o seu interesse em adotar o modelo salvadorenho de Centros de Desenvolvimento de Micro e Pequenas Empresas (CDMYPE), fruto de uma experiência prévia de adaptação dos Small usiness Development Center (S DC) dos Estados Unidos. Esse modelo consta de proposta de serviços técnicos e/ou pro ssionais para acompanhar o processo de desenvolvimento das micro e pequenas empresas, baseado numa aliança entre o setor público, o setor privado e a academia. A Comissão Nacional da Micro e Pequena Empresa (CONAMYPE) de El Salvador adaptou este modelo e, em 6 anos, alargou-o a 14 centros do país, tornando-o parte da política pública de apoio s Micro e PME.

Com este objetivo, iniciou-se o diálogo bilateral entre a CONAMYPE de El Salvador e o MIC da República Dominicana, no qual

se envolveram as principais instâncias diretoras de cooperação de ambos os países (Vice-Ministério da Cooperação Internacional do Ministério da Economia, Plani cação e Desenvolvimento - VIMICI/MEPeD - de República Dominicana e a Direção Geral de Cooperação para o Desenvolvimento do Ministério das Relações Exteriores de El Salvador). Desta forma, o processo de plani cação do Projeto para a Transferência de experiências para a adaptação do modelo CDMYPE nos Centros de Micro e PME da República Dominicana, foi acordado em diversas reuniões conjuntas com todos os intervenientes envolvidos. Com o objetivo de dar sustentabilidade ao processo, bem como de estruturar uma governação do projeto que permitisse uma eventual continuidade da associação triangular, juntou-se Espanha, tendo-se assinado um Acordo Tripartido entre os três países.

No que respeita ao nanciamento e responsabilidade partilhada, deveriam considerar-se não s os desembolsos executados por Espanha, mas também a contribuição em espécie dos países, tais como o uso de veículos das instituições, as salas de formação, o software transferido por El Salvador e os recursos humanos das instituições envolvidas no processo.

Para a execução do projeto, teve de se adaptar o modelo salvadorenho de CDMYPE aos Centros PYMES de República Dominicana, ap s a aprovação do Ministério da Indústria e do Comércio. Um ano ap s o início da execução do projeto, este conta com seis centros universitários (públicos e privados) que já tinham centros de empreendedorismo, mas que com esta aliança puderam melhorar a qualidade dos seus serviços, medir os resultados da atenção dispensada, acompanhar estatísticas, bem como

medir os impactos e a incorporação das perspetivas de género: apoio especializado a mulheres, ligação aos territ rios e articulação com a banca pública e privada de micro nanças. Assim, em novembro de 2015, os centros PYMES tinham já realizado 2 3 assessorias a empresas, 104 a empreendedores e 120 capacitações.

O projeto foi iniciado tendo em conta uma necessidade estratégica, de nida pela República Dominicana e de acordo com as suas prioridades nacionais, procurando também adaptar o modelo já implementado por El Salvador ao contexto nacional.

As negociações entre os três intervenientes realizaram-se respeitando os princípios de horizontalidade e consenso, através de múltiplas sessões de trabalho conjunto com os diferentes agentes envolvidos na República Dominicana. A AECID tem um protocolo para a Cooperação Triangular, que inclui nos seus procedimentos, a assinatura de um Acordo Tripartido entre os três parceiros

Os três países vinculados a este projeto coincidem também na necessidade de continuarem a melhorar a coordenação entre os parceiros, dado que a concertação de reuniões é uma das principais di culdades com que se estão a confrontar.

Fonte: SEGI a partir da Estratégia Nacional de Empreendedorismo (MIC, 2013) e da informação apresentada pelo Vice-Ministério da Economia, Plani cação e Desenvolvimento da República Dominicana, Direção Geral de Cooperação para o Desenvolvimento do Ministério das Relações Exteriores de El Salvador e Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016144

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

Vários

R. Dominicana

Honduras

El Salvador

Paraguai

Colômbia

Guatemala

Bolívia

PeruVarios

Banco Mundial

Coréia

PMA

apão

Espanha

Canadá

México

Alemanha

CH

ILE

(35

)

de CSS Triangular do Chile, no

DIAGRAMA III.1

Estados Unidos

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 145

de CSS Triangular de Espanha, no

DIAGRAMA III.2

de CSS Triangular da Alemanha, no

DIAGRAMA III.3

Chile Bolívia

Uruguai El Salvador

ColômbiaParaguai

Costa Rica

Costa Rica

R. DominicanaMéxico

VáriosBrasil

Honduras

Equador

El Salvador

Peru Peru

ESP

AN

HA

(17

)

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

Chile

Brasil

México

Peru

Peru

Guatemala

Vários

R. Dominicana

Paraguai

El Salvador

Colômbia

Honduras

Bolívia

Colômbia

Vários

ALE

MA

NH

A (1

7)

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016146

projetos de CSS Triangular de El Salvador, no papel

DIAGRAMA III.4

México

Chile

EspanhaCosta Rica

Colômbia

Cuba

EL

SALV

AD

OR

(14

)

Noruega

UNICEF

UNFPA

México

Canadá

Alemanha

Estados Unidos

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

Depois de analisarmos quem foram os intervenientes com mais dinamismo e quais foram as relaç es de maior intensidade entre os países que participaram na Cooperação Sul-Sul Triangular em 2014, passamos a analisar para que setores e dimens es de atividade se tenderam a orientar os 90 pro etos e as 93 aç es

registados na Ibero-América. A análise realiza-se em primeiro lugar caracterizando o total das iniciativas intercambiadas a nível regional e, em segundo lugar, identi cando o per l de capacidades e de necessidades dos principais parceiros, no exercício dos correspondentes papéis de ofertante (primeiro e segundo) e recetor.

ANÁLISE SETORIAL DA COOPERAÇÃO SUL-SUL TRIANGULAR EM 2014

III.3

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 147

III.3.1. O PERFIL SETORIAL DOS PROJETOS E DAS AÇÕES

A classi cação setorial aceite no espaço ibero-americano compreende dois níveis de agregação: por um lado, os setores de atividade, e, por outro lado, as dimens es que os agrupam. O Diagrama III.5 mostra de forma simples quais foram as dimens es (caudal central) para as quais se dirigiu o fortalecimento das capacidades dos 90 pro etos de CSS Triangular em 2014 (caudal esquerdo), bem como, e associado a cada dimensão, a que setores de atividade atenderam (caudal direito). A sua observação sugere que:

a) Em termos de dimens es, os pro etos distribuíram-se em proporç es muito parecidas entre o âmbito Social, os Setores produtivos, o Fortalecimento institucional e a área Ambiental (cerca de 20% do total dos pro etos para cada um desses âmbitos). Uma menor importância relativa, tiveram os pro etos dedicados à criação de capacidades em matéria de Infraestruturas e serviços económicos (2,2% do total) e de Outras dimens es (4,4%).

b) No âmbito Social, os setores com maior peso relativo foram os Outros serviços e políticas sociais (44% da referida dimensão) e o setor da Saúde (32%). No primeiro, destacaram-se os pro etos de caráter social com ênfase nas populaç es vulneráveis, tais como a infância, os povos indígenas ou a adolescência; no setor da Saúde destacaram-se os pro etos de fortalecimento dos serviços de saúde (alargamento de redes e melhoria de aspetos técnicos, como as transfus es de sangue) e os pro etos dirigidos a garantir a segurança alimentar e a melhorar aspetos nutricionais.

c) No caso dos setores produtivos, 65,2% dos pro etos estiveram orientados para o fortalecimento do âmbito Agropecuário (segundo setor de maior importância relativa no con unto dos 90 pro etos de CSS Triangular de 2014). Salientaram-se neste âmbito os pro etos de apoio aos pequenos produtores agrícolas e, de forma mais alargada, os centrados no fortalecimento de diversos setores como o algodão e o cacau. Nos outros setores desta área, destacaram-se as atividades orientadas a garantir aspetos relativos à segurança dos alimentos, tais como a certi cação sanitária.

d) Quanto à dimensão do Fortalecimento institucional, todos os seus pro etos se dirigiram ao Governo; um setor que, por sua vez, explicou a maior parte do con unto da CSS Triangular de 2014 (22,2% dos 90 pro etos registados). A modo de ilustração, alguns dos pro etos nesta área foram dirigidos a fortalecer a mobilização de recursos nacionais, quer através de uma melhoria nos procedimentos de compras públicas quer no apoio às autoridades

scais nacionais. Houve também pro etos na área da segurança e defesa e do reforço das instituiç es nacionais encarregadas de gerir a cooperação e de plani car os processos nacionais de desenvolvimento.

e) A nível ambiental, destacaram-se os pro etos relacionados com a defesa e proteção do ambiente; os dirigidos a melhorar a gestão dos resíduos e os dedicados a aspetos mais técnicos e tecnológicos gerais, tais como a melhoria das estatísticas ambientais ou a criação de centros de tecnologia especí cos nessa área.

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016148

f) Por último, e para as dimens es que apresentaram uma menor atividade (Infraestruturas e serviços económicos e Outras dimens es), devemos sublinhar os pro etos pontuais orientados para a melhoria dos sistemas pro ssionais e a promoção das PME no âmbito económico, bem como alguns pro etos de desenvolvimento territorial, no caso das Outras dimens es.

Por sua vez, a análise setorial das 93 aç es de CSS Triangular registadas em 2014 (Grá co A.III.1 do anexo), apresentou conclus es diferentes das obtidas para os pro etos. Em concreto:

a) Em contraposição aos pro etos, as aç es tenderam a concentrar-se em menos setores. Neste sentido, a maior parte das aç es dirigiram-se ao Fortalecimento institucional e ao âmbito Social, duas dimens es que, con untamente, explicaram 3 de cada 4 aç es.

Quanto ao Fortalecimento institucional, este esteve integramente dirigido ao setor do Governo, uma área que explica 4 de cada 10 aç es. Dentro deste grupo de atividades, destacaram-se as dirigidas a melhorar as capacidades institucionais e a modernizar a tecnologia de diferentes áreas de governo, tais como as instituiç es udiciais, diferentes órgãos eleitorais ou as de segurança e luta contra a corrupção. Mais especi camente, salientaram-se temas como a faturação e

scalização eletrónica, aplicação das normas ISO a diferentes níveis de governo e melhorias nos processos de plani cação e gestão por resultados; diferentes aspetos que tiveram

impacto não só numa maior transparência, mas também na e ciência das instituiç es e no fortalecimento das políticas públicas.

Em con unto, Saúde e Educação representaram 57,7% das aç es enquadradas no âmbito Social, sendo este, além disso, o segundo e quarto setor de maior importância relativa no total das aç es. Por sua vez, as atividades em matéria de Educação foram maioritariamente dirigidas a melhorar, dentro dos serviços educativos, os aspetos que relacionam a educação com a integração posterior dos alunos, quer no mercado do trabalho quer em atividades de empreendedorismo.

b) No âmbito económico, terceiro em importância (25,9% das aç es), as suas duas vertentes: Setores Produtivos e Infraestruturas e Serviços Económicos, representaram percentagens próximas dos 15,1% e 10,8%. Assim, na vertente produtiva, e tal como se veri cou no caso dos pro etos, houve um maior peso das atividades centradas no setor Agropecuário, sendo estas responsáveis por 42,9% dessa dimensão. Por outro lado, nas Infraestruturas e serviços económicos (com uma atividade muito maior que a apresentada pelos pro etos), o setor do Emprego foi o que se viu mais fortalecido com atividades variadas que, entre outras, abarcaram desde o fortalecimento dos serviços públicos de emprego até à melhoria de capacidades na inspeção do trabalho.

c) Finalmente, houve aç es mais pontuais nos âmbitos do Ambiente e das Outras dimens es (3,3% dos registos). O facto de que os pro etos ambientais tivessem um maior peso relativo que o das aç es, sugere que a problemática ambiental tendeu a ser abordada a partir de uma perspetiva mais lata e com um maior impacto esperado e, por isso, a instrumentalizar-se preferencialmente a partir de pro etos.

Os projetos distribuíram-se em proporções muito parecidas entre o âmbito Social, os Setores produtivos, o Fortalecimento institucional e a área Ambiental (cerca de 20% do total dos projetos para cada um desses âmbitos)

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 149

Distribuição setorial do total de projetos de Cooperação

DIAGRAMA III.5

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

Outros setores

Gestão de catástrofes

Ambiente

Governo

PescaIndústria

Outros setores

Agropecuario

EmpregoEmpresas

Abastecimento e saneamento de água

População e saúde reprodutiva

Educação

Saúde

Outros serviços e políticas sociais

Social

TOTA

L C

OO

PE

RA

ÇÃ

O (9

0)

Outras dimens es

Ambiente

Fortalecimento Institucional

Económica: setores Produtivos

Género

Económica: Infraestruturas e Serviços Económicos

Económica: InfraestruturasEconómica: Infraestruturase Serviços Económicose Serviços Económicos

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016150

III.3.2. O PERFIL SETORIAL DOS PAÍSES CONFORME O PAPEL

Analisamos a seguir, se os diferentes países/organismos que em 2014 se envolveram nas diversas iniciativas de CSS Triangular, apresentaram determinadas especializaç es setoriais e, portanto, um per l de capacidades/necessidades para cada um dos papéis exercidos.

Com este ob etivo elaborou-se o Grá co III.5 que mostra, para os casos do Chile (no papel de principal primeiro ofertante), Espanha, Alemanha (segundos ofertantes mais relevantes)8 e El Salvador (principal recetor), a que dimens es setoriais se associaram os pro etos nos quais participaram em 2014. A observação do referido grá co sugere que:

a) No papel de ofertante (Grá co III.5.A), o Chile fortaleceu capacidades maioritariamente e de forma paritária no âmbito Social e nos Setores produtivos, os quais representaram 58% da sua oferta. Os pro etos produtivos estiveram muito ligados à sua relação com os Estados Unidos e tenderam a concentrar-se no âmbito Agropecuário (certi caç es sanitárias e segurança alimentar, áreas muito relacionadas com a vertente comercial do setor), considerado prioritário no memorando de entendimento assinado pelas agências de ambos os países em 2011.9 Por sua vez, o trabalho na área Social esteve muito ligado, por um lado, à associação com a Alemanha nos Outros serviços e políticas sociais através de pro etos multissetoriais e, por outro, com o PMA na luta contra a Fome e a pobreza.

b) Sendo os principais países que apoiaram os pro etos de CSS Triangular no papel de segundos ofertantes, a Alemanha e Espanha apresentaram per s setoriais muito diferentes. No caso do primeiro (Grá co III.5.C), a maior parte do seu

apoio centrou-se na dimensão do Ambiente, uma área que ocupou a totalidade desta dimensão e que, como setor, explicou 41,2% da sua atividade. Esta prioridade, que coincide com a registada nos anos 2012 e 2013, mostra o papel consolidado da Alemanha, com um per l muito orientado para a defesa e o cuidado do ambiente, que, além disso, completou com um marcado per l social, pois dedicou 7 de cada 10 pro etos a uma destas duas dimens es. Por sua vez, Espanha (Grá co III.5.B) também apresentou uma destacada especialização setorial, pois três quartos dos pro etos em que participou centraram-se no apoio ao Fortalecimento institucional (47,1% do total) e no âmbito Social (29,4%). Assim, Espanha facilitou o fortalecimento entre instituiç es homólogas de caráter muito variado, tais como tribunais constitucionais, instituiç es de segurança ou subsecretarias de tributação, apenas para dar alguns exemplos. Também apoiou pro etos orientados para a melhoria, entre outros, dos sistemas de saneamento ( gua), políticas de infância (Outros serviços e políticas sociais) e rede de serviços de sangue (Saúde).

c) Para nalizar, o facto de que 60% dos pro etos que El Salvador recebeu em 2014 tivessem tido a sua origem na cooperação chilena, explica a razão pela qual o per l setorial do país centro-americano é tão semelhante ao apresentado pelo Chile (Grá co III.5.D). Assim, mais de 70% dos pro etos recebidos por El Salvador tiveram por ob etivo fortalecer as suas capacidades nos âmbitos dos Setores Produtivos e Social. Dentro do primeiro, destacaram-se, por sua vez, as atividades ligadas à área Agropecuária e do Comércio, com transferências de experiência dirigidas, entre outras, à modernização tecnológica das certi caç es para o comércio internacional e à implantação de sistemas de inteligência de mercados.

8 uanto aos segundos ofertantes, apresentam-se os casos de Espanha e Alemanha por ambos terem participado em 1 projetos de CSS Triangular. 9 Memorando de Entendimento entre o USAID e a AGCID para a Implementação de Atividades de Cooperação para o Desenvolvimento em Países Terceiros.

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 151

Dimensão setorial dos projetos de CSS Triangular, principais

GRÁFICO III.5

Em percentagem

III.5.A. Chile, no papel de primeiro ofertante

III.5. . Espanha, no papel de segundo oferente

Fonte: SEGI a partir das Agências e/ou Direções Gerais de Cooperação

Social

Fortalecimento Institucional

Ambiente

OutrasInfraestruturas

e Serviços Económicos

Setores Produtivos

29%

20%

11%

9%3%

29%

Social

Infraestruturas e Serviços Económicos

Ambiente

Setores Produtivos

Fortalecimento Institucional

29,4%

11,8%

5,9%5,9%

47,1%

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016152

Dimensão setorial dos projetos de CSS Triangular, principais

GRÁFICO III.5

Em percentagem

III.5.C. Alemanha, no papel de segundo oferente

III.5.D. El Salvador, no papel de recetor

Social

Fortalecimento Institucional

Outras

Ambiente

29,4%

23,5%

5,9%

41,2%

Fonte: SEGI a partir das Agências e/ou Direções Gerais de Cooperação

Social

Fortalecimento Institucional

Infraestruturas e Serviços Económicos

Ambiente

Setores Produtivos

28,6%

14,3%

7,1%

7,1%

42,9%

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 153

Nesta secção, fazemos uma aproximação a outros aspetos importantes da Cooperação Sul-Sul Triangular na qual os países ibero-americanos participaram em 2014. Entre eles, destacam-se os relacionados com a dimensão (temporal e económica) dos pro etos e das aç es, bem como os que se referem aos mecanismos através dos quais se nancia esta modalidade, os enquadramentos legais que a sustentam ou as fórmulas sob as quais se articulam os diferentes cooperantes.

III.4.1. DURAÇÃO E CUSTO DOS PROJETOS DE CSS TRIANGULAR

Tal como se explicou no Capítulo II, a realização de uma análise sobre o custo económico ou a duração dos pro etos e aç es, é uma das múltiplas formas existentes para dimensionar a Cooperação Sul-Sul. Além disso, face a que qualquer análise está su eita à disponibilidade de dados para as diferentes variáveis, deve em primeiro lugar realizar-se uma revisão acerca de qual é a cobertura de informação com que se conta, para, posteriormente, realizar apenas os exercício que permitam retirar conclus es relevantes e em que possamos con ar.

Re etindo primeiro sobre os aspetos económicos dos pro etos e das aç es e tendo em conta os dados sobre custos que os países proporcionam, podemos fazer três tipos de análises:

a) Uma primeira de caráter “geral”, relacionada com conhecer o volume dos recursos económicos que foram mobilizados tanto para cada uma das iniciativas quanto para o seu con unto; informação esta que nos aproxima da dimensão económica da CSS Triangular.

b) Uma segunda análise “conforme o papel”, consiste em examinar, para cada um dos três papéis que se podem exercer na CSS Triangular, qual foi o volume económico que a partir de cada um deles se proporcionou. Este exercício permite uma comparação entre as proporç es das despesas assumidas pelos diferentes papéis; a identi cação de um possível padrão entre o papel e o volume do encargo nanceiro assumido; bem como uma aproximação ao grau de responsabilidade partilhada entre os vários cooperantes, pelo menos em termos de custo.

c) Uma terceira análise “conforme o país e/ou organismo”, baseada num estudo por cooperante que permita conhecer as respetivas contribuiç es nanceiras para a CSS Triangular; o dimensionamento económico dos pro etos e das aç es que se permutam; bem como uma comparação do que é assumido pelos diferentes países/organizaç es envolvidos na cooperação.

Por sua vez, os dados sobre os custos exigidos para estas análises, apresentam-se combinando diferentes variáveis de corte: por um lado, a altura

OUTROS ASPETOS DA COOPERAÇÃO SUL-SUL TRIANGULAR

III.4

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016154

ou o período em que se referenciam (um exercício - 2014 - ou todo o ciclo de execução da iniciativa);10

e, por outro lado, o tipo de custo (orçamentado ou executado). Qualquer dos itens resultantes pode, por seu turno, distinguir-se para pro etos e aç es e referir-se a cada um dos intervenientes participantes, a cada papel ou à cooperação total, à margem de intervenientes e papéis. Todas estas variantes, untamente com a percentagem de dados associados dos que efetivamente dispomos para esta análise, incluem-se na Tabela A.III.4 do anexo.11

Da revisão da Tabela A.III.4, conclui-se que os dados que apresentaram uma maior cobertura foram os relacionados com as contribuiç es dos agentes que exerceram como segundos oferentes e só no caso dos dados relativos a 2014: dados sobre o custo orçamentado em 2014 para 24,4% dos pro etos; dados sobre o custo executado em 2014 para 41,9% das aç es. Assumindo este grau de representatividade, elaboraram-se os Grá cos III.6, que distribuem os pro etos (III.6.A e C) e as aç es (III.6.B e D) conforme o intervalo de custo orçamentado (A e B) ou executado (C e D) ao qual se associaram. A sua observação sugere que:

a) Tal como aponta a própria de nição de pro etos e aç es, ambos os instrumentos respondem a uma dimensão deferente (superior para os primeiros), que tende a corroborar-se em termos económicos a partir da análise de custos. Com efeito, em 2014, mais de metade das aç es mantiveram-se abaixo dos 10.000 dólares tanto no orçamento (70,3%) como na execução (69,2%). Entretanto, mais de 60% dos pro etos registaram custos orçamentados (60,9%) e executados (63,6%) entre 10.000 e 100.000 dólares.

b) Relativamente aos pro etos em particular, os fundos efetivamente executados foram ligeiramente superiores aos orçamentados. Tal como se observa, 26,1% dos pro etos tiveram orçamentos para 2014 inferiores a 10.000 dólares, face aos 18,2% dos que executaram

desembolsos dessa grandeza. No outro extremo da escala, observou-se que apenas 13% dos pro etos contaram em 2014 com orçamentos superiores a 100.000 dólares, enquanto que houve 18,2% dos pro etos que executaram quantias superiores durante o mesmo período.

c) Por sua vez, as aç es tiveram um comportamento muito parecido na comparação entre o orçamentado e o executado. Isso é coerente com o facto de serem atividades de menor duração, em muitos casos com um número único ou muito reduzido de atividades e com uma menor probabilidade de imprevistos durante o seu desenvolvimento; tornando todos estes fatores, sem dúvida, mais fácil, que os valores orçamentados e executados tendam a coincidir.

Igualmente, e tal como á se referiu no início desta secção, outro elemento que permite dimensionar a CSS Triangular é a duração, prevista12 e efetiva, tanto dos pro etos quanto das aç es. Antes de fazer essa análise, efetuou-se um exercício análogo ao dos custos, para saber que dados estão disponíveis, o que determinará a sua validade para uma utilização posterior. Assim, o Esquema A.III.1, em anexo, apresenta para cada tipo de iniciativa (pro etos e aç es) qual o volume disponível de dados relativos à aprovação, início ou nalização da atividade, bem como de uma combinação destas duas últimas condiç es.

Desse esquema depreende-se que:

a) A disponibilidade dos dados relativos às datas é bastante elevada, com menor representatividade no caso das de aprovação, onde as percentagens, mesmo assim e tanto para os pro etos quanto para as aç es, se encontram em torno dos 65%.

b) Quanto às datas de início, os dados disponíveis ultrapassaram os 95%. Entretanto, e no que se refere às de nalização, a percentagem diferiu dependendo de se tratarem de pro etos ou de aç es: um menor 70% no primeiro caso; um elevado 92,5% no segundo. A este propósito, salienta-se que no caso dos pro etos, a cobertura de dados sobre datas melhorou signi cativamente face à informação que se incluiu no Relatório de 2015, com percentagens que passaram dos 40-50% para percentagens muito mais elevados, entre 70% e 90%.

10 Ambos coincidentes no caso das iniciativas iniciadas e nalizadas em 2014.11 Uma vez que os dados dos custos disponíveis não são elevados para o caso dos agregados, não se inclui a análise da informação disponível por país.12 Calcula-se a data do nal, quer já tenha vencido, quer a estimada na formulação ou conceção das atividades.

Quase metade dos projetos (47,6%), mantevese (ou manter-se-á) em execução entre um e três anos, sendo o intervalo entre os dois e os três anos

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 155

Distribuição de projetos e ações conforme o custo assumido pelo segundo ofertante

GRÁFICO III.6

Custo, em d lares; participação, em percentagem

III.6.A Projetos conforme o Custo Orçamentado 2014

III.6. Ações conforme o Custo Orçamentado 2014

<10.000 10.001-50.000 50.001-100.000 >100.001

18,2%

31,8%

18,2%

31,8%

<10.000 10.001-50.000 50.001-100.000 >100.001

69,2%

23,1%5,1% 2,6%

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016156

III.6.C Projetos conforme o Custo Executado 2014

III.6.D Ações conforme o Custo Executado 2014

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

<10.000 10.001-50.000 50.001-100.000 >100.001

18,2%

31,8%

31,8% 18,2%

<10.000 10.001-50.000 50.001-100.000 >100.001

23,1%5,1% 2,6%

69,2%

Distribuição de projetos e ações conforme o custo assumido pelo segundo ofertante

GRÁFICO III.6

Custo, em d lares; participação, em percentagem

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 157

Fonte: SEGI a partir das Agências e/ou Direções Gerais de Cooperação

Distribuição dos projetos e ações de CSS Triangular conforme a sua duração

GRÁFICO III.7

Em percentagem

Menos de 6 meses

Entre 6 meses e 1 ano

Entre um e dois anos

Entre dois e três anos

Mais de três anos

12,7%

19,0%

22,2%

25,4%

20,6%

Menos de cinco dias

Cinco dias e um mês

Um mês- três meses Mais de três meses

60

,5%

25,6%8,1% 5,8%

III. .A. Projetos

III. . . Ações

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016158

c) Uma vez que a representatividade dos dados tratados de forma individual é elevada, também o é para o número de pro etos e aç es que apresentam simultaneamente data de início e de conclusão: 70% dos pro etos e 92,5% das aç es.

Este grau de informação disponível permitiu elaborar o Grá co III.7, que distribui ao longo de um histograma os pro etos e as aç es conforme a sua duração. Podemos assim deduzir que:

a) Quase metade dos pro etos (47,6%), manteve-se (ou manter-se-á) em execução entre um e três anos, sendo o intervalo entre os dois e os três anos, o que acumula um maior número de pro etos (22,2%). Assim, podemos observar que dois terços de todos os pro etos tiveram execuç es compreendidas entre os 6 meses e os 3 anos, sendo em menor número (12,7%) os que apresentaram períodos de execução inferiores aos 6 meses. No outro extremo da escala, houve uma percentagem relativamente elevada de pro etos com execuç es superiores a três anos (20,6%), que incluiu pro etos entre 7 e 8 anos.

b) Relativamente às aç es e muito de acordo com a sua natureza, observou-se que 6 de cada 10 se iniciaram e nalizaram em menos de 5 dias, consistindo estas em cursos ou formaç es de caráter muito breve. Essa percentagem aumenta até quase 90% de toda a distribuição (86,1%), se tivermos em conta as aç es com menos de um mês de duração. Assim, as aç es com mais de um mês, só representaram 13,4% de todos os registos e 5,8% delas registaram períodos de execução superiores a três meses.

III.4.2. O FUNCIONAMENTO DA CSS TRIANGULAR

A CSS Triangular suscita um elevado interesse, não só por se tratar de uma modalidade que ainda se encontra em crescimento e desenvolvimento, mas também pelas particularidades que integra, sob as múltiplas associaç es que podem ocorrer na sua execução. Isto também motivou o interesse dos países ibero-americanos em aprofundar o seu conhecimento, não só através da análise dos dados de caráter quantitativo, mas também através de outros aspetos de caráter mais qualitativo. Tendo em conta este interesse e tal como se documentou no último relatório publicado (SEGIB, 2015), entende-se a decisão dos países ibero-americanos de melhorar o registo e a sistematização de uma série de elementos relativos à prática que acompanha a execução da CSS Triangular na região. Concretamente, trata-se de:

a) A origem das iniciativas. Procura-se saber se, na prática, as iniciativas surgem a pedido dos recetores, quer dizer, se têm uma abordagem baseada na procura, tendo em conta as diretrizes de nidas nas suas prioridades nacionais de desenvolvimento.

b) Os quadros urídicos. Dada a complexidade da articulação das iniciativas triangulares, é interessante conhecer a existência de mecanismos que estabeleçam algum tipo de regulamentação, no que respeita tanto à relação entre os agentes quanto ao estabelecimento de órgãos de governação que normalizem essas relaç es.

c) O nanciamento. A casuística da CSS Triangular apresenta um vasto leque de possibilidades de contribuição. A caracterização e identi cação de fórmulas, como os fundos mistos, fundos concursáveis, subsídios ou contribuiç es de parceiros, para citar apenas algumas, permite conhecer melhor esta questão.

87% dos projetos CSS Triangular surgiram a pedido do recetor

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 159

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

d) A fórmula de participação nas diferentes fases do pro eto. Outro exercício que desperta interesse é saber se as instituiç es de todos os agentes que se envolvem na CSS Triangular no exercício de cada um dos três papéis participam em todas as fases do ciclo do pro eto, ou apenas em algumas delas.

III.4.2.1. A origem dos projetos e ações de Cooperação Sul-Sul Triangular

No que respeita à origem das iniciativas, os países ofereceram informação sobre a forma como estas (tanto pro etos quanto aç es) surgiram. A análise da informação permitiu identi car diversos procedimentos que se representaram

Origem dos projetos e ações de CSS Triangular,

GRÁFICO III.8

Em percentagem sobre o total dos projetos

100%

80%

60%

40%

20%

0%

10,9%

Primeiro e Segundo Ofertante Primeiro Ofertante Recetor

2,2%

87,0%

III.8.A. Projetos

100%

80%

60%

40%

20%

0%

Primeiro e Segundo Ofertante Primeiro Ofertante Segundo Ofertante Recetor

78,4%

13,5%5,4% 2,7%

III.8. . Ações

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016160

no Grá co III.8. De forma complementar, elaborou-se o Esquema III.1,13 no qual se desenharam as possíveis fórmulas de articulação identi cadas, quer para os pro etos quer para as aç es. Procedeu-se assim porque, por vezes, a forma como a procura se articula é determinada pelos mecanismos através dos quais se implementa o pro eto ou a ação, á que muitos deles, por exemplo e sobretudo os fundos concursáveis, têm os procedimentos desses pedidos preestabelecidos.

Desta forma, da leitura combinada do Grá co III.8 e do Esquema III.1, depreende-se que:

a) 87% dos pro etos surgiram a pedido do recetor face a uma percentagem ligeiramente mais baixa no caso das aç es (78,4%). Essas iniciativas, com origem em pedidos do recetor, correspondem às guras A, C, D e F, do Esquema III.1. Assim:

A forma como mais de metade das iniciativas registadas se iniciaram ( gura A) foi através de um pedido do recetor dirigido ao primeiro oferente que, ao contar á com um quadro de cooperação especí co com o segundo ofertante para a realização con unta de iniciativas de CSS Triangular, se soma com facilidade ao terceiro interveniente. Este é o caso, por exemplo, dos pro etos e aç es enquadrados no Programa de Cooperação Triangular Espanha-Costa Rica, no qual os pedidos foram canalizados através do país centro-americano.

Outro modelo, terceiro em ordem de importância (8,8% de todas as atividades triangulares), é aquele em que o recetor dirigiu o seu pedido a ambos os parceiros (primeiro e segundo ofertantes) os quais, tal como no caso anterior, possuíam á um quadro de cooperação especí co para realizar este tipo de atividades.

O esquema D, no qual se suportaram 7% dos registos, é aquele em que o recetor dirigiu o seu pedido numa determinada matéria ao segundo ofertante, que foi o que,

conhecendo as capacidades nessa matéria a nível regional, identi cou o país que podia exercer o papel de primeiro ofertante. Desta forma, iniciaram-se sobretudo as aç es de CSS Triangular no quadro do Eurosocial (um Programa de cooperação da União Europeia) e as atividades em matéria agrícola que envolveram a Nicarágua com a FAO.

Por último, o esquema F, apresenta aquelas em que o recetor e o primeiro ofertante, uma vez de nido um pro eto de cooperação bilateral, convidam o segundo ofertante a participar, incorporando-o assim à iniciativa.

b) Quanto às atividades que não foram iniciadas a pedido do recetor (13% dos pro etos e 22,6% das aç es), identi cam-se dois tipos de articulaç es:

A segunda em importância, a B, com 17,5% dos registos, consistiu naquela em que o primeiro e segundo ofertantes, contando com um quadro de cooperação, convidaram o recetor a participar nas referidas atividades. Aqui incluem-se a maioria dos pro etos e aç es de caráter regional, como por exemplo os cursos com países terceiros implementados pelo apão em colaboração com outros países da região como o Chile, Argentina, México e Brasil.

Por último, o modelo E, relativo a 5,3% das iniciativas triangulares, inclui aquelas em que é o primeiro ofertante o que contacta separadamente o segundo ofertante e o recetor, para propor a realização de uma triangulação.

Aprofundando sobre que agentes estatais são os que interagem nesses pedidos, encontra-se bastante diversidade:

a) Registaram-se pedidos entre instituiç es setoriais, em muitos casos amparados e facilitados pela existência de Acordos de Cooperação Institucional.

13 Os resultados de que se alimentaram o esquema e o grá co, não apresentaram a mesma cobertura de dados pelo que podem não ser exatamente iguais.

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 161

Origem dos projetos e ações de CSS Triangular

ESQUEMA III.1

Em percentagem sobre o total dos projetos

Segundo Ofertante

17,5%

Recetor

III.4. .

Convite

Segundo Ofertante

7%

Recetor

III.4.D.

Con

vite

Con

vite

Segundo Ofertante

3,5%

Recetor

III.4.F.

Co

nvit

e

Pedido

Invi

taci

ón

57,9%Segundo Ofertante

Primeiro Ofertante

Primeiro Ofertante

Primeiro Ofertante

Recetor

III.4.A.

Con

vite

Invi

taci

ón

8,8%Segundo Ofertante

Recetor

III.4.C.

Convite

5,3%Segundo Ofertante

Recetor

III.4.E.

Fuente: SEGI a partir de Agencias y Direcciones Generales de Cooperaci n

Pedido

Pedido

Pedido

Primeiro Ofertante

Primeiro Ofertante

Primeiro Ofertante

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016162

b) Houve também pedidos das instituiç es setoriais dirigidos aos Ministérios das Relaç es Exteriores através de pessoal diplomático, embaixadas, etc., o que, em muitos casos, está de acordo com o estabelecido nos mecanismos aos quais se acede por concurso.

c) Outras produziram-se diretamente entre as instituiç es setoriais e os organismos de cooperação das contrapartes

d) Um dos principais mecanismos da CHSS bilateral, também criou espaços de diálogo sobre o que depois viriam se ser iniciativas de CSS Triangular, isto é, as Comiss es Mistas que envolvem diretamente as instituiç es de cooperação dos primeiros ofertantes e recetores.

III.4.2.2. Os quadros jurídicos e a participação dos agentes na CSS Triangular

Dado que um dos maiores desa os que a CSS Triangular enfrenta na sua gestão é a coordenação dos diferentes agentes participantes, é interessante examinar, para as 183 iniciativas registadas, se entre os vários intervenientes e no desempenho dos diferentes papéis, há algum tipo de mecanismo formal no qual se especi quem aspetos como, entre outros, as funç es, o relacionamento entre agentes e os órgãos de governação. Esses mecanismos podem ser documentos como os quadros de associação entre os países, programas con untos de cooperação triangular, documentos de pro etos aprovados pelas três partes, etc. Isto é, há uma dupla visão entre os que existem antes da execução de atividades concretas e os que são estabelecidos na altura de dar início a um pro eto ou ação.

Existência de mecanismos reguladores da triangulação

GRÁFICO III.9

Em percentagem

Não

; 27,4

%

Sim; 72,6%

Sim e é anterior; 44

,0%

Sim

e c

ria-

se; 2

8,6%

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 163

Neste sentido, observou-se que quase três quartos (72,6 %) de todas as iniciativas de CSS Triangular, tinham algum tipo de mecanismo que regulava a triangulação, o qual podia estar, quer acordado por dois dos parceiros (primeiro ofertante e recetor ou primeiro e segundo ofertantes), quer envolver os três de forma con unta. Dentro deste grupo de iniciativas observou-se também que, a maior parte desses quadros urídicos á estavam de nidos antes dos processos de formulação e negociação dos pro etos, face aos que foram especi camente criados para desenvolver a atividade em questão.

Por último, analisa-se a forma como os diferentes agentes participaram nas várias fases do ciclo do pro eto. Procura-se, assim, identi car se há algum agente ou con unto de agentes que participa mais ou menos que outros nalguma das fases analisadas. De acordo com a informação proporcionada pelos países, elaborou-se o Grá co III.10 que apresenta, para cada uma das quatro fases do ciclo dos pro etos,14 quais foram as participaç es de cada agente (ou de uma combinação de agentes). Ou se a, visualiza-se, para cada um dos agentes ou possíveis combinaç es, que percentagem dos pro etos registados foram participados durante essa fase pelo agente ou con unto de agentes mencionados. Desta forma, através do grá co podemos concluir que:

a) Na fase de identi cação, quase metade dos pro etos (45,7%) contaram com a participação dos três agentes. Isso não signi ca que se tenha produzido de forma simultânea, pois encontraram-se alguns casos nos quais o primeiro ofertante mantinha contactos separados com os outros dois agentes (segundo ofertante e recetor). Houve outro grande grupo de pro etos, pouco mais de um terço (37%), em que o parceiro que participou quase exclusivamente nesta fase, coincide com o país que exerceu o papel de recetor.

b) Na fase de formulação e negociação, os três agentes estiveram presentes em 93,5% dos pro etos, um dado que sugere que o modo mais habitual de proceder foi o de que todos os agentes participantes acordassem na formulação das atividades.

c) Quanto à implementação, a participação do primeiro ofertante e do recetor é pressuposta por de nição para que efetivamente se veri que uma transferência de capacidades; mas, pudemos comprovar que, além disso, o segundo ofertante participa também na quase totalidade dos pro etos (95,7% destes), tanto no processo de apoio nanceiro, gestão de recursos, etc., quanto prestando, por vezes, também apoio técnico.

d) Por último e no que respeita ao acompanhamento e/ou avaliação, obteve-se uma percentagem elevada de participação con unta dos três agentes, embora ligeiramente menor que a obtida na negociação, formulação e implementação (86,4%). Os restantes foram pro etos nos quais o recetor realizou algum tipo de acompanhamento ou avaliação isoladamente ou esta se fez através da colaboração entre pares, tanto dos ofertantes quanto do primeiro ofertante e recetor.

14 Acompanhamento e Avaliação, apesar de serem dois processos diferentes, consideram-se de forma conjunta nesta análise. A maior parte dos dados para esta fase relacionam-se com o acompanhamento pois são ainda relativamente poucos os projetos triangulares que tenham realizado uma avaliação nal

Quase três quartos de todas as iniciativas de CSS Triangular, tinham algum tipo de mecanismo que regulava a triangulação

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016164

Agentes que participaram nas fases dos projetos de CSS Triangular

GRÁFICO III.10

Em percentagem sobre o total dos projetos com dados disponíveis

III.10.A. Fase de identi cação

III.10. . Fase de Formulação e Negociação

100%

80%

60%

40%

20%

0%

RC2OF, RC

8,7%

1OF, RC

6,5%

37,0%

1OF, 2OF, RC

45,7%

1OF

2,2%

100%

80%

60%

40%

20%

0%

1OF, 2OF, RC

93,5%

1OF, 2OF 1OF, RC RC

2,2% 2,2% 2,2%

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 165

III.10.C. Fase de Implementação

III.10.D. Fase de Acompanhamento e Avaliação

Nota: 1OF, refere-se ao Primeiro Ofertante, 2OF, ao segundo ofertante e RC ao recetor.Fonte: SEGI a partir das Agências e/ou Direções Gerais de Cooperação

100%

80%

60%

40%

20%

0%

1OF, 2OF, RC

95,7%

1OF, RC

2,2%

100%

80%

60%

40%

20%

0%

1OF, 2OF, RC

86,4%

1OF, 2OF 1OF, RC RC

4,5% 2,3%6,8%

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016166A

NEX

O II

I

Pri

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ansf

erên

cias

de

pro

gram

as s

oci

ais

e d

e em

pre

end

edo

rism

o

Gu

atem

ala

Fort

alec

imen

to d

a ge

stão

inst

itu

cio

nal

da

Dir

eção

de

Ate

nd

imen

to a

o C

on

sum

ido

r (D

IAC

O) d

a G

uat

emal

a.

Ho

nd

ura

sFo

rtal

ecim

ento

da

Inst

itu

cio

nal

izaç

ão d

a Se

cret

aria

de

Rec

urs

os

Nat

ura

is e

Am

bie

nte

par

a a

Ges

tão

Inte

gral

de

Res

ídu

os

Sólid

os

nas

Ho

nd

ura

s

Par

agu

aiP

arag

uai

en

tre

Tod

os

e To

das

Par

agu

aiD

esen

volv

imen

to S

oci

al A

rtic

ula

do

no

Ter

ritó

rio

II F

ase

Per

uFo

rtal

ecim

ento

inte

rin

stit

uci

on

al p

ara

os

sist

emas

ter

rito

riai

s d

e co

ntr

olo

de

ob

ras

par

a fo

men

tar

a tr

ansp

arên

cia

e a

par

tici

paç

ão (I

nfo

bra

s)

R. D

om

inic

ana

III F

ase

Pro

eto

de

Pro

mo

ção

par

a a

Em

pre

gab

ilid

ade

uve

nil

nas

o

nas

Urb

anas

e R

ura

is D

esfa

vore

cid

as d

a R

epú

blic

a D

om

inic

ana

BM

Par

agu

ai e

Per

uFe

ira

CH

ILE

CO

MP

RA

20

14

, no

qu

adro

do

aco

rdo

su

bsc

rito

co

m a

CH

ILE

CO

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RA

Can

adá

El S

alva

do

rFo

rtal

ecim

ento

da

Inve

stig

ação

Cri

min

al d

e H

om

icíd

ios

med

ian

te a

cap

acit

ação

do

s re

curs

os

da

Po

licia

Nac

ion

al C

ivil

de

El S

alva

do

r

CE

PAL

e A

lem

anh

aP

eru

Pro

eto

de

Co

op

eraç

ão T

écn

ica

entr

e o

Ch

ile e

o P

eru

par

a o

des

envo

lvim

ento

de

com

pra

s p

úb

licas

su

sten

táve

is e

m a

mb

os

os

paí

ses

no

qu

adro

d

o P

rogr

ama

P2

p P

ara

Um

Des

envo

lvim

ento

Incl

usi

vo e

Su

sten

táve

l na

Am

éric

a La

tin

a e

Car

ibe

Co

reia

Par

agu

aiIn

terc

âmb

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e ex

per

iên

cias

par

a o

fort

alec

imen

to d

as R

edes

de

Saú

de.

Am

plia

ção

do

s H

osp

itai

s M

ater

no

Infa

nti

s d

as C

idad

es d

e Li

mp

io,

Cap

iatá

e V

illa

Elis

a

Esp

anh

aB

olív

iaFo

rtal

ecim

ento

das

Cap

acid

ades

da

Red

e d

e Se

rviç

os

de

San

gue

do

Est

ado

Plu

rin

acio

nal

da

Bo

lívia

.

El S

alva

do

rB

oas

Prá

tica

s d

e in

term

edia

ção

pro

ssio

nal

par

a tr

abal

had

ore

s ap

ren

diz

es e

sis

tem

as d

e in

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ação

pro

ssio

nal

em

El S

alva

do

r

Par

agu

aiD

esen

volv

imen

to d

e ca

pac

idad

es d

e ge

stão

ter

rito

rial

Vár

ios

Fort

alec

imen

to d

a A

gên

cia

Car

iben

ha

de

Ges

tão

par

a D

esas

tres

de

Em

ergê

nci

a (C

DE

MA

) nas

áre

as t

écn

icas

de

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emo

tos

e ts

un

amis

Est

ado

s U

nid

os

El S

alva

do

rSi

stem

a d

e Se

gura

nça

de

Pro

du

tos

Agr

op

ecu

ário

s (S

IPA

), p

ara

a ap

licaç

ão d

e B

oas

Prá

tica

s A

gro

pec

uár

ias

(BPA

).

Fort

alec

imen

to d

a V

igilâ

nci

a E

pid

emio

lógi

ca n

os

Serv

iço

s V

eter

inár

ios

(FO

RV

E).

Ref

orç

o d

a U

nid

ade

de

An

ális

e d

e R

isco

de

Pra

gas

(AR

P) e

do

Sis

tem

a d

e In

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ação

Geo

grá

ca (S

IG) q

ue

fun

cio

nam

na

Dir

eção

Ger

al d

e F

ito

ssan

idad

e (D

GSV

) de

El S

alva

do

r.

Sist

ema

de

Inte

ligên

cia

de

Mer

cad

os

Agr

op

ecu

ário

s (S

IMA

G).

Ho

nd

ura

sIn

speç

ão e

cer

tica

ção

to

ssan

itár

ia

Par

agu

ayFo

rtal

ecim

ento

do

ace

sso

a m

elh

ore

s o

po

rtu

nid

ades

de

Mer

cad

o

R. D

om

inic

ana

Pro

mo

ção

da

Inse

rção

Pro

ssio

nal

de

oven

s em

Sit

uaç

ão d

e V

uln

erab

ilid

ade

na

Rep

úb

lica

Do

min

ican

a

Vár

ios

ILE

A c

urs

o a

nti

-co

rru

pçã

o

Vár

ios

ILE

A c

urs

o d

e V

iolê

nci

a d

e G

éner

o/V

iolê

nci

a In

traf

amili

ar

TAB

ELA

A.II

I.1

Page 40: POR web 5 · 2016-11-24 · adaptabilidade, cada um deles associados a um princípio dos já antes mencionados. Uma vez de nidos os princípios e os seus critérios associados,

A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 167

Ch

ile

Jap

ãoG

uat

emal

aSe

gura

nça

Cid

adã

Vár

ios

Cu

rso

de

Am

bie

nte

Cu

rso

de

Aq

uic

ult

ura

Cu

rso

de

"Pro

du

ção

bov

ina

sust

entá

vel p

ara

a p

equ

ena

e m

édia

pec

uár

ia"

Jap

ão e

OP

SV

ário

sD

esen

volv

imen

to d

e re

curs

os

hu

man

os

par

a a

hab

ilita

ção

e r

eab

ilita

ção

de

pes

soas

de

cien

tes

Méx

ico

El S

alva

do

rC

erti

caçã

o e

letr

ón

ica

to-z

oo

ssan

itár

ia e

Cer

t co

mo

inst

rum

ento

de

faci

litaç

ão d

o c

om

érci

o.

PM

AG

uat

emal

aA

po

io à

s aç

es d

o P

roet

o C

on

tra

a Fo

me

e a

Po

bre

za (A

GC

I/P

MA

) atr

avés

do

Fo

rtal

ecim

ento

de

es d

a In

icia

tiva

d

e C

om

pra

s p

ara

o P

rogr

esso

(P4

P) d

o P

MA

, em

co

mu

nid

ades

cam

po

nes

as d

a A

mér

ica

Cen

tral

. Fo

rtal

ecim

ento

de

ca

pac

idad

es d

os

peq

uen

os

agri

cult

ore

s IN

DA

P

Co

ntr

ibu

ição

par

a a

dim

inu

ição

da

Fom

e e

da

Po

bre

za

Gov

ern

ação

em

seg

ura

nça

alim

enta

r e

nu

tric

ion

al c

om

o a

po

io à

s lin

has

op

erac

ion

ais

do

Pla

no

do

Pac

to F

om

e er

o

no

qu

e se

ref

ere

à o

rgan

izaç

ão e

ges

tão

co

mu

nit

ária

s.

Ho

nd

ura

sA

po

io à

s aç

es d

o P

roet

o C

on

tra

a Fo

me

e a

Po

bre

za (A

GC

I/P

MA

) atr

avés

do

Fo

rtal

ecim

ento

de

es d

a In

icia

tiva

d

e C

om

pra

s p

ara

o P

rogr

esso

(P4

P) d

o P

MA

, em

co

mu

nid

ades

cam

po

nes

as d

a A

mér

ica

Cen

tral

. Fo

rtal

ecim

ento

das

ca

pac

idad

es d

e p

equ

eno

s ag

ricu

lto

res

IND

AP

Bra

sil

OIT

Eq

uad

or

Red

uçã

o d

o T

rab

alh

o in

fan

til a

trav

és d

a C

oo

per

ação

Su

l-Su

l

FAO

Vár

ios

Fort

alec

imen

to d

o s

eto

r d

o a

lgo

dão

atr

avés

da

Co

op

eraç

ão S

ul-

Sul

Fort

alec

imen

to d

as P

olít

icas

Agr

oam

bie

nta

is e

m P

aíse

s d

a A

mér

ica

Lati

na

e d

o C

arib

e at

ravé

s d

o D

iálo

go e

inte

rcâm

bio

d

e ex

per

iên

cias

nac

ion

ais

Ap

oio

às

estr

atég

ias

nac

ion

ais

e su

b-r

egio

nai

s d

e Se

gura

nça

Alim

enta

r e

Nu

tric

ion

al (S

AN

) e d

e C

om

bat

e à

Po

bre

za

em p

aíse

s d

a A

mér

ica

Lati

na

e d

o C

arib

e.

Fort

alec

imen

to d

os

pro

gram

as d

e al

imen

taçã

o e

sco

lar

no

qu

adro

da

inic

iati

va A

mér

ica

Lati

na

sem

Fo

me

20

25

Fort

alec

imen

to d

os

esp

aço

s d

e d

iálo

go e

ntr

e a

FAO

, Gov

ern

os

e So

cied

ade

Civ

il: n

ovo

s m

ecan

ism

os

de

con

stru

ção

d

e p

olít

icas

blic

as, a

po

io à

agr

icu

ltu

ra fa

mili

ar e

seg

ura

nça

alim

enta

r e

nu

tric

ion

al.

PN

UD

Méx

ico

Pro

eto

de

Co

op

eraç

ão S

ul-

Sul d

e Fo

rtal

ecim

ento

de

Pro

gram

as d

e A

limen

taçã

o E

sco

lar

Sust

entá

vel e

m p

aíse

s em

des

envo

lvim

ento

Itál

ia e

CA

FE

qu

ado

rP

rogr

ama

Am

azó

nia

sem

fogo

Ale

man

ha

Per

uC

entr

o d

e Te

cno

logi

as A

mb

ien

tais

Vár

ios

Co

nst

ruçã

o d

e re

siliê

nci

a n

o B

iom

a A

maz

ón

ico

: as

área

s n

atu

rais

pro

tegi

das

co

mo

par

te in

tegr

al d

a ad

apta

ção

às

alte

raç

es c

limát

icas

Est

ado

s U

nid

os

Per

u e

Bo

lívia

Pro

eto

Tri

nac

ion

al, i

nic

iati

va d

a N

asce

nte

Am

azó

nic

a: P

eru

, Bra

sil e

Bo

lívia

Jap

ãoP

eru

Cu

rso

Inte

rnac

ion

al s

ob

re A

po

io H

um

anit

ário

às

Mu

lher

es e

ao

s re

cém

-nas

cid

os

Esp

anh

aB

olív

iaA

po

io a

o fo

rtal

ecim

ento

inst

itu

cio

nal

par

a a

mel

ho

ria

da

pre

staç

ão d

os

serv

iço

s d

e ág

ua

po

táve

l, es

goto

s sa

nit

ário

s

e re

síd

uo

s só

lido

s n

a B

olív

ia.

Uru

guai

Per

uA

cord

o d

e C

oo

per

ação

Téc

nic

a en

tre

o IN

DE

CO

PI,

Min

isté

rio

da

Eco

no

mia

e F

inan

ças

da

Rep

úb

lica

Ori

enta

l d

o U

rugu

ai e

Min

isté

rio

da

ust

iça

da

Rep

úb

lica

Fed

erat

iva

do

Bra

sil p

ara

a Tr

ansf

erên

cia

de

Co

nh

ecim

ento

s

e Te

cno

logi

as d

e D

efes

a d

o C

on

sum

ido

r

Itál

ia e

CA

FB

olív

iaP

rogr

ama

Am

azó

nia

sem

fogo

- F

ase

I

Fon

te: S

EG

I a

par

tir

das

Agê

nci

as e

/ou

Dir

eçõ

es G

erai

s d

e C

oo

pera

ção

Page 41: POR web 5 · 2016-11-24 · adaptabilidade, cada um deles associados a um princípio dos já antes mencionados. Uma vez de nidos os princípios e os seus critérios associados,

SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016168

TAB

ELA

A.II

I.1

Arg

enti

na

Jap

ãoV

ário

sD

oen

ças

Tran

smit

idas

po

r A

limen

tos

(ETA

): D

iagn

óst

ico

, ges

tão

e r

elaç

ão c

om

o a

mb

ien

te

Pro

du

ção

Mai

s Li

mp

a

Pro

mo

ção

da

Cu

ltu

ra d

e P

eixe

s d

e gu

as C

on

tin

enta

is d

a A

mér

ica

Lati

na

Cu

rso

Reg

ion

al d

e G

estã

o e

Ad

min

istr

ação

de

reas

Pro

tegi

das

Imp

lem

enta

ção

de

inst

rum

ento

s av

ança

do

s p

ara

a ge

stão

de

risc

os

adu

anei

ros

na

Am

éric

a La

tin

a e

no

Car

ibe

Cu

rso

par

a P

aíse

s Te

rcei

ros

de

Ges

tão

da

Eci

ênci

a E

ner

géti

ca n

a In

stri

a

Ges

tão

de

Pro

eto

s d

e C

oo

per

ação

Inte

rnac

ion

al (P

CM

)

Co

nse

rvaç

ão e

Uso

Su

sten

táve

l de

Pla

nta

s N

ativ

as O

rnam

enta

is a

par

tir

de

Rec

urs

os

G

enét

ico

s N

ativ

os

da

Am

éric

a La

tin

a

Tecn

olo

gias

de

Ges

tão

da

Pro

du

ção

de

Peq

uen

as e

Méd

ias

Em

pre

sas

Au

top

rod

uçã

o d

e A

limen

tos,

Seg

ura

nça

Alim

enta

r e

Des

envo

lvim

ento

Lo

cal

Méx

ico

Ale

man

ha

Per

uFo

rtal

ecim

ento

do

Sis

tem

a d

e G

estã

o In

tegr

al d

e Sí

tio

s C

on

tam

inad

os

(GIS

CO

): P

eru

-Méx

ico

-Ale

man

ha

R. D

om

inic

ana

Fort

alec

imen

to d

e p

olít

icas

blic

as e

m G

estã

o In

tegr

al d

e R

esíd

uo

s Só

lido

s (G

IRS)

na

Rep

úb

lica

Do

min

ican

a

a p

arti

r d

a cr

iaçã

o d

e m

od

elo

s m

un

icip

ais

inte

grai

s.

BID

Vár

ios

Des

envo

lvim

ento

e F

ort

alec

imen

to d

as e

stat

ísti

cas

amb

ien

tais

oci

ais

atra

vés

da

cria

ção

de

um

Qu

adro

Reg

ion

al n

a A

mér

ica

Lati

na

e n

o C

arib

e

Esp

anh

aH

on

du

ras

Fort

alec

imen

to d

o Q

uad

ro E

stra

tégi

co d

o T

rib

un

al S

up

erio

r d

e C

on

tas

em S

iste

mas

de

Ges

tão

da

Qu

alid

ade

e d

a A

valia

ção

do

Des

emp

enh

o

Vár

ios

Fort

alec

imen

to d

as c

om

pet

ênci

as e

cap

acid

ades

em

Seg

ura

nça

Nac

ion

al, C

rise

s e

Inte

ligên

cia

do

s re

spo

nsá

veis

das

in

stit

uiç

es d

e se

gura

nça

da

Am

éric

a C

entr

al e

do

Méx

ico

Est

ado

sU

nid

os

El S

alva

do

rC

oo

per

ação

téc

nic

a d

o M

éxic

o a

trav

és d

o In

stit

uto

Nac

ion

al d

e In

vest

igaç

es F

lore

stai

s A

gríc

ola

s e

Pec

uár

ias

(IN

IFA

P)

par

a o

fort

alec

imen

to d

a ca

dei

a d

o c

acau

em

El S

alva

do

r

FAO

Nic

arág

ua

A P

lan

ica

ção

Est

raté

gica

, Red

imen

sio

nam

ento

e F

ort

alec

imen

to d

o In

stit

uto

Nic

arag

uen

se d

e Te

cno

logi

a A

gro

pec

uár

ia (2

01

4-2

02

0)

Co

lôm

bia

Ale

man

ha

Per

u e

Eq

uad

or

Incl

usã

o d

e el

emen

tos-

chav

e d

a p

rop

ost

a in

díg

ena

sob

re o

RE

DD

+ n

a A

maz

ón

ia, e

m e

stra

tégi

as r

egio

nai

s

e n

acio

nai

s e

po

lític

as d

e al

tera

çes

clim

átic

as"

Esp

anh

aC

ost

a R

ica

Inst

rum

ento

s p

ara

o d

esen

volv

imen

to d

e ce

ntr

os

edu

cati

vos

incl

usi

vos

na

Co

sta

Ric

a e

na

Co

lôm

bia

Per

uSe

min

ário

de

inve

stig

ação

pat

rim

on

ial p

ara

a re

cup

eraç

ão d

a d

ívid

a tr

ibu

tári

a

Est

ado

s U

nid

os

Per

u e

Eq

uad

or

Pu

tum

ayo

, um

rio

, um

a só

pai

sage

m, u

ma

mes

ma

fro

nte

ira:

Fo

rtal

ecim

ento

de

um

sis

tem

a tr

inac

ion

al d

e ár

eas

p

rote

gid

as e

inte

graç

ão d

e te

rrit

óri

os

ind

ígen

as n

a B

acia

do

Rio

Pu

tum

ayo

.

OE

AP

eru

Co

op

eraç

ão T

écn

ica

ED

UC

AST

EM

UN

FPA

El S

alva

do

rFo

rtal

ecim

ento

de

serv

iço

s d

e fá

cil u

tiliz

ação

par

a ad

ole

scen

tes

UN

ICE

FE

l Sal

vad

or

Pre

ven

ção

da

vio

lên

cia

das

e d

os

ado

lesc

ente

s em

reg

ime

de

det

ençã

o a

dm

inis

trat

iva

na

pro

teçã

o d

a ár

ea

met

rop

olit

ana

de

San

Sal

vad

or

(co

m t

rata

men

to e

per

spet

iva

rest

aura

tiva

).

Page 42: POR web 5 · 2016-11-24 · adaptabilidade, cada um deles associados a um princípio dos já antes mencionados. Uma vez de nidos os princípios e os seus critérios associados,

A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 169

Per

u

Ale

man

ha

Gu

atem

ala

Des

envo

lvim

ento

de

cap

acid

ades

inst

itu

cio

nai

s em

po

lític

as e

est

raté

gias

ed

uca

tiva

s co

m ê

nfa

se n

a ed

uca

ção

ru

ral d

a G

uat

emal

a

Par

agu

aiIn

terc

âmb

io d

e ex

per

iên

cias

de

gest

ão d

a ca

pac

itaç

ão e

ntr

e o

RE

NIE

C d

o P

eru

e o

RE

C d

o P

arag

uai

Esp

anh

aR

. Do

min

ica

Co

lab

ora

ção

Inte

rin

stit

uci

on

al e

ntr

e o

Tri

bu

nal

Co

nst

itu

cio

nal

do

Per

u e

o T

rib

un

al C

on

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uci

on

al

da

Rep

úb

lica

Do

min

ican

a

UN

ICE

FB

olív

iaP

reve

nçã

o d

as in

feç

es d

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ansm

issã

o s

exu

al d

o V

IH/S

IDA

nas

co

mu

nid

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ind

ígen

as d

o P

eru

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a B

olív

ia. U

ma

exp

eriê

nci

a p

arti

lhad

a

Bo

lívia

e

Cu

ba

Co

op

eraç

ão S

ul-

Sul p

ara

gara

nti

r o

dir

eito

à id

enti

dad

e d

os

men

ino

s, m

enin

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ad

ole

scen

tes,

co

m ê

nfa

se n

as p

op

ula

çes

ind

ígen

as

Uru

guai

Esp

anh

aB

olív

iaA

po

io t

écn

ico

na

de

niç

ão d

e p

lan

os

con

tem

pla

do

s n

o r

egu

lam

ento

da

Lei n

16

4, p

ara

o d

esen

volv

imen

to

de

tecn

olo

gias

de

info

rmaç

ão e

co

mu

nic

ação

da

Bo

lívia

Par

agu

aiFo

rtal

ecim

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da

Dir

eção

Ger

al d

e C

oo

per

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Téc

nic

a In

tern

acio

nal

da

Secr

etar

ia T

écn

ica

de

Pla

ni

caçã

o F

ase

II

Fort

alec

imen

to d

a D

ireç

ão G

eral

de

Co

op

eraç

ão T

écn

ica

Inte

rnac

ion

al d

a Se

cret

aria

Téc

nic

a d

e P

lan

ica

ção

(ST

P)

e d

a Su

bse

cret

aria

de

Est

ado

de

Trib

uta

ção

FA

SE I

IIC

AB

olív

iaIm

ple

men

taçã

o d

o S

iste

ma

de

Ras

trea

bili

dad

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Gru

po

da

Car

ne

Bov

ina

da

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lívia

Co

sta

Ric

aE

span

ha

El S

alva

do

rP

olít

icas

blic

as p

ara

a in

fân

cia

e ad

ole

scên

cia

a p

arti

r d

a p

ersp

etiv

a d

e G

éner

o.

Fort

alec

imen

to d

a ge

stão

e a

dm

inis

traç

ão d

a ca

dei

a d

e ab

aste

cim

ento

das

inst

itu

içes

blic

as d

e sa

úd

e d

e E

l Sal

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or,

II-f

ase

Cu

ba

No

rueg

aE

l Sal

vad

or

Tran

sfer

ênci

a d

e E

xper

iên

cias

par

a a

Ad

apta

ção

do

Mo

del

o C

DM

YP

E/S

BD

C n

os

Cen

tro

s d

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po

io à

s P

ME

da

Rep

úb

lica

Do

min

ican

a

Eq

uad

or

Esp

anh

aB

olív

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ssis

tên

cia

técn

ica

e in

terc

âmb

io d

e ex

per

iên

cias

do

pro

eto

: "In

crem

ento

da

com

pet

itiv

idad

e d

o s

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r lá

cteo

d

o p

lan

alto

atr

avés

do

s b

iod

iges

tore

s"

El

Salv

ado

r

Esp

anh

aR

. Do

min

ica

Tran

sfer

ênci

a d

e E

xper

iên

cias

par

a a

Ad

apta

ção

do

Mo

del

o C

DM

YP

E/S

BD

C n

os

Cen

tro

s d

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po

io à

s P

ME

d

a R

epú

blic

a D

om

inic

ana

Bo

lívia

Ale

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iaC

olô

mb

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oo

per

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par

a co

nso

lidar

o e

nsi

no

su

per

ior,

a u

stiç

a p

róp

ria

e o

des

envo

lvim

ento

co

m id

enti

dad

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ura

no

s p

ovo

s in

díg

enas

da

Co

lôm

bia

Méx

ico

e

Ch

ileA

lem

ania

Per

u

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olô

mb

iaIn

tegr

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reg

ion

al p

ara

o fo

men

to d

a p

rod

uçã

o e

co

nsu

mo

su

sten

táve

l no

s p

aíse

s d

a A

lian

ça d

o P

ací

co

(Per

u-C

olô

mb

ia-C

hile

-Méx

ico

-Ale

man

ha)

Fon

te: S

EG

I a

par

tir

das

Agê

nci

as e

/ou

Dir

eçõ

es G

erai

s d

e C

oo

pera

ção

Page 43: POR web 5 · 2016-11-24 · adaptabilidade, cada um deles associados a um princípio dos já antes mencionados. Uma vez de nidos os princípios e os seus critérios associados,

SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016170

Pri

mei

ro

Ofe

rtan

te

Segu

nd

o O

fert

ante

Rec

eto

rT

ítu

lo

Méx

ico

Ale

man

ha

Gu

atem

ala

Vis

ita

de

Fam

iliar

izaç

ão s

ob

re F

atu

raçã

o E

letr

ón

ica

Esp

anh

aC

ost

a R

ica

Fort

alec

imen

to d

as c

apac

idad

es in

stit

uci

on

ais

do

Min

isté

rio

da

Saú

de

da

Co

sta

Ric

a em

qu

est

es d

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gist

o e

co

ntr

olo

de

med

icam

ento

s

Vár

ios

I Sem

inár

io s

ob

re In

ovaç

ão e

bo

as p

ráti

cas

de

gest

ão e

leit

ora

l, A

nti

gua

Gu

atem

ala

FAO

Nic

arág

ua

Age

nd

a d

e co

op

eraç

ão t

écn

ica

par

a a

cult

ura

de

amar

anto

na

Nic

arág

ua

Jap

ãoV

ário

sII

Cu

rso

inte

rnac

ion

al d

e m

elh

ori

a d

e ca

pac

idad

es p

ara

o fo

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ecim

ento

do

des

envo

lvim

ento

ru

ral

Gu

atem

ala

Cu

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Inte

rnac

ion

al d

e Te

cno

logi

as d

e P

rod

uçã

o d

e rv

ore

s d

e Fr

uto

s Tr

op

icai

s n

ão T

rad

icio

nai

s

Cap

acit

ação

de

Pes

soal

Téc

nic

o e

m A

uto

mat

izaç

ão In

du

stri

al c

om

Per

spet

iva

de

Co

ntr

olo

Nu

mér

ico

OE

AP

eru

Séti

ma

orn

ada

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ram

eric

ana

elei

tora

l: ac

essi

bili

dad

e e

par

tici

paç

ão e

leit

ora

l (M

éxic

o)

Gu

atem

ala

Inte

rcâm

bio

de

bo

as p

ráti

cas

em m

atér

ia d

e In

speç

ão d

o T

rab

alh

o

OE

IP

eru

Ass

esso

ria

par

a a

refo

rmu

laçã

o d

a ár

ea d

e ed

uca

ção

par

a o

tra

bal

ho

PN

UD

Vár

ios

Cu

rso

inte

rnac

ion

al d

e es

pec

ializ

ação

so

bre

sis

tem

as e

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ora

is e

tra

nsm

issã

o d

e re

sult

ado

s (I

NE

- M

ÉX

ICO

).

Per

u e

Pan

amá

Wo

rksh

op

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rnac

ion

al d

e ad

min

istr

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ele

ito

ral p

ara

a co

mis

são

cen

tral

ele

ito

ral e

o c

entr

o d

e ca

pac

itaç

ão p

erm

anen

te d

a M

old

ávia

, Méx

ico

UE

Per

uA

ssis

tên

cia

técn

ica

esp

ecia

lizad

a à

dir

eção

de

ensi

no

sec

un

dár

io n

a p

rop

ost

a d

e en

sin

o p

ara

o t

rab

alh

o

UN

FPA

Per

uA

sses

sori

a té

cnic

a em

mat

éria

de

com

un

icaç

ão d

o r

ecen

seam

ento

Sele

ção

das

un

idad

es s

ecu

nd

ária

s d

e am

ost

rage

m, i

mp

lem

enta

ção

de

soft

war

e p

ara

o s

iste

ma

de

sele

ção

de

amo

stra

s eq

uili

bra

das

e

elab

ora

ção

de

fato

res

de

po

nd

eraç

ão p

ara

o n

ovo

pro

eto

de

amo

stra

s d

o in

qu

érit

o d

emo

grá

co e

de

saú

de

fam

iliar

- E

ND

ES

20

15

-20

17

Bra

sil

Au

strá

liaP

eru

Co

op

eraç

ão t

écn

ica

da

red

e SE

ALC

no

wo

rksh

op

inte

rnac

ion

al d

e se

rviç

o p

úb

lico

de

emp

rego

e lu

ta c

on

tra

a p

ob

reza

BM

Nic

arág

ua

Cri

ação

do

CE

TIM

E (P

roet

o d

e M

anu

ten

ção

de

Eq

uip

amen

tos

Méd

ico

s e

Não

Méd

ico

s q

ue

se o

fere

cem

en

tre

os

paí

ses

par

tici

pan

tes)

FM

IP

anam

áC

urs

o s

ob

re E

stat

ísti

cas

da

Dív

ida

Ext

ern

a

Cu

rso

de

Ges

tão

Mac

roec

on

óm

ica

e P

olít

ica

Fis

cal

Cu

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: Est

atís

tica

s d

as B

alan

ças

de

Pag

amen

to e

Po

siçã

o d

oa

Inve

stim

ento

s In

tern

acio

nai

s (P

II) d

o S

exto

Man

ual

da

Bal

ança

de

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tos

Fran

çaP

eru

CA

PAC

ITA

ÇÃ

O S

OB

RE

A ID

EN

TIF

ICA

ÇÃ

O D

E M

AD

EIR

AS

TR

OP

ICA

IS

Jap

ãoP

eru

III C

urs

o In

tern

acio

nal

so

bre

o F

ort

alec

imen

to d

a M

on

ito

riza

ção

Am

bie

nta

l do

Mer

cúri

o n

a re

de

blic

a d

e Sa

úd

e p

ara

o

s P

aíse

s A

maz

ón

ico

s - M

ód

ulo

II

Cu

rso

Inte

rnac

ion

al s

ob

re d

e Té

cnic

as d

e G

estã

o e

Op

eraç

ão d

e Si

stem

as p

ara

a R

edu

ção

e o

Co

ntr

olo

de

Per

das

de

gua

Cu

rso

Inte

rnac

ion

al s

ob

re S

iste

mas

de

Tecn

olo

gia

Agr

oo

rest

ais

Cu

rso

Inte

rnac

ion

al s

ob

re T

écn

icas

par

a a

Med

ição

da

Des

carg

a d

e líq

uid

os

em g

ran

des

rio

s

OE

IP

eru

Ela

bo

raçã

o d

a ap

ren

diz

agem

fun

dam

enta

l par

a se

r em

pre

end

edo

r d

o n

ovo

qu

adro

cu

rric

ula

r n

acio

nal

TAB

ELA

A.II

I.2

Page 44: POR web 5 · 2016-11-24 · adaptabilidade, cada um deles associados a um princípio dos já antes mencionados. Uma vez de nidos os princípios e os seus critérios associados,

A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 171

Bra

sil

OIT

Per

uM

issã

o d

e p

rosp

eção

de

Co

op

eraç

ão S

ul-

Sul e

ntr

e o

Bra

sil e

o P

eru

na

área

do

co

mb

ate

aos

trab

alh

os

forç

ado

s

UE

Per

uA

sses

sori

a té

cnic

a es

pec

ializ

ada

par

a a

con

stru

ção

do

qu

adro

cu

rric

ula

r n

acio

nal

da

apre

nd

izag

em fu

nd

amen

tal

do

em

pre

end

edo

rism

o e

das

ferr

amen

tas

qu

e o

co

ncr

etiz

am p

ara

o e

nsi

no

sec

un

dár

io

Fas

e d

e fo

rmaç

ão d

a o

per

ação

"G

ol 1

4"

Arg

enti

na

Ale

man

ha

Gu

atem

ala

Ass

istê

nci

a Té

cnic

a so

bre

o P

lan

o d

e F

isca

lizaç

ão, P

olít

icas

e E

stra

tégi

as p

ara

os

Dif

eren

tes

Pla

no

s e

Pro

gram

as d

e F

isca

lizaç

ão

Vis

ita

de

Fam

iliar

izaç

ão p

ara

con

hec

er p

lan

os

de

Fis

caliz

ação

BM

Nic

arág

ua

Est

ágio

na

Red

e d

e Se

rviç

os

e P

rogr

ama

de

Pre

ven

ção

do

Can

cro

do

Co

lo d

o

tero

da

Rep

úb

lica

Arg

enti

na

Est

ado

s U

nid

os

Per

uW

ork

sho

p d

e in

stru

tore

s re

gio

nai

s d

a A

mér

ica

Lati

na:

“D

esen

volv

end

o u

ma

com

un

idad

e d

e in

stru

tore

s re

gio

nai

s

par

a m

elh

ora

r as

prá

tica

s d

os

pro

gram

as d

e fo

rmaç

ão”

Jap

ãoP

eru

Wo

rksh

op

reg

ion

al s

ob

re a

luta

co

ntr

a o

co

ntr

aban

do

de

dro

gas

tran

spo

rtad

as p

elo

s u

tiliz

ado

res

de

tran

spo

rtes

aér

eos

OE

AP

arag

uai

Rel

açes

Co

leti

vas

de

Trab

alh

o e

Po

lític

as S

alar

iais

OP

SV

enez

uel

aA

sses

sora

men

to p

ara

a In

stal

ação

da

Fun

daç

ão V

enez

uel

ana

de

Do

açes

e T

ran

spla

nte

s d

e rg

ãos,

Tec

ido

s e

Cél

ula

s

Suíç

aP

eru

XIV

Cu

rso

inte

nsi

vo d

e d

irei

to t

rib

utá

rio

inte

rnac

ion

al e

cu

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co

mp

lem

enta

r so

bre

pre

ços

de

tran

sfer

ênci

a

UE

Per

uW

ork

sho

p d

e in

terc

âmb

io d

e ex

per

iên

cias

so

bre

sc

aliz

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ele

tró

nic

a

UN

FPA

Per

uA

ssis

tên

cia

técn

ica

ao M

INE

DU

do

Per

u p

ara

fort

alec

er a

ed

uca

ção

sex

ual

inte

gral

no

cu

rríc

ulo

nac

ion

al

Co

sta

R

ica

BID

Pan

amá

Vis

ita

ao M

inis

téri

o d

as F

inan

ças

da

Rep

úb

lica

da

Co

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Ric

a p

ara

con

hec

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rec

ente

ad

oçã

o d

as N

orm

as In

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nai

s

de

Co

nta

bili

dad

e p

ara

o s

eto

r p

úb

lico

Esp

anh

aM

éxic

oM

elh

ori

a d

as C

apac

idad

es In

stit

uci

on

ais

da

Secr

etar

ia d

a Sa

úd

e d

o M

éxic

o e

m M

eto

do

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as e

Fer

ram

enta

s p

ara

Mel

ho

rar

a Q

ual

idad

e

do

Ate

nd

imen

to e

a S

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ran

ça d

os

Pac

ien

tesp

ara

Me

ora

r la

Cal

idad

de

Ate

nci

ón

y S

egu

rid

ad d

e lo

s P

acie

nte

s

Gu

atem

ala

Fort

alec

imen

to d

as C

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idad

es In

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uci

on

ais

do

Min

isté

rio

da

Saú

de

blic

a e

Ass

istê

nci

a So

cial

da

Gu

atem

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75

82

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ção

Page 45: POR web 5 · 2016-11-24 · adaptabilidade, cada um deles associados a um princípio dos já antes mencionados. Uma vez de nidos os princípios e os seus critérios associados,

SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016172

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TAB

ELA

A.II

I.2

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 173

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envo

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atem

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20

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016174

Principais países/organismos no exercício dos diferentes papéis dos Projetos de Cooperação

TABELA A.III.3

PAPEL 2010 2011 2012 2013 2014

PRIMEIRO OFERTANTE

Chile Argentina Chile Chile Chile

México Chile México Brasil Brasil

Brasil Brasil Colômbia México Argentina

SEGUNDO OFERTANTE

Alemanha Japão Alemanha Alemanha Espanha

Japão Alemanha Japão EEUU Alemanha

PMA PNUD EEUU Japão Japão

RECETOR

Paraguai Paraguai Paraguai El Salvador El Salvador

El Salvador Bolívia El Salvador Honduras Peru

Equador Equador Guatemala Bolívia Paraguai

Fonte: SEGI (2011, 2012, 2014, 2015)

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 175

Distribuição das ações de CSS Triangular, conforme

GRÁFICO A.III.1

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

Em percentagem

Grá co A.III.1.A. Dimensões de atividade

Grá co A.III.1. . Setores de atividade

Social

Setores Produtivos

Infraestruturas e Serviços Económicos

AmbienteOutras

Fortalecimento institucional

28%

15,1%

10,8%

2,2%1,1%

43%

Agropecuário

Educação

Emprego

Outros setores

Governo

Saúde6,5%

6,5%

5,4%

30,1%

43%

8,6%

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SEGIB Relatório da Cooperação Sul-Sul na Ibero-América 2016176

Disponibilidade dos dados de custos para os projetos e ações de CSS Triangular

TABELA A.III.4

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

Como percentagem do total de projetos/ações

Disponibilidade de custos

2014 Totais

Orçamentado Executado Orçamentado Executado

Total iniciativa

Projetos 8,9% 3,3% 13,3% 3,3%

Ações 8,6% 5,4% 8,6% 4,3%

Assumidos pelo Primeiro Ofertante

Projetos 22,2% 21,1% 13,3% 5,6%

Ações 7,5% 4,3% 5,4% 4,3%

Assumidos pelo Segundo Ofertante

Projetos 25,6% 24,4% 21,1% 11,1%

Ações 39,8% 41,9% 12,9% 14,0%

Assumidos pelo Recetor

Projetos 8,9% 4,4% 3,3% 4,4%

Ações 19,4% 19,4% 6,5% 8,6%

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A Cooperação Sul-Sul Triangular na Ibero-América 177

Informação disponível sobre as datas

ESQUEMA A.III.1

Fonte: SEGI a partir das Agências e Direções Gerais de Cooperação

Projetos e ações, em unidades e como percentagem do total

A.III.1.A Projetos

A.III.1. . Ações

61 67,8%

63 70,0%

Data:

Aprovação

Início de atividade

Finalização de atividade

62 · 68,9%

88 · 97,8%

63 · 70,0%

62 66,7%

86 92,5%

Data:

Aprovação

Início de atividade

Finalização de atividade

62 · 66,7%

88 · 95,7%

63 · 92,5%