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INTRODUÇÃO
•Necessidade crescente de ordenhar mecanicamente as ovelhas
•imprescindível conhecer o comportamento produtivo da raça
Objectivos
Implementar sistemas de exploraçãoque visem otimizar a capacidade produtiva desta ovelha:
Índice
1. Adaptabilidade à ordenha mecânica:1. Adaptabilidade à ordenha mecânica:
2. Alimentação de ovelhas em pastoreio2. Alimentação de ovelhas em pastoreio
3. Marcadores genéticos3. Marcadores genéticos
- Tipos de aleitamento- Características do úbere
- Características produtivas
Conclusões e perspectivas futurasConclusões e perspectivas futuras
Stress pela separação dos borregosStress pela separação dos borregos
Diminuição do ritmo de esvaziamento do úbereDiminuição do ritmo de esvaziamento do úbere
Falta de estímulo para a lactogéneseFalta de estímulo para a lactogénese
Stress pela entrada abrupta na ordenha mecânica
Stress pela entrada abrupta na ordenha mecânica
30-40% de quebra de produ-ção das
ovelhas ao desmame
3030--40% 40% de quebra de quebra de produde produ--çção das ão das
ovelhas ao ovelhas ao desmamedesmame
Introdução
Tipos de aleitamento
Aumentar a produção de leite no início da lactação– Aleitamento reduzido– 2 épocas de produção
Conhecer a influência do nível produtivo das ovelhas no teor em gordura e proteína do leite.
Pastagens de sequeiro
Fev/Mar
Set/Out
Pastagens irrigadas
Produção de leite – SETEMBRO
ProduProduçção de leite ão de leite apapóós desmame totals desmame total
Tipos de aleitamento
Conclusões- A fase de aleitamento parcial (21 aos 42 dias) foi
determinante no acréscimo de produção de leite conseguido nos aleitamentos tipo 2 e 3.
- A maior produção de leite foi obtida com oaleitamento 3:
Teor médio de gordura:– Grupos < 50L ≈– Grupo > 50L
Em todos os sistemas de aleitamento um maior nível produtivo originou uma maiorprodução total de gordura e proteína
Características do úbere
– Que factores/características morfológicas do úbere condicionam o potencial produtivo das ovelhas?
– Estabelecer possíveis critérios de selecção.
Adaptabilidade à ordenha mecânica
Morfologia do úbere vs persistência da lactação
Nº de dias de lactaçãoParâmetro <120d <180d >180d Sign.TetosPosição (nº) 3 3 3 nsInclinação (º) 43 42 45 nsCompri/o (mm) 32 34 33 ns
Largura (mm) 23 24 24 nsÚbereProfund.(mm) 90 a 117 b 132 c ***Altura (mm) 8 a 10 a 12 b **Volume (ml) 733 a 835 a 1068 b ***
Adaptabilidade à ordenha mecânica
Adaptabilidade à ordenha mecânica
Repartição das fracções de leite no úbere– Aptidão para a ordenha– Rotinas de ordenha
Fracções do leite ordenhado(dos 45 aos 105 dias de lactação)
Adaptabilidade à ordenha mecânica
– leite residual manual
– leite esgotamento àmáquina
– leite máquina
Adaptabilidade à ordenha mecânica
Conclusões
- A profundidade e o volume do úbere estão positivamente correlacionadas com:
- a produção de leite e - a persistência da lactação.
- Em ovelhas de nível superior (média de 1 L/dia) o leite residual manual representou 14% do leite total, indicando maior adaptabilidade à ordenha mecânica.
Conclusões
Em relação aos borregos:– Os regimes de aleitamento parcial afetaram
positivamente a evolução do peso vivo dos borregos
Em relação às ovelhas:– Registou-se um acréscimo de
produção de leite comercial.
Índice
1. Adaptabilidade à ordenha mecânica:1. Adaptabilidade à ordenha mecânica:
2. Alimentação de ovelhas em pastoreio2. Alimentação de ovelhas em pastoreio
3. Marcadores genéticos3. Marcadores genéticos
- Tipos de aleitamento- Características do úbere
- Características produtivas
Conclusões e perspectivas futurasConclusões e perspectivas futuras
Alimentação em pastoreio
A alimentação constitui a maior despesa das explorações de pequenos ruminantes
Alimentação em pastoreio
Sementeira de plantas melhoradas
– Obter uma maior produção de matéria seca(até 9 t MS ha-1 ano-1)
– Melhor distribuição estacional da produção
– Erva de melhor valor alimentar:
digestibilidade proteína bruta
– Maior proteção e recuperação da fertilidade do solo.
Quantidade de mQuantidade de múúsculo, osso e depsculo, osso e depóósitos adiposos em funsitos adiposos em funçção das ão das notas de condinotas de condiçção corporal em ovelhas Serra da Estrelaão corporal em ovelhas Serra da Estrela
Notas: letras diferentes no topo das colunas representam diferenças significativas (P<0,05) entre notas de condição corporal;MUSC ‐músculoGT ‐ gordura totalGSC ‐ gordura subcutâneaGIM ‐ gordura intermuscularGOM ‐ gordura omental + mesentéricaGPR ‐ gordura pélvica e renalGE ‐ gordura esternal
Legenda :
CC = 1
CC = 2
CC = 3
CC = 4
Alimentação em pastoreio
Necessidades de ovelhas com 55 kg PV, aleitando 2 borregos, nas primeiras 8 semanas de lactação (NRC, 1985)
Para uma ingestão de 2,5 kg MS:Energia metabolizável (EM) - 24,0 MJProteína bruta (PB) – 397 g ⇒ 15,8 %
Pastagem com uma composição:30 % FESTUCA, 50 % LUZERNA e 20 % Trevo Brancodisponibiliza 9,01 MJ EM/kg MS e 24% de PB
a
b bc bcc
ababb
aa
50,0
62,5
75,0
87,5
100,0
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
g MS/kg0,75/d
Consumo de erva (g MS/kgConsumo de erva (g MS/kg0,750,75/d) e produ/d) e produçção de leite (ml/d), para os ão de leite (ml/d), para os dois tipos de suplemento (CGF ou MILHO) ao longo da lactadois tipos de suplemento (CGF ou MILHO) ao longo da lactaçção.ão.
Semanas Semanas
Notas: letras diferentes no topo das colunas
representam diferenças significativas (P<0,05), entre semanas de lactação (a,b,c) para cada tipo de suplemento, e entre tipos de suplemento (d,e); entre a 4ª e a 6ª semanas de lactação, ordenha
uma vez por dia (produção correspondente a 14:30 horas); leite estimado pelo método da dupla injecção de ocitocina (quantidade correspondente a 9:30 horas).
e
d
e
d
bba
aaa
300
450
600
750
900
4ª 5ª 6ª 4ª 5ª 6ª
ml/d
Produção Média do leite ordenhado (4ª à
6ª semana) Quantidade Média de leite ordenhado entre a 4ªe a 6ª semanas, consoante os tipos de
suplemento
Quantidade Média de leite estimado
com ocitocina (4ªsemana)
CGFMILHO
Legenda:
Consumo mConsumo méédio de erva (g MS/kgdio de erva (g MS/kg0,750,75/d), ao longo das 6 primeiras /d), ao longo das 6 primeiras semanas de lactasemanas de lactaçção e produão e produçção leiteira entre a 4ão leiteira entre a 4ªª e a 6e a 6ªª semanas semanas de lactade lactaçção (ml/d) para 3 não (ml/d) para 3 nííveis de PB na dieta.veis de PB na dieta.
bbbb
b
a
ccc
b
b
a
bcccbc
b
a
25
45
65
85
1 2 3 4 5 6
Lactação (semanas)
g MS/kg0,75/d
Notas: letras diferentes no topo das colunas representam diferenças
significativas (P<0,05) entre semanas de lactação para cada nível de PB na dieta (a,b,c ), e entre níveis de PB na dieta (c,d);entre a 4ª e a 6ª semanas de lactação, ordenha uma vez por
dia (produção correspondente a 14:30 horas); leite estimado pelo método da dupla injecção de ocitocina (quantidade correspondente a 9:30 horas).
c
c
c
d
d
d
c
c
c
200
400
600
800ml/d
Produção Média do leite ordenhado entre a
4ª e a 6ª semanas
Quantidade Média de leite ordenhado
à 4ª semana
Quantidade Média de leite estimado à
4ª semana
17% PB21% PB25% PB
Legenda:
Alimentação em pastoreio
Pastagens semeadas ricas em leguminosas:
digestibilidade proteína bruta
No início da lactação suplementar com:– fontes de proteína não degradável no rúmen– suplemento com até 21% de PB
0
200
400
600
800
1000
1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
Parcela 1 Parcela 2 Parcela 3 Parcela 4 Parcela 5
ml/d
ia
02468101214161820
%
ErvaMilhoErva-TBMilho-TBErva-TPMilho-TPErva-TLMilho-TLErva-TSTMilho-TST
Produção e composição do leite
Período Período Período Período Período
Ovelhas em pastoreio
**
*
**ns
ns**
0
10
20
30
40
50
60
70
AGCC AGCM AGCL AGSat Mono Poli
%
Erva Milho
Composição da gordura do leite em ácidos gordos
Nota: ns – P>0,05; * - P<0,05; ** - P<0,01
Ovelhas em pastoreio
******
***
*** ***
0.00.51.01.52.02.53.03.5
Ram Impar C18:2 C18:3 CLA
%
Erva Milho
Nota: *** - P<0,001
Composição da gordura do leite em ácidos gordos (cont.)
Ovelhas em pastoreio
Erva - Entr.Milho - Entr.Erva - SaídaMilho - Saída
Função discriminante 1
Funç
ão d
iscr
imin
ante
2
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7
AnAnáálise discriminante lise discriminante ––DistribuiDistribuiçção espacial do perfil de AGão espacial do perfil de AG
Ovelhas em pastoreio
C18:2/C18:3
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
Ent. Saída
ERVA MILHO
CLA
1,01,11,21,31,41,51,61,7
Ent. Saída
%
ERVA MILHO
Composição da gordura do leite em ácidos gordos (cont.)
Ovelhas em pastoreio
Índice
1. Adaptabilidade à ordenha mecânica:1. Adaptabilidade à ordenha mecânica:
2. Alimentação de ovelhas em pastoreio2. Alimentação de ovelhas em pastoreio
3. Marcadores genéticos3. Marcadores genéticos
- Tipos de aleitamento- Características do úbere
- Características produtivas
Conclusões e perspectivas futurasConclusões e perspectivas futuras
β-Lactoglobulina
Marcadores moleculares
São locais do genoma onde ocorrem diferenças na sequência do DNA entre os indivíduos de uma determinada espécie.
Encontrados na raça Serra da Estrela nos genes:
-produção
de leite
-conteúdo
em gordura
(Ramos et al., 2009)
-produção
de leite
-conteúdo
em gordura
-conteúdo
em proteína
(Ramos et al., 2009)
Prolactina αS1-CaseínaHormona do crescimento
-produção
de leite
-conteúdo
em gordura
-≈ conteúdo em proteína(Marques et al., 2007)
-produção
de leite
-conteúdo
em gordura
-conteúdo
em proteína(Ramos et al., 2009)
Hormona do crescimento
Lactogénese
Ductos primordiais
ProlactinaIGF-1InsulinaCortisol
Crescimento dos ductos
Crescimento lobulo-alveolar
GHEstrogéniosProgesteronaIGF-1Cortisol
EstrogéniosProgesteronaIGF-1, CortisolProlactinaRANKLPTHrP
Regulação hormonal do desenvolvimento da glândula mamária
PrPréé--puberdadepuberdade
PuberdadePuberdadeGestaGestaççãoão
Marcadores moleculares no gene da hormona de crescimento (GH)
Identificar e caracterizar polimorfismos que ocorram naturalmente no gene da hormona de crescimento (oGH) em ovinos Serra da Estrela.
Averiguar possíveis associações entre os polimorfismos encontrados com a produção de leite em ovelhas Serra da Estrela.
Metodologia
Recolha de sangue
e extracção de DNA
Ovelhas Ovelhas Serra da EstrelaSerra da Estrela
Amplificação por PCR
M 1 2 3 4
Single Strand Conformation Polymorphism – análise SSCP
Caracterização dos padrões
SSCP
Clonagem
G / A↓
Sequenciação
Polimorfismos genéticos na cópia GH2-Z
nt668(C-T)Arg9Cys
nt644(A-G)
nt712(A-G)
nt1852(A-G)Gly160Ser
nt1047(A-G)
nt1035(C-T)
5’ 3’
CT
nt1965(C-T)
Intrões
UTRsExões
nt649(C-G)Phe2Leu
nt704(C-G)Val21Leu
nt1057(A-G)Ser63Gly
nt1100(A-G)
nt1062(G-C)Asn64Lys
nt2030(C-T)
Alteração de 6 aa!
Caracterização dos padrões SSCP
NN
Ago
Set
Out
NovDez
Simples
Múltiplo
Branca
Preta
01020304050
60708090
100
Mês departo
Tipo departo
Variedade
%
523 ovelhas Serra da Estrela (de 7 rebanhos)
1704 lactações
160 ± 72 l de leite/150d
Genótipos vs produção de leite
Genótipos: N2+Z7 vs N5+Z2 = + 25 % de leite
Fenótipos proteicos:AAN+BBZ vs (AHNou BE)+BBZ =
+ 10 % de leite com > teor em gordura, e = teor em proteína
possíveis marcadores genéticos em programas de M.A.S. da raça Serra da Estrela
Genótipos: N2+Z7 vs N5+Z2 = + 25 % de leite
Fenótipos proteicos:AAN+BBZ vs (AHNou BE)+BBZ =
+ 10 % de leite com > teor em gordura, e = teor em proteína
possíveis marcadores genéticos em programas de M.A.S. da raça Serra da Estrela
GH2-N + GH2-ZVn_A L-16,P3,S8,H22,A25,F32,T35,F52
Vz_B F2,C9,L21,S63,K64,G160
Hormona de crescimento
Metodologia
Selecionadas 28 borregas de cada genótipo (AA, AB, AE)
Recria foi feita na Quinta da Fonte Boa:– Dois níveis de crescimento:
N – normal - 150 g R – restringido – 80 g dia
Testar interações genótipo * ambienteTestar interações genótipo * ambiente
Crescimento dos borregos
• Tende a ser maior nos genótipos AB e AE
• Interação significativa genótipo * ambiente
• Tende a ser maior nos genótipos AB e AE
• Interação significativa genótipo * ambiente
Evolução do Peso Vivo dos borregos
Conclusões e Perspectivas futuras
A genotipagem expedita do gene da hormona de crescimento (GH):
– permite a seleção precoce de reprodutores
– marcadores genéticos para a produção de leite detectados no gene da GH estão em fase de validação:
Em diferentes condições alimentaresEfeitos sobre a composição do leite e sua aptidão tecnológica
Este e outros genes podem vir a ser utilizados como marcadores genéticos em
programas de seleção da raça.