1
PORQUE GOSTO! INTENCIONALIDADES NÃO REFLEXIVAS NO CONSUMO ALIMENTAR DOS JOVENS DO PICO O PROBLEMA: Rosalina GABRIEL, Ana Moura ARROZ & Jacycarla Thé PINTO [email protected] -- [email protected] - [email protected] - Grupo da Biodiversidade dos Açores, Universidade dos Açores Portugal Critérios de consumo: Quem escolhe? Práticas de consumo: Carvalho, R. (2009) Programa Regional de Luta Contra a Obesidade dos Açores. Seminário Combate à Obesidade. Algarve, Vila Real de Santo António,17 Junho 2009. Maia, J. A. R. & Lopes, V. P. (2007). Crescimento e Desenvolvimento de crianças e jovens açorianos. Direcção Regional de Educação Física e Desporto da Região Autónoma dos Açores, Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto e Direcção Regional da Ciência e Tecnologia. Pinto, J. S. T. (2009). Consumos juvenis e atitudes ambientais: um estudo exploratório das perspectivas dos alunosdo Ensino Secundário na Ilha do Pico. Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza. Angra do Heroísmo: Universidade dos Açores. Porto et al. (1998). Adequação alimentar e nutricional nos Açores. Atlântida Médica, 20 (4): Stevenson, C., Doherty, G., Barnett, J., Muldoon, O. T. & Trew, K. (2007). Adolescents’ views of food and eating: Identifying barriers to healthy eating. Journal of Adolescence, 30: 417-434. Como se come nos Açores? 0 20 40 60 80 1-3 anos 4-6 anos 7-10 anos 11-14 anos 15-18 anos 19-49 anos 50-64 anos +65 anos Consumo nos Açores Referência 0 500 1000 1500 2000 2500 1-3 anos 4-6 anos 7-10 anos 11-14 anos 15-18 anos 19-49 anos 50-64 anos +65 anos Consumo nos Açores Referência 0 5 10 15 20 25 1-3 anos 4-6 anos 7-10 anos 11-14 anos 15-18 anos 19-49 anos 50-64 anos +65 anos Referência Consumo nos Açores PROTEÍNAS ENERGIA FIBRAS Porto et al., 1998 De acordo com os dados disponíveis, há uma década, a dieta açoriana era caracterizada por: um consumo excessivo de proteínas e de hidratos de carbono um déficit de consumo de fibras e ácidos gordos níveis de energia próximos dos valores-padrão, embora com maiores discrepâncias ao nível da infância e adolescência. A obesidade infantil é um problema ainda maior nos Açores do que em Portugal (Carvalho, 2009). Nos Açores a percentagem de mortalidade devida a doenças do aparelho circulatório chega a ser o dobro da registada no país (INE, 2003). Situação nos Açores Durante a infância e adolescência, o peso das meninas açorianas é superior e a altura inferior aos das belgas e americanas (Maia & Lopes 2007). 110 114 118 122 126 130 134 138 142 146 150 154 158 162 166 170 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Altura (cm) Idade (anos) Relação Idade-Altura (Raparigas) Bélgica EUA Açores 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Peso (kg) Idade (anos) Relação Idade-Peso (Raparigas) Bélgica EUA Açores 0 10 20 30 40 50 60 70 80 % Portugal (Padez et al., 2005) Azores (Maia et al., 2004) Obesidade Sobrepeso Peso normal O ESTUDO: Objectivos: Caracterizar as práticas de consumo dos adolescentes: descrever o que consomem compreender o que motiva os seus consumos identificar factores percebidos como indutores de mudança das práticas; Apreciar potenciais relações entre o consumo e as atitudes ambientais. IDENTIFICADO O PROBLEMA, O QUE FAZER? Perceber as motivações das pessoas, os seus valores e atitudes relativamente à alimentação ajudar-nos-á a conceber programas de intervenção melhor direccionados e potencialmente mais eficazes na produção de mudanças. - Como é que os jovens se alimentam? - De quem é o poder de decisão nesta matéria? - O que reflectem as suas escolhas? - Quão reflectidas são? - Que valores as lideram? Amostra: Dos 338 jovens inscritos nas três escolas de Ensino Secundário na Ilha do Pico (Açores) no ano de 2008/2009, participaram 309, o que corresponde a 91,4% da amostra (55,5% de raparigas). As idades variam entre os 14 e os 21 anos de idade (16,5 de idade média). Recolha e análise de dados: Este estudo propunha-se caracterizar as práticas de consumo em diversas áreas e as atitudes ambientais (NEP). As representações de consumo foram avaliadas através de um inquérito por questionário cuja elaboração envolveu a realização de entrevistas exploratórias e de diversos pré-testes, versando: -Práticas de consumo - Produtos e ou serviços consumidos - Origem dos produtos - Critérios de consumo - Predisposição e principais motivos para alterar comportamentos -Capital - Rendimentos disponíveis - Distância subjectiva entre o desejado e o obtido. Ilha do Pico (Açores) Os resultados obtidos reflectem o que seria de esperar de um modelo tradicional açoriano no início do século XXI, com predominância de: -pão -carne vermelha -manteiga -atum -leite e -água A maioria dos jovens considera que come mais, ou muito mais, do que os seus pares: -lacticínios -fruta e menos, ou muito menos: -snacks -vegetais e -gorduras Menos de 1 jovem em cada 10, admite nunca ter reflectido sobre os critérios que orientam os seus consumos, no entanto constata-se que as percentagens de não resposta às questões dos critérios de consumo foram muito superiores às das restantes questões, rondando um terço no caso da alimentação. Principais motivos que orientam o consumo alimentar: -atractibilidade (“gostar”) -hábito (“é costume”) e -as propriedades benéficas dos alimentos para a saúde. Menos de 3 em cada 100 jovens, indicam o recurso ao “preço” como um critérios de selecção dos bens alimentares. O poder de decisão sobre a alimentação escapa aos jovens, ao contrário do que acontece nas restantes categorias de consumo, pertencendo sobretudo aos adultos. As bebidas e a fruta constituem os elementos sobre os quais há maior partilha de poder na família. O poder de decisão dos jovens apenas é reconhecido no que respeita à ingestão de doces e snacks. A avaliar pela taxa de não resposta, as escolhas alimentares não parecem ser alvo de grande reflexão por parte dos jovens do Pico. Uma “naturalização irreflectida” parece traduzir a norma subjectiva que orienta o consumo ao nível da alimentação uma vez que predominam critérios relacionados com o gostar aspecto sensorial, que Stevenson et al. (2007) PISTAS DE REFLEXÃO: denominam o “reforço físico do comportamento alimentar. A ausência de poder dos jovens revelada nas escolhas dos alimentos pode favorecer o alheamento ou a irreflexão que parecem liderá-las. Também a ausênciados critérios económicos, tão expressivos nos adultos, é paradigmática de uma cidadania adiada. DO ENVOLVIMENTO À PARTICIPAÇÃO: o papel da comunicação na gestão de riscos Workshop AFRICA ANNES Universidade dos Açores - Angra do Heroísmo 20 a 22 de Julho, 2011 azorean biodiversity group nr outros massa arroz pão nr outros nr outros carne branca carne vermelha ovos peixe margarina banha óleo azeite manteiga nr outros queijo iogurte leite nr outros cerveja refrige- rantes sumos naturais água nr outros aperitivos doces aperitivos salgados nr outros cenoura bróculos tomate legumi- nosas alface nr outros crepes bacalhau pizza rissóis nr outros leguminosas fruta em calda atum nr outros entrecosto pizza frango nr outros pêra laranja banana maçã nr outros snacks doces bolos bolachas chocolates nr nunca pensei prático s/ c. transporte faz bem s/ sobreembal. s/ sobreexplora. produto verde economia local certificação obrigação conselho amigos é bom gosto é costume é barato nr nunca pensei prático s/ c. transporte faz bem s/ sobreembal. s/ sobreexplora. produto verde economia local certificação obrigação conselho amigos é bom gosto é costume é barato nr nunca pensei prático s/ c. transporte faz bem s/ sobreembal. s/ sobreexplora. produto verde economia local certificação obrigação conselho amigos é bom gosto é costume é barato nr nunca pensei prático s/ c. transporte faz bem s/ sobreembal. s/ sobreexplora. produto verde economia local certificação obrigação conselho amigos é bom gosto é costume é barato nr nunca pensei prático s/ c. transporte faz bem s/ sobreembal. s/ sobreexplora. produto verde economia local certificação obrigação conselho amigos é bom gosto é costume é barato nr nunca pensei prático s/ c. transporte faz bem s/ sobreembal. s/ sobreexplora. produto verde economia local certificação obrigação conselho amigos é bom gosto é costume é barato

PORQUE GOSTO! - UAccita.angra.uac.pt › ficheiros › projectos › 24_1312286948.pdf · PORQUE GOSTO! INTENCIONALIDADES NÃO REFLEXIVAS NO CONSUMO ALIMENTAR DOS JOVENS DO PICO O

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PORQUE GOSTO! - UAccita.angra.uac.pt › ficheiros › projectos › 24_1312286948.pdf · PORQUE GOSTO! INTENCIONALIDADES NÃO REFLEXIVAS NO CONSUMO ALIMENTAR DOS JOVENS DO PICO O

PORQUE GOSTO! INTENCIONALIDADES NÃO REFLEXIVAS NO CONSUMO ALIMENTAR DOS JOVENS DO PICO

O PROBLEMA:

Rosalina GABRIEL, Ana Moura ARROZ & Jacycarla Thé PINTO [email protected] -- [email protected] - [email protected] - Grupo da Biodiversidade dos Açores, Universidade dos Açores – Portugal

Critérios de consumo:

Quem escolhe?Práticas de consumo:

Carvalho, R. (2009) Programa Regional de Luta Contra a Obesidade dos Açores. Seminário Combate à Obesidade. Algarve, Vila Real de Santo

António,17 Junho 2009.

Maia, J. A. R. & Lopes, V. P. (2007). Crescimento e Desenvolvimento de crianças e jovens açorianos. Direcção Regional de Educação Física e

Desporto da Região Autónoma dos Açores, Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto e

Direcção Regional da Ciência e Tecnologia.

Pinto, J. S. T. (2009). Consumos juvenis e atitudes ambientais: um estudo exploratório das perspectivas dos alunosdo Ensino Secundário na Ilha

do Pico. Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza. Angra do Heroísmo: Universidade dos Açores.

Porto et al. (1998). Adequação alimentar e nutricional nos Açores. Atlântida Médica, 20 (4):

Stevenson, C., Doherty, G., Barnett, J., Muldoon, O. T. & Trew, K. (2007). Adolescents’ views of food and eating: Identifying barriers to healthy

eating. Journal of Adolescence, 30: 417-434.

Como se come nos Açores?

0

20

40

60

801-3 anos

4-6 anos

7-10 anos

11-14 anos

15-18 anos

19-49 anos

50-64 anos

+65 anos

Consumo nos Açores Referência

0

500

1000

1500

2000

25001-3 anos

4-6 anos

7-10 anos

11-14 anos

15-18 anos

19-49 anos

50-64 anos

+65 anos

Consumo nos Açores Referência

0

5

10

15

20

251-3 anos

4-6 anos

7-10 anos

11-14 anos

15-18 anos

19-49 anos

50-64 anos

+65 anos

Referência Consumo nos Açores

PROTEÍNAS ENERGIA FIBRAS

Port

o e

t al.,

1998

De acordo com os dados disponíveis, há uma década, a

dieta açoriana era caracterizada por:

– um consumo excessivo de proteínas e de hidratos de

carbono

– um déficit de consumo de fibras e ácidos gordos

– níveis de energia próximos dos valores-padrão,

embora com maiores discrepâncias ao nível da infância

e adolescência.

A obesidade infantil é um problema ainda

maior nos Açores do que em Portugal

(Carvalho, 2009).

Nos Açores a percentagem de mortalidade

devida a doenças do aparelho circulatório

chega a ser o dobro da registada no país

(INE, 2003).

Situação nos Açores

Durante a infância e

adolescência, o

peso das meninas

açorianas é superior

e a altura inferior

aos das belgas e

americanas (Maia &

Lopes 2007).

110

114

118

122

126

130

134

138

142

146

150

154

158

162

166

170

5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

Alt

ura

(c

m)

Idade (anos)

Relação Idade-Altura (Raparigas)

BélgicaEUA

Açores

18

20

22

24

26

28

30

32

34

36

38

40

42

44

46

48

50

52

54

56

58

60

62

5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

Pe

so

(k

g)

Idade (anos)

Relação Idade-Peso (Raparigas)

Bélgica

EUAAçores

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Normal weight Overweight Obesity

%

Portugal (Padez et al., 2005)

Azores (Maia et al., 2004)

ObesidadeSobrepesoPeso normal

O ESTUDO:

Objectivos:

Caracterizar as práticas de consumo dos

adolescentes:

– descrever o que consomem

– compreender o que motiva os seus

consumos

– identificar factores percebidos como

indutores de mudança das práticas;

Apreciar potenciais relações entre o

consumo e as atitudes ambientais.

IDENTIFICADO O PROBLEMA, O QUE FAZER?

Perceber as motivações das pessoas, os seus

valores e atitudes relativamente à alimentação

ajudar-nos-á a conceber programas de

intervenção melhor direccionados e

potencialmente mais eficazes na produção de

mudanças.

- Como é que os jovens se alimentam?

- De quem é o poder de decisão nesta matéria?

- O que reflectem as suas escolhas?

- Quão reflectidas são?

- Que valores as lideram?

Amostra:

Dos 338 jovens inscritos nas três escolas de

Ensino Secundário na Ilha do Pico (Açores) no

ano de 2008/2009, participaram 309, o que

corresponde a 91,4% da amostra (55,5% de

raparigas). As idades variam entre os 14 e os 21

anos de idade (16,5 de idade média).

Recolha e análise de dados:

Este estudo propunha-se caracterizar as práticas de

consumo em diversas áreas e as atitudes

ambientais (NEP).

As representações de consumo foram avaliadas

através de um inquérito por questionário cuja

elaboração envolveu a realização de entrevistas

exploratórias e de diversos pré-testes, versando:

-Práticas de consumo

- Produtos e ou serviços consumidos

- Origem dos produtos

- Critérios de consumo

- Predisposição e principais motivos para

alterar comportamentos

-Capital

- Rendimentos disponíveis

- Distância subjectiva entre o desejado e o

obtido.

Ilha do Pico (Açores)

Os resultados obtidos

reflectem o que seria

de esperar de um

modelo tradicional

açoriano no início do

século XXI, com

predominância de:

-pão

-carne vermelha

-manteiga

-atum

-leite e

-água

A maioria dos jovens

considera que come

mais, ou muito mais,

do que os seus pares:

-lacticínios

-fruta

e menos, ou muito

menos:

-snacks

-vegetais e

-gorduras

Menos de 1 jovem em cada 10, admite

nunca ter reflectido sobre os critérios

que orientam os seus consumos, no

entanto constata-se que as

percentagens de não resposta às

questões dos critérios de consumo

foram muito superiores às das

restantes questões, rondando um

terço no caso da alimentação.

Principais motivos que orientam o

consumo alimentar:

-atractibilidade (“gostar”)

-hábito (“é costume”) e

-as propriedades benéficas dos

alimentos para a saúde.

Menos de 3 em cada 100 jovens,

indicam o recurso ao “preço” como

um critérios de selecção dos bens

alimentares.

O poder de decisão sobre a alimentação escapa aos

jovens, ao contrário do que acontece nas restantes

categorias de consumo, pertencendo sobretudo aos

adultos.

As bebidas e a fruta constituem os elementos sobre

os quais há maior partilha de poder na família.

O poder de decisão dos jovens apenas é

reconhecido no que respeita à ingestão de doces e

snacks.

A avaliar pela taxa de não resposta, as escolhas

alimentares não parecem ser alvo de grande reflexão por

parte dos jovens do Pico. Uma “naturalização

irreflectida” parece traduzir a norma subjectiva que

orienta o consumo ao nível da alimentação uma vez que

predominam critérios relacionados com o gostar –

aspecto sensorial, que Stevenson et al. (2007)

PISTAS DE REFLEXÃO:denominam o “reforço físico do comportamento alimentar.

A ausência de poder dos jovens revelada nas escolhas

dos alimentos pode favorecer o alheamento ou a irreflexão

que parecem liderá-las. Também a ausênciados critérios

económicos, tão expressivos nos adultos, é paradigmática

de uma cidadania adiada.

DO ENVOLVIMENTO À PARTICIPAÇÃO:

o papel da comunicação na gestão de riscos

Workshop AFRICA ANNES

Universidade dos Açores - Angra do Heroísmo

20 a 22 de Julho, 2011

azorean biodiversity

group

nr

outros

massa

arroz

pão

nr

outros

nr

outros

carne

branca

carne vermelha

ovos

peixe

margarina

banha

óleo

azeite

manteiga

nr

outros

queijo

iogurte

leite

nr

outros

cerveja

refrige-rantes

sumos naturais

água

nr

outros

aperitivos doces

aperitivos salgados

nr

outros

cenoura

bróculos

tomate

legumi-nosas

alface

nr

outros

crepes

bacalhau

pizza

rissóis

nr

outros

leguminosas

fruta em calda

atum

nr

outros

entrecosto

pizza

frango

nr

outros

pêra

laranja

banana

maçã

nr

outros

snacks doces

bolos

bolachas

chocolates

nr

nunca pensei

prático

s/ c. transporte

faz bem

s/ sobreembal.

s/ sobreexplora.

produto verde

economia local

certificação

obrigação

conselho

amigos

é bom

gosto

é costume

é barato

nr

nunca pensei

prático

s/ c. transporte

faz bem

s/ sobreembal.

s/ sobreexplora.

produto verde

economia local

certificação

obrigação

conselho

amigos

é bom

gosto

é costume

é barato

nr

nunca pensei

prático

s/ c. transporte

faz bem

s/ sobreembal.

s/ sobreexplora.

produto verde

economia local

certificação

obrigação

conselho

amigos

é bom

gosto

é costume

é barato

nr

nunca pensei

prático

s/ c. transporte

faz bem

s/ sobreembal.

s/ sobreexplora.

produto verde

economia local

certificação

obrigação

conselho

amigos

é bom

gosto

é costume

é barato

nr

nunca pensei

prático

s/ c. transporte

faz bem

s/ sobreembal.

s/ sobreexplora.

produto verde

economia local

certificação

obrigação

conselho

amigos

é bom

gosto

é costume

é barato

nr

nunca pensei

prático

s/ c. transporte

faz bem

s/ sobreembal.

s/ sobreexplora.

produto verde

economia local

certificação

obrigação

conselho

amigos

é bom

gosto

é costume

é barato