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Distribuição gratuita Ano 09 . Nº 99 Nov/Dez de 2012 NOSSO ENCONTRO VALEU A PENA O seu condomínio em revista PORTAL DOS CONDOMÍNIOS 1ª Festa do Síndico fortalece relacionamento em prol dos condomínios

Portal dos Condomínios - edição nov/dez

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Revista de condomínios dirigida aos moradores de condomínios e loteamentos. Entregue para 130 condomínios, com 10.500 exemplares e etiquetados.

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Page 1: Portal dos Condomínios - edição nov/dez

Distribuição gratuitaAno 09 . Nº 99Nov/Dez de 2012

NOSSO ENCONTROVALEU A PENA

O seu condomínio em revistaPORTAL dOS CONdOMÍNiOS

1ª festa do Síndico fortalece relacionamento em prol dos condomínios

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2 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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4 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

Enfim, a confratErnização!

Inovar sempre foi a marca da revista Portal dos

Condomínios. Fomos a primeira revista especializada

distribuída em condomínios na região de Jundiaí-

SP, lançamos uma edição em Braille e promovemos

um evento (Portal Debate) diferenciado para os con-

domínios, com debate e interatividade do público.

Desta vez, a novidade ficou para a confraternização.

Uma festa nunca antes vista na região homena-

geou os síndicos. Sob a chancela da Proempi-Secovi

Jundiaí, a 1ª Festa do Síndico contou com apoio do

Portal dos Condomínios e recebeu mais de 200 síndi-

cos em um evento com 500 pessoas. Mais do que os

números, o encontro demonstra a vontade de cada

presente em integrar com seus iguais, seja adminis-

trador com administrador, síndico com síndico profis-

sional e empresários entre si.

Parabéns a todos os envolvidos neste evento. Fi-

camos mais de três meses realizando reuniões na sede

da Proempi e na Revista para pensar no melhor for-

mato de festa. Acreditamos que conseguimos atingir o

objetivo. E, claro, sempre podemos melhorar.

Mas a evolução depende de cada um de vocês.

Participe das ações da Proempi, invista em conheci-

mento, envie seus comentários para a revista Portal dos

Condomínios e seja um dos responsáveis pelo avanço

do mercado condominial em Jundiaí.

*

Redação: Rua das Pitangueiras, 652 - Jd. Pitangueiras

CEP.13206-716 - Jundiaí / - Tel: 4522-2142

[email protected]

A revista é um produto da io! comunica

CNPJ: 06.539.018/0001-42

www.iocomunica.com.br

Jornalista Responsável: Rodrigo Góes. MTB: 41.654

Designer Gráfico: Paloma Cremonesi

Arte Final: Paloma Cremonesi, Jonas Junqueira e

Camila Godoy

Web: Michel Silva

Reportagens: Vivian Lourenço MTB: 57471

Ilustração e Redes Sociais: Rafael Godoy

Planejamento: Júlia Hirano

Estagiário: Paulo Toledo

Tiragem: 10.500 exemplares.

Entrega: Mala direta e direto em caixa de correio,

mediante protocolo para moradores de condomínios

constantes em cadastro do Portal dos Condomínios.

Caso ainda não receba e queira o exemplar em seu

condomínio, ligue para 11. 4522-2142.

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade

do autor e não representam o pensamento a revista.

Site: www.condominioemrevista.com.br

Twitter: @pcondominios

Facebook: Portal dos Condominios

Blog: http://portaldoscondominios.wordpress.com

EXPEDIENTE

NA WEB

ASSOcIADO

2013 é ano de comemoração aos 10 anos

da revista Portal dos Condomínios. Estamos tra-

balhando para trazer mais novidades para você,

leitor, preocupado com a segurança do seu con-

domínio. E também para você, morador, que busca

entretenimento e informação de qualidade.

A revista é feita por vocês. São quase 100

edições recebendo orientações, sugestões e críticas,

que nos tornaram referência em publicação dire-

cionada na região de Jundiaí. São mais de 130 con-

domínios e loteamentos residenciais que recebem esta

publicação, de forma dirigida, com etiquetas e dados

do destinatário.

Vamos juntos unir o mercado condominial e trazer

melhorias para todos. Envie agora sua sugestão: con-

[email protected] ou 11 4522-2142

*

Fazemos a distribuição da revista devidamente etiqu-

etada e dentro de um saco plástico protetor. Acreditamos

que, desta forma, o material realmente chegará até as

mãos do seu destinatário. E é exatamente isso que bus-

camos: todos devem receber seu exemplar.

Diretamente, trabalhamos 60 dias para a produção

de cada edição, mas em muitos casos as reportagens são

elaboradas durante longos meses. Contribua para que o

trabalho produzido seja aproveitado da melhor forma e

todos cresçam com o avanço do mercado condominial.

EDITORIAL ÍNDIcE

* Decoração Natalina

* Uso do salão de festa

* Portal Debate: as dúvidas

do seu condomínio

* Capa: Festa do Síndico

* Imóveis em alta

* UD: cenografia 3d

* Jardim sensorial

* Crônica: Gato Preto

PARA ANUNCIAR11 4522.2142 | 4521.3670atendimento@ condominioemrevista.com.br

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5Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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6 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

Por Vivian Lourenço

Com as festas de final de ano vem todo

aquele saudosismo: da família, dos amigos e

parentes mais distantes. Muita gente só con-

segue se reencontrar nessa época. Por isso, o

Natal é reservado para reunir todos aqueles que

você sente falta. E nada melhor do que reunir

em volta de uma mesa, bem arrumada e farta

de boa comida.

Para um momento tão importante em fa-

mília é preciso cuidar da preparação. Nada de

somente toalha, talheres e pratos em cima da

mesa. A ocasião é importante e requer toda

pompa e elegância à mesa. Até porque, primei-

ro a gente come com os olhos.

Segundo a decoradora Cecília Dale, respon-

sável pela decoração de Natal do JundiaíSho-

pping, a maioria das pessoas não sabe, mas a

decoração de Natal é cheia de significados. O

vermelho significa amor, o verde vida eterna,

o branco significa paz e o dourado, o Divino.

“Portanto, vale pensar no sentimento que mais

se deseja para aquele ano e abusar da cor cor-

Elegância colocada a mesaDecoração & Design

Viv

ian

Lour

enço

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7Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

Elegância colocada a mesarespondente. Além disso, o formato redondo

das guirlandas representa o eterno recomeço e

renovação que o Natal nos traz e a esperança

de ultrapassar as dificuldades”, explica Cecília.

Os lares com crianças merecem atenção

especial. Elas são muito impactadas pela deco-

ração de Natal, pois para elas é uma forma de

mostrar que a casa está pronta para receber o

Papai Noel. Além disso, os pequenos adoram

participar da montagem da árvore de Natal, por

isso, peça para eles usarem seus próprios brin-

quedos como enfeite. Os ursos e as bonecas fi-

cam lindos na decoração. E depois complemen-

te com luzes e som, que eles vão adorar.

Cecíla explica que a tendência que colore a

celebração nesse Natal é o Verde Maçã. “Esse

verde especial foi selecionado porque o Natal

no Brasil acontece em pleno verão, daí surgiu a

ideia de acrescentar leveza e estilo tropical aos

enfeites” explica Cecilia.

Já para a decoradora Marcia Sacchi Bueno,

da Import Bazar, as mesas festivas manifestam

o sentido de compartilhar e dar graças aos bons

momentos. “O prazer de receber é demonstra-

do pela atenção e arrumação e organização que

a anfitriã proporciona aos convidados”, explica

Marcia.

Se a ideia é montar uma mesa mais sofisti-

cada, a dica da Marcia é abusar dos tons verde

pistache, marfim e dourado, em um jogo har-

monioso de fitas, laços, flores, folhagens, cas-

tiçais e velas (sempre sem perfume para não

confundir com o aroma dos alimentos). “Use

souplats apoiando os pratos e os copos, ob-

servando a sequência dos vinhos a serem ser-

vidos. E não pode esquecer o copo para água.

Não é necessário que os copos sejam iguais e

nem da mesma cor, o importante é harmonia.

Já os talheres obedecem à sequência dos pratos

a serem servidos, sempre de fora para dentro”,

detalha Marcia.

Agora se a reunião entre familiares, ami-

gos e entes queridos for mais casual e não exi-

gir tanta formalidade, a decoradora recomenda

fazer uma mesa prática e informal. Para isso,

você pode se inspirar na figura irresistível do Pa-

pai Noel, fazendo o uso de bolas, flores e fitas.

Numa mistura de vermelho e verde crie duas

ilhas: uma para os comes e bebes e outra para

o serviço.

“Os pratos podem ser empilhados. Coloque

os copos sobre uma bandeja e mergulhe as fa-

cas e os garfos em containers com sal grosso ou

arroz cru. Os guardanapos podem ficar ao lado

dos talheres. Nesse tipo de serviço é permitido

o uso de guardanapo de papel”, diz a decora-

dora.

Para tudo isso, é preciso usar e abusar da

criatividade; enxergue os elementos mais inu-

sitados como composições natalinas. “É im-

portante também que a família interaja com a

composição deste grande representante do Na-

tal. E, claro, as velas, os incensos, as guirlandas,

arranjos com pinhas e bolas também devem

decorar a casa. Tudo vale desde que esteja em

harmonia com o estilo da casa”, finaliza Cecilia

Dale.

Seja qual for a sua escolha tenha uma noi-

te feliz!

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8 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

VIVER EM cONDOMÍNIO

O SALãO dE fESTAS POdE SER UTiLizAdO PARA OUTRAS fiNALidAdES?

COLABORADOR: CARLOS EDUARDO QUADRATTI, advogado especializado em direito condominial e de vizinhança, jornalista articulista inscrito no MTB 0062156SP.

Envie sua sugestão de tema jurídico [email protected]

Temos recebido muitas consultas acerca da uti-lização do salão de festas para atividades de inte-resse coletivo tais como aulas de ioga, dança, cursos de idiomas e outras tantas atividades...

O tempo escasso para se deslocar do prédio onde mora até essas escolas e cursos, a segurança e o conforto de estar “em casa”, o melhor aproveita-mento de espaço ocioso no condomínio e a melho-ra na convivência têm sido os principais argumentos a sustentar essa inovação.

Temos buscado a resposta a estas questões no artigo 1335 inciso II do código civil que dispõe a uti-lização pelo condômino das partes comuns do con-domínio segundo sua destinação e desde que não exclua a utilização dos demais compossuidores.

Dois fatores se apresentam de início, primeira-mente a lei fala na destinação da área comum, as-sim devemos observar sempre o que determina a convenção de condomínio quanto à destinação do salão de festas, afinal o artigo 1.333 do código civil dispõe que a convenção é uma autêntica “lei interna” e obriga desde logo todos os que habitam o âmbito do condomínio. “Ao traçar as normas de utilização do edifício, nas suas partes privativas e nas de uso comum, a convenção visa resguardar, em proveito de todos, o patrimônio condominial, o bom nível do edifício e a moralidade ambiente, num sistema de normas que mais rigorosamente do que as decorrentes do direito de vizinhança, objetivam garantir a todos os ocupantes das demais unidades autônomas sossego, tranquilidade e segurança.”

Assim sendo, a primeira cautela é observar at-entamente a convenção do condomínio e se certi-ficar de que ela não apresente objeções ao uso do salão de festas para atividades diferentes das de-scritas no diploma. Caso a convenção traga em seu

bojo a determinação e o regramento do uso, este deve ser observado pela administração do con-domínio, caso a convenção seja silente devemos ob-servar ainda se existe no RI (Regulamento Interno) determinações quanto ao uso do salão de festas.

Vencida esta etapa temos ainda a questão legal quanto a não excluir a utilização dos demais com-possuidores. Imagine leitor que o síndico autoriza aulas de karatê toda quinta-feira as partir das 19h no salão de festas. Em determinado momento, vem um condômino e diz que deseja realizar o aniversário de seu filho bem nesse horário e local. Alguns vão pensar: “deve haver uma agenda, um planejamento...” Pois é isso mesmo! Caso não exis-tam impedimentos nos normativos do condomínio, a administração deve levar o caso para uma assem-bleia geral onde o assunto será debatido e uma vez aprovado, também deverá ser aprovado o cro-nograma de utilização do salão de festas para que possa agradar a todos sem desvirtuar o propósito para o qual este espaço foi concebido. Lembramos que para modificar radicalmente e totalmente seu uso seria necessário um quórum de unanimidade dos condôminos, ao passo que no nosso caso a maioria simples dos presentes bastaria.

Outra preocupação que surge é quanto à for-ma da contratação do profissional que ministraria estes cursos ou outras atividades. Essa contratação seria realizada pelo condomínio e suportada por to-dos os condôminos ou somente por aqueles que se beneficiarem do evento? Devemos lembrar que, no caso de uma ação trabalhista muito possivelmente o condomínio é que será o reclamado e deverá então suportar o ônus da realização da defesa por advogado ou até mesmo de eventual condenação.

Outra questão de ordem jurídica é quanto a

possíveis ou necessárias modificações no salão de festas ou ainda inserção de móveis e equipamentos e quanto isto influenciaria no uso primordial do re-cinto.

Ademais ainda devemos considerar a respon-sabilidade civil por danos causados ao salão e fra-gilização da segurança, devendo se ponderar ainda se as atividades extraordinárias exercidas no salão de festas seriam extensíveis a participação de pes-soas estranhas ao condomínio tais como amigos e parentes de condôminos e moradores.

Como podemos observar essa ideia de apro-veitar um espaço e um tempo “ocioso” do salão de festas do condomínio passa por uma rigorosa observação de suas consequências e possibilidades, pois afinal é sempre na pessoa do síndico que todas elas recairão.

Com essa breve panorâmica sobre a questão acreditamos que o síndico, o conselho, a adminis-tradora e um bom apoio jurídico trabalhando em sintonia com os demais condôminos certamente encontrarão a melhor maneira de conduzir a questão visando o melhor aproveitamento de todos os espaços do condomínio, melhorando assim a convivência de todos.

*Condomínio, J. Nascimento Franco 5ª edição, editora RT, pá-

gina 168.

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9Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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10 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

PORTAL DEBATE

Fim de ano chega com as dúvidas referen-

tes a decoração de natal, mas outras bem co-

muns no dia a dia, como reforma de cobertura

de garagens e barulho do vizinho sempre estão

presentes. Participe você também desta edito-

ria, enviando sua pergunta para ser respondida

pelo nosso conselho técnico: sindico@condo-

minioemrevista.com.br

Erte Barbosa Junior, Cond. América

Central: Aprovamos em AGE a reforma da

cobertura das garagens (toldos) e um dos mo-

radores afirma que a garagem é propriedade

particular e só irá cobrí-la quando quiser. O

que acontece é que na gestão anterior a AGE

aprovou a cobertura parcial das garagens. Nes-

sa gestão a votação foi para cobrir todas as va-

gas, porém quem não cobriu anteriormente o

custo será maior. Pergunta: esse morador está

correto? A decisão da assembleia não obriga o

proprietário a aderir?

Portal Debate: De acordo com o parágrafo

primeiro do artigo 24 da Lei 4591/64: “As de-

cisões da assembleia,tomadas,em cada caso,

pelo quórum que a Convenção fixar obrigam

todos os condôminos.” Assim temos que, em

regra geral, todos os condôminos estão obriga-

dos a acatar as decisões assembleares, desde

que seguidas as exigências legais.

Erte Barbosa Junior, Cond. América

PORTALDEBATEPORTALDEBATECentral: Para fazer a decoração de natal é ne-

cessário uma AGE ou o conselho pode deliberar

e na AGO ratificar os gastos?

Portal Debate: Se não for gastos abusivos

pode ser feito, mas aconselha-se que seja es-

tipulado um valor e forma de correção (tipo 3x

salário mínimo) e ter esta aprovação em defini-

tivo em assembleia, pois existem culturas que

não aprovam este tipo de decoração

Edson Canata Deveze: Nos loteamen-

tos fechados, o Poder Público é obrigado a

fazer a conservação, sinalização das ruas e

os consertos necessários? Além da coleta

de lixo, cata-treco etc, pois pagamos IPTU

normalmente,certo?

Portal Debate: Lembramos que não é o

fato de pagar o IPTU que obriga o “poder pú-

blico” a entrar no loteamento e proceder os

reparos e a conservação necessários, mas sim

a natureza pública das ruas e equipamentos

que estão no âmbito do loteamento, por tan-

to, nos condomínios legítimos os condôminos

são quem deve custear esses reparos e a con-

servação, pois, ainda que existam ruas no seu

âmbito, essas não são públicas. No loteamento

provido de controle de acesso (dito fechado),

as ruas são públicas e seu acesso não pode ser

vedado, apenas controlado. O que ocorre ger-

almente é que em troca da permissão da insta-

lação de portaria e fechamento do perímetro

Dúvidas de moradores e síndicos expostas aqui, para você

do loteamento, as prefeituras tem deixado os

reparos e manutenções ao encargos daqueles

que se beneficiam destas.

Dausilei: Estou com problema com o

vizinho do andar de cima (muito barulho) o dia

todo. Tem criança pequena e fica pulando o dia

todo e está incomodando minha mãe que fica

em casa o dia inteiro. O barulho é excessivo e

não tem horário. Conversei com a síndica, ela

me pediu para ligar para a moradora e recla-

mar. Fiz isso, liguei e expliquei direitinho para

a mulher pedindo encarecidamente que ameni-

zasse o barulho. Não adiantou, então a sindica

mandou uma advertência por escrito, mesmo

assim, não adiantou e a resposta veio a mim,

dizendo que como fui só eu que reclamei do

barulho não teria o que fazer. Logicamente só

eu reclamei porque sou eu que moro embaixo

deles e ouço o barulho. A minha pergunta é:

tem alguma coisa que possa fazer? Estou de-

sesperada, vocês poderiam me auxiliar?

Portal Debate: Este tem sido um caso

recorrente ultimamente e as soluções ou são

obtidas por meio de conciliação ou por meio

de ação judicial. Como o assunto não é de in-

teresse coletivo, a pessoa incomodada é quem

deve constituir advogado ou se preferir, recor-

rer ao juizado especial onde nesses casos o ad-

vogado não é exigido pela lei, embora não seja

imprescindível.

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11Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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12 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

capa

a festa que Jundiaí prEcisava

O síndico, que não tem vida fácil, merece

também se divertir! Ele administra a vida das

pessoas que moram lá, além de todas as contas

do condomínio, isso sem descuidar do próprio

trabalho, família e vida pessoal. E como apare-

cem problemas pela frente; é só conversar com

um síndico para ver que a tarefa dele não é fá-

cil, mas ele não pode negar que gosta de toda

essa responsabilidade.

O síndico, que se desdobra para atender

a todos os pedidos dos moradores, que sem-

pre pensa no bem estar do condomínio e faz

de tudo para sempre ter os moradores em har-

monia. É ele que pensa nos eventos, que corre

atrás de patrocínio e acaba, por muitas vezes,

nem aproveitando da própria festa que promo-

veu; mas a satisfação dele está em ver o sorriso

do morador.

E é claro que eles também merecem uma

festa. No dia 30 de novembro é comemorado

o dia do síndico, então porque não usar essa

data e realmente fazer uma festa pelo maior

responsável pelo andamento do condomínio, o

síndico.

Por isso que no dia 28 de novembro eles

puderam finalmente ter um dia só pra eles;

serem a estrela principal. A LGM, em parceria

com a Proempi-Secovi realizou a 1ª Festa do

Síndico, que contou com patrocinadores como

Banco do Brasil, Braseg, Aniz Estrelado, Ultra-

gaz, Dellano, Diamante Tintas, Gebram, Allabe-

lla, Condomínio Express, MMG Eventos, Alpha-

Graphics, as administradoras Cortizo, Mobile e

Impacto e as construtoras F A Oliva, Santa Ân-

gela e SCO Tebas.

No evento, realizado no Espaço Monte Cas-

telo, houve a apresentação de stand up, com

o humorista Fernando Strombeck, que fez di-

versas referências ao cotidiano dos moradores

de condomínios; além de jantar, distribuição de

brindes e para encerrar a noite, um show. Ao

todo, a festa contou com a presença de 200

síndicos e 500 pessoas.

É a primeira vez que a região de Jundiaí

conta com uma festa para este público, visto

que geralmente os encontros que são realiza-

dos focam mais em questões técnicas. “Desta

vez, é para comemorar o avanço do merca-

do condominial, que vem crescendo cada vez

mais”, informa o síndico profissional, Fernan-

do Fernandes, que é um dos organizadores do

evento e faz parte do Conselho de Síndicos, da

Proempi.

Para Fernando, muitas pessoas ainda preci-

sam conhecer a responsabilidade do síndico, e

para isso, nada melhor do que homenageá-los.

“A vontade é grande para que essa festa fique

fixa no calendário”, ressalta Fernando. Ele diz

ainda que os síndicos precisam interagir mais,

na busca de soluções para os problemas em

comum e até para exigir mais do poder públi-

co, como a questão da segurança e da coleta

de lixo. “A classe ainda é desunida, precisamos

mudar isso”, finaliza.

Para o patrocinador LGM, este é um even-

to que faltava na região. A empresa já realiza-

va, há oito anos, a festa do síndico, mas com

a união de outras empresas, conseguiu pro-

porcionar uma festa maior e mais ampla para

todos. “A integração do síndico é muito im-

portante, e que com isso se consiga fazer uma

mudança positiva, já que falta ainda um pouco

de união”, diz o diretor da LGM, Geraldo da

Silva.

A 1ª Festa do Síndico não tinha como ob-

jetivo promover palestras técnicas, mas sim

proporcionar um encontro descontraído para

comemorar as ações de desenvolvimento e

conquistas da Proempi em 2012. “Tinha gente

procurando convite no dia do evento, mas não

tinha mais. É um sucesso”, diz presidente da

Proempi, Carlos Pelegrine.

O jantar ficou por conta da Aniz Estelado

e segundo o diretor da empresa, Rafael Men-

donça, o evento é de grande importância, não

só para os patrocinadores, mas também para

os síndicos. “Os condomínios estão crescendo

muito, então nosso produto casa muito bem

com quem mora em condomínio. O síndico é

nosso porta-voz, é a porta de entrada para o

morador”, finaliza Rafael. Ou seja, sem a con-

fiança do síndico, as empresas acreditam que

dificilmente passarão até o consumidor. Por

isso a importância de ressaltar o importante

papel do síndico nos condomínios.

E a satisfação de ser síndico é inexplicável,

de acordo com alguns participantes da festa.

“É muito bom ser síndica, procuro sempre cui-

Foto

s Pa

ulo

Tole

do

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13Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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14 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

dar da estrutura física do condomínio e tam-

bém das pessoas. Estou sempre tentando fazer

eventos no local pra unir as pessoas”, revela a

síndica do Residencial Castro Alves, e do Bule-

var Beco Fino, Sandra Bernardi.

O destaque para o crescimento do setor

imobiliário também foi comentário do superin-

tendente regional de varejo do Banco do Brasil

de Jundiaí, Ulisses Assis. “O setor está em cres-

cimento em todo o país, por isso temos que ter

uma estrutura muito forte para atender nossos

clientes”, explica.

E não somente os síndicos aproveitaram a

festa. O gerente regional do Trabalho e Empre-

go em Jundiaí, Carlos Alberto de Oliveira, tam-

bém esteve presente e aproveitou para ressaltar

a importância da figura do síndico nos condo-

mínios da cidade. “A festa está muito bonita e

bem organizada. O síndico é o responsável por

coordenar todas as ações de dentro do condo-

mínio, tanto de estrutura, pessoas e serviços”,

diz Carlos. E a relação dele com o morador é

fundamental, já que é o síndico o responsável

por fazer todo o trabalho. “O síndico precisa

trocar experiência; ele tem vidas sob sua res-

ponsabilidade”, finaliza.

Um dos patrocinadores do evento que tam-

bém está envolvido diretamente com os con-

domínios e mais precisamente com os síndicos,

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15Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

é a Braseg, do ramo de segurança eletrônica.

“Estamos sempre participando desses eventos.

A segurança hoje é a principal dor de cabeça

do síndico, não tem como negar”, explica o só-

cio proprietário da Braseg, Cecilio Rodrigues de

Oliveira Junior. A intensão da empresa é sem-

pre mostrar para os síndicos novas tecnologias

em segurança, como portões, interfones e câ-

meras de segurança. “Essas são as maiores ne-

cessidades dos condomínios”, finaliza.

Mas se o papel do síndico é tão mal visto

pelos moradores, há quem ainda queira ficar

na função por longos anos? Há sim e o melhor

exemplo de que ser síndico é bom é o do Jar-

dim More, Milton Acorsi. Ele já ocupa a função

por 30 anos, sendo 15 anos na sequência. “Foi

um imenso prazer estar nessa festa. Já partici-

pei de várias reuniões e encontros, mas festa é

bem melhor, né?”, festeja Milton.

Para o síndico mais antigo da cidade, a

reunião e a conversa servem para discutir os

problemas em comum que todo o condomí-

nio tem. “É importante conversar, faz 15 anos

que sou síndico de lá e é muito bom ser síndi-

co, mas também ter muita dor de cabeça, nin-

guém dá valor”, finaliza.

E quem batalha o ano todo pelo bem estar

do morador merece uma festa. É o que afirma

o representante da Ultragás, Luiz Fernando Co-

capa

Page 16: Portal dos Condomínios - edição nov/dez

16 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

radin, patrocinador do evento. “É importante e

muito gratificante fazer parte do dia a dia do

síndico”, diz Luiz Fernando. O embasamento

técnico de tudo o que é realizado no condo-

mínio é passado para o síndico, por isso essa

união é tão importante. “Cria uma energia

muito boa”.

Apesar de toda a festa, os síndicos também

deram sugestões para que outros eventos fos-

sem realizados. Por exemplos, eles citaram que

o ideal seria, pelo menos, quatro encontros du-

rante o ano e depois realizar a festa. “É muito

importante fazer essas reuniões. Existe um mito

muito grande sobre a união dos síndicos. Por

isso toda essa troca de experiências é válida,

só que precisa ter mais”, detalha o síndico do

Condomínio Edifício La Rochelle, Edson Magri-

ni Guimarães.

A empresa Dellano, também patrocinadora

do evento, elogiou a iniciativa. “Essa festa tem

tudo a ver com nosso segmento; não sabia que

poderia ter um evento como esse. A comuni-

cação aqui é muito grande”, explica o diretor,

Valmir Ribeiro.

Diretamente ligada com os síndicos, estão

as administradoras, que proporcionam todo

o suporte necessário para que eles possam

realizar um bom trabalho. “Temos um papel

muito ligado ao síndico e esse proximidade é

importante. É o síndico que convive diariamen-

te com o morador”, diz o diretor da Cortizo,

Edison Cortizo. O fortalecimento do grupo foi

tido como destaque pela Impacto. “Importante

o evento para reunir o síndico. Podemos fazer

muito mais pelo condomínio e os moradores”,

diz a responsável pela administração de condo-

mínio da Impacto, Patrícia Breitschaft.

A falta de eventos desse porte na cidade

foi mencionada pela Mobile, que acredita que

o relacionamento com o síndico tem que ser

sempre bom. “É uma grata surpresa essa festa.

Não temos problemas com os síndicos, nosso

relacionamento com eles é de amizade”, reve-

la o diretor da Mobile, José Marco Ferreira da

capa

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17Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

Encarte especial da revista Portal dos CondomíniosPORTAL DE IMÓVEISPORTAL DE IMÓVEISE N C A R T EE N C A R T E

Distribuição gratuitaAno 02 . Nº 11Nov/Dez de 2012

Lançamentos condominiais

Em aLtaPor Vivian Lourenço

Sabe aquela sensação de que por qual-

quer canto de Jundiaí que se passe há uma

construção de um condomínio? Pois é, pode

ficar tranquilo que isso não é apenas ilusão. Os

números revelam que a cidade está em des-

taque quando se fala de lançamentos de con-

domínios, tanto verticais, como horizontais. E

isso se reflete em números que mostram um

crescimento de 60% em comparação ao ano

passado.

Segundo levantamento do Sindicato da

Habitação (Secovi), o número de empreendi-

mentos lançados em Jundiaí iguala o cresci-

mento da cidade a municípios como campinas

e Sorocaba. No último ano, entre novembro de

2011 e novembro deste ano, foram 6.159 uni-

dades lançadas, apresentando um crescimento

de 60% frente aos 3.094 imóveis do ano ante-

rior. A maior demanda da cidade é pelos imóveis

de dois dormitórios, com 62,8% dos lançamen-

tos. E para quem quer investir, é bom ficar de

olho nos lançamentos de dois dor-

mitórios, já que eles demoram ape-

nas cinco meses para serem ven-

didos. Uma boa opção para quem

quer comprar imóvel para vender.

Ou para quem está com pressa em

se mudar.

Quem apresentou o estudo

foi o vice-presidente do interior

do Secovi, Flávio Amary. Os dados

revelam o crescimento da cidade,

que segundo o presidente da Proempi, carlos

Pelegrine, ainda tem muito que avançar. “Ainda

existem muitos projetos a serem aprovados e

pessoas procurando moradia”, explica Pelegrine.

De novembro de 2009 a novembro deste

ano foram lançados, ao todo, 15.854 imóveis,

sendo que a maior parte é de empreendimen-

tos verticais, com 93,12%. “A busca por imóveis

com dois dormitórios se deve muito ao pro-

grama Minha casa, Minha Vida, do Governo

Federal, por isso que eles representam 63% das

unidades lançadas”, explica Flávio.

A pesquisa ainda apontou um aumento na

procura por imóveis de três e quatro dormitóri-

os, em comparação ao ano anterior. “Os de 1

dormitório são os que vendem mais rápidos”,

revela Flávio. E para quem pensa que vai faltar

moradia em Jundiaí, o vice-presidente do Secovi

tranquiliza, já que o estudo também apontou

que, como um todo, na cidade ainda há um es-

toque significativo de lançamentos.

Já os imóveis que são mais rapidamente

vendidos são os de 46m² a 65m², com estima-

tiva de venda de até cinco meses. A variação de

preço do m² também é grande nesses imóveis e

eles podem custar de R$ 2.009 a até R$ 5.551.

“Os lançamentos horizontais são os maiores na

cidade, com 1.091 unidades. O estudo mostrou

também mostrou que quanto mais central a

região, maior o número desses lançamentos”.

Mas a situação não é de preocupação já que

ainda há muito espaço para fomentar a cons-

trução de condomínios na cidade. “O Brasil usa

só 4% do PIB para financiamento de imóveis, na

Europa, por exemplo, esse valor chega a 50%.

Ainda há muito espaço”.

Mas há quem reclame que houve uma

redução na venda depois do boom imobiliário

de 2009, 2010. Flávio explica que houve sim

uma queda, mas que ela não foi significativa a

ponto de desaquecer o mercado. “A cidade tem

ótima localização, tem grande desenvolvimento,

como indústrias, faculdades, tudo isso favorece

o mercado na cidade”.

O vice-presidente do Secovi também expli-

cou que a característica de Jundiaí é muito pró-

xima da realidade de outras cidades. “O interior

recebe a população que antes morava em São

Paulo. A vantagem de Jundiaí é o fácil acesso,

já que fica no miolo de três outras cidades, isso

propicia mais lançamentos”.

Viv

ian

Lour

enço

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18 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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19Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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20 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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21Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

capa

Silva.

O síndico do condomínio BBC, Carlos Mar-

tins, também deu sugestão de outros eventos

para os síndicos que a cidade pode proporcio-

nar. “Teria quer ser reunião só com o síndico,

sem a família. Aqui por muitas vezes fica com-

plicado conversar porque a pessoa tem que dar

atenção aos familiares também. Assim a gente

pode se conhecer melhor”, revela ele, que é

síndico há 4 anos.

O mercado forte de Jundiaí também foi

apontado pelo patrocinador Diamante Tintas

como um ponto positivo da cidade. “Estamos

há sete anos no município. É muito importante

essa aproximação com o síndico. É uma parce-

ria que sempre dá certo, por isso precisamos

conhece-los”, explica o gerente da Diamante

Tintas, Willian Delgado.

E como segurança é a maior dor de cabe-

ça dos síndicos, nada melhor do que a parce-

ria de uma corretora de seguros. “É uma ótima

oportunidade de nos aproximarmos com os

síndicos. A rotatividade é muito grande, então

essa oportunidade de contato é válida”, come-

mora o diretor da Gebram, Silvio Gebram. Para

o consultor de vendas da Allabella, Leandro

Teixeira, a participação no evento, ainda mais

como patrocinador é gratificante. “A troca de

experiência é muito importante. Tem que fazer

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22 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

cAPA

mais eventos como esse”, diz Leandro.

Mas se tem síndico com mais de 30 anos

de experiência, tem síndica novata também.

Silvia Pavão, síndica a menos de um ano do

Condomínio Di Napoli, ressaltou a dificuldade

dessa vida. “A reunião aqui está muito boa,

mas a vida de síndica é muito difícil. Tem que

juntar o trabalho, os problemas do condomí-

nio, fica complicado”, desabafou Silvia.

“É muito boa essa iniciativa de reunir todos

os síndicos”, ressaltou a proprietária do Con-

domínio Express, Maria Lúcia Silva Camargo.

A conversa e a troca de experiências foram o

ponto alto da noite. “É bastante emocionante

esse evento. O síndico faz parte da nossa em-

presa, já que é ele que cuida do que construí-

mos”, completa a diretora da construtora San-

ta Ângela, Célia Benassi.

As construtoras revelaram que cada condo-

mínio entregue é como se fosse um filho, por

isso todo o carinho com o síndico, que é a pes-

soa que cuidará do empreendimento. “Acom-

panhamos os moradores até a 1ª administra-

ção e passamos todas as coordenadas e damos

o suporte para o síndico. É muito bom visitar

um condomínio e ver que ele está sendo bem

cuidado”, finaliza a superintendente de marke-

ting da F A Oliva, Sandra Bernardi.

Em tom descontraído, os síndicos pude-

ram aproveitar para confraternizar, aproveitar

os shows e o jantar. A troca de experiências e

o networking foram apontados como pontos

positivos entre os participantes. E não havia lo-

cal para discutir os problemas em comum, até

no banheiro feminino as mulheres que são sín-

dicas comentam dos problemas em lidar com

as crianças (e pais também) nos condomínios.

Quando se tem assunto em comum, não há lu-

gar que impeça de conversar. E nada melhor do

que festejar, conversar e conhecer gente nova.

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23Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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24 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

Evento

É tempo de festejarPode confessar: é só mencionar a palavra

festa que você vê a expressão de todo mundo

a sua volta mudar; logo o desânimo desapare-

ce, a movimentação começa, ideias surgem e

quando já se percebe tudo está pronto. É difícil

encontrar quem não aprecie uma boa festa,

desde as mais simples, até as mais suntuosas.

O importante é reunir e se divertir.

A ideia de festejar – e se esbaldar – vem

de longos anos e está retratada até na mito-

logia. Na Grécia, Dionísio é tido como o deus

dos vinhos, das festas e dos teatros. Dionísio

era na verdade filho de Zeus e aprendeu a

arte do vinho com seu pai adotivo Sileno, e

ele foi o primeiro a plantar parreiras de uva,

assim o consideraram deus do vinho. Dioní-

sio é bem risonho e quase sempre está em-

briagado.

Na mitologia Romana, temos o deus

Baco, que seria o equivalente a Dionísio.

Filho do deus Júpiter (deus do dia) com a

mortal Sêmele, Baco era considerado pe-

los romanos como um amante da paz e

promotor da civilização. De acordo com

a mitologia romana, Baco, ao tornar-se

adulto, descobriu a forma de extrair o

suco da uva e produzir o vinho. Com in-

veja, a deusa Juno (Hera no panteão gre-

go) transforma Baco num louco a vagar

pelo mundo. Ao passar pela Frigia, ele

foi curado e instruído nos rituais religio-

sos pela deusa Cibele.

O ato de festejar vem desde o berço

da nossa civilização. Fazemos festa para

comemorar o passar dos anos, quando

conquistamos algo que queríamos mui-

to; a festa tem como objetivo principal

reunir as pessoas em torno de um obje-

tivo comum.

Com o final do ano, a quantidade de festas

que são realizadas aumenta: há as confraterni-

zações das empresas, Natal em família, virada do

ano, etc. e o que está se tornando tendência são

os próprios condomínios se organizarem e faze-

rem festa para os seus moradores, afinal de con-

tas, os condomínios atualmente são verdadeiras

cidades e, como toda boa cidade, tem quem ha-

ver integração entre seus moradores. E claro que

quem organiza tudo isso, o síndico, também pre-

cisa de uma festa como a 1ª Festa do Síndico (veja

reportagem de capa).

Um bom exemplo de como integrar os mora-

dores e melhorar o relacionamento interpessoal,

diminuindo os problemas de convivência é fazer

festas. E é isso que o condomínio Ecovillage 2, que

já existe há 8 anos, faz. Com um calendário reple-

to de eventos, o síndico Vagner Alves e a subsíndi-

ca Maria de Lurdes Bazetto, com a ajuda do zela-

dor Antonio Marreiro, conseguiram fazer com que

as 120 residências do local ficassem maravilhadas

com os eventos que são realizados durante o ano.

São sete eventos fixos no Ecovillage 2 e os

moradores já até elegeram os seus favoritos, que

são o Dia das Crianças, a queima de fogos no Ré-

veillon e a Ecofeijoada. “O objetivo da festa é jus-

tamente para os moradores daqui (Ecovillage 2),

para eles convidarem seus parentes, seus amigos.

Existe uma integração muito grande”. A ideia tam-

bém é a integração com o vizinho, o condomínio

no Ecovillage 1.

No dia 22 de outubro houve mais uma edição

do Dia das Crianças. “Os eventos lançados todos

os anos tem como objetivo levar aos nossos mo-

radores o benefício de uma bela confraterniza-

ção”, diz o zelador Antonio. O síndico Vagner

explica que na 2ª edição, no

ano retrasado, do Dia das

Crianças, a festa foi feita

Vivian Lourenço

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25Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

na rua de cima, e não na rua principal como neste

ano. “Preparamos essa festa para a molecada. Já

é tradicional. Além disso, fazemos eventos do Dia

das Mães, feijoada; teve a festa do final do ano. O

pessoal aqui gosta muito”, ressalta Vagner.

No ano passado e nesse ano estiveram presen-

tes na festa mais ou menos 160 crianças, já que

o outro condomínio (Ecovillage 1) também parti-

cipa. “São administrações diferentes, mas normal-

mente a gente tenta fazer alguma coisa em prol

dos dois condomínios, só que nem sempre dá. E

como aqui somos uma gestão que é mais ativa,

então combinamos: vamos fazer o evento? Se não

dá, então a gente executa sozinho”, diz Vagner.

No calendário do Ecovillage 2 estão os even-

tos do Dia das Mães, na sua 3ª edição, quando

as mulheres recebem flores que são entregues

de casa em casa; a Ecofeijoada, na sexta edição,

onde são vendidos 125 convites, tendo também

música ao vivo, refrigerante e caipirinha grátis. A

Festa Junina (5ª edição) com gincanas e barracas,

como as festas tradicionais de bairro e igrejas; Dia

os Pais quando se costuma comprar um presenti-

nho, uma caneta ou alguma coisa que simbolize o

dia e é entregue de casa em casa, igual o Dia das

Mães; é feita uma mensagem e entrega para eles.

O Halloween (4ª edição), com uma festinha no sa-

lão com tema original onde as crianças saem para

pedir doces e no final retornam ao salão para cur-

tirem a festa; neste caso, a fantasia é obrigatória.

No Natal no Ecovillage 2, que acontece há cin-

co edições, o Papai Noel sai com o trator para a

entrega de presentes das crianças. “Duas edições

foram especiais tendo como Papai Noel o síndico

Vagner Alves; já na gestão antiga e no ano pas-

sado contamos com ‘seu José’ morador da casa

28 e o zelador como gnomo”, explica Antonio. E

para fechar o ano com chave de ouro, o condo-

mínio fez no ano passado uma queima de fogos

para a virada do ano. Na primeira edição fo-

ram oito minutos e a expectativa para esse

ano é que sejam 12 minutos. “Neste dia os

moradores se encontraram na piscina para

verem a queima de fogos“, explica o zelador.

Já o síndico Vagner comemora a adesão dos

moradores. “O ano passado foi a primeira fez

que realizamos a queima de fogos e eu não

esperava uma adesão tão grande dos morado-

res; tinha gente que estava convidando todos

os parentes a passar a virada do ano aqui por-

que já sabia que ia ter essa queima de fogos”.

Todos os eventos do condomínio são feitos

com auxílio de patrocinadores que ajudam na

realização. Para Antonio, o zelador, essa é uma

bela maneira de trazer para os moradores as

informações e o conteúdo do comércio local. É

uma troca entre o lazer oferecido e a oportuni-

dade de mostrar o produto de quem patrocina.

Para Vagner, a maior satisfação de realizar

os eventos no Ecovillage 2 é a participação dos

moradores. “Cada evento dá para perceber que

cada vez mais as pessoas estão presentes; cria

uma sinergia muito grande dos moradores, já

que eles vão se conhecendo, aí o filho do mora-

dor conhece do outro morador, vai se integran-

do, batendo papo; daqui a pouco eles já estão

na área verde fazendo festa”. Ele ainda disse que

tudo isso é muito gratificante já que ele administra

o condomínio há mais ou menos sete anos já. “É

bem trabalhoso, mas tenho o objetivo de que se o

morador está satisfeito, eu também estou satisfei-

to; tem que fazer aquilo que agrada a eles”.

O primeiro evento realizado no condomínio

foi a Ecofeijoada, que foi um sucesso. “Eu estava

prevendo mais ou menos de 70 a 80 moradores,

mas no final atingimos 150 pessoas; a gente já es-

tava com uma margem de feijoada de 130 e deu

para todo mundo, tranquilo”, disse o síndico.

É tempo de festejar

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26 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

EVENTO

A feijoada ficou uns três anos sem acontecer

e agora está na sexta edição e nesta última par-

ticiparam 125 pessoas, que é o máximo que os

organizadores conseguem suportar, por causa do

espaço no salão de festa.

Para esses eventos, além dos parceiros que

contribuem com um percentual, há a venda do

convite. Com o dinheiro dos convites são com-

prados os ingredientes. “Para os parceiros resta a

compra da cerveja, refrigerante, a segurança, etc.

é esse conjunto de forças que conseguimos jun-

tar”, detalha Vagner. Esse evento (o Dia das Crian-

ças) foi 100% patrocinado pelos parceiros; é tudo

de graça para o morador.

No evento do Dia das Crianças, que neste

ano aconteceu na rua principal do condomínio,

as crianças puderam se divertir em atrações como

o futebol de sabão, tobogã de três metros, cama

elástica, pipoca, algodão doce, touro mecânico

e distribuição de brindes. A diversão foi para as

crianças, mas e os pais, o que acham desses even-

tos?

Patrícia Raquel Elias mora no condomínio des-

de 2006 e diz que já aproveitou muita festa que

teve por lá. “Eu acho a iniciativa excelente, por-

que aqui temos uma área grande para fazer esses

eventos. O que é legal é que todo mundo intera-

ge, a gente acaba ficando com os vizinhos, tendo

essa interação todo mundo”. Para a moradora, as

festas ajudam bastante, já que é o local onde eles

conseguem conversar, tem um tempo para bater

um papo, saber mais sobre as coisas que aconte-

cem, “É bem legal, vale muito a pena. Acho que

deveria ter sempre”.

Entre os eventos preferidos, ela elege o Dia

das Crianças e a feijoada. “A gente interage bas-

tante, e na festa junina também; todas as festas

que são feitas aqui a gente gosta bastante. Eu vou

ser sincera, eu amo morar aqui”, finaliza Patrícia.

Além dos eventos em si, a interação entre os

moradores é o que mais agrada. “Muitos saem

muito cedo, chegam muito tarde e acabam não

se conhecendo. E fora que para as crianças é per-

feito, é um dia que não precisa nem sair de casa

para fazer algo diferente; dá para se divertir aqui a

vontade. Moro aqui faz seis anos e meio”, come-

mora a moradora Mara Pain.

Ela e a família participam de todas as festas

que o condomínio oferece. “O bom é que tam-

bém são bem focadas para as crianças, então

apesar de o nosso neném ser pequeno, estávamos

sempre presentes, antes com sobrinhos e agora

trazendo ele”. É através das festas que os morado-

res se conhecem; é uma forma divertida e descon-

traída de saber mais daquela pessoa que mora na

casa ao lado.

“O foco é a satisfação do morador. A gente

mora em um dos melhores condomínios de Jun-

diaí, segundo uma pesquisa realizada pela Lello,

tanto de taxa condominial, como de estrutura, or-

ganização e limpeza. Então a gente mora em um

pedacinho do céu aqui”, orgulha-se Vagner.

Segundo o síndico, nenhum dos eventos nun-

ca apresentou resistência, já que, de acordo com

ele, quando o morador percebe o que está acon-

tecendo, já está participando do evento. “Faço

uma gestão de não ficar perguntando muito; al-

gumas coisas você tem que pedir autorização,

mas outras coisas, já que eles votaram em mim e

confiaram no meu trabalho, vai ser do jeito que eu

acho que é melhor para todo mundo. E sempre

focando o todo, sem privilegiar um ou outro; por

mais que ela seja resistente, ela não é a maioria.

Se ela for a maioria resistente, a coisa não acon-

tece”.

Para o ano que vem, o síndico, juntamente

com a subsíndica, que é a Maria de Lurdes Bazet-

to, pretende fazer um planejamento para começar

a setorizar os principais eventos. “Eu foco mui-

to no resultado. Faço as festas quando tudo está

dentro do controle”. Ou seja, não adianta você

chamar o morador e fazer uma festa sabendo que

tem problemas para resolver. Vagner diz que cos-

tuma deixar tudo alinhado na parte de estrutura

do condomínio e na hora que percebe que está

tudo em ordem, a festa é realizada. “Esse condo-

mínio está muito parado, vamos agitar ele. Então

eu crio essas estratégias para movimentar todo

mundo”. E o pessoal através de um bate-papo

vai se inteirando sobre o que acontece no con-

domínio. Esse também é um momento que serve

para trocar ideia, descontrair, já que muitas vezes

o morador fica dentro de casa e não sabe o que

acontece, ou tem uma dúvida e tem vergonha de

perguntar.

Os moradores também trazem a sugestão.

“Mas o morador é assim, ele te joga a batata

quente e você que tem

que ter o controle de dizer: espera, a festa é gos-

tosa, mas existe toda uma operação atrás disso.

Você pode nos ajudar a realizar? Não, não posso;

então não é possível fazer”. Todo evento tem que

ser bem feito, se fizer uma coisa para ficar uma

imagem de que a festa foi uma porcaria, não foi

legal, que era melhor não ter feito então o condo-

mínio não faz. “Ou você faz um projeto que seja

de sucesso ou aborta ele antes de começar”.

Acabada a festa do Dia das Crianças, o zela-

dor Antonio Marreiro já está pensando na festa

de Natal. “Neste ano a gente quer alavancá-la um

pouco mais. Geralmente no Natal a gente só faz o

recolhimento dos brinquedos das crianças e então

o síndico ou um morador se voluntaria para ser

Papai Noel e sai para a entrega e nós nos vestimos

de gnomos. É uma diversão bem gostosa. A ideia

desse ano é fazer tudo diferente”.

O que ele tem em mente é enfeitar o condo-

mínio com a ajuda dos parceiros. “Queremos dar

um pouco a mais para o morador; tudo o que ele

precisa é o lazer e o que nós precisamos é da com-

panhia do morador. Eu acho que ambos acabam

ganhando”.

Depois que chegou ao Ecovillage 2, o primei-

ro evento que o zelador ajudou a organizar foi a

Ecofeijoada. “Como eu já trabalho com eventos há

alguns anos, então pra mim foi maravilhoso, era

tudo o que eu precisava: me instalar aqui e garan-

tir para eles tudo o que eu mais gosto, os even-

tos”.

E não foi só por causa dos eventos que os mo-

radores ficaram mais unidos, Antonio revela que no

Ecovillage 2 é como se fosse uma família. “Todos os

moradores sempre foram dinâmicos, unidos e parti-

cipativos. O que a gente faz hoje é só para dar um

pouquinho de espaço para eles, mas isso já é uma

coisa que eles já têm ao longo do tempo”.

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27Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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28 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

Carlos José Silva Borges

Comunicação

Colégio Divino Salvador

Será que pedir ajuda, dividir tarefas, buscar

fazer junto faz realmente a diferença? Ou será

que é melhor fazer logo sozinho, do seu jeito,

assumindo a responsabilidade? Na primeira

pergunta, acredito que você deve ter gostado

a ideia. Mas aposto também que na segunda

pergunta você parou para pensar.

Recentemente, passamos por um concurso

cultural com um trabalho dos nossos alunos

no projeto de robótica do Lego Education.

Publicamos um vídeo, que foi para a seletiva

nacional, na qual passaria por uma votação no

Facebook. Era preciso ficar entre os dois mais

votados, para ir a um júri final. Até aí parece

uma história normal, como acontece rotineira-

mente no Colégio. Mas chamou a nossa atenção

a proporção que tomou a busca por votos, com

alunos, familiares, amigos, professores, en-

fim, uma comunidade enorme de motivadores,

pedindo apoio para todos os lados, comemo-

rando os pontos, levando o concurso online

para a vida real, despertando alegria, integração

Juntos? e, enfim, possibilitando a conquista da meta!

Efetivamente, todos nós precisamos de

ajuda, de apoio, da comunidade, do próximo,

de saber pedir, compartilhar, aceitar, interagir.

Juntos, fomos muito mais longe do que imag-

inávamos.

E o sozinho?

Nos seus desafios diários, claro há aquelas

situações imediatas ou que a responsabilidade

é aparentemente ou totalmente sua. Todos nós

temos as nossas obrigações! No entanto, pense

na enormidade de situações que a gente faz

por conta própria, mas que poderia ser com-

partilhada, nem que seja o ato de consultar,

conversar, pedir uma opinião e, principalmente,

ouvir, demonstrar interesse!

Temos o poder de inserir mais pessoas em

nossa vida pessoal e profissional, o que propor-

ciona uma série de benefícios, para nós e para

elas. Valorização do próximo, expansão do con-

hecimento, segurança, tempo, diálogo e, sim,

melhores resultados!

O fazer sozinho até vai acontecer,

mas quando for realmente ne-

cessário e geralmente de-

cidido pela ocasião. Mas

ao assumirmos uma

postura mais social

e compartilhada, a própria sequência da vida

se encarrega de diminuir a incidência dessas

situações.

O que podemos fazer juntos?

Projetos no trabalho, tarefas domésticas,

arrumar e imprimir as fotos para relembrar os

momentos, passear mais em família, ter mais

tempo para conversas presenciais, ter menos

tempo para o Facebook, chamar os amigos em

casa, escrever um livro com diversas histórias,

caminhar com pais e filho, praticar exercícios,

pedalar em grupo, assistir um filme com a gal-

era, almoçar com a TV desligada, assistir TV com

a família, brincar de Stop, Dominó, Imagem em

Ação, Esconde-esconde, fazer Piquenique, enfim,

viver, viver, viver... Junto!

EDUcAÇÃO

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29Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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30 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

UTILIDADES DOMÉSTIcAS

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31Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

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32 Portal dos Condomínios . Nov/Dez 2012

BEM-ESTAR

todos os sentidos em um só lugarDesde quando os jardins existem? Bom, é

bem difícil de definir uma data exata que eles te-nham surgido, mas desde os tempos mais remo-tos, eles são descritos como locais de contempla-ção e lazer; aquele lugar onde o sonhar acordado é possível. E nem precisa ser o jardim suspenso da Babilônia para causar essa impressão. Basta ser um local aconchegante, familiar e que desper-te os sentidos.

Cheiro, cores, texturas, sons e até sabores. Quem poderia imaginar que um jardim pudes-se trazer a tona tantos sentidos, ou até mesmo aprimorá-los. Estamos tão acostumados com poluição, barulho do trânsito, materiais sinté-ticos e aquela paisagem cinza na nossa frente. Todo santo dia isso acaba cansando, por isso que quando chegamos em casa, no esconderijo, o lar deve ser preparado para deixar tudo isso pra trás e ambientar seu morador com novas sensações.

Já pensou em poder deixar tudo para trás e realmente entrar em um universo totalmente di-ferente das sensações que tem diariamente? De poder meditar, achar aquela solução para o pro-blema que todos acreditam ser improvável de solucionar. É claro que o jardim não é nenhum santo milagreiro, mas é um local de paz e medi-tação, e nada como tranquilidade para colocar os pensamentos em ordem e visualizar as coisas com mais clareza.

Para explorar todos os sentidos a dica é um jardim sensorial. A primeira vista pode parecer

complicado, mas é só ter um pouco de criativi-dade e paciência para ajustar os aromas que mais combinam com o ambiente.

O projeto do jardim pode ser adaptado para varandas e até mesmo para o interior das casas. Mas como harmonizar as plantas que possuem essências tão distintas e diferentes, sem fazer uma salada de cheios? Segundo o paisagista técnico, Alexandre Torres, a dica para não mis-turar os aromas é manter certa distância entre as plantas aromáticas, para que os perfumes não se confundam. “Quando a ideia é jardins perfuma-dos, o ideal é colocar cada planta aromática em uma área da casa, uma na entrada, uma no cor-redor lateral, uma nos fundos. Isso pensando em plantas perfumadas, como por exemplo, jasmim estrela, gardênias e dama-da-noite”.

A mesma dica não se aplica se você resolver fazer um canteiro com ervas aromáticas; o que é uma boa pedida, já que além de muito perfu-me, você ainda pode suar as suas plantinhas para dar sabor à comida. “O morador pode colocar as plantas mais próximas, porque ela vai exalar o perfume quando for tocada, é o caso do alecrim, da lavanda e do manjericão”.

As espécies mais utilizadas nesse tipo de jar-dim são o alecrim, hortelã, manjericão, salsinha, cebolinha, gengibre e coentro, além de ervas que servem para chás, como camomila, erva doce e erva-cidreira, dentre outras. As ervas aromáticas possuem efeitos terapêuticos, já que elas entram

através das células sensíveis que cobrem as pas-sagens nasais, chegando direto no cérebro. Desta forma, tais ervas afetam as emoções.

Além de todo o aroma e textura das plantas, esse jardim sensorial também pode ganhar um complemento bem interessante, como a água. “Pode ser uma cascata, mesmo que pequena, uma fonte ou até mesmo um espelho d’agua”. Tudo vai depender do espaço que o morador tem. Para instalar a fonte não é complexo, já que é feito através de um simples sistema de bom-beamento de água semelhante ao utilizado em aquários.

Além disso, o paisagista completa com ou-tra dica, para aqueles que querem deixar o local mais atraente ainda. “Jardins sensoriais são jar-dins de percepções, caminhos com flores colorida e uma pérgula com uma poltrona confortável. Lanternas de velas fazem um ótimo complemen-to, além de agregar mais sensações ao jardim”.

Para quem usa a desculpa do ‘não tenho espaço’ para não ter um jardim, Alexandre ga-rante que não é necessário uma grande área para a construção do pequeno oásis caseiro. “Os jardins sensoriais podem ser feitos em qual-quer espaço, mesmo em pequenas varandas de apartamentos, onde você pode ter um vaso com manacá de cheiro, ou mesmo com ervas aromáticas, como manjericão e alecrim. Claro que quanto maior o jardim, maior a variedades de plantas e perfumes”.

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Tem gente que

odeia sexta-feira 13, mas

com a correria do dia a dia,

não há superstição que resis-

ta. Na primeira deste ano, depois

de uma forte freada do caminhão de

lixo, surgiu um tremendo gato preto, daqueles bem

“vira-lata”, sem um pelo branco e com olhos cor de mel. Num

piscar de olhos, atravessou a grade que divide o condomínio

da rua e, num pulo, entrou no apartamento de Dona Meire.

O porteiro de imediato chamou o zelador, que chamou o

síndico e, com uma pequena comitiva de crianças, foram bater

no apartamento de Dona Meire. Para surpresa de todos, Dona

Meire veio com o gato no colo mostrando–se satisfeita com a

visita do bichano e não mais deixou ir embora.

Para alguns moradores aquele gato preto deveria ir em-

bora. Como era possível no dia 13, sexta-feira, um gato apa-

recer do nada e logo ser adotado pela família? Todos queriam

saber sua origem, já que os gatos têm hábitos noturnos e, sem

saber sua origem, poderiam trazer até algum tipo de doença.

Pois bem, logo na segunda-feira, Dona Meire tratou de

levá-lo a um veterinário para uma consulta e aplicação das

vacinas. Chegando à clínica causou um grande transtorno. Os

coletores que retiravam o lixo, reconheceram o gato fujão e

queriam por toda sorte deixá–lo lá, pois seu dono, o vigia do

depósito de lixo, havia morrido e não tinha ninguém para cuidar

do bichano. Como não conseguiram que a clínica o acolhesse,

continuaram com o gato no caminhão quando este fugiu, en-

trando no condomínio.

Terminada toda a confusão, a vacina e sua castração foram

marcadas. Max, seu nome na nova casa, agora teria novo dono

e muito carinho. Mas Max era diferente dos demais gatos do

condomínio. Vivia caçando pardais em cima das árvores do

jardim. Certa manhã, uma grande confusão no playground,

uma cobra apareceu e as crianças saíram desesperadas atrás do

zelador para tomar alguma providência, porém quando chegou

o zelador, Max já havia matado a cobra e desfilava vitorioso.

Depois desse dia, Max, o gato preto do lixão, virou herói da

criançada e namorado da Nina, a gata persa do apartamento 43.

Por Dr. José Miguel Simão Advogado e cronista

cRÔNIcA

o Gato prEto

Ilustração: Rafael Godoy e Camila Godoy

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