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N. o 60 — 12 de Março de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B 2241 MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE Portaria n. o 255/2002 de 12 de Março O Plano Nacional de Emprego (PNE), adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n. o 59/98, de 6 de Maio, materializa o compromisso, assumido pelo Estado Português, no quadro da Cimeira Extraordinária sobre o Emprego do Luxemburgo, realizada em Novem- bro de 1997, de dar sequência às directrizes sobre o emprego. Estas directrizes dão corpo a uma estratégia coordenada para o emprego à escala europeia assente em quatro pilares: melhorar a empregabilidade, desen- volver o espírito empresarial, incentivar a capacidade de adaptação dos trabalhadores e das empresas e refor- çar as políticas de igualdade de oportunidades. No quadro temporal de cinco anos em que se desen- volve a estratégia europeia para o emprego o PNE deve articular-se com as grandes prioridades e dar resposta aos novos desafios que se colocam a Portugal nesse horizonte. Neste contexto, visando dar resposta aos novos desa- fios, o Governo tem vindo a proceder à revisão anual do PNE, tomando em consideração o balanço da sua execução, as alterações das directrizes e as recomen- dações do Conselho Europeu a Portugal. Em 2001 as alterações introduzidas, respeitando a sua coerência, estrutura e ambições, correspondem à necessidade de incorporação de novos elementos, resul- tantes, nomeadamente, das linhas directrizes para a polí- tica de emprego da União Europeia para 2001, apro- vadas no Conselho Europeu de Nice de Dezembro de 2000, das observações da Comissão e das recomendações a Portugal constantes do relatório conjunto, relativas à execução do PNE em 1999 e dos efeitos da transição do Quadro Comunitário de Apoio que atravessou todo o ano 2000. No pilar n. o 1, «Melhorar a empregabilidade», direc- triz n. o 1, «Instrumentos», está contemplada a medida prevista no ponto 1.8, «Incentivo à contratação sem termo no fim da primeira contratação a termo». A Portaria n. o 196-A/2001, de 10 de Março, publicada no Diário da República, 1. a série-B, n. o 59, 2. o suple- mento, da mesma data, regulamenta as modalidades específicas de intervenção do Programa de Estímulo à Oferta de Emprego, na sua componente de criação de emprego, adiante designado por PEOE. Esta portaria veio reunir e condensar, num diploma, os apoios a projectos que originem a criação líquida de postos de trabalho, no âmbito de, pelo menos, uma das seguintes modalidades: Apoios à contratação; Apoios a iniciativas locais de emprego; Apoios a projectos de emprego promovidos por beneficiários das prestações de desemprego. Com o presente diploma visa-se, na continuidade e em coerência com o espírito do PEOE, aprofundar a melhoria da qualidade do emprego, através da trans- formação do vínculo jurídico-laboral de precário em per- manente, mediante a conversão de contratos de trabalho a termo em contratos de trabalho sem termo. Tendo em conta o que antecede e, bem assim, a neces- sidade de preservar a unidade e a economia normativas, optou-se por aditar à Portaria n. o 196-A/2001, de 10 de Março, acima referida, uma nova secção IV do capí- tulo II, sob a epígrafe «Apoio à conversão da contratação a termo em contratação sem termo», passando a actual secção IV, sob a epígrafe «Outros apoios», a secção V. Procedeu-se igualmente à conversão e correcção dos valores expressos em escudos, constantes da Portaria n. o 196-A/2001, de 10 de Março, para euros. Assim, nos termos do disposto nas alíneas b)a e) do artigo 11. o do Decreto-Lei n. o 132/99, de 21 de Abril: Manda o Governo, pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade, o seguinte: 1. o É aditada uma alínea d) ao n. o 3. o do capítulo I da Portaria n. o 196-A/2001, de 10 de Março, com a seguinte redacção: «3. o Âmbito de aplicação material ............................................. a) ........................................ b) ........................................ c) ........................................ d) Apoios à conversão de contratos de trabalho a termo em contratos de trabalho sem termo.» 2. o São aditados à Portaria n. o 196-A/2001,de 10 de Março os n. os 17. o -A e 17. o -B, com a seguinte redacção: «17. o -A Âmbito de aplicação 1 — As entidades empregadoras que contratem, por tempo indeterminado, os trabalhadores a elas já vin- culados por contrato de trabalho a termo, no fim do prazo inicialmente fixado para a duração do contrato, podem requerer a concessão dos apoios estabelecidos no n. o 17. o -B. 2 — Os apoios referidos no número anterior serão atribuídos sempre que as entidades empregadoras preencham os requisitos estabelecidos nos n. os 1e2 do n. o 2. o do presente diploma e não tenham uma dimen- são superior a 50 trabalhadores à data da apresentação da respectiva candidatura. 3 — Os apoios referidos no n. o 1 são igualmente con- cedidos a entidades de dimensão superior a 50 traba- lhadores, desde que os postos de trabalho em causa sejam preenchidos por: a) Pessoas com deficiência; b) Beneficiários do rendimento mínimo garantido; c) Desempregados com idade igual ou superior a 45 anos, que se encontrem inscritos nos centros de emprego há mais de 18 meses. 17. o -B Apoios 1 — Por cada contrato de trabalho a termo que haja sido convertido, em conformidade com o disposto no número anterior, em contrato de trabalho sem termo é concedido um apoio financeiro, sob a forma de sub- sídio não reembolsável, de montante correspondente a: a) Quatro vezes a remuneração mínima mensal mais elevada garantida por lei; b) Seis vezes a remuneração mínima mensal mais elevada garantida por lei, desde que os mesmos sejam preenchidos por pessoa com deficiência.

Portaria 255-2002

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  • N.o 60 12 de Maro de 2002 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-B 2241

    MINISTRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE

    Portaria n.o 255/2002de 12 de Maro

    O Plano Nacional de Emprego (PNE), adoptado pelaResoluo do Conselho de Ministros n.o 59/98, de 6de Maio, materializa o compromisso, assumido peloEstado Portugus, no quadro da Cimeira Extraordinriasobre o Emprego do Luxemburgo, realizada em Novem-bro de 1997, de dar sequncia s directrizes sobre oemprego. Estas directrizes do corpo a uma estratgiacoordenada para o emprego escala europeia assenteem quatro pilares: melhorar a empregabilidade, desen-volver o esprito empresarial, incentivar a capacidadede adaptao dos trabalhadores e das empresas e refor-ar as polticas de igualdade de oportunidades.

    No quadro temporal de cinco anos em que se desen-volve a estratgia europeia para o emprego o PNE devearticular-se com as grandes prioridades e dar respostaaos novos desafios que se colocam a Portugal nessehorizonte.

    Neste contexto, visando dar resposta aos novos desa-fios, o Governo tem vindo a proceder reviso anualdo PNE, tomando em considerao o balano da suaexecuo, as alteraes das directrizes e as recomen-daes do Conselho Europeu a Portugal.

    Em 2001 as alteraes introduzidas, respeitando asua coerncia, estrutura e ambies, correspondem necessidade de incorporao de novos elementos, resul-tantes, nomeadamente, das linhas directrizes para a pol-tica de emprego da Unio Europeia para 2001, apro-vadas no Conselho Europeu de Nice de Dezembro de2000, das observaes da Comisso e das recomendaesa Portugal constantes do relatrio conjunto, relativas execuo do PNE em 1999 e dos efeitos da transiodo Quadro Comunitrio de Apoio que atravessou todoo ano 2000.

    No pilar n.o 1, Melhorar a empregabilidade, direc-triz n.o 1, Instrumentos, est contemplada a medidaprevista no ponto 1.8, Incentivo contratao semtermo no fim da primeira contratao a termo.

    A Portaria n.o 196-A/2001, de 10 de Maro, publicadano Dirio da Repblica, 1.a srie-B, n.o 59, 2.o suple-mento, da mesma data, regulamenta as modalidadesespecficas de interveno do Programa de Estmulo Oferta de Emprego, na sua componente de criao deemprego, adiante designado por PEOE.

    Esta portaria veio reunir e condensar, num sdiploma, os apoios a projectos que originem a criaolquida de postos de trabalho, no mbito de, pelo menos,uma das seguintes modalidades:

    Apoios contratao;Apoios a iniciativas locais de emprego;Apoios a projectos de emprego promovidos por

    beneficirios das prestaes de desemprego.

    Com o presente diploma visa-se, na continuidade eem coerncia com o esprito do PEOE, aprofundar amelhoria da qualidade do emprego, atravs da trans-formao do vnculo jurdico-laboral de precrio em per-manente, mediante a converso de contratos de trabalhoa termo em contratos de trabalho sem termo.

    Tendo em conta o que antecede e, bem assim, a neces-sidade de preservar a unidade e a economia normativas,optou-se por aditar Portaria n.o 196-A/2001, de 10

    de Maro, acima referida, uma nova seco IV do cap-tulo II, sob a epgrafe Apoio converso da contrataoa termo em contratao sem termo, passando a actualseco IV, sob a epgrafe Outros apoios, a seco V.

    Procedeu-se igualmente converso e correco dosvalores expressos em escudos, constantes da Portarian.o 196-A/2001, de 10 de Maro, para euros.

    Assim, nos termos do disposto nas alneas b) a e)do artigo 11.o do Decreto-Lei n.o 132/99, de 21 de Abril:

    Manda o Governo, pelo Ministro do Trabalho e daSolidariedade, o seguinte:

    1.o aditada uma alnea d) ao n.o 3.o do captulo Ida Portaria n.o 196-A/2001, de 10 de Maro, com aseguinte redaco:

    3.o

    mbito de aplicao material

    . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) Apoios converso de contratos de trabalho

    a termo em contratos de trabalho sem termo.

    2.o So aditados Portaria n.o 196-A/2001,de 10 deMaro os n.os 17.o-A e 17.o-B, com a seguinte redaco:

    17.o-Ambito de aplicao

    1 As entidades empregadoras que contratem, portempo indeterminado, os trabalhadores a elas j vin-culados por contrato de trabalho a termo, no fim doprazo inicialmente fixado para a durao do contrato,podem requerer a concesso dos apoios estabelecidosno n.o 17.o-B.

    2 Os apoios referidos no nmero anterior seroatribudos sempre que as entidades empregadoraspreencham os requisitos estabelecidos nos n.os 1 e 2do n.o 2.o do presente diploma e no tenham uma dimen-so superior a 50 trabalhadores data da apresentaoda respectiva candidatura.

    3 Os apoios referidos no n.o 1 so igualmente con-cedidos a entidades de dimenso superior a 50 traba-lhadores, desde que os postos de trabalho em causasejam preenchidos por:

    a) Pessoas com deficincia;b) Beneficirios do rendimento mnimo garantido;c) Desempregados com idade igual ou superior a

    45 anos, que se encontrem inscritos nos centrosde emprego h mais de 18 meses.

    17.o-BApoios

    1 Por cada contrato de trabalho a termo que hajasido convertido, em conformidade com o disposto nonmero anterior, em contrato de trabalho sem termo concedido um apoio financeiro, sob a forma de sub-sdio no reembolsvel, de montante correspondente a:

    a) Quatro vezes a remunerao mnima mensalmais elevada garantida por lei;

    b) Seis vezes a remunerao mnima mensal maiselevada garantida por lei, desde que os mesmossejam preenchidos por pessoa com deficincia.

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    2 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior,pode ainda haver lugar concesso, com as necessriasadaptaes, dos apoios previstos na seco V do presentediploma.

    3.o Ao n.o 23.o da Portaria n.o 196-A/2001, de 10 deMaro aditado um novo n.o 3, com a seguinte redaco:

    23.o

    Apresentao de candidaturas

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 O disposto no nmero anterior no se aplica aos

    apoios previstos na alnea d) do n.o 3.o, cuja candidaturadeve ser apresentada, obrigatoriamente, no ms em quese verifica a respectiva contratao sem termo.

    4.o Ao n.o 26.o da Portaria n.o 196-A/2001, de 10 deMaro, aditado um novo n.o 2, com a redaco quese segue:

    26.o

    Pagamento dos apoios

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 O pagamento dos apoios previstos no n.o 17.o-B

    feito mediante a apresentao dos seguintes docu-mentos:

    a) Mapas de quadros de pessoal;b) Cpias validadas das folhas de remuneraes

    entregues na instituio da segurana socialcompetente a partir do momento em que delasdevam constar os nomes dos trabalhadores con-tratados a termo;

    c) Cpia do contrato de trabalho a termo e cpiado contrato de trabalho sem termo em que seconverteu o contrato de trabalho a termo;

    d) Documentos comprovativos das situaes pre-vistas no n.o 2.o, sem prejuzo do disposto non.o 4 do n.o 24.o

    3 (Anterior n.o 2.)4 (Anterior n.o3.)

    5.o 1 A seco IV da Portaria n.o 196-A/2001,de 10 de Maro, passa a ter como epgrafe Apoios converso de contratos de trabalho a termo em con-tratos de trabalho sem termo e constituda pelosn.os 17.o-A e 17.o-B.

    2 A seco IV, Outros apoios, do captulo II daPortaria n.o 196-A/2001, de 10 de Maro, passa a sec-o V do mesmo captulo.

    6.o Os valores expressos em escudos previstos no n.o 4do n.o 11.o e na alnea f) do n.o 1 do n.o 13.o so con-vertidos e corrigidos para E 12 500 e E 150 000, res-pectivamente.

    7.o republicada em anexo a Portaria n.o 196-A/2001,de 10 de Maro, com as alteraes ora introduzidas.

    8.o A presente portaria entra em vigor no dia seguinteao da sua publicao.

    Pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade, Ant-nio Maria Bustorff Dornelas Cysneiros, Secretrio deEstado do Trabalho e Formao, em 8 de Fevereirode 2002.

    ANEXO

    Portaria n.o 196-A/2001de 10 de Maro

    O Decreto-Lei n.o 132/99, de 21 de Abril, procedeu definio dos princpios gerais de enquadramento dapoltica de emprego, visando, entre outras finalidades,emprestar-lhe maior racionalidade e transparncia econtrariar assim uma prtica caracterizada pela com-plexidade e fragmentariedade das medidas destinadas respectiva execuo.

    Com o diploma em apreo pretende-se dar continui-dade e contribuir para a concretizao, no domnio dosincentivos ao emprego, do esforo, inaugurado com oDecreto-Lei n.o 132/99, de 21 de Abril, de ordenar, sis-tematizar e simplificar as medidas de poltica deemprego. Assim, congregam-se num nico diplomamedidas que, at ao momento, se encontravam dispersaspor diversos instrumentos normativos Decretos-Leisn.os 34/96 e 189/96, respectivamente de 18 de Abril ede 8 de Outubro, e Portarias n.os 476/94, 414/96 e 247/95,respectivamente de 1 de Julho, de 24 de Agosto e de29 de Maro , garantindo o seu desenvolvimento maiscoerente e eficaz, por forma a potenciar e a facilitaro acesso s mesmas por parte dos seus principais des-tinatrios. Idntica tarefa de sistematizao e de sim-plificao ser desencadeada, a curto prazo, no contextoda promoo do mercado social de emprego. Na rea-lidade, o facto do mercado social de emprego apresentarafinidades e de chegar mesmo a tocar algumas das preo-cupaes a que se procura dar resposta com o presentediploma no afasta a pertinncia de lhe ser dispensadoum tratamento particular, tendo em conta a sua naturezade programa destinado, especificamente, promoode actividades dirigidas a necessidades sociais no satis-feitas pelo normal funcionamento do mercado, com-batendo, em simultneo, o desemprego, a pobreza ea excluso.

    Sem embargo do que antecede, com este sistema deincentivos intenta-se, desde j, estimular e tornar maisfcil o acesso ao emprego por parte daqueles que, dadaa sua situao de desvantagem relativa, tm mais pro-blemas para aceder ao mercado de trabalho: jovens procura do primeiro emprego, desempregados de longadurao, pessoas com deficincia e pessoas em situaode desvantagem social, designadamente os beneficiriosdo rendimento mnimo garantido.

    Desta forma, e a fim de estimular o emprego dosque encontram maiores dificuldades de insero socio-profissional, institui-se um regime centrado na conces-so de apoios tcnicos e financeiros dirigidos exclusi-vamente a auxiliar a criao de postos de trabalho paraestas categorias de pessoas, seja sob a forma de apoios sua contratao seja sob a forma de apoios criaodo seu prprio emprego.

    No quadro dos apoios a atribuir, h que fazer ressaltardois casos particulares: o prmio de igualdade de opor-tunidades e a majorao sistemtica dos apoios paradeficientes. Avana-se, neste contexto, no sentido doaprofundamento da transversalidade, quer do combateao desequilbrio de participao de gnero no mercadode trabalho quer da diferenciao positiva dos apoios criao de postos de trabalho a preencher por defi-cientes. Com efeito, o prmio de igualdade de opor-tunidades, ultrapassado um perodo de experimentaono quadro de medidas particulares designadamenteno mbito dos programas de desenvolvimento coope-rativo, emprego-formao e rede ajuda , em que pro-

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    vou constituir um instrumento adequado de promooda igualdade de oportunidades entre homens e mulhe-res, agora estendido generalidade dos apoios aoemprego. Por outro lado, reserva-se, sem prejuzo dedisciplina material especial a prever neste domnio, umtratamento mais favorvel aos apoios a conceder inser-o de pessoas com deficincia no mercado de trabalho.

    O presente regime de incentivos dedica ainda umaparticular ateno aos beneficirios das prestaes dedesemprego, investindo-os na responsabilidade de apro-veitar as oportunidades que surjam para a sua integra-o, quer por via dos apoios previstos para a sua con-tratao quer por via dos estabelecidos para estimulara sua capacidade de iniciativa individual ou associada.Procura-se, por esta forma, incit-los a regressar ao mer-cado de trabalho, prevenindo, em simultneo, o riscosocial que constitui a sua excluso duradoura do mesmo.

    No domnio dos apoios ao investimento intenta-serecuperar e reforar a tradio das iniciativas locais deemprego, na convico de que uma poltica eficaz depromoo do emprego no pode bastar-se apenas coma activao de inactivos e com a erradicao de situaesde desfavorecimento face ao mercado de trabalho, mastem que repousar necessariamente no combate a din-micas territoriais adversas que se constituem em obst-culos criao de emprego.

    Em coerncia alarga-se a dimenso do investimentoelegvel no quadro das iniciativas locais de emprego,volvendo micro e pequenas empresas em catalisadoresdo desenvolvimento local e em factores de animaodas economias locais.

    No que se refere natureza dos apoios, h que anotara tentativa de, face progressiva escassez de recursosfinanceiros disponveis, dar passos no sentido de alcan-ar uma equao mais favorvel entre subsdios a fundoperdido e subsdios reembolsveis. Opta-se, para oefeito, pela atribuio de apoios reembolsveis, em casoscontados, o que permitir, no futuro, com a intensi-ficao desta lgica, para alm de uma evidente eco-nomia de meios, alargar o espectro de cobertura deiniciativas com relevncia para a prossecuo dos finsda poltica de emprego.

    Por fim, cumpre evidenciar a obrigatoriedade dedivulgao dos apoios a conceder, atravs da sua publi-cao no Dirio da Repblica e, bem assim, o enrique-cimento do presente diploma pelos contributos reco-lhidos no mbito da respectiva apreciao pblica, pro-movida por via da sua publicao em separata do Boletimdo Trabalho e Emprego, de 25 de Janeiro de 2001.

    Assim, nos termos do disposto nas alneas b) a e)do artigo 11.o do Decreto-Lei n.o 132/99, de 21 de Abril:

    Manda o Governo, pelo Ministro do Trabalho e daSolidariedade, o seguinte:

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    1.o

    Objecto

    O presente diploma regulamenta as modalidadesespecficas de interveno do programa de estmulo oferta de emprego, na sua componente de criao deemprego, nos termos das alneas b) a e) do artigo 11.odo Decreto-Lei n.o 132/99, de 21 de Abril.

    2.o

    mbito de aplicao pessoal

    1 Podem candidatar-se aos apoios previstos no pre-sente diploma pessoas singulares, com idade igual ousuperior a 18 anos, ou pessoas colectivas de direito pri-vado que renam cumulativamente os seguintes requi-sitos:

    a) Encontrarem-se regularmente constitudas, licen-ciadas para o exerccio da actividade e, se legal-mente exigido, registadas;

    b) Terem a sua situao regularizada perante aadministrao fiscal e a segurana social;

    c) No se encontrarem em situao de incumpri-mento no que respeita a apoios comunitriosou nacionais, independentemente da sua natu-reza e objectivos, designadamente os concedidospelo IEFP, pelos gestores de intervenes ope-racionais ou por entidades gestoras de regimesde incentivos;

    d) No se encontrarem em situao de no paga-mento pontual da retribuio devida aos seustrabalhadores;

    e) Cumprir as disposies, de natureza legal ouconvencional, aplicveis ao trabalho de menorese no discriminao no trabalho e no emprego,nomeadamente em funo do sexo;

    f) Cumprir as condies ambientais e de higienee segurana no trabalho, designadamente as obri-gaes previstas no Decreto-Lei n.o 109/2000, de30 de Junho;

    g) Disporem de contabilidade organizada, desdeque legalmente exigvel, de acordo com as regrasdo Plano Oficial de Contabilidade (POC);

    h) Terem a situao econmico-financeira equi-librada.

    2 As entidades que no cumpram os requisitos pre-vistos no nmero anterior devem declarar, sob com-promisso de honra, que se obrigam respectiva obser-vncia at data de assinatura do contrato de concessode incentivos previsto no n.o 25.o

    3 A deciso de aprovao da candidatura aosapoios previstos no presente diploma caduca automa-ticamente sempre que, at data de assinatura do con-trato de concesso de incentivos, no sejam preenchidosos requisitos em falta, em conformidade com o previstono nmero anterior.

    4 Sempre que se trate de projectos de iniciativaslocais de emprego ou de projectos de emprego pro-movidos por beneficirios das prestaes de desem-prego, os respectivos promotores devem obrigatoria-mente proceder constituio e registo da entidade acriar, nos termos legalmente exigidos, no prazo mximode seis meses a contar da data de aprovao dacandidatura.

    3.o

    mbito de aplicao material

    O presente diploma aplica-se a projectos que, ori-ginando a criao lquida de postos de trabalho, a preen-cher por trabalhadores que se encontrem numa dassituaes previstas nos n.os 6.o e 7.o, se enquadrem, pelomenos, numa das seguintes modalidades:

    a) Apoios contratao;b) Apoios a iniciativas locais de emprego;

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    c) Apoios a projectos de emprego promovidos porbeneficirios das prestaes de desemprego;

    d) Apoios converso de contratos de trabalhoa termo em contratos de trabalho sem termo.

    4.o

    Criao lquida de postos de trabalho

    1 Para efeitos do disposto no presente diploma,apenas sero apoiados os projectos que assegurem acriao lquida de postos de trabalho.

    2 Considera-se criao lquida de postos de tra-balho, para efeitos do presente diploma, o aumento efec-tivo do nmero de trabalhadores vinculados, mediantea celebrao de contrato de trabalho sem termo, enti-dade empregadora, em resultado, designadamente, deum novo projecto de investimento.

    3 A criao lquida de postos de trabalho aferidapela diferena entre o nmero total de trabalhadoresvinculados entidade antes de ter sido dado incio execuo do projecto e 12 meses aps a assinatura docontrato de concesso de incentivos previsto no n.o 25.o

    4 Para efeitos do disposto no nmero anterior, onmero total de postos de trabalho existentes antes dese ter dado incio ao projecto corresponde ao nvel maiselevado verificado durante os meses de Janeiro, Julhoe Dezembro do ano anterior e no ms anterior ao darealizao do projecto ou no ms anterior ao da apre-sentao da candidatura, caso no tenha havido lugarao incio do projecto.

    5 Nos casos em que a actividade principal do pro-motor seja de natureza essencialmente sazonal, podemno ser considerados, para efeitos do disposto nos nme-ros anteriores, os acrscimos no volume de emprego,em sectores e regies a definir por deliberao da comis-so executiva do IEFP, que, manifestamente, decorramde necessidades sazonais de mo-de-obra.

    5.o

    Manuteno do nvel de emprego

    Os promotores, sem prejuzo das obrigaes espe-cficas que venham a ser estabelecidas atravs do con-trato de concesso de incentivos, obrigam-se a mantero nvel de emprego atingido por via do apoio concedidopelo prazo mnimo de quatro anos, contados a partirda data da concesso dos apoios.

    6.o

    Desempregado

    1 Consideram-se desempregados, para efeitos dodisposto no presente diploma, os trabalhadores, inscritosnos centros de emprego, que se encontrem numa situa-o de desemprego involuntrio e que revelem capa-cidade e disponibilidade para o trabalho.

    2 Consideram-se igualmente desempregados, paraefeitos do disposto no presente diploma, os trabalha-dores que se encontrem numa das seguintes situaes:

    a) Inexistncia anterior de prestao de actividadeprofissional por conta de outrem ou por contaprpria;

    b) Cessao de actividade por conta prpria, deter-minada por causas manifestamente no impu-tveis ao trabalhador.

    3 Consideram-se ainda desempregados os traba-lhadores que se encontrem contratualmente vincula-dos a:

    a) Empresa enquadrada em sector de actividadedeclarado em reestruturao, nos termos legais;

    b) Empresa em processo administrativo ou judicialde recuperao, nos termos legais.

    4 Consideram-se desempregados de longa dura-o, para efeitos do disposto no presente diploma, ostrabalhadores que se encontrem inscritos nos centrosde emprego h mais de 12 meses, independentementede terem celebrado contratos de trabalho a termo, cujadurao conjunta, seguida ou interpolada, no ultra-passe os 12 meses.

    5 Os benefcios previstos no presente diplomapodem ainda ser concedidos a pessoas que se encontremem situao de particular desfavorecimento face ao mer-cado de trabalho, nos termos a definir por despachodo Ministro do Trabalho e da Solidariedade.

    7.o

    Jovem procura do primeiro emprego

    1 Consideram-se jovens procura do primeiroemprego, para efeitos do disposto no presente diploma,os trabalhadores, com idade compreendida entre os 16 eos 30 anos, que se encontrem inscritos nos centros deemprego e que nunca hajam prestado a sua actividadeno quadro de uma relao de trabalho subordinado,cuja durao, seguida ou interpolada, ultrapasse os seismeses.

    2 A idade dos trabalhadores, para efeitos do dis-posto no nmero anterior, afere-se data do incio docontrato de trabalho sem termo.

    CAPTULO II

    Apoios

    SECO I

    Apoios criao de postos de trabalho

    8.o

    Apoios contratao

    1 Por cada posto de trabalho criado, mediante acelebrao de um contrato de trabalho sem termo, poruma entidade de dimenso at 50 trabalhadores, con-cedido um apoio financeiro, sob a forma de subsdiono reembolsvel, de montante correspondente a:

    a) 12 vezes a remunerao mnima mensal maiselevada garantida por lei, desde que os mesmossejam preenchidos por desempregados de longadurao, jovens procura do primeiro emprego,desempregados com idade igual ou superior a45 anos, beneficirios do rendimento mnimogarantido;

    b) 18 vezes a remunerao mnima mensal maiselevada garantida por lei, desde que os mesmossejam preenchidos por pessoas com deficincia.

    2 O apoio financeiro previsto no nmero anterior igualmente concedido a entidades de dimenso supe-

  • N.o 60 12 de Maro de 2002 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-B 2245

    rior a 50 trabalhadores, desde que os postos de trabalhoa criar sejam preenchidos por:

    a) Pessoas com deficincia;b) Beneficirios do rendimento mnimo garantido;c) Desempregados com idade igual ou superior a

    45 anos, que se encontrem inscritos nos centrosde emprego h mais de 18 meses.

    3 Os apoios previstos neste nmero no so cumu-lveis com os previstos para projectos de iniciativas locaisde emprego e para projectos de emprego promovidospor beneficirios das prestaes de desemprego.

    SECO II

    Iniciativas locais de emprego

    9.o

    Noo

    Consideram-se iniciativas locais de emprego, paraefeitos do disposto no presente diploma, os projectosque dem lugar criao de novas entidades, indepen-dentemente da respectiva forma jurdica e que originema criao lquida de postos de trabalho, contribuindopara a dinamizao das economias locais, mediante arealizao de investimentos de pequena dimenso.

    10.o

    Apoios criao de postos de trabalho em iniciativaslocais de emprego

    1 Aos projectos de iniciativas locais de empregoque obedeam ao disposto no n.o 13.o atribudo umapoio financeiro, sob a forma de subsdio no reem-bolsvel, de montante correspondente a 18 vezes a remu-nerao mnima mensal mais elevada garantida por lei,por cada posto de trabalho criado.

    2 O apoio financeiro criao de postos de tra-balho previsto no nmero anterior objecto das majo-raes, cumulveis entre si, a seguir especificadas:

    a) 20%, quando o posto de trabalho seja preen-chido por desempregado de longa durao,desempregado com idade igual ou superior a45 anos, jovem procura do primeiro empregoou beneficirio do rendimento mnimo garan-tido;

    b) 25%, quando o posto de trabalho seja preen-chido por pessoa com deficincia.

    3 Sem prejuzo do disposto no n.o 6 do n.o 11.o,caso o promotor no proceda ao preenchimento da tota-lidade dos postos de trabalho a que se obrigou nos ter-mos do contrato de concesso de incentivos, no prazoprevisto no n.o 3 do n.o 13.o, apenas ter direito atri-buio dos apoios correspondentes aos postos de tra-balho efectivamente criados.

    11.o

    Apoios ao investimento em iniciativas locais de emprego

    1 Aos projectos de iniciativas locais de empregoque obedeam ao disposto no n.o 13.o atribudo umapoio financeiro, sob a forma de subsdio no reem-bolsvel, at ao montante limite de 40% do investimento

    total admissvel, nos termos previstos na alnea f) don.o 1 do referido preceito.

    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, ape-nas sero elegveis os projectos que tenham viabilidadeeconmica e financeira e em que se demonstre que seencontram asseguradas as respectivas fontes de finan-ciamento, incluindo, pelo menos, 5% do montante doinvestimento elegvel em capitais prprios.

    3 Sempre que os promotores dos projectos no dis-ponham, manifestamente, de meios que lhes permitamassegurar o cumprimento do disposto na segunda partedo n.o 2, podem solicitar, mediante requerimento a apre-sentar ao IEFP, a dispensa, total ou parcial, da respectivaaplicao.

    4 O apoio financeiro a atribuir no pode corres-ponder, em caso algum, a um valor superior a E 12 500por cada posto de trabalho criado e preenchido portrabalhadores que se encontrem numa das situaes pre-vistas nos n.os 6.o e 7.o

    5 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte,a no execuo do projecto nos termos constantes docontrato de concesso de incentivos e no prazo previstono n.o 3 do n.o 13.o fundamento bastante para a res-pectiva resoluo unilateral, com a consequente resti-tuio dos apoios atribudos, pelo IEFP.

    6 Caso haja lugar execuo parcial do projecto,o respectivo promotor pode solicitar, mediante reque-rimento a apresentar ao IEFP, a restituio parcial doapoio concedido ao abrigo do n.o 1, desde que a parteno executada no ponha em causa a respectiva via-bilidade econmico-financeira.

    12.o

    Despesas elegveis

    1 Para efeitos de clculo dos apoios financeirosa atribuir ao abrigo dos n.os 11.o e 15.o e da definiodo investimento total elegvel, sero consideradas, desdeque fundamentada a respectiva relevncia para a rea-lizao do projecto, as seguintes despesas de investi-mento em activo fixo corpreo e incorpreo:

    a) Trespasses, desde que seja garantido que o esta-belecimento permanece na titularidade do seuadquirente pelo perodo mnimo de quatro anos;

    b) Obras de remodelao e ampliao;c) Equipamento bsico;d) Equipamento administrativo e social;e) Equipamento informtico;f) Ferramentas e utenslios;g) Material de carga e transporte;h) Estudos e projectos, desde que se encontrem

    directamente ligados realizao do investi-mento;

    i) Viaturas mistas, desde que correspondam aequipamento bsico da actividade;

    j) Bens adquiridos em estado de uso, desde quea respectiva aquisio no tenha sido apoiadapor fundos pblicos.

    2 As despesas elegveis previstas no nmero ante-rior sero consideradas at aos seguintes limites mxi-mos em termos de investimento elegvel:

    a) Obras de remodelao e ampliao, at ao limitede 40% do investimento elegvel;

    b) Equipamento administrativo e social, at aolimite de 30% do investimento elegvel;

  • 2246 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-B N.o 60 12 de Maro de 2002

    c) Equipamento informtico, at ao limite de 30%do investimento elegvel;

    d) Material de carga e transporte, at ao limitede 40% do investimento elegvel;

    e) Estudos e projectos, at ao limite de 15% doinvestimento elegvel.

    3 No se consideram despesas de investimento ele-gveis, para efeitos de aplicao do presente diploma,as seguintes:

    a) Aquisio do direito de propriedade ou deoutros direitos reais sobre imveis;

    b) Construo de edifcios;c) Viaturas ligeiras de passageiros.

    4 Os investimentos elegveis so calculados a pre-os correntes, deduzindo-se o imposto sobre o valoracrescentado (IVA) sempre que a entidade candidataseja sujeito passivo do mesmo e possa proceder res-pectiva deduo.

    13.o

    Requisitos

    1 Os apoios previstos nos termos dos n.os 10.o e11.o sero atribudos aos projectos de iniciativas locaisde emprego em que:

    a) Pelo menos metade dos respectivos promotores,sem prejuzo do disposto no n.o 1 do n.o 2.o,tm de se encontrar numa das situaes pre-vistas nos n.os 6.o e 7.o;

    b) A respectiva execuo no pode ter sido ini-ciada, data de apresentao da candidatura,h mais de 60 dias teis nem encontrar-se inte-gralmente concluda mesma data;

    c) As entidades a constituir no podem ter dimen-so superior a 20 trabalhadores;

    d) Os postos de trabalho a criar tm de ser obri-gatoriamente preenchidos por trabalhadoresque se encontrem numa das situaes previstasnos n.os 6.o e 7.o do presente diploma, mediantea celebrao de contratos de trabalho semtermo, que assegurem o respectivo emprego atempo inteiro;

    e) A respectiva rea de actividade tem de se ins-crever, imperativamente, na listagem constantedo n.o 14.o do presente diploma;

    f) O investimento total no exceda E 150 000.

    2 A data de incio do projecto, para efeitos dodisposto na alnea b) do nmero anterior, determinadapor referncia data da factura mais antiga relativaa investimentos elegveis em activos corpreos.

    3 O projecto deve ser executado no prazo de umano, a contar da data de assinatura do contrato de con-cesso de incentivos previsto no n.o 25.o

    4 Aos projectos de iniciativas locais de empregoque no cumpram os requisitos previstos nas alneas a)ou e) do n.o 1 podem ser atribudos os apoios previstosno n.o 15.o do presente diploma.

    14.o

    reas de actividade elegveis

    1 Os apoios previstos nos n.os 10.o e 11.o apenasso atribudos aos projectos de iniciativas locais deemprego que, de acordo com a Classificao Portuguesa

    de Actividades Econmicas (CAE), revista nos termosdo Decreto-Lei n.o 182/93, de 14 de Maio, se inscrevamnas seguintes reas de actividade:

    a) Seco A classe 0125, com excepo da sub-classe 01252;

    b) Subseco DA grupos 151 a 153 e 158 e 159;c) Subseco DB divises 17 e 18;d) Subseco DC diviso 19;e) Subseco DD diviso 20;f) Subseco DE diviso 22;g) Subseco DG subclasse 24 142;h) Subseco DH subclasse 25 120;i) Subseco DI grupos 261 a 264 e 267;j) Subseco DJ grupos 281 a 285;k) Subseco DM subclasse 35 120;l) Subseco DN divises 36 e 37;

    m) Seco F grupo 451, 453 e 454;n) Seco G diviso 52;o) Seco H grupos 553 a 555;p) Seco K divises 72 e 74;q) Seco N grupo 853;r) Seco O divises 92 e 93.

    2 So ainda considerados elegveis, sem prejuzodo disposto no nmero anterior, os projectos que seinscrevam nas seguintes reas de actividade:

    a) Transformao e comercializao de bens, pro-duzidos em sistema de agricultura biolgica,certificados;

    b) Ocupao de tempos livres da populao escolare da terceira idade;

    c) Conservao, restauro e divulgao do patrim-nio cultural;

    d) Conservao e divulgao do patrimnio ambien-tal e paisagstico;

    e) Prtica de desporto e actividade de lazer emsinergia com a explorao de desportos da natu-reza e com o desenvolvimento da actividadeturstica local;

    f) Instalao e manuteno de dispositivos de com-bate poluio;

    g) Produo e comercializao de bens derivadosda aplicao das artes e ofcios tradicionais.

    3 Por despacho do Ministro do Trabalho e da Soli-dariedade, podem ainda ser atribudos os apoios pre-vistos nos n.os 10.o e 11.o, a ttulo excepcional, e atentaa sua relevncia estratgica para a prossecuo dosobjectivos da poltica de desenvolvimento local doemprego, a projectos que se inscrevam em reas de acti-vidade que no as previstas no nmero anterior.

    15.o

    Apoios especiais a outras iniciativas locais de emprego

    1 Aos projectos de iniciativas locais de emprego,previstos no n.o 4 do n.o 13.o, que sejam excepcional-mente relevantes para a prossecuo dos objectivos dapoltica de emprego e que demonstrem particular difi-culdade de aceder a formas de financiamento alterna-tivas, pode ser atribudo um apoio financeiro, at aomontante limite de 40% do investimento total admis-svel, nos termos previstos na alnea f) do n.o 1 do n.o 13.o

    2 O apoio financeiro referido no nmero anterior atribudo por deliberao da comisso executiva, arequerimento do respectivo promotor e reveste a formade emprstimo sem juros, por um perodo de cinco anos,nos quais se incluem dois de carncia.

  • N.o 60 12 de Maro de 2002 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-B 2247

    3 Haver lugar a um abatimento de 5% sobre omontante de capital em dvida, sem que se exceda emcaso algum o limite mximo de 10%, por cada ano dereduo do prazo de pagamento.

    4 Aos projectos de iniciativas locais de empregoprevistos neste nmero aplicvel o disposto nosn.os 11.o, n.os 2 a 6, e 12.o do presente diploma.

    5 Os projectos de iniciativas locais de empregoapoiados nos termos previstos no n.o 1 beneficiaroigualmente dos apoios criao de postos de trabalho,em conformidade com o disposto no n.o 10.o do presentediploma.

    SECO III

    Apoio a projectos de emprego promovidos por beneficiriosdas prestaes de desemprego

    16.o

    Apoios a projectos de emprego

    1 Sempre que o beneficirio das prestaes dedesemprego apresente um projecto que assegure o seuemprego a tempo inteiro, haver lugar ao pagamento,por uma s vez, do respectivo montante global, deduzidodas importncias eventualmente j recebidas pelomesmo.

    2 Considera-se ainda projecto de emprego, paraefeitos do disposto no nmero anterior, a adeso dobeneficirio a qualquer entidade que revista a formaassociativa, bem como a sua participao no capitalsocial de sociedades j constitudas, desde que as mes-mas se obriguem a assegurar o seu emprego a tempointeiro e demonstrem capacidade econmico-financeirapara o efeito.

    3 Os projectos de emprego apresentados ao abrigodo disposto no n.o 1, que obedeam ao disposto nosn.os 9.o e 13.o, so equiparados a iniciativas locais deemprego, para os seguintes efeitos:

    a) Apoios criao de postos de trabalho, nos ter-mos do n.o 10.o;

    b) Apoios ao investimento, sempre que obedeamaos respectivos requisitos, nos termos do n.o 11.o

    4 Aos projectos de emprego apresentados porbeneficirios a quem tenha sido pago o montante globaldas prestaes de desemprego, nos termos previstos nonmero anterior, que no cumpram os requisitos defi-nidos para o acesso aos apoios ao investimento, nostermos dos n.os 11.o e 13.o, alnea e), do presentediploma, pode ser concedido um apoio financeiro, soba forma de subsdio a fundo perdido, at ao montantede 12 vezes a remunerao mnima mensal mais elevadagarantida por lei, a fim de custear, na medida do neces-srio, as despesas envolvidas na respectiva concreti-zao.

    5 O apoio previsto no nmero anterior pode sermajorado em 20%, sempre que se trate de beneficirioscom idade igual ou superior a 45 anos que se encontremem situao de desemprego h mais de 12 meses.

    17.o

    Procedimento

    O procedimento aplicvel ao pagamento, por umas vez, das prestaes de desemprego definido pordespacho do Ministro do Trabalho e da Solidariedade.

    SECO IV

    Apoios converso de contratos de trabalho a termoem contratos de trabalho sem termo

    17.o-Ambito de aplicao

    1 As entidades empregadoras que contratem, portempo indeterminado, os trabalhadores a elas j vin-culados por contrato de trabalho a termo, no fim doprazo inicialmente fixado para a durao do contrato,podem requerer a concesso dos apoios estabelecidosno n.o 17.o-B.

    2 Os apoios referidos no nmero anterior seroatribudos sempre que as entidades empregadoraspreencham os requisitos estabelecidos nos n.os 1 e 2do n.o 2.o do presente diploma e no tenham uma dimen-so superior a 50 trabalhadores data da apresentaoda respectiva candidatura.

    3 Os apoios referidos no n.o 1 so igualmente con-cedidos a entidades de dimenso superior a 50 traba-lhadores, desde que os postos de trabalho em causasejam preenchidos por:

    a) Pessoas com deficincia;b) Beneficirios do rendimento mnimo garantido;c) Desempregados com idade igual ou superior a

    45 anos, que se encontrem inscritos nos centrosde emprego h mais de 18 meses.

    17.o-BApoios

    1 Por cada contrato de trabalho a termo que hajasido convertido, em conformidade com o disposto nonmero anterior, em contrato de trabalho sem termo, concedido um apoio financeiro, sob a forma de sub-sdio no reembolsvel, de montante correspondente a:

    a) Quatro vezes a remunerao mnima mensalmais elevada garantida por lei;

    b) Seis vezes a remunerao mnima mensal maiselevada garantida por lei, desde que os mesmossejam preenchidos por pessoa com deficincia.

    2 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior,pode ainda haver lugar concesso, com as necessriasadaptaes, dos apoios previstos na seco V do presentediploma.

    SECO V

    Outros apoios

    18.o

    Prmios de igualdade de oportunidades

    1 Quando haja lugar criao de um nmeromnimo de cinco postos de trabalho e os mesmos nosejam preenchidos, em mais de 60%, por pessoas domesmo sexo, concedido um prmio de igualdade deoportunidades entre os sexos, de montante correspon-dente a 10% do valor total do apoio concedido, excludasas majoraes.

    2 Sempre que, respeitadas as demais condiesprevistas no nmero anterior, os postos de trabalhosejam preenchidos, em mais de 40%, por pessoas com

  • 2248 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-B N.o 60 12 de Maro de 2002

    deficincia, haver lugar atribuio de um prmio deigualdade de oportunidades para pessoas com deficin-cia, de montante correspondente a 10% do valor totaldo apoio concedido, excludas as majoraes.

    3 Os prmios de igualdade de oportunidades entreos sexos e para pessoas com deficincia, previstos, res-pectivamente, nos n.os 1 e 2, so cumulveis entre si.

    19.o

    Apoios tcnicos

    Os promotores de projectos podem beneficiar doapoio tcnico que se vier a demonstrar necessrio concretizao do respectivo projecto, que ser, prefe-rencialmente, prestado directamente pelo IEFP, desig-nadamente nas seguintes reas:

    a) Formao na rea empresarial para dirigentes;b) Seleco e recrutamento de trabalhadores desem-

    pregados;c) Consultoria especializada, designadamente nas

    reas financeira, comercial, de recursos huma-nos, marketing, publicidade e de gesto daproduo.

    20.o

    Apoios subsidirios

    1 Subsidiariamente aos apoios tcnicos previstosnos termos do n.o 19.o, pode ser concedido um apoiodestinado a custear a contratao daqueles servios aoutras entidades, sob a forma de subsdio no reem-bolsvel, at ao limite mximo de 5% do investimentoelegvel.

    2 Em caso de aprovao do projecto, pode igual-mente ser concedido um apoio aos promotores, durantea frequncia da formao na rea empresarial previstana alnea a) do n.o 19.o, em conformidade com as normasaplicveis aos apoios concedidos no mbito do FundoSocial Europeu (FSE).

    21.o

    Acumulao de apoios

    1 Os apoios financeiros previstos e concedidos nombito do presente diploma no so cumulveis comquaisquer outros que revistam a mesma natureza efinalidade.

    2 Consideram-se apoios com a mesma natureza efinalidade, designadamente, a dispensa de contribuiespara a segurana social, nos termos do Decreto-Lein.o 89/95, de 6 de Maio, e qualquer tipo de apoios finan-ceiros, independentemente da respectiva forma, desti-nados a incentivar a criao de postos de trabalho.

    3 Sem prejuzo dos nmeros anteriores, o presenteregime cumulvel com apoios de natureza fiscal.

    22.o

    Valor mximo dos apoios

    O valor dos apoios financeiros a conceder ao abrigodo presente regime no podem exceder, por entidade,o montante mximo total do auxlio de minimis, nascondies definidas pela Comisso Europeia.

    CAPTULO III

    Procedimento de candidatura aos apoiose seu pagamento

    23.o

    Apresentao de candidaturas

    1 As candidaturas concesso dos apoios previstosno presente diploma devem ser apresentadas nos centrosde emprego do IEFP, da rea de residncia do promotorou de implementao do projecto, os quais facultarotodas as informaes e documentos necessrios res-pectiva formalizao.

    2 As candidaturas podero ser apresentadas emqualquer altura do ano, salvo em situaes excepcionais,devidamente justificadas, a definir por despacho doMinistro do Trabalho e da Solidariedade.

    3 O disposto no nmero anterior no se aplica aosapoios previstos na alnea d) do n.o 3.o, cuja candidaturadeve ser apresentada, obrigatoriamente, no ms em quese verifica a respectiva contratao sem termo.

    24.o

    Anlise e deciso

    1 Compete ao IEFP proceder instruo, anlisee deciso dos procedimentos de candidatura ao presenteprograma.

    2 Ao IEFP cumpre, para efeitos do disposto nonmero anterior e sempre que estejam em causa pro-jectos apresentados nos termos dos n.os 10.o, 11.o e 15.odo presente diploma, designadamente, o seguinte:

    a) Solicitar parecer sobre o projecto cmaramunicipal em cuja rea o mesmo se localizae comisso de coordenao regional, consi-derando-se os mesmos favorveis, caso nosejam emitidos no prazo de 15 dias teis;

    b) Efectuar visita prvia s instalaes do promo-tor, por forma a aferir da existncia de condiespara o desenvolvimento deste ltimo.

    3 O disposto no nmero anterior no prejudicaa responsabilidade do promotor pelo cumprimento dasnormas genericamente aplicveis execuo do pro-jecto, bem como as autoridades competentes para oefeito de garantirem a respectiva observncia.

    4 As candidaturas previstas no presente diplomatero de ser objecto de deciso no prazo de 60 diasteis, aps a sua entrega, no podendo, em caso algum,exceder-se o prazo mximo de 90 dias teis, ainda quehaja lugar solicitao e entrega de elementos instru-trios adicionais.

    5 Apenas podero ser aprovadas candidaturas atao limite da dotao oramental aprovada anualmentepara o programa, em conformidade com o disposto non.o 28.o

    25.o

    Contrato de concesso de incentivos

    1 A concesso de apoios ao abrigo do disposto nopresente diploma precedida da assinatura de um con-trato de concesso de incentivos, entre os promotorese o IEFP, conforme modelo e contedo a aprovar pordespacho do Ministro do Trabalho e da Solidariedade.

    2 O contrato de concesso de incentivos previstono nmero anterior deve conter, sempre que for caso

  • N.o 60 12 de Maro de 2002 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-B 2249

    disso, uma meno expressa ao co-financiamento comu-nitrio dos apoios atribudos nos termos do presentediploma.

    3 Em caso de incumprimento injustificado dasobrigaes assumidas atravs do contrato de concessode incentivos, o promotor obrigado a reembolsar oIEFP, nos termos do Decreto-Lei n.o 437/78, de 28 deDezembro.

    26.o

    Pagamento dos apoios

    1 O pagamento dos apoios financeiros devidos pelacriao directa de postos de trabalho, em conformidadecom o disposto nos n.os 8.o e 10.o, feito mediantea apresentao de cpias dos contratos de trabalho semtermo dos trabalhadores admitidos.

    2 O pagamento dos apoios previstos no n.o 17.o-B feito mediante a apresentao dos seguintes docu-mentos:

    a) Mapas de quadros de pessoal;b) Cpias validadas das folhas de remuneraes

    entregues na instituio da segurana socialcompetente a partir do momento em que delasdevam constar os nomes dos trabalhadores con-tratados a termo;

    c) Cpia do contrato de trabalho a termo e cpiado contrato de trabalho sem termo em que seconverteu o contrato de trabalho a termo;

    d) Documentos comprovativos das situaes pre-vistas no n.o 2.o, sem prejuzo do disposto non.o 4 do n.o 24.o

    3 No caso de se tratar de apoios ao investimentoem iniciativas locais de emprego, o pagamento dosapoios far-se- nos seguintes termos:

    a) Um adiantamento, correspondente a 15% domontante total do apoio aprovado, aps o incioda execuo do investimento;

    b) Reembolsos, com periodicidade mensal ou bimes-tral, das despesas efectuadas e pagas, contra aapresentao de documentos justificativos dasmesmas e aps comprovao documental dopreenchimento, conforme previsto em sede decandidatura, dos postos de trabalho, at ao valorlimite de 85% do montante total aprovado, con-siderando, para o efeito, o somatrio do adian-tamento com os reembolsos efectuados;

    c) Os restantes 15%, aps a verificao fsica,documental e contabilstica da totalidade dasdespesas de investimento.

    4 No caso de se tratar de apoios ao investimentoem iniciativas locais de emprego e desde que mais demetade dos postos de trabalho a criar sejam preenchidospor pessoas com deficincia, o pagamento dos apoiosfar-se- nos seguintes termos:

    a) Um primeiro adiantamento, correspondente a40% do montante total do apoio aprovado,aps o incio da execuo do investimento;

    b) Um segundo adiantamento de valor idntico aoreferido no nmero anterior, quando a entidadecomprovar documentalmente as despesas rela-tivas ao primeiro adiantamento e, bem assim,o preenchimento dos postos de trabalho con-forme previsto em sede de candidatura;

    c) Os restantes 20%, aps a verificao fsica,documental e contabilstica da totalidade dasdespesas de investimento.

    27.o

    Divulgao dos apoios

    Os apoios financeiros concedidos no mbito do pre-sente diploma sero objecto de publicao, com perio-dicidade semestral, no Dirio da Repblica, nos termosa definir por despacho do Ministro do Trabalho e daSolidariedade.

    28.o

    Fundos estruturais

    1 O IEFP deve promover o co-financiamentocomunitrio do presente programa, no mbito dos fun-dos estruturais, durante a vigncia do QCA III, em con-formidade com a legislao nacional e comunitria apli-cvel, designadamente ao FSE e ao Fundo Europeude Desenvolvimento Regional (FEDER).

    2 Para efeitos do disposto no nmero anterior, oIEFP deve, designadamente, proceder, sob as suas insg-nias e as da Comisso Europeia, bem como do logtipoda interveno operacional respectiva, divulgaonacional do presente programa em meios de comuni-cao adequados e junto das pessoas individuais e colec-tivas que se candidatem aos apoios nele previstos.

    29.o

    Financiamento do programa

    O financiamento do presente programa garantidoatravs de dotao anual, a inscrever, para o efeito, nooramento do IEFP.

    CAPTULO IV

    Acompanhamento dos projectos e avaliao do regime

    30.o

    Acompanhamento dos projectos

    1 Os projectos financiados sero objecto de visitasde acompanhamento e de controlo, por parte do IEFP,entre a data de aprovao da candidatura e a de extinodas obrigaes constantes do contrato de concesso deincentivos, tendo em vista a sua viabilizao e conso-lidao e, igualmente, a verificao do cumprimento dasnormas aplicveis e obrigaes assumidas, nomeada-mente a obrigao de manuteno dos postos detrabalho.

    2 Sempre que os projectos previstos no nmeroanterior sejam co-financiados por fundos comunitrios,podem igualmente ser objecto de visitas, nos termose com a finalidade prevista no n.o 1, por parte das enti-dades competentes para o efeito, devendo os promotoresdisponibilizar e manter devidamente organizados todosos elementos exigveis nos termos da legislao nacionale comunitria aplicvel.

    31.o

    Avaliao do regime

    O presente programa ser objecto de avaliao porparte de uma entidade externa, de reconhecida com-

  • 2250 DIRIO DA REPBLICA I SRIE-B N.o 60 12 de Maro de 2002

    petncia, no prazo de trs anos a contar da data dasua aprovao.

    CAPTULO V

    Disposies finais e transitrias

    32.o

    Regimes especiais

    O fomento do cooperativismo e os apoios ao desen-volvimento do artesanato, previstos, respectivamente,nas alneas c) e e) do artigo 11.o do Decreto-Lein.o 132/99, de 21 de Abril, podem ainda beneficiar deregimes mais favorveis, a definir por diploma prprio.

    33.o

    Norma revogatria

    1 So revogados os Decretos-Leis n.os 34/96 e189/96, respectivamente de 18 de Abril e de 8 de Outu-bro, a Portaria n.o 476/94, de 1 de Julho, os n.os 3.o,17.o e 18.o da Portaria n.o 247/95, de 29 de Maro, eos n.os 18.o a 20.o da Portaria n.o 414/96, de 24 de Agosto,sem prejuzo das situaes jurdicas constitudas ao

    Toda a correspondncia sobre assinaturas dever ser dirigida para a Imprensa Nacional-Casa da Moeda, S. A.,Departamento Comercial, Sector de Publicaes Oficiais, Rua de D. Francisco Manuel de Melo, 5, 1099-002 Lisboa

    DIRIO DA REPBLICADepsito legal n.o 8814/85

    ISSN 0870-9963

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    abrigo daqueles diplomas e preceitos, at sua integralexecuo.

    2 O presente diploma aplica-se, com excepo dodisposto n.o 14.o, aos processos de candidatura penden-tes, apresentados ao abrigo dos diplomas e preceitosora revogados, que ainda no tenham sido objecto dedeciso final, os quais podero ser reformulados, sendocaso disso, dentro de 60 dias a contar da data de pro-duo de efeitos deste diploma, sendo os promotoresnotificados para o efeito.

    3 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior,os titulares de candidaturas pendentes nos termos donmero anterior podem requerer expressamente, noprazo de 90 dias a contar da data de produo de efeitosdo presente diploma, a aplicao dos regimes contidosnos diplomas e preceitos ora revogados apreciaodas respectivas candidaturas.

    34.o

    Vigncia

    O presente diploma produz efeitos no dia imediatoao da sua publicao.