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1 PORTARIA 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006 O SECRETÁRIO-EXECUTIVO DA CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO, Substituto, no uso da competência que lhe foi atribuída pelo art. 20, inciso V, do Decreto nº 4.785, de 21 de julho de 2003, RESOLVE: Art. 1º Aprovar Norma de Execução, na forma dos Anexos I a VIII a esta Portaria, destinada a orientar tecnicamente os órgãos e entidades da Aministração Pública, sujeitos ao Controle Interno do Poder Executivo Federal sobre a formalização dos processos de tomada e prestação de contas relativos ao exercício de 2005. Art. 2º Revoga-se a Norma de Execução nº 4, de 22 de dezembro de 2004, da Secretaria Federal de Controle Interno. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. LUIZ AUGUSTO FRAGA NAVARRO DE BRITO FILHO

PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

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PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

O SECRETÁRIO-EXECUTIVO DA CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO,Substituto, no uso da competência que lhe foi atribuída pelo art. 20, inciso V, do Decreto nº 4.785,de 21 de julho de 2003,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar Norma de Execução, na forma dos Anexos I a VIII a esta Portaria,destinada a orientar tecnicamente os órgãos e entidades da Aministração Pública, sujeitos aoControle Interno do Poder Executivo Federal sobre a formalização dos processos de tomada eprestação de contas relativos ao exercício de 2005.

Art. 2º Revoga-se a Norma de Execução nº 4, de 22 de dezembro de 2004, daSecretaria Federal de Controle Interno.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ AUGUSTO FRAGA NAVARRO DE BRITO FILHO

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ANEXO I

NORMA DE EXECUÇÃO Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

1 - ASPECTOS GERAIS

Esta Norma de Execução tem por objetivo orientar os gestores sujeitas à atividade dosórgãos e entidades da Administração Pública, sujeitos ao Controle Interno no âmbito do PoderExecutivo Federal, no que respeita à formalização dos processos de Tomada e Prestação de Contasanual, referentes ao exercício de 2005, nos termos da Instrução Normativa nº 47/2004 e da DecisãoNormativa nº 71/2005, do Tribunal de Contas da União - TCU.

2 – DAS DEFINIÇÕES

Para efeito desta Norma de Execução, entende-se por:

Unidade Jurisdicionada (UJ): Unidades obrigadas a apresentar contas, indicadas no Anexo I daDN/TCU nº 71/2005, conforme previsto no art. 2º da IN/TCU nº 47/2004, abrangendo a gestão dosresponsáveis que desempenharem as atribuições relativas às naturezas de responsabilidadeespecificadas no art. 12 da referida Instrução Normativa.

Unidade Jurisdicionada Consolidadora: Unidade Jurisdicionada que integra, em seu processo detomada e prestação de contas, documentos e informações que possibilitam a avaliação sistêmica dagestão de unidades jurisdicionadas consolidadas a ela subordinadas. A Unidade JurisdicionadaConsolidadora é responsável pela coordenação, supervisão e definição dos objetivos, metas eformas de atuação das consolidadas. A Unidade Jurisdicionada Consolidadora é responsável,também, pela apresentação das contas, exceto quando estiver agregada a outra UnidadeJurisdicionada (Unidade Jurisdicionada Agregadora).

Unidade Jurisdicionada Agregadora: Unidade Jurisdicionada que reúne, em seu processo detomada e prestação de contas, documentos e informações de unidades administrativas integrantesou não da sua estrutura.

Processo Individualizado: processo de tomada e prestação de contas que contém somente aspróprias contas da UJ.

Processo Não Individualizado: processo de tomada e prestação de contas que contém, além daspróprias contas da UJ, as contas de unidades consolidadoras e consolidadas e/ou de unidadesagregadoras e agregadas.

Fase de Apuração: período compreendido entre o início do período de campo e o prazo de respostaestabelecido no documento que encaminha a versão preliminar do Relatório de Auditoria.

3 – DAS UNIDADES JURISDICIONADAS QUE APRESENTARÃO PROCESSOS DECONTAS

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Para o exercício de 2005, o universo de unidades jurisdicionadas que deverãoorganizar e apresentar processos de contas está definido no Anexo I da DN/TCU nº 71/2005.

As UJ elencadas no Anexo I da DN/TCU nº 71/2005 deverão estar representadas emum único processo de Tomada e Prestação de Contas que alcançará, no mínimo, suas própriascontas, além, quando for o caso, das contas de unidades jurisdicionadas consolidadas e agregadas.

4 – PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS NA FORMALIZAÇÃO DOSPROCESSOS DE TOMADA E PRESTAÇÃO DE CONTAS

4.1) Abertura do Processo, com a inserção na capa do número de protocolo, o qual deveráser obtido junto ao setor de protocolo da Unidade Jurisdicionada responsável pela organização doprocesso de tomada e prestação de contas. Indicar, na contracapa, as Unidades Jurisdicionadas queintegram o processo.

4.2) Inclusão no Processo, já protocolizado, nos termos do art. 14 da IN/TCU nº 47/2004,combinado com o art. 5º da DN/TCU nº 71/2005, das peças indicadas abaixo, obedecendo,necessariamente, a seguinte ordem seqüencial: Roteiro de verificação de peças e conteúdo, Rol deResponsáveis, Relatório de Gestão, Demonstrativos Contábeis, Declaração da Unidade de Pessoal eRelatórios e Pareceres dos órgãos e entidades que devam se pronunciar sobre as contas ou sobre agestão de que tratam os autos, conforme dispõe a Lei nº 9.292, de 12 de julho de 1996.

4.2.1) Roteiro de verificação de peças e conteúdo

O Roteiro de Verificação de Peças e Conteúdo será preenchido pela UnidadeJurisdicionada, evidenciando a existência das peças exigidas pela Instrução Normativa nº 47/2004 epela Decisão Normativa nº 71/2005, mediante o preenchimento do formulário constante do AnexoVII desta Portaria.

4.2.2) Rol de Responsáveis

A Unidade Jurisdicionada integrante do Sistema Integrado de AdministraçãoFinanceira do Governo Federal (SIAFI) deverá atualizar no Sistema as informações relacionadasaos agentes responsáveis e seus substitutos que atuaram, no exercício de 2005, até a data de 31 dedezembro de 2005, de acordo com as responsabilidades definidas nos artigos 12 e 13 da IN/TCU nº47/2004, conforme definido na macrofunção 07.03.00 – MODULO ROLRESP do SIAFI.

Serão arrolados, também, no processo de tomada e prestação de contas, o contadorda Unidade e o responsável pela conformidade documental.

Após o fechamento do SIAFI, cada unidade gestora deverá extrair o Relatório do Rolde Responsáveis por intermédio da transação “CONAGENTE”, conjugada com o “PF5” da mesmaoperação, assinalando todas as naturezas de responsabilidade, devendo o documento ser assinadopelo respectivo titular da unidade a que se referir o rol.

Os órgãos e entidades que não estiverem interligados ao Sistema Integrado deAdministração Financeira do Governo Federal - SIAFI remeterão, no prazo máximo de 10 (dez)dias a contar da publicação dos respectivos atos, as alterações ocorridas às suas respectivasunidades de controle interno, que promoverão, de imediato, a alimentação do referido Sistema.

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4.2.3) Relatório de Gestão

O Relatório de Gestão será elaborado pela Unidade Jurisdicionada responsável pelaapresentação dos processos de contas, tendo por base informações relativas à sua própria gestão e,quando for o caso, às prestadas pelas unidades jurisdicionadas consolidadoras, consolidadas eagregadas integrantes do processo.

Além das informações relacionadas no Anexo X da DN/TCU nº 71/2005, asunidades que não possuem auditoria interna deverão fazer constar no Relatório de Gestãoinformações relativas:

a) ao cumprimento das determinações e recomendações exaradas pelo TCU e pelosórgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, detalhando:

i) no caso de determinações e recomendações emanadas do TCU: número doacórdão, descrição da determinação ou recomendação e providências adotadaspela Unidade;

ii) no caso de recomendações oriundas da CGU ou das Setoriais de ControleInterno do Poder Executivo Federal: número do relatório, descrição darecomendação e providências adotadas.

b) à apuração de denúncias recebidas, detalhando, para cada caso, o número doprocesso, o fato denunciado e as providências adotadas.

O relatório será assinado, pelo menos, pelo dirigente máximo da UnidadeJurisdicionada que apresentará o processo de tomada e prestação de contas e conterá informações edocumentos sobre os itens relacionados nas tabelas constantes do Anexo II da DN/TCU nº 71/2005,abordando os itens relativos ao conteúdo geral, desde que aplicáveis à natureza jurídica da UJ, e ositens relativos ao conteúdo específico, quando for o caso. Para a composição dos conteúdos dorelatório de gestão, deverão ser utilizados como referência os itens constantes do Anexo X damesma Decisão Normativa.

As informações sobre as unidades gestoras criadas para os projetosfinanciados com recursos externos serão incluídas no Relatório de Gestão da UnidadeJurisdicionada a que estão vinculadas, na forma definida na alínea 8 do Item I do Anexo X daDN/TCU nº 71/2005.

4.2.4) Demonstrativos Contábeis

Os processos de tomada e prestação de contas conterão os demonstrativoscontábeis previstos na legislação aplicável, em conformidade com o Anexo II desta Portaria e como Anexo III da DN/TCU nº 71/2005.

As demonstrações contábeis dos órgãos e das entidades integrantes doSistema Integrado de Administração Financeira - SIAFI serão encaminhadas pela Secretaria doTesouro Nacional – STN/MF a cada Setorial Contábil, devendo o contabilista responsável analisá-

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las, assinar cada uma das peças e remetê-las à Unidade Jurisdicionada responsável pelaapresentação das contas que, por sua vez, após a obtenção da assinatura do respectivo titular,promoverá a sua inclusão no processo de tomada ou prestação de contas anual.

Serão incluídos nos Processos de tomadas e prestações de contas, ainda, asdemonstrações contábeis dos órgãos Fundo e das unidades gestoras criadas para os projetosfinanciados com recursos externos. As demonstrações contábeis da Unidade Jurisdicionada queapresentar o processo de contas de forma agregada ou consolidada deve congregar as informaçõessobre todas as unidades gestoras executoras ativas em 2005, que integram o referido processo.

Caberá à Secretaria do Tesouro Nacional, quando as informações contábeis foremapresentadas de forma consolidada, disponibilizar os respectivos demonstrativos por meio dacriação de um órgão consolidador no SIAFI, se for o caso.

Os fundos de natureza autárquica apresentarão suas demonstrações contábeis emseparado, mesmo quando consolidados em outra Unidade Jurisdicionada, evitando, com isso,aglutinar os recursos que possuem destinação própria.

4.2.5) Procedimento exclusivo para as unidades que executaram despesas de caráter sigiloso

Além das peças referidas no tópico precedente, a Unidade Jurisdicionada que seenquadrar nessa situação deverá apresentar Demonstrativo dos Pagamentos de Despesas deNatureza Sigilosa, aí incluídas aquelas que foram efetuadas mediante Suprimento de Fundos,conforme item 14 do Anexo III da DN/TCU nº 71/2005.

4.2.6) Declaração da unidade de pessoal

Declaração expressa, assinada pelo responsável da unidade de pessoal, de que osresponsáveis arrolados nas contas estão em dia com a exigência de apresentação da declaração debens e rendas, em observância ao disposto na Lei nº 8.730, de 10 de novembro de 1993, conformedispõe o Anexo IV da DN/TCU nº 71/2005.

4.2.7) Relatórios e Pareceres de Órgãos e Entidades que devam se pronunciar sobre as contas ousobre a gestão

a) Relatório de Correição

O Relatório de Correição, a ser elaborado na forma do Anexo IV desta Portaria,conterá a relação dos processos de sindicância e administrativos disciplinares instaurados no âmbitoda Unidade Jurisdicionada, no período a que se referem às contas, bem como os que foramconcluídos, apesar de instaurados no exercício anterior, com descrição sucinta: do tipo e número doprocesso; ato instaurador; fato sob apuração; situação do processo; penalidade aplicada, na hipótesede conclusão; remessa de cópia dos autos do processo ao Ministério Público Federal e à AdvocaciaGeral da União, quando for o caso; recomendação de instauração de TCE. Caso o órgão ou entidadenão possua unidade de correição, o relatório deverá ser emitido por responsável especificamentedesignado para tal finalidade.

b) Demonstrativo Sintético das Tomadas de Contas Especiais

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O Demonstrativo Sintético das Tomadas de Contas Especiais a ser elaborado deacordo com o conteúdo contido no Anexo V desta Portaria, pelo setor competente da UnidadeJurisdicionada, deve incluir:

i) aqueles processos cujo valor seja inferior àquele estabelecido pelo Tribunal emnormativo específico, na forma do Anexo V, item 8, da DN/TCU nº 71/2005;

ii) aqueles processos que, antes de serem encaminhados ao TCU, tenham tidoaprovação de prestação de contas ou o recolhimento do débito imputado, desdeque comprovada a ausência de má-fé do responsável, na forma do Anexo V,item 9, da DN/TCU nº 71/2005;

c) Demonstrativo de perdas, extravios ou outras irregularidades em que o dano foi imediatamenteressarcido.

Demonstrativo a ser elaborado pela Unidade Jurisdicionada, na forma do Anexo VI desta Portaria,em cumprimento ao Anexo V, item 10, da DN/TCU nº 71/2005, deve conter informações relativasàs ocorrências de perdas, extravios ou outras irregularidades em que o dano foi imediatamenteressarcido, sem que tenha sido caracterizada má-fé de quem lhe deu causa, tendo a autoridadeadministrativa ficada dispensada da instauração de tomada de contas especial.

d) Parecer da unidade de auditoria interna

A auditoria interna examinará e emitirá parecer sobre a prestação de contas anual da entidade,consoante disposição contida no art. 15, § 6º, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000, com aredação que lhe foi dada pelo Decreto nº 4.304, de 16 de julho de 2002, e na forma prevista noAnexo V, item 1, da DN/TCU nº 71/2005. Referido parecer deve ser elaborado em obediência aoconteúdo contido no Anexo VIII desta Portaria.

4.3) Na hipótese de pronunciamento, por parte da respectiva Unidade de ControleInterno, pela irregularidade das contas de processo consolidado ou agregado, o gestor deveráautuar, em prazo a ser estabelecido pela Unidade de Controle Interno, novo processo relativo àunidade objeto da irregularidade, formalizado com todas as peças, sendo que as novasdemonstrações contábeis a ela relacionadas serão extraídas do SIAFI (transação“CONBALANUG”), e o respectivo rol de responsáveis retirado do processo original da unidadeconsolidadora.

5 - PROCESSO DE CONTAS SIMPLIFICADO

A Unidade Jurisdicionada, que geriu, no exercício, volume de recursos inferior a R$100.000.000,00 (cem milhões de reais) e que não se enquadre nas situações descritas no § 1º do art.3º da DN/TCU nº 71/2005 organizará os processos de forma simplificada, conforme previsto no art.7º da IN/TCU nº 47/2004, independente de haver consolidação ou agregação.

As peças que deverão integrar os processos de tomada e prestação de Contassimplificados estão descritas no art. 14 da IN/TCU nº 47/2004 e no item 4 desta Norma deExecução.

6 – PROCESSO DE TOMADA E PRESTAÇÃO DE CONTAS EXTRAORDINÁRIO

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O órgão ou entidade da Administração Pública Federal que for submetido a processode extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão ou incorporação, deverá apresentar, noprazo de 45 (quarenta e cinco) dias a contar da data da efetiva extinção, liquidação, dissolução,transformação, fusão ou incorporação, o processo de tomada e prestação de contas extraordinário,nos termos do art. 18 da IN/TCU nº 47/2004.

As Unidades Jurisdicionadas cujo processo de extinção, liquidação, dissolução,transformação, fusão ou incorporação extrapole o exercício civil ficarão sujeitas à apresentação deprocesso de contas ordinário.

7 – PRAZOS E CONDIÇÕES PARA ENTREGA DOS PROCESSOS DE TOMADA EPRESTAÇÃO DE CONTAS

O titular da Unidade Jurisdicionada formalizará, em duas vias, o processo de tomadaou prestação de contas anual e encaminhará, por meio de ofício, à CGU ou à Setorial de ControleInterno respectiva apenas a primeira via e o respectivo Roteiro de Verificação de Peças eConteúdos, na forma do Anexo VII desta Portaria, devidamente preenchido no que concerne aositens de responsabilidade da Unidade.

Os Processos de tomada e prestação de contas serão encaminhados à CGU ou àsSetoriais de Controle Interno nas seguintes datas:

TIPO DE PROCESSO PRAZO GESTORProcessos de Tomada de ContasSimplificados 15/02

Processos de Prestação de ContasSimplificados 28/02

Processos de Tomada e de Prestação deContas Não Simplificados e Processos dePrestação de Contas das entidades quearrecadam e gerenciam contribuiçõesparafiscais e das instituições financeiras

15/03

Os processos de tomada e prestação de contas somente serão recebidos pela CGU ouSetorial de Controle Interno respectiva, se estiverem constituídos da totalidade das peças exigidas.

Os processos de tomada e prestação de contas formalizados em desacordo com odisposto na IN/TCU nº 47/2004 e nesta Norma de Execução serão devolvidos para as devidascorreções.

O não cumprimento dos prazos e condições estabelecidos neste tópico ensejará oregistro de ressalva no Certificado de Auditoria elaborado pela CGU ou Setorial de ControleInterno.

8 – DOS TRABALHOS DE AUDITORIA DAS UNIDADES DO SISTEMA DE CONTROLEINTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

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As Unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, durante arealização das atividades de auditoria, adotarão os seguintes procedimentos:

a) elaboração de Solicitação de Auditoria Prévia, a ser encaminhada ao Gestor comantecedência suficiente para que, até o início dos trabalhos de campo, sejampostos à disposição da equipe de auditoria os documentos, dados e informaçõesnecessários à realização da auditoria;

b) apresentação do coordenador da equipe de auditoria ao dirigente máximo daUnidade Jurisdicionada – UJ e realização de Reunião de Abertura dos Trabalhosde Campo, oportunidade em que serão informadas ao gestor a duração e afinalidade da auditoria e o titular da UJ deve designar interlocutor, fornecerespaço físico para o desenvolvimento das atividades e os documentos, dados einformações requeridos na Solicitação de Auditoria Prévia de que trata itemanterior;

c) expedição, durante os trabalhos, de Solicitações de Auditoria aos responsáveispelas áreas, dando ciência ao dirigente máximo da Unidade Jurisdicionadaauditada, com prazos definidos para apresentação de manifestação, de forma aviabilizar, até o encerramento dos trabalhos de campo, a análise e a formação deopinião dos auditores;

d) expedição, durante os trabalhos, de Notas de Auditoria, com vistas a proposiçãode ação corretiva sobre questões pontuais de caráter não postergável ourecomendação para eliminação de gastos evitáveis ou situações que a equipe deauditoria avalie que merecem atenção imediata;

e) realização de reunião de encerramento da primeira etapa dos trabalhos de campo,ocasião em que será informado aos dirigentes o estágio do andamento dostrabalhos;

f) encaminhamento, ao dirigente máximo da Unidade Juridicionada, de versãopreliminar do Relatório de Auditoria, fixando prazo improrrogável de 5 (cinco)dias úteis, a partir da data de recebimento, para a apresentação deesclarecimentos adicionais, encerrando-se, após esse prazo, a fase de apuração deque trata o item 2 desta Norma de Execução;

g) finalização do Relatório de Auditoria, oportunidade em que será dada porencerrada a segunda etapa dos trabalhos de campo.

Na hipótese da Unidade Jurisdicionada não apresentar manifestação em resposta àssolicitações encaminhadas ao longo da fase de apuração, a equipe de auditoria consignará emrelatório que os responsáveis pelo órgão ou entidade não se manifestaram naquela oportunidade.

9 – DOS ENCAMINHAMENTOS DOS TRABALHOS DE AUDITORIA DAS UNIDADESDO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO FEDERAL

O Relatório de Auditoria, o Certificado de Auditoria e o Parecer do Dirigente deControle Interno serão anexados à primeira via do processo de tomada e prestação de contas pararemessa ao Assessor Especial de Controle Interno ou ao Ministro de Estado, no caso dos ÓrgãosSetoriais, visando à obtenção do Pronunciamento Ministerial e ao envio ao Tribunal de Contas daUnião, para julgamento.

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Cópias do Relatório de Auditoria, do Certificado, do Parecer do Dirigente doControle Interno e do Plano de Providências serão encaminhados pelas Unidades de ControleInterno executoras das auditorias ao dirigente máximo da UJ, para serem anexadas à segunda via doprocesso de contas.

O Assessor Especial de Controle Interno deverá remeter cópia do PronunciamentoMinisterial e do comprovante de entrega da primeira via do processo ao TCU à Coordenação-Geralde Auditoria correspondente, bem como à Unidade Jurisdicionada, para serem anexadas à segundavia do processo de contas.

10 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para fins de formalização dos processos devem ser seguidas as determinaçõescontidas na Portaria Normativa nº 5, de 19 de dezembro de 2002, do Secretário de Logística eTecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Os gestores que estiverem à frente das unidades por ocasião dos trabalhos deauditoria de avaliação da gestão para o exercício de 2005 deverão efetuar com prontidão a busca demanifestações, justificativas e esclarecimentos de ex-gestores da unidade que sejam responsáveispor fatos que venham a ser apresentados pela equipe de auditoria ao longo dos trabalhos.

Será assegurada aos gestores públicos, em tempo hábil, a oportunidade de semanifestar a respeito dos atos e fatos administrativos sob sua responsabilidade, cabendo lembrarque, conforme decorre do disposto no art. 20-B, § 2º, do Decreto nº 3.591, de 06 de setembro de2000, para que possam ser divulgados pela Unidade na internet, os esclarecimentos e justificativasdos gestores deverão ser apresentados à equipe de auditoria durante a fase de apuração.

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ANEXO II - DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO

Demonstrativo Natureza jurídica que se aplica

Balanço Orçamentário – Lei nº 4.320, de 17 de marçode 1964

Órgãos da administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo, órgãos eentidades que arrecadem ou gerenciem contribuições parafiscais, fundos constitucionais ede investimentos, incluindo os órgãos e entidades supervisores ou gestores e os bancosoperadores desses fundos, outros fundos que, em razão de previsão legal, devam prestarcontas ao Tribunal, incluindo os órgãos e entidades supervisores ou gestores e os bancosoperadores desses fundos, e entidades públicas ou privadas que tenham firmado contratode gestão com a administração pública federal.

Balanço Financeiro – Lei nº 4.320, de 17 de março1964Balanço Patrimonial – Lei nº 4.320, de 17 de março1964Demonstração das Variações Patrimoniais – Lei nº4.320, de 17 de março 1964

Órgãos da administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo, órgãos eentidades que arrecadem ou gerenciem contribuições parafiscais, fundos constitucionais ede investimentos, incluindo os órgãos e entidades supervisores ou gestores e os bancosoperadores desses fundos, outros fundos que, em razão de previsão legal, devam prestarcontas ao Tribunal, incluindo os órgãos e entidades supervisores ou gestores e os bancosoperadores desses fundos.

Balanço Patrimonial – Lei nº 6.404, de 15 dedezembro de 1976Demonstração do Resultado do Exercício – Lei nº6.404, de 15 de dezembro de 1976Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos– Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido– Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976Relatório da Administração publicado – art. 133 – I,Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976

Empresas públicas, sociedades de economia mista e demais empresas controladas diretaou indiretamente pela União, incluindo empresas encampadas ou sob intervenção federalou que, de qualquer modo, venham a integrar, provisória ou permanentemente, opatrimônio da União ou de entidade pública federal; órgãos e entidades que arrecadem ougerenciem contribuições parafiscais; fundos constitucionais e de investimentos, incluindoos órgãos e entidades supervisores ou gestores e os bancos operadores desses fundos; eoutros fundos que, em razão de previsão legal, devam prestar contas ao Tribunal,incluindo os órgãos e entidades supervisores ou gestores e os bancos operadores dessesfundos.

Demonstrativo da Composição Acionária do CapitalSocial, indicando os principais acionistas erespectivos percentuais de participação

empresas públicas, sociedades de economia mista e demais empresas controladas diretaou indiretamente pela União, incluindo empresas encampadas ou sob intervenção federalou que, de qualquer modo, venham a integrar, provisória ou permanentemente, opatrimônio da União ou de entidade pública federal.

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Notas Explicativas que acompanham asDemonstrações Contábeis

Parecer da Auditoria Independente sobre asDemonstrações Contábeis e Financeiras;

empresas públicas, sociedades de economia mista e demais empresas controladas diretaou indiretamente pela União, incluindo empresas encampadas ou sob intervenção federalou que, de qualquer modo, venham a integrar, provisória ou permanentemente, opatrimônio da União ou de entidade pública federal; órgãos e entidades que arrecadem ougerenciem contribuições parafiscais; fundos constitucionais e de investimentos, incluindoos órgãos e entidades supervisores ou gestores e os bancos operadores desses fundos;outros fundos que, em razão de previsão legal, devam prestar contas ao Tribunal,incluindo os órgãos e entidades supervisores ou gestores e os bancos operadores dessesfundos; e entidades públicas ou privadas que tenham firmado contrato de gestão com aadministração pública federal.

Demonstrações Financeiras e Contábeis aprovadaspelo órgão ou entidade supervisor ou gestor

órgãos e entidades que arrecadem ou gerenciem contribuições parafiscais; fundosconstitucionais e de investimentos, incluindo os órgãos e entidades supervisores ougestores e os bancos operadores desses fundos; outros fundos que, em razão de previsãolegal, devam prestar contas ao Tribunal, incluindo os órgãos e entidades supervisores ougestores e os bancos operadores desses fundos; e entidades públicas ou privadas quetenham firmado contrato de gestão com a administração pública federal.

Demonstrações Financeiras e Contábeis previstas emlei específica

fundos constitucionais e de investimentos, incluindo os órgãos e entidades supervisoresou gestores e os bancos operadores desses fundos; outros fundos que, em razão deprevisão legal, devam prestar contas ao Tribunal, incluindo os órgãos e entidadessupervisores ou gestores e os bancos operadores desses fundos; e entidades públicas ouprivadas que tenham firmado contrato de gestão com a administração pública federal

Demonstrativo dos pagamentos de despesas denatureza sigilosa, incluindo aqueles efetuadosmediante suprimento de fundos;

órgãos da administração direta do Poder Executivo; autarquias e fundações do PoderExecutivo; e outros fundos que, em razão de previsão legal, devam prestar contas aoTribunal, incluindo os órgãos e entidades supervisores ou gestores e os bancosoperadores desses fundos

Obs: Para as entidades do Sistema ‘S’, será admitida alternativamente a utilização dos demonstrativos contábeis na forma da Lei nº 4.320, de 17 demarço 1964, ou da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Para as demais unidades devem ser encaminhados os demonstrativos contábeispertinentes, previstos na legislação aplicável.

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ANEXO III – QUADRO SÍNTESE DA FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO DE CONTAS

Tipo de Unidade ProtocolaProcesso?

Atualiza Rol deResponsáveis?

Apresenta Relatóriode Gestão?

ApresentaDemonstrativosContábeis?

Apresenta Declaração de Bens eRendas ?

1 – UnidadeJurisdicionadaAgregadora

Sim

Atualiza seu próprio,assina-o e recebe orol de outras unidades(consolidadoraagregada, e agregada)

Sim, cominformações sobresua gestão e dasdemais entidadesintegrantes de seuprocesso

Sim, quando possuirexecução orçamentáriae financeira,apresentando a suaprópria e das demaisintegrantes

Sim, assinada pelo responsável pelaUnidade de Recursos Humanos,arrolando todos os responsáveisalcançados pela Lei nº 8.730, de 10 denovembro de 1993.

2 – UnidadeConsolidadoraAgregada

Não

Atualiza seu próprio,assina-o, recebe o rolde suas unidadesconsolidadas e osencaminha à UnidadeJurisdicionadaAgregadora.

Sim, cominformações sobresua gestão e dasdemais entidadesintegrantes de seuprocesso

Sim, de formaconsolidada

Sim, assinada pelo responsável pelaUnidade de Recursos Humanos,arrolando todos os responsáveisalcançados pela Lei nº 8.730, de 10 denovembro de 1993, e encaminhada àUnidade Jurisdicionada.

3 - UnidadeConsolidada Não

Atualiza seu próprio,assina-o eencaminha-o àUnidadeJurisdicionadaConsolidadora ouConsolidadoraAgregada.

Não. Porémencaminha asinformações acercade sua gestão aoórgão consolidador.

Não, porque éapresentada pelo órgãoconsolidador.

Sim. Seus responsáveis alcançados pelaLei nº 8.730, de 10 de novembro de1993 devem estar arrolados nadeclaração de bens e rendas emitida pelaUnidade Jurisdicionada Agregadora oupela Unidade JurisdicionadaConsolidadora.

4 - UnidadeAgregada Não

Atualiza seu próprio,assina-o eencaminha-o àUnidadeJurisdicionadaAgregadora

Não. Porém ofereceinformações sobresua gestão à UnidadeJurisdicionadaAgregadora.

Sim, quando possuirexecução orçamentáriae financeira

Sim. Seus responsáveis alcançados pelaLei nº 8.730, de 10 de novembro de1993, devem estar arrolados nadeclaração de bens e rendas emitida pelaUnidade Jurisdicionada Agregadora

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5 - UnidadeJurisdicionadaConsolidadora

Sim

Atualiza seu próprio,assina-o e recebe dasunidades a elaconsolidadas

Sim, cominformações sobresua gestão e dasdemais entidadesintegrantes de seuprocesso

Sim, de formaconsolidada, no órgãoconsolidador

Sim, assinada pelo responsável pelaUnidade de Recursos Humanos,arrolando todos os responsáveisalcançados pela Lei nº 8.730, de 10 denovembro de 1993.

6 - UnidadeJurisdicionadaIndividual

Sim Atualiza seu próprioe o assina.

Sim, cominformações sobresua gestão e dasdemais entidadesintegrantes de seuprocesso

Sim, de formaindividual.

Sim, assinada pelo responsável pelaUnidade de Recursos Humanos,arrolando todos os responsáveisalcançados pela Lei nº 8.730, de 10 denovembro de 1993.

Page 14: PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

14

ANEXO IV – RELATÓRIO DE CORREIÇÃO

1.Número do processo:

Tipo de processo: !

Sindicância ! Processo Administrativo Disciplinar

Ato instaurador: ! Portaria ! Ordem deServiço

! Outros (especificar)

Numero e data do Ato: Nº: Data:

Irregularidade/ilegalidade:

! Fraude ! Ato deCorrupção ! Dano ao

erário ! Outros

Fato sob apuração(descrição suscinta):

Situação do processo: ! Em andamento - fase: ! Concluído

Julgamento: ! Absolvição ! Apenação ! Instauração de PAD ( na hipótese desindicância

Pena aplicada:

Remessa dos autos: ! MPF ! AGU

Recomendação deInstauração de TCE

! Valor do dano causado ou estimado (R$):

2.Número do processo:

Tipo de processo: !

Sindicância ! Processo Administrativo Disciplinar

Ato instaurador: ! Portaria ! Ordem deServiço

! Outros (especificar)

Numero e data do Ato: Nº: Data:

Irregularidade/ilegalidade:

! Fraude ! Ato deCorrupção ! Dano ao

erário ! Outros

Fato sob apuração(descrição suscinta):

Situação do processo: ! Em andamento - fase: ! Concluído

Julgamento: ! Absolvição ! Apenação ! Instauração de PAD ( na hipótese desindicância

Pena aplicada:

Remessa dos autos: ! MPF ! AGU

Recomendação deInstauração de TCE

! Valor do dano causado ou estimado (R$):

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15

Local e Data:Assinatura

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ANEXO V – DEMONSTRATIVO SOBRE OS PROCESSOS DE TCE SIMPLIFICADOS

ÓRGÃO OU ENTIDADE ..............................................................................................TOMADA OU PRESTAÇÃO DE CONTAS EXERCÍCIO DE ...................................

Os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal sujeitos à atividade dosórgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal deverão fornecer as seguintesinformações, referentes à formalização dos processos de tomada e prestação de contas relativos aoexercício de 2005:

1. TCE simplificadas – valor inferior ao estabelecido pelo TCU (R$ 23.000,00), conforme item 8 doAnexo V da DN-TCU-71/2005:

I. nome e número do CPF do responsável;

II. cargo, função e matrícula do responsável, se o mesmo for servidor público;

III. endereço residencial, profissional e número de telefone do responsável;

IV. valor original do dano e, se for o caso, das parcelas recolhidas;

V. origem e data das ocorrências;

VI. informação quanto à inclusão ou não do nome do responsável no Cadastro Informativodos créditos não quitados de órgãos e entidades federais (CADIN), na forma previstana legislação em vigor.

2. TCE simplificadas – se antes do encaminhamento ao TCU ocorrer aprovação da prestação decontas ou recolhimento do débito, conforme item 9 do Anexo V da DN-TCU-71/2005:

I. nome e número do CPF do responsável;

II. cargo, função e matrícula do responsável, se o mesmo for servidor público;

III. endereço residencial, profissional e número de telefone do responsável;

IV. valor original do dano e, se for o caso, das parcelas recolhidas;

V. origem e data das ocorrências.

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ANEXO VI – INFORMAÇÃO SOBRE A OCORRÊNCIA DE PERDAS, EXTRAVIOS OUOUTRAS IRREGULARIDADES – SEM INSTAURAÇÃO DE TCE

ÓRGÃO OU ENTIDADE ..............................................................................................TOMADA OU PRESTAÇÃO DE CONTAS EXERCÍCIO DE ...................................

Os órgãos ou entidades da Administração Pública Federal sujeitos à atividade dosórgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal deverão fornecer as seguintesinformações, referentes à ocorrência de perdas, extravios ou outras irregularidades, em que o danofoi imediatamente ressarcido, sem instauração de TCE, no exercício de 2005, conforme item 10 doAnexo V da DN-TCU-71/2005:

I. nome e número do CPF do responsável;

II. cargo, função e matrícula do responsável, se o mesmo for servidor público;

III. forma de apuração (sindicância, PAD, outros);

IV. descrição do objeto da perda, extravio ou outras irregularidades;

V. valor potencial recolhido;

VI. data do recolhimento.

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ANEXO VII – ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DE PEÇAS E CONTEÚDOS

ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DE PEÇAS E CONTEÚDOS – EXERCÍCIO 2005

Tomadas de Contas dos ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO PODER EXECUTIVO

ÓRGÃO/ENTIDADE

VALOR DOS RECURSOS GERIDOS

PEÇAS EXIGIDAS (art. 14, IN/TCU 47/2004) Responsável pelajuntada dosdocumentos

LOCALIZAÇÃO(fls.)

I. Rol de Responsáveis II. Relatório de Gestão III. Demonstrativos contábeis • Balanço Orçamentário previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Financeiro previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Demonstração das Variações Patrimoniais previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Demonstrativo dos pagamentos de despesas de natureza sigilosa, incluindo aqueles

efetuados mediante suprimento de fundos

IV. Declaração da Unidade de Pessoal quanto ao atendimento por parte dos responsáveis daobrigação de apresentação da declaração de bens e rendas

V. Relatórios e pareceres de órgãos e entidades que devam se pronunciar sobre as contas ousobre a gestão

• Relatório emitido pelo órgão de correição com a descrição sucinta das Comissões deInquérito e Processos Administrativos Disciplinares instaurados na unidade jurisdicionadano período com o intuito de apurar dano ao Erário, fraudes ou corrupção, na forma doAnexo IV desta Portaria.

• Demonstrativo sintético de TCE, na forma do Anexo V desta Portaria • Demonstrativo contendo informações de danos ressarcidos, na forma do Anexo VI desta

Portaria

UNIDADE

VI. Relatório de auditoria de gestão, emitido pelo órgão de controle interno competente VII. Certificado de auditoria emitido pelo órgão de controle interno competente VIII. Parecer conclusivo do dirigente do órgão de controle interno competente

ÓRGÃO DECONTROLEINTERNO

IX. Pronunciamento ministerial ou da autoridade equivalente ASSESSORESPECIAL DECONTROLEINTERNO

SITUAÇÃO

1 ( ) A Tomada de Contas está constituída de todas as peças relacionadas no art. 14 da IN/TCU 47/2004 e conteúdos constantes dosAnexos II a VIII da DN/TCU 71/2005, estando em condição de ser encaminhada ao TCU.

2 ( ) Ausente(s) na Tomada de Contas a(s) peça(s)/conteúdo(s) exigido(s) pela IN/TCU 47/2004 e pela DN/TCU 71/2005,enumerado(s) abaixo: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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LOCAL/DATA ASSINATURA/CARIMBO DO RESPONSÁVEL PELO EXAME Pela Unidade

Pelo Órgão de Controle Interno

Pelo Assessor Especial de Controle Interno

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ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DE PEÇAS E CONTEÚDOS – EXERCÍCIO 2005

Prestações de Contas das AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES DO PODER EXECUTIVO

ÓRGÃO/ENTIDADE

VALOR DOS RECURSOS GERIDOS

PEÇAS EXIGIDAS (art. 14, IN/TCU 47/2004) Responsável pelajuntada dos documentos

LOCALIZAÇÃO(fls.)

I. Rol de Responsáveis II. Relatório de Gestão III. Demonstrativos contábeis • Balanço Orçamentário previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Financeiro previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Demonstração das Variações Patrimoniais previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Demonstrativo dos pagamentos de despesas de natureza sigilosa, incluindo aqueles

efetuados mediante suprimento de fundos

IV. Declaração da Unidade de Pessoal quanto ao atendimento por parte dos responsáveis daobrigação de apresentação da declaração de bens e rendas

V. Relatórios e pareceres de órgãos e entidades que devam se pronunciar sobre as contas ousobre a gestão

• Parecer do órgão de auditoria interna• Relatório emitido pelo órgão de correição com a descrição sucinta das Comissões de

Inquérito e Processos Administrativos Disciplinares instaurados na unidadejurisdicionada no período com o intuito de apurar dano ao erário, fraudes ou corrupção,na forma do Anexo IV desta Portaria.

• Demonstrativo sintético de TCE, na forma do Anexo V desta Portaria• Demonstrativo contendo informações de danos ressarcidos, na forma do Anexo VI desta

Portaria VI. Relatório de auditoria de gestão, emitido pelo órgão de controle interno competente VII. Certificado de auditoria emitido pelo órgão de controle interno competente VIII. Parecer conclusivo do dirigente do órgão de controle interno competente IX. Pronunciamento ministerial ou da autoridade equivalente

SITUAÇÃO

1 ( ) A Prestação de Contas está constituída de todas as peças relacionadas no art. 14 da IN/TCU 47/2004 e conteúdos constantes dosAnexos II a VIII da DN/TCU 71/2005, estando em condição de ser encaminhada ao TCU.

2 ( ) Ausente(s) na Prestação de Contas a(s) peça(s)/conteúdo(s) exigido(s) pela IN/TCU 47/2004 e pela DN/TCU 71/2005,enumerado(s) abaixo: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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LOCAL/DATA ASSINATURA/CARIMBO DO RESPONSÁVEL PELO EXAME Pela Unidade

Pelo Órgão de Controle Interno

Pelo Assessor Especial de Controle Interno

Page 22: PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DE PEÇAS E CONTEÚDOS – EXERCÍCIO 2005

Prestações de Contas das EMPRESAS PÚBLICAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E DEMAIS EMPRESASCONTROLADAS DIRETA OU INDIRETAMENTE PELA UNIÃO, INCLUINDO EMPRESAS ENCAMPADAS OU SOBINTERVENÇÃO FEDERAL OU QUE, DE QUALQUER MODO, VENHAM A INTEGRAR, PROVISÓRIA OUPERMANENTEMENTE, O PATRIMÔNIO DA UNIÃO OU DE ENTIDADE PÚBLICA FEDERAL

ÓRGÃO/ENTIDADE

VALOR DOS RECURSOS GERIDOS

PEÇAS EXIGIDAS (art. 14, IN/TCU 47/2004) Responsável pela juntadados documentos

LOCALIZAÇÃO(fls.)

I. Rol de Responsáveis II. Relatório de Gestão III. Demonstrativos contábeis (Observar previsão na legislação aplicável à entidade) • Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstração do Resultado do Exercício prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstrativo da Composição Acionária do Capital Social, indicando os principais

acionistas e respectivos percentuais de participação

• Notas Explicativas que acompanham as Demonstrações Contábeis • Parecer da Auditoria Independente sobre as Demonstrações Contábeis e Financeiras,

quando couber

• Relatório da Administração publicado na forma do art. 133, inciso I, c/c art. 124 da Leinº 6.404, de 1976

IV. Declaração da Unidade de Pessoal quanto ao atendimento por parte dos responsáveis daobrigação de apresentação da declaração de bens e rendas

V. Relatórios e pareceres de órgãos e entidades que devam se pronunciar sobre as contas ousobre a gestão

• Parecer do órgão de auditoria interna • Parecer de Conselho sobre as contas • Demonstrativo sintético de TCE, na forma do Anexo V desta Portaria • Demonstrativo contendo informações de danos ressarcidos, na forma do Anexo VI desta

Portaria

UNIDADE

VI. Relatório de auditoria de gestão, emitido pelo órgão de controle interno competente VII. Certificado de auditoria emitido pelo órgão de controle interno competente VIII. Parecer conclusivo do dirigente do órgão de controle interno competente

ÓRGÃO DECONTROLEINTERNO

IX. Pronunciamento ministerial ou da autoridade equivalente ASSESSORESPECIAL DECONTROLEINTERNO

SITUAÇÃO

1 ( ) A Prestação de Contas está constituída de todas as peças relacionadas no art. 14 da IN/TCU 47/2004 e conteúdos constantes dosAnexos II a VIII da DN/TCU 71/2005, estando em condição de ser encaminhada ao TCU.

2 ( ) Ausente(s) na Prestação de Contas a(s) peça(s)/conteúdo(s) exigido(s) pela IN/TCU 47/2004 e pela DN/TCU 71/2005,enumerado(s) abaixo:

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________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

LOCAL/DATA ASSINATURA/CARIMBO DO RESPONSÁVEL PELO EXAME Pela Unidade

Pelo Órgão de Controle Interno

Pelo Assessor Especial de Controle Interno

Page 24: PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DE PEÇAS E CONTEÚDOS – EXERCÍCIO 2005

Prestações de Contas dos ÓRGÃOS E ENTIDADES QUE ARRECADEM OU GERENCIEM CONTRIBUIÇÕESPARAFISCAIS

ÓRGÃO/ENTIDADE

VALOR DOS RECURSOS GERIDOS

PEÇAS EXIGIDAS (art. 14, IN/TCU 47/2004) Responsável pelajuntada dos documentos

LOCALIZAÇÃO (fls.)

I. Rol de Responsáveis II. Relatório de Gestão III. Demonstrativos contábeis (Observar previsão na legislação aplicável à entidade) • Balanço Orçamentário previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Financeiro previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Demonstração das Variações Patrimoniais previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstração do Resultado do Exercício prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Notas Explicativas que acompanham as Demonstrações Contábeis • Parecer da Auditoria Independente sobre as Demonstrações Contábeis e Financeiras • Demonstrações Financeiras e Contábeis aprovadas pelo órgão ou entidade supervisor

ou gestor

IV. Declaração da Unidade de Pessoal quanto ao atendimento por parte dos responsáveisda obrigação de apresentação da declaração de bens e rendas

V. Relatórios e pareceres de órgãos e entidades que devam se pronunciar sobre as contasou sobre a gestão

Parecer do órgão de auditoria interna • Parecer de Conselho sobre as contas • Demonstrativo sintético de TCE, na forma do Anexo V desta Portaria • Demonstrativo contendo informações de danos ressarcidos, na forma do Anexo VI

desta Portaria

UNIDADE

VI. Relatório de auditoria de gestão, emitido pelo órgão de controle interno competente VII. Certificado de auditoria emitido pelo órgão de controle interno competente VIII. Parecer conclusivo do dirigente do órgão de controle interno competente

ÓRGÃO DECONTROLEINTERNO

IX. Pronunciamento ministerial ou da autoridade equivalente ASSESSORESPECIAL DECONTROLEINTERNO

SITUAÇÃO

1 ( ) A Prestação de Contas está constituída de todas as peças relacionadas no art. 14 da IN/TCU 47/2004 e conteúdos constantes dosAnexos II a VIII da DN/TCU 71/2005, estando em condição de ser encaminhada ao TCU.

2 ( ) Ausente(s) na Prestação de Contas a(s) peça(s)/conteúdo(s) exigido(s) pela IN/TCU 47/2004 e pela DN/TCU 71/2005,enumerado(s) abaixo:

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_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

LOCAL/DATA ASSINATURA/CARIMBO DO RESPONSÁVEL PELO EXAME Pela Unidade

Pelo Órgão de Controle Interno

Pelo Assessor Especial de Controle Interno

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ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DE PEÇAS E CONTEÚDOS – EXERCÍCIO 2005

Prestações de Contas dos FUNDOS CONSTITUCIONAIS E DE INVESTIMENTOS, INCLUINDO OS ÓRGÃOS EENTIDADES SUPERVISORES OU GESTORES E OS BANCOS OPERADORES DESSES FUNDOS

ÓRGÃO/ENTIDADE

VALOR DOS RECURSOS GERIDOS

PEÇAS EXIGIDAS (art. 14, IN/TCU 47/2004) Responsável pela juntadados documentos

LOCALIZAÇÃO (fls.)

I. Rol de Responsáveis II. Relatório de Gestão III. Demonstrativos contábeis (Observar previsão na legislação aplicável à entidade) • Balanço Orçamentário previsto na Lei nº 4.320, de 1964• Balanço Financeiro previsto na Lei nº 4.320, de 1964• Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 4.320, de 1964• Demonstração das Variações Patrimoniais previsto na Lei nº 4.320, de 1964• Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 6.404, de 1976• Demonstração do Resultado do Exercício prevista na Lei nº 6.404, de 1976• Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos prevista na Lei nº 6.404, de 1976• Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido prevista na Lei nº 6.404, de 1976• Notas Explicativas que acompanham as Demonstrações Contábeis• Parecer da Auditoria Independente sobre as Demonstrações Contábeis e Financeiras• Demonstrações Financeiras e Contábeis aprovadas pelo órgão ou entidade supervisor ou

gestor• Demonstrações Financeiras e Contábeis previstas em lei específica IV. Declaração da Unidade de Pessoal quanto ao atendimento por parte dos responsáveis daobrigação de apresentação da declaração de bens e rendas

V. Relatórios e pareceres de órgãos e entidades que devam se pronunciar sobre as contas ousobre a gestão

• Parecer do órgão de auditoria interna • Relatório de gestão do dirigente máximo do banco operador • Demonstrativo sintético de TCE, na forma do Anexo V desta Portaria • Demonstrativo contendo informações de danos ressarcidos, na forma do Anexo VI

desta Portaria

UNIDADE

VI. Relatório de auditoria de gestão, emitido pelo órgão de controle interno competente VII. Certificado de auditoria emitido pelo órgão de controle interno competente VIII. Parecer conclusivo do dirigente do órgão de controle interno competente

ÓRGÃO DECONTROLEINTERNO

IX. Pronunciamento ministerial ou da autoridade equivalente ASSESSORESPECIAL DECONTROLEINTERNO

SITUAÇÃO

1 ( ) A Prestação de Contas está constituída de todas as peças relacionadas no art. 14 da IN/TCU 47/2004 e conteúdos constantes dosAnexos II a VIII da DN/TCU 71/2005, estando em condição de ser encaminhada ao TCU.

2 ( ) Ausente(s) na Prestação de Contas a(s) peça(s)/conteúdo(s) exigido(s) pela IN/TCU 47/2004 e pela DN/TCU 71/2005,enumerado(s) abaixo:

Page 27: PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

LOCAL/DATA ASSINATURA/CARIMBO DO RESPONSÁVEL PELO EXAME Pela Unidade

Pelo Órgão de Controle Interno

Pelo Assessor Especial de Controle Interno

Page 28: PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DE PEÇAS E CONTEÚDOS – EXERCÍCIO 2005

Prestações de Contas dos OUTROS FUNDOS QUE, EM RAZÃO DE PREVISÃO LEGAL, DEVAM PRESTAR CONTAS AOTRIBUNAL, INCLUINDO OS ÓRGÃOS E ENTIDADES SUPERVISORES OU GESTORES E OS BANCOS OPERADORESDESSES FUNDOS

ÓRGÃO/ENTIDADE

VALOR DOS RECURSOS GERIDOS

PEÇAS EXIGIDAS (art. 14, IN/TCU 47/2004) Responsável pela juntadados documentos

LOCALIZAÇÃO(fls.)

I. Rol de Responsáveis II. Relatório de Gestão III. Demonstrativos contábeis (Observar previsão na legislação aplicável à entidade) • Balanço Orçamentário previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Financeiro previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Demonstração das Variações Patrimoniais previsto na Lei nº 4.320, de 1964 • Balanço Patrimonial previsto na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstração do Resultado do Exercício prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido prevista na Lei nº 6.404, de 1976 • Notas Explicativas que acompanham as Demonstrações Contábeis • Parecer da Auditoria Independente sobre as Demonstrações Contábeis e Financeiras • Demonstrações Financeiras e Contábeis aprovadas pelo órgão ou entidade supervisor ou

gestor

• Demonstrações Financeiras e Contábeis previstas em lei específica • Demonstrativo dos pagamentos de despesas de natureza sigilosa, incluindo aqueles

efetuados mediante suprimento de fundos

IV. Declaração da Unidade de Pessoal quanto ao atendimento por parte dos responsáveis daobrigação de apresentação da declaração de bens e rendas

V. Relatórios e pareceres de órgãos e entidades que devam se pronunciar sobre as contas ousobre a gestão

• Parecer do órgão de auditoria interna • Relatório de gestão do dirigente máximo do banco operador • Demonstrativo sintético de TCE, na forma do Anexo V desta Portaria • Demonstrativo contendo informações de danos ressarcidos, na forma do Anexo VI desta

Portaria

UNIDADE

VI. Relatório de auditoria de gestão, emitido pelo órgão de controle interno competente VII. Certificado de auditoria emitido pelo órgão de controle interno competente VIII. Parecer conclusivo do dirigente do órgão de controle interno competente

ÓRGÃO DECONTROLEINTERNO

IX. Pronunciamento ministerial ou da autoridade equivalente ASSESSORESPECIAL DECONTROLEINTERNO

Page 29: PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

SITUAÇÃO

1 ( ) A Prestação de Contas está constituída de todas as peças relacionadas no art. 14 da IN/TCU 47/2004 e conteúdos constantes dosAnexos II a VIII da DN/TCU 71/2005, estando em condição de ser encaminhada ao TCU.

2 ( ) Ausente(s) na Prestação de Contas a(s) peça(s)/conteúdo(s) exigido(s) pela IN/TCU 47/2004 e pela DN/TCU 71/2005,enumerado(s) abaixo: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

LOCAL/DATA ASSINATURA/CARIMBO DO RESPONSÁVEL PELO EXAME Pela Unidade

Pelo Órgão de Controle Interno

Pelo Assessor Especial de Controle Interno

Page 30: PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

ROTEIRO DE VERIFICAÇÃO DE PEÇAS E CONTEÚDOS – EXERCÍCIO 2005

Prestações de Contas das ENTIDADES PÚBLICAS OU PRIVADAS QUE TENHAM FIRMADO CONTRATO DE GESTÃOCOM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

ÓRGÃO/ENTIDADE

VALOR DOS RECURSOS GERIDOS

PEÇAS EXIGIDAS (art. 14, IN/TCU 47/2004) Responsável pela juntadados documentos

LOCALIZAÇÃO (fls.)

I. Rol de Responsáveis II. Relatório de Gestão III. Demonstrativos contábeis (Observar previsão na legislação aplicável à entidade) • Balanço Orçamentário previsto na Lei nº 4.320, de 1964• Notas Explicativas que acompanham as Demonstrações Contábeis• Parecer da Auditoria Independente sobre as Demonstrações Contábeis e

Financeiras• Demonstrações Financeiras e Contábeis aprovadas pelo órgão ou entidade

supervisor ou gestor• Demonstrações Financeiras e Contábeis previstas em lei específica IV. Declaração da Unidade de Pessoal quanto ao atendimento por parte dosresponsáveis da obrigação de apresentação da declaração de bens e rendas

V. Relatórios e pareceres de órgãos e entidades que devam se pronunciar sobre ascontas ou sobre a gestão

• Parecer do órgão de auditoria interna. • Relatório de acompanhamento semestral e de avaliação anual • Parecer do dirigente de órgão ou entidade supervisora do contrato de gestão • Relatório conclusivo da comissão de avaliação • Demonstrativo sintético de TCE, na forma do Anexo V desta Portaria • Demonstrativo contendo informações de danos ressarcidos, na forma do Anexo VI

desta Portaria

UNIDADE

VI. Relatório de auditoria de gestão, emitido pelo órgão de controle interno competente

VII. Certificado de auditoria emitido pelo órgão de controle interno competente VIII. Parecer conclusivo do dirigente do órgão de controle interno competente

ÓRGÃO DECONTROLEINTERNO

IX. Pronunciamento ministerial ou da autoridade equivalente ASSESSOR

ESPECIAL DECONTROLEINTERNO

Page 31: PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

SITUAÇÃO

1 ( ) A Prestação de Contas está constituída de todas as peças relacionadas no art. 14 da IN/TCU 47/2004 e conteúdos constantes dosAnexos II a VIII da DN/TCU 71/2005, estando em condição de ser encaminhada ao TCU.

2 ( ) Ausente(s) na Prestação de Contas a(s) peça(s)/conteúdo(s) exigido(s) pela IN/TCU 47/2004 e pela DN/TCU 71/2005,enumerado(s) abaixo: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

LOCAL/DATA ASSINATURA/CARIMBO DO RESPONSÁVEL PELO EXAME Pela Unidade

Pelo Órgão de Controle Interno

Pelo Assessor Especial de Controle Interno

Page 32: PORTARIA Nº 3, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

ANEXO VIII – ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PARECER DA AUDITORIAINTERNA

O parecer da auditoria interna sobre o processo de prestação de contas deve indicar opinião quanto aosseguintes pontos:

1) conformidade da composição do processo de prestação de contas com as peças exigidaspelos normativos vigentes;

2) cumprimento das metas previstas no plano plurianual e na lei de diretrizes orçamentárias,destacando:

a) avaliação crítica dos resultados alcançados e do desempenho da unidade jurisdicionada;

b) no caso em que não houver atingimento das metas, relacionar os fatos que prejudicaram odesempenho administrativo e as providências adotadas;

3) avaliação dos indicadores de desempenho utilizados pela UJ, quanto a sua qualidade econfiabilidade;

3.1) Deve ser observado que, para ser satisfatório, o indicador deverá possuir as seguintescaracterísticas:

a) representatividade: o indicador deve ser a expressão dos produtos essenciais de umaatividade ou função; o enfoque deve ser no produto: medir aquilo que é produzido, identificandoprodutos intermediários e finais, além dos impactos desses produtos;

b) homogeneidade: na construção de indicadores devem ser consideradas apenas variáveishomogêneas;

c) praticidade: garantia de que o indicador realmente funciona na prática e permite a tomada dedecisões gerenciais, devendo, para tanto, ser testado;

d) validade: o indicador deve refletir o fenômeno a ser monitorado;

e) independência: o indicador deve medir os resultados atribuíveis às ações que se quermonitorar, devendo ser evitados indicadores que possam ser influenciados por fatores externos àação do gestor;

f) simplicidade: o indicador deve ser de fácil compreensão e não envolver dificuldades decálculo ou de uso;

g) cobertura: os indicadores devem representar adequadamente a amplitude e a diversidade decaracterísticas do fenômeno monitorado, resguardado o princípio da seletividade e dasimplicidade;

h) economicidade: as informações necessárias ao cálculo do indicador devem ser coletadas eatualizadas a um custo razoável, em outras palavras, a manutenção da base de dados não pode serdispendiosa;

i) acessibilidade: deve haver facilidade de acesso às informações primárias bem como deregistro e manutenção para o cálculo dos indicadores;

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j) estabilidade: a estabilidade conceitual das variáveis componentes e do próprio indicador bemcomo a estabilidade dos procedimentos para sua elaboração são condições necessárias aoemprego de indicadores para avaliar o desempenho ao longo do tempo.

3.2) Para que haja confiabilidade, é necessário que a fonte dos dados utilizada para o cálculo doindicador seja confiável, de tal forma que diferentes avaliadores possam chegar aos mesmosresultados.

4) avaliação dos controles internos administrativos da unidade, especialmente em relação a:

a) relação custo/benefício: consiste na avaliação do custo de um controle em relação aosbenefícios que ele possa proporcionar;

b) qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários: a eficácia dos controlesinternos administrativos está diretamente relacionada com a competência, formação profissionale integridade do pessoal. É imprescindível haver uma política de pessoal que contemple:

i) seleção e treinamento de forma criteriosa e sistematizada, buscando melhor rendimentoe menores custos;

ii) rodízio de funções, com vistas a reduzir/eliminar possibilidades de fraudes; e

iii) obrigatoriedade de funcionários gozarem férias regularmente, como forma, inclusive, deevitar a dissimulação de irregularidades.

c) delegação de poderes e definição de responsabilidades: a delegação de competência,conforme previsto em lei, será utilizada como instrumento de descentralização administrativa,com vistas a assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, e o ato de delegação deveráindicar, com precisão, a autoridade delegante, delegada e o objeto da delegação, devendo ser, nasunidades e entidades, observado o seguinte:

i) existência de estatuto ou regimento e organograma adequados, em que a definição deautoridade e conseqüentes responsabilidades sejam claras e satisfaçam plenamente asnecessidades da organização; e

ii) existência de manuais de rotinas e procedimentos, claramente determinados, queconsiderem as funções de todos os setores do órgão ou entidade.

d) segregação de funções: a estrutura das unidades e entidades deve prever a separação entre asfunções de autorização ou aprovação de operações, execução, controle e contabilização, de talforma que nenhuma pessoa detenha competências e atribuições em desacordo com este princípio;

e) instruções devidamente formalizadas: para atingir um grau de segurança adequado éindispensável que as ações, procedimentos e instruções sejam disciplinados e formalizados pormeio de instrumentos eficazes e específicos, ou seja, claros e objetivos e emitidos por autoridadecompetente;

f) controles sobre as transações: é imprescindível estabelecer o acompanhamento dos fatoscontábeis, financeiros e operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos,relacionados com a finalidade da unidade ou entidade e autorizados por quem de direito; e

g) aderência a diretrizes e normas legais: o controle interno administrativo deve assegurarobservância às diretrizes, planos, normas, leis, regulamentos e procedimentos administrativos, eque os atos e fatos de gestão sejam efetuados mediante atos legítimos, relacionados com afinalidade da unidade ou entidade.

5) regularidade dos procedimentos licitatórios, registrando:

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a) objeto da contratação e valor (R$);

b) fundamentação da dispensa ou inexigibilidade, se for o caso;

c) responsável pela fundamentação e CPF;

d) identificação do contratado (nome/razão social e CPF/CNPJ);

e) avaliação da regularidade da fase pré-licitatória, certificando quanto a não ocorrência deprestação de informações privilegiadas a empresas em momento anterior à deflagração docertame licitatório, que poderia proporcionar a ocupação de posição mais favorável perante asdemais licitantes/interessadas, bem como que a tomada de decisão não indique a existência devantagens indevidas ou a tentativa de proporcioná-las a pessoas físicas ou jurídicas.

f) avaliação do edital de licitação, quanto a regularidade quanto a: a) dimensionamentoadequado dos preços de referência estabelecidos evitando a elevação da oferta dos proponentes;b) consistência das pesquisas de preços; c) orçamento detalhado abrangendo os itens queintegram o objeto contratual; d) a não adoção de objeto múltiplo o que implicaria restrição aocaráter competitivo e burla ao procedimento licitatório; e e) a inexistência de cláusulas restritivasao caráter competitivo, seja quanto a exigências de habilitação econômico-financeira equalificação técnica, seja quanto às especificações, aos prazos de execução, à composição dospreços (exclusão de encargos da contratada e outros).

g) avaliação do processamento da licitação, assegurando: a) não ocorrência do afastamentoinjustificado de empresas do certame durante as fases de habilitação jurídica e de julgamento daspropostas econômica e técnica; e b) que a revogação ou suspensão do certame foi motivada porrazão de interesse público.

h) avaliação da contratação, assegurando a contratação de proposta mais vantajosa, eliminandoa possibilidade de superdimensionamento dos preços de referência estabelecidos pela unidade ede mau dimensionamento das reais necessidades administrativas e operacionais da entidade.

i) avaliação da execução físico-financeira de contratos, discorrendo quanto a eficiência doscontroles internos aplicáveis à fiscalização da execução física de contratos, destacando-se ainexistência de: a) concessão de prazos adicionais ao previsto no cronograma inicial acordado,quando este possa representar um limitador a participação de potenciais licitantes; b)recebimento ou aceitação de equipamentos e ou serviços em condições diversas das exigidas noEdital e no contrato, que possa resultar em prejuízo para a unidade; c) aplicação de penalidadecontratual, com valor desproporcional à inadimplência da contratada ou a intempestividade nasua aplicação, que possam gerar benefícios indevidos, sejam referentes ao afastamento daobrigatoriedade de adimplemento contratual, à imputação de responsabilidades que impeçamnovas contratações com o poder público ou à concessão de vantagens financeiras; e d) arealização de pagamento em desconformidade com as condições estabelecidas contratualmente.

j) avaliação dos aditamentos contratuais, assegurando a inexistência de alterações contratuaisindevidas que afetem o interesse público e o tratamento isonômico aos interessados, em especialquanto: a) a ocorrência de alteração indevida do objeto contratual; b) a concessão indevida dereequilíbrio econômico-financeiro; e c) a concessão irregular de reajuste contratual.

6) avaliação do gerenciamento da execução dos convênios, acordos e ajustes, especialmentequanto à oportunidade, formalização e acompanhamento.

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7) verificação da consistência da folha de pagamento de pessoal, a legalidade dos atos, aconfirmação física dos beneficiários, e também a regularidade dos processos de admissão,cessão, requisição, concessão de aposentadoria, concessão de reforma e concessão depensão.

8) cumprimento das obrigações legais em relação às entidades de previdência privada, emespecial quanto ao disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001,e o § 2º do art. 41 da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, informando aindaquanto:

a) observância dos limites fixados em lei para repasses de recursos pela patrocinadora e cessãode pessoal e bens pela patrocinadora;

b) regularidade das dívidas existentes entre patrocinadora e patrocinada (incluindo natureza,valor e data).

9) cumprimento das recomendações da auditoria interna, destacando:

a) descrição das auditorias realizadas;

b) verificação se as auditorias inicialmente planejadas foram realmente realizadas;

c) resultados e providências adotadas a partir das constatações feitas pelas auditorias;

d) justificativas, se for o caso, quanto ao não cumprimento das metas de fiscalizações previstas.

10) cumprimento das determinações e recomendações exaradas pelo TCU e pelos órgãos doSistema de Controle Interno Poder Executivo Federal Federal, detalhando:

e) no caso de determinações e recomendações emanada do TCU: número do acórdão, descriçãoda determinação/recomendação e providências adotadas pela Unidade;

f) no caso de recomendações oriunda de órgão do Sistema de Controle Interno do PoderExecutivo Federal: número do relatório, descrição da recomendação e providências adotadas

11) apuração de denúncias recebidas detalhando, para cada caso, o número do processo, o fatodenunciado e as providências adotadas;

12) apuração das demandas recebidas pelas unidades de ouvidoria, detalhando a existência deouvidoria própria na Unidade, e informando:

g) volume de demandas recebidas x volume de demandas atendidas

h) principais temas que são objeto de encaminhamentos feitos por meio da ouvidoria

13) adoção de providências quanto ao atendimento às decisões e recomendações dos ConselhosFiscais, Conselhos de Administração e outros órgãos de regulação e fiscalização daatividade, destacando a recomendação efetuada e as providências adotadas.