24
2012.02.29 " a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" a expressão da nossa terra" Fundador: Marçal Pires-Teixeira Director: Henrique Pires-Teixeira Director-Adjunto: Valdemar Alves SEDE E ADMINISTRAÇÃO: Rua Dr. António José de Almeida, 41 3260 - 420 Figueiró dos Vinhos E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692 DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE PORTE PAGO Nº. 381 29 DE FEVEREIRO 2012 Ano XXXVI 2ª. SÉRIE Bimensal 1,00 Euros (IVA INCLUIDO) PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL CCE TAVEIRO ESCALOS FUNDEIROS Exemplo de Bairrismo P PAMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA D AMPILHOSA DA SERRA A SERRA A SERRA A SERRA A SERRA JOSÉ BRIT JOSÉ BRIT JOSÉ BRIT JOSÉ BRIT JOSÉ BRITO HOMEN O HOMEN O HOMEN O HOMEN O HOMENA AGEADO GEADO GEADO GEADO GEADO DIOGO COELHO Reconduzido na liderança da JS Distrital Pág. 15 PUB Imobiliária Pág. 20 BOMBEIROS PEDRÓGÃO GRANDE Jantar Beneficência... delicioso! Pág. 15 Pág. 13 Pág. 9 Pág. 3 PRAIAS FLUVIAS (7 Maravilhas) Fragas S. Simão na 2ª fase

PORTE PAGO 1,00 Euros DAS COMUNIDADES DO PINHAL … · Abençoados sejam os meus primos queridos. VALDEMAR ALVES DEVESA JOSÉ COSTA DOS SANTOS ... O nosso jornal e todos quantos nele

  • Upload
    ngonhu

  • View
    217

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

2012.02.29"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"a expressão da nossa terra"

Fundador: Marçal Pires-TeixeiraDirector: Henrique Pires-TeixeiraDirector-Adjunto: Valdemar Alves

SEDE E ADMINISTRAÇÃO:Rua Dr. António José de Almeida, 413260 - 420 Figueiró dos Vinhos

E-MAIL: [email protected] | Telef.: 236 553 669 | Fax : 236 553 692

DAS COMUNIDADES DO PINHAL INTERIOR NORTE

PORTEPAGO

Nº. 38129 DE FEVEREIRO2012

Ano XXXVI2ª. SÉRIEBimensal1,00 Euros(IVA INCLUIDO)

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVÓLUCRO FECHADODE PLÁSTICO OU PAPEL

PODE ABRIR-SE PARAVERIFICAÇÃO POSTAL

TAXA PAGAPORTUGAL

CCE TAVEIRO

ESCALOS FUNDEIROSExemplo de Bairrismo

PPPPPAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAJOSÉ BRITJOSÉ BRITJOSÉ BRITJOSÉ BRITJOSÉ BRITO HOMENO HOMENO HOMENO HOMENO HOMENAAAAAGEADOGEADOGEADOGEADOGEADO

DIOGO COELHO

Reconduzido naliderança

da JS DistritalPág. 15

PUB Imobiliária

Pág. 20

BOMBEIROS PEDRÓGÃO GRANDEJantar Beneficência... delicioso!

Pág. 15

Pág. 13

Pág. 9

Pág. 3

PRAIAS FLUVIAS(7 Maravilhas)

Fragas S. Simãona 2ª fase

2012.02.292 PÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOISPÁGINA DOIS

MARIA ELVIRA PIRES-TEIXEIRA

Amor é

R ÍZES

oje, quero dedicar estecantinho de “Raízes” aum casal que me émuito próximo e que eu

muito admiro: Maria da Luz eJoaquim Lima. São meus primose fazem 50 anos de casados.Casamento que ajudei aconstruir, juntamente com omeu marido, por isso, sinto quea festa também é minha. Sintoque é uma bênção de Deuspara eles, para os filhos, paraas netas, também. Para minhagrande mágoa não podemospartilhar esta data festiva coma outra metade de mim, o meuquerido Marçal.Quando eram ainda solteiros,o Joaquim Lima e o irmãoManuel Lima passavamalgumas férias em nossa casamesmo se, por vezes, fosse nomeio do mato. A restante famíliaLima que vivia em Moçambiqueera, também, muito querida paranós. Éramos todos comoirmãos. Recordo com saudadea prima Adelaide, já falecida e oprimo José Canário, que meacolheram na sua casa e aomeu filho Marçal que ainda erabebé e que me ajudaram arecuperar a saúde naqueleperíodo de grande fragilidadefísica da minha vida.A festa de casamento, porprocuração como era vulgarentre nós por terras de África,foi feita em Nampula em nossacasa. Os 25 anos de casados

H também foram festejados mas,desta vez, em Figueiró dosVinhos e estava presente o meumarido que lhes dedicou apoesia que também partilhoaqui. Também fui convidadapara festejar os 50 anos decasados mas, com muita pena

minha, não me foi possívelcomparecer. Mas, apesar deestarmos ausentes, eu estoufeliz por eles que têm sabidoultrapassar, neste 50 anos,muitos dos espinhos da vida.Abençoados sejam os meusprimos queridos.

VALDEMAR ALVESDEVESA

JOSÉ COSTA DOSSANTOS

o dia 20 de Fevereiro de2012 a comunidade pedro-guense espalhada pelomundo, esteve ligada en-

tre si através dos mais diversosmeios de comunicação, caindonum profundo silêncio, meditandose seria verdade a notícia da mortedo Costinha.

A comunicação entre ospedroguenses rapidamente setornou num rosário de contasonde se desfiavam lamentações,tristezas, incertezas, o não podeser, o porquê, como aconteceu,deve ter sido outra pessoa e nãoo nosso Costinha, quem nos podeesclarecer da verdade?

Finalmente a verdade chegou.Falo a segunda vez com o AlbertoRoldão, O Beto, que apenas disse– é verdade pá, foi mesmo ele.

O Costinha acabava de cair parasempre num dos seus campos debatalha, em pleno Alentejo, maisconcretamente em Arroiolos.

Morreu a trabalhar. É o quesabia fazer desde criança. Nãofosse ele filho de uma camponesae de um moleiro, como sempre oreferia nos seus livros, tinha muitoorgulho nas suas origens.

Pedrógão perdeu um dos seusmais nobres filhos, deixando a esteconcelho um grande legadohistórico.

Adorava a sua terra, fez por elao que ninguém mais fez, nosentido de a identificar, tentandodar aos seus conterrâneos aidentidade, as origens. Fica como

testemunho disso as suas obras,que não são poucas, desde ostrabalhos de campo aos livros quesão autênticas obras de arte.

Como historiador, profissão queabraçou nos últimos vinte anos,foi o maior na variante de arque-ologia.

Foi chamado aos mais diversoslocais do país para que, com a suaequipe investigasse e preservasseos testemunhos e achados histó-ricos que iam surgindo aqui eacolá.

Costa Santos foi um grandeacadémico, um profundo inves-tigador, um humanista, um homemsolidário e democrata por exce-lência.

Vamos ficar com a sua imagem,com o seu exemplo de trabalho,com que ele nos habituou desdemuito novo, aos balcões do café eda moagem, dos correios daLameira aos de Coimbra, nasestações arqueológicas de todo opaís em especial as de PedrógãoGrande.

Foi colaborador de algunsjornais, entre eles o “A Comarca”.

O nosso jornal e todos quantosnele trabalham, sentem profunda-mente a morte do nosso queridoCostinha.

Apresentamos as mais sincerascondolências a toda a família enlu-tada, suas irmãs, tio e cunhados,muito em especial à senhora suamãe D. Alda, à sua esposa MariaJosefina e ao seu filho JaimeSantos.

N

MOREDOS - CAST. DE PERA

Telf.: 236 438 943 | Tlm.: 938641520 |

RE

STE

UR

OPA

@ M

AIL

.TE

LE

PAC

.PT

* Feijoada de Marisco * Arroz de Lampreia (na época) * Ensopado de Javali *Cabrito à Europa * Bacalhau na Canôa

Salvé 28/01/1987

À MARIA DA LUZ E QUIM, COM MUITOS PARABÉNS EVOTOS DE TODAS AS FELICIDADES E VENTURAS;NUMA VIDA MUITO LONGA SEMPRE VIVIDA A DOIS, NAGRANDEZA DE UMA COMUNHÃO TÃO PERFEITAQUANTO DEUS, ATRAVÈS DA PALAVRA DO SEUMINISTRO, O PADRE QUE OS CASOU, O FEZ SENTIR EFORMULOU, NO DIA DE HÁ VINTE E CINCO ANOS QUEHOJE ESTAMOS COMEMORANDO EM PAZ E AMOR.QUE ESSA PAZ, MUITA HARMONIA E TODO O AMORPERSISTAM E SEMPRE REFORÇADOS, ATÉ ÀS BODASDE OIRO E DEPOIS, ATÉ SEMPRE.parabéns queridos amigos e muitas felicidadesPara vós, amigos de sempre e para sempre

Passaram dias e meses,os anos foram somandoe no percurso, às vezesvocês pensaram, sonhando!

Sonhos primeiros, doçurade uma vida nova, sonhadaem arrebóis de ternuracomo nos contos de Fada!

E consumou-se a verdadeem relação que seduznum amor vivo, sem fim,

a grande Felicidadeunindo a MARIA DA LUZ,os filhos e ele, o QUIM!

F.Vinhos, 28/01/87

DA Virita e do Marçal

com amor

2012.02.29REGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃOREGIÃO 3

A Praia Fluvial dasFragas de S. Simãofoi selecionada porum painel de 70especialistas paraintegrar as 70 praiaspré-finalistas das “7Maravilhas 2012 -Praias de Portugal”.

De um total de 295 praiasnomeadas, o júri selecio-nou a Praia Fluvial dasFragas de S. Simão nacategoria de Praias de Rios.À exceção das Praias Sel-vagens, que, segundo oregulamento, têm um esta-tuto especial, todas as prai-as que constam do grupode pré-finalistas têm que serclassificadas ou propostaspelo INAG como zonasbalneares em 2012.

Figueiró concorreu, ain-da, com Aldeia Ana de Aviz

Com estas alterações, acategoria Praias de Rios

Tlm: 917 198 927 * Telf.: 236 553 470Rua Dr. António José de Almeida, nº 12 - 1º. Esq.3260 - 420 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

Marina Gomes Martins Advogada

Av. Dr. Ângelo Henriques Vidigal, nº 4Prédio José Ferreira6100-758 Sertã Tlm. 966 595 694

Rua Luis Quaresma, 8 - 1º.Tel. 236 552 286FIGUEIRÓ DOS VINHOS

EDUARDOFERNANDES

ADVOGADO

FRAGAS É PRÉ-FINALISTA DAS “7 MARAVILHAS”ENTRE 295 PRAIAS CANDIDATAS

passa a ser composta pelaspraias do Pego Fundo (Al-coutim - Faro), PenedoFurado (Vila de Rei - CasteloBranco), Praia das Furnas(Odemira - Beja), PraiaFluvial da Relva da Rebo-leira (Manteigas - Guarda),Praia Fluvial de Côja(Arganil - Coimbra), PraiaFluvial de Loriga (Seia -Guarda), Quinta do Alamal(Gavião - Portalegre), Praiade Ferragudo (Lagoa - Al-garve), a Praia Fluvial deAvô (Oliveira do Hospital -Beira Litoral) e a Praia Flu-vial de Fragas de S. Simão

(Figueiró dos Vinhos -Beira Litoral).

A região com maior nú-mero de pré-finalistas emtodas as categorias é o Al-garve, com 14 praias, se-guindo-se a região deLisboa e Setúbal, com 11, eo Alentejo e a região da Es-tremadura e Ribatejo, am-bas com nove.

A Beira Litoral está re-presentada com sete praias,os Açores com seis, a BeiraInterior com cinco e asregiões de Entre o Douro eMinho, Madeira e Trás-os-Montes e Alto Douro com

três.Até 07 de Maio, um con-

junto de 21 personalidadesirá selecionar três praiaspor cada categoria, paraque o público possa es-colher as sete praiasvencedoras. A declaraçãooficial das eleitas decorreráem Setembro.

Recorde-se que as praiasestão divididas em Praiasde Rios, Praias de Albu-feiras e Lagoas, PraiasUrbanas, Praias de Arribas,Praias de Dunas, PraiasSelvagens e Praias de UsoDesportivo.

FIGUEIRÓ - TAMBÉM - JÁ TEM

CONTRATO LOCAL DETRABALHO APRESENTA-SE

O CLDS de Figueiró dosVinhos – Gerações Activas é umprojeto cujo lançamento foi concretizado através da assinaturade um Protocolo de Compromisso, no dia 25 de Maio de 2011,tendo como entidades directamente envolvidas, o Instituto deSegurança Social, IP, como entidade gestora, a Câmara Munici-pal de Figueiró dos Vinhos, como entidade que preside oConselho Local de Acção Social e a Santa Casa da Misericórdiade Figueiró dos Vinhos, entidade Coordenadora e ExecutoraLocal. Para além destas entidades, o projeto integra a participa-ção do conjunto de instituições que compõem o ConselhoLocal de Ação Social, com intervenção nas áreas da saúde,educação, emprego, segurança, associativismo, etc.

O CLDS - Gerações Ativas está inserido num territórioenvelhecido e pretende de uma forma multissectorial intervirem 4 eixos essenciais, como o emprego, formação e qualificação,intervenção familiar e parental, capacitação da comunidade dasinstituições e informação e acessibilidade, dando especialatenção para a população envelhecida do concelho.

A apresentação pública do Projecto CLDS – Gerações Activasdecorre Sábado, dia 3 de Março de 2012, entre as 9 e as 12horas,na vila de Figueiró dos Vinhos, com a equipa do projecto a sairà rua para se dar a conhecer à população, bem como o trabalhoque tem em mãos e os objectivos que se propõem concretizar.A iniciativa contará com obrilho, a música e a alegria da“Companhia Marimbondo”, distinguidos comprémios em váriaspartes do mundo, que apresentará diversos números deanimaçãode rua.

Os Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)constituem um programa lançado pelo Instituto da SegurançaSocial, IP, em 2007, tendo surgido como um novo paradigmadas políticas de intervenção social, de forma a dar resposta àsfragilidades detectadas nesta área com a implementação do PlanoNacional de Acção para a Inclusão (2006-2008). A atuaçãodeste programa contempla áreas prioritárias de intervenção,entre as quais se destaca o combate à pobreza das populaçõesmais fragilizadas, nomeadamente crianças e idosos, através dacriação de mecanismos que assegurem os direitos básicos decidadania, atenuando, por exemplo, problemas de acesso àeducação, ao emprego e à informação.

As atividades propostas privilegiam o trabalho de pro-ximidade com a comunidade e os seus objetivos centram-se, emgrande medida na promoção das capacidades e das condiçõesde vida da população idosa não institucionalizada.

Para levar a cabo o programa de acção aprovado pelos parceirosda Rede Social, o projeto dispõe de um financiamento da ordemdos 450.000 euros, a disponibilizar pela Segurança Social noperíodo de 2011 a 2014.

A execução ficará sob a responsabilidade de uma equipamultidisciplinar - coordenada pela Dra Ana Sofia Arinto - criadapara o efeito e composta por duas Técnicas de Serviço Social,uma Economista, uma Psicóloga e uma Animadora Sociocultural,em dedicação exclusiva, que trabalhará em articulação com asequipas técnicas das entidades parceiras.

2012.02.294 REGIÃO - REGIÃO - REGIÃO - REGIÃO - REGIÃO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOS

Tel./Fax. 262 502 459 Tm 968 063 036E-mail: [email protected]

Av. Prof. Joaquim Vieira Natividade, 82 A | 2460 - 071 Alcobaça

Solicitador

Rua Combatentes da Grande Guerra3240-133 Ansião | Fax.236673277 | Telm.966375673Email [email protected]

Solicitadora

JOSÉ MANUEL SILVASOLICITADOR

Rua Dr. José Martinho Simões, 40 - 1º Sala GFIGUEIRÓ DOS VINHOS

Contactos: 965 426 617 - 914 115 298Tel.e Fax: 236 550 345

Email: [email protected]

DIA 14 DE MARÇO

ALIENAÇÃO DEMATERIAL LENHOSONa continuação do pro-

grama “Espaços do Sagra-do”, a Al-Baiäz – Asso-ciação de Defesa doPatrimónio visitou, no dia21 de Janeiro, o Conventode Nossa Senhora doCarmo, em Figueiró dosVinhos. O objectivo destaAssociação é dar a conhe-cer o património de ver-tente religiosa dos con-celhos do norte do distritode Leiria, a fim de o valorizare realçar as suas mais-valias em termos históri-cos, arquitectónicos e cul-turais e contribuir para fo-mentar a importância dasua riqueza patrimonial,como contributo potencialpara o desenvolvimentoturístico da região.

Nesta visita ao Conventodo Carmo estiveram pre-sentes cerca de três deze-nas de pessoas (o numerode inscrições estava limita-do a 25 participantes/visi-tantes).

Recorde-se que o Con-vento foi fundado em 1598por D. Pedro de Alcáçovade Vasconcelos, senhor deFigueiró dos Vinhos e Pe-drógão Grande, destinan-do-se a albergar uma comu-nidade de Carmelitas Des-calços. A sua construçãoteve início em 1601 e pro-longou-se até meados des-sa centúria. Está classi-ficado como Imóvel de In-teresse Público desde 1996.

Nesta visita TóZé Silvafoi convidado pela Asso-ciação «Al-Baiaz» paraguiar os visitantes quevieram de vários concelhosdo distrito de Leiria. Deentre os visitantes esti-veram também presentes oEng.º Miguel Portela e a Dr.ªMargarida Lucas, que eleconvidou para disponibili-zarem informações adicio-nais acerca do monumento.

VISITA AO CONVENTO DO CARMO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSNO TRILHO DO PATRIMÓNIO CULTURAL - ESPAÇOS DO SAGRADO

Começou por fazer umenquadramento histórico,cultural e patrimonial deFigueiró dos Vinhos na épo-ca da fundação do Conven-to e da importância destasunidades religiosas para adinâmica cultural e, conse-quentemente, para o fortal-ecimento da Igreja Católica,sobretudo num período deforte contracção dos seusvalores espirituais.

Já no interior da igrejaapresentou uma planta docomplexo edificado do Con-vento, que incluía não só aIgreja (dedicada a NossaSenhora do Carmo) mastambém da parte dedicadaà vida quotidiana dos fradesque aqui se albergavam(dormitórios, refeitório, co-zinha, hospedaria, bibliote-ca, salas do colégio de ar-tes, sala do capitulo, anexosagrícolas, etc) e que resultoude uma investigação cripto-gráfica que realizou àsdependências do conjuntoedificado, baseado em vá-rios levantamentos topo-gráficos, em documentaçãoantiga e em obras já pu-blicadas sobre o Convento.Infelizmente grande parte

do complexo extra-religio-so não está visitável porse encontrar na posse deprivados e em avançadoestado de degradação.

Explicou igualmente asvárias fases de construçãotanto do templo religiosocomo das suas dependên-cias; da vida e obra dosCarmelitas descalços (emparticular, do importanteColégio de Artes); do patri-mónio edificado; dos ma-gníficos retábu-los/altares emtalha dourada;das suas escultu-ras, e do signifi-cado que os artis-tas do Barroco(escultores, ima-ginários, ensam-bladres, marcenei-ros, douradores,pintores, etc) ti-veram na cate-quização da gran-de massa de fiéisanalfabetos e ile-trados, ao criaremdentro dos tem-plos um mundofascinante e mís-tico de matizesdouradas, trans-

ferindo o aparato, o requin-te, refinamento e riqueza,teatralidade, emotividade,fulgor e drama, numa amplacenografia de intensa ani-mação imagética, de santosfascinantemente huma-nizados, transformandoestes espaços do sagradoem portas de passagempara o reino dos céus e queo cheiro das velas votivasreforçava no coração doscrentes.

O Município de Figueiró dosVinhos vai promover à alienaçãode material lenhoso em sistemade hasta pública, na sequênciade levantamento realizado pelosserviços autárquicos emdiversos locais do concelho.

“A alienação será realizada deacordo com as respectivascondições de venda e deexecução dos trabalhos, queestão disponíveis para consultano sítio do Município deFigueiró dos Vinhos, www.cm-figueirodosvinhos.pt ou naUnidade Orgânica Adminis-trativa e Financeira – Sector deContratação Pública, nos Paçosdo Município, 3260 408Figueiró dos Vinhos”, refereuma nota da autarquia.

As propostas deverão serentregues em envelope fechadoe nele deverá estar escrito “Proposta para Alienação deMaterial Lenhoso 01HP12”, devendo ser dirigidas aoPresidente da Comissão de Hasta Pública e endereçadas aoSector de Contratação Pública do Município de Figueiró dosVinhos, até às 16h00 do dia 13 de Março.

A sessão pública de abertura de propostas terá lugar no dia14 de Março, no Salão Nobre do Município de Figueiró dosVinhos, pelas 15h00.

CICLO CINEMA

MARÇO DEDICADO ATIM BURTON

Durante o mês de Março, decorre no Clube Figuei-roense o Ciclo de Cinema dedicado ao realizador “TimBurton”.

Assim, entre 1 e 29 de março serão exibidos suces-sivamente os filmes “Eduardo Mãos de Tesoura“, “ALenda do Cavaleiro Sem Cabeça”, “Charlie e a Fábrica deChocolate”, “Sweeney Todd” e “A Noiva Cadáver”.Assessões decorrem às quintas-feiras, pelas 21h30m e aentrada é gratuita.

2012.02.29REGIÃO - REGIÃO - REGIÃO - REGIÃO - REGIÃO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOS 5

UNIVERSIDADE SÉNIOR TEM “OUTRO GRANDE REITOR”DR. JORGE SILVA PEREIRA

Jorge Silva Pereira, Mé-dico de profissão, Profes-sor na Universidade Séniorde Figueiró dos Vinhos pordedicação, é desde o pas-sado dia 10 de Fevereiro oReitor da Universidade Sé-nior de Figueiró dos Vin-hos.

A Dra. Helena Teixeiramantém-se como Coorde-nadora do projecto, comtoda a naturalidade, dada aforma dinâmica e mobili-zadora como o tem feito,sendo reconhecidamenteuma das principais obreirasdo sucesso que tem consti-tuído a Universidade Séni-or de Figueiró dos Vinhos,este ano já a rondar acentena de alunos.

O Dr. Jorge Pereira su-cede ao Dr. Álvaro Gon-çalves por falecimento des-te, curiosamente, no dia emque Álvaro Gonçalves faria54 anos. Um pormenor queRui Silva, presidente da Au-tarquia figueiroense quePresidiu à Sessão e, recon-hecidamente, grande amigodo falecido fez questão derealçar.

Quanto à tomada de pos-se, foi uma festa, com de-clamação de poemas e a“apresentação” do Hino daUniversidade”, cantadopor um grupo de “univer-sitárias”.

Jorge Pereira é professordesta Universidade desdeo princípio da sua exis-tência – estamos no segun-do ano, revelando-se sem-pre muito interventivo ecolaborante nas iniciativas,

sendo uma solução de casaque agradou a todos, con-forme podemos constactarem breves abordagens aosalunos.

Durante as intervençõesda praxe o Eng. Rui Silva

realçou o papel importan-tíssimo de que, reconhe-cidamente, a UniversidadeSénior já desfruta e domuito que ainda há a es-perar dela lembrando aforma apaixonada como os

franceses de Saint Maximin- com quem Figueiró dosVinhos tem um acordo degeminação - viram esteprojecto, estando prevista

a visita de uma delegaçãoexclusivamente para estrei-tar conhecimentos nesteâmbito. Rui Silva eviden-ciou depois a imensa di-

mensão cultural do novoReitor, Dr. Jorge Pereira eafirmou, “tínhamos umgrande Reitor, agora temosoutro grande Reitor”.

Já Jorge Pereira, confes-sou a satisfação e o orgul-ho que sentia pelo conviteque lhe foi endereçado,manifestando a sua von-tade de ajudar a prestigiare desenvolver ainda maiseste projecto, lembrando osquase 100 alunos e 15 pro-fessores que dinamizamesta Universidade. Dirigin-do-se aos alunos, conside-rou que estão no caminhocerto e que o saber nãoocupa lugar, pois trata-sede acrescentar saber aosaber, muitas vezes partil-hando e trocando saberes.

A Universidade Sénior deFigueiró dos Vinhos(USFIG) está aberta atodos os interessados edestina-se a pessoasmaiores de 50 anos, deambos os sexos.O seu objectivo essencial édinamizar e organizarregularmente actividadessocioculturais, educativas,recreativas, deaprendizagem e ensinoinformal, incentivando ovoluntariado social.A USFIG propõe ministrardiferentes saberes, emregime laboral e póslaboral, sob o lema “ajudara aprender ou a ensinar”,dando primazia àdivulgação cultural e aoconvívio.Conta actualmente comcerca de 100 alunos

2012.02.296 REGIÃO - REGIÃO - REGIÃO - REGIÃO - REGIÃO - FIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOSFIGUEIRÓ DOS VINHOS

CANAL FIGUEIRÓ TV

EMPRESÁRIOFIGUEIROENSE CRIACANAL DE FIGUEIRÓA JSD de Figueiró dos

Vinhos realizou no passadodia 23 de Janeiro de 2012junto à entrada da escolaSecundária de Figueiró dosVinhos, inquéritos “paraouvir os nossos jovens,perceber o que mais os pre-ocupa, quais as necessida-des que sentem em Figueiródos Vinhos e, acima detudo, as ideias que têm paranos transmitir” - segundoDavid Cardoso lider da-quela estrutura.

Com cerca de 80 inqué-ritos elaborados, “depoisde analisados concluimosque nesta conjuntura o quemais preocupa os nossosjovens é, sem sombra dedúvidas, o desemprego” -ainda segundo a mesmafonte.

David Cardoso revela-nos mais alguns resulta-dos, de onde se destaca a“imagem que têm da classepolítica que é tendencial-mente má ou muito má”.

Neste contexto, DavidCardoso, falando em nomeda estrutura que lidera,considera que “é inequí-voca a necessidade e avontade que manifestam

O DESEMPREGO É A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DOSJOVENS

SEGUNDO “SONDAGEM” DA JSD FIGUEIROENSE

em ter formação política,devendo as direcções dasescolas do concelho olharpara este dado como umsinal para acolherem a nos-sa formação Sub18, quemuito sucesso tem feitopelo país todo”.

Questionados sobre oque está pior no concelhode Figueiró dos Vinhos,não houve uma área clara-mente assumida, houve simquatro áreas ligeiramentemais apontadas: Saúde,Desporto, Despovoamen-

Neste momento Figueiró dos Vinhos já tem um canal tv queé possivel ver através da MEO.

Trata-se de uma iniciativa do empresário figueiroense - na áreados espectáculos - Cipriano Graça, através de umaparticularidade que o canal MEO permite.

Assim, para quem tem o Meo, basta premir o botão verde dorespectivo comando, inserir o número 772945 e pronto, desfrutardo canal de Figueiró dos Vinhos.

Trata-se de uma experiência ainda muito embrionária mas quecom a colaboração de todos poderá ser um excelente veículo dedivulgação deste lindo concelho.

“Como figueiroense que sou de «gema», nascido e criado,resolvi dar uma ajudita ao nosso concelho (que bem precisa) dedivulgação (turismo), e então aproveitar o sistema MEO queestá a dar esta possibilidade” - afirma Cipriano Graça.

Ainda segundo este empresário, “de momento está a passarum documentário sobre o concelho, estamos pois a prepararpara breve algumas entrevistas, mais documentários, entreoutras coisas.Com a ajuda de todos podemos ir mais longe,por isso, aceitamos sugestões de todos através do [email protected]” - conclui Cipriano Graça.

to e Educação. Sendo osEspaços de Lazer, de pra-ticar Desporto e Verdes re-ferenciados como o quemais falta faz em Figueiródos Vinhos, ainda segundoDavid Cardoso que consi-dera “esta sondagem «à bo-ca das escolas» como amelhor forma que encon-trámos para referendar asnossas propostas, paracimentar as ideias que pro-pusemos e que continu-aremos a propor, para quenão restem dúvidas de que

somos a voz da juventude”.David Cardoso termina

considerando que “maisuma vez os jovens figueiro-enses podem contar con-nosco para levar os seusanseios, os seus propó-sitos, as suas ideias aosfóruns de discussão próp-rios, nomeadamente à Câ-mara Municipal, Juntas deFreguesias e AssembleiaMunicipal onde defende-remos intransigentementeos interesses dos jovensFigueiroenses!”

Quando aoconcelho Saúde,

Desporto,Despovoamento,

Educação e osEspaços de

Lazer, depraticar

Desporto eVerdes são as

principais

- Simples: basta premir o botão verde docomando MEO e inserir o número 772945

A intervenção de ma-deireiros quase compro-meteu um dos troços maisbonitos do percurso, pro-curado todos os anos pormuitos turistas que acor--rem à aldeia do concelho.

“Trata-se de práticas in-tensivas de exploração flo-restal que, em último caso,põem em causa a qualidadeambiental da nossa flores-ta”, afirma Bruno Ramos,da ADXIS-TUR, a rede dasAldeias do Xisto queintegra Casal de S. Simão.

Segundo os moradores,são milhares de pessoasque anualmente ali pass-am. Mas no troço da Ri-beira do Fato, em vez de

DESBASTE AGRESSIVO PODE SER RESPONSÁVEL

CAMINHO DO XISTO DO CASAL S. SIMÃO EM RISCO

cascatas coloridas porlíquenes, fetos e árvoresfrondosas, encontram ago-ra montes de vegetaçãoseca, troncos de árvorecortados e linhas de água

interrompidas.“É a segunda vez que isto

acontece”, sublinha BrunoRamos, assumindo “preo-cupação”, tal como o pre-sidente da Câmara de Fig-

ueiró dos Vinhos. “Lamen-- tamos. Há sempre um ououtro que só olha para osseus interesses… Passampor ali muitos turistas e hácasos esporádicos, como es-te, que nos envergonham”.

Rui Silva revela que aautarquia suspeita de umaempresa, alegadamente au-tora do desbaste, e comuni-cou a situação “na semanapassada”, à Administraçãoda Região Hidrogáfica doTejo. “Cabe-lhes a elesmultar os responsáveis”.

Bruno Ramos lança oalerta: “Em última análise,se esta atividade continuar,pode colocar o percurso emcausa para sempre”.

O Município de Figueiró dos Vinhos aderiu à iniciativa “AMinha Rua”, dinamizada no âmbito do Portal do Cidadão, numaóptica de melhoria dos serviços prestados e de diversificaçãodos canais de comunicação com os munícipes.Esta iniciativa,permite ao Munícipe encaminhar para a autarquia respectivasituações anómalas que aconteçam no espaço público (“buracos”no pavimento , sinalização, degradação, falta de limpeza, faltade recolha do lixo, etc) acedendo apenas awww.portaldocidadao.pt e preenchendo o formulário simplesque ali está disponível.

O munícipe fica com a garantia de que o seu pedido éencaminhando para a autarquia podendo acompanhar a situaçãodescrita em “Consultar”.Esta é sem dúvida uma iniciativa que,sem encargos financeiros, possibilita diversificar os canais decomunicação e uma maior proximidade com a população.

“A MINHA RUA”

ALERTE O MUNICÍPIO

2012.02.29 7REGIÃO - CASTREGIÃO - CASTREGIÃO - CASTREGIÃO - CASTREGIÃO - CASTANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERAANHEIRA DE PERA

CASA DO TEMPO

LINA COIMBRA EXPÕE ARTESANATO EFOTOGRAFIA

FERNANDO MANATA ADVOGADO - Telm.: 917277096

Rua Dr. Manuel Simões Barreiros, Nº 60 - R/C. 3260 - 424 FIGUEIRÓ DOS VINHOSTelf./Fax: 236 551 095

ANA LÚCIA MANATAADVOGADA - Telm.: 912724959

JOSÉ CARLOS LEITÃO

ADVOGADO

Rua António José Almeida, 713260 Figueiró dos Vinhos

- Telm.: 968 918 283

De 2 a 27 de Março LinaCoimbra expõe Artesanatoe Fotografia, na Casa dotempo, em Castanheira dePera.

A exposição poderá servisitada de Terça aDomingo das 10h00 às13h00 e das 14h00 às 18h00.

As suas peças destacam-se pela originalidade, pelabeleza, pelo pormenor e éatravés dos quadros emponto cruz, dos trabalhosem crochet e dos ensaiosfotográficos que LinaCoimbra vem mostrando asua criatividade e conquis-tando o interesse do pú-blico.

Nascida no ano de 1943,Lina Coimbra assume teruma paixão especial pelomundo das artes e, ao lon-go dos últimos quinze anos,a sua entrega à prática dediferentes técnicas tem-lhepermitido desenvolver umconjunto de trabalhos bas-tante sugestivos.

É com base no ponto

cruz, no crochet, no arte-sanato em xisto e na foto-grafia que Lina Coimbraalimenta a vontade de ex-primir as suas ideias e queencontra a estrutura ne-cessária para concretizarnovas criações. O seu

talento revela-se tanto nodomínio das agulhas elinhas como no disparar dobotão da máquina foto-gráfica e a sua arte enalte-ce-se com trabalhos queconjugam a experiência e obom gosto.

A Prazilândia - Turismo e Ambiente, E.E.M. está a promoverna Praia das Rocas para os dias 30, 31 de Março e 1 de Abril umevento destinado principalmente para todos os finalistas de 9ºe 12º ano com atividades desportivas variadas, mas que tambémserá aberta ao público em geral.

Haverá refeições, possibilidade de acampamento a 6 euros/dia ou 15 Euros para os 3 dias e com entradas a um preçosimbólico de 3 euros/pessoa. "Férias é Festa e Festa é na Praiadas Rocas" é um evento que pretende atrair jovens a um localcom valor patrimonial paisagístico de inegável qualidade.

FÉRIAS DESPORTIVAS

PARA FINALISTAS... E NÃO SÓ

É JOVEM, É DA COMARCA E TEM TALENTO

PEDRO MACEDO É FINALISTA DOFESTIVAL DA CANÇÃO 2012Não se esqueçam, dia10 de Março, o Pedroprecisa - e merece - onosso voto!Canção nº 2.

Pedro Macedo, de Cas-tanheira de Pera, é um dos12 concorrentes do Fes-tival da Canção RTP, quedecorrerá a 10 de Março, emLisboa. O único candidatoà competição ainda des-conhecido do público,interpretará uma cançãoelaborada pela equipa decompositores dos Flor doLis, vencedores do festivalde 2009.

Pedro Macedo VidalTomás está entre os 12finalistas escolhidos de-pois de mais de 400 can-didatos terem participadonos castings que ocorre-ram no Porto e em Lisboa.

Este festival que se realizadesde 1964 tem como objec-tivo descobrir novos talen-tos mas também apurar orepresentante de Portugal

no Festival da Eurovisão.Ao Pedro deixamos aqui

as nossas felicitações porter conseguido chegar tão

longe e o desejo do maiorsucesso!

Pedro Macedo, o jovemcastanheirense de apenas18 anos de idade surpre-endeu tudo e todos ao tersido apurado no castingque se realizou no Porto. Ojovem tem participado emvários eventos musicais,destacando-se o Festivalda Canção de PedrógãoGrande, em 2009, onde foio vencedor do respectivoescalão.

É hora de apoiarmos oúnico candidato da RegiãoCentro a chegar tão longe!Ele tem um grande valorapesar da sua juventude epode encher-nos de orgul-ho se votarmos na cançãonº 2!

2012.02.298 REGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

Realizar-se-á noAuditório MonsenhorNunes Pereira, emPampilhosa da Serra,nos dias 16 e 17 deJunho próximo, o 3.ºEncontro de JuristasPampilhosenses.

Do programa, agora to-rnado público, a AJPS –Associação de Juristas dePampilhosa da Serra con-juntamente com a Casa doConcelho e com o apoio daCâmara Municipal de Pam-pilhosa da Serra, trazem aesta Vila uma investigadorado Centro de Estudos So-ciais e Coordenadora Exe-cutiva do ObservatórioPermanente de Justiça(OPJ), Conceição Gomes.

Com o tema “Justiça eCidadania: desafios à re-forma do Mapa Judiciário”espera-se ouvir os pros eos contras sobre quem setem debruçado sobre esteassunto há vários anos.

Foi esta investigadoraConceição Gomes que, emAgosto de 2006, coorde-nou o estudo intitulado “AGeografia da Justiça –

Para um novo mapa judi-ciário”, sob direcção doSociológo Boaventura deSousa Santos, daquele OPJ(Documento acessível on-line no endereço http://o p j . c e s . u c . p t / p d f /A _ G e o g r a f i a _ d a _Justica_Relatorio.pdf).

Já nesse documento eradefendido a continuaçãodo Tribunal de Comarca naPampilhosa, por dois mo-tivos: “Em primeiro lugar,se queremos, a nível geral– a título de política na-cional, descentralizar enão desertificar aindamais o interior, então deve-mos manter o tribunal dePampilhosa da Serra. Otribunal de Pampilhosa daSerra pelo local onde geo-

graficamente se insere: nointerior da extensa Serrado Açor e sem redes viáriasboas e maus transportespúblicos, deverá manterse

(…). Quem tiver que ir àVila da Pampilhosa daSerra, a fim de prestar oseu depoimento no Tri-bunal ou aí tratar de outroassunto, e provenha deuma aldeia do concelhotem de se deslocar de táxi.Extinguir, ou melhor, “Ti-rar” um tribunal daquelapopulação, daquela áreageográfica, em particular(e só quem já a visitou portransporte terrestre ficacom uma ideia do trajectoque se efectua para se láchegar), vai acarretarinevitavelmente graves

prejuízos à comunidade;aliás, retirar/extinguir otribunal da Pampilhosa daSerra é o mesmo que ex-tinguir um tribunal de umadas ilhas dos Açores”

Um tema que continua naordem do dia e em discus-são pública, agora que setornou conhecido o Estudoda Reforma do Mapa Judi-cial visando extinguir diver-sos Tribunais, entre eles oda Pampilhosa da Serra.

As inscrições poderãoser realizadas, até 31 deMaio, através da ficha deinscrição inserta neste jor-nal ou para os seguintesendereços de correio ele-trónico: [email protected] [email protected].

Armando Ramos

“CIENTISTAS NA SERRA”

LUDOTECA PROMOVE“ASTRONOMIA À CONVERSA”E “CAFÉ DE CIÊNCIA”

Decorreu no passadodia 7 de Fevereiro, na salade reuniões do Municípiode Pampilhosa da Serra,pelas 14h00, a Reunião dePlenário no âmbito daRede Social.

O objetivo desta reuni-ão era esclarecer dúvidase apresentar sugestõesrelativas ao tema “Rees-truturação das Políticas deSaúde”, nomeadamentetaxas moderadoras e a perti-nência da criação de umaAssociação de Utentes doCentro de Saúde de Pampil-hosa da Serra.

Foram convidados para

REUNIÃO DE PLENÁRIO DA REDE SOCIALREESTRREESTRREESTRREESTRREESTRUTURAÇÃO DUTURAÇÃO DUTURAÇÃO DUTURAÇÃO DUTURAÇÃO DAS PLÍTICAS DE SAÚDEAS PLÍTICAS DE SAÚDEAS PLÍTICAS DE SAÚDEAS PLÍTICAS DE SAÚDEAS PLÍTICAS DE SAÚDE

esta reunião o Dr. AntónioSequeira, director do Agru-pamento de Centros deSaúde Pinhal Interior Norte1, a Dr.ª Joana Simões eJorge Silva (ambos ACES).

O Presidente do Municí-pio e do CLAS de Pampil--hosa da Serra iniciou aordem de trabalhos dandoconta das suas preocupa-ções face a estudos cegos

que servem de base dedecisão e que penalizamterritórios como o nosso,bem como das iniciativasque estão em curso noCentro de Saúde.

Esta reunião contoucom as parcerias das Jun-tas de Freguesia de Ca-bril, de Fajão, do Machio,de Janeiro de Baixo e daPortela do Fojo, da SantaCasa Misericórdia de Pam-

pilhosa da Serra, da Associ-ação de Solidariedade So-cial de Dornelas do Zêzere,do Centro de Saúde Pam-pilhosa da Serra e do Cen-tro de Emprego de Arganil.

No âmbito do projecto “Cientistas na Serra” daLudoteca Criativa, promovido pelo Município dePampilhosa da Serra e cofinanciado pelo Mais Centro, nopassado dia 14 de Fevereiro realizaram-se as actividades“Astronomia à Conversa” e mais um “Café de Ciência”.

A “Astronomia à Conversa”foi dirigida aos alunos quefrequentam a Atividade Lúdico-Expressiva, do 3º e 4º anoda EB1 Integrada de Pampilhosa da Serra tiveramoportunidade de assistir a uma sessão denominada“Astronomia à Conversa” com o astrónomo José Matos.

Os cerca de 30 alunos puderam conversar, perguntar eaprender mais sobre as viagens do ar ao espaço ficandoeles próprios um bocadinho astronautas.

Quanto ao “Café de Ciência”, trata-se de uma actividadeliderada pelo Doutor Domingos Barbosa teve como intuitoaproximar o cidadão do conhecimento e da culturacientífica.

Assim, os cerca de 15 participantes, num ambienteinformal e aconchegante discutiram temas ligados àsciências do espaço, nomeadamente à radioastronomia,enquanto desfrutavam de um café.

IÁRIOJURISTAS PAMPILHOSENSES DEBATEMMAPA JUDICIÁRIO

3º ENCONTR3º ENCONTR3º ENCONTR3º ENCONTR3º ENCONTRO DE JURISTO DE JURISTO DE JURISTO DE JURISTO DE JURISTASASASASAS

2012.02.29REGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA 9

A satisfação de necessidadesbásicas constitui sempre umjusto motivo para as popula-ções do interior celebrarem.Foi o que sucedeu no passadodia 18 de Fevereiro na aldeiade Maria Gomes, na freguesiado Machio. A par das obras, epor causa delas, elegeu-se comentusiasmo, nas placas descer-radas como nos discursos, umhomenageado: o presidente doMunicípio, José Brito. Todossabem quão arriscado é paraos autarcas a aposta em obrassem visibilidade, ocultas avários palmos do chão. Masas gentes da freguesia deMachio, e em particular as deMaria Gomes, beneficiáriasdas mesmas, quiseram expri-mir o seu reconhecimentopúblico, deixando-o inscritonas placas que o ficam a pere-nizar, assim significando quea aposta valeu a pena.

A povoação de Maria Go-mes, erguida numa encosta dasaltas mas suaves serras e arre-dondados cumes no sul do con-celho de Pampilhosa da Serra,com construções refulgindo asua brancura sob a incidênciade uma invejável exposiçãosolar, debruçada sobranceirasobre o rio Zêzere lá ao fundo,reunia todas as condições parauma vida aprazível – desconta-dos a pobreza e o isolamentopróprio da interioridade. Fal-tava-lhe uma rede de abast-ecimento de água remodeladaque colmatasse os problemasda rede existente, que aindautilizou um material que serevelou cancerígeno - o ami-anto -, e faltava também o sane-amento básico para, comodisse a presidente da Comissãode Melhoramentos, LudovinaLopes, passar a ser uma aldeiamoderna, saudável, um bomlocal para se descansar, passarférias e viver, porque à paisa-gem, à pureza do ar, ao seupatrimónio, acrescentavam-seagora condições básicas devida. Daí que tivesse declaradoque o dia 18 de Fevereiro de2012 ficaria “... como uma dasdatas mais importantes na cro-nologia da História de MariaGomes...”.

As palavras dehomenagem

O que antes constituiu a pri-meira escola primária da aldeia,

HOMENAGEIA O EDIL JOSÉ BRITO E CELEBRA SANEAMENTOBÁSICO E REMODELAÇÃO DA REDE DE ÁGUA DOMICILIÁRIA

MARIA GOMESMARIA GOMESMARIA GOMESMARIA GOMESMARIA GOMES NOME DE MULHER EM TERRITÓRIO DE MACHIO NOME DE MULHER EM TERRITÓRIO DE MACHIO NOME DE MULHER EM TERRITÓRIO DE MACHIO NOME DE MULHER EM TERRITÓRIO DE MACHIO NOME DE MULHER EM TERRITÓRIO DE MACHIO

edificada pela comunidade naprimeira metade do séculopassado, sem apoios públicosou institucionais, alfabetizan-do as crianças do lugar e arre-dores (quando havia crianças),passou a abrigar a Casa doPovo e o recinto de festas on-de, depois de descerrada aplaca alusiva ao evento, tevelugar o almoço com que aComissão de Melhoramentose a Junta de Freguesia doMachio quiseram selar a data,que contou com uma presençamassiva da população.

E foi durante o repasto queLudovina Lopes, presidenteda Comissão, uma pessoaafável e determinada, militanteda causa regionalista desdepelo menos os seus 16 anos,iniciou o período votado aosdiscursos. Depois de uma ex-posição sobre os desenvolvi-mentos que o lugar teve desdeo ano de 1960 e das diligênciaspara tanto promovidas pela

Comissão que dirige, referiu-se aos projectos em carteira,como a conclusão do recintode festas, e dirigiu agradeci-mentos ao presidente da Juntade Freguesia do Machio,Álvaro Margarido, e ao seutesoureiro, José AugustoPires, “... pelo acompanha-mento constante da obra, umimportantíssimo papel que setraduziu num elemento deligação entre a população deMaria Gomes e a Câmara, evice-versa...”, destacando ain-da o papel que teve na realiza-ção ou na promoção de algunsmelhoramentos. Mas a suaintervenção foi coroada pelahomenagem que prestou aopresidente do executivo muni-cipal, consignando que “... nasúltimas duas décadas o investi-mento municipal em MariaGomes confunde-se e andanitidamente ligado à figura deJosé Brito, quer como Presi-dente, quer como Vice-Presi-

dente ou mesmo como presi-dente interino da autarquia...”,anunciando de seguida que aDirecção da Comissão iriapropor o seu nome para sóciohonorário da colectividade.

Usou depois da palavra opresidente da Junta de Fre-guesia do Machio, ÁlvaroMargarido, um homem incan-sável, experiente e voluntari-oso, para igualmente homena-gear o presidente da autarquia,José Brito, elencando as nu-merosas obras feitas na aldeiae por este acarinhadas e viabi-lizadas, e também pelo inesti-mável apoio dado à Coopera-tiva dos Produtores de Azeitede Maria Gomes, que redund-ou nas obras realizadas nolagar. A determinada altura, edirigindo-se ao edil, enfatizou:“Ainda antes de ser Presidenteda Junta acompanhava o seuprocedimento, e hoje, comoautarca, ainda mais, a sua edu-cação e respeito pelos Muníc-

ipes, a sua dedicação ao bemestar das populações, peloengrandecimento e melhoriasde condições nas mais diversasterras do nosso Concelho eaqui está incluída a MariaGomes...”. Estendeu depois osagradecimentos ao vice-presid-ente da Câmara, Eng. JorgeCustódio, a quem elogiou apostura sempre cooperante edisponível, sempre ao lado esempre colaborando com opresidente José Brito nas maisdiversas decisões, e não seesqueceu de saudar os técnicoscamarários com quem maisprivou no desenvolvimentodas obras, em especial osengenheiros Fernando e Luís,ali presentes. Mas, reconhe-cendo tratar-se de um “chato”,embora consciente das limita-ções financeiras do município,não perdeu a oportunidadepara proclamar que vai conti-nuar a solicitar a colaboraçãoda Câmara.

Fazem falta mais autarcasno Governo

José Brito, visivelmenteconfortado com tamanho re-conhecimento, começou porconsiderar que aquela iniciativaera “tocante”, mas que nuncafora promotor de inaugura-ções, mas de convívios, por-que preferia ver as coisas jáfeitas e a serem usufruídas.Quanto à homenagem que lheera prestada, confessou queem cada dia que passa é umasatisfação quando pode con-cluir que deu o melhor de sipelo concelho. “Não o faço poralgo de mais, mas porque é omeu dever”. Agradeceu depoisaos técnicos intervenientesnas obras mas também a quemcedeu os terrenos para a passa-gem dos emissários e, final-mente, agradeceu a paciênciados habitantes pelo transtornodos trabalhos, que demorarammais do que o previsto. Depoisde discorrer sobre as obras emcurso, acabou por exprimir asua mágoa pelas últimas me-didas que o Governo tomouem relação às autarquias, tra-tando de maneira igual situa-ções que são distintas, consi-derando-as injustas no caso deconcelhos como o da Pampil-hosa da Serra - que tem feitoobra mas sempre pagou pron-tamente aos fornecedores, etem as contas equilibradas,tudo isso fruto de uma gestãorigorosa promovida pelo seuexecutivo e pelos que oantecederam. Essa atitudereleva de uma incompreensãodo Governo relativamente àsexigências e condicionantes dotrabalho autárquico, aí exce-pcionando o actual Secretáriode Estado da AdministraçãoLocal e da Reforma Adminis-trativa, e ex-presidente domunicípio de Penela, PauloJúlio, cujo trabalho enalteceu.E daí que desabafasse: “É penaque o Governo não tenha maisautarcas no seu seio”.

Após o almoço teve lugar odescerramento da placa quegrafa a homenagem a JoséBrito, colocada no espaço cri-ado defronte do lagar daCooperativa dos Produtoresde Azeite de Maria Gomes,uma instituição que aspira aser a maior de todo o concelhoe que é já um polo dinamizadorda actividade local.

hpt

Foto da esquerda: momento do descerramento da placaque pereniza a homenagem pelos trabalhos feitos,podendo ver-se na foto o presidente do Município JoséBrito, o presidente da Junta de Freguesia do Machio,Álvaro Margarido, e a presidente da Comissão deMelhoramentos de Maria Gomes, Ludovina Lopes.

Placa descerrada que sela a homenagem pelostrabalhos feitos

Homenagem da Cooperativa dos Produtores de Azeitede Maria Rosa ao presidente José Brito

2012.02.2910 REGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PREGIÃO - PAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DAMPILHOSA DA SERRAA SERRAA SERRAA SERRAA SERRA

Evite o “apagão”. Temos equipamentos ao melhor preço... consulte-nos!

A sede da Casa doConcelho dePampilhosa da Serra(CCPS) foi palco doarranque dos trabalhosda ComissãoOrganizadoraencarregue de realizaro “3.º CongressoPampilhosense” queirá ter lugar nos dias 5e 6 de Outubro, na vilade Pampilhosa daSerra.

Anselmo Lopes, presi-dente da CCPS, e João Ra-mos, presidente da Comis-são Organizadora, conduzi-ram a reunião que juntououtros doze regionalistasque responderam afirmati-vamente ao desafio de in-tegrarem um grupo de tra-balho encarregue de reto-mar um fórum de discussãocuja última edição tevelugar em 2005: Paulo Al-meida, Sérgio Trindade,Manuela Alexandra (ValeDerradeiro), Barata Lopes(Vale Serrão), LudovinaLopes (Maria Gomes),Anselmo Lopes (Trinhão),Isaura Fernandes (Fajão),Carlos Simões (Camba/Fajão), José Morais, JoséAlmeida Simão (Ponte deFajão), Luís Gonçalves(Dornelas do Zêzere) e Fer-nando Antunes (Ramal-heira).

Durante a reunião foramdiscutidas e fixadas aslinhas gerais do “3.ºCongresso Pampilhosen-se”, o qual terá como lema“Associativismo Pampilho-sense: Servir o Futuro”.Assim, o terceiro fórum de

2º CONGRESSO PAMPILHOSENSE JÁ TEM LEMA,DATA, SITE E COMISSÃO ORGANIZADORA

“““““ASSOCIAASSOCIAASSOCIAASSOCIAASSOCIATIVISMO PTIVISMO PTIVISMO PTIVISMO PTIVISMO PAMPILHOSENSE:AMPILHOSENSE:AMPILHOSENSE:AMPILHOSENSE:AMPILHOSENSE: SER SER SER SER SERVIR O FUTURVIR O FUTURVIR O FUTURVIR O FUTURVIR O FUTURO”O”O”O”O”

discussão criado pelaCCPS será composto porvárias actividades.

Em primeiro lugar, o “3.ºCongresso Pampilho-sense” contará com arealização do congressopropriamente dito, no qualserão apresentadas comu-nicações tendo por objectotemas referentes aosprincipais problemas comque se debatem as associ-ações. Para tanto, a orga-nização do evento irá con-vidar diversas entidadespúblicas e privadas, a parde alguns especialistas, osquais irão transmitir os seusconhecimentos e experiên-cias no âmbito da Memória,da Governação e da Sus-tentabilidade das associa-ções sem fins lucrativos.

No entanto, nos mesesantecedentes à 3.ª ediçãodo Congresso Pampilho-sense espera-se que a Uni-versidade Lusófona leve acabo um estudo tendenteà caracterização do associ-ativismo pampilhosense, oqual integra mais de umacentena de colectividades.A escolha daquele estabe-

lecimento de ensino paradeveu-se à sua anteriorexperiência no concelho dePampilhosa da Serra, du-rante o “2.º CongressoPampilhosense”, ocorridoem 2005.

Para além destas duasiniciativas, durante o con-gresso terão lugar duasactividades paralelas. Aprimeira, intitulada “Mostradas Associações Pampilho-senses”, pretende reunir nomesmo espaço várias de-zenas mostruários de asso-ciações, a fim de que estaspossam apresentar ao pú-blico a sua história, activi-dades e produtos. Comvista ao prosseguimentodeste objectivo, foi cons-tituído um grupo de tra-balho que brevemente iráproceder ao convite dasassociações interessadas.

A segunda actividadeparalela consiste na mon-tagem de uma exposiçãofotográfica tendo igual-mente por objecto as maisde 100 associações pampil-hosenses. Também aqui foicriado um grupo de trabal-ho que vai encetar con-

tactos com as associaçõesdo concelho, a fim defornecerem conteúdos paraesta exposição cultural quevai estar patente ao pú-blico.

Durante os próximosmeses a CCPS, através dacomissão organizadora,espera cumprir integral-mente este seu novo eambicioso projecto, o qualestará dependente em con-siderável parte da própriaadesão das colectividadesque projectam a sua acti-vidade no concelho dePampilhosa da Serra.

Entretanto, a comissãoorganizadora criou um sítiooficial na Internet (em www.congressopampilhosense.org)e uma caixa de correio-elec-trónica (congresso@casapampilhosadaserra .pt) ,através dos quais todos osinteressados poderão obterinformações adicionais eacompanhar o desenvolvi-mento das actividades. Asnovidades referentes ao pro-jecto e a sua discussão po-dem ainda ser acompanha-das na rede social Facebook.

António Amaro Rosa

Sua Esposa e toda a Família vem por esta forma agradecer a todos osque acompanharam o seu ente querido à última morada ou que, deoutras formas, manifestaram o seu pesar e, também á equipa médica,de enfermagem e pessoal auxiliar do Hospital dos Covões, todo oempenho, dedicação, apoio e cuidados prestados, durante o período deinternamento e tratamentos, em especial aos Drs. António Ribeiro,António Pego e Isabel Matos,

A todos o nosso Bem-Haja.

AGRADECIMENTO

JOÃO VENTURA DOS SANTOSFigueiró dos Vinhos

Nasceu: 23.02.1943 | Faleceu:21.02.2012

OFICINA DE EXPRESSÃO PLÁSTICA

“É CARNAVAL NINGUÉMLEVA A MAL”

A Biblioteca Municipal Dr. José Fernando Nunes Barata,foi no passado dia 16 de fevereiro à Ludoteca dinamizar aoficina de expressão plástica “É Carnaval ninguém leva amal”.

E porque o Carnaval é vivido com muita alegria eanimação, especialmente pelos mais novos, nesta oficinaapelou-se à imaginação das crianças através da criaçãoda sua própria máscara de Carnaval.

2012.02.29 11REGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDE

A Câmara Municipal dePedrógão Grande, surpreendeutodos os Deputados Municipaisao obsequia-los com novas emelhores condições de trabalho.

O Salão Nobre onde se realizamos mais diversos actos públicose onde têm tido lugar as Sessõesda Assembleia Municipal, apres-entou-se com nova imagem. Istoé, cada Deputado Municipal bemassim o Executivo da Câmara, têma partir de agora lugar próprio,mesas e cadeiras novas própriaspara o acto.

Cada um já sabe onde tem o seulugar e dispõe de espaço de apoiopara consultar toda a documenta-ção, até aqui era em cima dosjoelhos.

Também dispõe de um sistemade som com a possibilidade degravação.

O contentamento dos deputa-dos era visível.

Os trabalhos correram emambiente de solidariedade com apreocupação dos serviços desaúde no concelho. Tese que temvindo a ser debatida sessão apóssessão. Ficou a expectativa daeleição de uma nova comissão deacompanhamento para a saúdeno concelho.

O Presidente da Assembleia

Municipal, Raul Garcia quetambém é médico no Centro deSaúde, mostrou a sua preocu-pação e alertou para o facto de oCentro de Saúde de PedrógãoGrande ter também como utentesresidentes nos concelhos de Góis,Pampilhosa da Serra, Oleiros eSertã.

Em substituição do Presidente

da Câmara, no sentido de informara Assembleia sobre a actividademunicipal, esteve a Vereador SofiaNeves, sendo elogiada não sópela bancada da maioria, comotambém pela bancada da oposi-ção, pela forma esclarecedoracomo respondeu às solicitaçõesde todos.

Foi aprovada a proposta da

Autarquia para a concessão demedalhas de honra em ouro aosantigos presidentes de CâmaraMário Coelho Fernandes eManuel Henriques Coelho.

E uma de mérito em prata a títulopóstumo a Manuel Dinis JacintoNunes, que foi Provedor da SantaCasa da Misericórdia de Pedró-gão Grande.

Mário Fernandes e ManuelCoelho, que presidiram à Câ-mara Municipal de PedrógãoGrande, pós-25 de Abril, vãoser distinguidos com aMedalha de Honra (ouro) ehomenageados com o seunome na toponímia da vila.

A autarquia, presidida pelosocial-democrata João Go-mes Marques, pretende, des-ta forma, reconhecer «os ser-viços relevantes e contribu-tos decisivos para o pro-gresso, bem-estar económicoe social do concelho».

Mário Coelho Fernandesfoi eleito nas primeiras Autár-

Antigos autarcas de Pedrógão Grande distinguidos com ouro

quicas de 1976, pelo PPD/PSD, tendo regressado à cadei-ra da presidência em 1993,desta vez como candidato pelo

Partido Socialista (PS).Por sua vez, Manuel Henri-

ques Coelho, presidiu à autar-quia pedroguense entre 1979e 1993 (quatro mandatos),pelo PSD.

João Marques justifica a-quela distinção com a «obra re-alizada» pelos seus antecesso-res. Por outro lado, «estamosa uma distância já suficientepara se fazer um balanço isen-to, despido de qualquer tipode politiquice ou qualquer tipode ideologia barata ou precon-ceito», adianta o edil, que pre-side à autarquia desde 1997.

Considerando que está no

seu último mandato à frentedos destinos do Município,João Marques adianta que«gostaria antes de ir embora

de lhes prestar essa recon-hecida homenagem».

Por outro lado, o executivodeliberou, também por unani-midade, atribuir a Medalha deMérito (prata) a título póstu-mo a Manuel Dinis JacintoNunes, antigo provedor daSanta Casa da Misericórdia dePedrógão Grande.

João Marques refere que setrata, também, de um reconhe-cimento pelo «trabalho de-senvolvido no apoio social àspopulações do concelho» porJacinto Nunes. «Fez uma obranotável como provedor daMisericórdia», adianta.

As condecorações serãoentregues durante a sessãosolene comemorativa do Diado Concelho, em 24 de julho.

APROVADA CONCESSÃO DE MEDALHAS HONORÍFICAS

PEDRÓGÃO GRANDE: SALÃO PARA ASSEMBLEIA MUNICIPAL RENOVADO

BIBLIOTECA DIGITAL DOS FUNDOS LOCAIS É UM DOS OBJECTIVOS

CIMPIN CRIA GRCIMPIN CRIA GRCIMPIN CRIA GRCIMPIN CRIA GRCIMPIN CRIA GRUPO DE UPO DE UPO DE UPO DE UPO DE TRABTRABTRABTRABTRABALHO NALHO NALHO NALHO NALHO NAS BIBLIOAS BIBLIOAS BIBLIOAS BIBLIOAS BIBLIOTECAS MUNICIPTECAS MUNICIPTECAS MUNICIPTECAS MUNICIPTECAS MUNICIPAISAISAISAISAIS

Foi recentemente criado um Grupo de Trabalho das Biblio-tecas Municipais dentro da Comunidade Intermunicipal doPinhal Interior Norte (CIMPIN).

Este grupo constituído por 14 bibliotecários que representamos municípios de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos,Pedrogão Grande, Góis, Pampilhosa da Serra, Ansião,Alvaiázere, Arganil, Penela, Tábua , Vila Nova de Poiares,Oliveira do Hospital, Miranda do Corvo e Lousã tem comoobjetivo melhorar a qualidade dos serviços que prestam assimcomo preservar a história local.

A criação de uma Biblioteca Digital dos Fundos Locais detodos os concelhos que fazem parte desta comunidadeintermunicipal é a iniciativa com que pretendem dar início amuitas outras propostas já surgidas e a surgir.

Este projeto será objeto de uma candidatura a financiamentoestando neste momento os responsáveis pelas bibliotecas areunir todo o fundo local e ou informação da sua localizaçãoaté 1980, quer das autarquias, quer de instituições e particularespara posterior tratamento digital.

Esta nova Biblioteca dará certamente maior visibilidade atodos os concelhos na medida em que toda a história localestará disponível numa plataforma online para consulta alémda importância que poderá ter na preservação e divulgaçãodos documentos.

É neste contexto que as bibliotecas municipais da nossaregião (Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, PedrógãoGrande e Pampilhosa da Serra,) estão a solicitar a disponi-bilização mediante empréstimo para serem digitalizados todos

os documentos que possam retratar a história do concelho, bemcomo as tradições, os usos e costumes das povoações que oconstituem. Destes documentos fazem parte, entre outros,fotografias, postais, livros e jornais anteriores a 1980 sobrequalquer um destes concelhos e ainda vídeos, registos sonoros,cartazes e panfletos de festas e romarias, factos e acontecimentosculturais, desportivos, políticos e outros que considere departicular interesse.

Para esclarecimentos adicionais, ou para facultar documentosdeverão contactar as respectivas Bibliotecas. Quanto às dacomarca, Figueiró dos Vinhos poderá fazê-lo através do telefone236559230; Pedrógão Grande pelo 236 480 153; Castanheirade Pera pelo 236438014 e Pampilhosa da Serra pelo 235590344.

C S

«gostaria antes de ir embora delhes prestar essa reconhecidahomenagem” - João Marques.

Mário Fernandes Manuel Coelho

2012.02.2912 REGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDE

Uma empresa deProença-a-Novaapresentou a melhorproposta para aexploração do parquede campismo de Valede Góis, em PedrógãoGrande. O processoencontra-se em fase deprocedimentoadministrativo, noâmbito do concursopúblico levado a efeito.

De acordo com o presi-dente da autarquia pedro-guense, Dr. João Marques,a Rustiventos – Organiza-ção de Eventos e Turismo,foi a empresa que apre-sentou a melhor proposta.“Foi uma proposta quecorresponde razoavelmen-te ao que pretendíamos”,refere João Marques.

O autarca enaltece a im-portância da concessãodaquele espaço, até agoraexplorado pela própriaCâmara Municipal. “Vai daruma nova dinâmica ao es-paço que passará a funci-onar durante todo o anocom alojamento em benga-lows, que o concessionárioterá de instalar, de acordocom o caderno de encar-

gos”, refere.Por outro lado, João

Marques sublinha que asinstalações de apoio, comoa receção, bar, supermer-cado “vão ter de ser requa-lificados” para além dacriação de postos de tra-balho.

Para o edil, o concursopúblico foi uma “boaopção” uma vez que «aCâmara não está vocaci-onada para explorar aqueletipo de equipamentos» econfrontava-se com “difi-culdades na gestão doshorários dos recursoshumanos”.

Ainda segundo JoãoMarques, o parque de

campismo passará a reunirnum futuro próximo “con-dições para ser colocado àdisposição dos utentescampistas e turistas, geridopor quem tem apetênciapara esse negócios e pos-sui experiência no setor”.

De acordo com o res-petivo caderno de encar-gos, a concessão do direitode exploração do parque decampismo será pelo prazode 15 anos. O concessio-nário terá de proceder àimplantação de oito ben-galows, conforme carac-terização a definir, tendoque instalar metade noprimeiro ano de concessãoe os restantes até ao final

do terceiro ano de con-cessão.

O Parque de Campismode Pedrógão Grande estásituado na encosta Oesteda Albufeira do Cabril adois quilómetros da vila etem capacidade para 180pessoas com uma área de8500m2.

O espaço possui umminimercado com café,campo de ténis, churras-queira, piscina interior (usogratuito), sala de convíviocom TV Cabo, lavatório elava louça com água quen-te, pequeno posto de pri-meiros socorros, telefonepúblico, correio e parqueinfantil.

Aproxima-se mais um fim de semana com muitaadrenalina no concelho de Pedrógão Grande… Astemperaturas prevêem-se amenas e finalmente parece quevai chover.

Esta chuva é de extrema importância para que no dia 18de Março, a adrenalina fique ao rubro na atividadeDESCIDA DOS RÁPIDOS DA RIBEIRA DE PERA.

Às 10:00 horas, no açude da praia fluvial do Mosteiro,iniciaremos a descida dos rápidos que terminará no açudedo Rodrigues por volta das 13:00H.

PEDRÓGÃO GRANDE

DESCIDA DOS RÁPIDOSDA RIBEIRA DE PERA

EMPRESA DE PROENÇA VAI EXPLORARPARQUE CAMPISMO DE PEDRÓGÃO GRANDE

RUSTIVENTOS VENCE CONCURSO

COMISSÃO DE MELHORAMENTOS DA ERVIDEIRA...

ASSOCIAÇÃO PEDROGUENSE COMEMORA 30ºANIVERSÁRIO

A Comissão de Melhoramentos da Ervideira comemora o seu 30.º Aniversário, realizando um Almoço deconfraternização no próximo dia 4 de Março, pelas 13 horas, no Restaurante “Delfim” – Rua Nova de SãoMamede, em Lisboa.

A Direcção daquela Associação convida todos os Ervideirenses e os seus Amigos a estarem presentes,lembrando que todos serão bem-vindos.

Desenvolvido pelo Projecto Matemática Ensino, daUniversidade de Aveiro (UA), o programa “Educar peloDinheiro” está a ser promovido nos municípios deCastanheira de Pera e Pedrógão Grande.

Trata-se de uma iniciativa da Universidade de Aveiroque leva crianças dos dois concelhos a aprenderem afazer contas.

O referido projecto acaba por chegar até estes doisconcelhos através de um Contrato Local deDesenvolvimento Social - que os dois concelhosexecutam em parceria - que acabaria por ser extensivo daUniversidade de Aveiro. O desenvolvimento dos doisconcelhos do norte do distrito de Leiria, é o grandeobjectivo da iniciativa, com a qual as crianças do 1º ciclode Castanheira de Pera e de Pedrógão Grande estão aaprender o valor do dinheiro e a importância da escolhadas horas para fazerem compras.

As crianças dispõem de jogos destinados a avaliar osseus conhecimentos sobre literacia financeira. Tambémfazem mímica, desenham e somam os valores de umafactura do supermercado, por exemplo. Fazer contas eperceber o significado de poupar, amealhar e gastar é umdos objectivos do projecto.

Os autores do Projecto Matemática Ensino pensam,entretanto, alargar a iniciativa a alunos dos 2º e 3º ciclose, também, à população adulta.

PEDRÓGÃO GRANDE E CASTANHEIRA DE PERA

“EDUCAR PELO DINHEIRO”

2012.02.29REGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDE 13

JANTAR DE BENEFICÊNCIA SUPEROU EXPECTATIVAS

PEDROGUENSES NÃO ESQUECEM AS ORIGENSPEDROGUENSES NÃO ESQUECEM AS ORIGENSPEDROGUENSES NÃO ESQUECEM AS ORIGENSPEDROGUENSES NÃO ESQUECEM AS ORIGENSPEDROGUENSES NÃO ESQUECEM AS ORIGENS

PEDRÓGÃO GRANDE RECEBE 2.000 ÁRVORES

“UM TOYOTA, UMA ÁRVORE” PLANTA MAIS DE 6.000 ÁRVORES

Mais de 2000 pessoas part-iciparam na escolha do destinodas árvores com Vieira do Minhoa reunir o maior número devotos.

A Toyota colocou em votaçãoonline o destino de mais 6.000 ár-vores referentes ao ano de 2011,no âmbito da iniciativa “UmToyota, uma árvore”, tendo 1187pessoas elegido a floresta de Vi-eira do Minho para receber 3.000árvores. Com menos votos, 720,ficou em segundo lugar PedrógãoGrande, recebendo 2.000 árvores,e por fim, com a preferência de128 cibernautas, Mangualde iráreceber 1.000 árvores.

As 6.000 árvores agora ofereci-das pela Toyota à floresta portu-

guesa juntam-se às 3.000 jáplantadas em Loures em Novem-

bro passado, e no conjunto re-presentam o contributo deárvores plantadas pela Toyota emigual número de carros vendidosem 2011. Com mais estas 9.000árvores, a iniciativa “Um Toyota,uma árvore” acumula até 2011 umtotal de mais de 91.500 árvoresplantadas, em quase 20 locali-dades de Norte a Sul do país.Esta iniciativa iniciou-se em 2005e desde então tem contribuídopara a recuperação das áreasflorestais degradadas de Portugalatravés da plantação de árvorescertificadas e específicas para osdiferentes locais, respeitando abiodiversidade e as característi-

cas de cada terreno a plantar.A “entrega” destas árvores à

floresta decorre, habitualmente,com a realização de uma açãosimbólica de plantação que en-volve a comunidade local eescolas da região.

Assim, Vieira do Minho, vence-dora da votação online, será aprimeira localidade a receber asárvores, com a plantação simbó-lica agendada para dia 2 de Mar-ço. Mangualde e Pedrógão Gran-de contam com acções de plan-tação no dia 6 de Março.

Estas ações estão abertas àparticipação de todos os clientese interessados.

Os Bombeiros Voluntários dePedrógão Grande realizaram nopassado dia 8 de Fevereiro umJantar de Beneficência em Lisboacom a finalidade de angariar. Areceita reverteu na totalidadepara pagar a ambulância recente-mente adquirida.

O evento teve lugar no HotelOlissipo Oriente, junto ao Casinode Lisboa, e contou com a pre-sença de mais de 150 pessoas en-tre as quais figuras das áreas polí-tica, empresarial, social ecidadãos da comunidade que nãoquiseram deixar de prestar a suasolidariedade para com esta ac-ção de beneficência, dirigida atodos os pedroguenses e amigos.

Durante o jantar começou a serleiloado um quadro oferecidopelo conhecido artista pedro-guense, João Viola, cujo leilão seviria a prolongar noite dentro,acabando por ser comprado por500 Euros, pelo empresáriopedroguense - radicado na capital- Francisco Carvalho, um habitualamigo dos Bombeiros de Pedró-gão Grande que, além de já terapadrinhado e subsidiado viatu-ras, todos os anos lhes dá a suaparticipação monetária “confor-me a vida nos permite” - realçaFrancisco Carvalho.

Seguiu-se um espectáculo mu-sical, pequeno no tempo, masgrande em qualidade com a actu-ação daquele que para muitos éactualmente o melhor guitarristaportuguês, Custódio Castelo. A“cereja em cima do bolo”, surgiria

quando Tomás Correia o acom-panhou em três populares fadoscastiços.

Após o jantar, o presidente da

Direcção dos Bombeiros dePedrógão Grande, Dr. CarlosDavid, usou da palavra agradeceras presenças e os contributos.

Carlos David falou depois daactualidade da “sua” corporação,começando por agradecer e elo-giar as Direcções que o antece-deram que “deixaram esta casanuma situação estável”.

Relativamente à polémicainstalada com os transportes e o(não) financiamento, criticou os“cortes cegos” do Estado, masassegurou não estar nos seushorizontes qualquer despedi-mento e garantiu que nenhumdoente ficará sem transporte.Com imaginação e dinamismo aDirecção conseguirá recursos.

A “A Comarca”, Carlos Davidexteriorizou a sua felicidade, con-siderando este evento como um

grande sucesso, relatando-nosque depois de almoço quandosaiu de Pedrógão - mais cedo paraorientar as coisas no hotel - le-vava com ele cerca de 120 reser-vas, o que já garantiria o sucessodo evento. No entanto - conta-nos este dinâmico Director - aolongo da tarde foram chegandomais e mais e os 150 lugares sen-tados que foram colocados nasala revelaram-se insuficientes.

A receita resultante deste even-to, no dia seguinte quandoconversámos com Carlos David,ainda não estava totalmenteapurada porque além do que foidoado no dia anterior, surgiramalguns telefonemas anunciandomais donativos.

Emocionado, Carlos David fazquestão de agradecer a todos.Todos mesmo. E realça um dona-tivo de 5 Euros que estava numdos envelopes espalhados pelasmesas do Olissipo Oriente. Entrechorudos envelopes, aquelechamou-lhe à atenção “provavel-mente custou-lhe mais daraqueles 5 - porque não teria mais,mas como foi anonimamente lá osdeu e ficou, certamente, feliz.

Voltando à noite, o PresidenteJoão Marques também usou dapalavra para agradecer asparticipações e para apelar aospedroguenses a irem “sempre” aPedrógão. “Voltem sempre, nãopercam o hábito de ir aPedrógão”, aproveitando paraanunciar algumas inauguraçõesdurante o Dia do Concelho.

2012.02.2914 REGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDE

ORGANIZA NACIONAL TRIAL EXPERIENCE 2012... E NACIONAL QUAD-CROSSPEDRÓGÃO GRANDE APOSTA NO DESPORTO MOTORIZADO

O Dr. José Costa Santos, de 61 anos,foi na passada segunda-feira, dia 20 deFevereiro atropelado mortalmente, nocomeço da tarde, por um camião queestava a efectuar manobras no sítio ondeo arqueólogo fazia o acompanhamentodos trabalhos, na Estrada Nacional 4,junto a Arraiolos.

Tendo sido dado o alerta para oacidente às 13h42, para o local sedeslocaram bombeiros da corporação deArraiolos, auxiliados por duas viaturas,uma ambulância do INEM e elementosda GNR. O corpo foi, depois, retiradopara a Medicina Legal de Évora.

Natural de Pedrógão Grande, fez o seucurso de Arqueologia em Coimbra, comotrabalhador-estudante, sendo muitoestimado por todos os seus colegas eprofessores, dado o seu espírito afávele sempre solícito. Fizera da Arqueologiao seu sonho de vida, mormente depoisde se haver aposentado dos CTT. Umdos seus últimos grandes trabalhos foi

AOS 61 ANOS DE IDADE

MORREU O ARQUEÓLOGO JOSÉCOSTA SANTOS

o acompanhamento de obras em Silves,que levou à descoberta de um grandeaglomerado urbano árabe bastante bemconservado, o que lhe dera grande prazer.

Que descanse em paz o lutador quenão hesitou em fazer sacrifícios para sededicar à profissão a que tão empenha-damente se entregava.

O concelho de Pedrógão Grandepossui uma beleza natural evidenciadapor paisagens dinâmicas nas quais seinserem locais adequados ao trial, nestecaso de jipes, um desporto em francocrescimento e que reúne muitos adeptos.

O Município de Pedrógão Grande e aSicóEco associaram-se, em parceria pararealizar pelo quarto ano consecutivo, de24 a 25 de Março de 2012, o “NacionalTrial Experience 2012”.

Esta é uma prova importante que contapara o Troféu Nacional de Trial RegionalCentro e que vai ser, portanto, ummomento alto do trial num ambiente depura imaginação, em Pedrógão Grande.

A prova irá decorrer na futura ZonaIndustrial das Fontainhas, nas proxi-midades do Campo Municipal SãoMateus, com uma prova nocturna no dia24 de Março, com início pelas 21h30m.

No dia 25 de Março o troféu terá iníciopelas 10h30m e termina pelas 18h.Estaprova conta com a presença de equipasde todo o País, distribuídas pelasdiversas categorias, para transporemobstáculos naturais e outros criados como objectivo de proporcionar um nívelbastante alto, exigindo destreza, perícia,estratégia e tática, tanto aos pilotos comoaos veículos 4x4.

As emoções fortes do Quad-Cross estarão presentes emPedrógão Grande a 3 de Junho, quando ali se disputar a terceiraprova a contar para o Nacional de Quad-Cross 2012. Os melhorespilotos da modalidade vão acelerar forte numa pista que favoreceo espectáculo.

Entretanto, já se terá realizado a primeira prova, em Fernandinho,perto de Torres Vedras, e a segunda, em Alqueidão a 4 de Marçoe 6 de Maio, respectivamente.

A terceira prova será a 3 de Junho, em Pedrógão Grande, a 5ªem Castelo de Paiva (17 de Junho) e a última em Góis, a 29 deJulho.

Tal como na época transacta, a nível sénior o estatuto deCampeonato é reservado à classe QX Open, aberta a quads semlimite de cilindrada e preparação livre. Outras possibilidades departicipação consistem nos Troféus de QX1 (interdito aprotótipos) e Basic, este último para veículos até 450cc.

Entretanto, houve remodelação no âmbito do Mini-QuadCross,pois este ano existe uma classe de Campeonato – designadaIniciados – para jovens entre os 8 e 13 anos de idade, utilizandoquads com motores a 2T até 200cc e 4T até 250cc.

O espectáculo beneficiará também da inclusão em cada eventode corridas de “Pitbikes” (Minimotos), no contexto de um TroféuNacional promovido pela Associação Portuguesa de Pitbikes,sob a égide da FMP. Em termos regulamentares, as minimotospodem ter motor horizontal a 4T até 190cc, com caixa develocidades automática, semi-automática ou manual. Quanto àsrodas, o tamanho máximo permitido é de jante 12” à rectaguardae 14” na dianteira.

Pedrogão Grande e Góis fazem a sua estreia no CampeonatoNacional desta modalidade.

2012.02.29 15REGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDEREGIÃO - PEDRÓGÃO GRANDE

DIOGO COELHO RECONDUZIDO EM PEDRÓGÃO GRANDE

NNNNNA LIDERANÇA DA LIDERANÇA DA LIDERANÇA DA LIDERANÇA DA LIDERANÇA DA JUVENTUDE SOCIALISTA JUVENTUDE SOCIALISTA JUVENTUDE SOCIALISTA JUVENTUDE SOCIALISTA JUVENTUDE SOCIALISTA DO DISTRITA DO DISTRITA DO DISTRITA DO DISTRITA DO DISTRITO DE LEIRIAO DE LEIRIAO DE LEIRIAO DE LEIRIAO DE LEIRIA

Diogo Coelho foi ree-leito, em Pedrógão Grande,presidente da FederaçãoDistrital de Leiria da Ju-ventude Socialista (PS)para os próximos dois anos.O jovem pedroguense de-fendeu o reforço da afirm-ação da JS como a «princi-pal voz dos jovens do dis-trito de Leiria».

A Moção Global de Estra-tégia «Ganhar o Futuro»,subscrita por Diogo Coel-ho, foi aprovada com 36votos a favor e quatro embranco, dos quarenta jo-vens socialistas do distritorepresentados naquelaconvenção distrital.

Na sua intervenção, ojovem prometeu «desen-volver um esforço persis-

tente no sentido de afirmaro protagonismo lideranteda Federação Distrital deLeiria da JS no contexto da

vida política distrital, visan-do a marcação da agendapolítica e a defesa públicae intransigente dos interes-

ses dos jovens do distritoatravés da realização depropostas políticas concre-tas e objetivas».

Outro dos objetivos dofuturo mandato, Diogo Co-elho destacou a «necessi-dade de cimentar a posiçãoda Federação Distrital da JScomo a referencial de exce-lência na formação de jo-vens quadros políticos,enquanto a maior e a melhorescola de formação cívicae agente de educaçãopolítica dos jovens do dis-trito de Leiria».

O líder da JS de Leiria pre-tende, naquela área, darcontinuidade à realizaçãode iniciativas como a Aca-demia de Formação Política,a Universidade de outono,o Fórum do Jovem AutarcaSocialista e o Ciclo de Con-ferências Falar sobre….,«verdadeiros espaços de

formação e debate que setransformaram em imagensde marca da FederaçãoDistrital de Leiria da JS».

Naquela convenção dis-trital, que decorreu no aud-itório da Escola Tecnoló-gica e Profissional da Zonado Pinhal, participaram ospresidentes das concelhiasde Pedrógão Grande do PSe da JS, Paulo Silva e Na-tércia Coelho, o dirigentenacional e presidente daComissão Política Distritalde Leiria do PS, José Mi-guel Medeiros, do secretá-rio federativo do PS, Mi-guel Peres, do sindicalistae fundador da CGTP-IN,Kalidás Barreto, e do se-cretário nacional da JS, JoãoAntónio.

ASSOCIAÇÃO É BOM EXEMPLO DE DINAMISMO E BAIRRISMOALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ANUANUANUANUANUAL DOS ESCALAL DOS ESCALAL DOS ESCALAL DOS ESCALAL DOS ESCALOS FUNDEIROS FUNDEIROS FUNDEIROS FUNDEIROS FUNDEIROS:OS:OS:OS:OS: “CHAP “CHAP “CHAP “CHAP “CHAPA 100”A 100”A 100”A 100”A 100”

A Associação de Melhora-mentos Cultura e Recreio dosEscalos Fundeiros promoveuno passado dia 19 de Fevereiro- Domingo Gordo - mais umajornada de alegre convivênciaentre todos os escalos-fundeirenses, familiares eamigos, com a realização doseu já tradicional almoço-convívio anual.

Lembramos que esta asso-ciação há já algum tempo queestipulou o Domingo Gordocomo o dia do seu Almoço-Convívio anual, aproveitandoo facto de muitos dos quemigraram por esse país foraaqui se deslocarem, normal-mente, nesta quadra, apro-veitando o tradicional feriadode Carnaval que provoca unasmini-férias. Este ano, e dada apolémica decisão do Primeiro-Ministro em não dar o feriado,receou-se que este almoçotivesse menos participação.Puro engano. Os escalos-fun-deirenses marcaram presençaem massa, ainda que muitostivessem que regressar no pró-prio dia. À semelhança dosanos anteriores o almoçorealizou-se no RestauranteLago Verde, na albufeira doCabril, tendo contado comcerca de cem presenças. Ex-celente e um grande exemplo,

tratando-se de umapequena aldeia muitofustigada pelo fenó-meno da desertifica-ção.

Almoço que voltoua constituir uma opor-tunidade óptima pararever amigos de infân-cia que já anseiam poreste dia para matarsaudades de tão genu-ínas e autênticas ami-zades e, cada vez mais,exibirem o seu orgulhode serem dos EscalosFundeiros.

De realçar a ausência doPresidente da Autarquiapedroguense, Dr. João Mar-ques, uma presença habitual,desta feita representado pelasua Vereadora, Sofia Neves.Realce, ainda, para a presençado Presidente da Junta, PedroNunes e do Pároco da Paróquia,o Padre Júlio, também ele umescalos-fundeirense.

O Presidente da Direcção,Alcides Fernandes, foi destafeita o primeiro a intervir. Foibreve, mas objectivo. Congra-tulou-se com o considerávelnúmero de presenças, referin-do mesmo que actualmenteesta associação já é vista comoum exemplo de bairrismo aseguir. Em vésperas de eleições

falou de barreiras ultrapassa-das, de obra feita e paga. Alci-des Fernandes fez os tradicio-nais agradecimentos, nomeada-mente, à Câmara e à Junta Fre-guesia de Pedrógão Grande. Aterminar, numa intervençãocarregada de emoção, “porquemais vale tarde que nunca” –afirmou, fez questão de agra-decer publicamente ao sócioJosé Manuel Santos e ao entãoDeputado, Dr. Carlos Lopes,pelo papel fundamental que ti-veram para que hoje a associação se orgulhe de ter construí-do e em actividade a sua sede.

Seguiu-se a intervenção doPresidente do Conselho Fiscal,Miguel Serrano, que colocou atónica no bairrismo, assimjustificando o sucesso desta

Associação, terminando compalavras de mobilização, “to-dos somos poucos”.

A seguir usou da palavra oPresidente da Assembleia-geralda Associação, Dr. Luís FilipeAntunes, para constactar aconsolidação deste almoço emtermos de presenças, elogiar otrabalho da Direcção, agrade-cer os incentivos dos Autarcase mante-los sensibilizadospara esta nobre causa paracolaborações futuras.

Neste dia, para Luis FilipeAntunes, três palavras lhevinham imediatamente aopensamento, quando o temaera a associação: sonho, rea-lidade e futuro.

O sonho, advém destes 21anos de história, lembra a

fundação – e a influ-ência de MiguelSerrano. “Sonho queavança, com avançose recuos”, mas comuma obra hoje bemvisível, uma históriade que nos podemosorgulhar, consideraFilipe Antunes.

“E o sonho passoua realidade” – consi-derou Luís Filipe. Aobra surgiu, com“honra e dignidade”.Hoje é uma associação

“considerada e respeitada”.Cabendo aqui um elogio à Di-recção, “a todas as Direcções”– reforçou Luís Filipe.

Faltava falar do futuro: umfuturo que tem que começarpor este presente, que tem queser projectado no futuro, con-siderando a união e a flexibi-lidade como a chave do su-cesso, pois “precisamos detodos” – afirmou.

Seguiu-se a intervenção doPresidente da Junta, PedroNunes, que não poupou elo-gios à associação. Depois,partilhou o sonho, “se mepermitem” – precaveu-se. Umsonho que também consideroujá uma realidade. Condenou acrítica fácil versus crítica cons-trutiva, deixou a sua disponi-

bilidade e vontade de partici-par, considerando que ninguémé dono da razão, mas nesteslugares “temos que tomar de-cisões e nem sempre podemoschegar a todos os lados”.

Pedro Nunes terminou con-siderando que “estamos todosna mesma carruagem paraconseguirmos mais e melhorpara as nossas terras e gentes”.

Finalmente, usou da palavraa Dra. Sofia Neves, Vereadorada Câmara Municipal dePedrógão Grande, que come-çou por justificar a ausênciado Dr. João Marques.

Sofia Silva considerou sersempre “muito simpático” veresta casa cheia, realçando o“calor humano” deste povo,que “em tempo de crise apro-veita para rever amigos,estarem com as origens.

Sofia Neves realçou o dina-mismo com que a Associaçãodos Escalos Fundeiros reali-zam as várias iniciativas, e nãosó; elogiou o esforço, constac-tou a “obra feita e bem feita,tocada pelo amor”.

A Vereadora terminouconsiderando a Associação dosEscalos Fundeiros como umexemplo de boas práticas e umexemplo no associativismo,terminando com um desafio:“batam à nossa porta”.

2012.02.2916 COLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃOCOLABORAÇÃO

De onde vem e como sedefine a identidade de umpovo? Sobretudo, de umpovo de existência “obscu-ra”, perdido nos confins dosudeste asiático, no meiode uma miríade de ilhéus,que forma a península da“Insulindia”.

Que povo é este, até hápouco tempo anónimo,desconhecido, sufocadopor uma nação poderosa?

«TIMOR» é uma deno-minação de origem malaia,que significa «ORIENTE».

No dia 10 de Fevereiro,na Universidade Sénior deFigueiró dos Vinhos, peran-te uma sala repleta de assis-tentes, foi dia de falar daparte leste da ilha de Ti-mor, onde vive um povo cha-mado «MAUBERE», por-que um poeta assim o idea-lizou, num pequeno livro,ao longo de 85 versos.

«A Epopeia Maubere»foi o título que lhe deu.Mas o que é uma “epo-peia”? É um conjunto deacontecimentos históricosnarrados em verso, numlongo poema, que podenão representar os aconte-cimentos com fidelidade,porém, relata factos comrelevante conceito moral eactos heróicos, transcorri-dos durante guerras, ourelativos a fenómenos his-tóricos, lendários ou míti-cos e que são represen-tantes de uma determinadacultura.

A História de um povopode ser contada assim, emverso? Sim, porque a His-tória também pode ser con-siderada uma narrativa, ali-ás, a narrativa é vista comoa essência da História. E nes-te caso (deste livro), Histó-ria e Conto interligam-se.

Alcides Martins é simul-taneamente, na obra queescreveu, poeta, filósofo ehistoriador de factos con-cretos: relata acontecimen-tos históricos; dá-lhes pri-

Um poeta que canta um povo (“A Epopeia Maubere”)

mazia; privilegia o papel deuma dada comunidade, istoé, fala dos Homens e dosfactos por eles vividos. Ésem dúvida uma narrativaimpregnada de forte pendorhumanista.

Podemos apontar exem-plos de Histórias narradassob a forma de epopeias,isto é, em verso, em poema:«A Ilíada» e a «Odisseia»de Homero, (relatos emtorno da guerra de Tróia edos seus heróis milenares);«Os Lusíadas» de Camões,(que cantam a descobertada Índia e onde são descri-tos episódios da Históriade Portugal, em glória doseu povo); «Pátria» deGuerra Junqueiro, (que cri-

tica a situação de Portugalno final do século XIX);«Mensagem» de FernandoPessoa, (que trata do glori-oso passado de Portugal).E agora este “livrinho”, a«Epopeia Maubere». Masquem é o povo maubere?

«Maubere» é uma pala-vra (Tetum) que não defineuma etnia, uma raça massim uma sociedade consti-tuída por 16 grupos étni-cos, num imenso mosaicolinguístico e cultural. Istoé, não há um tipo de timo-rense homogéneo. O povode Timor é um universoconstituído pela diversi-dade étnica. Durante quatroséculos o elemento coloni-zador português congre-

gou os vários “povos” ti-morenses, protegendo edefendendo a identidadeétnica, cultural e politica deTimor Leste, mediante 3pólos aglutinadores: a pelareligião católica; pelo cultoà bandeira portuguesa epela língua portuguesa.

É, portanto, um povo comuma existência ancestral.

Alcides Martins traça aparte histórica mais dolo-rosa vivida por esse povo,num território mártir, queganhou o respeito do mun-do, ao conduzir durante 25anos, uma luta desigualcontra o gigante Indoné-sio, que teve de desistir dosseus propósitos de con-quistar um povo indomável.

reconstrução de um paísdevastado pela guerra e asua capacidade para perdo-ar aos antigos carrascos.

Ao longo do livro sente-se a presença, a solidarie-dade da Lusitanidade mastambém da humilde terrade Figueiró dos Vinhos,que não quis ficar de forado imenso cordão que abra-çou o mundo em prol dacausa deste povo (“No beloFigueiró, terra de vinhos,Bandeira de Timor estevehasteada”).

No final, a fechar a epo-peia, a dedicatória carinho-sa aos seus pais, num versode profunda nostalgia e co-moção (“Dedico esta hu-milde epopeia, Aos meusextintos pais que estão nocéu”).

É preciso recordar aospovos aquilo que eles maisgostariam de esquecer.Essa é uma das funções dos“recordadores”, daquelesque se dedicam à memóriahistórica.

Timor Leste («TimorLoro Sae»: que à letrasignifica “Sol Nascente”)é um exemplo de tenacidadeinquebrantável. É uma na-ção plural, tropical, jovem,católica e que também falaa língua portuguesa.

O poeta teve esse carin-ho, o carinho de um figuei-roense, que a milhares dequilómetros de distânciadeste povo, que traz nocoração, canta-o, justiça-o,reconhece-o universalmen-te, para que a História nãoseja apenas constituída porpedaços de memórias perdi-das, desligadas, pela brumados tempos. Ele prova,através deste livro, quepara além da memóriaoficial de um povo, existe amemória e os sentimentosde cada um de nós, que nãodeixam cair por terra o fiocontínuo da memória e dahistória das sociedades.

Tózé Silva

Mas como começa a his-tória deste povo contadapoir Alcides Martins? “Eraum território imaculado.De crocodilos e mansos ri-beiros. Um povo que viviao seu fado, golpes de liber-dade eram certeiros.”

Esta é uma história, umaobra épica dedicada aopovo de Timor (povo Mau-bere), onde as figuras datenacidade, da fé pela vi-tória, da luta convicta, dodesejo arrebatador de liber-dade estão presentes. Masé também uma história desofrimento, de desespero,de medo, a par com a mortee a vontade de sobrevi-vência, que se desprendemao longo dos 85 versos quecompõem esta narrativa;como portadora de umamensagem que pretendedespoletar no leitor, ou noouvinte, um misto de soli-dariedade, de comoção e desensibilidade, a par com osfactos que relata. Está tudono seu livro: a invasão daIndonésia em 1975; as su-cessivas repressões sobreo povo timorense; a redu-ção trágica da população(acredita-se que durante aocupação Indonésia, entre1975 e 1999, foram dizima-dos cerca de 200.000 timo-renses, ou seja, um genocí-dio que ceifou 1/3 da popu-lação; o isolamento destepovo e do seu sofrimentoface ao exterior; o massacreno cemitério de Díli; a in-tervenção da ONU no terri-tório; a prisão de XananaGusmão e a sua condena-ção à morte; o referendo de1999 e que endureceu osmassacres por uma Indo-nésia frustrada e despei-tada; a ajuda do estran-geiro, os cordões humanosque se formaram, os dona-tivos que se iniciaram, ascamisolas brancas que sevestiram; a alvorada da tãodesejada liberdade e aindependência; o inicio da

(Apresentação do livro de Alcides Martins, que tive a honra de levar a efeitona Universidade Sénior de Figueiró dos Vinhos)

2012.02.29 17FFFFFALECIMENTALECIMENTALECIMENTALECIMENTALECIMENTOS E CONVOS E CONVOS E CONVOS E CONVOS E CONVOCAOCAOCAOCAOCATÓRIASTÓRIASTÓRIASTÓRIASTÓRIAS

Nº 381 de 2012.02.29

CooperativaCooperativaCooperativaCooperativaCooperativa

Agrícola do NorteAgrícola do NorteAgrícola do NorteAgrícola do NorteAgrícola do Norte

do Distrito dedo Distrito dedo Distrito dedo Distrito dedo Distrito de

Leiria, CRLLeiria, CRLLeiria, CRLLeiria, CRLLeiria, CRL

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos dos Estatutos, convoco todos os Associados desta Cooperativa parauma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no próximo dia 30 (trinta) de Março de 2012,pelas 16 (dezasseis) horas, nas instalações da sede, em Figueiró dos Vinhos com a seguinte;

ORDEM DE TRABALHOS:

1. Discussão e votação do Relatório e Contas do Exercício de 2011, assim comoo respectivo Parecer do Conselho Fiscal;

2. Proposta de Constituição da FICAPE como Entidade Gestora de um Grupo deCertificação Florestal;

3. Assuntos Diversos.

Se à hora marcada não se encontrarem presentes o número suficiente deassociados, nos termos do Código Cooperativo, e dos Estatutos, a Assembleia reunirá umahora depois com qualquer número de presenças.

Figueiró dos Vinhos, 5 de Março de 2012.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Manuel Henriques Coelho

A familia agradece a todosquantos de alguma forma

acompanharam o seu entequerido neste momento de dor.

Tlf.: 236553077 | Tlm 969097498Rua da Palmeira, nº 4 Fig. Vinhos ou

FILIAL: Mercado de Pedrógão Pequeno

Nasceu:Faleceu:

Residente: Arega

02.10.191417.01.2012

Ricardina daConceição Fernando

A familia agradece a todosquantos de alguma forma

acompanharam o seu entequerido neste momento de dor.

Tlf.: 236553077 | Tlm 969097498Rua da Palmeira, nº 4 Fig. Vinhos ou

FILIAL: Mercado de Pedrógão Pequeno

Nasceu:Faleceu:

Residente:

27.07.1921121.01.2012

Pedrógão Pequeno

Aurora Fernandes

Associação de MelhoramentosCultura e Recreio

dos Escalos Fundeiros

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

Nos termos da lei e dos Estatutos da associa-ção, convoco os sócios daAssociação de Melho-ramentos Cultura e Recreio dos Escalos Fun-deiros, parauma Assembleia Geral Ordinária a realizar no dia 07 de Abril de 2012 pelas 15:00Horas, na sede da Associação, no lugar dos Escalos Fundeiros e com a seguinteOrdem de Trabalhos:

1. Informações relativas à Associação;

2. Apreciação e deliberação sobre as contas relativas ao exercício de 2011;

3. Deliberação sobre outros assuntos de interesse para a associação;

4. Eleição dos Corpos Sociais da Associação de Melhoramentos Cultura eRecreio dos Escalos Fundeiros para o biénio 2012/2013.

Escalos Fundeiros, 04 de Março de 2012

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral——————————————————

Dr.: Luís Filipe Henriques AntunesN.B. – No caso de não comparecer o número legal de associados para constituir a Assembleia Geral à hora marcada,funcionará a mesma meia hora depois com qualquer número, sendo válidas as decisões tomadas.

Maria das DoresNeves Paulo

Nasc. 25/05/1930Falec. 12/02/2012

Natural: Cast. de PeraResidente: Sarnadas

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

Adelaide da Silva

Nasc. 28/03/1934Falec. 03/01/2012

Natural: Fig. VinhosResidente: Azenha -

Fig.Vinhos

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

João Ventura dosSantos

Nasc. 23/02/1943Falec. 21/02/2012

Natural: Fig. VinhosResidente: Bairro

Municipal - Fig. Vinhos

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

Maria Luis

Nasc. 29/03/1914Falec. 19/02/2012

Natural: Cernache BonjardimResidente: Massamá -

Lisboa

Sua família agradece poreste meio a todos quantosos acompanharam neste

momento de dor

Tratou: Agência FuneráriaJosé Carlos Coelho Unip. LdaFig. Vinhos | Tlf.: 236552555Tlm.: 960022663 | 917217112

A familia agradece a todosquantos de alguma forma

acompanharam o seu entequerido neste momento de dor.

Tlf.: 236553077 | Tlm 969097498Rua da Palmeira, nº 4 Fig. Vinhos ou

FILIAL: Mercado de Pedrógão Pequeno

Nasceu:Faleceu:

Residente: Pedrógão Pequeno

13.11.193505.01.2012

António FernandesRodrigues

A familia agradece a todosquantos de alguma forma

acompanharam o seu entequerido neste momento de dor.

Tlf.: 236553077 | Tlm 969097498Rua da Palmeira, nº 4 Fig. Vinhos ou

FILIAL: Mercado de Pedrógão Pequeno

Nasceu:Faleceu:

Residente:

06.01.191828.01.2012

Arega

Deolinda daConceição Martins

Nº 381 de 2012.02.29

**Leia******Assine

*********Divulgue

Agora também em:www.bmfigueirodosvinhos.com.pt

ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGAR GAR GAR GAR GAR A A A A A ASSINASSINASSINASSINASSINAAAAATURATURATURATURATURA

Nº 381 de 2012.02.29

A assinatura pode ser paga através de cheque cruzado a remeter para o Jornal A COMARCA,Apartado 25, 3260-420 Figueiró dos Vinhos, ou ainda nos seguintes locais:

Em Figueiró dos Vinhos- Na sede do jornal; e/ou - Na Papelaria Jardim

Em Pedrógão Grande- Na Delegação do jornal, na Papelaria Faneca - Devesa

Em Castanheira de Pera- No Café do Henrique (Café Central) e/ou- No Restaurante Europa

2012.02.2918 DESPORDESPORDESPORDESPORDESPORTTTTTOOOOO

OPINIÃO pelo Dr. Mário Paiva

Na conjuntura actual o formato dospolíticos portugueses em exercício traduzpara os cidadãos uma ideia de inoperânciae impreparação mas sobretudo gerando umaimagem de cepticismo e desconfiança,moldura que vem sendo apanágio do seucomportamento.

Na ultima década tem-se assistido aoâmbito das campanhas eleitorais á utilizaçãode uma linguagem atraente, mas cujas pro-messas invariavelmente não são cumpridas.O seu discurso para os mais atentos vemconfigurar-se como na gíria popular é referi-do como a “venda da banha da cobra”, comum único objectivo de conquistar o poder.

As medidas tomadas depois na qualidadede governantes são por via de regra a antí-tese das intenções que no âmbito dos seusprévios propósitos discursivos, que muitasdas vezes por inabilidade, força ou descon-hecimento das circunstâncias, se mostramdrasticamente atentatórias das situaçõesreais, definhando e prejudicando comoagora está sucedendo a aspiração social daspopulações que neles acreditaram.

Das medidas tomadas na governaçãoactual dentre outras sobressaem de formanegativa o ilegítimo roubo dos subsídiosde férias, particularmente ao âmbito dospensionistas que são sonegados dos fun-dos que criaram ao longo da sua vida, bemcomo os brutais aumento dos custos noscuidados primários com a saúde e do IVAem consumos essenciais.

Aliás os governos são normalmente for-mados por políticos, tecnocratas e um minis-tro das finanças que habitualmente secomporta como um contabilista, agindo nabase de princípios estatísticos, cujos resul-tados vão evidenciando claros desequilí-brios ao âmbito social

E neste caso ocorre falar com ironia noconhecido princípio do consumo do frango,em que estatisticamente é apresentado umvalor global no consumo nacional, sendodepois todos os que não comem frango,ironicamente envolvidos no resultadoapurado por habitante. Nas circunstânciasactuais como agravante, o País parece estara perder a sua independência face às exi-gências da Troika demasiado consentidas,que estão a reduzir de forma insustentávelo nível de vida dos portugueses

Esta pequena introdução deixa entenderque o cenário actual vai deixando marcasque se transmitem, afectando todos os do-mínios da sociedade portuguesa, incluindoo desporto.

De facto a actividade desportiva estámuito expressamente voltada para o futebolque nos seus múltiplos aspectos se destacaultimamente pela criação de casos.

Não esquecemos o lado positivo do apu-ramento, da selecção nacional para o Euro2012 a realizar na Polonia/Ucrânia em Junho,embora tardio dado os contornos polémicossurgidos com as situações criadas pelosjogadores Ricardo Carvalho e José Bosin-gwa, que vieram afectar o necessário clima

A AUSTERIDADE E A ACTIVIDADE DESPORTIVAde união dentro do grupo de trabalho.

Não é fácil para qualquer treinador impora sua autoridade quando a equipa éconstituída por jogadores de reconhecidoprestígio que ganham fortunas na activida-de e que têm dificuldade em ser subestima-dos, e ainda ajudados pela controversaavidez de certa comunicação social.

Do meu ponto de vista Paulo Bento nãotinha outras alternativas senão prescindircomo o fez dos dois futebolistas, acabandopor ganhar a aposta.

O que me parece ser criticável foi amanifestação de alguma arrogância na formacomo publicamente veio depois no uso deuma discutível autoridade exagerar emcomentários sobre a presença dos jogadoresno evento enquanto pessoas

Agora resta à equipa nacional dar o seumelhor no Torneio, pois coube-lhe umgrupo fortíssimo de adversários na primeirafase, constituído pelas selecções da Ale-manha, Holanda, Dinamarca e Portugal, peloque o apuramento para a fase seguinte vaiexigir dos jogadores portugueses um má-ximo de desempenho e de superação.

Mas o futebol em Portugal é ao nível decasos uma actividade marcadamentesustentada pelos dirigentes dos clubes queentre si por fanatismo e ambição pessoaladulteram valores essenciais do desporto.

Nas situações mais recentes contam-sedentre outros, dois casos em que a comu-nicação social mediatizou:

No recente jogo para a Liga de Clubes ojogador brasileiro Alan do Sporting de Bragaveio queixar-se de que tinha sido ofendidoao nível de racismo por palavras proferidaspor um jogador do Benfica no decurso dojogo, quando todo aquele que praticou amodalidade sabe que este tipo de insinua-ções entre jogadores surgem amiúde emlances mais agressivos no decorrer daspartidas. Tratava-se de uma denúncia paracompensar outra situação de que o Benficase lamentou e que foi aproveitada para sermediatizada.

Situação mais grave foi que se passou noEstádio da Luz no jogo entre o Benfica e oSporting, em que a rivalidade superou obom senso, sendo que desta vez foi a claquedo Sporting que sentindo-se vexadaincendiou uma pequena parte das bancadasdo Estádio da Luz , precisamente no localonde ficou instalada para assistir ao jogo .

È obvio que a Direcção do Benfica, podiaperfeitamente ter evitado o clima de revoltamanifestado pela claque leonina, adiando ainauguração do sistema de segurança quecriou e envolveu a presença dos adeptosdo Sporting, que assim se viram ofendidospela medida. Infelizmente hoje em dia cadajogo de futebol é evidenciado pela procurade dois resultados, um no campo e outrafora dele, situação cujo caudal se estendepor vezes a outras modalidades, mormentequando se defrontam as equipas dosprincipais clubes portugueses.

Estas situações a juntar ao clima de

austeridade que se vive não ajudam a pre-sença de adeptos nos recintos desportivos,dando aso a que pela sua ausência as recei-tas operacionais dos clubes não suportempor falta de sustentabilidade os encargoscom os jogadores contratados que como édo conhecimento publico, ao nível dos clu-bes de menor expressão, dão origem a largosatrasos na regularização dos salários devi-dos, criando por vezes situações pessoaisdramáticas.

De sublinhar por positivo as recentesprestações dos clubes portugueses nas com-petições europeias de futebol, em particularo Benfica, o Sporting, o F. C. Porto e o Spor-ting de Braga, respectivamente na Taça dosClubes Campeões Europeus e Liga Europa.

Como é do conhecimento geral as equipasdos clubes referidos são formadas emgrande maioria por jogadores estrangeiros,pelo que no plano nacional o sucesso deveser avaliado de forma comedida.

Nas outras modalidades tem-se vindo averificar o apuramento de atletas portugue-ses para os Jogos Olímpicos a realizar emLondres 27 de Julho a 12 de Agosto do pró-ximo ano de 2012, até ao momento em especialno quadro das historicamente mais conse-guidas, como o Atletismo, a Canoagem, oJudo, a Natação e a Vela.

Da mesma forma para os Jogos Para Olím-picos destinados a deficientes a realizar de29 de Agosto a 9 de Setembro na mesmacidade de Londres idêntico processo deapuramento está a verificar-se, tendo ematenção a especial diversificação demodalidades participativas por força dasdeficiências existentes. e em que os atletasportugueses também historicamente se têmdistinguido

Realçar a boa participação portuguesa nosCampeonatos de Corta Mato realizados emDezembro na Eslovénia onde foramconquistadas quatro medalhas, duas deprata e duas de bronze sendo Dulce Félix amais prestigiada pela conquista de duasmedalhas de prata.

Registar também o reconhecimento pelaAssociação Europeia de Atletismo, da atletaDulce Félix que representa o Maratona Clubede Portugal, como melhor atleta europeia domês de Novembro de 2011 Neste final doano o atletismo de estrada está em foco mer-cê da realização das tradicionais corridas deSilvestre, realizadas praticamente em todo oterritório nacional

A falta de apoio das entidades oficiais con-tinua a manifestar-se no âmbito do quadrodo associativismo desportivo, onde os actu-ais dirigentes dos pequenos clubes, cansa-dos perante as dificuldades sentidas se afas-tam cada vez mais de um processo em queas camadas jovens não se mostram atraídas.

Vamos aguardar no entanto que aausteridade e a falta de meios não provoquema asfixia do fenómeno desportivo emPortugal no ano de 2012.

Mário PaivaLx.29.12.2011

Agora noMundialito: Tita

continua amerecer a

confiança doseleccionador

Tita, a jovem pedroguenseinternacional A em Futebol 11,continua a merecer a confiançade António Violante, novoresponsável pela SelecçãoNacional Feminina “A”.

Depois de participar nosprimeiros estágios da “era-Violante”, Tita participou nagoleada à Arménia, nopassado dia 15 de Fevereiro,no Cartaxo, sendo depois umadas convocadas para o Mun-dialito Feminino que decorreno Algarve.

Todos os jogos da SelecçãoNacional são transmitidos peloCanal 2.

A edição 2012 do Mundi-alito de Futebol Feminino,Algarve entre os dias 29 deFevereiro e 07 de Março de2012, em diversos estádios daregião algarvia.

A competição conta com aparticipação de 12 selecçõesnacionais distribuídas por trêsgrupos: Grupo A - Alemanha,Suécia, Islândia e China;Grupo B - EUA, Japão,Noruega e Dinamarca;Grupo C - Portugal, Rep. daIrlanda, País Gales e Hungria.

Portugal estreou-se dia 29com uma derrota já em tempode descontos frente ao País deGales e defronta Hungria (2 deMarço) e Irlanda (5 de Março).

BREVEBREVEBREVEBREVEBREVE

2012.02.29PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIA 19

Nº 381 de 2012.02.29

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 28 de Fevereiro de 2012, no livro de notas para escrituras diversasnúmero dezanove, deste Cartório, a folhas noventa e um foi lavrada uma escritura de rectiflcação de justificaçãona qual, JOAQUIM MARIA DA FONSECA e mulher, ERMELINDA JOSEFA DA SILVA, casados sob o regime dacomunhão geral, naturais da freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, onde residem no lugar de Marinha,NIF 104.544.899 e 200.233.246, respectivamente.Que por escritura de Justificação outorgada neste Cartório em seis de Setembro do ano de dois mil e onze, exaradaa folhas noventa e nove do livro de notas número Dezassete, os referidos Joaquim Maria da Fonseca e mulher,Ermelinda Josefa da Silva, justificaram a posse sobre quatro prédios, sitos na freguesia da Graça concelho dePedrógão Grande, com as seguintes descrições matriciais: UM - URBANO, sito em “Marinha”, composto por umamorada de casas de habitação, com a superfície coberta de quarenta e cinco metros quadrados, a confrontar do nortee do poente com António Bernardino de Almeida, do sul com rua e do nascente com Manuel Dias, inscrito na matrizsob o artigo 208, ã data omisso no Registo Predial e atualmente descrito na Conservatória do Registo Predial dePedrógão Grande sob o número sete mil cento e um e ali registado a favor dos justificantes pela inscrição —apresentação mil quatrocentos e catorze de vinte e cinco de Outubro de dois mil e onze. Que o prédio em causa foimal identificado porque o prédio estava erradamente medido e dele sempre fez parte um logradouro. Assim,rectiflca- se a escritura em questão no sentido de que o mencionado prédio urbano, tem a superfície coberta decinquenta e um metros quadrados e a descoberta de trinta e nove metros quadrados, e o qual confronta atualmentedo norte e do nascente com Domingos Monteiro Figueiredo Fonseca, do sul com estrada e do poente com José Martinsda Fonseca, inscrito na matriz sob o referido artigo 208; DOIS - URBANO, sito em “Marinha”, composto por umamorada de casas de habitação, com a superfície coberta de vinte metros quadrados, a confrontar do norte e do poentecom António Mendes, do sul com rua e do nascente com Amália Maria, inscrito na matriz sob o artigo 211, à dataomisso no Registo Predial e atualmente descrito na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande sob onúmero sete mil cento e dois e ali registado a favor dos justificantes pela inscrição — apresentação mil quatrocentose catorze de vinte e cinco de Outubro de dois mil e onze. Que o prédio em causa foi mal identificado porque o prédioestava erradamente medido e dele sempre fez parte um logradouro. Assim, retifica-se a escritura em questão nosentido de que o mencionado prédio urbano, é composto atualmente por arrecadações e arrumos, tem a superfíciecoberta de trinta e sete vírgula sessenta metros quadrados e a descoberta de vinte e três vírgula quarenta metrosquadrados, e o qual confronta atualmente do norte e do nascente com Joaquim Maria da Fonseca, do sul com estradae do poente com António Bernardino de Almeida, inscrito na matriz sob o referido artigo 211. TRÊS - URBANO,sito cm “Marinha”, composto por uma morada de casas de habitação, com a superfície coberta de quarenta e doismetros quadrados, a confrontar do norte com José Francisco, do sul com Domingos Coelho da Silva, do nascente comJosé Martins da Fonseca e do poente com estrada, inscrito na matriz sob o artigo 209, à data omisso no Registo Prediale atualmente descrito na Conservatória do Registo Predial de Pedrógão Grande sob o número sete mil cento e trêse ali registado a favor dos justificantes pela inscrição — apresentação mil quatrocentos e catorze de vinte e cincode Outubro de dois mil e onze. Que o prédio em causa foi mal identificado porque o prédio estava erradamentemedido e dele sempre fez parte um logradouro. Assim, retifica-se a escritura em questão no sentido de que omencionado prédio urbano, é composto atualmente por arrecadações e arrumos, tem a superfície coberta desessenta e oito vírgula vinte e cinco metros quadrados e a descoberta de quarenta e seis metros quadrados, e o qualconfronta atualmente do norte com Joaquim Maria da Fonseca, do sul e do poente com estrada e do nascente comJosé Martins da Fonseca, inscrito na matriz sob o referido artigo 209. QUATRO - URBANO, sito em “Marinha”,composto por uma casa de habitação de rés do — chão e primeiro andar, com a superfície coberta de cento ecinquenta metros quadrados, a confrontar do norte, do sul, do nascente e do poente com Manuel da Silva Júnior,inscrito na matriz sob o artigo 712, à data omisso no Registo Predial e atualmente descrito na Conservatória do RegistoPredial de Pedrógão Grande sob o número sete mil cento e quatro e ali registado a favor dos justificantes pelainscrição — apresentação mil quatrocentos e catorze de vinte e cinco de Outubro de dois mil e onze. Que o prédioem causa foi mal identificado porque o prédio estava erradamente medido e dele sempre fez parte um logradouro.Assim, rectifica-se a escritura em questão no sentido de que o mencionado prédio urbano, é composto atualmentepor arrecadações e arrumos, tem a superfície coberta de oitenta e quatro vírgula quarenta metros quadrados e adescoberta de setecentos e trinta e seis vírgula trinta metros quadrados, e o qual confronta atualmente do norte edo nascente com estrada, do sul e do poente com Filipe da Graça Augusto, inscrito na matriz sob o referido artigo712. Que atribuem estes erros a manifestos erros de medição aquando da avaliação pelos Serviços Fiscais, que nãosó mediram erradamente a área coberta dos prédios como também ignoraram a superfície descoberta dos mesmos,erros estes que apenas se detetaram aquando da apresentação do Modelo UM do Imposto Municipal sobre Imóveis,após a realização da escritura ora rectificada, dado o fato de os Serviços de Finanças exigirem a apresentação deplanta topográfica, pois os prédios sempre tiveram a mesma dimensão e configuração. Mais declaram os primeirosoutorgantes que os prédios sempre tiveram a configuração das respetivas plantas topográficas, elaboradas portécnico habilitado, que se arquivam, não tendo havido anexação não titulada.Que assim dão por rectificada a referida escritura, mantendo tudo o mais nela mencionado.Está conforme.

Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 28 de Fevereiro de 2012.A Notária,

(Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo) Nº 381 de 2012.02.29

SANTA CASADA

MISERICÓRDIADE PEDRÓGÃO

GRANDEPROMOVE

“CORRENTEDE APOIO”

BASTA UMTELEFONEMA...

... E AJUDE ASANTA CASA DA

MISERICÓRDIA DEPEDRÓGÃO

GRANDE COM OSEU TELEFONEMANESTA CORRENTE

DE APOIO

Nº 381 de 2012.02.29Nº 381 de 2012.02.29

Associação Cultural e Recreativa de Campelo“O Convívio”

3260-204 Campelo

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL

Nos termos dos Estatutos e do RGI, convoco todos osAssociados para a Assembleia Geral a realizar no próximodia 24 de Março de 2012 pelas 14,00 horas na sede daAssociação, com a seguinte;

ORDEM DE TRABALHOS

1.-Apresentaçäo e Votação do Relatório e Contas daDirecção, referentes ao ano de 2011;

2.-Outros Assuntos de interesse para a Associação.

Se à hora marcada não se encontrarem presentes osassociados suficientes, a Assembleia reunirá uma horadepois, com os sócios presentes, nos termos do n° 16°do RGI.

Campelo, 25 de Fevereiro de 2012

O Presidente da Assembleia Geral

(Carlos A. David S. Lopes, Dr.)

***Leia ******Assine *********DivulgueAgora também em:

www.bmfigueirodosvinhos.com.pt

Notariado PortuguêsCartório em Montemor-O-Velho

De Isilda Maria BarbasJustificação

Certifico para fins de publicação, que por escritura de vinte e quatro de Fevereiro de doismil e doze, lavrada a folhas cento e dez e seguintes do livro número cento e vinte e sete –A, de notas para escrituras diversas do Cartório da notária Licenciada Isilda Maria GonçalvesDuarte da Silva Barbas, sito na Avenida José de Nápoles, lote quatro, rés do chão, emMontemor-o-Velho, Mário Furtado dos Santos e mulher Maria Isaurinda da Conceição,casados sob o regime de comunhão geral, naturais da freguesia de Chão de Couce, concelhode Ansião, onde residem no lugar de Pedra do Ouro, contribuinte fiscal 102.998.779 e102.998.787, declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seis imóveis seguintes,todos situados na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos:UM – Prédio rústico composto de pastagem, vinha e cultura com oliveiras, sito em Lomba,com a área de dezoito mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminhoe José Lopes do Rego, nascente com caminho, sul com Guilherme Simões da Silva e poentecom Armando Rodrigues e ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 961, com o valor patrimonialtributário de quatro mil trezentos e noventa e cinco euros e quarenta e seis cêntimos nãodescrito no registo predial;DOIS – Prédio rústico composto de pinhal, mato, cultura e vinha com oliveiras, sito emLomba, com a área de treze mil e oitocentos e dez metros quadrados, a confrontar do nortecom Adriano dos Santos Godinho, nascente com caminho, sul com Amaro Rodrigues epoente com Caminho da Lomba, inscrito na matriz sob o artigo 1069, com o valor patrimonialtributário de três mil quinhentos e sessenta e sete euros e trinta e cinco cêntimos não descritono registo predial;TRÊS – Prédio rústico composto de terra de vinha, sito em Lomba - Aguda, com a área dedois mil quinhentos e quarenta e dois metros quadrados, a confrontar do norte e nascentecom Mário Furtado dos Santos, sul com Amaro Rodrigues e poente com Simões Marques,inscrito na matriz sob o artigo 25670, com o valor patrimonial tributário de mil seiscentose dezasseis euros e oitenta e sete cêntimos, não descrito no registo predial;QUATRO – Prédio rústico composto de pastagem, vinha e cultura com oliveiras, sito emLages, com a área de quinze mil cento e setenta metros quadrados, a confrontar do nortecom João Simões Marcelino, nascente com Elísio Mendes de Oliveira e outros, sul comAdriano dos Santos Godinho e poente com ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 797, como valor patrimonial tributário de mil trezentos e quarenta e seis euros e vinte e um cêntimos,não descrito no registo predial;CINCO – Prédio rústico composto de pastagem, vinha e cultura, sito em Várzea, com aárea de vinte e um mil novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do nortecom Faustino Borges e caminho, nascente com ribeiro, sul com António Simões Marquese outro e poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 849, com o valor patrimonialtributário de oito mil setecentos e trinta e dois euros e trinta cêntimos, não descrito no registopredial;SEIS – Prédio rústico composto de eucaliptal, sito em Várzeas, com a área de mil equatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Marques, nascente esul com ribeiro e poente com António Augusto Simões, inscrito na matriz sob o artigo 890,com o valor patrimonial tributário de trezentos e dezassete euros e oitenta e sete cêntimos,não descrito no registo predial;Que eles justificantes, possuem em nome próprio os referidos imóveis desde o ano de milnovecentos e setenta e dois, por compra verbal a Adriano Lopes Medeiros e mulher GracindaFaria Ventura, residentes que foram em Almofala de Cima, Aguda, Figueiró dos Vinhos,cujo titulo, por isso, não dispõem.Que desde aquele ano entraram na posse dos imóveis, agindo sempre por formacorrespondente ao exercício do direito de propriedade plena, aproveitando todas as suasutilidades, usufruindo-os, cultivando-os, colhendo produtos e suportando os respectivosencargos, posse esta que exerceram até hoje, de modo continuo, pacifico e publicamentee de boa fé, pelo que se afirmam proprietários dos referidos prédios, justificando a suaaquisição, por usucapião.É certidão de narrativa e está conforme o original.Montemor-o-Velho, vinte e quatro de Fevereiro de dois mil e doze.

A Colaboradora autorizada pela Notária (art. 8º do Estatuto do Notariado), compublicação em 01/02/2011 no sítio da Ordem dos Notários.

(Maria Eulália Manaia Rodrigues)Inscrita na Ordem dos Notários com o n.º 136/1 Nº 381 de 2012.02.29

2012.02.29

BIMENSÁRIO REGIONALISTAPARA OS CONCELHOS DE

CASTANHEIRA DE PERA, FIGUEIRÓDOS VINHOS, PEDRÓGÃO GRANDE,

SERTÃ E PAMPILHOSA DA SERRA

FICHA TÉCNICA

Contribuinte nº. 153 488 255Depósito Legal nº. 45.272/91 - Nº. de Registo 123.189 no ICS

TIRAGEM MÉDIA: 5.000 exemplares

CONVIDADOS ESPECIAIS:Kalidás Barreto, Eng. José M. Simões, Eng. José Pais, Dr.

Tózé Silva, Luis F. Lopes, Antonino Salgueiro, Zilda Candeias,Dr. Pedro Maia, Isaura Baeta, Isolina Alves Santos, Delmar

Carvalho, Dr. Batalha Gouveia, Dr. Beja Santos, EduardoGageiro (Fotografia).

Membros daAssociaçãoPortuguesa

de Imprensa

Assinatura:CONTINENTE: Anual:

- 15,0 Euros- Reformados e Cartão Jovem:

- 12,0 Euros

EUROPA: Anual: - 22,0 Euros

RESTO DO MUNDO: Anual: -24,0 Euros

Preço Unitário: - 1,00 EuroIVA (5%) incluído

F U N D A D O RMarçal Manuel Pires-Teixeira

PROPRIEDADEMaria Elvira Silva Castela Pires-Teixeira

DIRECTOR: Henrique Pires-Teixeira (TE 675)

DIRECTOR ADJUNTO: Valdemar Alves

REDACÇÃO: Carlos A. Santos (CP 2887)

COORDENAÇÃO E SECRETARIADOElvira Pires Teixeira e Sandra Simões.

MAQUETAGEM, PAGINAÇÃO“A Comarca” - Carlos Santos.

PLASTIFICAÇÃO, EXPEDIÇÃO EIMPRESSÃO

Mirandela Artes Gráficas, S.A.

SÓCIOS FUNDADORES DE:Fundação Vasco da Gama (Lisboa),

Clube CentroAventura (Figueiródos Vinhos); Centro Hípico deFigueiró dos Vinhos e Comité

Internacional de Solidariedade paracom Timor

AGENTES:Concelho de Castanheira de Pera: Vila: Café Central

Moredos: Café-Restaurante EuropaConcelho de Figueiró dos Vinhos: Papelaria JardimConcelho de Pedrógão Grande: Papelaria Faneca.

SEDE E ADMINISTRAÇÃORua Dr. António José de Almeida, 41

3260 - 420 Figueiró dos VinhosTelef. 236553669 - Fax 236553692

E-MAIL:[email protected]

DELEGAÇÃO EM LISBOAAv. Fontes Pereira de Melo, 17 - 2º.

1050-116 LisboaTelf. 213547801 - Fax:213579817

DELEGAÇÃO/REDACÇÃO EM PEDRÓGÃO GRANDERisco Ponderado

(Junto à CGD) - Pedrógão Grande

20 PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADEADEADEADEADE

CL SSIFICADOS anuncie já!através do tel.: 236553669, fax 236 553 692 ,

mail’s: [email protected]

[email protected]

compramosVELHARIAS, PRATA, OURO,POTES, PIAS, RELÓGIOS DECORDA, MOEDAS E NOTAS

CONTACTO: 964 107 417 | 236 553 036

VENDE-SE- Lote de terreno urbanizado p/construção de

moradiaarredores de Ansião - 600m2 - 12.000 Euros

***- Quintinha em Sernache Bonjardim c/

moradia p/reconstruir: r/c, 1º andar e anexos -12.000 Euros

CONTACTO: 966 820 240

CARTÓRIO NOTARIAL DO CONCELHO DE PEDRÓGÃOGRANDE

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO, que por escritura de 8 de fevereiro de 2012, lavradacom início a folhas 14 do livro número 52-C, para escrituras diversas,do Cartório Notarial de Pedrógão Grande, a cargo da Notária, CláudiaMarisa de Amaral Garcia Pestana dos Santos.JORGE DA CONCEIÇÃO SILVA, NIF 109 366 778, natural da freguesiae concelho de Castanheira de Pêra, e mulher FRANCELINA DACONCEIÇÃO ALVES SILVA, NIF 143 265 016, natural da freguesiade Vila Facaia, concelho de Pedrógão Grande, onde residem no lugarde Salaborda Velha, casados sob o regime da comunhão de adquiridos,titulares dos bilhetes de identidades, respectivamente, números 43983804, emitido em 27/02/2004 e 4397011 7 emitido em 17/03/2005, ambospelos SIC de Leiria.Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores doseguinte prédio, situado na freguesia de Vila Facaia, concelho dePedrógão Grande:URBANO, sito em “Salaborda Velha”, composto de casa com umpiso em ruínas, com a superfície coberta de sessenta e oito metrosquadrados e superfície descoberta de cento e quarenta e dois metrosquadrados, a confrontar do norte com herdeiros de Irene da Conceição,do sul com Jorge Conceição Silva, do nascente com Jorge ConceiçãoSilva e outros e de poente com estrada municipal, inscrito na respectivamatriz sob o artigo 1394, com o valor patrimonial e atribuído de quatromil quinhentos e trinta euros, omisso na Conservatória do RegistoPredial de Pedrógão Grande.Que o referido prédio veio à sua posse, em dia e mês que não podemprecisar, mas por volta do ano de mil novecentos e oitenta e sete, jáno estado de casados, por compra meramente verbal a Carlos DiasAlves e mulher Stela Viegas Louro Dias Alves, residentes que foramna Rua Joaquim de Almeida, número 61, Montijo e desde essa datasempre se têm mantido na sua posse, praticando como verdadeirosproprietários todos os actos conducentes ao aproveitamento de todasas suas utilidades, ocupando-o segundo o seu destino e fins em proveitopróprio, nomeadamente guardando nele lenha e alfaias agrícolas,limpando-o e pagando as respectivas contribuições e impostos, semprecom o ânimo de quem exerce direito próprio sobre coisaexclusivamente sua, com o conhecimento e à vista de toda a gente,sem oposição de quem quer que fosse e ininterruptamente, sendoassim uma posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, peloque adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO, não havendo,todavia dado o modo de aquisição, documentos que lhe permitamfazer prova do seu direito de propriedade pelos meios normais.Está conforme.

Cartório Notarial de Pedrógão Grande, 8 de fevereiro de 2012.A Notária,

(Cláudia Marisa de Amaral Garcia Pestana dos Santos)

NOTARIADO PORTUGUÊSCARTÓRIO NOTARIAL DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS

CERTIFICO, para fins de publicação, que no dia 11 de Fevereiro de 2012, no livro de notas para escriturasdiversas número dezanove, deste Cartório, a folhas noventa e um foi lavrada uma escritura de justificaçãona qual, MÁRIO MARQUES SIMÕES e mulher, ODETE AUGUSTA ROCHA, casados no regime dacomunhão geral, naturais, ele da freguesia de Maças de D. Maria, concelho de Alvaiázere, e ela dafreguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos, onde residem no lugar de Ribeira de Alge, NIF128.735.899 e 128.735.880, respectivamente, declararam ser, com exclusão de outrem, donos e legítimospossuidores dos seguintes prédios situados na freguesia de Aguda, concelho de Figueiró dos Vinhos: UM- RÚSTICO, sito em “Bacelo”, composto por pinhal, com a área de mil e cem metros quadrados, aconfrontar do norte com Manuel Mendes, do sul com Manuel Lopes Mendes, nascente com caminho e dopoente com ribeira, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 8.490, com o valorpatrimonial tributário, de Euros 254,92, igual ao atribuído; DOIS - RÚSTICO, sito em “Cavadinha”,composto por pinhal, cultura e pastagem com oliveiras, com a área de quatro mil e setecentos metrosquadrados, a confrontar do norte com João Simões Godinho e ribeiro, do sul com Alcides Simões da Silva,do nascente com João Simões Godinho e do poente com ribeira, inscrito na matriz em nome do justificantemarido sob o artigo 8.552, com o valor patrimonial tributário, de Euros 1.051,95, igual ao atribuído; TRÊS- RÚSTICO, sito em “Bacelo”, composto por pinhal, com a área de três mil e oitenta metros quadrados,a confrontar do norte com Manuel Mendes, do sul com Manuel Lopes Mendes, do nascente com estradanacional e do poente com caminho, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 8.511,com o valor patrimonial tributário, de Euros 714,41, igual ao atribuído, QUATRO - RÜSTICO, sito em“Vale do Ramalho”, composto por pinhal, com a área de quatro mil metros quadrados, a confrontar donorte e do nascente com herdeiros de Idalina da Conceição Rosa do sul com João Simões Godinho e dopoente com viso, inscrito na matriz em nome da justificante mulher sob o artigo 2.291, com o valorpatrimonial tributário, de Euros 926,06, igual ao atribuído; CINCO - RÚSTICO, sito em “Bacelo”, compostopor mato, com a área de mil quatrocentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com estradanacional, do sul com ribeiro, do nascente com Abílio Mendes e do poente com herdeiros de Augusto Lopesda Rocha, inscrito na matriz em nome da justificante mulher sob o artigo 8.528, com o valor patrimonialtributário, de Euros 23,60, igual ao atribuído, omissos na Conservatória do Registo Predial de Figueiró dosVinhos. Que os referidos prédios vieram à sua posse, por doação verbal que lhes foi feita por volta do anode mil novecentos e sessenta e nove, pelos pais da justificante mulher, Augusto Simões Rocha e mulher,Emília Mendes Augusta de Abreu, residentes que foram no citado lugar de Ribeira de Alge, mencionadafreguesia de Aguda, tendo entrado de imediato na posse dos mesmos, sem que todavia, desse facto,tenham ficado a dispor de titulo válido para o seu registo. A verdade, porém, é que a partir daquela datapossuem, assim, aqueles prédios, em nome próprio, há mais de vinte anos, passando a usufrui-los sem amenor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, cultivando-os, colhendo os seus frutos, plantandoe cortando árvores, roçando o mato, avivando estremas, pagando as respectivas contribuições e impostos- posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento da generalidadedas pessoas da indicada freguesia, lugares e freguesias vizinhas — traduzida, pois, em actos materiais defruição, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque adquirida sem violência, contínua, porque seminterrupção desde o seu início, pública, porque do conhecimento da generalidade das pessoas e de boa -fé, porque ignorando no momento do apossamento lesar direito de outrem - pelo que verificados oselementos integradores - o decurso do tempo e uma especial situação jurídica - posse - adquiriram osreferidos prédios por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documentos que lhespermitam fazer prova do seu direito de propriedade sobre os mesmos pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme.

Cartório Notarial de Figueiró dos Vinhos, 11 de Fevereiro de 2012.A Colaboradora,

(Com autorização da Notária Lic. Patrícia Isabel Marques Fernandes Figueiredo, com delegação de poderes Art° 8 do Dec.

Lei 26/04 de 04/02, Mariema da Silva Carvalho, inscrita sob o n° 373/2 Aut, Pub. em 22.02.2011)

(Mariema da Silva Carvalho)Nº 381 de 2012.02.29Nº 381 de 2012.02.29

2012.02.29

DELMARDECARVALHO

UNIÕES CONTINENTAISV

A FRATERNIDADEUNIVERSAL

EA IDADE DO

CAPRICÓRNIO

Na “Nova Galileia”, apróxima sexta Época,

o Amor far-se-á altruístae a razão aprovará os

seus ditames.A Fraternidade

Universal realizar-se-á,plenamente, e cada um

trabalharápara o bem de todos.

Max Heindel(1865-1919)

Conceito Rosacruz doCosmo

Após o final da Idade doAquário, que sucederáapós 2 150 anos a contardo ano 2658, início destaIdade, como já se afirmouno número anterior, omovimento de precessãodos equinócios levará oseu ponto vernal até àconstelação de Capricór-nio, onde, segundo MaxHeindel, começará a SextaÉpoca.

Nesta todas as raças enações deixarão de existir,viver-se-á em Fraternidade

Universal!Utopia das utopias dirão

alguns…Não, meus amigos e

minhas amigas! Tudo temo seu tempo, e o que agoraparece como impossível,será uma realidade paraBem de toda a criação,incluindo para os outrosplanetas e até para o Sol!Tudo está intimamenteligado, muito mais do quese pensa e de que a ciênciaatual defende.

As reformas nas áreaslegislativas serão muitoprofundas. Praticamente, aseu tempo deixarão deexistir, porque cada serhumano vive em seuinterior as Leis Universaise como tal não serão neces-sárias. Também no campoda defesa, será o final detodo e qualquer armamento.Logo o sistema financeiroe económico nada terá aver com o atual. A coope-ração fraterna, o trabalho degrupo, altruísta, serão tãoelevados, que não serãoprecisos!

Logo, muitas das atuaisprofissões que ao longo daIdade do Aquário vão sen-do substituídas e outrasdesaparecerão, nesta fase,

a maioria não serão neces-sárias.

Por exemplo, na saúde,os Centros de Prevenção ede Cura serão tão avan-çados, os profissionaisdesta área muito valiosatêm capacidades de visãoetérea que investigarão porsi onde estão os problemasdos doentes que cada vezserão menos, na medida emque os corpos serão maissubtis e mais perfeitos,nada de raças superiores,mas puras e sábias, que, aocumprirem integralmenteas Leis da Natureza, Divi-nas, possuirão corpossãos, mentes puras, emo-ções elevadas. Graças àcapacidade de desdobra-mento podem ir a qualquerlado ajudar os enfermossem necessidade de abrirportas, de noite ou de dia,etc.

Na educação os sistemasserão cosmocratas, verda-deiramente libertadores, emque as Escolas serão locaisde saber experimentado, desão convívio, de ambientepuro e fraterno, em que asartes e as ciências espiri-tualizadas são a base deinstrução, intimamenteunida a uma formação de

carácter, que ajudará àevolução de todos, inclu-indo dos animais, vegetaise minerais.

O meio ambiente seráuma maravilha das mara-vilhas em todas as áreasdesde as habitações, aosMuseus dinâmicos, plenosde vida, às BibliotecasUniversais, cheio de obrasde arte, incluindo a Terraserá um jardim global; amúsica será muito maiselevada, universalista, ple-na de irradiações liberta-doras, difundidas por todaa parte, cheias de melodia,de harmonia e de ritmocósmico. Esta linguagemdo amor será um dos meiosde união entre as pessoas,como já o tinha sido naIdade do Aquário.

Na alimentação cada vezhaverá menos necessidadede ingerir alimentos, muitosviverão apenas por meiodas energias vitais, cós-micas.

Se já na Idade do Aquárioteremos uma economiabaseada no altruísmo ecomo tal os meios naturaisde riqueza serão de toda aHumanidade, para servircada qual de acordo com assuas necessidades reais,

não egoístas ou de vaida-de, glória das almas peque-nas; agora viver-se-á emcomunhão universal debens.

Face ao exposto, chegaráao fim a exploração de umser humano por outro,como a exploração dosanimais.

O uso da astrosofia seráaplicado em diversas áreasdesde a saúde à educaçãoe até à agricultura e jardina-gem, etc.

Temos consciência quefalar deste modo sobre aFraternidade Universal farácom que muitas mentes,logo deixem de ler esteartigo, como alguns dosnossos livros que a defen-de e que estão sofrendo desubtis censuras! Pobres deespírito, pensam quepoderão eternamente viverà custa da exploração, dacorrupção, de métodosilícitos, do compadrio, etc,sem receberem os efeitosdas suas erradas condutas.É tudo uma questão detempo; nesta vida ou naspróximas receberão talcomo semearam.

Por isso, Einstein esclar-eceu que todos estamossujeitos à inexorável Lei da

Causa e do Efeito.Como disse Max Heindel,

na sua obra O ConceitoRosacruz do Cosmo, nestaÉpoca haverá uma únicaFraternidade Universal,sob a direção de Cristoque terá voltado. O dia e ahora da Sua volta ninguémsabe. Ainda não foi fixado.Ela depende muito de nós,do modo como cada pessoaagir em sintonia com avontade do Pai.

E como a evolução é eter-na, a seu tempo, a Humani-dade receberá a Religião doPai, antes de Cristo foi a deJavé, Espírito Santo, em quea lei era ainda de olho porolho, dente por dente, paracom a do Filho, de Cristo,recebermos a Religião doAmor Universal.

Com a Religião do Pai, aseu tempo, viveremos naUnidade da Vida Una eÚnica, mas sem jamais per-dermos a nossa individua-lidade singular, será umafusão sem confusão, nãocomo uma gota de água nooceano, mas como um Egopleno de Amor Universalque na Unidade da Vida dáa sua parte específica parauma Vida mais elevada,pois tudo evolui.

SUDOKU

Méd

io

Dif

ícil

Fác

il

A assinatura pode ser paga através decheque cruzado a remeter para o Jornal AComarca, Apartado 25, 3260-420 Figueiródos Vinhos, ou ainda nos seguintes locais:

Em Figueiró dos Vinhos: - Na sede do jornal; e/ou - Na Pa-pelaria Jardim *** Em Pedrógão Grande: - Na Delegação dojornal, na Papelaria Faneca, na Devesa *** Em Castanheirade Pera: - No Café Central ; e/ou- No Restaurante Europa

ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGAR GAR GAR GAR GAR AAAAAASSINASSINASSINASSINASSINAAAAATURATURATURATURATURA

ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PAAAAAGAR GAR GAR GAR GAR AAAAAASSINASSINASSINASSINASSINAAAAATURATURATURATURATURA

21PUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDPUBLICIDADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGAADE OBRIGATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIATÓRIA

Nº 381 de 2012.02.29Nº 381 de 2012.02.29

Nº 381 de 2012.02.29

CARTÓRIO NOTARIAL DO CONCELHO DEPEDRÓGÃO GRANDE

JUSTIFICAÇÃO NOTARIAL

CERTIFICO, que por escritura de 17 de fevereiro de 201 2, lavradacom início a folhas 18 do livro número 52-C, para escriturasdiversas, do Cartório Notarial de Pedrógão Grande, a cargo daNotária, Cláudia Marisa de Amaral Garcia Pestana dos Santos.Alexandrino de Almeida Coelho, NIF 167.881.728, natural dafreguesia de Castelo Penalva, concelho de Penalva do Castelo emulher Maria Adélia David Simões, NIF 197.285.368, natural dafreguesia e concelho de Figueiró dos Vinhos, casados sob o regimeda comunhão geral e residentes no lugar de Ervideira, freguesia econcelho de Figueiró dos Vinhos, titulares dos cartões de cidadãonúmeros 10257821 4zz7, válido até 29/04/2015 e 04335103 4 zz8,válido até 27/04/2015, respectivamente.Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidoresdos seguinte prédio, situado na freguesia e concelho de FIGUEIRÓDOS VINHOS: Prédio rústico, sito em Vale d’Água, composto depinhal e mato com a área de dois mil e cinquenta metros quadrados,a confrontar de norte com Maximiano de Abreu, de nascente comcaminho, de poente com herdeiros de João Henriques e de sul comAlfredo Nunes, inscrito na matriz sob o artigo 15701, com o valorpatrimonial e atribuído de quatrocentos e oitenta e dois euros esetenta cêntimos.Que o referido prédio não se encontra descrito na Conservatória doRegisto Predial de Figueiró dos Vinhos, encontrando-se poréminscrito na matriz em nome de Albino dos Santos, de quem osjustificantes o adquiriram.Que os justificantes entraram na posse do referido prédio, emnome próprio, através de compra meramente verbal efectuada noano de mil novecentos e setenta e seis a Albino dos Santos e mulherMaria Augusta, residentes que foram no mencionado lugar deFigueiró dos Vinhos, e desde essa data sempre se têm mantido nasua posse, praticando como verdadeiros proprietários todos os actosconducentes ao aproveitamento de todas as suas utilidades,ocupando-o segundo o seu destino e fins em proveito próprio,nomeadamente demarcando-o, pagando para o mesmo ser limpo,ser cortado o seu mato e árvores, pagando sempre os respectivosimpostos, sempre com o ânimo de quem exerce direito própriosobre coisa exclusivamente sua, com o conhecimento e à vista detoda a gente e sem qualquer oposição de quem quer que fosse eininterruptamente, sendo assim uma posse em nome próprio,pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram os referidosprédios por usucapião, não havendo, todavia, dado o modo deaquisição, documentos que lhes permita fazer prova do seu direitode propriedade pelos meios normais.Está conforme.Cartório Notarial de Pedrógão Grande, em 1 7 de fevereiro de

2012.A Ajudante,

(Aida dos Prazeres Fernandes Grilo) Nº 381 de 2012.02.29

CARTÓRIO NOTARIAL DE ANSIÃO, DA NOTÁRIA LIC. MARIA DAGRAÇA DAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES

Certifico para efeitos de publicação, que por escritura desta data, lavrada de folhas 122a folhas 123 verso do livro de notas para escrituras diversas 111-A, ARMINDA MENDESDOS SANTOS SIMÕES, viúva, natural da freguesia de Campelo, concelho de Figueiródos Vinhos, residente na Rua Principal s/n, no lugar de Coelheira, freguesia de Aguda,daquele concelho de Figueiró dos Vinhos, declarou:Que á dona e legítima possuidora há mais de vinte anos, com exclusão de outrem, de umprédio rústico composto por terra de cultura e pinhal com a área de mil e cem metrosquadrados, sito na Fonte Fria, freguesia da Graça, concelho de PedrógãoGrande, a confrontar do Norte com Manuel Caetano de Oliveira, do Sul com AlbinoNunes, do Nascente com caminho e do Poente com estrada, inscrito na matriz respectivasob o artigo 8348, com o valor patrimonial e atribuído de DUZENTOS E NOVENTA EOITO EUROS E VINTE CÊNTIMOS, omisso na Conservatória do Registo Predial dePedrógão Grande.Que o mencionado imóvel veio à sua posse no ano de mil novecentos e noventa e dois,já no estado de viúva, por compra que dele fez a Vicente Luís solteiro, maior, residentena Rua Padre Américo Monteiro de Aguiar, Vivenda Florinda, Pontinha, Odivelas, actoesse que nunca chegou a ser formalizado.Que desde então, porém, tem possuído o mencionado imóvel em nome próprio e sobreele tem exercido todos os actos materiais que caracterizam a posse, nomeadamente adefesa e a conservação da propriedade, semeando-o, amanhando-o, plantando e cortandoos pinheiros, recolhendo a lenha, avivando as estremas, dele retirando todos os rendimentosinerentes à sua natureza, conservando-o e pagando pontualmente as contribuições eimpostos por ele devidos, sempre à vista e com o conhecimento de toda a gente, de umaforma contínua, pacífica, pública e de boa fé, sem oposição de quem quer que seja.Tais factos integram a figura jurídica da USUAPIÃO, que invoca na impossibilidade decomprovar o referido domínio e posse pelos meios extrajudiciais normais.CONFERIDA. Esta conforme.

Ansião, 15 de Fevereiro de 2012.A Notária,

MARIA DA GRAÇA DAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES Nº 381 de 2012.02.29

20 de Março de 2012 20 de Março de 2012

Esplanada e

Parque de

Estacionamento- Tel. 236 553 258 -

3260 FIGUEIRÓ DOS VINHOS

RETIRRETIRRETIRRETIRRETIRO "O FIGUEIRAS"O "O FIGUEIRAS"O "O FIGUEIRAS"O "O FIGUEIRAS"O "O FIGUEIRAS"

Mar

iscos

e P

etisc

os

2012.02.29 SOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDSOCIEDADEADEADEADEADE22

No próximo dia 17 de Março, às 15h, no ClubeFigueiroense (em Figueiró dosVinhos), decorrerá olançamento dos livros: “O Fabrico do Papel em Figueiródos Vinhos no séc. XVII”, de Miguel Portela e “ALiderança económica do Norte do Distrito de Leiria nos

- Dona da TVI gasta 3,2 M em rádiosA Media Capital investiu 3,25 milhões de euros na aquisição

de cinco estações de rádio em 2011 - entre elas a Rádio LitoralCentro (Figueiró dos Vinhos) -, revela o relatório do ‘Governoda Sociedade’ do grupo.

A Drums, de Vila Nova de Gaia, foi a mais cara, tendo custado1,585 milhões. Seguiu-se a Rádio Nacional, do concelho doBarreiro, por 1,05 milhões. Mais baratas foram a Flor do Éter(Penacova), por 315 mil euros, a Rádio Litoral Centro (Figueiródos Vinhos), por 180 mil, e a Voz de Alcanena, por 120 mileuros.

De acordo com deliberações da Entidade Reguladora para aComunicação Social (ERC), consultadas pelo CM, estas estaçõesvão reforçar as frequências de duas rádios do grupo: a CidadeFM e a Smooth.

De recordar que na Rádio Litoral Centro as frequênciasestavam afectas até Junho de 2011 à Romântica FM. Esta rádiopassou a emitir a Smooth FM, estação que conta também comos emissores da Rádio Nacional, antiga Mix FM. Esta rádiotem ainda uma frequência no Norte, mais precisamente noconcelho de Matosinhos, uma vez que no final de Dezembro de2011 a ERC autorizou que a frequência detida pela Notimaia,onde era emitida a Best Rock Matosinhos, passasse a servir aSmooth FM.

DÃO A CONHECER DUAS NOVAS OBRASMIGUEL PORTELA E MARGARIDA LUCAS

34º CONVÍVIO JÁ TEM DATA: 13 E 14 DE OUTUBROCONVÍVIO DCONVÍVIO DCONVÍVIO DCONVÍVIO DCONVÍVIO DAS GENTES DO PAS GENTES DO PAS GENTES DO PAS GENTES DO PAS GENTES DO PARAPARAPARAPARAPARAPAAAAATTTTTOOOOO

FIGUEIRÓ DOS VINHOS

GRUPO MEDIA CAPITAL COMPRARÁDIO LITORAL CENTRO- “O Fabrico do Papel em Figueiró dos Vinhos no séc. XVII” de Miguel Portela e “A Liderança

económica do Norte do Distrito de Leiria nos sécs. XVII e XVIII” de Margarida H. Lucas

sécs. XVII e XVIII”, de Margarida Herdade Lucas.O evento conta com a presença do Presidente da Câmara

de Figueiró dos Vinhos, sendo convidados todos osautarcas da região e o público em geral.

CS

A gerência daQuinta da Lagoa,confirmou esta se-mana que o 34º Con-vívio das Gentes doParapato, será a 13 e14 de Outubro docorrente ano (con-forme previsto no"MACUA"), nomesmo local (Quintada Lagoa em Mira).

Será em quase tu-do semelhante aodos anos anteriores.Quando as coisasestão bem não háque mudar (Ir-se-ãofazendo acertos pontuaiscom a intenção de melho-rar). O grupo que organizao convívio vai agora fazeras reuniões preparatóriasnecessárias para determinar

A PARTIR DE 1 DE MARÇO

HOSPITAL LEIRIA-POMBAL PASSAA TER CONSULTAS DE ALERGIAS- Hospital de Stº André inicia consultas de Imunoalergologia

O Hospital de Santo André (HSA), que integra o CentroHospitalar Leiria-Pombal (CHLP), vai passar a realizar consultasde imunoalergologia já a partir do dia 1 de março, no serviço deConsulta Externa deste hospital. As consultas desta novaespecialidade no hospital, serão asseguradas pelo médicoimunoalergologista Nuno Sousa, e irão complementar os cuidadosde saúde primários prestados pelos centros de saúde da área deinfluência do CHLP, inseridos no Agrupamento de Centros deSaúde (ACES) do Pinhal Litoral I e II, recebendo os utentesencaminhados por estas unidades.

As consultas de imunoalergologia irão acompanhar e tratarcasos relacionados com todo o tipo de doenças alérgicas, emadultos e crianças, como a rinite a rino-sinusite, a dispneia,urticária, o angioedema (inchamento local severo da pele,particularmente em torno dos olhos, dos bordos do nariz, dalaringe ou das mãos) e os eczemas, e queixas nasais recorrentesrelacionadas com obstrução nasal, crises esternutatórias,rinorreia, erupções cutâneas, entre outras reações alérgicasassociadas a alimentos, venenos ou materiais.

Helder Roque, presidente do Conselho de Administração doCHLP, afirma que «a abertura desta consulta é essencial paraque consigamos prosseguir os nossos objetivos na prestaçãodos cuidados de saúde aos nossos utentes, de forma a que nãotenham de que se deslocar a outras regiões», «agora este tipo decuidados pode ser realizado no nosso hospital, uma vez queconseguimos contratar um especialista nesta área, até agora atrabalhar nos HUC». O responsável explica ainda que «muitosdos sintomas e reações associadas às doenças alérgicas são muitofrequentes em adultos e crianças, e como tal faz todo o sentidoa criação desta consulta que vem colmatar a lacuna que existiano acompanhamento e tratamento deste tipo de doenças».

como vai ser este ano o 34ºConvívio das Gentes doParapato.

Vão-se preparando, poisno tempo que atravessa-mos de crise é necessário

programar antecipadamentepara não falharmos naquiloque queremos realizar. Nãoaceitem para aquele fim desemana de Outubro, nen-hum outro compromisso,

para que em Ou-tubro possamos terde novo uma grandereunião de ex-para-patenses e amigos,onde vocês marca-rão presença. Con-tamos convosco.

Em Agosto comohabitual receberãouma circular ou viainternet (quem meinformou o seu mail)ou via CTT (quemtendo mail ou nãotendo, não o forne-ceu e nos obriga agastar dinheiro nos

portes dos correios), ondetudo sobre o encontro desteano será explicado: local,trajectos para chegar, alo-jamentos, actividades, etc ,etc. Raul Ferrão

O centro da cidade em 2010 em dia de corridas de motos

2012.02.29 23CULCULCULCULCULTURATURATURATURATURA

O A

MO

R Se eu fosse um jardimDava-te uma florComo sou uma poetaDou-te beijos com amor!

Todos sabem que o amorÉ uma fonte de ilusãoEle cresce e morreE fere sempre um coração

O meu amor é perfeiçãoNa beleza e no sorrisoTem dentro do coraçãoUm eterno Paraíso

A primeira vez que te viNo primeiro olhar que te deiEm mim nasceu o amorE por ti me apaixonei

Até já bordei um lençoCom quatro pontas iguaisNuma delas tenho escritoCada vez te amo mais

O amor não é realO amor não é prisãoOa mor é uma correnteQue faz tremer o coração

Fui ao livro do destinoMinha sorte procurarEncontrei uma voz que diziaEu nasci para te amar

Com os olhos eu te vejoCom a boca eu te chamoCom os lábios eu te desejoCom o coração te amo

Meua mor me deu-me pimentaPensando que não ardiaConquistou minha colegaPensando que eu não sabia

O meu amor é perfeiçãoNa beleza e no sorrisoTem dentro do coraçãoUm eterno Paraíso

Meu amor me deu um beijoMeu corpo estremeceuE depois de nove mesesUm lindo bebé nasceu!

CO

NF

ES

SO

1 Desci da nona nuvemEm direcção à TerraPara dizer ao MundoQue te perdi,…Na Serra

Vieste ao meu encontroE na descida,… mentiste.A caminho do teu destinoNem sequer sabes,… MundanaQue me traíste.

Promessas de Amor vadioRecalcado e perdido,Foi assim que me iludisteSem algo de vergonha…e sem sentido

Só estás bem onde não estásEm busca da felicidadeCumpre a tua sina e fazCom respeito e dignidadeMostra ao Mundo que és capaz

Começa essa nova vidaSem exitares no caminhoNão te dês com perdidaAos outros sem mais carinhoSê mais fiel e mais querida

Não penses que a felicidadeVem do que ganhas ou perdesTem mais valor a vontadeDe ser Feliz,… se quiserdesAgora e com mais idade

GR

IMA

S Q

UE

EM

CO

IMB

RA

CH

OR

EI Lágrimas que em Coimbra chorei,

Não mais serão esquecidasSe com elas se construíssem castelos,Eu, tinha grandes ermidas

Elas correram para o MondegoSuavemente e com levezaO rio encheu ao cimo,E á cidade deu mais beleza.

Lágrimas de alegria,Lágrimas de tristeza,São o meu pão de cada dia,Estão sempre comigo à mesa.

Mas não quero chorar mais,Mas sim viver feliz em sossegoJá secaram minhas lágrimas,Foram nas águas do Mondego.

Não quero honras de Poeta,Longe de mim tal ambição.Escrevo para passar o tempo,E distrair meu coração!

ES

PE

TE

SP

ET

ES

PE

TE

SP

ET

ES

PE

TOOOO O D

E P

OE

SIA

DE

P

OE

SIA

DE

P

OE

SIA

DE

P

OE

SIA

DE

P

OE

SIA

SUDOKU

Méd

io

Dif

ícil

Fác

il

Senhora do LivramentoSenhora das serranias...A quem o povo reza.A quem o povo imploraDos males... As alegrias...

Senhora do LivramentoSenhora dos pinheirais...A quem o povo reza.A quem o povo imploraSuas penas, seus males, seus ais...

Senhora do LivramentoSenhora dos olivais...O povo reza e clama...Em preces adora e ama...Senhora tristes meus ais...SE

NH

OR

A M

INH

A S

EN

HO

RA

Clarinda Henriques

porAlcides Martins

- Miguel Portela- In livro: “POIESIS XX - Antologia

Poética - Editorial Minerca 2011”

CO

NF

ES

SO

2 Quem bem souberQuem são Elas,Aquelas com quem falasteAde ver que as sentinelasOlham de perto às janelasP ra saber se já casaste

Fecha as cortinas DonzelaSempre que te queiram ver,Olha que a cor amarelaQuanto mais estás perto delaMenos vês,… eMenos ficas a saber

Esse salto que tu desteFoi um passo de giganteVê lá bem o que fizesteNão causes mais dano e pesteComo casada ou amante.

O teu passado comigoFoi mal visto e mal pensadoSó pensavas ter contigoTudo aquilo,… sem teres dadoUm qualquer gesto amigoCumprindo o teu triste fado

Faz da Casa onde tu morasUm lar amparado e forteDá o que tens,…dá melhorasSe em vida queres ter mais sorte

Porque não queres ser amanteTu brincas aos “Casamentos”Aquilo que tens é bastanteP ra viveres com sentimentos

- António Francisco30/01/2012AA Aviz

restaurante

PANORAMAPANORAMATUR - RESTAURAÇÃO E TURISMO, LDA.Tel. 236 552 115/552260 - Fax 236 552887 * 3260-427 FIG.dos VINHOS

Re

sta

ura

nte

“V

AR

AN

DA

D

OC

AS

AL

”, e

m C

AS

AL

S.

SIM

ÃO

- - - - - ESPLESPLESPLESPLESPLANADAANADAANADAANADAANADA/BAR JARDIM/BAR JARDIM/BAR JARDIM/BAR JARDIM/BAR JARDIM

- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO | -- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO | -- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO | -- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO | -- PRAIA FLUVIAL DAS FRAGAS DE S. SIMÃO | - BAR DO CINEMA BAR DO CINEMA BAR DO CINEMA BAR DO CINEMA BAR DO CINEMA

- - - - - “Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simãoe aindae aindae aindae aindae ainda

29 FEVEREIRO

2012 última página

CRÓNICA DE CARNAVALUma das medidas mais coerentes determinadas pelo governo foi a deproibir tolerâncias carnavalescas.

Admiram-se?

É certo que quem canta seus males espanta, mas isso resolve algumproblema? Claro que não!

Perante tantas dificuldades que o país atravessa, perante a ditadura dacomissão administrativa que comanda a nação (também conhecida porTROIKA) como se poderia decidir de outra forma?

Por outro lado um funcionário público e de ofícios correlativos deveapresentar um rosto austero, demonstrando a concentração no trabalho enão falta de respeito pelo sentido de responsabilidade que a produtividadeexige.

Há 60 anos, no tempo em que fui funcionário público numa tesouraria dasfinanças, no último dia de cobrança da taxa militar e meia hora depois deencerrados os serviços, alguém bateu à porta. Por zelo patriótico fui abrire deparou-se-me um cidadão mal vestido que pedia por favor que aceitasseo pagamento. Vinha de longe, duma povoação a 17 kms e a pé! Pagar nodia seguinte correspondia a pagar o dobro.

Cocei a cabeça, tive pena do pobre homem e lá consegui resolver asituação. Devolvi-lhe a caderneta militar devidamente regularizada. Ohomem arrecadou o documento e foi comentando “Pois é, sabe, andamosnós a pagar a taxa militar para os senhores estarem de costa direita nasrepartições!”

Não gostei e confesso ter-me apetecido atirar-lhe com o selo branco àcabeça!

Os tempos eram outros, mas o gosto pelo trabalho era patente e refletia-se no esgar da face com os dentes cerrados!

Juro que esta história é verdadeira.

Segundo a TROIKA o Carnaval deve acabar substituindo-o pelo “Enterrodo entrudo”!

Meus caros: tende calma porque se continuarem a portar-se bem vamoster no futuro (dizem que breve) após terem emigrado os jovens, sairá umdecreto da TROIKA a determinar que se trabalhe obrigatoriamente deborla. Vamo-nos ver gregos!

Assim o exige a economia do país!

Entretanto o país está a ser vendido ao estrangeiro hábil e com massa! Éque as empresas do Estado rendirão mais se foram entregues a gestoresde fora!

Pois é, o filho do Zé Povinho pode chorar mas não mama! É que quemmama não é quem trabalha, mas quem manda!

“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão“Varanda do Casal” - Casal S. Simão

Acabar com freguesias oucom o país real?

“...As populações não podem ir perdendo o sentido de pertença a uma nação,quando os símbolos físicos, palpáveis, visíveis da presença do Estado unificador

começam a ser paulatinamente suprimidos...”

A matriz da nossa organização administrativa data de 1832, e tem uma forte pronúncia francesa,porque importada por Mouzinho da Silveira do Código Napoleónico do ano VIII da Revolução Francesa,adoptando um modelo que instituiu as províncias.

Desde então para cá temos vivido em constantes experimentalismos, mormente no período final da Mo-narquia, mas sempre ligados à criação ou à extinção de municípios. A estabilização nesta matéria só viriaa suceder já depois de 1974, com a democratização do poder local e com a nova lei das autarquias locais.

Em 1832, data da reorganização administrativa promovida por Mouzinho da Silveira, existiam emPortugal 796 concelhos.

Com a reforma de Passos Manuel, de 1836, coincidindo com a elaboração do primeiro CódigoAdministrativo sistemático do liberalismo, logo se tratou de reduzir os concelhos para menos de metade,restando apenas 351 – para seis anos depois subir para o número de 381.

Estas alterações não cobravam as suas justificações apenas em motivos de natureza financeira, e naexiguidade de território ou de população, porque uma das mais fortes razões invocadas consistia nainexistência de pessoas “hábeis”, isto é, pessoas que soubessem ler e escrever.

Este experimentalismo só agora verdadeiramente chega às freguesias.O jornalista Rodrigues Sampaio (que chegou a director do polémico jornal “Revolução de Setembro”),

e apesar de ter sido posteriormente primeiro-ministro, foi na qualidade de ministro do Reino no governopresidido por Fontes Pereira de Melo que assinou igualmente uma Reforma do Código Administrativo(1878) que suprimiu alguns concelhos mas manteve as freguesias com a seguinte justificação, constantedo relatório que acompanhou o parecer sobre a sua reforma: “Bem sei que a extinção de concelhos há-dedar pretexto para a excitação das paixões partidárias e para queixumes de alguns interesses prejudicados.Bem sei que municípios mortos até agora para a administração hão-de ressuscitar para a resistência..”.E mais adiante escreve: “Não é o município uma associação natural. Depois da família, que o Estado nãocriou, mas achou estabelecida, temos uma associação quase tão natural como ela, e que a lei nãopoderia suprimir sem violentar a natureza das coisas, é a Freguesia ou a Paróquia, Associação defamília onde se adora o mesmo Deus, se lhe rende o mesmo culto, se lhe erige o mesmo templo, se lhelevanta o mesmo altar e onde se sepultam os cadáveres dos seus finados, julgar-se-ia uma profanaçãoda administração extingui-la”.

Também Alexandre Herculano, na sua “Carta aos Eleitores de Sintra” ((1858), defendendo ademocratização do poder local sustentava que “... A eleição de campanário é o sintoma e o preâmbulo deuma reacção descentralizadora, a descentralização é a condição impreterível da administração do paíspelo país, e a administração do país pelo país é a realização material, palpável, efectiva da liberdade nasua plenitude, sem anarquia, sem revoluções, de que não vem quase nunca senão mal...”. E acrescentava:“... É preciso que o país da realidade, o país dos casais, das aldeias, das vilas, das cidades, dasprovíncias, acabe com o país nominal, inventado nas secretarias, nos quartéis, nos clubes, nos jornais,e constituído pelas diversas camadas de funcionalismo que é, e do funcionalismo que quer e há-de ser...”.

As freguesias civis, apesar de apenas criadas em 1836, nasceram das paróquias eclesiásticas, cujaorigem é até anterior à fundação da monarquia portuguesa e constituíam uma rede que cobria todo o paíse que se constituiu como uma associação natural, que conservava a memória das comunidades com osistema de registos paroquiais de nascimentos, batizados, casamentos e óbitos, e a quem o poder centralrecorria para o lançamento de impostos (como a décima) e a realização de inquéritos.

As freguesias são a mais natural e mais antiga célula de base da organização social, são o mais genuínoe mais enraizado polo agregador das populações e daí que a sua extinção, sem razões financeiras ponderosasque o justifiquem, pelo menos no interior do país, constitua uma medida precipitada.

Já parece curial a proposta do Governo de conceder incentivos à fusão de freguesias, conquanto issonão prejudique a livre escolha das comunidades.

EDITORIALpor Henrique Pires Teixeira

As populações não podem irperdendo o sentido de pertença a umanação, quando os símbolos físicos,palpáveis, visíveis da presença doEstado unificador começam a serpaulatinamente suprimidos; quandose extinguem serviços públicos básicose se encerram tribunais (e o mais quese verá), e agora com a eliminação defreguesias. Porque isso equivale àperda da identidade.

Depois de superada a pronunciafrancesa da nossa organização admi-nistrativa não podemos agora render-nos a esse híbrido sotaque franco-alemão.