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Jornalismo literário (não publicado a pedido das fontes) Estrelas da lama João acordou cedo naquela manhã de janeiro em 1978. Também pudera, fora ‘escolhido’ junto com seu irmão Carlinhos para buscar seu parente na rodoviária. Vindo de Crissiumal, a poucos quilômetros de Ijuí, um priminho, como assim o chamava pois não queria parar para rotular “o filho da sobrinha de sua mãe”, já os estava esperando olhando a chuva em um banco da rodoviária. Quando Carlos estacionou o carro, em meio a bocejos e olhos cerrados de sono, o jovem veio rápido ao encontro dos dois e abriu a porta. No meio do caminho, o jovem Claudinho decidiu dizer algo além de “bom dia”, “como vai sua mãe” e demais frivolidades que parentes sempre falam ao se ver. – O que nós somos? – Pediu o não tão pequeno ‘primo’, a João. – Somos família. – Descomplicou, enquanto voltavam para casa. Ele realmente não queria pensar em que nome se daria para tal parente, “família” estava de bom tom. Ambos não eram de muitas palavras, ainda mais agora que João estava em um momento conturbado de sua vida. A faculdade logo ia começar e com isso chegou o sentimento de que seus dias de jovem jogador de futebol iam ficar para trás. Não teria tanto tempo para a bola nem para os amigos ao começar a faculdade de Agronomia, mesmo não sendo este o seu desejo. Queria ser médico, mas poucos décimos no vestibular o tiraram esse sonho como um pênalti no travessão. Estava desiludido e aparentava isso em cada ação que fazia. Pelo caminho encontraram Paulo, um grande amigo de João que estava começando uma carreira no futebol da região. Jogavam desde o tempo em que mal tinham um campinho, um pequeno espaço nos fundos da casa de João ao lado do varal era o suficiente para bater bola. Ele parou sua bicicleta do lado do caroneiro e começou um breve diálogo com seu amigo de longa data. – Que baita dia de sol, por que a gente não joga uma pelada pra lembrar os tempos de ‘Academia Jovem’? – João e Carlos concordaram. Para não fazer desfeita, chamaram Claudinho para assistir. Embora a idade dele fosse muito diferente da dos demais, aceitou de bom grado. Claudinho estava começando a se espichar, seus interesses na época não eram com futebol e sim basquete e vôlei, tudo que seu corpo pudesse tirar bom proveito, pois era magro e bastante alto para seus doze anos. A única paixão que nutria pelo futebol era ver seu time, o Grêmio, jogando e ganhando como no histórico Gre-Nal de 1977, no ano passado. Três da tarde, hora sagrada para ocupar o campo de terra batida mais famoso de Ijuí. O jogo seria na lama que antes era o campo de terra batida duas ruas à frente da casa de João. Dava para ver que aquilo foi feito por crianças e pais que nutriam a paixão pelo futebol, mas pelo visto, nenhum tinha noção de terraplanagem. O campo era mole, a chuva castigou o solo desde dias passados e deixou tudo muito escorregadio. Quando chegaram, viram que alguns jovens já estavam lá ao lado de Paulo.

Portfólio 2012

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Seleção de trabalhos publicados na área de jornalismo e em atuação como redator na agência J&F Peretta nos anos de 2011 e 2012.

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Page 1: Portfólio 2012

Jornalismo literário (não publicado a pedido das fontes)

Estrelas da lama

João acordou cedo naquela manhã de janeiro em 1978. Também pudera, fora ‘escolhido’ junto

com seu irmão Carlinhos para buscar seu parente na rodoviária. Vindo de Crissiumal, a poucos

quilômetros de Ijuí, um priminho, como assim o chamava pois não queria parar para rotular “o

filho da sobrinha de sua mãe”, já os estava esperando olhando a chuva em um banco da

rodoviária. Quando Carlos estacionou o carro, em meio a bocejos e olhos cerrados de sono, o

jovem veio rápido ao encontro dos dois e abriu a porta.

No meio do caminho, o jovem Claudinho decidiu dizer algo além de “bom dia”, “como vai sua

mãe” e demais frivolidades que parentes sempre falam ao se ver. – O que nós somos? – Pediu

o não tão pequeno ‘primo’, a João. – Somos família. – Descomplicou, enquanto voltavam para

casa. Ele realmente não queria pensar em que nome se daria para tal parente, “família” estava

de bom tom.

Ambos não eram de muitas palavras, ainda mais agora que João estava em um momento

conturbado de sua vida. A faculdade logo ia começar e com isso chegou o sentimento de que

seus dias de jovem jogador de futebol iam ficar para trás. Não teria tanto tempo para a bola

nem para os amigos ao começar a faculdade de Agronomia, mesmo não sendo este o seu

desejo. Queria ser médico, mas poucos décimos no vestibular o tiraram esse sonho como um

pênalti no travessão. Estava desiludido e aparentava isso em cada ação que fazia.

Pelo caminho encontraram Paulo, um grande amigo de João que estava começando uma

carreira no futebol da região. Jogavam desde o tempo em que mal tinham um campinho, um

pequeno espaço nos fundos da casa de João ao lado do varal era o suficiente para bater bola.

Ele parou sua bicicleta do lado do caroneiro e começou um breve diálogo com seu amigo de

longa data.

– Que baita dia de sol, por que a gente não joga uma pelada pra lembrar os tempos de

‘Academia Jovem’? – João e Carlos concordaram. Para não fazer desfeita, chamaram Claudinho

para assistir. Embora a idade dele fosse muito diferente da dos demais, aceitou de bom grado.

Claudinho estava começando a se espichar, seus interesses na época não eram com futebol e

sim basquete e vôlei, tudo que seu corpo pudesse tirar bom proveito, pois era magro e

bastante alto para seus doze anos. A única paixão que nutria pelo futebol era ver seu time, o

Grêmio, jogando e ganhando como no histórico Gre-Nal de 1977, no ano passado.

Três da tarde, hora sagrada para ocupar o campo de terra batida mais famoso de Ijuí. O jogo

seria na lama que antes era o campo de terra batida duas ruas à frente da casa de João. Dava

para ver que aquilo foi feito por crianças e pais que nutriam a paixão pelo futebol, mas pelo

visto, nenhum tinha noção de terraplanagem. O campo era mole, a chuva castigou o solo

desde dias passados e deixou tudo muito escorregadio. Quando chegaram, viram que alguns

jovens já estavam lá ao lado de Paulo.

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Paulo era habilidoso, na época quase imbatível no meio de campo. Com seus 18 anos bem

aproveitados em campos de futebol, apenas alguns meses a mais que João, logo iria para um

time profissional. Carlos era o mais velho da turma e também era habilidoso, porém, ao seu

estilo. Para completar os times, chamaram Carlinhos Verri, um garoto que vivia mais no campo

de barro do que em casa, e outros rapazes que os irmãos desconheciam. Como viram que

Claudinho estava deslocado, o chamaram pro jogo.

Os times foram divididos. Cada criança de um lado. João e Paulo ficaram com Claudinho e

Carlos e Carlinhos faziam a frente do outro time.

– Quem é o menino? – perguntou Paulo a João enquanto se aqueciam. – é meu priminho,

irmão do Sabiá. – Paulo, já tomando a posição de capitão da equipe, se aproximou de

Claudinho – Beleza Sabiázinho, você fica no gol, pode ser? – Claudinho não gostou, mas não

teve muita escolha. Ao todo, foram cinco para o lado dos Carlos e quatro para o lado do agora

batizado Sabiázinho.

O jogo começou. A dupla dos Carlos era egoísta e logo começaram a se estranhar, melhor cada

um ficar de um lado do campo. Bom para João e Paulo, que jogavam juntos desde crianças e

conseguiram dominar o meio. Se esse jogo fosse em um tabuleiro de xadrez, Carlos seria um

cavaleiro, pronto para driblar e parar atrás do adversário, esperando pra um novo drible.

Carlinhos não ficava atrás. Se esse jogo fosse em um tabuleiro de xadrez, ele seria uma rainha.

Era rápido e logo começou a se mostrar como uma peça mortal. Roubou a bola de Paulo, o

craque do outro time, e saiu correndo com ela nos pés como se não tivesse nada à sua frente.

Chegou ao meio do campo e de lá atirou uma bola tão forte que a trave de tronco seco na

terra de barro molhado retorceu e mudou alguns graus para trás, porém, não foi um gol. A

bola rebateu e logo havia alguém do time dos Carlos pronto para o golpe final. Um chute cara

a cara com o goleiro, uma criança inexperiente no gol contra um dos jovens da rua.

Um jovem da rua sem sorte. Ou, se olhar para o time de João, muita sorte. Sabiázinho saltou

com velocidade para o lado e conseguiu espalmar a bola. Se esse jogo fosse em um tabuleiro

de xadrez, pelo visto, a torre foi encontrada. Correu e se jogou em cima da bola. Jogou ela para

cima e João teve muito trabalho para passar por todos e pegar a bola. Parou um pouco e

analisou. Paulo era a melhor opção. Os dois pareciam estar em simbiose, sempre sabendo a

jogada do outro. Se esse jogo fosse em um tabuleiro de xadrez, os bispos foram encontrados.

Conforme prosseguia, essas características foram ficando mais fortes. Sabiázinho deixou três

bolas entrarem, uma delas foi um frangaço que seu primo Carlos lhe deu de presente.

João descontou com um pênalti e Paulo driblou até ficar a poucos metros do gol e com

categoria fez outro. João aproveitava cada momento do jogo, sabia que estava rodeado de

amigos dos quais não veria com tanta freqüência depois daquele verão. Viu a alegria de Paulo

ao perseguir a bola e lembrou-se de como é bom perseguir seus sonhos. Estava decidido, ia

tentar o vestibular novamente para Medicina.

O sol começou a se pôr, o que significava fim do jogo. O placar eles não lembram com

exatidão, só sabem que o menino Sabiázinho mudou de esporte, mudou de time de coração e

se tornou ídolo de uma geração de colorados e brasileiros ao ser o goleiro do tetra Taffarel.

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Carlinhos foi outro herói colorado. O birrento Dunga, como era chamado pela família,

aprendeu a jogar em equipe e foi outro dos heróis do tetra brasileiro.

Paulo também foi um herói, mas no Grêmio. Seu sobrenome, Bonamigo, é o que ainda

representa para João, ele foi seu melhor amigo de infância. Carlos e João cresceram e não

continuaram no futebol, pelo menos, não fora da memória. Já se passaram mais de 30 anos,

mas os irmãos ainda se sentam e comentam ao tomar um gauchesco chimarrão.

– “É ... Que jogo”. –

Alberto Mergen (filho de João, sobrinho de Carlos, “família” de Sabiázinho e fã de Paulo e de

Carlinhos)

Page 4: Portfólio 2012

Reportagem (publicada na revista Palavra de Jornalista em 2011/2)

(não) Quero ser grande

Pela imposição de familiares a iniciarem cedo com deveres e responsabilidades para o futuro,

crianças tendem cada vez mais cedo a desenvolverem sintomas de stress e sofrerem com isso.

Em um pub local, um braço lentamente desliza pela guitarra, sutilmente transformando

acordes em sons. O mesmo ocorre um pouco mais atrás com o teclado, dedos rápidos

combinam-se para formar uma harmonia e levar o público a um estado de contemplação.

Conheça Chico e Diego Rodrigues, irmãos e músicos da banda Calvin, de Timbó. Com treze

anos de estrada, os músicos da Calvin têm feito fãs pelo Brasil afora, conquistando um uma

audiência fiel no cenário do rock independente, sendo referência em Santa Catarina. A banda

lançou, dois meses atrás, seu terceiro CD, intitulado ‘O Albatroz’. Chico e Diego concordaram

em conceder uma breve entrevista, pois tem conhecimento do tema. A escolha foi baseada em

um único e simples critério: sua história explica o papel que a família deve ter.

Segundo Chico, um momento que ilustra este caso do contato com os pais e suas escolhas foi

quando tinha 13 anos e decidiu falar ao pai sobre seu interesse musical: “Em literalmente 30

segundos ele apareceu com uma guitarra nas mãos e me deu. Ele estava com a guitarra no

apartamento dele. fiquei com a boca aberta por um tempão. Pareceu coisa de filme”. Neste

caso, o incentivo veio da forma correta. O filho procura pelo pai e expõe o que pensa

abertamente.

Diálogos estão sumindo na relação familiar, substituídos por monólogos. Pais têm seus

problemas. Filhos têm seus problemas. A família não busca apoio em sua base. O exemplo dos

irmãos Rodrigues representa uma situação em família deve ser tratada. O pai deve assumir a

posição de incentivador. A psicóloga Graciela Ciappino comenta sobre casos assim. “O apoio

familiar muitas vezes é confundindo com a aceitação das vontades dos filhos, apoiar é

respeitar as escolhas dos seus filhos como seres humanos e pensantes que são. Quem tira dos

seus filhos a capacidade de escolher, está tirando a capacidade de pensar, de empoderamento,

de responsabilidade”.

A dificuldade para a família Rodrigues aumenta com o tempo. Os ouros do esforço começam a

aparecer e, com isso, as oportunidades de shows até fora do estado. “Minha mãe ficou

apavorada quando começamos a viajar para Minas Gerais, Goiás, espremidos num carro.

Continua se preocupando da mesma forma, mas lida melhor com isso”, comenta Chico, entre

diversas histórias sobre viagens.

Toda mãe se preocupa com o bem estar dos filhos, mas sabe que a busca pelo que lhes é

precioso só os faz crescer como pessoas. É esse tipo de atitude que prepara um filho para a

vida e não uma sobrecarga de aulas. O papel dos pais é construir uma ponte entre o sonho dos

filhos e a realidade do mundo. A única coisa necessária é um sorriso e palavras de apoio

sempre ao lado.

Page 5: Portfólio 2012

Tem se tornado mais comum ver crianças frequentando aulas de artes marciais, língua

estrangeira, música e até aulas de reforço com idades cada vez mais baixas. Olhe para fora e

veja quantas crianças estão brincando, sim, procure, o texto espera. Olhou e voltou a ler,

ótimo, estamos estabelecendo uma boa comunicação. Provavelmente você conhece pessoas

que justificam o excesso de tarefas dos filhos com frases prontas como ‘ele gosta’ ou até ‘ele

precisa’. Segundo Ciappino, a relação entre pais e filhos altera e muito o rumo que a criança

terá em sua vida quando crescer, “Quando os pais apóiam seus filhos, estão propiciando a eles

o desenvolvimento de sua identidade enquanto seres no mundo”, comenta. Porém, para tudo

existe um limite.

O stress pode atingir níveis elevados até em crianças, tendo as mesmas consequências que em

adultos. O que foi dito até agora é só a ponta do iceberg. Muitos males vêm em consequência.

Tal pressão imposta pode levar a quadros clínicos de bulimia, anorexia, depressão e, em alguns

casos, dependência química, à violência e até ao suicídio. Não estamos mais falando de algo

que a criança faz ‘porque gosta’ e nem ‘porque precisa’.

Ciappino relata que existem casos extremos. “Há crianças que são chantageadas

emocionalmente, acabam cedendo às vontades dos pais para não vê-los tristes e até mesmo

para se tornar um orgulho para eles”. A carga emocional é imensa, se muitos adultos têm

problemas em lidar com isso, imagine tendo apenas poucos anos de idade. Porém, nem tudo

está perdido. Existem casos em que pais acertam e por sorte não são poucos.

Iniciar uma grande história nunca é fácil. Você deseja com todas as forças que ela atinja

proporções gigantescas e que conquiste a todos, porém esquece que não está tratando de

uma história, ao menos não de uma em que você é o personagem principal. Por melhor que

sejam as intenções, muitos pais acabam falhando no relacionamento com filhos, o que pode

trazer consequências graves para toda a vida.

O titulo faz menção ao filme de 1988 da diretora Penny Marshall estrelado por Tom Hanks.

Para os que se não se recordam deste clássico filme da televisão vespertina, a história gira em

torno de um garoto de treze anos, Josh Baskin, que tinha como sonho ser adulto e por isso

acabou perdendo a melhor fase de sua vida. Com a vivência de uma criança, ele acabou

conquistando um bom emprego, tudo porque continuou com sua inocência. Uma cena que

pouco é lembrada é o produto que cria, uma história em quadrinhos capaz de ter diferentes

rumos dependendo da escolha do leitor. Ele não poderia voltar e refazer o conto, mas poderia

lê-lo quantas vezes quisesse. Isso mesmo, a vida em uma máquina.

Page 6: Portfólio 2012

Ghost Writer (diversos textos publicados nas edições da Revista Puraí entre 2011 e

2012)

Classe ‘C’, de Consumidor

O foco no popular está em alta. Não falamos de popular no sentido do que está ‘bombando’ na

mídia, mas sim nas classes populares. A classe C representa uma fatia muito grande de

mercado e não deve ser ignorada. Além disso, não creditando partidos, coligações ou

governos, o fato é que com a melhora na renda de classes baixas, muitas pessoas estão saindo

das classes D e E e migrando para a classe C. Mas não basta apenas colocar no papel que seu

público é uma classe popular, é preciso entender como chegar até eles.

Um exemplo clássico neste mercado é o apresentador Carlos Massa, o popular Ratinho. Algum

tempo atrás, em uma palestra em um evento de comunicação que nosso grupo estava

presente, Ratinho salientou justamente este ponto: a linguagem popular. Uma frase dita por

ele chamou muito a atenção: “Não gosto de falar ‘Classe C’. Prefiro dizer povo brasileiro, pelo

qual sempre torci pelo sucesso e tenho muito orgulho de ver que agora têm dinheiro no bolso

para comprar”. É justamente com esse espírito que o povo se identifica, uma linguagem

simples, direta e principalmente que repasse honestidade a todos que a ouvem.

Não é necessário apenas o foco no meio televisivo. Existem clientes com realidades diferentes

em que este meio não é uma boa opção no momento ou, dependendo do caso, nunca será por

diversos fatores. Ainda assim, é possível fazer um ótimo trabalho utilizando a linguagem e a

identidade visual correta. É preciso sempre estar atento às novas tendências e principalmente

ter a preocupação sobre o real objetivo desejado. Para uma empresa comunicar-se com seu

público, inicialmente precisa entender onde seu público está. Pouco adianta uma empresa ser

ativa no mundo virtual se seu público não utiliza a internet, nem se contentar com milhares de

seguidores e fãs se nenhum deles é um forte usuário e defensor da marca.

É preciso entender que todo o cliente é único e com suas necessidades, cada marca tem uma

história para ser contada e com o público este cuidado não pode ser diferente. Encantar sim,

mas com conteúdo e foco em resultados. Esse é um princípio que rege a boa comunicação da

J&F Peretta de hoje e de sempre.

Page 7: Portfólio 2012

Redator – J&F Peretta Comunicação e Marketing (setembro 2011 – atualmente)

All Shopping – Campanha dia das mães

Page 8: Portfólio 2012

Maps Bar e Restaurante –

Cartazes e e-mail Marketing

Page 9: Portfólio 2012

Rádio 102FM - Chamada para anúncio com datas comemorativasChamada para anúncio com datas comemorativas