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António Póvoas - portfólio

Portfólio, António Póvoas

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Projectos de carís académico e profissional de arquitectura, urbanismo, desenho e invetigação teórica

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António Póvoas - portfólio

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FORMAÇÃO ACADÉMICA

Mestrado Integrado em Arquitectura pela Escola de Arquitectura da Universidade doMinho. Fizeram parte do curso unidades curriculares voltadas para a vertente deprojecto, como:- Atelier /Projecto, ministrado ao longo dos 5 anos de formação - Laboratório deDesenho, onde durante 2 anos se assimilaram conceitos e técnicas da forma como sepode usar esta ferramenta, o desenho, na actividade da Arquitectura- Geometria.

Para além destas unidades curriculares, outras como: - História da ArquitecturaAntiga e Medieval- História da Arquitectura Moderna- História da Arquitectura Contemporânea- História da Arquitectura Portuguesa- Movimentos de Arte e Arquitectura Contemporânea- Teoria da ArquitecturaPossibilitaram uma aprendizagem mais aprofundada no que à evolução da Arquitecturadiz respeito, desde a sua génese, até aos nossos dias.

Numa vertente mais técnica, unidades curriculares como:- Estruturas- Laboratório de Urbanística- Laboratório de Construção- Processos de Construçãoentre outras, permitiram compreender a Arquitectura como uma actividade cada vezmais interdisciplinar, que reúne em si mesma uma série de especialidades que oarquitecto tem de dominar.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Formações ministradas pela Ordem dos Arquitectos, SRN, das quais são de destacar:- Segurança e Obra- Ordenamento do Território e Urbanismo- Desempenho energético dos Edifícios- Edificação - Enquadramento Legal- Proposta de Honorários- Código Civil e Direitos de Autor- Estatuto e Deontologia.

Do estúdio SEED, Estudí d'Arquitectura, Disseny e Programación Experimental:- Processos Digitais de Modelação 3d.

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Curriculum

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Colaboração com o gabinete ZEGNEA, Guimarães:- Projecto de Ampliação e Remodelação do Edifício para o novo Hospital de CuidadosContinuados de Vizela

Colaboração com o gabinete SANTANA'S, Fafe:- Projecto de Ampliação e Conservação do Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdiade Fafe

Enquanto estagiário no Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística daCÂMARA MUNICIPAL DE FAFE:- Colaboração na Revisão do Plano Director Municipal, nomeadamente no Relatóriorelativo ao Património Arquitectónico- Projecto do Arranjo Urbanístico envolvente à Junta de Freguesia de Estorãos, Fafe- Projecto do Centro de Dia Serviço de Apoio Domiciliário Sede da ARCO de Sto. Ovídio,Fafe- Projecto da Sede do Grupo Desportivo e Cultural de Fareja, Fafe- Colaboração no projecto de alteração do Parque Infantil da Praça Cónego LeiteAraújo, Fafe- Aditamento ao projecto do Edifício do Serviço de Apoio Domiciliário de S. Gens, Fafe -Projecto da Sede da Junta de Freguesia de Cepães, Fafe- Projecto de Habitação Unifamiliar para a freguesia de Regadas, Fafe- Projecto do Edifício Industrial para a Fafemel, Quinchães, Fafe- Análise teórica ao nível do impacto da publicidade no ambiente urbano da cidade deFafe- Apoio prestado ao SIG (Sistema de Informação Geográfica)- Colaboração no projecto de intervenção urbana Corredor Verde, Fafe

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Os trabalhos apresentados dizem respeito a projectos desenvolvidosno decorrer do mestrado em arquitectura e da experiência profissionalresultante do estágio no Departamento de Planeamento e GestãoUrbanística da Câmara Municipal de Fafe e da colaboração com gabinetesde arquitectura em projectos reais.

Projectos

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O presente projecto foi desenvolvido no decorrer do segundo semestredo 3.º ano da Licenciatura em Arquitectura da Universidade do Minho.Era enunciado um edifício de carácter misto que conjugasse escritórios,comércio, serviços (clube/ginásio) e habitação, num terreno baldio emárea urbana que marca uma das principais entradas na cidade.

Casas Verticais

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O projecto desenvolve-se linearmente, com duas frentes para as principais ruas que delimitam o terreno. Com este gesto cria-se um novo quarteirão, onde nos pisos térreos se encontram as áreas de serviços (comercio, escritórios, ginásio e clube).Estando o terreno mesmo em frente à entrada da Universidade, este é um terreno usado diariamente por estudantes que oatravessam, atalhando caminho, e por isso optou-se por permitir no edifício a passagem de peões, sugerindo ao transeunte quevisite o novo quarteirão e percorra as suas lojas, conheça os seus clubes, ou ginásio, usufruindo da piscina.

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APARTAMENTOS COM JARDIM DE INVERNOGINÁSIO/PISCINA

ESCRITÓRIOSCOMÉRCIO

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Nos apartamentos optou-se por usar circulação vertical de distribuição, seguindo o modelo esquerdo - direito, para todas astipologias. Em cada apartamento, independentemente da tipologia (t1, t2, t3 ou t4) existe um corpo excepcional onde seencontram os sanitários. Este corpo faz a separação física entre o que são espaços púbicos e espaços privados. Por sua vez, asáreas publicas possuem um jardim de inverno, o qual organiza o espaço e separa as zonas de cozinha das zonas de estar.

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U.M.

FA

FE

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OR

TO

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AL

CU

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SIM

PL

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ID

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E

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O presente projecto foi efectuado no âmbito do VXII Concurso Pladur200 Foi proposto desenvolver o projecto arquitectónico de umpavilhão destinado a espaços públicos de leitura. O pavilhão fará partedos ícones do Parque São Mamede, PATRIMÓNIO MUNDIAL, na cidade deGuimarães. É pedido ainda que se aprofundem os próprios SistemasIndustrializados PLADUR® procurando Soluções para situações em quese torne difícil a aplicação das suas Soluções standard.

®8.

Concurso Pladur

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Em harmonia com a área histórica que o circunda, encastrado na “colina sagrada” e fazendo a ponte entre o castelo deGuimarães, representativo do nascimento da nacionalidade portuguesa e o quatrocentista Paço dos Duques, este edifíciodesenvolve-se num volume parcialmente enterrado no solo, que pretende simultaneamente ser parte da Natureza e tornar aleitura natural e aprazível, convidando a momentos informais e descontraídos. O objecto arquitectónico nasce de uma “folhade papel” que irrompe do solo, adaptando-se ao terreno e convertendo-se em chão através de um movimento descendente,acabando por se enrolar sobre si mesma, constituindo-se simultaneamente enquanto , cobertura parede e edifício.

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FOLHAS SOLTAS

1/4

ESCALA 1:5000

Leitura

PalavrasConhecimento

Cultura

Histórias

Divertimento

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Encastrado num talude de acentuado declive, o edifício é acedido através de caminhos pedestres que ligam o Castelo deGuimarães e o Paço dos Duques, respeitando o relevo e a atmosfera do local, com escadas exteriores a acompanhar o eixo da“folha”, que para além da função pedonal servem também de bancada para leituras ao ar livre, com plateias maiores, ou apenaspara pausas dedicada

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FOLHAS SOLTAS

2/4

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O interior do edifício revela-se ao público através de uma ampla zona de espera e recepção, servidas por estantes recheadasde livros, revistas e jornais, que podem ser desfrutados em cómodos sofás, proporcionando uma leitura descontraída queantecede ou isenta da utilização das salas de leitura. Espaços mais sociais ou mais intimistas, as salas de leitura são locais deelevados cuidados acústicos que permitem leituras tranquilas, contando ainda com uma grande variedade de materiais para asatisfação do leitor/ouvinte mais exigente. Com a cidade de Guimarães como pano de fundo, as salas individuais, duas delasadaptadas às necessidades de invisuais e devidamente equipadas com livros em braille e em áudio, apelam à descontracção e aoprazer de ouvir ou ler uma história num ambiente mais privado. O edifício conta ainda com duas salas colectivas: uma paraadultos, para que possam compartilhar histórias, e outra para crianças, servida por um pequeno palco para a realização deactividades mais lúdicas.

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FOLHAS SOLTAS

ESCALA 1:500

3/4

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As imagens A, B, C, D e E mostram diferentes pormenores das paredes divisórias comuns e dos wc's, de pladur. As imagens F, G eH revelam as paredes de revestimento de pladur. A figura I descreve um tecto (techo) em placas pladur de gesso cartonadoperfurado, sobre o qual se sobrepõe uma camada de lã de vidro. A cobertura jardinada e acessível, utiliza um sistema de lageinvertida com o isolamento térmico sobre impermeabilização, tal como descrito nas figuras J e K. É ainda utilizada caixilhariaoculta e vidros reflectantes por questões térmicas e de controlo da incidência solar nas salas. A iluminação faz-se de formadirecta e indirecta nos tectos e ainda nos pavimentos das zonas de acesso do edifício e da entrada/recepção.

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FOLHAS SOLTAS

4/4

A B C D E

F G H

I J K

ESCALA 1:10

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O projecto proposto, foi efectuado no âmbito da U.C. Projecto IV daLicenciatura em Arquitectura da Universidade do Minho, no decorrer doano lectivo 2007/2008. O enunciado propõe: a concepção e construçãode um museu de arte contemporânea, no espaço urbano não construído elocalizado a sul da rua José Sampaio em Guimarães. A oportunidade evalidade da proposta de intervenção são enquadradas pela candidaturade Guimarães a Capital Europeia da Cultura em 2012.

Museu Arte Contemporânea

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Este projecto emerge num exercício de afirmação explícito, procurando contextualizar-se numa zona de transição, entre doismundos, que apesar de claramente opostos, se complementam entre a cidade e a montanha, e entre uma zona de organizaçãoorgânica, medieval, e uma nova zona de expansão, mais organizada. Localizado no fundo do vale, transmite a ideia de um corpoque se dobra, envolvendo-se sobre si próprio, algo que vive muito do seu interior. Apesar da sua materialidade edimensionamento serem claramente opostos aos da envolvente, não se trata de um edifício que se quer impor, mas de um lugarque com o edifício procura ganhar uma nova identidade, tornando-se ponto de referência na cidade. Surge como um corpo quenasce da terra crescendo em altura e elevando-se em plataformas que se desprendem do chão, permitido atravessar-se peloespaço urbano, num constante jogo de côncavos e convexos, cheios e vazios, levando até si a vida da cidade.

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Conceito

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A implantação surge da estratégia de conjunto e a sua relação com o lugar conjuga-se pelo sistema de relações e pelasgeometrias definidas que estruturam os critérios da intervenção, tirando partido das naturais diferenças de cota no terreno.O projecto desenvolve-se a partir de orientações que se procuram integrar e adaptar às condições do local, criando umaforte tensão com o grande volume habitacional que se encontra junto ao pórtico de entrada, tensão essa que se segue de umespaço ajardinado, com uma grande amplitude visual, enquadrado por ruínas de fábricas aí existentes. Apesar de se afirmar emrelação ao conjunto, não se impõe, mas marca a diferença, procurando afirmar-se como um elemento que se adapta ao terreno,interpretando-o, como se lhe pertencesse.

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Implantação

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Mesmo tratando-se de um corpo único que se vai dobrando e adaptando ao terreno, variando a sua cercea desde a cota dochão, até uma cota mais elevada, a distribuição dos espaços é feita de uma forma muito marcada, separando claramente o quesão espaços expositivos (de exposição temporária e de exposição permanente), afirmando-se altimetricamente e tendo uma maiorproximidade com a rua e o parque de estacionamento, e o que são zona de apoio (como o auditório, cafetaria, direcção, livraria ebiblioteca) que se vão encastrando no terreno e procuram uma relação de maior proximidade com o solo.

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Pisos 0 e 1

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O acesso é feito pelo parque de estacionamento, onde se encontra a entrada principal que leva ao átrio, que está a uma cotasuperior a esta. Para permitir o acesso a quem se dirija ao museu pelo lado da rua, existe um acesso exterior coberto que passatangente á exposição temporária que leva a uma entrada secundária. Apesar de existir ligação interna entre todos os espaçosde exposição, de apoio e gestão, são possibilitados acessos directos pelo exterior quer á livraria / biblioteca, quer á direcção.

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Pisos 2 e 3

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Em várias zonas estabelecem-se diversas relações quer físicas quer visuais entre diferentes espaços a diferentes cotas, comgrandes variações de pé-direito, como existe por exemplo entre o átrio e as salas de exposição permanente, ou o foyer e abiblioteca.Por outro lado a relação com o exterior é feita através de abertura controladas que se associam aatravessamentos (sob o foyer que permite um percurso directo entre quem se desloca do lado da penha para a cidade) e aconsolas do edifício (pórtico de entrada).

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Perfís e alçado

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Na escolha dos materiais são usados para além de critérios estéticos, também critérios técnicos e funcionais. As paredesexteriores são em betão branco, assumindo uma materialidade pesada e robusta, afirmando-se pelo contraste criado com aenvolvente. Este material para alem de aliar características técnicas e estéticas, permite uma rápida execução, e temcaracterísticas estruturais e de acabamento. O pavimento exterior é em betonilha, permitindo dar continuidade entre o chão eo edifício, sendo também de execução rápida e simples. Para as paredes interiores é utilizado gesso cartonado, um material quepermite elevados níveis de acabamento, um material quente, agradável ao toque, que garante também uma rápida execução. Temainda a vantagem de permitir ocultar todo o tipo de instalações, é um material versátil, fácil de ser reparado, desmontado eremontado (característica importante dadas as exigências programáticas do edifício em questão).

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Pormenorização

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Na execução dos caixilhos são combinados diferentes tipos de perfis (tubulares, barras, perfis “L” e “U”) em ferro, quepossibilitam a criação de diferentes tipos de vão. Desta forma, para os vão exteriores, e apesar da sua variação entre vãosfixos, móveis de abrir, móveis de correr de folha dupla e tripla, é respeitada uma mesma tipologia que se adapta, seguindo umamesma regra que confere unidade ao conjunto. Relativamente aos vãos interiores, essa regra não é respeitada, existindoclaramente uma distinção do que são vãos interiores e exteriores. Em suma este projecto procura desta forma revitalizar erequalificar uma zona de transição, até então distratada, quase que deixada ao abandono, afirmando-se com a sua presença ematerialidade, mas atendendo às características do terreno, adaptando-se a ele e respeitando as suas condicionantes, numjogo de volumes e espaços que se articulam entre si.

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Caixilharias

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Colaboração, juntamente com Tiago Pignateli, no projecto de Hugo Lobopara a Unidade de Cuidados Continuados de Média e Longa Duração daSanta Casa da . Pretende-se recuperar e ampliar oantigo edifício do Hospital da Cidade de Vizela. Entre outras razões, opropósito deste projecto, surge da intenção de prover o Concelho deVizela de uma importante valência a nível social, dando resposta a umanecessidade premente da população Vizelense como de Concelhosvizinhos, assim como, reabilitar um edifício marcante no panoramaarquitectónico da cidade, edifício este há já bastante tempopraticamente inutilizado.

Misericórdia de Vizela

Hospital de Vizela - UCCLD

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O edifício existente, situa-se na Rua dos Bombeiros, integrado na área reservada da Santa Casa da Misericórdia numa zonaprivilegiada da Cidade de Vizela, com uma envolvente desprovida de indústrias ou outro qualquer factor que prejudique oambiente e o conforto daquela área. O terreno encontra-se numa zona elevada em relação à cidade, com boas condições deacessibilidades e sobretudo num raio de acção que já engloba outros importantes serviços sociais, de destacar o Posto dosBombeiros, e o Centro de Saúde de Vizela. Já os pavimentos interiores são em linóleo, que tem ganho cada vez mais presença emedifícios de carácter público, conhecido pela sua versatilidade, facilidade na aplicação, na limpeza e manutenção, por ser ummaterial resistente e durável.

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Implantação

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O programa para a instalação para a Unidade de Cuidados Continuados de Média e Longa Duração, foi elaborado de acordocom as folhas técnicas fornecidas pela Direcção-Geral das Instalações e Equipamentos da Saúde, em conformidade com oDecreto-lei ( DL 101/2006)

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Maqueta

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A estruturação da solução proposta responde a condicionantes programáticas e urbanísticas. Uma das condicionantes doprojecto é a recuperação do edificado existente, pois trata-se de um edifício centenário, um marco no património do Concelho,porém desadequado às exigências funcionais que uma obra desta natureza requer. Assim procura-se com a propostaestabelecer um paralelismo entre a herança do “passado”, com as necessidades e exigências do “presente”.

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Pisos 0

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O novo volume a construir garante a articulação entre todo o construído preexistente, mantendo intacta a leitura individualde cada um deles. Cria-se uma área verde em forma de corredor do lado exterior da fachada sul que articulado com espelhosde água, valorizam o percurso envolvente ao edifício.

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Pisos 1

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Partindo desta conexão, o edifício desenvolve-se com dois corpos distintos, o corpo, legado do pré-existente, o qualfuncionará como que uma “Casca” sobre o corpo do edifício a construir de raiz. Esta “Casca” é composta por uma fachada“permeável”, que envolve todo o conjunto novo, e por um volume que será recuperado na sua totalidade no qual se situará aentrada principal da Unidade, de salientar também a integração de dois outros corpos existentes na zona norte do edifício.

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Pisos 2

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O edifício novo surge como uma peça que apesar da sua volumetria, tenta não tirar o protagonismo ao edifício existentedeixando este ser o elemento activo no desenho da fachada, preservando deste modo a imagem marcante e “perene” que oantigo Hospital transmite à cidade.

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Perfís e Alçados

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Na envolvente do edifício procuram-se soluções construtivas já testadas por forma a garantir a sua boa estanquecidade,tanto nos panos de fachada como no controlo das infiltrações por capilaridade da humidade do solo, na cobertura ou naaplicação de elementos da construção caixilhos, rufos, etc.; e o seu bom comportamento do ponto de vista térmico e acústicopor forma a garantirem-se as melhores condições ambientais no interior. No corpo a ser recuperado, será mantida a fachadaem reboco e em granito, tratando-a e dignificando-a com sistema de iluminação, utilizando projectores verticais. Os rebocosdeteriorados serão tratados e revestidos a tinta plástica tipo membrana elástica a cor branca.

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Pormenorização

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A recuperação e ampliação do Hospital da cidade de Vizela deverá representar um Centro aberto e atractivo constituindo-secomo uma referência indiscutível em termos de cuidados médicos e eficientes.

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Imagem 3d

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projecto de arquitectura relativo a um edifício de múltiplps usos,destinado a Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Sede daAssociação Recreativa e Cultural de Santo Ovídio (A.R.C.O.), elaboradono decorrer no estagio na Câmara Municipal de Fafe no Departamento dePlaneamento e Gestão Urbanística, Sob aorientação do arquitectoMiguel Almeida.

Edifício Centro de dia / Sede da A.R.C.O.

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Entre outras razões, o propósito deste projecto surge da intenção de prover a freguesia de Fafe, e principalmente a zona deSanto Ovídio de uma importante valência a nível social, dando resposta a uma necessidade premente da população. Pretende aA.R.C.O. recuperar e ampliar um antigo edifício, com uma localização privilegiada em Santo Ovídio, edifício este há já bastantetempo praticamente inutilizado e em consequente estado de degradação. O edifício existente situa-se em pleno centro de SantoOvídio, num lote com 688 m2 e uma área de implantação correspondente a 185,5 m2

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Implantação

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Trata-se de uma proposta que pretende recuperar e prover o actual edifício existente de todas as valências necessárias paraos usos em questão, e amplia-lo com novos corpos que nele se integram, numa conciliação entre o passado, voltada para osusos futuros. O edifício proposto é constituído por rés-do-chão e 1 piso, com áreas de ocupação de 185,5 m2 (edifícioexistente), 160,5m2 (ampliação) e 18,4m2 (anexo), num total de 364,5m2.

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Pisos

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O edifício compõe-se por um hall de entrada que permite um acesso directo quer às zonas destinadas a centro dia(concentradas no piso térreo), quer à zona administrativa e da sede da A.R.C.O. (situadas no piso superior). No piso inferior, ocorredor de distribuição dá acesso às salas de convívio e actividades, ao refeitório e à cozinha. São propostas ainda duasinstalações sanitárias adaptadas a pessoas com mobilidade limitada e lavabos de apoio ao refeitório.

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Alçados

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Por sua vez, no piso superior encontra-se as instalações destinadas à A.R.C.O. e os gabinetes das direcções do Centro de Diae do Serviço de Apoio Domiciliário, com a devida sala d espera e instalações sanitárias. Para além disso, o edifício dispõe aindade cabeleireiro, gabinete médico, alojamento temporário para 4 pessoas e uma zona de descanso para o pessoal, valênciasestas de apoio ao Centro de Dia. Existe ainda um edifício anexo destinado à lavandaria.

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Perfís

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Projecto elaborado no decorrer no estagio na Câmara Municipal de Fafeno Departamento de Planeamento e Gestão Urbanística, Sob aorientação do arquitecto Miguel Almeida.

Edifício Industrial - FafeMel

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É proposta pela Cooperativa de Apicultores de Fafe (FafeMel) a elaboração do projecto de um edifício industrial que servirá devalência à sua actividade. Este projecto, apesar de aparentemente simples, encerra em si mesmo um complexo programanecessário à correcta transformação do mel, desde a sua extracção ate à sua embalagem.

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Implantação

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Na elaboração do projecto foi constante a interacção com o cliente de forma a alcançar o maior funcionalismo possível dadisposição do programa. Com uma arquitectura de traços simples, que procura uma harmoniosa relação entre sólidos eplanos, cheios e vazios, o edifício procura diferenciar-se da vulgar arquitectura de pavilhão industrial.

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Pisos

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o edifício é constituído por três pisos, nos quais se dispõe criteriosamente todos os compartimentos necessários para aexecução dos trabalhos a desenvolver neste tipo de actividade, incluindo um posto de venda situado no piso térreo. Nessemesmo piso existe uma área de armazém com pé direito duplo, de modo a permitir também, através de métodos mecânicos, oarmazenamento no piso superior. Para além dessa área, no piso superior encontra-se também o escritório e a sala de reuniões.

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Perfís e Alçados

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Assim, como resultado de inúmeros estudos que se efectuaram ao longo de todo o projecto, chaga-se a um resultado final quealia todo o pragmatismo necessário a uma máxima optimização dos trabalhos a realizar no edifício, a uma estética que procuraafirmar-se no panorama das construções industriais.

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Imagem 3d

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Colaboração com o Gabinete Santana’s no Projecto de Ampliação eConservação do Edifício do Antigo Grémio, actual Lar de Idosos

Lar de Idosos da Sta Casa da Misericórdia

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Este edifício funciona actualmente como lar em condições deficitárias com o apoio do lar nº1 desta mesma instituição, bemcomo os seus anexos anteriormente adegas em tempo de habitação e casa de Quinta. Pretende-se com os trabalhos a efectuarpossibilitar a instalação de um lar de Idosos para 28 Utentes com padrões de conforto e segurança ajustados ao tempo e àregulamentação em vigor para este tipo de estabelecimentos. Instalada sobre uma suave pendente em direcção à quinta a casanasce da articulação do programa proposto com o meio onde se insere. Ali no lugar da Rua Visconde Moreira de Rei, aarquitectura existente construiu-se em grande medida pelos estímulos do exterior.

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Implantação

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Valoriza ainda esta proposta a sua proximidade do denominado Jardim do Calvário, mandado construir por sua conta em 1891por um brasileiro de torna viagem, Comendador Albino Oliveira Guimarães, constituindo este um dos melhores exemplares doperíodo Romântico de finais do Século XIX. Recentemente foi este intervencionado pelo Município que o dotou de novas regrasde mobilidade nos seus percursos pedonais, bem como a instalação de um ascensor permitindo em condições de conforto esegurança o acesso de idosos e a pessoas de mobilidade condicionada.

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Piso térreo

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Esta casa é entendida como a conjugação de espaços interiores e exteriores. Isto quer dizer que o espaço habitável não seresume nem termina no embrulho mural mas antes se estende para o campo exterior. A centralidade do mesmo face ao núcleourbano onde se insere, bem como a sua traça arquitectónica confere-lhe a necessidade urgente da sua requalificação, com oaproveitamento das referidas adegas integrando-as e constituindo uma só construção e um só núcleo.

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Perfís e Alçados

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Pretende-se também ao nível da construção mãe, efectuar o tratamento da cobertura existente dotando-a de melhorcomportamento térmico e energético sem que contudo se perca a sua traça. Ao nível da compartimentação interior haverátambém a necessidade de dotar a construção de padrões de conforto ajustados a novas vivências bem como ajustar acompartimentação para novas funções dando também cumprimento a normas de segurança, comportamento térmico bem como oapelo à utilização de novas formas energéticas.

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Pormenorização

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Ao nível programático o edifício divide-se em áreas distintas. Na cave para além da zona de aparcamento e tratamento de roupa,encontram-se as zonas do pessoal, seja sala de estar e zona de balneários. Por sua vez no piso térreo foram colocadas aszonas de maior contacto e convivência entre os utentes, como o refeitório e a sala de convívio. No primeiro e segundo pisosencontram-se as zonas mais privadas, os quartos, apoiados por salas de estar.

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Imagem 3d

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O presente plano urbano foi realizado em grupo com Amílcar Ferreira,Ana Filipa Costa e Ângela Regina Ferreira, no âmbito da unidadecurricular de Atelier II do segundo ano do segundo ciclo do mestradointegrado em arquitectura. Este pretende contrariar um passado em queas pressões de crescimento, desprovidas de lógica e de planeamento,levaram a uma anarquia urbana, sendo objectivo deste trabalhoretomar valores intrínsecos à própria origem da cidade.

Urbanismo

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Na primeira fase deste trabalho de grupo procedeu-se a análise urbana da cidade de Braga, numa busca de compreensão da suaestrutura viária, sendo proposta uma nova hierarquização da mesma, associada a novos sectores centrais de actividades enovas redes de transportes públicos que potenciem o uso do espaço público pelo peão, retirando desta forma parte dotráfego automóvel que congestiona actualmente o centro da cidade.

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Esquemas e propostas de intervenção na cidade

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Posteriormente parte-se para uma análise mais cuidada de um sector específico, tendo em conta factores como a criação denovos espaços de paragem de interesse (praças) a conexão entre esses diferentes espaços, a colmatação e ligação da malhaviária e a densificação ao nível do construído, seguindo uma regra previamente estabelecida.

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Esquemas e propostas de intervenção no sector

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Para a densificação ao nível do construído parte-se da analise tipológica dos edifícios existentes, densificando segundo essamesma lógica, sendo apresentado em forma de síntese uma plano que condensa em si todos os factores abordadosDensificação, hierarquização das vias, aumentos das ligações na malha urbana, redução do tráfego automóvel no centro dacidade, potenciar o uso dos transportes públicos com rotas rápidas e frequentes, introduzir factores de interesse queconvidem ao uso das ruas por parte do peão, humanizando o espaço público, hoje muito voltado para o automóvel.

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Esquemas e propostas síntese de intervenção no sector

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Colaboração no projecto dos arquitectos Miguel Almeida e Pedrobastos no á de Fafe. A análise e oestudo do urbanismo de uma cidade, o seu desenvolvimento, as suaspotencialidades de desenvolvimento e os factores de melhoria dequalidade de vida da população devem ser constantes, de modo aresponder à expectativa dos cidadãos a cada momento. Para sedesenvolver correctamente e de modo integrado a cidade pode apoiar-seem instrumentos de planeamento existentes. A análise apontaproblemas, qualidades e potencialidades. Este estudo centra-se numapotencialidade ainda não explorada.

decorrer no est gio na Câmara Municipal

Corredor Verde

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A cidade de Fafe encontra-se clara quanto à definição dos seus limites físicos. A envolvente é maioritariamente rural. Atransição, do meio urbano para o meio rural, é um dos pontos deste estudo. Pretende-se intervir nesta ligação, naarticulação. Fomentar a ligação da cidade com o meio rural envolvente.A área de intervenção, estende-se ao longo da Ribeirade Ribeiros, em que se irá respeitar o interior do leito no seu curso, restaurando os perfis do solo numa das margens efomentar a criação de espaços de recreação e lazer fortalecendo o espaço com o elemento água bem presente. Prevê-se acriação de um passeio ribeirinho que liga espaços de lazer, contemplação, descanso e recreação. A situação actual da área deintervenção é de abandono. A área urbana voltou as costas para este espaço, são traseiras. No entanto é um espaçoagradável, natural. Situa-se logo ali, atrás de edifícios e estando lá, parece longe de tudo.

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Localização da Ribeira

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A quantidade e a qualidade dos espaços exteriores é essencial numa cidade, devendo promover a diversificação dasactividades realizadas estimulando a integração social, através da criação de espaços de convívio e encontro, para as váriasfaixas etárias potenciando o convívio social. A existência de espaços de lazer e contemplação, induzindo atitudes que secaracterizam pela riqueza, diversidade, qualidade social, cultural e emocional, permitindo um comportamento de apropriaçãodo espaço pela população. Para o desenvolvimento correcto da cidade, é importante que se criem novos espaços verdes quepermitam um uso efectivo da população, se possível de modo a converter e reestruturar os elementos naturais existentes paranovos usos A imagem global da área de intervenção é de uma mancha verde.

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Parcela do corredor verde

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Este é um eixo de vegetação natural que articula e completa a paisagem e é capaz de ligar unidades urbanas actualmenteseparadas. Ao longo deste eixo poderão surgir pequenos equipamentos de apoio, nomeadamente instalações sanitárias epequenos espaços de descanso. Este espaço verde poderá ter como ponto de transição do espaço urbano para o natural,zonas de lazer e estar, jardins artificiais, massa arbórea, repuxos de água e parques de estacionamento, completando earticulando os dois espaços. Deve Entender-se a área de intervenção como um todo, no qual é necessário aplicar soluçõesespecíficas.

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Ponto de atravessamento

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O estudo das experiências de situações semelhantes, conclui que a elevada qualidade dos espaços públicos, leva a que aspessoas que os utilizam se encontrem e convivam, melhorando o controlo dos espaços públicos. Possibilita a diminuição desituações de exclusão ou segregação social, dada a maior utilização por um largo período de tempo, desses mesmos espaçospúblicos, facilitando o convívio. Essa é a principal pretensão deste projecto. “Num mundo cada vez mais humanizado,sofisticado e poluído, o “ Natural “ torna-se quase singular e monumental.”

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Perfíl tipo

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Os desenhos aqui apresentados são o reflexo do percurso académicona unidade curricular de desenho, dividindo-se em 4 Fases, tratando emtodas elas os mesmos 4 Temas Gerais; o corpo humano, o objecto, oespaço interno e a paisagem, num progressivo aprofundamento técnicoconceptual e metodológico.

Desenho

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Os trabalhos têm como finalidade desenvolver as capacidades de: interpretação; representação da forma e do espaço;demonstração das capacidades de observação e percepção; aplicação claro-escuro na representação; identificação dopotencial expressivo dos diferentes processos e materiais.

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Esboço: aguarela sobre papel

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Contorno: caneta sobre papel

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Contorno: caneta sobre papel

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Esboço: grafite sobre papel

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Esboço: grafite sobre papel

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Detalhe: grafite sobre papel

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Detalhe: grafite sobre papel

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A presente dissertação, elaborada para a obtenção do grau de Mestreno decorrer do Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidadedo Minho, destina-se a enriquecer os conhecimentos no que respeita à“Reabilitação como Processo de Preservação Cultural e Patrimonial”,tendo o seu principal enfoque na “Herança Arquitectónica e Urbana daCidade de Fafe”.

Investigação

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A REABILITAÇÃO COMO PROCESSO DE PRESERVAÇÃO CULTURAL E PATRIMONIAL: A HeranÇA ArquitectÓNica e Urbana daCidade de Fafe

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Resumo

A Reabilitação como Processo de Preservação Cultural e Patrimonial pretende ser umareflexão crítica sobre a forma como todo um património, arquitectónico e urbano, épensado, e um olhar sobre a protecção desse legado tendo como foco de análise acidade de Fafe.Trata-se de um trabalho de investigação baseado na recolha e análise de váriasmatérias e testemunhos que contextualizam a evolução da cidade desde a sua fundaçãomedieval, até ao presente. Será proposta uma interpretação relativa ao crescimentourbano e demográfico, em que serão abordados alguns aspectos da influência dosurto emigratório para o Brasil, bem como o modo de vida do português "brasileiro".Ilustrar-se-á como esse êxodo se veio a repercutir subsequentemente nos aspectoseconómicos e culturais da sociedade de Fafe, muito devido ao seu carácter interventivoe filantrópico, veículo fundamental no desenvolvimento da urbe. Abordar tambémalguns problemas que muitos dos edifícios, materialização destas iniciativas, edifíciosde grande e evidente importância histórica e arquitectónica têm vindo a enfrentar,numa descaracterização irremediável da imagem homogénea do centro.A uma outra escala tentar-se-á contextualizar as questões relativas à forma de pensara cidade e os centros históricos, e compreender quando, onde e de que forma osnúcleos urbanos históricos de cidades, um pouco por toda a Europa, deixaram de seralvo de intervenções que os desvirtuaram de forma negligente, passando estescentros a fazer parte das preocupações urbanísticas no século XX.A análise de um caso específico, o Centro Histórico de Guimarães, será o fio condutorque trará de volta ao tempo presente e à cidade de Fafe, onde se explorará os seusproblemas contemporâneos associados à preservação e reabilitação do patrimónioarquitectónico e urbano, muito dele ameaçado pela natural evolução da cidade e pelaforte especulação imobiliária. Procurar-se-á não só dar possíveis respostas quepermitam travar a actual situação, mas também, e principalmente, alterar a forma comoo património é gerido e pensado.

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