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“A CORRUPÇÃO É COMBATÍVEL E DEVE SÊ-LO, SEM QUALQUER RECEIO”, ADMITE RODRIGO SANTIAGO, ADVOGADO OUTUBRO ‘11 | EDIÇÃO 33 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO ‘SOL’ (ANGOLA, MOÇAMBIQUE E CABO VERDE) INTERNACIONALIZAÇÃO EM DESTAQUE 13 DE OUTUBRO DIA MUNDIAL DA VISÃO

Portfolio @ Revista da Qualidade #33

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“A CORRUPÇÃO É COMBATÍVEL EDEVE SÊ-LO, SEM QUALQUER RECEIO”,

ADMITE RODRIGO SANTIAGO, ADVOGADO

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Pioneira da sinalização dinâmica em Portugal, com provas dadas na redução de acidentes rodoviários, a Habidom mantém, desde a sua sede em Lavra, no concelho de Matosinhos, uma efi ciente rede de parcerias com os maiores players mundiais do sector o que potencia, em escala, a criação de produtos e serviços com assinatura própria. O certifi cado de ID+I que detém, comprova a Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação, distinguindo-a como uma das 44 empresas com este tipo de atestação a operar em Portugal.

Habidom

NA VANGUARDA DA PREVENÇÃO RODOVIÁRIA

Estendendo a sua influência desde a gestão de trânsito local até às grandes obras

de engenharia, que necessitem de sinalização dinâmica, a Habidom tem como grandes referências do seu portfolio a iluminação dos corredores da Via Verde, de Norte a Sul de Portugal, a sinalização vertical com LED (díodos emis-sores de luz) activada por radar e o balizamento, ao eixo da via, ou seja, a divisão entre as faixas de rodagem, recorrendo a soluções como balizas rebatíveis e dispositi-vos luminosos, que funcionam, na sua maior parte, através de ener-gias alternativas, como a solar. De entre as inúmeras obras que se somam em Portugal e no estran-geiro, a intervenção no IP4 é vista por Rui Castro, sócio-gerente da Habidom, como “uma grande referência”, já que, quer ao nível

da aplicação de balizas ao eixo da via, bem como no que respeita aos sinalizadores de gelo e demais sistemas de controlo de tráfego, “permitiu a redução da velocida-de em 30 por cento nalguns pon-tos críticos”, assim como uma diminuição drástica, da ordem dos 90 por cento, nos choques frontais. Cada vez mais nos mer-cados externos, a Habidom “está vocacionada para novos desafios e novas tecnologias”, preconiza Rui Castro, um desígnio para o qual conta com investigadores que es-tão constantemente “a produzir e a testar soluções revestidas de efi-

ciência, fiabilidade e resistência”. Focalizada em Angola, desde há três anos, país onde estabeleceu uma parceria com um grupo em-presarial local, Grupo Vanoldi, foi a Habidom a empresa elegida para a instalação da iluminação pública solar com a nova tecno-logia de mega-LED, na Ponte so-bre o Rio Girau, na província do Namibe, há dois anos, e mais re-centemente, na nova ponte sobre o Rio Kwanza, que, com os seus 1600 metros de comprimento ma-terializa uma das maiores obras de engenharia operadas em terri-tório angolano.

Rui Castro

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É na base da consciência dos recursos naturais e das perspectivas de crescimento de um território localizado no centro de Portugal, que partimos ao encontro de José Farinha Nunes, presidente da Câmara Municipal da Sertã, para conversar sobre energias renováveis, iniciativas turísticas e empreendedorismo, apostas de futuro num concelho com uma longa História.

Câmara Municipal da Sertã

“O CONCELHO DA SERTÃ TEM MUITASPOTENCIALIDADES E CONDIÇÕES PARA FIXAR A POPULAÇÃO”

Viajando até à Sertã podemos contemplar alguns dos maio-res recursos hídricos nacio-

nais, potenciados em escala pelas albufeiras das barragens do Cabril, Bouçã e Castelo do Bode. “Temos a sorte de ser banhados pelo Rio Zêzere e de ter várias ribeiras no concelho, sendo as mais importan-tes as da Sertã e do Amioso, que confluem no centro da vila, o que é um convite a todas as actividades ligadas ao meio aquático, como os desportos náuticos, enquadradas em excelentes paisagens”, começa por afirmar José Farinha Nunes, desta-cando que “em termos económicos os aproveitamentos hidroeléctricos ocupam um lugar de destaque ao

produzirem um volume médio de energia a rondar os 800 gigawatts”. Por outro lado, mas numa óptica igualmente sustentável, o autarca aponta que a Sertã encontra outros atractivos ambientais para levar a cabo iniciativas com futuro. “Temos muitas horas de exposição solar e bons índices de vento, que apro-veitamos na exploração de energias limp as. Temos vários projectos no domínio hídrico, fotovoltaico e há empresas interessadas em investir no concelho da Sertã. Nós e o país, no seu conjunto, temos que aprovei-tar todo o potencial que as energias renováveis nos apresentam”, apon-ta o autarca.José Farinha Nunes considera que

José Farinha Nunes, Edil da Sertã

Temos a sorte de ser banhados pelo Rio Zêzere e de ter várias ribeiras no concelho, sen-do as mais impor-tantes as da Sertã e do Amioso, que confl uem no cen-tro da vila, o que é um convite a to-das as actividades ligadas ao meio aquático, como os desportos náuti-cos, enquadradas em excelentes paisagens

“a floresta e a agricultura, que es-tão subaproveitadas, são sectores a repensar, à luz de uma alteração de políticas que aportem rentabilidade e a captação de novos empregos. A nossa aposta de crescimento está muito centrada na capitalização do

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Ao longo dos anos, os conce-lhos do interior português foram continuamente esquecidos pelos sucessivos gover-nos, atrofi ando o seu desenvolvi-mento económico e social. Gradual-mente, esta reali-dade tem vindo a transformar-se com o crescente investimento em infra-estruturas de elevada quali-dade, preser-vação de um rico património natural e cultural e melhores aces-sibilidades.

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potencial turístico e na dinamização da indústria local”. A gastronomia, domínio indissociável do turismo, encontra na Sertã grandes referên-cias, com o maranho e o bucho, aliados a vinhos de qualidade - ain-da que não numa grande quantida-de -, a fazerem as honras da mesa. “A nível hoteleiro já temos falta de camas, pelo que avançámos para a recuperação do antigo Convento de Santo António, no sentido de o transformar num hotel de quatro es-trelas. Temos projectos turísticos a decorrer nas freguesias de Pedrógão Pequeno e Cernache do Bonjardim, ligados ao ambiente, uma grande preocupação do nosso concelho”, acrescenta. O Turismo Religioso, impulsionado pelo facto de D. Nuno Álvares Pereira, hoje São Nuno de Santa Maria, ter nascido em Cer-nache do Bonjardim, é visto como uma mais-valia para o concelho da Sertã, na opinião do presidente José farinha Nunes, se for articulado com o corredor religioso e místico do centro do país que se estende até à Beira Alta, onde pontuam, pelo caminho, Fátima e Tomar.Ao longo do tempo, o concelho da Sertã tem perdido população, sobretudo das pequenas aldeias, mas verifica-se uma manutenção de efectivos entre os Censos de 2001 e os de 2011, o que significa, segundo o presidente, que “existem condi-ções para fixar as pessoas. Em rela-ção aos jovens, somos um concelho atractivo, temos três mil alunos. Há muitos que têm de sair, mas muitos optam por ficar. Vamos sentindo os efeitos da desertificação humana - sobretudo numa faixa etária mais avançada – mas, por vontade pró-pria, também já há muitas pessoas a regressar à origem, reconhecendo a qualidade de vida que existe na Ser-tã. “As políticas têm de incentivar esse regresso. Enquanto autarcas temos essa missão de demonstrar que, em muitos casos, se vive me-

lhor no interior do que no litoral. O concelho da Sertã tem muitas potencialidades e condições para fixar a população, configurando-se como uma janela de oportunida-des”. É neste quadro que se encai-xam os desígnios de promoção e re-novação da imagem do município: “Temos projectos para aplicar, mas neste momento não estamos em condições financeiras de materia-lizar. Gostaria de ver concretizada a regeneração urbana dos centros da Sertã, Cernache do Bonjardim e de Pedrógão Pequeno, para lhes dar nova vida”. O concelho da Ser-tã tem 360 localidades, pelo que as acessibilidades se revestem de um carácter fundamental. “Desde que a reestruturação das rodovias es-teja concluída e que seja mais fácil

chegar à Sertã, devemos considerar, numa fase posterior, a transforma-ção do IC8 em auto-estrada, dado que regista mais movimento do que algumas auto-estradas com maior dimensão”, defende José Farinha Nunes. “Neste momento temos em curso a concessão rodoviária do Pinhal Interior que gostaríamos que fosse concluída e tudo indica que isso vai acontecer, apesar dos desafios que se colocam”, indica o autarca.A fixação de população, por via da empregabilidade, encontra poten-cial na existência de uma indústria dinâmica e diversificada, nas áreas da transformação de madeira, fabri-co de papel e paletes, transformação de carroçarias e fabrico de máquinas agrícolas, entre outras, bem como

na presença de mão-de-obra qualifi-cada. “Há seis pavilhões industriais que vão ser construídos na Sertã e temos em vista a criação de uma ou duas unidades em Cernache do Bonjardim. Temos empresários que só não investiram há mais tempo devido aos imperativos legais. Te-mos de tornar a legislação simples para agilizar os processos de instala-ção industrial”, defende o autarca. José Farinha Nunes deixa, a finali-zar, uma mensagem de esperança, não só para o futuro do concelho a que preside, mas também para o do próprio país: “Os portugueses são pessoas simples mas trabalhadoras, os sertanenses gostam de correr ris-cos calculados e estou certo do su-cesso das iniciativas que desejamos empreender”.

“Temos projectos para aplicar, mas neste momento não estamos em condições fi nanceiras de materializar. Gostaria de ver concretizada a regeneração urbana dos centros da Sertã, Cernache do Bonjardim e de Pedrógão Pequeno, para lhes dar nova vida”

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Já pensou em fazer uma transferência para os antípodas que estivesse disponível no destino em dez minutos? A Mun-ditransfers já e tornou-o realidade, assegurando a cobertura de praticamente todos os países, resultado de uma parceria com a Moneygram. Um conjunto de 34 agências localizadas de Norte a Sul de Portugal, algumas das quais com horário alargado, presta, todos os dias, serviços de transferências e câmbios a particulares e empresas. Maria de Fátima Fonseca, gerente da sociedade, traça-nos a história, a presença e o posicionamento futuro da Munditransfers.

Munditransfers

UM MUNDO DE SOLUÇÕES DE PAGAMENTOS À SUA ESPERA

Nascida em Viseu, no ano de 1995, a Munditransfers começou a ser denominada por Mundicâm-

bios. Depois de uma ligeira quebra nas receitas, motivada pelo enfraquecimento do mercado cambial aquando da entrada em circulação da moeda única europeia, o Banco de Portugal deu oportunidade a algumas empresas de alargarem a sua actividade para o mercado de transferên-cias. Nesse âmbito, a Munditransfers foi beneficiada por um aumento de capital, proveniente da entrada de novos sócios, e abraçou o ramo das transferências. Essa estratégia foi motivada pelo facto de Portugal ter uma grande comunidade imigrante oriunda especialmente do Bra-sil que não tinha contas bancárias, dada a dificuldade da sua abertura, decorrente, muitas vezes, do carácter temporário da permanência.

Credibilidade assente no rigor“Entrámos no mercado das transferên-cias, operando principalmente para o Brasil, uma realidade que se manteve em exclusivo entre os anos de 2005 e 2010”, evoca a gerente. Entretanto, por força das alterações legislativas de 2009, com a criação das instituições de pagamento

e com a transposição para a ordem jurí-dica interna das directivas comunitárias, foi obrigatório que as empresas que qui-sessem continuar a fazer transferências por meios próprios, teriam que alterar o Tipo de Instituição para o de Institui-ção de Pagamento. A Munditransfers caminhou nesse sentido, afirma Maria de Fátima Fonseca, consciente de que “estas disposições vêm trazer mais possi-bilidades a estas empresas de fazer outros serviços para além das transferências de fundos. Permitem, igualmente, aceder ao designado Passaporte Comunitário, para estabelecimento de sucursais em qualquer país da União Europeia, sob a supervisão do Banco de Portugal”.

Qualidade do serviço e satisfação dos clientesA Munditransfers tem como missão o respeito pelos clientes e como objectivo prioritário ultrapassar as expectativas daqueles com quem trabalha e a quem presta serviço, tendo sido uma das gran-des impulsionadoras de inovações no sector em que opera ao criar a “Taxa Zero” nas transferências para o Brasil, o que permitiu, segundo a gerente, “a an-gariação de novos clientes e a fidelização dos existentes. A qualidade do serviço que prestamos é para nós um compro-misso, a satisfação e fidelização do clien-te a nossa meta. Temos um serviço pró-prio para o Brasil mas, com o contrato que fizemos com a Moneygram, no ano passado, chegamos a quase 190 países”. “Mantemos a actividade de câmbios e, contrariamente ao que se possa pensar, esta ainda é uma realidade muito pre-sente, não só pelas libras esterlinas, dado que temos uma ligação muito grande com Inglaterra, mas também pelos dó-lares, sobretudo os de Angola. Fomos recentemente reconhecidos num estudo efectuado ao sector pela revista Dinhei-ro & Direitos da Deco Proteste como a empresa que melhor câmbio pratica, e não cobramos comissão nas transac-

Modalidade de Transferência para o Brasil- No próprio dia – Remessa Ex-pressa- 24 Horas – Até ao fi nal do dia útil seguinte- 48 Horas (modalidade padrão) – Até ao fi nal do segundo dia útil

… E PARA O RESTO DO MUNDO

- Moneygram: Transferências em 10 minutos para quase 190 países.

Maria de Fátima Fonseca

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ções cambiais”, refere Maria de Fátima Fonseca. “Temos uma vantagem face a outras instituições financeiras que é o nosso horário alargado, que chega até às 23h00 em algumas agências, e o facto de trabalharmos todos os dias da semana, inclusivamente ao sábado e ao domingo, em alguns pontos do país. Pretendemos alargar a nossa presença e potenciar o nosso serviço telefónico dedicado que, mediante autenticação, permite a reali-zação de diversas operações para o Bra-sil o que permite a cobertura de todo o território nacional”, acrescenta a gerente. A terminar, Maria de Fátima Fonseca perspectiva que o futuro marcará a ino-

vação contínua da rede de agências e dos sistemas informáticos de controlo ope-rativo dos fluxos financeiros, para além da desejada internacionalização, um desígnio bem guardado, à luz do velho ditado que reza que «o segredo é a alma do negócio».

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Desde 1985 a fazer as delícias de quem o visita, o Zoo da Maia é uma das obras emblemáticas da Junta de Freguesia da Maia, autarquia que o administra em todos os domínios. Alvo de uma profunda renovação que o tem dotado das mais modernas instalações e equipamentos, o Zoo vai merecer uma atenção especial por parte do executivo, no sentido de assegurar uma efi ciente gestão dos recursos do empreendimento.

Zoo da Maia | Junta de Freguesia da Maia

UM ZOO VOLTADO PARA O FUTURO

É incontornável começar esta história sem evocar os 25 anos do Zoo da Maia cum-

pridos no ano passado, na verdade, um quarto de século pleno de de-safios organizacionais e de gestão. É, justamente, neste sentido, que Carlos Santos Teixeira, Presiden-te da Junta de Freguesia da Maia centra o seu desejo de moderni-zação administrativa do espaço: “Estamos a tentar criar uma es-trutura corporativa, em moldes a definir, que separe, de certo modo, o Zoo da Junta de Freguesia da Maia. Com o crescimento a que temos assistido, é impossível que o executivo da freguesia seja capaz de coordenar as duas vertentes”. Uma vez cumprido este desígnio, o autarca afirma que a estratégia da Junta de Freguesia da Maia passa pela continuidade da forte aposta na dinamização do Zoo, que tem vindo a ser concretizada ao longo dos últimos anos. “Sendo uma obra da Junta de Freguesia, com limitações materiais, conside-ramos que tem havido uma evolu-ção muito positiva. Neste momen-

to atravessamos um bom período, de renovação, potenciado por um projecto magnífico de alargamen-to das instalações”, revela, acres-centando: “Comprometo-me a dizer que dentro em breve seremos um dos melhores parques zoológi-cos do país, com equipamentos de referência, dos quais são exemplos uma quarentena que é, de longe, a melhor do território nacional, um vasto reptilário e habitats de felinos

que estão prestes a ficar concluí-dos, entre outros espaços”.A consciência social está bem pa-tente nas responsabilidades da ges-tão, por um lado porque há uma efectiva preocupação em assegurar os postos de trabalho existentes e potenciar a abertura de novas va-gas, por outro porque o reinvesti-mento das receitas é centrado no apoio aos cidadãos. “A freguesia sem o Zoo era muito mais pobre,

não só do ponto de vista turístico, mas também patrimonial e social, porque os proveitos são sempre aplicados em fins sociais”, resu-me Carlos Santos Teixeira. Ainda numa outra vertente, o autarca su-blinha a importância de trabalhar em rede, explicando, nomeada-mente, que o comércio local pode beneficiar das actividades comple-mentares do Zoo da Maia: “Temos um comboio turístico e estamos a pensar em realizar circuitos inin-terruptos durante o dia, para que os visitantes entrem no comboio, viajem até ao centro da cidade, possam fazer compras e depois voltem”. A afirmação do Zoo da Maia como o principal jardim zo-ológico do Norte do país, desígnio de Carlos Santos Teixeira, passa muito pela excelência do serviço prestado às escolas e a outras insti-tuições, que corporizam um gran-de volume de visitas anuais ao em-preendimento. “Estamos a estudar novas formas de alargar as activi-dades pedagógicas e didácticas. Neste sentido, contratámos uma equipa técnica muito diversificada e ambiciosa que traz mais-valias a esta ambição. Temos uma bióloga que faz visitas guiadas, bem como um leque de técnicos conceituados que prestam serviços integrados de âmbito educativo”, afirma o presidente, notavelmente satisfeito pelo grande número de visitantes espanhóis que têm marcado o re-conhecimento do Zoo da Maia no Noroeste Peninsular. No último ano, por exemplo, o Zoo da Maia registou a afluência de tantos tu-ristas galegos, como de visitas de estudo da mesma proveniência. “Vamos aproveitar esta tendên-cia, estabelecendo protocolos com escolas da vizinha Espanha e alargando ainda mais a nossa influência, em prol de um melhor e mais moderno Zoo da Maia”, deseja, a finalizar, Carlos Santos Teixeira.

Carlos santos Teixeira, Presidente da Junta de Freguesia da Maia