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--------------- X Jornada de Branqueamento Dentário da AUVBD --------------- Porto 9 de março de 2013

Porto 9 de março de 2013ser causa de discromia que está diretamente relacionada com o tempo de evolução da mesma. Na ausência de infecção e/ou necrose pulpar, a hemorragia intrapulpar

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--------------- X Jornada de Branqueamento Dentário da AUVBD ---------------

Porto 9 de março de 2013

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--------------- X Jornada de Branqueamento Dentário da AUVBD ---------------

Índice

Apresentação da Presidente da Jornada

Comissão Organizadora

Comissão Científica

Programa Congresso

Índice de Palestrantes

Comunicações Científicas

Empresa Patrocinadora

Sede

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--------------- X Jornada de Branqueamento Dentário da AUVBD ---------------

Apresentação da Presidente da Jornada

Caros colegas.

A AUVBD organiza a sua X Jornada de branqueamento dentário que será realizada no

Porto, no dia 9 de Março de 2013, concretizando o desejo de se expandir além fronteiras.

Na atualidade, a estética tem um papel fundamental na nossa sociedade, sendo que o

tratamento das discromias, através de métodos minimamente invasivos, assume um papel

preponderante na reabilitação dos pacientes. Assim, a procura do branqueamento dentário

tem tido um crescimento exponencial e, consequentemente, têm surgido no mercado muitos

novos produtos e técnicas, nem sempre com uma eficácia bem estabelecida. Surge então a

necessidade de uma atualização permanente nesta área não só para que possamos

selecionar a melhor técnica para cada caso, mas também, para que possamos combater a

má utilização deste tratamento, nomeadamente por parte de pessoas não qualificadas para

o fazer.

As jornadas da AUVBD têm como principal objectivo a atualização na área do

branqueamento dentário e por isso convido todos aqueles que pretendem realizar este

tratamento de uma forma mais efetiva e previsível a participar.

Liliana Castro.

Presidente da X Jornada de Branqueamento Dentário da AUVBD.

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Comissão Organizadora

- Presidente

Liliana Castro

- Vogais:

José Amengual

Ana Amorim

Márcia Barroso

Pedro Bernardino

Márcia Costa

Joana Garcez

Marisa Henriques

Gonzalo Llambés

Comissão Científica

José Amengual

Joaquim Moreira

Márcia Costa

João Miguel Santos

Mário Vasconcelos

Teresa Oliveira

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Programa Científico

09,45-10,00: Entrega de documentação

10,00-10,15: Apresentação da Jornada

10,15-11,00: Rui Madureira

“Branqueamento dentário na reabilitação”

11,00-11,30: Coffee-Break

11,30-13,30: Benjamín Martín

“Branqueamento dentário não vital”

15,30-15,45: Apresentação da XI Jornada

15,45-16,00: Entrega do prémio ao melhor poster

16,00-16,30: Gonzalo Llambes

“Exposição de casos clínicos”

16,30-18,30: Leopoldo Forner

“Branqueamento dentário vital”

18,30-19,00: Mesa redonda

“Branqueamento dentário - Perspectiva atual”

19,00-19,15: Encerramento da Jornada

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Índice de Palestrantes

- Rui Madureira

Prof. Titular do Serviço de Medicina Dentária Conservadora. ISCS-Norte.

Coordenador Científico e Pedagógico da Pós-graduação de Endodoncia. ISCS-

Norte.

- Benjamín Martín Biedma:

Professor Titular de Patologia e Terapêutica Dentária. Universidade de Santiago de

Compostela.

Coordenador do Máster de Endodontia. USC.

- Leopoldo Forner Navarro:

Prof. Titular Departamento de Estomatologia. Universidade de Valência.

Co-Diretor do Máster de Endodontia. UV.

- Gonzalo Llambés Arenas:

Prof. Asociado Departamento de Estomatologia. Universidade de Valência.

Co-Diretor do Diploma en Grandes reconstrucciones. UV.

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Resumo de Comunicações Científicas

1. Branqueamento interno depois da colocação de MTA.

2. Diagnóstico, manuseamento e tratamento do escurecimento nos dentes 11 e 21 devido a

calcificações distróficas.

3. Tratamento de discromias intrínsecas do dente.

4. Branqueamento não vital no dente desvitalizado.

5. Análise colorimétrica e SEM de dentes submetidos a branqueamento interno.

6. Utilização do perborato de sódio moído para branqueamento interno. Caso multidisciplinar.

7. Utilização do posicionador para a determinação de cor com o espectrofotómetro digital no

branqueamento dentário.

8. Branqueamento em dentes vitais: Perspectiva histórica.

9. Branqueamento interno e endodontia.

10. Integração da estética dentária com a gengival: branqueamento dentário associado a

microabrasão gengival.

11. Esclerose dentária vs branqueamento interno - A propósito de 1 caso clínico.

12. Análise espectrofotométrica e de microscopia electrónica de varrimento no tratamento de

dentes com branqueamento interno e externo ou branqueamento interno.

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- 1 -

BRANQUEAMENTO INTERNO DEPOIS DA COLOCAÇÃO DE MTA

Villasenín C, Ruiz M, Rivas B, Bahillo M, Castelo P.

Máster de Endodoncia. Universidad de Santiago de Compostela.

Introdução

A necrose pulpar pode provocar discromia da dentina, devido à libertação dos seus produtos

resultantes que penetram nos túbulos dentinários. O grau de discromia está diretamente relacionado

com o tempo de evolução da necrose. O branqueamento interno pode ser um tratamento eficaz neste

tipo de discromias. De seguida iremos expor um caso clínico de discromia dentária provocada por

necrose pulpar.

Diagnóstico

O dente 21 apresenta escurecimento, percussão negativa e necrose pulpar. Radiologicamente

observa-se uma lesão periapical (periodontite apical crónica).

Manuseamento e Tratamento

Paciente de 14 anos cuja queixa principal era o escurecimento do dente 21, depois de ter sofrido um

traumatismo 5 anos. O plano de tratamento delineado foi efetuar formação apical com MTA, TER,

branqueamento interno (perborato de sódio) e restauração direta com compósito.

Conclusão

Para obter um resultado clínico satisfatório é necessário um bom diagnóstico das causas da

discromia, assim como um correto tratamento endodôntico e a posterior aplicação do produto

branqueador.

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- 2 -

DIAGNÓSTICO, MANUSEAMENTO E TRATAMENTO DO ESCURECIMENTO NOS DENTES 11 E

21 DEVIDO A CALCIFICAÇÕES DISTRÓFICAS

Castelo P, Varela P, Ruíz M, Rivas B, Bahillo J, Fernandez P, Fernández D, Martín B.

Universidad de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela.

Introdução

A calcificação distrófica é uma resposta pupar a um traumatismo, onde a polpa produz dentina

reparadora que pode provocar uma obliteração parcial ou total do canal radicular. O CBCT é a

ferramente básica para o diagnóstico destes casos.

Diagnóstico

Escurecimento dos dentes 11 e 21 por calcificação distrófica até à região apical, com tecido

necrosado nos milímetros apicais e periodontite apical crónica.

Manuseamento e Tratamento

No CBCT observa-se a tentativa de tratamento endodôntico prévio com falso trajeto com perfuração

da cortical vestibular nos dentes 11 e 21. Com a ajuda do microscópio e da fluoresceína conseguimos

eliminar a calcificação e aceder à região apical do canal. Depois da preparação biomecânica e da

obturação dos canais radiculares inicia-se o tratamento branqueador. Para isso utilizamos uma

técnica combinada de perborato de sódio em ambulatório e peróxido de hidrogénio a 37,5% em

consultório.

Conclusão

Um diagnóstico adequado da causa da discromia, associado a um bom tratamento endodôntico, são

os pilares básicos para realizar o tratamento branqueador de forma previsível.

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- 3 -

TRATAMENTO DE DISCROMIAS INTRÍNSECAS DO DENTE

Fernández P, Riádigos J, García Rielo MM, Martín Benjamín, Castelo P, Varela P.

Unidad de PTD. Universidad de Santiago de Compostela.

Introdução

Uma irritação mecânica, bacteriana ou química pode dar lugar à necrose pulpar: esta necrose pode

ser causa de discromia que está diretamente relacionada com o tempo de evolução da mesma. Na

ausência de infecção e/ou necrose pulpar, a hemorragia intrapulpar é a causa mais comum de

discromia interna do dente. Apresentamos dois casos clínicos exemplificando estas causas de

discromias.

Diagnóstico

Caso clínico 1

Diagnóstico clínico: necrose pulpar

Diagnóstico radiográfico: periodontite apical crónica

Caso clínico 2

Diagnóstico clínico: pulpite irreversível

Diagnóstico radiográfico: ausência de patologia periapical

Manuseamento e Tratamento

Caso clínico 1: paciente de 17 anos que sofreu um traumatismo no ano 2004. Apresentava

escurecimento do dente 21. Depois de realizar as provas diagnósticas necessárias, realizou-se a

endodontia e duas sessões de branqueamento interno com perborato de sódio. Por último foi

realizada uma restauração direta com compósito.

Caso clínico 2: paciente de 11 anos que sofreu um traumatismo no dente 11, 4 meses antes de vir à

consulta. Depois de seguir o dente durante 1 ano a sintomatologia não regrediu. Ao iniciar a

endodontia surgiu um sangramento abundante que provocou a discromia do dente. Terminou-se a

endodontia e realizou-se uma sessão de branqueamento interno com perborato de sódio.

Conclusão

Um bom diagnóstico da causa de discromia interna do dente associada a um correto tratamento

endodôntico e branqueador ajudam a obter um resultado mais previsível.

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- 4 -

BRANQUEAMENTO NÃO VITAL NO DENTE DESVITALIZADO

Domínguez A, Fernández P, Rivas B, Bahillo J, Martín B, Varela P.

Universidad de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela.

Introdução

A remoção incorreta da gutapercha pode provocar a discromia do dente. A causa é o seu contacto

direto e penetração pelos túbulos dentinários. O tempo que demora a aparecer reflete-se na coroa do

dente. O branqueamento não vital é o tratameto de eleição mas o seu prognóstico varia em função

desse tempo.

Diagnóstico

Diagnóstico clínico: necrose pulpar.

Diagnóstico radiográfico: periodontite apical.

Manuseamento e Tratamento

Adolescente de 14 anos, sem antecedentes familiares nem pessoais, alergias nem toma de

medicação. Surge na consulta referida pela sua ortodontista para a endodontia do dente 22. Os

resultados da exploração clínica referem: vitalidade negativa, percussão negativa e sondagem

normal. Na exploração radiográfica observa-se uma imagem radiolúcida. Treze meses depois do

tratamento endodôntico observou-se o escurecimento da coroa.

Na primeira consulta determinamos a cor e fizemos a abertura até encontrar guta percha. Esta foi

eliminada até 1 mm abaixo da linha amelocementária. Para o selamento cervical foi utilizado

ionómero de vidro. Posteriormente fizemos ataque ácido em toda a câmara pulpar para favorecer a

atividade do agente branqueador. Foi colocado perborato de sódio misturado com soro fisiológico e

restauração provisória com IRM. Na segunda consulta, como se alcançou a cor desejada, retirou-se o

agente branqueador e restaurou-se definitivamente os dente.

Conclusão

1. O perborato de sódio é um bom agente branqueador para dentes não vitais.

2. O branqueamento interno de dentes não vitais permite igualar a sua cor à dos dentes adjacentes.

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- 5 -

ANÁLISE COLORIMÉTRICA E SEM DE DENTES SUBMETIDOS A BRANQUEAMENTO INTERNO

Rivas R1, Castelo P

1, Bahíllo J

1, Lopes M

2, Pires L

2, Amengual J

3, Varela P

1, Martín B

1

1.-Unidade de Patologia e Dental Terapêutica II. Universidade de Santiago de Compostela. España.

2.-Departamento de Biomateriales, Escuela Dentaria, Universidad de Lisboa, Portugal.

3.-Departamento de Estomatología. Universidad de Valência. España.

Resumo

As complicações associadas aos agentes de branqueamento convencional tornam necessário a

procura de novos produtos mais seguros e eficazes. O perborato de sódio pode ser usado como

branqueador interno proporcionando excelentes resultados.

Para assegurar a fiabilidade do perborato de sódio realizou-se a comparação in-vitro da cor do dente

e da ultra estrutura dos tecidos internos dentários, antes e após a realização de branqueamento

interno. O perborato de sódio foi colocado em 18 molares inferiores humanos extraídos tratados

endodonticamente e selados com IRM. As amostras analisadas foram armazenadas em solução

fisiológica a 4°C desde a extracção.

Os dentes foram medidos com o colorímetro antes de iniciar o teste e um mês depois.

Conclusões

Os resultados deste estudo mostram que o perborato de sódio é eficaz no branqueamento de dentes

desvitalizados e não produz nenhuma alteração ultra-estrutural dos tecidos dentários.

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- 6 -

UTILIZAÇÃO DO PERBORATO DE SÓDIO MOÍDO PARA BRANQUEAMENTO INTERNO. CASO

MULTIDISCIPLINAR

Ruiz M*, Martín B**, Castelo P***, Martín J****, Amengual J*****, Varela P**.

* Prof Asociado de PTD de la Facultad de Medicina y Odontología de la USC.

** Prof Titular de PTD de la Facultad de Medicina y Odontología de la USC.

*** Prof. Master de Endodoncia de la Facultad de Medicina y Odontología de la USC.

**** Estudiante de Odontología de la UIC.

***** Prof. Asociado. Departamento de Estomatología. U. de Valencia.

Objetivo

Comprovar a eficácia do perborato de sódio moído para branqueamento num caso de discromia

severa.

Metodologia

Num caso multidisciplinar, onde numa primeira fase realizou-se a exodontia do 22 por fratura vertical

e a endodontia do 21 utilizando MTA de forma ortógrada e posterior apicectomia com curetagem do

quisto.

Numa segunda fase realizou-se o branqueamento interno com perborato de sódio moído (partículas

com cerca de de 600 micras). Combinou-se o branqueamento em consultório durante 30 minutos

interna e externamente; com o branqueamento em ambulatório com o mesmo material, sendo

necessárias duas sessões para atingir um resultado ótimo.

Resultados e Conclusões

O perborato moído com partículas de 600 micras foi muito efetivo para casos de discromias severas;

ao diminuir o tamanho das partículas consegue-se introduzir uma maior quantidade de substância

branqueadora, o que otimiza a efetividade do agente branqueador.

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- 7 -

UTILIZAÇÃO DO POSICIONADOR PARA A DETERMINAÇÃO DE COR COM O

ESPECTROFOTÓMETRO DIGITAL NO BRANQUEAMENTO DENTÁRIO

Fernández D, Domínguez A, González J, Castelo P, García M, Alonso V.

Facultade de Medicina e Odontoloxía. Universidade de Santiago de Compostela. Santiago de

Compostela.

Objectivo

Determinar se os posicionadores para a determinação de cor com o espectrofotómetro digital no

branqueamento dentário são necessários ou se a cor e os parâmetros L*C*h*a*b não variam ao não

utiliza-los e colocando o espectrofotómetro sempre no mesmo ponto determinado.

Material e Métodos

Foram escolhidos 20 pacientes que iriam submeter-se a branqueamento dentário e fez-se impressão

da arcada superior. Uma vez vazada, realizou-se uma férula de resina transparente sobre o modelo e

determinou-se sobre este o centro da coroa clínica dos dentes 11 e 13. Perfuramos a férula nesses

pontos. Em cada dente fizeram-se 20 determinações de cor com o espectrofotómetro digital, 10 com

posicionador e 10 sem, fazendo um total de 40 determinações de cor por paciente. O

espectrofotómetro digital foi calibrado a cada dez medições. Avaliaram-se os parâmetros: cor,

L*C*h*a*b.

Resultados

Existem diferenças estatisticamente significativas entre a utilização ou não do posicionador (p=0,00).

Observamos segundo ANOVA menos diferenças nos desvios típicos dos dados com posicionador,

mas os recolhidos sem ele são estatisticamente precisos.

Conclusões

1. O espectrofotómetro Vita Easyshade Compact® mostra um elevado grau de repetição nas suas

medidas.

2. Existe um maior número de repetições nas medidas se utilizarmos posicionador.

3. O método proposto para realizar medições de cor sucessivas sem posicionador é válido.

4. É mais precisa a medição de cor com posicionador. Sem ele, é necessário determinar um ponto

de determinação de cor.

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- 8 -

BRANQUEAMENTO EM DENTES VITAIS: PERSPECTIVA HISTÓRICA

Castro JM, González A.

Facultad de Medicina y Odontología. Santiago de Compostela.

Resumo

As técnicas de branqueamento vital mais actuais têm demonstrado uma reconhecida eficácia e

produzem efeitos secundários mínimos quando se aplicam de maneira regrada e com supervisão

profissional.

Apesar da sua importância na actualidade, o branqueamento sobre dentes vitais tem um histórico

importante

No século XVIII, o ilustre Pierre Fauchard já advertiu sobre os efeitos nocivos dos ácidos fortes para a

destartarização e o branqueamento dos dentes.

Ao largo do século XIX, foram testados diferentes produtos químicos para tratar manchas nos dentes

desvitalizados mas a ciência manteve os seus receios sobre a sua aplicação sobre dentes vitais.

Um dos primeiros comentários sobre o poder branqueador do peróxido de hidrogénio data de 1892

com a apresentação da PYROZONA.

No começo do século XX a indústria desenvolveu diferentes apresentações de água oxigenada para

uso como branqueador dentário destacando o SUPEROXOL cujas patentes perduram na actualidade.

Em 1910 apresentam-se os primeiros procedimentos que combinam o peróxido de hidrogénio com

luz ultravioleta.

Os anos de guerra levam a uma estagnação no estudo de novas técnicas de branqueamento até que

no final dos anos 60 se apresenta o peróxido de carbamida.

Desde então existem variados procedimentos que utilizam com êxito o peróxido de carbamida e o

peróxido de hidrogénio como princípios activos das modernas técnicas de branqueamento em dentes

vitais.

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- 9 -

BRANQUEAMENTO INTERNO E ENDODONTIA

Riádigos J; Fernández D; Bahillo M; Martín B; Varela P.

Master de Endodoncia. Universidad de Santiago de Compostela.

Introdução

As causas de discromias dentárias se dividem em intrínsecas e extrínsecas. Dentro das intrínsecas, a

necrose pulpar é a mais prevalente. De seguida descrevemos um caso deste problema

Diagnóstico

Diagnóstico clínico: Necrose pulpar

Diagnóstico radiográfico: Periodontite apical crónica

Procedimento e Tratamento

Paciente de 10 anos de idade apresenta-se à consulta para tratamento do 11 escurecido por

traumatismo. Após realizar provas de vitalidade observamos que o dente está necrosado. Realizamos

a endodontia e posterior branqueamento interno.

Devido a ser um dente jovem com ápice aberto, colocamos MTA nos 5 mm apicais. Preenchemos

com gutapercha até 2 mm abaixo da línea amelocementária.

Fazemos o tratamento canalicular, selamos a gutapercha a nível coronário com ionómero de vidro e

realizamos o branqueamento interno da peça com perborato de sódio quimicamente puro, deixando-o

no interior da câmara durante 10 dias. Na consulta seguinte retiramos o perborato e realizamos outra

sessão com a mesma duração. Após a segunda sessão conseguimos a cor desejada, realizando

reconstrução do dente e dando por finalizado o tratamento.

Conclusão

Os traumatismos podem ser causa de lesão do nervo e coloração do dente em questão. É importante

um bom diagnóstico para fazermos o tratamento canalicular e posterior branqueamento interno,

obtendo resultados óptimos para o paciente.

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- 10 -

INTEGRAÇÃO DA ESTÉTICA DENTÁRIA COM A GENGIVAL: BRANQUEAMENTO DENTÁRIO

ASSOCIADO A MICROABRASÃO GENGIVAL

Peydro M *, Ripoll S **, Llambés G *, Amengual J *.

* Departamento Estomatología. Universitat de València. Valencia. España.

** Facultad de Odontología. Universidad de Sevilla. Sevilla. España.

Objetivo

Incidir na importância do diagnóstico global do sorriso num tratamento branqueador.

Valorizar em conjunto tanto a cor inicial dos dentes como os tecidos que os envolvem.

Introdução

O branqueamento é um tratamento que continua a melhorar a estética do paciente mediante o

clareamento da cor de seus dentes. Pelo que, é benéfico empregar outros procedimentos que

possam contribuir a melhorar ainda mais o seu aspecto. Um deles é a microabrasão gengival.

Material e Métodos

Apresenta-se a técnica de microabrasão gengival associada ao branqueamento vital na consulta.

Trata-se de uma paciente mulher de 37 anos e sem antecedentes relevantes para a consulta, com

interesse em branquear o 2.1.

Na exploração clínica verificamos uma descoloração intrínseca intensa no 2.1 e pigmentações de

iões metálicos na margem gengival do 1.2, 1.1 e 2.2.

Procedemos à microabrasão das pigmentações mediante uma broca redonda de polimento de grão

fino montada em turbina.

Una vez cicatrizada a zona gengival procedemos a realização do tratamento branqueador proposto.

Realiza-se uma única sessão de 4 aplicações de peróxido de hidrogénio a 35%.

Resultados

Conseguimos uma adequada modificação da cor do 2.1 e eliminação das pigmentações da gengiva,

obtendo como resultado final um aspecto satisfatório do sorriso.

Conclusões

A microabrasão gengival, quando indicada, é um procedimento que nos pode ajudar a melhorar os

resultados estéticos do branqueamento.

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- 11 -

ESCLEROSE DENTÁRIA Vs BRANQUEAMENTO INTERNO - A PROPÓSITO DE 1 CASO

CLÍNICO

Tavares J 1, Madureira R

2.

1 Mestrado Integrado Medicina Dentária ISCS-N; Pós-graduação Endodontia ISCS-N. 2

Professor auxiliar do ISCS-N.

Objectivo

Avaliar as opções de tratamento em dentes com alteração de cor em dentes que sofreram

traumatismo e redução ou obliteração prematura do espaço pulpar.

Metodologia

Efectuou-se uma pesquisa bibliográfica na base de dados da ScienceDirect e PubMed com as

seguintes palavras-chave: ”dental esclerosis”,”Pulp obliteration” e “Non-vital bleaching”, entre os anos

1996 e 2011.Apresentação do follow-up de 1 caso clínico com Esclerose Dentária.

Resultados Principais

Esclerose Dentária define-se como uma calcificação do espaço pulpar, resultante de sequela de

traumatismo dentário, sendo também mais frequente nos sectores anteriores. Após traumatismo, o

processo fisiológico de deposição de tecidos duros na polpa é acelerado, logo é frequente observar

esta situação em pacientes jovens. Estudos revelam que 6% a 35% dos pacientes com história de

traumatismo apresenta este problema com o passar dos anos. Pode ser detectado devido a

sintomatologia, discromia amarelada da coroa, ou achado radiográfico, com redução acentuada ou

perda da imagem do canal.

Por vezes, o TER destes dentes torna-se impossível, sem o auxílio de microscopia, tornando

problemática a opção de tratamento para resolução da discromia.

Autores afirmam que a coloração acastanhada como resultado de trauma ou necrose, pode ter uma

taxa de 95% de sucesso com branqueamento, quando comparada com discromias provocadas por

medicação.

No entanto, outros autores referem que a combinação de branqueamento com história de trauma é o

factor com mais predisposição para reabsorção cervical.

Conclusão

Verificou-se que existe pouca bibliografia sobre este assunto. São necessários mais estudos para

avaliar as opções terapêuticas em dentes com esclerose dentária.

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- 12 -

ANÁLISE ESPECTROFOTOMÉTRICA E DE MICROSCOPIA ELECTRÓNICA DE VARRIMENTO

NO TRATAMENTO DE DENTES COM BRANQUEAMENTO INTERNO E EXTERNO OU

BRANQUEAMENTO INTERNO

Baillo J 1, Cruces JM

1,Lopes M

2,Pires L

2, Varela P

1,Rivas B

1.

1. Universidad Santiago de Compostela.

2. Universidad de Lisboa.

Objetivo

O objetivo deste estudo foi avaliar a cor e alterações ultraestruturais depois do branqueamento dos

dentes tratados internamente ou com combinação de branqueamento externo e interno.

Material e Métodos

Dentes tratados endodonticamente foram seccionados em duas metades e classificados em dois

grupos. As amostras dos dois grupos foram branqueadas com perborato de sódio internamente,

introduzido na câmara pulpar e substituídas quatro vezes a cada 7 dias.

Uma vez finalizado o branqueamento interno, as mostras do grupo II foram branqueadas

externamente com peróxido de hidrogénio a 35%. Depois da segunda sessão de branqueamento

externo, as amostras do Grupo II foram tratadas diariamente com peróxido de hidrogénio a 7% em

ambulatório.

A cor das amostras foi avaliada com um espectrofotómetro e examinaram-se as superfícies de

esmalte e dentina por microscopia electrónica de varrimento (MEV).

Resultados

Foram observadas diferenças estatisticamente significativas na cor entre os dois grupos. Na análise

de microscopia electrónica de varrimento, nas superfícies internas ou externas, não houve alterações

ultraestruturais significativas em ambos os grupos.

Conclusão

O uso combinado de branqueamento externo e interno melhora de forma significativa os valores de

CIELab, obtendo-se um protocolo mais eficaz de branqueamento em comparação com

branqueamento apenas interno. Não houve anormalidades ultra-estruturais no esmalte e dentina nas

duas técnicas.

Page 20: Porto 9 de março de 2013ser causa de discromia que está diretamente relacionada com o tempo de evolução da mesma. Na ausência de infecção e/ou necrose pulpar, a hemorragia intrapulpar

--------------- X Jornada de Branqueamento Dentário da AUVBD ---------------

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