portugues apoio aluno 1

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    1/70

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    2/70

    GOVERNO DO PARAN

    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    SUPERINTENDNCIA DA EDUCAODEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

    COLETNEA DE TEXTOS: LNGUA PORTUGUESA

    SALA DE APOIO APRENDIZAGEM

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    3/70

    Depsito legal na Fundao Biblioteca Nacional, conforme Decreto Federal n.1825/1907, de 20de dezembro de 1907.

    permitida a reproduo total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.

    Catalogao no Centro de Documentao e Informao Tcnica da SEED - Pr.

    Paran. Secretaria de Estado da Educao. Superintendncia de Educao. Departamentode Ensino Fundamental.

    Coletnea de textos: lngua portuguesa, sala de apoio aprendizagem / Paran. Secretariade Estado da Educao. Superintendncia da Educao. Departamento de EnsinoFundamental. - Curitiba: SEED - Pr., 2005. - 65p.

    1. Leitura. 2. Lngua Portuguesa. 3. Ortografia. 4. Gramtica. I. Rocha, Dirlei Terezinha da.II. Duarte, Denise Schirlo. III. Porto, Mrcia Flamia. IV. Sala de Apoio Aprendizagem. V. Cadernodo professor. VI Ttulo.

    CDU 373.31:806.90 (816 2)

    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAOSUPERINTENDNCIA DA EDUCAODepartamento de Ensino FundamentalAvenida gua Verde 2140

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    4/70

    NRE Apucarana

    Tema: Meios de Comunicao

    Afife Maria dos Santos M. Fontanini

    Ktia Regina Martins Bilotti

    Madalena StryzakowskyMaria Ivete dos Santos Luz de Paulo

    Sueli Lucia Beletato

    Zlia Souza Santos Vaz

    NRE Ivaipor

    Tema: Diversidade Lingstica

    Cleusa Borges dos Santos

    Georgette Vanessa J. Carneiro Chaves

    Iracema Kalinke Pereira

    Maely Barbosa

    Rosemary Emiliano Backes

    Zilda Boesso Prado

    NRE Foz do Iguau

    Tema: Turismo

    Eronildes P. Miranda

    Maria Albertina de Souza Santos

    Maria Amlia Rodrigues de Lima

    Maria da Conceio Marques carvalho

    Maria das Dores Gomes

    Marlene Warken

    NRE Toledo

    Tema: Aventuras

    Alice Maria BohnenCarmeluci Segantini

    Lucila Garicoix Recalcatti

    Maria Helena Garicoix

    Marlene Marques

    Salete Sinhori

    DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

    Tema: Quelnios

    Mrcia Flamia Porto

    Maria Otlia Wandressen

    NRE Cascavel

    Tema: Pipas

    Ana Lcia Toledo Fischer da Silva

    Edna Anita Lopes Soares

    Jucimara A. R. da Luz Piekazevicz

    Jussara Terezinha Henn

    Silvana Gadonski

    NRE Maring

    Tema: Meio Ambiente

    Edna Maria Capelari

    Glaciany S. G. Occhi

    Inesa Nahomi Matsuzawa

    Leonor V. M. R. Martinez

    Lusa S. O. Polidrio

    Midori Shima

    Neusely Percio

    Solange Botion Neri

    Taz de Farias Lara

    Tnia Maria F. Martins

    NRE Ponta Grossa

    Tema: Animais

    Jeanine Sabedotti Breda Capri

    Rira de Cssia CapriRita de Cssia Soares Lopes

    Sandra Mara Capri

    NRE Paranava

    Tema: Adolescente

    Colaboradores

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    5/70

    GOVERNO DO PARANRoberto Requio

    Governador

    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    Mauricio Requio de Mello e Silva

    Secretrio

    DIRETOR GERAL

    Ricardo Fernandes Bezerra

    SUPERINTENDENTE DA EDUCAOYvelise Freitas de Souza Arco-Verde

    CHEFE DO DEPARTAMENTO

    DE ENSINO FUNDAMENTAL

    Ftima Ikiko Yokohama

    COORDENAO PEDAGGICA

    DO ENSINO FUNDAMENTAL

    Lilian Ianke Leite

    ORGANIZADORESDirlei Terezinha da Rocha

    Denise Schirlo Duarte

    Marcia Flamia Porto

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    6/70

    Estimado aluno

    Ler, escrever e calcular so operaes de raciocnio

    muito importantes para todos ns. Elas permitem que

    a aventura humana e as incertezas que a envolvem

    sejam compreendidas em sua complexidade, preparando-

    nos, quando praticadas conscientemente, para enfrentar

    problemas e buscar alternativas para super-los.

    As Orientaes Pedaggicas sugeridas neste Caderno

    foram elaboradas para favorecer a inteligncia de nossos

    alunos, numa demonstrao clara de que possvel

    organizar coletivamente conhecimentos fundamentais

    que garantam as oportunidades de desenvolvimentoescolar para todas as crianas paranaenses. Esse esforo

    comprometido de nossos professores com a qualidade

    do ensino e da aprendizagem nas Salas de Apoio

    Aprendizagem, o rigor metodolgico com que pensaram

    cada tpico do Caderno e o cuidado com a sua

    apresentao grfica do provas do entusiasmo desse

    ofcio.

    Nosso desejo ver as atividades da Sala de Apoio

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    7/70

    APRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAOAPRESENTAO

    Caro Aluno

    Este Caderno, que ora entregamos a voc, aluno daSala de Apoio Aprendizagem, a comprovao dacapacidade criativa de professores do EnsinoFundamental da Rede Pblica do Paran. Essa coletneade textos, faz parte de um caderno com orientaes

    que foi idealizado, durante vrias etapas, num ricoprocesso de produo coletiva, coordenado peloDepartamento de Ensino Fundamental e pelos NcleosRegionais de Educao ao longo dos ltimos dois anos.

    Seu objetivo proporcionar aos alunos a leitura de

    textos diversificados que, somado ao material entregueao seu professor e outros existentes na escola, possacontribuir para seu aprendizado na Sala de Apoio Aprendizagem.

    Temos certeza de que este material no s pela

    qualidade de seu acabamento editorial, masprincipalmente pela originalidade de sua produo irauxili-lo a superar dificuldades de leitura, escrita.

    E com isso estar tambm contribuindo para que

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    8/70

    Caro aluno

    Voc tem em suas mos uma coletnea de

    textos que fazem parte de um caderno com

    orientaes pedaggicas.So diferentes textos (poticos, informativos,

    narrativos, charges, cartuns, pinturas, fbulas,

    publicitrios, mapas, entre outros) que abordam

    vrias temticas. Esses textos foram retirados de

    revistas, jornais, livros, sites da internet, etc.Pretendemos que este material contribua, nos

    momentos de discusso e leitura, abrindo seus

    horizontes, incentivando a pesquisa e a busca

    contnua de informaes significativas para sua

    vida e para o prosseguimento de seus estudos.

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    9/70

    SUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIOSUMRIO

    UNIDADE 01

    Tartarugas ............................................................ 10

    UNIDADE 02

    Pipa....................................................................... 21

    UNIDADE 03

    Meio ambiente ....................................................... 30

    UNIDADE 04

    Animais.................................................................. 33

    UNIDADE 05

    Adolescncia.......................................................... 37

    UNIDADE 06

    Vida urbana ........................................................... 43

    UNIDADE 07

    Meios de comunicao ........................................... 46

    UNIDADE 08

    Diversidade lingustica............................................ 49

    UNIDADE 09

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    10/70

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    Quelnios

    Quais as diferenas entre tartarugas, cgados e jabutis?

    A tartaruga um animal aqutico. Existem tartarugas de gua salgada e de

    gua doce. As que vivem em gua doce so semi-aquticas, pois tambm vivem

    em terra. Os membros das tartarugas transformaram-se em nadadeiras, para

    facilitar seus movimentos na gua.Esses quelnios geralmente tm um metro de comprimento e pesam cerca

    de 200 quilogramas. Mas h exemplares de at 2,5 metros e 800 quilogramas.

    As tartarugas comem frutas e sementes. S comem carne quando no

    encontram esses alimentos. A carne das tartarugas muito saborosa e apreciada

    no mundo inteiro.Os cgados vivem em gua doce ou em terra . Seus membros tm cinco

    dedos terminados em unhas. So menores que as tartarugas, pois medem entre

    15 e 30 centmetros. Alimentam-se de peixes e, em cativeiro, aceitam pedaos

    de carne e minhocas.

    Os jabutis so terrestres. Vivem na mata, sob as rvores, mas gostam debanhos demorados. Sabem nadar, mas no mergulham como as tartarugas e os

    cgados.

    Medem entre 35 e 40 centmetros, mas alguns chegam at a 70 centmetros

    d i

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    11/70

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    A morte da tartaruga

    O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A

    me foi ao quintal com ele, mexeu na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele

    bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da confirmao

    da me, o garoto ps-se a chorar ainda com mais fora. A me a princpio ficou

    penalizada, mas logo comeou a ficar aborrecida com o choro do menino.

    Cuidado, seno voc acorda seu pai. Mas o menino no se conformava. Pegoua tartaruga no colo e ps-se a acariciar-lhe o casco duro. A me disse que

    comprava outra, mas ele respondeu que no queria, queria aquela, viva! A me

    lhe prometeu um carrinho, um velocpede, lhe prometeu uma surra, mas o pobre

    menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu

    animalzinho de estimao.Afinal, com tanto choro, o pai acordou l dentro, e veio, estremunhado,

    ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe a tartaruga morta. A me disse: Est

    a assim h meia hora, chorando que nem maluco. No sei mais o que fao. J

    lhe prometi tudo mas ele continua berrando desse jeito. O pai examinou a situao

    e props:

    Olha, Henriquinho. Se a tartaruga est morta no adianta mesmo voc

    chorar. Deixa ela a e vem c com o pai. O garoto deps cuidadosamente a

    tartaruga junto do tanque e seguiu o pai, pela mo. O pai sentou-se na poltrona,

    botou o garoto no colo e disse: Eu sei que voc sente muito a morte da

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    12/70

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal,

    enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o

    dia que ela morreu. Isso que um funeral! Vamos fazer isso? O garotinho estava

    com outra cara. Vamos, papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente l no

    cu, no vai? Olha, eu vou apanhar ela. Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia,

    ouviu um grito no quintal. Papai, papai, vem c, ela est viva! O pai correu pro

    quintal e constatou que era verdade. A tartaruga estava andando de novo,

    normalmente. Que bom, hein? disse Ela est viva! No vamos ter que fazer

    o funeral! Vamos sim, papai disse o menino ansioso, pegando uma pedra

    bem grande Eu mato ela.

    Moral: O importante no a morte, o que ela nos tira.

    FERNANDES, Millr. Fbulas fabulosas. 11 ed. Nrdica, [s.d.] p.100-101.

    Millr Fernandes: um dos nossos escritores mais criativos. Jornalista,trabalhou em A Cigarra, O Cruzeiro,Tribuna da Imprensa, Correio da Manh,

    Pasquim, etc. Em tudo que escreve est sempre presente o humor. Por vezessutil, ou escrachado, surreal, original, anrquico... Mas sempre o humor

    Conhecendo mais sobre as tartarugas

    Tambm chamada de aruan, ela

    Tartaruga-verde (Chelonia mydas)

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    13/70ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    a principal vtima dos pescadores: sua bela carapaa com placas negrassobrepostas sobre um fundo amarelo, vendida para indstrias de pentes ebijuterias. De tamanho mdio, ela tem entre 78 e 90 centmetros de comprimentoe pesa at 150 quilos. Desova no Oceano ndico e na parte ocidental do Pacfico.No Brasil, ela geralmente pe seus ovos no litoral baiano.

    Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata)

    a espcie mais numerosa noBrasil, desovando em quase todo o

    litoral. No Esprito Santo recebe o nomeindgena careba. A adulta mede mais de1 metro de comprimento e chega a pesar180 quilos. Seu nome merecido: possuimandbulas grandes e fortes,semelhantes a um bico de pssaro,adaptadas para quebrar qualquer tipo deconcha. Afinal, mariscos so seu pratopredileto.

    Lepidochelys olivacea

    Cabeuda (Caretta caretta)

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    14/70ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    Quantos anos vive uma tartaruga?A tartaruga vive entre 80 e 100 anos. H registros de uma tartaruga da

    espcie Terrapene carolina que sobreviveu at os 135 anos, nos EstadosUnidos, fora do cativeiro. As tartarugas esto entre os animais de vida maislonga e o nico animal hoje que vive mais que o homem. Um fato curioso que

    A tartaruga pode viver mais de 100 anos

    Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea)

    Ela pode alcanar 2 metrosde comprimento e 800 quilos.

    Possui uma carapaa de gomosflexveis, semelhantes borracha. Sua gordura cobiada para impermea-bilizarbarcos e servir de combustvelpara lampari-nas. Grande

    mergulhadora, hoje a tartaruga-de-couro rara em todo o mundo. A maioria desova na Guiana Francesa. NoBrasil, neste ano, foram registradas trs tartarugas, no Esprito Santo.

    SUPERINTERESSANTE, So Paulo:n 6, jun.1991

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    15/70

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    o mais fcil de encontrar.Suas patas so parecidas com

    as do elefante, vive no seco ecome apenas duas vezes porsemana (no inverno, s uma vezem dez dias). Alimenta-se deverdura, frutas carne ou peixemodo. Tambm precisa de uma

    tigelinha de gua.

    O pescoo do cgado to comprido que ele no consegue encolh-lo.Quando est com medo, dobra-o e coloca-o de lado, com a cabea por baixo dacarapaa. H quemdiga que ele tem

    cabea de cobra. Ocgado vive na gua eprecisa de um lugaronde possa nadar e deuma praiazinha seca,

    Cgado

    Jabuti

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    16/70ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    A tartaruga, tigre dgua outartaruga japonesa (na verdade no temnada de japonesa) do Rio Grande doSul. Aqutica, precisa de lugar paranadar e de areia seca, porque respira are no gua. O tigre dgua verde-amarelo, sua pata uma nadadeira.

    O desenho da parte de baixo docasco sempre nico. No h duas

    tartarugas iguais.O jabuti, o cgado e a tartaruga tm sangue frio. Por isso, no inverno,

    bom aquec-los com lmpadas.

    O Estado de S. Paulo, Estadinho, 9 dez.1990. adapt.

    Tartaruga

    Tartaruga - risco de extino

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    17/70ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    O projeto tartarugas marinhas fixou uma base entre a Baa do Sueste e a

    Praia do Leo, principal local de desova das tartarugas em todo o arquiplago.

    A linha de trabalho segue o verificado em outros postos: conscientizao da

    populao local quanto necessidade de preservar os ovos e no-captura dosindivduos adultos; pesquisas relativas aos hbitos das espcies; envolvimento

    do ex-pescador na preservao das tartarugas.

    Na praia do Leo e do Sancho ocorre a desova da tartaruga aruan. A

    partir de novembro, quando se inicia o perodo de reproduo, podem ser

    observadas junto superfcie. De dezembro a maio ocorre a desova e a incubaodemora 50 dias. noite as tartarugas aproveitam a escurido e a queda na

    temperatura e iniciam a jornada pela areia onde depositam seus ovos.

    A tartaruga de pente, ameaada de extino, no desova nesta regio.

    Indivduos desta espcie podem ser encontrados nas guas do arquiplago, pois

    o utilizam como local de crescimento e alimentao.

    Ao contrrio do verificado na Praia do Forte, os ninhos no so removidospara reas cercadas. Os locais das desovas so sinalizados e identificados por

    um basto, permanecendo intocados at a ecloso dos ovos quando ento ocorre

    o trabalho de verificao e contagem. Constantemente os responsveis

    percorrem as praias procurando novos ninhos e verificando as ecloses que,

    invariavelmente, ocorrem durante a noite.Levantamentos estatsticos demonstram que o nmero de desovas/ano tem

    aumentado. Isto ocorre exclusivamente pela reduo na captura de tartarugas j

    adultas e no pelo retorno de crias protegidas pelo TAMAR que ainda no

    atingiram a idade de procriao

    Projeto Tamar

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    18/70ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    ade

    0

    1

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    tartarugas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    Todas as informaes coletadas pela equipetcnica so repassadas para um banco de dadoscentral, onde os nmeros so analisados. No primeiroano de proteo dos ninhos com cooperao dos

    pescadores, ainda na dcada de 80 foi contabilizado onascimento de dois mil filhotes. S na ltima temporadade desova, que terminou em maro deste ano, forammais de 300 mil novas tartarugas do mar. At hoje, oTamar liberou 3,5 milhes de tartarugas que nasceramsob sua proteo. Atualmente, o projeto conta com 21

    estaes de pesquisa espalhadas pelo litoral brasileiro,desde o Cear at So Paulo.Por enquanto, ainda difcil monitorar o

    crescimento populacional dessas espcies. Osprimeiros filhotes ajudados pelo Tamar, no incio dadcada de 80, ainda no se tornaram adultos. Em mdia,a maturidade sexual das tartarugas marinhas s chegapor volta dos 30 anos. Assim, ainda vai demorar para oscientistas perceberem um aumento sensvel no nmerode ninhos nas praias.

    Apesar do esforo do Tamar, e de dezenas deoutras entidades com objetivos parecidos espalhadaspelo mundo, as tartarugas-de-pente, de couro e oliva

    continuaram criticamente ameaadas de extino. Atartaruga-verde e a cabeuda tambm correm perigo,apesar de o risco ser menor. Resta torcer para que oesforo de tantos cientistas e pescadores sejarecompensado por uma vitria da tartaruga no final da

    Os nmeros do Tamar

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    19/70

    unidade 01unidade 01unidade 01unidade 01unidade 01 tartarugastartarugastartarugastartarugastartarugas

    19

    SecretariadeEstadoda

    EducaodoParan/Depar

    tamentodeEnsinoFundamental

    unid de 01unid de 01unidade 01unidade 01unid de 01

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    20/70

    unidade 01unidade 01unidade 01unidade 01unidade 01 tartarugastartarugastartarugastartarugastartarugas

    20

    Secretariad

    eEstadodaEducaodoParan/DepartamentodeEnsinoFundamental

    Disponvelemw

    ww.tamar.org.br/t_hist.htm

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    21/70

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    A pipa e a flor

    ... Era uma vez um pipa.O menino que a fez estavaalegre, e imaginou que a pipa tambmestaria. Por isso fez nela uma cararisonha, colando tiras de papel deseda vermelho: dois olhos, um nariz,uma boca...

    , pipa boa: levinha, travessa,subia alto...

    Gostava de brincar com operigo, vivia zombando dos fios e dosgalhos das rvores.

    Mas aconteceu um dia, ela estava comeando a subir, correndo de um

    lado para o outro no vento, olhou para baixo e viu, l no quintal, uma flor. Ela jtinha encontrado muitas flores. S que desta vez seus olhos e os olhos da flor seencontraram, e ela sentiu uma coisa estranha. No, no era a beleza da flor. Jvira outras, mais belas. Eram os olhos...

    A pipa ficou enfeitiada. No mais queria ser pipa. S queria ser uma coisa:fazer o que florzinha quisesse. Ah! Ela era to maravilhosa. Que felicidade sepudesse ficar de mos dadas com ela, pelo resto dos seus dias...

    E assim, resolveu mudar de dono. Aproveitando-se de um vento forte, deuum puxo repentino na linha, ela arrebentou, e a pipa foi cair, devagarinho, aolado da flor.

    E deu a linha para ela segurar.Ela segurou forte.

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    22/70ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    Tinha raiva de ver a felicidade da pipa, longe dela...Tinha raiva quando via as pipas l em cima, tagarelando entre si. E ela flor,

    sozinha, deixada de fora.- Se a pipa me amasse de verdade no poderia estar feliz l em cima,

    longe de mim. Ficaria o tempo todo comigo...E a inveja juntou-se ao cime.Inveja ficar infeliz vendo as coisas bonitas e boas que os outros tm, e

    ns no.Cime a dor que d quando a gente imagina a felicidade do outro, sem

    que a gente esteja com ele.E a flor comeou a ficar malvada.Ficava emburrada quando a pipa chegava.Exigia explicao de tudo.E a pipa comeou a ter medo de ficar feliz, pois sabia que isto faria a flor

    sofrer.E a flor foi, aos poucos encurtando a linhaE a pipa no conseguia mais voar.Via, ali do baixinho, de sobre o quintal (esta era toda a distncia que a flor

    lhe permitia voar) as outras pipas, l de cima... E sua boca foi ficando triste. Epercebeu que j no gostava da flor, como no incio...

    ... A pipa percebeu que havia mais alegria na liberdade de antigamenteque nos abraos da flor. Porque aqueles eram abraos que amarravam. E assim,

    num dia de grande ventania, e se valendo de uma distrao da flor, arrebentou alinha, e foi em busca de uma outra mo que ficasse feliz vendo-a voar nas alturas...

    ALVES, Rubem. A pipa e a flor. So Paulo: Loyola, 2004. p.12-24.

    Pipa

    i d d d d d / d i d l

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    23/70ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    O menino maluquinho

    A pipa queo menino maluquinho soltavaera a mais maluca de todasrabeava l no curodopiava adoidado

    caa de ponta-cabeadava tranco e cabeadae sua linha cortavamais que o afiado cerol.E a pipaquem fazia

    era mesmo o menininhopois ele havia aprendidoa amarrar linha e taquaraa colar papel de sedae a fazer com polvilhoo grude para colar

    a pipa triangularcomo o papailhe ensinarado jeito que haviaaprendido

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    24/70ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    DEFEITO: a pipa sobe com muita dificuldade.

    CAUSA: provavelmente pesada demais ou tem resistncia excessivadevido ao ngulo quase perpendicular ao vento.SOLUO: diminuir a rabiola e verificar se o estirante central no est muitocurto ou esperar ter mais vento.

    Pipas...Origem...Informaes...

    A pipa de empinar existe na China desde pelo menos uns 400 anos antes

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    25/70ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    homem era um crnio, tanto que bolou vrias outras coisas utilssimas, como o

    parafuso e a roldana. E sua pipa, que entrou para a histria com o nome de a

    pomba de Tarento, ele no construiu para brincar, mas para pescar no mar!

    Alis, no Extremo Oriente, pipa tambm no era brinquedo de moleque,

    no. Era coisa de gente grande, que as soltava por motivos serissimos, como,por exemplo, atrair os favores dos espritos do cu. Para ter certeza de que eles

    ouviriam mesmo seus chamados, chegavam a colocar nas pipas uns apitos e

    cordas que soavam com o vento. s vezes, com medo de que aqueles sons no

    bastassem, acrescentavam uma poro de velas, que faziam as pipas parecer

    enormes lanternas voadoras. Assim, no havia esprito que no as enxergasse!Os chineses utilizavam-nas tambm na guerra: soltavam pipas decoradas

    na forma de monstros, em geral drages, para apavorar o inimigo. Os romanos

    devem ter copiado essa idia deles, quando das suas guerras contra os imprios

    orientais, porque tambm passaram a usar pipas em forma de drago, chamadas

    justamente Draco, para assustar o inimigo. E, para o drago ficar ainda maisassustador, acendiam neles espcies de buchas.

    No sculo XVIII, o grande filsofo e cientista americano Benjamin Franklin

    utilizou a pipa em seus estudos sobre a eletricidade. Empinando sua pipa nas

    nuvens negras de um dia de tempestade, no ano de 1752, provou que o raio era

    uma descarga eltrica. Da inventou o pra-raios.Mais tarde as pipas desempenharam um papel importante num dos maiores

    inventos do homem: a aviao. Um ingls radicado na Austrlia, Laurence

    Hargrave inventou uma poro de tipos de papagaios com os quais pretendia

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    26/70ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

    estabelecer pela primeira vez uma comunicao telegrfica entre a Inglaterra e

    a costa do Canad.

    BRANDO, Eduardo. O empinador de estrela. So Paulo: Martins Fontes, 2003. p.5-6.

    Evite reas com fios eltricos,a pipa pode encostar num caboeltrico e, se sua linha estivermolhada ou enrolada num objeto demetal (uma lata, por exemplo), elase transforma num excelente

    condutor de eletricidade.Cuidado com pessoas queesto a sua frente.

    O cerol e o vidro utilizadospara envenenar pipas, s vezes,causam graves acidentes, por seupoder cortante, por isso o uso do cerol proibido.

    Cuidado com a travessia de ruas onde passam veculos, podeacontecer algum acidente.

    Siga todas essas medidas de segurana e divirta-se!!!

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    27/70a

    de

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    p

    Materiais: Varetas de qualquer tipo, sendo: 1 de 51cm de comprimento e 2mm de espessura.

    2 de 32cm de comprimento e 2mm de espessura. Tesoura Papel de seda Cola branca Linha 10 Corrente

    Monte sua pipaPipa de Combate ou Maranho

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    28/70a

    de

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    Uma regra prtica para regular o estirante consiste em pendur-lo e regularde modo que a superfcie D forme um ngulo de aproximadamente 30, comose v na ilustrao anterior.Esta regulagem aproximada, pois a definitiva serfeita no momento de empinar. Estique a linha at chegar a um ponto que estejaa dois dedos de distncia (3 cm) da extremidade vertical e horizontal e d umn, fazendo o ngulo do estirante. A linha para empinar deve ser amarrada neste

    ngulo

    02. Passe a linha em todas aspontas da armao.

    05. Em cada extremidade ddois cortes e pode preparar acola, logo ser usada.

    01. Amarre as varetas menoresna maior...

    04. Corte o papel um poucomaior que a armao, essamargem servir para a colagem

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    29/70a

    de

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    ade

    0

    2

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    pipa

    08. Passe a cola sobre amargem e vire-a para dentro,aderindo bem.

    10. Em seguida s colocar oestirante (cabestro) e arabiola.

    07. Antes de colar, porm,dobre as margens e veja seesto bem ajustadas linha. Odente do papel pode ficar soltoou colado.

    09. Envergue a 1 das varetase d uma volta com a linhasuperior sobre a extremidadeda vareta.

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    30/70

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    Pssaros, plantas e animais que sempre habitaramnossas florestas esto sendo extintos ou isolados empequenas manchas de verde, cercadas de cidade portodos os lados.Nosso oxignio tambm est indo embora.

    um adeus invisvel, mas sensvel. Sem rvores,nossas fontes esto secando, silenciosas vtimas daeroso provocada pelo desmatamento. Voc podeajudar a reverter esse quadro atravs do site

    www.click.com.br, um programa dereflorestamento indito no pas.

    Voc d um click e umamuda de rvore nativa da

    Mata Atlntica plantadaem seu nome. Facilmente,gratuitamente. D umclick e plante uma rvore

    agora mesmo.Antes que a

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    31/70

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    Eu via o pr-do-sol e meu lado criana entendia que o sol era uma pipaque estava sendo recolhida do cu por algum que havia brincado o dia inteiro.

    Minha imaginao permitiu que eu fosse uma gaivota e tentasse

    acompanhar o espetculo, de cima. Ento, me senti de asas abertas, desafiandoo vento e ganhando altura.

    Quando escureceu de vez fui coruja e pela primeira vez pude ver naescurido. De manh, eu, andorinha em vos rasantes, passei a centmetros deprdios, antenas, telhados...

    Uma chuva me surpreendeu e, encharcado, mergulhei no oceano. Fui

    golfinho, polvo, fiz parte de cardumes, pesquisei as profundezas do mar, descobricavernas, montanhas. Desafiei meus limites como baleia e fiquei encalhado napraia.

    Sendo tartaruga me libertei da areia e fui lentamente caminhando em direo mata, tomei banho de sol como crocodilo, fui ganhando patas geis, corposflexveis. Fui leopardo, tigre, antlope. Acho que tive o pescoo mais comprido

    do mundo, depois brinquei com a minha tromba, pensei em me ver no espelho efiz muitas macaquices.

    Dancei nos desertos como avestruz e, porque a sede bateu, fui camelo eme saciei no meu prprio reservatrio.

    Dei sustos, quando fui hipoptamo, brinquei bastante como foca, vivi bonsmomentos como rinoceronte e fico emocionado quando me recordo da minha

    vida de chinchila nas montanhas do Peru e do Chile.Migrei como cegonha, vi Deus nos nascimentos.O frio e o cansao fizeram de mim um urso sonolento se preparando para

    hibernar.

    Um sonho ecolgico

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    32/70

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    ade

    0

    3

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    meio

    ambiente

    Pobre de mim se tivessem me visto como chinchila, como leopardo, comoirracional. Corri srios riscos de ser enjaulado, engaiolado, castrado,embalsamado. Como cegonha, eu estaria migrando para o fim.

    Por segurana fui me levantando como ser humano e meu lado realista medisse: muito cuidado com os homens!

    LEITE, Joo Justino Filho.

    Quando olhei a terra ardendoQual fogueira de So JooEu perguntei a Deus do cu, aiPor que tamanha judiao

    Hoje, longe muitas lguas

    Numa triste solidoEspero a chuva cair de novoPra mim voltar pro meu serto

    Que braseiro, que fornaiaNem um p de prantaoPor farta dgua, perdi meu gado

    Morreu de sede meu alazo...

    LUIZ GONZAGA: Asa Branca. In: __O melhor de Gonzaga. [ s.l]: BMG, p1996. 1CD

    Asa Branca

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    33/70

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    animais

    animais

    animais

    animais

    animais

    Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar

    uma pea na outra, serviu sopa num prato raso.

    Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema,

    mas a pobre cegonha com seu bico comprido mal pde tomar uma gota.

    O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. Araposa fingiu que estava preocupada e perguntou se a sopa no estava

    do gosto da cegonha, mas a cegonha no disse nada. Quando foi

    embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia

    questo de retribuir o jantar no dia seguinte.

    Assim que chegou a raposa se sentou lambendo os beios de

    fome, curiosa para ver as delcias que a outra ia servir. O jantar veio

    para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia

    beber sem o menor problema. A raposa, amoladssima, s teve uma

    sada: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da

    jarra. Ela aprendeu muito bem a lio. Enquanto ia andando para casa,

    faminta, pensava: No posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal,

    A raposa e a cegonha

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    34/70

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    animais

    animais

    animais

    animais

    animais

    H muito, muito tempo, existiu um boi imponente. Um dia,o boi estava dando seu passeio da tarde quando um pobre sapo

    todo mal vestido olhou para ele e ficou maravilhado. Cheio de

    inveja daquele boi que parecia o dono do mundo, o sapo chamou

    os amigos:

    Olhem s o tamanho do sujeito! At que ele elegante,

    mas grande coisa: se eu quisesse tambm era.

    Dizendo isso, o sapo comeou a estufar a barriga e em

    pouco tempo j estava com o dobro do seu tamanho normal.

    J estou grande que nem ele? perguntou aos outrossapos.

    No, ainda est longe! responderam os amigos.

    O sapo estufou mais um pouco e repetiu a pergunta.

    No disseram de novo os outros sapos - e melhor

    voc parar com isso porque seno vai acabar se machucando.

    Mas era tanta a vontade do sapo de imitar o boi que ele

    continuou se estufando, estufando, estufando, at estourar.

    O sapo e o boi

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    35/70

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    animais

    animais

    animais

    animais

    animais

    Marimbondo furibundoVai mordendo meio mundoCuidado com o marimbondo

    Que esse bicho morde fundo! Eta bicho danado!MarimbondoDe chocolateSaia daquiSem me morder

    Seno eu douUma pauladaBem na cabeaDe voc.

    Eta bicho danado!Marimbondo... nem te ligo!Voou e veio me espiarBem na minha cara...

    Eta bicho danado!

    A aaaaaaabelha-mestraE aaaaaaas abelhinhasEsto tooooooodas prontinhasPra iiiiiiir para a festa.Num zune que zuneL vo pro jardimBrincar com a cravina

    O marimbondo

    As abelhas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    36/70

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    ade

    0

    4

    animais

    animais

    animais

    animais

    animais

    Abelhas e marimbondos podem causartranstornos aos seres humanos.

    Muita dor e inchao o que sente uma pessoa quando picada por abelhasou marimbondos.. Este incmodo passa aps algumas horas e no se sofre

    maiores conseqncias, desde que o ataque no tenha sido feito por um grande

    nmero de insetos.

    Porm, se a vtima atingida por vrias picadas pode at morrer. H tambm

    casos em que, depois de ser picada, a pessoa desenvolve hipersensibilidade.

    Quando isto acontece, h reaes como prostrao e choque anafiltico quepodem levar essa pessoa hipersensivel, morte, atravs de complicaes

    respiratrias.

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    37/70

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    Adolescer

    Adolescer coisa to complicada que a prpria palavra vemde doer, de adoecer. Exagero dos romanos, que criaram no seu latima palavra adolescentiacom essa ambigidade? Nem tanto. Toda a

    literatura sobre o tema (que s nos ltimos 50 anos deve pesartoneladas) converge em certas questes, destacadas pela psicologia,pela sociologia e por todas as outras cincias que estudam ocomportamento humano.

    Questes sobre a transio, a aventura de cada descoberta, odesabrochar da sexualidade, as mudanas corporais e o imenso saltointelecto com o acmulo de informaes sobre o mundo que marcaessa etapa.

    Mas questes tambm sobre as responsabilidades crescentese a luta pela autonomia, os conflitos domsticos e entre geraes, osconflitos com o outro e consigo mesmo.

    E isso no tudo: a insero nas regras do jogo do mundo adulto(e a inevitvel contestao a essas regras) vem acompanhada pelaperda das facilidades da infncia e a perplexidade diante da vidaque se entreabre, com suas promessas de delcias e ameaas.

    Da a chamada crise da adolescncia, cheia de inseguranas ede espinhas na cara.

    Por tudo isso, os adolescentes costumam se sentirincompreendidos pelos mais velhos (na maior parte das vezes, diga-se de passagem, com toda razo) e adotam comportamentoslegtimos no interior da turma, onde cada passo compartilhado e aconfiana incondicional

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    38/70

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    Chega uma hora na vidaEm que tudo o que mais quero poder ficar sozinho.

    Sozinho para pensar.Sozinho para entender.Sozinho para sonhar.Sozinho para tentarme encontrar ou me perder.

    ndia no tem filho no mato?Elefante no morre sozinho?

    Por que serQue eu no possoFicar quieto no meu canto?

    Vou pendurar um cartazBem em cima da minha cama:

    SILNCIO!

    Aviso

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    39/70

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    s vezes nem eu mesmoSei quem sou.s vezes soumeu queridinho,

    s vezes soumoleque malcriado.

    Para mimTem vezes que eu sou rei,Heri voador,Caubi lutador,Jogador campeo.

    s vezes sou pulga,Sou mosca tambm,Que voa e se escondeDe medo e vergonha.

    s vezes eu sou Hrcules,Sanso vencedor, peito de ao,goleador!Mas o que importa o que pensam de mim?Eu sou quem sou,

    Identidade

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    40/70

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    Era uma vez uma garota chamada Lilibel.E para comear a rimar, eu vou dizerQue ela tinha olhos cor de mel.Desenhar bem, pintar sem deixar vazar,Cantar sem desafinar nada disso ela fazia.Seu horror eram as aulas de geometria.Diziam que sua letra era umgarrancho sem fim.s vezes, tinha nota vermelha no boletim.Era uma menina comportada.Alguns diziam que era muito calada.

    Tinha medo de gua, dos meninose do professor de matemtica.Adorava a professora de portugus;Uma senhora muito simptica.Lilibel achava que era feia,muito branca e baixinha.

    Na hora do recreio, se no viessem cham-laPara brincar, ela ficava sozinha.Aparelho nos dentes foi obrigada a usar.Sorria amarelo prateado quando lhePerguntavam como faria para beijar.Havia um garoto, o Guto, que ela achava lindo.

    Mas, ele no lhe dava bola, estivesse indo ou vindo.O sonho de Lilibel era ser uma garota linda de doer.Dia e noite ela perguntava: Quando isso vai acontecer?O tempo passou e as coisas comearam a mudar que Lilibel descobriu que todo mundo na classe

    Lilibel

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    41/70

    unidade 05unidade 05unidade 05unidade 05unidade 05 adolescnciaadolescnciaadolescnciaadolescnciaadolescncia

    41

    SecretariadeEstadodaE

    ducaodoParan/Departa

    mentodeEnsinoFundament

    al

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    42/70

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    ade

    0

    5

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    adolescn

    cia

    Pedro Angeli um dos mais

    ANGELI, Pedro. Pais e teens. So Paulo: n. 02, nov, dez. jan.1997.

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    43/70

    SecretariadeEstadodaE

    ducaodoParan/Departa

    mentodeEnsinoFundamental

    unidade 06unidade 06unidade 06unidade 06unidade 06 vida urbanavida urbanavida urbanavida urbanavida urbana

    43

    CartunistaEdvaldoAlvesdeAlm

    eida-Pixote

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    44/70

    ade

    0

    6

    ade

    0

    6

    ade

    0

    6

    ade

    0

    6

    ade

    0

    6

    vida

    urbana

    vida

    urbana

    vida

    urbana

    vida

    urbana

    vida

    urbana

    Em So Paulo, o incio da industrializao provocou o surgimento de bairrosoperrios, habitados por imigrantes e escravos que,libertos, iam morar em

    habitaes coletivas, como as casas de cmodos, e em vilas operrias. As casasde cmodos eram casares antigos, cujos quartos eram alugados para famliasde baixa renda; o banheiro, a cozinha e a rea de lavanderia eram coletivos e ascondies de higiene, precrias. A vida era melhor nas casas das vilas operrias,construdas junto s indstrias. Elas geralmente tinham dois ou trs quartos, sala,cozinha, latrina, quintal e lavanderia. Como no havia casas para todos, os

    trabalhadores eram escolhidos de acordo com seu comportamento; aqueles queno se comportavam de acordo com as expectativas do patro, jamais ocupavamuma casa da vila.

    Mas a vida dos brasileiros passou mesmo por uma grande modificaorecentemente At a dcada de 1960 a maior parte da populao morava no

    Histria da moradia

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    45/70

    ade

    0

    6

    ade

    0

    6

    ade

    0

    6

    ade

    0

    6

    ade

    0

    6

    vida

    urbana

    vida

    urbana

    vida

    urbana

    vida

    urbana

    vida

    urbana

    tambm, o relacionamento de cada sociedade com o significado que elasatribuem ao lar. Mas exatamente a diversidade que torna interessante a histriadas moradias e os pequenos detalhes que fazem, de cada lugar, um lar diferentedo outro.

    Mas existem, tambm, semelhanas e isso explica por que, nos dias dehoje, um brasileiro, nascido em um grande centro urbano, possa se sentir

    vontade chegando em uma grande cidade alem, por exemplo. primeira vista,os prdios e seus apartamentos sero muito parecidos. Os hotis, ento, seroiguais tendo at a mesma programao de televiso, j que as emissoras de TVa cabo reproduzem programas do mundo todo. Mas a sensao de se sentirem casa tende a no durar muito. Quanto mais tempo a pessoa passar em umpas que no seu, mais ela ir notar os detalhes diferentes, seja nos mveis, nadisposio dos cmodos ou nos hbitos domsticos. Tudo isso mostra que,apesar das semelhanas, trata-se de uma sociedade diferente. por isso que ahistria das moradias pode nos ajudar a refletir a respeito de nossa prpriahistria.

    GRINBERG, Keila. Histria da moradia. Revista Cincia para as crianas hoje, So Paulo, n.118,2001.

    Cidadezinha qualquer

    Casas entre bananeirasMulheres entre laranjeiras

    Pomar amor cantar.

    U h i d

    unidade 07unidade 07unidade 07unidade 07unidade 07 meios de comunicaomeios de comunicaomeios de comunicaomeios de comunicaomeios de comunicao

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    46/70

    unidade 07unidade 07unidad 07unidad 07unidade 07 meios de comunicaomeios de comunicaomeios de comunicaomeios de comunicaomeios de comunicao

    4

    6

    Secretariade

    EstadodaEducaodoParan/DepartamentodeEnsino

    Fundamental

    www.danspears.com

    Vermeer.Moalendoumaca

    rtadiantedajanelaaberta,1659.

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    47/70

    ade

    0

    7

    ade

    0

    7

    ade

    0

    7

    ade

    0

    7

    ade

    0

    7

    meiosde

    comunicao

    meiosde

    comunicao

    meiosde

    comunicao

    meiosde

    comunicao

    meiosde

    comunicao

    Apesar da concorrncia (internet, celular), a carta continua

    firme e forte. Basta uma folha de papel, selo, caneta e envelope

    para que uma pessoa do Rio Grande do Norte, por exemplo,

    fique por dentro das fofocas registradas por um amigo em So

    Paulo, dois dias depois. Adoro receber cartas, fico superansiosa para descobrir o que est escrito, conta Lvia Maria,

    de 9 anos. Mas ela admite que faz tempo que no escreve

    nenhuma cartinha. As ltimas foram para a Anglica e para

    um dos programa do Gugu.

    Isabela, de 9 anos, lembra que, quando morava emCuritiba, no Paran, trocava correspondncia com sua amiga

    Raquel, que vive em Belo Horizonte, Minas Gerais. Eu ficava

    sabendo das novidades e no gastava dinheiro com

    telefonemas. J Amanda, de 10 anos, tambm gosta de

    receber cartinhas, mas prefere enviar e-mails. Atualmenteestou conversando com meu primo que est nos Estados

    Unidos via computador, j que a mensagem chega mais rpido

    Saudade de escrever

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    48/70

    ade

    0

    7

    ade

    0

    7

    ade

    0

    7

    ade

    0

    7

    ade

    0

    7

    meiosde

    comunicao

    meiosde

    comunicao

    meiosde

    comunicao

    meiosde

    comunicao

    meiosde

    comunicao Uma carta

    Coloquei uma cartaNuma velha garrafaMais uma cartaDe solidoColoquei uma cartaUm pedido da almaSalvem meu corao

    Essas areias que me sujam os psEsse meu cho mais uma vezH muitas luas nessa ilha to sSer que ao menos um navioEu vou ver e alguma civilizao

    E cada dia sobe mais a mar...

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    49/70

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    O apelido foi instantneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo j estavasendo chamado de Gacho. Porque era gacho. Recm-chegado do RioGrande do Sul, com um sotaque carregado.

    A, Gacho! Fala, Gacho!Perguntaram para a professora por que o Gacho falava diferente. A

    professora explicou que cada regio tinha seu idioma, mas que as diferenasno eram to grandes assim. Afinal, todos falavam portugus. Variava a pronncia,mas a lngua era uma s. E os alunos no achavam formidvel que num pas do

    tamanho do Brasil todos falassem a mesma lngua, s com pequenas variaes? Mas o Gacho fala tu! disse o gordo Jorge, que era quem maisimplicava com o novato.

    E fala certo disse a professora. Pode-se dizer tu e pode-se dizervoc. Os dois esto certos. Os dois so portugus.

    O gordo Jorge fez cara de quem no se entregara.Um dia, o Gacho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que

    acontecera. O pai atravessou a sinaleira e pechou. O qu ? O pai. Atravessou a sinaleira e pechou.A professora sorriu. Depois achou que no era caso para sorrir. Afinal, o

    pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele

    momento, em algum hospital. Gravemente pechado. Com pedaos de sinaleirasendo retirados do seu corpo.

    O que foi que ele disse, tia? quis saber o gordo Jorge. Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.

    Pechada

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    50/70

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    Sinaleira, obviamente, era sinal, semforo. Auto era automvel, carro.Mas pechar o que era? Bater, claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra?S muitos dias depois a professora descobriu que pechar vinha do espanhol equeria dizer bater com o peito, e at l teve que se esforar para convencer ogordo Jorge de que era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que j ganharaoutro apelido. Pechada.

    A, Pechada! Fala, Pechada!

    VERSSIMO, Luis Fernando. Pechada. Revista Nova Escola. So Paulo, maio 2001

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    51/70

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    ade

    0

    8

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingstica

    diversidade

    lingsticaO Carioqus e Paulistas

    Quem quer ser imediatamente identificado no Rio como paulistano fala em

    semfaro. Ou farol, como vulgarmente se diz em So Paulo. L, a designao

    que prevalece sinal luminoso.

    E as diferenas esto longe de ficar nisso.

    Aqui, um simples encanador convocado quando se trata de reparar

    vazamento ou infiltrao; j no Rio, o profissional chamado nada menos que

    um grandiloqente bombeiro. Os zeladoresde edifcio, como c os denominamos,

    l so os porteiros. No Rio no h manobristasde automvel, pois no balnerio

    os que exercem essas funes s portas dos restaurantes, teatros, hotis e afins

    so chamados de manobreiros. Pivete a traduo carioca dos nossos

    trombadinhas. J os nossos guardadores, l so carinhosamente alcunhados

    de flanelinhas. E com relao ao prprio estacionamento na rua junto caladacomo se diz aqui, ou ao passeio, como se prefere no Rio a manobra feita da

    mesma maneira, mas l se estaciona junto ao composto meio-fio, ao passo que

    aqui alinhamos o veculo a uma prosaica guia.

    E em caso de trombada, com danos lataria? Em So Paulo, o jeito

    procura um funileiro, ao passo que no balnerio o procurado deve ser um

    lanterneiro, ainda que um e outro nada tenham a ver com a fabricao de funis

    ou de lanternas.

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    52/70

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    turismo

    turismo

    turismo

    turismo

    turismo Terra das cataratas,

    Turistas de todo o mundoQuerem te conhecer,Suas belezas so tantasQue os que te conhecemJamais esquecem.

    Parque das AvesCom tantos tipos de pssarosAndorinhas, pardais,Os pombos andam em casaisO urubu grandalhoE o que dizer do gavio?

    O Marco das Trs FronteirasQue divide trs pases,Todos eles desiguaisMas que lutamPelos mesmos ideais.Tem tambm a hidreltricaQue no fica atrsAntes era Sete QuedasE hoje, quanta energia nostraz! a maior do mundo

    Marco das Trs FronteirasObelisco que estabelece o limite territorial entreBrasil, Paraguai e Argentina.

    Foz do Iguau

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    53/70

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    turismo

    turismo

    turismo

    turismo

    turismo

    Os ndios, que em remotos tempos habitaram a regio de confluncia dosrios Paran e Iguau, recorreram fantasia para explicar a formao dasCataratas e produziram uma lenda transmitida pela tradio oral e registrada

    por historiadores. Com algumas variantes, essa lenda traz o seguinte enredo:Os ndios caigangues, que habitavam as margens do rio Iguau, acreditavam

    que o mundo era governado por MBoy, o deus Serpente, filho de Tup.O cacique da tribo, Ignobi, tinha uma bela filha chamada Naipi. Devido a

    sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus MBoy, passando a viver somentepara seu culto. Havia, porm, entre os caigangues, um jovem guerreiro chamadoTarob, que ao ver Naipi, por ela se apaixonara.

    No dia em que foi anunciada a festa de consagrao da bela ndia, enquantoo cacique e o paj bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e osguerreiros danavam, Tarob fugiu com Naipi, em uma canoa, que seguiu rioabaixo, arrastada pela correnteza.

    Quando MBoy soube da fuga, ficou furioso. Penetrou, ento nas entranhasda terra e, retorcendo o seu corpo, produziu uma enorme fenda, que formou umacatarata gigantesca.

    Envolvidos pelas guas dessa imensa cachoeira, os fugitivos caram degrande altura.

    Naipi transformou-se em uma rocha abaixo da cachoeira, perpetuamente

    fustigada pelas guas revoltas e Tarob foi convertido em uma palmeira e acha-se entrada de uma gruta onde o monstro vingativo vigia eternamente, as suasduas vtimas.

    Em outra verso da lenda das Cataratas, Naipi foi convertida em uma rocha

    A lenda das Cataratas

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    54/70

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    turismo

    turismo

    turismo

    turismo

    turismo

    A lenda das cataratas de todo Brasil

    (Alunos do 3 Ano do Colgio Estadual Bartolomeu Mitre Foz do Iguau PR)

    Grande inventoTemos para comemorarS pode ser a ItaipuQue veio para mudarA cidade de Foz do Iguau.

    ITAIPU

    A histria de Tarob e Naipi, das Cataratas do Iguau, j foilida e representada, contada e cantada em verso e prosa. Mas...

    Quantas Naipis e Tarobs existem neste Brasil imenso?

    Inmeros...Tarobs e Naipis nordestinos proibidos de serem felizes,

    submetem-se aos deuses do coronelismo para no morrerem defome e sede. Transformam-se em cinzas e pedras sem emoo.

    Tarobs e Naipis do Sul tch que, em obedincia ao paiturro, tornam-se em plantao de mate para o chimarro.

    Em Gois tambm temos Naipis e Tarobs que, mesmo antesde nascerem, foram comprometidos aos primos subjugados aodinheiro. Tornam-se ento, pedras e coqueiros da opresso.

    E como num conto de fadas... So felizes. No para sempre, claro.

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    55/70

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    ade

    0

    9

    turismo

    turismo

    turismo

    turismo

    turismo

    A palavra ITAIPU originria da lngua tupi-guarani e significa

    pedra que canta.Numa diviso simplificada, a histria de Foz do Iguau tem dois

    perodos: antes e depois de Itaipu. Terminou a era da evoluo lenta

    e penosa, com surtos de progressos esparsos, e deu-se o ingresso a

    uma nova era de abrupta e profunda transformao.

    Em 1975, as obras de Itaipu foram iniciadas. Em novembro de

    1992, a barragem estava erguida.Para dar uma idia do impacto que teve Itaipu sobre Foz do

    Iguau, basta considerar que, quando a obra foi iniciada, o municpio

    contava com pouco mais de 30 mil habitantes e que, quando da

    concluso da obra, contava com perto de 200 mil habitantes.

    A ITAIPU do sculo XXI projeta-se como uma das principaisalternativas para incrementar o TURISMO de Foz do Iguau o 4

    destino turstico brasileiro mais visitado por estrangeiros em 2001,

    segundo fontes da EMBRATUR.

    A usina entra numa nova etapa de sua histria com a ampliao

    de suas potencialidades tursticas. a maior hidreltrica em operao

    no planeta, um atrativo turstico por si mesma. O complexo tursticoinclui o REFGIO BIOLGICO BELA VISTA, o ECOMUSEU, o

    PARQUE DA PIRACEMA e a ILUMINAO MONUMENTAL DA

    BARRAGEM

    Itaipu

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    56/70

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    Vira-lata saiu de So Jos dos Pinhais para visitar garoto no HC.

    A histria de amizade entre um cachorro vira-lata e um menino de cincoanos com leucemia comoveu funcionrios e visitantes do Hospital de Clnicas,da Universidade Federal do Paran, em Curitiba. O menino Orl Paes Machado,

    que completa 5 anos hoje e que h um ms tem a doena, teve uma febre alta noltimo sbado e saiu de sua residncia, no Jardim Ip, em So Jos dos Pinhais,

    rumo ao hospital onde est internado. Ontem, porm, ele recebeu uma visita

    especial e inesperada: a de seu cachorro de estimao.De acordo com a me do garoto, Clarinda Jesus Paes Machado, durante a

    noite de domingo, o menino afirmou ter escutado o latido de seu cachorro,chamado Coiote. Na hora, ela achou que era uma fantasia de criana. Na manh

    do dia seguinte, porm, ela foi at a portaria do hospital e viu cachorro deitadona porta. Levei um susto. Nem acreditava que era ele, mas quando o chamei eleveio correndo em minha direo, conta Clarinda.

    Desde domingo, o animal est em frente ao hospital recebendo o tratamentodos funcionrios e da prpria me do garoto. Apesar do carinho e da boa vontade

    dos voluntrios, o cachorro no quer se alimentar e fica a maior parte do tempodeitado. Sabendo que seu animal de estimao, que o acompanha h cinco

    anos, estava do lado de fora do hospital, o garoto afirmou estar ansioso para v-lo. Comovidos com a histria de Orl e Coiote, os funcionrios do HC levaramontem o menino at a frente do hospital para ver o cachorro. O encontro, que

    durou cerca de 20 minutos, foi marcado por muita emoo de ambas as partes.

    Encontro entre co e paciente emociona hospital

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    57/70

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    Noite escura, sem cu nem estrelas. Uma noite de ardentia. Estava

    tremendo. O que seria desta vez? A resposta veio do fundo. Uma enorme baleia,

    com o corpo todo iluminado, passava exatamente sob o barco, quase tocando-lhe o fundo. Podia ver sua descomunal cauda, de envergadura talvez igual ao

    comprimento do meu barco, passando por baixo, de um lado, enquanto do outro,seguiam o corpo e a cabea. Com o seu movimento verde fosforescente

    iluminando a noite, nem me tocou, e iluminada seguiu em frente. Com as mosagarradas na borda, estava completamente paralisado por to impressionante

    espetculo belo e assustador ao mesmo tempo. Acompanhava com os olhos ea respirao, o seu caminho sob a superfcie. Manobrou e voltou-se de novo, e,mesmo maravilhado com o que via, no tive a menor dvida: voei para dentro,

    fechei a porta e todos os respiros, e fiquei aguardando, deitado, com as mosno teto, pronto para o golpe. Suavemente tocou o leme e passou a empurrar o

    barco, que ficou atravessado sua frente. Eu procurava imaginar o que ela queria.Indescritvel sensao, servir de brinquedo para um mamfero com pelo

    menos vinte vezes o peso do meu mundinho. Sentia em cada nervo a sua fora.

    Ouvia o barulho das bolhas passando pelo costado. Difcil acreditar que um diaeu passaria por isto.

    Enquanto dentro tudo se inclinava com o desproporcional carinho da amiga

    l fora, no tirava da cabea a imagem de seu corpo iluminado de ardentia. Foium encontro de meia hora: e, quando ela me deixou, estava to tenso que, sem

    perceber, adormeci com as mos ainda segurando o teto.Meia-noite. Outro golpe no leme. Barulho de lixa. Mais um golpe. Impossvel!

    Cem dias entre cu e mar

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    58/70

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    No dia seguinte fui ao trabalho com o rosto amassado de uma noite maldormida. Tinha a sensao de estar arrastando um petroleiro os remos pesavam

    toneladas. Desanimador domingo sem sol. No pude nem mesmo calcular aposio.

    O cu estava totalmente encoberto. O vento diminura, mas as ondascontinuavam desencontradas. Quase esqueci que completava a sexta semanano mar.

    KLINK, Amyr. Cem dias entre cu e mar. 32.ed. So Paulo: Companhia das Letras, 1995.p.109-110.

    AMYR KLINK (So Paulo, SP, 1955). Tornou-se manchete no mundo inteiro:

    o primeiro homem a atravessar, num barco a remo, o Atlntico Sul. Sozinho,partiu da Nambia (frica) e cem dias depois chegava a uma praia de Salvador(BA). Sete mil quilmetros de mar, mistrios e emoes indescritveis, Amry Klink

    narrou sua extraordinria aventura no livro Cem Dias Entre Cu e Mar.

    Eu, minha me, meu pai, minha irm (Su) e meu cachorro (Dogman) fomos

    fazer camping. Meu pai decidiu fazer camping este ano porque disse que estava

    na hora de a gente conhecer a natureza de perto, j que eu, a minha irm (Su) e

    o meu cachorro (Dogman) nascemos em apartamento, e, at os 5 anos de idade,

    sempre que via um passarinho numa rvore, eu gritava aquele fugiu! e corriapara avisar um guarda: mas eu acho que meu pai decidiu fazer camping depois

    que viu o preo dos hotis, apesar da minha me avisar que, na primeira vez

    b l l i d i h i (S )

    Minhas frias

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    59/70

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    aventuras

    bem devagar, espiando embaixo do banco com cuidado e perguntando serque no tem cobra?, e o meu pai perdeu a pacincia e disse entra no carro e

    vamos embora, porque ns ainda nem tnhamos sado da garagem do edifcio.

    Na estrada tinha tanto buraco que o carro quase quebrou, e ns atrasamos, e

    quando chegamos no local do camping j era noite, e o meu pai disse este

    parece ser um bom lugar, com bastante grama e perto da gua, e decidimosdeixar para armar a barraca no dia seguinte e dormir dentro do carro mesmo; s

    que no conseguimos dormir porque o meu cachorro (Dogman) passou a noite

    inteira querendo sair do carro, mas a minha me no deixava abrirem a porta,

    com medo de cobra; e no dia seguinte a cara feia de um homem nos espiando

    pela janela, porque ns tnhamos estacionado o carro no quintal da casa dele, ea gua que meu pai viu era a piscina dele e tivemos que sair correndo. No fim

    conseguimos um bom lugar para armar a barraca, perto de um rio. Levamos

    dois dias para armar a barraca, porque a minha me tinha usado o manual de

    instrues para limpar umas porcarias que o meu cachorro (Dogman) fez dentro

    do carro, mas ficou bem legal, mesmo que o zper da porta no funcionasse epara entrar ou sair da barraca a gente tivesse que desmanchar tudo e depois

    armar de novo. O rio tinha um cheiro ruim, e o primeiro peixe que ns pescamos

    j saiu da gua quase cozinhando, mas no deu para comer, e o melhor de tudo

    que choveu muito, e a gua do rio subiu, e ns voltamos pra casa flutuando, o

    que foi muito melhor que voltar pela estrada esburacada: quer dizer que no fimtudo deu certo.

    VERSSIMO L i F d O i t i S P l i 1995 17 18 ( P

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    60/70

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsito

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsito

    o

    trnsito

    Art.1. O Trnsito de qualquer natureza nas vias terrestres doterritrio nacional, abertas circulao, rege-se pelo Cdigo deTrnsito Brasileiro.

    1. Considera-se trnsito a utilizao das vias por pessoas,veculos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou no,para fins de circulao, parada, estacionamento e operao de cargao desca ga

    O Trnsito

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    61/70

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsito

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsito

    o

    trnsit

    o

    GERINGONA ATRAI CURIOSOS

    Em 1893, na cidade de So Paulo, que na poca contavacom 200 mil habitantes, em plena Rua Direita, o povopra para ver, entre assustados e encantados, um carro

    aberto com rodas de borracha. Era um automvel a vaporcom caldeira, fornalha e chamin, levando doispassageiros. O dono do desengonado veculo eraHenrique Santos Dumont, irmo do Pai da Aviao comum Daimler ingls, de patente alem.

    Histria do automvel no Brasil. Portal nacional:http: www.portalnacional.com.br

    CURIOSIDADE

    Qual foi o primeiro carro do

    Brasil?Foi um Daimler a vapor trazidopor Henrique Santos Dumont,irmo de Alberto, em 1893.

    www.novomeio.com.br. Acesso 23/8/05

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    62/70

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsit

    o

    Artigo 58 do Cdigo de Trnsito Brasileiro

    Nas vias urbanas e nas rurais de pista

    Frases de pra-choques dos caminhes: COSTURAR PARA MODISTA: PERMANEA NA SUA FAIXA.

    NAS CURVAS DA VIDA, ENTRE DEVAGAR.

    70 ME PASSAR PASSE 100 ATRAPALHAR.

    SE VOC DORMIR NA DIREO, SEUS PARENTES SEROACORDADOS.

    NAS LONGAS ESTRADAS MORO E, S VEZES, CHORO.

    S O RIO NO VOLTA ATRS.

    TOQUINHO; MUTINHO. A bicicleta. So Paulo: Nacional, 1.ed. Mundo da Criana.

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    63/70

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsit

    o

    O uso mais freqente da bicicleta fezaumentar os acidentes com ciclistas. Segundoas estatsticas, 80% envolvem menores de 18anos.

    O Cdigo de Trnsito Brasileiro classifica abicicleta como um veculo de propulso humanae seu condutor como ciclista.

    Determina deveres, obrigaes e proibiesque so as mesmas impostas aos demaiscondutores, para trafegar nas vias pblicas. O ciclista desmontadoempurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos edeveres.

    DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DO PARAN. Programa aprendendo e vivendo. 26.ed.Curitiba, 2005.

    A HISTRIA DA BICICLETA

    A histria da bicicleta comea nosculo 18. Em 1790, o conde Sivrac,da Frana, inventou o Celerfero parente mais antigo da bicicleta. EsseCelerfero parecia mais patinete: tinhaduas rodas, ligadas por um pedao de

    madeira. A pessoa colocava um p namadeira e com o outro dava impulsopara o veculo andar. Quer dizer, no

    tinha muita graa.

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    64/70

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    ade

    1

    0

    aventura

    s

    aventuras

    aventura

    s

    aventuras

    aventura

    s

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    ade

    11

    o

    trnsito

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsito

    o

    trnsit

    o

    o

    trnsito

    Mas nem todo mundo achou a inveno uma m idia. Algunscontinuaram tentando aperfeioar a idia do baro e, em 1858, ofrancs Ernest Michal inventou um novo modelo, com duas rodastraseiras, ao invs de uma, e pedais na roda da frente. Mas, comoas anteriores, era toda de madeira e pesava mais de 45 quilos. Aspessoas no gostaram muito da idia. Um novo modelo s apareceuem 1870. Esse tinha duas rodas e pneus de borracha. Mas a grandediferena era que cada roda tinha um tamanho. A traseira era bempequena, e a da frente era enorme, em alguns casos chegava a terat 1,5 metro de dimetro. Como vocs podem imaginar, os ciclistasviviam caindo com esse modelo. Apesar disso, as bicicletascomeavam a fazer sucesso e cada vez mais havia pessoas querendoexperimentar as bicicletas e cada vez mais elas foram sendo

    aperfeioadas.Finalmente, quinze anos depois, apareceu a bicicleta com duas

    rodas do mesmo tamanho, e a roda traseira ligada aos pedais poruma corrente, como at hoje. Quem ficou na histria mesmo nofoi seu inventor, mas o comerciante ingls J. K. Starley, que passoua vender esse modelo de bicicleta com muito sucesso. A partir da,

    foram inventadas as bicicletas com marcha, as bicicletas paracrianas menores, com trs rodas, bicicletas para carregar cargas,etc. Atualmente existem at bicicletas eltricas e, ao que tudoindica, a mquina de correr do baro Drais vai continuar dandomuito o que falar.

    A HISTRIA da bicicleta. Folha de So Paulo, n. 1177, 23 mar.1986.

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    65/70

    oso

    so

    so

    so

    s

    texto 01texto 01texto 01texto 01texto 01

    ou a florque beija o beija-flor?

    o beija-florque beija a flor

    Mistrio de amor

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    66/70

    oso

    so

    so

    so

    s

    texto 02texto 02texto 02texto 02texto 02

    Ilustrao:NeuciMartins

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    67/70

    oso

    so

    so

    so

    s

    Uma histria de outro jeito

    Era uma vez um beija-florque se apaixonou por uma violeta.No era uma violeta maior nem mais bonita do que as outras,mas tinha um jeitinho irresistvel de se inclinar sobre a hastede se mostrar, meio se escondendo, por entre as folhas.E o beija-flor, que beijava todas as flores,s se encantava do perfume e da corda violeta preferida.

    Enquanto isso a violeta, beijada por outros beija-flores,s conhecia de cor a cor de cada uma das penas,o rudo das asas, o toque manso do bicode seu beija-flor preferido...

    ROMERO, Fernanda saraiva. Uma histria de outro jeito. So Paulo: Brasil, 1989. p.1-3

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    68/70

    oso

    so

    so

    so

    s

    Parntesis das murmuraes

    (Murmurava a Vaca no ouvido do Papagaio: Onde j se viu uma coisaigual? Uma andorinha, da raa voltil das andorinhas, namorando com um gato,da raa dos felinos? Onde j se viu? E o papagaio murmurava no ouvido daVaca Mocha: Onde j se viu, Padre Nosso Que Estais no Cu, uma andorinha

    andar pelos cantos escondidas com um gato? Ave Maria Cheia de Graa, andamdizendo, eu no acredito, eu no acredito, Creio em Deus Padre, mas pode ser,mas pode ser, Salve Rainha, Me de Misericrdia, que ele anda querendo casarcom ela. Deus me Livre e Guarde, ora se est querendo, ora se, Amm. E oPombo dizia Pomba, numa murmurao: Onde j se viu uma andorinha, lindaandorinha, s voltas com um gato? Tem uma lei, uma velha lei, pombo com pomba,pato com pata, pssaro com pssaro, co com cadela e gato com gata. Onde jse viu uma andorinha noivando com um gato? E a Pomba murmurava ao Pombo,num cochicho: o fim do mundo, os tempos so outros, perdeu-se o respeitoa todas as leis. Murmurava o Cachorro no ouvido da Cadela: Pobre Andorinha,passeia com o Gato, mal sabe ela que ele deseja apenas um dia almo-la. A

    Cadela respondia, balanando a cabea: O Gato ruim, s quer almoar apobre Andorinha. E o Pato dizia Pata Pepita: Reprovo o desairoso procederdessa tonta Andorinha. perigoso, imoral e feio. Conversa com o Gato como seele no fosse um gato. Logo com o Gato Malhado, criminoso nato, lombrosiano.E a Pata Pepita assim respondia ao Pato Pernstico: Pata com pato, pombacom pombo, cadela com co, galinha com galo, andorinha com ave, gata com

    gato. E as rvores murmuravam, ao passar do Vento: Andorinha no pode, nopode casar, com gato casar! E em coro cantavam: pecado mortal! O pai daAndorinha ouviu os rumores, a me da Andorinha os rumores ouviu. O pai daAndorinha disse zangado me da Andorinha: Nossa filha vai mal, nossa filha

    Secretaria de Estado da Educao do Paran / Departamento de Ensino Fundamental

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    69/70

    oso

    so

    so

    so

    s

    texto 03texto 03texto 03texto 03texto 03

    anexosanexosanexosanexosanexos

  • 8/14/2019 portugues apoio aluno 1

    70/70

    70

    SecretariadeEstadodaEducaodoParan

    /DepartamentodeEnsinoF

    undamental