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PROELE Programa Universitario de Enseñanza de Lenguas Extranjeras Prof. Lic. Alejandro Laguzzi. Português Avançado Superior (6)

Português Avançado Superior

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Material curso de portugues avanzado

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    PROELE

    Programa Universitario de

    Enseanza de Lenguas

    Extranjeras

    Prof. Lic. Alejandro

    Laguzzi.

    Portugus Avanado Superior (6)

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    MATERIAL COMPOSTO POR

    PGINAS SELECIONADOS DO LIVRO

    Um Portugus Bem Brasileiro Nvel 6

    Apndice gramatical

    Apndice de leitura complementar e reviso.

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    Duas motivaes principais respaldam a escolha da Estao da Luz para abrigar o

    Museu: o edifcio, um patrimnio histrico do Sculo XIX; e o fato de estar localizada

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    em So Paulo, a cidade que tem a maior populao de falantes do portugus no

    mundo.

    Os principais objetivos do Museu da Lngua Portuguesa so:

    - mostrar a lngua como elemento fundamental e fundador da nossa cultura;

    - celebrar e valorizar a Lngua Portuguesa, apresentada suas origens, histria e

    influncias sofridas;

    - aproximar o cidado usurio de seu idioma, mostrando que ele o verdadeiro

    proprietrio e agente modificador da Lngua Portuguesa;

    - valorizar a diversidade da Cultura Brasileira;

    - favorecer o intercmbio entre os diversos pases de Lngua Portuguesa;

    - promover cursos, palestras e seminrios sobre a Lngua Portuguesa e temas

    pertinentes;

    - realizar exposies temporrias sobre temas relacionadas Lngua Portuguesa e suas

    diversas reas de influncia.

    Os escritores lusfonos expostos foram entre outros: Joao Guimaraes Rosa, Machado

    de Assis, Fernando Pessoa. Jorge Amado, Ruben Braga, Oswald de Andrade, Clarice

    Lispector, Cora Coralina, etc.

    O Museu da Lngua Portuguesa, dedicado valorizao e difuso do nosso idioma

    (patrimnio imaterial), apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais

    instituies museolgicas do pas e do mundo, usando tecnologia de ponta e recursos

    interativos para a apresentao de seus contedos. Entre elas:

    a) Grande Galeria: Tela de 106m de extenso com projees simultneas de filmes que

    mostram a Lngua Portuguesa no cotidiano e na histria de seus usurios;

    b) Palavras Cruzadas: Totens dedicados s influncias das Lnguas e dos povos que

    contriburam para formar o Portugus falado no Brasil. Existe ainda um totem dedicado

    ao Portugus falado nos demais pases lusfonos;

    c) Linha do Tempo: Uma linha com recursos interativos onde o visitante poder

    conhecer melhor a histria da Lngua Portuguesa;

    d) Beco das Palavras: Sala com jogo etimolgico interativo que permite ao visitante

    brincar com a criao de palavras, conhecendo suas origens e significados;

    e) Histria da Estao da Luz: Painis que mostram um pouco da histria do edifcio

    sede da Estao da Luz e os trabalhos de restauro realizados antes da implantao do

    Museu da Lngua Portuguesa.

    f) Mapa dos Falares: A partir de um grande mapa do Brasil, o visitante pode escolher

    uma localidade e apreciar ( ver e ouvir) depoimentos de diversas pessoas, verificando,

    assim, os diversos falares do brasileiro.

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    Algumas pginas do Projeto Menas

    Escolha algum dos escritores expostos pelo Museu. Procure informao e exponha para

    seus colegas. Por que voc acha que esse escritor foi homenageado?

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    Responda:

    O que a CPLP? Quais so seus objetivos? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    Portugus no Mundo

    Atualmente, o portugus lngua oficial de oito pases (Portugal, Brasil, Angola, Moambique, Guin-Bissau, Cabo Verde, So Tom e Prncipe, Timor Leste). Apesar da incorporao de vocbulos nativos e de modificaes gramaticais e de pronncia prprias de cada pas, as lnguas mantm uma unidade com o portugus de Portugal. O portugus tambm falado em pequenas comunidades, reflexo de povoamentos portugueses datados do sculo XVI, como o caso de:

    Zanzibar (na Tanznia, costa oriental da frica)

    Macau (ex-possesso portuguesa encravada na China)

    Goa, Diu, Damo (na ndia)

    Mlaca (na Malsia)

    A Lngua Portuguesa se faz presente em todos os continentes, observe:

    Amrica: O Brasil o nico pas de lngua portuguesa na Amrica. Durante o perodo colonial, o portugus falado no Brasil foi influenciado pelas lnguas indgenas, africanas e de imigrantes europeus. Isso explica as diferenas regionais na pronncia e no vocabulrio verificadas, por exemplo, no nordeste e no sul do pas. Apesar disso, a lngua conserva a uniformidade gramatical em todo o territrio.

    Europa: O portugus a lngua oficial de Portugal. Em 1986, o pas passa a integrar a Comunidade Econmica Europeia (CEE) e a lngua portuguesa adotada como um dos idiomas oficiais da organizao. Existem falantes concentrados na Frana, Alemanha, Blgica, em Luxemburgo e na Sucia, sendo a Frana o pas com mais falantes.

    sia: Entre os sculos XVI e XVIII, o portugus atuou como lngua franca nos portos da ndia e sudeste da sia. Atualmente, a cidade de Goa, na ndia, o nico lugar do continente onde o portugus sobrevive na sua forma original. Entretanto, o idioma est sendo gradualmente substitudo pelo ingls. Em Damo e Diu (ndia), Java (Indonsia), Macau (ex-territrio portugus), Sri Lanka e Mlaca (Malsia) fala-se o crioulo, lngua que conserva o vocabulrio do portugus, mas adota formas gramaticais diferentes.

    Oceania: O portugus idioma oficial no Timor Leste. No entanto, a lngua dominante no pas o ttum. Devido recente ocupao indonsia, grande parte da populao compreende o indonsio bahasa, apenas uma minoria compreende o portugus.

    frica: O portugus a lngua oficial de cinco pases, sendo usado na administrao, no ensino, na imprensa e nas relaes internacionais. A lngua convive com diversos dialetos crioulos.

    Em Angola, 60% dos moradores falam o portugus como lngua materna. Cerca de 40% da populao fala dialetos crioulos como o bacongo, o quimbundo, o ovibundo e o chacue.

    Em Cabo Verde, quase todos os habitantes falam o portugus e um dialeto crioulo, que mescla o portugus arcaico a lnguas africanas. H duas variedades desse dialeto, a de Barlavento e a de Sotavento.

    Em Guin-Bissau, 90% da populao fala o dialeto crioulo ou dialetos africanos, enquanto apenas 10% utiliza o portugus.

    Em Moambique, somente 0,18% da populao considera o portugus como lngua oficial, embora seja falado por mais de 2 milhes de moambicanos. A maioria dos habitantes usa lnguas locais, principalmente as do grupobanto.

    Nas ilhas de So Tom e Prncipe, apenas 2,5% dos habitantes falam a lngua portuguesa. A maioria utiliza dialetos locais, como o forro e o monc.

    Em: http://www.soportugues.com.br/secoes/portuguesMundo.php

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    No Apndice encontrar outros usos do verbo DAR. Com ajuda desse material faa o

    exerccio proposto na pgina seguinte.

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    Faa um levantamento de dados sobre as principais tribos indgenas que habitam na

    Regio Norte do Brasil. Escolha uma delas e apresente as informaes para seus

    colegas.

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    No apndice encontrar o texto Povos indgenas e histria do Brasil:

    invisibilidade, silenciamento, violncia e preconceito. Depois de ter lido esse

    texto e o que est na pgina seguinte, escreva um artigo para uma revista de

    informao geral colocando ali a sua posio a respeito da temtica indgena.

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    Dia Nacional do Samba - Comemora-se em 2 de dezembro o Dia Nacional do Samba.

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    Em http://www.suapesquisa.com/samba/

    Origens do Samba, Significado, Histria do Samba, Principais Sambistas

    O samba surgiu da mistura de estilos musicais de origem africana e brasileira. O samba

    tocado com instrumentos de percusso: tambores, surdos, timbales e acompanhados

    por violo e cavaquinho. Geralmente, as letras de sambas contam a vida e o cotidiano

    de quem mora nas cidades, com destaque para as populaes pobres. O termo samba

    de origem africana e tem seu significado ligado s danas tpicas tribais do continente.

    As razes do samba foram fincadas em solo brasileiro na poca do Brasil Colonial, com a

    chegada da mo-de-obra escrava no Brasil. O primeiro samba gravado no Brasil

    foi Pelo Telefone, no ano de 1917, cantado por Bahiano. A letra deste samba foi escrita

    por Mauro de Almeida e Donga. Nesse ano Carlos Gardel gravava tambm pela primeira

    vez Mi noche triste.

    Tempos depois, o samba toma as ruas e espalha-se pelos carnavais do Brasil. Neste

    perodo, os principais sambistas so: Sinh Ismael Silva e Heitor dos Prazeres. Na

    dcada de 1930, as estaes de rdio, em plena difuso pelo Brasil, passam a tocar os

    sambas para os lares. Os grandes sambistas e compositores desta poca so: Noel Rosa

    autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas No Falam; Dorival Caymmi de O

    Que Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de

    Trem das Onze. Na dcada de 1970 e 1980, comea a surgir uma nova gerao de

    sambistas. Podemos destacar: Paulinho da Viola, Jorge Arago, Joo Nogueira, Beth

    Carvalho, Elza Soares, Dona Ivone Lara, Clementina de Jesus, Chico Buarque, Joo

    Bosco e Aldir Blanc. Outros importantes sambistas de todos os tempos: Pixinguinha,

    Ataulfo Alves, Carmen Miranda (sucesso no Brasil e nos EUA), Elton Medeiros, Nelson

    Cavaquinho, Lupicnio Rodrigues, Aracy de Almeida, Demnios da Garoa, Isaura Garcia,

    Candeia, Elis Regina, Nelson Sargento, Clara Nunes, Wilson Moreira, Elizeth Cardoso,

    Jacob do Bandolim e Lamartine Babo.

    Bahia, Rio de Janeiro e So Paulo

    Os tipos de samba mais conhecidos e que fazem mais sucesso so os da Bahia, do Rio

    de Janeiro e de So Paulo. O samba baiano influenciado pelo lundu e maxixe, com

    letras simples, balano rpido e ritmo repetitivo. A lambada, por exemplo, neste

    estilo, pois tem origem no maxixe.

    J o samba de roda, surgido na Bahia no sculo XIX, apresenta elementos culturais

    afro-brasileiros. Com palmas e cantos, os danarinos danam dentro de uma roda. O

    som fica por conta de um conjunto musical, que utiliza viola, atabaque, berimbau,

    chocalho e pandeiro.

    No Rio de Janeiro, o samba est ligado vida nos morros, sendo que as letras falam da

    vida urbana, dos trabalhadores e das dificuldades da vida de uma forma amena e

    muitas vezes com humor.

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    Entre os paulistas, o samba ganha uma conotao de mistura de raas. Com influncia

    italiana, as letras so mais elaboradas e o sotaque dos bairros de trabalhadores ganha

    espao no estilo do samba de So Paulo.

    Principais tipos de samba:

    Samba-enredo

    Surge no Rio de Janeiro durante a dcada de 1930. O tema est ligado ao assunto que a

    escola de samba escolhe para o ano do desfile. Geralmente segue temas sociais ou

    culturais. Ele que define toda a coreografia e cenografia utilizada no desfile da escola de samba.

    Samba de partido alto Com letras improvisadas, falam sobre a realidade dos morros e das regies mais

    carentes. o estilo dos grandes mestres do samba. Os compositores de partido alto

    mais conhecidos so: Moreira da Silva, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

    Pagode

    Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, nos anos 70 (dcada de 1970), e ganhou as rdios

    e pistas de dana na dcada seguinte. Tem um ritmo repetitivo e utiliza instrumentos de percusso e sons eletrnicos. Espalhou-se rapidamente pelo Brasil, graas s letras

    simples e romnticas. Os principais grupos so: Fundo de Quintal, Negritude Jr., S Pra

    Contrariar, Raa Negra, Katinguel, Patrulha do Samba, Pique Novo, Travessos, Art Popular.

    Samba-cano

    Surge na dcada de 1920, com ritmos lentos e letras sentimentais e romnticas. Exemplo: Ai, Ioi (1929), de Lus Peixoto.

    Samba carnavalesco Marchinhas e Sambas feitos para danar e cantar nos bailes carnavalescos. Exemplos:

    Abre alas, Apaga a vela, Aurora, Balanc, Cabeleira do Zez, Bandeira Branca, Chiquita

    Bacana, Colombina, Cidade Maravilhosa entre outras.

    Samba-exaltao

    Com letras patriticas e ressaltando as maravilhas do Brasil, com acompanhamento de

    orquestra. Exemplo: Aquarela do Brasil, de Ary Barroso gravada em 1939 por Francisco Alves.

    Samba de breque Este estilo tem momentos de paradas rpidas, onde o cantor pode incluir comentrios,

    muitos deles em tom crtico ou humorstico. Um dos mestres deste estilo Moreira da

    Silva.

    Samba de gafieira

    Foi criado na dcada de 1940 e tem acompanhamento de orquestra. Rpido e muito

    forte na parte instrumental, muito usado nas danas de salo.

    Sambalano

    Surgiu nos anos 50 (dcada de 1950) em boates de So Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu uma grande influncia do jazz. Um dos mais significativos representantes do

    sambalano Jorge Ben Jor, que mistura tambm elementos de outros estilos.

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    Quem so estas personagens? Procure informao sobre elas para comentar na sala de

    aulas.

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    Estudo do Hino Nacional

    Ouviram do Ipiranga as margens plcidas

    De um povo herico o brado retumbante

    E o sol da liberdade em raios flgidos,

    Brilhou no cu da Ptria nesse instante.

    5 Se o penhor dessa igualdade

    Conseguimos conquistar com brao forte,

    Em teu seio, liberdade,

    Desafia o nosso peito a prpria morte!

    Ptria amada

    10 Idolatrada,

    Salve! Salve!

    Brasil, um sonho intenso, um raio vvido

    De amor e de esperana terra desce,

    Se em teu formoso cu, risonho e lmpido,

    15 A imagem do Cruzeiro resplandece.

    Gigante pela prpria natureza

    s belo, s forte, impvido colosso,

    E o teu futuro espelha essa grandeza.

    Terra adorada,

    20 Entre outras mil,

    s tu, Brasil,

    Ptria amada!

    Dos filhos deste solo s me gentil.

    Ptria amada,

    25 Brasil!

    Deitado eternamente em bero esplndido,

    Ao som do mar e luz do cu profundo,

    Fulguras, Brasil, floro da Amrica,

    Iluminado ao sol do Novo Mundo!

    30 Do que a terra mais garrida

    Teus risonhos, lindos campos tm mais flores,

    Nossos bosques tm mais vida

    Nossa vida, no teu seio, mais amores.

    Ptria amada,

    35 Idolatrada,

    Salve! Salve!

    Brasil, de amor eterno seja smbolo

    O lbaro que ostentas estrelado

    E diga o verde-louro dessa flmula

    40 Paz no futuro e glria no passado.

    Mas se ergues da justia a clava forte,

    Vers que um filho teu no foge luta

    Nem teme, quem te adora, a prpria morte.

    Terra, adorada

    45 Entre outras mil,

    s tu, Brasil,

    Ptria amada!

    Dos filhos deste solo s me gentil

    Ptria amada,

    50 Brasil!

    Dados sobre os autores

    Letra: Joaquim Osrio Duque Estrada nasceu em Pati do Alferes (RJ) em 1870 e faleceu em

    1927, no Rio de Janeiro. Professor do Colgio D. Pedro II e da Escola Normal, foi poeta e crtico

    literrio. Obras principais: A Arte de Fazer Versos, Crtica e Polmica.

    Melodia: Francisco Manuel da Silva nasceu em 1795 no Rio de Janeiro, onde faleceu em 1865.

    Dedicou-se msica desde a infncia, fundando a Sociedade Beneficente Musical e o

    Conservatrio de Msica do Rio de Janeiro.

    Curiosidades

    No hino brasileiro aparecem vrias palavras referindo-se bandeira. A origem da bandeira

    muito antiga. Os romanos usavam um molho de palha nas pontas das lanas para marcar sua

    presena. Na Idade Mdia, o uso das bandeiras e insgnias generalizou-se. Os cavaleiros, para

    serem reconhecidos, usavam distintivos na armadura ou nos elmos com que cobriam a cabea.

    Os cruzados colocavam panos coloridos nas pontas de hastes para se identificarem.

    Os smbolos mais usados eram: o pendo, bandeira armada em vara atravessada

    horizontalmente sobre o mastro (Salve lindo pendo da esperana... - hino bandeira); a

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    bandeira real, s desfraldada na hora do combate; o guio, sinal peculiar do prncipe ou do

    senhor; o lbaro ou estandarte, bandeira que indicava a presena do rei, e o gonfalo, bandeira

    de guerra com trs ou quatro pontas pendentes.

    Estudo do vocabulrio

    1. Faa a ligao entre as palavras do hino e seus significados, usando as letras:

    a) flgidos( v. 3) ( ) calmas, tranquilas, serenas

    b) penhor (v. 5) ( ) que ressoa, ecoante

    c) Salve! (v.11) ( ) belo, gracioso

    d) floro (v. 28) ( ) brilhante, luminoso

    e) garrida (v. 30) ( ) destemido, arrojado

    f) lbaro (v. 38) ( ) grito, clamor

    g) flmula (v. 39) ( ) adorada, venerada, amada

    h) clava (v. 41) ( ) interior, mago

    i) plcidas (v. 1) ( ) admirvel, magnfico, grandioso

    j) brado (v. 2) ( ) cintilas, realas, brilhas

    l) retumbante (v. 2) ( ) brilhantes, resplandecentes

    m) idolatrada (v.10) ( ) garantia, prova

    n) vvido (v. 12) ( ) passe bem, tenha sade

    o) formoso (v. 14) ( ) adorno, enfeite, ornamento

    p) impvido (v. 17) ( ) alegre, vistosa

    q) colosso (v. 17) ( ) bandeira, estandarte

    r) esplndido (v. 28) ( ) bandeira, galhardete

    s) seio (v. 33) ( ) arma, tacape

    u) fulguras (v. 28) ( ) gigante

    Responda s questes seguintes:

    2. Leia o poema Cano do Exlio, de Gonalves Dias:

    Cano do Exlio

    Minha terra tem palmeiras,

    Onde canta o Sabi;

    As aves, que aqui gorjeiam,

    No gorjeiam como l.

    Nosso cu tem mais estrelas,

    Nossas vrzeas tm mais flores,

    Nossos bosques tm mais vida,

    Nossa vida mais amores.

    Em cismar, sozinho, noite,

    Mais prazer encontro eu l;

    Minha terra tem palmeiras,

    Onde canta o Sabi.

    Minha terra tem primores,

    Que tais no encontro eu c;

    Em cismar - sozinho, noite -

    Mais prazer encontro eu l;

    Minha terra tem palmeiras,

    Onde canta o Sabi.

    No permita Deus que eu morra,

    Sem que eu volte para l;

    Sem que desfrute os primores

    Que no encontro por c;

    Sem quinda aviste as palmeiras,

    Onde canta o Sabi.

    (Coimbra, julho de 1843)

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    2a. Qual estrofe deste poema foi incorporada ao Hino Nacional?

    3. O que valorizaria um simples riacho (Ipiranga) a ponto de ser citado no hino oficial

    do pas?

    4. Por que Cruzeiro (v. 15) est escrito com letra maiscula?

    5. No verso 29, o hino cita Novo Mundo. Por que o autor da letra usou tal expresso.

    Explique.

    6. Segundo o autor da letra, o pas passou a ter liberdade com independncia.

    a) A que tipo de liberdade se refere?

    b) Pelas ideias expressas no texto, essa liberdade foi conquistada com luta ou obtida

    com facilidade? Retire do texto versos que comprovem sua resposta.

    7. Ao escrever a expresso Deitado eternamente em bero esplndido, o autor quer

    passar a ideia de o pas estar acomodado, parado ou de ter condies privilegiadas

    para o desenvolvimento? Justifique sua reposta.

    8. O hino diz que o brasileiro d a vida por seu pas.

    a) Quais os versos que provam essa afirmao?

    b) uma afirmao verdadeira ou no? O que voc acha?

    9. Os versos 5 e 6: Se o penhor dessa igualdade/ Conseguimos conquistar com brao

    forte afirmam que os brasileiros conseguiram fazer do Brasil um pas igual s outras

    naes livres e independentes. Voc acha que o Brasil, na sua economia, um pas

    livre? Por qu?

    Vocabulrio utilizado no Hino Nacional

    Ipiranga Riacho localizado em So Paulo, onde foi declarada a Independncia do Brasil, por D. Pedro I.

    Plcidas Serenas, tranqilas, mansas, sossegadas, calmas, pacficas, brandas.

    Brado Grito (o Grito do Ipiranga), clamor.

    Retumbante Que retumba, que reflete com estrondo, que estrondeia, que ecoa, que ribomba, que ressoa.

    Flgidos Fulgentes, que tm fulgor, que fulgem, luzentes, brilhantes, cintilantes, fulgurantes.

    Penhor Garantia, segurana, prova, valor de uma coisa que d direito a (garantindo) outra.

    Seio e peito Alma, interior, corao, mago.

    Idolatrada Adorada, venerada, amada em excesso, como se ama um dolo (com excesso de sentimento).

    Vvido Que tem vivacidade, ardente, intenso, vivo, luminoso, brilhante, expressivo, significativo.

    Lmpido Ntido, claro, limpo, polido, brilhante, puro, transparente, translcido, sem nuvens, simples.

    Cruzeiro A constelao do Cruzeiro do Sul.

    Resplandece Brilha muito, rutila, releva-se, sobressai.

    Impvido Que no tem medo ou pavor, destemido, afoito, intrpido, denodado

    Colosso Enorme, gigante, esttua descomunal, objeto de enormes dimenses, grande poderio ou soberania. Espelha Retrata, reflete, deixa ver.

    Fulguras Brilhas, resplandeces, fulges, fulguras, relampejas, cintilas, sobressais, realas.

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    Floro Ornamentao de ouro e/ou pedras preciosas no centro de uma coroa.

    Garrida Alegre, brilhante, viva, elegante, graciosa, vistosa.

    Lbaro Bandeira (estandarte), a Bandeira Nacional (estrelada).

    Verde-louro Verde-amarelo.

    Flmula Bandeira.

    Clava forte Arma forte (a guerra).

    REPOSTAS

    Questo 1

    j) calmas; l) ecoante; o) belo; a) brilhante, luminoso; p) destemido; j)grito; m)adorada; s) interior; r) admirvel; u) cintilas; n) brilhantes,

    resplandescentes; b) garantia; c) passe bem; d) adorno e) alegre; f) bandeira, estandarte; g) bandeira, galhardete; h) arma; q) gigante.

    Questo 2A - A segunda estrofe.

    Questo 3 - O riacho Ipiranga aparece no hino porque foi s suas margens, conforme conta a Histria do Brasil, que D. Pedro deu o Grito

    da Independncia.

    Questo 4 - Por que "Cruzeiro" o nome da constelao em forma de cruz, que aparece no cu do Brasil e est retratada em sua

    bandeira.

    Questo 5 - Porque a nomenclatura era "Novo Mundo" para se referir ao novo continente, as Amricas. Atualmente, usam-se mais as

    designaes "Primeiro Mundo" e "Terceiro Mundo".

    Questo 6

    a) Liberdade poltica de se organizar enquanto nao e ter um territrio com independncia administrativa.

    b) Com luta. "Conseguimos conquistar com brao forte".

    Questo 7 - Muita gente faz piada com este verso do hino, dizendo que o Brasil no acordou at, ainda dorme em bero esplndido, mas o

    sentido real "ter condies privilegiadas para o desenvolvimento", pois possui recursos naturais em abundncia.

    Questo 8

    a) "Vers que um filho teu no foge luta

    Nem teme, quem te adora, a prpria morte"

    b) (Resposta subjetiva, pessoal.) O brasileiro sempre teve o sentimento patritico, que aflora no futebol e se revela desde que haja muita

    confiana nos homens pblicos. Exemplo: no Plano Cruzado, houve os fiscais do Sarney.

    Questo 9 (Resposta subjetiva, pessoal.) Nesta resposta pode ser colocada a dependncia econmica brasileira, a questo da dvida

    externa e da globalizao da economia.

    (Extrado e adaptado do livro Descoberta & Construo, de Tadeu Rossatto Bisognin, 8 srie, Editora FTD)

    Adapt. De http://xa.yimg.com/kq/groups/24335687/976340418/name/Estudo+do+Hino+Naciona1.doc.