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Aula de concordância verbal para concursos.
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PACOTE DE EXERCÍCIOS PARA ANALISTA JUDICIÁRIO
ÁREAS ADMINISTRATIVA E JUDICIÁRIA DO TJ/PE
PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA
Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 1sujeito
Olá, prezado aluno!
Preciso ser bem objetivo e apontar para você o que a Carlos
Chagas poderá exigir na prova ao tratar de concordância e flexão nominal.
Torno a fazer a mesma recomendação: mantenha uma gramática
com você, para revisão da parte teórica no caso de dúvida. Lembre-se de que
este é um curso de exercícios.
Você sabe que existem muitas regras específicas, detalhes,
exceções envolvendo esses assuntos. Aqui, abordarei os casos que
recentemente apareceram em provas da Carlos Chagas e que, segundo a
experiência, poderão surgir no seu concurso.
A teoria, repito, é o mínimo necessário. Por isso mantenha próximo
a você uma boa gramática, caso precise dela para uma eventual consulta.
1. (FCC/2009/TJ-PI/Analista Judiciário) As normas de concordância verbal
encontram-se plenamente observadas na frase:
a) Jogar dados com o Universo, segundo Einstein, não estariam nos hábitos
e procedimentos de Deus.
b) Parece não caber aos jovens operadores das bolsas outra coisa senão
fazer apostas em riquezas puramente virtuais.
c) A metafísica dos jovens operadores, diferentemente das antigas religiões,
não contam com hierarquias e valores tradicionais.
d) O que movem os jovens semideuses das bolsas de valores são as apostas
em arriscadas especulações financeiras.
e) Aos que apostam tudo no mercado financeiro caberiam refletir sobre os
efeitos sociais de suas operações.
Comentário – Alternativa A: item errado. Se o sujeito for oracional (“Jogar
dados com o Universo”), o verbo da oração principal ficará no singular
(estaria). Veja outros exemplos:
Falta fazer quatro linhas.
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sujeitoUrge que tomemos uma atitude radical.
Alternativa B: item certo. Chamo sua atenção para o verbo
parecer, que pode relacionar-se de duas maneiras distintas com o infinitivo:
Os dias parecem voar. a forma verbal parecem é verbo auxiliar
de voar; Os dias é o sujeito da oração.
Os dias parece voarem. aqui houve uma inversão da ordem dos
termos: Parece voarem os dias. Neste caso, o verbo parece é o
verbo da oração principal, cujo sujeito é a oração subordinada
substantiva subjetiva reduzida de infinitivo voarem os dias. Se
desenvolvermos essa oração, teremos: Parece que os dias
voam.
Alternativa C: item errado. A regra geral de concordância verbal
estabelece que o verbo e o núcleo do sujeito de uma oração concordam em
número e pessoa: “A metafísica dos jovens operadores [...] não conta...”.
Veja outros exemplos:
"O outono é mais estação da alma..." (C. D. A.)
"Todas estavam ainda verdes." (C. D. A.)
Alternativa D: item errado. Se o sujeito for o pronome relativo
que (sujeito sintático), o verbo concordará com o antecedente (sujeito
semântico): “O que move os jovens...”. Veja outros exemplos.
Fui eu que cheguei por último.
Foste tu que chegaste por último.
Alternativa E: item errado. Aqui vale a mesma regra da alternativa
A, pois é mais um caso de sujeito oracional. Experimente reorganizar o
período na forma direta (primeiro o sujeito, depois o verbo e por último o
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objeto): “Refletir sobre os efeitos sociais de suas operações caberia aos que
apostam tudo no mercado financeiro”.
Resposta – B
2. (FCC/2011/TRT 23ª REGIÃO (MT)/Técnico Judiciário/Área Administrativa)
A concordância verbal e nominal está inteiramente correta em:
a) O interesse pelos acontecimentos que envolveram os cangaceiros e seus
hábitos peculiares levam sempre a novas interpretações desse fenômeno
do sertão brasileiro.
b) A roupa com proteção de couro e o chapéu de abas viradas, que
facilitavam a visão de emboscadas, traziam adereços que buscava
resguardar os integrantes do bando.
c) Consta que os cangaceiros, num gesto de grandeza, quando pretendia
invadir uma determinada fazenda, informava ao dono o dia e a hora desse
ataque.
d) A vestimenta adotada pelos cangaceiros eram uma adaptação da roupa
dos vaqueiros sertanejos, adequado ao ambiente, com o calor do dia e o
frio da noite.
e) Para esses guerreiros surgidos com o cangaço, os elementos que
compunham seu traje criavam uma espécie de blindagem contra os
perigos que corriam.
Comentário – Alternativa A: errada. A oração principal “O interesse pelos
acontecimentos levam sempre a novas interpretações desse fenômeno do
sertão brasileiro” tem como sujeito o termo “O interesse pelos
acontecimentos”. Como seu núcleo está no singular, o verbo levar deve ser
mantido no singular: leva.
Alternativa B: errada. Há um problema na oração subordinada
adjetiva “que buscava resguardar os integrantes do bando”. Como o sujeito
dela é o pronome relativo “que”, a concordância verbal deve ser feita com o
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termo substituído: “adereços”. Assim, o verbo buscar deve ser flexionado no
plural: buscavam. Parece haver ainda um problema na outra oração adjetiva:
“que facilitavam a visão de emboscadas”. Parece que “o chapéu de abas
viradas” é que facilitava a visão de emboscadas. Portanto a concordância deve
ser feita no singular, com o termo “chapéu”.
Alternativa C: errada. Os verbos pretender e informar
deveriam ser flexionados no plural (pretendiam e informavam), pois
concordam com o substantivo plural “cangaceiros”.
Alternativa D: errada. A oração “A vestimenta adotada pelos
cangaceiros eram...” tem núcleo do sujeito no singular: “vestimenta”, o que
faz com que o verbo também se mantenha no singular: era.
Alternativa E: correta. Nela, não há deslize gramatical algum.
Nota-se a concordância dos verbos “compunham” e “criavam” com o
substantivo “elementos”.
Resposta – E
3. (FCC/2011/TRE-RN/Analista Judiciário/Biblioteconomia) Embora pudesse
estar estampada na primeira página de um jornal, a manchete fictícia que
traz deslize quanto à concordância verbal é:
a) Economistas afirmam que em 2011 haverá ainda mais oportunidades de
emprego na indústria e no comércio do que em 2010.
b) “Os que insistem na minha culpa haverão de se arrepender pela injustiça
cometida”, declara o secretário exonerado.
c) Expectativas em relação ao aumento da inflação faz bolsas caírem ao
menor nível este ano.
d) Crescem no Brasil a venda e o comércio de produtos importados
ilegalmente.
e) “Ergueram-se mais edifícios nos últimos dois anos do que nos cinco anos
anteriores”, constata estudo sobre o mercado imobiliário
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Comentário – Em “Expectativas em relação ao aumento da inflação faz...”, o
termo em negrito é o núcleo do sujeito e está no plural, o que obriga o verbo
fazer a se flexionar também no plural: fazem.
Resposta – C
4. (FCC/2009/TRT 4ª REGIÃO/Analista Judiciário) As normas de concordância
verbal estão plenamente observadas na frase:
a) Sem o concurso do poder público não se implanta políticas de segurança e
não se impede a deterioração do espaço urbano.
b) Não deixaram de haver experimentos bem sucedidos, apesar de a
comunidade acadêmica ter acusado falta de comprovação da teoria.
c) Logo se verificaram que medidas semelhantes foram tomadas por outros
países, como a Inglaterra, a Holanda e a África do Sul.
d) O que se conclui das experiências relatadas é que cabe aos poderes
públicos tomar iniciativas que nos levem a respeitar o espaço urbano.
e) O fato de haver desordem e sujeira no espaço urbano acabam por incitar
o cidadão a reagir como um contraventor ou pequeno criminoso.
Comentário – Alternativa A: item errado. Trata-se de um caso de
concordância verbal envolvendo voz passiva sintética (aquela formada por
VTD + SE): “não se implanta políticas de segurança”.
Eis a construção correta: “não se implantam políticas de
segurança”. Para facilitar o seu entendimento, sugiro trocar a ordem dos
termos e transformar a passiva sintética em passiva analítica (construída com
locução verbal): “políticas de segurança não são implantadas”.
Alternativa B: item errado. O problema agora é a locução
“deixaram de haver” (o primeiro é o auxiliar; o segundo – com sentido de
existir – é o principal e determina o tipo de concordância). Muito cuidado com
o uso de verbos impessoais, pois eles não possuem sujeito e ficam na
terceira pessoa do singular. Quando constituírem o verbo principal de uma
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locução, a impessoalidade deles será transmitida ao auxiliar, que permanecerá
na terceira pessoa do singular. Eis a correção da alternativa: “Não deixou de
haver experimentos...”. Frise-se que o termo “experimentos” constitui o objeto
direto do verbo haver. Se fosse usado o verbo existir, o mesmo termo
exerceria a função de sujeito, com o qual teria que ser feita a concordância em
número e pessoa: Não deixaram de existir experimentos...
Alternativa C: item errado. Você percebeu a malícia da banca
examinadora? A estrutura “se verificaram” (VTD + SE) indica voz passiva
sintética. Mas agora o sujeito do verbo é a oração subsequente “que medidas
semelhantes foram tomadas...”. Repetindo: com sujeito oracional, o verbo da
oração principal fica na terceira pessoa do singular. Eis a correção: “...se
verificou que medidas semelhantes foram tomadas...”. Vou lhe dar uma dica:
substitua toda a oração que funciona como sujeito pelo pronome ISSO, assim:
“...se verificou ISSO...”. Não ficou bom? Então coloque os termos na ordem
direta (primeiro o sujeito, depois o verbo): “...ISSO se verificou...”.
Alternativa E: item errado. Mais uma vez a FCC explorou a
concordância verbal envolvendo sujeito oracional. Você já sabe que, nesses
casos, o verbo da oração principal deve ficar na terceira pessoa do singular. Eis
a correção: “O fato de haver desordem e sujeira no espaço urbano acaba...”.
Aqui também vale a dica anterior: “ISSO acaba...”
Resposta – D
5. (FCC/2011/TRT 23ª REGIÃO (MT)/Analista Judiciário - Área
Administrativa) As normas de concordância verbal estão plenamente
respeitadas na frase:
a) Havendo quem vos pretendam convencer de que a pena de morte é
necessária, perguntem onde e quando ela já se provou indiscutivelmente
eficaz.
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b) Entre os cidadãos de todos os países nunca deixarão de haver, por força
do nosso instinto de violência, os que propugnam pela pena de morte.
c) Destaca-se, entre as qualidades de Voltaire, suas tiradas irônicas e seu
humor ferino, armas de que se valia em suas pregações de homem liberal.
d) Embora remontem aos hábitos das sociedades mais violentas do passado,
a pena de talião ainda goza de prestígio entre cidadãos que se dizem
civilizados.
e) Opõe-se às ideias libertárias de Voltaire, um lúcido pensador iluminista, a
violência das penas irracionais que se aplicam em nome da justiça.
Comentário – Alternativa A: errada. Repare: quem vos pretendam. O verbo
deve ser flexionado na terceira pessoa do singular (pretenda), para concordar
com o sujeito, o pronome indefinido quem. Além disso, a forma verbal
perguntem deve ser escrita perguntai, pois A referência aqui é a 2ª pessoa do
plural do imperativo afirmativo: (vós) perguntai.
Alternativa B: errada. A locução deixarão de haver é
impessoal, pois o verbo principal é haver com sentido de existir. Por isso o
verbo deixar precisa se manter invariavelmente no singular: deixará.
Alternativa C: errada. A banca explorou a concordância verbal
em relação à voz passiva sintética: Destaca-se (VTD + SE). O sujeito
(composto) é a expressão suas tiradas irônicas e seu humor ferino. O verbo
deve ficar no plural: Destacam-se.
Alternativa D: errada. O sujeito da forma verbal remontem é o
termo a pena de talião. No plural, o verbo não concorda com o sujeito, que
está no singular. Eis a correção: remonte.
Alternativa E: certa. Na terceira pessoa do singular, a forma
verbal Opõe-se concorda com o substantivo violência, núcleo do sujeito. Já a
forma verbal se aplicam (voz passiva sintética) concorda com penas
irracionais, antecedente do pronome relativo que, o real sujeito do verbo.
Resposta – E
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6. (FCC/2009/TRT 3ª Região/Analista Judiciário) A concordância verbal e
nominal está inteiramente correta na frase:
a) São vários os animais que representam clubes, à maneira de totens, como
demonstração das qualidades que é inerente a todos os seus membros.
b) O nome dos clubes de futebol devem ser significativos para a comunidade
e costumam homenagear países, continentes e atividades profissionais.
c) O escudo dos clubes, usado na bandeira e na camisa dos jogadores,
constitui o sinal de reconhecimento para o grupo social que se estabelece
em seu entorno.
d) O orgulho de pertencer a um clube se estende a qualquer objetos
relacionados a ele, como bandei ras, camisas, bonés, que os identifica.
e) No brasão de um clube ressalta as cores, impressa nos uniformes dos
atletas, que vai desempenhar papel central na identidade comunitária.
Comentário – Alternativa A: item errado. Voltamos ao caso em que o
pronome relativo “que” é sujeito (sintático) de verbo: “...demonstração
das qualidades que é inerente a todos...”. Em casos assim, o verbo da oração
adjetiva deve concordar com o antecedente dele (sujeito semântico):
“...qualidades que são...”.
Além disso, há um problema de concordância nominal.
Conforme a regra geral de concordância nominal, o artigo, o adjetivo, o
pronome adjetivo e o numeral adjetivo concordam com o substantivo a que se
referem em gênero e número.
O aluno discreto não viu aquela moça com duas alianças.
Portanto, a concordância correta é “...qualidades que são
inerentes...”.
Alternativa B: item errado. Repare como as regras gerais de
concordância verbal e nominal foram transgredidas:
Art. Adj. Pron. Adj.
Num. Adj.
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“O NOME dos clubes de futebol DEVEM ser
SIGNIFICATIVOS”.
O verbo deixou de concordar com o núcleo do sujeito, que
está no singular, e o adjetivo não se manteve no singular, como está o
substantivo. Eis a correção: “O nome dos clubes de futebol deve ser
significativo”.
Semelhantemente, a forma verbal “costumam” também
deveria ser conjugada na terceira pessoa do singular: costuma.
Alternativa D: item errado. Existem aqui alguns problemas.
Vamos por parte.
“qualquer objetos” – Lembra-se da regra geral de
concordância nominal? Pois é, o pronome adjetivo deve ir para o plural, porque
no plural está o substantivo a que ele se refere: quaisquer objetos.
“que os identifica” – O vocábulo “que” é pronome relativo.
Sua função sintática é de sujeito do verbo identificar. Este deve concordar
como o sujeito semântico, ou seja, com o termo retomado pelo relativo:
“objetos”. Eis a concordância verbal correta: “que [= objetos] os
identificam”.
No mesmo segmento aparece outro erro de concordância,
mas agora é entre o pronome oblíquo “os” e o substantivo “clube”, termo
retomado pelo processo de coesão anafórica. Eis a correção: “que o [=
clube] identificam”. Em outras palavras, é o mesmo que dizer: objetos
identificam o clube.
Alternativa E: item errado. Mais uma infração às normas
gerais de concordância verbal. O verbo deve concordar com o núcleo do
sujeito em número e pessoa, assim: ressaltam as cores (= as cores
ressaltam). Creio que houve ainda desrespeito à concordância no uso da
locução verbal “vai desempenhar” (note o verbo auxiliar no singular). Parece
que o pronome relativo “que” retoma o substantivo “atletas” ou o
substantivo “cores”. Qualquer que seja o verdadeiro termo substituído, o verbo
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deve concordar com o antecedente do pronome relativo. Eis a correção: “...que
vão desempenhar papel central...”. Além disso, responda-me: o que está
impresso nos uniformes dos atletas? As cores!!! Logo, o correto é “[cores]
impressas nos uniformes dos atletas”.
Resposta – C
7. (FCC/2009/TJ-SE/Analista Judiciário) As normas de concordância verbal
encontram-se plenamente respeitadas na frase:
a) A muitas pessoas costumam convencer a ideia de que as invenções se
devem tão-somente a um lampejo de genialidade.
b) Ocorreram, tanto na antiga Florença como no moderno Vale do Silício,
segundo os termos do texto, uma tradição de inovação.
c) Seria melhor se não continuassem a prevalecer, em nossos dias, a
anacrônica visão dos românticos sobre a inovação.
d) A identificação de tradições de inovação exemplifica- se, no texto, com os
casos de Florença e do Vale do Silício.
e) Não se poderiam imaginar que prensas de vinicultura viessem a inspirar,
decisivamente, a invenção da imprensa.
Comentário – Alternativa A: item errado. A tática da FCC foi embaralhar as
peças do quebra-cabeça. Ela fez um arranjo sintático de modo a disfarçar o
verdadeiro núcleo do sujeito. Para você identificá-lo corretamente, proponho a
seguinte reescritura: “A IDEIA de que as invenções se devem tão-somente a
um lampejo de genialidade COSTUMAM convencer a muitas pessoas”. Notou
agora a desarmonia entre o núcleo do sujeito e o verbo? Este deve ser
flexionado na terceira pessoa do singular: costuma.
Alternativa B: item errado. A FCC continua distanciando o
verbo do verdadeiro núcleo do sujeito – e como se isso não bastasse, a banca
ainda inverte a ordem dos termos; tudo para dificultar a sua análise. Observe:
“Uma TRADIÇÃO de inovação OCORRERAM tanto na antiga Florença como
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no moderno Vale do Silício, segundo os termos do texto”. O que achou? O
verbo ocorrer deve ser utilizado na terceira pessoa do singular: “Uma
TRADIÇÃO de inovação OCORREU”.
Alternativa C: item errado. Experimente a seguinte
reescritura; “Seria melhor se a ANACRÔNICA visão dos românticos sobre a
inovação não CONTINUASSEM a prevalecer em nossos dias”. A identificação
do erro foi facilitada? Note que até aqui estamos falando da regra geral de
concordância entre verbo e sujeito, os quais devem concordar em número e
pessoa.
Alternativa E: item errado. Preste bastante atenção neste
comentário, pois o caso não é tão simples. Em construções do tipo
PODER/DEVER + SE + INFINITIVO, é lícito considerar o SE como
pronome apassivador e interpretar a construção como voz passiva
formada:
a) quer com o verbo auxiliar poder (locução verbal:
“poderiam imaginar”; sujeito paciente: “que prensas de vinicultura viessem” =
ISSO);
b) quer com o verbo principal poder (nesse caso, a
locução verbal inexiste, e o verbo “imaginar” integra o sujeito.).
É isso o que nos ensina, por exemplo, Domingos Paschoal
Cegalla (Novíssima gramática da língua portuguesa – 48. ed. rev. – São Paulo:
Companhia Editora Nacional – 2008 – páginas 461 e 462.
Qualquer que seja o caso considerado, o sujeito é oracional,
o que obriga o verbo poder a flexionar-se na terceira pessoa do singular:
poderia.
Resposta – D
8. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Analista Judiciário) Há um deslize na
concordância verbal da seguinte frase:
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a) Será que cabe apenas aos governantes tomar medidas que impeçam a
exploração profissional dos menores?
b) Destacam-se, entre os argumentos já levantados contra o trabalho
infantil, os que defendeu Darcy Ribeiro.
c) Aos que não desejam alinhar-se contra o trabalho infantil resta combater
em nome dos ideais de Darcy Ribeiro.
d) Sempre haverá, por esta ou aquela razão, os que defendem a inserção das
crianças pobres no mercado de trabalho.
e) Não se devem abrir às crianças, sejam elas pobres ou não, a opção entre
estudar ou trabalhar.
Comentário – Alternativa A: item certo. É mais um caso de sujeito oracional,
em que o verbo da oração principal deve flexionar-se na terceira pessoa do
plural. Note: “...TOMAR medidas que impeçam a exploração profissional dos
menores CABE apenas aos governantes?
Alternativa B: item certo. Teve gente que deslizou aqui.
Espero que não tenha sido esse o seu caso. A construção “Destacam-se” (VTD
+ SE) caracteriza voz passiva sintética ou pronominal. O verbo destacar
concorda com o sujeito-paciente: “os” (= aqueles, pronome demonstrativo).
Sempre que tiver dúvidas quanto a passividade de uma construção sintética,
experimente transformá-la em analítica: “Entre os argumentos já levantados
contra o trabalho infantil, são destacados os [= aqueles]que...”. Melhorou?
Creio que sim. Agora volte sua atenção para a forma verbal “defendeu”. Que
termo funciona como sujeito dele? Eis a resposta: “Darcy Ribeiro”. Aconteceu
que a banca empregou o sujeito depois do verbo, só para distraí-lo. Leia a
mesma informação escrita de forma um pouquinho diferente: “Entre os
argumentos já levantados contra o trabalho infantil, destacam-se os [=
aqueles] que Darcy Ribeiro defendeu”.
Alternativa C: item certo. Perceba que a FCC segue tratando
de sujeito oracional e invertendo a ordem dos termos: “COMBATER em nome
dos ideais de Darcy Ribeiro RESTA aos que não desejam alinhar-se contra o
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trabalho infantil”. Basta você se perguntar o que resta aos que não desejam
alinhar-se contra o trabalho infantil. A resposta será o sujeito.
Alternativa D: item certo. Destaque para a utilização do verbo
haver como impessoal, visto que, semanticamente, equivale-se ao verbo
existir. Se este fosse empregado pela FCC, a concordância assim ficaria:
“Sempre existirão [...] os [= aqueles] que...”.
Alternativa E: item errado. Você ainda se lembra do que eu
disse sobre a alternativa E da questão 4 (PODER/DEVER + SE + INFINITIVO)?
Compare com este caso e constate a construção passiva. E mais: ou você
considera “devem abrir” como locução verbal e “opção” como núcleo do sujeito
simples, ou considera o verbo “devem” como verbo principal e a oração
iniciada pelo verbo “abrir” como sujeito dele. Nas duas hipóteses válidas, o
verbo dever precisa estar no singular – quer porque concorda com “opção”
(núcleo do sujeito), quer porque o sujeito é oracional.
Resposta – E
9. (FCC/2010/DNOCS/Agente Administrativo) A concordância verbal e
nominal está inteiramente correta na frase:
a) Chegou ao fim as campanhas voltadas para a reciclagem de materiais nas
cidades escolhidas no projeto-piloto.
b) A conscientização dos moradores daquela área contaminada pelos
resíduos tóxicos acabaram surtindo bons resultados.
c) Muitos consumidores se mostram engajados na luta pela sustentabilidade
e traduzem seu compromisso em tudo aquilo que compram.
d) Atitudes firmes e claras voltadas para a sustentabilidade na exploração
dos recursos da natureza deve trazer lucros promissores para as
empresas.
e) Deveria ser divulgado claramente os princípios que norteiam as atividades
empresariais, como diretriz para orientar os consumidores
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Comentário – Alternativa A: item errado. Pergunte-se o que chegou ao fim.
Resposta: “As campanhas...”. Pronto! Está identificado o sujeito do verbo
chegar, que deve ir para o plural em concordância com ele: “CHEGARAM ao
fim as CAMPANHAS...”.
Alternativa B: item errado. A FCC insiste em distanciar o
verdadeiro núcleo do sujeito do verbo correspondente. Repare: “A
CONSCIENTIZAÇÃO dos moradores daquela área contaminada pelos resíduos
tóxicos ACABARAM surtindo bons resultados”. Assim não é possível! O verbo
acabar precisa se manter na terceira pessoa do singular: acabou. Observe
que o examinador tratou de colocar ao lado do verbo uma expressão também
no plural (“resíduos tóxicos”). Fique atento!
Alternativa C: item certo. Está perfeita a concordância entre
verbo e o núcleo do sujeito. Repare: “Muitos CONSUMIDORES se MOSTRAM
engajados na luta pela sustentabilidade e TRADUZEM seu compromisso em
tudo aquilo que COMPRAM”.
Alternativa D: item errado. Fique de olho na locução verbal
“deve trazer”. Pergunte-se agora o que deve trazer lucros promissores para as
empresas. Eis a resposta: “Atitudes firmes e claras voltadas para a
sustentabilidade na exploração dos recursos da natureza”. Está aí o sujeito,
cujo núcleo é o termo plural “Atitudes”. Logo o verbo auxiliar da locução
apontada deve flexionar-se na terceira pessoa do plural: devem.
Chamo a sua atenção para a concordância nominal entre o
substantivo “Atitudes” (feminino plural) e o adjetivo-particípio “voltadas”.
Por ser uma das formas nominais do verbo e poder se comportar como um
adjetivo, o particípio flexiona-se em gênero e número para concordar com o
substantivo a que se refere. É possível os verbos no particípio surgirem
acompanhados de outros verbos (auxiliares), formando com eles uma locução
verbal. Nesses casos, os verbos auxiliares (ser, estar, haver, ter, ficar)
flexionam-se em pessoa, número, tempo e modo. Observe: Ficam autorizadas
as visitas diurnas às praias desta região. (adequado)
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Alternativa E: Depois do que já foi explicado, não é difícil
perceber que a concordância correta deve ser assim indicada: “DEVERIAM ser
DIVULGADOS claramente os PRINCÍPIOS...”.
Resposta – C
10. (FCC/2011/TRT 4ª REGIÃO (RS)/Técnico Judiciário – Segurança) Quanto
às normas de concordância verbal e nominal, está inteiramente correta a
frase:
a) Diante daqueles que se sentem inteiramente seguro de si, nosso traço de
tímidos parecem-nos ainda mais constrangedores.
b) Todas as vendas de veículos que se faz nas concessionárias costumam ser
acompanhados de uma proposta de seguro.
c) Diante das rígidas normas de segurança a que devem ficar sujeito todos
os cidadãos, ergue-se as reações mais indignadas.
d) Ainda que tomadas muitas providências na área da segurança, permanece
a sensação de desconfiança, que a todos assalta.
e) Certos de que estão fazendo o melhor que podem, as autoridades tem se
empenhado muito na área da segurança.
Comentário – Alternativa A: errada. O adjetivo seguro precisa ser flexionado
no plural (seguros), pois faz referência ao pronome demonstrativo aqueles
(daqueles). O verbo parecem deve ser flexionado no singular (parece), pois
concorda com o termo traço, no singular. O adjetivo constrangedores, no
plural, está errado. Sua concordância é com o substantivo traço.
Alternativa B: errada. Aqui também foi explorada a
concordância entre o sujeito e o verbo na voz passiva. A forma se faz (passiva
sintética = VTD + SE) deve ser reescrita corretamente no plural: se fazem,
pois a concordância leva em conta o termo Todas as vendas de veículos. Na
dúvida, sempre raciocine com a voz passiva analítica: Todas as vendas de
veículos que são feitas... Existe também um problema com respeito à
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concordância nominal. O particípio acompanhados, por concordar com o
substantivo feminino vendas, deve se flexionar no mesmo gênero:
acompanhadas.
Alternativa C: errada. Sujeito deve concordar com cidadãos,
por isso precisa assumir a forma plural: sujeitos. Novamente temos um caso
de concordância verbal envolvendo verbo na voz passiva sintética (VTD + SE):
ergue-se as reações. Como o sujeito está no plural, no plural também deve
ficar o verbo: erguem-se as reações.
Alternativa E: errada. O sujeito da forma verbal tem é o termo
as autoridades, no plural. Então, faltou o acento circunflexo diferencial para
indicar a terceira pessoa do plural: têm. Atenção: o novo Acordo Ortográfico
não aboliu este acento.
Resposta – D
11. (FCC/2010/TCM-PA/Técnico de Controle Externo) As normas de
concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
a) Vejam-se que os intentos de formação de uma sociedade monorracial
redundam em sentimento de intolerância com a diversidade étnica.
b) Devem-se à rigidez da formação histórica dos Estados Unidos os conflitos
dramáticos de consciência dos indivíduos.
c) Nos Estados Unidos, conferem-se aos grupos e aos indivíduos o intolerável
arbítrio das discriminações sociais.
d) Corresponde ao duro modelo bíblico do povo eleito as brutalidades com
que são tratados os estranhos.
e) Não se permitem juízos e comportamentos mais flexíveis quem se formou
na mais rigorosa ordem legal e religiosa.
Comentário – Como a FCC gosta de explorar a concordância envolvendo voz
passiva sintética e sujeito oracional! Repare:
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Alternativa A: “Vejam-se” (VTD + SE) = voz passiva sintética.
Sujeito-paciente = “que os intentos de formação de uma sociedade
monorracial redundam...” (= ISSO). Compare: Vejam-se ISSO ou ISSO
sejam visto. Notou a falta de harmonia entre sujeito e verbo? Vamos corrigir
tudo: Veja-se que os intentos de formação de uma sociedade monorracial
redundam... (Veja-se ISSO ou ISSO seja visto).
Alternativa B: item correto: Vamos mudar a voz passiva
sintética para a voz passiva analítica: Os CONFLITOS dramáticos de
consciência dos indivíduos SÃO DEVIDOS à rigidez da formação histórica dos
Estados Unidos.
Alternativa C: item errado. Mantenha o mesmo raciocínio para
proceder à correção: Nos Estados Unidos, o intolerável ARBÍTRIO das
discriminações sociais É CONFERIDO aos grupos e aos indivíduos.
Alternativa D: item errado. O núcleo do sujeito é um termo
singular. A FCC o distanciou do verbo correspondente e inverteu a ordem dos
termos. Perceba a correção: As BRUTALIDADES com que são tratados os
estranhos CORRESPONDEM ao duro modelo bíblico do povo eleito.
Alternativa E: item errado. Note a perfeita concordância entre
o verdadeiro núcleo do sujeito e o verbo correspondente: QUEM se formou na
mais rigorosa ordem legal e religiosa não se PERMITE juízos e
comportamentos mais flexíveis.
Resposta – B
12. (FCC/2010/TRE-AL/Técnico Judiciário) A concordância verbal e nominal
está inteiramente correta na frase:
a) A sociedade deve reconhecer os princípios e valores que determinam as
escolhas dos governantes, para conferir legitimidade a suas decisões.
b) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes devem ser embasados na
percepção dos valores e princípios que regem a prática política.
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c) Eleições livres e diretas é garantia de um verdadeiro regime democrático,
em que se respeita tanto as liberdades individuais quanto as coletivas.
d) As instituições fundamentais de um regime democrático não pode estar
subordinado às ordens indiscriminadas de um único poder central.
e) O interesse de todos os cidadãos estão voltados para o momento eleitoral,
que expõem as diferentes opiniões existentes na sociedade.
Comentário – Alternativa A: item certo. Chamo a sua atenção para a
concordância verbal envolvendo o pronome relativo QUE, sujeito sintático do
verbo “determinam”. Nesse caso, a concordância deve ser feita com o
antecedente do relativo (“os princípios e valores”). Não vá confundir esse caso
com aquele em que o sujeito é o pronome relativo QUEM, situação que
faculta a concordância tanto com o antecedente quanto com o próprio
pronome relativo – no último caso, o verbo fica na terceira pessoa do plural.
Veja alguns exemplos.
Fui eu quem cheguei por último.
Fui eu quem chegou por último.
Alternativa B: item errado. Por constituir casos já discutidos
nesta aula, passarei a indicar diretamente a correção: “A CONFIANÇA dos
cidadãos em seus dirigentes DEVE ser EMBASADA...”
Alternativa C: item errado. Existem dois problemas aqui. Veja
o primeiro: “ELEIÇÕES livres e diretas É garantia...”. A concordância
adequada é a seguinte: “ELEIÇÕES livres e diretas SÃO garantia...”. Eis o
outro problema: “...em que se RESPEITA tanto as LIBERDADES individuais
quanto as [LIBERDADES] coletivas”. A voz é passiva sintética (VTD + SE), e o
sujeito é composto (possui mais de um núcleo) e está posposto ao verbo.
Nesse caso, a gramática possibilita ao verbo concordar com o núcleo do sujeito
composto mais próximo. Já que ele está no plural, não há saída, o verbo deve
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mesmo ficar no plural: “...em que se RESPEITAM tanto as LIBERDADES
individuais quanto as [LIBERDADES] coletivas”.
Alternativa D: item errado. Eis a correção: “As
INSTITUIÇÕES fundamentais de um regime democrático não PODEM estar
SUBORDINADAS...”.
Alternativa E: item errado. A concordância correta é a
seguinte: “O INTERESSE de todos os cidadãos ESTÁ VOLTADO para o
MOMENTO eleitoral, que EXPÕE...”
Resposta – A
13. (FCC/2010/TRE-AL/Analista Judiciário) O verbo indicado entre parênteses
deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a
lacuna da frase:
a) ...... (haver) de se dar a conhecer, em algum dia do futuro, crianças
semelhantes às de tempos passados?
b) Crianças como as de hoje, ao que se sabe, jamais ...... (haver), tão
absortas e imobilizadas em seus afazeres.
c) Até quando se ...... (verificar), em relação às nossas crianças, tamanha
incongruência nos valores e nas expectativas educacionais?
d) Quase todo prazer que hoje às crianças se ...... (reservar) por longas
horas diárias, está associado à tecnologia.
e) ...... (caber) aos pais e professores, sobretudo, proporcionar às crianças
espaço e tempo para as necessárias atividades físicas.
Comentário – Quero que você compare o emprego do verbo haver nas
alternativas A e B. No primeiro caso, ele é mero auxiliar, integra o
encadeamento verbal “Hão de se dar a conhecer”, não “manda” em nada, é
mero coadjuvante; portanto deve se flexionar para concordar com o sujeito
“crianças”. No segundo, ele é impessoal, fica na terceira pessoa do singular
(haverá), já que se equivale ao verbo existir.
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Alternativa C: temos aqui outro caso de voz passiva sintética
(VTD + SE). O núcleo do sujeito é o termo “incongruência” (no singular), o que
impõe ao verbo a flexão em terceira pessoa do singular: verificará.
Alternativa D: leia o período escrito na ordem direta (primeiro
o sujeito, depois o verbo): “Quase todo PRAZER que hoje se RESERVA às
crianças por longas horas diárias está associado à tecnologia”.
Alternativa E: faça aquela perguntinha básica ao verbo: “O
que cabe aos pais e professores?”, e depois responda: “proporcionar às
crianças espaço e tempo...”. Já percebeu que o sujeito é oracional e que o
verbo deve ficar na terceira pessoa do singular?
Resposta – A
É impressionante como a FCC gosta da concordância com
verbo na voz passiva sintética e sujeito oracional.
14. (FCC/2009/TJ-AP/Analista Judiciário) A frase em que há incorreção
quanto à concordância verbal é:
a) Não espantarão as atrocidades do nosso mundo a quem já conhece as
crueldades de que um homem é capaz.
b) Nenhum de nós se obrigará a viver num campo de prisioneiros da Sibéria
para poder avaliar quão bárbaro é este nosso mundo.
c) Costumam chocar os pensamentos correntes todo aquele que esteja
interessado em promover sua marca de originalidade.
d) Assiste-se a tantos tristes espetáculos neste mundo que muitos passam a
difundir uma visão inteiramente desesperançada de tudo.
e) Interessou ao autor explorar os drásticos contrastes que há entre os que
moram em Beverly Hills e os que vivem em Darfur.
Comentário – Alternativa A: item certo. Basta reordenar os termos que a
análise fica mais fácil: “As ATROCIDADES do nosso mundo não
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ESPANTARÃO a QUEM já CONHECE as crueldades de que um HOMEM É
capaz”.
Alternativa B: item certo. Lembre-se disto: Pronome
indefinido, interrogativo ou demonstrativo + de (dentre) nós, vós ou
vocês o verbo concorda com o pronome (sujeito); mas, se este estiver
no plural, o verbo poderá concordar com o pronome pessoal.
Algum dentre vós sairá antes?
Quais de nós sairão (sairemos) antes?
Alternativa C: item errado. Vamos reescrever a passagem na
ordem direta e já com a devida correção: “Todo AQUELE que esteja
interessado em promover sua marca de originalidade COSTUMA chocar os
pensamentos correntes”.
Alternativa D: item certo. Você já sabe que VTD + SE indica
voz passiva sintética e que VTI + SE constitui voz ativa com índice de
indeterminação do sujeito e verbo na terceira pessoa do singular. É
isso o que ocorreu: “Assiste-se a tantos tristes espetáculos...”. O termo “tantos
tristes espetáculo” é o objeto indireto do verbo assistir, que é transitivo
indireto no sentido de ver, presenciar.
Alternativa E: item certo. Novamente a FCC explorou a
concordância com sujeito oracional: “EXPLORAR os drásticos contrastes que
há entre os que moram em Beverly Hills e os que vivem em Darfur
INTERESSOU ao autor”. Note ainda o emprego do verbo haver com sentido
de existir, o que o torna impessoal e o obriga a ficar na terceira pessoa do
singular. Por fim, perceba a concordância dos verbos “moram” e “vivem” com
o antecedente do pronome relativo “que”: “os” (= aqueles).
Resposta – C
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Você já deve estar cansado de casos como esses. Mas é isso o que
a FCC está explorando atualmente nas suas provas. Eu não inventei nenhuma
dessas questões. São todas de provas recentíssimas. Então, fique de olho bem
aberto!
15. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) A frase em que a concordância
está em total conformidade com o padrão culto escrito é:
a) Tintas e pincéis novos estavam sendo usados pela artista novata, ainda
que os últimos não lhes pertencessem.
b) Debateram sobre a utilidade de vários acessórios e concluíram que muitos
não eram, de fato, nada acessível.
c) O produto derramado atingiu muitas árvores, mas não as comprometeram
de modo irreversível.
d) As mais vultosas doações para o programa de emergência já haviam sido
feitas, por isso as expectativas de que a arrecadação fosse muito mais alta
não tinha fundamento.
e) São muitos os aspectos do documento que merecem detida análise do
advogado, mas tudo indica que não haverá alterações significativas.
Comentário – Alternativa A: item errado. No segmento “ainda que os últimos
não lhes pertencessem”, o pronome “lhes” retoma “artista novata”, no
SINGULAR. Substitua, pois, o “lhes” por lhe.
Alternativa B: o adjetivo “acessível” refere-se ao substantivo
“acessórios”, no plural, e com ele deve concordar em número: acessíveis.
Alternativa C: o sujeito da forma verbal “comprometeram” é o
termo “O produto derramado” (= ele), cujo núcleo é o substantivo singular
“produto”. Isso deve fazer com que o verbo seja flexionado na terceira pessoa
do singular: comprometeu.
Alternativa D: o que não tinha fundamento? “As expectativas”.
Logo, o verbo deve também ser flexionado no plural: tinham.
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Resposta – E
16. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) A concordância verbal e nominal
está inteiramente correta na frase:
a) Os caboclos da região, que vivem na floresta e dela retiram seu sustento,
sabem que é importante res- peitar todas as formas de vida que nela se
encontram.
b) Existe, na mitologia de vários povos, duendes com diversos poderes
mágicos que encarna, sobretudo, o espírito da floresta.
c) É sempre relatado às crianças indígenas os feitos valorosos de ilustres
guerreiros, como forma de manter as tradições da tribo.
d) O repositório de lendas brasileiras de origem indígena variam muito, mas
mostram, particularmente, uma explicação para os fenômenos da
natureza.
e) Quando se tratam de questões de sobrevivência na mata fechada, é
necessário a presença de guias habituados às dificuldades da região.
Comentário – Alternativa B: item errado. O verbo existir é pessoal, possui
sujeito com o qual deve concordar: “Existem [...] duendes...”. Além disso, o
sujeito sintático do verbo encarnar é o pronome relativo “que”, o qual obriga o
verbo a concordar com o sujeito semântico: “...que [= duendes] encarnam...”.
Alternativa C: item errado. Já se perguntou o que é sempre
relatado às crianças? A resposta é o sujeito do verbo: “os FEITOS valorosos
de ilustres guerreiros”. O núcleo no plural leva o verbo ser a se flexionar no
plural: SÃO. O particípio deve concordar em gênero e número com o
substantivo ao qual se refere: RELATADOS.
Alternativa D: item errado. Eis a correção: “O REPOSITÓRIO
de lendas brasileiras de origem indígena VARIA muito, mas MOSTRA,
particularmente, uma explicação para os fenômenos da natureza.
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Alternativa E: item errado. O verbo tratar-se é transitivo
indireto. Com o pronome “se” (VTI + SE) ele forma estrutura de voz ativa com
sujeito indeterminado. O verbo deve, pois, ficar na terceira pessoa do singular:
“Quando se trata...”. O termo que lhe segue é seu objeto indireto, com o qual
não deve haver concordância. Além disso, há um problema de concordância
nominal no trecho “...é necessário a presença...”. O fato de o sujeito estar
determinado pelo artigo feminino “a” faz com que o adjetivo se flexione no
mesmo gênero: ...é necessária a presença...
Resposta – A
17. (FCC/2008/TRT 18ª Região/Analista Judiciário) É importante que você
possa contar com minha amizade; confie nela, que eu não o
decepcionarei.
A frase acima permanecerá correta no caso de substituirmos os elementos
sublinhados, respectivamente, por:
a) tu possas - confies - te
b) Vossa Excelência podeis - confiei - vos
c) tu possas - confia - te
d) vós possais - confiem - vos
e) Sua Senhoria podeis - confiai - vos
Comentário – Nesse tipo de questão, você deve manter a uniformidade de
tratamento. Se você decidir usar o tratamento referente à terceira pessoa,
deve ir até o final. Caso prefira a segunda pessoa, deve, igualmente,
mantê-la até o final.
Alternativa A: item errado. A segunda pessoa (do singular e do
plural) do imperativo afirmativo deriva da segunda pessoa do presente do
indicativo sem a desinência –S: confias > confia tu; confiais > confiai vós.
Descarte também a alternativa D.
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Alternativa B: item errado. Com pronome de tratamento, o
verbo concordará sempre na terceira pessoa do singular ou do plural.
Vossa Excelência é muito digno.
Vossas Senhorias são muito exigentes.
Descarte também a alternativa E.
Resposta – C
18. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Técnico Judiciário) A concordância verbal e
nominal está inteiramente correta na frase:
Dados obtidos pela ONU atesta que cerca de dois terços das pessoas que
não dispõe de água de qualidade mínima para suas necessidades vivem
com menos de dois dólares por dia.
Comentário – O primeiro erro de concordância já é bem conhecido: “DADOS
obtidos pela ONU ATESTAM...”. O segundo tem a ver com o pronome relativo
que em função de sujeito. Nesse caso, a concordância leva em consideração o
termo antecedente (no nosso caso, o substantivo “pessoas”):
...cerca de dois terços das pessoas que não dispõem de água
Resposta – Item errado.
19. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Técnico Judiciário) A concordância verbal e
nominal está inteiramente correta na frase:
Alguns países optam por importar alimentos como forma de economizar
água, que vem neles embutidos, já que a agricultura é que demandam
enormes quantidades desse líquido.
Comentário – O quem vem embutido neles (nos alimentos)? Água. Portanto a
concordância correta é “que vem neles embutida”. Eis o outro erro: “...a
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AGRICULTURA é que DEMANDAM...”. O verbo deve ser flexionado na
terceira pessoa do singular: demanda.
Resposta – Item errado.
20. (FCC/2006/Banco do Brasil/Escriturário) As normas de concordância
verbal estão plenamente atendidas na frase:
Ficar em casa, divertir-se, jogar alguma coisa, nada disso lhes apeteciam.
Comentário – Se o sujeito composto for resumido por um aposto (pronome
indefinido), o verbo concordará com o aposto resumitivo. Eis a correção:
“...NADA disso lhes APETECIA.
Resposta – Item errado.
21. (FCC/2006/TRT 24ª Região/Técnico Judiciário) A concordância está correta
na frase:
Romarias religiosas e festas folclóricas serve como atração a grande parte
de turistas, que deseja visitar a região Centro-Oeste do Brasil.
Comentário – O erro está na falta de concordância entre o verbo “serve” e os
núcleos do sujeito composto “Romarias” e “festas”. O verbo deve ir para o
plural: servem.
Resposta – Item errado.
22. (FCC/2010/TRF 4ª Região/Analista Judiciário) Ao se reconstruir uma frase
do texto, houve deslize quanto à concordância verbal em:
a) Sequer foi possível, na COP-15, estabelecer um financiamento para os
países pobres a quem coubesse adotar políticas de mitigação das
emissões.
b) Se todos esperávamos um bom acordo na COP-15, frustrou-nos o que
dela acabou resultando.
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c) Acabou culminando num final dramático, naquele 18 de dezembro de
2009, o período de duas semanas de acaloradas discussões.
d) Às nações pobres propôs-se uma ajuda de US$ 30 bilhões, medida a que
não deu aval nenhum dos países insatisfeitos com as conversas finais.
e) Deveram-se às manobras de desconversas, na definição das tarefas dos
países, o impasse final das negociações entabuladas em Copenhague.
Comentário – Quando o assunto é concordância, uma estratégia do
examinador é pospor o sujeito ao verbo. Aquele normalmente é uma
expressão longa e com termos no plural. Isso a banca faz tentando desviar sua
atenção do verdadeiro núcleo do sujeito. Isso ocorre, por exemplo, nas
alternativas A, C, D e E.
Alternativa A: o sujeito do verbo “foi” é a oração seguinte,
cujo núcleo é o termo “estabelecer”. Já comentei aqui este caso: o verbo da
oração principal permanece na terceira pessoa do singular quando o sujeito for
oracional. Item certo.
Alternativa B: entre o sujeito “todos” (terceira pessoa do
plural) e o verbo “esperávamos” (primeira pessoa do plural) houve
concordância ideológica (de pessoa). Em sua fala, o locutor indica que se inclui
entre os que esperavam o tal acordo. Item certo.
Alternativa C: repare que o sujeito da locução “Acabou
culminando” está no final do período e é uma expressão longa: “o período de
duas semanas de acaloradas discussões”. Como o núcleo dele é o termo
“período” (substantivo masculino singular), a concordância está perfeita.
Alternativa D: o sujeito do verbo “propôs-se” é a expressão
“uma ajuda de US$ 30 bilhões”, cujo núcleo é o termo “ajuda”; por isso o
verbo está no singular. Item certo.
Alternativa E: o erro caracterizou-se pela flexão do verbo
dever no plural, quando – na realidade – o núcleo do sujeito é o termo
“impasse”. Confirma-se, com isso, que você precisa estar atento aos casos de
sujeito posposto ao verbo.
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Resposta – E
23. (FCC/2010/TRF 4ª Região/Analista Judiciário) O verbo indicado entre
parênteses deverá adotar uma forma do plural para preencher de modo
correto a lacuna da frase:
a) Quaisquer que sejam as técnicas, não lhes ...... (caber) determinar por si
mesmas o sentido que ganhará sua aplicação.
b) Muito do que se ...... (prever) nos usos de uma nova técnica depende,
para realizar-se, do que se chama “vontade política”.
c) Nenhuma das vantagens que ...... (oferecer) a tecnologia mais ousada é
capaz de satisfazer as aspirações humanas.
d) Quando não se ...... (reconhecer) nas ciências o bem que elas nos
trazem, as saídas místicas surgem como solução.
e) Orson Welles talvez não imaginasse o risco da tragédia que ...... (poder)
provocar as dramatizações de sua transmissão radiofônica.
Comentário – Notou que a FCC exige que o verbo se flexione no plural? Pois
então temos que encontrar um sujeito cujo núcleo esteja no plural.
Alternativa A: o sujeito do verbo caber é oracional
(“determinar...”). Você já deve estar cansado de me ouvir dizer que o sujeito
oracional impõe ao verbo principal a flexão no singular, não é mesmo?
Alternativa B: o sujeito do verbo prever é o pronome relativo
“que”. O verbo em negrito deve, então, concordar com o antecedente do
relativo. Mas cadê esse antecedente? É o pronome demonstrativo “o” (=
aquilo), que se contraiu com a preposição “de” (do = de + o). Como ele está
no singular, o verbo em negrito também se flexiona no singular.
Alternativa C: agora a concordância do verbo leva em conta a
expressão “Nenhuma das vantagens”. Fica no singular o verbo cujo sujeito é
formado por pronome indefinido singular + de + pronome ou nome
plural (“algum de nós”, “nenhum de nós”, “cada um de vocês”, “qual das
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cidades”, “algum dentre vocês”, “nenhum dos candidatos”, “cada um dos
agricultores”). Veja outro exemplo: “Nenhuma das jogadas do time adversário
levou perigo ao goleiro do Brasil”.
Alternativa D: quando apassivado pelo pronome apassivador
se, o verbo concordará normalmente com o sujeito: “Quando não se
reconhece [...] o bem” = “Quando não é reconhecido [...] o bem”.
Alternativa E: muito cuidado – eu já disse – com a posposição
do sujeito ao verbo. A expressão “as dramatizações de sua transmissão
radiofônica” é o sujeito da locução “podem provocar”, a qual concorda com o
núcleo “dramatizações”. Veja a reescritura na ordem direta: “que as
dramatizações de sua transmissão radiofônica podem provocar”.
Resposta – E
24. (FCC/2010/TCM-CE/ACE) As normas de concordância verbal estão
plenamente observadas na frase:
a) Cabem a nós, zelosos fiscais das repartições públicas, determinar se
nossos funcionários devem ou não produzir literatura?
b) Não se costumam reconhecer nos funcionários-escritores talento artístico,
quando são pegos a escrever literatura na repartição.
c) São injustas as razões pelas quais se maldizem, costumeiramente, a
atividade literária de um funcionário público.
d) Como a um funcionário não se oferecem a fome e o fausto, ele se
aproveita dessa condição para desenvolver seu imaginário.
e) Dão uma bela resposta às obrigações não escolhidas, de que é feito o
nosso mundo, o talento dos escritores-funcionários.
Comentário – A essa altura, você já percebeu que as últimas questões sobre
concordância verbal vêm se repetindo: sujeito posposto ao verbo; verbo
na voz pasisva; sujeito oracional. Mudam-se as expressões, os períodos;
mas mantém-se o mesmo tipo de abordagem.
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Alternativa A: apresenta sujeito oracional (“determinar”) e
posposto ao verbo “Cabem”, que deveria se flexionar na terceira pessoa do
singular: “Cabe”.
Alternativa B: “talento artístico” é o sujeito da locução “se
costumam reconhecer” (indicativa de voz passiva sintética). Como o sujeito
está na terceira pessoa do singular, assim deveria ser flexionado o verbo
auxiliar: “costuma”. Veja, agora, a correspondente voz passiva analítica: “Não
costuma ser reconhecido [...] talento artístico”.
Alternativa C: o núcleo do sujeito do verbo apassivado
“maldizem” é o termo “atividade”, com o qual deve haver concordância no
singular. Veja a correspondente voz passiva analítica: “pelas quais é maldita
[...]a atividade literária de um funcionário público”.
Alternativa D: a forma verbal “oferecem” (apassivada por meio
do pronome se) está em perfeita concordância com os núcleos do sujeito
composto “a fome e o fausto” (= luxo, pompa, ostentação, magnificência).
Alternativa E: novamente o sujeito veio posposto ao verbo. O
examinador sabe que tal estrutura dificulta a correta identificação do sujeito.
Para complicar um pouquinho mais a sua vida, ele ainda utiliza várias
expressões no plural. Cuidado! A dica é reescrever a passagem na ordem
direta: “O talento dos escritores-funcionários dá...”. Percebeu a correção?
Resposta – D
25. (FCC/2010/TCE-SP/Agente de Fiscalização Financeira) Para cumprimento
das normas de concordância verbal, será necessário CORRIGIR a frase:
a) Atribui-se aos esquemas de construção das fábulas populares a
capacidade de representarem profundos anseios coletivos.
b) Reserva-se a pobres camponeses, nas fábulas populares, a possibilidade
de virem a se tornar membros da realeza.
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c) Aos desejos populares de ascensão social correspondem, em algumas das
fábulas analisadas, a transformação de pobres em príncipes.
d) Prosperam no fundo do inconsciente coletivo incontáveis imagens, pelas
quais se traduzem aspirações de poder e de justiça.
e) Não cabe aos leitores abastados avaliar, em quem é pobre, a sensatez ou
o descalabro das expectativas alimentadas.
Comentário – Na terceira alternativa, o termo “transformação” (núcleo do
sujeito simples “a transformação de pobres em príncipes”) obriga o verbo
corresponder a se flexionar na terceira pessoa do singular: “corresponde”.
Resposta – C
26. (FCC/2010/Pref. São Paulo/EAOFP) As normas de concordância verbal
estão plenamente observadas na frase:
a) Não deveriam caber aos jovens estudantes o peso das responsabilidades
políticas que o autor a eles pretende atribuir.
b) É fatal que venham a decepcionar-se com os jovens todo aquele que os vê
como sujeitos políticos já inteiramente constituídos.
c) O embate a que se costumam lançar os jovens estudantes são quase
sempre marcados por uma natural imaturidade política.
d) Não se devem confiar a um jovem os atributos políticos que mesmo ao
político mais experiente costumam faltar.
e) Creio que nenhuma referência a autores como Nelson Rodrigues ou
Maquiavel poderão trazer alento aos jovens idealistas.
Comentário – Alternativa A: o verbo auxiliar da locução “deveriam caber”
correto estaria se fosse flexionado na terceira pessoa do singular, para
concordar com o termo “peso”, núcleo do sujeito.
Alternativa B: o erro existente aqui se caracteriza pela falta de
concordância entre a forma verbal “venham” (terceira pessoa do plural) e o
sujeito “todo aquele” (terceira pessoa do singular).
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Alternativa C: o primeiro erro diz respeito à forma verbal
“costumam”. Note que ele está apassivado pelo pronome se e possui como
sujeito a oração iniciada pelo verbo “lançar”. Leia-se: “costuma-se lançar os
jovens estudantes ao embate”. Já disse repetidas vezes que o sujeito oracional
leva o verbo principal para o singular. O segundo erro: a forma verbal “são”
deve flexionar-se no singular em virtude do termo “embate”, sua referência
para efeitos de concordância. Maliciosamente, o examinador o colocou ao lado
da expressão plural “jovens estudantes”. Além disso, o particípio “marcados”,
no plural, não concorda com o termo “embate”, que é marcado “por uma
natural imaturidade política”.
Alternativa E: o verbo auxiliar da locução “poderão trazer”
deve concordar no singular com o termo “referência”, núcleo do sujeito.
Resposta – D
27. (FCC/2011/TJ-AP/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2011) As
normas de concordância verbal e nominal estão inteiramente respeitadas
na frase:
a) É inegável a influência de certos programas de televisão, especialmente
no Brasil, mas parece necessário que se utilize esses recursos como forma
de transmissão de teor educativo aos espectadores.
b) Aos meios de comunicação, principalmente no que se refere à televisão, o
que importa são os índices de audiência medidos por pesquisas de opinião
pública, que se traduzem em lucrativos investimentos de anunciantes.
c) Como veículo de alcance público que é, a televisão oferece meios de
atingir enorme contingente da população, ainda que lhes transmitam
conteúdos nem sempre marcados pelo bom gosto ou pela formação de
valores.
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d) As notícias, por vezes transmitidas sob determinado ponto de vista,
assume proporções inesperadas, pois passa a ser tomada como verdade
absoluta, sem maior preocupação com a fidedignidade aos fatos ocorridos.
e) A preservação de valores constitucionais devem prevalecer em toda forma
de transmissão de informações, sejam por meio de noticiários e
comentários por especialistas, sejam em programas voltados para o lazer
dos espectadores.
Comentário – Alternativa A: errada. Fique de olho no segmento “que se
utilize esses recursos”. Nele, tem-se VTD + SE, ou seja, voz passiva
pronominal. O verbo, portanto, deve concordar no plural com o sujeito “esses
recursos”: ...que se utilizem esses recursos...
Alternativa C: os erros encontram-se no segmento “ainda que
lhes transmitam conteúdos”. O pronome oblíquo retoma “enorme contingente
da população”, o que o faz ser usado no singular. O sujeito do verbo transmitir
tem como referência o termo “televisão”, o que o faz flexionar-se na terceira
pessoa do singular. Veja a correção: ...ainda que lhe transmita
conteúdos...
Alternativa D: o primeiro problema está na falta de
concordância entre o sujeito “As notícias” e o verbo “assume”, percebeu? O
outro, que também tem a ver com o mesmo sujeito, atinge a voz passiva
“passa a ser tomada”, no singular. Eis a correção: As notícias... assumem...,
pois passam a ser tomadas... Observe o comportamento do particípio, que
deve concordar em gênero e número com o substantivo “notícias”.
Alternativa E: o primeiro erro é mais fácil de ser notado: “A
preservação... devem...”. Notou a desarmonia entre sujeito e verbo? O
segundo é mais sutil, pelo menos para alguns. No papel de conjunção
alternativa (o que pode acontecer devido ao processo de formação de palavras
conhecido como derivação imprópria), a forma “sejam..., sejam” deve ser
mantida no singular. Vejamos a correção: A preservação de valores
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constitucionais deve..., seja por meio de noticiários..., seja em
programas...
Resposta – B
A partir deste ponto, enfatizarei as regras de flexão nominal, um
assunto que não é frequente cobradao nas provas da FCC – nem nas de outras
bancas –, pelo menos foi o que pude deduzir depois de analisar cerca de trinta
provas da Carlos Chagas aplicadas nos ultimos três anos.
Para cumprir o nosso programa, passo a explicar o assunto
valendo-me, na maioria das vezes, de questões de outra banca examinadora,
que tem mais tradição na abordagem desse assunto.
Mas nada de desespero. Veja as coisas por outro ângulo. Se as
questões não são frequentes, esse é um ponto do programa que, apesar de
figurar normalmente no edital, não tem peso significativo para a FCC.
28. (Fundatec/2008/Emater-RS/Economista) Julgue as informações que se
seguem.
I. Ao se pluralizar a palavra equação na frase A equação contém os
ingredientes do sucesso. (l. 03), apenas duas outras palavras deveriam
sofrer ajustes para fins de concordância.
II. Se, em Era um empresário ausente do campo e presente nas grandes
capitais, onde esbanjava suas riquezas. (l. 06-07), substituíssemos a
palavra empresário por administradora, ocorreria apenas uma outra
alteração no período.
Comentário – É importante reescrever as passagens já com as alterações
sugeridas e compará-las como a forma original.
I – As equações contêm os ingredientes do sucesso.
II – Era uma administradora ausente do campo e presente
nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas.
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Em I, sofreram modificações de número o artigo A > As (de
singular a plural) e o verbo contém > contêm (notem a substituição do
acento agudo pelo circunflexo, que indica a terceira pessoa do plural: elas).
Em II, a mudança ocorreu no gênero do artigo: um > uma. Tudo isso foi feito
para preservar a harmonia com os substantivos equação > equações e
empresário > administradora.
O artigo inclui-se no conjunto das classes gramaticais
variáveis; sofre flexão de gênero e número, de acordo com o substantivo que
acompanha, como se percebe neste exercício.
Resposta – Itens certos.
29. (Fundatec/2007/Pref. de Caxias do Sul/Economista) Considere a seguinte
proposta de alteração em palavra do texto e assinale com V, se for
verdadeira, ou com F, se falsa.
[...] Se a palavra jornais (linha 11) fosse substituída por revista, apenas
três alterações seriam necessárias para manter a correção gramatical do
período em que está inserida.
11 [...] Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel, mas também porque
12 diminuiu a área para expansão dos nossos cotovelos. [...]
Comentário – Como estamos novamente às voltas com substituição de
palavras do texto original, minha orientação é que você reescreva a passagem
já com as alterações propostas e faça a comparação.
11 [...] A revista ficou mais estreita para economizar papel, mas também porque
12 diminuiu a área para expansão dos nossos cotovelos. [...]
Dessa forma fica claro que realmente são apenas três
alterações necessárias: a do artigo (Os > A), a do verbo (ficaram > ficou) e
a do adjetivo (estreitos > estreita).
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O artigo, conforme comentário à questão anterior,
flexiona-se em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural)
para manter a harmonia com o substantivo a que se refere (revista).
Sobre a flexão do verbo, o comentário ficará para a aula
específica, uma vez que o propósito agora é tratar da flexão nominal.
Já a flexão do adjetivo merece uma explicação mais
detalhada. Note que ele flexionou-se em gênero e número (estreitos >
estreita) em razão do novo substantivo: revista. Portanto a flexão do gênero
do adjetivo orienta-se pelo gênero do substantivo, procedendo-se às
alterações necessárias (adjetivos biformes):
aluno estudioso (masculino)
aluna estudiosa (feminino)
Todavia, há aqueles que têm somente uma forma
(uniformes) para relacionar-se com os substantivos:
aluno inteligente (masculino)
aluna inteligente (feminino)
Alguns adjetivos também merecem nossa atenção. São eles:
Masculino Feminino
Ateu Ateia
Plebeu Plebeia
Sandeu Sandia
Judeu Judia
Réu Ré
Motor Motriz
Gerador Geratriz
incolor, bicolor, tricolor, maior,
menor, superior, inferior, anterior,
posterior
Invariáveis
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Uma observação ainda deve ser feita sobre a flexão dos
adjetivos. Se a palavra for um substantivo exercendo papel de adjetivo, ela
ficará invariável: colisões monstro, sapatos cinza, calças rosa, blusas vinho
etc.
Par anão ser repetitivo, o comentário a respeito da flexão de
número será feito com mais detalhes daqui a duas questões.
Resposta – Item verdadeiro.
30. (Fundatec/2005/Pref. de São Leopoldo/Procurador) Considere as seguintes
propostas de alteração de palavras em períodos do texto.
I. Troca da palavra motivos (linha 14) por razão.
II. Substituição da palavra mulheres (linha 16) por garota.
Quais outras palavras dos períodos em que estão inseridas deveriam
obrigatoriamente sofrer alterações para fins de concordância,
respectivamente, nos casos I e II?
a) 1 – 4.
b) 2 – 5.
c) 3 – 4.
d) 3 – 5.
e) 4 – 6.
13 [...] Em seguida, os pesquisadores entrevistaram homens e mulheres separadamente,
14 para que se identificassem os principais motivos de stress em cada grupo.
16 [...] "As mulheres acham que precisam se esforçar mais e fazer várias coisas ao mesmo
17 tempo para provar que são tão capazes quanto os homens", diz a psicóloga gaúcha Ana Maria Rossi,
18 coordenadora da pesquisa. [...]
Comentário – Pronto para reescrever as passagens?
13 [...] Em seguida, os pesquisadores entrevistaram homens e mulheres separadamente,
14 para que se identificasse a principal razão de stress em cada grupo.
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16 [...] "A garota acha que precisa se esforçar mais e fazer várias coisas ao mesmo
17 tempo para provar que é tão capaz quanto os homens", diz a psicóloga gaúcha Ana Maria Rossi,
18 coordenadora da pesquisa. [...]
Em que pesem as flexões verbais também apontadas, chamo
a sua atenção para as modificações sofridas pelos artigos e adjetivos. Na linha
14, a substituição de motivos (masculino e plural) por razão (feminino e
singular) acarretou também as seguintes alterações de gênero e número: os
principais > a principal. Semelhantemente, nas linhas 16 e 17, o artigo A e
o adjetivo capaz flexionam-se em número para manter a harmonia do período
com o substantivo a que se referem (garota).
Resposta – O comando da questão, repare, requer a identificação das demais
palavras que sofreram alterações. Elas estão indicadas pela cor vermelha aqui
no nosso comentário. Agora repare que em nenhuma alternativa existe a
especificação delas, mas sim o número correspondente à quantidade de
modificações. No item I, foram feitas mais três alterações; no item II, cinco.
Sinceramente, se eu estivesse naquele concurso, marcaria sem hesitar a
alternativa D, que foi o gabarito oficial. Creio, porém, que melhor seria a
anulação da questão, mas isso não ocorreu. E é isso mesmo que, às vezes,
acontece em concurso público: o candidato deve escolher a melhor resposta
(ou “a menos errada”) entre as alternativas, pois a banca examinadora
(qualquer que seja ela) nem sempre se rende aos recursos interpostos.
31. (Fundatec/2004/Petrobras/Economista) Considere as seguintes afirmações
sobre a flexão de número de substantivos e adjetivos retirados do texto.
I. O vocábulo profissionais (linha 04) foi formado pelo mesmo processo que
formaria o plural de trivial (linha 09) e desleal (linha 11).
II. O plural das palavras invisível (linha 10) e difícil (linha 24) não é formado
pelo mesmo processo.
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III. Pluralizam-se as palavras vulgar (linha 12) e feliz (linha 17) da mesma
maneira.
Quais estão corretas?
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a I e a III.
d) Apenas a II e a III.
e) A I, a II e a III.
Comentário – Tratou-se aqui do plural (flexão de número) de substantivos
e adjetivos simples. O plural destes obedece às regras daqueles, assim:
1 – Terminados em VOGAL, DITONGO, TRITONGO ou HIATO, acrescenta-se S:
Ex.: manga – mangas, história – histórias, economia – economias
2 – Terminados em ÃO, faz-se o plural de três formas:
2.1 – Mudando a terminação por ÕES:
Ex.: balão – balões, coração – corações, vulcão – vulcões, peão – peões,
leão – leões, etc.
2.2 – Mudando a terminação por ÃES:
Ex.: alemão – alemães, cão – cães, capelão – capelães, escrivão –
escrivães, tabelião – tabeliães, etc.
2.3 – Acrescentando-se S à terminação:
Ex.: cidadão – cidadãos, acórdão – acórdãos, cristão – cristãos, cortesão –
cortesãos, bênção – bênçãos, etc.
Obs.: Há palavras que possuem mais de um plural: alazão – alazães –
alazões, anão – anãos – anões, charlatão – charlatães – charlatões,
castelão – castelãos – castelões, guardião – guardiães – guardiões, vulcão
– vulcãos – vulcões, alão – alães – alãos – alões, aldeão – aldeães –
aldeões – aldeãos, ancião – anciãos – anciões – anciães, ermitão –
ermitãos – ermitões – ermitães, vilão – vilãos – vilões – vilães, etc.
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3 – Terminados em AL, EL, OL ou UL, substitui-se o L por IS:
Ex.: profissional – profissionais, trivial – triviais, desleal – desleais,
carnaval – carnavais, jornal – jornais, invisível – invisíveis, papel –
papéis, sol – sóis, lençol – lençóis, taful – tafuis, paul – pauis, etc.
Exceções: mal – males, cônsul – cônsules.
4 – Se terminarem por IL, o plural será feito de dois modos:
4.1 – Se for tônico, troca-se o L por S: ardil – ardis, barril – barris, funil –
funis, etc.
4.2 – Se for átono, troca-se a terminação por EIS: difícil – difíceis, fácil –
fáceis, fóssil – fósseis, etc.
Obs.: As palavras RÉPTIL e PROJÉTIL, como paroxítonas, fazem o plural
RÉPTEIS e PROJÉTEIS; como oxítonas, REPTIL e PROJETIL, fazem REPTIS e
PROJETIS.
5 – Terminados em R ou Z, acrescenta-se ES:
Ex.: vulgar – vulgares, mar – mares, rapaz – rapazes, açúcar – açúcares,
raiz – raízes, feliz – felizes etc.
Obs.: Caráter tem o plural caracteres.
6 – Terminados por S, faz-se o plural assim:
6.1 – Se forem paroxítonos, ficam invariáveis: o atlas – os atlas, o lápis – os
lápis, o oásis – os oásis, etc.
6.2 – Se forem oxítonos ou monossílabos, acrescenta-se ES: ás – ases, gás –
gases, revés – reveses, etc.
Exceções: cais – invariável, cós – invariável (ou coses).
7 – Terminados por M, troca-se essa letra por NS:
Ex.: bem – bens, homem – homens, jardim – jardins, etc.
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8 – Terminados por N, acrescenta-se S ou ES:
Ex.: gérmen – germens (ou gérmenes), hífen – hifens (ou hífenes), pólen –
polens (ou pólenes), etc.
Resposta – E
32. (FCC/2010/TRE-RS/Técnico Judiciário – Programação de Sistemas)
Considerada a flexão, a frase que está em total concordância com o
padrão culto escrito é:
a) Os tabeliões reúnem-se sempre às quinta-feiras.
b) Nos últimos botas-foras, houve grande confusão, pois a agência de
turismo não reteu os que não possuíam ingresso.
c) Na delegacia, não tinha ainda reavido os documentos que perdera, quando
entrou o rapaz considerado a testemunha mais importante de famoso
crime.
d) Se não se conterem roubos de obras-primas, gerações futuras serão
privadas de grandes realizações do espírito humano.
e) Os lusos-africanos ostentavam no braço fitinhas verde-amarela
Comentário – Alternativa A: incorreta. Conforme disse na página 46, o plural
de tabelião é tabeliães. Além disso, o plural de quinta-feira é quintas-feiras,
com os dois elementos indo para o plural. Eis a regra:
Pluralizam-se os dois elementos dos substantivos compostos quando, unidos
por hífen, ocorre numeral + substantivo: segundas-feiras;
primeiros-tenentes.
Alternativa B: incorreta. O substantivo composto bota-fora é
invariável; a ideia de plural pode ser indicada pelo artigo: os bota-fora. Eis a
regra:
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Os dois elementos do composto ficam invariáveis quando há verbo +
advérbio: os pisa-mansinho.
Além disso, o pretérito perfeito do indicativo do verbo RETER
conjugado na terceira pessoa do singular é RETEVE (eu retive, tu retiveste, ele
reteve, nós retivemos, vós retivestes, eles retiveram). Registre-se que, como o
verbo TER, se conjugam todos os seus derivados: abster-se, ater-se, conter,
deter, entreter, manter, obter, reter, suster. Basta antepor-lhes o prefixo.
Alternativa C: correta. O destaque fica por conta da flexão do
verbo REAVER no particípio: “reavido”. Ele é conjugado como o verbo haver,
mas só possui as formas que têm a letra “v”. Exemplo: reavemos, reaveis
(presente do indicativo); não existem as formas reei, reás, reá, reão.
Alternativa D: incorreta. O erro está na conjugação do verbo
conter. Como já foi dito aqui, ele deriva do verbo ter, que assume a forma
tiverem na terceira pessoa do futuro do subjuntivo. Portanto a flexão correta
do verbo conter – no mesmo tempo, modo, número e pessoa – é contiverem.
Merece nosso comentário o plural do substantivo composto obra-prima:
obras-primas, com os dois elementos indo para o plural. Eis a regra:
Pluralizam-se os dois elementos, unidos por hífen, quando ocorre substantivo
+ adjetivo: amores-perfeitos, carros-fortes, cachorros-quentes, guardas-civis,
capitães-mores.
Alternativa E: incorreta. Quando o composto é formado por
dois adjetivos, somente o último elemento toma a flexão do plural: cabelos
castanho-escuros, saudades doce-amargas, ciências político-sociais, conflitos
russo-americanos, lenços verde-claros, hábitos grã-finos, clínicas
médico-cirúrgicas, jogos infanto-juvenis. Assim sendo, o correto é “Os luso-
africanos” e “fitinhas verde-amarelas”.
Resposta – C
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33. (FCC/2011/TRF-1ª Região/Técnico Judiciário/Operação de Computador) A
palavra destacada está empregada corretamente em:
a) Ele é o guardião dos reptis que estão sendo estudados.
b) Com esse cálculo financeiro, o banco aleja os clientes.
c) Se eu me abster, haverá empate na votação.
d) Os guarda-noturnos serão postos na formalidade.
e) Essa máquina mói todos os detritos.
Comentário – Alternativa A: correta. Vou repetir o que expliquei acima. A
palavra RÉPTIL, como paroxítona, faz o plural RÉPTEIS; como oxítona
(REPTIL), faz REPTIS.
Alternativa B: incorreta. O verbo aleijar é regular; no
presente de indicativo, mantém a letra i: eu aleijo, tu aleijas, ele/ela aleija,
nós aleijamos, vós aleijais, eles/elas aleijam.
Alternativa C: incorreta. O verbo abster é derivado de ter. Na
dúvida, conjugue primeiro este e depois aquele: eu me (abs)tiver, tu te
(abs)tiveres, ele se (abs)tiver...
Alternativa D: incorreta. O composto “guarda-noturnos” é
formado por substantivo + adjetivo, o que obriga todos os elementos a se
flexionarem: guardas-noturnos.
Alternativa E: correta. O verbo “moer”, no presente do
indicativo, flexiona-se assim: eu moo, tu móis, ele/ela mói...
Resposta – Anulada.
Estas questões resumem muito bem o que a FCC está cobrando
atualmente.
Meu intuito nesta aula não foi derramar sobre você uma avalanche
de informações “desnecessárias”, mas sim orientá-lo quanto à tendência da
banca que elaborará a sua prova.
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Adiante estão as questões sem os respectivos comentários, para
que você tenha a oportunidade de revisar o conteúdo por meio dos exercícios
propostos. O gabarito vem logo depois.
Fique com Deus e bons estudos!
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Pontos Importantes da Matéria
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Flexões dos Substantivos
- Plural dos Compostos1 – Flexionam-se os dois elementos:• SUBSTANTIVO + SUBSTANTIVO couves-flores,
cirurgiões-dentistas, tenentes-coronéis, etc.
Obs.: pombos-correio, salários-família, peixes-boi,navios-escola, cidades-satélite, etc.
• ADJETIVO + SUBSTANTIVO (ou vice-versa)altos-relevos, gentis-homens, guardas-civis, etc.
Obs.: blusas azul-piscina, saias verde-garrafa,chapéus amarelo-ouro, etc. (cor = invariável)
• NUMERAL + SUBSTANTIVO segundas-feiras,terceiros-sargentos, etc.
2 – Flexiona-se somente o primeiro elemento:• SUBSTANTIVO + PREPOSIÇÃO + SUBSTANTIVO
palmas-de-santa-rosa, pães de ló, pés demoleque, mãos de obra, etc.
Cuidado: cavalos-vapor (preposição oculta)
3 – Flexiona-se somente o último elemento:• ELEMENTOS UNIDOS SEM HÍFEN os
pontapés, os girassóis, os vaivéns, osmalmequeres, etc.
• VERBO + SUBSTANTIVO os guarda-roupas,as lava-louças, os beija-flores, etc.
• ELEMENTO INVARIÁVEL + PALAVRA VARIÁVELas sempre-vivas, as ave-marias, os vice-reis,
os alto-falantes, os abaixo-assinados,os recém-nascidos, grão-duques, grã-cruzes,bel-prazeres, etc.
• PALAVRAS REPETIDAS os quero(s)-queros,os tico-ticos, os tique-taques, os reco-recos,os ruge(s)-ruges, os quebra(s)-quebras,os corre(s)- corres, etc.
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4 – Ficam invariáveis:• ELEMENTOS ANTÔNIMOS os perde-ganha,
os leva-e-traz, os vai-e-volta, etc.
• ARCO-ÍRIS os arco-íris
Flexões dos Adjetivos
Adjetivos Compostos- ADJETIVO + ADJETIVO: varia o últimoEx.: questões luso-brasileiras, olhos verde-claros- PAL. INVARIÁVEL + ADJETIVO: varia o últimoEx.: sobre-humanas, semi-selvagens,
- ADJETIVO + SUBSTANTIVO (cor) : invariávelEx.: camisas vermelho-sangue, saias azul-piscina
Obs.: surdo-mudo e novo-rico variam os doisEx.: meninas surdas-mudas/novas-ricas.
Azul-marinho, azul-celeste, azul-ferrete,ultravioleta invariáveis: fardas azul-marinho, raiosultravioleta.
• Grau comparativo e superlativo
1 – Comp. de Superioridade advérbio MAIS econjunção QUE (ou DO QUE).
Ex.: Meu estudo é mais importante que o seu.João é mais esperto do que gordo.
2 – Comp. de Inferioridade advérbio MENOS econjunção QUE (ou DO QUE).
Ex.: Meu estudo é menos importante que o seu.João é menos esperto do que gordo.
3 – Comp. de Igualdade advérbio TÃO econjunção QUANTO (ou COMO).
Ex.: Meu estudo é tão importante quanto o seu. –João é tão esperto como gordo.
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4 – Superlativo Relativo comparação
Superioridade uso dos artigos O, A, OS, AS,sem a presença das conjunções comparativas.
Ex.: Você era a mais bonita das cabrochas desta ala.
Inferioridade uso dos artigos definidos, sema presença da conjunção comparativa.
Ex.: Você era a menos bonita das cabrochas.
5 – Superlativo Absoluto sem comparação
Ex.: O fato era estranhíssimo. (sufixo) formasintética.
Ela era muito branca. (advérbio)
Ela era branca, branca. (repetição do adjetivo)
Ela era pra lá de rica. (expressãosuperlativante) formas analíticas
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Lista das Questões Comentadas
1. (FCC/2009/TJ-PI/Analista Judiciário) As normas de concordância verbal
encontram-se plenamente observadas na frase:
a) Jogar dados com o Universo, segundo Einstein, não estariam nos hábitos
e procedimentos de Deus.
b) Parece não caber aos jovens operadores das bolsas outra coisa senão
fazer apostas em riquezas puramente virtuais.
c) A metafísica dos jovens operadores, diferentemente das antigas religiões,
não contam com hierarquias e valores tradicionais.
d) O que movem os jovens semideuses das bolsas de valores são as apostas
em arriscadas especulações financeiras.
e) Aos que apostam tudo no mercado financeiro caberiam refletir sobre os
efeitos sociais de suas operações.
2. (FCC/2011/TRT 23ª REGIÃO (MT)/Técnico Judiciário/Área Administrativa)
A concordância verbal e nominal está inteiramente correta em:
a) O interesse pelos acontecimentos que envolveram os cangaceiros e seus
hábitos peculiares levam sempre a novas interpretações desse fenômeno
do sertão brasileiro.
b) A roupa com proteção de couro e o chapéu de abas viradas, que
facilitavam a visão de emboscadas, traziam adereços que buscava
resguardar os integrantes do bando.
c) Consta que os cangaceiros, num gesto de grandeza, quando pretendia
invadir uma determinada fazenda, informava ao dono o dia e a hora desse
ataque.
d) A vestimenta adotada pelos cangaceiros eram uma adaptação da roupa
dos vaqueiros sertanejos, adequado ao ambiente, com o calor do dia e o
frio da noite.
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e) Para esses guerreiros surgidos com o cangaço, os elementos que
compunham seu traje criavam uma espécie de blindagem contra os
perigos que corriam.
3. (FCC/2011/TRE-RN/Analista Judiciário/Biblioteconomia) Embora pudesse
estar estampada na primeira página de um jornal, a manchete fictícia que
traz deslize quanto à concordância verbal é:
a) Economistas afirmam que em 2011 haverá ainda mais oportunidades de
emprego na indústria e no comércio do que em 2010.
b) “Os que insistem na minha culpa haverão de se arrepender pela injustiça
cometida”, declara o secretário exonerado.
c) Expectativas em relação ao aumento da inflação faz bolsas caírem ao
menor nível este ano.
d) Crescem no Brasil a venda e o comércio de produtos importados
ilegalmente.
e) “Ergueram-se mais edifícios nos últimos dois anos do que nos cinco anos
anteriores”, constata estudo sobre o mercado imobiliário
4. (FCC/2009/TRT 4ª REGIÃO/Analista Judiciário) As normas de concordância
verbal estão plenamente observadas na frase:
a) Sem o concurso do poder público não se implanta políticas de segurança e
não se impede a deterioração do espaço urbano.
b) Não deixaram de haver experimentos bem sucedidos, apesar de a
comunidade acadêmica ter acusado falta de comprovação da teoria.
c) Logo se verificaram que medidas semelhantes foram tomadas por outros
países, como a Inglaterra, a Holanda e a África do Sul.
d) O que se conclui das experiências relatadas é que cabe aos poderes
públicos tomar iniciativas que nos levem a respeitar o espaço urbano.
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e) O fato de haver desordem e sujeira no espaço urbano acabam por incitar
o cidadão a reagir como um contraventor ou pequeno criminoso.
5. (FCC/2011/TRT 23ª REGIÃO (MT)/Analista Judiciário - Área
Administrativa) As normas de concordância verbal estão plenamente
respeitadas na frase:
a) Havendo quem vos pretendam convencer de que a pena de morte é
necessária, perguntem onde e quando ela já se provou indiscutivelmente
eficaz.
b) Entre os cidadãos de todos os países nunca deixarão de haver, por força
do nosso instinto de violência, os que propugnam pela pena de morte.
c) Destaca-se, entre as qualidades de Voltaire, suas tiradas irônicas e seu
humor ferino, armas de que se valia em suas pregações de homem liberal.
d) Embora remontem aos hábitos das sociedades mais violentas do passado,
a pena de talião ainda goza de prestígio entre cidadãos que se dizem
civilizados.
e) Opõe-se às ideias libertárias de Voltaire, um lúcido pensador iluminista, a
violência das penas irracionais que se aplicam em nome da justiça.
6. (FCC/2009/TRT 3ª Região/Analista Judiciário) A concordância verbal e
nominal está inteiramente correta na frase:
a) São vários os animais que representam clubes, à maneira de totens, como
demonstração das qualidades que é inerente a todos os seus membros.
b) O nome dos clubes de futebol devem ser significativos para a comunidade
e costumam homenagear países, continentes e atividades profissionais.
c) O escudo dos clubes, usado na bandeira e na camisa dos jogadores,
constitui o sinal de reconhecimento para o grupo social que se estabelece
em seu entorno.
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d) O orgulho de pertencer a um clube se estende a qualquer objetos
relacionados a ele, como bandei ras, camisas, bonés, que os identifica.
e) No brasão de um clube ressalta as cores, impressa nos uniformes dos
atletas, que vai desempenhar papel central na identidade comunitária.
7. (FCC/2009/TJ-SE/Analista Judiciário) As normas de concordância verbal
encontram-se plenamente respeitadas na frase:
a) A muitas pessoas costumam convencer a ideia de que as invenções se
devem tão-somente a um lampejo de genialidade.
b) Ocorreram, tanto na antiga Florença como no moderno Vale do Silício,
segundo os termos do texto, uma tradição de inovação.
c) Seria melhor se não continuassem a prevalecer, em nossos dias, a
anacrônica visão dos românticos sobre a inovação.
d) A identificação de tradições de inovação exemplifica- se, no texto, com os
casos de Florença e do Vale do Silício.
e) Não se poderiam imaginar que prensas de vinicultura viessem a inspirar,
decisivamente, a invenção da imprensa.
8. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Analista Judiciário) Há um deslize na
concordância verbal da seguinte frase:
a) Será que cabe apenas aos governantes tomar medidas que impeçam a
exploração profissional dos menores?
b) Destacam-se, entre os argumentos já levantados contra o trabalho
infantil, os que defendeu Darcy Ribeiro.
c) Aos que não desejam alinhar-se contra o trabalho infantil resta combater
em nome dos ideais de Darcy Ribeiro.
d) Sempre haverá, por esta ou aquela razão, os que defendem a inserção das
crianças pobres no mercado de trabalho.
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e) Não se devem abrir às crianças, sejam elas pobres ou não, a opção entre
estudar ou trabalhar.
9. (FCC/2010/DNOCS/Agente Administrativo) A concordância verbal e
nominal está inteiramente correta na frase:
a) Chegou ao fim as campanhas voltadas para a reciclagem de materiais nas
cidades escolhidas no projeto-piloto.
b) A conscientização dos moradores daquela área contaminada pelos
resíduos tóxicos acabaram surtindo bons resultados.
c) Muitos consumidores se mostram engajados na luta pela sustentabilidade
e traduzem seu compromisso em tudo aquilo que compram.
d) Atitudes firmes e claras voltadas para a sustentabilidade na exploração
dos recursos da natureza deve trazer lucros promissores para as
empresas.
e) Deveria ser divulgado claramente os princípios que norteiam as atividades
empresariais, como diretriz para orientar os consumidores
10. (FCC/2011/TRT 4ª REGIÃO (RS)/Técnico Judiciário – Segurança) Quanto
às normas de concordância verbal e nominal, está inteiramente correta a
frase:
a) Diante daqueles que se sentem inteiramente seguro de si, nosso traço de
tímidos parecem-nos ainda mais constrangedores.
b) Todas as vendas de veículos que se faz nas concessionárias costumam ser
acompanhados de uma proposta de seguro.
c) Diante das rígidas normas de segurança a que devem ficar sujeito todos
os cidadãos, ergue-se as reações mais indignadas.
d) Ainda que tomadas muitas providências na área da segurança, permanece
a sensação de desconfiança, que a todos assalta.
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e) Certos de que estão fazendo o melhor que podem, as autoridades tem se
empenhado muito na área da segurança.
11. (FCC/2010/TCM-PA/Técnico de Controle Externo) As normas de
concordância verbal estão plenamente observadas na frase:
a) Vejam-se que os intentos de formação de uma sociedade monorracial
redundam em sentimento de intolerância com a diversidade étnica.
b) Devem-se à rigidez da formação histórica dos Estados Unidos os conflitos
dramáticos de consciência dos indivíduos.
c) Nos Estados Unidos, conferem-se aos grupos e aos indivíduos o intolerável
arbítrio das discriminações sociais.
d) Corresponde ao duro modelo bíblico do povo eleito as brutalidades com
que são tratados os estranhos.
e) Não se permitem juízos e comportamentos mais flexíveis quem se formou
na mais rigorosa ordem legal e religiosa.
12. (FCC/2010/TRE-AL/Técnico Judiciário) A concordância verbal e nominal
está inteiramente correta na frase:
a) A sociedade deve reconhecer os princípios e valores que determinam as
escolhas dos governantes, para conferir legitimidade a suas decisões.
b) A confiança dos cidadãos em seus dirigentes devem ser embasados na
percepção dos valores e princípios que regem a prática política.
c) Eleições livres e diretas é garantia de um verdadeiro regime democrático,
em que se respeita tanto as liberdades individuais quanto as coletivas.
d) As instituições fundamentais de um regime democrático não pode estar
subordinado às ordens indiscriminadas de um único poder central.
e) O interesse de todos os cidadãos estão voltados para o momento eleitoral,
que expõem as diferentes opiniões existentes na sociedade.
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13. (FCC/2010/TRE-AL/Analista Judiciário) O verbo indicado entre parênteses
deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a
lacuna da frase:
a) ...... (haver) de se dar a conhecer, em algum dia do futuro, crianças
semelhantes às de tempos passados?
b) Crianças como as de hoje, ao que se sabe, jamais ...... (haver), tão
absortas e imobilizadas em seus afazeres.
c) Até quando se ...... (verificar), em relação às nossas crianças, tamanha
incongruência nos valores e nas expectativas educacionais?
d) Quase todo prazer que hoje às crianças se ...... (reservar) por longas
horas diárias, está associado à tecnologia.
e) ...... (caber) aos pais e professores, sobretudo, proporcionar às crianças
espaço e tempo para as necessárias atividades físicas.
14. (FCC/2009/TJ-AP/Analista Judiciário) A frase em que há incorreção
quanto à concordância verbal é:
a) Não espantarão as atrocidades do nosso mundo a quem já conhece as
crueldades de que um homem é capaz.
b) Nenhum de nós se obrigará a viver num campo de prisioneiros da Sibéria
para poder avaliar quão bárbaro é este nosso mundo.
c) Costumam chocar os pensamentos correntes todo aquele que esteja
interessado em promover sua marca de originalidade.
d) Assiste-se a tantos tristes espetáculos neste mundo que muitos passam a
difundir uma visão inteiramente desesperançada de tudo.
e) Interessou ao autor explorar os drásticos contrastes que há entre os que
moram em Beverly Hills e os que vivem em Darfur.
15. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) A frase em que a concordância
está em total conformidade com o padrão culto escrito é:
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a) Tintas e pincéis novos estavam sendo usados pela artista novata, ainda
que os últimos não lhes pertencessem.
b) Debateram sobre a utilidade de vários acessórios e concluíram que muitos
não eram, de fato, nada acessível.
c) O produto derramado atingiu muitas árvores, mas não as comprometeram
de modo irreversível.
d) As mais vultosas doações para o programa de emergência já haviam sido
feitas, por isso as expectativas de que a arrecadação fosse muito mais
alta não tinha fundamento.
e) São muitos os aspectos do documento que merecem detida análise do
advogado, mas tudo indica que não haverá alterações significativas.
16. (FCC/2010/TRE-AM/Técnico Judiciário) A concordância verbal e nominal
está inteiramente correta na frase:
a) Os caboclos da região, que vivem na floresta e dela retiram seu sustento,
sabem que é importante res- peitar todas as formas de vida que nela se
encontram.
b) Existe, na mitologia de vários povos, duendes com diversos poderes
mágicos que encarna, sobretudo, o espírito da floresta.
c) É sempre relatado às crianças indígenas os feitos valorosos de ilustres
guerreiros, como forma de manter as tradições da tribo.
d) O repositório de lendas brasileiras de origem indígena variam muito, mas
mostram, particularmente, uma explicação para os fenômenos da
natureza.
e) Quando se tratam de questões de sobrevivência na mata fechada, é
necessário a presença de guias habituados às dificuldades da região.
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17. (FCC/2008/TRT 18ª Região/Analista Judiciário) É importante que você
possa contar com minha amizade; confie nela, que eu não o
decepcionarei.
A frase acima permanecerá correta no caso de substituirmos os elementos
sublinhados, respectivamente, por:
a) tu possas - confies - te
b) Vossa Excelência podeis - confiei - vos
c) tu possas - confia - te
d) vós possais - confiem - vos
e) Sua Senhoria podeis - confiai - vos
18. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Técnico Judiciário) A concordância verbal e
nominal está inteiramente correta na frase:
Dados obtidos pela ONU atesta que cerca de dois terços das pessoas que
não dispõe de água de qualidade mínima para suas necessidades vivem
com menos de dois dólares por dia.
19. (FCC/2009/TRT 7ª Região/Técnico Judiciário) A concordância verbal e
nominal está inteiramente correta na frase:
Alguns países optam por importar alimentos como forma de economizar
água, que vem neles embutidos, já que a agricultura é que demandam
enormes quantidades desse líquido.
20. (FCC/2006/Banco do Brasil/Escriturário) As normas de concordância
verbal estão plenamente atendidas na frase:
Ficar em casa, divertir-se, jogar alguma coisa, nada disso lhes apeteciam.
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21. (FCC/2006/TRT 24ª Região/Técnico Judiciário) A concordância está correta
na frase:
Romarias religiosas e festas folclóricas serve como atração a grande parte
de turistas, que deseja visitar a região Centro-Oeste do Brasil.
22. (FCC/2010/TRF 4ª Região/Analista Judiciário) Ao se reconstruir uma frase
do texto, houve deslize quanto à concordância verbal em:
a) Sequer foi possível, na COP-15, estabelecer um financiamento para os
países pobres a quem coubesse adotar políticas de mitigação das
emissões.
b) Se todos esperávamos um bom acordo na COP-15, frustrou-nos o que
dela acabou resultando.
c) Acabou culminando num final dramático, naquele 18 de dezembro de
2009, o período de duas semanas de acaloradas discussões.
d) Às nações pobres propôs-se uma ajuda de US$ 30 bilhões, medida a que
não deu aval nenhum dos países insatisfeitos com as conversas finais.
e) Deveram-se às manobras de desconversas, na definição das tarefas dos
países, o impasse final das negociações entabuladas em Copenhague.
23. (FCC/2010/TRF 4ª Região/Analista Judiciário) O verbo indicado entre
parênteses deverá adotar uma forma do plural para preencher de modo
correto a lacuna da frase:
a) Quaisquer que sejam as técnicas, não lhes ...... (caber) determinar por si
mesmas o sentido que ganhará sua aplicação.
b) Muito do que se ...... (prever) nos usos de uma nova técnica depende,
para realizar-se, do que se chama “vontade política”.
c) Nenhuma das vantagens que ...... (oferecer) a tecnologia mais ousada é
capaz de satisfazer as aspirações humanas.
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d) Quando não se ...... (reconhecer) nas ciências o bem que elas nos
trazem, as saídas místicas surgem como solução.
e) Orson Welles talvez não imaginasse o risco da tragédia que ...... (poder)
provocar as dramatizações de sua transmissão radiofônica.
24. (FCC/2010/TCM-CE/ACE) As normas de concordância verbal estão
plenamente observadas na frase:
a) Cabem a nós, zelosos fiscais das repartições públicas, determinar se
nossos funcionários devem ou não produzir literatura?
b) Não se costumam reconhecer nos funcionários-escritores talento artístico,
quando são pegos a escrever literatura na repartição.
c) São injustas as razões pelas quais se maldizem, costumeiramente, a
atividade literária de um funcionário público.
d) Como a um funcionário não se oferecem a fome e o fausto, ele se
aproveita dessa condição para desenvolver seu imaginário.
e) Dão uma bela resposta às obrigações não escolhidas, de que é feito o
nosso mundo, o talento dos escritores-funcionários.
25. (FCC/2010/TCE-SP/Agente de Fiscalização Financeira) Para cumprimento
das normas de concordância verbal, será necessário CORRIGIR a frase:
a) Atribui-se aos esquemas de construção das fábulas populares a
capacidade de representarem profundos anseios coletivos.
b) Reserva-se a pobres camponeses, nas fábulas populares, a possibilidade
de virem a se tornar membros da realeza.
c) Aos desejos populares de ascensão social correspondem, em algumas das
fábulas analisadas, a transformação de pobres em príncipes.
d) Prosperam no fundo do inconsciente coletivo incontáveis imagens, pelas
quais se traduzem aspirações de poder e de justiça.
e) Não cabe aos leitores abastados avaliar, em quem é pobre, a sensatez ou
o descalabro das expectativas alimentadas.
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26. (FCC/2010/Pref. São Paulo/EAOFP) As normas de concordância verbal
estão plenamente observadas na frase:
a) Não deveriam caber aos jovens estudantes o peso das responsabilidades
políticas que o autor a eles pretende atribuir.
b) É fatal que venham a decepcionar-se com os jovens todo aquele que os vê
como sujeitos políticos já inteiramente constituídos.
c) O embate a que se costumam lançar os jovens estudantes são quase
sempre marcados por uma natural imaturidade política.
d) Não se devem confiar a um jovem os atributos políticos que mesmo ao
político mais experiente costumam faltar.
e) Creio que nenhuma referência a autores como Nelson Rodrigues ou
Maquiavel poderão trazer alento aos jovens idealistas.
27. (FCC/2011/TJ-AP/Titular de Serviços de Notas e de Registros/2011) As
normas de concordância verbal e nominal estão inteiramente respeitadas
na frase:
a) É inegável a influência de certos programas de televisão, especialmente
no Brasil, mas parece necessário que se utilize esses recursos como forma
de transmissão de teor educativo aos espectadores.
b) Aos meios de comunicação, principalmente no que se refere à televisão, o
que importa são os índices de audiência medidos por pesquisas de opinião
pública, que se traduzem em lucrativos investimentos de anunciantes.
c) Como veículo de alcance público que é, a televisão oferece meios de
atingir enorme contingente da população, ainda que lhes transmitam
conteúdos nem sempre marcados pelo bom gosto ou pela formação de
valores.
d) As notícias, por vezes transmitidas sob determinado ponto de vista,
assume proporções inesperadas, pois passa a ser tomada como verdade
absoluta, sem maior preocupação com a fidedignidade aos fatos ocorridos.
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e) A preservação de valores constitucionais devem prevalecer em toda forma
de transmissão de informações, sejam por meio de noticiários e
comentários por especialistas, sejam em programas voltados para o lazer
dos espectadores.
28. (Fundatec/Emater-RS/Economista/2008) Julgue as informações que se
seguem.
I. Ao se pluralizar a palavra equação na frase A equação contém os
ingredientes do sucesso. (l. 03), apenas duas outras palavras deveriam
sofrer ajustes para fins de concordância.
II. Se, em Era um empresário ausente do campo e presente nas grandes
capitais, onde esbanjava suas riquezas. (l. 06-07), substituíssemos a
palavra empresário por administradora, ocorreria apenas uma outra
alteração no período.
29. (Fundatec/2007/Pref. de Caxias do Sul/Economista) Considere a seguinte
proposta de alteração em palavra do texto e assinale com V, se for
verdadeira, ou com F, se falsa.
[...] Se a palavra jornais (linha 11) fosse substituída por revista, apenas
três alterações seriam necessárias para manter a correção gramatical do
período em que está inserida.
11 [...] Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel, mas também porque
12 diminuiu a área para expansão dos nossos cotovelos. [...]
30. (Fundatec/Pref. de São Leopoldo/Procurador/2005) Considere as seguintes
propostas de alteração de palavras em períodos do texto.
I. Troca da palavra motivos (linha 14) por razão.
II. Substituição da palavra mulheres (linha 16) por garota.
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Quais outras palavras dos períodos em que estão inseridas deveriam
obrigatoriamente sofrer alterações para fins de concordância,
respectivamente, nos casos I e II?
a) 1 – 4.
b) 2 – 5.
c) 3 – 4.
d) 3 – 5.
e) 4 – 6.
13 [...] Em seguida, os pesquisadores entrevistaram homens e mulheres separadamente,
14 para que se identificassem os principais motivos de stress em cada grupo.
16 [...] "As mulheres acham que precisam se esforçar mais e fazer várias coisas ao mesmo
17 tempo para provar que são tão capazes quanto os homens", diz a psicóloga gaúcha Ana Maria Rossi,
18 coordenadora da pesquisa. [...]
31. (Fundatec/Petrobras/Economista/2004) Considere as seguintes afirmações
sobre a flexão de número de substantivos e adjetivos retirados do texto.
I. O vocábulo profissionais (linha 04) foi formado pelo mesmo processo que
formaria o plural de trivial (linha 09) e desleal (linha 11).
II. O plural das palavras invisível (linha 10) e difícil (linha 24) não é formado
pelo mesmo processo.
III. Pluralizam-se as palavras vulgar (linha 12) e feliz (linha 17) da mesma
maneira.
Quais estão corretas?
a) Apenas a I.
b) Apenas a II.
c) Apenas a I e a III.
d) Apenas a II e a III.
e) A I, a II e a III.
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32. (FCC/TRE-RS/Técnico Judiciário – Programação De Sistemas/2010)
Considerada a flexão, a frase que está em total concordância com o
padrão culto escrito é:
a) Os tabeliões reúnem-se sempre às quinta-feiras.
b) Nos últimos botas-foras, houve grande confusão, pois a agência de
turismo não reteu os que não possuíam ingresso.
c) Na delegacia, não tinha ainda reavido os documentos que perdera, quando
entrou o rapaz considerado a testemunha mais importante de famoso
crime.
d) Se não se conterem roubos de obras-primas, gerações futuras serão
privadas de grandes realizações do espírito humano.
e) Os lusos-africanos ostentavam no braço fitinhas verde-amarela
33. (FCC/2011/TRF-1ª Região/Técnico Judiciário/Operação de Computador) A
palavra destacada está empregada corretamente em:
a) Ele é o guardião dos reptis que estão sendo estudados.
b) Com esse cálculo financeiro, o banco aleja os clientes.
c) Se eu me abster, haverá empate na votação.
d) Os guarda-noturnos serão postos na formalidade.
e) Essa máquina mói todos os detritos.
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Gabarito das Questões Comentadas
1. B
2. E
3. C
4. D
5. C
6. E
7. D
8. E
9. C
10. B
11. D
12. A
13. A
14. C
15. E
16. A
17. C
18. Item errado
19. Item errado
20. Item errado
21. Item errado
22. E
23. E
24. D
25. C
26. D
27. B
28. Itens certos
29. Item verdadeiro
30. D, com ressalva
31. E
32. C
33. Anulada