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Profº Arnóbio Durães Prof° Arnóbio Durães Novembro/2018 PÓS – GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA Dir. Empresarial e Resp. Social : aspectos trabalhistas | Prof. Ricardo Alves de Lima Arnóbio Neto Araújo Durães Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica, Pós-Graduado em Contabilidade Avançada, Gerência Financeira e Auditoria/Controladoria, Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade São Francisco. Professor universitário, em MBA e Pós-Graduação, consultor de empresas nas áreas Financeira, Contábil, Tributária e Fiscal. Instrutor em diversos cursos, palestras e seminários. Professor convidado nos cursos de Pós Graduação da Faculdade Legale.

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Profº Arnóbio Durães

Prof° Arnóbio Durães

Novembro/2018

PÓS – GRADUAÇÃO

FINANÇAS E CONTROLADORIA

Dir. Empresarial e Resp. Social : aspectos trabalhistas | Prof. Ricardo Alves de Lima

Arnóbio Neto Araújo Durães

Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica,

Pós-Graduado em Contabilidade Avançada, Gerência

Financeira e Auditoria/Controladoria, Bacharel em

Ciências Contábeis pela Universidade São Francisco.

Professor universitário, em MBA e Pós-Graduação,

consultor de empresas nas áreas Financeira,

Contábil, Tributária e Fiscal. Instrutor em diversos

cursos, palestras e seminários.

Professor convidado nos cursos de Pós Graduação

da Faculdade Legale.

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Profº Arnóbio Durães

PÓS – GRADUAÇÃO

FINANÇAS E CONTROLADORIA

Professor: Arnóbio Neto Araujo Durães

Disciplina: Planejamento Tributário

E mail: [email protected]

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Justificativa:

O dinamismo crescente do mercado, a abertura da economia, a concorrência global, a diversidade e complexidade das técnicas de

investimento e das transações comerciais e da sofisticação das autoridades fiscais no tocante ao método de arrecadação de tributos,

exigem conhecimentos especializados e uma visão estratégica da abrangência dos negócios e dos custos causados pelos principais tributos

incidentes sobre as atividades empresariais. Neste contexto, a melhor forma de gestão de tributos e a análise das estratégias tributárias

disponíveis se constitui em importante ferramenta para a redução legal da carga tributária da empresa.

Ementa

A disciplina estuda os principais tributos diretos e indiretos exigidos das Pessoas Jurídicas e Físicas nos negócios praticados, reunindo

importantes conceitos de contabilidade, da legislação tributária e comercial, buscando servir de apoio para a tomada de decisões que

visam à redução da carga tributária. os gestores das empresas no planejamento de suas atividades empresariais.

Interdisciplinaridade

A disciplina estuda os aspectos contábeis, fiscais e legais dos fenômenos abordados nos seguintes Módulos do Curso: Gestão de Finanças

Empresariais, Mercado de Capitais e Capitalização das Empresas, Governança Corporativa, Negociação Empresarial, Cenários

Econômicos e Direito Empresarial.

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Profº Arnóbio Durães

A RFB - Receita Federal do Brasil afirma em seus pronunciamentos que a carga

tributária no país, a soma de todos os impostos, contribuições e taxas pagas pelos

cidadãos e empresas brasileiras em relação ao PIB - Produto Interno Bruno, situa-se

entre as mais altas do mundo.

No ano de 2013, por exemplo, era equivalente a quase 36% do PIB, acima da média

de 34,1% do PIB registrada nos países mais ricos do mundo.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Apesar da economia brasileira começar a mostrar sinais de reação, principalmente

com a melhora dos índices de confiança, o Brasil necessita de uma reforma tributária

urgente. No entanto, sabemos que esse é um problema a ser resolvido a longo

prazo, que precisa ser discutido com toda sociedade.

Sendo assim, como o empresário não pode esperar muito tempo, pois luta a cada

dia pela sobrevivência de sua empresa, só lhe resta se utilizar do mecanismo do

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO, que é um conjunto de sistemas legais que visam

diminuir o pagamento de tributos.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Profº Arnóbio Durães

Esse planejamento, porém, deve ser válido e eficaz, por isso, deve ser executado por

profissionais habilitados e experientes sempre respeitando o ordenamento jurídico atual,

objetivando uma legítima economia e minorando assim o impacto tributário.

Determinam o artigo 5º do CTN e o artigo 145 da Constituição Federal de 1988 que são

três as espécies do gênero tributo:

1. Impostos

2. Taxas

3. Contribuições de melhoria

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CTN == > Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

CF/1988 == > Artigo 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

poderão instituir os seguintes tributos:

I. Impostos;

II. Taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou

potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados aos

contribuintes ou postos a sua disposição;

III. Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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IRPJ - ARTIGO 153 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Compete à União instituir impostos sobre:

I. Importação de produtos estrangeiros;

II. Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

III. Renda e proventos de qualquer natureza;

IV. Produtos industrializados;

V. Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

VI. Propriedade territorial rural;

VII.Grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CSLL - ARTIGO 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,

nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após

decorridos NOVENTA DIAS DA DATA DA PUBLICAÇÃO DA LEI que as houver

instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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I. Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentessobre:

a) A folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer

título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) Receita ou o faturamento;

c) O lucro;

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

IRPJ - ARTIGO 43 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem

como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

I. De renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

II. De proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não

compreendidos no inciso anterior.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Profº Arnóbio Durães

§ 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento,

da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de

percepção. (Incluído pela Lei Complementar nº 104, de 2001)

§ 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá

as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência

do imposto referido neste artigo.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

JURISPRUDÊNCIA – STF – CONCEITO DE RENDA

Supremo Tributal Federal - Recurso Extraordinário n.º 117887-6/SP, em 11 de

fevereiro de 1993 (tal entendimento foi ratificado no julgamento da Ação Direta de

Inconstitucionalidade 2.588, em 10 de abril de 2013):

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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“Rendas e proventos de qualquer natureza: o conceito implica reconhecer a existência de

receita, lucro, proveito, ganho, acréscimo patrimonial que o correm mediante o ingresso ou o

auferimento de algo, a título oneroso. C.F., 1946, art. 15, IV; CF/67, art. 22, IV; EC 1/69, art.

21, IV. CTN, art. 43.

A DISPONIBILIDADE ECONÔMICA == > significa a obtenção de renda, significa ingresso

real no patrimônio da pessoa, de moeda ou seu equivalente, ou a possibilidade de a pessoa

dispor da renda.

JÁ A DISPONIBILIDADE JURÍDICA == > significa ou traduz a possibilidade, tendo em vista

disposições jurídicas ou contratuais, de o sujeito dispor de uma renda posta a sua

disposição.”

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

OCORRENCIA DO FATO GERADOR

ARTIGO 116 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e

existentes os seus efeitos:

I. Tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as

circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente

lhe são próprios;

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Profº Arnóbio Durães

II. Tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente

constituída, nos termos de direito aplicável.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos

praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a

natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os

procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

(Nova redação dada pela Lei Complementar nº 104, de 2001)

ALÍQUOTAS

IRPJ - IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS

ALÍQUOTA BÁSICA == > 15%

ADICIONAL ======== > 10% sobre o Lucro Real que exceder a R$ 240.000,00 anual ou

R$ 20.000,00 mensais.

CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

ALÍQUOTA BÁSICA == > 9%

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Profº Arnóbio Durães

BASE DE CÁLCULO

ARTIGO 44 – CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

A base de cálculo do imposto é o montante, Real, Arbitrado ou Presumido, da Renda ou

dos Proventos Tributáveis.

ARTIGO 219 – REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA

A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do

fato gerador, é o Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, correspondente ao período de

apuração.

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

DEFINIÇÃO DE TRIBUTO – Art. 3º CTN

TRIBUTO é uma prestação pecuniária compulsória, que não constitui sanção

de ato ilícito, em moeda ou cujo valo nela se possa exprimir, instituída em lei e

cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

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Profº Arnóbio Durães

As Pessoas Jurídicas

As Empresas Individuais

As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas

e sociedades, registradas ou não nos órgãos competentes.

Fonte: art. 146 RIR/99

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

SÃO

CONTRIBUINTES

O fato gerador do imposto sobre a renda é a aquisição da disponibilidade econômica ou

jurídica da renda ou proventos de qualquer natureza. (CTN – art. 43 da Lei 5.172/66)

Em relação às Pessoas Jurídicas, a ocorrência do fato gerador se dá pela:

1. Obtenção de resultado positivo (lucros) em suas operações industriais, mercantis ou de

prestação de serviços;

2. Dos acréscimos patrimoniais decorrentes de ganho de capital (Receita não

Operacionais).

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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Profº Arnóbio Durães

O que fundamenta sua necessidade?

1. No Brasil existem cerca de 92 tipos de tributos, entre impostos,taxas, contribuições demelhoria e as contribuições sociais.

2. Alta carga tributária irá depender do porte da empresa.

3. Alta carga tributária a ser entregue é cerca de 35 % do Faturamento.

4. Somente o ônus do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro dasempresas pode corresponder a 51,51% do Lucro Líquido apurado.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Sistema legal que visa diminuir o pagamento de tributos.

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

UMA CONTABILIDADE BEM FEITA SERÁ A BASE PARA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

A base para um adequado planejamento tributário será é a existência de dados regulares e

confiáveis, ou seja, escrituração das receitas, custos, despesas, bem como das controle das

contas patrimoniais.

Livro Diário, Razão, Lalur, inventários e Controle de Estoques, apuração do IPI, ICMS, dentre

outros..

Todas as formas licitas utilizadas pelas empresas com o propósito de minimizar os custos são

respeitadas pela Fazenda Pública.

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Profº Arnóbio Durães

Contadores, Advogados Tributaristas e Administradores.

Nas empresas a quem cabe o papel de elaborar o Planejamento Tributário ?

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

É extremamente importante que a decisão tributária seja efetivada, anualmente, pelos

administradores empresariais, relativamente às opções de tributação da Pessoa Jurídica.

1. A legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por

uma das modalidades será definitiva.

2. Se a decisão for equivocada, ela terá efeito no ano todo.

3. A opção é definida no primeiro pagamento do imposto (que normalmente é

recolhido em fevereiro de cada ano).

4. No caso das optantes pelo Simples Nacional, por opção até o último dia útil de

janeiro.

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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Profº Arnóbio Durães

Elisão FiscalFORMA LÍCITA.

Utilização de procedimentos, preferidos,

autorizados ou não proibidos por lei,

mesmo prejudicando o tesouro.

Evasão FiscalFORMA ILÍCITA.

Utilização de procedimentos que

violam diretamente a lei fiscal.

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Elusão FiscalA Elusão Fiscal são atos

qualificados como fraudulentos, pois

não são realizados com o propósito

verdadeiro daquele negócio, ou seja,

são desprovidos de causa negocial.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

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SIMPLES

NACIONAL

MEEPP

LUCRO

PRESUMIDO

Maioria dasEmpresas

LUCRO

REAL

Anual Trimestral

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA NO BRASIL

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO

Antes de dar início ao Planejamento Tributário, a empresa deve verificar se

existem restrições quanto à aplicabilidade da forma de tributação escolhida,

ou, ainda, se há outros pormenores que restrinjam o uso do planejamento.

Simples Nacional

Lucro Real

Lucro Presumido

Lucro Arbitrado

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Profº Arnóbio Durães

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

A escolha de um regime de tributação de um negócio não é uma tarefa simples,

pois requer estudos prévios, com simulações dos valores devidos ao Fisco,

para só então optar pela forma de tributação desejada, obtendo-se assim o

meio mais econômico de pagar os impostos e contribuições.

1. MEI – MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

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TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

De uma forma simplista, pode-se dizer que o MEI - Microempreendedor Individual é a

pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como peque empresário. Para

tanto, deverá observar as regas da Lei Complementar nº 123/2006, e suas alterações

posteriores.

A figura do MEI foi criada pela Lei Complementar nº 128/2008, ao incluir dispositivos à Lei

Complementar nº 123/2006. A referida Lei, especificamente em seus artigos 18-A, 18-B e

18-C, permitiu que o Microempreendedor Individual pudesse optar pelo recolhimento dos

impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais,

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e

contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais,

independentemente da receita bruta por ele auferida no mês;

Instituído através da Lei Complementar nº 128/2008 que alterou a Lei Geral da Micro e

Pequena Empresa (Lei Complementar nº 123/2006) cria a figura do Microempreendedor

Individual.

1. MEI – Micro Empreendedor Individual

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Profº Arnóbio Durães

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

Para os efeitos desta Lei, considera-se MEI – Microempreendedor Individual o empresário

a que se refere o artigo 966 da Lei nº 10.406, de 2002, optante pelo Simples Nacional, que

tenha auferido Receita Bruta acumulada nos anos-calendário anteriores e em curso de até

R$ 81.000,00 (Oitenta e um mil reais) e que:

I. Exerça tão somente as atividades constantes da RCGSN nº 140/2018;

II. Possua um único estabelecimento;

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

III. Não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;

IV. Não contrate mais de um empregado que, em linha gerais, receba exclusivamente 1 (um)

salário mínimo previsto em lei federal ou estadual ou o peso salarial da categoria

profissional, definido em lei federal ou por convenção coleta da categoria.

No caso de início de atividades, o limite será de R$ 6.750,00 (Seis mil setecentos e

cinquenta reais) multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início da

atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como

um mês inteiro.

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Profº Arnóbio Durães

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

O tratamento diferenciado e favorecido previsto para o MEI aplica-se exclusivamente

na vigência do período de enquadramento no sistema de recolhimento em valores

fixos mensais dos tributos abrangidos pelos Simples Nacional (SIMEI), exceto na

hipótese de o microempreendedor ter extrapolado o limite de R$ 81.000,00 de receita

bruta no ano-calendário anterior em mais de 20%.

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS EM VALORES FIXO MENSAIS

O Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo

Simples Nacional (SIMEi) é a forma pelo qual o MEI pagará, por meio do DAS,

independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, observados os limites

estabelecidos na Lei Complementar, valor fixo mensal correspondente à soma das

seguintes parcelas:

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TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

I. Contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoas do empresário, na qualidade

de contribuinte individual, na forma prevista no § 2º do artigo 21 da Lei nº 8.212, de 24

de julho de 1991, correspondente a:

a) Até a competência abril de 2011 == > 11% do limite mínimo mensal do salário de

contribuição;

b) A partir da competência maio de 2011 == > 5% do limite mínimo mensal do salário de

contribuição;

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

II. R$ 1,00 (um real), a título de ICMS, caso seja contribuinte desse imposto;

III. R$ 5,00 (cinco reais), a título de ISS, caso seja contribuinte desse imposto.

Nota: O valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo com os

códigos de atividades econômicas previstos na CNAE registrados no CNPJ.

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VALOR DAS CONTRIBUIÇÕES MENSAIS - MEI

MEIS – ATIVIDADE INSS ICMS/ISS TOTAL

COMÉRCIO E INDÚSTRIA - ICMS R$ 47,70 R$ 1,00 R$ 48,70

SERVIÇOS - ISS R$ 47,70 R$ 5,00 R$ 52,70

COMÉRCIO E SERVIÇOS - ICMS E ISS R$ 47,70 R$ 6,00 R$ 53,70

O valor do Salário Mínimo é de R$ 954,00 (novecentos e cinquenta e quatro reais), por mês,

conforme Decreto nº 9.255, de 29.12.2017.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO MEI PARA 2018

O MEI ESTARÁ DISPENSADO de emitir Nota Fiscal para consumidor

Pessoa Física, PORÉM, ESTARÁ OBRIGADO À EMISSÃO quando o

destinatário da mercadoria ou serviço FOR OUTRA EMPRESA, salvo

quando esse destinatário emitir Nota Fiscal de Entrada.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO MEI PARA 2018

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Profº Arnóbio Durães

OPÇÃO PELA TRIBUTAÇÃO

LEI GERAL DAS MICROEMPRESAS

A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, ( LEI COMPLEMENTAR Nº 123 )

sancionada no dia 14 de dezembro de 2006 significa na prática menos burocracia,

menos impostos e mais crescimento para as Micro e Pequenas Empresas do País.

A Lei está em vigor desde o dia 15 / 12 / 2006, data de

sua publicação no Diário Oficial da União, com exceção

do CAPÍTULO TRIBUTÁRIO, que teve vigência

A PARTIR DE 1º DE JULHO DE 2007.

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SIMPLES NACIONAL

HISTÓRICO RESUMIDO DA LEGISLAÇÃO

Lei nº 9.317/1996 - até 30/06/2007

Lei nº 9841/1999

LC nº 123/2006

LC nº 127/2007

LC nº 128/2008

LC nº 133/2009

LC nº 139/2011

LC nº 147/2014

LC nº 155/2016

SIMPLES NACIONAL

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização

de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei

Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e

Municípios).

É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da

Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e

dois dos Municípios.

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Profº Arnóbio Durães

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A ME-Microempresa e a EPP-Empresa de Pequeno Porte são, hoje,

indiscutivelmente, figuras fundamentais na economia do País. Conhecer o

funcionamento legal dessas empresas é, por isso mesmo, indispensável

para aqueles que atuam nas áreas contábil, jurídicas e de assessoria

empresarial de modo amplo.

Além disso, posteriormente à instituição do Simples Nacional, foi criada a

figura do MEI - Microempreendedor Individual, que caracteriza como um

estímulo para que o pequeno empregador mantenha-se regular perante a

legislação tributária. Essa nova figura de contribuinte foi criada pela Lei

Complementar nº 128/2008, que incluiu dispositivos á Lei Complementar

nº 123/2006.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Profº Arnóbio Durães

INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL

Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o

cumprimento das seguintes condições:

1. Enquadrar-se na definição de Microempresa ou de Empresa de Pequeno Porte;

2. Cumprir os requisitos previstos na legislação; e

3. Formalizar a opção pelo Simples Nacional.

INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO REGIME DO SIMPLES NACIONAL:

1. Ser FACULTATIVO;

2. Ser IRRETRATÁVEL para todo o ano-calendário;

3. Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a

Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa

jurídica (CPP);

4. Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;

5. Disponibilização às ME/EPP de SISTEMA ELETRÔNICO PARA A REALIZAÇÃO DO

CÁLCULO DO VALOR MENSAL DEVIDO, geração do DAS e, a partir de janeiro de

2012, para constituição do crédito tributário;

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Profº Arnóbio Durães

INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO REGIME DO SIMPLES NACIONAL:

6. Apresentação de DECLARAÇÃO ÚNICA E SIMPLIFICADA de informações

socioeconômicas e fiscais;

7. Prazo para RECOLHIMENTO DO DAS até o DIA 20 DO MÊS SUBSEQUENTE àquele

em que houver sido auferida a Receita Bruta;

8. Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva

participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta

total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao

Estado ou ao Município.

INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL

É a SOCIEDADE EMPRESÁRIA, a SOCIEDADE SIMPLES, a EMPRESA

INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI) ou o EMPRESÁRIO

INDIVIDUAL devidamente registrada em Junta Comercial ou Cartório, conforme o

caso, e a SOCIEDADE DE ADVOGADOS registrada na forma do art. 15 da Lei nº

8.906/94.

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Profº Arnóbio Durães

PRAZO PARA OPÇÃO AO SIMPLES NACIONAL

Somente poderá ser realizada no mês de Janeiro, até o seu último dia útil, produzindo

efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.

No caso de início de atividades após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua

inscrição municipal e, caso exigível, a estadual, TERÁ O PRAZO DE ATÉ 30 DIAS,

contados do último deferimento de inscrição para efetuar a opção pelo Simples Nacional,

desde que não tenham decorridos 180 dias da inscrição no CNPJ.

(Resolução CGSN 94/11, art. 7)

AGENDAMENTO DA OPÇÃO AO SIMPLES NACIONAL

O agendamento é um serviço que objetiva FACILITAR O PROCESSO DE INGRESSO no

Simples Nacional, possibilitando ao contribuinte manifestar o seu interesse pela opção

para o ANO SUBSEQÜENTE, antecipando as verificações de PENDÊNCIAS

IMPEDITIVAS AO INGRESSO no regime.

Assim, o contribuinte poderá DISPOR DE MAIS TEMPO para regularizar as pendências

porventura identificadas.

Período: O serviço está disponível no Portal do Simples Nacional ENTRE O PRIMEIRO

DIA ÚTIL DE NOVEMBRO E O PENÚLTIMO DIA ÚTIL DE DEZEMBRO do ano anterior

ao da opção.(Resolução CGSN 94/11, art. 7)

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Profº Arnóbio Durães

I. No caso das ME , o empresário, a Pessoa

Jurídica, ou a ela equiparada, que aufira,

em cada ano-calendário, Receita Bruta

igual ou inferior a R$ 360.000,00

(trezentos e sessenta mil reais);

DEFINIÇÃO DE ME E EPP

II. No caso das EPP, o empresário, a Pessoa

Jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em

cada ano-calendário, Receita Bruta

superior a R$ 360.000,00 (trezentos e

sessenta mil reais) e igual ou inferior a

R$ 4.800.000,00 (Quatro milhões e

oitocentos mil reais).

Consideram-se ME ou EPP a Sociedade Empresária, a Sociedade Simples, a Empresa

Individual de responsabilidade limitada e o Empresário a que se refere o art. 966 da Lei no

10.406, de 10/01/2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no

Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

DEFINIÇÃO DE ME E EPP

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RECEITA DE EXPORTAÇÃO

A partir de 01/01/2012 foi criado um LIMITE ADICIONAL para as empresas que obtém

receitas com EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS. (Lei Complementar nº 139/11).

A partir de 01/01/2015, esse limite adicional também alcança as receitas de EXPORTAÇÃO

DE SERVIÇOS. (Lei Complementar nº 147/14).

Ou seja, para fins de enquadramento como Empresa de Pequeno Porte, poderão ser

auferidas receitas no mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00, e, adicionalmente,

receitas decorrentes da exportação de mercadorias e serviços até o limite de R$ 4.800.000,00.

(LC 123/06, art. 3º, § 14)

RECEITA DE EXPORTAÇÃO – NOVIDADE A PARTIR 2016

ATÉ 31/12/2015:

Para efeito de determinação da

alíquota = Receita Bruta Total

(mercado interno e exportações)

acumulada nos 12 (doze) meses

anteriores ao do período de apuração.

(LC nº 123/06, art. 3, § 14 e 15)

A PARTIR DE 01/01/2016:

Consideram separadamente as

Receitas Brutas auferidas no

mercado interno e aquelas

decorrentes da exportação. (LC nº

147/14, art. 1 e 15,)

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ATIVO IMOBILIZADO

Venda do ativo imobilizado NÃO COMPÕE A RECEITA BRUTA do Simples Nacional DESDE QUE:

Sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação

por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e

Cuja desincorporação (saída) ocorra somente a partir do 13º mês contado da respectiva entrada.

Enquadram-se nessa classificação os bens que sejam disponibilizados para uso na produção ou

fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins

administrativos. (Resol. CGSN nº 125/2015 e 133/2017)

IMOBILIZADO – REGRAS PARA SER GANHO DE CAPITAL

ATIVO IMOBILIZADO

Ganho de capital da Pessoa Jurídica do Simples Nacional é tributado pelo Imposto de Renda à alíquota de

15% até 31/12/2016; e alíquotas progressivas a partir de 01/01/2017 de:

GANHO DE CAPITAL – VENDA ATIVO NÃO CIRCULANTE

15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar .................. R$ 5.000.000,00 ;

17,5% sobre a parcela dos ganhos entre ...................................... R$ 5.000.000,01 e R$ 10.000.000,00

20% sobre a parcela dos ganhos entre......................................... R$ 10.000.000,01 e R$ 30.000.000,00

22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar ...................... R$ 30.000.000,00. (Lei 13.259/2016)

O Ganho é a diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição, diminuído dos encargos

de depreciação, amortização ou exaustão acumulada, ainda que não mantenha escrituração contábil.

O código de == > DARF 0507 e será pago até o último dia útil do mês subsequente ao dos ganhos.

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ASPECTOS CONSTITUCIONAIS

A Constituição Federal, no art. 146, do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias, prevê a competência de Lei Complementar para dispor sobre o

tratamento diferenciado e favorecido para as ME - Microempresas e para as

EPP- Empresas de Pequeno Porte, inclusive regimes especiais ou simplificados.

OBJETIVOS DA LEI COMPLEMENTAR 123/2006

Estabelecer normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e

favorecido nos âmbitos da União, Estados, Distrito Federal e

Municípios no que diz respeito a:

1. Apuração e recolhimento dos tributos;

2. Cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações

acessórias;

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OBJETIVOS DA LEI COMPLEMENTAR 123/2006

3. Acesso ao crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens

e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de

inclusão.

4. Ao cadastro único de contribuintes a que se refere o inciso IV do parágrafo único do art.

146 da Constituição Federal.

CONCEITO DE RECEITA BRUTA

INÍCIO DE ATIVIDADE

O limite será proporcional ao número de meses em que a Microempresa ou a Empresa

de Pequeno Porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.

Considera-se Receita Bruta, o produto da venda de bens e serviços nas operações de

conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta

alheia, NÃO INCLUÍDAS as vendas canceladas e os descontos incondicionais

concedidos.

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FORMAS E ÉPOCA DE OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL

Esta opção deverá ser realizada ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS DE JANEIRO,

produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.

A opção produzirá efeitos a partir da data do início de atividade, desde que exercida

nos termos, prazos e condições estabelecidos no ato do Comitê Gestor.

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL

Fica instituído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e

Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

SIMPLES NACIONAL.

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante DOCUMENTO

ÚNICO de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

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TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SIMPLES NACIONAL1 IRPJ == > Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;

2 IPI == > Imposto s/ Produtos Industrializados, observado o disposto no inciso XII do § 1º art 13ºLC123/06 (Tem que recolher o IPI incidente sobre importação);

3 CSLL == > Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;

4 COFINS == > Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, observado o disposto noinciso XII do § 1º do Artigo 13º; (Recolher sobre importação)

5 PIS/PASEP == > Observado o disposto no inciso XII do § 1o do Artigo 13º;

6

CPP == > Contribuição Patronal Previdenciária para Seguridade Social a cargo da pessoa jurídica,de que trata o art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso das PJ que sedediquem às atividades de prestação de serviços previstas nos incisos XIII a XXVIII do § 1o e no §2o do art. 17º desta Lei Complementar;

7 ICMS == > Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações deServiços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação;

8 ISS == > Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.

PJ IMPEDIDAS DE INCLUSÃO NO SUPERSIMPLES

1 De Cujo Capital participe outra Pessoa Jurídica;

2Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de Pessoa Jurídica com sede noexterior;

3De cujo capital participe Pessoa Física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra

empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde

que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;

4Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresanão beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de

R$ 4.800.000,00;

5Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra Pessoa Jurídica com fins lucrativos,

desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;

Não se inclui no regime diferenciado e favorecido previsto nesta

Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a Pessoa Jurídica:

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6 Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

7 Que participe do capital de outra Pessoa Jurídica;

8

Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixaeconômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário,de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa dearrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdênciacomplementar;

9Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de

pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos calendário anteriores;

10 Constituída sob a forma de sociedade por ações.

11

Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação

de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

(Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

Na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte incorrer em alguma das

situações de não enquadramento, será excluída do regime de que trata esta Lei Complementar,

com EFEITOS A PARTIR DO MÊS SEGUINTE AO QUE INCORRIDA A SITUAÇÃO

IMPEDITIVA.

No caso de início de atividades, a ME que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta

anual de R$ 360.000,00, PASSA, NO ANO-CALENDÁRIO SEGUINTE, à condição de EPP.

E, caso essa EPP que, no ano-calendário, não ultrapassar o limite de receita bruta anual de

R$ 360.000,00 passa, NO ANO-CALENDÁRIO SEGUINTE, à condição de ME.

DESENQUADRAMENTO DO REGIME ME E EPP

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A ME e a EPP que no decurso do ano-calendário de INÍCIO DE ATIVIDADE

ultrapassarem o limite de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) multiplicado pelo

número de meses de funcionamento nesse período ESTARÃO EXCLUÍDAS DO REGIME

DO SUPERSIMPLES, COM EFEITOS RETROATIVOS ao início de suas atividades.

DESENQUADRAMENTO DO REGIME ME E EPP

A EPP que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de R$ 4.800.000,00

FICA EXCLUÍDA, NO ANO-CALENDÁRIO SEGUINTE, do regime diferenciado e

favorecido previsto por esta Lei Complementar para todos os efeitos legais.

ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

O valor devido mensalmente pela ME ou EPP, optante pelo Simples

Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotas

constantes das tabelas dos ANEXOS I a V desta Lei Complementar

123/2006, sobre a base de cálculo de que trata o § 3º do art. 18º .

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Alíquotas e Base de Cálculo

Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a Receita

Bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de

apuração.

Em caso de início de atividade, os valores de Receita Bruta acumulada

constantes das tabelas dos ANEXOS I a V desta Lei Complementar devem

ser proporcionalizados ao número de meses de atividade no período.

ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL

Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota determinada nas tabelas

dos ANEXOS I a V, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na

forma regulamentada pelo Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês,

sendo essa opção irretratável para todo o ano-calendário.

Regime de Caixa

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SISTEMA DE CÁLCULO

I. Têm caráter declaratório, CONSTITUINDO CONFISSÃO DE DÍVIDA e instrumento

hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido

recolhidos resultantes das informações nele prestadas; e

A Receita Federal mantém sistema eletrônico para realização do cálculo

simplificado do valor mensal devido referente ao Simples Nacional

AS INFORMAÇÕES PRESTADAS NO SISTEMA ELETRÔNICO DE CÁLCULO

SISTEMA DE CÁLCULO

II. Deverão ser fornecidas à RFB ATÉ O VENCIMENTO DO PRAZO PARA

PAGAMENTO dos tributos devidos no Simples Nacional em cada mês,

relativamente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior.

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2018

1. Todas as atividades do anexo V passam a ser tributadas pelo Anexo III.

2. Extingue-se o anexo VI e as atividades passam para o novo anexo V.

3. Cria-se uma relação de FATURAMENTO X FOLHA DE PAGAMENTO (FOPAG) para

redução de alíquota das atividades tributadas pelo anexo V (que passam a ser tributadas

pelo anexo III se a relação da folha de pagamento sobre o faturamento for de 28% ou

mais).

4. Atividades de Arquitetura e Urbanismo, medicina, odontologia, psicologia, terapia

ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e bancos de leite

vão para o Anexo III.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2018

TABELA 1 – COMÉRCIO

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2018

TABELA 2 – INDÚSTRIA

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2018

TABELA 3 – LOCAÇÃO BENS MÓVEIS E DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS NÃO RELACIONADOS NO § 5º- C - Art.18º LC 123/2006

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 6,00% –

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2018

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELACIONADOS

NO § 5º- C - Art.18º LC 123/2006

1. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de

subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração

de interiores;

2. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

3. serviços advocatícios.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2018

TABELA 4 – RECEITAS DECORRENTES DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

RELACIONADOS NO § 5O-C DO ART. 18º LC 155/2016

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00

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Profº Arnóbio Durães

As atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo 4

desta Lei Complementar nº 123/2006, HIPÓTESE EM QUE NÃO ESTARÁ INCLUÍDA NO

SIMPLES NACIONAL A CPP – Contribuição Patronal Previdenciária prevista no inciso VI

do art. 13º da LC nº 123/2006, DEVENDO ELA SER RECOLHIDA SEGUNDO A

LEGISLAÇÃO PREVISTA PARA OS DEMAIS CONTRIBUINTES OU RESPONSÁVEIS:

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO ANEXO 4

1. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma desubempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoraçãode interiores;

2. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

3. Serviços advocatícios.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2018

TABELA 5 – RECEITAS DECORRENTES DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

RELACIONADOS NO § 5O- I DO ART. 18 DA LC123/2006

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 15,50% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

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RBT12: === > Receita Bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de

apuração;

Aliq: === > Alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar;

PD: === > Parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar.

MUDANÇAS DE TABELAS

RBT12 x Aliq - PD

RBT12

EXEMPLOS DE CÁLCULOS CONFORME LC155/2016

TABELA 1 – COMÉRCIO - VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/01/2018

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

EXEMPLO A PARTIR DA NOVA METODOLOGIA DE CÁLCULO

Faturamento do mês de Jan/2018 – R$ 200.000,00.

Receita Bruta Acumulada de Jan/2017 até Dez/2017 R$ 1.750.000,00

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Profº Arnóbio Durães

EXEMPLOS DE CÁLCULOS CONFORME LC155/2016

CÁLCULO DA ALÍQUOTA EFETIVA

R$ 1.750.000,00 X 10,70% - R$ 22.500,00 x 100 = 9,41%

R$ 1.750.000,00

SIMPLES DEVIDO EM JAN/2018 : == > R$ 200.000,00 X 9,41% = R$ 18.820,00

APLICANDO A FÓRMULA, TEREMOS:

RBT12 x Aliq - PD

RBT12

EXERCÍCIO Nº 1

EXEMPLO – EMPRESA COMERCIAL

MÊS FATURAMENTO

JAN/17 110.000

FEV/17 120.000

MAR/17 140.000

ABR/17 120.000

MAI/17 130.000

JUN/17 115.000

JUL/17 160.000

AGO/17 100.000

SET/17 105.000

OUT/17 100.000

NOV/17 125.000

DEZ/17 95.000

RTB12 1.420.000

FAT JAN/18 200.000

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EXERCÍCIO Nº 2

EXEMPLO – EMPRESA INDUSTRIAL

MÊS FATURAMENTO

JAN/17 110.000

FEV/17 120.000

MAR/17 140.000

ABR/17 120.000

MAI/17 130.000

JUN/17 115.000

JUL/17 160.000

AGO/17 100.000

SET/17 105.000

OUT/17 100.000

NOV/17 125.000

DEZ/17 95.000

RTB12 1.420.000

FAT JAN/18 200.000

EXERCÍCIO Nº 3

EXEMPLO – EMPRESA SERVIÇOS

MÊS FATURAMENTO

JAN/17 110.000

FEV/17 120.000

MAR/17 140.000

ABR/17 120.000

MAI/17 130.000

JUN/17 115.000

JUL/17 160.000

AGO/17 100.000

SET/17 105.000

OUT/17 100.000

NOV/17 125.000

DEZ/17 95.000

RTB12 1.420.000

FAT JAN/18 200.000

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CONTABILIDADE

RESOLUÇÃO CFC 1.418/12 – ITG 1000

Demonstrações Contábeis obrigatórias:

BP – Balanço Patrimonial

DRE – Demonstração do Resultado do Exercício

NE – Notas Explicativas

Demonstrações Contábeis estimuladas:

DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa

DRA – Demonstração do Resultado Abrangente

DMPL – Demonstração das Mutações do PL

CONTABILIDADE

RESOLUÇÃO CFC 1.418/12 – ITG 1000

EXIGÊNCIA DA RESOLUÇÃO:

I. Escrituração contábil completa pelo regime de competência (ativos, passivos,

receitas e despesas);

II. Lançamentos no Livro Diário feitos diariamente ou ao final de cada mês desde que

tenham suporte em livros e registros auxiliares escriturados de acordo com a ITG

2000 – Escrituração Contábil (Res. CFC 1.330/11);

III. Contrato de Prestação de Serviços (Res. CFC 987/03);

IV. Carta de Responsabilidade da Administração.

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EXCLUSÃO

DE OFÍCIO:

1. Verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;2. Quando oferecer embaraço à fiscalização;3. Quando oferecer resistência à fiscalização;4. Constituída por interposta pessoa;5. Constatada prática reiterada de infração à LC 123/06;6. Declarada inapta na forma dos art. 81 e 82 da Lei 9.430/96;7. Comercializar mercadoria objeto de contrabando ou descaminho;8. Houver falta de escrituração do livro caixa (contabilidade opcional);9. No ano-calendário as despesas pagas superam 20% dos ingressos, excluído o início de

atividade;10. No ano-calendário as aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização, for

superior a 80% dos ingressos, excluído o início de atividade;

11. Descumprir a emissão de documento fiscal imposto pela LC 123/06;12. Omitir da fopag, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviços.

Art. 29 – LC 123/06

A PJ SERÁ NOTIFICADA PELO ENTE FEDERATIVO QUE PROMOVEU A EXCLUSÃO.

SIMPLES NACIONAL

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Empresa Alpha

R$ 3.000.000

Empresa Beta

R$ 1.900.000

Simples Simples

Sócio Pessoa Física50% 50%

RBG = R$ 4.900.000

De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que

receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), desde que a Receita Bruta Global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00;

Empresa Alpha

R$ 3.000.000

Empresa Beta

R$ 1.900.000

Simples Simples

Sócio Pessoa Física50% 8%

RBG = R$ 4.900.000

De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que

receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), desde que a Receita Bruta Global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00;

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Profº Arnóbio Durães

Empresa Alpha

R$ 3.000.000

Empresa Beta

R$ 1.600.000

Simples Simples

Sócio Pessoa Física50% 50%

RBG = R$ 4.600.000

De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que

receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), desde que a Receita Bruta Global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00;

45

Empresa Alpha

R$ 3.500.000

Empresa Beta

R$ 1.400.000

Simples LP, LA, LR

Sócio Pessoa Física

50%

RBG = R$ 4.900.000

15%

Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento)

do capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, desde que a receita bruta global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00.

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Profº Arnóbio Durães

Empresa Alpha

R$ 3.700.000

Empresa Beta

R$ 2.000.000

Simples LP, LA, LR

Sócio Pessoa Física

50%

RBG = R$ 5.700.000

15%

Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento)

do capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, desde que a receita bruta global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00.

Empresa Alpha

R$ 3.200.000

Empresa Beta

R$ 1.700.000

Simples LP, LA, LR

Sócio Pessoa Física

50%

RBG = R$ 4.900.000

9%

Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento)

do capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, desde que a receita bruta global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00.

45B

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BIBLIOGRAFIA

Brasil, Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1.976. Dispões sobre a Sociedades Anônimas.

Brasil, Lei nº 9.430 de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições

para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências.

Brasil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Instituiu o Novo Código Civil

Brasil, Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da

contribuição para os Programas de Integração Social(PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor

Público(Pasep).

Brasil, Lei. no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras

providências.

Brasil, .Lei nº 11.638, de 28 dezembro de 2007, Altera e revoa dispositivos da Lei nº 6.404/76, e da Lei nº

6.385/1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de

demonstrações financeiras.

Brasil, Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento

ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário de

transição.

Brasil, Lei nº 9.430 de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições

para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências.

Brasil, Lei nº 12.973, de 13 maio de 2014, Altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSLL, à

Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins; revoga o Regime Tributário de Transição – RTT.

Brasil, Decreto nº 3.000, de 26 de Março de 1.999. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e

administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil, nº 1700 de 14 de março de 2017, Dispõe sobre a

determinação e o pagamento do imposto sobre a renda e da contribuição social sobre o lucro líquido das

pessoas jurídicas.

BIBLIOGRAFIA

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Novembro / 2018