Upload
igor-camara-luiz
View
52
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Posição e função dos jogadores de basquete
Citation preview
INSTITUTO ENSINAR BRASIL INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA SERRA
Autorizado pela Portaria nº 4.182, de 15 de dezembro de 2004 Curso de Licenciatura em Educação Física
Renovação de Reconhecimento pela Portaria 286 de 21/12/2012
FUNÇÃO E POSIÇÃO DOS JOGADORES
Os números 1, 2, 3, 4 e 5 representam as posições e funções dos jogadores em quadra.
1 ARMADOR PRINCIPAL
O armador é o organizador da equipe. É ele quem normalmente leva a bola da defesa
para o ataque, observa o tipo de defesa da equipe adversária e escolhe a jogada ou
movimento necessário para superá-la, através de códigos pré-estabelecidos pelo técnico.
Estes movimentos fazem com que todos os jogadores saibam onde se posicionar e qual
função (passe, deslocamentos, bloqueios, etc) irão realizar para que sua equipe tenha a
organização e sincronismo necessários para maior probabilidade de realização da cesta.
O armador, normalmente é o atleta mais baixo e com melhor domínio de bola.
2 ESCOLTA/ ALA ARMADOR/ LANÇADOR
O escolta é o “ajudante” do armador. Muitos técnicos tentam, na defesa, impedir que o
armador principal conduza a bola para o ataque, visando prejudicar a organização
ofensiva do adversário. Nesse caso, é o escolta quem assume o papel do armador
principal e organiza a equipe.
Em uma situação normal (armador fazendo a transição defesa-ataque) o escolta é
normalmente o responsável pelas infiltrações, usando a velocidade para penetrar na
defesa. Outra função importantíssima do escolta é disparar para o contra-ataque,
tentando chegar à frente de todos os adversários, receber o passe longo e fazer a
bandeja. O escolta, na grande maioria das vezes, é o jogador mais veloz da equipe.
3 LATERAL/ ALA
O Lateral normalmente é o jogador mais completo do time. Ele tem que ter a “leitura do
jogo” semelhante a um armador. Sendo capaz de infiltrar no garrafão. Além de ter a
responsabilidade de fechar o contra-ataque juntamente com o escolta.
O ala também participa da disputa pelos rebotes, assim como o líbero e pivô. Dentro
dessas características, o lateral transita por todas as vertentes inerentes a um jogador de
basquete, porém, deve ser perito em arremessos de média e longa distância.
4 LÍBERO/ ALA PIVÔ
O líbero deve ser um bom arremessador de cesta de campo de 2 pontos, deve ter força
física e domínio dos fundamentos, sobre tudo o de fintas e dribles, determinando a
filosofia ofensiva da sua equipe.
5 PIVÔ
INSTITUTO ENSINAR BRASIL INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA SERRA
Autorizado pela Portaria nº 4.182, de 15 de dezembro de 2004 Curso de Licenciatura em Educação Física
Renovação de Reconhecimento pela Portaria 286 de 21/12/2012
O pivô é o jogador que atua mais próximo à cesta, tanto na defesa, quanto no ataque.
Sua principal função é brigar pela posição onde possa receber (ataque) ou impedir
(defesa) o passe. Lutar pelos rebotes é uma obrigação dos pivôs. Na grande maioria das
vezes é o atleta mais alto da equipe. Sua área de atuação é o garrafão.
Uma vez que receba a bola, o pivô se torna fundamental, por isso a importância da
conquista da posição, pois estando próximo da cesta a possibilidade de pontuar é
iminente. Logo, é gerado um desequilíbrio na defesa, pois algum jogador da mesma
deverá dobrar a marcação para impedir a cesta, facilitando assim a distribuição de
passes para os jogadores do perímetro que, são ajudados pelo fato do seu marcador estar
dobrando no pivô. Nesse caso, um bom passe gera um arremesso sem marcação.
Figura 01: Posição dos jogadores na quadra ataque.
SISTEMAS DE DEFESA NO BASQUETEBOL
O ato de defender envolve alguns princípios fundamentais, como primeiro marcar,
antecipando-se aos gestos técnicos dos adversários, assim como, a função de ajudar na
marcação de outros jogadores ao, deslocar-se em função da movimentação dos
1
4
5
2
3
Armador
Pivô
Lateral,
Ala
Líbero,
Ala Pivô
Escolta,
Lançador, Ala
Armador
INSTITUTO ENSINAR BRASIL INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA SERRA
Autorizado pela Portaria nº 4.182, de 15 de dezembro de 2004 Curso de Licenciatura em Educação Física
Renovação de Reconhecimento pela Portaria 286 de 21/12/2012
adversários e da bola. O sistema defensivo se inicia quando a própria equipe perde a
posse de bola, o que resulta na transição defensiva. É subdividida em:
A Defesa temporária é o retorno do defensor, em trajetória de linha reta ou marcando
um jogador específico, à sua quadra de defesa. O intuito dessa defesa é de não predispor
vulnerabilidade a sua equipe.
A Defesa organizada consiste no período em que os jogadores ocupam suas posições
específicas no campo defensivo.
A Defesa em sistema se dá logo após a ocupação destas posições específicas de defesa,
resultando na realização das ações táticas, na intenção de impedir ou dificultar as
movimentações e as finalizações.
No Basquete, existem dois tipos básicos de defesa. Na marcação por zona, cada
jogador se responsabiliza por uma determinada área do campo de jogo. Já na marcação
individual, cada jogador é responsável por marcar, especificamente, um determinado
jogador de acordo com suas habilidades físicas e técnicas. De acordo com o jogo, seja
as características da equipe adversária, as próprias particularidades e/ou a situação
específica de um jogo/competição, as equipes planejam seus sistemas defensivos.
A MARCAÇÃO POR ZONA
A marcação por zona foi criada no ano de 1910, nos Estados Unidos, tendo como
objetivos: a) dificultar as infiltrações e os rebotes dos oponentes; b) facilitar os rebotes
defensivos; c) viabilizar os contra-ataques e a volta à defesa; c) a diminuição do número
de faltas; d) aproveitamento de jogadores menos rápidos, como jogadores com
debilidade em passes, mas, eficientes infiltradores. Em contrapartida, exige melhor
treinamento de conjunto e comunicação entre os defensores,
SISTEMA 2X1X2
É utilizada quando a equipe ofensora possui jogadores habilidosos no confronto
individual, mas que apresenta deficiências nos arremessos de média e longa distância.
Portanto, com a configuração deste tipo de marcação, congestiona-se o garrafão,
dificultando as infiltrações, obrigando a equipe adversária a recuar o seu ataque,
afastando-se da área restritiva, e a tentar os arremessos de média e longa distâncias dos
quais ela tem maiores dificuldades. A característica particular desta é que ela é a
considerada a “matriz” de todas as outras. A partir dela há outras possibilidades de
variações.
INSTITUTO ENSINAR BRASIL INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA SERRA
Autorizado pela Portaria nº 4.182, de 15 de dezembro de 2004 Curso de Licenciatura em Educação Física
Renovação de Reconhecimento pela Portaria 286 de 21/12/2012
SISTEMA 3X2
É utilizado quando a equipe defensiva é “eficiente nos rebotes”, com bons e altos pivôs.
Dessa maneira, por subentender-se uma grande possibilidade do adversário ser induzido
aos arremessos, e, por consequência ao erro, forma-se uma linha de três defensores na
parte superior do garrafão, e outra de dois mais próximos à cesta, auxiliando que a
equipe defensiva se desloque, rapidamente, para o contra-ataque, logo após a conquista
do rebote defensivo. Conforme modelo a seguir:
SISTEMA 2X3
Pode ser utilizado quando a equipe defensiva não possui um rebote tão eficiente, a
intenção é garantir o rebote defensivo. Observa-se uma segunda linha de dois
defensores na região superior do garrafão, impedindo as infiltrações e os arremessos
daquela região, bem como viabilizando os contra-ataques, caso a equipe recupere a bola
através do rebote defensivo.
INSTITUTO ENSINAR BRASIL INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA SERRA
Autorizado pela Portaria nº 4.182, de 15 de dezembro de 2004 Curso de Licenciatura em Educação Física
Renovação de Reconhecimento pela Portaria 286 de 21/12/2012
Sistema 1x3x1
Serve como opção quando se enfrenta uma equipe que atua com 2 pivôs (n. 5), altos e
bons tecnicamente, e que realizam triangulações eficazes, bem como com bons
arremessadores de média distância e das laterais do garrafão. Para tal, monta-se uma
linha de três marcadores no centro do garrafão e outros dois jogadores isolados; um
deles, logo na cabeça e o outro próximo ao aro, com o primeiro intencionando evitar a
penetração do armador adversário por esta região, e o segundo, ainda com a finalidade
de continuar garantindo o rebote defensivo.
É justamente esta linha de três marcadores no centro do garrafão que dificultará a
referida atuação dos pivôs adversários, que triangulam e trocam de posicionamento
constantemente, como também os dois marcadores externos da mesma linha de três, por
ficarem alocados fora da área restritiva, possibilitam a marcação dos jogadores que
arremessam daquela região. Como exemplo, forma-se um desenho em formato do sinal
de + (mais).
MARCAÇÃO POR ZONA BOX-ONE
É o tipo de marcação que mescla as duas defesas -individual e zona- e, assim, quatro
jogadores se organizam dentro do garrafão, cada qual responsável por sua região, em
forma de uma "caixa" (box), ou de um quadrado (□), ainda na intenção de evitar as
infiltrações e viabilizar os arremessos de fora.
INSTITUTO ENSINAR BRASIL INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA SERRA
Autorizado pela Portaria nº 4.182, de 15 de dezembro de 2004 Curso de Licenciatura em Educação Física
Renovação de Reconhecimento pela Portaria 286 de 21/12/2012
No entanto, como particularidade, esta é eleita sempre que na equipe adversária existe
um jogador diferenciado, que possui habilidades especiais, com possibilidades de
desequilibrar uma partida. Portanto, um jogador que necessita de uma atenção defensiva
especial.
O termo - one - refere-se a o “único” jogador designado a realizar a marcação individual
deste jogador diferenciado, estando ele com a bola ou não.
MARCAÇÃO ZONA TRIANGLE
Derivada da box, tem a opção da primeira variante através da formação de um triângulo
tradicional (Δ) na marcação da área restritiva. Utilizada quando mais de um jogador,
ofensivo, requer atenções especiais, e, portanto, dois bons defensores são incumbidos de
marcá-los.
MARCAÇÃO ZONA “REST-ONE”,
Apresenta como mais uma variação da Box, mas, às avessas, pois, na equipe adversária,
ao invés de um jogador diferenciado, têm-se um jogador fraco tecnicamente, que pode
ser relativamente preterido no momento da marcação.
INSTITUTO ENSINAR BRASIL INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DA SERRA
Autorizado pela Portaria nº 4.182, de 15 de dezembro de 2004 Curso de Licenciatura em Educação Física
Renovação de Reconhecimento pela Portaria 286 de 21/12/2012
Assim, apenas um jogador defensivo recebe a designação de permanecer na formação
em zona, ficando responsável pelo núcleo do garrafão defensivo, deixando esse jogador
relativamente livre, desde que fora da área restritiva, oferecendo-lhe marcação somente
caso o mesmo faça alusão em penetrar o garrafão. Caso contrário, flutua-se, ajudando na
marcação de outros jogadores que estão sendo marcados individualmente pelos outros
quatro defensores e, preconiza-se que este defensor tente pegar o rebote, logo após o
erro de finalização do ataque.
A marcação Rest-one faz alusão ao jogador que “sobra”, que resta, que não precisa de
marcação especial. Obviamente que se trata de uma situação difícil de ser encontrada
em alto nível, mas, muito comum em categorias de base.
MARCAÇÃO POR ZONA MATCH-UP
Uma das variações mais utilizadas no Basquetebol moderno e de alto nível,
particularmente na NBA e na Liga Europeia ACB. Consiste numa variação da própria
marcação Box-one, por também configurar-se num tipo de defesa mista, com quatro
jogadores organizados em zona e um sempre marcando individualmente algum
adversário. No entanto, sua particularidade reside no fato de que - não há - um atacante,
específico, a ser marcado individualmente, e, sim, a regra é marcar individualmente o
jogador que estiver em posse da bola.