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Brasília não pode parar! As entidades representativas do setor produtivo do Distrito Federal, abaixo-assinadas, manifestam sua preocupação com os reflexos que o cenário político local pode provocar na economia e no emprego do Distrito Federal. As entidades de representação patronal não têm como fim precípuo o envolvimento em questões de natureza político-partidária, mas reafirmam a defesa dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade que garantem a transparência na administração pública e nas suas relações com o setor privado. Acima de qualquer avaliação ou juízo sobre o mérito da crise política, reafirmamos nossa preocupação exclusiva com os seus reflexos na economia e no emprego do Distrito Federal. O GDF é responsável por 25% de toda a riqueza gerada no DF. A maioria dos setores econômicos do DF são fornecedores do GDF e qualquer mudança administrativa e retração na atividade econômica governamental gera apreensão e repercute nas relações econômicas e na cadeia produtiva, com reflexos negativos na demanda por bens e serviços, no faturamento das empresas, no fluxo de caixa das empresas e, consequentemente, no emprego. Neutralizar esses reflexos é a nossa maior preocupação. No momento em que a economia do Distrito Federal vem dando sinais concretos de que se recupera dos efeitos da crise econômica internacional, não podemos permitir, em hipótese alguma, que a crise política paralise a atividade econômica e contamine o futuro da cidade, retardando ou paralisando projetos importantes, como os investimentos em infraestrutura, a programação dos 50 Anos de Brasília e projetos estruturantes do porte do Parque Tecnológico Cidade Digital, do Parque de Biotecnologia, do Parque de Saúde, do Centro Financeiro, entre outros. O setor produtivo se posiciona de forma firme e contundente em defesa da economia e do emprego no Distrito Federal, sem solução de continuidade dos projetos e ações em andamento, com os olhos voltados para a construção de um futuro melhor para todos os brasilienses. E espera que os poderes constituídos e a sociedade civil orga- nizada se mobilizem para adotar as medidas necessárias e urgentes para apurar as denúncias, assegurado o direito de ampla defesa, repudiar os radicalismos, garantir a govern- abilidade, o pleno funcionamento e a agilidade da máquina administrativa, a segurança e a continuidade dos trabalhos legislativos e a manutenção da atividade econômica de nossa cidade em sua plenitude. O setor produtivo do Distrito Federal permanece mobilizado, acompanhando a evolução e os desdobramentos da crise, contribuindo para a união da sociedade e a preservação da auto-estima de todos os brasilienses. Brasília não pode parar! Brasília, 04 de dezembro de 2009. POSICIONAMENTO DO SETOR PRODUTIVO DO DF EM DEFESA DA CIDADE, DA ECONOMIA E DO EMPREGO

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Brasília não pode parar! As entidades representativas do setor produtivo do Distrito Federal, abaixo-assinadas, manifestam sua preocupação com os reflexos que o cenário político local pode provocar na economia e no emprego do Distrito Federal. As entidades de representação patronal não têm como fim precípuo o envolvimento em questões de natureza político-partidária, mas reafirmam a defesa dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade que garantem a transparência na administração pública e nas suas relações com o setor privado. Acima de qualquer avaliação ou juízo sobre o mérito da crise política, reafirmamos nossa preocupação exclusiva com os seus reflexos na economia e no emprego do Distrito Federal. O GDF é responsável por 25% de toda a riqueza gerada no DF. A maioria dos setores econômicos do DF são fornecedores do GDF e qualquer mudança administrativa e retração na atividade econômica governamental gera apreensão e repercute nas relações econômicas e na cadeia produtiva, com reflexos negativos na demanda por bens e serviços, no faturamento das empresas, no fluxo de caixa das empresas e, consequentemente, no emprego. Neutralizar esses reflexos é a nossa maior preocupação. No momento em que a economia do Distrito Federal vem dando sinais concretos de que se recupera dos efeitos da crise econômica internacional, não podemos permitir, em hipótese alguma, que a crise política paralise a atividade econômica e contamine o futuro da cidade, retardando ou paralisando projetos importantes, como os investimentos em infraestrutura, a programação dos 50 Anos de Brasília e projetos estruturantes do porte do Parque Tecnológico Cidade Digital, do Parque de Biotecnologia, do Parque de Saúde, do Centro Financeiro, entre outros. O setor produtivo se posiciona de forma firme e contundente em defesa da economia e do emprego no Distrito Federal, sem solução de continuidade dos projetos e ações em andamento, com os olhos voltados para a construção de um futuro melhor para todos os brasilienses. E espera que os poderes constituídos e a sociedade civil orga-nizada se mobilizem para adotar as medidas necessárias e urgentes para apurar as denúncias, assegurado o direito de ampla defesa, repudiar os radicalismos, garantir a govern-abilidade, o pleno funcionamento e a agilidade da máquina administrativa, a segurança e a continuidade dos trabalhos legislativos e a manutenção da atividade econômica de nossa cidade em sua plenitude. O setor produtivo do Distrito Federal permanece mobilizado, acompanhando a evolução e os desdobramentos da crise, contribuindo para a união da sociedade e a preservação da auto-estima de todos os brasilienses. Brasília não pode parar!

Brasília, 04 de dezembro de 2009.

POSICIONAMENTO DO SETOR PRODUTIVO DO DF EM DEFESA DA CIDADE, DA ECONOMIA E DO EMPREGO