POSSIBILIDADE DE REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA DA UNIDADE DE HEMODIÁLISE NO SETOR DE LAVANDERIA DO HSJB, NO MUNICIPIO DE VIÇOSA-MG

Embed Size (px)

DESCRIPTION

POSSIBILIDADE DE REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA DA UNIDADE DE HEMODIÁLISE NO SETOR DE LAVANDERIA DO HSJB, NO MUNICIPIO DE VIÇOSA-MG.

Citation preview

27

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

TECNOLOGIA EM GESTO AMBIENTAL - MDULO VCRISTIANO DA SILVA

possibilidade de reutilizao da gua da unidade de hemodilise no setor de lavanderia do hsjb, no municipio de viosa-mg.

Viosa

2011CRISTIANO DA SILVA

possibilidade de reutilizao da gua da unidade de hemodilise no setor de lavanderia do hsjb, no municipio de viosa-mg.

Trabalho apresentado ao Curso (Tecnlogo em Gesto Ambiental Mdulo-V) da UNOPAR - Universidade Norte do Paran, para a disciplina [Estgio Curricular obrigatrio- Pr-projeto do Trabalho de Concluso de Curso-TCC].

Orientador: Elaine Duarte Mendes Ferreira. Viosa

2011

gua que nasce na fonte serenando o mundo,

E que abre um profundo groto.

gua que faz inocente riacho

E desgua na corrente do ribeiro

(Guilherme Arantes (Planeta gua)

AGRADECIMENTOAgradeo em primeiro lugar a Deus que iluminou o meu caminho durante esta caminhada. Agradeo tambm a minha esposa, Mnica Fernandes, que de forma especial e carinhosa me deu fora e coragem, me apoiando nos momentos de dificuldades. E no deixando de agradecer de forma grata e grandiosa meus pais, Silvrio e Dorinha pelo amor e pela base de vida e educao que me proporcionaram. RESUMO

Nesse trabalho, aps a avaliao das caractersticas fsico-qumicas e organolpticas da gua rejeitada pelo equipamento de Osmose Reversa, identificou-se que todo o rejeito poderia ter um destino nobre, podendo ser utilizado em outro setor, em especial a lavanderia onde a viabilidade tcnica quanto qualidade da gua requerida para sua utilizao seria atendida.

Essa prtica, alm de possibilitar retorno financeiro, em funo da reduo do custo com a gua usada na lavanderia, oferece uma discreta preservao do corpo hdrico, onde ocorre a captao de gua, alm de diminuir o montante de gua residuria ser descartada no meio ambiente, minimizando os impactos ambientais negativos.

Palavras-chave: gua, lavanderia, osmose reversaSUMRIO

1 INTRODUO........................................................................................................07 2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................193 OBJETIVOS............................................................................................................204 REFERENCIAL TERICO......................................................................................21

5 MATERIAL E MTODOS.......................................................................................23

6 RESULTADOS E DISCUSSES............................................................................24

7 CONSIDERAES FINAIS....................................................................................29

8 REFERNCIAS.......................................................................................................30

9 ANEXOS.................................................................................................................32

INTRODUOA escassez de gua, seja quantitativa ou qualitativa, tem sido uma constante preocupao ao longo da Histria da humanidade, porm, a partir da ltima dcada do sculo XX, este problema ficou mais evidenciado devido ao crescimento populacional, melhoria das condies de vida, o que demanda mais gua, e importncia que os meios de comunicao tm dado ao tema, permitindo sua divulgao em todos os mbitos (Juan, et al., 2000).

A despeito de ser o Brasil o maior detentor mundial de gua potvel, com 8% das reservas mundiais, respondendo por 18% do potencial de gua de superfcie do planeta, ao se considerar, em lugar da disponibilidade absoluta de recursos hdricos renovveis, aquela relativa populao dele dependente, o Pas deixa de ser o primeiro e passa ao vigsimo terceiro do mundo, visto que, enquanto a Regio Amaznica concentra 80% dos recursos hdricos brasileiros, abrigando 7% da populao, na Regio Nordeste, que abriga 27% da populao, apenas esto disponveis 3,3% desses recursos (Paz et al., 2000).

Com o processo de adaptaes ou modificaes ao ambiente natural, de forma a adequ-los as necessidades individuais, coletivas ou mesmo econmicas, o homem o agente transformador, que vem degradando com mau gerenciamento os recursos naturais, devido a uma cultura predatria e capitalista, o que levou conscientizao de que tais recursos so bens econmicos, e sujeito a escassez, e que estes tm seus limites estabelecidos pela capacidade de suporte e de resistncia dos ecossistemas, ao prover bens e servios naturais para a sociedade humana.(PHILLIPPI, ROMRO E BRUNA, et al., 2004).1.1- HOSPITAIS: POTENCIAL ECONOMIZADOR DE GUA

O Brasil possui 6.801 hospitais, dos quais 4.616 so privados (entidades filantrpicas ou no) e 2.185 pblicos, num total de 463.166 mil leitos. (Fonte CNES - 12/2010) O setor hospitalar gera 1 milho de empregos diretos. Essa imensa rede hospitais, alm de ser obviamente fundamental no atendimento sade, tambm grande consumidora de gua tratada. Devido s suas caractersticas, os hospitais tendem a ter elevado consumo de gua, como para banhos e no acionamento de descargas sanitrias. Isto porque alem dos funcionrios, um hospital atende pacientes e acompanhantes que acabam gerando um consumo elevado de gua, mas tambm se deve levar em conta o alto consumo de gua das lavanderias e setores de nefrologia. Cada vez mais, a adoo de medidas relacionadas com a conservao de gua tem se tornado fundamental nos edifcios pblicos e institucionais, devido ao alto custo de operao dos mesmos. Alm disso, a economia advinda da reduo do consumo pode possibilitar no somente o custeio de outros itens necessrios ao seu funcionamento, mas tambm a disponibilizao desse volume economizado para o atendimento de novos usurios com a mesma infra-estrutura urbana instalada, contribuindo, assim, para a conservao do meio ambiente, premissa bsica do desenvolvimento sustentvel de qualquer nao. (ILHA,2004). Inserido neste contexto, este artigo descreve a metodologia usada para a implantao de um sistema de reutilizao do reuso do rejeito liquido do sistema de osmose reversa na lavanderia do HSJB. A idia de analisar o custo-benefcio da gua que poderia ser reutilizada do sistema de tratamento de gua do setor de nefrologia no setor de lavanderia do HSJB veio justamente da necessidade de reduzir gastos e desperdcios de gua, visto que esta um dos bens mais preciosos para o homem e est inserida no seu cotidiano, sendo ingrediente essencial da vida.

Ahemodilise um tratamento que consiste na remoo do lquido e substncias txicas do sangue com um rim artificial. o processo de filtragem e depurao de substnciasindesejveis dosanguecomo acreatininae auria. A hemodilise umaterapia de substituio renalrealizada em pacientes portadores deinsuficincia renalcrnicaouaguda, j que nesses casos oorganismono consegue eliminar tais substncias devido falncia dos mecanismos excretores renais.

Basicamente a separao pordilise um processo lento que depende das diferenas entre o tamanho daspartculase entre os ndices dedifusodos componentes coloidais e cristaloidais. Quando umamistura posta num recipiente decoldio,pergaminho, oucelofanee submersa emgua, osonse pequenasmolculas atravessam amembrana, deixando as partculas coloidais no interior do recipiente. Na hemodilise, o sangue obtido por um acesso vascular, unindo umaveiae umaartriasuperficial do brao (catetervenoso central ou fstula artrio-venosa) e impulsionado por uma bomba at o filtro de dilise, tambm conhecido como dialisador. No dialisador, o sangue exposto soluo de dilise (tambm conhecida como dialisato) atravs de uma membrana semipermevel, permitindo assim, as trocas de substncias entre o sangue e o dialisato. Aps ser retirado do paciente e filtrado pelo dialisador, o sangue ento devolvido ao paciente pelo acesso vascular. (Wikipdia, 2011). Por isso de grande importncia que a gua usada durante a dilise seja tratada e sua qualidade monitorada regularmente. As presenas de compostos orgnicos e inorgnicos podem causar reaes durante a hemodilise ou induzir alteraes metablicas importantes, podendo at levar o paciente a bito.

Uma pessoa normal ingere mensalmente cerca de 40 litros de gua, em mdia, entre consumo direto de lquido e indireto nos alimentos. Esta gua s entra em contato com a circulao sangunea aps passar por todo o aparelho digestivo, que protege o organismo de eventuais contaminaes e intoxicaes.

Pacientes renais crnicos em hemodilise expem seu sangue, pela membrana do dialisador, ao contato de aproximadamente 1.500 litros de gua por ms, o que aumenta imensamente a possibilidade de absoro de substncias txicas em soluo no dialisato. Por esta razo a gua usada em dilise deve ser muito pura. (calil, 2002).

JUSTIFICATIVA A gua: Conseqncias da ao humana

A gua um recurso natural essencial, seja como componente de seres vivos, seja como meio de vida de vrias espcies vegetais e animais, como elemento representativo de valores socioculturais e como fator de produo de bens de consumo e produtos agrcolas (PHILLIPPI JR., ROMRO e BRUNA, et al., 2004).

A idia de analisar o custo beneficio da gua que poderia ser reaproveitada do sistema de tratamento de gua da hemodilise no setor de lavanderia do Hospital So Joo Batista veio, justamente, da necessidade de reduzir gastos e desperdcios de gua, visto que esta um dos bens mais preciosos para o homem e est inserida no seu cotidiano, sendo necessria para a manuteno de sua sobrevivncia.

A Hemodilise uma terapia de substituio da funo renal para pacientes portadores de Insuficincia Renal Aguda ou Crnica. A hemodilise um processo de filtrao do sangue onde ocorre a retirada de toxinas e gua acumuladas no organismo. No HSJB a hemodilise para pacientes crnicos oferecida nos turnos da manh e tarde, e cada paciente realiza trs sees semanais que normalmente de 4 horas por seo.Cada paciente que dilisa na Unidade de Nefrologia tem um gasto mdio para o setor de mais de 180 litros de gua tratada por seo entre desinfeces e hemodilise, o setor tem a capacidade de fazer 32 sees por turno, num total de 64 sees dirias, tambm tem o gasto na reutilizao do capilar (rim artificial) em um mesmo paciente, com enxge para retirada de sangue, posterior limpeza qumica e desinfeco.

Para todo esse processo de produo de gua tratada desprezado o valor do produto e 6,6% a mais no rejeito. Rejeito este que vai direto para as redes de esgoto municipal.

O trabalho vem propor s a reutilizao da gua que desprezada no processo de tratamento de gua atravs da osmose reversa, viabilizando a reutilizao desta gua no setor de lavanderia.OBJETIVOS

Objetivo Geral

Estudo do consumo de gua utilizada no setor de hemodilise e lavanderia do HSJB e o possvel reuso da gua desprezada no processo de Osmose Reversa.

Objetivos Especficos

- Apresentar os problemas recentes da degradao ambiental, bem como os problemas presentes e futuros quanto a escassez de gua;

- Quantificar e identificar o consumo real que pode ser reaproveitada, atravs de coleta de dados, no setor de hemodilise;

- Quantificar e identificar o consumo real gasta na lavanderia, tambm atravs de coleta de dados, no setor da lavanderia;

- Calcular a relao custo - beneficio caso efetua-se a reutilizao de gua do setor de hemodilise para o setor de lavanderia do respectivo hospital.

REFERENCIAL TERICO No nosso presente temos enchentes que arrasam cidades, queimadas para se fazer plantaes, a camada de oznio est danificada e tantos males que ns somos responsveis por causar. Como Pierre Teilhard de Chardin salientou ser necessrio construir as bases para maximinizar a oportunidade e a esperana para todos no longo prazo. Ento nos resta trabalhar para tornar nosso mundo um mundo melhor.

Em se tratando da gua em nossas casas devemos repensar os nossos hbitos. "No h sentido em utilizar uma gua nobre quando no para o consumo humano. H uma srie de utilizaes onde a gua bruta suficiente para atender as demandas de limpeza e higienizao. Alm da economia para o usurio, iremos evitar o desperdcio de gua tratada", destaca Berfran Rosado.

E ele tem razo no podemos conformar com o desperdcio de gua ou qualquer outra coisa, tudo muito caro e pagamos autos preos pelo nosso desrespeito natureza e a ns mesmos.

A AGENDA 21 PARA A CONSTRUO SUSTENTVEL (2000) recomenda a implementaes de polticas de gesto do uso e reciclagem de efluentes, ressaltando sempre a questo da importncia da sade pblica, bem como os possveis impactos ambientais ocasionados.

O reuso vem sendo difundido de forma crescente e restrita no Brasil, no entanto, este crescimento vinha ocorrendo na ausncia completa de regulamentao especfica sobre o assunto at que, em 9 de maro de 2006, a Resoluo n 54, de 28 de novembro de 2005, entrou em vigor, a qual estabelece modalidades, diretrizes e critrios gerais para a prtica de reuso direto no potvel de gua, e d outras providncias.

Embora no houvesse no Brasil uma legislao especfica para o Reuso, na Lei 9.433 de 1997 j se ressaltavam muitos aspectos que direcionavam para a implantao de uma Poltica Nacional de Recursos Hdricos que considera o reuso como forma de maximizao destes recursos.

O objetivo de se fornecer uma base estrutural legal e institucional responsvel pelo controle e regulao do reuso no Brasil, apresentando os tipos de reuso que precisam ser regulamentados. O reuso das guas surge em ambos os momentos, no interior dos empreendimentos, de forma a reduzir a necessidade de abastecimento externo, e tambm, como uma fonte adicional de guas de qualidade inferior, para serem utilizadas em usos menos restritivos, destaca Santos, R.R. (2005)

Neste ambiente, a visualizao de desperdcios torna-se possvel a partir de anlises como as efetuadas por Lima citado por Sacramento (2001, p. 85) a respeito da importncia dos contratos de gesto e a conformao de modelos gerenciais para as organizaes hospitalares pblicas, trazem interessantes consideraes qualitativas e sintomticas da realidade dos desperdcios no setor. Observa a autora que:

... as organizaes pblicas hospitalares apresentam uma dimenso racional e inadequadamente valorizada. Tomaram da perspectiva racional aquilo que lhes menos apropriado - a diviso funcional, a nfase na especializao, no elevado nmero de nveis hierrquicos, na comunicao vertical e na formalizao - e deixaram de lado o que qualquer organizao precisa ter: a permanente preocupao com a (re)definio de seus objetivos e resultados, com sua avaliao sistemtica e com a padronizao dos processos de trabalho passveis de maior normalizao, alm de buscar imprimir eficincia s aes envolvidas e que, ...ao considerar-se as particularidades da administrao pblica, tais como a instabilidade, a descontinuidade, a intermitncia, a indefinio, a incongruncia, a distoro e a no responsabilizao em relao aos objetivos, e o elevado grau de centralizao, pode-se dizer que estes condicionantes conferem grande instabilidade e incerteza s organizaes hospitalares pblicas, j que elas so fortemente dependentes deste segmento do ambiente. Outra fonte a ser considerada so os registros apontadosMATERIAL E MTODOS

rea de Estudo

Foi utilizado neste trabalho, pesquisas quantitativas, atravs da coleta de dados, em campo, para anlise de custo-benefcio para reaproveitamento da gua desprezada no setor de Nefrologia usada para a lavanderia.A pesquisa de campo foi realizada no HSJB.

Analise fsico-qumica da gua do rejeito do Sistema de Osmose Reversa.

Coleta de dados que baseada no volume de gua tratada, gasta no centro de hemodilise, total de rejeito e consumo de gua na lavanderia. Tambm foi utilizado revises bibliogrficas em artigos cientficos, livros e sites especializados onde havia assuntos relacionados a gesto ambiental no setor hospitalar, assunto este que muito pouco explorado no nosso pais. No setor e Nefrologia do HSJB, conta com 32 hemodialisadoras e 04 salas de reprocessamento de capilares onde so lavados, testados e esterilizados os capilares (rins artificiais), e um pr tratamento de gua em serie com um equipamento de osmose reversa.1.1- A GUA NA HEMODILISE Apesar da gua de abastecimento publico que chega ao hospital ou unidade de sade ser potvel para o consumo humano, ela inadequada para uso em hemodilise ou para outros fins especiais (hemodinmica, lavagem de cateteres, preparao de dietas enterais etc.), uma vez que a gua potvel contem cloro e, dependendo da origem da gua ou da rota percorrida nas tubulaes externas, pode conter tambm material orgnico, sais minerais, metais pesados, microorganismos, endotoxinas ou microcistinas reduzidas Poe algas, devendo esta gua passar por novo tratamento antes de sua utilizao (PEGORARO et al.,2005).

1.2 - SITEMA DE TRATAMENTO DE GUANa unidade de Nefrologia do Hospital So Joo Batista onde foi colhido os dados, h uma sala destinada ao tratamento de gua a ser utilizado na hemodilise, que conta com um pr-tratamento da gua potvel e um equipamento de osmose reversa.

A tecnologia moderna permite a obteno de gua sem contaminantes por um determinado perodo, antes do circuito de distribuio, porm, a evoluo tecnolgica no pode garantir resultados eficientes e constantes sem que se estabeleam as desinfeces, manuteno e controle peridicos da qualidade da gua. (PORTORIERO et al, 2005).

1.3 - SITEMA DE TRATAMENTO DE GUANa unidade de Nefrologia do Hospital So Joo Batista onde foi colhido os dados, h uma sala destinada ao tratamento de gua a ser utilizado na hemodilise, que conta com um pr-tratamento da gua potvel e um equipamento de osmose reversa.

A tecnologia moderna permite a obteno de gua sem contaminantes por um determinado perodo, antes do circuito de distribuio, porm, a evoluo tecnolgica no pode garantir resultados eficientes e constantes sem que se estabeleam as desinfeces, manuteno e controle peridicos da qualidade da gua. (PORTORIERO et al, 2005).

1.4 - PR-TRATAMENTOA purificao da gua se inicia com um processo preparatrio: o pr-tratamento, que consiste em filtrao, abrandamento e adsoro de substncias atravs do carvo ativado. A unidade de Nefrologia conta 03 Colunas filtrantes confeccionadas em Polietileno, revestido em fibra de vidro, resistente a 150 psi de presso, com capacidade de 142,39 litros, possuem vlvulas de controle automticas que realizam, automaticamente ou manualmente, todos os procedimentos de lavagem e regenerao dos meios filtrantes. Atravs deles, pode-se programar os horrios das retrolavagens e regeneraes, para que sejam realizadas fora do horrio normal de servio do sistema, como por exemplo noite.Filtro multi-elemento tem a funo de eliminar partculas em suspenso e impurezas mais grosseiras, como barro, fios e folhas. A filtrao caracterstica deste filtro de at 10 micra. Se compe de 3 (trs) camadas de material filtrante sendo 1 (uma) de pedra, 1 (uma) de cascalho, 1 (uma) de areia.

Filtro Abrandador - O abrandamento de guas consiste na remoo total ou parcial de Ca (Clcio) e Mg (Magnsio) nele presente, quase sempre na forma de carbonatos, bicarbonatos, sulfatos e cloretos. Estes sais so indispensveis em vrios processos industriais e tambm no bom funcionamento dos equipamentos de osmose reversa, podendo causar incrustaes nas membranas do equipamento.

O abrandamento de gua por troca de ons relativamente simples e altamente efetivo. Este processo consiste em passar a gua a ser abrandada por um leito de resina catinica na forma sdica. Dessa forma, o Clcio e o Magnsio ficam aderidos a resina. No lugar desses ons o processo consiste em passar e liberar o sdio, que por sua vez, no oferece riscos quando presente na gua. Por meio desse tipo de abrandamento, outros ons como Fe (ferro), Mn (mangans) e Al (alumnio), na forma de sais solveis tambm so removidos, a exemplo do que ocorre com o Ca (clcio) e Mg (magnsio). (purosystems, 2011).

Filtro de Carvo Ativado - As guas de Viosa esto carregadas de compostos orgnicos que lhe oferecem odor e sabor e ainda possuem uma alta quantidade de cloro normalmente aplicada pelo SAAE de Viosa, com intuito de garantir a inexistncia de microorganismos.

Esses materiais indesejveis, para a Clinica Nefrolgica, podem ser removidos facilmente, atravs da tcnica de filtrao por carvo ativado. A filtrao atravs de carvo ativado de fundamental importncia para a Clnica. Isso se deve etapa de filtrao que responsvel em retirar da gua as substancias conhecidas como cloro livre e cloro residual, este ltimo conhecido como cloraminas. Alm disso, alguns estudos comprovam que o carvo ativado ainda eficiente na remoo de toxinas, liberadas pelas cianobactrias.

1.5 - TRATAMENTO Na Unidade de Nefrologia desde fevereiro de 2001 utiliza do equipamento de Osmose Reversa para o tratamento da gua do servio.

Aosmose inversaouosmose reversa umprocesso de separao em que umsolvente separado de umsolutode baixa massa molecular por uma membrana permevel ao solvente e impermevel ao soluto. Isso ocorre quando se aplica uma grande presso sobre este meio aquoso, o que contraria o fluxo natural da osmose. Por essa razo o processo denominado osmose reversa. (Wikipdia, 2011).

FIGURA 01 REPRESENTAO ESQUEMTICA DO PROCESSO DE OSMOSE REVERSA

FONTE: Internet busca por imagens (www.google.com) Acesso: Abril 2011

O equipamento usado na Unidade de Nefrologia de origem Americana (Florida), fabricado pela Zayzatech, tem a capacidade de produo media de 15,5 litros de gua tratada por minuto.

O equipamento de Osmose conta com 03 membranas poliamdicas, tipo TFC (Thin Film Comoposite), de alta produtividade e que remove todas as classes de poluentes, com exceo dos gases dissolvidos. Sua taxa de remoo de sais dissolvidos pode chegar a 99%.

O equipamento conta com diversos monitores de desempenho, como taxa de rejeio, TDS (Total de Solido Dissolvido), manmetros de entrada do produto, rejeito e presses de entrada e sada das membranas.

As leituras dos dados operacionais da Osmose Reversa so monitorados e preenchidos em uma planilha diariamente, onde monitorado as presses do pr filtro e membrana, dos fluxos do produto e do rejeito, do TDS, do cloro livre e cloro total e da temperatura da gua produzida. (ver planilha em anexo). Tambm feito o monitoramento dirio das caractersticas fsicas e organolpticas do sistema de tratamento de gua(ver planilha em anexo), onde analisado a cor, turbidez, odor, cloro livre, cloro total, cloramina e pH do Pr Tratamento e Ps Osmose.

Estes monitoramentos parmetros e caractersticas fsicas e organolpticas so exigncia da RESOLUO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N. 154, DE 15 DE JUNHO DE 2004.QUADRO 1 CARACTERSTICAS FSICAS E ORGANOLEPTICAS DA GUA POTVEL.

Caracterstica Parmetro AceitvelFreqncia de Verificao

Cor aparenteIncolorDiria

TurvaoAusenteDiria

SaborInspidoDiria

OdorInodorDiria

Cloro residual livreMaior que 0,5mg/lDiria

pH6,0 a 9,5Diria

QUADRO 2 - PADRO DE QUALIDADE DA GUA TRATADA UTILIZADA NA PREPARAO DE SOLUO PARA DIALISE.

ComponenteValor Max. PermitidoFreqncia de Analise

Coliforme TotalAusncia em 100mlMensal

Contagem de Bactrias heterotrficas 200UFC/mlMensal

Endotoxinas2,0 EU/mlMensal

Nitrato (NO3)2mg/lSemestral

Alumnio0,01mg/lSemestral

Cloramina 0,1mg/lSemestral

Cloro 0,5mg/lSemestral

Cobre0,1mg/lSemestral

Fluoreto0,2mg/lSemestral

Sdio70mg/lSemestral

Clcio2mg/lSemestral

Magnsio4mg/lSemestral

Potssio8mg/lSemestral

Brio0,1mg/lSemestral

Zinco0,1mg/lSemestral

Sulfato100mg/lSemestral

Arsnico0,005mg/lSemestral

Chumbo0,005mg/lSemestral

Prata0,005mg/lSemestral

Cadmo0,001mg/lSemestral

Cromo 0,014mg/lSemestral

Selnio0,09mg/lSemestral

Mercrio0,0002mg/lSemestral

Berlio0,0004mg/lSemestral

Tlio0,002mg/lSemestral

Antimnio0,006mg/lSemestral

FONTE: RESOLUO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N. 154, DE 15 DE JUNHO DE 2004.

FIGURA 02 FOTO DO SISTEMA DE PURIFICAO DA GUA POR OSMOSE REVERSA DO HSJB.

Fonte: Fotografia registrada pelo autor (2010).

1.6 QUALIDADE DA GUA NA LAVANDERIAA qualidade da gua usada para o processo de lavanderia de roupa interfere no resultado final, por isso, a sua anlise indispensvel para o planejamento do projeto.

A qualidade da gua a ser usada na lavanderia dever atender os parmetros fsico-qumicos e bacteriolgicos previamente estabelecidos pela Portaria/MS n. 518, de 25 de maro de 2004.

A no observncia desses parmetros poder resultar em vrios problemas associados qualidade de lavagem e da roupa, tais como: acinzentamento, amarelamento, odores desagradveis e perda de resistncia prematura dos tecidos, alm do comprometimento dos equipamentos utilizados nesse processo, pela possibilidade de ocorrncia de incrustao ou corroso nas tubulaes. (Processamento de roupas de servios de sade: Preveno e controle de riscos. 2009).

Os trs requisitos mais importantes so:

1 Ser mole, pois a gua dura contem sais de sais e sua utilizao na lavagem da roupa produz desperdcio de produtos base de sabo, alm da destruio prematura da roupa de diminuio da capacidade de adsoro do tecido, tornando a roupa spera e acinzentada. A dureza definida como a soma dos ctions polivalente presentes na gua e expressa em termos de uma quantidade equivalente de carbonato de clcio. Os ctions mais comuns presentes so o clcio (Ca) e o magnsio (Mg) e a dureza total expressa em ppm (partes por milho) ou mg/l (miligramas por litro) de CaCO3.

2 No conter ferro ou mangans, que amarelam a roupa e danifica as maquinas devendo ser eliminados por meio de filtragem.

3) No conter matria orgnica, que tambm deve ser eliminada por meio de filtragem.

A lavanderia do HSJB conta com 02 maquinas de lavar com um sistema de barreira e com capacidade mxima de 50 kg de roupa seca. A coleta de dados foi realizada em maro de 2011.

RESULTADOS E DISCUSSESA coleta de dados baseada no volume de gua gasta no Setor de Nefrologia, foi de acordo com o consumo dirio das maquinas de dilise, com disponibilidade de 32 maquinas para o tratamento dialtico onde 100 pacientes fazem o uso do tratamento em 3 sees por semana com um total de 4 horas por dia. O Setor de Nefrologia tem a capacidade de atender em dois turnos, matutino e vespertino, at 128 pacientes por ms. Pela rotina do setor e pelos manuais das hemodialisadoras considerou-se que so gastos 148 litros de gua tratada, por paciente no tratamento.Tabela: 01 Gasto de gua por seo de dilise.

Rinse 10 litros de gua tratada

Dilise 120 litros de gua tratada

Desinfeco18 litros de gua tratada

Total148 litros de gua tratada por paciente

Fonte: Coleta de dadosPara calcular o volume de gua gasto no reprocessamento dos capilares foi preciso instalar um hormetro em paralelo com a bomba de recalque do sistema de tratamento de gua, assim saberamos quanto tempo o equipamento ficou acionado e com os valores monitorados dos fluxometros saberamos a quantidade de gua tratada produzida e o total de gua desprezada.Tabela 2 Horas trabalhada da Osmose Reversa

DataHoraHormetro

02/03/201105h45min01415

31/03/201118h15min01675

Fonte: Coleta de dadosTabela 3 Mdia de Consumo da Osmose Reversa

Media de consumo da Osmose Reversa

Produto15 litros por minuto

Rejeito16 litros por minuto

Total31 litros por minuto

Fonte: Coleta de dados

Assim durante o ms de maro o equipamento de Osmose Reversa funcionou 260 horas com um consumo mdio de 31 litros por minuto:

260 horas x 60 minutos x 31 litros = 483.600 litros de gua.

Sendo que:

260 horas x 60 minutos x 15 = 234.000 litros de gua tratada com uma media diria de 9.000 litros de produto dirio.

260 horas x 60 minutos x 16 = 249.600 litros de gua desprezada pelo sistema de tratamento de gua, com uma media de 9.600 litros de rejeito dirio.Tabela 4 Gasto de gua para o funcionamento das hemodialisadoras no ms de maro. N de PacientesN de SessesGasto de gua por SessoTotal

Dirio5050148 litros7400 litros

Mensal1001284148 litros189.440 litros

Fonte: Coleta de dadosTabela 5 Gasto de gua no reprocessamento dos capilares no ms de maro.Consumo dirio de gua / maquina7400 litros

Consumo dirio / reprocessamento1600 litros

Total9000 litros

Fonte: Coleta de dadosTabela 6 Gasto de gua potvel para dilise na Unidade de Nefrologia no ms de maro.

Consumo dirio de gua 18.600 litros

Consumo mensal de gua483.600 litros

Valor gasto/msR$ 2.046,11

Tarifa de gua por m R$ 4,231. SAAE - ViosaTabela 7 Gasto de gua tratada e rejeito do ms de maro

LitrosValor

gua Tratada234.000R$ 990,05

gua Rejeitada249.600R$ 1.056,05

Total483.600R$ 2.046,11

Fonte: Coleta de dados

Entre sees de dilise, desinfeces das maquinas e reprocessamentos de capilares o valor gasto por paciente de 180 litros de gua tratada, como o rejeito o mesmo valor do produto mais 6,66%, o gasto total do volume de gua potvel de:

180 litros + 191,98 = 371,98 litros de gua potvel por dilise.

Durante o ms de maro tambm foi feito o monitoramento da dureza da gua do rejeito que ficou em torno de 120S/cm ou 98,4 CaCO, que considerado uma gua mole (branda), e enquadrando nas exigncias de qualidade de gua para a lavanderia.

Tabela 8 Dureza da gua

Muito Mole0 a 70 CaCO

Mole (Branda)70 a 135 CaCO

Mdia Dureza135 a 200 CaCO

Dura200 a 350 CaCO

Muito DuraMais de 350 CaCO

Fonte: Wikipdia.A unidade de processamento da roupa do HSJB considerada um setor de apoio e de extrema importncia que tem como finalidade coletar, pesar, separar, processar, confeccionar, reparar e distribuir roupas em condies de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservao a todas as unidades do hospital.

As roupas utilizadas no hospital incluem lenis, fronhas, cobertores, toalhas, colchas, cortinas, roupas de pacientes, compressas, campos cirrgicos, props, aventais, gorros, dentre outros.

Na lavanderia do HSJB conta com duas maquinas lavadora, com barreira automtica e capacidade de 50 kg de roupa seca por ciclo, fabricada com duas portas externas, uma voltada para a rea e a outra voltada para a rea limpa ou de acabamento.FIGURA 3 FOTO DAS LAVADORAS DA UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE ROUPAS DO HSJB.

Fonte: Fotografia registrada pelo autor (2011).

Tabela 9 Capacidade de lavagem dos equipamentos.N de maquinasConsumo de gua (L)Capacidade em kg de cada maquinaModelo

022.040litros cada50Baumer

Fonte: Coleta de dados.

Para que seja processado 50 kg de roupa seca, gasto em torno de 2.040 litros de gua, gerando um gasto de 40,8litros de gua por quilo de roupa seca.

No ms de maro foi lavado em torno de 24.000kg de roupa, dando uma media diria de 800 kg. Tabela 10 consumo de gua das lavadoras.Kg de roupaLitros de gua Valor

Dia80032.640R$ 138,09

Ms24.000979.200R$ 4.142,99

Ano288.00011.750.400R$ 49.715,88

Fonte: Coleta de dados.

Grfico 1 Gasto mensal da gua pela lavanderia e hemodilise.

Litros de gua/ms

Utilizando os dados citados no trabalho, temos um gasto de 249.600 litros de gua do rejeito da Osmose Reversa que pode ser reaproveitado no setor de lavanderia, resultando em uma economia de R$1.056,05 mensalmente para a instituio, j que a proposta reaproveitar esta gua no setor de lavanderia, representando uma economia de 25,49% para o setor em relao a litros de gua do rejeito.CONSIDERAES FINAIS

Atravs deste trabalho foi possvel mostrar a importncia do reuso da gua do rejeito ressaltando o problema da escassez da mesma no mundo. Com a implantao do sistema de reaproveitamento da gua do rejeito da osmose reversa trar inmeros benefcios como a reduo de resduos efluentes lquidos, a preservao dos recursos naturais, a reduo de custo, a preservao da sade humana e do meio ambiente.Assim a cada 9.000 litros de gua gasto nas hemodialisadoras, 9.600 litros so desprezadas, gua esta que considerada rejeito e poderia ser reaproveitada para outros fins, j que uma gua qualificada segundo as especificaes da ANVISA, pois antes de passar pela osmose ela passa primeiro por um pr-tratamento que composto por um filtro de areia que tem a funo de retirar materiais em suspenso, limo, lodo e pequenas partculas, depois vem um filtro de resina catinica que responsvel pelo abrandamento da gua, retirando o Ca e Mg da mesma e em seguida um filtro de carvo ativado que tem a funo de retirar o cloro, cloramina e resduos de pesticidas da gua e na chegada da osmose um pr-filtro de 5micra e 20 que tem funo bacteriolgica. Assim deixando a gua j pr-tratada, mais branda e com uma aparncia mais transparente.Atravs deste reaproveitamento da gua do rejeito da Osmose Reversa o setor de lavanderia poder economizar em media 25% do gasto total em gua com isso colaborando para o desenvolvimento econmico, socialmente justo e ambientalmente correto.

REFERNCIAS

Tales M. SoaresI; Iran J. O. da SilvaI; Sergio N. DuarteI; nio F. de F. e SilvaII Tibery, Larissa Rios; Viabilidade da reutilizao da gua de uma unidade de hemodilise no setor de lavanderia em hospital de grande porte, no municpio de Uberaba-MG; um estudo; Universidade de Uberaba Uberaba Minas Gerais.

LUPARELLI, Roberto Pedrosa. Identificao e avaliao de equipamentos desperdiadores de gua em instituies hospitalares. Curitiba, 2009. 145 p. Dissertao (Mestrado em Polticas Pblicas) - FAE - Centro Universitrio.Philippi, Arlindo Jr., ROMRIO, Marcelo de Andrade e BRUNA, Gilda Collet (editores). Uma Introduo Questo Ambiental. Curso de Gesto Ambiental. 1 edio. Barueri-SP: Manole, 2004. cap.1.

SAMPAIO, Anne Raquel. guas brasileiras em um planeta mais quente. Revista Brasileira de Saneamento e Meio Ambiente, So Paulo, ano XVI, n 42, abril/junho de 2007.

SANTOS, R. R. (2005). As dimenses legais e institucionais do reuso de gua no Brasil Proposta de Regulamentao do Reuso no Brasil. Dissertao de Mestrado em Engenharia. Escola Politcnica da Universidade de So Paulo. So Paulo.

SACRAMENTO, Francisco Jose Souza. Identificao de fontes de desperdcios

em instituies hospitalares. So Bernardo do Campo, SP, 2001. Dissertao

Mestrado em Administrao Universidade Metodista de So Paulo.RICARDO ANDRADE WANDERLEY, Ricardo Andrade. Salinizao de solos sob aplicao de rejeito de dessalinizadores com e sem adio de fertilizantes. Dissertao Mestrado em Engenharia Agrcola Universidade Federal Rural de

Pernambuco.

CALIL, Said Jorge. Equipamentos Mdicos-Hospitalares e Gerenciamento da Manuteno: capacitao a distncia / Ministrio da Sade, Secretaria de Investimento em Sade, Projeto REFORSUS. Braslia, DF: Ministrio da Sade, 2002. Cap. 7 p. 292-293.

gua Disponvel em: Acesso em: 30 mar. 2011.

Manual de Conservao e Reso de gua Para a Indstria- 1.CIRRA Centro Internacional de Referncia em Reso de gua / FCTH Fundao Centro Tecnolgico de Hidrulica.

Ilha, M. S. de O.; Nunes, S. da S.; Salermo, L. S. Programa de conservao de gua em hospitais: estudo de caso do Hospital das Clnicas da Universidade Estadual de Campinas

Hemodialise. In: Enciclopdia Wikipdia. Disponvel em: Acesso em: 05 abr. 2011.

Ramirez, Sonia Silva. gua para hemodilise no estado do Rio de Janeiro: uma avaliao dos dados gerados pelo programa de monitoramento da qualidade nos anos de 2006-2007/ Sonia Silva Ramirez. Rio de Janeiro: INCQS/ FIOCRUZ, 2009.

Dureza da gua. Disponvel em: Acesso em: 05 abr. 2011.Abrandador. Disponvel em: Acesso em: 05 abr. 2011.

Osmose reversa. In: Enciclopdia Wikipdia. Disponvel em: Acesso em:06 abr. 2011RESOLUO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N. 154, DE 15 DE JUNHO DE 2004. Estabelece o Regulamento Tcnico para o funcionamento dos Servios de Dilise.

Processamento de roupas em servios de sade: preveno e controle de riscos /Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Braslia: Anvisa, 2009. Brasil. Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

ANEXOS

ANEXO 1 QUESTIONRIO

Lavanderia

01. Descreva

Quantidade de mquinas de lavarConsumo de gua (L)Capacidade em kg de cada mquina

Marca e modelo

de cada mquina

02. Quantos kg de roupas so lavados por dia?

__________________________________________________________________

03. Quantos kg de roupas so lavados por ms?

__________________________________________________________________

04. Possui hidrmetro para a lavanderia?

SIM ( ) NO ( )

05. Consumo nos ltimos 12 meses ms a ms?

__________________________________________________________________

06. Existe reutilizao da gua?

SIM ( ) NO ( )

07. De que forma?

__________________________________________________________________

08. Possui vazamentos no sistema hidrulico?09. SIM ( ) NO ( )

010. Pessoa de contato___________________________cargo_______________

e-mail _______________________________________telefone________________

ANEXO 2 QUESTIONRIO

Hemodilise

01. Descreva:

Quantidade de mquinas de hemodilise

Consumo de gua L/H

(fabricante)

Marca e modelo de cada mquina

02. Quantas sees de hemodilise so feitas por ms?

3 horas - ______________________________________________________4 Horas-______________________________________________________03. Existe um controle de consumo de gua no setor de hemodilise?__________________________________________________________________04. Possui hidrmetro no setor?

SIM ( ) NO ( )

05. Consumo nos ltimos 12 meses ms a ms?

__________________________________________________________________06. A gua aps cada processo reutilizada ou vai para o esgoto?

__________________________________________________________________07. Onde reutilizada

___________________________________________________________________08. Pessoa de contato___________________________cargo_______________e-mail _______________________________________telefone________________

ANEXO 3Planilha de dados das caractersticas fsicas e organolpticas do tratamento de gua.

ANEXO 4

Planilha dos dados operacionais do equipamento de Osmose Reversa.

EMBED MSGraph.Chart.8 \s

_1260859765.xls