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DESTAQUE 2 FARO 4 PORTIMÃO 6 VILA REAL, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 7 TAVIRA 8 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 12 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 LAZER 19 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 23 ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXIV • Edição 1051 • Semanário à sexta-feira • 21 de Outubro de 2011 • Preço 1 Orçamento de Estado: Dependência do Turismo aumenta efeitos no Algarve D.R. Protesto junta três mil Indignados nas ruas de Faro > O Algarve deu o primeiro sinal de descontentamento face à austeridade, ao desemprego e à precariedade > Protesto teve razões exclusiamente algarvias a somar às intenções internacionais da acção de luta p. 16 PUB Contas à vida: Muitos cortes e muitos impostos é o que dita o Orçamento para 2012. No Algarve a economia baseada no turismo sofrerá um impacto brutal > 2 e 3 Luís Gomes corta 2 milhões por ano VILA REAL Jorge Botelho confere dois anos de mandato TAVIRA > Dificuldades, rigor orça- mental, obra feita e apostas no futuro, numa visita guiada pelo autarca de Tavira quando se cumprem dois anos de mandato. Estamos a meio ca- minho das próximas eleições autárquicas p. 8 > Esta é a promessa do autarca para fazer frente às dificulda- des. Mas para Luís Gomes a área social é intocável p. 7 Macário Correia volta a pôr património à venda > Se somarmos apenas os valores de licitação base, Macário Correia pre- tende encaixar um mínimo de cerca de 13 milhões de euros com três has- tas públicas agendadas para os pri- meiros dias de Novembro. O dinheiro imprenscindível a uma das Câmaras com mais dívidas da região p. 4 CENTENÁRIO CA Veja anúncio pág. 15 Isabel Soares na mira do Ministério Público p. 14 SILVES D.R. Dados da GNR acusam baixa da criminalidade violenta LAGOA D.R.

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Macário Correia volta a pôr património à venda » Protesto junta três mil Indignados nas ruas de Faro » Algarve sofre impacto brutal com Orçamento de Estado » Isabel Soares na mira do Ministério Público » Luís Gomes corta 2 milhões por ano » Jorge Botelho confere dois anos de mandato

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destaque 2 faro 4 Portimão 6 vila real, castro marim, alcoutim 7 tavira 8 olhão 10 são brás, loulé 11 albufeira 12 lagoa, silves, monchique 14

lagos, vila do bisPo, aljezur 15 região 16 lazer 19 classificados 20 oPinião 23

às sextas em conjunto com o Público Por €1,60

PUB

Director Henrique Dias Freire • Ano XXIV • Edição 1051 • Semanário à sexta-feira • 21 de Outubro de 2011 • Preço € 1

Orçamento de Estado:

Dependência do Turismo aumenta efeitos no Algarve

D.R.

Protesto junta três mil Indignados nas ruas de Faro> O Algarve deu o primeiro sinal

de descontentamento face à austeridade, ao desemprego e à precariedade

> Protesto teve razões exclusiamente algarvias a somar às intenções internacionais da acção de luta p. 16

PUB

Contas à vida: Muitos cortes e muitos impostos é o que dita o Orçamento para 2012. No Algarve a economia baseada no turismo sofrerá um impacto brutal > 2 e 3

Luís Gomes corta 2 milhões por ano

Vila real

Jorge Botelho confere dois anos de mandato

taVira

> Dificuldades, rigor orça-mental, obra feita e apostas no futuro, numa visita guiada pelo autarca de Tavira quando se cumprem dois anos de mandato. Estamos a meio ca-minho das próximas eleições autárquicas p. 8

> Esta é a promessa do autarca para fazer frente às dificulda-des. Mas para Luís Gomes a área social é intocável p. 7

Macário Correia volta a pôr património à venda

> Se somarmos apenas os valores de licitação base, Macário Correia pre-tende encaixar um mínimo de cerca de 13 milhões de euros com três has-tas públicas agendadas para os pri-meiros dias de Novembro.O dinheiro imprenscindível a uma das Câmaras com mais dívidas da região p. 4

Centenário

CA Veja anúncio pág. 15

Isabel Soares na mira do Ministério Público p. 14

silVes

D.R.

Dados da GNR acusam baixa da criminalidade violenta

lagoa

D.R.

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DESTAQUEDESTAQUE

Passos Coelho diz que este Orçamento de Estado é um dos mais difícies de excecutar de que há memória

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As medidas defini-das pelo OE 2012 para o IVA alteram de forma significativa a relação que temos todos os dias com o que compramos. Sobem à taxa de 23% a restauração, os espec-táculos e desporto, al-guns alimentos (ex. puré de batata e batata congelada) processados e pré-congelados, os re-frigerantes as compotas e conservas e o café. As águas engarrafadas passam a ter uma taxa de 13%, quando ante-riormente pagavam apenas 6%.

A manutenção tão desejada por muitos sectores das mesmas ta-xas, fi ca-se pelo vinho, que Assunção Cristas, ministra da Agricul-tura, ajudou a manter nos 13%, e nos casos do turismo, livros e jornais a taxa mantém os habi-tuaias 6%.

Em muitos produtos só a análise detalhada do OE pode vir a esclar-cer até onde foram as mudanças da política fi scal

AS MEXIDAS NO IVA

O DESAPARECIMENTO de um dos quadros que acompanha-va até este ano o Orçamento de Estado (OE) torna, a partir de agora, mais difícil apurar qual o investimento público que o Estado fará na região.

Por força das alterações ao formato do OE impostas pela lei de enquadramento orça-mental aprovada no Gover-no PS, o actual OE perdeu o quadro referente ao PIDDAC regionalizado que dava nota dos investimentos públicos da Administração Central secto-riais e por região.

Ao POSTAL o deputado Pau-lo Sá, do PCP, diz que este fi gu-rino do OE, “põe entraves a um

juízo político por parte dos de-putados quanto às opções do Governo em matéria de dis-tribuição de dinheiros no que respeita a investimento”. Já o deputado Cristóvão Norte, do PSD, diz que a não inclusão do mapa do PIDDAC regionaliza-do “pode difi cultar o trabalho aos deputados , mas que o es-forço em identifi car as verbas para cada região será de certo feito para aferir a distribui-ção das verbas”. O deputado destaca ainda que “o próprio PIDDAC estava já muito des-falcado face àquilo que é o to-tal do investimento do Estado nas regiões, uma vez que este é feito em muitos casos por em-

Investimento público na região mais difícil de quantificar

Fonte: Orçamento de Estado.Os vários produtos e ser-viços, as taxas e a forma como a aplicação do IVA se fará em cada caso específico são ainda dados que estão em fase de análise pelos vários sectores da econo-mia, pelo que os produtos apresentados são-no a título exemplificativo.

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2 | 21 de Outubro de 2011

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destaquedestaque

O AlgArve será uma das re-giões do país mais fustigadas pelas medidas resultantes da proposta de Orçamento de Es-tado (OE) para 2012 entregue na passada segunda-feira na Assembleia da República (AR) pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, e pelo ministro adjunto e dos Assuntos Parla-mentares, Miguel Relvas.

Da análise até agora super-ficial feita pelos analistas e da consulta feita pelo POSTAL aos dados inscritos no OE, no-meadamente ao relatório da proposta entregue a Assunção Esteves, presidente da AR, não restam dúvidas de que o Algar-ve será, devido a uma econo-mia quase exclusivamente as-sente no turismo, duplamente penalizado.

A principal razão prende-se com o facto da região ter de acomodar em conjunto todas as medidas de contenção na despesa do Estado, incluindo autarquias e administração re-gional, os cortes nos vencimen-tos da Administração Pública e os seus efeitos no consumo interno e, ainda, o aumento do IVA na restauração e similares, que trará efeitos gravíssimos, como referiu ao POSTAL Ce-cília Honório, deputada do Bloco de Esquerda, e ainda difíceis de contabilizar.

O impactO nO turismO e a “viragem” antecipada pOr vítOr gaspar Os impactos das medidas orçamentais no sector monolítico do turismo no Algarve directamente na contracção do consumo dos turistas que visitem a região em 2012, a forte possibilida-de de contracção acentuada do mercado turístico nacional face aos cortes nos subsídios, e a perda da competitividade do sector face aos mercados con-

correntes são incontornáveis.A isto soma-se o aumento

na estrutura de custos em to-dos os subsectores do turismo e na economia em geral e a es-perada contracção da procura dos residentes na região, trans-versal a uma parte de leão dos sectores da economia, que im-pedirá uma procura subsidiá-ria turística capaz de manter o funcionamento do tecido em-presarial em termos tais que permitam um cenário menos gravoso.

Medidas resultantes de um OE que Vítor Gaspar considera conter uma política de auste-ridade “extremamente dura”, mas que, defende, será um or-çamento de “viragem”.

Uma esperança na viragem que é acompanhada em decla-rações ao POSTAL pelo depu-tado à AR pelo PSD, Cristóvão Norte, “a aplicação eficaz das medidas previstas em conjunto com uma conjuntura interna-cional que se não é favorável pelo menos não nos seja desfa-vorável, permitem antever um

sucesso no final”, embora re-conheça que, “obviamente, que como resultado das medidas

tomadas neste quadro de ajus-tamento a economia se ressen-tirá, mas este é o resultado da ausência de medidas capazes de modificar estruturalmente a estrutura de custos do Estado durante anos”.

Posição apoximada da do deputado do CDS-PP pelo Al-garve, Artur Rêgo, que enten-de que “o Algarve não é mais penalizado do que o resto do país”, num quadro de conten-ção que implicou, diz, “medi-das que nenhum governante aceitaria ter de impôr à popu-lação, caso não fossem absolu-tament necessárias.

O deputado dos populares considera que “o turismo do Algarve vai sofrer com as me-didas”, mas sublinha que “se as mesmas não fossem tomadas sofreria muito mais tarde”.

Já o parlamentar do PCP , partido que ao lado do Bloco de Esquerda já anunciou que votará contra o OE, Paulo Sá, entende que o Algarve sofrerá uma situação “dramática no turismo“, face a um OE que re-puta de “terrorismo social”

Miguel Freitas, do PS, avan-

ça com aquilo que considera serem as batalhas essenciais neste momento face ao reco-nhecimento de que “em geral o OE apresenta medidas mui-to duras”.

Para o parlamentar, as prio-ridades são a luta pela manu-tenção da taxa de 13% de IVA na restauração, evitar os cortes na requalificação da EN 125, assegurar as verbas necessárias para a área dos cuidados con-tinuados na saúde e a salva-guarda da salubridade finan-cira das autarquias algarvias e com a sobrevivência dos seus pequenos fornecedores, me-didas defendidas no âmbito da reunião que manteve com a AMAL.

O cenáriO nO empregO Na re-gião do país com a mais alta taxa de desemprego e com o poderoso sector da construção e imobiliário a funcionar em regime de serviços mínimos, António Goulart, coordena-dor regional da CGTP, antevê que o efeito das medidas con-tidas no OE venham a dar um “golpe fatal” na capacidade

Passos Coelho diz que este Orçamento de Estado é um dos mais difícies de excecutar de que há memória

Orçamento de Estado deixa Algarve duplamente castigado

A região não é discriminada mas a violência do embate das decisões do Governo é majorada pela economia assente no turismo>

Vítor Gasparconsidera que o OE contém uma políti-ca de austeridade “extremamente dura” mas que, defende, será um orçamento de “viragem”

oS PASSoS Do oRÇAMENTo:

17 OutEntrega na Assembleia da República (AR)

26 OutVítor Gaspar apresenta o OE na Comissão de Orçamento e Finaças

regional de gerar emprego, “mesmo em época alta”.

Ao afectar de forma notória o turismo, o orçamento põe em causa um sector que ape-sar de apresentar debilidades é ainda o balão de oxigénio do mercado de trabalho re-gional e um empregador massivo, ao mesmo tempo que o dinamismo que traz à economia regional é essencial para a manutenção do nível de vida dos algarvios.

Os números que a CGTP antecipa para o desemprego são classificados por Antó-nio Goulart como uma situ-ação “gravíssima”, geradora de “enormes dificuldades” e “miséria”.

O sindicalista realça no en-tanto que para além do au-mento do desemprego e da contracção do mercado de emprego, o OE trará “um sig-nificativo corte no rendimen-to disponível das famílias, em particular daquelas que inte-gram funcionários públicos”.

Os efeitos deste corte so-bre a procura e a necessidade de contracção da oferta para acompanhar a capacidade de consumo da população dese-nham um quadro que Goulart define como “negro”.

Em reuniões sindicais na-cionais e regionais durante os últimos e os próximos dias, o responsável sindical antecipa a necessidade do Algarve fa-zer ouvir a sua voz. Na calha estão já a greve geral a unir em princípio UGT e CGTP e a possibilidade de fortes reac-ções da população face a um quadro orçamental que o pró-prio primeiro-ministro reputa de ”grande austeridade” e “um dos mais duros de sempre e o mais difícil de executar de que há memória”.

presas públicas como é o caso da Parque Escolar”.

Certo é que é hoje muito mais difícil saber quanto recebe cada região no que respeita ao inves-timento realizado pela Adminis-tração Central e que face a outros orçamentos onde quase de ime-diato se sabia se determinada obra tinha ou não verbas para ser executada, este ano nada se pode dizer por enquanto.

À espera de certezas ficam diversas obras regionais, como o Porto de Pesca de Tavira, res-ta saber se Vítor Gaspar a vai apresentar ou não em sede de especialidade, uma especifica-ção regionalizada dos investi-mentos em sede de PIDDAC.

Vítor Gaspar, ministro das Finanças

FOTOS: D.R.

3 e 4 NovDiscussão na generalidadeno Plenário da AR

4 NovVotação do OE na generalidade

7 a 18 NovAudição de cada ministro na Comissãode Orçamento e Finanças

24, 25 e 28 NovDiscussão e votação na especialidade no Plenário da AR

29 NovVotação final

DEStaquE |

OrçamEntO

DE EStaDO 2012

Textos: Ricardo Claro

21 de Outubro de 2011 |

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Festa do Cinema Francês chega a Faro

Como já vem sendo ha-bitual, no próximo sábado, no Teatro das Figuras, arranca mais uma edição, a 12ª Festa do Cinema Francês. Uma ini-ciativa do Institut Français du Portugal, em colaboração com a Alliance Française de l’Algarve e o Teatro Municipal de Faro, que decorre na cida-de algarvia ao mesmo tempo que ocupa espaços culturais de Lisboa, Almada, Porto, Gui-marães e Coimbra.A proposta são fins de tar-de e noites com dramas, comédias, documentários e animação. São oito fins de tardes e noites a ver e a não perder. Toda a infor-mação e detalhes sobre a programação da 12ª festa em http://www.festadoci-nemafrances.com.

Música invade o Lethes

No sábado do próximo dia 29, o Teatro Lethes será palco para se ouvir uma banda local. Os Deep Coffee Nonsense apresentam-se num concerto que assina-la o lançamento do EP de estreia desta banda que se formou em 2010, dando seguimento a uma relação de 15 anos mantida sob o nome Murangus. Com Bruno Corte, Emídio na voz, Pedro V e o Väsq fica a promessa de uma noi-te com muito ritmo.

Ricardo [email protected]

A CâmArA de FAro, liderada pelo social-democrata Macá-rio Correia, volta no início de Novembro a levar a hasta pública bens do património da autarquia, numa tentativa de angariar receita para fazer face às graves dificuldades fi-nanceiras do município.

Ao todo, em três hastas mar-cadas para os primeiros dias do próximo mês, a Câmara aliena património que, de acordo com os valores a que o POSTAL teve acesso, tentam encaixar no mínimo 12 mi-lhões 832 mil e 738 euros.

O que está à venda As hastas marcadas para os dias 3 e 4 de Novembro, para o Salão Nobre dos Paços do Concelho, dizem respeito a imóveis.

No primeiro caso vão à pra-ça o antigo Magistério Primá-rio no coração da cidade velha, com 3.390 metros quadrados de área e a área contígua cor-respondente à Escola Profis-sional D. Francisco Gomes de Avelar, com 200 metros qua-drados. O valor de licitação base é de 1 milhão e 180 mil euros para o conjunto.

Na segunda praça estão à venda a Antiga Fábrica da Cerveja, na cidade velha, com uma área de terreno de 2.680 metros quadrados, um terreno junto ao complexo desportivo da Penha, com 13.060 metros quadrados, uma parcela de terreno para loteamento em Estoi, com uma área organi-zável de 108.321,33 metros

quadrados, e um terreno de 2.473 metros quadrados, na Lejana de Baixo, para equipa-mento colectivo. Tudo num valor de 11 milhões 638 mil e 128 euros.

A 8 de Novembro a hasta pública recai sobre veículos da autarquia e o valor base de licitação de cada uma das 13 viaturas soma 14.610 euros.

empresáriOs interessadOs e hastas desertas De acor-do com Natacha Alentejano, chefe de Gabinete de Macário Correia, “a autarquia tem tido algumas manifestações de in-teresse de investidores face às hastas públicas previstas para Novembro”. “Alguns interessa-dos já foram visitar os imóveis que se encontram abrangidos

pelas hastas”, acrescentou ao POSTAL.

A autarquia de Faro prepara ainda, de acordo com Natacha Alentejano, novas hastas pú-blicas. “Estamos a trabalhar no sentido de identificar patrimó-nio que possa integrar novas hastas públicas”, diz a chefe de Gabinete de Macário.

A autarquia farense realizou

no início do mês uma hasta pública, relativa a quatro ter-renos para a construção de equipamentos de utilização colectiva, que ficou deserta e onde não arrecadou um euro do valor de 1 milhão 428 mil e 350 euros que no mínimo previa encaixar.

Natacha Alentejano avançou ao POSTAL que estes imóveis voltarão à praça para serem ven-didos “logo que estejam reuni-das as melhores condições para a sua venda efectiva”.

No total, a Câmara de Faro tem assim à venda, neste mo-mento, património autárquico pelo valor mínimo de 14 mi-lhões 261 mil e 88 euros.

Um valor longe das neces-sidades financeiras da autar-quia, que já está a negociar com a banca financiamento para o Plano de Reequilíbrio Financeiro (PRF) no valor de 48 milhões de euros.

Não obstante, os mais de 14 milhões são fundamentais para a estratégia de equilíbrio das contas da Câmara defi-nida por Macário Correia, ainda mais quando a banca não garante a totalidade do financiamento necessário ao PRF, como afirmou ao POSTAL Natacha Alentejano.

A somar às dificuldades da autarquia estão as dificuldades gerais de financiamento e de crédito da economia e muito em particular dos organis-mos do Estado, os mais que prováveis cortes orçamentais nas transferências para a Ad-ministração Local em 2012 e a contracção continuada das receitas municipais.

d.r.

Macário Correia quer angariar receita para fazer face às graves dificuldades financeiras do município

Câmara de Faro regressa às hastas públicasMacário avança com três novas vendas de património para responder à crise na autarquia

No ANo em que se celebra o Centenário do Turismo em Portugal (1911-2011), o Mu-nicípio de Faro e o Museu Re-gional do Algarve têm vindo a desenvolver diversas inicia-tivas. Para além da exposição

“Algarve: 100 Anos de Insti-tucionalização do Turismo”, o Museu Regional de Algarve vai receber, nos dias 10 e 17 de Novembro, às 17 horas, o ciclo “Palestras no Museu”.

Vão ser abordados os temas

“100 anos da institucionaliza-ção do turismo – um proces-so museográfico”, “O Museu Etnográfico no Estado Novo: relações com o Turismo”, “100 anos de imagens: O Turismo” e “Circuitos Turísticos: o papel

do Museu”.O ciclo “Palestras no Museu” é

organizado pela Câmara de Faro em parceria com a Escola Supe-rior de Gestão, Hotelaria e Turis-mo da Universidadee do Algarve e com o apoio da CCDR.

PaLestRas

Museu de Faro comemora cem anos de turismo d.r.

    |  21 de Outubro de 2011

faro

Primeira mulher piloto de Fórmula 1 vem ao Autódromo do Algarve pág. 6

d.r.

Cena de Le soupirant

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Ricardo [email protected]

FARO FOI O DESTINO FINAL de uma aventura que levou dois ciclistas a percorrerem a distância de 475 quilómetros entre Montemor-o-Velho e a capital algarvia em três dias.

A distância foi percorrida como forma de sensibiliza-ção e divulgação para o ciclis-mo adaptado em particular e para o desporto adaptado em geral.

A chegada a Faro verifi cou-se efectivamente no domingo passado, mas a recepção pelo presidente da Câmara, Macá-rio Correia, e pelo vereador Paulo Santos, com o pelouro

do Desporto, teve lugar apenas na passada segunda-feira.

Frente aos Paços do Con-

celho, Telmo Pinão e André Venda manifestaram a sua vontade de que o ciclismo

venha a integrar o projecto paralímpico nacional. Uma realidade que para os ciclis-tas passa por criar uma equi-pa que possa garantir a pre-sença do país nos mundiais da modalidade em condi-ções de competitividade.

Actualmente, Portugal só está a treinar atletas para as modalidades paralímpicas de boccia, atletismo, remo e natação, de acordo com as informações obtidas pelo POSTAL junto do Comité Pa-ralímpico Português.

O apelo final dos atletas foi para os restantes prati-cantes de ciclismo adapta-do, no sentido de se “junta-rem” a eles.

Esta iniciativa, apadri-nhada pelo ex-ciclista pro-fi ssional Cândido Barbosa, pretendeu ainda angariar fundos para os praticantes dos desportos adaptados.

Para os atletas, “é neces-sário manter a motivação em torno deste projecto e todos os donativos recolhi-dos reverterão a favor do mesmo”.

No nota de imprensa da Câmara de Faro, a autarquia afi rma que “o município de Faro não pôde deixar de se associar a esta exemplar iniciativa e prestou algum apoio logístico aos atletas que terminaram a sua aven-tura na cidade de Faro”.

Ciclistas foram recebidos por Macário Correia e Paulo Santos

D.R.

Ciclismo adaptado quer integrar projecto paralímpicoFaro foi o destino da acção de sensibilização para as necessidades da modalidade “Pedalar por uma Causa”

APOIO SOCIAL

Câmaraabre candidaturasa bolsas de estudo

AS CANDIDATURAS para os interessados em concorrer a Bolsas de Estudo do mu-nicípio de Faro, referentes ao ano lectivo 2011/2012, decorrem durante o mês de Novembro, das 9 às 16 ho-ras, devendo as mesmas ser entregues na Divisão de Edu-cação da Câmara de Faro, na Praça José Afonso nº 1.

Vão ser atribuídas 16 bolsas a alunos do ensino secundá-rio e do ensino superior a jo-vens residentes no concelho e ainda duas bolsas para estu-dantes provenientes de países de Língua Ofi cial Portuguesa com geminações em Faro. O Regulamento das Bolsas de Estudo está disponível na pá-gina da internet da Câmara em www.cm-faro.pt.

PUB

FAROVila Real quer poupar dois milhões por ano pág. 7

21 de Outubro de 2011 | 5

Primeira mulher piloto de Fórmula 1 vem ao Autódromo do Algarve pág. 6

Loja 1 E.N. 125 ( junto à Conceição de Tavira) · 8800-054 Tavira · tel ⁄ fax 281 370 084 · aberta todos os dias • Loja 2 E.N. 125 Vale Caranguejo (Próximo da Eurotel) · 8800-000 Tavira · tel 281 381 803/4 · fax 281 381 805

Mobiliário e Decoração

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Ricardo [email protected]

MARIA-TERESA DE FILIPPIS foi a primeira mulher no mundo a sentar-se aos comandos de um Fórmula 1 (F1) e estará no Autódromo Internacional do Algarve (AIA) no próximo sábado.

A Italiana foi pioneira aos comandos de um F1, em 1958, tendo corrido três das cinco provas a que concorreu. A piloto está entre as cinco mulheres que, desde o início da Fórmula 1, comandaram um bólide na prova rainha do automobilismo e divide o prestígio nestas lides com Lella Lombardi, a única mu-lher que alguma vez pontuou num Grande Prémio de F1, e Giovanna Amati, a última mulher a ter-se sentado ao volante de um f1, em 1992.

A presença do maior nome feminino da modalidade no Algarve enquadra-se na rea-lização, pela primeira vez em Portugal, da reunião anual do Clube Internacional dos Antigos Pilotos de Grandes Prémios de Fórmula 1, um evento que tem lugar em

simultâneo com o Algarve Historic Festival, que decorre desde a passada quinta-feira e até domingo.

Richard Attwood, vence-dor das 24 Horas de Le Mans em 1970, e Pedro Lamy, o conhecido piloto português, que disputou 32 Grandes Prémios na classe rainha do automobilismo, são dois dos nomes sonantes que vão marcar presença na reunião. Lado a lado com estes três nomes vão estar 25 antigos pilotos de F1.

ALGARVE HISTORIC FESTIVAL Durante o Algarve Historic Festival, que tem este ano a sua terceira edição, vão correr na pista do AIA 320 carros históri-cos e clássicos, num total de 21 corridas, 13 grelhas de partida e 20 categorias, confi rmou ao POSTAL Nuno Paisana, da organização.

Quatro dias que a orga-nização do evento promete serem de “grande animação”, com mais de 450 pilotos a pisar o paddock do AIA, onde perto de 1.500 profissionais garantem o sucesso de todas as provas.

DESFILES DE RARIDADES Pre-parados estão também dois desfiles de carros clássicos de carácter benefi ciente. No sábado, pelas 13.10 horas, e no domingo, pelas 13.30, a pista do AIA acolhe as belas raridades de outros tempos que, em duas voltas à pista, prometem maravilhar o pú-blico e recordar máquinas do

asfalto do passado.Os desfi les têm um carácter

benefi ciente e os valores an-gariados revertem, segundo Nuno Paisana, “para o Ban-co Alimentar”.

Os bilhetes para o evento têm preços desde os cinco euros, para quinta-feira, até 25 euros, para o fim-de-se-mana todo.

D.R.

Primeira mulher piloto de Fórmula 1 vem ao Autódromo do AlgarveVisita decorre em simultâneo com o Algarve Historic Festival

Ricardo [email protected]

CINCO NOMES DA MÚSICA algarvia e uma banda lisboe-ta fazem o cartaz do Festival Acústico da Rádio Alvor FM que invade o Grande Auditó-rio do TEMPO – Teatro Muni-cipal de Portimão no próximo sábado, dia 22.

“Uma oportunidade rara para ouvir alguns nomes do panorama musical numa ver-são acústica que normalmente não apresentam ao público”, é como Ricardo Coelho, da organização, defi niu o festival

ao POSTAL.O locutor da Alvor, respon-

sável pelo programa Cho-que Frontal, realça o facto de “grande parte dos temas que vão ser interpretados pelas bandas terem arranjos pensa-dos para este festival”.

O CARTAZ A partir das 21.30 horas ao palco sobem os 3:33, o novo projecto da cantora al-garvia Diana Piedade, segun-da classificada do programa ídolos na SIC, com uma mis-tura de rock e soul, os Nome, também algarvios e que apre-sentam os seus temas de rock,

e a banda de covers pop-rock Black Puzzle, que recorda te-mas variados dos anos 60 até à actualidade.

A continuar o desfi le de músi-ca feita no Algarve estão J. Whi-te, que regressa ao festival após a participação na primeira edi-ção e que junta covers a origi-nais, e Luís Antunes, que conta com uma carreira de 20 anos.

De Lisboa chegam os Eléc-tricos, que trazem na baga-gem temas de Francisco José, Beatriz Costa, Vicente da Câ-mara, Mirita Casimiro, Elvis Presley, Natércia Barreto, aos quais acrescentam as suas can-

ções originais bem inspiradas na música popular. O quinte-to promete “swingar” os temas dos anos 40 e 50 do século XX e arrebatar a plateia.

As entradas no espectáculo são grátis, mas Ricardo Coe-lho lembra que, “os 400 lu-gares do auditório ameaçam esgotar e os bilhetes têm de ser levantados em antecipação no TEMPO”.

Muita música para ouvir e reviver é o que promete este festival que conta com o apoio da Câmara de Portimão, que antecipa uma intimidade rara que só o acústico pode dar.

FESTIVAL ACÚSTICO DA RÁDIO ALVOR FM

Sonoridades originais prometem intimidade no TEMPOD.R.

Diana Piedade mostra o seu novo projecto em versão acústica

ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##PORTIMÃO

sábado, pelas 13.10 horas, e no domingo, pelas 13.30, a pista do AIA acolhe as belas raridades de outros tempos que, em duas voltas à pista, prometem maravilhar o pú-blico e recordar máquinas do

Nuno Paisana, “para o Ban-co Alimentar”.

Os bilhetes para o evento têm preços desde os cinco euros, para quinta-feira, até 25 euros, para o fim-de-se-mana todo.

Richard Attwood, vence-dor das 24 Horas de Le Mans em 1970, e Pedro Lamy, o conhecido piloto português, que disputou 32 Grandes Prémios na classe rainha do automobilismo, são dois dos nomes sonantes que vão marcar presença na reunião. Lado a lado com estes três nomes vão estar 25 antigos pilotos de F1.

HISTORIC FESTIVAL Durante o Algarve Historic Festival, que tem este ano a sua terceira edição, vão correr na pista do AIA 320 carros históri-cos e clássicos, num total de 21 corridas, 13 grelhas de partida e 20 categorias, confi rmou ao POSTAL Nuno Paisana, da organização.

Quatro dias que a orga-nização do evento promete serem de “grande animação”, com mais de 450 pilotos a pisar o paddock do AIA, onde perto de 1.500 profissionais garantem o sucesso de todas

FESTIVAL ACÚSTICO DA RÁDIO ALVOR FM

Sonoridades originais prometem intimidade no TEMPO

dos nomes sonantes que vão marcar presença na reunião. Lado a lado com estes três nomes vão estar 25 antigos

HISTORIC FESTIVAL Durante o Algarve Historic Festival, que tem este ano a sua terceira edição, vão correr na

cos e clássicos, num total de 21 corridas, 13 grelhas de partida

perto de 1.500 profissionais garantem o sucesso de todas

Maria Teresa de Filippis

Um exemplar do Mesarati 250 F conduzido por Maria Teresa de Filippis

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Jorge Botelho faz contas a dois anos de presidência pág. 8

D.R.

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A CâmArA de AlCoutim está a promover consul-tas de reumatologia gra-tuitas, no edifício da San-ta Casa da Misericórdia de Alcoutim.

Esta acção conta com a colaboração voluntária da médica de medicina inter-na e reumatologia, Maria Augusta Pereira.

As consultas devem de-

correr uma vez por mês e não poderão ser atendidas mais do que 20 pessoas por dia.

O Município de Alcou-tim já recebeu cerca de 40

Santa CaSa da MiSeriCórdia de alCoutiM

Consultas de reumatologia gratuitas

A PSP AnunCiou na passada segunda-feira a apreensão de quatro armas de fogo ilegais e respectivas munições em Vila Real de Santo António (VRSA), na casa de férias de um ho-mem, acusado de violência do-méstica, cujo paradeiro é des-conhecido das autoridades.

As armas encontravam-se na casa de Verão partilhada pelo homem, de 54 anos, e pela sua mulher, de 51, ambos residen-tes na Suíça, disse à Lusa fonte do Comando da PSP de Faro.

As autoridades apreende-ram duas carabinas de calibre 22, uma das quais com mira telescópica e silenciador, uma pistola de calibre 6,35, um re-vólver de calibre 0,32 e respec-tivo coldre e um total de 132 munições de vários calibres.

A apreensão ocorreu quan-do, a pedido da mulher, agen-tes da PSP de VRSA a acom-panharam a casa, depois da apresentação de queixa por violência doméstica.

As armas não estão manifes-tadas nem registadas e prosse-guem diligências para se apu-rar a sua origem.

A alegada vítima de violên-cia doméstica disse às autori-dades que depois de ter viaja-do sozinha a partir da Suíça, já na casa de férias, foi surpreen-dida pela presença do homem, que lhe infligiu maus-tratos, o que a levou a apresentar quei-xa na Polícia de Segurança Pú-blica local.

O casal já estava em proces-so de divórcio, na Suíça.

luSa

HoMeM aCuSado de violênCia doMéStiCa

apreendidas quatro armas ilegais em casa de férias

armas não estão manifestadas nem registadas

d.r.

umA redução AnuAl de 20% na despesa corrente e uma poupança de dois milhões de euros por ano são as grandes metas do Plano de Contenção Financeira apresentado na pas-sada segunda-feira pela Câmara de Vila Real de Santo António.

Na apresentação do plano, nos Paços do Concelho, o presi-dente da autarquia, Luís Gomes, elencou algumas das cem medi-das adoptadas para conseguir os dois objectivos e assegurou que a resposta social aos muní-cipes, “uma das bandeiras do executivo”, não será afectada.

O autarca afirmou ainda que os dois milhões de euros de poupança anual que espe-ra arrecadar com o plano sirva, em primeiro lugar, para “fazer frente à dívida da autarquia”, mas não afastou a hipótese de a verba ser canalizada para a assistência social se as medidas

de austeridade anunciadas para 2012 provocarem um aumento dos pedidos de apoio.

IMI perde 20 MIlhões de euros desde 2007 Luís Gomes lem-brou que “a principal fonte de receitas” da câmara algarvia provinha da “componente da economia imobiliária, através da cobrança de Imposto Muni-cipal sobre Imóveis (IMI), Im-posto Municipal sobre as Trans-missões Onerosas (IMT) e taxas de licenciamento urbanístico”, e “desde 2007 teve uma perda de 20 milhões de euros, o que representa um impacto impor-tante na tesouraria”.

Os tempos de crise obrigam, por isso, a “fazer uma análi-se crítica” e a criar uma “nova forma de organização, menos onerosa, mais rigorosa e com cortes na despesa supérflua”, receita que “já está a ser imple-

mentada”, disse o autarca.Luís Gomes falou de algu-

mas das cem medidas que a câ-mara adoptou para conseguir esses objectivos e que passam pela redução de gastos com energia, a promoção da mobili-dade interna dos funcionários, a responsabilização por gastos excessivos de combustíveis, a cobrança de taxas de direito de passagem às operadoras de te-lecomunicações ou a limitação do apoio dado nos incentivos ao arrendamento.

O autarca quer ainda “aper-tar” na cobrança dos espaços publicitários existentes no concelho e que “50% não é co-brado” ou aumentar as taxas cobradas no Parque de Cam-pismo de Monte Gordo.

ValêncIas socIaIs são para Manter Luís Gomes assegurou ainda que “apesar das metas

orçamentais, e atendendo ao agravamento das dificulda-des das famílias”, irá “manter na maior parte dos casos as valências sociais”.

O autarca disse que este pla-no visa reformular estrutural-mente os gastos da câmara e está relacionado com o Plano de Responsabilidade Geracio-nal aprovado em Maio e que prevê um recurso à banca para um empréstimo de cerca de 50 milhões de euros para injectar liquidez e fazer frente à dívida de curto prazo da autarquia.

“Esse processo está a seguir o seu curso, já falámos com vários bancos e está a ser pre-parado um consórcio para esse efeito”, disse, admitindo que a falta de liquidez do sistema bancário e o bloqueio ao cré-dito tem criado algumas di-ficuldades no andamento do processo.

d.r.

luís Gomes assegura que a resposta social aos munícipes não será afectada

vila real quer poupar dois milhões por anoCâmara apresenta cem medidas de contenção

vila real castro marim

alcoutim

Roteiro poético Álvaro de Campos dá primeiros passos pág. 9

inscrições, todas de muní-cipes que estavam em lista de espera no Hospital de Faro ou que foram enca-minhadas pelo médico de família.

Devido ao envelhecimen-to populacional, as do-

enças reumatológicas são um dos problemas mais frequentes no concelho alcoutenejo.

Os parcos recursos eco-nómicos, a longa lista de espera do Serviço Nacio-nal de Saúde e a quase

inexistência de médicos reumatologistas no Algar-ve agravam a situação clí-nica destes doentes, que têm agora a possibilidade de receber um tratamento mais rápido e mais perto de casa.

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Ricardo [email protected]

O PRESIDENTE DA CÂMARA de Tavira Jorge Botelho fez na passada segunda-feira o balanço de dois anos à fren-te da autarquia naquele que considera ser “um mandato particularmente exigente”, devido às contingências fi-nanceiras do país. Uma si-tuação que não afastou nem afasta o executivo do propó-sito de, diz o autarca, “cum-prir as metas a que se propôs perante o eleitorado”.

Apesar da situação herdada na Câmara, onde Jorge Bote-lho destaca o endividamento a longo prazo problemático, “a autarquia tem feito um es-forço continuado de equilíbrio das contas e tomado medidas

de contenção condicentes com o rigor orçamental que se im-põe”, refere o presidente.

O autarca sublinha a queda das receitas fi scais da edilidade no que respeita a IMT e a lote-amentos, “perto de quatro mi-lhões de euros até Setembro”, num orçamento que ronda os trinta milhões.

CUMPRIR O PROGRAMA ELEITO-RAL Mas o programa eleitoral, realça o presidente, “tem sido cumprido” numa gestão que, concretiza, “não se faz de se-guir cegamente o programa de campanha, mas sim no dia-a-dia a lidar com os problemas e as necessidades das pessoas”.

“Abrimos a baixa ao trânsito e está lançado o concurso para o parque de estacionamento localizado no Parque Verde do

Séqua, obra fundamental para a reanimação do centro da cidade e do comércio local”, relembra Jorge Botelho no arranque para o elencar da obra feita.

E continua, “baixámos as tarifas da água e saneamento para uma larga maioria dos consumidores, em particular para os que mensalmente não ultrapassam o limite dos 15 metros cúbicos”, uma medida que, de acordo com o autarca em declarações anteriores ao

POSTAL, “não afecta a estabi-lidade fi nanceira da empresa Tavira Verde”.

APOSTA NO TURISMO O alarga-mento do horário de alguns segmentos de actividade re-lacionados com o turismo recolocou Tavira na rota de muitos turistas e da diversão nocturna”, afirma o autarca, que faz do turismo um eixo fundamental de desenvolvi-mento do concelho.

Neste aspecto, realce de Bo-telho para o investimento no novo Posto de Turismo da ci-dade e aposta de valorização das tradições e da cultura lo-cais como meios de alavanca-gem para o desenvolvimento.

A educação e acção social camarárias não foram esque-cidas e o autarca relembra os apoios aos estudantes, bem como, a manutenção dentro do exequível dos apoios a clu-bes, instituições e colectivida-

des como forma de ajuda ao equilíbrio social.

No que respeita à actividade empresarial e industrial, o au-tarca realça o fi m progressivo da derrama que espera “seja cobrada pela última vez em 2012” e a aposta nos parques empresarial e industrial.

REDE VIÁRIA Na área das obras públicas, Jorge Botelho deu destaque às ligações viárias a Santa Luzia e entre Alcaria Fria e Alcaria do Cume, avançando com a promessa de “recupera-ção do pavimento de algumas das artérias da cidade para breve”.

A autarquia, recorda o presi-dente, não esqueceu a cultura e a animação com a conclusão do Museu Islâmico em fase fi -nal de obra e a projecção dada pela série juvenil Morangos com Açúcar, a que se soma-ram os concertos e as muitas dezenas de iniciativas culturais que tiveram lugar na cidade e no concelho.

Para o futuro, o autarca es-pera que a economia e as fi-nanças públicas possam vir a “permitir mais investimento”, mas apela à “compreensão” da comunidade tavirense para “a adopção de políticas orçamen-tais criteriosas na escolha dos investimentos a realizar pela Câmara”.

Jorge Botelho destaca a queda de receitas fiscais da edilidade

RICARDO CLARO

Jorge Botelho faz contas a dois anos de presidênciaAutarca afi rma o cumprimento do programa eleitoral e realça a execução em época de contenção

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ASSOCIAÇÃO BANDEIRA AZUL DA EUROPA

Tavira recebe Galardão ECO XXI

A ASSOCIAÇÃO BANDEIRA Azul da Europa distinguiu os 35 municípios que participaram no ECO XXI 2010/11, tendo Tavira superado os objectivos traçados.

O galardão destacou os concelhos que apresenta-ram boas práticas, políticas e acções de sustentabilidade a nível local, durante o perí-odo em questão.

Lançado em 2005, o ECO XXI tem como fundamento base a Agenda 21 e procu-

ra, através de um sistema de 23 indicadores e diferentes sub-indicadores, avaliar di-versas vertentes de sustenta-bilidade desde a gestão de recursos, à informação aos munícipes, passando pela energia, mobilidade, flo-resta, pelos resíduos, pelo turismo, ordenamento do território, pela qualidade do ar e da água, agricultura sustentável, pelo emprego e pela cidadania.

Este prémio visa sensibi-

lizar os municípios para as preocupações ambientais nas suas políticas; imple-mentar programas de edu-cação ambiental; desen-volver acções concertadas dirigida a diversos públicos; contribuir para a elaboração de indicadores de sustenta-bilidade local; reconhecer as iniciativas em prol do desenvolvimento sustentá-vel e promover a Década da Educação para o Desenvol-vimento Sustentável.

TAVIRA

D.R.

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Auditório Municipal a rircom três encalhadas pág. 10

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Geraldo de [email protected]

Tavira recebeu a primeira placa de um roteiro poético que se quer implantar na ci-dade dedicado a Álvaro de Campos. A cerimónia de des-cerramento da placa onde se inscreve o poema “Notas sobre Tavira”, no muro da Escola do Ensino Básico, nº 1, foi apre-sentada, no passado sábado, pelo presidente da autarquia Jorge Botelho.

A iniciativa decorreu no âmbito das comemorações, este ano, dos 121 anos da morte de Álvaro de Campos e em simultâneo com um seminário evocativo da efe-méride organizado pela Casa Álvaro de Campos e dirigido pela professora Teresa Rita Lopes.

A Associação Casa Álvaro de Campos organizou o seminá-

rio dos 121 anos da morte de Álvaro de Campos. A abertu-ra do seminário, que decor-reu numa unidade hoteleira da cidade, foi antecedida da inauguração da exposição de fotografias de Claire Xavier.

Álvaro de Campos Como mote de afirmação Cultu-ral Jorge Botelho destacou na sua intervenção a activida-de da Casa Álvaro de Campos e a importância da divulgação do heterónimo de Fernando Pessoa nascido em Tavira e da sua íntima proximidade com a cidade.

“Este ano, na comemora-ção dos 121 anos da morte de Álvaro de Campos, mais um encontro literário, mais uma reflexão sobre Álvaro de Cam-pos, e com uma novidade que foi a colocação da primeira placa alusiva à obra do poeta. A esta seguir-se-ão muitas ou-tras num roteiro poético que pretendemos seja conhecido internacionalmente”, referiu o edil.

Carlos Lopes, da Casa Álvaro de Campos, referiu ao POSTAL que retomou a actividade com a ambição de dar a conhecer melhor, aos tavirenses, este po-eta que é um dos mais impor-tantes a nível mundial.

“Ainda recentemente estive em Sevilha, no lançamento de um livro de um autor espa-nhol que afirmou, por exem-plo, que “A Tabacaria” era o poema mais importante do século XX na literatura mun-dial. Não é de Portugal, não é Ibérico, é mundial”, disse o responsável, concluindo que “nós podemos espalhar e di-vulgar, servirmo-nos do facto de Fernando Pessoa ter feito nascer o Álvaro de Campos

em Tavira, para o divulgar e servir de chamariz para a nos-sa terra, para um certo desen-volvimento cultural”

No âmbito das iniciativas a organizar pela instituição, Car-los Lopes destaca, “outros cur-sos, a literatura, a história da arte, filosofia, isto é, todos os campos que digam respeito à cultura, não tem de ser neces-sariamente, só Fernando Pes-soa, mas tendo sempre como presença o Álvaro de Campos que nós queremos divulgar”.

Cerimónia de descerramento da placa com o poema “Notas sobre Tavira”

geraldo de jesus

Roteiro poético Álvaro de Campos dá primeiros passosPlaca de arranque foi colocada na Escola Básica nº 1

SeCToR SoCial

Ser idoso é cada vez mais difícil

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Uma comissão liderada por acácio Silva reuniu mais de centena e meia de antigos praticantes de patinagem, nas vertentes de hóquei em patins e patinagem artística, e seus familiares.Um reencontro de homenagem a Vasco Mota enquanto treinador.

GeRaldo de JeSUS

Patinadores do Ginásio Homenageam Vasco Motageraldo de jesus

Geraldo de [email protected]

a associação Âncora orga-nizou, na Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, uma acção de sensibilização destinada a técnicos da área social, subor-dinada ao tema “Os meus avós ainda aprendem?”, orientada por Joaquim do Adro.

O orador apresentou vários casos de pessoas que “perdi-das” pela serra se tornaram úteis e melhoraram a qualida-de de vida fazendo artesanato ou participando noutras áre-as, depois de terem participa-do em reuniões direccionadas no sentido de criarem motiva-ção para um envelhecimento saudável.

ameaça à qualidade de vida Em declarações ao POSTAL, Joaquim do Adro relembrou que “os idosos são muitas vezes considerados como um peso para o Estado e para a Seguran-ça Social”, uma realidade que o professor considera “completa-mente errada”.

Para o especialista, a crise gera dificuldades na ocupação do tempo dos idosos de forma

a aumentar a sua qualidade de vida, o que, destaca, o “preo-cupa bastante”, acrescentando que “é muito preocupante que os idosos acabem por ser víti-mas dessa situação”.

Para o orador, há, no entan-to, “sinais positivos” em deter-minados contextos, “onde se vão realizando estes processos formativos de maior atenção aos idosos”.

Joaquim do Adro mostra-se especialmente preocupado com o aumento de idosos sem ocupações capazes de aprovei-tar as suas potencialidades e com a degradação das condi-ções de sociabilização dos mais velhos, em particular nas zonas mais isoladas.

Esta realidade, preconiza, pode agravar a saúde física e mental dos mais idosos ao mes-mo tempo que as dificuldades dos dias de hoje colocam aos mais jovens desafios cada vez mais complicados naquilo que concerne à sua capacidade de dar aos seus familiares com mais idade uma vida condigna.

“Isto, de facto, está cada vez mais complicado para as pesso-as idosas e para todos nós”, con-clui o orientador da sessão.

geraldo de jesus

Joaquim do adro falou sobre envelhecimento saudável

tavira

21 de Outubro de 2011 |

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRANos termos do Artº. 100, nº. 1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia doze de Outubro de dois mil e onze, a folhas cento e vinte e oito, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta e quatro – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual:

LUÍSA LUCÍLIA MARTINS, que também usa e é conhecida por LUÍSA LUCÍLIA MARTINS PEREIRA, NIF 208.168.150, natural da freguesia de Conceição, concelho de Tavira, casada sob o regime da comunhão de adquiridos com IVALDOMAR FIRMINO PEREIRA, NIF 175.089.434, natural da freguesia de Vila Nova de Cacela, concelho de Vila Real de Santo António, residente no Aldeamento Orlamar, Lote 65, Manta Rota, Vila Nova de Cacela, Vila Real de Santo António, declarou:

Que, com exclusão de outrem, a sua representada é dona e legítima possuidora do pré-dio rústico, composto por terra de pastagem, oliveiras, figueiras, laranjeiras e azinhei-ras, sito em Vale da Pelheira – Corte António Martins, freguesia de Conceição, concelho de Tavira, a confrontar do norte com José Romeira e herdeiros de Maria Teresa, do sul com Manuel Fernandes Marinheiro, do nascente com Vitalino Jesus Fernandes e do poente com José António, com a área de nove mil seiscentos e setenta e nove vírgula onze metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 12.572, com o valor patrimonial tributário e atribuído de MIL CENTO E SESSENTA E UM EUROS E QUARENTA E NOVE CÊNTIMOS e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira.

Que adquiriu o prédio por partilha verbal feita com seu pai, Lino Martins, actualmente residente em Virgem Bella, Calle Galdiola, número 12, 21440 Lepe, Huelva, Espanha, após o óbito de sua mãe, Lucília Dionísia, casada que foi sob o regime da comunhão de adquiridos, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa e um, não titulada por escritura pública, não dispondo ela justificante de título formalmente válido que comprove tal partilha.

Que desde esse ano, possui o prédio em nome próprio, cuidando e cultivando a terra, fazendo as respectivas sementeiras, colhendo os frutos, pagando os impostos e con-tribuições devidas, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, sendo por isso uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriu o prédio por usucapião.

Que o prédio tem a natureza de bem próprio da justificante mulher.

Vai conforme o original.

Tavira, aos 12 de Outubro de 2011

A funcionária por delegação de poderes;

Ana Margarida Silvestre Francisco – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/1

Conta registada sob o nº. PAO 1505 / 2011 Factura nº 01522

(POSTAL do ALGARVE, nº 1051, de 21 de Outubro de 2011)

Auditório Municipal a rir com três encalhadas pág. 10

Loulé e Lagos escapam aos cortes orçamentais pág. 11

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RITA SALEMA, Helena Isabel e Maria João Abreu são as pro-tagonistas da comédia musi-cal “Encalhadas!”, que o Au-ditório Municipal de Olhão recebe no próximo sábado às 21.30 horas. Um espectáculo imperdível com três grandes actrizes.

“Encalhadas” é uma comé-dia musical, da autoria de

Míriam Palma e Isabel Scis-ci e adaptação de Ana Bola, que satiriza as angústias e prazeres de mulheres de di-ferentes classes sociais que em determinada altura das suas vidas se encontram sós, privadas de amor, carinho e sexo. Aparentemente, convi-vem bem com o problema, mas ao longo do espectácu-

lo vamo-nos apercebendo, através dos seus monólogos nocturnos, que não é bem assim. Estas mulheres, apesar de possuírem características bem diferentes, encontram dificuldades muito seme-lhantes ao tentar lidar com o problema da solidão.

A primeira encalhada, Ce-cília, é solteirona convicta.

Cristina, encontra-se casada no início do espectáculo, mas não menos só. A última en-calhada, Graça, é maquilha-dora do mesmo programa de televisão onde Cecília é apre-sentadora. Todas as situações são apresentadas em forma de quadros bem-humorados: na academia de ginástica; no cabeleireiro; na sex-shop; en-

tre outras; até que descobrem que possuem também em comum o mesmo homem,

Ernesto, marido de Cristina, amante de Graça e reprodu-tor do fi lho de Cecília.

D.R.

Rita Salema, Helena Isabel e Maria João Abreu são as encalhadas

Auditório Municipal a rircom três encalhadasTrês caras conhecidas dão corpo à comedia musical adaptada por Ana Bola

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CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL N.º 64/ 2011

Jorge Manuel do Nascimento Botelho,

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 13 Outubro de 2011 foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 254/2011/CM, referente à 14ª. Alteração às GOPs e 18ª. Alteração ao Orçamento;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 255/2011/CM, referente à alteração à Tabela de Preços – Livro “Zona Letal, Espaço Vital”;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 256/2011/CM, referente à anulação de divida em execução fi scal - serviço de transporte em ambulância - Maria do Carmo Sousa;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 257/2011/CM, referente à anulação de divida em execução fi scal - ocupação da via pública com toldo - Processo nº. 122/2010;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 258/2011/CM, referente à anulação de dívida em execução fi scal - ocupação da via pública com toldo - Processos nºs. 152/2009 e 217/2010;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 259/2011/CM, referente à cedência de Bens Móveis ao Clube de Caça e Pesca dos Palheiros;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 260/2011/CM, referente à cedência de titularidade da loja nº. 5 do Mercado Municipal de Tavira;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 261/2011/CM, referente ao protocolo entre o Município de Tavira e a Ordem dos Psicólogos Portugueses;

9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 262/2011/CM, referente à revogação parcial do apoio concedido ao GATO – Grupo de Ajuda a Toxicodependentes em 2011;

10. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 263/2011/CM, referente ao parecer prévio para a celebração de contratos de prestação de serviços - Departamento de Cultura Património e Turismo - Produção de documentário sobre Tavira Islâmica;

11. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 264/2011/CM, referente ao parecer prévio para a abertura de procedimento com vista à celebração de contratos de prestação de serviços - Estudo de reconhecimento geológico/geotécnico dos terrenos da requalifi cação urbana da Rua 25 de Abril – Conceição de Tavira e do terreno do Posto Marítimo de Cabanas;

12. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 265/2011/CM, referente à E41/09/CP - Empreitada de Benefi ciação da EM 515 entre Tavira e Santa Luzia - Recepção Provisória;

13. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 266/2011/CM, referente ao concurso público para a criação de 2 NDT na Unidade Territorial do Litoral Sul e Barrocal;

14. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 267/2011/CM, referente à realização de Inventário e Plano de Salvaguarda da Dieta Mediterrânica.

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 13 de Outubro do ano 2011

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1051, de 21 de Outubro de 2011)

OLHÃO Projecto PROVE chega a Albufeira pág. 12

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Ricardo claro/[email protected]

LouLé, comandada por Seru-ca Emídio, e Lagos, cujo pre-sidente é Júlio Barroso, são as únicas Câmaras do Algarve que escapam a receber menos transferências do Orçamento de Estado (OE) em 2012.

No caso de Loulé, o autarca, em declarações à Lusa, é claro em explicar que o aumento das transferências totais do OE para a autarquia se pren-de com o facto de a autarquia deixar de prescindir como até aqui de 2% das receitas de IRS do concelho. “Nós nos anos anteriores tínhamos delibera-do que, dos cinco, prescindía-mos de dois por cento e este ano não o fizemos”.

Distrito De Faro perDe menos O distrito de Faro recebe para as autarquias, de acordo com a proposta do OE 2012, 82,7 milhões de euros, um mon-tante que acusa perdas da or-dem dos 3,6%, mas que deixa antever uma perda global dos municípios regionais inferior às perdas verificadas nos res-tantes distritos do país.

Mas Loulé e Lagos não estão sozinhas, as câmaras de Sintra, Trofa, Nazaré e Mirandela, completam as seis que vêem o seu orçamento aumentar em média 1.64%, com as au-tarquias algarvias a serem no-

vamente quem mais aumenta, Loulé 4,5% e Lagos 4,3%.

algarve perDe perto De três milhões A perda de receitas oriundas das transferências feitas para as autarquias a par-tir do OE no Algarve cifra-se, nos termos da proposta de OE entregue na Assembleia da Re-pública por Vítor Gaspar, mi-nistro das Finanças, em cerca de três milhões de euros face a um valor transferido em 2011, de 85,87 milhões de euros.

Só Castro Marim e Alcoutim

mantêm isenção de IRS desti-nado às autarquias em 2012, no Algarve os restantes conce-lhos não vão perder esta recei-ta no próximo ano, ao contrá-rio do que em muitos casos se verificava até este ano.

A perda massiva de receitas na grande maioria dos municí-pios algarvios devido à estag-nação do mercado imobiliário e do sector da construção ci-vil estão na origem do fim das isenções que beneficiavam os munícipes de alguns conce-lhos da região.

d.r.

Seruca Emídio, presidente da Câmara de Loulé

Loulé e Lagos escapam aos cortes orçamentaisSeruca Emídio diz que aumento da verba se prende com o fim da redução na taxa de IRS a que a autarquia tem direito

Loulé convida para Cãominhada

Após o sucesso do ano transacto, a Câmara de Loulé volta a desafiar quem tem cão para um passeio “a seis pés”, com o seu fiel amigo. É a 2ª Cãominhada do Concelho, a decorrer no domingo do próximo dia 6 de Novembro.Esta é uma caminhada para cães e donos mas aberta também a quem não tenha cão e queira partilhar o pra-zer de caminhar com quem tem um fiel amigo. A cami-nhada começa às 10 horas, junto ao Pavilhão Desporti-vo Municipal, seguindo-se um percurso de cinco qui-lómetros por caminhos ru-rais junto a Loulé. O fim da Cãominhada está agendado para as 12.30 horas.Por motivos de segurança, não é permitida a partici-pação de cães com historial de violência face a outros animais ou pessoas. Os cães têm de estar desparasitados e vacinados. As inscrições devem ser feitas até à quinta-feira de dia 3 de Novembro, atra-vés do endereço electróni-co [email protected] ou do telefone 289 400 890. A participação é gratuita mas a organização apela à entrega de rações ou do-nativos como cobertores para o Canil S. Francisco de Assis.

d.r.

A CâmArA de LouLé vai atri-buir um subsídio de 68 mil euros às instituições particu-lares de solidariedade social do concelho, com as respostas sociais de creche, jardim-de-infância e ATL.

Numa altura de grandes difi-culdades económicas, para dar resposta aos problemas dos es-tratos socais mais vulneráveis, a autarquia louletana reforça, assim, o seu apoio, “como re-conhecimento do papel das instituições na comunidade”.

Recebem este subsídio a

Associação Existir, Associação Social e Cultural da Tôr, Asso-ciação Social para o Progresso e Bem-Estar da Freguesia de Benafim, Casa da Primeira Infância, Centro de Anima-ção e Apoio Comunitário da Freguesia de Alte, Centro de Apoio à Criança de Quarteira, Centro Paroquial de Quartei-ra, Centro Social e Comunitá-rio de Vale Silves, Fundação António Aleixo, NT Social e Santa Casa da Misericórdia de Boliqueime. Estas instituições acolhem 1.500 crianças.

InStItuIçõES dE SoLIdaRIEdadE SoCIaL

Câmara apoia funcionamento de creches

Instituições de solidariedade social vão receber 68 mil euros

d.r.

ChuvaS dE outono

Protecção Civil de Loulé alerta para riscos de inundaçõeso Serviço muniCipAL de Protecção Civil de Loulé aler-ta para as primeiras chuvas de Outono. Neste período são ele-vadas as quantidades de detri-tos depositados nos sistemas de águas pluviais, sendo ainda agravada pela queda de folhas própria desta estação do ano.

O serviço informa e solicita a todos os munícipes que as-segurem a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais dos quintais ou varandas e a limpeza de alge-rozes, caleiras dos telhados de

habitações e outros.Recomenda-se ainda a adop-

ção de algumas medidas de precaução por parte dos pro-prietários de terrenos, a de-sobstrução de linhas de água, principalmente junto a pontes, aquedutos e outros estrangu-lamentos do escoamento.

A verificação (e eventual reparação) de eventuais situa-ções de desmoronamento das margens das linhas de água, de modo a evitar obstruções ou estrangulamentos, também deve ser tida em conta.

o Arquivo muniCipAL de Lou-lé vai aderir à Rede de Arqui-vos do Algarve, infra-estrutura informal e voluntária que pro-cura congregar organizações profissionais ligadas à gestão arquivística, sejam elas públi-

cas ou privadas, confirmou a autarquia em comunicado.

Segundo a edilidade, “a inte-gração nesta rede vai permitir ao Arquivo Municipal e à própria autarquia melhorar a gestão da informação, quer ao nível da ar-

quivística, quer ao nível da pre-servação, conservação e difusão do património documental, in-dependentemente do suporte que apresente”.

A Rede de Arquivos de Algarve surgiu pela necessidade do Ar-

quivo Distrital de Faro em dina-mizar o diálogo e a cooperação técnica entre os arquivistas.

Entre os objectivos desta Rede está a proteção, conservação e di-fusão do património documental, mediante acções que impulsio-

nem actividades de sensibilização, salvaguarda e recuperação de ar-quivos e documentos, bem como a criação de equipas interdisci-plinares para o desenvolvimento e implementação de sistemas de gestão integrada da informação.

PatRImónIo doCumEntaL

Loulé vai aderir à Rede de arquivos do algarve d.r.

são brás loulé

Ferreiras com novo Mercado e Ecocentro pág. 13

d.r.

21 de Outubro de 2011 | 11

Page 12: Postal21Out1051

albufeira

Isabel Soares acusada de abuso de poder pág. 14

Após o sucesso da exposi-ção “O Ciclo do Pão”, realizada no passado ano lectivo, o mu-nicípio volta a organizar uma mostra interactiva direcciona-da às escolas.

Desta vez, o alimento pri-

vilegiado é o azeite. Desde o passado domingo e até ao próximo dia 29, o Espaço Multiusos de Albufeira está transformado num mini mu-seu, onde se podem encontrar os mais variados produtos,

objectos e alimentos relacio-nados com o azeite e as suas diversas utilizações no nosso quotidiano.

“Este tipo de iniciativas lú-dico-pedagógicas permite, por um lado, preservar a memória

dos nossos antepassados, por outro, ensinar aos nossos alu-nos que o azeite antes de che-gar à mesa tem um longo ci-clo a percorrer”, salientou José Carlos Rolo, vice-presidente da autarquia.

O Circuito do Azeite vai estar aberto aos estabelecimentos de ensino, de segunda a sexta feira, entre as 9.30 e as 15.30 horas, e ao público em geral, durante o fim-de-semana, das 10 às 17.30 horas.

Espaço Multiusos dE albufEira

Exposição interactiva apresenta Circuito do azeite d.r.

O município de Albufeira está na Galiza em mais um roadshow que permite de-senvolver diversos contactos institucionais e participar em variadas acções promocio-nais, em colaboração com a Agência de Promoção de Al-bufeira (APAL). Desde quarta-feira e até esta sexta-feira, as cidades de Pon-tevedra, Vigo, Santiago de Compostela e Corunha rece-bem a visita do autarca Desi-dério Silva, de membros da APAL, e de vários agentes da hotelaria regional.

No campo dos contatos ins-titucionais, a comitiva de Al-bufeira reuniu com entidades importantes daquela região. Na quarta-feira, Desidério Silva foi recebido na Deputa-cion de Pontevedra pelo pre-sidente Rafael Louzan Abal, com quem presidiu à inaugu-ração da Bolsa de Contrata-ção Turística de Pontevedra – FERPÁLIA, um certame que reúne a totalidade dos ope-radores turísticos da Galiza e muitos de outras regiões de Espanha, como Madrid, Bar-celona e Málaga.

AlbufeirA é um dos 31 con-celhos portugueses a receber a Bandeira ECO XXI 2010/11, atribuída pela ABAE - Asso-ciação Bandeira Azul da Eu-ropa aos municípios que atingiram um índice ECO XXI igual ou superior a 50%, que denota a existência de um percurso consistente no sen-tido da sustentabilidade.

A Bandeira Verde foi conquis-tada através do cumprimento de objectivos em torno de 23 indicadores de sustentabilida-de local, que têm como intuito contribuir para a melhoria da qualidade ambiental do conce-

lho e da qualidade de vida da população. “Este é o coroar de um esforço efectuado pela au-tarquia, no sentindo de manter a boa qualidade em áreas vi-tais, como a qualidade do ar e da água, a valorização do papel da energia na gestão munici-pal, a mobilidade sustentável, a recolha selectiva de resíduos urbanos, entre muitas outras”, destaca José Sequeira, vereador do ambiente da autarquia.

Com um índice de 56,3%, Albufeira tem vindo a apostar numa maior integração das preocupações ambientais nas políticas municipais.

MuniCípio volta a rECEbEr Galardão ECo XXi

Concelho conquista bandeira verde da sustentabilidade

o vereador José sequeira e o presidente da abaE José archer

d.r.

o município de Albufeira viu os primeiros cabazes PROVE serem entregues a mais de duas dezenas de munícipes, na quarta-feira da passada se-mana, na presença de produ-tores, consumidores e dos re-presentantes da Associação In Loco, entidade dinamizadora do projeto a nível regional.

Legumes, frutas, hortaliça e muitos outros produtos resultantes de agricultura biológica compõem o cabaz 100% BIO, que passou ago-ra a ser também distribuído em Albufeira pelo Núcleo PROVE de Loulé. Norberto e Luísa Coelho estão entre os produtores biológicos que integram este núcleo, respon-sável pela elaboração dos 23 cabazes entregues em Albu-feira. Para este casal de agri-cultores, esta é uma forma de escoarem a sua produção agrícola, sem terem que efec-tuar deslocações constantes a Lisboa, onde vendiam os seus produtos.

Por 15 euros, o consumidor pode adquirir um cabaz com cerca de oito quilos e com-posto por uma diversidade de produtos da época ou pode optar por um mini-cabaz com metade do peso e preço. A regularidade da entrega (se-manal, quinzenal ou mensal) será em função do agregado familiar, dos hábitos alimen-tares e horários profissionais.

“Esta é uma óptima iniciati-va, pois permite-nos ter aces-so a este tipo de produtos que são bastante mais saudáveis”, salienta Sandra Fonseca, uma das consumidoras do cabaz

100% BIO. Para Sandra, o facto do cabaz integrar uma grande variedade de produ-tos constitui uma mais valia, já que “nos permite conhecer alimentos que habitualmen-te nunca compraríamos no supermercado e que agora temos a oportunidade de ex-perimentar”, revela.

O PROVE nO AlgARVE No Al-garve, existem quatro Nú-cleos PROVE compostos por dois grupos de produtores especializados em agricultu-ra biológica e outros tantos que recorrem à prática con-vencional. “O cabaz biológico

é o que desperta maior inte-resse no consumidor, pois este está cada vez mais cons-ciente das vantagens de con-sumir produtos mais saudá-veis e saborosos, produzidos localmente e na época apro-priada, e a preços mais aces-síveis”, constata Ana Arsénio, representante da Associação de Desenvolvimento Local In Loco, uma das entidades res-ponsáveis pela implementa-ção da metodologia PROVE na região.

O município de Albufeira, através do GRUA - Gabinete de Reabilitação Urbana de Albufeira - foi o responsável

pela colocação do concelho na rota do PROVE, divulgan-do o projecto aos munícipes e despertando a sua atenção para a iniciativa.

As encomendas podem ser efectuadas pelo endereço elec-trónico [email protected]; [email protected], ou por telefone para os números 964 608 408 (Norberto Coelho) ou 962 011 058 (Luísa Coelho).

Para mais informações so-bre os produtos, locais, datas e horários de entregas, os in-teressados podem consultar o endereço electrónico www.prove.com.pt

d.r.

Cabaz é composto por legumes, frutas, hortaliças e outros produtos biológicos

projecto provE chega a albufeiraCabazes de produtos biológicos disponíveis no concelho

turismo de albufeira aposta na Galiza

12    |  21 de Outubro de 2011

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O nOvO Mercado de Levante de Ferreiras, realizado às se-gundas e quartas terças-feiras de cada mês, “tem registado uma crescente adesão de pú-blico”, refere a autarquia em nota de imprensa, destacando a presença de 150 vendedores dos mais variados produtos, desde vestuário e calçado a bijutaria, artesanato, plantas e sementeiras.

A Câmara realça que “o espaço é cada vez mais pro-

curado pelos munícipes e turistas, que aí encontram uma diversidade de artigos a preços acessíveis”.

O Mercado está instalado à entrada da freguesia, na zona do Tominhal, e funcio-na das 8 às 15 horas.

Ferreiras passou também a dispor de um Ecocen-tro, localizado na zona da Malhada Velha (no final da Av. 25 de Abril, anti-ga Estrada Nacional 125),

equipado com dois con-tentores para depósito de verdes e entulho. À entra-da do recinto, existe ain-da um painel informativo com os contactos das em-presas responsáveis pela recolha de outros tipos de resíduos sólidos.

“Esta é uma forma de sen-sibilizar e incentivar a popu-lação a efectuar a deposição selectiva de resíduos, contri-buindo para o aumento da

taxa de reciclagem e para a melhoria da qualidade am-biental do concelho”, salien-ta José Sequeira, vereador do Ambiente da Câmara.

A Junta de Freguesia de Ferreiras, parceira na inicia-tiva, solicita aos utilizadores do Ecocentro, que se deslo-quem às suas instalações para procederem ao preen-chimento de uma ficha de inscrição com vista à criação de uma base de dados.Mercado oferece uma diversidade de artigos a preços acessíveis

d.r.

Ferreiras com novo Mercado e EcocentroComércio e reciclagem dinamizam freguesia

albufeiraNuno Serafim acusa Câmara de Lagos de má gestão pág. 15

Isabel Soares acusada de abuso de poder pág. 14

21 de Outubro de 2011 | 13

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Departamento de Administração e Finanças Divisão de Património e Aprovisionamento

Edital n.º 375/2011Hasta pública – alienação de viaturas e de máquinas usadas

José Macário Correia, Presidente da Câmara Municipal de Faro, no uso da competência que foi delegada pela Câmara Municipal, em reunião de 13 de Abril de 2010, publicitada através do Edital n.º 166/2010, de 19 de Abril, e alterada em reunião de 28 de Julho de 2010, também publicitada através do Edital n.º 323/2010, de 29 de Julho, torna público que, nos termos da alínea e) do n.º 1 do Artigo 64.º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, irá proceder-se à alienação em hasta pública de viaturas e de máquinas usadas identificadas em listagem em anexo, nas seguintes condições:

1 – Entidade pública alienante – Município de Faro.

Endereço: Largo da Sé, n.º 13, 8000-138 Faro

Telefone: 289 870 826; Telefax: 289 802 326.

2 – Objecto da alienação em hasta pública:

As viaturas e máquinas usadas e identificadas em listagem anexa ao presente edital, serão objecto de licitação individual, ou seja, verba a verba, e de forma sucessiva.

3 – Consulta e informações:

a) O processo encontram-se disponível para consulta na Divisão de Património e Aprovisionamento do Município de Faro, na Loja do Munícipe e no sítio da Internet, endereço www.cm-faro.pt.

i) A Divisão de Património e Aprovisionamento, em funcionamento das 09h00 às 16h00, situa-se no Edifício dos Paços do Município de Faro, Largo da Sé, n.º 13, 8000-138 Faro.

ii) A Loja do Munícipe, em funcionamento de segunda a sexta-feira das 09:00 h às 17:00 h, situa-se na Loja do Cidadão, Edifício do Mercado Municipal de Faro, no Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, 8000-151 Faro.

b) As viaturas e máquinas usadas poderão ser observadas em dias úteis, das 09:00 h às 12:00 h e das 13:00 h às 16:00 h nos locais indicados na listagem anexa ao presente edital.

O Estaleiro Municipal situa-se no Cais Comercial de Faro.

As Oficinas do Parque Auto situam-se na Rua Dr. José de Matos, n.º 6.

4 – As viaturas e máquinas usadas são alienadas no local e estado em que se encontram, sendo todos os trabalhos de levantamento das mesmas da responsa-bilidade do adjudicatário, tendo que ser retiradas no prazo de trinta dias após a adjudicação definitiva e após pagamento nos termos da alínea a) do ponto 13 das condições gerais da hasta pública, constantes do presente edital.

5 - O não levantamento no prazo supra indicado, será considerado desistência, revertendo integralmente o valor da adjudicação provisória para o Município de Faro.

6 – Valor base de licitação: Indicado, relativamente a cada viatura e máquina, na listagem anexa ao presente edital.

7 – Modo de apresentação das propostas:

a) As propostas devem ser apresentadas em sobrescrito fechado, uma por verba/viatura/máquina, identificando-se no exterior do mesmo o proponente, identifi-cação do edital e número de verba a que respeita, que, por sua vez, é encerrado num segundo sobrescrito dirigido ao presidente da comissão da hasta pública de alienação de viaturas e máquinas usadas e endereçado ao Departamento de Administração e Finanças;

b) As propostas deverão conter, além da indicação do valor proposto e número de verba a que respeita, a identificação e assinatura do proponente, nome, morada ou sede, n.º de contribuinte de pessoa singular ou colectiva, n.º de bilhete de identidade/cartão do cidadão ou de matrícula da sociedade;

c) As propostas a apresentar devem indicar um valor para arrematação da alienação da viatura/máquina usada superior à base de licitação e ser acompanhadas de um cheque de montante correspondente a 25% do valor da proposta, emitido à ordem do Município de Faro.

8 – Local e data limite para apresentação das propostas:

a) As propostas deverão dar entrada no Departamento de Administração e Finanças – Largo da Sé, n.º 13, 8000-138 Faro, ou na Loja do Munícipe, sita na Loja do Cidadão no Mercado Municipal de Faro, Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, em Faro, até às 16:00 h, do dia 7 de Novembro de 2011;

b) As propostas podem ser entregues directamente, contra recibo, no Departamento de Administração e Finanças – Largo da Sé, n.º 13, 8000-138 Faro, de Segunda a Sexta, das 09:00 h às 16:00 h, ou na Loja do Munícipe, sita na Loja do Cidadão no Mercado Municipal de Faro, Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, 8000-151 Faro, de Segunda a Sexta das 09:00 h às 17:00 h, ou enviadas por correio, para Departamento de Administração e Finanças do Município de Faro – Largo da Sé, n.º 13, 8000-138 Faro, desde que a recepção ocorra dentro do prazo fixado na alínea anterior;

c) No caso das propostas serem remetidos pelo correio, o proponente será o único responsável pelos atrasos que porventura se verifiquem, não podendo apresen-tar qualquer reclamação na hipótese de entrada da mesma se verificar depois de esgotado o prazo fixado para a entrega das propostas;

d) As propostas apresentadas são listadas e ordenadas de acordo com a respectiva apresentação.

9 – Praça:

a) A praça inicia-se com a abertura das propostas recebidas, no dia 8 de Novembro de 2011, às 14:30 horas, no Salão Nobre dos Paços do Município de Faro, havendo lugar a licitação a partir do valor da proposta mais elevada por viatura/máquina ou, se não existirem propostas válidas, a partir do valor base de licitação anunciado;

b) Os interessados deverão comparecer 30 (trinta) minutos antes da hora marcada, ou seja às 14:00 horas, para provarem a sua identidade e a qualidade em que intervêm na praça, devendo apresentar, caso actuem em representação de outrem, documento comprovativo de concessão de poderes para a arrematação da viatura/máquina em causa. Deverão também ser portadores do bilhete de identidade/cartão do cidadão e do cartão de identificação fiscal ou, se for caso disso, de cartão de cidadão;

c) Valor dos lanços mínimos: Encontram-se fixados, relativamente a cada viatura/máquina, na listagem anexa ao presente edital;

d) A licitação termina quando o presidente da comissão tiver anunciado por três vezes o lanço mais elevado e este não for coberto;

e) Terminada a licitação, se o proponente ou proponentes que apresentaram a proposta de valor mais elevado demonstrarem interesse, reabre-se a licitação entre aqueles, independentemente de terem participado na licitação, e o interessado que licitou em último lugar, com o valor dos lanços mínimos fixados na alínea c) do presente ponto;

f) Caso a comissão constate a existência de alguma causa de não adjudicação suspenderá o acto público para apreciação desse incidente, podendo propor ao

Presidente da Câmara a anulação do procedimento com esse fundamento.

10 – Legitimidade dos proponentes:

Os proponentes têm de provar a sua identidade e a qualidade em que intervêm na praça devendo apresentar, caso actuem em representação de outrem, docu-mento comprovativo de concessão de poderes para a arrematação da viatura/máquina em causa.

11 – Adjudicação:

a) Terminada a licitação a comissão adjudica provisoriamente a viatura/máquina a quem tenha oferecido o preço mais elevado;

b) O adjudicatário provisório deve, de imediato, efectuar o pagamento de 25% do valor da adjudicação, na Tesouraria do Município;

c) No caso de o adjudicatário ter apresentado proposta, tem de proceder ao pagamento da diferença entre o valor correspondente aos 25% do preço da adjudicação e o valor do cheque que acompanhou a proposta;

d) Os cheques que acompanham as propostas dos proponentes, a quem não foi efectuada a adjudicação provisória, serão devolvidos, uma vez comprovada a identidade e legitimidade, de acordo com o ponto 10 das condições gerais da hasta pública constantes do presente edital;

e) No final da praça, é elaborado o respectivo auto de arrematação, que deve ser assinado pelos membros da comissão e pelo adjudicatário provisório, se estiver presente;

f) O adjudicatário provisório deve comprovar que têm a situação tributária e contributiva regularizada, no prazo de 10 dias a contar da data da adjudicação provisória;

g) A decisão de adjudicação definitiva ou de não adjudicação compete ao Presidente da Câmara devendo dela ser notificado o interessado, no prazo de 30 dias a contar da adjudicação provisória;

h) Em caso de anulação da adjudicação, ou de não adjudicação, por causa imputável ao interessado, pode-se proceder à adjudicação ao proponente que tenha apresentado a proposta ou lance imediatamente inferior ao valor da arrematação.

12 – Causas de não adjudicação:

Não haverá lugar a adjudicação nos seguintes casos:

a) Quando todas as propostas apresentadas sejam consideradas inaceitáveis;

b) Quando existir forte presunção de conluio entre os proponentes.

Caso se verifique a não adjudicação, os proponentes são notificados da decisão, das medidas a adoptar de seguida, e dos respectivos fundamentos.

13 – Modalidade de pagamento:

a) O adjudicatário provisório procederá ao pagamento de 25% do valor da adjudicação, no dia da arrematação, e o valor restante será liquidado no prazo de 30 dias após a adjudicação definitiva, antes do levantamento das viaturas e máquinas usadas;

b) O não cumprimento por parte do adjudicatário provisório do preceituado na alínea anterior, tornará a adjudicação nula e de nenhum efeito, perdendo este a totalidade do valor que haja pago ao Município.

Paços do Município de Faro, 30 de Setembro de 2011

O Presidente da Câmara Municipal,

José Macário Correia

(POSTAL do ALGARVE, nº 1051, de 21 de Outubro de 2011)

Verba n.º Matrícula Marca Modelo Categoria Lotação Ano Kms Estado de

Conservação

Local onde

se encontram Valor Base de

Licitação Valor dos Lanços

Mínimos

11 80-EO-27 Casal Tricarro Ligeiro --- --- --- Mau Oficinas do Parque Auto 50,00 € 0,50 €

12 Depósito

de Alcatrão

--- C/Motor --- --- --- --- Mau Estaleiro Municipal 1.500,00 € 15,00 €

13

Máquina de

Pintura de

Asfalto

Honda C7Motor --- --- --- --- Mau Estaleiro Municipal 500,00 € 5,00 €

Verba n.º Matrícula Marca Modelo Categoria Lotação Ano Kms Estado de

Conservação

Local onde se encontram

Valor Base de Licitação

Valor dos Lanços

Mínimos

1 QN-98-26 MAN 16290 HOCL/A

Pesado de Passageiros 56 1988 987.333 Mau Estaleiro

Municipal 3.500,00 € 35,00 €

2 EX-91-72 UMM 4 X 4 D Ligeiro/Misto 8 1990 --- Mau Oficinas do Parque Auto 110,00 € 1,50 €

3 Pá

Carregadora

Caterpillar 951 C --- Pesado 1 --- --- Mau Estaleiro

Municipal 2.000,00 € 20,00 €

4 CU-94-28 Volvo FL 10 Pesado de Mercadorias 3 --- --- Razoável Estaleiro

Municipal 3.000,00 € 30,00 €

5 EX-05-46 Magirus 256M 19L Pesado --- --- --- Mau Estaleiro

Municipal 750,00 € 7,50 €

6 Dumper n.º 8 --- Vima Ligeiro --- --- --- Mau Oficinas do

Parque Auto 100,00 € 1,00 €

7 L-104657 Atrelado --- Pesado --- --- --- Mau Estaleiro Municipal 1.000,00 € 10,00 €

8 Caldeira

de Alcatrão

Vima --- Ligeiro --- --- --- Mau Estaleiro Municipal 500,00 € 5,00 €

9 Pá de Rastos

John Deer 450 C Pesado --- --- --- Mau Estaleiro

Municipal 1.500,00 € 15,00 €

10 Dumper n.º 7 Vima --- Ligeiro --- --- --- Mau Oficinas do

Parque Auto 100,00 € 1,00 €

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Na iNauguração da grande exposição Arte Algarve Open II, na Galeria Arte Algarve, na Única – Adega Coopetariva do Algarve, em Lagoa, muitos dos visitantes deram o seu voto no concurso de rótulos. Sessenta e

três dos 348 votos foram para a artista espanhola Raquel Macías. Com 52 votos Elly Maessen conseguiu alcançar o segundo lugar.

O rótulo vai ser utilizado para um novo vinho da ÚNICA

– Adega Cooperativa do Algarve em Lagoa, o Porches Primeur, um vinho novo como o Beau-jolais Nouveaux, que tradicio-nalmente está pronto no dia de São Martinho. O novo vinho vai ser apresentado numa grande

festa de vinho, na adega, no dia 12 de Novembro.

A nova exposição inclui pin-turas e esculturas de 36 artistas internacionais. É a maior expo-sição particular de Portugal e muitos visitantes consideram-

na o início da nova onde de arte no Algarve. A exposição está patente até ao Natal. No espaço reservado a exposições individuais está patente até dia 2 de Novembro a obra do pin-tor brasileiro Saulo Silveira.

Arte AlgArve Open II

pintora espanhola ganha concurso para rótulo de novo vinho de lagoa d.r.

o Salão Nobre da Caixa de Crédito Agrícola de Monchi-que recebeu no passado sá-bado, numa iniciativa inte-grada nas comemorações de Outubro como Mês Sénior, a apresentação pública do Pla-no Gerontológico de Monchi-que – Plano Estratégico para o Envelhecimento.

Este é o primeiro concelho algarvio, e um dos primeiros do país, a apresentar um Pla-no Estratégico para o Enve-lhecimento, cuja base assen-ta no diagnóstico inicial, nas medidas estratégicas para um

envelhecimento activo e na di-ferenciação e oportunidade do envelhecimento em qualidade, como é o caso do Turismo Re-sidencial Sénior.

O plano pretende que o en-velhecimento seja uma opor-tunidade de desenvolvimento do concelho, contrastando com o factor negativo dos re-centes números dos Censos gerais da população.

A apresentação do plano es-teve a cargo de João Manhita Pereira, da Associação Âncora, que, em parceira com a Câma-ra, desenvolveu um trabalho

de campo durante mais de quatro meses.

Segundo Rui André, presi-dente da autarquia, “este pla-no representa a resposta con-creta para um problema que não se resolve apenas com a concretização de projectos isolados, mas sim em parce-ria com todas as instituições envolvidas, para promover um envelhecimento de qua-lidade na área do território de Monchique. Aliás, a ideia é a promoção de Monchique como local de eleição para um envelhecimento activo onde a

qualidade de vida é, na verda-de, excelente”.

De acordo com o autarca, “alguns dos projectos referi-dos no plano estão já em an-damento como é o caso do apoio à construção de um lar na freguesia de Marmele-te, a criação do Centro de Dia em Alferce, cujas propostas de apoio já estão agendadas para a próxima reunião de Câmara, bem como os Pro-jectos de Regulamentos do Banco Local de Voluntaria-do e Banco Local de Ajudas Técnicas”.

ApOIO sOcIAl

câmara de Monchique apresenta plano estratégico para os idosos

João Manhita pereira apresentou o plano para o envelhecimento

d.r.

ricardo [email protected]

o caSo Viga D’ouro, nome pelo qual ficou conhecido o processo onde são protago-nistas a Câmara de Silves e a empresa Viga D’Ouro, regres-sou à ordem do dia com a acu-sação proferida pelo Ministé-rio Público (MP) que acusa da prática do crime de abuso de poder a presidente da Câmara Isabel Soares e os ex-vereado-res, Paulo de Sousa e Domin-gos Garcia.

A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã, que noti-cia que o MP de Silves acusa a autarca e os ex-vereadores de violarem “os deveres inerentes às suas funções políticas, colo-cando em causa a imparciali-dade e credibilidade da admi-nistração do Estado”.

A acusação não surpreendeu o vereador da CDU Manuel Ra-mos, um dos protagonistas da denúncia do caso em 2006. Ao POSTAL o ex-vereador afirma que “não me surpreende a acu-sação, surpreendido estava, até agora, pelo facto de só terem sido acusados funcionários da Câmara através de processos disciplinares”.

Surpreendida afirma-se pelo contrário a autarca de Silves que diz estranhar a acusação quando foi por sua ordem que se iniciou a investigação na au-tarquia e que foram levanta-dos processos disciplinares a funcionários da Câmara.

A autarca assume a sua inten-ção de pedir a abertura de ins-trução, o que pode levar a que o caso não chegue a julgamento, se o juiz de instrução vier a acei-tar o pedido e a entender que

não estão reunidos indícios sufi-cientes da prática do crime.

O casO O caso Viga D’Ouro foi desencadeado pelas Finanças de Faro através de ofícios que solicitavam em 2006 à Câmara de Silves esclarecimentos sobre as relações económicas entre a empresa e a autarquia.

No âmbito da acção das fi-nanças, “à qual a presidente só responde quando questio-nada pela segunda vez”, real-ça Manuel Ramos ao POSTAL, estavam as dúvidas levantadas pelo número excessivo de fac-turação da Viga D’Ouro à au-tarquia entre o final de 2004 e meados de 2006.

De acordo com a acusação citada pelo Correio da Manhã, “os factos remontam ao perío-do entre Dezembro de 2004 e Julho de 2006, quando foram

entregues, por ajuste directo, à empresa ‘Viga d’Ouro’, obras relativas à rede de abasteci-mento de água e drenagem de águas residuais domésticas e pluviais.

Para o MP, as obras “foram todas executadas sem qual-quer documentação de su-porte relativa ao planeamen-to, execução e fiscalização das mesmas”. Além disso, sete de-las “deveriam ter sido adjudi-cadas mediante concurso pú-blico e as restantes mediante concurso limitado de emprei-tada”. Duas deveriam mesmo ter sido “sujeitas a visto do Tribunal de Contas”.

Os funciOnáriOs e Os pOlí-ticOs Para o ex-vereador Ma-nuel Ramos, as responsabili-dades no âmbito do caso Viga D’Ouro abrangem necessaria-

mente funcionários da autar-quia e os dirigentes políticos executivos da mesma à data. “Não era possível gerar toda a situação que se verificou sem a participação de políticos e

funcionários”, afirma.Para o ex-autarca, os funcio-

nários deveriam ter detectado e denunciado as irregularidades. “Quem recebe ordens também as pode contestar”, destaca.

d.r.

Isabel soares afirma-se surpreeendida com a acusação

Isabel soares acusada de abuso de poderMinistério Público quer presidente e dois ex-vereadores no banco dos réus

lagoa silves monchique

Faro junta três mil Indignados pág. 16

14    |  21 de Outubro de 2011

Page 15: Postal21Out1051

NuNo Serafim, membro da Assembleia Municipal de La-gos pelo PSD, foi o orador con-vidado da sessão de quinta-feira passada do ciclo “Lagos em Assembleia”, realizado na cidade lacobrigense.

O político começou por re-conhecer que, “infelizmente, o espaço físico de que a assem-bleia municipal dispõe não é o

melhor para as exigências do dia-dia”.

Numa análise da actuali-dade no concelho, o autar-ca afirma que, em Lagos, te-mos muitos investimentos que não correspondem ao custo/benefício”. E exem-plificou, “no caso da nova Tecnopólis, custou mais o terreno do que a esco-

la. O terreno anterior não será para escola nenhuma e agora o município tem o terreno livre” e “a curva do autódromo custa uma anualidade elevada e não traz qualquer benefício ao concelho”, admitindo que, por isto, “neste momento, estamos numa situação de pré-insolvência”.

Sobre o futuro, defendeu que “tem de haver negocia-ção das dívidas, bem como das parcerias público-pri-vadas”. Disse ainda que “te-mos de alienar património municipal sem interesse pú-blico estratégico” e, acima de tudo, “devemos maximi-zar aquilo que de melhor temos”.

d.r.

Nuno Serafim defende que tem de haver negociação das dívidas

Nuno Serafim acusa Câmara de Lagos de má gestãoDeputado do PSD/Lagos critica opções e gestão de Júlio Barroso

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lagos vila do bispo

aljezur

GNR diz que criminalidade violenta diminuiu pág. 17

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PARECEQUE FOI ONTEM MAS JÁ PASSARAM

ANOS.Foi em que tudo começou. Ao longo dos últimos Anos caminhámos ao lado de muitos projectos e ambições. Apoiámos famílias, empresas e instituições de solidariedadesocial. Contribuímos para o desenvolvimentoeconómico-social das comunidades locais. Dealdeias a vilas, de vilas a cidades e de geração em geração. Hoje somos um Grupo Financeiro com uma oferta global de produtos e serviços em que os portugueses confiam. Balcões, mais de mil Associados e mais de 1 milhão de Clientes. Juntos somos cada vez mais, e juntos celebramos

Anos de Crédito Agrícola.

Linha Directa

www.creditoagricola.pt

21 de Outubro de 2011 | 15

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CONSULTÓRIO

DO CONSUMIDOR

Dia Mundial da Alimentação

“Preocupo-me com as refei-ções que o meu filho faz na escola, terão os menus es-colares um bom equilíbrio alimentar?”

A DECO responde...

No dia 16 de Outubro é come-morado o Dia Mundial da Ali-mentação, motivo que levou a DECO a elaborar um estudo sobre os menus escolares.A escola tem, cada vez mais, um papel essencial na educação ali-mentar das crianças. A falta de tempo dos pais para preparar refeições leva cada vez mais crianças a almoçar no estabele-cimento de ensino. Trata-se, pois, de uma boa oportunidade para promover hábitos alimen-tares saudáveis.O estudo feito revela que as canti-nas dão prioridade a pratos estu-fados e assados, sendo que os fritos – mais prejudiciais para a saúde –, são menos frequentes. Outro factor positivo é a presença diária de legumes em 65% das escolas.Em geral, as ementas respeitam os critérios nutricionais, dão prioridade a métodos de con-fecção saudáveis, embora ainda sirvam muita carne.Apesar de as crianças referirem que preferem comer no bar da escola, no entanto, reconhecem, que a refeição da cantina é mais completa, apenas criticando os cuidados na confecção e apresen-tação mas não os ingredientes.As regras dizem que não há ali-mentos proibidos. No entanto, o segredo está em repartir bem os ingredientes pelos vários dias, por isso a avaliação do equilíbrio alimentar tem de considerar, no mínimo, um menu quinzenal.Neste sentido, a DECO aconselha que:• Analise semanalmente a emen-ta do refeitório e verifi que se há boa alternância entre carne e peixe e acompanhamentos;• Verifi que se todas as refeições incluem legumes cozinhados ou saladas e chame a atenção das crianças para a importância que estas assumem na alimentação;• Contabilize a frequência de fritos e similares. Estes não devem ser servidos mais do que uma vez por mês;• Se houver falhas frequentes na composição das refeições ou ouvir queixas das crianças, exponha a situação à direcção da escola.

Ricardo [email protected]

PERTO DE TRÊS MIL pessoas marcaram presença na ma-nifestação realizada em Faro no âmbito do movimento glo-bal Os Indignados, que mar-cou para sábado passado um protesto à escala mundial, de acordo com os dados avança-dos ao POSTAL por um dos membros da organização do protesto na capital da região, Paulo Ribeiro.

A manifestação, que como objectivo principal a nível mundial tinha a contestação aos modelos de governação económica e política insti-tuídos, abrangeu 951 cida-des de 82 países nos cinco continentes e em Portugal recebeu apoio das cidades de Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Évora, Funchal e An-gra do Heroísmo.

Nas ruas de Faro foram visíveis os cartazes de opo-sição ao capitalismo, à po-lítica de cortes orçamentais do Governo, às medidas de austeridade resultantes do memorando assinado com a Troika e à precariedade do emprego e ao desemprego, bem como, críticas a políti-cas de carácter mais regional como a introdução de porta-

gens na Via do Infante.

“QUEM CALA NÃO SENTE” À cabeça da manifestação uma faixa onde se podia ler “Quem cala não sente”, fazia soar um dos muitos apelos para que a população e a sociedade em geral dêem voz às suas difi cul-

dades e expressão à sua parti-cipação cívica e de cidadania.

O início do protesto teve lu-gar no centro da cidade frente à Doca pelas 15 horas e pro-longou-se por cerca de quatro horas, com os manifestantes a percorrerem várias ruas da cidade.

Os Indignados não deixa-ram de dar nota de algum de-salento por esperarem maior adesão da população, enquan-to Paulo Ribeiro confi denciou ao POSTAL que “o resultado refl ecte uma mobilização por parte da estrutura organizado-ra de apenas 15 dias”.

NOVAS INICIATIVAS Várias fo-ram as organizações e associa-ções regionais que se juntaram ao protesto e à contestação e as iniciativas não vão ficar por aqui, prometem os or-ganizadores. Segundo Paulo Ribeiro avançou ao POSTAL na passada segunda-feira, “a plataforma de cidadãos e or-ganizações agendou” (para a passada quarta-feira) “uma reunião onde serão decididas novas iniciativas que devem ir para além das manifestações e compreender vários meios le-gítimos de protesto e de fazer ouvir a voz da sociedade”.

O responsável pela organi-zação reforça a postura não partidária dos movimentos, embora não se considere apo-lítico e sublinha a importância de todas as acções que partici-pem para o aprofundamento da cidadania.

De acordo com a Lusa, em Lisboa estiveram na mani-festação dos Indignados 100 mil pessoas e no Porto 20 mil. Na capital, em frente à Assembleia da República, registaram-se alguns con-frontos entre a polícia e os manifestantes aquando da tentativa de ocupação da es-cadaria do Parlamento. Em Faro não houve registo de quaisquer alterações da or-dem pública.

Paulo Ribeiro à cabeça da manifestação nas ruas de Faro

Faro junta três mil IndignadosLisboa reúne 100 mil pessoas num protesto que uniu 82 países

D.R.

ASSOCIAÇÃO PREMIADA COM GALARDÃO PARA PRODUTO TURÍSTICO INTERNACIONAL

ODIANA ganha prémio em EspanhaA ODIANA – Associação para o Desenvolvimento do Baixo Guadiana arrecadou o prémio “Produto Turístico Internacio-nal” na XI Feira de Turismo In-terior de Jaen, “Tierra Adientro”, uma das feiras mais importan-tes de Andaluzia, Espanha.

O galardão foi atribuído pela Institución Ferial de Sa-lamanca [IFESA] e Junta de Andaluzia, organizadores da “Terra Adientro”. O certame decorreu nos passados dias 7 e 9 e contou com um total de 163 expositores, entre eles a Odiana que promoveu a ser-

ra, o barrocal e o litoral do território do Baixo Guadiana, nomeadamente os concelhos de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António. Distinguiu-se toda uma oferta turística que incidiu sobretudo na natureza, o património, as praias, o rio Guadiana e os per-cursos pedestres. “Trata-se de uma oferta diversifi cada com um enorme potencial e que tem de ser promovido cava vez mais na província andaluz”, garante Valter Matias, direc-tor executivo da Odiana.

Esta incursão no território es-

panhol surge na sequência da es-tratégia que a Odiana está a levar a cabo para colmatar uma lacu-na de promoção internacional deste território além-fronteiras.

Após a presença nas feiras de Cartaya (Setembro) e Jaén (Ou-tubro), o próximo certame no mapa é a INTUR – Feira Interna-cional del Turismo de Interior, em Valladolid. O objectivo é con-cretizar uma estratégia turística conjunta e estruturada ao nível do património, cultura, ambien-te na região transfronteiriça do Baixo Guadiana (Algarve, Baixo Alentejo e Andaluzia). Odiana promoveu a serra, o barrocal e o litoral do Baixo Guadiana

D.R.

REGIÃO Academia de Música de Lagos apresenta Orquestra Clássica pág. 18

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REGIÃO

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A CRIMINALIDADE violenta no Algarve diminuiu 2,8% entre Janeiro e Setembro na área de intervenção da GNR, por comparação com o mesmo período de 2010, revelou na passada sexta-feira o Coman-do Territorial de Faro daquela força policial.

Em 2011 registaram-se 491 crimes violentos na região, contra 505 em 2010, adian-tou o comandante Francisco Matos de Sousa, numa con-ferência de imprensa em que foram revelados os principais indicadores da criminalidade na região.

Apesar da quebra da crimi-nalidade violenta, os roubos na via pública e a coação a funcionários aumentaram 5,3 e 12%, respectivamente, tendo crescido também os crimes de ofensa à criminalidade física

grave, que foram sete em 2011 e seis em 2010.

Os roubos por esticão desce-ram oito por cento, tendência que ocorreu também na ca-tegoria “outros roubos”, que decresceram 35,3%.

A criminalidade geral pra-ticamente manteve-se, com uma ligeira diminuição de 0,79% no mesmo período, du-rante o qual o Comando da GNR de Faro registou 14.727 crimes, menos 122 do que o ano passado.

As maiores quebras regista-ram-se no crime contra pesso-as (8,73%) e nos “crimes relati-vos a legislação avulsa” (11,86), mas cresceram os crimes con-tra o património (1,22), con-tra a vida em sociedade (5,77) e contra o Estado (2,42).

Nos meses de Verão, entre Junho e Setembro, a crimina-

lidade geral desceu 2,98% rela-tivamente aos mesmos meses do ano passado, com os crimes contra pessoas a registar uma quebra de 12,85%, de 1.156 para 1.034 crimes.

CRIME SOBE NO SOTAVENTO Apesar da ligeira descida de criminalidade geral na região, os concelhos do sotavento al-garvio registaram subidas dos crimes entre Janeiro e Setem-bro deste ano, com Olhão a ter mais do dobro dos crimes (54,8%) do que em 2010, Faro a ter mais 24,7%, Vila Real de Santo António mais 22% e Ta-vira mais 16,9%.

Por seu turno, em Albufeira registaram-se menos 12% de crimes, em Loulé menos 8,3% e em Lagoa menos 8,6%.

O aumento do número de crimes em Olhão e concelhos

limítrofes foi atribuído pelo comandante Francisco Ma-tos de Sousa ao crescimento da criminalidade relativa ao roubo e receptação de cobre, ouro e máquinas, bem como à apresentação de maior nú-mero de queixas.

O acréscimo de crimes re-lativos à droga e à violência doméstica são outras causas do aumento da delinquên-cia geral naqueles conce-lhos, de acordo com o mes-mo responsável.

O comandante sublinhou que só os concelhos de Albu-feira e Loulé - onde, segundo os dados divulgados, os crimes decresceram de forma assina-lável - representam cerca de 48% dos crimes registados em todos os 16 concelhos da região.

LUSATráfico de droga e violência doméstica aumentaram no sotavento

D.R.

GNR diz que criminalidade violenta diminuiu Roubos na via pública e coação a funcionários aumentaram

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TERRITÓRIO

PCP pede revisão urgente do Plano de Ordenamento da Costa VicentinaO GRUPO PARLAMENTAR do Partido Comunista Português recomendou ao Governo “a revisão, com carácter de ur-gência, do Plano de Ordena-mento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV)”.

O PCP assume uma posi-ção de rejeição da política de ordenamento do territó-

rio patente naquele plano, considerando que a mesma se opõe a “hábitos, práticas e actividades tradicionais das populações residentes na área do Parque à conservação da natureza e que gera, em úl-tima análise, um estímulo ao abandono da região que visa proteger”.

Aquela força política de-

fende que “uma abordagem integrada do ordenamento do território não pode ex-cluir da Natureza o próprio homem, principalmente as populações autóctones, e estimular o abandono do território pela sua ocupação tradicional”, considerando que “a protecção da nature-za, a salvaguarda dos valores

naturais, será tanto mais efi -caz quanto maior for o en-volvimento das populações e será tanto mais justifi cada quanto maior for o benefício dessa protecção para a gene-ralidade dos que dela podem usufruir”.

Neste sentido, o PCP apre-sentou na Assembleia da Re-pública um projecto de re-

solução que recomenda ao Governo que proceda, com carácter de urgência, à revi-são do Plano de Ordenamen-to do PNSACV “envolvendo neste processo as autarquias, as associações de pescadores lúdicos e profissionais, de mariscadores e de agriculto-res, as associações ambientais, outras forças vivas da região e

as populações”.O projecto de resolução re-

comenda ainda ao Governo que realize os estudos cientí-fi cos necessários e que suspen-da qualquer tipo de aplicação da Portaria nº 138-A/2010, de 4 de Março, aos residentes da área geográfi ca do Parque Na-tural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Academia de Música de Lagos apresenta Orquestra Clássica pág. 18

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A AcAdemiA de músicA de LAgos apresenta em estreia, pelas 21 horas do próximo sábado, na Igreja de S. Sebas-tião, em Lagos, a sua Orquestra Clássica.

A OCDAC – Orquestra Clás-sica da Academia, cuja base é composta por 41 músicos: 25 instrumentistas de cordas, 14 de sopros (incluindo trom-bones, quando necessário) e dois percussionistas, é uma orquestra clássica composta por professores e alunos mais avançados das disciplinas ins-trumentais de cordas, sopros e percussão das escolas do en-sino especializado da música

da AML (Academia de Música de Lagos, Conservatório de Portimão Joly Braga Santos e Conservatório de Música de Lagoa).

Trata-se, portanto, de uma orquestra absolutamente identificada com o Algarve, com 90% de músicos nacionais e uma participação de 45% de músicos algarvios, norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de acções de captação, formação e fideliza-ção de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democra-tizando e descentralizando a

oferta cultural.A Orquestra vai acompa-

nhar os coros Coro do Carmo de Beja, o Coral Vozes da Vi-digueira e o Coral Galp Ener-gia (Vila Nova de S. André) na interpretação da Cantata a Nossa senhora da Concei-ção, obra da autoria do Sr Pa-dre António Cartageno, que para além de autor e com-positor também vai dirigir o concerto.

A OCDAC vai interpretar também uma peça em home-nagem ao beato João Paulo II denominada “Totus Tuus Ma-ria” da autoria do Sr Padre An-tónio Cartageno. A Orquestra Clássica vai interpretar uma peça em homenagem ao beato João Paulo II

d.r.

Academia de Música de Lagos apresenta Orquestra ClássicaIgreja de São Sebastião acolhe a estreia

DAnDO resPOstA A reIvInDICAções DA AutArquIA

requalificação da en 120 avança no troço de Aljezur

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As estrAdAs de PortugAL estão a cumprir o acordado com a Câmara de Aljezur, tendo iniciado uma série de empreitadas que visam no-meadamente intervencionar e requalificar vários troços da Es-trada Nacional 120 entre Alje-zur e Odeceixe, dotando aquela via de maior segurança.

De acordo com a autar-quia, a intervenção vai ter lugar também na principal artéria de Aljezur, rua 25 de Abril, facto que poderá levar a algum congestionamento do tráfego naquela zona. De igual forma foi também já iniciada a construção do novo pontão na localidade de Maria Vina-gre. Seguir-se-á o pontão sobre a ribeira do Areeiro.

Entretanto, a autarquia

aguarda desde Agosto uma audiência solicitada com ca-rácter de urgência, ao scre-tário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comu-nicações, que visa esclarecer com o actual Governo o ponto de situação em relação à Va-riante de Aljezur, cujo projec-to de execução ainda não foi apresentado à autarquia.

A edilidade relembra que “o anterior Governo tinha considerado esta obra como objectivo prioritário do pon-to de vista da melhoria da qualidade de vida da popu-lação e reforço da seguran-ça rodoviária, e não apenas como uma mera solicitação ou pretensão local”, afirman-do esperar que este entendi-mento se mantenha.

d.r.

região

18    |  21 de Outubro de 2011

Cartório Notarial em TaviraBruno Torres Marcos

Notário

CERTIDÃO DE JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em dezoito de Outubro de dois mil e onze, exarada a folhas cento e vinte e cinco, do Livro de notas para escrituras diversas número Vinte e dois-A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria):

- VALENTIM FERNANDES, contribuinte fiscal número 186283318, natural da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, e mulher MARIA AMÉLIA AFONSO FERNANDES, contribuinte fiscal número 186282729, natural da freguesia de Lara, concelho de Monção, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes no Lugar da Aldeia, freguesia de Lara, concelho de Monção, declara-ram, por intermédio de procurador com poderes suficientes:

- Que Valentim Fernandes é dono e legítimo possuidor, com exclusão de ou-trem e com a natureza de bem próprio, do prédio rústico composto de terra de pastagem e cultura, com a área de três mil e cem metros quadrados, sito em Hortinha, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, a confrontar do Norte com Amândio Martins, do Sul com o próprio, a Nascente com Custódio Francisco Rosário, e Poente com Custódio Rita, não descrito na respectiva Conservatória do Registo Predial, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4425, com o valor patrimonial tributário para efeitos de liquidação do Imposto do Selo de 15,81 m, igual ao atribuído.

- Que o referido prédio, com a indicada composição e área, chegou à posse dele, justificante, em data imprecisa do ano de mil novecentos e sessenta e oito, quando ainda era solteiro, maior, por partilha meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita com os demais interessados, por óbito de pais dele, António Fernandes e Custódia Isabel, residentes que foram no Lugar de Grainho, freguesia de Cachopo, concelho de Tavira.

- Que, assim sendo, não tem título suficiente da aquisição do referido prédio, estando, por isso, impossibilitado de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o registo do prédio a seu favor.

- Que, porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma públi-ca, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na con-vicção de não lesar quaisquer direitos de outrem e ainda convencido de ser o úni-co titular do direito de propriedade sobre o identificado prédio, e assim o julgando as demais pessoas, tem possuído aquele prédio – cultivando-o, amanhando a terra, nele pastando os animais, colhendo os frutos, suportando os respectivos encargos –, pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriu por USUCAPIÃO o referido prédio, o que invoca.

Tavira, 18 de Outubro de 2011.

A colaboradora, devidamente autorizada pelo respectivo Notário, conforme au-torização registada sob o n.º 385/1, no sítio da Ordem dos Notários na internet, em 31.01.2011.

Renata Maria Charruadas Baptista PinheiroConta registada sob o n.º 3/46/003

(POSTAL do ALGARVE, nº 1051, de 21 de Outubro de 2011)

Cartório Notarial em TaviraBruno Torres Marcos

Notário

CERTIDÃO DE JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em dezoito de Outubro de dois mil e onze, exarada a folhas cento e vinte e três, do Livro de notas para escrituras diversas número Vinte e dois-A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, freguesia de Tavira (Santa Maria):

- JOSÉ MARTINS VICENTE, contribuinte fiscal número 118090666, e mulher JU-LIETA DE SOUSA GUERREIRO VICENTE, contribuinte fiscal número 118090658, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, casados sob o re-gime da comunhão geral de bens, residentes na Rua 1.º de Maio, n.º 40, freguesia da Conceição, concelho de Faro, declararam:

- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico composto de terra de cultura e pastagem, com a área de mil duzentos e sessenta metros quadrados, sito em Menouços, freguesia de Cachopo, con-celho de Tavira, a confrontar do Norte e Nascente com Manuel Jacinto, do Sul com Raul Gonçalves, e do Poente com José Cristina, não descrito na respectiva Conservatória do Registo Predial, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7169, com o valor patrimonial tributário para efeitos de liquidação do Imposto do Selo de 7,20 m, igual ao atribuído.

- Que o referido prédio, com a indicada composição e área, chegou à posse deles justificantes, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta e um, por par-tilha meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita com os demais interessados, por óbito do pai do outorgante marido, Manuel Vicente, casado que era com Antónia Maria Rodrigues ou Antónia Maria Martins, residente que foi na dita freguesia de Cachopo, concelho de Tavira.

- Que, assim sendo, não têm título suficiente da aquisição do referido prédio, estando, por isso, impossibilitados de comprovar a referida aquisição pelos meios extrajudiciais normais e de efectuar o registo do prédio a seu favor.

- Que, porém, desde aquele ano, portanto, há mais de vinte anos, de forma pú-blica, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem os únicos titulares do direito de propriedade sobre o identificado prédio, e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aquele prédio – cultivando-o, amanhando a terra, nele pastando os animais, colhendo os frutos, suportando os respectivos encargos –, pelo que, tendo em consideração as referidas caracterís-ticas de tal posse, adquiriram por USUCAPIÃO o referido prédio, o que invocam.

Tavira, 18 de Outubro de 2011.

A colaboradora, devidamente autorizada pelo respectivo Notário, conforme au-torização registada sob o n.º 385/1, no sítio da Ordem dos Notários na internet, em 31.01.2011.

Renata Maria Charruadas Baptista Pinheiro

Conta registada sob o n.º 3/45/003

(POSTAL do ALGARVE, nº 1051, de 21 de Outubro de 2011)

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lazer

O Verdadeiro Poder do Vaticano

Como será que Pio XI e Pio XII enca-ravam real-mente Hitler e Mussolini, com quem

estabeleceram vários acor-dos? Qual o papel do pa-pado na contestação do comunismo, no conflito israelo-árabe, e qual o pa-pel de João Paulo II na que-da do Muro de Berlim? São muitas as questões fervi-lhantes às quais este livro, construído a partir de um documentário que o autor realizou para o canal Arte, tenta dar resposta.

A u t o r : J e a n - M i c h e l Meurice1

Grandes Dúvidas da Língua Portuguesa

Com resposta a mais de tre-zentas dúv i-das da Língua Portuguesa e definições gra-

maticais essenciais para o uso corrente da mesma, a presente obra traz todas as informações referentes ao novo Acordo Ortográfico e ao modo como este irá afec-tar, ou não, a forma como falamos ou escrevemos.

Autores: Elsa R. dos Santos e D’Silvas Filhohoróscopo

agenda cinema de 21 a 26 de Outubro de 2011 * Estreias

agenda cultural livros

FARO Forum AlgarveSBC289 887 212Identidade Secreta (m/12) | Sala 1 | 14h55, 17h15, 19h35, 21h50 (diariamente), 00h10 (Sex e Sáb) >> As Serviçais (m/12) | Sala 2 | 15h00, 18h00, 21h00 (diariamente), 00h05 (Sex e Sáb) » O Regresso de Johny English (m/6) | Sala 3 | 14h25, 16h45, 19h00, 21h20 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb), 10h00, 21h10 (Sáb e Dom) >> Os Três Mosqueteiros (m/12) | Sala 4 | 14h10, 16h35, 19h05, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Actividade Paranormal 3* (m/16) | Sala 5 | 13h40, 15h40, 17h40, 19h40, 21h40 (diariamente), 23h40 (Sex e Sáb) » Não Sei Como Ela Consegue* (m/12) | Sala 6 | 14h45, 16h50, 18h55, 21h10 (diariamente), 23h30 (Sex e Sáb) » A Ilha de Impy (m/6) | Sala 6 | 10h15 (Sáb

e Dom) » Contágio (m/12) | Sala 7 | 15h00, 17h20, 19h40, 22h00 (diariamente), 00h20 (Sex e Sáb) » O Guarda do Zoo (m/6) | Sala 7 | 10h25, 12h40 (Sáb e Dom) » A Casa dos Sonhos (m/12) | Sala 8 | 19h50 (diariamente), 00h30 (Sex e Sáb) » Amor, Estúpido e Louco (m/12) | Sala 8 | 14h40, 17h15, 21h55 » Meia Noite em Paris (m/12) | Sala 9 | 14h30, 16h40, 18h50, 21h15 (diariamente), 23h25 (Sex e Sáb) » Os Pinguins do Sr. Popper (m/6) | Sala 9 | 10h05, 12h20 (Sáb e Dom)

ALBuFeiRA AlgarveShopping289 560 351Os Smurfs (m/6) | Sala 1 | 12h55, 15h45 » Medo Profundo (m/16) | Sala 1 | 12h55, 15h45, 21h00, 23h30 » Meia Noite em Paris (m/12) | Sala 2 | 18h10 » Os Três Mosqueteiros (m/12) | Sala 3 |

13h10, 15h55, 18h35, 21h15, 23h40 » Amor, Estúpido e Louco (m/12) | Sala 3 | 12h50, 15h40, 18h15, 21h05, 23h35 » Contágio (m/12) | Sala 4 | 13h00, 15h50, 18h25, 21h20, 23h45 » As Serviçais (m/12) | Sala 5 | 12h40, 15h30, 18h20, 21h10, 00h00 » Actividade Paranormal 3* (m/16) | Sala 6 | 13h30, 16h15, 18h50, 21h40, 00h15 » Não Sei Como Ela Consegue* (m/12) | Sala 7 | 13h05, 16h05, 18h45, 21h35, 00h05 » O Regres-so de Johny English (m/6) | Sala 8 | 13h20, 16h00, 18h30, 21h30, 23h50 » Identidade Secreta (m/12) | Sala 9 | 13h15, 16h10, 18h40, 21h25, 23h55

OLhãO C. C. Ria Shopping289 703 332O Regresso de Johny English (m/6) | Sala 1 | 15h15, 17h15 »

Contágio (m/12) | Sala 1 | 19h15, 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb) » Cuidado com 0 que Desejas (m/12) | Sala 2 | 15h20, 18h20, 21h20 (diariamente), 23h50 (Sex e Sáb) » Bem-Vindo ao Sul (m/12) | Sala 3 | 15h35, 18h35 » Colombiana (m/12) | Sala 3 | 21h35 (diariamente), 23h50 (Sex e Sáb)

PORtimãOC. C. Continente282 418 180Não Sei Como Ela Consegue* (m/12) | Sala 1 | 13h10, 16h00, 18h30, 21h30, 00h00 » As Serviçais (m/12) | Sala 2 | 12h40, 15h30, 18h20, 21h10, 00h05 » Os Três Mosque-teiros (m/6) | Sala 3 | 13h00, 15h40, 18h10, 21h40, 00h10 » Contágio (m/12) | Sala 4 | 12h50, 15h20, 18h00, 21h20, 23h50 » O Regresso de Jo-

hny English (m/6) | Sala 5 | 13h30, 16h10, 18h50, 22h00, 00h15 » Identidade Secreta (m/12) | Sala 6 | 13h20, 15h50, 18h40, 21h50, 00h20

Cinemas de Portimão282 411 888Os Três Mosqueteiros(m/12) | Sala 1 | 15h30, 18h00, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » O Regresso de Johny English (m/6) | Sala 2 | 15h45, 18h15, » Contágio (m/12) | Sala 2 | 21h45 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb)

tAViRACine-teatro António Pinheiro281 320 594Confissões de uma Namorada de Serviço (m/16), 21h30 (Dom) O Estranho Caso de Angélica (m/12), 21h30 (Qui)

AlbufeirA

PinturaExposição de Orlando Pom-peu, “Manifestos Conceptuais”, de segunda-feira a sábado, das 10.30 às 16.30 horas; na Gale-ria Municipal. Entre 28 de Ou-tubro e 25 de Novembro.

fAro

MúsicaSara Gonçalves & os Alma, sá-

bado às 21.30 horas, no Teatro Lethes.

loulé

PinturaExposição de Carlos Gervásio, diariamente, das 10 às 20 ho-ras, na Galeria do Centro Cul-tural de São Lourenço. Até 8 de Dezembro.

MúsicaEspectáculo com Raquel Pe-

ters, sexta-feira, às 22.30 horas, no Casino de Vilamoura.

olhão

Comédia musical“Encalhadas”, sábado às 21.30 horas, no Auditório Munici-pal.

fotografiaExposição de Hernâni Ma-chado, de segunda a sexta-feira, das 13 às 19 horas, na

Casa da Juventude. Até 11 de Novembro.

PortiMão

MúsicaFestival Acústico Alvor FM, sá-bado às 21.30 horas, no Gran-de Auditório do Teatro Muni-cipal de Portimão.

São bráS

Música

Concerto de Música Clássica, sábado às 18 horas, no Museu do Trajo.

tAvirA

escultura“Os Visitantes - Exposição de Esculturas em Viagem”, no jardim da Biblioteca Muni-cipal Álvaro de Campos. Até sábado.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)Se puder, procure evitar os

trabalhos de rotina, minuciosos, pois este é um tempo para se de-dicar a tudo o que exija energia, impulso e paixão.

Balança(de 23/09 a 22/10)Tenha em atenção as pesso-

as com as quais convive, já que es-tas nem sempre estarão dispostas a aguentar esse seu temperamento francamente explosivo.

touro(de 21/04 a 20/05)A emotividade domina todas

as suas atitudes durante este breve trânsito. Se a Lua estiver sob tensão poderão surgir conflitos com alguns familiares.

escorpião(de 23/10 a 21/11)Durante os próximos dias

terá alguma dificuldade em manter objectividade e em distanciar-se dos acontecimentos ao relacionar-se com outras pessoas.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)Uma Quadratura (relação

de tensão) entre a Lua e Marte poderá estimular a tendência para entrar em conflito com alguém, talvez desnecessariamente.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)A sorte protege os audazes.

É, pois, o momento preciso para saltar com confiança para o des-conhecido. Aproveite para resolver ressentimentos.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)Nos próximos dias é possí-

vel que a sua actividade profissional esteja relacionada com grupos, em especial de amigos, organizações ou colectividades.

Leão(de 23/07 a 22/08)Poderá sentir uma maior ten-

são do que é usual, a sensação de incompreensão ou menor capacidade de controlo. Ouse vestir umas cores mais fortes.

Aquário(de 20/01 a 18/02)A sua força interior será a

catapulta que necessita para atin-gir os seus objectivos. Procure não ferir os outros e não criar atritos desnecessários.

Virgem(de 23/08 a 22/09 )Os próximos dias serão fa-

voráveis para levar a cabo um es-tudo ou qualquer outra actividade intelectual. Poderá ter contactos de amigos distantes.

Peixes (de 19/02 a 20/03)Este trânsito estimula inte-

resses intelectuais e sua aplicação na vida doméstica. Uma mulher da família poderá ensinar-lhe algo so-bre a sua pessoa.

Capricórnio (de 22/12 a 19/01)Este trânsito traz alguma ten-

dência para exagerar em termos de possessividade. Procure ter em men-te que as outras pessoas também têm sentimentos.

Caramelo, Rodinhas e Tico são os nomes dos animais que esta semana a Associação Guadi e o POSTAL propõem neste espaço dedicado à adopção de animais abandonados.Deixe-se encantar pelos nossos amigos de qua-tro patas e dê-lhes um novo lar.

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Hygia Hygia Hygia Moderna Moderna Moderna Moderna

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Moderna Moderna Carvalho Rosa Nunes Amparo Arade Guilherme

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

MARIA DOS MÁRTIRES DA SILVA

TAVIRA

LUCIANO JOSÉ VICTOR

90 ANOS

AGRADECIMENTO

A sua querida família cumpre o doloroso dever de agra-decer reconhecidamente a todas as pessoas que assisti-ram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 11 de Outubro, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade.

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Tavira • Luz • V.R.Stº AntónioTelm. 964 006 390 - 965 040 428

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93 ANOS

AGRADECIMENTOA sua querida família cumpre o doloroso dever de agrade-cer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 13 de Outubro, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade.Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º Dia pelo seu eterno descanso, celebrada dia 18 de Outubro de 2011, terça-feira, às 9 horas, na Igreja de Santiago em Tavira.

“Paz à sua Alma”

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Page 23: Postal21Out1051

OPINIÃO

FICHA TÉCNICA

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Director Comercial: Basílio Pires Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Geraldo de Jesus (CO 630), Helga Simão. Design: Pro-fissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encar-nação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defesa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco. Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire, inscrito sob o nº 211 612 no Registo das Empresas Jornalísticas. Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): nº 111 613. Impressão: Imprejor-nal, SA Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:8.981 exemplares

O postal alterou o e-mail da redacção:

[email protected]

Beja SantosAssessor do Instituto de Defesa do Consumidor e consultor do Postal

Três mil Indignados

Os algarvios saíram à rua e manifestaram o seu descontentamento contra as medidas de austeridade do Governo. Parece que o cinto já não tem mais furos para apertar! (Ler pág. 16).

Sobe

& d

esce Três mil Indignados

Os algarvios saíram à rua e manifestaram o seu descontentamento

Criminalidade diminui

A intervenção da GNR tem feito os crimes violentos diminuírem. Uma boa notíciapara os turistas que pensam vir para cá viver e para todos aqueles que já cá vivem.(Ler pág. 17).

Criminalidade diminui

A intervenção da GNR tem feito os crimes violentos diminuírem. Uma boa notíciapara os turistas que pensam vir para

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo.Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Cas-tro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve.Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da semana passada

O meu mês preferido é o de Agosto.O meu mês preferido é o de agosto.

>> SOLUÇÃO >> SOLUÇÃO

Os alunos hão-de ir ao Oceanário.

Os alunos hão de ir ao Oceanário.

Segundo o novo acordo ortográfi co deve escrever-se:

A questão dominante da política dos consumidores nos últimos anos é, sem margem para dúvidas, a educação fi-nanceira. São as brochuras e os folhetos das instituições, são os documentos produzidos a pedido do Banco Mundial, da OCDE, da Comissão Europeia da ConsumersInternational, das entidades reguladoras do crédito aos consumidores, anda tudo numa roda-viva para inculcar responsabiliza-ção e prudência onde, até há escassos anos, se exaltava a compra por impulso e o uso de muitos cartões de crédito. Ontem, eram só facilidades, hoje privilegia-se a prudência. Sinais dos tempos.

E os livros sobre gestão do orçamento familiar e mais cuidados com as finanças pessoais irrompem no mer-

cado a um ritmo surpreen-dente. Vejamos um exem-plo, bem significativo, por sinal: “Filhos inteligentes enriquecem sozinhos, como preparar os seus fi lhos para lidarem com o dinheiro”, por Gustavo Cerbasi, Livros d’Hoje, Publicações Dom Quixote, 2011. Autor de diversos livros de grande sucesso sobre fi nanças pes-soais, Cerbasi adverte na introdução: “Não proponho aqui um curso de matemáti-ca fi nanceira nem de econo-mia, mas sim um conjunto de conselhos e ferramentas que vejo funcionar de forma muito eficiente nas famí-lias”. É um livro que se di-rige a pais e aos educadores que aceitam assumir par-te da responsabilidade de construir um futuro digno e próspero para as gerações mais jovens.

Começa o autor por ques-tionar se os pais e fi lhos sa-bem lidar com o dinheiro, é fácil concluir que rendimen-to, consumo, classe social são situações que por vezes con-fl ituam e onde os diferentes

parceiros da família só ago-ra descobrem que é preciso mais entendimento.

Crianças e adolescentes não pensam como adultos, é fundamental criar um en-volvimento adequado para a literacia. Observa o autor que para a criança qualquer situação de compra é uma grande realização e para os adultos (formadores) é uma boa oportunidade de fazer os mais novos participarem nas situações, criar-lhes de-senvoltura para negocia-ções, explicar-lhes porque é que se paga com cartão, que quando o vendedor passa o cartão na máquina o dinhei-ro sai da nossa conta para a conta do dono da loja. Cer-basi enuncia sete princípios fundamentais na educação fi nanceira: valorizar, porque nem todo o valor tem o seu preço, é vantajoso conversar com as crianças sobre o va-lor que a oportunidade de estudar acrescenta às horas de trabalho daqueles que ganham mais (nas compras é possível desenvolver um raciocínio semelhante, pois

um preço alto não signifi ca um maior valor); celebrar, já que as celebrações quebram a rotina e se a celebração é importante respeitar o orça-mento é muito mais impor-tante, por isso só se devem dar presentes quando há um motivo; orçamentar, na medida em que o seu limi-te é o que você tem, daí o signifi cado de controlar as contas, de conhecer os li-mites, a mesada é um bom ponto de partida e, a propó-sito, lembre-se que o crédito é para quem precisa de ad-quirir algo e para não quem quer adquirir; investir, na medida em que os juros re-compensam os poupados, dita a experiência que as crianças que compreendem que o dinheiro poupado ou investido cresce sabem diferenciar duas situações, a saber: juros trabalham para nós, aumentam a nos-sa riqueza quando usamos os serviços de investimen-to bancário e nós trabalha-mos para os juros quando usamos os serviços de em-préstimo e financiamento

dos bancos; saber distinguir entre a boa relação social e os negócios, a criança deve saber distinguir as idas ao centro comercial por lazer das idas para compras, no lazer adopte uma postura descontraída, quando vai fazer compras adopte uma postura mais séria; uma vida rica é uma vida em equilíbrio, é o somatório dos seis princípios ante-riores (valorizar, celebrar, orçamentar e investir, dis-tinguir e negociar).

Qualquer formador deve ter sempre em consideração que os fi lhos não são investi-mento, o investimento é na educação dos fi lhos. Por últi-mo, lembre-se que preparar os fi lhos para a riqueza não é uma tarefa simples, a educa-ção fi nanceira dos fi lhos de-pende mais da transformação dos pais do que das crianças. A educação fi nanceira preci-sa de pais que saibam corri-gir as suas defi ciências quan-to ao uso do dinheiro e que entendam que a educação fi nanceira exige o seu tempo e dedicação.

Filhos inteligentes enriquecem sozinhos

>> ASSINALE A FRASE CORRECTA

21 de Outubro de 2011 | 23

A frase correta é: O meu mês preferido é o de agosto.

O Novo Acordo Ortográfi co sistematiza o emprego da inicial minúscula sendo que estações e meses do ano deixam de se escrevercom letra maiúscula.

Segundo o novo acordo ortográfi co deve escrever-se:

NOTA: Os dados recolhidos são processados automaticamente e destinam-se à gestão da sua assinatura e apresentação de novas propostas. O seu fornecimento é facultativo. Nos termos da lei é garantido ao cliente o direito de acesso aos seus dados e respectiva actualização.Caso não pretenda receber outras propostas comerciais, assinale aqui.

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AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO - por débito na conta abaixo indicada, queiram proceder, até nova comunicação, aos pagamentos das subscrições que vos forem apresentadas pelo editor do jornal POSTAL do ALGARVE. Esta assinatura renova-se automaticamente. Qualquer alteração deverá ser-nos comunicada com uma antecedência mínima de 30 dias.

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Page 24: Postal21Out1051

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A TERCEIRA FASE da interven-ção de requalifi cação do Aero-porto de Faro entrou em obra na passada quarta-feira, fez saber a administração do ae-roporto em comunicado, pre-vendo-se que a mesma dure por “quatro meses”.

A empreitada, que abran-ge acessos viários, parques, passeios e reordenamento paisagístico da zona fron-teira à gare aeroportuária, implica que o actual Parque 3 (P3) se vá chamar Parque 0 (P0) já a partir de 1 de Novembro, passando o P3 a funcionar a norte da área de rent-a-car.

Na mesma data, o P4, parque de avenças, é deslo-calizado para a entrada do aeroporto onde surgirão a

24 de Outubro uma nova rotunda e novos acessos pedonais.

Ainda entre 19 e 24 des-te mês serão várias as al-terações viárias na zona intervencionada, disponi-bilizando a ANA Aeroportos de Portugal uma infografi a explicativa no sítio do Aero-porto de Faro na internet.

A administração do aero-porto aconselha, “para me-lhor interpretação das alte-rações a contemplar nesta fase da obra”, a consulta das informações em planta.

“As alterações estarão apoia-das com a respectiva sinaléti-ca local para minimização de qualquer impacto no normal funcionamento do Aeropor-to”, adianta a ANA, que pede aos utentes da infra-estrutura aeroportuária, “desculpas por eventuais transtornos”.

PLANO DE RENOVAÇÃO CUS-TA 130 MILHÕES As obras em curso integram o plano de modernização do aeroporto apresentado pelo ministro das Obras Públicas socialista Mário Lino em 2009 e que prevê um investimento de 130 milhões de euros.

No plano que perspectiva responder às necessidades da infra-estrtura em movimen-tos de naves e passageiros para um horizonte de mé-dio e longo prazo consta a ampliação das plataformas de estacionamento de aero-naves, permitindo gerir me-lhor os compassos de espera e os voos, a construção de caminhos de circulação de aeronaves e de duas saídas rápidas de pista.

Integrado no projecto e já realizado esteve o investimen-to num novo sistema de ILS,

aterragem com instrumen-tos, que garante maior ope-racionalidade do aeroporto

e mais elevados padrões de segurança na aproximação e aterragem das aeronaves.

Obras integram plano de modernização apresentado por Mário Lino

Obras avançam no Aeroporto de FaroTerceira fase promete mais quatro meses de trabalhos

D.R.

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