32
+ PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR 2.set.2014 N.634 www.aese.pt NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO A ONU estende a mão à Igreja para combater a sida O casamento, fonte de progresso social para os filhos AGENDA 13ª Assembleia dos Alumni AESE: “De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento” Ciclo “Por Onde vamos” fecha com chave de ouro na AESE Ascensão das escolas privadas na África do Sul Uma parteira decide sobre o seu próprio corpo AESE Porto entrega diplomas do PGL “Somos a Geração Casamento” “As Voltas da Vida” Perspetivas de Desenvolvimento da Índia Lisboa, 18 de setembro de 2014 Gerir a agenda Lisboa, 14 e 15 de outubro de 2014 Rendibilidade de clientes Lisboa, 22 e 23 de setembro de 2014 Assembleia Alumni AESE “De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento” Centro de Congressos do Estoril, 17 de outubro de 2014 GAIN Lisboa, 21 de outubro de 2014 Finanças para Não- -Financeiros Lisboa, 10, 17, 24 de novembro e 1 de dezembro de 2014 5º Torneio de Golfe Alumni AESE/IESE Passaporte O governo britânico promove a educação para o casamento Casamento: uma oposição razoável e outra absurda

PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

  • Upload
    ngolien

  • View
    217

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

+

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

NOTÍCIAS

2.set.2014 N.634

www.aese.pt

NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

NOTÍCIAS PANORAMA DOCUMENTAÇÃO

A ONU estende a mão à Igreja para combater a sida

O casamento, fonte de progresso social para os filhos

AGENDA

13ª Assembleia dos Alumni AESE: “De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento”

Ciclo “Por Onde vamos” fecha com chave de ouro na AESE

Ascensão das escolas privadas na África do Sul

Uma parteira decide sobre o seu próprio corpo

AESE Porto entrega diplomas do PGL

“Somos a Geração Casamento”

“As Voltas da Vida”

Perspetivas de Desenvolvimento da Índia Lisboa, 18 de setembro de 2014

Gerir a agenda Lisboa, 14 e 15 de outubro de 2014

Rendibilidade de clientes Lisboa, 22 e 23 de setembro de 2014

Assembleia Alumni AESE “De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento” Centro de Congressos do Estoril, 17 de outubro de 2014

GAIN Lisboa, 21 de outubro de 2014

Finanças para Não- -Financeiros Lisboa, 10, 17, 24 de novembro e 1 de dezembro de 2014

5º Torneio de Golfe Alumni AESE/IESE

Passaporte

O governo britânico promove a educação para o casamento Casamento: uma oposição razoável e outra absurda

Page 2: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

2 CAESE setembro 2014

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

13ª Assembleia dos Alumni da AESE

Centro de Congressos do Estoril, 17 de outubro de 2014

»»

É já no dia 17 de outubro, a 13ª Assembleia de Alumni da AESE “De Portugal para o Mundo: roteiros de crescimento”. A matéria proposta este ano, visa consolidar a reflexão e definir um plano de ação de empresários e dirigentes para um país mais próspero e sustentado. Neste sentido, no 1º Bloco, o Prof. Adrián Caldart e a Prof. Maria de Fátima Carioca apresentarão as conclusões das suas mais recentes investigações nas áreas de inter-nacionalização das empresas e da mudança geracional do talento. José Manuel Fernandes, do Obser-vador, será o moderador respon-sável por questionar os professores sobre o impacte dos resultados no tecido empresarial, social e eco-nómico.

O 2º Bloco será palco para as PME’s portuguesas exporem as suas experiências e os desafios de crescimento que se lhes impõem. Daniel Bessa, da COTEC Portugal, moderará as intervenções de Luís Mesquita Dias, da Vitacress, Isabel Vaz, da Espírito Santo Saúde, Manuela Tavares de Sousa, da Imperial, e Francesc Planas, Prefa-bricats M. Planas. O investimento privado chinês e a sua relação com Portugal e a CPLP será o cerne do 3º Bloco, deixado a cargo de um dirigente do Fosun Group, Jorge Magalhães Correia, Presidente do Conselho de Admi-nistração da Fidelidade, e Luís Amado, Presidente do Conselho de Administração do BANIF. “TTIP: as oportunidades abertas com o Tratado de Comércio UE–

–EUA” será o mote para os interve-nientes do 4º Bloco porem em comum o seu parecer sobre a relevância do mesmo. João Vale de Almeida, Embaixador da União Europeia em Washington, Salimo Abdulá, Presidente da Confe-deração Empresarial da CPLP, António Rodrigues Simões, CEO da Sovena, e Rui Paiva, CEO da WeDo, são os oradores convidados para esse fim.

Page 3: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

O Prof. Raul Diniz, Presidente da AESE, será responsável pela sessão de encerramento da jornada, na qual é também aguar-dada a presença de um membro do Governo. A Assembleia realiza-se no Centro de Congressos do Estoril, e conta com a Fidelidade como main spon-sor, e ainda com os patrocínios da Câmara Municipal de Cascais, Everis e Konica Minolta, entre outros. O dia da Assembleia será antece-dido pelo jantar comemorativo do 34º aniversário da fundação da AESE, que se realizará nas insta-lações da escola.

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

3 CAESE setembro 2014

Page 4: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

“Por Onde Vamos” foi uma iniciativa desenvolvida durante o ano de 2013-2014, pela PwC, pela Sic Notícias, pelo jornal Expresso e pelo Banco Popular, que visou identificar os setores chave do crescimento português, diagnos-ticar as fragilidades e virtudes do país e posicioná-lo face à concor-rência externa. Um país a tentar construir o futuro Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando as ideias principais que salien-taram os empresários ouvidos no longo ciclo. A indústria descapitali-zada precisa de investimento. Exis-tem setores com potencial mas que se encontram longe de atingir os valores necessários para equilibrar a balança económica. Trata-se, portanto, de “um país com dificulda-de a tentar construir o futuro”. Esse

desígnio visa “arriscar uma ideia, lançar um negócio, um produto e suprir (as novas) necessidades” com que o mercado se depara. Adaptar o talento aos desafios da atualidade António Brochado Correia, partner da PwC, debruçou-se sobre a temática da internacionalização, que não deixa de ser um dos cami-nhos de futuro para o país. “Portugal é constituído maioritaria-mente por PME. É necessário mais talento adaptado às necessidades da diversidade cultural.” O apoio financeiro e diplomático de levar os empresários para outros países nos últimos 2 anos, espelha essa preo-cupação. Mas, “a escolha da inte-rnacionalização deve ser cuidada: exige estudo prévio para perceber que países podem acrescentar valor à empresa. A industrialização gera emprego e desafios.”

4 CAESE setembro 2014

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

Ciclo “Por Onde vamos” fecha com chave de ouro na AESE

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Uma parceria PwC, Sic Notícias, Expresso e Banco Popular

Lisboa, 9 de julho de 2014

»»

Page 5: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

A capacidade de liderança, de inovação e aplicação da tecnologia nas nossas fábricas são questões incontornáveis. “É preciso ser mais produtivo, gerar maior estabilidade nas políticas que garantem mais confiança e dinamizar o papel do estado na criação de indústrias”. O turismo, a agricultura, assim como a educação e um aspeto interno da inovação constituem oportunidades que Portugal poderá explorar com sucesso. Em resumo, “o talento para a internacionalização tem a ver com capacidades de gestão, relacio-namento, diversidade cultural (soft skills). Em 2020, serão estas as capacidades mais escassas. As financeiras são importantes mas são já consideradas básicas, neste cenário.” Dever-se-á procurar de-senvolver: “maior talento adaptado à evolução humana e mundial; mais mobilidade; mais investimento em inovação; uma escola mais próxima das empresas.” Seguiu-se o painel de convidados, moderado por Ricardo Costa, diretor do Expresso, sobre o "caminho para o crescimento

interno". A viragem Cristina Casalinho, IGCP, frisou que o ceticismo dos investidores mu-dou. “Portugal revelou ter capa-cidade de cumprimento de metas orçamentais e de corrigir o dese-quilíbrio externo, sinais que não aspiraríamos ter num cenário de-pressivo. Houve uma evolução das políticas europeias e da política monetária europeia. Em crises fi-nanceiras com estas características demora cerca de 10 anos para que a economia reaja e voltemos a ter taxas de juro mais elevadas. Não há nenhum estado que se reinvente do nada. Temos de olhar para aquilo em que sempre fomos bons e especializarmo-nos nisso. Só conseguiremos pagar salários se houver produtividade e isso apenas acontece com a indústria manufatureira, na passagem do setor primário para o secundário.”

“Há fases na história das econo-mias em que estas se especia-lizam sectorialmente”, explicou Daniel Bessa, Presidente da COTEC. “Hoje em todos os setores encontramos histórias de sucesso.

O problema maior é com a política.” Para o Professor, a influência polí-tica pode contribuir para incentivar o investimento particular em seto-res ainda inexplorados. “Aumentar a produtividade consiste em criar empresas suportadas nos negócios que temos, porque com-parativamente com outros países, a produtividade individual das em-presas não é pior. O que acontece é que há uma variedade de empre-sas e serviços suportados num negócio, que, em Portugal, se encontra na área mais baixa da cadeia de valor.”

O Prof. Jorge Ribeirinho Machado, da AESE, justificou o interesse generalizado pelo setor dos servi-ços, referindo que as economias mais atrasadas procuraram replicar no passado o comportamento das mais avançadas, que passaram a dedicar nos últimos anos, um interesse preponderante ao setor terciário. Hoje assiste-se a uma “vontade de reindustrialização por parte destes países.”

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

5 CAESE setembro 2014

»»

Page 6: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

“Em Portugal, temos bons enge-nheiros”. O Professor confia que o acordo entre Portugal e os EUA possa ser vantajoso, tal como aconteceu com a Irlanda. E destacou que existe “um problema cultural nosso de perceção, visto que estamos muito melhor do que os estudos espelham, embora tenhamos ainda muito a melhorar.” “Não vale a pena justificarmo- -nos mais” “Os bancos refletem as escolhas dos cidadãos.”, diz Rui Semedo, Presidente do Banco Popular. “Não vale a pena justificarmo-nos mais. É preciso mais empresas a fazer bem o que temos de fazer. Esta-mos num país que na sua infra-estrutura está melhor do que há uns anos atrás, devido a muitos sacrifícios. Está a haver uma rege-neração das empresas. Gostaria de ver um país mais ágil e com leveza, transparência, estabilidade e com uma geração mais nova.” "Caminho para o crescimento externo“ O debate progrediu com outro painel de empresários concentra-

dos na performance no mercado externo. Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado global, com produtos competitivos, vendáveis no exterior. A Saúde pode vir a dar um contributo ao turismo porque nós fazemos bem saúde, embora no exterior não se sabe que a mortalidade infantil em Portugal é das mais reduzidas do mundo e que a esperança média de vida tem aumentado. É uma área em que estão criadas condições para poder haver soluções e bons resultados.” Competitividade: de problema a solução Rui Paiva, CEO da WeDo Technologies, acredita que “o ajustamento levou a uma destrui-ção da capacidade competitiva” e que “a acessibilidade ao crédito foi muito importante para o processo de internacionalização.” “Temos um problema de competiti-vidade”, justificado por Luís Filipe Pereira, membro do Conselho de Supervisão da EDP, por “falta de qualificações e de distância peri- férica. Países com a nossa dimen-

são, têm 70% do PIB baseado nas suas exportações.” Manuel Caldeira Cabral, econo-mista, defende que “é a colabora-ção entre as empresas públicas e privadas que vai permitir ao país criar valor e competitividade, geran-do um enquadramento favorável.” O país já não está a viver acima das possibilidades O Secretário de Estado Adjunto e da Economia, Leonardo Mathias, assegurou que o Governo sabe por onde quer ir, tendo-se registado um crescimento das exportações de bens e serviços. O Governo tem estimulado a criação de uma economia mais aberta para capta-ção do investimento nacional e estrangeiro. O estado cresceu de forma desordenada e absorvia uma percentagem significativa do PIB. O país como um todo já não está a viver acima das suas possi-bilidades.” “Temos de ter empresas com bons resultados, capazes para atrair investimento.”

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

6 CAESE setembro 2014

Page 7: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

O 6º PGL – Programa de Gestão e Liderança terminou no dia 16 de junho, no Porto.

No último dia, os participantes discutiram um caso sobre a gestão do tempo e da informação, sob a batuta do Prof. José Fonseca Pires. Seguiu-se uma conferência coló-quio sobre “Desafios da Direção de uma grande empresa”, com João Pedro Azevedo. Por se tratar de um dia especial, a direção do programa possibilitou o visionamento do jogo do Mundial de Futebol, Portugal-Alemanha, in-tensificando o ambiente de com-panheirismo vivido ao longo das 18 semanas de programa. Antes da entrega dos diplomas, a Prof. Maria de Fátima Carioca debateu com os participantes e os

respetivos cônjuges um caso sobre a conciliação entre a vida da Empresa-Família. O jantar de encerramento deu o dia por concluído.

7 CAESE setembro 2014

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

AESE Porto entrega diplomas do PGL

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Porto, 16 de junho de 2014

Page 8: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

Na sequência das anteriores edições, o Agrupamento de Alumni da AESE, em colaboração com os Alumni do IESE, estão a organizar o 5º Torneio de Golfe Alumni AESE/IESE. O torneio realizar-se-á no dia 11 de outubro com início às 8h30 e terminará com um almoço buffet, no final do qual serão distribuídos os prémios. O Torneio de Golfe dos Alumni AESE/IESE conta com os patrocínios da DHL, Konica Minolta, BP, Vortal e Belas Clube de Campo. Mais informações e inscrição

8 CAESE setembro 2014

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

5º Torneio de Golfe Alumni AESE/IESE

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Belas Clube de Campo ,11 de outubro de 2014

Um encontro que já é uma tradição

Page 9: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

AGENDA

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

9 CAESE setembro 2014

Seminários Sessões de continuidade

Evento

Programa GAIN Lisboa, 21 de outubro de 2014 Saiba mais >

Programa

Seminário Finanças para Não- -Financeiros Lisboa, 10, 17 e 24 de novembro e 1 de dezembro de 2014 Saiba mais >

Seminário Rendibilidade de clientes Lisboa, 22 e 23 de setembro de 2014 Saiba mais >

Sessão de continuidade Perspetivas de Desenvolvimento da Índia” Lisboa, 18 de setembro de 2014 Saiba mais >

Evento Assembleia Alumni AESE: “De Portugal para o mundo: roteiros de crescimento” Centro de Congressos do Estoril, 17 de outubro de 2014 Saiba mais >

Seminário Gerir a agenda Lisboa, 7 de outubro de 2014 Saiba mais >

Page 10: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

Nesta secção, pretendemos dar notícias sobre algumas trajetórias profissionais e iniciativas empresariais dos nossos Alumni. Dê-nos a conhecer ([email protected]) o seu último carimbo no passaporte.

PASSAPORTE

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

10 CAESE setembro 2014

João Camões (4º Executive MBA AESE/IESE), é o Construction Manager na AMAL. .

Bruno Proença (11º Executive MBA AESE/IESE), é o novo responsável pelo Gabinete de Comunicação Institucional no Banco de Portugal. Marta Ramalhete (12º Executive MBA AESE/IESE), é a General Manager do Centro Clínico São Lucas. .

Page 11: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

Morreu João Coutinho economico.pt, 28.8.2014 Passaporte Jornal Negócios, 19.8.2014 A população, dividendo demográfico Diário Notícias, 12.8.2014 Inovação frugal. A riqueza na base da pirâmide Diário Notícias, 11.8.2014 Crescimento inclusivo Diário Notícias, 10.8.2014 Um mundo de contradições... Público, 5.8.2014 Em Trânsito Exame , 1.8.2014 REFORMA JUDICIAL E CRÉDITO ÀS EMPRESAS Expresso, 26.7.2014

AESE nos Media

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

De 23 de julho a 29 de agosto 2014

11 CAESE setembro 2014

O desafio da excelência Expresso, 26.7.2014 Microstrategy desenvolve PALOP com negócio assente em parcerias locais Vida Económica, 25.7.2014 Microstrategy desenvolve PALOPS com negócio assente em parcerias locais BIT Online, 24.7.2014 Gostaria de perguntar ao TC se dívida de 130% é constitucional Intervenções do Prof. Jorge Ribeirinho Machado In ETV – Conselho Consultivo, 22.7.2014 00:09:40 – 00:11:40 00:19:41 – 00:22:55 Terra Prometida Recursos Humanos Magazine, 1.7.2014

Page 12: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

PANORAMA

A ONU estende a mão à Igreja para combater a sida Apesar das suas divergências na forma de abordar a luta contra a sida, a Caritas Internationalis e a ONUSIDA patrocinaram em con-junto um encontro de dois dias em Roma (25-26 de fevereiro), para estender os medicamentos que tratam os doentes de sida e evi-tam novas infeções provocadas pelo VIH. Nos últimos anos, as Nações Unidas intensificaram os seus es-forços para melhorar o acesso aos antirretrovirais. Em junho de 2011, a Assembleia Geral da ONU adotou uma Declaração Política que estabeleceu, entre outros objetivos, que 15 milhões de pes-soas infetadas com o VIH em países de rendimentos baixos e

médios, estejam a receber trata-mento antirretroviral em 2015. Pa-ra conseguir esse objetivo, a ONUSIDA decidiu concentrar o seu trabalho em 30 países, com a estratégia “Tratamento 2015”. Embora a meta ainda esteja lon-ge, os avanços foram importantes. Em dezembro de 2011, pela primeira vez, a maioria das pes-soas (54%) que necessitava des-sa terapia em países de rendi-mentos baixos e médios, conse-guiu recebê-la. Um ano depois, em dezembro de 2012, tinham-na recebido 61% dessas pessoas, ou seja, 9,7 milhões. No quadro desse empenho por estender o acesso aos antirre-

trovirais, a ONUSIDA quis contar com a ajuda da Igreja Católica e de outras confissões religiosas. É o que ficou patente no encontro referido atrás. “Assegurar o acesso de 15 mi-lhões de pessoas a uma terapia antirretroviral e a cuidados de qualidade em 2015, será um mar-co importante na ajuda aos neces-sitados. Mas não podemos con-segui-lo sozinhos”, disse Luiz Loures, diretor executivo adjunto da ONUSIDA e subsecretário geral das Nações Unidas. “Historicamente, os serviços pres-tados pelas comunidades religio-sas foram contribuição decisiva para salvar as vidas de milhões de

»»

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

12 CAESE setembro 2014

Page 13: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

pessoas (…). Têm a capacidade, as redes, a destreza e a expe-riência. Serão alguns dos nossos grandes aliados para chegar às pessoas necessitadas”, explicou Loures, uns dias antes de parti-cipar no evento. Outro dos oradores foi Kenneth Hackett, embaixador dos Estados Unidos na Santa Sé, que desta-cou o apreço crescente pelo trabalho da Igreja católica neste assunto. “No início [da luta contra a sida], há 25 anos, os governos simplesmente não observavam o papel das comunidades religiosas, por desconhecimento”. “Não sabiam que havia religiosas a trabalhar num hospital onde um grande Land Rover nem sequer poderia chegar. E era nesse hos-pital que as religiosas conseguiam

atender as pessoas… Agora, re-conhece-se que se deve encarar este problema de modo integral, abordando-o sob múltiplas pers-petivas. Esta colaboração entre governos e instituições religiosas deve ser o futuro”, disse em declarações à Rádio Vaticano (“Strenthening role of churches in combatting HIV-AIDS”, 26.2.2014). No evento, participaram cerca de 100 pessoas, entre as quais: líde-res religiosos de diversas confis-sões, funcionários da ONUSIDA, representantes de alguns gover-nos, personalidades do mundo médico e científico… Para Mons. Robert Vitillo, asses-sor especial sobre a sida da Caritas Internationalis, a reunião permitiu às organizações reli-giosas explicar mais profunda-

mente os programas que levam a cabo e as suas carências eco-nómicas. Depois do evento, Vitillo explicou à Rádio Vaticano (“Elargir l’accès au traitement contre le VIH”, 26.2.2014) que, por vezes, mais do que um problema de carestia de medicamentos, o que existe são reservas perante o possível estigma social. “Muitas pessoas que têm sida, preferem contactar as organizações de inspiração religiosa, porque lhes oferecem muita confidencialidade. Há um tratamento: não só se dão medi-camentos, como se atende a pessoa inteiramente de acordo com a sua dignidade”. Outra van-tagem dos programas definidos por organizações religiosas, é que “chegam até às zonas rurais com populações marginalizadas”,

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

13 CAESE setembro 2014

»»

Page 14: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

enquanto “muitos programas go-vernamentais se concentram nas grandes cidades”. Na reunião das Nações Unidas onde foi aprovada a referida De-claração Política de 2011, a dele-gação da Santa Sé sublinhou o núcleo da sua proposta: a sida exige uma resposta integral, que atenda tanto aos aspetos técni-cos, como humanos da doença. Concretamente, a Igreja promove uma estratégia em várias frentes: a formação num comportamento sexual responsável; acesso aos antirretrovirais; os cuidados para com os órfãos que perderam os seus pais devido à sida (16 milhões em todo o mundo); e a melhoria das condições de saúde, como a água potável limpa ou a alimentação suficiente.

Uma prova da atividade da Igreja em face da epidemia da sida é que, com os seus 117.000 centros de saúde no mundo, proporciona sozinha, 25% dos cuidados aos que vivem com o VIH e a sida, especialmente crianças. Na África do Sul, quase não havia terapia antirretroviral para doentes de sida em 2004. Hoje, a Igreja católica nesse país, oferece cuida-dos e tratamentos a mais de 60.000 pessoas infetadas com o VIH; 20.000 delas estão em trata-mento antirretroviral, graças aos fundos do “Plano de emergência do Presidente dos EUA para o alívio da sida”, criado por George W. Bush, e ao trabalho da agência Catholic Relief Services. A rápida expansão do tratamento antirretroviral nos últimos anos, foi

classificada pela ONU como “um dos feitos mais significativos na história recente da saúde pública”. Graças a estes medicamentos que prolongam a expectativa de vida, o número anual de mortes no mundo associadas à sida, caiu de 2,3 milhões em 2005, para 1,6 milhões em 2012, segundo o “Relatório ONUSIDA 2013”. Além disso, ao diminuir a circu-lação do vírus numa localidade, os antirretrovirais ajudam a reduzir o número de novas infeções provo-cadas pelo VIH e por outras doenças como a tuberculose. Análises económicas citadas pela ONUSIDA, mostram que estes tratamentos são rentáveis e pro-vavelmente também pouparão gastos futuros destinados, por exemplo, a serviços médicos e aos cuidados a prestar a órfãos.

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

14 CAESE setembro 2014

»»

Page 15: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

PANORAMA

Ascensão das escolas privadas na África do Sul Entre 2000 e 2010, o total de alunos em escolas privadas da África do Sul aumentou 75,9%, enquanto que, nas públicas, o aumento foi de apenas 1,4%. Ao mesmo tempo, o número de esco-las públicas teve uma ligeira des-cida, tendo, pelo contrário, prolife-rado centros de iniciativa privada, cujo número cresceu 44% durante o mesmo período. Não se sabe inteiramente, toda-via, o número de escolas privadas que existem no país, porque as fontes não são unânimes e muitas não se registam para evitar o emaranhado burocrático. Segundo o governo, são privadas 6% das escolas, mais de 1.500. Para a

Associação de Escolas Indepen-dentes, existem mais de 2.500. E, segundo o Umalusi, um organis-mo regulador que controla a quali-dade do ensino, 3.500. A ascensão do ensino privado, para alguns, é a resposta da po-pulação a um sistema educativo que, sem ter problemas de finan-ciamento, não conseguiu reforçar a sua qualidade. Na África do Sul, o governo destina à educação 20% do orçamento, mas o país é antepenúltimo nos rankings inter-nacionais de resultados académi-cos em matemática e ciências. A situação de fracasso afeta também os estudantes. Somente

quatro em cada dez terminam o secundário e, daqueles que o conseguem, apenas 30% têm sido aprovados no exame posterior. São muito poucos, 12%, os alunos que conseguem nota suficiente para entrar na universidade. A estes problemas acrescenta-se a excessiva ideologização da polí-tica educativa, na qual os sindica-tos têm muita influência e que tradicionalmente combateram al-gumas reformas. É frequente, por exemplo, que criem obstáculos ou impeçam as inspeções educativas e têm-se oposto à implantação de sistemas para avaliar a atividade do professorado, não mal pago, por outro lado.

»»

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

15 CAESE setembro 2014

Page 16: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Até há pouco, embora houvesse na África do Sul boas escolas privadas, só eram acessíveis a fa-mílias de bons rendimentos. O que pode afastar alunos da escola pública, são os centros privados baratos que combinam melhor qualidade de ensino a preços mo-derados, acessíveis a classes so-ciais menos favorecidas. Um rela-tório, “Affordable Private Schools in South Africa”, publicado pelo Centre for Development and En-terprise, um think tank sul-africa-no, afirma que em zonas do país, onde 50% da população é pobre, 30% das escolas são privadas. São diversas as soluções para conciliar acessibilidade e qualida-de do ensino, mas muitas escolas decidiram não aderir ao sistema de concertação com o Estado, mais precário, pois o financiamen-

to público atinge no máximo 60% do custo por aluno e é inversa-mente proporcional ao custo de matrícula fixado pela escola. Os pagamentos públicos por vezes não chegam ou chegam tarde – como na universidade – e diz-se no relatório, são cada mais as em-presas educativas a não quererem depender das ajudas públicas. Algumas escolas privadas apoia-ram-se no compromisso do pro-fessorado em ajustar os seus cus-tos de matrícula. Fê-lo a Vuleka, instituição sem fins lucrativos com vários centros de ensino infantil e primário em Joanesburgo. Os re-sultados académicos estão acima das outras escolas do país. Ape-sar dos 25% da concertação com o Estado e de cobrar 13.000 rands por ano (cerca de 1.300 dólares), precisa cobrir 2.400 rands por alu-

no, entre outras coisas, pois há reduções por motivos económicos ou de orfandade. Além dos dona-tivos, a Vuleka paga aos profes-sores um salário menor. Outras escolas, como a Spark, também em Joanesburgo, implan-taram o modelo blended learning ou aprendizagem semipresencial, novo no país, combinando as au-las ministradas por professores, com outras por computador, ha-vendo assim menos necessidade de pessoal docente. A Spark tem 450 alunos e 22 professores. Este tipo de ensino teve aceitação: a Spark, inaugurada em janeiro de 2013, já tem lista de espera. É a primeira de uma nova rede, com outra escola no próximo ano letivo e mais 62 nos próximos 10 anos.

J. M. C.

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

16 CAESE setembro 2014

»»

Page 17: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

PANORAMA

Uma parteira decide sobre o seu próprio corpo O projeto do governo espanhol de proteger o direito à vida do feto, de modo a que o aborto não seja discricionário, despertou uma forte reação por parte dos que defen-dem que a decisão da mulher não deve estar limitada a determina-dos pressupostos. Nesta campa-nha, houve recurso igualmente a vozes estrangeiras, para fazer ver que, na Europa, estas coisas já não são tidas em conta. Com este objetivo, o “El País” (16.2.2014) telefonou a Birgitta Ohlsson, ministra sueca dos Assuntos Europeus, para que lhe dissesse o que quer ouvir. E Ohlsson mostrou-se muito categó-rica. “O direito das mulheres a de-cidir sobre o seu próprio corpo é

extremamente importante, é um direito humano básico”. Portanto, defende que a lei espanhola, a ser aprovada, seria “um grande retro-cesso para os direitos da mulher”. Refira-se que a lei sueca permite o aborto livre até à semana 18 e até à 22 em caso de risco para a saúde física ou mental da mãe. Pode-se partilhar ou não as suas ideias, mas é de esperar que uma ministra de tão firmes convicções, seja favorável a que uma mulher decida sobre o seu próprio corpo em todos os casos. A verdade é que Ohlsson tem a oportunidade de defender este direito humano básico de uma mulher do seu próprio país, cujo caso se conver-teu em notícia e em polémica.

Ellinor Grimmark, de 37 anos, é uma parteira que considera que a sua profissão consiste em trazer crianças ao mundo, não em elimi-ná-las. E decidiu que o seu corpo não vai servir para praticar abor-tos, que ninguém a vai obrigar a utilizar as suas mãos e a sua cabeça nesta tarefa. Mas esta decisão sobre o seu próprio corpo não foi bem aceite nos hospitais do seu país. No verão passado, perdeu o seu em-prego por se negar a assistir a abortos. E, embora as parteiras sejam escassas na Suécia, nin-guém quis empregá-la. Agora, adquiriu notoriedade pública por ser a primeira parteira a denunciar o seu hospital ao Ombudsman

»»

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

17 CAESE setembro 2014

Page 18: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

sueco que vela contra as dis-criminações, alegando ter sido discriminada devido às suas convicções éticas e religiosas. O seu advogado afirma que se trata de um assunto de direitos humanos e, por isso, denunciou a Suécia ao Conselho da Europa, e pensa que Grimmark tem boas vazas para ganhar o seu caso no Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Deve ter-se em conta que, em 2011, o Conselho da Europa adotou uma resolução (Resolução 1763 – The right to conscientious objection in lawful medical care)

onde reconhecia o direito à obje-ção de consciência do pessoal de saúde, sempre que fosse prestada informação aos doentes de qual-quer objeção dentro do tempo adequado e se fossem remetidos para outro profissional. É o que ocorre na maior parte dos países europeus, com a exceção da Finlândia e da Suécia, onde, na prática, não se reconhece a obje-ção de consciência. Na Noruega, o novo governo anunciou que vai permitir que os médicos exerçam a objeção de consciência em face do aborto. Na Suécia ainda não se descobriu

este direito humano. Como disse o parlamentar Mats Selander: “Na nossa cultura, temos sido super-ficiais em assuntos éticos, e pen-samos que é legítimo o Estado invadir as consciências das pes-soas. Este é um assunto de vida e de morte, e a pessoa deve ser respeitada”. Un país que enaltece a mulher decidir sobre o seu próprio corpo, não deveria achar inconveniente que igualmente as parteiras pos-sam decidir.

I. A.

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

18 CAESE setembro 2014

»»

Page 19: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

PANORAMA

“As Voltas da Vida” “Trouble with the Curve” Realizador: Robert Lorenz Atores: Clint Eastwood, Amy

Adams Duração: 111 min. Ano: 2012 Clint Eastwood participa como ator num filme que marca a estreia como realizador daquele que foi o seu grande colaborador ao longo dos anos. A temática gira em torno das questões essenciais da natureza humana, como as relações pessoais, a família, o trabalho e o sentido da vida…

Um pai já idoso relaciona-se mal com a filha. Ambos são profissio-nalmente muito bons. Ele é “olheiro” de uma equipa de base-bol. Apesar da falta de visão e da velhice, continua a desempenhar as suas funções. A rapariga é uma advogada bem sucedida e prestes a ser promovida no seu escritório. De repente tudo se altera. O pai é enviado para outra cidade com o objectivo de avaliar um jogador, mas os seus chefes não confiam nas suas capacidades. Falam com a filha e esta aceita desligar-se do escritório por uns dias e ir acom-panhar o pai. Quando estão jun-

tos, acabam por não se entender. Discutem… mas trabalham e cum-prem o seu dever. Ela ouve os conselhos de quem sabe e relem-bra o que aprendera em pequena. Quando se preparam para regres-sar, as chefias de ambos põem em causa as suas decisões… A rapariga reflete. Olha para a sua vida e faz um balanço. Resolve lançar-se à ação. Quer aplicar o que aprendera numa nova situa-ção. Arrisca uma “jogada” que lhe dará a vitória… mas isso, só vendo até ao fim.

»»

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

19 CAESE setembro 2014

Page 20: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

Tópicos de análise: 1. A experiência acumulada é útil

ao tomar uma nova decisão.

2. Para avaliar uma questão é bom saber ler as circunstân-cias...

3. Ouvir os conselhos de pessoas

experientes evita repetir erros. Link para o filme: www.imdb.com/title/tt2083383/

Paulo Miguel Martins Professor da AESE

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

20 CAESE setembro 2014

Page 21: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

DOCUMENTAÇÃO

O casamento, fonte de progresso social para os filhos A estabilidade matrimonial aumen-ta a probabilidade dos filhos me-lhorarem a sua situação, sobretu-do em lares com rendimentos baixos. Há alguns anos, o sociólogo norte-americano Bradford Wilcox e a colega Elizabeth Marquardt mostraram que o declínio do casamento nos Estados Unidos está a afetar mais os que não têm estudos universitários, o que, por seu turno, agrava a desigualdade social. Agora, Wilcox apresenta a sua tese num novo estudo: os filhos de famílias intactas de pai e mãe casados têm mais probabili-dades de progredir na educação e

na economia do que os de pais divorciados ou de mães solteiras. E os benefícios são maiores entre as famílias de rendimentos baixos. No seu estudo de 2010, Wilcox e Marquardt puseram em relevo que na sociedade norte-americana se tem vindo a consolidar uma “desi-gualdade matrimonial”: a união de facto, o divórcio, os nascimentos fora do casamento e a insatisfa-ção na vida conjugal crescem sobretudo entre os que não com-pletaram o ensino secundário. O relatório advertia também que o enfraquecimento do casamento entre os norte-americanos de ní-

veis socioeconómicos mais baixos estava a afastar muitos do “sonho americano”, pois tinham frequen-temente de enfrentar ruturas, pro-blemas económicos, insucesso escolar, maternidade a sós… Daí alguns terem concluído que o casamento é um artigo de luxo que torna mais ricos os ricos. Mas Wilcox encara-o de outra maneira: embora seja verdade que na sociedade norte-americana o ca-samento goza de maior estabili-dade entre as pessoas com bons rendimentos, ele é acessível a to-dos e, a longo prazo, beneficia os que permanecem casados, ricos ou pobres.

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

21 CAESE setembro 2014 »»

Page 22: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

O seu novo estudo revela que os benefícios do casamento se no-tam mais nos lares com rendimen-tos mais baixos, definidos como aqueles em que a mãe não tem título universitário. Progressos na economia e na educação A base de dados do National Longitudinal Study of Adolescent Health, que recolhe informação de 12.105 jovens norte-americanos que, em 1995, tinham entre 12 e 18 anos, permite a Wilcox segui- -los até 2008, ano em que tinham entre 25 e 31 anos. As suas conclusões aparecem divulgadas pelo próprio Wilcox num artigo publicado em “The Atlantic” (“Marriage makes our children richer - Here's why”, 29-10-2013).

Em contraste com os lares de pais divorciados ou de mães sozinhas, nas famílias intactas – consti-tuídas pelos pais biológicos, casa-dos – a probabilidade de conse-guir uma licenciatura dos rapazes aumenta 73% e a das raparigas 57% quando a mãe não tem título universitário; se o tiver, o aumento é de 47% para os rapazes e de 44% para as raparigas. Também se observam grandes diferenças no plano dos rendi-mentos. Quando a mãe não tem título universitário, tanto os filhos como as filhas criados em famílias intactas costumam ganhar mais 4.000 dólares do que os criados em lares de pais divorciados ou de mães sozinhas. Pelo contrário, não há uma correlação tão clara se a mãe estudou na univer-sidade.

Além disso, as filhas e os filhos criados em famílias intactas têm menos 40% de probabilidade de virem a ser pais fora do casa-mento. Noutro estudo citado por Wilcox, isto é importante, pois as relações entre uniões de pessoas não casadas rompem-se mais ce-do do que as que contraíram ma-trimónio, mesmo quando há filhos. O que pressupõe problemas emo-cionais e sociais que, a longo pra-zo, repercutem economicamente. A conclusão de Wilcox completa a formulada no seu estudo de 2010: “A família intacta de pai e mãe casados parece particularmente importante para os filhos criados em lares com rendimentos mais baixos, e é como um fator chave da mobilidade social naquelas comunidades onde é alargada a estabilidade matrimonial”.

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

22 CAESE setembro 2014 »»

Page 23: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

DOCUMENTAÇÃO

“Somos a Geração Casamento” São jovens, defendem o casa-mento e quase todos estão casa-dos. Há alguns meses lançaram a Marriage Generation, uma plata-forma que aspira a mudar a visão do casamento que se encontra por detrás de alguns debates atuais sobre a família. A sua ideia é que o impulso a favor da cultura do casamento deve prestar mais atenção às aspirações e pergun-tas que os jovens fazem a si próprios.

A Marriage Generation procura interpelar uma geração de jovens que continua a querer casar-se e ter filhos, mas que, muitas vezes, atrasa ambas as decisões devido à falta de confiança na sua capa-cidade para conseguir estabele-cer relações duradouras e ao me-do do divórcio. Se o Direito – e, concretamente, a definição jurídica do casamento – não respeita os traços essenciais desta instituição, é mais fácil que

as pessoas continuem a pensar que o casamento não é mais do que uma relação afetiva ou uma comunidade de apoio mútuo, desvinculada da paternidade e da complementaridade entre ambos os sexos. Daí que Chris Marlink, um dos impulsionadores da Marriage Generation, afirme que a legali-zação dos casamentos gays seja a consequência lógica de um processo anterior. “No imaginário

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

23 CAESE setembro 2014 »»

Page 24: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

coletivo, o casamento já tinha sido redefinido; isto é, já tinha sido separado do seu verdadeiro e mais pleno significado”. Como afirma o grupo na sua “de-claração de intenções”, “o casa-mento nos EUA foi sendo asso-ciado cada vez mais à satisfação do desejo sexual e à realização pessoal dos adultos, mais do que ao desenvolvimento de uma vida comprometida e ao bem-estar dos filhos”. Em face desta visão, para os jo-vens da Marriage Generation o

casamento é “união plena, exclu-siva e permanente entre um ho-mem e uma mulher”. “A única rela-ção humana onde as diferenças corporais, emocionais e espirituais convergem para fazer algo novo, que muitas vezes leva à criação da vida”. A pergunta “porquê casar-se” levou a equipa da Marriage Generation a falar sobre o casa-mento sob perspetivas que inte-ressam aos jovens do milénio. Anna Shafer, escritora recém- -casada, recorre a letras de can-ções, comédias românticas ou ro-

mances para refletir sobre a união de facto, ou as consequências das decisões. “Nenhuma sentença, eleições ou pressão cultural nos vai dissuadir”, conclui a declaração da Marriage Generation. “A nossa paixão é restabelecer a cultura do casa-mento, e influir no modo como a nossa geração pensa e fala sobre ele”.

J. M.

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

24 CAESE setembro 2014 »»

Page 25: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

DOCUMENTAÇÃO

O governo britânico promove a educação para o casamento O governo britânico, formado por conservadores e liberais-democra-tas, atribuiu 30 milhões de libras para impulsionar cursos de orien-tação familiar. O Departamento da Educação publicou um relatório onde mostra os benefícios destes cursos para os casais, os filhos e a sociedade. Esta maior sensibili-dade para a estabilidade familiar também é visível na esquerda britânica. Mark Molden, diretor executivo da Marriage Care – uma das organi-zações avaliadas pelo relatório do governo – resume assim o sentido desta investigação: “Como socie-dade, dedicamos mais tempo a

aprender a guiar um carro, do que a preparar-nos para partilhar a nossa vida com a pessoa de quem gostamos”. “Confiamos em que o sucesso das relações duradouras simplesmen-te ‘irá acontecer’, sem necessi-dade de que nos orientem ou nos ensinem. Mas, infelizmente, as estatísticas de divórcio e o cres-cente número de famílias separa-das mostram que esta forma de pensar é errada. Precisamos de abrir este debate na Grã-Bretanha e interrogar-nos por que motivo não levamos suficientemente a sério as nossas relações, de mo-do a investir nelas desde o início”.

O relatório “Evaluation of Relation-ship Support Interventions”, finan-ciado pelo Departamento de Edu-cação britânico e realizado por quatro institutos de investigação, analisa ao longo de dois anos as opiniões dos cidadãos que partici-param nos cursos. Para avaliar se lhes foram úteis ou não, os auto-res do relatório efetuaram quase mil inquéritos e entrevistas de modo aprofundado. O relatório estuda três modalida-des de orientação familiar: os cur-sos de preparação para o casa-mento, ministrados pela Marriage Care através dos programas Preparing Together e FOCCUS; o

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

25 CAESE setembro 2014 »»

Page 26: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

programa Let’s Stick Together (LTS), uma sessão de uma hora para pais e mães recém-casados; e os serviços de assessoria a casais em crise, prestados por várias organizações britânicas. Em geral, o nível de satisfação do público é bastante alto. Por exem-plo, 88% dos casais que assis-tiram aos programas da Marriage Care acharam-nos úteis, apesar de que, no início, somente 25% tinham vontade de lá ir. Para Molden, estes resultados refletem bem a ambivalência dos britânicos para com a orientação familiar: “Embora os seus benefícios sobre as relações sejam claros, hoje [estes cursos] tendem a ser vistos como algo que deve ser feito por obrigação e não por gosto”.

Um bom investimento pessoal e social Os autores da investigação cons-tatam que os benefícios foram mais visíveis nos cursos da pri-meira e da terceira modalidade, talvez porque a sessão LTS é excessivamente curta. A maioria dos participantes nos programas de preparação para o casamento e nos de resolução de crises considera ter havido uma ajuda para melhorar “a qualidade da sua relação, o seu bem-estar pessoal e os seus hábitos de comunica-ção”. Um efeito interessante dos cursos de preparação para o casamento é que mudam imenso as atitudes dos participantes para com os serviços de assessoria a casais

em crise, tornando mais provável que queiram assistir a eles no futuro. Bridie Collins, diretora de programas de formação da Marriage Care, celebra esta des-coberta: “Oferecemos apoio ao longo de todas as etapas do casamento ou de uma relação, e não apenas em situações de crise. Mas é uma boa notícia saber que os cursos de prepara-ção para o casamento ajudam a conseguir o entendimento dos casais que necessitam de buscar apoio quando chegam os momen-tos difíceis”. Na linha das investigações reali-zadas pelo The Centre for Social Justice, um think tank nascido no seio do Partido Conservador britâ-nico, o novo relatório mostra tam-bém a poupança económica que

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

26 CAESE setembro 2014 »»

Page 27: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

implica para a sociedade a esta-bilidade conjugal. Segundo as suas estimativas, cada libra inves-tida nos cursos de orientação familiar levaria a uma poupança nos fundos públicos de 11,50 libras. Antes da crise financeira, o governo trabalhista destinava mais de 15.000 milhões de libras a prestações sociais dirigidas fundamentalmente a famílias mo-noparentais e outros 3.000 mi-lhões de libras a um programa educativo destinado aos filhos de lares desfeitos. Os autores do relatório concluem com várias recomendações polí-ticas. Ao governo e aos muni-cípios pedem que desenvolvam

uma estratégia clara de apoio à orientação familiar, o que inclui mais publicidade dos programas que já estão a ser implementados. Também recomendam, entre ou-tras coisas, criar um sistema de controlo de qualidade para propor-cionar confiança aos cidadãos. Também serve os não crentes Em dezembro de 2013, o diário “The Guardian”, meio de refe-rência para a esquerda britânica, publicou uma longa reportagem (“A mission to save marriages”, 28.12.2013) sobre um programa que ajuda os casais que con-traíram matrimónio a vivê-lo tanto em tempos de calma, como nos de crise. Não é frequente que um artigo deste tamanho tenha tido

tanto sucesso nas redes sociais. Só no Facebook, foi partilhado 5.036 vezes até há pouco tempo. A reportagem, de Anna Moore, conta a experiência de Peter e Gill, que estavam a pensar divor-ciar-se depois de 26 anos de casamento. Nenhum dos dois tinha vontade de frequentar o programa e, de facto, foram lá para se demonstrar que não havia mais nada a fazer. Ao longo da reportagem, contam os passos que deram graças ao curso e a mudança que implicou na sua relação. “[Agora] não me imagino separada. Se me tivesse divor-ciado, teríamos levado todos os nossos problemas para o sítio seguinte a que tivéssemos ido”, conclui Gill.

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

27 CAESE setembro 2014 »»

Page 28: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

O The Marriage Course arrancou em Londres no ano de 2006. O programa foi traduzido para 40 idiomas e funciona em 109 paí-ses. Os seus criadores são Nicky e Sila Lee, de 59 e 58 anos, respetivamente. Estão casados há 37 anos, e têm quatro filhos e cinco netos. Embora a primeira edição do curso tenha começado numa igreja anglicana, atualmen-te, metade dos assistentes não é de crentes. O colunista do “Guardian”, Tim Lott, é um dos ateus que foi ao curso com a sua mulher e o concluiu encantado. O programa é ministrado durante sete semanas. Em cada semana

fala-se sobre determinado aspeto da vida matrimonial: a arte da comunicação, a gestão de confli-tos, o sexo, as diferentes formas de dar e de receber amor… Para os Lee, o prato forte do programa é a sessão dedicada ao perdão: “As pessoas que vêm, pensam que é o ponto mais difícil, mas também é o que muitas vezes marca a diferença. Se não cura-mos a ferida, é muito difícil avan-çar de uma maneira saudável”. Outra peça fundamental do curso é a sua metodologia, destinada a incentivar que cada casal reflita e dialogue por sua conta sobre estes temas. Não há terapias de

grupo, mas conversas cara a cara sobre assuntos essenciais. Em Espanha, os Centros de Orientación Familiar da IFFD (International Federation for Family Development) difundiram os cursos de educação para o casamento com base na análise de casos reais e metodologia de participação. Também são popu-lares os cursos organizados pelo Instituto Europeo de Estudios de la Educación. Recentemente, a ONG Acción Familiar implementou uma plataforma online centrada na educação dos filhos.

J. M.

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

28 CAESE setembro 2014 »»

Page 29: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

DOCUMENTAÇÃO

Casamento: uma oposição razoável e outra absurda Numa manifestação, um casal inter-racial ergue um estandarte a favor do casamento gay: “Em determinada altura, o nosso casa-mento também foi ilegal”, pode ler-se. Será justa a comparação? A oposição ao casamento do mesmo sexo será igual à oposição ao casamento inter-racial? Num artigo publicado pela Heri-tage Foundation, o norte-america-no Ryan Anderson, especialista em assuntos matrimoniais, asse-gura categoricamente que tal assi-milação não faz sentido (“Marria-ge, Reason, and Religious Liberty: Much Ado About Sex, Nothing to Do with Race”, 4.4.2014).

Acreditar que o casamento é somente a união de um homem e de uma mulher é uma crença razoável: grandes pensadores, através da história da humani-dade, em qualquer comunidade política, o consideraram como tal. Essa conclusão nasce de uma adequada compreensão da natu-reza humana. O casamento une os esposos a todos os níveis do seu ser: corações, mentes e cor-pos, em que homem e mulher configuram uma união de dois numa só carne. Que homens e mulheres são diferentes e comple-mentares está assente na verdade antropológica; no facto biológico

de que a reprodução exige um homem e uma mulher, e na reali-dade sociológica dos filhos benefi-ciarem ter um pai e uma mãe. Longe de pretender articular-se como um pretexto para excluir os casais do mesmo sexo, a institui-ção matrimonial foi forjada em inúmeros sítios ao longo dos sé-culos, à margem e muito antes de terem surgido os debates sobre as relações entre pessoas do mesmo sexo. De facto, apareceu em cul-turas que não faziam ideia do que era orientação sexual, e nalgumas que aceitavam abertamente o homoerotismo, mas que garan-tiam a primazia do casamento.

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

29 CAESE setembro 2014 »»

Page 30: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

Raça e casamento Muito diferente e tardia na história é, pelo contrário, a ideia de que duas pessoas de grupos raciais diferentes não se podem casar. E na sua origem está o preconceito, não a razão. A união de homem e mulher estava no coração das reflexões de Platão e Aristóteles, de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, de Maimónides e Al-Farabi, de Lutero e Calvino, de Gandhi e Martin Luther King Jr. O que não aparece em nenhum sítio dos seus ideários é qualquer consideração sobre raça e casa-mento.

Só muito tarde na história humana aparecem comunidades políticas que proíbem o casamento inter- -racial, restrições que nada têm a ver com a natureza do casamento, e sim muito com a negação da igualdade e da dignidade perante a lei. Tais leis, praticamente exclusivas dos EUA, foram concebidas em consequência da ideia de que os escravos negros não eram cida-dãos nem pessoas. Isto é algo que nada tem a ver com a natureza do casamento, e sim com disparates acerca da natu-reza humana e da dignidade das pessoas negras.

Assim, portanto, as leis que definem o casamento como a união entre um homem e uma mulher não são injustas. Para descobrir quando uma lei sobre a matéria é justa ou injusta, tem de se saber em que consiste o casamento, que deve ser “cego à cor”, mas não “cego ao género”. A melanina incluída na pele de duas pessoas, não tem nada a ver com a sua capacidade de se unirem numa ligação natural, ordenada para a procriação. Daí, a diferença sexual entre um homem e uma mulher ser central.

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

30 CAESE setembro 2014 »»

Page 31: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

Ora, o facto de um fotógrafo se negar a fazer fotografias de um casamento entre esposos do mesmo sexo não será equivalente a recusar a presença de clientes negros num restaurante, nos anos 50? Não o é, adverte Anderson. Não, porque o racismo é irracio-nal, é uma aberração histórica e geográfica, enquanto a crença de que o casamento é a união entre um homem e uma mulher é uma crença racional, baseada na his-tória humana até ao ano 2000. Pelo que, negar-se a prestar serviços a um casamento gay não é um ato discriminatório: trata-se

de uma recusa a subscrever uma ação que é encarada como uma falsidade. Lamentavelmente, num crescente número de casos, o governo vio-lou a liberdade religiosa sobre o tema do casamento, e vários ne-gócios familiares – de fotografia, de confeitaria, de venda de flores e outros envolvidos na área dos serviços matrimoniais – foram encerrados por se negarem a participar na celebração de uniões homossexuais. Entende Anderson que já é tempo de travar esta tendência, e que os

legisladores devem tomar medi-das para proteger a liberdade dos que preferem manter-se à mar-gem de casamentos gays. Ao fim e ao cabo, “proteger a liberdade religiosa e os direitos de cons-ciência não restringe a liberdade de ninguém para começar a relação que desejar”, conclui.

(Fonte: Heritage Foundation, MercatorNet)

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA · OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR

31 CAESE setembro 2014

Page 32: PowerPoint Presentation · Pedro Norton, CEO da Impresa, deu início ao encontro sintetizando ... Luís Portela, Presidente da Bial, considera que “temos de nos focar num mercado

Partilhe com a AESE as suas questões, Notícias e Passaporte ([email protected])

AESE Lisboa Júlia Côrte-Real Telemóvel (+351) 939 871 256 Telefone (+351) 217 221 530 Fax (+351) 217 221 550 [email protected] Edifício Sede, Calçada de Palma de Baixo, n.º 12 1600-177 Lisboa

AESE Porto Carlos Fonseca Telefone (+351) 226 108 025 Fax (+351) 226 108 026 [email protected] Rua do Pinheiro Manso, 662-esc. 1.12 4100-411 Porto

Seminários Alumni www.aese.pt Filomena Gonçalves Abdel Gama Telemóvel (+351) 939 939 639 Telefone (+351) 217 221 530 Telefone (+351) 217 221 530 [email protected] [email protected]

Esta comunicação é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular. © 2013 AESE - Escola de Direcção e Negócios. Todos os direitos reservados.

Formulário de cancelamento: www.aese.com.pt/cancelamento Formulário de novas adesões: www.aese.com.pt/adesao

ÍNDICE · NOTÍCIAS · AGENDA OPINIÃO · PANORAMA · DOCUMENTAÇÃO

PESQUISAR · SAVE · PRINT · SAIR