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JUNHO 2020

PowerPoint Presentation€¦ · PowerPoint Presentation Author: Renan de Oliveira Barbosa Created Date: 6/4/2020 12:54:55 PM

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JUNHO 2020

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Maio foi mais um mês pautado pela dinâmicaglobal do Covid-19 e seus enormes custos sobre aeconomia global. A pandemia manteve umaprogressão relevante (vide gráfico), com o foco sedeslocando para os países emergentes, dentre osquais o Brasil. Ao mesmo tempo, houve sinaispromissores em termos de contenção do Covid-19e retomada da atividade econômica em diversosblocos.

Nesse momento, convém agregar os países emblocos cujas dinâmicas vêm sendo relativamentesimilares. Primeiramente, alguns países da Ásia(como China, Coréia, Japão) estão conseguindomanter o número de novos casos em patamaresmuito baixos, enquanto suas economias caminhamno sentido de normalização. Trata-se de umprocesso gradual, mas com sinais bastanteconsistentes até o momento. Na Europa, a boanotícia é que a curva de novos casos em diferentespaíses está numa trajetória de queda consistente,o que está permitindo a reabertura da atividade namaioria dos países, ainda que por etapas.

ECONOMIAINTERNACIONALA dinâmica do COVID-19

02

JUN

HO

20

20

Figura 1: Casos de Covid-19 no mundo

Fonte: Johns Hopkins University & Medicine e SAM Brasil

MundoCasos de Covid-19

Nos EUA observa-se uma certa heterogeneidadeentre as regiões, decorrente da dimensãocontinental do país. De forma agregada, a curva denovos casos mostra uma maior resistência paraqueda, enquanto os governos buscamimplementar um processo de flexibilização dasmedidas restritivas.

Por último, uma parcela relevante dos paísesemergentes ainda atravessa uma fase ascendentenas curvas de novos casos.

Nesse contexto, os efeitos da pandemia sobre aeconomia vão ficando mais claros a cada novarodada de dados. O impacto sobre produção, rendae consumo em escala global vem sendo drástico, ea retomada tem acontecido de maneira bastantegradual.

Permanece a nossa premissa de que, com oprocesso de reabertura das economias, o segundosemestre deve ser marcado por uma recuperaçãomais consistente da atividade. Para 2020 como umtodo, a expectativa é de uma queda do PIB globalda ordem de 4,0% (vide gráfico).

Figura 2: Crescimento Global

Fonte: FMI e SAM Brasil

Crescimento GlobalPIB Global

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

22/jan 22/fev 22/mar 22/abr 22/mai

Mil

Casos

-6.0

-4.0

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2.0

4.0

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2000 2005 2010 2015 2020

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ECONOMIABRASILEIRACurva de crescimento pressionada por mais tempo

03

Os indicadores divulgados em maio mostram umimpacto sobre a atividade local similar ao queobservamos no exterior. O PIB do 1º trimestrerecuou 1,5% versus o 4º trimestre de 2019, aindaque o Covid-19 tenha afetado de forma intensaapenas parte do mês de março.

Para este 2º trimestre, alguns dados reforçam aexpectativa de recuo substancial, com a produçãoindustrial e as vendas no varejo de abril com quedasde 9,1% e 13,7%, respectivamente, na comparaçãocom o mês de março.

JUN

HO

20

20

No Brasil, a curva de novos casos de Covid-19manteve a trajetória ascendente ao longo do mêsde maio, com o total de casos ultrapassando os 400mil no final do mês (vide gráfico).

Ainda que a disseminação tenha sido mais lenta doque a observada em outros blocos, infelizmente oprazo para estabilização da curva de novos casosvem sendo bem mais longo do que o padrãoobservado nesses blocos. Com isso, a perspectiva éde que essa curva permaneça pressionada por maistempo.

BrasilPIB Real - variação anual

Figura 4: PIB real no Brasil

Fonte: IBGE e SAM Brasil

Figura 3: Casos de Covid-19 no Brasil

Fonte: Johns Hopkins University & Medicine e SAM Brasil

BrasilCasos de Covid-19

Para os próximos trimestres, o Covid-19 continuarásendo o fator determinante, e é essencial monitoraro comportamento da curva de novos casos emconjunto com o resultado da eventual flexibilizaçãodas medidas de restrição à atividade.

0

100

200

300

400

500

600

26/fev 12/mar 27/mar 11/abr 26/abr 11/mai 26/mai

Mil

Casos

-7.0%

4.5%

-8.0%

-6.0%

-4.0%

-2.0%

0.0%

2.0%

4.0%

6.0%

8.0%

10.0%

2.25

1

3

5

7

9

11

13

15

2009

2011

2013

2015

2017

2019

2021

BrasilTaxa Selic (% a.a.)

Figura 5: Taxa Selic

Fonte: BCB e SAM Brasil

Page 4: PowerPoint Presentation€¦ · PowerPoint Presentation Author: Renan de Oliveira Barbosa Created Date: 6/4/2020 12:54:55 PM

Por fim, esperamos que o Banco Central volte a

reduzir a taxa Selic em 0,75% na sua reunião de

junho, com os juros atingindo 2,25% e

permanecendo nesse nível por um período

relativamente longo (vide gráfico da página

anterior).

A inflação continuará sendo

influenciada pelo excesso de

capacidade ociosa na economia

por um período estendido, o

que é compatível com as

nossas projeções para o IPCA

de

04

Fe

ve

re

iro

20

20

Nesse contexto, efetuamos nova

revisão para baixo na projeção do

PIB para 2020, para -7,0% (versus

-5,0% anteriormente - vide gráfico

da página anterior).Somam-se a

isso o enfraquecimento do

mercado de trabalho e o impacto

da restrição da atividade sobre as

empresas. Finalmente, o país

passará por uma fase de ajuste

fiscal e discussões sobre a

necessidade de reformas no

período pós pandemia.

1,4%e 2,9% para 2020 e 2021,

respectivamente.

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MERCADO

RENDA FIXA

04

O mês de maio foi positivo para os ativos de rendafixa, com fechamento de taxa em todos os vérticesdas curvas de juros real e nominal, impulsionadopor: (i) melhora do cenário externo, com retomadagradual da atividade econômica e redução naaversão a risco dos investidores; e (ii) atuação doBanco Central do Brasil, que reduziu a taxa Selicmais do que o esperado pelo mercado, e indicou umcorte relevante para a próxima reunião.

Nesse contexto, o resultado para os índices Anbimafoi positivo pelo segundo mês consecutivo,recuperando parte das perdas observadas desde oinício da pandemia. No acumulado do ano, comexceção do IMA-B e do IMAB-5+, os demais índicesAnbima superam o CDI.

Apesar da melhora dos últimos meses,consideramos que as curvas de juros aindaapresentam prêmio.

Com a trajetória ascendente dos casos decoronavírus no Brasil, a retomada da atividadeainda deve demorar, levando o BC a cortar ataxa Selic além dos patamares que estãoprecificados nas curvas.

Favorecemos os índices Anbima de prazos maiscurtos, que se beneficiam desse movimento eficam mais protegidos de um potencial aumentodas incertezas políticas ou de uma deterioraçãoadicional das perspectivas fiscais.

O mercado de crédito privado apresentourelativa estabilidade nos spreads, reflexo devolumes menores de resgastes, e os fundostiveram desempenho melhor comparado aosdois últimos meses. Vale ressaltar quemantemos a visão de que o mercado de créditocontinuará passando por um processo deestabilização, e que os prêmios atuais devemcontribuir para um retorno atrativo no médioprazo.

JUN

HO

20

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Figura 6: Juros Nominais (DI)

Fonte: Bloomberg

Juros NominaisDI

Juro Real(NTN-B)

Figura 7: Juro Real (NTN-B)

Fonte: Bloomberg

INDICADORES ANBIMA

Figura 8: Indicadores Anbima Fonte: Bloomberg

0.00

0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

4.00

4.50

5.00

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0.50

1.00

1.50

2.00

2.50

3.00

3.50

4.00

4.50

5.00

2021

2022

2023

2024

2026

2028

2030

2035

2040

2045

2050

2055

12m Dez/19 abril maio

1.52% 1.42%

1.02%

2.12%

0.24%

2.84%

8.96%

5.48%

7.61%

4.40%

0.0%

2.0%

4.0%

6.0%

8.0%

10.0%

0.0%

0.5%

1.0%

1.5%

2.0%

2.5%

IMA

-B

IRF

-M

IMA

-Gera

l

IMA

-B 5

CD

I

Variação mensal Acumulado 12m (ld)

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

7.00

8.00

9.00

2.00

3.00

4.00

5.00

6.00

7.00

8.00

9.00

DI1

-N20

DI1

-V2

0

DI1

-F2

1

DI1

-N21

DI1

-F2

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-N22

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3

DI1

-N23

DI1

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5

DI1

-F2

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12m Dez/19 abril maio

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RENDA VARIÁVEL

05

JUN

HO

20

20

O Ibovespa apresentou forte valorização (de 8,6% nomês), acompanhando o desempenho das bolsasamericanas, refletindo a desaceleração consistentedos casos de coronavírus nos países desenvolvidos,que permitiu a flexibilização das medidas deisolamento social.

Vale destacar que o Ibovespa teve desempenhomelhor do que os principais mercados emergentes edesenvolvidos. Apesar da curva ascendente dos casosde coronavírus no Brasil, a perspectiva de queda dosjuros e os preços relativamente atrativos das açõesimpulsionaram esse movimento de alta.

Em contrapartida, o setor imobiliário caiu 5%,refletindo os impactos severos da queda da rendae do aumento do desemprego.

Continuamos vendo boas perspectivas para aBolsa no médio prazo. Nos próximos meses, adinâmica do cenário externo deve continuarcontribuindo positivamente, apesar dasincertezas no quadro local.

ALGUNS SETORES TIVERAM DESEMPENHO ACIMA DO ÍNDICE DE REFERÊNCIA, COM DESTAQUE PARA O ÍNDICE DE COMMODITIES (+11,3%), IMPACTADO PELO BOM DESEMPENHO DAS AÇÕES DA PETROBRAS (+12,7%).

Ibovespa e Índices Setoriais

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

Ibovespa Financeira Consumo Materiais

Variação mensal Acumulado 12m

30,000

45,000

60,000

75,000

90,000

105,000

120,000

dez/1

3

set/

14

jun/1

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ma

r/16

dez/1

6

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8

ma

r/19

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9

Ibovespa

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O mês de maio foi caracterizado pelo otimismo nospaíses desenvolvidos, com sinais mais consistentesde contenção da pandemia. Além disso, algunsindicadores econômicos mostraram melhora gradual,sobretudo na Europa e nos EUA.

A bolsa americana (S&P 500) fechou o mês em fortevalorização (de 4,5%), alcançado o maior nível desdeo início da pandemia.

MERCADOS GLOBAIS

06

JUN

HO

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Tal desempenho reflete a reabertura gradual daeconomia e os estímulos monetários e fiscais quevêm sendo dados nos países desenvolvidos. Já ostítulos públicos americanos com vencimento em10 anos permanecerem praticamente estáveis.

Acreditamos que os mercados globais devemmanter a trajetória positiva, sustentados pelaretomada da atividade e pela melhora na aversãoa risco dos principais investidores.

Bolsas de Valores

Figura 11: Bolsas de Valores

Fonte: Bloomberg

Moedas

Figura 12: Moedas

Fonte: Bloomberg

Titulo Público EUA

Figura 13: Título Público dos EUA

Fonte: Bloomberg

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%

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20%

25%

-8%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

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S&

P50

0

Eu

ro S

toxx

Nik

kei

Hang S

en

g

MS

CI G

lobal

CR

B

Variação mensal Acumulado 12m (ld)

-40%

-30%

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

4%

DXY EM Euro Iene Real

Variação mensal Acumulado 12m (ld)

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

0.0

0.5

1.0

1.5

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2.5

3.0

2 anos 5 anos 10 anos 30 anos

12m Dez/2019 abril mai

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INDICADORES FINANCEIROS

Américas mês % ano % 2019

Ibovespa Fech. 87,403 8.6% (24.4%) 31.6%

IBrX Fech. 36,903 8.5% (24.2%) 33.4%

ISE 3,350 8.6% (19.1%) 33.2%

S&P500 3,044 4.5% (5.8%) 28.9%

Europa mês % ano % 2019

DAX 11,587 6.7% (12.5%) 25.5%

FTSE 6,077 3.0% (19.4%) 12.1%

CAC 4,695 2.7% (21.5%) 26.4%

IBEX 7,097 2.5% (25.7%) 11.8%

Euro Stoxx 50 3,050 4.2% (18.6%) 24.8%

PAN ÁSIA mês % ano % 2018

Nikkei 21,878 8.3% (7.5%) 18.2%

Hang Seng 22,961 (6.8%) (18.5%) 9.1%

Austrália 5,756 4.2% (13.9%) 18.4%

Coréia do Sul 4,351 4.3% (8.4%) 12.8%

Índia 9,580 (2.8%) (21.3%) 12.0%

BOLSA DE VALORES

Moedas mês % ano % 2019

BRL/USD 5.34 (2.7%) 32.4% 4.0%

BRL/eur 5.93 (1.3%) 31.3% 1.5%

USD/EUR 1.11 1.3% (1.0%) (2.2%)

YEN/USD 107.83 0.6% (0.7%) (1.0%)

USD/AUD 0.67 2.4% (5.0%) (0.4%)

OUTROS VALORES

Juros brasileiros Mar/20 2019 2018

Futuro de DI Jan/21 2.29 4.56 7.36

Futuro de DI Jan/23 4.22 5.79 8.53

Futuro de DI Jan/25 5.96 6.43 9.10

COMMODITIES

Petróleo 35.49 88.4% (41.9%) 34.5%

Ouro 1,730.27 2.6% 14.0% 18.3%

Fonte: Bloomberg | Junho 2020

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PROJEÇÕES DA ECONOMIA

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Fonte: IBGE, BCB, Tesouro Nacional | Junho 2020

PROJEÇÃO

ATIVIDADE ECONÔMICA

INFLAÇÃO E TAXA DE JUROS

TAXA DE CÂMBIO E CONTAS EXTERNAS

PIB, crescimento real (%) (3.5) (3.5) 1.3 1.3 1.1 (7.0) 4.5

Taxa de Desemprego, média anual (%) 8.3 11.3 12.7 12.3 11.9 12.9 13.9

Inflação (IPCA/IBGE) (%) 10.7 6.3 2.9 3.7 4.3 1.4 2.9

Taxa de juro nominal, final do ano (Selic) 14.25 13.75 7.00 6.50 4.50 2.25 3.00

Taxa de câmbio final (R$/US$) 3.90 3.26 3.31 3.87 4.03 5.50 5.20

Saldo da balança comercial (US$ bi) 20 48 64 53 41 60 57

Saldo em conta corrente (%do PIB) (3.0) (1.3) (0.7) (2.2) (2.7) (0.2) (0.7)

Investimento direto do país (% do PIB) 3.6 4.1 3.3 4.1 4.3 4.4 4.9

FISCAL

Resultado primário do setor público (% do PIB) (1.9) (2.5) (1.7) (1.6) (0.9) (13.4) (2.6)

Dívida bruta do governogeral(% do PIB)

65.5 69.9 74.1 76.7 75.8 97.8 95.5

2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Page 10: PowerPoint Presentation€¦ · PowerPoint Presentation Author: Renan de Oliveira Barbosa Created Date: 6/4/2020 12:54:55 PM

2.041 e 2.235 – Bloco A, 18º

04543-011

55 11 4130-9208 / 4130-9209 / 4130-9201