5
REGULAMENTO DO PLANO DE PORMENOR SOBRE A OCUPAÇÃO DE PARCELAS NO SÍTIO DENOMINADO ESTACAL, EM BREJOS DE AZEITÃO, CASAS DE AZEITÃO. Artigo 1º Aplicação 1. O presente Plano de Pormenor, adiante designado por PPCA, aplica-se à área de intervenção delimitada nas peças desenhadas adiante mencionadas no artigo 2º deste regulamento. 2. O presente plano foi elaborado nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 69/90 de 2 de Março, com a nova redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 155/97 de 24 de Junho, e em conformidade com as disposições contidas no Plano Director Municipal de Setúbal (PDMS) em vigor, nomeadamente o estipulado nos artigos 94.º, 95.º e 96.º, mantendo-se na área de intervenção para efeitos de ocupação, uso e transformação do solo a classificação prevista no PDMS de espaço urbanizável não programado com a categoria de área habitacional de baixa densidade. 3. O presente regulamento não dispensa a aplicação dos demais condicionamentos previstos no PDMS, das posturas e de outros regulamentos municipais, em matéria de licenciamento de loteamentos e de obras particulares, na área de intervenção referida no n.º1 deste artigo. Artigo 2º Composição e Utilização 1. Os elementos constituintes do PPCA são os seguintes: Elementos fundamentais: a) O presente regulamento; b) Planta de síntese geral, na escala de 1:500, desenho n.º 1-d, complementada com três plantas de síntese parciais designadas com os números de desenho 1-e, 1-f e 1- g; c) Planta de condicionantes, na escala 1:5000 (desenho n.º 1-h); Elementos complementares:

PP Estacal - Regulamento.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • REGULAMENTO DO PLANO DE PORMENOR SOBRE A OCUPAO DE PARCELAS NO STIO DENOMINADO ESTACAL, EM BREJOS DE

    AZEITO, CASAS DE AZEITO.

    Artigo 1

    Aplicao

    1. O presente Plano de Pormenor, adiante designado por PPCA, aplica-se rea

    de interveno delimitada nas peas desenhadas adiante mencionadas no artigo

    2 deste regulamento.

    2. O presente plano foi elaborado nos termos previstos no Decreto-Lei n. 69/90

    de 2 de Maro, com a nova redaco dada pelo Decreto-Lei n. 155/97 de 24 de Junho, e em conformidade com as disposies contidas no Plano Director

    Municipal de Setbal (PDMS) em vigor, nomeadamente o estipulado nos artigos 94., 95. e 96., mantendo-se na rea de interveno para efeitos de ocupao, uso e transformao do solo a classificao prevista no PDMS de

    espao urbanizvel no programado com a categoria de rea habitacional de

    baixa densidade.

    3. O presente regulamento no dispensa a aplicao dos demais condicionamentos

    previstos no PDMS, das posturas e de outros regulamentos municipais, em

    matria de licenciamento de loteamentos e de obras particulares, na rea de

    interveno referida no n.1 deste artigo.

    Artigo 2

    Composio e Utilizao

    1. Os elementos constituintes do PPCA so os seguintes:

    Elementos fundamentais:

    a) O presente regulamento; b) Planta de sntese geral, na escala de 1:500, desenho n. 1-d, complementada com trs plantas de sntese parciais designadas com os nmeros de desenho 1-e, 1-f e 1-

    g;

    c) Planta de condicionantes, na escala 1:5000 (desenho n. 1-h); Elementos complementares:

  • d) Relatrio e) Planta geral, , na escala de 1: 2000 (desenho n. 1-c); f) Planta de localizao, na escala 1:5000 (desenho n. 1-b); b) Planta de Enquadramento, na escala 1:10 000 (desenho n. 2-b); c) Programa de Execuo d) Plano de Financiamento

    Elementos anexos:

    a) Estudos de Caracterizao b) Extracto do regulamento e planta de sntese do Plano Director Municipal; c) Planta da Situao existente escala 1:1000 (desenho n. 3-c); d) Plantas de trabalho n.s 1 e 2, na escala 1:1000 (desenho n. 3-d);

    Artigo 3 Usos e edificabilidade

    Nos projectos de loteamento e de obras dos edifcios a levar a efeito na rea do PPCA devero ser respeitados obrigatoriamente os usos, as reas de construo, as reas de

    cedncia ao municpio, a implantao, as crceas e os alinhamentos dos edifcios,

    previstos na planta sntese, sendo os indicadores urbansticos relativos ocupao de

    cada uma das parcelas abrangidas pelo presente plano de pormenor os constantes do

    quadro seguinte:

    Referncia

    das

    parcelas

    Identificao

    dos prdios

    Total de

    Lotes

    (Un)

    Total da

    rea dos

    lotes

    (metros quadrados)

    rea urbanizvel

    (metros quadrados)

    STP

    (metros quadrados)

    Numero

    de fogos

    (Un) Fogos/Hectares

    ndice Bruto

    Estac.

    (LPA) (Un)

    A

    Artigo 154,

    seco C,

    Santo Simo

    81 62657 80000 24420 119 15 0,30 326

    B

    Artigo 165,

    seco C,

    Santo Simo

    52 39976,66 59250 12759,47 63 15 0,28 232

    C

    Artigo 369,

    seco C,

    Santo Simo

    18 17982,95 21250 9562,50 48 22 ,5 0,45 104

    Totais 151 120616,61 160500 46741,97 231 14,39 0,30

  • Artigo 4

    Definies

    1 ndice de utilizao bruto o ndice de utilizao bruto definido nos termos da alnea a) do artigo 96. do regulamento do PDM aplicvel rea de interveno do PPCA, correspondente ao quociente da superfcie total do pavimento pela superfcie

    total das parcelas, no podendo exceder 0,30.

    2 - Superfcie mxima de pavimentos - para os edifcios construdos a soma das

    superfcies brutas de todos os pisos (incluindo escadas e caixas de elevadores), acima e abaixo do solo, com a excluso de:

    - Alpendres no encerrados;

    - reas de estacionamento em cave; - Instalaes tcnicas nas caves ou na cobertura dos edifcios;

    - Galerias exteriores pblicas;

    - Arruamentos ou espaos livres de uso pblico cobertos pela edificao.

    As STP referidas no quadro anexo planta de sntese no incluem as garagens, anexo

    de apoio de jardins e prgulas. 3 Densidade habitacional A densidade habitacional mxima admitida na rea de

    interveno do PPCA de 15 fogos/hectare. 4 Crceas dos edifcios a crcea a dimenso vertical da construo, contada a

    partir do ponto da cota mdia do terreno no alinhamento da fachada at ao limite

    inferior do beirado, da platibanda ou da guarda do terrao.

    A crcea mxima admitida no PP de 7m.

    Para os anexos de apoio de jardins e garagens, ser admitida uma crcea mxima de 2,50m. 5 Implantao:

    1) Habitao/Equipamento/Comrcio Os polgonos de implantao representados correspondem aos afastamentos mnimos das construes e

    aos limites do lote respectivo e encontram-se assinalados na planta sntese

    geral desagregadas em trs folhas (desenhos n.s 1-e, 1-f e 1-g).

  • 2 Anexos Os anexos de apoio de jardim e garagens, quando separados do edifcio principal, sero localizados preferencialmente a tardz do lote,

    respeitando um afastamento mnimo em relao aos seus limites de 1,5m. Quando confrontarem com os espaos pblicos ou de utilizao colectiva, dever neste caso respeitar um afastamento mnimo ao lote de 4m. Os anexos

    de apoio de jardim, garagens, telheiros ou prgulas, quando ligados ao edifcio principal devem respeitar o polgono de implantao definidos para o lote.

    6 Parqueamento no interior dos lotes Nos edifcios de habitao colectiva, a rea

    de estacionamento de 1,5 lugares por fogo, devendo o estacionamento no interior do lote assegurar no mnimo 1 lugar por cada fogo.

    Para os edifcios destinados a comrcio, a rea de estacionamento no interior do lote

    de 2,5 lugares por cada 100m2 de rea bruta de construo, com um mnimo de 2 lugares.

    7 Condies a respeitar nos projectos de obras dos edifcios: 1) Os edifcios devero contribuir, na sua volumetria, articulao e nos

    materiais de construo utilizados, para a criao de um conjunto residencial harmonioso e de boa qualidade, devendo nos projectos de arquitectura a elaborar ser observados os condicionamentos descritos nos nmeros

    seguintes:

    2) O contorno dos edifcios e da inclinao dos respectivos telhados devero proporcionar uma integrao harmoniosa no meio ambiente;

    3) A cor predominante dos alados, bem como das caixilharias e portadas, dever ser o branco, considerando-se tambm aceitveis cores de areia bem

    como o revestimento parcial ou total de alados com pedra calcrea clara,

    que dever tambm ser o material de guarnecimento dos vos. Poder ser

    admitida a cor verde escuro nas caixilharias e portadas;

    4) Os elementos construtivos a utilizar devero reportar-se imagem e linguagem da arquitectura tradicional local, devendo ser evitado o recurso

    de:

    a) Marquises em varandas ou balces; b) Balastres pr-fabricados de beto ou mesmo os fabricados em qualquer outro material;

  • c) Caixilharia em alumnio cor natural ou anodizado; d) Utilizao de azulejos no revestimento total ou parcial das fachadas das moradias ou anexos, excepo da utilizao de pormenores de azulejaria com motivos tpicos e caracterizadores da arquitectura de Azeito;

    e) Estores colocados no exterior dos vos, devendo ser usadas portadas, preferencialmente colocadas no interior;

    5) Os telhados devero ter uma inclinao no superior a 30 e ser revestidos por telha regional do tipo canudo com a cor prpria do barro ou cor

    resultante de um envelhecimento artificial, sendo interdita a utilizao de

    qualquer outra cor e tipo de telha.

    6) As vedaes dos lotes devero ser constitudas por sebe viva e muros o qual no poder exceder a altura de 80 cm., contados a partir da cota do passeio,

    e na concepo dos portes e cancelas devero utilizar-se exclusivamente

    como materiais o ferro pintado e a madeira.