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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM HORTICULTURA CÂMPUS BENTO GONÇALVES PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM HORTICULTURA BENTO GONÇALVES, 2013

PPC Horticultura - Matriz 2014-2015

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM HORTICULTURA

CÂMPUS BENTO GONÇALVES

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR

DE TECNOLOGIA EM HORTICULTURA

BENTO GONÇALVES, 2013

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SUMÁRIO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................. 3

2 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................... 4

3 CARACTERIZAÇÃO DO CÂMPUS .................................................................................................... 4

4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................. 8

5 OBJETIVOS ......................................................................................................................................... 9

5.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................................ 9

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................................... 9

6 PERFIL DO CURSO E DO PROFISSIONAL ...................................................................................... 9

7 MERCADO DE TRABALHO .............................................................................................................. 10

8 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO ......................................................... 11

9 REQUISITOS DE INGRESSO ........................................................................................................... 13

10 FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA ......................................................................................... 13

11 PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................ 13

11.1 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................................. 15

12 EMENTAS DAS DISCIPLINAS ....................................................................................................... 17

13 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ANTERIORES 45

14 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM................................................................................................ 45

15 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO ................................................................ 46

16 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................... 46

17 ESTÁGIO CURRICULAR ................................................................................................................ 47

18 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................................... 49

19 CERTIFICADOS E DIPLOMAS ....................................................................................................... 49

20 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECA ...................................................................... 50

20.1 BIBLIOTECA .............................................................................................................................. 50

20.2 LABORATÓRIOS ....................................................................................................................... 50

21 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO................................................................. 51

22 NÚCLEO DE APOIO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ............................ 55

23 NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS .................................................... 55

24 CASOS OMISSOS ........................................................................................................................... 55

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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Tipo: Curso Superior de Tecnologia

Modalidade: Presencial

Código do Curso antigo: 345122

Denominação do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Horticultura

Habilitação: Tecnólogo em Horticultura

Local de oferta: Câmpus Bento Gonçalves-RS

Turno de funcionamento: Noite - com aulas práticas na sexta-feira à tarde

Número de vagas: 36

Periodicidade de oferta: anualmente

Carga horária total: 2.880 horas

Tempo de integralização: 7 semestres (máximo 14 semestres)

Mantida: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Corpo Dirigente do Câmpus Bento Gonçalves:

Diretor Geral: Luciano Manfroi

([email protected]); (54) 3455-3270

Diretor Administrativo: Márcio Cristiano dos Santos

([email protected]); (54) 3455-3271

Diretor de Ensino: Edson Carpes Camargo

([email protected]); (54) 3455-3212

Diretor de Pesquisa e Inovação: Rodrigo Otávio Câmara Monteiro

([email protected]); (54) 3455-3217

Diretor de Extensão: Marcus André Kurtz Almança

([email protected]); (54) 3455-3232

Diretor de Desenvolvimento Institucional: Gilberto Luiz Putti

([email protected]); (54) 3455-3260

Coordenador do Curso de Tecnologia em Horticultura: Marco Aurélio de Freitas Fogaça

([email protected]); (54) 3455-3207

Data: 17/10/2013.

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2 APRESENTAÇÃO

O Câmpus Bento Gonçalves do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio

Grande do Sul oferece o Curso de Tecnologia em Horticultura desde 2008, autorizado pela

Resolução Nº 007, de 03 de dezembro de 2007, em deliberação do Conselho Superior do Centro

Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves/RS.

O Curso Superior de Tecnologia em Horticultura encontra-se em consonância com o Catálogo

Nacional de Cursos Tecnológicos e com o Plano de Desenvolvimento Institucional e contempla as

competências da IES e a demanda regional da população egressa de ensino médio e do setor

agrícola da região de Bento Gonçalves.

As reuniões realizadas pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Colegiado de Curso, o

diálogo com a comunidade acadêmica e o próprio processo de ensino e aprendizagem, durante esse

período, apontaram para alguns aspectos que deveriam ser revistos na estruturação do referido

curso. A avaliação in loco para reconhecimento do curso, realizada em abril de 2011, em consonância

com o SINAES, também trouxe contribuições relevantes para a revisão do projeto. Dessa forma,

pensando no aperfeiçoamento do curso, apresentam-se neste Projeto Pedagógico algumas

reformulações, que se referem basicamente à ampliação do número de vagas ofertadas e à estrutura

curricular do Curso de Tecnologia em Horticultura, a fim de oferecer à comunidade um ensino de

qualidade.

3 CARACTERIZAÇÃO DO CÂMPUS

O Câmpus Bento Gonçalves integra o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia

do Rio Grande do Sul. É uma instituição federal de ensino público e gratuito instalada em uma área

de 843.639 m², dividida entre a sede (76.219,13m²), localizada em área central no Município de Bento

Gonçalves, e a fazenda-escola (767.420 m²), localizada no distrito de Tuiuty, distante 12 km da sede.

A instituição foi criada em 22 de outubro de 1959 pela Lei nº 3646, como Colégio de Viticultura e

Enologia de Bento Gonçalves e passou a funcionar de forma efetiva a partir de 27 de março de 1960.

Em 25 de março de 1985, alterou sua denominação para Escola Agrotécnica Federal Presidente

Juscelino Kubistchek. Em 16 de agosto de 2002, foi implantado o Centro Federal de Educação

Tecnológica de Bento Gonçalves (Cefet-BG), sua última denominação antes da criação dos institutos,

em 29 de dezembro de 2008.

A instituição mantém atualmente os seguintes Cursos: Técnico em Viticultura e Enologia

(concomitante ao Ensino Médio), Técnico em Agropecuária (integrado e subsequente ao Ensino

Médio), Técnico em Informática para Internet (integrado ao Ensino Médio), Técnico em Comércio

(PROEJA) e Técnico em Informática na Formação de Instrutores (EAD). Em nível de ensino superior,

além do curso de Tecnologia em Horticultura, apresenta os cursos de Tecnologia em Alimentos,

Tecnologia em Viticultura e Enologia, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,

Tecnologia em Logística, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Física e Pedagogia

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(Plataforma Paulo Freire). E em nível de pós-graduação, os cursos de Especialização em Proeja

(Programa de Educação Profissional de Nível Técnico na modalidade da Educação de Jovens e

Adultos) e Especialização em Viticultura.

O Câmpus Bento Gonçalves, entre as diferentes modalidades de ensino, apresentou em 2012

um efetivo de matrículas de 1306 alunos, sendo 1214 matriculados no Câmpus e 92 fora dele.

A abrangência da instituição pode ser destacada pelo grande número de municípios de

origem dos alunos, sendo que atualmente encontram-se matriculados alunos de mais de 100

municípios de todo o Brasil, incluindo estados como Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São

Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.

A grande maioria destes alunos, no entanto, é oriunda da Serra Gaúcha, região formada por

34 municípios, sendo responsável por mais de 11% do PIB (Produto Interno Bruto) gerado pelo

estado do Rio Grande do Sul e por cerca de 7% de sua população.

Segundo o censo do IBGE de 2010, a região da Serra possui 1.061.958 habitantes, tendo

apresentado um crescimento populacional de 18,8% na última década, enquanto que a média

nacional foi de 15%. Parte desse crescimento deve-se a movimentos migratórios de pessoas que

procuram a região em busca de trabalho e oportunidades. A região destaca-se no estado por

apresentar elevada renda per capita e índice de alfabetização de 80% da população.

Bento Gonçalves é um município brasileiro pertencente à microrregião de Caxias do Sul na

Serra Gaúcha, possui uma população de 107.341 habitantes (IBGE/2010), sendo considerada uma

cidade média. É conhecida por ser ao mesmo tempo um polo vitivinícola, moveleiro e turístico, tendo

atuação de destaque nacional e internacional nesses setores, constituindo uma das maiores

economias do Rio Grande do Sul.

A maioria dos municípios que compõem esta região possui a sua economia baseada em

atividades ligadas à Agropecuária, como Fruticultura, Olericultura e criações de animais de pequeno

porte. O setor agropecuário da região caracteriza-se por um modelo produtivo baseado nas pequenas

propriedades de agricultura familiar. Cerca de 60% das propriedades possuem área inferior a 25

hectares, mas apresentam alto índice de produtividade e rentabilidade, garantindo aos produtores

uma boa remuneração. Esses resultados devem-se em grande parte à exploração da Horticultura.

Apenas as cidades de maior porte, como Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha,

Carlos Barbosa e Garibaldi apresentam na indústria umas das maiores fontes de renda. No entanto,

mesmo nesses municípios, a agricultura tem sido importante para a manutenção e valorização da

paisagem local, contribuindo para o desenvolvimento de uma nova atividade, o turismo rural e o

enoturismo. Além disso, a identidade cultural desta região está ligada à vida nas pequenas

propriedades e, em especial, ao cultivo de frutíferas como kiwi, pêssego e, principalmente, ao cultivo

da videira.

O município de Bento Gonçalves possui 2520 propriedades rurais, sendo que a população

rural corresponde a 10,57% da total. Segundo dados do Cadastro Vitícola (IBRAVIN, 2000), 1766

propriedades dedicam-se à produção de uvas. O município apresenta uma aptidão agrícola voltada

para a Horticultura em geral, destacando-se a produção de uvas (5200 ha), pêssegos (1200 ha),

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ameixa, citros, maçã e caqui, entre as frutíferas, e a produção de olerícolas, como tomate, cebola,

alface, alho, cenoura e beterraba, entre outras.

A produção de culturas anuais apresenta limitações nesta região devido ao tamanho das

propriedades rurais, caracterizadas por pequenas áreas, e à capacidade de uso do solo, limitada pelo

relevo montanhoso, com fortes declividades e solos pouco profundos, com afloramento de rochas. De

uma forma geral, os municípios da Serra do Nordeste estão estimulando a diversificação da

agricultura e a busca de produtos de maior valor agregado, de forma a manter o homem no campo e

melhorar a sua qualidade de vida. Novas atividades são estimuladas buscando-se alternativas

rentáveis para as pequenas propriedades rurais como a produção de frangos, suinocultura e

caprinocultura e introdução de novas frutíferas, como o mirtilo, e o crescimento da produção de outras

pequenas frutas como amora, framboesa e grandes investimentos na produção de morango em

ambiente protegido em sistema hidropônico ou em fertirrigação sob substratos.

A Olericultura também possui grande destaque na Serra do Nordeste. O município de Caxias

do Sul, a cerca de 40 km de Bento Gonçalves, apesar de ser conhecido pela sua importância na

indústria metal mecânica, além do cultivo da uva para indústria, também é o maior produtor de

hortifrutigranjeiros do estado. São destinados cerca de 3100 hectares à produção de hortaliças, que

são comercializadas em 45 feiras de agricultores, além das unidades da CEASA de Caxias do Sul e

Porto Alegre. A região da Serra Gaúcha é a maior produtora de tomate do Estado, com 52,1% da

produção gaúcha (50.131 toneladas), seguida pela região Sul, com 13,7% do total produzido (13.206

toneladas). O município de Caxias do Sul é o maior produtor gaúcho com 24.150 toneladas, ou seja,

25% da produção gaúcha.

Outra hortaliça que garante altos rendimentos para a região é o alho. No ano de 2011,

conforme o informativo da Emater foi plantado 2.250 mil hectares na região, superando em 25% o

plantio da safra 2010, produzindo 20 milhões de quilos, gerando uma renda de R$ 110 milhões na

região da Serra do Nordeste, em especial no município de São Marcos, que possui o maior número

de produtores de alho.

Em muitos municípios, a Floricultura tem sido a alternativa encontrada. Em Vacaria, por

exemplo, apenas uma empresa que investiu em floricultura emprega 250 funcionários e exporta 35

milhões de mudas/ano de espécies floríferas para a Europa. A Floricultura têm se expandido em toda

a região, como em Nova Petrópolis, Gramado, Carlos Barbosa, Garibaldi, Vale Real, entre outros. O

crescimento dessa atividade em nossa região é favorecido por alguns aspectos culturais,

econômicos, sociais e ambientais. A maior parte da população possui descendência europeia e

apresenta hábitos que favorecem o maior consumo per capita de plantas ornamentais. Enquanto que

o consumo médio da população brasileira é de gastar cerca de R$ 6,00/ano com plantas

ornamentais, a Associação Gaúcha de Floricultura (AFLORI) estima um consumo per capita entre os

gaúchos de R$ 40,00. Além disso, o desenvolvimento do turismo exige maiores investimentos no

embelezamento e ajardinamento das cidades, aumentando o consumo de plantas ornamentais. Outro

fator importantíssimo é a alta rentabilidade obtida na produção de plantas ornamentais e o rápido

retorno do capital investido. Por outro lado, essa atividade exige mão de obra qualificada e alta

tecnologia.

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Na Serra Gaúcha, a Agricultura Ecológica está avançando muito, tendo iniciado com o

trabalho pioneiro do Centro Ecológico de Ipê e de outras ONGs. A nível mundial, a agricultura

ecológica está crescendo bastante devido à necessidade de preservação ambiental. A agricultura

convencional colaborou para o agravamento de sérios problemas ambientais como a escassez de

água, a contaminação do solo e a extinção de espécies, por exemplo. É preciso buscar novos

sistemas de produção que considerem a agricultura de forma sustentável, onde a produção concilia a

necessidade de preservação ambiental, sem esquecer-se dos aspectos sociais e culturais do homem

do campo.

A Produção Integrada, por exemplo, já é uma realidade em muitos municípios da Serra do

Nordeste. Esta foi iniciada através do Programa de Produção Integrada da Maçã (PIM), visando

atender às exigências do mercado externo. O sistema, baseado na adoção de boas práticas

agrícolas, permite a obtenção de produtos de elevada qualidade com respeito ao meio ambiente e à

saúde dos trabalhadores rurais. O sistema necessita de mão de obra qualificada e constante

acompanhamento, para obter a rastreabilidade dos produtos, possibilitando uma maior segurança

alimentar. Vislumbra-se nesse sistema a geração de grande quantidade de empregos devido à

necessidade de monitoramento em todas as etapas de produção e comercialização. Atualmente, o

Ministério da Agricultura mantém diversos programas de Produção Integrada, abrangendo todas as

áreas da Horticultura.

O desenvolvimento da Agricultura Familiar em diversos municípios da região tem sido

acompanhado da expansão da Agroindústria. No município de Casca, por exemplo, a implantação de

nove agroindústrias familiares gerou 80 empregos. Essas empresas estão investindo em produtos de

alta qualidade para serem comercializados em casas e mercados especializados. Outra iniciativa de

destaque é a do município de Ipê, através do processamento de produtos ecológicos, como sucos,

geleias, doces, molho de tomate, entre outros. Essas agroindústrias certamente demandarão

produtos hortícolas de qualidade para servirem de matéria-prima nos seus processos de produção.

Em alguns municípios, como Bento Gonçalves e Garibaldi, o desenvolvimento da

agroindústria está ligado à expansão do turismo. O surgimento de rotas turísticas como “Caminhos

de Pedra” e “Estrada do Sabor”, por exemplo, permitiu a implantação de diversas agroindústrias

familiares nos setores de sucos, doces, geleias, conservas, massas e laticínios, entre outros.

Segundo a Associação de Turismo da Serra (Atuaserra), o desenvolvimento do turismo está

envolvendo 1400 empreendedores na região da Uva e Vinho. O projeto, apoiado pelo SEBRAE,

envolve ações diretas no turismo e em diversos setores do agronegócio como em laticínios, massas,

doces e conservas, embutidos, flores e bebidas.

Para que todas as iniciativas tenham sucesso, é fundamental investir na capacitação da mão

de obra. O meio rural está se profissionalizando, gerando indústrias, empregos e fazendo com que

seus descendentes nele se fixem. O agricultor cada vez mais deve se transformar em empresário

rural, deixando de ser visto como “colono”. Os filhos dos agricultores estão saindo para estudar na

cidade e retornam para aplicar seus conhecimentos em suas propriedades.

Além disso, cada vez mais é preciso estar atento às tendências de mercado. O sucesso das

empresas que atuam no agronegócio depende do atendimento às exigências dos consumidores finais

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e do aumento da competitividade no mercado. Para tanto, os profissionais devem estar preparados

para enfrentarem novos desafios, incorporando ao conhecimento tecnológico a preservação do meio

ambiente e da cultura local.

Um dos objetivos do MEC é aumentar a oferta de cursos de graduação em tecnologia,

voltados para a produção e inovação científico-tecnológica e para a gestão de processos de produção

de bens e serviços, a exemplo do que ocorre nos países desenvolvidos. Os cursos superiores na

área do agronegócio foram destacados pelo Ministro da Educação entre as principais áreas com

potencial para desenvolvimento. Cabe às universidades e aos centros tecnológicos a função de

formar recursos humanos, para que a sociedade possa dispor de profissionais com comprovado

embasamento científico–tecnológico a fim de enfrentarem os desafios do novo milênio.

4 JUSTIFICATIVA

A Horticultura é uma das atividades agrícolas que mais necessita de tecnologia, pois se

caracteriza por uma produção intensiva, em áreas reduzidas e ao longo de todo o ano. Para tanto, é

comum a adoção de cultivo protegido (estufas, túneis, telados, etc..), sistemas hidropônicos ou cultivo

sem solo, entre outros sistemas de produção. Em todo o Brasil, esta atividade vem apresentando um

grande crescimento, tanto pelo aumento das exportações como do mercado interno. Em especial, a

região da Serra apresentou grande incremento na produção e uva de mesa em ambiente protegido,

chegando atualmente a uma área de próximo de 1000 hectares em 2010. O Brasil ocupa a terceira

posição no ranking mundial de produção de frutas, com uma produção de aproximadamente 40

milhões de toneladas anuais e uma área plantada em torno de 2,5 milhões de hectares. O

faturamento brasileiro com a exportação de frutas aumentou 13,4 vezes nos últimos 15 anos,

chegando a US$ 724,2 milhões em 2008, contra US$ 54 milhões em 1994. O Brasil é o 20º maior

exportador e tem potencial para crescer num mercado que movimenta US$ 60 bilhões por ano,

considerando-se produtos processados e frutas secas. Com base no levantamento do IBGE, o

incremento da produção de frutas frescas em 2008 chegou a 4,5%, enquanto as frutas processadas

avançaram 11,5% em relação ao ano anterior. O mercado brasileiro de frutas frescas tem avançado

4% a 6% por ano (IBRAF - Instituto Brasileiro de Frutas).

Um aspecto de grande relevância social é a geração de empregos que a Horticultura permite.

No caso da produção de flores, a média brasileira é de 3,8 empregos/hectare, sendo na sua maioria

pequenas propriedades, com área média de cultivo de 3,5 hectares. Nas propriedades que se

dedicam à produção de frutas para a exportação, a média de empregos é de 5/hectare plantado, com

rendimento bruto de US$ 20 mil/ha/ano. A produção de hortaliças no país proporciona 2,8 milhões de

empregos diretos.

Comparando-se com as demais atividades agrícolas, a Horticultura talvez seja a mais

benéfica ao desenvolvimento rural, pois proporciona aumento de renda, geração de emprego e

inclusão social, sendo desenvolvida normalmente em pequenas propriedades, compatível com a

agricultura familiar.

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Diante do que foi exposto, salienta-se a importância do Curso de Tecnologia em Horticultura,

que vem a suprir a demanda da Serra Gaúcha, possibilitando a formação de profissionais capazes de

atuar neste contexto de grande complexidade, permitindo o desenvolvimento rural de forma

sustentável, considerando-se os aspectos ambientais, econômicos, sociais, políticos e culturais.

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

O Curso Superior de Tecnologia em Horticultura objetiva a formação de profissionais que

sejam capazes de planejar, orientar e executar técnicas visando à eficiência produtiva e econômica

das atividades ligadas ao cultivo de flores, frutas e hortaliças, desde o plantio até a comercialização

dos produtos, assumindo postura empreendedora com consciência de seu papel social e ambiental.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Formar o Tecnólogo em Horticultura para atuar no planejamento e gerenciamento de

propriedades rurais e empresas, no âmbito do cultivo de flores, frutas e hortaliças, desde o

plantio até a comercialização dos produtos;

- Capacitar profissionais para orientar e supervisionar atividades tais como: definição da

infraestrutura, preparo das diferentes áreas de produção, seleção e montagem de sistemas

de condução, irrigação e drenagem, manejo de ambientes protegidos, recomendação de

insumos, entre outras;

- Atuar na pesquisa aplicada, inovação tecnológica e extensão, visando o incremento da

produtividade e qualidade de forma sustentável;

- Aprimorar no aluno conceitos de responsabilidade social e ambiental;

- Desenvolver no aluno a importância de manter-se em constante sintonia com os arranjos

produtivos locais e inovações científicas e tecnológicas.

6 PERFIL DO CURSO E DO PROFISSIONAL

O Tecnólogo em Horticultura formado pelo Câmpus Bento Gonçalves do IFRS será um

profissional voltado para o mundo produtivo, capaz de acompanhar os avanços científicos e

tecnológicos e as demandas dos arranjos produtivos.

As mudanças do mundo do trabalho exigem dos profissionais novas competências como:

Capacidade de se relacionar com o público;

Capacidade de comunicação verbal e escrita;

Experiência técnica de qualidade;

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Conhecimento tecnológico atualizado;

Qualificação profissional continuada;

Capacidade de trabalhar em equipe;

Geração e implantação de novas tecnologias;

Criatividade;

Capacidade de antever, identificar e solucionar problemas;

Responsabilidade social e ambiental;

Com base no exposto, o Tecnólogo em Horticultura formado no Câmpus Bento Gonçalves do

IFRS terá o seguinte perfil:

Capacidade de usar o conhecimento e as tecnologias como instrumentos para

compreender e propor soluções práticas e viáveis para os problemas do setor;

Atitudes tais como: curiosidade, criatividade, flexibilidade, espírito crítico, humildade

científica, autonomia, responsabilidade, respeito pela vida e pela natureza;

Habilidade de organizar e comparar informações, estruturando-as e participando do

processo de produção do saber;

Capacidade de testar ideias, formular hipóteses, observar, contextualizar e planejar;

Consciência do papel da ciência e da tecnologia no desenvolvimento socioeconômico

regional mitigando o impacto ambiental;

Importância da formação continuada e aprimoramento de conhecimentos científicos e

tecnológicos;

Inteligência emocional, consciência ambiental valores éticos profissionais, de respeito

e tratamento com as pessoas.

Capacidade de comunicação;

Capacidade para desenvolver estudos e pesquisas com vistas a minimizar problemas

sociais e ambientais.

7 MERCADO DE TRABALHO

O Tecnólogo em Horticultura estará capacitado para atuar em:

Cooperativas;

Assistência técnica;

Atividades na área mercadológica da horticultura;

Empresas de Insumos;

Empresas de armazenamento e distribuição de produtos hortícolas;

Instituições de pesquisa;

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Instituições de ensino;

Propriedades e empresas rurais;

Empresas de planejamento, consultoria e implantação de projeto.

8 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO

Abaixo se encontra a representação gráfica do perfil de formação do Curso de Tecnologia em

Horticultura do Câmpus Bento Gonçalves.

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9 REQUISITOS DE INGRESSO

O requisito de ingresso no curso de Tecnologia em Horticultura é ter concluído o ensino

médio. São oferecidas anualmente 36 vagas para o curso Superior de Tecnologia em Horticultura

através de processo seletivo, definido em edital específico.

10 FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA

A frequência prevista por lei é de setenta e cinco por cento (75%) no bloco total das

disciplinas do primeiro semestre, descontadas aquelas em que o aluno obtiver o aproveitamento de

estudos. A partir do segundo semestre letivo, a frequência deverá ser observada em cada uma das

disciplinas em que o aluno estiver matriculado.

O regime de matrícula será por bloco de disciplinas no primeiro semestre letivo de cada curso

e por disciplina nos semestres seguintes, priorizando a partir do segundo semestre a sequência

recomendada pela matriz curricular.

11 PRESSUPOSTOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A metodologia a ser utilizada no curso constará de aulas teóricas e práticas, atividades de

pesquisa e extensão, visitas técnicas, seminários e estágio, a fim de formar profissionais aptos a

exercerem atividades relacionadas à Horticultura, dentro das potencialidades econômicas do país, do

Estado e da região, possibilitando a aplicação de tecnologias de produção, armazenagem,

distribuição e comercialização.

A articulação teórico-metodológica entre as disciplinas constitui-se como um caminho fecundo

para o entendimento da complexidade tecnológica, com reflexos qualitativos no setor produtivo.

O curso Superior de Tecnologia em Horticultura é uma forma de educação profissional na

área de Tecnologias de Recursos Naturais destinado a egressos do ensino médio e técnico, pautado

nos objetivos previstos na Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 e no Decreto Nº 5124/2004.

O modelo de currículo é o integrado que prevê a articulação, de forma dinâmica, das

disciplinas básicas e profissionalizantes; do ensino, pesquisa e extensão; academia/curso e

comunidade; da teoria e prática, por meio da integração dos conteúdos e abordagem de temas

transversais como ética profissional, cidadania, justiça social, inclusão social, classe social, educação

ambiental, ecologia, cultura, etc.

Conforme Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, no Art. 1º as instituições de ensino

superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores

reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-

presencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996. Dessa forma, de acordo com a legislação

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vigente, poderão ser ofertadas no curso de Tecnologia em Horticultura disciplinas nesta modalidade,

desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.

Conforme a Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, o ensino de História e Cultura

Afro-brasileira e Africana está contemplado na estrutura curricular do curso, sendo abordado com

maior ênfase na disciplina de Ética e Relações Humanas no Trabalho, mas perpassando o percurso

formativo do aluno por meio de projetos de extensão, palestras e demais ações desenvolvidas com o

apoio do NEABI (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas) do Câmpus Bento Gonçalves.

Da mesma forma, atendendo à Lei nº 9795, de 27 de abril de 1999, e ao Decreto nº 4281, de

26 de junho de 2002, a Educação Ambiental está prevista na estrutura curricular do curso

especificamente na disciplina Gestão Ambiental e Responsabilidade Social, no entanto, como

conteúdo transversal, é abordada em diversos componentes curriculares, além de ser temática de

palestras e projetos de extensão desenvolvidos no Câmpus Bento Gonçalves. A preocupação com o

meio ambiente e sua preservação, o correto descarte de resíduos, a sustentabilidade estão

contemplados na formação do Tecnólogo em Horticultura, com o intuito de desenvolver no aluno uma

consciência crítica sobre a problemática ambiental.

A temática Educação e Direitos Humanos atendendo ao que prevê a Resolução CNPE/CP nº

1, de 30 maio de 2012 é abordada no componente curricular Ética e relações humanos no trabalho.

A estrutura curricular do curso Superior de Tecnologia em Horticultura integraliza-se com

2.880 horas, com duração mínima de 3,5 (três e meio) anos e organização das disciplinas distribuídas

em 06 (seis) semestres de estudo acadêmico, um pré-estágio supervisionado obrigatório de 160

horas; das quais 40 horas se destinam à elaboração do Trabalho de Conclusão do pré-estágio. O

mesmo pode ser realizado entre o término do 1o semestre e início do 6

o semestre. O estágio final

poderá ser realizado quando o aluno cumpriu 95% das disciplinas do curso. O estágio supervisionado

obrigatório consta de uma carga horária mínima de 220 horas, 160 horas destinadas às atividade de

estágio e 60 horas poderão ser destinadas à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

A carga horária total será integralizada da seguinte forma: 380 horas de estágio

supervisionado, 2.400 horas aulas presenciais e 100 horas com atividades curriculares

complementares conforme regulamento específico.

A conclusão do curso será efetivada mediante a defesa pública do Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC), que será orientado por um docente.

O TCC poderá ser apresentado na forma de:

Relatório do Estágio Obrigatório de 220 horas, com revisão bibliográfica;

Relatório de pesquisa com discussão dos resultados obtidos durante o período de

estágio.

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15

11.1 MATRIZ CURRICULAR

Disciplina Horas Aula

Períodos

Créditos Requisitos

1

o Semestre - períodos aulas teóricas/práticas

Matemática Aplicada 60 80 4

Português Instrumental 60 80 4

Climatologia Agrícola 60 62/18 4

Botânica aplicada à Horticultura

30 22/18 2

Introdução à Horticultura 30 22/18 2

Introdução à Ciência do Solo 45 42/18 3

Química Geral 60 80 4

Marketing 30 40 2

TOTAL 375 500 25

2

o Semestre - períodos aulas teóricas/práticas

Matemática Financeira 30 40 2

Mecanização Agrícola 75 76/24 5 Matemática Aplicada

Fitopatologia aplicada à Horticultura

75 82/18 5

Fertilidade do Solo 45 42/18 3 Introdução à Ciência do Solo

Informática 30 40 2

Irrigação e Drenagem 60 68/12 4

Gestão Ambiental 45 42/18 3

Fisiologia Vegetal 45 42/18 3

TOTAL 405 540 27

3

o Semestre - períodos aulas teóricas/práticas

Uso, manejo e conservação do Solo

45 42/18 3 Introdução à Ciência do Solo

Economia Rural 45 60 3

Entomologia agrícola 75 82/18 5 Introdução à Ciência do Solo, Botânica aplicada à Horticultura

Estatística e Delineamento Experimental

60 80 4 Matemática Aplicada

Manejo de Pomares 45 42/18 3 Introdução à Ciência do Solo, Botânica aplicada à Horticultura

Nutrição de Plantas 45 42/18 3 Química Geral, Fisiologia Vegetal

Desenvolvimento Rural 30 40 2

Produção de mudas de flores e hortaliças

45 36/24 3 Botânica aplicada à Horticultura, Fisiologia Vegetal

TOTAL 390 520 26

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4

o Semestre - períodos aulas teóricas/práticas

Cultivo em ambiente protegido

60 68/12 4 Fisiologia Vegetal, Climatologia Agrícola, Nutrição de Plantas

Tecnologia da poda de espécies frutíferas

60 40/40 4 Manejo de Pomares

Olericultura I 60 68/12 4 Fisiologia Vegetal

Produção de mudas frutíferas

60 40/40 4 Botânica aplicada à Horticultura, Fisiologia Vegetal

Frutíferas Caducifólias I 60 62/18 4 Fisiologia Vegetal

Gestão e Planejamento 60 80 4

Controle de Plantas Invasoras 30 34/6 2 Fisiologia Vegetal, Mecanização Agrícola

TOTAL 390 520 26

5

o Semestre - períodos aulas teóricas/práticas

Tópicos em produção orgânica

45 42/18 3 Fertilidade do Solo, Fitopatologia aplicada à Horticultura, Entomologia Agrícola

Frutíferas Perenifólias 75 82/18 5 Botânica aplicada à Horticultura, Fisiologia Vegetal

Empreendedorismo 30 40 2 Gestão e Planejamento, Marketing

Plantas medicinais, aromáticas e condimentares

45 42/18 3 Botânica aplicada à Horticultura

Ética e Relações Humanas no Trabalho

30 40 2

Paisagismo 75 82/18 5 Botânica aplicada à Horticultura

Olericultura II 60 62/18 4 Olericultura I

*Optativa - Libras 30 40 2

*Optativa – Controle de Qualidade

30 40 2

TOTAL 390 535 26

6

o Semestre- períodos aulas teóricas/práticas

Floricultura 60 62/18 4 Cultivo em ambiente protegido

Cultivo sem solo 45 42/18 3 Cultivo em ambiente protegido

Topografia 60 56/24 4 Matemática aplicada

Metodologia da Pesquisa 30 40 2 Estatística e Delineamento Experimental

Produção de pequenas frutas e nativas

30 22/18 2 Frutíferas Caducifólias I

Frutíferas Caducifólias II 60 62/18 4 Botânica aplicada à Horticultura, Fisiologia Vegetal

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Produção Integrada 45 42/18 3 Fitopatologia aplicada à Horticultura, Entomologia Agrícola, Controle de Plantas Invasoras, Fertilidade do Solo.

Fisiologia pós-colheita em Horticultura

60 62/18 4 Fisiologia Vegetal

Projeto Integrador 60 80 4

TOTAL 450 600 30

7

o Semestre - períodos aulas teóricas/práticas

Estágio Supervisionado Obrigatório

220 213/80 11 95 % das cadeiras técnicas

Total 220 293 11

TOTAL (ch em disciplinas) 2.400

Atividades Curriculares Complementares

100

Pré-estágio - entre o 2o e 5

o

semestre 120 Conclusão do 1º semestre

Relatório de pré-estágio 40

Estágio Supervisionado Obrigatório

160

Trabalho de conclusão de curso

60

TOTAL GERAL 2.880

*Em relação às disciplinas optativas, o discente deverá optar por um dos componentes curriculares. ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, componente curricular obrigatório para a conclusão do curso, instituído pela Lei nº 10.681 de 14/04/2004.

12 EMENTAS DAS DISCIPLINAS

1° SEMESTRE Disciplina: MATEMÁTICA APLICADA – Carga horária: 60h

Ementa: Conjuntos numéricos. Operações em R. Geometria plana e espacial. Funções Polinomiais. Função Exponencial e Logarítmica. Geometria Analítica. Matrizes, determinantes e sistemas lineares. Noções de Derivada e Integral.

Referências Bibliográficas

Básicas ANTON, H. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2007. Vol 1 e 2. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. Harper e Row do Brasil, 1994. v.1-v.2. MACHADO, A. S. Geometria Analítica e Polinômios. Vol 5. São Paulo: Atual, 1986. Complementares ANTON, H. BORRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

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BOLDRINI, J. C., et. al. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: 1980. DANTE, L.R. Matemática. São Paulo: Ática, 2006. GIOVANNI, José Ruy, BONJORNO José Roberto, GIOVANNI, José Ruy Jr. Matemática Completa. São Paulo: FTD, 2002. Volume único. LIPSCHUTZ, S. Álgebra Linear. 3. ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1994.

Disciplina: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL – Carga horária: 60h

Ementa: Leitura, interpretação e produção de textos. Coesão e coerência textual. Texto dissertativo de caráter científico. Texto informativo técnico. Normas gramaticais usuais (aplicáveis ao texto). Tipologia textual: resumo, resenha, artigo acadêmico, relatório, monografia. Referenciação bibliográfica. Oratória: conceito; o medo de falar em público; o que um orador pode e não pode fazer; qualidades do orador; o público; questões práticas. Recursos audiovisuais: regras básicas para a produção de um bom visual; recursos visuais mais importantes (vantagens e desvantagens). Referências Bibliográficas Básicas BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 2008. PLATÃO, F. e FIORIN, J. L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2006. Complementares FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de Texto. 7. ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2009. HENRIQUES, Cláudio Cezar. A nova ortografia: o que muda com o acordo ortográfico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. KÖCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; PAVANI, Cinara Ferreira. Prática Textual: atividades de leitura e escrita. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo, Ed. Atlas S.A., 1993. PLATÃO, F. e FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2002..

Disciplina: CLIMATOLOGIA AGRÍCOLA – Carga horária: 60h Ementa: Meteorologia instrumental. Radiação solar e terrestre. Balanço de radiação e de energia na superfície. Temperatura do ar e do solo. Umidade do ar. Processos de condensação na atmosfera (nuvens, nevoeiro, orvalho e geada). Precipitação (chuva, granizo e neve). Evaporação e evapotranspiração. Balanço hídrico. Pressão atmosférica, vento e quebra-ventos. Macro, meso e microclimas. Relações hídricas solo-planta-atmosfera. Zoneamentos agrícolas e ecológicos.

Referências Bibliográficas

Básicas MOTA, F. S. Meteorologia agrícola. 4.ed. São Paulo: Nobel. 1979. BERGAMASCHI, H.; MATZENAER, R.; FONTANA, D.C.; CUNHA, G.R.; SANTOS, M.L.V. dos; FARIAS, J.R.B.; BARNI, N.A. Agrometeorologia aplicada à irrigação. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1999. 125p. GARCEZ, L. N. Hidrologia. São Paulo: Edgard Blucher, 1988. 291 p. Complementares MULLER, P. B. Bioclimatologia aplicada aos animais domésticos. Porto Alegre: Sulina, 1989. WESTPHALEN, S. L. Caracterização das áreas bioclimáticas para o cultivo de Vitis vinifera. Brasília: EMBRAPA, 2000. DE FINA, A. L.; RAVELLO, A. C. Climatologia y Fenologia Agrícola. Buenos Aires: Imprensa Universitária, 1973. 281 p.

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TUBELIS, A.; NASCIMENTO, F. J. L. Meteorologia Descritiva: Fundamentos e Aplicações Brasileiras. São Paulo: Nobel, 1982. 374 p. OMETTO, J. C. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo: CERES, 1981. 425 p. VIANELLO, R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Imprensa Universitária, 1991. 449 p. TUCCI, C. E. M. Hidrologia – Ciência e Aplicação. Porto Alegre: UFRGS, 2007. 943 p. Revista Brasileira de Agrometeorologia – Sociedade Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria - RS. Revista Ciência Rural – CCR, UFSM, Santa Maria – RS. Agricultural and Forest Meteorology – Elsevier Sci. Publ. B.V., Amsterdan.

Disciplina: BOTÂNICA APLICADA À HORTICULTURA – Carga horária: 30h

Ementa: Anatomia, morfologia e classificação botânica das principais espécies hortícolas de interesse econômico.

Referências Bibliográficas

Básicas FERRI, M.G. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia). 15. ed. Nobel, 1983. 149 p. FERRI, M.G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9. ed. Nobel, 1974. 113 p. SOUZA, J.L. de & RESENDE, P. Manual de horticultura orgânica. Viçosa: 2003. 564p

Complementares ANDRIOLO, J. L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria: UFSM, 2002. 158p. FURLANI, P.R. Cultivo de frutas e hortaliças em ambiente protegido. Coleção Cursos Frutal. Fortaleza: Instituto Frutal, 2009. 37p. LINCOLN, Taiz; ZEIGER, Eduardo. Fisiologia Vegetal. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, 848p RUPP, L.C. Produção orgânica de frutas e hortaliças. Coleção Cursos Frutal. Fortaleza: Instituto Frutal, 2009. 93p. VIDAL, W. N; VIDAL, M.R.R. Botânica: organografia. 4.ed. Viçosa: UFV, 2003.

Disciplina: INTRODUÇÃO À HORTICULTURA – Carga horária: 30h

Ementa: Classificação da horticultura e principais culturas de interesse comercial. A origem da horticultura no Brasil. Importância alimentar das frutas, hortaliças, plantas condimentares e medicinais. Importância sócio-econômica da horticultura para a região, o Estado e o País. . Principais pólos produtores e distribuição da produção. S. Comercialização e mercado de produtos oriundos da horticultura. Tendências do setor. Atuação profissional do Tecnólogo em Horticultura.

Referências Bibliográficas

Básicas ANDRIOLO, J. L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria: Ed. UFSM, 2002. 158 p. FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3. ed. Viçosa: UFV, 2007. 421p. Sistemas de Produção da Embrapa. Disponível em: <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br>. Revista HF Brasil. Disponível em: <http://www.cepea.esalq.usp.br/hfbrasil/>. Revista Brasileira de Fruticultura: Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/pid_0100-2945/lng_pt/nrm_iso>. Complementares FACHINELO, J.C; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J.C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. 221p.

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MATOS JÚNIOR, D.; NEGRI, J. D; PIO, R.M.; POMPEU JÙNIOR, J. Citros. Campinas: IAC/FUNDAG, 2005. 929p. MELETTI, L. M. M. Propagação de frutíferas tropicais. Guaíba: Agropecuária, 2000. PASQUAL, M.; CHALFUN, N.N.J.; RAMOS, J. D.; VALE, M. R. do; SILVA, C.R. de. Fruticultura comercial: propagação de plantas frutíferas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. GIOVANNINI, Eduardo. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. Porto Alegre: Renascença, 3. Ed. 2008. 368p.

Disciplina: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO SOLO – Carga horária: 45h Ementa: Aspectos de formação do solo, sua morfologia, seus minerais e rochas formadoras dos solos agrícolas. Processos ligados ao desenvolvimento do perfil do solo. Principais solos agrícolas e seus horizontes diagnósticos. Principais tipos de solos no Rio Grande do Sul. Química do solo: CTC, CTA, acidez e calagem, as reações de troca no complexo solo, as fases do solo, propriedades eletroquímicas do solo.

Referências Bibliográficas

Básicas LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. AZEVEDO, A.C. de; DALMOLIN, R.S. D. Solos e Ambiente: uma introdução. Santa Maria: Palotti, 2004. KIEHL, E.J. Manual de edafologia: Relações solo-planta. São Paulo: Ceres, 1979. Complementares EMBRAPA. Manual de análises químicas de solos, plantas, fertilizantes. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2009. EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Rio de Janeiro: Embrapa, 2006. GUERRA, A.J.T. (org.) Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 2010. TEIXEIRA et al. Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2003. http://www.potafos.com.br/ppiweb/BRAZIL.NSF/$webindex/FC766DD58F9537F683256B27003811D5 Artigos técnico-científicos e textos relacionados a cada unidade.

Disciplina: QUÍMICA GERAL – Carga horária: 60h

Ementa: Noções Preliminares da Química Geral e Inorgânicas; Tabela Periódica; Fórmulas, Equações e Estequiometria; Soluções.

Referências Bibliográficas

Básicas ATKINS, P. & JONES, L.; Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. EBBING. Química Geral. São Paulo: LTC Editora, Vol 1 e 2 RUSSEL, J.B., Química Geral 2. ed. São Paulo: Mc Graw Hill, 1994, Vol. 1 e 2 Complementares FONSECA, M.R.M. Química: química geral. São Paulo: FTD, 1992. 413 p. JEFFERY, G.H., BASSETT, J., MENDHAM, J., DENNEY, R.C. VOGEL - Análise Química Quantitativa. 5a ed., Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 1992. 712 p. MASTERTON,W.L; SLOWlNSKl, E.J.; STANITSKl, C.L E.J.& STANITSKI, C.L. Princípios de Química. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. RUSSEL, J .E. Química Geral. Vol. 1 e 2. 2. ed. São Paulo: Ed. Mc Graw Hill, 1994. KOTZ, C,J. & TREICHEL, P. Química & Reações Químicas. Vols. I e II. Rio de Janeiro: Ed. LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora, 1998.

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Disciplina: MARKETING – Carga horária: 30h

Ementa: Fundamentos de marketing. Marketing estratégico e operacional. Comportamento do consumidor. Segmentação de mercado. Composto mercadológico. Noções de pesquisa de mercado. Referências Bibliográficas Básicas CHURCHILL, G.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva, 2000. KOTLER, P.; KELLER, K.L. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2006. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. São Paulo: Prentice Hall, 2000. Complementares COBRA, Marcos. Administração de Marketing no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Câmpus, 2009. LAS CASAS, A.L. Marketing de serviços. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. NEVES, Marcos F. CASTRO, Luciano Thomé e (organizadores). Marketing e estratégia em agronegócios e alimentos. São Paulo: Atlas, 2007. PINHEIRO, R.; CASTRO, G; SILVA, H.; NUNES, J. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. 2.ed. São Paulo: Editora FGV. Professores FEA-USP. Marketing e Estratégia em Agronegócios e Alimentos. São Paulo: Atlas, 2007. URDAN, F.; URDAN, A. Gestão do composto de marketing: visão integrada de produto, preço, distribuição e comunicação. Estratégias para empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2003.

2° SEMESTRE

Disciplina: MATEMÁTICA FINANCEIRA – Carga horária: 30h Ementa: O componente curricular de Matemática Financeira busca desenvolver conceitos, métodos e equações que o capacitem a analisar e resolver problemas envolvendo operações financeiras, no que se refere à Porcentagem. Juros simples e compostos. Taxas: Nominal e efetiva. Equivalência de capitais. Séries Financeiras. Financiamentos.

Referências Bibliográficas

Básicas BUIAR, C.L. Matemática Financeira. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010. FRANCISCO, Walter de. Matemática financeira. São Paulo: Atlas, 1991. Vol. Único. PINHEIRO, CARLOS ALBERTO ORGE, Matemática financeira sem o uso de calculadoras financeiras. Rio de Janeiro: Ed. Ciência Moderna, 2005. Complementares ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1997. CÉSAR, B. Matemática financeira: teoria e 640 questões. Rio de Janeiro: Ed. Impetus, 2004. MANDIM, D. Matemática financeira. Brasília: Ed. FDK, 2004 MUROLO, A. Matemática aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: Cengage Learning, 2011. VIEIRA SOBRINHO, J.D. Matemática financeira. São Paulo: Ed. Atlas, 1991.

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Disciplina: MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA – Carga horária: 75h

Ementa: Mecânica aplicada: torque, energia e mecanismos de transformação de energia em trabalho. Tratores agrícolas. Noções básicas de funcionamento de motores. Lubrificação e lubrificantes. Tipos de tração e mecanismos de transmissão. Máquinas e implementos agrícolas: características, regulagens e manutenção. Avaliação do processo de trabalho. Planejamento de mecanização agrícola. Custos de óleos lubrificantes, combustíveis, máquinas e implementos agrícolas.

Referências Bibliográficas

Básicas ALONÇO, Airton dos Santos; MACHADO, Antonio lilles Tavares. FERREIRA, MAURO Fernando Pranke. Máquinas para Fenação. Universidade Federal de Pelotas: Ed. Universitária, 2004. CUNHA, Lauro Sales. Manual Prático do Mecânico. SENAI. 2006. MACHADO, Antônio Lilles Tavares; REIs, Ângelo Vieira dos; MORAES,Manoel Luiz Brenner; ALONÇO,Airton dos Santos. Motores, Tratores, Combustíveis e Lubrificantes. Ed. Universitária: UFPEL -2005. Complementares FERREIRA, Mauro Fernando Pranke; ALONÇO; Airton dos Santos; MACHADO,Antônio Liolles Tavares. Maquinas para Silagem. Ed. Universitária: UFPEL, 2003. GALETI.P. A. Mecanização Agrícola e Preparo do Solo. Instituto campineiro de ensino agronômico. MIALHE,Luiz Geraldo. Manual de Mecanização Agrícola, 1974. MACHADO, Antônio Lilles Tavares; FERREIRA, Mauro Fernando Pranke; ALONÇO,Airton dos Santos. Máquinas Auxiliares para Silagem e Fenação, Ed. Universitária: UFPEL,2005. SAAD, O.Seleção do equipamento agrícola. 4 ed.São Paulo: Nobel, 1989.

Disciplina: FITOPATOLOGIA APLICADA À HORTICULTURA – Carga horária: 75h

Ementa: Conceito e história da fitopatologia. Importância das doenças em plantas. Etiologia e classificação de patógenos. Grupos de doenças: sintomatologia. Ciclo da relação patógeno- hospedeiro. Princípios gerais de controle de doenças de plantas. Métodos de prevenção, erradicação e controle de doenças na horticultura. Técnicas de controle para o combate de doenças (MIP, métodos de controle cultural, biológicos e químicos).

Referências Bibliográficas

Básicas BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (Editores) Manual de Fitopatologia. 3. ed. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1995. Vol. 1. Princípios e Conceitos. KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia. 4. ed. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 2005. Vol. 2. Doenças das plantas cultivadas. 663p. _____. Compêndio de defensivos agrícolas. 8 ed. São Paulo: Andrei, 2009, 1378p. Complementares ALFENAS, A.C. et al. Clonagem e doenças do eucalipto. Viçosa: UFV. 2004. 442p. FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura. 2. ed. Viçosa: UFV. 2005. 412p. LOPES, C.A.; ÁVILA, A.C. Doenças do pimentão: diagnose e controle. Brasíla: EMBRAPA. 2003. 96p. LOPES, C.A.; QUEZADO-SOARES, A.M. Doenças bacterianas das hortaliças: diagnose e controle. Brasília: Serviço de Produção de Informação. 1997. 70p. LOPES, C.A.; SANTOS, J.R.M. Doenças do tomateiro. Brasíla: EMBRAPA. 1994. 61p. MANFROI, V. Melhoramento da videira: resistência às principais doenças. Porto Alegre: UFRGS. 1990. 48 p. PICININI, E.C.; FERNANDES, J.M. Guia de identificação de doenças em cereais de inverno. Passo Fundo: EMBRAPA. 2002. 197p. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças. São Paulo: Nobel. 1994. 137p.

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SOUZA, J.L. de. Manual de horticultura orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil. 2003. 564p. VALDEBENITO-SANHUEZA, R.M.; MELO, I.S. Métodos usados no biocontrole de fitopatógenos. Bento Gonçalves: EMBRAPA. 2007. 141p.

Disciplina: FERTILIDADE DO SOLO – Carga horária: 45h

Ementa: Conceito de fertilidade: interações químicas, físicas e biológicas. Fatores que afetam o rendimento das culturas. Métodos para a avaliação da fertilidade do solo. Métodos de análise do solo. Classes de fertilidade. Solos ácidos e alcalinos e sua correção. Dinâmica dos nutrientes no solo e correção das deficiências pela adubação. Funções dos nutrientes nas plantas. Tipos de adubos, métodos e formas de aplicação. Recomendações com base em análise de solo. Adubação orgânica. Análise foliar e suas interpretações. Recomendações de fertilizantes com base na análise foliar.

Referências Bibliográficas

Básicas BISSANI, C.A.; GIANELLO, C.; CAMARGO, F.A.O.; TEDESCO, M.J. (eds). Fertilidade dos solos e manejo da adubação das culturas. Porto Alegre, Gênesis, 2008. 344p. COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO – RS/SC. Manual de adubação e calagem para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Porto Alegre, SBCS, 2004. 400p. RAIJ, B.V. Fertilidade do Solo e Adubação. São Paulo: Agronômica, 1991 Complementares: MALAVOLTA, C. ABC da adubação. São Paulo: CERES, 1989. MARSON, Paulo. Nutrição e adubação da videira. Porto Alegre: UFRGS, 1990. POMMER, C.V. Uva tecnologia de produção, pós-colheita e mercado. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2003. Práticas integradas de viticultura. Madri: Multi-Prensa, 2001. SÁ, M.E. de; BUZZETI, S. Importância da adubação na qualidade dos produtos agrícolas. São Paulo: Ícone, 1994.

Disciplina: INFORMÁTICA – Carga Horária: 30h Ementa: Introdução à informática. Sistemas operacionais. Editores de texto. Planilhas eletrônicas. Técnicas de apresentação. Internet. Referências Bibliográficas Básicas HADDAD, Alexandra. Aprenda em 24 horas Microsoft PowerPoint 2000. Câmpus. 1999. OSLEN, Diogo Roberto; LAUREANO, Marcos Aurelio Pchek. Sistemas Operacionais. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010. 160p. SCHIAVONI, Marlene. Hardware. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2010. 120p. Complementares ANTUNES, Luciano Médici. A Informática na Agropecuária. 1996. 636:800.92 A636in HUTH, M. Informática. Lógica Ciência da Computação, modelagem e argumentação sobre sistemas. MASIERO, Paulo Cesar. Ética em Computação.São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. STEELE, Heidi. Aprenda em 24 horas Microsoft Word 2000. Câmpus,1999. SIPSER.M. Introdução a teoria da computação. Complexidade computacional. Curitiba: Editora do Livro Técnico, 2011. 1120p.

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Disciplina: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM – Carga horária: 60h

Ementa: A água requerida pelas culturas. Características físicas e hídricas do solo. A disponibilidade de água no solo. Qualidade da água para irrigação. Relação solo-água-planta. Fontes de suprimento de água. Medição de água para irrigação (hidrometria). Captação, elevação e aproveitamento de água. Estimativa da evapotranspiração e balanço hídrico. Determinação da velocidade de infiltração da água no solo. Fatores climáticos que afetam a disponibilidade de água às plantas. Sistemas de irrigação utilizados em horticultura. Fatores a serem considerados na escolha de um sistema de irrigação para horticultura. Perda de carga nas tubulações. Sistemas de drenagem.

Referências Bibliograficas

Básicas AZEVEDO NETTO, J.M. Manual de Hidráulica. São Paulo: Edgard Blucher. 8.ed. 1998. 669p. MINISTÉRIO DA IRRIGAÇÃO. Curso básico de irrigação para irrigantes e técnicos de nível médio - teleducação para agricultura irrigada. Brasília: Fundação Banco do Brasil. 1988. v.1. 81 p. RIGITANO, E. J. V. Manual básico sobre irrigação. São Bernardo do Campo: ASBRASIL, 51p. TIBAU, A.O. Técnicas Modernas de Irrigação. 5. ed. São Paulo: Nobel, 1984. 223p. WITHERES, B. & VIPOND, S. 1997. Irrigação: projeto e prática. Tradução de Francisco da Costa Verdade. São Paulo-SP, EPU, Ed. da Universidade de São Paulo. CRUCIANNI, D.E. A drenagem na agricultura. São Paulo: Nobel, 1986. 337p. BERNARDO, S.; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Manual de Irrigação. 7. ed. Viçosa: Editora UFV. 2005. 611p. Complementares RIGITANO, E. J. V. Manual básico sobre irrigação. São Bernardo do Campo: ASBRASIL, 51p. TIBAU, A.O. Técnicas Modernas de Irrigação. 5.ed. São Paulo: Nobel, 1984. 223p. DOORENBOS, J.; KASSAM, A.H. Efeito da água no rendimento das culturas. Campina Grande: UFPB, Estudos FAO Irrigação e Drenagem, n.33, 1994. 306p. (Tradução de H.R. GHEYI). GHEYI, H.R.; QUEIROZ, J.E.; MEDEIROS, J.F. Manejo e controle da salinidade na agricultura irrigada. Campina Grande: UFPB/SBEA, 1997. 383p. GOMES, H.P. Engenharia de Irrigação. Campina Grande: UFPb, 1997. 390p. MANTOVANI, E.C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L.F. Irrigação - Princípios e Métodos. Viçosa: Editora UFV, 2a. Edição, 2007, 358p. MIRANDA, J. H. de; PIRES, C. de M. P. Irrigação. Série Engenharia Agrícola. SBEA. Piracicaba: FUNEP, 2003. (volumes 1 e 2) REICHARDT, K. A água na produção agrícola. São Paulo: McGraw-hill do Brasil, 1978. 119 p. MILLAR, A.A. Drenagem de terras agrícolas: bases agronômicas. Brasília: Editerra. 1988. 306p.

Disciplina: GESTÃO AMBIENTAL – Carga horária: 45h

Ementa: Gestão do meio ambiente nas atividades correlatas ao curso. Destino e tratamento dos passivos ambientais. Impacto da atividade hortícola sobre o ecossistema.

Referências Bibliográficas

Básicas DIAS, G. F. Educação ambiental princípios e práticas, São Paulo: GAIA, 2003. DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2007. PHILIPPI Jr, A. Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Manole, 2007.

Complementares GRUN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas: Papirus, 2009. BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente as estratégias de mudanças da agenda 21. Rio de Janeiro, 2003. GEBLER, L. Gestão ambiental na agropecuária. Brasília: Embrapa, 2007.

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RICHTER, C.A.; NETTO, J.M. Tratamento de água: tecnologia atualizada. São Paulo: Edgard Blucher, 2003. SOUZA, N.M. Educação Ambiental. Rio de Janeiro: Universidade Estácio de Sá, 2000.

Disciplina: FISIOLOGIA VEGETAL – Carga horária: 45h

Ementa: Bases fisiológicas que regem a produção vegetal. Principais processos fisiológicos do crescimento e desenvolvimento das espécies vegetais cultivadas e sua relação com as práticas de manejo. A água na planta. Nutrição mineral. Transporte de solutos. Fotossíntese. Crescimento e desenvolvimento. Hormônios vegetais. Fisiologia do florescimento. Germinação e dormência de sementes. Fisiologia do estresse. Defesa vegetal.

Referências Bibliográficas

Básicas AWAD, M. 1993 Fisiologia pós-colheita de frutos. São Paulo: Nobel, 114p. GOMES, M. S. O. Conservação pós-colheita: frutos e hortaliças. Brasília: Editora EMBRAPA – SPI. 1996. 134p. POMMER,C.V. Uva: Tecnologia de produção, pós-colheita e mercado. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2003.

Complementares ALMEIDA, C.O.; SOUZA, J.S.; CORDEIRO, Z.J.M.; INÁCIO, E.S.B. Mercado mundial. Banana pós-colheita. Brasília: EMBRAPA, 2001. 70 p. (Série Frutas do Brasil, 16). CHOUDHURY, M.M. Goiaba: pós-colheita. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. 45p. (Embrapa Informação Tecnológica. Frutas do Brasil, 19). COSTA, A. de F. S. da; BALBINO, J. M. de S. Mamão: pós-colheita. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca Fruticultura, 2002. 59p. (Frutas do Brasil, 21) FLORES-CANTILLANO,F. Morango: pós-colheita. Brasília,DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. 28p. (Frutas do Brasil; 42). GONÇALVES, N. B. Org. Abacaxi Pós-colheita. Embrapa Agroindústria de alimentos – Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, Brasília, DF, 2007. 45 p. SALOMÃO, L.C.C. Colheita. Maracujá: Pós-colheita. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica. 2002. 51p. (Frutas do Brasil, 23). TAIZ, L; ZEIGER E. Fisiologia vegetal. 4ª. Ed. 2009. Ed. Artmed.

3° SEMESTRE

Disciplina: USO, MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO – Carga horária: 45h

Ementa: Classes de capacidade e de uso dos solos e sua aplicação em uma propriedade agrícola. Área superficial específica, características do espaço poroso. Relações de massa e volume dos constituintes do solo. Textura, estrutura, consistência e deformação do solo. Degradação e manejo da estrutura. Natureza e comportamento físico da água. A física da relação solo-água. Potencial da água no solo. Retenção e movimento da água no solo. Disponibilidade de água para as plantas. Infiltração e escoamento superficial da água no solo. Aeração do solo. Temperatura do solo. Conservação do solo e da água. Hidrologia de superfície, erosão e conservação do solo e da água. Mecanismos e fatores que afetam a erosão. Impactos ambientais e econômicos da erosão do solo. Práticas de controle da erosão do solo. Predição da erosão do solo. Manejo conservacionista do solo e da água.

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Referências Bibliográficas

Básicas SILVEIRA, Gastão Moraes da. O preparo do solo implementos corretos. Rio de Janeiro, 1989. Ed. Globo, 243 p. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças. 1 ed. São Paulo: Nobel. 1988. 137p. PRUSKI, F.F. Conservação de solo e água: práticas mecânicas para o controle de erosão hídrica. Viçosa:UFV, 2006.

Complementares BERTONI, J. & LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. Piracicaba: Livroceres Ed., 1985. 32p. BRAGAGNOLO, N. Solo: uma experiência em manejo e conservação. Curitiba, 1997. MACHADO, A.L.T.; REIS, A.V.dos; MORAES, M.L.B.; ALONÇO, A. dos SANTOS. Máquinas para preparo do solo, semeadura, adubação e tratamentos culturais. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária, 2005, 256 p. NUERNBERG, N.J. Conceitos e fundamentos do sistema plantio direto. Lages: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1998. PEDRON, F.A. Procedimentos para confecção de monólitos de solos. Santa Maria: Pacartes, 2009. SILVEIRA, Gastão Moraes da. O preparo do solo implementos corretos. Rio de Janeiro: Globo, 1989. 243 p.

Disciplina: ECONOMIA RURAL – Carga horária: 45h Ementa: A organização da atividade econômica. Tópicos de micro economia aplicados ao setor rural. Os instrumentos da política macroeconômica e sua influência no setor rural. Comércio internacional. Importância do setor rural para o desenvolvimento econômico. Mercado internacional de produtos agrícolas e a influência da política agrícola dos EUA e Europa. Mercado de futuros e derivativos agropecuários. Referências Bibliográficas Básicas BATALHA, M.O. (Coord.). Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2008. TROSTER, Roberto Luis. Introdução à Economia. São Paulo: Pearson, 2002. VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e macro. São Paulo: Atlas, 2001. Complementares ALVES, Eliseu. Pobreza Rural no Brasil. Brasília: CODEVASF, 1998. BAUMANN, Renato. Economia Internacional. Rio de Janeiro:Elsevier, 2004. MENDES, J.T.G. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2009. ROSSETTI, J.P. Introdução à Economia. São Paulo:Atlas, 2003. THOMPSON, A. A. JR; FORMBY, J.P. Microeconomia da firma: teoria e prática. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 2003. VASCONCELLOS, M.A.S. Fundamentos de economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

Disciplina: ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA – Carga horária: 75h Ementa: Princípios básicos de entomologia. Morfologia e fisiologia dos insetos. Principais ordens dos insetos de interesse agrícola. Ecologia dos insetos. Caracterização dos principais insetos-praga. Técnicas de coleta, preparo, conservação e remessa de material entomológico. Principais medidas de controle dos insetos-praga. Manejo de pragas. Histórico do manejo integrado de pragas. Aspectos teóricos, ecológicos, levantamentos e amostragem e métodos utilizados no MIP: métodos culturais, métodos biológicos (modificações em pragas e patógenos, melhoramento dos hospedeiros e uso de

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agentes e controle biológico), métodos físicos e métodos químicos. Estudos de casos de sucesso e insucesso na implantação do MIP na horticultura. Referências Bibliográficas Básicas GALLO, D. et al. Manual de entomologia agrícola. v. 10. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920p. GIOVANNINI, E. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. 3. ed. Porto Alegre: Renascença, 2008. 368p. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças. São Paulo: Nobel. 1988. 137p. Complementares PRIMAVESI, A. Compêndio de defensivos agrícolas. 8 ed. São Paulo: Andrei, 2009, 1378p. RANGEL, A.; MASCARO, F. de A. Culturas de Pêssego e Nectarina. Guia de identificação de Monitoramento de Pragas, Doenças e Inimigos Naturais. Campinas, CATI: 2007. 61p. SIMÃO, S. Manual de fruticultura. São Paulo: Agronômica Ceres, 1998. 530p. VALDEBENITO-SANHUEZA, R.M. et al. Manual de identificação e controle de doenças, pragas e deficiências nutricionais da macieira. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2008. 58p.

Disciplina: ESTATÍSTICA E DELINEAMENTO EXPERIMENTAL - carga horária: 60h

Ementa: Noções de probabilidade. Modelos de distribuição: discreta e contínua. Propriedades e uso da tabela da curva normal, tabelas e gráficos. Dados agrupados e não agrupados. Medida de tendência central e de variabilidade. Planejamento, condução e análise de experimentos agrícolas. Controle de qualidade interpretação das análises estatísticas em delineamentos simples e complexos. Apresentação e inferência de resultados. Referências Bibliográficas Básicas MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007. MORAES, I.N.; AMATO, A.C.M. Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Roca, 2006. GONES, F.P.; GARCIA, C.H. Estatística Aplicada a experimentos agronômicos e florestais. Piracicaba: Fealq, 2002. Complementares BARROS, A.J. da S.; LEHFELD, N.A. de S. Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2007. BRANDÃO, C. R. Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 2006. GIL, A.C. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E.M. Metodologia do Trabalho Científico. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2009. VIEIRA, S. Análise da variância: Anova. São Paulo: Atlas, 2006.

Disciplina: MANEJO DE POMARES – Carga horária: 45h

Ementa: Princípios de fisioecologia aplicada ao manejo. Técnicas de manejo de plantas frutíferas. Inter-relacionamento entre a morfologia, fisiologia e expressão final da produção econômica dos pomares. Inovações para alta eficiência na produção de frutíferas. Atividades específicas do manejo que tenham influência no processo produtivo.

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Referências Bibliográficas Básicas GIOVANNINI, EDUARDO. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. 3. ed. Porto Alegre: Renascença, 2008. 368p. GOBBATO, C. Manual do vitivinicultor brasileiro. 4. ed. Porto Alegre: Globo, 1940. v.1, 422 p. FACHINELLO, J. C.; NACHTICAL, J.C.; KERSTEN, E. Fruticultura: fundamentos e práticas. Pelotas: UFEPEL, 1996. 311p. Complementares A cultura do pêssego. Coleção Plantar. Editora: Serviço de Produção de informação. Brasília. 1993. 60p. GOBBATO, C. O ABC do Viticultor. Porto Alegre: Renascença, 1945. LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas: direto e convencional. 3. ed. Nova Odessa, SP: Plantarum, 1990, 240 p. ROLAS. Manual de Adubação e de Calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina / Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Comissão de Química e Fertilidade do Solo. 10. ed. Porto Alegre, 2004. WINKLER, A.J. Viticultura. México: Compañia Editorial continental, 1965. 792 p.

Disciplina: NUTRIÇÃO DE PLANTAS – Carga horária: 45h

Ementa: Macro e micronutrientes, critérios da essencialidade, formas de absorção, transporte e redistribuição dos nutrientes, sintomatologia dos distúrbios nutricionais. Processos de assimilação e funções dos nutrientes minerais. Efeito da deficiência ou excesso na produção, qualidade dos produtos e na pós-colheita. Níveis de nutrientes nas plantas e métodos de determinação e correção das necessidades nutricionais. Aspectos básicos do cultivo de plantas em soluções nutritivas. Referências Bibliográficas Básicas MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional das plantas. Princípios e aplicações. 2. ed. Piracicaba, POTAFOS, 1997. 319 p. EPSTEIN, Emanuel; BLOON, Arnold J. Nutrição Mineral de Plantas: Princípios e perspectivas. 2. ed. Pampa, 2004. SÁ, M.E.; BUZETTI, S.; Importância da adubação na qualidade dos produtos agrícolas. São Paulo: Ícone, 1994. Complementares FACHINELLO, J. C.; NACHTIGAL, J. C.; KERSTEN, E. Fruticultura: fundamentos e práticas. Pelotas, RS: Editora UFPEL, 1996. 311 p. FONTES, P.C.R. Diagnóstico do estado nutricional das plantas. Viçosa: UFV, 2001.122p. LINCOLN, Taiz; ZEIGER, Eduardo. Fisiologia Vegetal. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009, 848p. ROLAS. Manual de Adubação e de Calagem para os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina / Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. WENDLING, I. & GATTO, A. Substratos, Adubação e Irrigação na Produção de Mudas. Viçosa-MG: Editora Aprenda Fácil, 2002. 165 p.

Disciplina: DESENVOLVIMENTO RURAL – Carga horária: 30h Ementa: Evolução da política agrária e agrícola do Brasil. As políticas do MAPA e MDA. A industrialização e a “urbanização” da agricultura brasileira. Agricultura familiar. A pluriatividade da agricultura. Distribuição de renda e preço dos alimentos. O debate agrário no Brasil. Extensão rural e o seu papel no desenvolvimento sócio-político, cultural e econômico.

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Referências Bibliográficas Básicas MENDES, J.T.G.; PADILHA JUNIOR, J.B. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2007. 369p. FREIRE, P. Extensão ou Comunicação. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2006. 93p. PELEGRINO, A. Trabalho rural: orientações práticas ao empregador. São Paulo: Atlas.1999, 625p. Complementares ANTUNES, L.M.; ENGEL, A. Manual de administração rural: custos de produção. Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária. 1994. 129p. BORDENAVE, J.E.D. O que é Comunicação Rural. São Paulo: Brasiliense. 1988. 104p. BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010. Brasília: MAPA. 2009. 53p. Companhia Nacional de Abastecimento. Agricultura e abastecimento familiar: políticas públicas e mercado agrícola. Brasília: Conab. 2009. 547p. MELO FILHO, P.A. Agricultura em pequenas empresas. Brasília: Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior. 1999. 94p. OLINGER, G. Êxodo Rural. Florianópolis: ACARESC. 1991. 108p. SILVA, J.G. Tecnologia e agricultura familiar. Porto Alegre:UFRGS. 2003. 238p. SILVA, H.P. Gestão integrada de empreendimentos rurais. Fortaleza: Instituto Frutal. 2009. 88p.

Disciplina: PRODUÇÃO DE MUDAS DE FLORES E HORTALIÇAS – Carga horária: 45h

Ementa: Polinização, fertilização, morfologia da flor. Estrutura da semente, dormência, germinação, semeadura direta, semeadura indireta. Propagação sexuada e assexuada. Repicagem, transplante, plantio, sementeira, berçário, endurecimento e rustificação das mudas. Substratos para a produção de mudas. Métodos de irrigação de mudas (microaspersão, flutuação, inundação subsuperficial). Planejamento da produção de mudas de flores e hortaliças. Infra-estrutura necessária para produção de mudas. Controle dos fatores ambientais. Adubação e uso de reguladores de crescimento. Controle fitossanitário. Propagação in vitro. Limpeza de vírus. Normas e legislação pertinente. Referências Bibliográficas Básicas FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2000. PETRY, C. Plantas ornamentais: aspectos para a produção. Passo Fundo: EDIUPF, 1999. KÄMPF, A. N. & FERMINO, M. H. Substratos para plantas: a base da produção vegetal em recipientes. Porto Alegre: Gênesis, 2000. KÄMPF, A. N. Produção comercial de plantas ornamentais. Guaíba: Agropecuária, 2000. GOTO, R.; SANTOS, H. S. Enxertia em Hortaliças. São Paulo: Editora Unesp, 2003. v.1000. MINAMI, K. Produção de mudas de alta qualidade em Horticultura. 1995.

Complementares TAIZ, L. e ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 719p. BORNE, H. R. Produção de mudas de Hortaliças. Guaíba: Editora Agropecuária, 1999. 187 p. Revista Brasileira de Horticultura. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. Revista Scientia Agrária.

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4° SEMESTRE

Disciplina: CULTIVO EM AMBIENTE PROTEGIDO – Carga horária: 60h

Ementa: Conceito, origem e vantagens do cultivo protegido. Tipos de coberturas, estruturas e suas adequações para diferentes sistemas de cultivo. Montagem de sistemas protegidos. Modificações no microclima causadas pelo cultivo protegido. O manejo do ambiente num sistema de cultivo protegido. Cuidados para se evitar a salinização do solo. Solarização: método físico de desinfecção do solo. O uso de “mulching” na horticultura. Custo de produção em sistemas protegidos. Referências Bibliográficas Básicas ANDRIOLO, J. L. Fisiologia das culturas protegidas. Santa Maria: UFSM. 1999. 142 p. PEREIRA, C.; MARCHI, G. Cultivo comercial em estufa. Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária. 2000. 118 p. SGANZERLA, E. Nova agricultura: a fascinante arte de cultivar com os plásticos. 6.ed. Guaíba: Agropecuária. 1997. 342 p. Complementares ANDRIOLO, J. L. Fisiologia das culturas protegidas. Santa Maria: Ed. da UFSM. 1999.142 p. LINCOLN TAIZ, EDUARDO ZEIGER. Fisiologia Vegetal. Editora: Artmed, 2004. MARCHI, G., PEREIRA, C. Cultivo Comercial em Estufas. Guaíba: Agropecuária. 2000. 118 p. MARTINEZ Herminia Emilia P; SILVA FILHO, Jaime Barros da. Introdução ao cultivo Hidropônico de plantas 3. ed. Editora: UFV ISBN: 85-7269-238-X ZAMBOLIM, L. et al. Manejo integrado de doenças e pragas das hortaliças.Viçosa: Embrapa Hortaliças, 2007. ZANINI, José Renato. Uso e Manejo da Fertirrigação e Hidroponia. Editora: Funep ISBN: 85-87632-52-3 Idioma: Português Gênero: Agronomia.

Disciplina: TECNOLOGIA DA PODA DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS – Carga horária: 60h

Ementa: Princípios bioquímicos e fisiológicos no processo de poda de espécies frutíferas. Técnicas de poda e equipamentos utilizados nas fases do ciclo de plantas frutíferas. Manipulação mecânica e treinamento no processo de poda de espécies frutíferas. Cuidados fitossanitários no processo de poda. Referências Bibliográficas Básicas BRICKELL, C. JOYCE, D. Enciclopedia de la Poda: Royal Horticultural Society : Editora Blume, 336p. SOUZA, J. S. I. Poda das plantas frutíferas. São Paulo: Nobel, 1986. 224p. OLIVEIRA, V. H.; ANDRADE, A. P. S.; COSTA, V. S. O. Implantação e condução do pomar. In: Oliveira, V.H.; Costa, V.S.O.. (Org.). Manual de produção integrada de caju. Fortaleza, 2005, p. 121-129. Complementares FACHINELLO, J. C.; NACHTIGAL, J. C.; KERSTEN, E. Fruticultura: fundamentos e práticas. Pelotas: Editora UFPEL, 1996. 311 p. GIOVANNINI, EDUARDO. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. 3. ed. Porto Alegre: Renascença, 2008. 368p. GOBBATO, C. Manual do vitivinicultor brasileiro. 4. ed. Porto Alegre: Globo, 1940. v.1, 422 p. LINCOLN TAIZ, EDUARDO ZEIGER. Fisiologia Vegetal. Editora: Artmed, 2004.

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PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças técnicas alternativas para a produção agropecuária e defesa do meio ambiente. São Paulo: Nobel, 1994. 137p. SILVA, V. J. da; SOUZA, T. D. Cultura da figueira (Ficus carica L.). São Sebastião do Paraíso: Cooparaíso, 1995. 14 p. (Edições Técnicas Cooparaíso – Série Fruticultura). ZAMBOLIM, L. et al. Manejo integrado de doenças e pragas das hortaliças.Viçosa: Embrapa Hortaliças, 2007.

Disciplina: OLERICULTURA I – Carga horária: 60h

Ementa: Origem e evolução da olericultura. Origem e classificação botânica das principais espécies produzidas na olericultura. Importância econômica. Exigências climáticas. Sazonalidade da produção. Propagação das hortaliças (sexuada, assexuada), germinação, semeadura direta, semeadura indireta, métodos de produção de mudas, transplante, repicagem, plantio. Exigências nutricionais e adubação. Manejo das culturas. Colheita e comercialização. Culturas: tomate, pimentão, berinjela, feijão-vagem, ervilha, pepino, melancia, melão, abóbora, moranga, abobrinha-italiana, chuchu, morango, quiabo. Referências Bibliográficas Básicas ANDRIOLO, J. L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria: Ed. UFSM, 2002. 158 p. FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura. 3.ed. Viçosa: UFV, 2005. 412p. SANTOS, Osmar. Cultivo Sem Solo – Hidroponia. Santa Maria :UFSM, 2002. Complementares EMBRAPA. Capsicum pimentas e pimentões no Brasil. Brasília: EMBRAPA, 2000. 113 p. NUEZ, F. El cultivo del tomate. Madrid: Mundi-Prensa, 1995. 793 p. SANTOS, Osmar. Cultivo Sem Solo – Hidroponia. Santa Maria:UFSM,2002. SILVA, J. B. C. Tomate para processamento industrial. Brasília: EMBRAPA, 2000. 168 p. ZAMBOLIM, L. et al. Manejo integrado de doenças e pragas das hortaliças.Viçosa: Embrapa Hortaliças, 2007.

Disciplina: PRODUÇÃO DE MUDAS FRUTÍFERAS – Carga horária: 60h

Ementa: Bases anatômicas e bioquímicas da propagação de espécies frutíferas. Métodos de propagação das espécies frutíferas. Manipulação mecânica e treinamento na propagação de frutíferas. Equipamentos e manejo do viveiro de mudas. Legislação para comercialização e produção de mudas. Referências Bibliográficas Básicas FACHINELO, J. C. HOFFMANN, A. NACHTIGAL, J. C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. 221p. MELETTI, L. M. M. Propagação de frutíferas tropicais. Guaíba: Agropecuária, 2000. 239p. PASQUAL, M.; CHALFUN, N. N. J.; RAMOS, J. D.; VALE, M. R. do; SILVA, C. R. de. Fruticultura comercial: propagação de plantas frutíferas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. Complementares MATOS JÚNIOR, D.; NEGRI, J.D.; PIO, R.M.; POMPEU JÚNIOR, J. (editores). Citros. Campinas: IAC/FUNDAG, 2005, 929 p. GIOVANNINI, E. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. 3. ed. Porto Alegre: Renascença, 2008. 368p. LINCOLN TAIZ, EDUARDO ZEIGER. Fisiologia Vegetal. Editora: Artmed, 2004.

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PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças técnicas alternativas para a produção agropecuária e defesa do meio ambiente. São Paulo: Nobel, 1994. 137p. REINHARDT, D.H.; SOUZA, L.F. da S.; CABRAL, J.R.S. (organizadores) Abacaxi. Produção: Aspectos técnicos. Brasília, DF: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, 2000. 77p. il. (Frutas do Brasil; 7) SIMONINI, L. Árvores - Guia Prático. Nobel ISBN: 85-213-1079-X Idioma: Português Gênero: Agronomia Subgênero: Floricultura, Botânica.

Disciplina: FRUTÍFERAS CADUCIFÓLIAS I – Carga horária: 60h

Ementa: Importância das fruteiras caducifólias no Brasil. Botânica e morfologia. Desenvolvimento de plantas e produção. Estudo dos fatores determinantes da produção como: dormência, relação ambiente/frutífera, polinização, regulação de crescimento, propagação, nutrição e manejo do solo, poda, condução, irrigação, controle de invasoras, pragas e doenças, variedades, manejo da colheita e pós-colheita das caducifólias subtropicais e temperadas: uvas para vinho e/ou mesa, quivis, caquis e figos. Referências Bibliográficas Básicas GIOVANNINI, E.; MANFROI, V. Viticultura e Enologia: elaboração de grandes vinhos nos terroirs brasileiros. Bento Gonçalves: Ed. IFRS, 2009. 344p.:il. GOMES, P. Fruticultura Brasileira. 11. ed. São Paulo: Livraria Nobel, 1985. 445 p. SOUZA, P.V.D., MARODIN, G.A.B. E BARRADAS, C.I.N. Cultura do quivi, Porto Alegre:Cinco Continentes, 1996. 104 p. Complementares GIOVANNINI, E. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. Porto Alegre: Ed. Renascença, 1999. 364p.:il. HIDALGO FERNÁNDEZ, Luis; Tratado de viticultura general, Barcelona, España, Mundi Prensa, 288p 3ra. edición 2002. POMMER,C.V. UVA:Tecnologia de produção, pós-colheita e mercado. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2003.Porto Alegre: Renascença, 2ª Edição, 2005. 368p. SIMÃO, S. Manual de fruticultura. São Paulo: Ceres, 1971. 503 p. EMBRAPA. Uva para processamento. Produção. KUHN, G.B., ed., Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho. Brasília, D.F.: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. 134p.(Frutas do Brasil, 34).

Disciplina: GESTÃO E PLANEJAMENTO – Carga horária: 60h

Ementa: Estratégia e competitividade. Agronegócio: conceito, elementos, sistema, cadeias produtivas, clusters, projetos e localização. Gestão da Produção. Gestão de Estoques. Custos e interpretação de demonstrações contábeis. Gestão de Recursos Humanos.

Referências Bibliográficas Básicas CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2008. BATALHA, Mário Otávio. Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2008. Complementares ARAÚJO, Massilon. Fundamentos de agronegócios. São Paulo: Atlas, 2007. CALLADO, Antônio André Cunha. Agronegócio. São Paulo: Atlas, 2008.

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CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. SLACK, Nigel at al. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2002. PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

Disciplina: CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS – Carga horária: 30h

Ementa: Plantas daninhas: conceito e importância. Principais plantas daninhas para as culturas hortícolas: características botânicas, propagação, estabelecimento, ciclo de vida, danos, estrutura da matocompetição. Métodos e técnicas de montagem de herbário e identificação das plantas daninhas. Estágios de crescimento e formas de controle de plantas daninhas em horticultura. Métodos de controle de plantas daninhas: alelopatia, químico, físico e orgânico. Referências Bibliográficas Básicas DEUBER, R. Ciência das plantas infestantes – Fundamentos. Jaboticabal: FUNEP, 1992. 431 p. DEUBER, R. Ciência das plantas infestantes – Manejo. Campinas: FUNEP, 1992. 285 p. LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas. 6. ed. Instituto Plantarum. 2006. 339p. _____. Compêndio de defensivos agrícolas. 8. ed. São Paulo: Andrei, 2009, 1378p. Complementares SILVA, A.A. & SILVA, J.F. Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa: UFV. 2007. 367p. SOUZA, J.L. de & RESENDE, P. Manual de horticultura orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil. 2003. 564p. Horticultura Brasileira. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&lng=pt&pid=0102-0536&nrm=iso>. Planta daninha. Disponível em: <http://revistas.cpd.ufv.br/pdaninhaweb/>. Revista Brasileira de Herbicidas. Disponível em: <http://www.upf.br/rbherbicidas/>. Sistema Agrofit. Disponível em: <http://extranet.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons>.

5° SEMESTRE

Disciplina: TÓPICOS EM PRODUÇÃO ORGÂNICA – Carga horária: 45h

Ementa: Conceitos e fundamentos da agricultura orgânica. Histórico e importância da agricultura orgânica. Potencialidades da produção orgânica. Sistemas de cultivo orgânico. Sistema integrado de produção. Implantação de sistemas de cultivo orgânico. Fertilizantes orgânicos de origem animal e vegetal. Compostos orgânicos. Manejo das culturas no sistema orgânico. Nutrição de plantas e adubação orgânica. Manejo do solo. Normas e procedimentos para a produção em sistema de cultivo orgânico. Planejamento e comercialização de produtos do sistema de cultivo orgânico. Certificação do sistema de cultivo orgânico. Referências Bibliográficas Básicas GIOVANNINI, E. Uva agroecológica. Porto Alegre: Renascença, 2001. 125p. GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2001. 653p. KIEHL, E.J. Adubação orgânica 500 perguntas e respostas. Piracicaba: E. J. Kiehl, 2005. 240p. PRIMAVESI, A. Agricultura sustentável manual do produtor rural. São Paulo: Nobel, 1992. 142p.

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PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças técnicas alternativas para a produção agropecuária e defesa do meio ambiente. São Paulo: Nobel, 1994. 137p. RUPP, L.C.; VENTURINE, L. Produção Orgânica de Frutas e Hortaliças. Fortaleza: Instituto Frutal, 2009. 93p. SOUZA, J.L.; RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil, 2003. 560p. Complementares ALTIERI, M. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2000. 110p. BARRETTO, C.X. Prática em Agricultura Orgânica. São Paulo: Ícone, 1986. 196p. CAMPBELLl, S. Manual de compostagem para hortas e jardins. São Paulo: Nobel, 1995. 149p. KIEHL, E.J. Fertilizantes orgânicos. São Paulo: Agronômica, 1985. 492p. SILVA, A.C.F.; Bruna, E.D. Cultive uma horta e um pomar orgânicos: sementes e mudas para preservar a biodiversidade. Florianópolis: Epagri, 2009. 319p. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Orgânicos. http://www.prefiraorganicos.com.br/.

Disciplina: FRUTÍFERAS PERENIFÓLIAS – Carga horária: 75h

Ementa: Importância das fruteiras perenes no Brasil. Desenvolvimento de plantas e produção. Estudo dos fatores determinantes da produção como: dormência, relação ambiente/frutífera, polinização, regulação de crescimento, propagação, nutrição e manejo do solo, irrigação, controle de invasoras, pragas e doenças, variedades, manejo da colheita e pós-colheita das perenifólias tropicais e subtropicais: abacateiro, citros, goiabeira e nespereira, abacaxizeiro, bananeira, mamoeiro, mangueira, maracujazeiro. Referências Bibliográficas Básicas Castro, P.R.C.; KLUGE, R.A. Ecofisiologia de fruteiras tropicais. São Paulo. Ed. Nobel, 111 p., 1998. MANICA, I. Fruticultura Tropical: Banana. São Paulo Ed. Agronômica Ceres. 256 p., 1982. MANICA, I. Fruticultura Tropical: Manga. São Paulo Ed. Agronômica Ceres. 135 p., 1981. MANICA, I. Fruticultura Tropical: Maracujá. São Paulo Ed. Agronômica Ceres. 151 p., 1981. MANICA, I. Fruticultura Tropical: Mamão. São Paulo Ed. Agronômica Ceres. 256 p., 1982. Complementares LIMA, A.A.coord. O cultivo do maracujá. Cruz das Almas, BA: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 1999, 130 p. n.15. SANCHES, N.F.; DANTAS, J.L.L. coords. O cultivo do mamão. Cruz das Almas, BA: Embrapa CORDEIRO, Z.J.M. LIMA, A.A. Banana: Produção Aspectos Técnicos Brasília, Embrapa, 143 p., 2000. REINHARDT, D.H.; SOUZA, L.F.S.; CABRAL, J.R.S. Abacaxi: Produção Aspectos Técnicos Brasília, Embrapa, 77 p., 2000. OLIVEIRA et al. Mamão para exportação: Aspectos Técnicos da produção. Brasília, Embrapa, 52 p., 1994 CUNHA et al. Manga para exportação: Aspectos Técnicos da produção. Brasília, Embrapa, 35 p., 1994.

Disciplina: EMPREENDEDORISMO – Carga horária: 30h Ementa: Empreendedorismo e Empreendedor. Oportunidades de negócio. Plano de negócios. Análise de viabilidade econômico-financeira. Aspectos legais.

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Referências Bibliográficas Básicas CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. DORNELAS, J. C. Assis. Empreendedorismo – transformando ideias em negócios. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Cengage Learning, 2008. Complementares CHÉR, R. Empreendedorismo na veia: um aprendizado constante. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 228p. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. MAXIMIANO, A.C. A. Administração para empreendedores. São Paulo: Prentice Hall, 2006. ROBBINS, S.P. Administração – mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2006.

Disciplina: PLANTAS MEDICINAIS, AROMÁTICAS E CONDIMENTARES – Carga horária: 45h Ementa: Importância econômica e social das plantas medicinais, aromáticas e condimentares. A medicina popular no Rio Grande do Sul e no Brasil. Conservação de recursos genéticos destas espécies. Fitoquímica. Terapêutica. Condições edafoclimáticas. Técnicas de cultivo, colheita, beneficiamento e armazenamento dessas plantas. Comercialização. Referências bibliográficas Básicas LORENZI, H. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 2002. 511p. PEIXOTO NETO, P.A de Sá. Plantas medicinais: do popular ao científico, 2005. CASTRO, D.M. Plantas medicinais. Viçosa: UFV, 2003. Complementares ALBUQUERQUE, J. M. Plantas medicinais de uso popular. Brasília: Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior. 1989. 96p. CASTRO, L. O. Plantas medicinais condimentares e aromáticas: descrição e cultivo. Guaíba: Agropecuária. 1995. 195p. MORGAN, R. Enciclopédia das ervas e plantas medicinais. 1982. LINCOLN TAIZ, EDUARDO ZEIGER. Fisiologia Vegetal. Editora: Artmed, 2004. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças técnicas alternativas para a produção agropecuária e defesa do meio ambiente. São Paulo: Nobel, 1994. 137p. Disciplina: ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO – Carga horária: 30h

Ementa: O que é filosofia. Para que filosofia. Filosofia e crítica. Principais temas da filosofia. Filosofia, moral e ética. Conceitos de moral e ética. O caráter social da moral. Princípios éticos contemporâneos. Dignidade humana, direitos humanos, cidadania e democracia. Temas emergentes: a questão do gênero, preconceitos social, étnicos e meios ambiente. Ética e civilização tecnológica. Filosofia, ética e cultura: educação e as questões étnicas raciais. História e cultura afro-brasileira e africana. Ética e o mundo do trabalho.

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Referências Bibliográficas

Básicas BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 1995. VÁZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. Complementares ARANHA, Maria L. A. e ARANHA, Maria H. P. M. Temas de filosofia. 3 ed. FERREIRA, Ricardo Frankling. Afrodescendentes: identidade em construção. São Paulo:EDUC; Rio de Janeiro: Pallas, 2000. LUFT, Eduardo. Sobre a coerência do mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. GRÜN, Mauro. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas: Papirus, 2009 FREITAG, Bárbara. Itinerários de Antígona: a questão da moralidade. 4. ed. Campinas, SP: Papirus, 2005. Disciplina: PAISAGISMO – Carga horária: 75h Ementa: Histórico do Paisagismo: principais estilos paisagísticos. Metodologia para a elaboração de projetos paisagísticos. Anteprojeto e projeto final: apresentação gráfica e memorial descritivo. Viabilidade técnica do projeto. Seleção de espécies para uso em projetos paisagísticos: forrações, gramados, arbustos, trepadeiras, árvores e palmeiras. Distribuição e composição da vegetação. Elementos arquitetônicos para uso em paisagismo. Arborização urbana: critérios para seleção, plantio e manejo das espécies. Implantação e manutenção de jardins. Cuidados na manutenção de gramados e plantas ornamentais em interiores e exteriores. Equipamentos para jardinagem: descrição, uso e medidas de segurança. Referências Bibliográficas

Básicas ABBUD, B. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. Senac: São Paulo, 2007. DEMATTÊ, M. E. S. P. Princípios de paisagismo. Funep: Jaboticabal, 2006. PETRY, C. Plantas ornamentais: aspectos para a produção. Passo Fundo: EDIUPF, 1999. Complementares LORENZI, H.; SOUZA, H. M. Plantas Ornamentais no Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum. 1999. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças técnicas alternativas para a produção agropecuária e defesa do meio ambiente. São Paulo: Nobel, 1994. 137p SANTOS, N. R. Z.; TEIXEIRA, I. F. Arborização de Vias Públicas: ambiente x vegetação. Santa Cruz do Sul: Instituto Souza Cruz, 2001. SIQUEIRA, V. B. Burle Marx. Cosac & Naify: São Paulo, 2004. TABACOW, JOSÉ. Arte e Paisagem. Editora: Nobel ISBN: 85-7553-051-8 Idioma: Português Gênero: Agronomia Subgênero: Floricultura, Botânica

Disciplina: OLERICULTURA II – Carga horária: 60h Ementa: Origem e classificação botânica das principais espécies produzidas na olericultura. Importância econômica. Exigências climáticas. Sazonalidade da produção. Propagação das hortaliças (sexuada, assexuada), germinação, semeadura direta, semeadura indireta. Métodos de produção de mudas, transplante, repicagem, plantio. Exigências nutricionais e adubação. Manejo das culturas. Colheita e comercialização. Culturas: cebola, alho, couve-flor, repolho, couves, rúcula, rabanete,

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nabo, agrião, alface, chicória, almeirão, cenoura, salsa, batata, batata-doce, beterraba, aspargo, inhame, alcachofra. Referências Bibliográficas Básicas ANDRIOLO, J. L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria: Ed. UFSM, 2002. 158 p. FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura. 3.ed. Viçosa: UFV, 2005. 412p. NUEZ, F. (Coord.). El cultivo del tomate. Madrid: Mundi-Prensa. 2001. 793 p.

Complementares FOLEGATTI, M.V. Fertirrigação: citrus, flores, hortaliças. Guaíba: Ed. Agropecuária, 1999. 458p. EMBRAPA. Capsicum pimentas e pimentões no Brasil. Brasília: EMBRAPA, 2000. 113p. NUEZ, F. El cultivo del tomate. Madrid: Mundi-Prensa, 1995. 793 p. RUPP, L.C.; VENTURINE, L. Produção Orgânica de Frutas e Hortaliças. Fortaleza: Instituto Frutal, 2009. 93p. SILVA, J. B. C. Tomate para processamento industrial. Brasília: EMBRAPA, 2000. 168p. SOUZA, J.L.; RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil, 2003. 560p. ZAMBOLIM, L. et al. Manejo integrado de doenças e pragas das hortaliças.Viçosa: Embrapa Hortaliças, 2007.

DISCIPLINAS OPTATIVAS Disciplina: LIBRAS - Carga Horária: 30 h

Ementa: A disciplina focaliza o ensino da LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais, através da prática. Considera essa modalidade linguística a forma mais apropriada de comunicação entre os surdos, bem como, entre surdos e ouvintes. Discute questões referentes ao poder e à força dessa língua em relação à comunidade surda. Enfatiza a importância de habilidades referentes à expressão corporal e facial, considerando esses, fatores constituintes da Língua de Sinais. Compreender os Pressupostos da Lei n. 9394/96 sobre Educação Especial. Conceito e noções gerais relacionadas aos Portadores de Necessidades Especiais. O Portador de Necessidades Especiais no Brasil. Referências Bibliográficas Básicas QUADROS, R. M. & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira - Estudos lingüísticos. Porto Alegre, RS: Artmed., 2004. CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira - O mundo do surdo em LIBRAS / educação. São Paulo: CNPq - Fundação Vitae - Fapesp -Capes: Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004. CARVALHO, Rosilda Edler. Educação inclusiva com os pontos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004. Complementares BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2010. PACHECO, J.E. et al. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007. MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2008. BRASIL. Legislação Brasileira sobre pessoas portadoras de deficiência. Brasília: Câmara dos Deputados, 2009. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Saberes na prática da inclusão: dificuldades de comunicação e sinalização: surdocegueira, múltipla deficiência sensorial. Brasília: MEC, 2004. (Educação infantil, v.6).

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Disciplina: CONTROLE DE QUALIDADE – Carga horária: 30h

Ementa: Conceito, história e importância da qualidade. Metodologias de solução de problemas. Ferramentas da qualidade. 5S. Boas Práticas. Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Normas de qualidade aplicáveis à indústria de alimentos. Referências Bibliográficas Básicas FERNANDES, M. S. Manual de boas práticas de fabricação e garantia da qualidade para a indústria agro - alimentar: derivados de tomate e de frutas. Editora Ibrat, 1999. GERMANO, P. M. L. Higiene e vigilância sanitária de alimentos: qualidade das matérias-primas doenças transmitidas por alimentos treinamento de recursos humanos, Editora Varela, 2ª Edição, 2003. SILVA JR., E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. Editora Varela, 1995. BERTOLINO, M.T. Gerenciamento da Qualidade na Indústria Alimentícia - ênfase na segurança dos alimentos. Porto Alegre: Artmed, 2010. 320 p. GERMANO, P. M. L. Higiene e vigilância sanitária de alimentos: qualidade das matérias-primas, doenças transmitidas por alimentos, treinamento de recursos humanos. 2 ed. São Paulo: Varela, 2003. RIEDEL, G. Controle sanitário dos alimentos. São Paulo: Atheneu, 2005. 455 p. Complementares SILVA JR., E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. Editora Varela,1995. VENTURINI-FILHO, W. G. Tecnologia de bebidas: matéria-prima, processamento, BPF, APPCC, legislação e mercado, Editora Edgard Blücher, 1ª Edição, 2005. BARBOSA, S. K. B. O sistema APPCC no gerenciamento da segurança e da qualidade na elaboração de vinhos. Santa Maria: UFSM, 2004. CERQUEIRA, J. P. ISO 9000 no ambiente da qualidade total. Rio de Janeiro: Imagem, 1994. CHAVES, J. B. P.; ASSIS, F. C. C.; PINTO, N. B. M.; SABAINI, P. S. Boas Práticas de Fabricação (BPF) para Restaurantes, Lanchonetes e Outros Serviços de Alimentação. Viçosa: UFV, 2006. 68 p. FERNANDES, M. S. Manual de boas práticas de fabricação e garantia da qualidade para a indústria agro - alimentar: derivados de tomate e de frutas. Ed. Ibrat, 1999. RAMOS, A. M.; PEREZ, R.; NEVES, E. G. F; AMARAL, J. D. LAGE, B. C. F. Manual de Boas Práticas de Fabricação para a Indústria de Doces de Frutas. Produção Independente, 2010. 52p. SILVA JUNIOR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em alimentos. São Paulo: Varela, 1995. SILVA JUNIOR, E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. São Paulo: Varela, 1995. SILVA, J. M. 5s o ambiente da qualidade. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFMG, 1994. VENTURINI-FILHO, W. G. Tecnologia de bebidas: matéria-prima, processamento, BPF, APPCC, legislação e mercado. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. VIEIRA FILHO, G. Gestão da qualidade total: uma abordagem prática. Campinas: Alínea, 2007. VIEIRA, S. Estatística para a qualidade: como avaliar com precisão a qualidade em produtos e serviços. Rio de Janeiro: Câmpus, 1999.

6° SEMESTRE Disciplina: FLORICULTURA – Carga horária: 60h

Ementa: Importância da Floricultura. Produção brasileira e mercado internacional de plantas ornamentais. Sistemas e técnicas de produção de plantas ornamentais: flores-de-corte, floríferas e folhagens de vaso, floríferas anuais, gramados, arbustos, palmeiras e árvores ornamentais. Infra-

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estrutura necessária. Controle do ambiente. Métodos de propagação. Solos e substratos. Adubação. Tratos culturais e tratamentos fitossanitários. Colheita e pós-colheita. Referências Bibliográficas Básicas LORENZI, H. & MOREIRA DE SOUZA, H. Plantas Ornamentais no Brasil. Instituto Plantarum, Nova Odessa, 2001. KAMPF, A N. Produção Comercial de Plantas Ornamentais. 2. ed. Guaíba: Ed. Agropecuária, 2007. PETRY, C. Plantas Ornamentais: aspectos para a produção. 2. ed. Passo Fundo: Ed. UPF, 2008. Complementares COELHO DE PAULA, C. Cultivo de Bromélias. Editora: Aprenda Fácil Editora. 2000. 140p. COELHO DE PAULA, C. Cultivo prático de cactáceas. Editora: Aprenda Fácil Editora. 2000. EMBRAPA. Flores Tropicais LINCOLN TAIZ, EDUARDO ZEIGER. Fisiologia Vegetal. Editora: Artmed, 2004. LORENZI, H.; MELO FILHO, L. E. As plantas tropicais - Burle Marx. Instituto Plantarum. 2001. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças técnicas alternativas para a produção agropecuária e defesa do meio ambiente. São Paulo: Nobel, 1994. 137p. Disciplina: CULTIVO SEM SOLO – Carga horária: 45h

Ementa: Conceito, histórico e fundamentos do cultivo sem solo. Sistemas de cultivo sem solo (hidroponia, cultivo em substrato). Fertirrigação. Potencialidades e vantagens do cultivo sem solo e da fertirrigação. Estruturas necessárias para a produção. Substratos utilizados no cultivo sem solo. Produção de mudas para os sistemas de cultivo sem solo. Manejo das culturas. Soluções nutritivas. Manejo da nutrição (qualidade da água, pH, eletrocondutividade). Comercialização. Custo de produção no sistema de cultivo sem solo. Referências Bibliográficas Básicas DOUGLAS, J. S. Hidroponia: cultura sem terra. Guaíba: Nobel, 1987. 141 p. FOLEGATTI, M.V. Fertirrigação: citrus, flores, hortaliças. Guaíba: Ed. Agropecuária, 1999. 458p. MARTINEZ, H.E.P. Introdução ao cultivo hidropônico de plantas. Viçosa: Ed. UFV, 2006. 111p. Complementares ANDRIOLO, J.L. Fisiologia das culturas protegidas. Santa Maria: Editora UFSM, 1999. 141p. LINCOLN TAIZ, EDUARDO ZEIGER. Fisiologia Vegetal. Editora: Artmed, 2004. KÄMPF, A.N. Produção comercial de plantas ornamentais. Guaíba: Agropecuária, 2000. KÄMPF, A.N.; FERMINO, M.H. Substratos para plantas: a base da produção vegetal em recipientes. Porto Alegre: Gênesis, 2000. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças técnicas alternativas para a produção agropecuária e defesa do meio ambiente. São Paulo: Nobel, 1994. 137p. RUPP, L.C.; VENTURINE, L. Produção Orgânica de Frutas e Hortaliças. Fortaleza: Instituto Frutal, 2009. 93p. SOUZA, J.L.; RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil, 2003. 560p. Disciplina: TOPOGRAFIA – Carga Horária: 60h

Ementa: Estudo de escalas. Caligrafia técnica. Formatos de papel para confecção de desenhos. Medidas angulares. Estudos Topográficos: conceitos, importância, divisões, desenhos topográficos, grandezas medidas em levantamento topográfico. Equipamentos auxiliares de topografia. Goniometria: goniômetros quanto aos órgãos de visada. Teodolito: constituição, estacionamento, nivelamento, leitura de ângulos. Métodos de levantamentos planimétricos: trilateração, irradiação, caminhamento perimétrico. Cálculo de distâncias e de áreas. Levantamentos altimétricos com nível

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de precisão. Levantamentos planialtimétricos: nivelamento de superfície, demarcação de curvas de nível, representação gráfica do relevo. Noções de Desenho Técnico: definições, materiais necessários. Sistemas de projeções: ortogonais e axonométricos. Noções de cortes ou secções de objetos. Cotagem: linhas decota e de extensão, regras de colocação e de distribuição de cotas. Noções de desenho arquitetônico. Referências Bibliográficas Básicas BORGES, A.C. Topografia. São Paulo: Bulcher, 2008. GARCIA, G.J.; PIEDADE, G.C.R. Topografia aplicada às Ciências Agrárias. 5.ed. São Paulo: Nobel, 1987. 258 p. VEIGA, L.A.K; ZANETTI, M.A.Z.; FAGGION, P.L. Fundamentos de Topografia. Curitiba, 2007. 195 p. Disponível em: <http://www.cartografica.ufpr.br/docs/topo1/apostila_topo.pdf>. Acesso em: 2 fevereiro 2009. Complementares Topografia para estudantes de Arquitetura, Engenharia e Geologia. São Leopoldo: Unisinos, 2005. Vale dos Vinhedos: caracterização geográfica da região. Caxias do Sul: Educs, 1999. PEREIRA, A. Desenho Técnico básico. 9.ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990. 127 p. SANTIAGO, A.C. Guia do Técnico Agropecuário: Topografia e desenho. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1982. 112 p. WESTPHALEN, Sérgio L. Caracterização das áreas bioclimáticas para o cultivo de vitisvinífera I. Embrapa, 2000.

Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA - Carga horária: 30h

Ementa: Metodologia de pesquisa aplicada. Método científico. Critérios de revisão bibliográfica. Elaboração de projeto. Monografia. Artigo e resenha científica. Relatórios. Normas técnicas. Referências Bibliográficas Básicas MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2007. MORAES, I.N.; AMATO, A.C.M. Metodologia da Pesquisa Científica. São Paulo: Roca, 2006. GONES, F.P.; GARCIA, C.H. Estatística Aplicada a experimentos agronômicos e florestais. Piracicaba: Fealq, 2002. Complementares BARROS, A.J. da S.; LEHFELD, N.A. de S. Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2007. BRANDÃO, C. R. Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 2006. GIL, A.C. Como elaborar Projetos de Pesquisa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E.M. Metodologia do Trabalho Científico. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2009. VIEIRA, S. Análise da variância: Anova. São Paulo: Atlas, 2006. Disciplina: PRODUÇÃO DE PEQUENAS FRUTAS E NATIVAS – Carga horária: 30h

Ementa: Importância das frutas nativas e pequenas frutas. Fatores determinantes da produção das principais espécies com relação aos seguintes fatores: ambiente/frutífera, polinização, regulação de crescimento, propagação, nutrição e manejo do solo, poda, condução, irrigação, controle de invasoras, pragas e doenças, variedades, manejo da colheita e pós-colheita.

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Referências Bibliográficas Básicas GOMES, R. P. Fruticultura Brasileira. 11. ed. São Paulo: Editora Nobel, 1983. 446 p. LORENZI, H.; BACHER, L.; LACERDA, M.; SARTORI, S. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura). Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2006. 640p. MANICA, I. Frutas nativas, silvestres e exóticas. 1. Porto Alegre: Cinco Continentes. Editora, 2000. 327p. MANICA, I. Frutas nativas, silvestres e exóticas 2: técnicas de produção e mercado, feijoa, figo-da-índia, fruta-pão, jaca, lichia, mangaba. Porto alegre: Cinco Continentes, 2002. 541p. Embrapa, III Simpósio Nacional do Morango e II Encontro de Pequenas Frutas e Frutas Nativas do Mercosul. Pelotas, Embrapa Clima Temperado – Documentos, 171, 2006, 145p.

Complementares ANDERSEN, O.; ANDERSEN, V.U. As frutas silvestres brasileiras. 3. ed. São Paulo: Globo, 1989. 203 p. COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO - RS/SC. Recomendações de adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. 3.ed. Passo Fundo: SBCS-Núcleo Regional Sul; EMBRAPA-CNPT, 1995. 223 p. MURAYAMA, S. Fruticultura. 2 ed. Campinas, Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1973. SIMÃO, S. Manual de Fruticultura. São Paulo: Agronômica Ceres, 1971. 530 p. SIQUEIRA, D.L. Planejamento e implantação de pomar. Viçosa: Aprenda Fácil, 2000. TAIZ, L; ZEIGER E. Fisiologia vegetal. 4. ed. 2009. Ed. Artmed.

Disciplina: FRUTÍFERAS CADUCIFÓLIAS II – Carga horária: 60h Ementa: Importância das fruteiras caducifólias no Brasil. Botânica e morfologia. Desenvolvimento de plantas e produção. Fatores determinantes da produção como: dormência, relação ambiente/frutífera, polinização, regulação de crescimento, propagação, nutrição e manejo do solo, poda, condução, irrigação, controle de invasoras, pragas e doenças, variedades, manejo da colheita e pós-colheita das caducifólias temperadas: ameixeira, macieira, pereira, pêssego, nectarina, nogueira pecã. Referências Bibliográficas Básicas FACHINELLO, J.C. et. al. Fruticultura: fundamentos e práticas. Pelotas, RS: UFPEL, 1996. SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba: FEALQ, 1998. KLUGE, R.A et.al. Fisiologia e manejo pós-colheita de frutas de clima temperado. Pelotas: UFPEL, 1997. Complementares FACHINELLO, J.C. et.al. Propagação de plantas frutíferas. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. LORENZI, H. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos de Flora, 2006. MEDEIROS, C.A.; RASEIRA, M.C. A cultura do pessegueiro. Embrapa, 1998. SOUZA, Paulo V. D. De, Marodin, Gilmar A. B., Barradas, Carlos, I. N.; Cultura do quivi. Porto Alegre: Ed. Cinco Continentes, 1996, 104p. EPAGRI, Normas técnicas para o cultivo da videira em Santa Catarina. Florianópolis, 2005. 67p. (Epagri. Sistemas de Produção, 33) USHIROZAWA, K. A cultura da maçã. Florianópolis: EMPASC, 1978. 295p Pêssego Produção; Editora: Embrapa; Ano: 2003; Edição: 1; Páginas: 164

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Disciplina: PRODUÇÃO INTEGRADA – Carga horária: 45h Ementa: Princípios da produção integrada. Evolução do conceito de PI: história, trajetória, situação e perspectivas de adoção no Brasil. Bases e técnicas fundamentais para a construção e adoção dos programas de produção integrada. Métodos de manejo de pragas e doenças na PI. Programas e normas da PI para as culturas hortícolas. Referências bibliográficas Básicas PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças. São Paulo: Nobel. 1988. 137p. PROTAS, J.F. da S.. SANHUEZA, R.M.V. Produção integrada de frutas: o caso da maçã no Brasil. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2003. Produção integrada no Brasil: agropecuária sustentável, alimentos seguros / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretária de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo – Brasília: Mapa/ACS, 2009. 1008 p. CD-ROOM Complementares ANDRIGUETO, J.R. Marco legal da produção integrada de frutas do Brasil: Brasília: MAPA/SARC, 2002. CROCOMO, W.B. Manejo integrado de pragas. São Paulo: UNESP, 1990. SOUZA, J.L. de & RESENDE, P. Manual de horticultura orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil. 2003. 564p. ZAMBOLIM, L. Manejo integrado; produção integrada; fruteiras tropicais; doenças e pragas. Viçosa: UFV, 2003. ZAMBOLIM, L. et.al. Manejo integrado de doenças e pragas das hortaliças. Viçosa: Embrapa Hortaliças, 2007.

Disciplina: FISIOLOGIA PÓS-COLHEITA EM HORTICULTURA – Carga horária: 60h

Ementa: Fatores ambientais e fisiológicos que afetam a qualidade pós-colheita, perdas em pós-colheita, morfologia, estrutura e desenvolvimento de produtos hortícolas. Atividade respiratória e etileno. Transpiração e distúrbios fisiológicos. Maturação e padrões de qualidade, manuseio e operações em "Packing house". Armazenagem, transporte e distribuição de produtos hortícolas, exigências por grupo de culturas. Estruturas de frio: armazenagem em frio convencional, atmosfera controlada e modificada controles e efeitos na qualidade. Referências Bibliográficas Básicas ALMEIDA, C.O.; SOUZA, J.S.; CORDEIRO, Z.J.M.; INÁCIO, E.S.B. Mercado mundial. Banana pós-colheita. Brasília: EMBRAPA, 2001. 70 p. (Série Frutas do Brasil, 16). AWAD, M. 1993 Fisiologia pós-colheita de frutos. São Paulo: Nobel, 114p. CHOUDHURY, M.M. Goiaba: pós-colheita. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. 45p. (Embrapa Informação Tecnológica. Frutas do Brasil, 19). CHOUDHURY, M.M. Uva de Mesa: pós-colheita. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. 55p. (Frutas do Brasil, 12). COSTA, A. de F. S. da; BALBINO, J. M. de S. Mamão: pós-colheita. Cruz das Almas: Embrapa Mandioca Fruticultura, 2002. 59p. (Frutas do Brasil, 21) FLORES-CANTILLANO,F. Morango: pós-colheita. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. 28p. (Frutas do Brasil; 42). GOMES, M. S. O. Conservação pós-colheita: frutos e hortaliças. Brasília: Editora EMBRAPA – SPI. 1996. 134p. GONÇALVES, N. B. Org. Abacaxi Pós-colheita. Embrapa Agroindústria de alimentos – Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, Brasília, DF, 2007. 45 p.

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GUERRA, C.C. Uva para processamento: pós-colheita. Frutas do Brasil, Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2003. 67 p. POMMER,C.V. Uva: Tecnologia de produção, pós-colheita e mercado. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2003. SALOMÃO, L.C.C. Colheita. Maracujá: Pós-colheita. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica. 2002. 51p. (Frutas do Brasil, 23). Complementares AGUSTÍ, M. Citricultura. Madri: Ediciones Mundi-Prensa, 2000. 415p. COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO - RS/SC. Recomendações de adubação e de calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. 3. ed. Passo Fundo: SBCS-Núcleo Regional Sul; EMBRAPA-CNPT, 1995. 223 p. GIOVANNINI, E. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. Porto Alegre: Ed. Renascença, 1999. 364p. SIMÃO, S. Manual de fruticultura. São Paulo: Ceres, 1971. 503 p. SOUZA, P.V.D., MARODIN, G.A.B. E BARRADAS, C.I.N. Cultura do quivi, Porto Alegre: Cinco Continentes, 1996. 104 p. TAIZ, L; ZEIGER E. Fisiologia vegetal. 4. ed. São Paulo: Artmed, 2009.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR – Carga horária: 60h

Ementa: Elaboração individual de um Relatório das atividades a serem desenvolvidas no Estágio Supervisionado, sendo obrigatória no Relatório a realização de uma revisão bibliográfica sobre as principais tecnologias a serem utilizadas durante o período de estágio. Os assuntos abordados no relatório devem estar necessariamente relacionados aos conteúdos curriculares do curso.

Referências Bibliográficas Básicas AWAD, M. Fisiologia pós colheita de frutos. São Paulo, Nobel, 1993. 114p. DOUGLAS, J. S. Hidroponia: cultura sem terra. Guaíba: Nobel, 1987. 141 p. FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3.ed. Viçosa: UFV, 2007. 421p. LORENZI, H. & MOREIRA DE SOUZA, H. Plantas Ornamentais no Brasil. Instituto Plantarum Nova Odessa, 2011. ALBUQUERQUE, J. M. Plantas medicinais de uso popular. Brasília: Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior. 1989. 96p. USHIROZAWA, K. A cultura da maçã. Florianópolis: EMPASC, 1978. 295p Complementares ANDRIOLO, J. L. Fisiologia das culturas protegidas. Santa Maria: Ed. da UFSM, 1999.142 p. CASTRO, D. M. Plantas medicinais. Viçosa: UFV, 2003. 210p. LEMÕNS, Alessandra Isnardi et al. Manual de Trabalhos Acadêmicos. Bento Gonçalves: IFRS, 2012 POMMER, Celso Valdevino. Uva: tecnologia de produção, pós-colheita, mercado. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2003. 777p. PETRY, C. Plantas ornamentais: aspectos para a produção. Passo Fundo: EDIUPF, 1999.

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7º SEMESTRE

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO - Carga horária: 220h

Ementa: Oferecer condições de treinamento no campo de atuação profissional, com aprimoramento e/ou complementação dos conhecimentos adquiridos durante o curso, sob orientação de um docente e de um supervisor profissional da área correlata da empresa. Elaboração de Relatório de Estágio como Trabalho de Conclusão de Curso. O Estágio Curricular, baseado na Lei 11.788, de 25/09/2008, dos Cursos Superiores, rege-se por regulamento próprio. Referências Bibliográficas Básicas FACHINELLO, J.C. et. al. Fruticultura: fundamentos e práticas. Pelotas, RS: UFPEL, 1996. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico de pragas e doenças. São Paulo: Nobel. 1988. 137p. PROTAS, J.F. da S.. SANHUEZA, R.M.V. Produção integrada de frutas: o caso da maçã no Brasil. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, 2003. Complementares ANDRIOLO, J. L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria: Ed. UFSM, 2002. 158 p. FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3. ed. Viçosa: UFV, 2007. 421p. LEMÕNS, Alessandra Isnardi et al. Manual de Trabalhos Acadêmicos. Bento Gonçalves: IFRS, 2012 MATOS JÚNIOR, D.; NEGRI, J. D; PIO, R.M.; POMPEU JÙNIOR, J. Citros. Campinas: IAC/FUNDAG, 2005. 929p. MELETTI, L. M. M. Propagação de frutíferas tropicais. Guaíba: Agropecuária, 2000. Demais referências utilizadas ao longo do curso, dependendo da área de estudo.

ESTÁGIOS Disciplina: PRÉ-ESTÁGIO (entre o 2

o e o 5

o semestre) – Carga horária: 160h

Ementa: Oferecer condições de vivência e treinamento no campo de atuação profissional, com aprimoramento e complementação dos conhecimentos adquiridos durante o curso, sob orientação de um docente e de um supervisor profissional da área correlata na empresa. Elaboração de Relatório como Trabalho de Conclusão de Pré-Estágio. Referências Bibliográficas Básicas FACHINELO, J.C; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J.C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. 221p. PASQUAL, M.; CHALFUN, N.N.J.; RAMOS, J. D.; VALE, M. R. do; SILVA, C.R. de. Fruticultura comercial: propagação de plantas frutíferas. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. GIOVANNINI, Eduardo. Produção de uvas para vinho, suco e mesa. Porto Alegre: Renascença, 3. Ed. 2008. 368p. Complementares ANDRIOLO, J. L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria: Ed. UFSM, 2002. 158 p. FILGUEIRA, F. A. R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3. ed. Viçosa: UFV, 2007. 421p. LEMÕNS, Alessandra Isnardi et al. Manual de Trabalhos Acadêmicos. Bento Gonçalves: IFRS, 2012

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MATOS JÚNIOR, D.; NEGRI, J. D; PIO, R.M.; POMPEU JÙNIOR, J. Citros. Campinas: IAC/FUNDAG, 2005. 929p. MELETTI, L. M. M. Propagação de frutíferas tropicais. Guaíba: Agropecuária, 2000. Demais referências utilizadas ao longo do curso, dependendo da área de estudo.

13 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ANTERIORES

Aproveitamentos de estudos são concedidos mediante estudo de currículo. Para a instrução

de qualquer processo de estudo de currículo é imprescindível um histórico escolar que contenha os

graus finais (ou conceitos), a carga horária (ou créditos) e os programas das disciplinas cursadas com

aprovação. O pedido de aproveitamento de estudos deve ser requerido no semestre anterior à

matrícula, conforme as datas definidas em calendário escolar. Para haver aproveitamento de estudos

de disciplinas já cursadas com aprovação é necessário que 75% dos conteúdos e da carga horária

sejam compatíveis com a disciplina correspondente na base curricular, ressalvada a carga horária

total proposta na mesma base.

O aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores é efetuado mediante avaliação

escrita e/ou prática. A comissão examinadora indicada para avaliação dos conhecimentos e

experiências a serem aproveitados é encarregada da elaboração da referida avaliação, quais sejam:

provas escritas, provas práticas, seminários e/ou entrevistas.

14 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação do rendimento escolar do aluno, em cada disciplina, é realizada no decurso do

período letivo, mediante exercícios, trabalhos, testes, provas ou outras modalidades de aferição da

aprendizagem.

A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau numérico de

zero (0,0) a dez (10,0), considerando-se, no caso de frações, apenas a primeira decimal. Ressalvada

a frequência mínima exigida por lei, são considerados na verificação do aproveitamento dos alunos,

em qualquer disciplina do curso de graduação, os seguintes critérios: I. Média das notas do semestre;

II. Exame final.

O aluno que obtiver a média final das notas das verificações parciais, igual ou superior a sete

(7,0) na disciplina é considerado aprovado, desde que a frequência atenda o previsto em lei. É

considerado ainda aprovado, em cada disciplina, o aluno que nela obtiver nota cinco (5,0), resultante

da média ponderada da média final das verificações parciais, com peso seis (6) e nota de exame final

com peso quatro (4), respeitada a porcentagem de frequência prevista em lei.

O aluno que, por motivo justificado, previsto em lei, não puder realizar avaliações e prestar

exame final nas datas previstas, é permitido realizá-los, em data determinada pelo professor, desde

que a justificativa seja apresentada no prazo máximo de até 48 horas após o ocorrido (dias úteis). O

aluno reprovado pode prosseguir seus estudos, matriculando-se nas disciplinas da sequência

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recomendada e nas disciplinas em que foi reprovado, atendidos os pré-requisitos curriculares e a não

coincidência de horários.

As disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Horticultura são oferecidas conforme

sequência da matriz curricular em vigor. Levada em conta a natureza de cada disciplina, o exame

semestral pode ser escrito, prático ou oral, ou ainda utilizada outra forma de avaliação, desde que

divulgada a forma pertinente pelo professor, a quem cabe estabelecer o peso das questões e/ou

trabalhos propostos.

As revisões das verificações, testes, provas ou outras modalidades de aferição de

aprendizagem são solicitadas ao professor, dentro de, no máximo, 48 horas (dias úteis), a contar da

data dos resultados.

15 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO

O Projeto do Curso de Tecnologia em Horticultura é avaliado constantemente pela

comunidade acadêmica através de seus órgãos colegiados, o Núcleo Docente Estruturante e o

Colegiado de Curso. Além disso, o Câmpus Bento Gonçalves realiza anualmente a avaliação

institucional e avaliação do trabalho docente através da Subcomissão Própria de Avaliação (SPA) e

Comissão Própria de Avaliação (CPA), visando a melhoria da qualidade da educação superior, a

orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e

efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos

e responsabilidades sociais das Instituições de Educação Superior.

Nesse sentido, o Curso de Tecnologia em Horticultura tem procurado se adequar às

exigências relacionadas às avaliações internas (avaliação do trabalho docente e avaliação

institucional) melhorando, principalmente, aspectos da infraestrutura e acervo bibliográfico. Além

disso, proporcionam-se condições para que os docentes do curso frequentem cursos de pós-

graduação em nível de mestrado e doutorado.

No que tange às avaliações externas como o ENADE e o processo de reconhecimento do

curso (SINAES), as ações desenvolvidas visam à adequação às exigências feitas pelos órgãos

governamentais, tais como constante revisão deste Projeto Pedagógico.

16 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Os alunos matriculados no Curso Superior de Tecnologia em Horticultura deverão cumprir

carga horária mínima de 100 horas em Atividades Curriculares Complementares de acordo com os

critérios de pontuação estabelecidos abaixo:

- Experiência profissional em áreas afins (floricultura, olericultura e fruticultura) 20 horas por

semestre: máximo 80 horas

- Cursos em áreas afins (75 horas no máximo)

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- Visitas de estudos extraclasse (30 horas no máximo)

- Disciplinas cursadas em cursos de graduação em áreas afins (75 horas no máximo)

- Participação em eventos técnicos e científicos (100 horas no máximo)

- Monitoria (30 horas por semestre – 60 horas no máximo)

- Participação em projetos de pesquisa (60 horas por projeto – 60 horas no máximo)

- Participação em projetos de extensão (60 horas por projeto – 60 horas no máximo)

- Apresentação de trabalhos em eventos científicos (30 horas no máximo), sendo:

Apresentação oral (30 horas por trabalho);

Participação em Mostra Técnica (20horas por trabalho).

- Publicação de artigos técnicos e científicos sendo:

Resumo (20horas por resumo);

Resumo expandido (30 horas por resumo);

Artigo completo (100 primeiro autor e 60 horas demais autores).

Experiência profissional em Horticultura e áreas afins (40 horas por semestre):

máximos 80 horas.

17 ESTÁGIO CURRICULAR

O Estágio supervisionado é uma disciplina obrigatória dos Cursos Superiores de Tecnologia

do Campus Bento Gonçalves, sob o nome de Estágio Supervisionado Obrigatório – ESO 001 e tem

por finalidades:

a) complementação do ensino e da aprendizagem;

b) adaptação psicológica e social do acadêmico a sua futura atividade profissional;

c) treinamento do acadêmico para facilitar sua futura inserção no mercado de trabalho.

Cabe ao IFRS - Câmpus Bento, através da Coordenadoria de Estágios e Egressos prover

meios necessários ao desenvolvimento do estágio.

O estágio deve ser realizado em empresas ou instituições públicas ou privadas ou do setor

terciário, propriedades rurais devidamente conveniadas ao IFRS - Câmpus Bento Gonçalves,

nacionais ou estrangeiros, e que apresentem condições de proporcionar experiências na área de

formação do acadêmico.

A unidade concedente de estágio poderá oferecer auxílio ao estagiário na forma de bolsa ou

qualquer outra modalidade de contraprestação de serviço que venha a ser acordada entre as partes,

não gerando vínculo empregatício do estagiário com a concedente.

Os acadêmicos que exercerem atividades profissionais correlatas ao seu Curso na condição

de empregados devidamente registrados, autônomos, empresários ou bolsistas de iniciação científica

ou extensão, poderão considerar tais atividades como Estágio Supervisionado Obrigatório desde que

atendam ao projeto didático-pedagógico do curso, e comprovem tais atividades de acordo com o

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Regulamento da Disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório dos Cursos Superiores de

Tecnologia. Somente serão consideradas para fins de aproveitamento, as atividades exercidas

durante os seis meses que antecedem a matrícula na disciplina de estágio. No início desse período,

os acadêmicos deverão entrar em contato com o professor orientador, para que seja realizado o

acompanhamento das atividades profissionais anteriores à matrícula na disciplina. O aproveitamento

das atividades profissionais como Estágio Supervisionado Obrigatório não desobriga o acadêmico de

realizar e apresentar o Trabalho de Conclusão de Estágio, para fins de avaliação da disciplina.

A matrícula da disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório pode ocorrer desde que o

acadêmico tenha cursado todas as disciplinas tecnológicas, faltando para o cumprimento da carga

horária total do curso um máximo de 5%.

A duração mínima do estágio é definida no projeto pedagógico do curso, atendida a

legislação vigente. A carga horária diária de atividades do estágio é de, no mínimo 4 (quatro) e no

máximo de 8 (oito) horas, segundo o Art. 10 da Lei nº11.788, de 25 de setembro de 2008.

O estágio pode ser desenvolvido em mais de uma empresa, desde que apresentado o

Planejamento de Estágio para cada empresa. A complementação do estágio na mesma empresa ou

em outra, após sua interrupção, somente pode ocorrer após aprovação do Planejamento de Estágio e

assinatura de novo Termo de Compromisso.

O estágio não pode ser interrompido sem prévia aquiescência do Professor-orientador e do

Coordenador do Curso. O tempo previsto para estágio passa a ser contabilizado a partir da

aprovação do Plano pelo Professor-orientador do estágio, juntamente com o Coordenador do Curso,

elaborado em consonância com o supervisor de estágio.

O acadêmico que deixar de cumprir as atividades de estágio nas datas previstas, pela

Comissão de Estágio, perde o direito de conclusão de seu estágio naquele semestre letivo.

O estagiário pode ser desligado da empresa antes do encerramento do período previsto, nos

seguintes casos: a) a pedido do estagiário, com comunicação à empresa e à Coordenadoria de

Estágios e Egressos; b) por iniciativa da empresa, quando o estagiário deixar de cumprir alguma

cláusula do Termo de Compromisso.

O acompanhamento do estágio é feito pelo Professor-orientador, através de um dos

seguintes instrumentos: a) reuniões de acompanhamento entre professor orientador e acadêmico

durante o período de estágio; b) quando possível, visitas às empresas em que estão sendo realizados

os estágios;

A avaliação de estágio é realizada pela Comissão Examinadora, levando em conta os

seguintes itens: a) avaliação do supervisor de estágio; b) “Trabalho de Conclusão de Curso” avaliado

por uma Comissão Examinadora composta por dois professores e pelo Professor-orientador, que será

o coordenador.

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18 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso é apresentado de acordo com as normas internas de

formatação, contemplando um dos seguintes parâmetros: a) monografia envolvendo relato da parte

prática do estágio com aprofundamento teórico do assunto; b) trabalho de pesquisa científica

experimental, em forma de artigo.

Não está compreendida a realização de uma revisão bibliográfica sobre um tema qualquer,

sem que esteja vinculado às atividades realizadas no estágio.

Na apresentação do Trabalho de Conclusão são avaliados os seguintes itens:

I. Desenvolvimento e elaboração do trabalho - 6,0 pontos; Domínio da área estudada - 2,0

pontos, organização e apresentação de trabalho - 2,0 pontos; postura crítica - 2,0 pontos,

II. Apresentação oral - 3,0 pontos: a) a domínio da área estudada - 1,0 ponto; b) objetividade

da apresentação - 1,0 ponto; c) postura e argumentação - 1,0 ponto

III. Avaliação do supervisor da empresa - 1,0 ponto

O período de duração da apresentação do trabalho é de: a) até 30 minutos para

apresentação; b) até 30 minutos para arguição pela comissão examinadora.

O trabalho deve ser entregue em duas vias para a Comissão Examinadora, após aprovado

pelo Professor-orientador, no mínimo, 15 dias antes da data marcada para a apresentação. A

apresentação deve ser realizada, no mínimo, 30 dias antes da data da formatura. O acadêmico

recebe a nota de estágio após entrega de uma cópia do trabalho definitivo, encadernado e em meio

digital e formato pdf. O trabalho final deve ser entregue no prazo máximo de 15 dias a partir da data

de apresentação, após aprovação do Professor-orientador.

É considerado aprovado o acadêmico que alcançar nota 7,0 (sete) no somatório dos itens da

avaliação.

É considerado reprovado o estagiário que: a) deixar de elaborar e apresentar o relatório à

Coordenadoria de Estágios e Egressos; b) deixar de comparecer para apresentação do Trabalho de

Conclusão de Curso na data definida, salvo justificativa amparada por lei; c) deixar de entregar, no

prazo definido pela Comissão de Estágio, o trabalho impresso e digital com as correções propostas.

Em caso de média inferior a 7,0 (sete), o acadêmico deve fazer a recuperação proposta pela

Comissão de Estágio.

19 CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Fará jus ao Diploma de Tecnólogo em Horticultura o aluno que cumprir com aproveitamento

todas as disciplinas da estrutura curricular, realizar o estágio supervisionado, as horas

complementares e obtiver aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso.

O diploma de confecção individual é encaminhado para impressão após a colação do grau, e

somente daqueles que a ela compareceram ou receberam a imposição do grau em gabinete.

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50

O diploma é entregue ao diplomado ou à pessoa com autorização concedida por procuração

que fica arquivada na Seção de Registros Escolares. O registro no respectivo órgão de classe é feito

pelo próprio interessado.

20 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E BIBLIOTECA

20.1 BIBLIOTECA

O Câmpus Bento Gonçalves conta com uma biblioteca central que atende os cursos

superiores, os cursos técnicos e o ensino médio. Atualmente, existe um total de 5.138 títulos e 10.319

exemplares de livros e 34 títulos de periódicos. A instituição conta com acesso livre ao portal de

periódicos da CAPES (cerca de 11.000 periódicos).

O acervo é renovado anualmente, conforme disponibilidade orçamentária e atendendo às

solicitações do corpo docente e discente. A biblioteca encontra-se informatizada e utiliza o software

Gnuteca.

A área total interna da biblioteca é de 205,52 m2 e está disponível para toda a comunidade,

sendo o empréstimo domiciliar restrito à comunidade interna. O horário de funcionamento é das 7h30

min às 22h15min.

20.2 LABORATÓRIOS

Química

Área física: 115,65 m2

Equipamentos: balança analítica; pHmetro; turbidímetro; destilador; estufas de secagem, mufla,

centrífuga,

Solos

Área física: 74,94 m2

Equipamentos: 2 dessecadores, 1 fotômetro de chama, 1 conjunto de peneiras pra análise

granulométrica, 1 moinho de solo, 1 bureta digital, 2 buretas de vidro, 1 bico bunsen, 1 medidores de

condutividade elétrica, 1 medidores de pH, 1 destilador de água, 1 agitador magnético, 1 compressor

de ar, 1 equipamentos de banho maria, 1 centrífuga, 1 capelas para exaustão de gases, 2 balanças

eletrônicas, 1 espectrofotômetro, 1 estufa, 1 microcomputador, 1 refrigerador, 3 agitadores

horizontais.

Microbiologia

Área física: 336,15 m2

Equipamentos: 23 microscópios, 4 estufas, 1 balança mecânica, 1 gabinete UV, 1 centrífuga, 3

contadores de colônias, 2 incubadoras, 1 autoclave, 2 capelas de fluxo laminar, 1 agitador magnético,

1 minidigitador de pH, 3 medidores de pH, 1 agitador rotativo, 1 cuba de inox especial para

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51

laboratório, 1 freezer, 1 refrigerador, 1 bomba a vácuo e ar, 1 balança, 1 agitador de tubos, 1 capela

para exaustão de gases, 1 mesa agitadora.

Laboratório de Fitossanidade

Equipamentos: 28 microscópios, câmara de fluxo laminar, estufa de secagem e esterilização 1,

desumidificador de ar 1, Câmara tipo BOD 1,balança analítica 1, termohigrômetro 2, Medidores e

registradores de temperatura tipo Datalogger 2, bancada central com pia 2, Armário entomológico 1,

ar-condicionado.

Informática

Laboratório 01: 30 computadores, 1 datashow, 1 ar condicionado, acesso à Internet, 1 quadro

interativo – área física: 60m²;

Laboratório 03: 27 computadores, 1 ar condicionado, acesso à Internet - área: 60m²;

Laboratório 04: 30 computadores, 1 datashow, 1 ar condicionado, acesso à Internet - área: 49m².

Laboratório 05: 30 computadores, 1 datashow, 1 ar condicionado, acesso à Internet - área: 49m².

Equipamentos: computadores Pentium IV 3.0 GHZ, 512 Mb, Placa de vídeo de 128 MB 128 Bits 80

Gbytes de disco rígido, monitor 17“, kit multimídia, ligados em rede e com acesso à internet banda

larga.

Todos os setores do Câmpus Bento Gonçalves são equipados com equipamentos de

informática com acesso à rede mundial de computadores. Para os alunos há um laboratório com 20

computadores, sendo que o acesso é somente durante as aulas e sua utilização se dá de acordo com

programação prévia dos professores. Há também três salas exclusivas para trabalhos em grupo ou

apresentação de seminários e palestras equipadas com um computador e um datashow, cada uma.

Para atividades extra-classe, os alunos ainda podem utilizar os 3 computadores com acesso à

internet instalados na biblioteca.

Setor de Olericultura e Plantas Ornamentais

Área física: (9.336 m2) área de produção de hortaliças com irrigação e coleção de plantas

ornamentais.

Instalações: depósito de insumos (fertilizantes, sementes, defensivos) e ferramentas, sala para aulas

teórico-práticas, sistema de irrigação, e 4 estufas para produção de mudas de flores e hortaliças em

sistema de fertirrigação e cultivo hidropônico.

Fazenda-escola

Área física: (767.420 m²). Localizada no Distrito de Tuiuti, com viveiro de mudas e ampla área de

fruticultura: uva, pêssego, nectarina, pêra, maçã, ameixa, caqui, figo, quivi, laranja, bergamota. Possui

todo o maquinário necessário para as atividades de campo.

21 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO Os docentes e técnicos-administrativos que atuarão no curso fazem parte do quadro de

servidores do Câmpus Bento Gonçalves.

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DOCENTE HABILITAÇÃO DISCIPLINA

01.Alexandre Gomes

Ribeiro

Licenciatura em Química e Mestrado em

Química Analítica Ambiental. - Gestão Ambiental

- Química Geral

02. Diovane Freire Moterle Graduação e Mestrado em Agronomia e

Doutorado em Ciências do Solo .

- Introdução à Ciência do

Solo

- Uso, Manejo e

Conservação do Solo

- Fertilidade do Solo

03. Delair Bavaresco

Licenciatura em Matemática e Mestrado em

Modelagem Matemática.

- Matemática Aplicada

- Matemática Financeira

04. Agostinho Agostini Licenciatura em Letras e Mestrado em

Letras e Cultura Regional.

- Português Instrumental

05. Rudinei Müller Graduação em Filosofia, Mestrado em Ética

e Filosofia Política, Doutorado em Filosofia - Ética e Relações

Humanas no trabalho

06. Gilberto Luiz Putti Graduação em Agronomia, Mestrado em

Fruticultura e Doutorado em Fisiologia

Vegetal. Licenciatura na Formação de

Professores para Educação Profissional.

- Fisiologia Vegetal

- Frutíferas Caducifólias II

- Produção de Mudas

Frutíferas

- Introdução à Horticultura

- Botânica aplicada à

Horticultura

-Fisiologia Pós-colheita em

Horticultura

- Produção de pequenas

frutas e nativas

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07. Marco Aurélio de Freitas

Fogaça Graduação em Agronomia, Especialização

em Fruticultura Comercial, Mestrado em

Produção Vegetal e Doutorado Produção

Vegetal. Licenciatura na Formação de

Professores para Educação Profissional

Graduando no curso Superior de Tecnologia

em Viticultura e Enologia

- Manejo de Pomares

- Tecnologia da Poda de

espécies frutíferas

08. Marcelo Mallet Siqueira

Campos Graduação e Ciências Econômicas e

Mestrado em Economia.

-Economia Rural

09. Regina da Silva Borba Graduação em Agronomia, Mestrado em

Fitossanidade e Doutorado em

Fitossanidade. Licenciatura na de Formação

de Professores para Educação Profissional

- Entomologia Agrícola

- Controle de Plantas

Invasoras

10. Andressa Comiotto

Graduação em Agronomia, Mestrado em

Fisiologia Vegetal e Doutorado em

Agronomia ( Fruticultura de Clima

Temperado)

- Frutíferas Perenifólias

- Frutíferas Caducifólias I

11. Soeni Bellé

Graduação em Agronomia, Mestrado em

Fitotecnia e Doutorado em Fitotecnia.

Licenciatura na Formação de Professores

para Educação Profissional

- Produção de mudas de

flores e hortaliças

- Plantas medicinais,

aromáticas e

condimentares.

- Paisagismo

- Floricultura

12. Miguel Ângelo Sandri Graduação em Agronomia, Mestrado em

Produção Vegetal. Licenciatura em

Formação de Professores para Educação

Profissional

- Cultivo sem Solo

- Olericultura I

- Olericultura II

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13. Luis Henrique Gularte

Ferreira

Graduação em Agronomia, Mestrado em

Produção Vegetal e Doutorado em

Agronomia .

-Nutrição de Plantas

- Estatística e

Delineamento experimental

-Metodologia da Pesquisa

14. Marcus André Kurtz

Almança Graduação em Agronomia, Mestrado em

Fitossanidade e Doutorado em

Fitossanidade.

-Fitopatologia aplicada à

Horticultura

-Tópicos em Produção

Orgânica

- Desenvolvimento Rural

15. Fabiane Cristina Brand Graduação em Engenharia de Produção,

Mestrado em Engenharia de Produção.

Licenciatura em Formação de Professores

para Educação Profissional

-Empreendedorismo

- Marketing

16. Clarissa Gracioli

Camfield Graduação em Administração de Empresas

e Mestrado em Administração de Empresas.

Licenciatura em Formação de Professores

para Educação Profissional

-Gestão e Planejamento

17. Faustino Faccin Licenciatura em Ciências Agrárias

Mestrado em Fitotecnia

-Mecanização Agrícola

18. Rodrigo Otávio Câmara

Monteiro

Graduação em Agronomia. Mestrado em

Irrigação e Drenagem e Doutorado em

Irrigação e Drenagem.

- Irrigação e Drenagem

- Topografia

19. Gilberto Speggiorin de

Oliveira Graduação em Ciência da Computação. Mestrado em Ciência da Computação.

- Informática

20. Camila Duarte Teles Graduação em Engenharia de Alimentos. Mestrado em Engenharia de Alimentos e Doutorado em Engenharia de Alimentos.

- Controle de Qualidade

21. Eva Juracy da Silva

Morel Graduação em Pedagogia. Especialização em Libras.

- Libras

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22 NÚCLEO DE APOIO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

O Câmpus Bento Gonçalves, há mais de uma década, tem institucionalizado o NAPNE

(Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais) cujo propósito é criar estratégias

de inclusão, permanência e saída exitosa para o mundo do trabalho das pessoas com deficiência

(PcD). Cabe ao NAPNE articular com os diversos setores da Instituição as atividades relativas à

inclusão, definindo prioridades, buscando parcerias com entidades de atendimento aos alunos

especiais, incentivando e promovendo quebra de barreiras arquitetônicas e de comunicação. Além

disso, promove a instrumentalização dos servidores do Câmpus buscando as mudanças de atitudes,

visando o acolhimento de estudantes que possuem necessidades especiais e serve de apoio à

coordenação pedagógica na elaboração e adaptação de materiais destinados ao

ensino/aprendizagem desses estudantes.

Com o propósito de atender a comunidade externa, o NAPNE promove convênios com

entidades não governamentais dando apoio em aulas de informática e produção de tecnologias social

assistiva, em contrapartida vivencia a troca de experiências com os portadores de necessidades

especiais.

23 NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS

O Câmpus Bento Gonçalves institucionalizou em 2012 o NEABI (Núcleo de Estudos Afro-

brasileiros e indígenas). Entre seus propósitos estão: promover encontros de reflexão e capacitação

de servidores para o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos, das culturas afro-

brasileira e indígena na construção histórica e cultural do país; promover atividades de ensino,

pesquisa e extensão relacionadas à temática; promover ações que levem a conhecer o perfil da

comunidade interna e externa do Câmpus nos aspectos étnico-raciais; além de auxiliar na

implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, que visam a inclusão no Currículo Oficial da Rede de

Ensino a obrigatoriedade do tema em tela, por determinação do MEC.

24 CASOS OMISSOS

Os casos omissos serão analisados pela coordenação do curso, em conjunto com a direção de

ensino do Câmpus Bento Gonçalves.