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1 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS - EAD PROJETO PEDAGÓGICO Canoas 2017

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS - EAD

PROJETO PEDAGÓGICO

Canoas 2017

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Sumário

1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE LA SALLE E DO CURSO ..................... 3

1.1 Nome da Mantenedora ..................................................................................................................... 3

1.2 Base Legal da Mantenedora............................................................................................................. 3

1.3 Universidade La Salle ....................................................................................................................... 3

1.4 Base Legal da Instituição de Ensino Superior (IES)...................................................................... 3

1.5 Perfil e Missão da IES ...................................................................................................................... 3

1.6 Dados Socioeconômicos da região ................................................................................................... 5

1.7 Breve histórico da IES ...................................................................................................................... 7

1.8 Experiência da IES com a modalidade de educação a distância ................................................ 10

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................. 13

3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ............. 14

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................................... 15

4.1 Modalidades da EaD da Unilasalle................................................................................................ 15

4.2 Contexto Educacional ..................................................................................................................... 15

4.3 Políticas Institucionais no âmbito do curso .................................................................................. 18

4.4 Concepção do Curso ....................................................................................................................... 19 4.4.1 Objetivo geral ............................................................................................................................................. 20 4.4.2 Objetivos específicos ................................................................................................................................. 20 4.4.3 Perfil profissional do egresso ..................................................................................................................... 21 4.4.4 Concepção curricular ................................................................................................................................. 22 4.4.5 Ementas e Bibliografias ............................................................................................................................. 25

4.5 Metodologia ..................................................................................................................................... 37

4.6 Avaliação do curso .......................................................................................................................... 40 4.6.1 Utilização dos resultados ............................................................................................................................ 42

4.7 Avaliação do processo ensino e aprendizagem ............................................................................. 43

4.8 Núcleo Docente Estruturante ......................................................................................................... 43

4.9 Núcleo de apoio ao discente ........................................................................................................... 44

5 INSTALAÇÕES GERAIS ....................................................................................................... 48

5.1 Sala de professores, tutores e sala de reuniões ............................................................................. 48

5.2 Gabinetes de trabalho para professores e tutores ........................................................................ 48

5.3 Salas de aula .................................................................................................................................... 48

5.4 Laboratórios .................................................................................................................................... 48 5.4.1 Laboratórios de Informática ....................................................................................................................... 48 5.4.2 Laboratórios Especializados ....................................................................................................................... 49

5.5 Biblioteca ......................................................................................................................................... 49

REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 51

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA UNIVERSIDADE LA SALLE E DO CURSO

1 . 1 No me da M an te n ed or a

SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO

1 . 2 B as e L eg a l da M a nt en ed o ra

Endereço- Rua Honório Silveira Dias, 636, Bairro São João, Porto Alegre/RS

Razão Social - SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO

Registro no Cartório do Registro Especial fls. 23, nº de ordem 85

Atos Legais - CNPJ 92.741.990/001-37

1 . 3 Un i v er s id ad e L a S a l l e

Universidade La Salle – UNILASALLE – Canoas - RS

1 . 4 B as e L eg a l da I ns t i tu i ç ão d e E ns in o Sup e r io r ( IES )

Situada na Avenida Victor Barreto, 2288, Centro, Canoas/RS - CEP 92010-000.

Atos Legais e data de publicação no DOU – Portaria Nº 597 de 5 de maio de 2017,

publicada no Diário Oficial da União em 08/05/2017.

1 . 5 Pe rf i l e Mis sã o da IES

De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a Universidade La Salle

(Unilasalle) intensifica sua participação em Associações das Instituições de Ensino Superior

(IES) com o objetivo de consolidar os laços com instituições congêneres e para discutir,

consolidar e compartilhar procedimentos voltados à qualidade do ensino, da pesquisa e da

extensão, bem como para promover ações conjuntas de responsabilidade social. Essas iniciativas,

experimentadas entre as IES da Rede La Salle e outras IES, ajudaram a Unilasalle na

implementação de ações que incentivam as trocas acadêmicas e possibilitam o avanço de práticas

conjuntas que fortalecem a qualidade do Ensino Superior.

Assim, a Unilasalle, fiel à sua história, mantém-se comprometido com a tradição

educativa e religiosa e com a causa social. A atuação junto à comunidade local e regional,

implementada de modo a contribuir para o desenvolvimento das pessoas e da comunidade de

inserção, revela a vocação pedagógico-educacional e contribui com a promoção de obras de

responsabilidade social.

A Unilasalle tem por Missão promover a formação integral e continuada da pessoa por

4

meio do ensino, da pesquisa e da extensão, para o desenvolvimento sustentável da sociedade,

com base nos princípios cristão-lassalistas, visando a ser uma IES reconhecida pela excelência

acadêmica e internacionalização. Essa Missão se concretiza por meio da ação educativa,

desenvolvida em conformidade com as políticas, diretrizes, objetivos e orientações presentes no

Plano Pedagógico Institucional (PPI) e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), que

caracterizam a proposta e a modalidade de cada curso.

A missão da Unilasalle é compatível e realizável também na modalidade a distância, pois

a oferta de cursos superiores nessa modalidade permitirá que parcelas da população até então não

abarcadas pela IES possam fazer parte da comunidade acadêmica lassalista.

Conforme o PDI, o objetivo geral da Unilasalle é proporcionar uma pedagogia que

viabilize formação profissional, produção, apropriação e socialização do conhecimento, para a

compreensão da realidade e intervenção nela, no intuito de alcançar níveis complexos de

desenvolvimento intelectual e humano. Ainda, conforme o PDI, os objetivos específicos são:

formar profissionais para o mercado de trabalho; promover ensino, pesquisa e extensão nas

diferentes áreas de conhecimento; promover inovação, criatividade e empreendedorismo nos

produtos e serviços; promover iniciativas voltadas às políticas públicas em relação ao bem

comum e ao atendimento das necessidades locais, regionais, nacionais e internacionais;

promover formação continuada; promover inserção regional e inclusão social; promover

integração com a comunidade local e contribuir para o desenvolvimento da vida com qualidade;

consolidar parcerias em relação a objetivos comuns; ampliar a participação em processos de

internacionalização; e proporcionar a oferta de cursos na modalidade a distância.

De acordo com o PDI, as metas estratégicas institucionais são: garantir colaboradores

competentes, profissionalizados e comprometidos com os princípios da organização;

implementar políticas de ensino, pesquisa e extensão de forma articulada; consolidar a Pós-

graduação stricto sensu, qualificando os cursos e Programas existentes; consolidar a inovação;

fortalecer o marketing institucional; consolidar na percepção de acadêmicos e comunidade a

visão de que a IES prepara para a vida e capacita para o mercado de trabalho; consolidar o

reconhecimento da IES na efetividade da mobilidade acadêmica e internacionalização; investir

em tecnologia, no desenvolvimento de pessoas e infraestrutura; garantir produtos e serviços de

excelência, com autossustentabilidade econômico-financeira; ampliar e diversificar a captação

das fontes de recursos; e implantar e consolidar a Educação a Distância (EaD).

Em relação à meta de implantar e consolidar a Educação a Distância, por meio do apoio

da Mantenedora - Sociedade Porvir Científico - a Unilasalle delineou os seguintes objetivos:

ampliar o acesso à Educação Superior, por meio do uso das tecnologias da informação e da

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comunicação e de metodologias que potencializem a aprendizagem discente; estimular a

educação continuada, favorecendo a capacitação permanente e o aperfeiçoamento profissional e

possibilitando maior flexibilização no processo de apropriação do conhecimento.

Para atingir esses objetivos estão sendo implementadas ações conjuntas com áreas

acadêmicas e administrativas da IES, alinhadas às metas de ensino, pesquisa e extensão, tendo

em vista: ofertar cursos a distância de graduação e pós-graduação, extensão e de formação

continuada; aumentar a base de alunos do ensino superior até o ano de 2020; participar do

segmento da Educação a Distância; atuar na Educação Superior a Distância em âmbito nacional;

credenciar as unidades de ensino da rede como polos de apoio presencial e em outros municípios

que apresentem potencial de implantação, por meio de parcerias; formar e dinamizar uma rede de

até vinte (20) polos de apoio presencial para implementação da EaD; ofertar, em 2018, o

primeiro curso em EaD e ampliar a oferta de cursos na modalidade a distância, a partir de 2019.

Destaca-se que a Unilasalle realizou um estudo de viabilidade para definir os municípios

para os polos de apoio presencial, considerando: o índice populacional; as matrículas no Ensino

Médio e no Ensino Superior; o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); e as metas do Plano

Nacional de Educação (PNE) para o aumento da cobertura do Ensino Superior. A partir desse

estudo, foram selecionados vinte (20) polos de apoio, a saber: Ananindeua, Botucatu, Brasília

(2), Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Estrela, Lucas do Rio Verde, Manaus, Niterói,

Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre (2), Santa Maria, São Carlos, São Paulo, Uruguaiana, Zé

Doca. Todos os polos já avaliados pela comissão do MEC/INEP, receberam conceitos quatro e

cinco, índices que demonstram a qualidade e a capacidade técnica do trabalho das equipes

envolvidas com o projeto da EaD da Unilasalle.

1 . 6 Dad os So c io e co nô mi c os da re g i ão

A atuação da Universidade La Salle se dá a partir de sua sede, localizada no município de

Canoas, Estado do Rio Grande do Sul, capilarizando suas ações de ensino e extensão às demais

regiões, supracitadas, por meio dos polos de apoio presencial na modalidade a distância. Nessa

modalidade, tendo em vista que a parte central dos serviços e produtos emana da sede, cabem

comentários a respeito de suas características socioeconômicas.

A cidade de Canoas localiza-se na Região Metropolitana de Porto Alegre, distante 12 Km

da capital. O município, fundado em 1939, possui o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB)

do Estado, despontando no cenário gaúcho como um dos maiores e mais promissores. Isso é

consequência do grande número de indústrias e de atividades ligadas ao setor de serviços. A

cidade é sede de grandes empresas nacionais e multinacionais, como a Refinaria Alberto

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Pasqualini (REFAP), Midea (Springer Carrier) e AGCO do Brasil, além de nomes fortes nos

ramos de gás, metal-mecânico e elétrico.

No setor de serviços, Canoas oferece as mais diferentes opções, tendo comércio

diversificado, representado por grandes magazines, centros comerciais, redes de supermercados,

um movimentado shopping center e outro em fase final de construção. A construção civil está

muito desenvolvida na região, responsável por uma parcela significativa de empregos.

Segundo a contagem populacional da FEE (Fundação de Economia e Estatística), a

população residente em Canoas era de 350.824 habitantes em 2015. Apresentando uma taxa de

crescimento anual de 1% e com um território de 131,097 Km², o município possui uma

densidade demográfica de 2526 habitantes por Km², muito superior à do Estado (38,1 hab./Km²)

e pouco inferior à de Porto Alegre (2868 hab./Km²).

Os dados mais recentes sobre a taxa de analfabetismo mostram Canoas com 2,62% de

analfabetos. A taxa do Rio Grande do Sul, por sua vez, fica em 4,53%.

Em relação à estrutura etária, cerca de 74.600 habitantes de Canoas (21,27% da

população) superaram os 50 anos de idade enquanto a faixa de idade inferior a 20 anos apresenta

aproximadamente 72.500 habitantes (20,66% da população). Ao comparar com dados

consolidados do Estado do Rio Grande do Sul, 24,19% da população gaúcha têm mais de 50

anos de idade, enquanto 19,71% tem idade inferior a 20 anos. Dessa forma, é possível concluir

que a cidade possui mais jovens e menos idosos que a média estadual.

Em relação à educação, Canoas desponta como polo universitário do Estado e contava

com 63.039 matrículas na educação básica em 2015, compreendendo a pré-escola, o ensino

fundamental e o ensino médio, segundo dados do IBGE.

Na cidade, atuam 200 estabelecimentos de ensino público, sendo 1 federal, 51 estaduais,

81 municipais e 67 privados. A administração municipal atua na educação infantil, atendendo a

mais de 27.000 crianças dos anos pré-escolares, dos anos iniciais e do ensino fundamental. Já o

Estado é responsável por cerca de 21.000 matrículas. A rede de educação particular de Canoas

soma mais de 13.000 matrículas da educação básica do município (IBGE, 2015). No ensino

superior, a cidade apresenta 13 IES (E-MEC, 2017) oferecendo cursos de graduação, pós-

graduação, mestrado e doutorado, no município.

Na área da saúde, o município conta com 105 estabelecimentos, distribuídos entre as

esferas federal, estadual, municipal e privada. Ainda conta com 4 hospitais e inúmeras clínicas

particulares, com um total de 639 de leitos para internação (IBGE, 2010). A Secretaria Municipal

da Saúde, em parceria com a Secretaria Estadual, desenvolve o Programa Multiprofissional

voltado para a qualidade de vida na infância – PIM e o Programa de Saúde da Família – PSF.

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Para atendimento aos idosos, o município conta com o Conselho Municipal dos direitos

do idoso, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, e mais 25 lares de

assistência.

Destaca-se que os dados socioeconômicos dos polos constam nos respectivos formulários

de credenciamento utilizados pelo MEC/INEP para implantação de cada polo, e que o projeto

pedagógico da EaD contempla as características regionais dos polos por meio de outros fatores,

como questões de variação linguística, mediação, atendimento, portfólio de cursos ofertados,

valores praticados, etc.

1 . 7 B r e ve h i s tó r i co d a IES

Conforme consta no PDI, a Unilasalle tem sua história ligada à trajetória das Obras

Educativas Lassalistas. Tais obras têm a sua origem na proposta educativa de São João Batista de

La Salle, sacerdote francês (1651 -1719) que, renunciando aos privilégios da sua condição de

nobre, dedicou-se à criação de escolas para crianças das classes menos favorecidas. São João

Batista de La Salle fundou uma congregação religiosa com o objetivo central de que seus

membros se dedicassem à educação de crianças, jovens e adultos, além da formação de

professores. Essa congregação foi reconhecida oficialmente pela Igreja em 1725.

Da França, a atuação dos Irmãos Lassalistas espalhou-se pelo mundo. Atualmente, as

Instituições Lassalistas estão presentes em 80 países e contam com aproximadamente 4.110

Irmãos, 86.500 Educadores e 1.050 Comunidades Educativas que atendem ao redor de um

milhão de alunos.

Os Irmãos Lassalistas chegaram ao Brasil em 1907, quando fundaram sua primeira

escola, destinada aos filhos de operários no bairro Navegantes, na cidade de Porto Alegre, capital

do estado do Rio Grande do Sul.

Atualmente, atuam em nove estados brasileiros e no Distrito Federal, totalizando 181

religiosos e mais de quatro mil educadores que atendem cerca de 45 mil crianças e adultos em 48

Comunidades Educativas. A história da Educação Lassalista em Canoas teve início com o

Instituto São José, hoje Colégio La Salle, uma das primeiras escolas lassalistas no Brasil. Em 04

de março de 1908, o Instituto iniciou suas atividades com regime de internato, dedicando-se ao

ensino primário, comercial e agrícola. No período de 1926 a 1992, atuou também como

seminário dedicado aos Cursos para a formação dos candidatos à vida religiosa como Irmãos

Lassalistas. Junto ao Instituto São José, foi criada a Escola Paroquial Externato São Luís,

gratuita, para atender a crianças cujos pais não tivessem condições de efetuar o pagamento. Essa

escola transformou-se em Ginásio, em 1939.

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Em 1942, foi criada a Escola Normal La Salle, a primeira escola de iniciativa privada de

formação de magistério primário no Estado. Posteriormente, a partir de 1958, para atender às

demandas da Comunidade, foram criados os cursos do ensino secundário: Científico e de

Contabilidade. Em 1971, em decorrência da Reforma do Ensino, estabelecida pela Lei 5.692/71,

as diversas obras educacionais da Instituição foram reunidas sob a denominação de Centro

Educacional La Salle.

O Centro Educacional consolidou a oferta da educação de qualidade para as crianças e os

jovens, e, a partir de 1º de outubro de 2001, atendendo às disposições da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação, Lei 9394/96, passou a se chamar Colégio La Salle, atendendo da Educação

Infantil ao Ensino Médio. Passado um ano da criação do Centro Educacional La Salle, em 1972,

a Mantenedora criou o Centro Educacional La Salle de Ensino Superior – CELES, para dar

início ao processo de elaboração de propostas visando à oferta de Ensino Superior. Em 1976,

após a implantação do Curso de Licenciatura em Estudos Sociais, o CELES prosseguiu com o

seu plano de expansão, primando pela oferta de novos Cursos com foco na formação de

professores. Nos anos seguintes, foram criados os Cursos de Licenciatura em Letras e em

Pedagogia, ajustados aos ideais e à orientação filosófica Lassalistas.

Os Cursos de Pós-Graduação lato sensu iniciaram em 1986, com a oferta dos cursos de

Alfabetização, Literatura da Língua Portuguesa, Métodos e Técnicas de Ensino, Metodologia de

Ensino e Metodologia do Ensino de Estudos Sociais. No início dos anos 1990, a pedido da

comunidade acadêmica e com o apoio da Mantenedora, o CELES protocolou uma Carta

Consulta junto ao Ministério da Educação, dando início à tramitação do processo de

requerimento da transformação da organização acadêmica e administrativa da Instituição para a

condição de Universidade.

Nesse período, foram autorizados, pelo Conselho Federal de Educação, os Bacharelados

em Administração, Ciências da Computação, Ciências Econômicas e as Licenciaturas em

Filosofia, Ciências Biológicas, Matemática, Física e Química, sendo que a IES já havia tomado

iniciativas para o incentivo à pesquisa e à extensão, bem como ampliado a oferta de cursos de

Pós-graduação lato sensu.

Durante a tramitação do processo, alterações na legislação federal relacionadas à

mudança da organização acadêmica pretendida estabeleceram novo quadro de requisitos e de

instâncias relativas a tipologias de organização administrativa das IES. Os novos requisitos

criaram a instância de Centros Universitários e passaram a exigir a necessidade inicial de

enquadramento nessa condição como pré-requisito ao desejo de transformação para a condição

de Universidade.

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Então, o Centro Educacional La Salle de Ensino Superior – CELES, atendendo à Portaria

Nº 639, de 13/05/97, passou à condição de Centro Universitário, com denominação de Centro

Universitário La Salle – Unilasalle, por meio do Decreto Presidencial de 29/12/1998, publicado

no Diário Oficial de União em 30/12/1998, considerando as recomendações do Parecer

CES/CNE Nº 865, de 02/12/1998. Este Parecer aprovou o Estatuto e o Plano de

Desenvolvimento Institucional - PDI.

O Credenciamento para a condição de Centro Universitário facultou a oferta de novos

Cursos de Graduação e de Pós-graduação lato sensu, bem como a expansão institucional em

termos de Cursos de Pós-graduação stricto sensu. Assim, a oferta e o desenvolvimento de

Cursos/Programas de Pós-graduação stricto sensu – PPGs são orientados por áreas de

conhecimento e linhas de pesquisa que garantem o suporte necessário à avaliação da

Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior – CAPES. Em 2007, foi iniciado o

Mestrado Acadêmico em Educação e, em 2009, o Mestrado Acadêmico em Avaliação de

Impactos Ambientais e o Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais. Em 2013,

foram aprovados o Mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano e o Mestrado em Direito.

Em 2014, o Programa de Pós-graduação em Educação obteve a aprovação para oferta de

Doutorado, e, em 2015, foi aprovado o Doutorado Memória Social e Bens Culturais. Na Pós-

graduação stricto sensu, os Cursos e Programas em funcionamento e os projetos sendo gestados

contribuem para a promoção da pesquisa científica, individual e coletiva e a formação de redes

de conhecimento e de investigação, concebidas a partir de uma dupla visão empreendedora: a

perspectiva da interlocução acadêmica e a perspectiva da inserção social, nos níveis local,

regional, nacional e internacional. As linhas de pesquisa atendem à área da Educação (Programa

de Pós-graduação em Educação), à área Ambiental (Mestrado em Avaliação de Impactos

Ambientais), à área relacionada à Memória e à preservação do Patrimônio Cultural (Programa de

Pós-graduação em Memória Social e Bens Culturais), à área da Saúde (Mestrado em Saúde e

Desenvolvimento Humano) e à área do Direito (Mestrado em Direito).

No dia 8 de maio de 2017, por meio da publicação no Diário Oficial da União, o Ministro

da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, homologou a concessão do título de Universidade à

instituição Lassalista. Assim, o Centro Universitário do município de Canoas, passa a responder

à comunidade sob um novo status, ou seja, Universidade La Salle.

Em uma dimensão política, a mudança para Universidade La Salle trará à instituição uma

ampliação na relação da comunidade acadêmica com diversas esferas do Governo Federal, em

especial com o Ministério da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de

Nível Superior (CAPES). A instituição também terá a ascensão sobre outros ministérios, como

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Ciência e Tecnologia, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico (CNPq), Esportes, Saúde, Assistência Social e outros. Ainda, possibilidades de

relações mais efetivas com empresas e organizações relacionadas à sociedade civil, com foco na

chamada tríplice hélice.

No campo da infraestrutura, uma das principais possibilidades de mudança na detenção

do status de Universidade é a possibilidade de estabelecer uma estrutura multicampi, isto é,

diferentes localidades poderão integrar a mesma instituição, inclusive com abrangência nacional.

Em relação aos serviços educacionais, passa a ser permitido à instituição a revalidação de

diplomas expedidos em instituições de ensino do exterior. Também, terá a possibilidade de

ampliação de portfólio de cursos, inclusive com a oferta de mestrados e doutorados

interinstitucionais (Minter e Dinter).

1 . 8 E xp e r i ên c i a d a IES co m a mo da l id ad e d e edu ca ç ão a d i s tân c i a

De acordo com o Projeto Pedagógico da EaD, a Unilasalle, em 2001, assinou um

convênio com diversas Universidades Católicas, formalizando a criação da Rede de Instituições

Católicas de Ensino Superior (RICESU). A participação da Unilasalle na RICESU ajudou a

despertar um crescente interesse institucional em utilizar, bem como pesquisar, a modalidade a

distância.

Em 2003, a Unilasalle instituiu a Comissão de Educação a Distância (CEAD) para criar

um Plano Piloto para o uso dos recursos da EaD no apoio ao ensino presencial, com o desafio de

preparar a comunidade acadêmica para desenvolver suas atividades nessa modalidade. O

resultado do esforço da CEAD foi a institucionalização da EaD e sua inserção no PDI e nos

projetos pedagógico dos cursos. Nesse período, foram realizados vários cursos de formação

docente para atuar com a EaD.

Em 2004, a Unilasalle incorporou a EaD ao seu novo Regimento, passando a oferecer

algumas disciplinas nessa modalidade, com base no art. 81 da LDB nº 9.394/96 e as leis

complementares da época, referentes aos 20% da carga horária dos cursos superiores presenciais

na modalidade a distância.

Em 2008, foi aprovado o primeiro Projeto Pedagógico para EaD, quando também a

Unilasalle foi credenciada pelo MEC para ofertar cursos de Pós-graduação lato sensu na

modalidade a distância, pela portaria MEC 121/2008.

Em 2009, como reflexo das experiências e resultados da busca pelo desenvolvimento da

EaD na Unilasalle, criou-se o Portal e a marca Unilasalle Virtual com o objetivo de criar uma

identidade institucional para EaD.

11

Em 2014, a partir de um Encontro das Instituições de Educação Superior Lasallistas,

definiram-se novas perspectivas para a Educação Superior da Rede La Salle. Dentre essas

perspectivas, destaca-se a implantação da EaD na Educação Superior Lasallista, no âmbito da

graduação, uma vez que a Unilasalle possuía, desde 2008, apenas o credenciamento para pós-

graduação. Para operacionalizar esta implantação, constituiu-se uma comissão composta por

professores e colaboradores da Unilasalle e da mantenedora, que elaboraram a proposta inicial

para a implantação da EaD na Rede La Salle, por meio de um estudo fundamentado em três

eixos: mercadológico, pedagógico e tecnológico. Essa proposta foi aprovada pela mantenedora

no final de 2014, sendo que a Unilasalle, por já possuir credenciamento para pós-graduação na

modalidade a distância e também por atuar nesta modalidade em disciplinas semipresenciais,

dentro da carga horária permitida pela legislação, foi designado para ser a sede da EaD da Rede

La Salle.

Em julho de 2015, teve início o curso Libras in company Banrisul, na modalidade a

distância. Ao todo foram 16 turmas, com participantes da rede do banco Banrisul de todo o

Estado. Em dezembro de 2015, teve início o curso “Programa de Formação Lassalista”, com o

objetivo de proporcionar aos colaboradores leigos da rede La Salle maior qualificação nas

dimensões humana, cristã, lassalista e profissional. Este programa é ofertado na modalidade a

distância para todos os colaboradores da Rede La Salle.

Para dar continuidade às ações de implantação da EaD, para inserção de cursos de

graduação na modalidade a distância, em 2015, contratou-se um serviço de consultoria e um

Gestor Nacional de EaD, definindo-se um plano de gestão e de metas para esta implantação.

Em 2016, fez-se uma reestruturação no setor de EaD da Unilasalle, a fim de atender às

demandas emergentes da implantação da EaD na graduação. Iniciou-se a organização de

informações e documentos necessários para o credenciamento da Unilasalle no Ministério da

Educação – MEC para a oferta da graduação a distância. Elaborou-se também um Plano de

Gestão e um novo Projeto Pedagógico para a EaD, bem como o Projeto Pedagógico do Curso

(PPC) Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, escolhido para ser credenciado junto ao

MEC. As visitas de avaliação aos polos por parte do INEP foram iniciadas a partir do segundo

semestre de 2016 e finalizadas no primeiro semestre de 2017. Conforme relatório da avaliação de

regulação, realizada pela comissão do MEC/INEP para o credenciamento da EaD da Unilasalle,

alcançou-se o conceito 5 na sede e o conceito 4 no curso, o que demonstra a excelência do

Projeto de EaD da IES.

Destaca-se que todos os professores que ministram as disciplinas na modalidade a

distância (na carga horária dos 20%) têm formação para atuarem na EaD. Além disso, contam

12

com a assessoria pedagógica da equipe da EaD, realizada ao longo de cada semestre, e com o

auxílio de um monitor da equipe que auxilia nas questões técnicas. Realiza-se, por meio do

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), o acompanhamento das disciplinas, sugerindo-se

ajustes e melhorias de acordo com o Projeto Pedagógico de EaD da Unilasalle. Destaca-se

também que em 2016 foram realizadas várias formações em EaD para os docentes da Unilasalle

e corpo técnico-administrativo, tanto da sede quanto das equipes que atuarão nos polos.

13

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CURSO

TIPOLOGIA MODALIDADE

PROCESSOS GERENCIAIS

TECNÓLOGO

MULTIMODAL (online e semipresencial)

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3 REGIME ACADÊMICO E PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

Regime Escolar Modular Regime de Matrícula Semestral Período mínimo de Integralização 2 anos Período máximo de Integralização 4 anos Turno de Funcionamento Noturno Número de vagas anuais previstas no ato de criação 14 vagas em cada polo Número de vagas atuais no primeiro semestre 14 vagas em cada polo Número de vagas atuais no segundo semestre 14 vagas em cada polo Forma de ingresso Processo seletivo Data de implantação do curso 2018/1 Título conferido Tecnólogo em Processos Gerenciais Coordenador (a) de curso Me. Sílvio Denicol Júnior

15

4 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

4 . 1 Mo dal idad e s da E aD d a Uni l as a l l e

Conforme o Projeto Pedagógico da EaD, a oferta dos cursos de graduação ocorre por

meio da multimodalidade, ou seja, tanto na modalidade híbrida (ou semipresencial) quanto na

modalidade online.

A modalidade híbrida caracteriza-se pela combinação de interação a distância (por meio

do AVA) com encontros presenciais, localizados geograficamente nos polos de apoio. As aulas

são elaboradas utilizando diversas Tecnologias Digitais (TD - blogs, wikis, vídeos, mídias

sociais, dentre outras), produção de conteúdo didático-pedagógico digital e recursos do próprio

Ambiente Virtual de Aprendizagem, tais como fóruns, videoconferências, chats, dentre outros.

Nos encontros presenciais, que ocorrem nos polos uma vez por semana, os alunos podem

resolver problemas e/ou desafios, que são previamente planejados pelo professor, de forma

colaborativa, interagir com os colegas, bem como dirimir dúvidas com os tutores, realizar as

avaliações (conforme calendário) e serem atendidos pela secretaria acadêmica.

A modalidade online caracteriza-se pela disponibilização das aulas, interação e

atendimento aos alunos por meio do AVA. Nessa modalidade, os encontros presenciais (também

nos polos de apoio) ocorrem apenas para realização das avaliações obrigatórias, conforme a

estrutura dos cursos (ao final dos módulos das disciplinas e/ou semestres) e o calendário de

provas.

4 . 2 Con t e xt o Edu ca c ion a l

As constantes mudanças sociais, políticas e econômicas, geradoras de inovações de vários

tipos e difundidas por todas as atividades econômicas, em grande parte dos países do mundo, têm

como consequência o surgimento de novos produtos, processos, insumos, mercados e formas de

organização. São mudanças que refletem a introdução de novos procedimentos e explicações

para entender o mundo bem como implicam o afastamento de verdades até então estabelecidas.

Nesse contexto, as instituições de ensino têm o importante papel de formar indivíduos

para atender às necessidades econômicas dessa sociedade, mas também não podem fugir dos

seus reais objetivos: possibilitar que os indivíduos atinjam seu potencial e estimular a ação

comum, com vistas a viver em sociedade, exercendo sua cidadania local e global.

Para que isto seja possível, fazem-se necessários sistemas administrativos cada vez mais

complexos e elaborados. A adoção e implementação de tais sistemas acontecerão, à medida que

16

seus dirigentes compreendam os fenômenos que acontecem tanto no ambiente interno quanto no

ambiente externo em que as empresas estão inseridas e que tenham acesso às tecnologias

administrativas disponíveis.

O mercado de trabalho brasileiro, atualmente, vive um claro apelo à formação de

empresários responsáveis e capazes de gerar emprego e renda. É um mercado atrativo a

empreendedores corporativos e empresários qualificados que buscam nos processos

organizacionais uma opção para o desenvolvimento do seu trabalho.

A Universidade La Salle, com sua história relacionada à trajetória das obras educativas

lassalistas, originadas na proposta educativa de São João Batista de La Salle, também vive o mal-

estar da transitoriedade.

Novas reflexões têm ocupado irmãos e leigos lassalistas que buscam, através do princípio da associação, alternativas e caminhos para a educação lassalista. Tais reflexões têm trazido à tona incertezas, pois a questão está em: reviver a tradição? Recriá-la? Esquecê-la em detrimento das mudanças pós-modernas? Perceber a novidade ou atualidade nos ensinamentos de La Salle? O que fazer?1

Com o Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais a distância, a Unilasalle

reconhece que a mudança social está em perceber-se local e globalmente, propiciando a criação

de comunidades de valores com as instituições lassalistas e tendo por propósito a circulação de

informações, a formação de seus membros, a criação de solidariedade entre as pessoas e a

realização de ações em conjunto, bem como a percepção de um novo olhar para a própria

identidade e para a da sociedade como um todo.

Ademais, as políticas públicas brasileiras estão orientadas para promover através da

educação uma vertente de inovação e fortalecimento da economia e o desenvolvimento social. Já

foi constatado, em diversas pesquisas na área, que, com maior carga horária de escolarização, há

maiores chances de efetividade no mercado de trabalho de empresas e organizações. Portanto, a

ampliação da oferta do referido curso por meio da modalidade a distância possibilita um

aumento significativo de brasileiros qualificados na área de gestão de finanças para o alcance das

metas nacionais de economia e desenvolvimento.

Assim, a proposta do curso está alinhada às inovações decorrentes do avanço tecnológico

e demandas emergentes de formação e qualificação profissional, no atual contexto sociotécnico

permeado pelo hibridismo, ou seja, no imbricamento dos espaços físicos, geograficamente

localizados, com os espaços digitais virtuais, e pela ubiquidade, que permite acesso e produção

do conhecimento a qualquer hora e em qualquer lugar.

Fica evidenciada a necessidade de buscar e preparar o egresso para enfrentar os desafios

1 METZLER, Ana M.C. & SILVA, Manoel J.A. da. Ensino Superior: identidade, rupturas e redes. Canoas, 2002.

17

das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições do exercício

profissional. O Perfil profissiográfico do egresso do Curso Superior de Tecnologia em Processos

Gerencias que este projeto pretende apresentar foi elaborado a partir dos objetivos do Centro

Universitário La Salle, das concepções fundamentais das disciplinas inerentes ao Curso e

adaptados à realidade regional do mercado. Este perfil possibilita a plena inserção do egresso no

mercado profissional.

O Curso deverá formar profissionais com competência para: mobilizar, articular e colocar

em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente

e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e do desenvolvimento tecnológico.

Buscando a compreensão da estrutura e do funcionamento do setor produtivo e administrativo

das organizações. Aprimorando a compreensão, de modo sistêmico, da relação das organizações

com o meio ambiente externo.

O Curso deve também proporcionar condições para que o egresso desenvolva as

competências para a visão sistêmica, observando as especificidades na tomada de decisão no

âmbito organizacional. É condição fundamental para o desenvolvimento e desempenho deste

profissional a habilidade para a adaptação nos diversos contextos organizacionais buscando

flexibilidade em seu campo de atuação.

O enfoque teórico-prático e de estrutura modular do curso Tecnólogo em Processos

Gerenciais oportuniza às pessoas com menor renda e tempo restrito a possibilidade de

qualificação e aumento de escolaridade. Aliado a isto a disponibilização de diversos tipos de

financiamentos, incentivos e bolsas de estudo permitem que se promova a inclusão social e a

aproximação de uma clientela diversificada, desde o jovem recém saído do ensino médio que

busca uma rápida colocação no mercado de trabalho até profissionais maduros que não tinham

condições de investir em um curso superior, limitando a sua carreira pela falta de titulação.

A preparação do profissional em menor tempo e mais baixo custo, qualificando-o com

foco na prática profissional, gera a recolocação no mercado de trabalho, com chances de

melhoria de condições de desempenho, ascensão profissional, promovendo o desenvolvimento

socioeconômico regional. Atentando para o mercado o curso Tecnólogo em Processos Gerenciais

oportuniza uma preparação específica, capacitando este público para o ingresso em melhores

posições dentro das organizações.

Atentando para o mercado de trabalho, o Curso Superior de Tecnologia em Processos

Gerenciais proporciona uma preparação específica, resultante das novas estruturas de trabalho

em um contexto dinâmico, capacitando este público para o ingresso em melhores posições dentro

das organizações por intermédio de uma formação integral e socialmente responsável em todas

18

as esferas (humanística, econômica e ambiental).

4 . 3 Po l í t i ca s Ins t i tu c i ona i s no â mbi to d o cu rs o

As políticas de Ensino, de Pesquisa, de Extensão e de Responsabilidade Social da

Unilasalle constam de documentos próprios e encontram-se regulamentadas por meio de

Resolução do Colegiado deliberativo superior da Instituição (Conselho Universitário –

CONSUN), sendo supervisionadas pelas Pró-reitorias e desdobradas em planos de ação, sob a

orientação das Diretorias. Todos os documentos relacionados estão depositados na sede, à

disposição dos membros da comissão verificadora.

No âmbito institucional, no que se refere às políticas de ensino, as bases estão em três

eixos norteadores:

a) Promoção do ensino profissional significativo e inovador, organizado em áreas do

conhecimento, reconhecido no mercado de trabalho e permeado pela interação com

a sociedade;

b) Desenvolvimento cultural, científico, esportivo e social, visando à inovação, à

excelência acadêmica, à melhoria da qualidade de vida e à internacionalização;

c) Adequação às alterações de legislações e políticas educacionais, bem como novas

demandas da comunidade acadêmica e da sociedade.

O funcionamento dos diversos cursos atende ao Regimento da Unilasalle e à legislação

específica do MEC e é normatizado por Resoluções próprias aprovadas nas devidas instâncias

colegiadas de decisão. Os cursos de graduação e pós-graduação atendem às diretrizes

educacionais legais curriculares nacionais e apresentam projetos pedagógicos revisados e

atualizados através de um processo contínuo de atendimento à legislação vigente e às

determinações administrativas e pedagógicas da Unilasalle.

Os cursos de graduação são concebidos de modo que cada disciplina visa à articulação

das questões teórico-práticas da atuação profissional na área do curso. Deste modo, procuram

contemplar em sua metodologia a investigação e a aplicação dos conhecimentos, construídos

de acordo com a especificidade de cada disciplina. Busca-se promover uma pedagogia de

formação profissional, produção, apropriação e socialização do conhecimento, para

compreensão e intervenção na realidade.

Com relação às políticas de pesquisa, a concepção da IES compreende um conjunto de

reflexões e ações para a geração de conhecimento. A iniciação científica tem lugar nos cursos

de Graduação, na reflexão e análise promovidas pela problematização de conteúdos e temas

19

diversos e na proposição de soluções. Parte-se do princípio de que a IES, lócus privilegiado

para a construção do conhecimento, alicerça seu fazer na pesquisa, compreendendo-a como

diferencial para a excelência educacional e elemento propulsor do desenvolvimento científico

e tecnológico

4 . 4 Con c ep ç ão do C u rs o

A decisão da Universidade La Salle em oferecer o Curso Superior de Tecnologia em

Processos Gerenciais na modalidade a distância parte da experiência já consolidada de oferta

deste curso na modalidade presencial na cidade de Canoas, cujo renovação de reconhecimento

aconteceu em 2017, tendo sua avaliação pelo Ministério da Educação com conceito 4. Portanto, a

nossa Instituição de Ensino Superior dispõe de um corpo docente altamente qualificado e com

experiência no desenvolvimento de materiais didáticos, tutorias, análise de contexto educacional

e apropriação de novas práticas pedagógicas necessárias à aprendizagem na modalidade a

distância.

Não bastassem essas constatações, para justificar a oferta do Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais na modalidade a distância, o Plano Nacional de Educação,

conduzido pelo Ministério da Educação em parceria com o Congresso Nacional, determinou

elevar a meta de 16% de matrículas de jovens de 17 a 24 anos no Ensino Superior para 33% até a

próxima década e promover a inserção no Ensino Superior de parcelas até então não alcançadas

por esse nível de ensino.

Nesse contexto sociotécnico, emerge a necessidade de atender às demandas de

qualificação e desenvolvimento profissional na perspectiva de uma educação tecnológica,

articulada na formação para a cidadania e na capacitação profissional, que possibilite uma prática

contextualizada com as atuais demandas do mercado de trabalho, que exige rapidez e

flexibilidade nos processos de formação. Nesse sentido, com a intencionalidade de minimizar as

lacunas existentes entre o universo acadêmico (teórico-conceitual) e profissional (práticas),

surgem políticas institucionais que objetivam à preparação rápida para o mercado de

trabalho, políticas estas que se configuram nos Cursos Superiores de Tecnologia. Desse modo, o

MEC apresenta esses cursos como “uma das principais respostas do setor educacional às

necessidades e demandas da sociedade brasileira”, uma vez que a evolução tecnológica causa

profundas “alterações nos modos de produção, na distribuição da força de trabalho e na sua

qualificação” (Parecer CNE/CP nº 29/2002).

Entende-se que a oferta desse curso a distância amplia as possibilidades de acesso à

Educação Superior de qualidade, de forma flexível e abrangente, respeitando as diversidades

20

regionais e a realidade do aluno, uma vez que o enfoque teórico-prático e a estrutura modular do

curso proporcionam às pessoas com menor renda e tempo restrito a possibilidade de qualificação

e aumento de escolaridade. Também possibilita a aproximação de uma clientela diversificada,

desde o jovem recém-saído do Ensino Médio, que busca uma rápida colocação no mercado de

trabalho, até profissionais mais experientes que, por falta de condições de investimento em um

curso superior, limitaram a sua carreira pela falta de titulação, e também egressos que pretendem

qualificar sua carreira.

Em nível de atendimento às demandas socioculturais e político-econômicas, a preparação

do profissional em menor tempo, qualificando-o com foco na prática profissional, gera a

recolocação no mercado de trabalho, com chances de melhoria de condições de desempenho,

ascensão profissional, promovendo o desenvolvimento socioeconômico regional, no âmbito do

Polo Sede da Unilasalle, e nacional, no âmbito da rede dos 20 polos de apoio presencial para

EAD.

4.4.1 Objetivo geral

O Curso Tecnológico em Processos Gerencias na modalidade EaD tem como objetivo

formar pessoas capazes de administrar negócios, utilizando modernas técnicas administrativas,

desenvolvendo prerrogativas éticas, sociais, políticas, econômicas, com uma visão humanística,

praticando uma gestão adequada à realidade atual das empresas.

4.4.2 Objetivos específicos

a) Capacitar o profissional para pesquisas, estudos, análises, interpretação,

planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos nos campos de

administração geral, como administração e seleção de pessoal, organização,

análise, métodos e programas de trabalho, orçamento, administração de material e

financeira, administração mercadológica, administração de produção, relações

industriais, bem como outros campos em que estes se desdobrem ou com os quais

sejam conexos;

b) Proporcionar habilidades de autonomia no exercício de funções de chefia ou

direção, assessoramento e consultoria em órgãos, ou seus compartimentos, da

Administração pública ou de entidades privadas, cujas atribuições envolvam

principalmente, a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de

administração;

21

c) Desenvolver nos profissionais novas competências para gerenciar o processo

produtivo das organizações, por meio de técnicas e estratégias atuais;

d) Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do

processo tecnológico, em suas causas e efeitos nas organizações;

e) Propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e

ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias

proporcionadas pelo EaD.

4.4.3 Perfil profissional do egresso

O perfil do egresso do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da

Universidade La Salle está organizado a partir das concepções das disciplinas que perpassam

esse curso, adaptado ao atual contexto sociotécnico e às demandas do mercado de trabalho.

Entende-se que o curso deve proporcionar condições favoráveis para que o egresso desenvolva

as competências para a visão sistêmica, observando as especificidades na tomada de decisão no

âmbito organizacional e o desenvolvimento de sua autonomia no processo de aprendizagem.

Dessa forma, não apenas o perfil do egresso, mas todo o Projeto Pedagógico está

orientado para que o estudante alcance objetivos de aprendizagem em consonância com os

desafios futuros. Não existe resultado para o egresso que não esteja já planejado nos objetivos

geral e específicos do curso e espelhado nas disciplinas e respectivas ementas, que formam o

currículo.

É condição fundamental para o desenvolvimento e desempenho deste profissional que

estejam alinhadas aos objetivos as seguintes habilidades, que também são desenvolvidas no

curso:

Habilidades cognitivas:

Compreensão de textos;

Autonomia intelectual;

Assimilar valores de qualidade e produtividade;

Conhecimentos técnicos nas mais diversas áreas;

Atributos comportamentais e de personalidade;

Raciocínio lógico;

Capacidade de aprender;

Capacidade de comunicação verbal e escrita;

Capacidade de resolução de problemas;

22

Capacidade de decisão;

Habilidade de trabalhar em equipe;

Raciocínio abstrato;

Habilidades técnicas:

Informática aplicada;

Relacionamentos interpessoais;

Conhecimentos gerais;

Processo global de gestão da produção de bem ou serviços;

Hábito de organização no trabalho.

O egresso do Curso de Processos Gerenciais poderá atuar em empresas Industriais,

privadas comerciais, industriais e de serviços; Empresas públicas de modo geral; Prestadoras de

serviços terceirizados, consultorias e assessorias; Organizações sociais, Organizações não

Governamentais – ONG’s, Fundações e Cooperativas; Instituições de ensino; Desenvolvimento

de negócio próprio como empreendedor.

4.4.4 Concepção curricular

O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais na modalidade a distância

atende às exigências do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. A estrutura

curricular constitui-se por 20 (vinte) disciplinas de 80 horas, totalizando 1600 horas obrigatórias

e tendo a possibilidade de cursar a disciplina de Libras de 60 horas como eletiva. O currículo foi

dividido em oito módulos, a serem integralizados no mínimo em 2 (dois) anos e no máximo 4

(quatro) anos. A integralização das disciplinas obrigatórias corresponde a 1.600 horas. Os

módulos I, IV, V e VIII são compostos por duas disciplinas cada e os módulos restantes (II, III,

VI e VII) por três disciplinas cada.

A concepção de currículo do curso, aqui referido, fundamenta-se nas diversas relações

entre os sujeitos, o conhecimento e a realidade, construindo assim novos saberes. Nesse processo

de construção de conhecimento, o currículo do curso proporciona ao acadêmico o

desenvolvimento de competências para a compreensão e a solução de problemas nas suas mais

variadas áreas de atuação, compreendendo, entre estas, temas transversais obrigatórios como a

educação em direitos humanos, a educação das relações étnico-raciais, incluindo afro-

descendência e cultura afro e indígena, e a educação ambiental.

A partir da matriz curricular e do encadeamento das disciplinas, organizadas conforme os

princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade e de contextualização, pretende-se desenvolver

23

competências e habilidades: conceituais (o saber aprender), humanas (sabe ser) e técnicas (o

saber fazer), que possibilitem a formação de um gestor preparado para os desafios empresariais

contemporâneos.

Quanto a uma análise geral do currículo, podem-se destacar os seguintes aspectos:

a) O conceito de Interdisciplinaridade: a adoção de uma postura dialética permite que o

pensar seja complementado na busca da totalidade do conhecimento, sempre em

construção, fazendo com que não haja a fragmentação de saberes e,

concomitantemente, preservando a especificidade das disciplinas. O PPC foi

construído em 8 módulos agrupados para a oferta em 4 semestres. A modularidade

permite a organização curricular e a flexibilidade, conforme item anterior, não

atribuindo, entretanto, uma característica de disciplinaridade estanque, já que se

primou, na construção das ementas e do percurso lógico do curso, pela possibilidade

de interfaces e intersecção de saberes e práticas.

b) Acessibilidade pedagógica e atitudinal: Na concepção do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Financeira na modalidade a distância da Unilasalle, a

organização de todo o curso, incluindo PPC, disciplinas e conteúdos e a prática

pedagógica, focalizam o estudante na totalidade de suas necessidades e

potencialidades. Desse modo, dedica-se atenção personalizada à comunidade

discente, por meio das múltiplas possibilidades de atendimento, considerando, como

ponto essencial dessa personalização, a acessibilidade, através de características

atitudinais, em todas as relações pessoais nos âmbitos pedagógico e administrativo, e

de características técnicas e estruturais, na busca pela autonomia comunicacional e

física do acadêmico. A metodologia da modalidade, alinhada à metodologia de

competências, que prioriza o desenvolvimento de habilidades e atitudes, também

focaliza o estudante, tendo em vista estar embasada em problematizações, projetos de

aprendizagem, estudos de caso, e outras metodologias ativas, visando integração e

transdisciplinaridade na articulação dos projetos para uma visão ampla e sistêmica,

buscando desenvolver competências para resolução de problemas e/ou construção de

novos conceitos e significados. Essa visão promove uma relação mais efetiva do

conhecimento e de sua aplicação na perspectiva da integração das instituições de

educação com setores das esferas pública e privada e com o mercado de trabalho.

Dessa forma, estabelece-se uma comunicação multidimensional e dialógica na

perspectiva da interatividade e da aceitação do outro, por meio de respeito mútuo, na

24

construção cooperativa do conhecimento.

c) Articulação da teoria com a prática: orientada a articulação entre teoria e prática na

estrutura curricular em direção ao desenvolvimento da capacidade empreendedora

dos alunos, numa relação muito próxima com o ambiente empresarial, estreitando a

articulação entre o Curso, os setores produtivos e a sociedade, bem como oferecendo

os instrumentos para o desenvolvimento das melhores práticas de gestão. Desde a

concepção do PPC, elaboração de ementas, definição de bibliografias, criação dos

materiais didáticos institucionais e respectivas atividades de aprendizagem, bem

como da metodologia de EaD da Unilasalle, converge-se para a aplicabilidade dos

conhecimentos.

d) Mecanismos de familiarização com essa modalidade: O Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais na modalidade a distância oferece, em sua

organização curricular, formação para a modalidade a distância por meio de um curso

de familiarização com a EaD, que está inserido anteriormente ao módulo inicial do

currículo. Por conta de sua obrigatoriedade, alcança a todos os estudantes,

propiciando uma contextualização prévia às demandas inerentes à modalidade, para o

desenvolvimento de um perfil acadêmico a elas adequado. Estão incluídos, neste

curso, conteúdos como: histórico da EaD em âmbito geral e institucional,

características próprias da modalidade, introdução às técnicas de estudo a distância,

apresentação das ferramentas tecnológicas e instrumentalização do acadêmico nos

recursos disponíveis para o curso. Ademais, as atividades do corpo de tutores e da

equipe técnica interna do EaD da Unilasalle pressupõem, por meio dos canais de

comunicação disponibilizados ao estudante, atendimento continuado às necessidades

de uso e familiarização com a modalidade a distância.

O conceito de flexibilidade aplicado ao PPC resultou ainda na criação de duas

oportunidades de certificação intermediária para os alunos: Certificação Intermediária em

Análise de Processos (que compreende o desenvolvimento dos módulos I, II, III e IV) e

Certificação Intermediária em Análise de Negócios (que compreende o desenvolvimento dos

módulos V e VI). Esse certificado visa possibilitar a formação profissional de alunos por eixo,

proporcionando o acesso ao mercado de trabalho, conforme o parecer do CNE/CES nº.

436/2001, de 02/04/2001. O profissional será intitulado Tecnólogo após concluir todos os

módulos do curso. No quadro a seguir, estão apresentados os Certificados de Analista de

Processos e Analista de Negócios a serem emitidos após a conclusão dos respectivos módulos.

25

Após concluir os oito módulos, o aluno conclui o referido curso e, com o domínio das

competências citadas anteriormente, o aluno recebe o diploma de Tecnólogo em Processos

Gerenciais. A seguir é apresentada a matriz curricular completa do curso.

SEMESTRE MÓDULO DISCIPLINAS HORAS

I Leitura, Produção e Revisão de Textos 80 1º I Fundamentos de Gestão 80 II Matemática 80 II Economia 80 II Gestão de Pessoas 80

Soma Parcial 400 III Matemática Financeira 80

2º III Gestão de Marketing 80 III Direito Empresarial 80 IV Contabilidade e Gestão Financeira 80 IV Estatística Empresarial 80

Soma Parcial 400 V Processos Organizacionais 80

3º V Empreendedorismo 80 VI Gestão da Cadeia de Suprimentos 80 VI Pesquisa de Mercado 80 VI Gestão Estratégica 80

Soma Parcial 400 VII Ética e Responsabilidade Social 80

4º VII Gestão de Produção e Operações 80 VII Gestão de Projetos 80 VIII Gestão Orçamentária 80 VIII Gestão de Vendas 80

Soma Parcial 400 1600 0 SOMA TOTAL

A disciplina de Libras (60 horas) é ofertada como eletiva no currículo do Tecnólogo em

Processos Gerenciais.

Certificado de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico Módulos Analista de Processos I ao IV Analista de Negócios I ao VI Tecnólogo em Processos Gerenciais I ao VIII

4.4.5 Ementas e Bibliografias

1º SEMESTRE

DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

26

EMENTA: Desenvolvimento de habilidades comunicativo-expressivas, considerando os diferentes níveis de linguagem, com ênfase na norma escrita, por meio da leitura, produção e revisão textual. Comunicação empresarial: textos técnicos, pareceres, currículos, cartas de apresentação, comunicados internos, relatórios. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KAHLMEYER-MERTENS, Roberto S. et al. Como elaborar projetos de pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: FGV, 2007. NEVES, Roberto de Castro. Comunicação empresarial: como as coisas realmente acontecem. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012. TEIXEIRA, Leonardo. Comunicação na empresa. Rio de Janeiro: FGV, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ASSUMPÇÃO, Douglas; ALBUQUERQUE, Milena. Planejamento da comunicação organizacional: a multimídia na gestão da comunicação interna. Mediação, Belo Horizonte, v. 13, n. 13, p. 12-26, jul./dez. 2011. Disponível em: <http://www.fumec.br/revistas/mediacao/article/view/518/pdf>. Acesso em: 03 maio 2017. FRANÇA, Ana Shirley (Org.). Comunicação empresarial. São Paulo: Atlas, 2014. OCHOA, Carolina Girotto. As diferenças entre comunicação interna e endomarketing. ECCOM, Lorena, v. 5, n. 9, p 107-118, jan. 2014. Disponível em:<http://publicacoes.fatea.br/index.php/eccom/article/viewFile/819/581>. Acesso em: 03 maio 2017. TERCIOTTI, Sandra Helena; MACARENCO, Isabel. Comunicação empresarial prática. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. TOMASI, Carolina; MEDEIROS, Joao Bosco. Comunicação empresarial. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014. DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE GESTÃO EMENTA: Estruturas organizacionais. Gestão de desempenho. A gestão contemporânea das organizações; modelos atuais de Gestão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARBONE, Pedro Paulo et al. Gestão por competências e gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: FGV, 2011. JOHANN, Sílvio Luiz et al. Gestão da mudança e cultura organizacional. Rio de Janeiro: FGV, 2015. RICCIO, Vicente. Administração geral. Rio de Janeiro: FGV, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALMEIDA, Neylla Carolina Pamponet de; SOUZA-SILVA, Jader Cristino de. Aprendizagem organizacional e formação de gestores: como aprendem os gestores em uma indústria do setor petroquímico. REGE, São Paulo, v. 22, n. 3, p. 381-402, jul./set. 2015. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rege/article/view/111482>. Acesso em: 03 maio 2017. MYERS, Aaron. O valor da diversidade racial nas empresas. Estudos afro-asiáticos. Rio de Janeiro, v. 25, n. 3, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-546X2003000300005>. Acesso em: 03 maio 2017.

27

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estrutura organizacional: uma abordagem para resultados e competitividade . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2014. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão estratégica da qualidade: princípios, metódos e processos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. SILVA, Thalissa Ribeiro da; SOUZA, Ana Luiza Lima de. Gestão da qualidade como estratégia de competitividade: caso da baixada fluminense. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 34., 2014, Curitiba. Anais... Curitiba: ABEPRO, 2014. p. 1-20. Disponível:em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2014_TN_WIC_195_101_25104.pdf >. Acesso em: 03 maio 2017. DISCIPLINA: MATEMÁTICA EMENTA: Conjuntos numéricos e operações. Equações Polinomiais. Matrizes. Sistemas Lineares. Funções e suas aplicações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DI AGUSTINI, Carlos Alberto; ZELMANOVITS, Nei Schilling. Matemática aplicada à gestão de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2008. KMETEUK FILHO, Osmir. Fundamentos da matemática financeira. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. SILVA, Rodrigo Gabriel da. Manual de matemática: conceitos básicos para nivelamento. 2. ed. Osasco, SP: Ed. da FIEO, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CRESPO, Antonio Arnot. Matemática financeira fácil. 14. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2009. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Matemática para administração. Rio de Janeiro: LTC, 2010. LAPA, Nilton. Matemática aplicada. São Paulo: Saraiva, 2012. MULLER, Franz. Matemática aplicada a negócios. Rio de Janeiro: Saraiva, 2012. PAVIONE, Damares. Matemática e raciocínio lógico. São Paulo: Saraiva, 2012. DISCIPLINA: ECONOMIA EMENTA: Teoria da demanda e da oferta. Elasticidades. Mercados competitivos e não competitivos. Produção, preços e ciclo de negócio e crescimento. Equilíbrio, teoria da empresa e estrutura. Políticas e mercado monetário e financeiro. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: COSTA, Luiz Guilherme Tinoco Aboim et al. Análise econômico-financeira de empresas. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011. GONÇALVES, A. C. Porto et al. Economia empresarial. Rio de Janeiro: FGV, 2012. MATESCO, Virene et al. Economia aplicada: empresas e negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2014. BAYE, Michael R. Economia de empresas e estratégias de negócios. 6. ed. Porto Alegre:

28

McGraw-Hill, 2010. BRUNSTEIN, Israel. Economia de empresas: gestão econômica de negócios. São Paulo: Atlas, 2011. GREMAUD, Amaury Patrick. Introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 2011. SILVA, César Roberto Leite da. Economia e mercados: introdução à economia. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS EMENTA: Panorama do mundo do trabalho contemporâneo e das configurações organizacionais atuais. Instrumentos para captação, retenção e desenvolvimento de pessoas. Diversidade nas corporações, sustentabilidade em RH e relações étnico raciais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DE MELO, Paulette Albéris Alves et al. Aprendizagem e desenvolvimento de pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2016. MACÊDO, Ivanildo Izaias de et al. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2012. PARADELA, Victor Claudio Ferreira et al. Gestão de pessoas na sociedade do conhecimento. Rio de Janeiro: FGV, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ULRICH, Dave, ALLEN, Justin, BROCKBANK, Wayne. A transformação do RH: construindo os recursos humanos de fora para dentro. Porto Alegre: Bookman, 2011. LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Práticas de recursos humanos - PRH: conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2013. GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2012. SNELL, Scott; BOHLANDER, George W. Administração de recursos humanos. São Paulo: Cengage Learning, 2010. MARRAS, Jean Pierre. Capital-trabalho: o desafio da gestão estratégica de pessoas no século XXI. São Paulo: Futura, 2008.

2º SEMESTRE DISCIPLINA: MATEMÁTICA FINANCEIRA EMENTA: Capitalização simples e composta. Juro e desconto nas operações financeiras. Sistemas de amortização e análise para decisão em pagamento e aplicação. Sistemas de Amortização. Técnicas de análise de investimentos. Taxas de juros; taxa de inflação; principais aplicações financeiras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA, Adilson José de; GUERRA, Fernando. Integrando a matemática financeira com Excel. 2. ed. Florianópolis: Visual Books, 2006. BOGGISS, George Joseph et al. Matemática financeira. Rio de Janeiro: FGV, 2013. BUENO, Fabrício. Otimização gerencial com Excel. Florianópolis: Visual Books, 2013.

29

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Ebook. FARO, Clovis de. Fundamentos de matemática financeira: uma introdução ao cálculo financeiro e a análise de investimento de risco. São Paulo: Saraiva: 2006. Ebook. HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 6. ed. São Paulo: Atual, 2007. Ebook. NASCIMENTO, Marco Aurélio. Introdução à matemática financeira. São Paulo: Saraiva, 2011. Ebook. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000. Ebook. DISCIPLINA: GESTÃO DE MARKETING EMENTA Evolução do conhecimento e conceitos básicos em marketing. Segmentação de mercado e pesquisa de marketing. Estratégias ligadas ao composto de marketing: produto, preço, praça, promoção. Planejamento Estratégico de Marketing. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LIMA, Miguel et al. Gestão de marketing. Rio de Janeiro: FGV, 2011. SILVA, Helton Haddad Carneiro et al. Planejamento estratégico de marketing. 4. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011. TEIXEIRA, Ricardo F. et al. Gestão e planejamento de marketing. Rio de Janeiro: FGV, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHURCILL, Gilbert A. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2010. Ebook. MELO, Eugenio Bispo. Gestão de marketing e branding. Rio de Janeiro: Alta Books, 2014. NARDIS, Shidosi Graziano. Gestão de marketing. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. Ebook. OCKE, Marco Antonio de Moraes; IKEDA, Ana Akemi. Marketing de lugar: estado da arte e perspectivas futuras. Revista de Administração. São Paulo, v. 49, n. 4, p. 671-683, out./dez. 2014. Disponível em: <http://200.232.30.99/busca/artigo.asp?num_artigo=1623>. Acesso em: 03 maio 2017. YANAZE, Mitsuru Higuchi et al. Gestão de marketing e comunicação: avanços e aplicações. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. Ebook. DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL EMENTA: Empresa, Empresário e Estabelecimento; Pessoa Jurídica; Empresa Individual; Sociedades Personificadas e Não Personificadas; Direito Cambiário e Títulos de Crédito; Contratos Mercantis; Direito do Consumidor; Lei de Recuperação de Empresas; Obrigações dos Empresários; Direito das Locações; Responsabilidade Civil; Aspectos atuais da legislação empresarial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 31. ed., São Paulo: Saraiva, 2014.

30

REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. 33. ed., rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2014. TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial. 6. ed., São Paulo: Atlas, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTELLANI, Fernando F.; COMETTI, Marcelo Tadeu. Direito empresarial. São Paulo: Saraiva, 2009. 2 v. COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial: direito de empresa. 22 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. GAINO, Itamar. Responsabilidade dos sócios na sociedade limitada. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. 3. ed., refor. São Paulo: Saraiva, 2003. NEGRÃO, Ricardo. Direito empresarial: estudo unificado. 4. ed., rev. São Paulo: Saraiva, 2013. DISCIPLINA: CONTABILIDADE E GESTÃO FINANCEIRA EMENTA: Histórico da contabilidade; Patrimônio das entidades; Variações patrimoniais; Princípios contábeis; Escrituração contábil; Custo Contábil; Balanço patrimonial; Demonstrativo de resultado do exercício. Taxas de Juros Nominais, Efetivas e Equivalentes; Valor do Dinheiro no Tempo; Conceitos de Valor Presente e de Valor Futuro de Quantias Únicas; Anuidades e Séries Mistas; Fundamentos de Risco e Retorno. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GRECO, Alvisio Lahorgue; AREND, Lauro Roberto. Contabilidade: teoria e prática básicas. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. IUDÍCIBUS, Sérgio de (Coord.). Contabilidade introdutória. 11. ed. atual. de acordo com as Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09. São Paulo: Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti. Fundamentos de administração Financeira. São Paulo: Atlas, 2017. CARDOSO, Ricardo Lopes; SZUSTER, Fortunée Rechtman. Gestão contábil e financeira. São Paulo: FGV, 2016. SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; FERNANDES, Luciane Alves. Manual de práticas contábeis. São Paulo: Atlas, 2015. SILVA, César Augusto Tibúrcio; RODRIGUES, Fernanda Fernandes. Curso de contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 2015. v. 1. SILVA, César Augusto Tibúrcio; RODRIGUES, Fernanda Fernandes. Curso de contabilidade básica. São Paulo: Atlas, 2015. v. 2. DISCIPLINA: ESTATÍSTICA EMPRESARIAL EMENTA: Técnicas estatísticas de análises e apresentação de dados. Métodos e técnicas de levantamento e representação de dados, técnicas da estatística descritiva e da estatística inferencial. Escalas,

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representações gráficas e tabulares, medidas estatísticas descritivas e cálculo de probabilidades. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BUENO, Fabrício. Estatística para processos produtivos. Florianópolis: Visual Books, 2010. SANTOS, Rodrigo P. Estatística básica e inferencial: um passo a passo para aplicações práticas. Curitiba: CRV, 2014. SEABRA, Alexandre Alves de. Estatística empresarial. Rio de Janeiro: FGV, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DOANE, David P.; SEWARD, Lori E. Estatística aplicada à administração e a economia. 4. ed. Porto Alegre: McGraw Hill, 2014. Ebook. DOWNING, Douglas; CLARK, Jefrey. Estatística aplicada. 3. ed. são Paulo: Saraiva, 2010. Ebook. IGNÁCIO, Sérgio Aparecido. Importância da estatística para o processo de conhecimento e tomada de decisão. Revista Paranaense de Desenvolvimento, n. 118, p. 175-192, jan./jun. 2010. Disponível em: <http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparanaense/article/view/89/645>. Acesso em: 04 maio 2017. MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística básica. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Ebook. SHARPE, Norean R.; VEAUX, Richard D. de; VELLEMAN, Paul F. Estatística aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2011. Ebook.

3º SEMESTRE DISCIPLINA: PROCESSOS ORGANIZACIONAIS EMENTA: Organização, objetivo e estrutura. Análise organizacional: fases e instrumentos. Simplificação do trabalho: Q.D.T., fluxogramas e layout. Formulários, manuais e regulamentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRANDÃO, Hugo Pena Brandão et al. Gestão por competências. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2011. DAVEL, Eduardo Paes Barreto; MELO, Marlene Catarina de Oliveira Lopes. Gerência em ação: singularidades e dilemas do trabalho gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 2005. MATTOS, Irene Badaró et al. Gestão de desempenho. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a sistemas, organização e métodos: SO&M. Barueri, SP: Manole, 2010. E-book. CRUZ, Tadeu. Sistemas, organizações & métodos: estudo integrado das novas tecnologias de informação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. E-book. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2013. E-book. TACHIZAWA, Takeshy; SCAICO, Oswaldo. Organização flexível: qualidade na gestão por processos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. E-book. TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. E-book.

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DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO EMENTA: História e conceitos de empreendedorismo. Perfil e comportamento empreendedor. Tipos de empreendedores. Criatividade. Inovação. Relação entre empreendedorismo, criatividade e inovação. Ideias de negócio versus oportunidades. Formas de gerar ideias de novos negócios. Plano de Negócio. Obtenção de capital para ativação de um empreendimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2008. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2011. TAJRA, Sanmya Feitosa; SANTOS, Felipe Tajra. Empreendedorismo: questões nas áreas de saúde, social, empresarial e educacional. 2. ed. São Paulo: Érica, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COOPER, Brant; VLASKOVITS, Patrick. Empreendedorismo enxuto. São Paulo: Atlas, 2016. DORNELAS, José. Empreendedorismo corporativo. São Paulo: LTC, 2015. DORNELAS, José et al. Plano de negócios com o modelo Canvas. São Paulo: LTC, 2015. FIGUEIREDO, Paulo N. Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. São Paulo: LTC, 2015. SCHERER, Felipe Ost; CARLOMAGNO, Maximiliano Selistre. Gestão da inovação na prática. São Paulo: Atlas, 2016. DISCIPLINA: GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS EMENTA: Conceitos de Logística, Cadeia de Suprimentos e Supply Chain Management; A Cadeia de Valor; O Sistema Logístico e seus Processos; Atividades Logísticas Primárias e Secundárias; Custo Logístico Total e Trade-offs; Nível de Serviço em Logística; Gestão de Transportes; Gestão de Estoques; Gestão de Pedidos, Planejamento da Produção; Distribuição Física; Logística Reversa; A Tecnologia da Informação na Logística. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOWERSOX, Donald J. et al. Gestão logística da cadeia de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2014. CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gestão da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. CRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Cengage Learning, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J.; COOPER, M. Bixby. Gestão logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2006. CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gestão da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operações. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

33

NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2007. OLIVO, Rodolfo Leandro de Faria. Logística na cadeia de suprimentos. São Paulo: Saint Paul, 2013. PIRES, Sílvio R. I. Gestão da cadeia de suprimentos: (supply chain management): conceitos, estratégias, práticas e casos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. DISCIPLINA: PESQUISA DE MERCADO EMENTA: Estudo aprofundado sobre a pesquisa de marketing, seus processos e implicações sistêmicas com os planos estratégicos e mercadológicos das organizações considerando os mais variados segmentos e seus contextos ambientais. Estuda os tipos de pesquisas mercadológicas e o processo de pesquisa em marketing, e ainda, as estratégias de pesquisa, seu uso e o projeto de pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. PIZZINATTO, Nadia Kassouf; FARAH, Osvaldo Elias (Org.). Pesquisa pura e aplicada em marketing: processos e aplicações. São Paulo: Atlas, 2012. VIRGILLITO, Salvatore Benito (Org.). Pesquisa de marketing: uma abordagem quantitativa e qualitativa. São Paulo: Saraiva, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DIAS, Sérgio R. Pesquisa de mercado. São Paulo: Saraiva, 2011. NIQUE, Walter; LADEIRA, Wagner. Pesquisa de marketing: uma orientação para o mercado brasileiro. São Paulo: Atlas, 2013. PINHEIRO, Roberto M. Pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: FGV, 2011. YASUDA, Aurora; OLIVEIRA, Diva. Pesquisa de marketing: guia para a prática de pesquisa de mercado. São Paulo: Cengage, 2012. ZIKMUND, William G.; BABIN, Barry J. Princípios da pesquisa de marketing. São Paulo: Cengage, 2012. DISCIPLINA: GESTÃO ESTRATÉGICA EMENTA: Ferramentas para formulação das estratégias. Conceitos, desafios e desdobramentos da estratégia, comportamento do ambiente externo e interno da organização, com ênfase aos aspectos multiculturais, pluriétnicos e socioambientais. Concorrência, sistema de planejamento estratégico; princípios, missão, visão, objetivos e planos de ação. Modelo de análise estratégica de Porter. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica: planejamento e implantação de estratégias. 3. ed. São Paulo: Pearson Education, 2010. CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus,2009. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia,

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práticas. 31. ed. São Paulo: Atlas, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERTON, Luiz Hamilton; FERNANDES, Bruno Henrique C. Administração estratégica. São Paulo: Saraiva, 2012. COSTA, Eliezer. Gestão estratégica. São Paulo: Saraiva, 2012. DE KLUYVER, Cornelis A.; PEARCE, John A. Estratégia: uma visão executiva. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010. IRELAND, R. Duane; HOSKISSON, Robert E.; HITT, Michael A. Administração estratégica. São Paulo, Cengage, 2015. LEMOS, Paulo M. et al. Gestão estratégica de empresas. Rio de Janeiro: FGV, 2012. E-book.

4º SEMESTRE DISCIPLINA: ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL EMENTA: Ética nas organizações e no exercício profissional. Responsabilidade socioambiental, desenvolvimento sustentável e direitos humanos. Discussão relações étnico raciais, da sustentabilidade e diversidade nas organizações. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à pratica. 2. ed., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012. CARVALHO, Isabel Cde Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2014. ROBINSON, Dave; GARRATT, Chris. Entendendo: ética. São Paulo: Leya, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMARGO, Adriana. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011. DIAS, Reinaldo. Responsabilidade social: fundamentos e gestão. São Paulo: Atlas, 2012. JESUS, María Margarida Nascimento. Os códigos de ética empresariais: instrumentos motivadores de comportamentos éticos. Tourism & Management Studies. v. 1, p.129 -138, 2005. Disponível em: <http://tmstudies.net/index.php/ectms/article/view/11/127>. Acesso em: 04 maio 2017. LABARCA, Nelson, Ética empresarial: un aporteteórico para su discussión. Revista de Ciencias Sociales. v. 16, n. 4, Oct.-Dic. 2010. p. 654-664. Disponível em: <http://produccioncientificaluz.org/index.php/rcs/article/view/13781/13764>. Acesso em: 04 maio 2017. PINHEIRO MACHADO, Claudio. Responsabilidade social e governança: o debate e as implicações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

DISCIPLINA: GESTÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES EMENTA: Visão de planejamento e controle de produção, técnicas e sistemas processos produtivos e da administração de materiais. Abordagem das técnicas contemporâneas de manufatura e de

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movimentação de materiais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BIAGIO, Luis A. Como administrar a produção. Barueri, SP: Manole, 2014. GRAVES, Robert J. Planejamento e projeto da movimentação de materiais. São Paulo: IMAN, 2012. LELIS, Eliacy C. Administração da produção. São Paulo: Pearson, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de materiais: uma abordagem introdutória. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. E-book. CORREA, Henrique L.; CORREA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012. E-book. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. E-book. FAGUNDES, Liliane Dolores; PIRES, Jaqueline. Implantação do planejamento e controle da produção em uma microempresa de usinagem e ferramentaria de molde. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 33., 2013, Salvador. Anais... Rio de Janeiro: ABEPRO, 2013. p. 1-14. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/ enegep2013_tn_stp_177_008_21851.pdf >. Acesso em: 3 out. 2016. DISCIPLINA: GESTÃO DE PROJETOS EMENTA: Aspectos gerais e etapas do projeto, como escopo, tempo, custos, recursos e riscos, ciclo de vida da gestão de projetos. Contexto estratégico dos projetos. Tipos de Projetos: Pequenos Projetos, Projetos Múltiplos; Contexto Estratégico dos Projetos; Uso de software na gestão de projetos; Planejamento e Controle de Projetos; Ética e Responsabilidade na Gestão de Projetos; Planejamento de projetos; objetivos dos projetos; identificação de atividades. Alternativas de investimento, estudo de mercado, tamanho, localização, engenharia do projeto, fontes e usos, custos e receitas, fluxo de caixa e análise de rentabilidade privada e social do investimento, sustentabilidade ambiental do investimento; riscos do projeto. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CLEMENTE, Ademir. Projetos empresariais e públicos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008. MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. WOILER, Samsão; MARTINS, Washington Franco. Projetos: planejamento, elaboração e análise. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI JÚNIOR, Roque. Fundamentos em gestão de projetos: construindo competências para gerenciar projetos. São Paulo: Atlas, 2015. LIMA, Guilherme. Gestão de projetos. Rio de Janeiro: LTC, 2009. MEREDITH, Jack R.; MANTEL, Samuel J. Administração de projetos: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 2003. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Administração de projetos: melhores práticas para otimizar resultados. São Paulo: Atlas, 2013. SANTOS, Carlos Fernando da Rocha. Gerenciamento de projetos: conceitos e representações.

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Rio de Janeiro: LTC, 2014. DISCIPLINA: GESTÃO ORÇAMENTÁRIA EMENTA: Introdução ao orçamento empresarial e o planejamento estratégico. Estimativas de cenários mercadológicos. Planejamento de vendas. Orçamento de produção. Orçamento de despesas operacionais. Controle orçamentário com o auxílio da planilha eletrônica. Análise de simulação de resultado. Demonstrativo de resultados e demonstrativo do balanço projetado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARDOSO, Ruy Lopes. Orçamento empresarial: aprender fazendo. São Paulo: Atlas, 2014. FREZATTI, Fábio. Orçamento empresarial: planejamento e controle gerencial. São Paulo: Atlas, 2015. HOJI, Masakazu. Administração financeira e orçamentária. São Paulo: Atlas, 2017. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MOREIRA, José Carlos. Orçamento empresarial: manual de elaboração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. SA, Carlos Alexandre. Orçamento empresarial: novas técnicas de elaboração e de acompanhamento. São Paulo: Atlas, 2014. SANVICENTE, Antônio Zoratto. Orçamento na administração de empresas: planejamento e controle. São Paulo: Atlas, 2013. SILVA, Edson Cordeiro. Como administrar o fluxo de caixa nas empresas. São Paulo: Atlas, 2016. SOUZA, Acilon Batista de. Curso de administração financeira e orçamento: princípios e aplicações. São Paulo: Atlas, 2014. DISCIPLINA: GESTÃO DE VENDAS EMENTA Introdução a Gestão de Projetos. Competências dos profissionais de vendas e gerenciamento de carreira. Venda transacional e venda relacional. Funil de vendas - prospecção, atração de clientes, conversão, fechamento de vendas, serviços pós-vendas e fidelização. Coordenação e integração da área de vendas aos objetivos de marketing da empresa. Planejamento e administração do tempo. Ética em vendas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de vendas: uma abordagem introdutória. Barueri, SP:Manole, 2014. FUTRELL, C. M. Vendas: fundamentos e novas práticas de gestão. São Paulo: Saraiva, 2014. GOLDBERG, Claudio. MARTINS, Francis. Gestão estratégica de vendas. Rio de Janeiro: FGV, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CLAY, Brett. Revolução nas vendas.São Paulo: Cultrix, 2012. HOPKINS, Tom. Vendas em tempos de crise. Rio de Janeiro: Best Business, 2015. HOPKINS, Tom. Venda para leigos. Rio de Janeiro: Alta Books, 2015. MAGALDI, Sandro. Vendas 3.0. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

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SCHULTZ, Mike; DOERR, John E. E se dinheiro caísse do céu: como fazer chover vendas em seus negócios. Rio de Janeiro: Alta Books, 2013. DISCIPLINA: LIBRAS EMENTA: Noções e aprendizado básico de libras. Características fonológicas. Noções de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais. Prática de Libras: desenvolvimento da expressão visual-espacial e ampliação do conhecimento dos aspectos da cultura do mundo surdo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARMOZINE, Michelle. Surdez e libras: conhecimento em suas mãos. São Paulo: HUB, 2012. GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa. São Paulo: Parábola, 2009. SA, Nidia Regina L. de. Cultura poder e educação de surdos. São Paulo: Paulinas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: QUADROS, Ronice Müller (Org.). Estudos surdos I. Petrópolis: Arara Azul, 2006. Disponível em: <http://www.editora-arara-azul.com.br/ParteA.pdf>. Acesso em: 04 maio 2017. Ebook. QUADROS, Ronice Müller; PERLIN, Gladis (Org.). Estudos surdos II. Petrópolis: Arara Azul, 2006. Disponível em: < http://editora-arara-azul.com.br/estudos2.pdf>. Acesso em: 04 maio 2017. Ebook. QUADROS, Ronice Müller de; CRUZ, Carina Rebello. Língua de sinais: instrumentos de avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2011. Ebook. QUADROS, Ronice Müler de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2007. SANTOS, Lara Ferreira dos; LACERDA, Cristina Broglia de Feitosa. Atuação do intérprete educacional: parceria com professores e autoria. Cadernos de Tradução, v. 35, n. 2 especial, p. 505-533, 2015. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2015v35nesp2p505/30723>. Acesso em: 04 maio2017.

4 . 5 M e tod o l og i a

As concepções pedagógicas dos cursos de graduação estão alicerçadas na valorização da

pessoa e na missão de promover sua formação integral e continuada, por meio da manutenção da

excelência do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação, com criatividade e

empreendedorismo, articulando saberes e práticas de cursos distintos. Em consonância com a

Proposta Educativa da Província La Salle Brasil-Chile, a metodologia é compreendida:

[...] como um caminho em direção a uma meta, um conjunto de estratégias, ferramentas e procedimentos pedagógicos que viabilizam os processos de ensino e de aprendizagem de todos os sujeitos da Comunidade Educativa. Em nossas instituições educativas, assumimos metodologia(s) que contribuem para o desenvolvimento integral dos educandos e educadores, para a produção, apropriação e reconstrução do conhecimento,

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e que respeitem a centralidade da pessoa do estudante e do seu processo de aprendizagem. Em consequência, priorizamos metodologias que se caracterizam pela participação, interação e aprendizagens contínuas, com foco no desenvolvimento de competências, habilidades, atitudes e valores, dentre as quais destacamos as metodologias ativas, de modificabilidade cognitiva e metacognição, de simulação, de estudo de casos, com ênfase em vivências, situações-problema, experiências e pesquisas. Empreendemos esforços para adaptar as metodologias aos distintos níveis e estilos de aprendizagem dos estudantes, com a finalidade de alcançar o máximo desenvolvimento de suas capacidades e potencialidades, primando por aprendizagens significativas. (PROVÍNCIA LA SALLE BRASIL-CHILE, 2014, p. 27).

Com base nessas concepções, cada disciplina visa à articulação da teoria-prática da

atuação profissional, contemplando em sua metodologia a investigação e a aplicação do

conhecimento, construído de acordo com a especificidade da disciplina, considerando as

competências a ela vinculadas, por meio de problematizações, projetos de aprendizagem, estudos

de caso e outras metodologias ativas. As disciplinas também visam à integração e

transdisciplinaridade e articulam projetos para uma visão ampla e sistêmica, buscando

desenvolver essas competências para resolução de problemas e/ou construção de novos conceitos

e significados. Essa visão norteia os currículos dos cursos, promovendo uma relação mais efetiva

do conhecimento e de sua aplicação na perspectiva da integração das instituições de educação

com setores das esferas pública e privada e com o mercado de trabalho.

No que se refere à graduação a distância, os cursos a serem ofertados materializam a

inserção das Tecnologias Digitais como meio de facilitar o alcance de maior público à Educação

Superior e abrem caminho para novas modalidades de ensino e aprendizagem.

Assim, o Projeto Pedagógico do Curso de Gestão Financeira está alinhado ao Projeto

Pedagógico da EaD que, por sua vez, dá-se na definição de suas concepções epistemológicas,

alinhadas com a identidade Lassalista, e nas definições referentes às ações didático-pedagógicas

dos atores (professor, tutor, estudante, técnico-administrativo, dentre outros) envolvidos nos

processos da EaD. Nesse sentido, busca-se a construção de uma cultura para a EaD. Para tanto, é

necessário o desenvolvimento de competências e habilidades próprias do contexto a distância,

tendo em vista que o estudante, nessa modalidade, precisa desenvolver autonomia no processo de

aprendizagem, mediado pelo hibridismo e pela ubiquidade.

Conforme já especificado, o projeto pedagógico da EaD da Unilasalle se constitui pela

multimodalidade: semipresencial e online. Em ambas, a metodologia do processo de ensino e

aprendizagem envolve situações-problema, desafios, elaboração de projetos, enfim, a aplicação

prática dos conteúdos baseados em aprendizagens significativas. Essas metodologias envolvem a

comunicação ubíqua, disponível ao estudante para acesso em qualquer espaço e tempo, com

possibilidade de interação e aprendizagem contínua, via dispositivos mobile, e a interatividade

dos estudantes com seus próprios pares, professores, tutores e conteúdos, proporcionando a

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expressão individual e cooperativa, privilegiando a autonomia num processo de autoria e

coautoria entre professores e estudantes.

Nas atividades online, mediadas no AVA pelo professor da disciplina e tutores, são

disponibilizados conteúdos elaborados especificamente para cada disciplina, tais como: e-book

(livro didático), objetos de aprendizagem, videoaulas, infográficos, games, dentre outros. Os

estudantes têm possibilidades de interação, por meio dos fóruns temáticos (assíncronos), das

webconferências (com estudo prévio dos conteúdos) mediadas pelos professores, bem como

esclarecer dúvidas, por meio do fórum para esta finalidade e demais recursos do AVA. Nesse

sentido, na modalidade semipresencial, é possível o desenvolvimento do conceito de flipped

classroom, ou sala de aula invertida, uma vez que os estudantes terão estudado previamente os

conteúdos e as orientações online, para discussões e realização das situações de aprendizagem

propostas pelos professores.

Nos encontros presenciais nos polos, mediados por um tutor com formação específica,

são realizadas, de forma colaborativa, as atividades propostas pelo professor, tais como a

resolução de problemas, desafios e projetos. Na modalidade online, essas atividades serão

realizadas por meio dos recursos do próprio AVA.

Destaca-se a importância do uso das interfaces de comunicação e demais possibilidades

ofertadas pelo AVA, a fim de possibilitar um canal aberto de diálogo com o estudante e priorizar

a interação e a colaboração nos processos de ensino e aprendizagem na modalidade a distância.

Para cada disciplina são disponibilizados:

• Vídeoaulas elaboradas pelos professores de acordo com a organização do livro da

disciplina.

• Materiais de estudo em diferentes formatos/mídias, tais como: materiais textuais, áudios,

vídeos, animações, simulações, entre outros, que abordam conceitos/conteúdos pertinentes a

cada disciplina, favorecendo sua contextualização.

• Atividades constituídas por tarefas – diferentes tipos de tarefas por meio do uso de

Tecnologias Digitais, tais como: blogs, wikis, infográficos, mapas mentais e/ou conceituais,

linhas de tempo, vídeos, entre outras.

• Fóruns temáticos para aprofundamento e discussão dos assuntos abordados em aula,

com a mediação do professor e/ou mediação compartilhada com o estudante;

• Fórum de dúvidas – os estudantes interagem com os professores sobre seu processo de

aprendizagem e esclarecem suas dúvidas.

• Chat – a critério do professor, podendo ser agendado conforme o andamento das aulas;

• Autoavaliação – para avaliar o processo de aprendizagem ao longo da disciplina, com

40

critérios definidos pelo professor.

Considera-se que a mediação por meio de Feedback é fundamental na modalidade a

distância para motivar o estudante no desenvolvimento das atividades propostas e para qualificar

o seu trabalho. Por isso, o feedback precisa ser constante, principalmente nos fóruns temáticos, a

fim de promover a discussão, a participação dos alunos e o acompanhamento do processo de

aprendizagem. Assim, cabe ao professor, em conjunto com os tutores, acompanhar o

desenvolvimento das atividades através do AVA e interagir com os estudantes, enviando seus

comentários e avaliando cada atividade realizada.

Destaca-se que as ações didático-pedagógicas estarão continuadamente abertas para

reconfigurações, tendo em vista as vivências no funcionamento dos cursos, aspecto que garante a

recursividade e a retroatividade do PPC.

4 . 6 Av a l i a çã o d o cu rs o

Na IES, o processo de Avaliação Institucional é desenvolvido com apoio da Comissão

Própria de Avaliação (CPA), para gerar informações e conhecimento sobre a realidade da

Instituição e sobre a qualidade de seus Cursos. Os resultados dos processos avaliativos

representam as oportunidades para a Instituição comunicar à comunidade acadêmica os

diagnósticos de seu desempenho em relação aos objetivos definidos no PDI. Por outro lado,

esses resultados também se constituem em base e em instrumento de planejamento da melhoria

da qualidade do ensino, da pesquisa e das iniciativas e projetos de extensão. A perspectiva do

processo avaliativo também é a de analisar a consecução do PDI em seus diferentes períodos de

abrangência.

A experiência acumulada de avaliação da Unilasalle demonstra o compromisso do

processo com seus objetivos de origem: contribuir com o aperfeiçoamento do projeto

sociopolítico e pedagógico institucional e dos Cursos, disponibilizando resultados que sirvam

para identificar necessidades de intervenção voltadas à consolidação da qualidade da Instituição

e de seus produtos e serviços. Desde a publicação do Ato Regulatório que credenciou a

Instituição para a condição de Universidade, a avaliação tem por intenção antecipar situações

críticas e encaminhá-las para solução, por meio de processo de planejamento.

O Projeto e o processo de Autoavaliação Institucional são revisados a cada edição do

Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, considerando as políticas de integração entre os

Processos de Avaliação e de Planejamento e os objetivos a seguir: a) realizar a autoavaliação

institucional em conformidade com as políticas e planos de ação decorrentes do PDI da

41

Instituição, acolhendo as orientações do Sinaes; b) articular a autoavaliação institucional como

um todo, enfocando, no primeiro momento, o ensino, nas modalidades de oferta presencial e a

distância, e suas interfaces com a pesquisa e a extensão; c) desenvolver a autoavaliação

institucional como processo participativo que se caracteriza pela discussão dos pontos positivos e

pelas oportunidades de melhorias da Instituição e de seus Cursos, nas relações internas e

externas; d) produzir informações que subsidiem a revisão de objetivos, formas de organização,

processos e resultados, na perspectiva de uma Instituição comprometida com a excelência

acadêmica, com a educação continuada, com a inclusão e o desenvolvimento regional.

A autoavaliação institucional envolve a descrição dos procedimentos metodológicos, o

detalhamento das pesquisas aplicadas e o desdobramento da análise de resultados dos

procedimentos avaliativos, por meio dos cinco Eixos que organizam a análise das dez Dimensões

previstas pelo SINAES. O Eixo 1 descreve e evidencia os elementos do processo avaliativo da

Instituição e de seus cursos, nas modalidades presencial e a distância; o Eixo 2 verifica a

existência de políticas e diretrizes orientadoras das ações institucionais associadas ao ensino,

presencial e a distância, à pesquisa ou iniciação científica, à extensão e à gestão; o Eixo 3

examina a coerência entre o PDI e as ações de ensino, nas modalidades presencial e a distância,

de pesquisa, extensão e gestão, e ao atendimento dos alunos; o Eixo 4 verifica as políticas de

pessoal (professores, tutores e técnicos-administrativos), a gestão da IES e dos cursos, nas

modalidades presenciais e a distância, além de aspectos da gestão financeira da IES; o Eixo 5

verifica as condições das instalações físicas e de infraestrutura disponibilizada, na sede e nos

polos de apoio ao ensino na modalidade a distância, para o desenvolvimento do ensino, pesquisa,

extensão e gestão.

O processo de Autoavaliação Institucional é implementado anualmente pela CPA da

Unilasalle, integrada por representantes dos segmentos previstos pelo Sinaes (alunos,

professores, funcionários e representantes da sociedade civil), contando com a participação de

representantes de segmentos específicos do corpo social, de setores ou de projetos de relevância

estratégica para o desenvolvimento da Instituição: Pesquisador institucional; representante dos

Projetos Sociais; representante do Núcleo de Atenção ao Estudante e Assessoria Técnica, estando

prevista a presença de representante dos tutores EaD.

Os processos avaliativos são orientados por pesquisas de percepção ou de satisfação,

realizadas com os alunos, professores, funcionários e egressos, em ambiente web ou por meio de

instrumentos impressos. Nos casos de aplicação pela web, os acessos aos instrumentos de

pesquisa e aos seus resultados estão orientados por procedimentos de conduta ética para garantir

a confidencialidade em relação aos respondentes e a transparência institucional na apresentação

42

dos resultados gerais.

As pesquisas realizadas regularmente são:

1- Avaliação das Disciplinas dos Cursos de Graduação, oferecidos nas modalidades

presencial e a distância, envolvendo os Alunos, ocorrendo semestralmente e sendo realizada por

meio de Instrumento online.

2- Avaliação de Curso Graduação, oferecidos nas modalidades presencial e EaD, e da

Instituição, conforme o Programa de Avaliação Institucional da Rede La Salle de Educação

Superior – PROAVI, envolvendo os alunos, ocorrendo anualmente e sendo realizada por meio de

Instrumento online.

3- Avaliação de Cursos de Graduação selecionados para o ciclo ENADE, oferecidos nas

modalidades presencial e EaD, pelos alunos formandos de cada curso, realizada por meio de

Instrumento impresso.

4- Avaliação das instalações do polo de apoio presencial (instalações administrativas;

salas de aula/tutoria; sala para atendimento individualizado; sala para tutores; auditório/sala de

conferência; instalações sanitárias; área de convivência; recursos de informática; recursos de

tecnologias de informação e comunicação; biblioteca: instalações, acervo e funcionamento;

laboratórios especializados; acessibilidade geral), envolvendo os alunos EaD e o corpo social

presente no polo de apoio presencial, por meio de instrumento online.

5- Avaliação do corpo social vinculado ao curso EaD (coordenador do curso; professores

autores; tutor a distância; tutor presencial; secretário(a); auxiliar da biblioteca; apoio em

informática; suporte de manutenção, etc.), envolvendo os alunos EaD e o corpo social presente

no polo de apoio presencial, por meio de instrumento online.

6- Avaliação da organização didático-pedagógica do curso EaD, envolvendo os alunos

EaD e o corpo social presente no polo de apoio presencial, por meio de instrumento online.

4.6.1 Utilização dos resultados

Os resultados dessas avaliações são utilizados para melhorias na modalidade a distância.

Um exemplo de ação já implementada é o acompanhamento sistemático dos professores que

ministram disciplinas na modalidade a distância, em relação a metodologia, disponibilização dos

conteúdos e avaliação dos estudantes. Por meio dessa ação, foi possível minimizar a evasão dos

alunos nessas disciplinas, bem como a criação de um plano de formação continuada para a

atuação docente.

Os resultados são divulgados da seguinte forme: os de alcance geral, no Portal

Institucional, para a comunidade acadêmica e externa; os de alcance específico por polo de

43

apoio, para o coordenador do polo; os resultados avaliativos individualizados, para os

professores, tutores e coordenadores de curso; os de alcance pedagógico, em reuniões, para os

colegiados de cursos e para os NDEs. Após a divulgação dos resultados, estabelece-se um prazo

de 60 dias para a elaboração de plano de ação, proposição de ações de melhoria ou correção das

fragilidades identificadas.

4 . 7 Av a l i a çã o d o pr o c e ss o ens ino e ap r end i z ag e m

Para os Lassalistas, a avaliação é um:

[...] processo e uma ação educativa, de caráter dialógico e participativo, que permite tomar decisões fundamentadas para o aperfeiçoamento da missão institucional, englobando os distintos níveis, processos, ações e sujeitos. Nas instituições lassalistas assumimos a avaliação enquanto processo diagnóstico, formativo, contínuo e somativo. (PROVÍNCIA LA SALLE BRASIL-CHILE, 2014, p. 28).

Assim, entendendo a avaliação como um processo sistemático e contínuo, em relação à

avaliação do processo de aprendizagem, no que tange aos cursos de graduação e pós-graduação,

configura-se pela realização de atividades online (peso 40%) e provas presenciais e/ou trabalhos

equivalentes (peso 60%), que ocorrem conforme o planejamento de cada disciplina, durante o

semestre. Atendendo à legislação vigente, o peso das avaliações presenciais é preponderante ao

peso das avaliações online. Para fins de aprovação, é exigida a média 6,0, e a nota final (com

peso 10,0) é expressa na fórmula: NF=(APx0,6)+(AOx0,4). Destaca-se que são gerados

relatórios da interação do estudante durante as disciplinas, disponibilizados pelo AVA, e do

processo de autoavaliação dos estudantes – também disponível no AVA. O sistema de avaliação

busca manter transparência e dar feedbacks constantes ao estudante.

Os cursos de graduação na modalidade a distância da Unilasalle têm o acompanhamento

da assessoria pedagógica do setor de EaD e dos tutores com aderência nas diferentes áreas. As

ações didático-pedagógicas estão continuadamente abertas para reconfigurações, tendo em vista

as vivências no funcionamento dos cursos, aspecto que garante a recursividade e a retroatividade

do projeto pedagógico da EaD da Unilasalle.

4 . 8 Nú c l eo Do c en te Es t ru tu ran t e

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso possui atribuições acadêmicas de

acompanhamento, devendo ser atuante no processo de concepção, consolidação e contínua

atualização do Projeto Pedagógico do Curso. O NDE é constituído por cinco membros do corpo

docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito deste, percebida na produção de

conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino e em outras dimensões entendidas como

44

importantes pela Instituição.

O NDE tem como objetivos: contribuir para a consolidação do perfil profissional do

egresso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino

constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa

e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e

afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; zelar pelo

cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais.

O coordenador do curso também é membro do NDE e tem como atribuição principal

dinamizar as ações do núcleo.

4 . 9 Nú c l eo d e ap o io ao d i s c en t e

Com o objetivo de proporcionar ao estudante um atendimento de qualidade, a Unilasalle

presta suporte por meio do Núcleo de Apoio ao Estudante – NAE, setor vinculado à Pró-reitoria

de Graduação. O NAE tem por objetivo acompanhar os acadêmicos durante sua permanência na

Instituição. Considera e analisa as situações individuais e coletivas dos estudantes, especialmente

aquelas que influenciam no desempenho acadêmico e podem impactar em evasão do estudante.

Entre os serviços oferecidos pelo Núcleo para acolher e oferecer condições de adaptação

do estudante no ambiente universitário, em demandas específicas, desde o momento de seu

ingresso até a conclusão do curso, buscando o seu desenvolvimento integral, estão:

a) Programa de Nivelamento

O Programa de Nivelamento tem por objetivo auxiliar os estudantes no processo de

construção e desenvolvimento e/ou retomada de habilidades e competências básicas nas áreas de

Português, Matemática, Química, Física e Informática, tendo em vista os déficits trazidos pelos

alunos e que envolvem todo o percurso acadêmico. Constitui-se de oficinas gratuitas online para

revisão de conteúdos ministrados no Ensino Médio que irão auxiliar os acadêmicos nas

disciplinas do Ensino Superior, em:

- Competência textual em língua portuguesa: auxilia e amplia conhecimentos e

desenvolve habilidades conceituais na área de língua portuguesa;

- Ressignificação de conceitos matemáticos básicos: auxilia em conhecimentos básicos e

desenvolve habilidades conceituais na área de matemática;

- Competência em informática: auxilia em conhecimentos básicos e habilidades

conceituais em informática.

45

Destaca-se que, nos polos, em relação ao uso das TD e ao AVA, os alunos terão o auxílio

dos tutores, bem como dos responsáveis pelos laboratórios de informática.

b) Programa de Monitoria

O Programa de Monitoria tem por objetivo auxiliar na formação acadêmica e na melhoria

de desempenho do processo de ensino-aprendizagem dos discentes, em disciplinas que

apresentam alto grau de dificuldade e índices de reprovação.

c) Orientação Profissional

Possibilita a reflexão sobre a escolha da profissão aos acadêmicos que queiram repensar o

curso em andamento, por meio da aplicação de um teste vocacional em processo conduzido por

Psicólogo em dois encontros.

d) Assistência Psicossocial

Espaço destinado aos acadêmicos com necessidade de acolhimento e orientação

especializada ou aos estudantes em situações emocionais que se refletem no desempenho

acadêmico, em processo conduzido por Psicólogo em encontros previamente agendados,

enquanto houver a necessidade de acompanhamento ao aluno.

Neste espaço, também está previsto o atendimento a pessoas com transtorno do espectro

autista.

e) Acompanhamento e atenção aos alunos PCDs (pessoa com deficiência)

As iniciativas implementadas pelo NAE também têm por objetivo o acompanhamento e a

aproximação com os estudantes que requerem atenção especial: alunos cadeirantes ou que

apresentam condições de mobilidade reduzida; alunos cegos ou deficientes visuais e alunos com

necessidades de atendimento pedagógico. O acompanhamento é realizado a partir da análise das

necessidades pessoais e posterior adaptação nas salas de aula, acrescido do apoio interdisciplinar

oferecido por meio dos Cursos de Psicologia e de Psicopedagogia; visa, ainda, à eliminação de

barreiras e à promoção da acessibilidade arquitetônica, atitudinal, pedagógica, comunicativa e

digital. Esse trabalho visa a proporcionar um atendimento educacional especializado nos

processos de acolhimento e de desenvolvimento das habilidades individuais, além de auxiliar o

estudante na busca por uma profissão que considere suas habilidades e as condições individuais

para concretizar projetos pessoais.

Em relação aos acadêmicos surdos, o NAE desenvolve um projeto de inclusão, por meio

46

de uma equipe de intérpretes de Libras. Esses profissionais promovem tradução e interpretação

da Língua Portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, e vice-versa, em sala de

aula, em eventos e em demais atividades. Cabe registrar que a equipe de intérpretes também atua

na adaptação e preparação de ferramentas e materiais com sinais adaptados a disciplinas

específicas, bem como na elaboração de legenda para os vídeos utilizados nas disciplinas. Ainda

sobre o atendimento a alunos surdos, no que se refere à expansão da EaD, está prevista a

efetivação de convênios com instituições de intérpretes em Libras, que prestam serviços à

comunidade, quando necessário, nos polos, bem como a aquisição de software para a produção

de legendas.

Também, a fim de promover a inclusão social, a matriz curricular dos cursos oferece uma

disciplina eletiva referente à Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, proporcionando ao estudante

ampliar a sua compreensão a respeito da comunicação com as pessoas surdas.

Tendo em vista as determinações relativas à acessibilidade para acadêmicos com

deficiência visual, e com o objetivo de promover a sua inclusão social e digital, os laboratórios

de informática estão equipados com softwares (gratuitos) específicos que dão suporte às suas

necessidades especiais. Da mesma forma, os polos estão equipados com esses softwares. São

programas que se comunicam com o usuário através de síntese de voz em português,

viabilizando um alto grau de independência e de interatividade em seu uso e permitindo aos

acadêmicos utilizarem ambientes e aplicativos e navegar pela Internet. Também, quando

necessário, são utilizadas as funcionalidades do próprio Windows, como o leitor de telas e a

maximização das janelas do aplicativo. Está previsto no projeto de EaD da IES que, diante de

uma necessidade de atender a alunos com deficiência visual, em relação ao material impresso,

será providenciado este material em braile e serão gravados áudios de materiais escritos.

Além do suporte do NAE, os discentes também podem utilizar como apoio os seguintes

serviços:

- Ouvidoria

O registro de ouvidoria pode ser feito pelo email [email protected] ou pelo

site http://unilasalle.edu.br/canoas/ouvidoria/

- Portal do Aluno

Para acessar o Portal do Aluno, no endereço www.unilasalle.edu.br/canoas, o acadêmico

deve fornecer o número de matrícula e a senha que recebeu no momento da matrícula. Pelo

Portal do Aluno, o acadêmico tem acesso para visualizar informações referentes ao curso, tanto

47

em relação aos polos quanto em relação à sede. Também pode acessar os planos de ensino, notas

parciais e finais, bem como encaminhar e receber respostas de solicitações de atestados,

históricos parciais, solicitações diversas, consultar o calendário acadêmico; vagas de estágio;

imprimir via do DOC das mensalidades; outras informações/regulamentações institucionais e

acadêmicas.

- Biblioteca da Unilasalle

Os serviços relacionados à biblioteca constituem-se de: catálogo on-line (site da

Unilasalle); empréstimos (domiciliar, local); empréstimo de ecobags (na sede), notebooks (na

sede), tablets (na sede), renovações, reservas, base de dados e orientação para normatização de

trabalhos acadêmicos. A base de dados multidisciplinar (EBSCO) é disponibilizada através do

Portal do Aluno e do catálogo online. Além disso, dispõe do Portal de Periódicos da CAPES que

oferece acesso a periódicos internacionais com conteúdo na íntegra ou referencial. A orientação

para normatização de trabalhos é oferecida aos acadêmicos que desejam encontrar informações

para formatação de seus textos através dos manuais para normatização disponíveis no portal do

aluno (Portal do aluno > Serviços > Biblioteca). Para esclarecer dúvidas sobre formatação e

normas da ABNT, o acadêmico pode agendar um horário com o Bibliotecário de Referência.

- Tutoria

Os tutores externos (presenciais) prestam atendimento presencial aos estudantes nos

polos. Os tutores internos (a distância) atuam junto à Unidade de EaD da Unilasalle (sede) e

prestam atendimento por meio de diferentes mídias, tais como telefone (0800), fax, e-mails,

fórum de dúvidas, entre outros.

48

5 INSTALAÇÕES GERAIS

5 . 1 S a la d e pr of es s o r es , tu to r e s e sa l a d e r eun i õ es

A Unilasalle entende que um bom ambiente de trabalho favorece a qualidade do ensino.

Por isso, pensando no bem-estar dos seus professores e tutores internos, dispõe, na sede, de três

salas destinadas à alocação dos professores que possibilitam o descanso e o trabalho individual

ou em grupo.

Os polos de apoio presencial também dispõem de sala de professores e espaço para os

tutores, bem como para realização de reuniões com as equipes.

5 . 2 Gab in e t es d e tr a ba lh o pa ra p rof e s so r es e tu t or e s

Na sede, todos os cursos possuem gabinetes para os Coordenadores, que servem como

espaço para trabalho e para atendimento aos alunos. Os professores formadores, responsáveis

pelo acompanhamento das disciplinas, bem como os tutores internos possuem uma sala de

trabalho na Unidade de EaD da Unilasalle. Nos polos, os tutores também dispõem de sala para

atendimento aos alunos.

5 . 3 S a la s d e au la

Para as atividades presenciais do curso, são disponibilizadas, na sede e nos polos, salas de

aula com dimensões e mobiliário adequados e equipadas com projeção multimídia. Cabe

mencionar que os requisitos de acessibilidade às salas de aula foram adequadamente observados.

5 . 4 L abo r a tó r i os

5.4.1 Laboratórios de Informática

Na sede e nos polos, os estudantes dispõem de laboratórios que disponibilizam

equipamentos de informática e projeção multimídia, disponíveis para uso durante o turno de

funcionamento do curso. Os laboratórios, de uso compartilhado com a EaD, possuem quantidade

de equipamentos suficiente para a demanda de alunos do curso.

Na sede, está também disponível uma sala de videoconferência localizada no 2º

pavimento do Prédio da Biblioteca.

Os estudantes têm acesso à rede Wireless em todo o espaço da sede e dos polos, sendo

que este acesso é ilimitado, respeitando-se as normas de utilização dos laboratórios de

informática que estão em consonância com a Resolução da Reitoria Nº 003/2002 de 29 de julho

49

de 2002, que “define políticas, normas e procedimentos que disciplinam a utilização dos

equipamentos, recursos e serviços de informática da Unilasalle”.

5.4.2 Laboratórios Especializados

O curso não requer laboratórios especializados. Destaca-se que é política da Unilasalle a

disseminação do uso de software livre. No entanto, tanto a sede quanto os polos utilizam o

sistema operacional Windows, bem como o Linux. Os softwares específicos de cada curso,

quando necessário, são disponibilizados nos laboratórios de informática.

5 . 5 B ib l i o te c a

Na sede, a Biblioteca possui prédio próprio com quatro pavimentos em que estão

disponíveis: guarda-volumes, balcões de informações, empréstimo e devolução de materiais;

lounges para a leitura e descanso; mesas de estudo individuais e em grupos, salas de estudos;

totens para consulta ao catálogo (pesquisa, reserva e renovação); sala de videoconferência e

acervos. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 8h às 22h15min e aos

sábados das 8h às 14h.

Nos polos, a biblioteca é equipada com espaços para estudo e os exemplares físicos dos

cursos ofertados na modalidade a distância, bem como de auxiliares de biblioteca para o

atendimento aos alunos. Ressalta-se que os requisitos de acessibilidade à biblioteca, tanto da

sede quanto dos polos foram adequadamente observados.

O acervo é multidisciplinar e regido pela Política de Desenvolvimento de Coleções,

sendo constituído principalmente por obras indicadas nos projetos pedagógicos dos cursos e com

número de exemplares adquiridos conforme as vagas ofertadas.

Ainda em relação ao acervo, a biblioteca assina a base de dados da EBSCO,

contemplando as seguintes áreas: Multidisciplinar (Academic Search Premier), Negócios

(Business Source Elite e Regional Business News), Educação (Education Research Complete),

Direito (Legal Collection), Política Internacional (World Politics Review), Recursos Humanos

(Human Resources Abstracts) e Gerontologia (Abstracts in Social Gerontology).

Para fazer a gestão dos processos, a biblioteca utiliza o já consagrado sistema Pergamum,

que reúne as funcionalidades essenciais para cadastro e gestão de acervo, criação de bibliotecas

central, de campus, de unidade e de polos, bem como os serviços de empréstimos e consultas

avançadas para os estudantes. A biblioteca oferece atendimento online aos acadêmicos por meio

de chat. Nesta plataforma, os acadêmicos podem dirimir dúvidas de ABNT, dos serviços,

solicitar levantamentos bibliográficos, realizar agendamentos, entre outros. Além disso, dispõem

50

do portal de periódicos da CAPES que oferece acesso a periódicos internacionais com conteúdo

na íntegra.

Atualmente a Biblioteca La Salle integra as seguintes redes de bibliotecas:

a) Rede Pergamum: composta por mais de 3.000 bibliotecas no Brasil, sendo a maior parte

delas de universidades. A Rede tem como objetivo a cooperação entre as bibliotecas, visando a

trocas de experiências, padronização de informações técnicas, determinação de normas e

procedimentos de forma a facilitar produtos e serviços de seus integrantes;

b) Rede de Bibliotecas Lassalistas (Redebila): composta por 28 bibliotecas, a qual tem

como objetivo, o intercâmbio de informações técnicas, bibliográficas, bem como a

disponibilização do acervo das demais bibliotecas da rede para empréstimo a estudantes e

professores;

c) Rede Brasileira de Bibliotecas da área de Psicologia (Rebap): tem como objetivo operar

de forma integrada, buscando o compartilhamento de recursos e a cooperação de esforços, com

vistas à promoção do acesso eficiente e equitativo à informação e ao documento para o

profissional e estudioso da Psicologia, independente da região do País;

d) Rede de Bibliotecas de ODUCAL (Organización de Universidades Católicas de

América Latina y Caribe): tem como objetivo compartilhar esforços, conhecimentos e

experiência para expandir o acesso a recursos e serviços de informação relevantes para as

comunidades universitárias das instituições participantes;

e) Rede de Biblioteca do Comung (Consórcio das Universidades Comunitárias

Gaúchas): tem como objetivo operar de forma integrada na construção de um repositório de

conteúdos produzidos pelas instituições cooperantes do Consórcio.

Cabe mencionar que, tanto na sede quanto nos polos, é disponibilizado o recurso

“Minha Biblioteca”, que disponibiliza mais de 4.000 obras eletrônicas das diversas áreas do

conhecimento, com acesso por meio de login e senha, fornecidos ao aluno na ocasião da

matrícula.

51

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 12.881, de 12 de novembro de 2013. Dispõe sobre a definição, qualificação, prerrogativas e finalidades das Instituições Comunitárias de Educação Superior - ICES, disciplina o Termo de Parceria e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12881.htm>. Acesso em: 9 dez. 2016.

BRASIL. Ministério da Educação - MEC. Portaria nº 639, de 13 de maio de 1997. Dispõe sobre o credenciamento de centros universitários, para o sistema federal de ensino superior. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/p639.pdf >. Acesso em: 9 dez. 2016.

UNIVERSIDADE LA SALLE (UNILASALLE). Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). 2016-2020: Canoas. Rio Grande do Sul, 2016. Disponível em: <www.unilasalle.edu.br/canoas>. Acesso em: 5 dez. 2016.

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA (FEE). FEE: Perfil Socioeconômico Município de Canoas – RS. Rio Grande do Sul, 2016. Disponível em: < http://www.fee.rs.gov.br/perfil-socioeconomico/municipios/detalhe/?municipio=Canoas>. Acesso em: 15 dez. 2016.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). IBGE: cidades@: Canoas: RS. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: < http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=430460&search=rio-grande-do-sul|canoas>. Acesso em: 15 dez. 2016.

LA SALLE. PROVÍNCIA LA SALLE BRASIL-CHILE. Província La Salle Brasil-Chile. Porto Alegre -RS, 2014. Disponível em: <http://lasalle.edu.br/sobre-a-instituicao/provincia-la-salle-brasil-chile>. Acesso em: 15 dez. 2016.

MANTOVANI, Ana Margô., SARAIVA, Jonas Rodrigues., POOL, Mario Augusto. Projeto Pedagógico da EaD. UNIVERSIDADE LA SALLE (UNILASALLE). Canoas. Rio Grande do Sul, 2016.