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COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Guaíra, 2225 Jardim La Salle Toledo- PR [email protected] PPP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Toledo - PR 2018

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COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua Guaíra, 2225 – Jardim La Salle

Toledo- PR

[email protected]

PPP

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Toledo - PR

2018

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 7

2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ........................................ 8

3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ............................................................. 9

3.1 Biografia: Dr. João Cândido Ferreira ................................................................. 10

3.2 Professores que atuaram na Direção do Colégio ............................................. 10

3.3 Depoimento de um ex-aluno do Colégio Dr. João Cândido ............................ 11

4 NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADA ............................................... 12

5 CRITÉRIOS DE FOMAÇÃO DE TURMA ................................................................. 12

5.1 Períodos e turnos de funcionamento ................................................................ 13

6 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ............................................ 13

6.1 Descrição da realidade Brasileira e Paranaense .............................................. 13

6.2 Descrição da Realidade Escolar do Município-Toledo .................................... 14

6.3 Descrição da Realidade Escolar do Colégio/ Características da Comunidade

Escolar ....................................................................................................................... 16

6.4 Perfil dos Alunos do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio ....... 18

6.5 Perfil dos Educadores ........................................................................................ 18

6.6 Perfil dos Funcionários ...................................................................................... 19

6.7 Vínculos Funcionais, Distribuição de Funções, Nível de Formação de Cada

Funcionário do Corpo Docente, Administrativo e de Apoio. ................................. 19

6.8 Resultados Educacionais: Índice de aprovação e reprovação, taxa de

abandono/ evasão, aprovação por conselho, avaliações externas, distorção

idade/ano.................................................................................................................... 20

7 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAIS ............................................. 22

7.1 Espaço Físico do Estabelecimento ................................................................... 22

7.1.1 Biblioteca ............................................................................................................ 22

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3

7.1.2 Laboratório de Ciências ...................................................................................... 23

7.1.3 Laboratório de Informática – PROINFO ............................................................. 23

7.2 Recursos materiais ............................................................................................. 25

8 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS

.................................................................................................................................... 25

8.1 Objetivo do Projeto Político Pedagógico .......................................................... 25

8.2 Objetivos do Colégio........................................................................................... 26

8.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 26

8.2.2 Objetivos Específicos ........................................................................................ 26

8.3 Fundamentos Teóricos ....................................................................................... 28

8.4 Princípios ............................................................................................................. 29

8.4.1 Concepção de Sociedade, de Mundo e de Homem ........................................... 30

8.4.2 Concepção de Escola......................................................................................... 31

8.4.3 Concepção de Educação ................................................................................... 32

8.4.4 Concepção de Cultura ........................................................................................ 34

8.4.5 Concepção de Trabalho ..................................................................................... 34

8.4.6 Concepção de Tecnologia .................................................................................. 35

8.4.7 Concepção de Cidadania ................................................................................... 36

8.4.8 Concepção de Conhecimento ............................................................................ 37

8.4.9 Concepção de ensino-aprendizagem ................................................................. 38

8.4.10 Concepção de avaliação .................................................................................. 39

8.4.11 Concepção de Recuperação de Estudos ......................................................... 41

8.4.12 Concepção de educação especial .................................................................... 42

8.4.13 Concepção de Alfabetização e Letramento ...................................................... 43

8.4.14 Concepção de Infância e adolescência articulado à concepção de ensino

aprendizagem .............................................................................................................. 43

8.4.15 Concepção de Gestão Escolar ......................................................................... 44

9 CURRÍCULO ............................................................................................................ 46

9.1 Concepção de currículo ...................................................................................... 46

9.2-Currículo para Ensino Fundamental.................................................................. 47

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4

9.3- Currículo Ensino Médio – 1º ao 3º Ano ............................................................ 49

9.3.1 Flexibilização do Currículo ................................................................................. 51

9.4 Matriz Curricular .................................................................................................. 55

9.4.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental – Anos Finais ...................................... 55

9.4.2 - Matriz Curricular - Ensino Médio ...................................................................... 56

10. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS ................................................................... 56

10.1 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Lei n° 11.645/08 .. 57

10.2 Educação Ambiental - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02 ............................. 57

10.3 Prevenção ao uso indevido de drogas - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02 58

10.4 Sexualidade humana - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02 ............................ 58

10.5 Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente ....................... 59

10.6 Direito das crianças e adolescentes - Lei Federal n° 11525/07 .................... 59

10.7 Programa de Combate ao Bulliyng: ................................................................ 60

10.8 Educação Tributária Dec. N° 1143/99, Portaria n° 413/02.............................. 62

10.9 Educação Alimentar e Nutricional - Lei n° 11.947/2009 / PNAE – Programa

Nacional de Alimentação Escolar. ........................................................................... 62

10.10 Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (LE 18.447/2015) .............. 64

10.11 Educação Fiscal - Lei Federal n° 11525/07 .................................................... 64

10.12 História do Paraná Lei no 13381/01 ............................................................... 65

10.13 Música Leio 11.769/08 ..................................................................................... 65

10.14 Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009) ...................................... 66

10.15 Estatuto do Idoso - Lei n. 11.863/1997, que instituiu a Política Estadual do

Idoso e o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedi). - Lei n. 10.741/2003. 66

10.16 Código do Trânsito Brasileiro –Educação para o Trânsito(LF 9.503/97) ... 67

11 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO ................................................................................ 69

11.1 Avaliação ............................................................................................................ 69

11.1.1 Critérios e Instrumentos ................................................................................... 69

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11.1.2 Recuperação de Estudos ................................................................................. 71

11.1.3 Conselho de Classe ......................................................................................... 72

11.1.4 Pré-conselho .................................................................................................... 73

11.1.5 Conselho de Classe ......................................................................................... 74

11.1.6 Pós-conselho .................................................................................................... 74

11.1.7 Promoção, classificação, reclassificação, adaptação/ aproveitamento de

estudos e regime de progressão parcial Conforme a Instrução n 02/09

DAE/CDE/SEED .......................................................................................................... 75

11.1.7.1 Promoção ...................................................................................................... 75

11.1.7.2 Classificação ................................................................................................. 76

11.1.7.3 Reclassificação ............................................................................................. 77

11.1.7.4 Adaptação ..................................................................................................... 78

11.1.7.5 Aproveitamento de Estudos e Regime de Progressão Parcial conforme a

Instrução n 02/09 - DAE/CDE/SEED. .......................................................................... 78

11.1.7.6 Regime de Progressão Parcial ...................................................................... 79

12. ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS .................................................... 80

12.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF ................................... 80

12.2 Conselho de Classe ......................................................................................... 81

12.3 Conselho Escolar .............................................................................................. 83

12.4 Grêmio Estudantil ............................................................................................. 85

13 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ............................................. 86

13.1 Ensino Fundamental: Anos iniciais ................................................................ 86

13.2 Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio ........................................ 87

14 PROPOSTA DE ORGANIZAÇAO DA HORA ATIVIDADE .................................. 87

15 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇAO COM A FAMÍLIA E

COMUNIDADE ............................................................................................................ 88

15.1 Programa de Combate a Evasão Escolar ........................................................ 90

15.1.1 Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente ................................... 91

15.2 Equipe Multidisciplinar .................................................................................... 92

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6

16 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL ..................................................... 94

16.1 Atendimento Educacional Especializado ........................................................ 97

16.2-Educação Especial – Sala de recursos multifuncional .................................. 98

17 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ...................................................... 99

18 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ........ 100

19 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

.................................................................................................................................. 100

20 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ......................................................................... 101

20.1 Ata de inclusão de estágio não obrigatório ................................................. 103

21 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 103

22 PROGRAMAS/ PROJETOS/ ATIVIDADE ........................................................... 104

22.1 Brigada Escolar ............................................................................................... 104

22.2 Sala de Apoio .................................................................................................. 106

22.3 Projeto Esporte / Lazer ................................................................................... 107

22.3.1 Atividade Periódica, Intermediária .................................................................. 107

23. ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR ..................... 107

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 109

ANEXOS ................................................................................................................... 113

ANEXO 1 FICHA DO PRÉ CONSELHO ESCOLAR ............................................... 114

ANEXO 2 PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR ............................... 115

ANEXO 3 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ............................ 121

ANEXO 4 PROPOSTA PEDAGÓGICA DOS PROJETOS NO CONTRATURNO .... 125

ANEXO 5 CALENDÁRIO ESCOLAR ...................................................................... 128

ANEXO 6 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ............................................................ 130

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1 INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico – PPP, aqui apresentado, está pautado na LDB

9394/96 em seus artigos 12, 13 e 14 menciona que “todos os Estabelecimentos de

Ensino, respeitando as normas comuns e as de seus sistemas se ensino incumbir-se-

ão de elaborar e executar sua proposta pedagógica”; “os docentes participarão da

elaboração”, onde estarão definidas as normas de gestão democrática, de acordo

com suas peculiaridades próprias e traduz o trabalho coletivo dos profissionais

atuantes nos diferentes setores do Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira-

Ensino Fundamental e Médio.

O compromisso com a educação pública é assumido por todos que nela atuam,

procurando oferecer aos educandos o conhecimento necessário para que se tornem

os principais autores de seu próprio processo de desenvolvimento, como cidadãos

conscientes, críticos e criativos. Dessa forma, pretende-se sempre articular e manter

uma consonância entre o pedagógico e o político voltado para a formação do cidadão.

O planejamento educacional, portanto, é democrático, possibilitando a relação

das diferentes instâncias da prática educativa e dos indivíduos que dela fazem parte,

oportunizando conquistas de autonomia relevante, seja no seu trabalho docente, e

ajustes necessários para as adequações demandadas da prática no P.P.P. O que é

uma constante; instituindo com isso, seu caráter essencialmente político.

A dimensão pedagógica envolve a forma de organização dos elementos

necessários à assimilação do saber (conteúdos, espaço, tempo e procedimentos,

fazendo a distinção entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário, o

fundamental e o acessório. As dimensões político-pedagógicas são indissociáveis,

porque propicia a vivência democrática necessária à participação de todos os

membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania. A elaboração do P.P.P.

supõe reflexão e discussão crítica sobre os problemas da sociedade e da educação

para encontrar as possibilidades de intervenção na realidade, além de alicerçar o

trabalho pedagógico escolar como processo de construção contínua.

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2 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Denominação: Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira – Ensino Fundamental e

Médio – Código 00056 CNPJ 73.416.901/0001/32

Endereço: Rua Guaira, 2225 – Jardim La Salle. CEP – 85 902 140

Município: Toledo – PR - Código: 2790

Fone/fax: (45) 3252-2068 e/ou 3252-0400

SITE: www.toojoaocferreira.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected]

NRE: Toledo Código: 27

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Turno de funcionamento: Matutino, Vespertino, Noturno

Autorização De Funcionamento

Decreto Nº 3424/77 DOE - 26/05/1977

Credenciamento para oferta de Educação Básica

Resolução Nº 5827 DOE – 30/12/81

Reconhecimento do Estabelecimento

Resolução Nº 2837/81 DOE – 30/12/1981

Reconhecimento do Ensino Fundamental

Resolução Nº 2837/81 DOE: 30/12/1981

Resolução Nº 5249/13

Credenciamento para oferta do Ensino Básico

Resolução Nº 5827/11 DOE: 30/12/81

Reconhecimento do Ensino Médio

Resolução Nº 0988/03 DOE: 09/06/2003

Resolução Nº 672/2008 DOE: 07/05/2008

Renovação do Reconhecimento do Ensino Fundamental

Resolução Nº 5246/06 DOE: 26/02/2007

Autorização – Ensino Médio

Resolução Nº 679/99 DOE 03/03.99

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3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Por volta de 1964, iniciou-se um loteamento de terras e chácaras dos Perim,

que eram três: Caetano Severino Perin, Luiz Herry e Lidoino Antônio Perin. O Projeto

de loteamento foi apresentado à municipalidade de Toledo e aprovado, pelo prefeito

na época, o Dr. Avelino Campagnolo. Os 10% de espaços verdes ou brancos, como

eram chamados, se constituíam numa área de terrenos, onde depois foi edificado

uma casa destinada à escola. A referida área era totalmente desabitada e ainda com

mato em toda a quadra e arredores.

A construção iniciou-se em 1965 e já em março de 1966 passou a funcionar

com 6 (seis) salas de aula, sendo uma turma de magistério no período noturno e as

outras salas foram cedidas ao então Ginásio Estadual de Toledo, hoje Escola

Estadual Dario Vellozo, criado em 1966, sem dependências próprias e que aqui

funcionou até 06/11/1967, nos períodos matutino e noturno. Um dos alunos de então,

foi o Dr. Ronaldt Grallmann, figura da escola, da magistratura paranaense e Juiz de

Direito da comarca de Toledo.

Segundo informações, em 1965, uma família de pioneiros em visita à cidade,

proprietária de áreas de terra, loteou, doando um espaço de 5.600 m² ao município

para nele ser construído uma escola normal estadual.

Em 1970, foram cedidas salas ao então Grupo Escolar de Toledo, hoje Colégio

Estadual Luiz Augusto Morais Rego, para crianças de 1ª a 4ª séries.

Em 05/02/1971, pela portaria nº 232/71, criou-se oficialmente a Escola de

aplicação Dr. João Cândido Ferreira, para atender esses alunos e também

oportunizar aos alunos da escola normal a fazer seus estágios no próprio

estabelecimento.

Em 1974, a Escola Normal Colegial Estadual Dr. João Cândido Ferreira foi

transferida de local passando a funcionar no Instituto Imaculado Coração de Maria,

por ser mais central, permanecendo aqui somente o Ensino Fundamental, já na época

de 1ª a 6ª séries. Ainda em 1974, com o nome de Escola Fundamental Dr. João

Cândido Ferreira, a escola passou a fazer parte do complexo escolar Bento Munhoz

da Rocha Neto, e a partir de 1975, passou a oferecer também a 7ª e a 8ª séries do 1º

Grau.

A partir de maio de 1983, através da resolução 1793/83, a escola passou a

denominar-se E. E. Dr. João Cândido Ferreira Ensino de 1º Grau.

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A partir de 1996 a Escola Estadual Dr. João Cândido Ferreira passou pelo

processo de municipalização, (1ª a 4ª séries), administrado e mantido pelo município.

Assim, pela resolução 4714/95, foi criada a Escola Municipal Amélio Dal Bosco, que

atualmente ocupa as mesmas instalações do colégio.

3.1 Biografia: Dr. João Cândido Ferreira

Nasceu na cidade da Lapa, no estado do Paraná aos 21/04/1864, filho de João

Cândido Ferreira e Leocádia Ferreira. Formou-se em Medicina. Foi professor de

renome e pertenceu a Academia Nacional de Medicina e membro da Academia

Paranaense de Letras. Foi prestigioso chefe político nacional, como: prefeito da Lapa,

neste estado; presidente da província do Paraná; vice - presidente do estado do

Paraná; deputado estadual por diversas legislaturas e deputado federal.

Foi escritor de estilo vigoroso e fulgurante, editou entre outras obras: “Feridos

do coração”; “Profilaxia da Tuberculose”; “A Eugenia”; “O álcool não é aperitivo, nem

termogênico”; “Palavras Convergentes”; “Espiritismo”; “Gomes Carneiro e o Cerco da

Lapa”; “Elogio de patrono”; “Diagnóstico e tratamento das nefrites periféricas”;

“Retrospecto”; “Charlatanismo”; “Balanço metapsíquico”.

Foi também membro da Universidade do Paraná, lecionou a cadeira de Clínica

Médica e presidiu a Faculdade de Medicina.

3.2 Professores que atuaram na Direção do Colégio

Diretora: Nilza Helena Formighiere Rockenbach (1971 - 1973)

Diretora: Iara Pydd Schelle (1974 – 1977)

Diretora: Suely Terezinha Dallanhol Zancanaro (1978 - 1979)

Diretora: Glací Garcia (1980 – 1987)

Vice-diretora: Norma Priesnitz (1985 – 1987

Diretora: Norma Priesnitz (1988)

Vice-diretora: Glací Garcia (1988)

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Diretora: Glací Garcia (1989 – 1994)

Vice-diretora Norma Priesnitz (1989 - 1994)

Diretora: Lídia Rippel (1994)

Vice-diretora: Norma Priesnitz (1994)

Diretora: Mery Terezinha Slongo (1995 – 2000)

Vice-diretora: Norma Priesnitz (1995 – 1999)

Diretor: Reginaldo Aparecido dos Santos (2001 – 2005)

Vice-diretora: Córdula Aurélia Parecy Glaeser (2001 – 2005)

Diretora: Olga Schnorrenberger (2006 - 2008)

Vice-diretora: Nadeje Emmel Mulhbeier (2006 - 2008)

Diretor: Libório de Souza (2009 - 2011)

Diretor auxiliar: Sergio Luiz Maccari (2009 - 2011)

Diretor: Libório de Souza (2012- 2016) Ato de Designação: R0601211 de 21/12/2011.

Diretora Auxiliar: Maria Clara Cadamuro Weber

Diretora: Maria Clara Weber Cadamuro – (2016-2018) Ato de designação: Resolução

nº 741/16 – DOE 04/03/2016.

3.3 Depoimento de um ex-aluno do Colégio Dr. João Cândido

O homem constrói a vida a partir da base.

Com este sentimento faço referência às coisas boas da minha vida, onde a

família é o começo de tudo e a escola, o alicerce do conhecimento.

Aproveito para fazer meu agradecimento à escola Dr. João Cândido Ferreira,

onde estudei de 5ª a 8ª séries, lembrando dos bons momentos, quando na época, se

não me falha a memória, dos anos 1973 a 1976, convivi com pessoas de extrema

dedicação e desapego à transmitir seus conhecimentos a mim e a muitos outros

alunos. Lembro que a estrutura da escola era pequena. Em volta da escola ainda

andávamos e brincávamos nos intervalos na terra. E também, que naquela época foi

construída a quadra de esportes bem rústica. Porém éramos muito bem atendidos.

Lembro-me de muitos professores, que como ícones da sociedade acabam no

anonimato. Se pudesse expressar minha gratidão, não sei se encontraria palavras

suficientes no “Aurélio” para reverenciar aqueles que foram fundamentais na minha

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educação e, por conseguinte no conhecimento. Obrigado! (Ademar Rockemback -

ex-aluno)

O Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira oferta à comunidade do sexto ao

nono anos, correspondente aos anos finais do Ensino Fundamental, de forma

simultânea a partir de 2012, conforme instrução no 008/2011- SUED/SEED.

4 NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADA

Ensino Fundamental (6º ao 9º Ano);

Ensino Médio regular, no período noturno;

Educação Especial: Sala de Recursos Multifuncional

5 CRITÉRIOS DE FOMAÇÃO DE TURMA

Este estabelecimento de ensino oferta as modalidades Ensino Fundamental e

Médio, com aproximadamente 500 (quinhentos) estudantes matriculados, distribuídos

em 15 (quinze) turmas no período diurno na modalidade do Ensino Fundamental. No

ano de 2.018 (dois mil e dezoito) não houve matrículas suficientes para abrir uma

nova turma no Ensino Médio devido este ser ofertado no período noturno. No ano de

2.017 (dois mil e dezessete) houve a cessação temporária desta oferta de ensino num

período de 02 (dois) anos. Esta suspensão poderá ser prorrogada por mais um único

período de até 02 (dois) anos. Quando há Turma de 1º ano do EM, a formação das

turmas de 1º ano do Ensino Médio e 6º ano do Ensino Fundamental, são feitas

observando-se a ordem de matrícula, para os anos posteriores procura-se manter as

mesmas turmas, fazendo remanejamento de aluno para outra turma quando for

solicitado pelos pais ou responsáveis ou para melhor rendimento na aprendizagem, a

pedido da direção, coordenação e professores, observando-se o número de vaga em

cada turma e a faixa etária dos alunos.

O Colégio oferta aulas de apoio nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática no contra turno para os 6º e 7º anos ensino fundamental e formando

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quatro turmas, duas no turno matutino e duas no turno vespertino; serviços de apoio

especializado na Sala de Recursos Multifuncional.

5.1 Períodos e turnos de funcionamento

Os horários de funcionamento, matutino: 7h30 min. às 11h55min. – vespertino:

13h15min. às 17h40min. - Ensino Fundamental. - noturno das 19h. às 23 horas –

Ensino Médio. As aulas têm a duração de 50 minutos. A Sala de Recursos

Multifuncional e Sala de Apoio a aprendizagem funcionam apenas no período diurno,

ofertando atendimento em contraturno.

O Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira, organizou a oferta do Ensino

Fundamental - Ano Finais, no período matutino e vespertino, sendo 6º ano, 7º ano, 8º

ano e 9º ano. No período noturno é ofertado o Ensino Médio, sendo 1º ano, 2º ano e

3º ano. Porém a partir do ano de 2017 (dois mil de dezessete) não houve o

funcionamento do período noturno, devido não haver matrículas para o Ensino Médio.

Havendo a cessação temporária desta oferta de ensino como descrito anteriormente.

6 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

6.1 Descrição da realidade Brasileira e Paranaense

A sociedade brasileira vive de uma crise social, ou seja, uma luta desigual

entre os que se esforçam em produzir e as políticas que insistem em colocá-los à

margem de modo desumano, injusto e capitalista.

Estudos recentes mostram o baixo crescimento econômico e o aumento das

desigualdades sociais, por isso é preciso partir para novos paradigmas e posturas

governamentais na busca de uma política econômica, que venha de encontro às

necessidades do povo brasileiro e que se concretize na honestidade e na justiça. O

que presenciamos, no entanto, é exploração pelas altas taxas de impostos, corrupção

política, descaso à saúde e jogo de interesses. Isso tudo reflete nos vários segmentos

da sociedade.

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Por outro lado, a Educação Nacional assim como a paranaense seguem

batalhando pelas mesmas causas de um século atrás, visto que, não foram

concretizadas. A luta pela democratização de uma escola de qualidade, por uma

educação pública gratuita e universal continuam sendo a palavra de ordem de

governos progressistas, os quais não proclamam mais somente pela garantia destes

direitos, mas pelo fim de diretrizes que desviaram desde objetivo, adotando políticas

públicas na contra mão destas propostas.

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao definir a proposta político-

pedagógica que norteia a condução do processo educacional do estado, propõem as

diretrizes curriculares para a educação no Estado do Paraná. Portanto, o projeto de

reformulação curricular teve como base a elaboração coletiva das Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná. Não se tratou de construir um currículo único, com

uma única grade, e sim, de uma definição de conteúdo estruturantes e conteúdo

específicos para cada disciplina.

Essa construção deu-se nas escolas estaduais do Paraná com a participação

de professores, profissionais da educação, alunos e pais através de um conjunto de

ideias que permeiam as propostas que estarão na base do processo de ensinar e do

aprender nas escolas, as quais vão se constituir nas Diretrizes Curriculares.

Se houvessem mais escolas, classes menos numerosas, professores mais

comprometidos e valorizados, o processo educacional do Paraná, assim como o

papel da escola teria mais êxito.

E a escola deve ser a via que leve todos os homens ter acesso a escolher seu

presente, que por certo abrirá as portas do seu futuro, sem que para tanto ela

esqueça seu passado, já que o que constrói uma sociedade é a história que ela deixa

como legado.

6.2 Descrição da Realidade Escolar do Município-Toledo

O município de Toledo é resultado de uma colonização recente, pois até 1940

o Oeste do Paraná era considerado como uma região de área despovoada. Esta

região foi habitada por um longo período pelos indígenas da tribo Tupi-guarani e por

tribos Caigangues. Posteriormente, passou por uma série de invasões de estrangeiros

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(espanhóis, portugueses, argentinos, paraguaios e ingleses). Após a Revolução de

30, surgiu a ideia de colonização da região por parte do governo federal e estadual.

Em 1946, em Porto Alegre, é fundada a Indústria Madeireira Colonizadora Rio

Paraná S/A – Maripá, com a finalidade de comprar a fazenda Britânia para dedicar-se

à venda de terras, extração e exploração de madeiras. Neste contexto nasce Toledo e

a partir de 1951 começou sua urbanização e povoamento, revelando-se um promissor

pólo de desenvolvimento regional. Em 14 de novembro de 1951 tornou-se município,

através da Lei nº 790. O anseio político, a vontade de emancipação durou mais 13

meses. Em 14 de dezembro de 1952, Toledo foi oficialmente levado a condição de

município.

Em 1948 chegaram a Toledo as irmãs de caridade São Vicente de Paula e foi

criado o 1º estabelecimento de ensino. Após a emancipação, em 1953, a prefeitura

assumiu as escolas implantadas pela colonizadora Maripá em todo o município.

Devido à crescente demanda e aumento significativo de estabelecimentos, em 1956

iniciou-se a luta toledana por escolas mantidas pelo governo estadual, se comparada

a outras regiões, é considerada privilegiada no que se refere à educação pelo número

de estabelecimentos de ensino existentes.

Desta forma, em 1958 foi inaugurado o Grupo Escolar Luiz Augusto Morais

Rego, em 1966 Toledo dá mais um passo na ampliação da estrutura educacional,

fundando a Escola Normal Colegial Estadual Dr. João Cândido Ferreira, e em 1967 foi

criado o Ginásio Estadual Dario Vellozo, a 3º escola mantida pelo governo estadual.

A administração municipal iniciou-se com a posse do 1º prefeito e dos

vereadores no dia 14 de dezembro de 1952, data magna do município. A população

contava com 1.720 habitantes e 825 eleitores votaram. O prefeito eleito foi o médico

Ernesto Dall'Oglio (PTB) e os vereadores: José Ayres da Silva (PR), Guerino A. Vicari

(PL), Rubens Stresser, Clécio Zeni, Ondy Niederauer, Leopoldo J. Schmidt,

Alcebíades Formighieri, Waldir Winter e Wilibaldo Finkler.

A Comarca foi criada pela lei nº 1542 de 14/12/53 e sua instalação ocorreu no

dia 09/06/54. Conta com dez distritos: Bom Princípio, Concórdia do Oeste, Dez de

Maio, Dois Irmãos, Novo Sarandi, Novo Sobradinho, São Luiz do Oeste, São Miguel,

Vila Ipiranga e Vila Nova. Possui uma área territorial de 1.197,00 km² e a população

atual é de 119.313 habitantes.

Toledo reúne condições favoráveis para um quadro de desenvolvimento que

permite o crescimento econômico-social garantindo consequente qualidade de vida, O

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clima, solo e composição cultural permitem um eficiente sistema de industrialização,

comércio e prestação de serviços. A principal fonte de renda do município de Toledo

deriva-se da agricultura, na qual seus produtos estão vinculados em maioria à

agroindústria. A produção agrícola é profissionalizada com técnicas fundamentadas

na mecanização tecnológica atual. Os principais produtos são: soja, milho, trigo e

mandioca, na pecuária destacam-se a suinocultura, avicultura e pecuária leiteira.

O setor educacional cresce com a instalação de diversas faculdades e

universidades. Assim, com variedade de cursos superiores capacitando e

dinamizando a comunidade em geral, permitindo que os filhos das famílias toledenses

permaneçam mais próximos de seus familiares por mais tempo.

O Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira – Ensino Fundamental e Médio –

Código 00056 CNPJ 73.416.901/0001/32 está situado na Rua Guaíra, 2225 – Jardim

La Salle. CEP – 85 902 140, no Município de Toledo – PR. Entidade Mantenedora:

Governo do Estado do Paraná, Turno de funcionamento: Matutino, Vespertino,

Noturno. Suspenso temporariamente o período noturno.

6.3 Descrição da Realidade Escolar do Colégio/ Características da Comunidade

Escolar

A população estudantil do Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira conta

atualmente com turmas de sexto, sétimo, oitavo e nono ano do Ensino Fundamental,

atendendo 500 (quinhentos) alunos. No ano de 2018 (dois mil e dezoito) não há turma

de Ensino Médio devido não haver matrículas para o período noturno, sendo

necessária a cessação temporária desta oferta de ensino.

A idade dos alunos do Ensino Fundamental oscila entre 11 e 16 anos, sendo

que 89% estão na faixa etária até 14 anos de idade e 11% acima, caracterizando-se

fora da idade ideal para esta modalidade de ensino. Quanto ao sexo, 50% dos alunos

são do masculino e 50% do feminino. No Ensino Médio a faixa etária está entre 14 e

23 anos, sendo 54% do sexo masculino e 46% do feminino.

De acordo com pesquisa realizada com os alunos no 1º semestre de 2015,

constatou-se que 80% residem no perímetro urbano, 5% em bairros mais distantes e

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chácaras e 15% no meio rural. O meio de locomoção utilizado para vir ao Colégio é:

30% transporte coletivo, 27% bicicleta, 21% a pé, 18% de carro e 4% de moto.

Com relação aos estudos, 72% dos alunos do Ensino Fundamental têm hábito

de estudar em casa, 87% executam as tarefas nos prazos pré- estabelecidos, 97%

responderam que a disciplina é importante para se obter a aprendizagem. No Ensino

Médio 54% têm hábito de estudar em casa, 79% executam as tarefas nos prazos pré-

estabelecidos e 87% responderam que a disciplina é importante para no processo

ensino- aprendizagem.

No tempo livre a preferência de 40% dos alunos é acessar a internet, 23%

jogar bola, 16% assistir televisão, 11% passear 5% ler, 3% dançar e 2% dormem. Os

programas preferidos na televisão são: 1º novelas, 2º futebol, 3º filmes.

A composição familiar está entre três e cinco membros em 77% dos

estudantes. Constatou-se que 76% dos alunos moram com os pais, 12% com a mãe,

4% com os avôs, 4% outros, 1,6% com o pai, 1,4% não responderam e 1% mora com

outros.

Quanto à escolaridade dos pais, 37% deles cursaram o Ensino Fundamental,

33% o Ensino Médio, 13% Curso Superior, 12% Pós Graduação e 5% não

responderam.

Das famílias dos alunos do Ensino Fundamental, em 72% delas há duas

pessoas que trabalham, 17% três pessoas, 4%, quatro pessoas, 2%, mais do que

quatro pessoas, 5%, não responderam. Somando os ganhos das familiares, a

concentração está entre três a quatro salários mínimos. As principais atividades são:

24% na Indústria, 24% no Comércio, 15% na Agricultura/pecuária, 11% Instituição

pública, 7% serviços ocasionais, 4% são motoristas e 15% em outras atividades.

A maioria dos alunos do Ensino Médio trabalha no comércio e indústria.

Quanto ao lazer e espiritualidade das famílias no Ensino Fundamental

constatou-se que 92% participam de alguma religião e 51% frequentam clubes ou

associações. No Ensino Médio apenas 48% participam de alguma religião e 34%

frequentam clubes ou associações.

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6.4 Perfil dos Alunos do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

Tendo como referência a formação de nossos alunos dentro de uma

característica ampla e inovadora, onde desafios são criados e ampliados a todo o

momento da aprendizagem, vemos em nossos alunos, grande interesse em procurar

o pleno desenvolvimento de sua formação acadêmica, criando um elo satisfatório

entre professor e aluno, onde a palavra ser humano se faz presente em todo o sentido

da palavra, no respeito, na cooperação, na solidariedade e no amor ao próximo.

Os alunos do Colégio Dr. João Cândido Ferreira são provenientes tanto da

zona urbana, como da zona rural fazendo uma ponte entre essas culturas, assim se

torna possível vivenciar e trabalhar o respeito à diversidade. Nessa multiplicidade de

alunos, temos a oportunidade de observar as várias etnias da região bem

identificadas, como alemães, italianos, africanos, portugueses, indígenas, entre

outros, o que colabora mais uma vez para a compreensão e valorização das nossas

origens étnicas.

A progressão por série entre nossos alunos tem um índice bem baixo de

reprovação, como também um alto índice de crianças que se sobressaem em

programas de avaliação externa como a Olimpíada Brasileira de Matemática das

Escolas Públicas-OBMEP, fazendo com que a disputa salutar pelas melhores notas

seja um diferencial entre nossos alunos.

6.5 Perfil dos Educadores

O corpo docente deste colégio é composto de 43 (quarenta e três) professores,

todos formados na área de conhecimento das disciplinas que ministram, sendo 29 do

Quadro Próprio do Magistério - QPM, 14 com vínculo empregatício Processo Seletivo

Simplificado - PSS.

Os professores com mais tempo de experiência são em maior número, com a

estrutura de uma caminhada rica em saberes e experiências, quanto aos mais novos

na profissão possibilitam um quadro de equilíbrio entre o antigo e recente, o que é

fundamental em uma instituição de ensino.

Em geral são profissionais altamente comprometidos com a Educação e com

este colégio. Em cada atividade extraclasse programada há o envolvimento em

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massa para o planejamento e execução das ações. Este comportamento também se

apresenta no planejamento das aulas, quando trocam informações e planejam de

forma que o aluno possa fazer as conexões mentais necessárias para obter um bom

aprendizado.

6.6 Perfil dos Funcionários

Os funcionários, em sua maioria, possuem muitos anos de experiência como

funcionário de escola, alguns dentro da mesma instituição, e por estarem

familiarizados com as atividades educativas, são considerados trabalhadores da

educação. Boa parte do grupo possui graduação no Ensino Superior, outros estão

cursando ou têm a mesma meta em busca de se aprimorar e desenvolver cada vez

mais seu potencial para somar com os demais em busca de um trabalho na educação

com mais qualidade.

Todos os trabalhos que lhes competem exigem o devido conhecimento e

dedicação e é bem desempenhado por cada um em sua função, não havendo dúvida

de que, se a diversidade e as habilidades do ser humano são respeitadas, o seu

melhor desempenho aflora em benefício de todos. Acreditar que em um espaço

coletivo todos devem dar o melhor de si é o fator principal para que uma instituição

funcione bem e evolua, com uma harmonia identificada e crescente em cada ano que

passa.

6.7 Vínculos Funcionais, Distribuição de Funções, Nível de Formação de Cada

Funcionário do Corpo Docente, Administrativo e de Apoio.

Em 2018, o Colégio conta com um total de servidores assim distribuídos: um

Diretor, uma Secretária, três Pedagogas, quarenta e três Professores, quatro Agentes

Educacionais II (Apoio/Técnico Administrativo) e seis Agentes Educacionais I

(Serviços Gerais).

Os 43 (quarenta e três) integrantes do corpo docente, em 100% são graduados

em sua área de atuação e possuem Pós Graduação do Ensino Superior.

O quadro do corpo administrativo e de apoio, assim se apresenta:

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AGENTE EDUCACIONAL II

NOME FUNÇÃO VINCULO NIVEL DE FORMAÇÃO Genivaldo A. Schons Apoio/tec adm. QFEB Ens. Superior e pós graduação

Inete Denise Michelon Secretaria QFEB Ens. Superior e pós graduação

Rosa Olinda Ortigara Apoio/tec adm. QFEB Ens. Superior e pós graduação

Maria Luiza Marcheti Apoio/tec adm. QFEB Ens. Superior e pós graduação

Anna C. A. C. A. de Oliveira Apoio/tec adm. QFEB Ens. Superior e pós graduação

Fonte: Demanda do Colégio

AGENTE EDUCACIONAL I

NOME FUNÇÃO VINCULO NIVEL DE FORMAÇÃO

Laudemiria Terezinha F. Mazzarollo Aux. De serviços gerais

QFEB Ens. Médio

David Mieres Aux. De serviços gerais e Aux. Operacional

PSS Ens. Superior - cursando

Eliana Aparecida Serenini Aux. De serviços gerais

QFEB Ens. Médio

Valdirene de Lima Aux. De serviços gerais

QFEB Ens. Superior

José Donizete da Silva Aux. De serviços gerais

QFEB Ens. Médio

Lucimar Cristina Lima Aux. De serviços gerais

PSS Ens. Médio

Fonte: Demanda do Colégio

6.8 Resultados Educacionais: Índice de aprovação e reprovação, taxa de

abandono/ evasão, aprovação por conselho, avaliações externas, distorção

idade/ano.

Os dados abaixo servem como referência para a comunidade escolar, desta

forma é possível o acompanhamento dos resultados, garantindo ações pedagógicas

que impulsione a revisão dos projetos internos e possibilite definir eventuais

problemas de aprendizagem servindo de parâmetro e direcionamento para um ensino

de qualidade. Este é um composto da Prova Brasil e do SAEB, demonstrados pelos

alunos desta Unidade de Ensino. É importante observar que nos próximos anos a

meta é de superação, com o objetivo de evolução do desempenho, cabendo ao gestor

e sua equipe trabalhar de forma reflexiva, (tendo a ética como suporte) no sentido de

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melhorar seus indicadores correspondendo a um sistema educacional que prima pela

qualidade.

Rendimento Escolar – Ano 2017

Ensino/Série

Taxa de Aprovação

Taxa de Reprovação

Taxa de Abandono

Total de Aprovados

Aprovados por

Conselho de Classe

Fundamental Total

93,48% 32,14% 6,52% 0,00%

6º Ano 95% 25,84% 5% 0,00%

7º Ano 89,78% 27,73% 10,22% 0,00%

8º Ano 92,47% 41,93% 7,53% 0,00%

9º Ano 97,6% 36% 2,4% 0,00% Fonte: Consulta Escola – diaadiaeducacao

Taxa de Distorção Idade/Série – Ano 2018

Ensino/Série Taxa de Distorção

Fundamental Total 10,00%

6º Ano 10,16%

7º Ano 11,57%

8º Ano 9,22%

9º Ano 13,54% Fonte: Consulta Escola – diaadiaeducacao

Avaliações Externas

IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Ensino 2005 2007 2009 2011 2013 2015

Ensino Fundamental Anos Finais

4,4 4,8 5,5 5,5 5,4

6,2

Fonte: Consulta Escola – diaadiaeducacao

Alunos Premiados na OBMEP – 2017

Nível N º de Alunos Premiação

1 05 Menção Honrosa

2 04 Menção Honrosa

Fonte: Site da OBMEP – premiação.obmep.org.br/2017

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7 RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAIS

7.1 Espaço Físico do Estabelecimento

O Colégio conta com sete salas de aula, sendo que uma delas tem pouca

ventilação, uma sala de secretaria, cujo espaço é menor do que o necessário, uma

sala de direção, uma sala de coordenação, uma sala de professores, uma biblioteca,

um laboratório de ciências (física, química), um laboratório de informática, uma sala

de recursos com pouca ventilação, com divisória de madeira dificultando a

concentração dos alunos devido a poluição sonora , uma cozinha, um ginásio com

quadra poliesportiva, um almoxarifado pequeno, um banheiro adaptado para

deficientes físicos, um banheiro masculino, um banheiro feminino, um saguão –

espaço utilizado como refeitório.

7.1.1 Biblioteca

A biblioteca Luiz Carlos Lima Filho, do Colégio Doutor João Cândido Ferreira-

Ensino Fundamental e Médio, possui um acervo bibliográfico de 4.554 exemplares. É

uma sala arejada e bem iluminada. Além da biblioteca, o espaço é utilizado para aulas

de vídeo, reprodução de Cds e DVDs.

O papel da Biblioteca é proporcionar ações voltadas para o incentivo à leitura e

à escrita. A mediação didática estabelecida pelo professor nas situações de ensino e

aprendizagem se faz através da linguagem. Portanto, maior domínio linguístico

implica maior eficiência didática, tanto para a ação dos professores, quanto ao

aproveitamento dos estudantes.

OBJETIVOS:

I. Proporcionar aos alunos da escola, momentos de leitura, interpretação,

desenvolvimento e aprimoramento das capacidades de leitura;

II. Estimular e motivar os alunos e professores a participarem ativamente dos

momentos de leitura;

III. Criar possibilidades de interação dos alunos e professores com a leitura.

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Conta-se também com uma minibiblioteca na sala dos professores, com livros

e revistas a eles direcionados. Constantemente são inseridas novas obras no acervo

do Colégio

7.1.2 Laboratório de Ciências

O laboratório de Ciências, Física, Química não atende as necessidades

básicas para uso dos alunos. A estrutura de vidrarias é suficiente para realizar as

práticas, porém os reagentes e demais equipamentos como microscópios e outros

são insuficientes, inadequados ou inexistentes, dificultando as aulas práticas, além de

não termos um agente de execução (técnico) para auxiliar na preparação e

desenvolvimento das práticas. A estrutura física não é adequada, pois foi adaptado

em uma sala de aula, o que impede o desenvolvimento de muitas atividades.

7.1.3 Laboratório de Informática – PROINFO

Segundo a SEED – Secretaria de Estado da Educação, o Projeto PrD – Paraná

Digital tem como objetivo principal “difundir o uso pedagógico das Tecnologias da

Informação e Comunicação – TIC” no sentido de desenvolver ações que visam levar

tal acesso aos professores e alunos da rede pública de educação básica tendo-a

como mantenedora. Desta forma, as novas tecnologias na educação, se pautariam no

princípio básico e norteador de contribuir significativamente na construção coletiva do

conhecimento, proporcionando significados ao processo de ensino-aprendizagem.

Uma relação destacada na interdisciplinaridade e pressupondo a integração constante

de um saber racional, humanista e voltado a construção de uma sociedade mais

humana e consciente de suas ações sociais.

Os 20 computadores oriundos do Programa Nacional de Tecnologia

Educacional - PROINFO, que a instituição recebeu da mantenedora, frente ao atual

cenário de desenvolvimento tecnológico e fundamentalmente das mudanças sociais

decorrentes dele, tanto na educação como efetivamente na escola, tem procurado

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construir assim, novas metodologias elaboradas sob a influência do uso dos novos

recursos tecnológicos (com o apoio substancial da SEED e da CRTE), resultando em

práticas que promovam o currículo nos seus mais diversos campos dentro do sistema

educacional.

Não se trata de tomar “as tecnologias” como determinantes das práticas, senão

como impulsionadoras e potencializadoras destas práticas. Os artefatos tecnológicos,

ao aproximarem os agentes do currículo numa relação dialógica, criam condições

para a própria prática dialógica em que se constitui o sujeito. Os recursos

tecnológicos não são os condutores das relações dentro do currículo, mas permitem

que os sujeitos se façam ao facultar estas relações.

O acesso às tecnologias da informação e comunicação amplia as

transformações sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma como se

constrói o conhecimento, mas é fundamental levar os agentes do currículo a se

apropriarem criticamente dessas tecnologias, de modo que descubram as

possibilidades que elas oferecem no incremento das práticas educacionais.

Da mesma forma que o livro didático não é um fim em si mesmo, mas um meio,

assim também o computador. Para o professor, é um meio de enriquecer o conteúdo

ministrado e sua metodologia; para o aluno, uma ferramenta que o auxiliará em suas

pesquisas e conhecimentos.

A SEED trabalha para viabilizar tecnologias educacionais, que permitam ao

professor paranaense produzir, acessar e compartilhar conteúdos em diferentes

mídias com qualidade técnica e pedagógica. Há, para os professores, a

disponibilidade de textos narrativos, documentários, animações, fotos, mapas,

charges, simuladores, gráficos para complementar e apoiar o processo de ensino

aprendizagem. Esses recursos podem ser salvos pen-drive do professor e utilizados

na TV multimídia em sala de aula.

O Portal dia-a-dia educação, os multimeios oportunizam o desenvolvimento, a

produção e distribuição de conteúdos digitais educacionais para veiculação viam

satélite, Web e multimídia. Não apenas acesso operacional aos equipamentos

existentes na escola, mas também a pesquisa, a produção e a veiculação de

conteúdos educacionais de forma compatível com os avanços tecnológicos.

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7.2 Recursos materiais

Computadores, televisores, vídeo cassete, fitas de vídeo, DVDs, Cds, material

pedagógico, telefones, armários de aço, arquivos de aço, impressoras, projetor

multimídia, aparelhos de DVD, carteiras, cadeiras, fogões, mesas, bancos.

8 OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS

8.1 Objetivo do Projeto Político Pedagógico

De acordo com o Art. 12°. da lei 9.394/96, os estabelecimento de ensino, terão

a incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica, o Art. 13° da

mesma lei estabelece que os docentes devam participar da elaboração.

O Projeto Político Pedagógico demonstra intencionalidade da escola, porém

não é definitivo ele vai sendo aperfeiçoado e concretizado durante a caminhada,

sempre que houver necessidade, é um documento norteador para prática pedagógica

do estabelecimento.

Diante de reflexões e discussões para a construção do P.P.P. fica claro que

são necessárias mudanças, tanto no meio escolar como na sociedade, pois, hoje,

somos parte de uma sociedade permeada um número expressivo de pessoas, cuja

conduta é questionável em relação ao que é certo, legal, ético e solidário.

Acredita-se que este quadro venha se reverter com ações que atendam ao

interesse da comunidade e que tenha esta, como parceira para podermos contribuir

com o educando, tanto na sua formação humana como pedagógica, garantindo-lhe o

acesso ao conhecimento científico, a fim de que estes possam estruturar futuramente

uma sociedade mais equilibrada.

Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo. (Paulo Freire, 1999)

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Portanto, o P.P.P. deste estabelecimento tem como objetivo, organizar

coletivamente ações que viabilizem o ensino e aprendizagem, com a qualidade

necessária priorizando conteúdos que levem o aluno a esta conquista.

8.2 Objetivos do Colégio

8.2.1 Objetivo Geral

O Colégio Dr. João Cândido Ferreira busca garantir um ensino de qualidade,

assegurando condições adequadas de aprendizagem, respeitando as diferenças,

direcionando a atividade pedagógica para a formação de cidadãos atuantes, políticos,

participativos, éticos, capazes de ter e compreender seu momento histórico,

interferindo, criando e transformando. Contribuindo para a formação de futuros

adultos autoconfiantes, dotados de criticidade; capazes de solucionar situações

problemas em sua vida intra e interpessoal e tenha condições de transformar

positivamente a sociedade.

8.2.2 Objetivos Específicos

I. Elevar o desempenho acadêmico dos alunos melhorando as práticas

pedagógicas da escola, a fim de auxiliar os alunos a lidarem com as diferenças a qual

são expostos em seu universo cultural considerando as capacidades possuídas e

potencializando-as;

II. Proporcionar ações baseadas no pleno desenvolvimento da diversidade

levando em conta os diferentes modelos culturais e intelectuais, adotando atitudes

compatíveis com uma postura ética que valoriza a dignidade, a justiça, a igualdade,

respeitando a nossa cultura e as diferentes formas de expressão cultural;

III. Estabelecer interação permanente com as famílias, para que as mesmas

acompanhem o progresso do aluno, tendo conhecimento claro dos objetivos

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propostos, os conteúdos estabelecidos, métodos vigentes, visão do professor sobre a

evolução do filho, bem como das ações desenvolvidas no contexto escolar,

informando e articulando sua participação;

IV. Promover formas de apoio aos professores, buscando alternativas para

enfrentar as dificuldades do cotidiano escolar nas questões de ensino-aprendizagem,

estimulando os cursos de capacitação e oportunizando palestras, trabalhos em equipe

para troca de experiências e enriquecimento profissional;

V. Criar mecanismos de acompanhamento e execução da proposta pedagógica

estabelecida pela escola atendendo as D. C. E; acompanhar e orientar os professores

na criação e execução da Proposta Pedagógica Curricular e do Plano de Trabalho

Docente;

VI. Construir e estabelecer novos paradigmas de gestão e de práticas

pedagógicas que levem esta instituição de ensino a corresponder às necessidades e

aos anseios de todos os que participam do cotidiano escolar;

VII. Potencializar o desenvolvimento físico, intelectual, social e afetivo, tendo

em vista a construção da autonomia intelectual e moral;

VIII. Favorecer e estimular o desenvolvimento das capacidades de

comunicação, mediante o uso das diferentes formas de linguagem e de expressão

individual e grupal;

IX. Desenvolver o gosto pela aprendizagem, pela investigação, pelo

conhecimento;

X Desenvolver o pensamento crítico mediante a superação de desafios, por

meio da criatividade;

XI. Estimular o desenvolvimento psicomotor e as habilidades física, motora e as

diferentes destrezas;

XII. Favorecer o desenvolvimento do raciocínio lógico e da autonomia do

pensamento;

XIII. Proporcionar o domínio de conhecimentos científicos básicos, nas

diferentes áreas;

XIV. Favorecer a sociabilização do educando mediante a localização de si

próprio como sujeito da participação em seu grupo social, da localização espaço-

temporal e sócio-cultural;

XV. Formação moral que conduza a condutas e sensibilidades no entender e

agir no mundo que o cerca.

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8.3 Fundamentos Teóricos

O Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira – Ensino Fundamental e Médio

oferta o ensino na modalidade Educação Básica com base nos princípios das

Constituições Federal e Estadual, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional -

LDBEN, Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA , Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná, estas fundamentadas nas teorias críticas,

com determinada organização disciplinar, sempre respeitando o que reza a Lei da

Inclusão e ainda o Plano Nacional de Direitos Humanos:

I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação;

II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer

natureza vinculadas à matrícula;

III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.

Uma Instituição de ensino constitui um dos espaços “oficiais” de acesso ao

conhecimento sistematizado, que possibilita a transformação social, é onde o trabalho

educativo oportuniza aos alunos o vislumbre do futuro digno de um cidadão. Assim,

ele pode agir e criar o novo baseado nos pressupostos, que vai formando na jornada

escolar associada à vida social.

Partindo do princípio de que todos somos frutos da História da Humanidade e

de nossa história familiar e pessoal, portando fazendo parte de um todo, porém,

professores, alunos, pais e funcionários têm sua individualidade preservada e

respeitada. Este colégio incentiva o movimento das relações sociais e torna-se o

centro dinâmico da construção do saber.

Todo o trabalho educativo é organizado pautado nas reflexões sistematizadas

sobre a prática metodologia, primando por zelar o princípio de informar ensinando, por

meio de ações pedagógicas, de forma que o aluno possa conhecer o estabelecido,

integrando sempre com o presente, isto é, contextualizando. Este trabalho e também

realizado de forma interdisciplinar desde o 6° anos do Ensino Fundamental até o 3°

ano do Ensino Médio respeitando cada etapa de escolaridade.

Para além, porém integrado ao conhecimento que constitui a organização

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disciplinar, as atitudes do corpo docente, administrativo e de apoio deste colégio

comungam e se pautam no pensamento de Euro Brandão: É só o cultivo da virtude

que aperfeiçoa as pessoas, engrandecendo-as por dentro e espalhando a admiração,

o respeito e a gratidão. O que certamente oportuniza ao aluno a ser um cidadão

cônscio e digno.

8.4 Princípios

A escola é estruturada a partir das relações sociais, inserida numa sociedade

em movimento, tornando-se um centro dinâmico de construção do conhecimento e da

produção do saber. Pretende-se, portanto, assegurar um ensino de qualidade,

socializando o conhecimento produzido pela humanidade e garantindo a participação

ativa da comunidade escolar, contribuindo para a formação de cidadãos éticos,

transformadores, conscientes de seus deveres e direitos, para que possam interagir

construtivamente na transformação de sua história e do seu meio.

A escola visa oferecer ao aluno, possibilidades para que ele possa exercer

criticamente as diversas funções sociais que lhe são atribuídas. Para tanto, é preciso

contribuir na formação de alunos capazes de se referirem ao presente de forma

menos passiva, acrítica e apolítica, com os objetivos definidos, construindo e

promovendo o desenvolvimento, sendo agentes de mudanças na sociedade em que

estão inseridos.

Se a educação tem a ciência como base, é preciso que o ensino o ofereça

condições para percebê-la como um modo de pensar e agir em busca do

conhecimento e para que os conceitos atuem sobre o desenvolvimento dos

estudantes, é necessário que a escola organize situações em que estes

conhecimentos sejam processados e transformados em instrumentos simbólicos

mediadores entre o sujeito e a sociedade. Faz-se necessário que o professor seja o

mediador entre o conhecimento e a prática social do aluno, este desenvolve o senso

crítico quando o professor o ajuda a ter acesso ao conhecimento tradicional de modo

crítico.

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8.4.1 Concepção de Sociedade, de Mundo e de Homem

As transformações pelas quais a sociedade vem passando nos últimos anos,

tem evidenciado que a construção de uma sociedade democrática impõe o resgate da

dívida social, historicamente acumulada para com a maioria da população que vem

sendo marginalizada dos direitos sociais básicos, o que pode ser observado também

na educação.

Para entendermos o papel da escola na democratização social, é importante

lembrar que a educação escolar constitui um instrumento fundamental para a

formação do cidadão, pois tem como função básica a socialização do saber

elaborado, indispensável para a compreensão do mundo e ação sobre ele.

Por vivermos num sistema capitalista, cujo centro é o capital e o lucro, a

sociedade de um modo geral é produto desse sistema, tendo como consequência o

individualismo, o imediatismo, o consumismo e a preocupação exagerada do Ter, em

detrimento do Ser.

Outro determinante que impera na sociedade e no mundo é a violência, assim

como, a falta de impunidade e de se cumprir às leis onde as mesmas devem ser

revistas, o desrespeito ao meio ambiente tem consequências desastrosas em nosso

planeta.

A atualidade, portanto, impõe a escola à necessidade de incorporar discussões

relativas à construção dos significados éticos constitutivos de toda e qualquer ação de

cidadania: a dignidade humana, a importância da solidariedade e do respeito dos

homens entre si e destes com a natureza. A escola é um meio essencial no processo

educativo do aluno, devendo ser de qualidade, transformadora, criativa, auxiliando-o a

construir seus conhecimentos de forma significativa.

Se entendermos o homem como sujeito construído socialmente e

historicamente e que essa construção não tem fim, então percebemos que nossa

prática é significativa e pode contribuir nessa construção, atendendo igualmente, aos

sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e

cultural e às possíveis necessidades especiais para a aprendizagem.

Analisando o mundo e a sociedade que se tem hoje, não podemos fugir da

realidade de que esta está em crise. O que se vivencia é uma sociedade corrupta,

injusta, desumana, desigual e que cada vez mais exclui o ser humano. A escola não

precisa reproduzir este modelo, pelo contrário cabe a ela desencadear um processo

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de mudança e de valorização do ser humano e que oportunize a todos o saber

escolar.

Por isso, é importante entender o significado de liberdade e poder fazer uso

dessa liberdade, pois, afinal, liberdade é o direito de fazer escolhas e o homem

precisa conceber esse direito, respeitando as diferenças.

8.4.2 Concepção de Escola

A escola é um espaço privilegiado de ensino-aprendizagem, tendo um papel

importante e fundamental na evolução de cada indivíduo que tem acesso a ela.

Contudo, a escola em suas contradições expressa a crise vivida pela sociedade, onde

se manifestam e se reproduzem às relações sociais, políticas, econômicas e culturais,

em constante transformação. Observam-se ações singulares, responsáveis,

equilibradas, criativas, mas também se enfrenta situações difíceis, que muitas vezes

extrapolam os limites da intervenção, gerando a sensação de impotência.

Quem faz os sujeitos da escola pública? De onde vêm? Que referências sociais

e culturais trazem para a escola? Um sujeito é fruto do seu tempo histórico, das

relações sociais em que está inserido, mas é também, um ser singular que atua no

mundo a partir do modo como compreende e como dele é possível participar. Ao

definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para

determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade.

Acredita-se que a escola é um lugar de socialização do conhecimento, devendo

incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias,

valorizando concepções de ensino e aprendizagem e essa função da instituição

escolar é especialmente importante para que os estudantes tenham nela o acesso ao

mundo letrado. Local onde os valores são pensados, refletidos e cultivados.

Assim, pontua-se que o primeiro desafio que a escola precisa enfrentar é

tornar-se um espaço de criação e de crítica cultural de modo que cada professor,

como intelectual que é, possa desempenhar o papel de crítico cultural e propiciar ao

estudante a compreensão de que tudo que passa por natural e inevitável precisa ser

questionado e pode consequentemente ser transformado.

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Já o segundo desafio é fazer da escola um espaço de pesquisa, de construção

e reconstrução do conhecimento. É preciso que o professor transcenda a fronteira

entre o acadêmico e o político, o que demanda sair do seguro espaço acadêmico e

entrar em contato com o mundo exterior (sindicatos, movimentos sociais, associações

e outros grupos). Professores intelectuais precisam enfrentar esse desafio, tornando-

se pesquisadores do conteúdo que é ensinado ou da prática que é desenvolvida e

centrando o ensino na pesquisa. Nesse processo o professor aperfeiçoa seu

desempenho profissional, se situa melhor no mundo, se engaja na luta para

transformar e despertar no aluno o espírito de pesquisa, de busca, de ter prazer no

aprender, no conhecer coisas novas. Nesse sentido, a escola precisa considerar o

saber adquirido nas experiências vividas em diferentes situações e espaços, e

propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado

(ciência), bem como a formação voltada para o desenvolvimento humano, e isto

requer a apropriação de conhecimentos para que estes se transformem em

instrumentos simbólicos, mediadores entre sujeito e sociedade.

Olhar a escola como um lugar de formação humana, significa dar-se conta de

que todos os detalhes que compõem o seu dia-a-dia estão vinculados a um projeto de

ser humano, estão ajudando a humanizar ou a desumanizar as pessoas. Se a escola

é lugar de formação humana, significa que ela não é apenas lugar de conhecimentos

formais e de natureza intelectual. A escola é lugar de tratar diversas dimensões do ser

humano de modo processual e combinado.

8.4.3 Concepção de Educação

Educação engloba o processo de ensinar e aprender, é exercida nos diversos

espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do

indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade.

O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e da

sociedade amplia-se ainda mais no contexto social de desigualdades, violência e a

busca desenfreada do “ter” em detrimento do “ser” e aponta para a necessidade de se

construir uma escola voltada para a formação de cidadãos para que procurem

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realmente, se inserir na realidade em que vivem e possam de alguma forma, torná-la

melhor, tanto pessoal quanto socialmente.

Os conhecimentos escolares necessários a uma educação de qualidade

devem, assim, possibilitar o bom desempenho no mundo imediato, bem como à

análise e à transcendência das tradições culturais do aluno. Relevância precisa ser

definida em termos do potencial que certos conhecimentos e processos educacionais

possuem de formar as pessoas capazes de compreender o papel que devem

desempenhar na mudança de seus ambientes e no desenvolvimento de seus países.

Relevância tem a ver com conhecimento e processos que contribuem para formar

sujeitos autônomos, críticos e criativos que procurem compreender como as coisas se

tornaram o que são e o que fazer para que elas venham a ser diferentes.

A educação deve ser vista como um processo de formação humana, que

constrói referências culturais e políticas para a intervenção das pessoas e dos sujeitos

sociais na realidade, visando uma humanidade mais plena e feliz.

Concebemos a educação como um meio de transformação da sociedade e

como mediação de um projeto social. A educação está a serviço da transformação – é

interpretada como uma instância dialética que serve a um projeto, um modelo, um

ideal de sociedade.

A educação e o ensino são processos sociais que ocorrem no individual e no

coletivo e a escola precisa estar permanentemente, fazendo a análise dos

movimentos sociais, econômicos e políticos da sociedade local, nacional e mundial

para promover ajustes no processo educativo para que se torne condizente com as

necessidades de cada momento histórico-social.

Com a velocidade atual de produção do conhecimento científico e tecnológico,

que torna o conhecimento rapidamente superado, o papel da educação se torna

elemento de desenvolvimento social pela correspondência entre os valores e

conhecimentos exigidos para o exercício da cidadania e para as atividades

produtivas, tornando-se elemento central na dinâmica social.

A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade

e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho.

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8.4.4 Concepção de Cultura

A palavra cultura vem do latim “colere” que significa “cultivar”. Na sociedade

atual, este termo ainda designa a atividade de cultivar a terra. Os filósofos do

Iluminismo passaram considerar o termo, para além da atividade com a terra, quando

nasce um novo conceito de cultura sem extinguir o anterior.

A partir de então a palavra cultura também tem a conotação do complexo que

reúne conhecimento, arte, crenças e costumes que são manifestados de forma

artística, lingüísticas e comportamentais de um grupo social, ou seja, é o sistema de

ideias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de comportamento e atitudes

que caracteriza uma determinada sociedade, de um povo ou de uma civilização.

Para os sociólogos cultura significa conhecimento, costume, educação,

desenvolvimento, moral, moral e bons costumes e crença, que vão sendo aprendidas

a cada geração com algum acréscimo e ou adaptação com a contemporaneidade

sempre preservando as origens.

Nestes termos a cultura se difere de civilização para civilização considerando a

região ou país em que nasceram. Mesmo que migrem levam consigo suas raízes,

aquilo que o faz sujeito em uma comunidade.

Há ainda o conceito de que quanto mais um indivíduo, conhece, sabe e

baseado nisso, se manifesta mais culto ele é.

8.4.5 Concepção de Trabalho

Sobre o trabalho, não existe uma única concepção que seja aceita por toda a

sociedade, pois cada uma delas foi surgindo ao longo da caminhada da humanidade,

em seu contexto histórico, político e social e não elimina as anteriores, coexistindo e

competindo entre si. De toda forma, o trabalho tem como seu fruto, produtos e ou em

serviços. Aquele tangível e este intangível.

Na antiguidade o trabalho era uma ação para os “menores” da sociedade tinha

como base o trabalho realizado por escravos com características desgastantes, duro,

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degradante e inferior. Era realizado sob um poder baseado na força e na coerção, de

modo que o senhor, seu dono, detinha o direito sobre a vida do escravo. Era quando

o ócio tinha o principal valor, uma vez que atividades intelectuais e/ou políticas não

eram consideradas trabalho.

Atualmente trabalho, numa visão simplista, significa conjunto de atividades,

produtivas, ou criativas que o homem exerce para atingir determinado fim, sendo uma

atividade profissional, regular, remunerada ou assalariada. É o esforço feito por

indivíduos para atingir metas estabelecidas por um indivíduo ou por uma corporação.

Sob uma perspectiva mais apurada, segundo alguns filósofos e sociólogos há

várias concepções de trabalho, as quais apontam ao indivíduo sobre a posição que o

trabalho ocupa em sua vida. No modelo que é definido por meio dos valores humanos

e sua hierarquização. E ainda que, “o trabalho deve ser produtor da própria condição

humana, expressivo, fornecer recompensas de acordo com as necessidades de cada

um, de conteúdo criativo, desafiante e dignificante.”

São definições amplamente compartilhadas e amalgamadas

à parcelas da cultura, ao mesmo tempo em que são tomadas por muitas pessoas,

mesclam-se de conteúdos abertamente declarados e de conteúdos implícitos.

Estando sempre associadas a interesses ideológicos, econômicos, e políticos, sendo

então, instrumento para justificar as relações de poder.

Sendo assim, as concepções de trabalho não podem ser atribuídas a um único

sábio, mestre, filósofo ou qualquer outro único pensador. Elas são frutos do processo

de criação histórica de forma concomitante à evolução dos modos e relações da

organização da sociedade como um todo e das formas de conhecimento humano e de

produção.

8.4.6 Concepção de Tecnologia

A tecnologia tem como significado, a Ciência cujo objeto é a aplicação do

conhecimento técnico e científico para fins industriais, comerciais, científicos e

educacionais. Sendo o conjunto dos termos técnicos de uma arte ou de uma ciência.

Ela está altamente desenvolvida e com uma dinâmica constante, que a cada

dia há uma nova técnica, uma nova configuração, uma nova instrumentalização. Tem

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como principais objetivos: facilitar e agilizar o trabalho em todas as organizações e

por vezes, não raro, substituir o trabalho humano robotizando tarefas e/ou funções.

Diante disso, na Educação é necessário que se privilegie o uso das linguagens

das tecnologias, de modo que agilize os caminhos para a transmissão do saber, com

uma configuração mais atrativa, mais significativa e assim, oportunize a construção

do conhecimento e a criatividade dos alunos, a partir de um mundo de informações

que se apresentam via rede mundial de comunicação. Isto implica que há de ser ter

mais e mais professores dominando e aplicando de forma significativa, tais

linguagens.

Diante de tal cenário os professores buscam e encontram novos e diferentes

caminhos daqueles que seja a informação transmitida e centralizada no docente,

quando se utilizavam somente das tecnologias tradicionais como, o caderno, lápis,

livros e quadro de giz, atualmente complementares ou de apoio.

Já é consenso que, o uso das novas tecnologias de informação contribui para

que, as relações entre as pessoas mudem, uma vez que muda a forma de

comunicação entre elas e a sociedade, assim sendo, a forma de educar e o papel do

professor também já são outros.

8.4.7 Concepção de Cidadania

Cidadania é o exercício de um cidadão, sendo este, o habitante de uma cidade.

No Brasil é toda sede de município que por sua vez constitui a povoação de um país.

É considerado cidadão o indivíduo que está no gozo dos direitos civis, políticos

e sociais estabelecidos na Constituição de um país, desde que também cumpra com

seus deveres.

O exercício da cidadania é oriundo da consciência de quais são os seus

direitos e deveres e para tal, o indivíduo precisa ser, a princípio, informado a respeito

do básico destes, e na sequência ser agente de busca e atuação dentro dos preceitos

legais.

É a Educação um dos instrumentos de acesso à cultura que viabiliza os

conhecimentos do conteúdo formal do que constitui a cidadania. Contribuindo com a

formação de um sujeito com a condição de cidadão, que vive de acordo com um

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conjunto de estatutos que forma uma comunidade politicamente e socialmente

articulada.

Um bom exercício da cidadania implica que os direitos e deveres estão

interligados, é o respeito a estes pressupostos que possibilitam uma sociedade com

mais equilíbrio e justiça.

8.4.8 Concepção de Conhecimento

É considerado Conhecimento, quando um indivíduo tem informação, instrução

e sabe sobre algo, que pode ser por descrição, hipótese, conceito, teoria, princípios e

procedimentos.

O conhecimento pode ser classificado em algumas categorias, com tais:

intelectual sensorial, popular, sensorial, filosófico, teológico e científico. Ë um conceito

da Pedagogia que por sua vez significa a Ciência do Ensino.

Só pode ser considerado conhecimento com sabedoria, quando se tem posse

de dados e informações , e na prática se consegue aplicar a combinações entre eles

tornando-a útil para um individuo ou sociedade.

É uma das funções sociais da escola, a apropriação dos conhecimentos

sistematizados sem desconsiderar as demais instituições e espaços sociais como

produtores de saberes.

A atuação escolar, por meio do professor e o uso de diversas tecnologias deve

oportunizar aos alunos conhecimentos sobre as possibilidades e direitos, em um

contexto que apresenta diferenças sociais, culturais e pessoais, buscando a igualdade

de oportunidades, sobretudo, em condições semelhantes aos demais, contrariando a

prática tradicional de que todos os alunos aprendem da mesma forma com as

mesmas estratégias e no mesmo tempo - faixa etária.

Propor o foco curricular no conhecimento historicamente construído com vistas

a capacitar as nova gerações para novas formas de agir e de pensar é assumir uma

postura político pedagógica crítica.

A Proposta Pedagógica Curricular vai além da busca de “romper” com a

formação pragmática e utilitarista da formação para o mercado de trabalho.

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Considerando que a construção de conhecimento se dá pela relação de um

com o outro, a interatividade, em uma sociedade onde e quando pode acontecer a

uma troca entre os indivíduos em e no seu meio de convívio, sobre os conhecimentos

já registrados com alguns questionamentos de forma a estimular novas e criativas

formas de se construir o saber.

A compreensão do processo de construção do conhecimento escolar facilita ao

professor uma maior compreensão do próprio processo pedagógico, o que pode

estimular novas abordagens, na tentativa tanto de bem selecionar e organizar os

conhecimentos, quanto de conferir uma orientação cultural de currículo.

8.4.9 Concepção de ensino-aprendizagem

O conhecimento não é algo situado fora do sujeito, nem tão pouco algo que o

individuo constrói independentemente da realidade exterior dos demais indivíduos e

de suas próprias capacidades pessoais. É uma construção histórica e social, na qual

interferem fatores de ordem antropológica, epistemológica, cultural e psicológica entre

outras.

Esta é uma questão em constante reflexão uma vez que alguns professores se

especializam, então focam seu planejamento em seus conteúdos e centralizam suas

aulas em fazer o aluno conhecer aquele, seu, conteúdo, aí está se empenhando para

o ensino.

Há também professores que focam seu planejamento e sua atuação, no aluno.

Preocupam-se em identificar suas aptidões, necessidades e interesses com vistas a

auxiliá-lo na coleta das informações de que necessitam no desenvolvimento de suas

habilidades, na modificação de atitudes e comportamentos na busca de novos

significados nas pessoas, nas coisas e nos fastos. Este professor planeja e atua

centrado no aluno e em suas aptidões, capacidades, expectativas, interesses,

possibilidades e condições de aprender, aí está se empenhando para que haja

aprendizagem.

Neste contexto, o papel de educar tem outro olhar, segundo Werner, muda

quando ele diz: “(...) a arte de introduzir ideias na cabeça das pessoas, mas de fazer

brotar ideias.”

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Nesta perspectiva, o processo de ensino e aprendizagem deve caminhar de

forma concomitante e equilibrada, fazendo-se necessário utilizar métodos para a

aprendizagem e valorizando-se o conhecimento empírico e o conhecimento adquirido.

Por mais que a metodologia, a tecnologia da informação e os materiais

didáticos possam contribuir para que a aprendizagem se realize nada pode substituir

a cultura do próprio aluno, é ele que vai modificar e construir o novo a partir da

interpretação.

As aprendizagens que os alunos realizam na escola são significativas na

medida em que conseguem estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os

conhecimentos previamente construídos, conectados aos seus contextos de vida e

que atendam as expectativas, intenções e propósitos de aprendizagem do aluno.

As reflexões sobre a atuação em sala de aula, os debates e as teorias ajudam

a conhecer os fatores que interferem na aprendizagem dos alunos. Ao serem

considerados, provocam mudanças significativas no diálogo entre ensino e

aprendizagem e repercutem de maneira positiva no ambiente escolar, na

comunidade, na família, pois os envolvidos passam a atribuir sentido ao que fazem e

ao que aprendem.

Assim, a aprendizagem se dá no convívio social com uma relação

interdependente com a realidade exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias

capacidades pessoais. É uma construção histórica e social na qual interferem fatores

de ordem bio-psico-social-espiritual, ambiental e cognitivo.

O ensino deve garantir a formação de homens livres, participativos, capazes de

compreender seu momento histórico, interferindo, criando e transformando.

Para atingir este objetivo, cabe a escola viabilizar a construção do

conhecimento a partir de aprendizagens significativas, pautadas na realidade dos

indivíduos, instruindo-os, gradativamente, para uma atuação consciente na realidade,

lendo e compreendendo as relações e atuando de forma intencional.

8.4.10 Concepção de avaliação

A palavra avaliar significa: determinar a importância de alguma coisa é também

o ato de estabelecer a valia de algo.

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Na educação escolar a avaliação é um processo sistematizado de registro e

apreciação dos resultados obtidos, primeiramente, em um ato com sentido de avaliar

para diagnosticar e durante o processo de ensino aprendizagem avaliação tem vistas

para as metas educativas estabelecidas previamente no Plano de Trabalho Docente.

A avaliação de aprendizagem escolar é feita através de provas escritas, orais, testes,

e outros vários instrumentos possíveis. Diante do exposto conclui-se que a avaliação

representa um recurso dos mais importantes para orientação da prática pedagógica.

Tal recurso deve manifestar-se como um mecanismo diagnóstico da situação

de ensino-aprendizagem, portanto, deve ser uma ação que ocorre durante o processo

de ensino aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados

como fechamentos de grandes etapas de trabalho que envolve o professor e alunos.

A prática avaliativa subsidia o professor com elementos para uma reflexão

contínua sobre a sua ação pedagógica, sobre a criação de novos instrumentos de

trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou

reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de

todo grupo. Para o aluno, será um instrumento de tomada de consciência de suas

conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na

tarefa de aprender. Para a escola, possibilitará definir prioridades e localizar quais

aspectos das ações educacionais demandam maior investimento.

Ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, o professor pode buscar na

avaliação diagnóstica as características e os saberes de seus alunos, podendo assim,

adequar suas estratégias de ensino, definir conteúdos e o nível de profundidade em

que devem ser abordados. A avaliação diagnóstica também proporciona o

planejamento de diferentes tipos de avaliação, com linguagens diversas: verbal,

gráfica, numérica, pictórica entre outras. Com isso, sugere-se que o professor atue

como mediador observando o que o aluno “já conhece” e o que “pode vir a conhecer”,

identificando seu desenvolvimento real para atingir suas potencialidades.

A função de avaliador, no contexto escolar, é tradicionalmente atribuída ao

professor, no entanto, também pode ser delegada aos alunos em determinados

momentos (sem vinculação com a nota), é uma condição didática necessária para

que construam instrumentos de auto-regulação para as diferentes aprendizagens. A

auto avaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno desenvolve

estratégias de análise e interpretação de suas produções e dos diferentes

procedimentos para se avaliar. Vasconcellos (1998) diz:

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“Enquanto instituição, o papel que se espera da escola é que possa colaborar na formação do cidadão (objetivo de que participa outras instâncias sociais) pela mediação do conhecimento científico, estético, filosófico (especificidade)”. [...] Assim sendo, compreendemos que a principal finalidade da avaliação no processo escolar é ajudar a garantir a formação integral do sujeito pela mediação da efetiva construção do conhecimento, a aprendizagem por parte dos alunos.

Portanto, avaliar não significa verificar “o que ficou” em nível de reprodução de

conhecimento (do livro, das ideias do educador, da reprodução que o educador faz

durante as aulas, etc.), mas a produção de conhecimento, a redefinição pessoal, o

posicionamento e a postura do educando frente às relações entre o conhecimento

existente numa determinada área de estudo e realidade sócio-educacional em

desenvolvimento.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

A avaliação faz uso de procedimentos que assegurem o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

8.4.11 Concepção de Recuperação de Estudos

Recuperar algo significa readquirir o perdido, no caso de recuperação de

estudos é ter a oportunidade de readquirir aquilo que não pode ser retido com

compreensão e significado.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos. Ela acontece de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

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As atividades e instrumentos voltados à recuperação são organizados de forma

que deem mais significados aos conteúdos, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos. Os

conteúdos da disciplina e o resultado da recuperação substituirá a avaliação anterior

na medida em que esta apresentar evolução no processo de ensino aprendizagem

superando os resultados anteriores.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

Tais resultados serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período

letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.

8.4.12 Concepção de educação especial

De acordo com a LDBN n. 9.394/96 e sua regulamentação pelas Diretrizes

Nacionais da Educação Especial e pela Deliberação N.º 02/03/CEE/PR aprovada em

02/06/03 a Educação Especial é conceituada e praticada como modalidade

educacional cujo fim é oferecer recursos e serviços educacionais especializados aos

alunos que apresentam necessidades educacionais em todo o fluxo educacional.

A Educação Especial, como integrante dos sistemas educacionais, é

modalidade de educação que compartilha os mesmos pressupostos teóricos e

metodológicos presentes nas diferentes disciplinas dos demais níveis e modalidades

de ensino.

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de

aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou permanente, bem

como pelos recursos e apoios que a escola deverá proporcionar, objetivando a

remoção das barreiras para a aprendizagem.

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8.4.13 Concepção de Alfabetização e Letramento

Entende-se que letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro

de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do

educando, constituindo-se num processo permanente, confirmado quando o sujeito da

aprendizagem adquire o hábito e habilidade na busca da leitura em diversos gêneros.

Sendo então: alfabetizar o ensinamento da escrita e leitura e letrar é ensinar

proporcionando o desenvolvimento da capacidade de escrever, ler, compreender,

interpretar e contextualizar o que se lê.

Alfabetizar e letrar tratam-se de processos complementares, ou seja,

alfabetizar letrando, de forma articulada no trabalho pedagógico regular em todas as

disciplinas, bem como nas atividades complementares, especificamente na sala de

apoio.

8.4.14 Concepção de Infância e adolescência articulado à concepção de ensino

aprendizagem

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considera-se criança,

a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e

dezoito anos de idade.

A infância é um período de desenvolvimento intelectual, psicológico, físico e de

construção da personalidade, por isso segundo o ECA, esta criança precisa de uma

proteção. A fase entre dez e doze anos é considerada pré-adolescência, onde ocorre

o início da puberdade. A criança nesta faixa etária passa a compreender mais as

regras sociais, começam as preocupações como as expectativas de ser aceito pelo

grupo, ou certas diferenças em relação a outras crianças da mesma faixa etária.

A palavra adolescência vem do antigo vocábulo “tone” que significa ofensa,

irritação e aflição; sua etimologia vem do latim, “adolescere” que significa crescer. Os

adolescentes hoje, não são melhores nem piores do que antigamente, mas sim,

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diferentes, pois, paralelamente à transformação morfológica, opera-se uma

transformação metabólica produzida pelo aparecimento de novos hormônios, assim

como a aceleração biológica, a orfandade devido à omissão e ausência dos pais.

Esse período de transformações e construções ajudará o adolescente a se

libertar de seus traços infantis e a desenvolver sua independência de ideias, de

tomada de decisão. Nessa fase pode ser difícil para nós, adultos, manter os canais de

comunicação abertos, mas é preciso mantê-los, pois o adolescente não pode

controlar sozinho suas emoções de forma racional, tampouco está equipado para

enfrentá-las. Muitas vezes ele é reprimido, para que continue a ser criança boazinha e

obediente de ontem, ou é reprimido para que se comporte como o adulto, mas ele é

simplesmente um “adolescente” com suas particularidades, muitas vezes hostilizado

ou mesmo abandonado. Muitas vezes seus problemas, parecem “banais” para o

adulto, mas, para eles, são graves, e importantes, porque são vividos, sentidos e

sofridos.

Os adultos que não podem enfrentar suas próprias dificuldades não estão

capacitados a enfrentar os problemas que surgem na vida do adolescente.

As medidas disciplinares funcionam de forma mais afetiva quando eles

colaboram na elaboração das regras e das penalidades por sua desobediência; é

preciso aprender a se comunicar e abandonar as regras verbais intermináveis que o

deixam desanimado. Os gritos apenas enfraquecem a autoridade e fazem o

adolescente levar vantagem. É preciso falar seriamente com ele sobre a situação,

pois não pode fazer o que quiser e que exista regras necessárias à harmonia e à paz

– estabelecer um acordo formal (por escrito) – escolher elementos motivadores que

sejam importantes para eles. Recompensar imediatamente (reforço positivo) – é

preciso mais atividade física e menos intelectual, trabalhos que requerem

movimentação (música, desenho, oficinas, trabalhos manuais) – ser firme e amoroso,

pois quanto mais difícil for o aluno, mais necessidade de amor e aceitação ele tem.

Mesmo que ele rejeite tudo o que fizer, jamais o rejeite.

8.4.15 Concepção de Gestão Escolar

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A gestão democrática implica na efetivação de novos processos de

organização e gestão baseados em uma dinâmica que favorece o processo coletivo e

participativo nas decisões.

O gestor tem a incumbência de promover a organização, a mobilização e a

articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o

avanço do processo educacional do estabelecimento de ensino orientado para a

promoção efetiva para melhorar o desempenho na aprendizagem dos alunos, pois a

administração se firma na decisão coletiva e constitui-se em efetivo espaço de

comprometimento dos representantes da comunidade interna e externa com o projeto

pedagógico elaborado de forma compartilhada.

Para alcançar uma gestão com princípios democráticos, o gestor deve dar

ênfase ao trabalho coletivo, compartilhar sua administração com equipe pedagógica,

professores, setores administrativo e de serviços gerais, APMF, Grêmio Estudantil,

Conselho Escolar, alunos e comunidade escolar, descentralizando e mediando

funções, pois na educação não se consegue alcançar os objetivos trabalhando

sozinho.

A gestão democrática garante autonomia para construir seu próprio Projeto

Político Pedagógico e estabelecer seu sistema de funcionamento em consonância

com política educacional do estado. Nesse sentido a escola torna-se democrática

para sua essência pedagógica, traduzida por seu caráter público, pelas novas

relações sociais que estabelece pela democratização das decisões, pela formação da

cidadania.

O processo eletivo, por exemplo, passa a concretizar uma parte importante da

democracia na escola, pois a administração democrática ao se firmar na decisão

coletiva constitui-se, em efetivo espaço de comprometimento dos representantes da

comunidade interna e externa com o projeto pedagógico elaborado de forma

compartilhada.

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

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9 CURRÍCULO

9.1 Concepção de currículo

Podemos situar o currículo como um produto histórico, resultado de um

conjunto de forças sociais, políticas e pedagógicas que expressam e organizam os

saberes que circunstanciam as práticas escolares na formação dos sujeitos que, por

sua vez são também históricos e sociais. Nesta perspectiva, o currículo deve oferecer,

não somente vias para compreender tanto os saberes nele inseridos, como também,

os movimentos contraditórios os quais a sociedade vem enfrentando e de que forma

os sujeitos se inserem neles. Envolve todas as ações, aspirações e concepções sobre

o ato educativo, é a expressão das concepções (de homem, de sociedade, de mundo,

de ensino e aprendizagem, de método e de educação), das aspirações sobre a escola

e seu papel social, das práticas pedagógicas e das relações nela vividas. O currículo

não é neutro, é condicionado pela pluralidade de imagens sociais que nos chegam de

fora. Imagens sociais de crianças, adolescentes e jovens nas hierarquias sociais,

raciais ou de gênero, no campo e na cidade ou nas ruas e morros. Essas imagens

sociais são a matéria prima com que configuramos as imagens e protótipos de alunos.

Tantos coletivos escolares e de áreas reagem a visão mercantilizada dos

educandos e dos conteúdos de sua docência, porém não empobrecem e

desqualificam os currículos, nem negam o direito ao trabalho, antes, estão

privilegiando outros conhecimentos sobre o mundo do trabalho, ao reconhecer os

educandos como sujeitos de direito ao trabalho e a se conhecerem nos limites desse

direito.

É preciso que no currículo escolar os objetivos sejam claros; deixar

transparente as propostas, as diretrizes que norteiam o trabalho pedagógico, os

conhecimentos científicos, os conteúdos escolares, os saberes trabalhados, as

técnicas, os meios, os métodos de trabalho docentes e discentes e as diferentes

formas que a escola propõe para o enfrentamento dos problemas sociais,

econômicos, políticos e culturais. O currículo situa-se como um produto histórico,

resultado de um conjunto de forças sociais, políticas e pedagógicas que expressam e

organizam os saberes que circunstanciam as práticas escolares na formação dos

sujeitos que, por sua vez são também históricos e sociais. Portanto, o currículo deve

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oferecer, não somente vias para compreender os saberes nele inseridos, como

também, os movimentos contraditórios que a sociedade enfrenta e de que forma os

sujeitos se inserem neles. Assim, o currículo acaba se manifestando nas tensões e

contradições entre o caminho que se almeja percorrer, a interação deste caminho e o

ponto de chegada dele.

A seleção curricular deve expressar a realidade da sociedade para a qual se

destina, ao invés de expressar padrões alheios. Isso implica compreender a natureza

dessa sociedade e organizar a educação e o currículo para que expressem e criem os

valores adequados à uma sociedade democrática instruída e a uma cultura comum.

Para montar um currículo deve-se levar em conta a sociedade em que se vive

o mundo globalizado em que nossa sociedade se situa as culturas, as desigualdades

e as diferenças culturais, o alunado com quem trabalhamos assim como os

conhecimentos que julgamos relevantes ao mundo de hoje. Assim, a escola poderá

ajudar o estudante a melhor entender como o mundo opera e torná-lo melhor.

Portanto, é preciso haver sensibilidade por parte dos educadores a qual deverá

se traduzir em ações pedagógicas de transformação do sistema educacional em um

sistema inclusivo, democrático e aberto à diversidade.

9.2-Currículo para Ensino Fundamental

Sabe-se que o Ensino Fundamental tem duração de 9 anos, abrange a

população na faixa etária dos seis aos quatorze anos de idade e se estende a todos

os que na idade própria não tiveram condições de freqüentá-lo. Contudo aqui

trataremos do período final desta etapa sendo do 6º ao 9º ano. Nesta fase os

educandos são preparados para encontrar soluções aos desafios e a lidar com as

diferentes linguagens dentro e fora do espaço escolar, assim a busca pela autonomia

e conhecimentos, adquirem novas formas de manifestação na vida prática.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, articulam-se

com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para Educação Básica (Parecer

CNE/CEB n 7/2010 e Resolução CNE/CEB n 4/2010) reúnem os princípios,

fundamentos e procedimentos definidos para esta etapa da escolarização. Desse

modo, salientam-se algumas questões relevantes para o fazer pedagógico: as escolas

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que ministram esse ensino deverão assegurar o acesso ao conhecimento e aos

elementos da cultura imprescindíveis para o desenvolvimento pessoal e social do

aluno; a educação escolar, comprometida com a igualdade do acesso ao

conhecimento e especialmente empenhada em garantir esse acesso aos grupos em

desvantagem na sociedade, será uma educação com qualidade social e contribuirá

para diminuir as desigualdades historicamente produzidas, assegurando a

permanência e o sucesso, redução da evasão, da retenção e das distorções

idade/ano.

O currículo do Ensino Fundamental tem uma base nacional comum,

complementada em casa sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar. Essa

articulação possibilita a sintonia dos interesses mais amplos de formação básica do

cidadão com a realidade local, as necessidades dos alunos, as características

regionais da sociedade, da cultura e da economia. Os componentes curriculares

obrigatórios do Ensino Fundamental são assim organizados em relação as áreas do

conhecimento:

I – Linguagens:

Arte

Língua Portuguesa

Língua Estrangeira Moderna

Educação Física

II – Matemática

III – Ciências da Natureza

IV – Ciências Humanas

História

Geografia

V – Ensino Religioso – de matrícula facultativa ao aluno, é parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui componente curricular dos horários normais

das escolas, assegurando o direito à diversidade cultural e religiosa do Brasil e

dedadas quaisquer formas de proselitismo, conforme o art. 33 da Lei n 9.394/96.

Na passagem dos anos iniciais para os anos finais do Ensino Fundamental,

especial atenção será dada: ao planejamento da oferta educativa dos alunos

transferidos das redes municipais para as estaduais; à coordenação das demandas

específicas feitas pelos diferentes professores aos alunos, a fim de que os estudantes

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possam melhor organizar as suas atividades diante das solicitações diversas que

recebem. Sendo assim, a necessária integração dos conhecimentos escolares no

currículo favorece a sua contextualização e aproxima o processo educativo das

experiências dos alunos.

Para finalizar, ressalta-se que a instituição (professores-alunos-funcionários)

com o apoio das famílias e comunidade, envidarão esforços para assegurar o

progresso contínuo dos alunos no que se refere ao seu desenvolvimento pleno e à

aquisição de aprendizagens significativas, lançando mão de todos os recursos

disponíveis e criando oportunidades para evitar que a trajetória escolar discente seja

interrompida.

9.3- Currículo Ensino Médio – 1º ao 3º Ano

O Ensino Médio, neste colégio é ofertado do 1º ao 3º ano. A faixa etária dos

alunos desta etapa de escolarização convive com as dificuldades para, conciliar

trabalho e estudo fator que, contribui para que grande parte da população jovem

esteja fora da escola. No ano de 2017 não há turma aberta desta modalidade,

contudo a autorização de funcionamento é válida. Haverá a cessação temporária

desta oferta de ensino no período de suspensão das atividades por até 02 (dois)

anos. Esta suspensão poderá ser prorrogada por mais um único período de até 02

(dois) anos. De acordo com relatório do Banco Mundial a projeção para 2015 é de que

50% dos adolescentes de 15 a 19 anos estarão matriculados no Ensino Médio.

O denominador comum dos cursos noturnos é, sem dúvida, o trabalho. Esta é

uma fase da vida em que o aluno passa por um desgaste ao mesmo tempo adquiri

ganhos potenciais, por já estar inserido no mundo do trabalho, mais amadurecido

pode avançar no seu percurso escolar desde que lhe sejam dadas condições.

E, formar os alunos para cidadania e para o mundo do trabalho, requer o

acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade,

a fim de possibilitar ao, já atual e, futuro cidadão trabalhador, que se aproprie das

etapas do processo, de forma conceitual e operacional. Permitindo-lhe atuar no

mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica e interventiva.

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Propõe-se abordar os conhecimentos disciplinares de modo contextualizado,

numa perspectiva interdisciplinar de um ponto de vista questionador. Proporcionando

formação pluridimensional garantindo conhecimentos escolares contemplados em

suas dimensões científica, artística e filosófica para além do humanismo clássico.

Dessa forma espera-se que os egressos do Ensino Médio se tornem sujeitos

capazes de analisar, criticar e intervir positivamente no tempo em que vivem, pois

compreenderão a lógica da sociedade técnico-científica no contexto das relações

sociais e de trabalho.

O currículo do Ensino Médio tem como elemento fundamental as estruturas

sócio-históricas marcadas por uma metodologia que faz uso necessariamente de

conceitos teóricos precisos e claros voltados à abordagem das experiências sociais,

dos sujeitos históricos produtores do conhecimento. Sendo assim, contexto, não é o

entorno contemporâneo e espacial de um objeto ou fato.

Compreender o currículo como documento e como ação político-pedagógica

torna evidente a relação entre “o que e para quê” ensinar, com “o que os alunos

devem ser”.

A discussão do currículo como construção social passa, inevitavelmente, pela

discussão a respeito dos sujeitos no Ensino Médio. Eis algumas questões a serem

também consideradas:

I. Quem são os sujeitos envolvidos no Ensino Médio da escola pública?

II. De onde vêm?

III. Que referências sociais e culturais trazem para a escola?

IV. O que a escola e o currículo querem que eles conquistem?

Pensar uma política pública para Ensino Médio, a partir da realidade desses

sujeitos, exige que se tenha claro que não são sujeitos sem rosto, sem história sem

origem de classe ou fração de classe.

“Os sujeitos a que nos referimos são predominantemente jovens e, em menor número, adultos, de classe popular, filhos de trabalhadores assalariados ou que produzem a vida de forma precária por conta própria, do campo e da cidade, de regiões diversas e com particularidade socioculturais e étnica”. (FRIGOTTO, G. 2004, p. 57).

De fato, o Ensino Médio não pode ter na dicotomia da preparação para o

vestibular ou para o mercado de trabalho, uma única possibilidade de escolha. É

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preciso que o currículo lhe dê um significado mais amplo, para além das amarras de

sua dualidade estrutural histórica. Por isso, na construção das novas perspectivas:

(...) é preciso que o ensino médio defina sua identidade como última etapa da educação básica mediante um projeto que, conquanto seja unitário em seus princípios e objetivos, desenvolva possibilidades formativas que contemplem as múltiplas necessidades socioculturais e econômicas dos sujeitos que o constituem adolescentes, jovens e adultos –, reconhecendo-os não como cidadãos e trabalhadores de um futuro indefinido, mas como sujeitos de direitos no momento em que cursam o ensino médio (RAMOS apud CIAVATA, 2004, p. 41).

Consideram-se, então, as dimensões formadoras do sujeito: a complexidade

histórica e social e a singularidade. Ou seja, o estudante do Ensino Médio é uma

pessoa de um tempo histórico específico, que sofre as influências dos movimentos e

das determinações de sua época. É uma pessoa que tem uma origem social, que

marca sua constituição como sujeito. Não se reduz, porém, a estas circunstâncias

históricas e sociais porque é, também, um ser singular, alguém que interpreta e dá um

sentido ao mundo, à sua vida e à sua história.

A Instrução nº 006/009 da SUED/SEED orienta os procedimentos do Estado

dos estudantes da Educação Profissional Técnica de nível médio, do Ensino Médio,

da Educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade

Profissional da Educação de Jovens e Adultos.

9.3.1 Flexibilização do Currículo

A flexibilização do currículo, considerando como público-alvo os alunos da

Educação Especial, é baseada na ação docente quando o professor deve levar em

consideração os aspectos emocionais, atribuindo-lhes o mesmo nível de importância

das demais capacidades cognitivas e linguísticas.

Para o aluno desta área, além do currículo propriamente dito, é necessário

conhecer cada um na sua individualidade, respeitar o seu tempo, reconhecer aquilo

que é importante para cada um, formar vínculo e ajudá-lo a se perceber.

Nesse contexto, o professor deve assumir o papel de motivador e articulador

na busca de recursos que atendam à necessidade de aprendizagem do aluno,

sensibilizando-o na construção do conhecimento e propiciando ambiente sócio afetivo

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favorável ao alcance da autonomia intelectual, moral e social, utilizando- se de todos

os recursos disponíveis para efetivação e valorização da aprendizagem.

Este é um trabalho colaborativo entre o professor da Sala de Recursos

multifuncionais - SRM e os das diferentes disciplinas. É importante e fundamental que

os profissionais envolvidos mantenham um diálogo constante, somando suas

responsabilidades quanto ao processo de ensino, e após conhecer as necessidades e

potencialidades do aluno, estabeleçam objetivos comuns a serem alcançados, como

possibilitar o acesso e a flexibilização curricular, a avaliação diferenciada, a

organização de metodologia, a produção de materiais didáticos acessíveis e as

estratégias pedagógicas a serem aplicadas em sala de aula, visando assim, atender

às necessidades educacionais especiais do aluno.

No contexto da educação inclusiva, portanto, pode-se entender a flexibilização

ou adaptação como a resposta educativa que é dada pela escola para satisfazer as

necessidades educativas de um aluno ou de um grupo de alunos, dentro da sala de

aula comum, na medida em que o que se faz ou deve-se fazer são ajustamentos,

adequações do currículo existente às necessidades do aluno.

Em cumprimento aos preceitos legais e às recomendações de documentos

nacionais e internacionais, que destacam diretrizes para a construção de espaços

educacionais inclusivos, a oferta de serviços de apoio complementar e suplementar

especializados, nas escolas da rede pública de ensino, para o público-alvo da

Educação Especial, é acrescido do atendimento aos alunos com transtornos

funcionais específicos, organizado na de SRM, Professor de Apoio à Comunicação

Alternativa (PAC), Professor de Apoio Educacional Especializado, (PAEE) e Tradutor

e Intérprete de LIBRAS (TILS), Guia Intérprete e Professor Itinerante.

No estado do Paraná, o serviço de apoio complementar à escolarização, no

contexto da escola regular, é ofertado a alunos com Deficiência Intelectual (DI),

Deficiência Física Neuromotora (DFN), Deficiência Visual e Baixa Visão (DV), Surdez,

Surdocegueira, Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), Transtornos

Funcionais Específicos (TFE) e Altas Habilidades/ Superdotação (AH/SD).

As flexibilizações/adaptações são necessárias no currículo para atender à

diversidade de alunos que estão presentes na escola, atualmente, num processo

supostamente inclusivo.

O processo de flexibilização/ adaptação não pode ser entendido como uma

mera modificação ou acréscimo de atividades complementares na estrutura curricular.

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Ele exige que as mudanças na estrutura do currículo e na prática pedagógica estejam

em consonância com os princípios e com as diretrizes do Projeto Político Pedagógico,

na perspectiva de um ensino de qualidade para todos os alunos.

É importante ressaltar que flexibilizar/adaptar o currículo não significa

simplifica-lo ou reduzí-lo, mas torná-lo acessível, o que é muito diferente de

empobrecê-lo. O processo de flexibilização, tampouco pode ser entendido como uma

mera modificação ou acréscimo de atividades complementares na estrutura curricular,

pois há aprendizagens imprescindíveis a todos os alunos, das quais não podemos

abrir mão. Há saberes que são essenciais como base 12 para outras aprendizagens e

que devem ser mantidos, como garantia de igualdade de oportunidades de acesso a

outras informações, portanto fundamentais para a construção do conhecimento. Se o

que buscamos é a igualdade de oportunidades, temos que aumentar a qualidade da

educação que oferecemos e não diminuí-la.

É preciso ter em mente que as adaptações/flexibilizações que estão sendo ou

terão necessidade de serem propostas se referem às diversas áreas da deficiência,

daí o alerta para observar as necessidades educacionais especiais peculiares a cada

aluno. Ainda, é preciso levar em conta que alunos com a mesma deficiência podem

exigir diferentes adaptações de metodologia para diferentes conteúdos e objetivos.

a) Adaptações de materiais: A adaptação do material pedagógico propicia a

interação, convivência, autonomia e independência nas ações; aprendizado de

conceitos, melhoria de auto-estima e afetividade do aluno com necessidades

educacionais especiais, bem como favorece o aprendizado dos demais alunos da

turma, que eles tiverem acesso ou necessitar utilizar.

b) Adaptações no processo de avaliação: nesta área da prática pedagógica,

também, se fazem necessários ajustes e flexibilizações, seja por meio de modificação

de técnicas, como dos instrumentos utilizados. O documento do MEC/SEESP (2000,

p. 28) nos apresenta alguns exemplos de ajustes possíveis e necessários, tais como:

• utilizar diferentes procedimentos de avaliação, adaptandoos aos diferentes estilos e

possibilidades de expressão dos alunos; • possibilitar que o aluno com severo

comprometimento dos movimentos de braços e mãos se utilize do livro de signos para

se comunicar, em vez de exigir dele que escreva com lápis, ou caneta, em papel; •

possibilitar que o aluno cego realize suas avaliações na escrita braile, lendo-as então,

oralmente, ao professor; • nas provas escritas do aluno surdo, levar em consideração

o momento do percurso em que ele se encontra, no 18 processo de aquisição de uma

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2ª língua, no caso, a língua portuguesa. (p. 28 e 29). Julgamos importante reforçar

que as adaptações feitas, neste item da proposta curricular, devem estar diretamente

relacionadas com os objetivos e os conteúdos estabelecidos.

c) Adaptações do espaço físico e organização tempo: esta é uma ação

colocada como uma das primeiras responsabilidades do professor, no que se refere

ao compromisso de garantir a todos os alunos o acesso ao conhecimento que lhe

cabe socializar. As medidas de apoio planejadas dentro desta lógica certamente

contribuirão para facilitar o processo de aprendizagem de qualquer aluno,

particularmente daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais.

É preciso lembrar que numa mesma escola e, até mesmo, sala de aula pode

haver alunos com necessidades educacionais especiais, decorrentes de deficiência

de diferentes áreas e que, o professor, ao estabelecer as flexibilizações/ adaptações

deverá considerar tais especificidades.

A flexibilização do currículo para os alunos que se enquadram no Programa

SAREH tem como objetivo o atendimento educacional aos educandos, que se

encontram impossibilitados de frequentar a escola em virtude de situação de

internamento hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do

processo de escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.

O nosso objetivo enquanto instituição será garantir aos alunos pacientes ou em

tratamento domiciliar um conjunto de ações, que lhes possibilite a continuidade das

suas atividades escolares, reintegrando-o à escola aqueles que estão fora do

contexto de ensino, incentivando o crescimento e desenvolvimento intelectivos e

sócio-interativo, fortalecendo o vínculo entre o aluno paciente e o seu processo de

aprendizagem, amenizando a trajetória acadêmica durante o seu período de

internação hospitalar ou exercício domiciliar.

Com o Programa Busca Ativa, busca-se confirmar a concepção democrática da

escola como direito de todos, não apenas um direito legal, mas uma preocupação

com situações que impeçam a permanência ou o acesso de crianças e adolescentes

na escola. Por este motivo a flexibilização curricular se torna uma ferramenta na

busca da superação deste desafio.

O abandono escolar constitui-se como uma grave forma de violência contra a

criança e o adolescente, sendo fundamental que a comunidade escolar e a Rede de

Proteção Social da Criança e do Adolescente articulem-se para evitar sua ocorrência

e/ou para promover a reintegração escolar dos(as) estudantes infrequentes, conforme

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Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Estatuto da

Criança e do Adolescente e outras leis vigentes.

A qualquer tempo, assim que o(a) estudante retornar à escola, a equipe

pedagógica deverá arquivar o(s) Formulário(s) (com as providências adotadas pela

Rede de Proteção, Conselho Tutelar e/ou Ministério Público). O(a) estudante será

submetido a uma avaliação pedagógica destinada a detectar possíveis deficiências de

aprendizagem e/ou perda dos conteúdos ministrados durante sua ausência, com o

subsequente planejamento de atividades em regime de contra turno destinadas a

assegurar o bom aproveitamento escolar.

A cada semestre, as escolas farão à síntese de seu trabalho de Combate do

Abandono Escolar e enviarão ao NRE e este, deverá encaminhar as informações à

SEED. Professores, Equipe Pedagógica e Direção proporcionarão ao(a) estudante um

ambiente receptivo e acolhedor, contando com ações pedagógicas de adaptação

curricular, quando verificada necessidade.

O fato de o(a) estudante não ter condições de progredir de série em virtude do

número de faltas registradas não impede sua reinserção escolar, devendo receber as

orientações e o suporte devidos para futura readequação idade-série, a partir de um

Plano Personalizado de Atendimento voltado à aceleração da aprendizagem com

aproveitamento.

9.4 Matriz Curricular

9.4.1 Matriz Curricular – Ensino Fundamental – Anos Finais

BASE

NACIONAL

COMUM

6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

Ciências 3 3 3 3

Artes 2 2 2 2

Ed. Física 2 2 2 2

Ens.

Religioso*

1 1 ------ ----

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

L Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Sub-Total 23 23 23 23

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LEM(Inglês) 2 2 2 2

Sub-Total 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. Ensino Religioso* - Disciplina de matrícula facultativa.

9.4.2 - Matriz Curricular - Ensino Médio

BASE

NACIONAL

COMUM

1º ANO 2º ANO 3º ANO

Arte --- 2 ----

Biologia 2 2 2

Ed. Física 2 2 2

Física 2 2 3

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

L. Portuguesa 4 2 4

Matemática 3 3 4

Química 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Sociologia 2 2 2

Sub- Total 23 23 25

LEM - Espanhol 2 2 ---

Sub-total 2 2 ---

Total Geral 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

10. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS

Além do seu papel principal, que é o de passar aos alunos os conhecimentos

científicos acumulados pela humanidade, a escola depara-se com outra missão: sua

Função Social, a qual envolve práticas sociais, ou seja, questões econômicas,

políticas, culturais, ambientais, morais, religiosas, enfim, de toda ordem.

Esses desafios educacionais contemporâneos expressam conceitos e valores

básicos à democracia e à cidadania e permeiam todas as áreas do conhecimento.

Eles atendem ao artigo 22 da LDB n. 9.394/96, o qual afirma que: “A educação Básica

tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum

indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no

trabalho e em estudos posteriores”.

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Isso significa que a escola, mais que oferecer um rol de conteúdos, deve

considerar e promover, no processo educativo, a convivência em sociedade. É

importante salientar que esses desafios vão além do cumprimento legal. Eles surgem

dos movimentos sociais que pleiteiam a conquista de direitos, a correção de injustiças

sociais contra formas de discriminação ou contra excessos e abusos de poder

cometidos pela sociedade.

É preciso situar alguns dos Desafios Socioeducacionais postos a escola, são

eles:

10.1 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena – Lei n° 11.645/08

A promoção da Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena configuram-se como ações afirmativas, no

sentido de reconhecer as contribuições desses povos na formação do Brasil e

valorizar a diversidade cultural brasileira formada a partir das heranças culturais

europeias, indígenas e africanas. O trabalho com esses desafios socioeducacionais

na escola torna a educação comprometida com as origens do povo brasileiro, fazendo

com que o coletivo escolar compreenda o papel dos profissionais da educação, da

escola, da própria dinâmica escolar em relação aos saberes transmitidos, bem como

o perfil de aluno que se quer formar. Ou seja, abordar essa temática, significa que a

escola, como um todo, está predisposta a desconstruir estereótipos e preconceitos

presentes nos materiais didáticos, assim como combater o racismo e os diferentes

tipos de discriminação. Por fim, a importância da efetivação da educação das relações

étnico-raciais nas práticas escolares proporciona avanços nos processos de

democratização do ensino, uma vez que evidencia o reconhecimento do direito de

igualdade entre os povos que constituem a nossa nação.

10.2 Educação Ambiental - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02

Com a finalidade de refletir sobre as práticas escolares e planejar as ações

sustentáveis que fortaleçam a Educação Ambiental na escola, considerando as

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dimensões de espaço físico, gestão democrática e organização curricular. Trazer a

questão ambiental para o processo educativo é incorporar nas ações e reflexões

pedagógicas a discussão da problemática da intervenção humana no ambiente,

baseado no princípio da cidadania. Nesse sentido, busca-se desenvolver novos

valores sociais, uma nova consciência ambiental, critica, reflexiva e participativa,

voltada para a conservação do meio ambiente e melhoria da vida dos seres vivos no

planeta. Assim, faz-se necessário uma reflexão do papel da comunidade escolar

nesse processo. Isso porque a Educação Ambiental se constitui numa forma

abrangente de educação, que propõe atingir todos os cidadãos através de um

processo pedagógico participativo permanente, que procura incutir no aluno uma

consciência sobre a problemática ambiental.

10.3 Prevenção ao uso indevido de drogas - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02

A prevenção ao uso indevido de drogas exigem por parte dos profissionais da

educação um compromisso com o trabalho coletivo e a gestão democrática em todas

as circunstâncias do processo de ensino e de aprendizagem escolar. A prevenção,

nos espaços escolares, desenvolve-se por meio das abordagens disciplinares e

contempla o conhecimento científico acumulado e sistematizado sobre esse assunto,

bem como o envolvimento de todos os sujeitos que atuam no espaço escolar.

10.4 Sexualidade humana - Lei Federal 9795/99, Dec. 4201/02

Falar da sexualidade implica repensar preconceitos, quebrar velhos

paradigmas e, sobretudo, superar hipocrisias presentes há muito tempo. Assim,

embora seja um desafio comum a toda a sociedade brasileira, o assunto encontra na

escola, por seu papel e clientela a qual se destina espaço privilegiado para reflexão.

É importante que o espaço escolar, instituição da sociedade propagadora de valores e

conhecimentos, configurar-se e fortalecer-se como canal de reflexão sobre as

responsabilidades que envolvem a sexualidade e, por conseqüência, métodos

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contraceptivos, gravidez, aborto, Aids e prevenção de outras doenças sexualmente

transmissíveis (DSTs). Afinal, a escola é um lugar privilegiado para os primeiros

encontros, primeiros namoros, primeiros amores. Olhar com intolerância para esse

fato real é perder a grande oportunidade de participar da formação dos jovens a partir

de uma nova perspectiva.

10.5 Enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente

Enfrentamento à Violência na Escola propõe-se refletir sobre o papel da

educação na prevenção ao enfrentamento à violência na escola e propiciar subsídios

teóricos e metodológicos, além de articular esse processo pedagógico às propostas

de práticas protetivas no que tange ao enfrentamento à violência contra crianças e

adolescentes no cotidiano escolar.

10.6 Direito das crianças e adolescentes - Lei Federal n° 11525/07

O ECA constitui-se importante ferramenta de trabalho para os profissionais da

educação. É um instrumento que, também, garante as políticas públicas tão

necessárias à infância e juventude em situações de risco e de vulnerabilidade social.

A escola, além de instruir e educar, deve assumir junto com a sua comunidade a

função de garantir os direitos das crianças e dos adolescentes. A escola deve

priorizar ações de educação em direitos humanos, propondo um trabalho coletivo que

garanta a participação dos diferentes sujeitos no ambiente escolar. Sendo assim, o

ECA configura-se como uma legislação de Direitos Humanos de crianças e

adolescentes, colaborando com o desenvolvimento da cidadania, um dos principais

objetivos da educação. LEI FEDERAL 11525/07 Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei no

9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das

crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental Art. 1o O art. 32 da

Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte §

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5o: “Art. 32 § 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente,

conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz

a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do

Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.”

10.7 Programa de Combate ao Bulliyng:

Empenhado no combate à violência no ambiente escolar, o Senado aprovou

em 2015 projeto que originou a Lei 13.185/15, mais conhecida como “Lei do Bullying”.

A norma criou o Programa de Combate à Intimidação Sistemática, que obriga a

produção e publicação de relatórios bimestrais das ocorrências de bullying nos

estados e municípios para planejamento de ações.

O bullying e o ciberbullying deixaram de ser problemas apenas

comportamentais e agora estão previstos em lei. A prática, conforme determina a

Lei 13.185/15, que institui o Programa de Prevenção e Combate ao Bullying

presencial e digital, pode responsabilizar civilmente escolas, clubes e agremiações

recreativas por omissão ou negligência em casos envolvendo qualquer uma das

práticas.

A norma, que entrou em vigor no dia 6 de fevereiro de 2016, reitera as

formas e o dever de diligência que instituições devem ter diante de situações que

indiquem estar havendo, contra crianças e adolescentes, qualquer tipo de

intimidação sistemática.

A Lei n.º 13.185/15, em seu art. 1º, §1º, conceituou bullying (traduzido por ela

como “intimidação sistemática”) como sendo todo ato de violência física ou

psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por

indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou

agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de

poder entre as partes envolvidas. Essa forma de tortura física e psicológica que se

opera mediante intimidação verbal, moral, sexual, social, psicológica, física, material

ou virtual é extremamente danosa não apenas para o agredido, mas para toda a

sociedade, pois contribui para a elevação da evasão escolar, do uso de substâncias

entorpecentes ilícitas e dos índices de criminalidade. Antes da Lei nº 13.185/15

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o bullying já era combatido com o uso dos instrumentos disponibilizados pelo Código

Civil, pelo Código de Processo Civil, pelo Código Penal e pelo Código de Processo

Penal (como ações indenizatórias e reparatórias cíveis e ações penais). Diante desse

cenário, a Lei nº 13.185/15 instituiu o Programa de Combate à Intimidação

Sistemática, com o propósito de apresentar avanços no enfrentamento ao bullying.

O Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) foi instituído pela

Lei nº 13.185/15 para funcionar em todo o território nacional.

Os objetivos do Programa de Combate ao Bullying estão descritos no art. 4º da

referida lei e são, basicamente:

I. prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda

a sociedade;

II. capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das

ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;

III. implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e

informação;

IV. instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis

diante da identificação de vítimas e agressores;

V. dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;

VI. integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a

sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de

preveni-lo e combatê-lo;

VII. promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos

marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;

VIII. evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando

mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização

e a mudança de comportamento hostil;

IX. promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os

tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática

(bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos,

professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.

Como parte desse programa, a lei atribuiu a algumas pessoas jurídicas

privadas, em cujas dependências a prática da intimidação sistemática é

frequentemente verificada, o dever de assegurar medidas de conscientização,

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prevenção, diagnose e combate à violência e ao bullying. É o caso dos

estabelecimentos de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas.

10.8 Educação Tributária Dec. N° 1143/99, Portaria n° 413/02

Educação Tributária é sim, um desafio, quando se trata de um processo de

inserção de valores na sociedade com o retorno de longo prazo: da formação de

futuros cidadãos conscientes do seu dever de cumprimento das obrigações

tributárias, e do seu direito ao exercício da cidadania mediante a cobrança da

coerente destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo Estado.

Evidenciar que a Educação Tributária contribui para a construção da cidadania.

Esclarece a população que o pagamento de tributos é um dos principais

deveres do cidadão, e é dever do Estado arrecadar os tributos e aplicá-los

eficientemente para o desenvolvimento da sociedade.

Estimular o exercício da cidadania sensibilizando a população para a

importância de acompanhar a correta aplicação dos recursos arrecadados, através

dos canais legais de participação.

Desperta no estudante a consciência quanto à exigência do documento fiscal

como mecanismo gerador de recursos públicos.

10.9 Educação Alimentar e Nutricional - Lei n° 11.947/2009 / PNAE – Programa

Nacional de Alimentação Escolar.

Para os efeitos desta Lei, entende-se por alimentação escolar todo alimento

oferecido no ambiente escolar, independentemente de sua origem, durante o período

letivo.

São diretrizes da alimentação escolar:

I - o emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o

uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as

tradições e os hábitos alimentares saudáveis, contribuindo para o

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crescimento e o desenvolvimento dos alunos e para a melhoria do

rendimento escolar, em conformidade com a sua faixa etária e seu

estado de saúde, inclusive dos que necessitam de atenção específica;

II - a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino

e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema

alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de

vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional;

III - a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede

pública de educação básica;

IV - a participação da comunidade no controle social, no

acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito

Federal e pelos Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar

saudável e adequada;

V - o apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a

aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito

local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos

empreendedores familiares rurais, priorizando as comunidades

tradicionais indígenas e de remanescentes de quilombos;

VI - o direito à alimentação escolar, visando a garantir segurança

alimentar e nutricional dos alunos, com acesso de forma igualitária,

respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde

dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se

encontram em vulnerabilidade social.

A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e dever

do Estado e será promovida e incentivada com vistas no atendimento das diretrizes

estabelecidas nesta Lei.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE tem por objetivo

contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o

rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por

meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que

cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo.

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10.10 Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (LE 18.447/2015)

Incentivar a reflexão entre os estudantes e seus familiares contra atos de

violência doméstica e também conscientizar a comunidade escolar sobre a

importância do respeito aos direitos humanos. Com esses objetivos foi criada

a Lei estadual nº 18.447/2015, que instituiu a “Semana Estadual Maria da Penha” nas

escolas públicas paranaenses.

A lei é decorrente de um projeto que foi analisado, debatido e aprovado pelos

deputados durante o ano de 2015 na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Segundo a lei, anualmente, no mês de março, os colégios estaduais devem realizar

atividades para instruir os jovens sobre a Lei Maria da Penha, que criminaliza e pune

atos de violência contra a mulher. “Trata-se de uma medida preventiva de

conscientização a partir de um trabalho educacional de humanização, respeito e

informação, para que a violência contra a mulher não ocorra e, caso aconteça, seja

denunciada e repreendida”.

A violência não é marcada apenas pela violência física, mas também pela

violência psicológica, sexual, patrimonial, moral, dentre outras, que em nosso país

atinge grande número de mulheres, as quais vivem estes tipos de agressões no

âmbito familiar ou doméstico, em sua maioria, o que até hoje ainda dificulta a punição

de agressores. Daí a sua preocupação de contribuir para a instituição de uma nova

cultura de combate à violência, pela via da educação. A lei também prevê que seja

explicado aos estudantes sobre a necessidade do registro nos órgão competentes

das denúncias de violência contra a mulher.

O Projeto prevê que a semana seja comemorada na Semana do Dia

Internacional da Mulher. O objetivo é gerar uma reflexão em relação a violência

doméstica.

10.11 Educação Fiscal - Lei Federal n° 11525/07

A Educação Fiscal foca a conscientização da sociedade sobre da função

socioeconômica do tributo com vistas a despertar a consciência do cidadão para

acompanhar a aplicação dos recursos públicos tornando-se muito importantes,

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almejando assim o benefício de toda a população. Esta na prática educacional deve

ser vivenciada em todas as disciplinas oferecendo uma oportunidade aos alunos de

praticarem atitudes cidadãs tão necessárias nos dias de hoje e se justificam pelo fato

de a escola ser um local de construção de possibilidades que viabilizam a

compreensão da realidade e a formação de cidadãos atuantes no meio em que vivem.

10.12 História do Paraná Lei no 13381/01

A inclusão dos conteúdos de História do Paraná nos currículos da educação

básica, no âmbito do Sistema Estadual de Ensino, objetiva a formação de cidadãos

conscientes da identidade, do potencial e das possibilidades de valorização do nosso

Estado.

Para a aprendizagem dos conteúdos curriculares, as escolas deverão oferecer

atividades por diversas abordagens metodológicas, promovendo a incorporação dos

elementos formadores da cidadania paranaense, com o estudo das comunidades,

municípios e regiões do Estado. A distribuição de conteúdos da História do Paraná

em outras disciplinas configura-se no uso de materiais pedagógicos específicos,

dados de fatos relacionados ao Paraná e ao seu desenvolvimento, bem como suas

dificuldades e desafios.

10.13 Música Leio 11.769/08

O papel da Arte na Educação Básica, em especial do conteúdo Música, ganha

evidência na atualidade com a aprovação da Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008.

Essa normativa altera a Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB), com vistas a dispor sobre a obrigatoriedade do ensino de

Música na Educação Básica. Para tanto, acrescenta ao art. 26 da LDB, que trata da

base nacional comum e da parte diversificada do currículo da Educação Básica, o §

6º, estabelecendo a Música como “conteúdo obrigatório, mas não exclusivo”, do

componente curricular Arte, tratado no § 2º desse mesmo artigo. Pesquisas científicas

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já produzidas demonstraram os efeitos positivos que as músicas podem produzir

sobre as ondas elétricas cerebrais. O ensino da música na Educação Básica, desta

forma, deve contribuir na formação de crianças sempre mais saudáveis e

equilibradas.

10.14 Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009)

A Educação em Direitos Humanos configura-se como uma necessidade das

sociedades contemporâneas ao orientar suas práticas e relações cotidianas por

valores que reconhecem a dignidade e a diversidade humana. Adotar a Educação em

Direitos Humanos como eixo vertebral das práticas escolares significa priorizar a

formação integral dos/as estudantes por meio de três dimensões: acesso ao

conhecimento e informações relativas aos Direitos Humanos; vivência de valores

relacionados aos Direitos Humanos; e ações de acordo com os valores e os

conhecimentos apreendidos.

Os Direitos Humanos se corporificam por meio destes valores, desejáveis a

uma sociedade democrática. Portanto, adotar a Educação em Direitos Humanos

como pressuposto ético central das práticas escolares significa ir além do ensino de

conteúdos curriculares tradicionais e priorizar a formação integral dos estudantes.

O grande desafio que se apresenta a todos/as educadores/as é traduzir a

Educação em Direitos Humanos em conhecimentos, valores e ações cotidianos na

sala de aula e no ambiente escolar.

10.15 Estatuto do Idoso - Lei n. 11.863/1997, que instituiu a Política Estadual do

Idoso e o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedi). - Lei n. 10.741/2003.

A cada ano que passa, observa-se a alteração de nossa pirâmide demográfica

A mais recente projeção demográfica do IBGE, publicada em agosto de 2013, aponta

que no período de 2050 a 2060 haverá uma diminuição considerável de convívio da

população adulta com crianças e adolescentes, num contexto de convivência desse

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público com 25% de pessoas idosas. Nesse sentido, o aumento da longevidade

requererá estruturas e atitudes diferenciadas para desfrutar satisfatório padrão de

vida, propiciando minimamente padrões desejáveis de saúde física, mental,

econômica e emocional de todos os brasileiros. Essa ampliação da expectativa de

vida e o crescente aumento da população de terceira idade fará com que as crianças

e os jovens que estão em sala de aula no dia de hoje sejam as pessoas adultas e

idosas que conviverão nesta nova estrutura demográfica. Assim, a cidadania

desejável requer preparo específico, exigindo formação diferenciada de toda a

sociedade, a partir da criança e do adolescente, a fim de efetivar a eliminação de

preconceitos contra o envelhecimento, preservando o direito humano à vida digna até

o término de seu ciclo.

10.16 Código do Trânsito Brasileiro –Educação para o Trânsito(LF 9.503/97)

O Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal 9.503/97) estabelece nos capítulos

IV e VI, ações, responsabilidade, competência, dentre outros relacionados à

educação no trânsito, estabelecendo inclusive a criação de um fundo voltado para

viabilizar essas ações. A educação é um dos instrumentos primordiais que é capaz de

formar cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar o “dia-a-dia” no

trânsito, dessa forma é possível proporcionar o envolvimento social como meio de

diminuir os acidentes, brigas no trânsito e desrespeito à sinalização através de novas

posturas no trânsito.

Em 23 de setembro de 1997, a Lei no 9.503 instituiu o Código de Trânsito

Brasileiro (CTB), que entrou em vigor em 1998. O CTB é composto por 20 capítulos,

341 artigos, sendo que dezessete deles foram vetados pela Presidência da República,

e um único foi revogado. Tem como objetivo atribuir as disposições de normas de

conduta, infrações e penalidades para os condutores. O Art. 76, do CTB, estabelece:

A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1º, 2º e 3º

graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre os órgãos e entidades

do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito

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68

Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação (BRASIL, 1997). Art. 78

ainda estabelece que “Os Ministérios da Saúde, da Educação e do Desporto, do

Trabalho, dos Transportes e da Justiça, por intermédio do Conselho Nacional de

Trânsito, deverão desenvolver e implementar programas de prevenção de acidentes”.

O trânsito, bem como a educação no trânsito é dever de todos, sendo de competência

dos órgãos e das entidades do Sistema Nacional de Trânsito. É de responsabilidade

do Sistema Nacional de Trânsito também promover campanhas de conscientização

sobre o trânsito que deverão ser difundidas gratuitamente por meio dos serviços de

rádios, sons e imagens à população.

O Brasil dispõe de instrumentos legais que poderiam viabilizar a implantação

de políticas educacionais de combate à acidentalidade viária, no entanto, a falta de

comprometimento entre as esferas de governo impede que a maioria dos projetos se

torne realidade, salvo algumas ações isoladas e pontuais. Por isso, faz-se necessário

que os projetos de educação no trânsito sejam envolvidos desde o planejamento

estratégico das ações adotadas na gestão do trânsito e que conforme o CTB aponta,

atenda a toda a população através de grade curricular, sendo obrigatório na educação

de crianças e adolescentes. No entanto, é necessário entender a violência do trânsito

e a sua correlação com o ambiente social, e um dos caminhos é a mudança que

proponha cultura de segurança, onde sejam valorizados aspectos em que a

insegurança afeta a qualidade de vida das pessoas. Fundamentalmente, deve-se

valorizar a importância de se viver em ambiente seguro, de não agressão. Essas

mudanças devem se iniciar na interação social e no reconhecimento de que escolhas

individuais refletem no coletivo, na defesa e na qualidade da vida e na mudança de

estilos de vida. Para se construir cultura de segurança, o processo deve ser coletivo,

mas com contribuições individuais, de vários setores privados e órgãos de governo,

afim de que se formem gerações de cidadãos de fato. Talvez um bom começo, até

mesmo para que se promova o engajamento necessário para as mudanças, seja o de

se trabalhar a comunicação de forma integrada, na medida em que se difunde

informação e permite mobilização da própria população, fator importante nas

conquistas sociais. Nesse cenário, segurança no trânsito, na medida em que se

promove culturalmente, será uma enorme conquista social.

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69

11 – SISTEMA DE AVALIAÇÃO

11.1 Avaliação

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno. Ela é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Será dada relevância à atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas neste Projeto Político Pedagógico. Portanto, sempre são utilizados

diversos instrumentos para a verificação da aprendizagem, assegurando várias

oportunidades para o estudante expressar o seu aprendizado e assim se possa

acompanhar plenamente o seu desenvolvimento, evitando-se a comparação deles

entre si.

11.1.1 Critérios e Instrumentos

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar são elaborados em

consonância com a organização curricular; Regimento Escolar e descritos no Projeto

Político Pedagógico.

O sistema de avaliação é trimestral, sendo utilizada a Média Somatória e cada

docente aplicará no mínimo 03 (zero três) instrumentos de avaliação em cada

trimestre.

I – No mínimo 02 (zero duas) avaliações (provas escrita ou oral) somando o

valor 6,0 (seis vírgula zero) pontos.

a) Fica a critério de cada docente distribuir os 6,0 (seis vírgula zero) em mais

de duas avaliações por trimestre.

II – No mínimo 01 (zero um) instrumento de avaliação diversificado (pesquisas,

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seminários, apresentações, etc) com valor de 4,0 (quatro vírgula zero) pontos.

a) Fica a critério de cada docente distribuir os 4,0 (quatro vírgula zero) pontos

em mais de um instrumento avaliativo.

Tais resultados devem proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a

ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Os resultados obtidos durante todo o período letivo são considerados, num

processo contínuo, expressando o desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor

forma. Uma vez que, são analisados durante o processo educativo, pelo aluno e pelo

professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o

estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a frequência mínima de 75% do total de horas letivas exigida por lei.

Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que demonstrarem

apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem condições de dar

continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0

(seis vírgula zero) em cada disciplina.

Para efeito de cálculo da média anual, do Ensino Fundamental Anos Finais e

Ensino Médio é aplicada a seguinte fórmula:

Média Anual = 1º trim.+ 2º trim.+ 3º trim.

3

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, conforme prevê a Deliberação nº 01/2006-CEE/PR e as Diretrizes Curriculares

da Educação Básica.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

registrados no RCO - Registro de Classe Online, para fins de registro e expedição de

documentação escolar.

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71

11.1.2 Recuperação de Estudos

A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo ensino-

aprendizagem pelo qual o(a) docente reorganizará sua metodologia em função dos

resultados de aprendizagem apresentados pelos(as) estudantes.

A recuperação de estudos deve acontecer de forma permanente e

concomitante ao processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do período

avaliativo (trimestre), assegurando a todos os estudantes novas oportunidades de

aprendizagem.

A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva

apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as)

os(as) estudantes, independente de estarem ou não com o rendimento acima da

média.

Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois momentos

obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a aplicação de

instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;

a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno

desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de estudos visa

recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado oportunizar um

único momento de recuperação de estudos ao longo do período avaliativo (trimestre);

b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior nota, sendo

obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.

Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor

acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o

maior valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à aprendizagem

dos conteúdos.

a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor forma e

registrados no Registro de Classe Online (RCO).

A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da

disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de procedimentos

didáticos-metodológicos diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a

finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de cada conteúdo.

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72

A promoção dos alunos para as próximas etapas de escolarização é o

resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua

frequência.

11.1.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe constitui-se parte integrante do processo avaliativo,

onde todos os sujeitos, de forma coletiva, se posicionam frente ao diagnóstico,

analisam e discutem acerca dos dados, avanços, problemas e proposições, para a

tomada de decisões que contemplem encaminhamentos relacionados às

metodologias, ações e estratégias que visem à aprendizagem e que levem em conta

as necessidades/dificuldades dos(as) estudantes.

A reunião de Conselho de Classe deverá ser registrada em Ata, a qual deverá

expressar os dados, avanços, dificuldades/necessidades e os encaminhamentos

definidos coletivamente.

A organização do Conselho de Classe compreende três etapas: Pré- conselho

(levantamento de dados), reunião do Conselho de Classe (proposição) e Pós-

conselho (encaminhamentos das ações previstas na reunião do Conselho de Classe).

Os encaminhamentos demandados na reunião de Conselho de Classe podem

implicar em ações pertinentes:

a) à Equipe Pedagógica, como orientação aos estudantes, orientação ou

retorno aos pais ou responsáveis, subsídios aos planejamentos dos docentes, entre

outras;

b) aos Docentes, como a retomada do Plano de Trabalho Docente (conteúdos,

encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e instrumentos de avaliação), na

gestão da sala de aula, em encaminhamentos para situações específicas ou

individuais;

c) à Equipe Diretiva, dando suporte para as decisões tomadas pelo colegiado.

O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as ações

e registros realizados (Pré-conselhos, Conselhos e Pós-conselhos), para

fundamentar, avaliar e definir, dentre os(as) estudantes com rendimento insuficiente,

aqueles que possuem ou não condições para prosseguir e acompanhar o período/ano

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subsequente, desde que apresentem frequência igual ou superior à 75% (setenta e

cinco por cento) no cômputo geral do total de horas letivas.

a) neste momento, os Conselhos de Classe anteriores e os resultados dos

encaminhamentos realizados são referenciais que devem servir para definir

parâmetros – que não são quantitativos ou restritivos, mas sim qualitativos;

b) os parâmetros para promoção estão nos critérios definidos em conjunto. O

parecer dos docentes das disciplinas sobre os componentes curriculares obrigatórios

ou eletivos deve ser equânime, sendo que a situação de cada estudante a ser

discutida no Conselho Final, passa pela análise pedagógica de todos(as);

c) os professores das Atividades dos Programas que compõem a Educação

Integral em Turno Complementar deverão participar do Conselho de Classe e

apresentar o percurso formativo dos estudantes de forma a contribuir para a

consolidação do processo educativo na instituição de ensino.

d) o registro na Ata final deve expressar a relação entre os parâmetros, as

discussões e os encaminhamentos realizados durante o ano/período letivo;

e) o(a) estudante aprovado por deliberação do colegiado no Conselho de

Classe Final não terá a sua nota alterada no RCO.

11.1.4 Pré-conselho

O Pré-Conselho de Classe por turma é um momento muito importante para

avaliar o processo ensino aprendizagem quanto à gestão da sala de aula do docente

e o desempenho escolar dos alunos, bem como propor novas estratégias de trabalho.

As atividades acontecem em dois momentos, o primeiro constitui-se de uma

reflexão feita pelo professor/disciplina que, embasado nos dados da turma e em seus

apontamentos em caderno próprio e no Diário de Classe, registra suas considerações

e sugestões em ficha própria.

O segundo momento é quando todos os professores de determinada turma, se

reúnem para analisar os registros dos colegas. Participam desta segunda etapa:

Equipe Pedagógica, Professores e Representante de Turma. Estes devem reunir-se

em horário pré-determinado pela Equipe Pedagógica de forma que o fluxo das aulas

siga normalmente.

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74

Sugere-se que se inicie o encontro, com a leitura de uma mensagem

motivadora que eleve os bons sentimentos dos participantes. Em seguida faz-se uma

análise do trabalho desenvolvido pelos professores durante o trimestre, até o

momento. Só então, se inicia as abordagem sobre as turmas e os alunos, de acordo

com os registros realizados anteriormente e, juntamente com os colegas passa-se a

elencar os alunos que apresentam algumas ou muitas dificuldades. É óbvio que

também pode-se destacar os alunos que seguem sem dificuldades.

A discussão deve ser promovida para que haja a socialização de informações

pertinentes a respeito e com respeito, dos problemas e assim os participantes passem

a entender o motivo dessas dificuldades. A cada passo, todos devem pensar e expor

sobre novas estratégias para melhorar os índices e alcançar o objetivo maior que é o

bom desempenho escolar dos alunos e possibilitando que ele construa seu

conhecimento refletindo, questionando e criando.

Por fim, a Equipe Pedagógica agradecendo a participação de todos organiza

todas as informações. Os dados com as fragilidades apontadas no pré-conselho são

tabuladas em forma de gráfico e apresentadas no dia do Conselho de Classe para

visualizar as que necessitam maior atenção.

11.1.5 Conselho de Classe

No dia do Conselho de Classe previsto no calendário escolar, são

apresentados os gráficos das fragilidades levantadas no pré-conselho com todos os

professores da turma, equipe pedagógica e direção realizando reflexões, combinados

coletivos e individuais, planejando ações e intervenções que possibilitem a melhoria

do processo de ensino e aprendizagem.

11.1.6 Pós-conselho

Desenvolvimento do trabalho do PÓS-conselho de classe: compartilhamento

dos resultados:

1ª ETAPA: devolutiva para os alunos: a devolutiva para os alunos deve

acontecer com o objetivo de apontar quais são as potencialidades da turma e em que

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pontos precisam avançar. É uma ação que deve ser realizada pela equipe gestora

com a participação dos professores. O momento da devolutiva deve ser sempre uma

conversa franca iniciada pelos pontos positivos. Em seguida aponta-se o que precisa

mudar e se estabelecem metas. A devolutiva não tem sentido se não tiver como foco

resolver os problemas. É importante partilhar com os alunos o plano de ação que foi

estabelecido para a turma/escola para que se sintam corresponsáveis pelas ações e

pelos resultados. A devolutiva ocorre tanto no coletivo com a turma como no individual

com cada aluno, destacando pontos positivos e apresentando a ele fragilidades que

precisam ser superadas para o sucesso na aprendizagem.

2ª ETAPA: devolutiva para os pais: assim como os alunos, os pais precisam

receber também essa devolutiva para se sentirem parte no processo do ensino e da

aprendizagem. A socialização dos dados/fragilidades levantados no pré-conselho, e a

dos planos de ação poderão acontecer nos momentos pedagógicos com os pais.

Outras estratégias também podem ser utilizadas, como: entrega dos boletins, bilhetes,

panfletos, reuniões gerais, convocação dos responsáveis individual, entre outras.

3ª ETAPA: acompanhamento dos planos de ação: o acompanhamento dos

planos se dá nos momentos de planejamento do pedagogo com os professores e nas

reuniões da equipe gestora, quando retomam e avaliam as ações consolidadas e as

não consolidadas, garantindo a continuidade das ações. Realização das propostas do

Conselho de Classe.

11.1.7 Promoção, classificação, reclassificação, adaptação/ aproveitamento de

estudos e regime de progressão parcial Conforme a Instrução n 02/09

DAE/CDE/SEED

11.1.7.1 Promoção

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental, Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a frequência mínima de 75% do total de horas letivas exigida por lei.

Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que demonstrarem

apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem condições de dar

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continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0

(seis vírgula zero) em cada disciplina.

Para efeito de cálculo da média anual, do Ensino Fundamental Séries Finais e

Ensino Médio é aplicada a seguinte fórmula:

Média Anual = 1º trim.+ 2º trim.+3º trim.

3

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de

documentação escolar.

11.1.7.2 Classificação

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a

instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou

informais, podendo ser realizada:

I - por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série anual

da respectiva série, na mesma escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país

ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência,

adquiridos por meios formais ou informais, respeitado o seu direito a atendimento

adequado pelos serviços e apoios especializados.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

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profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

11.1.7.3 Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a

responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,

encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível

com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do que

registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado, a partir da solicitação do

aluno quando maior de idade ou por seus responsáveis no caso de ser menor de

idade, como verificação da possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga

horária da(s) disciplina(s) do nível da Educação Básica, quando devidamente

demonstrado pelo aluno, sendo vedada a reclassificação para conclusão do Ensino

Médio. Facultando ao colégio aprová-lo.

Esta instituição de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na

série/ano/disciplina(s), deverá notificar o setor competente do NRE, via ofício, para

que este proceda orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e

das normas que o fundamentam.

À Comissão cabe elaborar o relatório, referente ao processo de reclassificação,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para

que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

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O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante

dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. E terá o resultado do

processo de reclassificação registrado em Ata que integrará a Pasta Individual do

aluno, o resultado final do processo de reclassificação realizado pela instituição de

ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado

da Educação.

Sendo que a reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente

cursada.

11.1.7.4 Adaptação

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo e far-se-á pela Base

Nacional Comum, durante o período letivo. Sendo que na conclusão do curso, o aluno

deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,

elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais

serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

11.1.7.5 Aproveitamento de Estudos e Regime de Progressão Parcial conforme a

Instrução n 02/09 - DAE/CDE/SEED.

Quanto ao aproveitamento de estudos, esta instituição de ensino procederá a

equivalência de estudos incompletos cursados no exterior e equivalentes ao Ensino

Fundamental e ao Ensino Médio. Procederá a revalidação de estudos completos

cursados no exterior equivalente ao Ensino Fundamental. Para tal seguirá

orientações emanadas da SEED e observará:

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I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo,

cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul

brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem, exceto

para os documentos escolares encaminhados por via diplomática, expedidos na

França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;

II. a existência de acordos e convênios internacionais;

III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua

espanhola, contenham tradução para o português por tradutor juramentado;

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

Após a equivalência e revalidação de estudos completos será expedido o

competente certificado de conclusão. A matrícula no Ensino Médio somente poderá

ser efetivada após a equivalência e revalidação de estudos completos do Ensino

Fundamental.

Quando houver aluno proveniente do exterior que não apresentar

documentação escolar, a matrícula far-se-á mediante processo de classificação,

previsto na legislação vigente.

Porém se, o aluno não apresentar condições imediatas para classificação será

matriculado na série compatível com sua idade em qualquer época do ano, e este

colégio será obrigado a elaborar plano próprio.

Quando houver matrículas de alunos oriundos do exterior, com período letivo

concluído após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário

escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na

legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de

estudos realizados.

11.1.7.6 Regime de Progressão Parcial

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até 03 (três) disciplinas, em regime seriado, poderá

cursá-las subsequente e concomitantemente às anos/séries seguintes, todos os

procedimentos serão realizados reza da Instrução 02/09 DAC/CDE/SEED.

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12. ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

As Instâncias Colegiadas são aquelas em que há representações diversas e as

decisões são tomadas em grupo, com o aproveitamento de experiências

diferenciadas. Elas têm por finalidade fazer funcionar a gestão democrática no ensino

público, ou seja, fazer com que seja pensado e decidido coletivamente as propostas

de caráter educacional. São instâncias colegiadas: a APMF, o Conselho Escolar e o

Grêmio Estudantil.

12.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF

É de suma importância que pais, professores, funcionários e equipe diretiva,

que compõem a diretoria da APMF, tenham consciência que toda e qualquer decisão

tomada em reunião por esse colegiado deverá ser discutida e amplamente debatida,

sejam questões de ordem pedagógica ou administrativa, pois essas decisões terão

um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem dos nossos alunos.

A APMF é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, não tem caráter político-partidário, religioso, racial e nem

fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros. Para a

escolha da diretoria e conselheiros são realizadas eleições a cada dois anos podendo

ser reeleitos por mais dois mandatos.

A diretoria da APMF é composta de:

Presidente;

Vice-Presidente;

1º Secretário;

2º Secretário;

1º Tesoureiro;

2º Tesoureiro;

1º Diretor Sociocultural e Esportivo;

2º Diretor Sociocultural e Esportivo.

Objetivos da APMF:

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I. Discutir ações de assistência ao educando para aprimoramento do ensino e

integração família-escola-comunidade, enviando sugestões de acordo com a proposta

pedagógica, bem como, prestar assistência aos educandos, professores e

funcionários, assegurando-lhes melhores condições de desempenho escolar.

II. Integrar a sociedade, no contexto escolar, discutindo a política educacional,

visando sempre a realidade dessa comunidade representando os reais interesses da

mesma, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola

pública, gratuita e universal.

III. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo processo

escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil, promovendo assim o

entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade,

através de atividades socioeducativas e cultural-desportiva.

IV. Administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, colaborando com a manutenção e conservação do

prédio escolar e suas instalações, conscientizando a comunidade para a importância

desta ação.

12.2 Conselho de Classe

Conselho de Classe é o órgão colegiado que analisa, discute e delibera sobre

assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

Estabelecimento de Ensino, constituído pela Direção, pela Equipe Pedagógica, por

todos os professores que atuam numa mesma classe, alunos e pais, quando

convocados.

Sua função essencial é a participação direta, efetiva e entrelaçada dos

profissionais que atuam no processo pedagógico, sendo o foco central o processo de

ensino e a aprendizagem dos educandos, constatada através da avaliação. No

colegiado são coletadas sugestões, ideias, para redefinir práticas pedagógicas e

ações coletivas e/ou individuais pela Escola, bem como aperfeiçoar o processo de

avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos.

No Conselho de Classe, a avaliação deverá contemplar uma postura

diagnóstica, emancipatória e a busca conjunta de alternativas de ações que visem

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encontrar formas eficientes para intervir nas situações problemas apresentadas e

consequente tomada de decisão; deverá configurar-se como uma prática de

investigação do processo educacional e como meio de transformação da realidade

escolar, identificando dificuldades, sucessos, fracassos, avanços – analisando,

compreendendo, desvelando, descobrindo, pesquisando, estabelecendo relações,

ampliando a visão, aprofundando questões, dialogando e construindo significados

para os alunos e para o coletivo. Em se tratando de um órgão coletivo, o Conselho de

Classe, torna inviável que diversos segmentos da escola e mesmo os diversos

profissionais atuem segundo projetos individuais.

Assim, o professor deve acompanhar o processo de aprendizagem do aluno

confrontando as ações e o desempenho dos mesmos frente à sua proposta de

trabalho – professor e aluno, num trabalho participativo de construção conjunta. A

avaliação da aprendizagem deve estar no Plano de trabalho do Professor e ser

discutida com os alunos.

Além da avaliação contínua é necessário que o sujeito tenha consciência do

andamento, ou seja, a auto avaliação, consciência de seu progresso e suas

dificuldades, a auto avaliação é que sintetiza o estágio de desenvolvimento da

autonomia pelo próprio indivíduo. Para o professor o processo de auto avaliação e do

Pré Conselho leva-o a:

I. rever criticamente sua atuação como professor;

II. repensar a metodologia empregada para o desenvolvimento dos conteúdos

previstos e em relação ao Projeto Político Pedagógico da escola;

III. identificar, em conjunto com o aluno, as causas que estão interferindo em

seu crescimento intelectual e afetivo;

IV. refletir em conjunto com a classe e indicar aspectos – possibilidades, atos –

atitudes que podem contribuir para melhorar o desenvolvimento do aluno como

pessoa e como estudante;

V. sinalizar melhor o caminho a ser percorrido;

VI. verificar até que ponto os objetivos estão sendo atingidos e identificar os

fatores que impedem sua consecução.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

I. estudar e interpretar dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho

do professor, na direção do processo ensino aprendizagem, proposto pelo Plano

Curricular;

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II. acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

III. analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma, com organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico,

respeitando as diferenças e limitações da cada um.

São atribuições do Conselho de Classe:

I. levantar informações do porquê do baixo rendimento apresentado pelos

alunos, no processo de ensino aprendizagem e propor sugestões para sanar às

mesmas;

II. propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em

vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos da

classe;

III. estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância

com o Proposta Curricular do estabelecimento de ensino ou seja, recuperar os

conteúdos não apropriados pelos alunos;

IV. decidir sobre aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos

resultados finais, que não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando em

consideração o desenvolvimento do aluno até então.

Das reuniões do Conselho de Classe será lavrado ata pela secretária, em livro

próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados, assinada pelos

participantes.

O CONSELHO DE CLASSE ocorrerá em três momentos:

I. Pré Conselho, será realizados pelos professores no decorrer dos trimestres

através de observações e anotações numa ficha padronizada;

II. Conselho de Classe, reunião de professores, equipe pedagógica,

representante do colegiado da escola e direção, para uma avaliação diagnóstica da

turma, do ensino e da aprendizagem dos alunos, intervenções realizadas e ações;

III. Pós Conselho. Tomada de Decisão a fim de superar as situações problema

apontadas no Conselho de Classe.

12.3 Conselho Escolar

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O Conselho Escolar é o órgão máximo de gestão no interior da escola. É um

órgão colegiado, representativo da comunidade escolar de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora de toda a organização e realização do trabalho

pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com a

Constituição, a LDBN, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar.

Sua principal atribuição é de discutir, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto

Político Pedagógico do Colégio, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no

Estabelecimento de Ensino para o cumprimento das finalidades da escola.

O Conselho Escolar e a construção da proposta educativa da escola tem por

objetivo:

I. promover o exercício da cidadania, articulando a integração e a participação

dos diversos segmentos da comunidade;

II. estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho

pedagógico do Colégio;

III. acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico, desenvolvido pela

comunidade escolar.

O Conselho Escolar terá a função de analisar, emitir pareceres, tomar

decisões, avaliar e fiscalizar as ações pedagógicas, administrativas e financeiras

desenvolvidas na escola, objetivando a identificação de problemas e alternativas para

melhoria de seu desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola

estabelecidas no regimento escolar bem como a qualidade de ensino oferecido pela

instituição.

O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar é constituído pelos

seguintes conselheiros:

I. diretor;

II. representante da equipe pedagógica;

III. representante do corpo docente;

IV. representante dos agentes da Educação II;

V. representante dos agentes da Educação I;

VI. representante dos pais de alunos e/ou responsáveis;

VII. representante do Grêmio Estudantil;

VIII. representante da APMF;

IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade.

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A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do Colégio,

cabendo a este diligenciar pela efetiva realização das decisões do colegiado, e da

consolidação do Projeto Político Pedagógico do Colégio.

O Conselho Escolar será um fórum de permanentes debates, onde as reuniões

ordinárias serão trimestrais e quando se fizerem necessárias convocadas pelo

Presidente do Conselho ou Vice-Presidente. Para que acompanhem a execução das

ações pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o

cumprimento das normas das escolas e a qualidade social do cotidiano escolar,

promovendo a participação, de forma integrada, dos seguimentos representativos da

escola e da comunidade local. E desta forma contribuindo para efetivação da

democracia participativa e melhoria da qualidade da educação.

12.4 Grêmio Estudantil

É a instância colegiada e deliberativa, a partir da qual os estudantes se

organizam de modo mais sistemático, com vistas a assegurar a defesa dos interesses

e das necessidades do segmento dos alunos. O Grêmio Estudantil é uma organização

sem fins lucrativos que representa os interesses: cívicos, culturais, educacionais,

desportivos e sociais dos estudantes do Colégio.

O estatuto é um documento que estabelece as normas sob as quais o Grêmio

funciona, explicando como serão as eleições, a composição da Diretoria e como a

entidade deve atuar em certos casos.

O Grêmio Estudantil tem por objetivos:

I. congregar o corpo discente do colégio;

II. defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

III. incentivar a cultura literária, artística, desportiva e lazer;

IV. promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e

alunos, no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento;

V. realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político,

desportivo e social com entidades congêneres;

VI. pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades

fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção

política ou religiosa;

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VII. pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do

povo, bem como pelo ensino público e gratuito;

VIII. lutar pela democracia permanente dentro e fora do Colégio, através do

direito de participação nos fóruns deliberativos adequados.

São instâncias deliberativas do Grêmio:

1) A Assembleia Geral dos Estudantes.

2) O Conselho de Representantes de Classe.

3) A Diretoria do Grêmio.

As atividades do Grêmio Estudantil são regidas pelo Estatuto, aprovado em

Assembleia Geral.

13 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO

13.1 Ensino Fundamental: Anos iniciais

Dado ao convívio de proximidade com as Escolas Municipais a articulação é

facilitada e até espontânea. Há uma fluente troca de informações quando o aluno

apresenta motivos para um conhecimento mais particularizado. Recorre-se às trocas

de informações que vão além do histórico escolar oficial.

Quanto à metodologia os educadores são orientados sobre a necessidade de

expor os conteúdos com recursos concretos uma vez que nem todos os alunos nesta

fase abstraem com eficiência os conteúdos repassados pelos professores.

A regência de sala é distribuída preferencialmente entre os professores mais

habilitados (perfil para trabalhar com alunos “menores”) e seus nomes ficam fixos no

quadro do Colégio, há um cuidado particular no apoio às capacidades de organização

pessoal, pelas exigências do horário por disciplinas.

Todos os anos o Colégio realiza a Feira de Ciências, um evento que envolve

todas as turmas (6º ao 9º ano). E neste evento os alunos do último ano do Ensino

Fundamental – Anos iniciais, são convidados a participarem como visitantes, podendo

participar da dinâmica de estudo do Colégio, e conhecer os futuros professores.

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Para além da proposta curricular o Colégio adotou e desenvolve as atividades

propostas pelo Projeto de Acolhimento e Acompanhamento para os alunos que

entram no 6º ano, considerando e respeitando todas as características peculiares

desta faixa etária e, sobretudo da transição do Ensino Fundamental Anos Iniciais para

o Fundamental Ano Finais. Todos os professores que atuam com esses alunos são

orientados e apoiados para realização, além das novas propostas feitas por eles a

cada ano.

13.2 Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

Quanto à transição do 9º ano para o Ensino Médio, que é quando o aluno está

vivendo de modo simultâneo, o auge de sua adolescência e a mudança de etapa de

escolarização, uma vez que, aumentam os encontros com os já amigos e os novos,

as festas e os conhecidos nas redes sociais, o despertar de um novo olhar para a

sociedade, tem também as novas disciplinas e os professores.

Para que este período seja vivenciado de forma natural, a Educação tem

também, a incumbência de trabalhar com este contexto. Neste colégio a transição tem

seu início no Plano de Trabalho Docente do 9º ano e é trabalhada durante todo este

ano letivo, desde, sua abordagem no decorrer das aulas, passando por pequenas

palestras e atividades relativas a esta fase de suas vidas e o avanço para a nova

etapa de escolarização, realizadas também pela Equipe Pedagógica, é parte da

programação receber convidados representantes dos colégios que ofertam Ensino

Médio Profissionalizante, para apresentarem sua oferta e esclarecer dúvidas, até as

visitas à outros deles, as quais são coordenadas e acompanhadas pelos docentes ou

Equipe Pedagógica.

14 PROPOSTA DE ORGANIZAÇAO DA HORA ATIVIDADE

O Colégio, atendendo a sugestão do NRE Toledo pelo ofício nº72/2013,

prioriza a organização da hora atividade por disciplina, para que os professores

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possam realizar, com melhor aproveitamento, os estudo e pesquisa para a elaboração

de atividade e correção das mesmas, em aí a oportunidade de criar novas alternativas

que valorizem o sucesso do ensino aprendizagem.

A Coordenação Pedagógica aproveita esse momento para subsidiar os

professores, sugerindo, orientando, buscando, em consonância com o professor,

possíveis soluções às necessidades dos mesmos e dos educandos, através de textos

dirigidos, reflexões e discussão. Procura-se elaborar e planejar a aplicação de ações

pedagógicas no decorrer dos trimestres, compartilhando experiências a fim de

melhorar o desempenho pedagógico, tendo o cuidado na mediação da elaboração e

execução do Plano de Trabalho Docente e do Livro de Registro de Classe. É também

no momento da Hora Atividade que são agendados encontros com os pais de alunos

que queiram conversar com determinados professores ou vice-versa.

15 PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇAO COM A FAMÍLIA E

COMUNIDADE

Nos últimos anos uma grande onda de mudanças alterou a sociedade

brasileira. Modificando também as estruturas familiares. O antigo padrão familiar

formado por pai, mãe e filhos e demais membros que obedeciam ao comando

centrado no patriarca ou em raros casos na matriarca, deu lugar a novíssimas

composições familiares. Desde a mais simples constituída apenas de pais e filhos,

sem a participação direta de parentes próximos, até as famílias formadas por

parceiros com filhos oriundos ou não de outros laços domésticos, passando pelos

núcleos formados e comandados pelas mães, criando “uma variedade de

constelações familiares”.

Essas múltiplas formas de organização familiar estabelecem, na prática, uma

nova forma de relacionamento com a escola. São novas as demandas, as exigências,

as contradições entre seus valores. O passar do tempo e a citada quebra do mais

importante elo de educação da educação-família - escola confundiu prioridade. Entre

as mais perversas, está aquela que estabelece a educação como um assunto

exclusivo de especialistas. Isto fez, certamente, com que milhares e milhares de

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famílias brasileiras entregassem aos professores a responsabilidade pela educação,

para além da instrução científica, de seus filhos.

Se do lado dos profissionais da área da educação, importantes vozes clamam

pela a ajuda da família, para que essa assuma seu principal papel na formação com

sucesso integral dos seus filhos, do outro já temos inúmeras iniciativas, no Brasil,

particularmente no Paraná, que demonstram o despertar da sociedade civil, do

cidadão comum para o exercício de seus direitos e obrigações com relação a

educação, como a ação e mobilização do colegiado da escola: APMF; Conselho

Escolar; Grêmio estudantil.

Quando há falta de consistência entre os valores da família e da escola e

quando a família não apoia a vida escolar dos filhos e as orientações da escola

haverá muitos impactos negativos. Outra grande dificuldade do lado das escolas e

dos professores é a estranheza em saber lidar com as novas estruturas familiares,

suas características e dificuldades e como todo esse contexto influirá no ensino

aprendizagem. Daí a importância da gestão democrática nas escolas e da família

acompanhando, verdadeiramente, a vida escolar dos filhos; entende-se que cabe à

Escola, promover momentos de interação, seja pessoal ou virtualmente ou mesmo

por meio dos alunos a aproximação da família promovendo o despertar desta para

poderem exercer interesses genuínos, permanentes, em nível adequado, o que lhes

possibilita a criação de condições, horários, hábitos, e ambientes propícios ao estudo.

Também podem trabalhar a motivação, falando sempre positivamente sobre a escola

e a educação; no apoio as tarefas escolares; no simples elogio que podem fazer

diante das pequenas e grandes vitórias escolares de seus filhos; no amparo as suas

dificuldades, conversando atentamente com eles a respeito dos problemas cotidianos;

no estímulo a sua imaginação, contando-lhes suas histórias de vida de forma positiva;

escrevendo e anotando recados estimuladores em seus cadernos; inteirando-se do

processo pedagógico adotado pela escola e participando da sua atualização quando

necessário.

Família e escola devem reconstruir suas relações e voltar a se constituir no

mais poderoso elo de educação e referência de educação e valores essenciais a

formação de nossos alunos. Investir em vínculos favoráveis ao estabelecimento de

limites comportamentais e segurança para dizer não, quando necessário.

Quanto à disciplina e limites comportamentais, hoje tão em falta e banalizados

por muitos pais, tomaremos as falas, sempre atual, de uma escritora gaúcha, Lia Luft,

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dita num artigo da revista Veja, de 29/07/09: “A crise de autoridade começa em casa,

quando temos medo de dar ordens e limites ou mesmo castigos aos filhos, iludida por

uma série de psicologismos falsos, pais com medo dos filhos, professores insultados

pela meninada sem educação”

Acreditamos, portanto, ser necessário acender nos corações das famílias a

chama de seu importante papel de pai e de mãe e ou responsáveis pela sua

autoridade (sem autoritarismos), agir com firmeza e estabelecer limites.

O Colégio Dr. João Candido Ferreira já pensa, repensa e propõe ações para

melhorar a natureza da relação dos pais com a escola tendo assim, as propostas de:

I. promover reuniões de caráter formativo e informativo;

II. distinguir presença, de participação;

III. distinguir colaboração, de participação;

IV. organizar palestras/estudos e ajudem os pais ou responsáveis a

compreenderem e ajudarem seus filhos tais como: educação sexual, drogas na

adolescência, relação pai-filho na adolescência;

V. manter a preferência de chamar os pais para lhes dar ciência quando de

uma atuação negativa de seus filhos, enfatizando a análise das atitudes, ações e

resultados na avaliação;

VI. dar conhecimento aos pais sobre a proposta pedagógica da escola;

VII. conhecer a realidade da família deste educando, para assim poder

entender e orientar nas situações do dia-a-dia escolar.

15.1 Programa de Combate a Evasão Escolar

O Termo de Convênio de Cooperação Técnica celebrado em 21/11/2012,

envolvendo a Coordenação de Gestão Escolar - SEED, com o apoio do Ministério

Público do Estado do Paraná, e da Associação dos Conselhos tutelares, tem como

finalidade combater o abando escolar, para tal, apresentou o Caderno de Orientações

do Programa de Combate ao Abandono Escolar no Paraná/BUSCA ATIVA.

Atendendo ao disposto as ações previstas neste documento visam contemplar

roteiro técnico de atuação e modelo de notificação obrigatória de aluno ausente,

visando assegurar a permanência e o sucesso da aprendizagem dos (as) estudantes

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matriculados(as) nas escolas públicas do Paraná. Assim, a SEED busca confirmar a

concepção democrática da escola como direito de todos, não apenas um direito legal,

mas uma preocupação com situações que impeçam a permanência ou o acesso de

crianças e adolescentes na escola. Com a implantação das orientações contidas

neste caderno, pretende-se auxiliar a escola na sistematização das suas ações e

encaminhamentos de enfrentamento ao abandono.

Os(as) estudantes que retornarem à instituição de ensino após as ações de

combate ao abandono escolar, e que não apresentarem frequência igual ou superior a

75% (setenta e cinco por cento), no cômputo geral do total de horas letivas, ainda que

com média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), serão retidos no ano;

a) a estes estudantes deverá ser ofertado um Plano de Estudos Especiais para

recuperação dos conteúdos;

b) àqueles que obtiverem rendimento satisfatório deverão ser ofertados os

processos de Reclassificação no ano seguinte, conforme preceitos legais.

15.1.1 Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente

A Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente preconizada através

das disposições legais (Art. 227, da CF de 1988, Art. 86 da Lei nº. 8069/90,

Resolução nº. 113 do CONANDA), pressupõe a ação integrada, intersetorial e

articulada de várias instituições da área social para prevenir e intervir diante das

várias situações de violação dos direitos de crianças e adolescentes, dentre os quais

se inclui, por exemplo, o abandono escolar.

Desta forma o Programa de Combate ao Abandono Escolar no Paraná contará

com o envolvimento de estudantes, funcionários, professores, equipes pedagógicas e

diretivas e também todas as instâncias colegiadas da comunidade escolar:

Associação de Pais, Mestres e Funcionários - APMF, Conselho Escolar, Conselho de

Classe, Grêmio Estudantil e da Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente

existente no município. Todos concentrando esforços para identificar e resgatar os

(as) estudantes com faltas seguidas e injustificadas.

Para tanto o colégio conta com aliados da Rede de Proteção Social da Criança

e do Adolescente para buscar o(a) estudante que está em situação de abandono

escolar. Os principais integrantes da Rede de Proteção são:

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Centro de Referência de Assistência Social (CRAS);

Centro de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS);

Centro de Atendimento Psicossocial (CAPs);

Conselho Tutelar;

Conselho Estadual de Educação;

Conselho Municipal de Educação;

Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente;

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente;

Conselho Estadual da Assistência Social;

Conselho Municipal da Assistência Social;

Escolas Estaduais;

Escolas Municipais;

Fórum de Direitos de Crianças e Adolescentes (Fórum/DCA);

Hospitais e postos/unidades de saúde;

Agentes comunitários de saúde;

Ministério Público;

Secretarias de Estado e Municipais ligadas direta ou indiretamente às áreas

da criança,adolescente e família;

Vara da Infância e da Juventude;

Conselhos Comunitários;

Programa/serviço municipal especificamente dedicado à prevenção e ao

combate ao abandono escolar.

15.2 Equipe Multidisciplinar

Acredita-se que a escola deve estar atenta ao seu papel cultural valorizando a

vivência entre alunos e professores com permanente debate acerca de temas de

interesse comum a todos, respeitando a historicidade das individualidades.

Na atuação realizada em anos anteriores, a Equipe Multidisciplinar colocou em

pauta várias ações que pudessem auxiliar na superação da discriminação étnico

racial e a compreensão diversidade dos indivíduos conforme orienta as leis nº

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10.639/03 e nº11.645/08. Ao considerar que este trabalho precisa avançar, a Equipe

Multidisciplinar nas atribuições a si concedidas buscará promover encontros para

estudo, reflexão e planejamento de ações referente a história e cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena. A partir disso, aproveitar momentos de parada pedagógica e

outros encontros com a comunidade para compartilhar as reflexões e planejar ações

coletivamente, além de “lançar” informações e ideias através de murais. Dar

continuidade ao Diagnóstico Étnico racial da escola através da coleta de dados dos

alunos dos 6ºanos. Promover Seminário Temático, envolvendo todos os alunos e

professores num momento interdisciplinar para discutir sobre a questão étnico racial,

e compartilhar saberes. Todo o trabalho será permeado pela organização de um

acervo bibliográfico, com filmes, músicas, livros, documentos, entre outros.

Com a socialização de novos conhecimentos, espera-se que alunos,

professores, funcionários e pais compreendam que a sociedade é construída a partir

de um processo contínuo de transformações humanas, por isso a importância de

valorizar história de cada sujeito, por meio de organização de um acervo bibliográfico

(filmes, músicas, livros, documentos) o qual poderá agilizar o trabalho do professor.

O objetivo é de garantir a implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, de

forma coletiva e sistematizada, como enfrentamento dos desafios contemporâneos de

exclusão dos diferentes e da intolerância ao outro pela diferença ou divergência. E

também promover a produção de conhecimento, atitude, postura e valores que

eduquem e sensibilizem o cidadão quanto a pluralidade étnico racial, para avançar na

direção da construção de relações sociais justas e igualitárias, visando a promoção do

sujeito, da pessoa, para além da etnia.

O presente plano busca atender os dispositivos da Lei 10.639/2003 e da Lei

11.645/2008, visto que a instituição escolar é um espaço de formação de cidadãos, o

trabalho com a temática “História e cultura Afro-Brasileira e indígena” é de suma

importância para construção do respeito e valorização da diversidade.

Ao considerar o encadeamento de ações já desenvolvidas pela Equipe

Multidisciplinar, é possível dizer que a visão de respeito à pessoa independente de

suas especificidades ou diferenças tem sido o foco de todo trabalho planejado.

O cronograma de ação consta dos anexos e sua a avaliação será realizada de

forma contínua, após a realização de cada ação planejada, envolvendo os

participantes de cada uma delas para registro, permanências e mudanças para as

próximas etapas e ações.

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Este colégio tem como objetivo comum a efetividade do processo ensino-

aprendizagem. Sendo necessária uma visão de totalidade, para que isto se

concretize.

Visualizar a instituição de forma global implica em avaliações, mobilizadas

através de reflexão e discussão coletiva. Criando assim, uma cultura de

autoconhecimento e comprometimento em torno da efetivação do processo ensino-

aprendizagem.

Através da avaliação tem-se a possibilidade de repensar medidas e a

reordenar intenções e ações no processo educativo, a leitura e análise dos dados

abrange os diferentes setores da escola, a auto avaliação dos professores, equipe

pedagógica, agentes educacionais e aluno. Ao término do ano letivo organiza-se uma

Avaliação Interna do Trabalho do Colégio, tendo a participação de cada segmento,

incluindo representantes das famílias. Com os resultados buscam-se subsídios para a

tomada de decisões e reorientar as ações da escola, analisar a gestão e o currículo

escolar, no sentido de melhorar e melhor qualificar a educação.

Neste sentido usa-se como instrumento a avaliação formativa e emancipadora

na qual se busca conhecer a validade desta instituição de ensino. As reflexões

levantadas com a avaliação institucional, são registradas e possibilitam o destaque

da responsabilidade da escola enquanto instituição democrática com vistas a

construção da cidadania e transformação social.

16 PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

A luta por educação de qualidade para todos os alunos, iniciada nos anos 80,

trouxe em seu bojo, a oportunidade de se discutir a inclusão educacional de pessoas

com deficiências, com transtornos globais do desenvolvimento e com altas

habilidades/superdotação, nas classes comuns do ensino regular.

A educação de alunos com necessidades educacionais especiais somente em

programas especializados num sistema paralelo de ensino, não consegue mais

atender parte da demanda de escolarização dessa parcela da população,

comprovado através de longa permanência nos programas especiais, sem que esse

tempo significasse, necessariamente de forma satisfatória.

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A Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) realizada em Jomtien,

na Tailândia, suscitou debates relativos á democratização da educação em todo o

país. Também em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente oportunizou

discussões ao inserir entre seus itens questões relativas à educação, quando

determina que “os pais ou responsáveis tem a obrigação de matricular seus filhos ou

pupilos na rede regular de ensino”. A Declaração de Salamanca (1994) não deixa

dúvidas quanto à inclusão educacional quando proclama, entre outros critérios, que:

I. Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à

escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma pedagogia centrada na

criança, capaz de satisfazer a tais necessidades;

II. Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios

mais eficazes de combater atitudes discriminatórias, criando-se comunidades

acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para

todos; além disso, tais escolas proveem uma educação efetiva à maioria das crianças

e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo sistema

educacional.

Neste contexto de educação para todos tornou-se incisivo uma nova proposta

de educação, na realidade uma reorganização do ensino geral e especial.

No Brasil, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) propôs encontros cursos e

seminários regionalizados nos estados e municípios com o objetivo de discutir e

disseminar a inclusão educacional. O documento mais contundente – Política

Nacional de educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva- elaborado em

2008, aponta radicalmente para a inclusão de alunos com necessidades educacionais

especiais no ensino regular.

Ao se relacionar com os fenômenos do mundo circundantes com intermediação

de outros homens, criança aprende a atividade adequada, em um processo de

educação. Este processo deve sempre ocorrer com os resultados do desenvolvimento

sócio-histórico da humanidade e transmitidos às gerações seguintes. O movimento da

história só é possível com a transmissão as novas gerações, das aquisições da

cultura humana com educação.

Em relação à educação, o psicólogo russo Vigotsky (2003) em sua abordagem

sócio-histórica, também atribui grande importância, para o desenvolvimento humano,

às interações do sujeito com a sociedade, a cultura e a sua história de vida. O autor

enfatiza as relações sociais e a interferência de outra pessoa (mediação) na

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consolidação das funções psicológicas superiores (ações conscientemente

controladas, atenção voluntária, memorização ativa, pensamento abstrato,

comportamento intencional). Para ele, o desenvolvimento humano se diferencia de

sujeito para sujeito, e ocorre de forma particular de acordo com fatores orgânicos,

socioculturais e emocionais.

Desta forma, entende-se que o processo dialético de construção e

reconstrução do conhecimento deve ser continuamente produzido em conjunto por

alunos e professores como tentativa de responder aos desafios de suas realidades e

do processo de ensino e aprendizagem.

Consideram-se alunos com deficiência àqueles que têm impedimentos de

longo prazo, de natureza física, intelectual ou sensorial, que em interação com

diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e

na sociedade. Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles

que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na

comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e

repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro do

autismo e psicose infantil. Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram

potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas:

intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam

elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas

em áreas de seu interesse. Dentre os transtornos funcionais específicos estão:

dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e hiperatividade,

entre outros.

Desta forma, a reorganização da educação especial tornou-se premente. A

Constituição Federal de 1988 foi um passo importante para o inicio da educação

inclusiva, aparecendo pela primeira vez, em um documento oficial, a matrícula de

alunos com necessidades de rever o sistema de educação e a educação especial. As

leis criadas para amparar a inclusão estão postas, porém, por si só, não são

suficientes para que ocorra de fato. Mudança atitudinal em relação aos alunos é um

critério igualmente importante na lida diária de todos os profissionais dos

estabelecimentos escolares.

Na escola, quem não acompanha os colegas e os conteúdos organizados pela

instituição vão ficando para trás, reprovando consecutivas vezes e, não raramente,

acabam evadindo-se dos espaços escolares.

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Diante da nova forma de ver a educação especial, algumas questões colocam-

se como prioridade, entre as quais destaca-se: a formação docente e a organização

de uma rede de apoio, envolvendo não só a educação, mas as políticas sociais

básicas como a Saúde, a Assistência Social e Trabalho.

16.1 Atendimento Educacional Especializado

O Atendimento Educacional Especializado (MEC, 2009) aponta a implantação

de Salas de Recursos multifuncionais para atendimento aos alunos que apresentem

necessidades educacionais especiais, em qualquer área de deficiência. Esse

programa constitui-se em mais um apoio à educação inclusiva nos Estados e

Municípios.

No Estado do Paraná, o documento “Diretrizes Curriculares para a Construção

de Currículos Inclusivos,” traz: A rede de apoio constitui um conjunto de serviços,

ofertados pela escola e comunidade em geral decorrentes:

I. Das deficiências intelectual, visual, física, neuromotora e surdez;

II. das condutas típicas de síndrome e quadros neurológicos, psicológicos

graves e psiquiátricos;

III. das altas habilidades/superdotação.

Serviços de apoio pedagógico especializados, que se realizam no contexto da

sala de aula, ou em contra turno, por meio da oferta de recursos humanos, técnicos,

tecnológicos, físicos e materiais e tem por objetivo possibilitar o acesso e a

complementação do currículo comum ao aluno.

Serviços Especializados, quando realizados em instituições especializadas da

rede pública ou conveniada, conforme previsto na legislação (resolução CNE/CEB nº

01/02 e Del. CEE/PR 02/03).

De acordo com a SEED (2006), uma rede de apoio foi organizada de maneira a

auxiliar a inclusão de alunos no ensino regular.

Pela natureza dos serviços prestados por instituições especializadas, de ordem

terapêutica, assistencial, profissionalizante, entre outros, políticas publicas devem ser

viabilizadas, em interface com as áreas de Saúde, Trabalho e Ação Social, Justiça,

Transportes entre outras, pelo poder público. Assim, garante-se o atendimento

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integral às necessidades especiais dos alunos, complementando-se sua

escolarização formal.

Repensar a escola em suas modificações não significa pensar somente nas

reorganizações metodológicas, de acessibilidade ou atitudinais, mas é um todo, no

qual, os homens, que ao modificar suas vidas, produzem novas formas de expressão

de suas próprias transformações.

As modificações pelas quais a escola tem que passar, não podem acontecer de

forma espontaneísta, mas devem se apoiar em leis educacionais que oportunizem e

garantam os recursos técnicos, tecnológicos, administrativos e pedagógicos, rumo a

educação inclusiva de qualidade e para todos.

16.2-Educação Especial – Sala de recursos multifuncional

O Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira, oferta atendimento aos alunos

com Necessidades Educacionais Especiais por meio da Sala de Recursos

Multifuncional - SRM, onde o trabalho é realizado por dois profissionais habilitados.

Os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais passam por uma

triagem, primeiramente do professor regente da turma juntamente com a Equipe

Pedagógica, na sequência passa pela Avaliação no Contexto Escolar (realizada pelo

profissional responsável pela SRM) e pela avaliação de outros profissionais como

psicólogos, neuropediatras, entre outros.

No processo de avaliação, após o ingresso e durante o desenvolvimento do

trabalho a Equipe Pedagógica juntamente com o profissional da SRM, realizam

orientações à família, dão suporte pedagógico aos professores, buscando alternativas

que facilitem o processo de ensino-aprendizagem do aluno.

Nos últimos quatro anos o colégio tem alguns alunos portadores de transtornos

funcionais específicos e são acompanhados no próprio turno por, Professor de Apoio

à Comunicação Alternativa (PAC) e Professor de Apoio Educacional Especializado,

(PAEE). Em 2016 são em 3 (três) os novos alunos matriculados que trouxeram laudo

com diagnósticos, porém, há novos matriculados que necessitam passar pelo trâmite

de avaliação.

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17 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

O conceito de formação do professor envolve uma concepção de continuidade,

de processo. Não busca um produto completamente pronto, mas um movimento que

se concretiza através da reflexão na ação e da reflexão sobre a ação.

A formação adequada promove a preparação de professores crítico – reflexivos

comprometidos com o próprio desenvolvimento profissional. Trata-se de uma

formação que articula a prática, a reflexão, a investigação e os conhecimentos

teóricos requeridos para promover uma transformação na ação pedagógica.

A teoria estrutura a prática, supera-a, aponta seus limites, sua evolução e seu

potencial de crescimento e se o professor não se apropria de uma teoria que lhe

permita ressignificar e reestruturar sua prática, ele não será capaz de transformá-la.

A valorização dos Profissionais da Educação do Estado do Paraná constitui um

dos princípios básicos estabelecidos. Dentre as inúmeras ações desencadeadas para

que esta valorização se efetive, são ofertados eventos de formação continuada aos

profissionais da educação, considerando o contido na LDB 9394/96, em seus artigos

67, 80 e 87, bem como na Lei Nacional nº 10172/2001 – Plano Nacional de Educação

e Plano Estadual de Educação.

A Coordenação de Formação Continuada, instituída pela Resolução 1467/04,

viabiliza a realização de eventos direcionados a uma rede de profissionais do sistema

público educacional. Professores, pedagogos, diretores, secretários, merendeiras,

inspetores, bibliotecários e auxiliares de serviços gerais são os profissionais que

compõem o nosso público alvo. Também são ofertados eventos para representantes

da comunidade escolar, APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e

Grêmio Estudantil.

A formação de professores implica uma reflexão sobre o próprio significado do

processo educativo, na sua relação com o processo mais amplo de constituição e

desenvolvimento histórico do ser humano. Assim, pensar a capacitação dos

profissionais da educação no contexto político e social implica em preparar esse

profissional para os desafios da chamada globalização e/ou reestruturação produtiva

do capitalismo.

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No contexto escolar são realizadas as Paradas Pedagógicas, e as Formações

Continuadas promovidas pela SEED.

18 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Ordinariamente, as avaliações do P.P.P. são feitas trimestralmente em

reuniões realizadas por todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

Extraordinariamente, a avaliação e realimentação são realizadas diariamente,

porque novos fatos acontecem na escola todos os dias, então as práticas políticas e

pedagógicas são sempre avaliadas, revistas e adequadas de acordo com a realidade

que se apresente.

19 PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

Em atendimento a LDBN 9394/96, a Instrução 05/2014 - SEED/SUED, a

Instrução N° 006/2015 - SEED/SUED, este colégio organiza, quando necessária, as

atividades para complementação de carga horária para fins da garantia da carga

horária anual mínima e otimização do aprendizado da seguinte forma:

No mês de maio Jogos Matemáticos - em um sábado pela manhã para os

alunos do turno matutino e em outro para os do turno vespertino;

No mês de junho Festa Junina - em um Domingo;

No mês de agosto atividades de Língua Portuguesa - em um sábado;

No mês de setembro Feira de Ciências - no contraturno;

No mês de outubro Festival Cultural - à noite em um dia da semana;

No mês de novembro Dia da Consciência Negra – em um sábado;

Sem data prévia - Durante o ano a depender da agenda de convidados são

proferidas palestras sobre temas emergentes;

Torneio esportivo na modalidade do trimestre em um sábado em finais de

bimestres.

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Sem data prévia são exibidos filmes abordando temas sociais

contemporâneos, cuja temática possa ser explorada por meio do preenchimento

individual de uma ficha chamada Roteiro de Análise mesa redonda para o debate à

respeito da temática.

20 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O estágio não obrigatório não interfere na aprovação/reprovação do aluno e

não é computado como componente curricular, é exigida a idade mínima de 16 anos,

será planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos

para a formação profissional dos estudantes, com os previstos no PPP e descritos no

Plano de Estágio. O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação de um

professor orientador, o qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades.

O objetivo, portanto, do estágio não-obrigatório é contribuir para a formação do

aluno no desenvolvimento das atividades relacionadas ao mundo do trabalho que

oportunizem concebê-lo.

Como ato educativo, O Plano de Estágio não-obrigatório integrará o Termo de

Compromisso que é o instrumento pedagógico que norteia e normatiza o estágio dos

alunos.

As atividades que os alunos do Ensino Médio podem realizar no estágio não-

obrigatório são as que possibilitem a integração social, o uso de novas tecnologias,

produção de textos, aperfeiçoamento do domínio do cálculo, aperfeiçoamento da

oralidade, compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

Considerando, a Lei nº 11788/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes,

o Decreto Estadual 3.207/2008 publicado no Diário Oficial nº 7783 de 12/08/2008 que

revê, atualiza e consolida os procedimentos operacionais adotados para o

gerenciamento da atividade de estágio e as indicações da Superintendência de

Educação da SEED, o Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira contempla no seu

P.P.P. os procedimentos para inclusão de estágio não obrigatório a alunos de Ensino

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Médio deste estabelecimento não podendo contrapor-se a própria concepção de

escola publica, ainda que o estágio seja uma atividade que vise a preparação para o

trabalho produtivo. A função social da escola vai para além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva vai para além da

formação articulada à necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a

partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,

as quais se explicam a partir das relações de produção de trabalho. Isto implica em

oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produções, a

dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do

trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente produzidos pela humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar

no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos

que as sustentam.

Sendo, então, o Estágio Não Obrigatório, uma contribuição para a formação do

aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho e que

oportuniza a concepção de um ato educativo, nossa escola, então, em parceria com

Centro de Integração Empresa – Escola do Paraná (CIEE), se propõe a oportunizar

os alunos de nossa escola, a partir de dezesseis anos, para que tenha acesso a essa

modalidade de aprendizado.

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20.1 Ata de inclusão de estágio não obrigatório

Ata nº 005/2008

Aos três dias do mês de dezembro de dois mil e oito, reúnem-se os membros

do Conselho Escolar para discutir e aprovar a inclusão do estágio não obrigatório no

P.P.P. do colégio. Feito a leitura do ofício circular nº 435/2008, da Lei nº 11788/2008

que dispõe sobre o estágio de estudantes, o Decreto Estadual 3.207/2008 publicado

no Diário Oficial Nº 7783 de 12/08/2008 que revê, atualiza e consolida os

procedimentos operacionais adotados para o gerenciamento da atividade de estágio e

as indicações da Superintendência de Educação da SEED seguiram-se as

orientações do NRE para a inclusão desta prática de estágio não obrigatório aos

alunos de Ensino Médio com oportunidade de proporcionar experiência prática na

linha de formação. As inclusões foram feitas na fundamentação conceitual do P.P.P.

e também no marco operacional, em relação a função do pedagogo nesse processo.

Sendo estas decisões a serem tomadas firmam o presente documento os membros

do Conselho Escolar. Toledo, 03 de dezembro de 2008.

21 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

A elaboração do Plano de Ação do Colégio é realizada com todos os

professores e funcionários, em dois momentos, sendo o primeiro no início do ano

letivo durante a Semana Pedagógica e o segundo momento, na Semana Pedagógica

do início do segundo semestre.

Esta ocasião se configura de fundamental importância para a prática

administrativa e pedagógica no cotidiano uma vez que além de, reunir todos os

envolvidos possibilita a efetiva participação de todos os segmentos de ação do

colégio, tal fato imprime a característica do sentimento de pertença. Se todos

pertencem no momento da reflexão e elaboração do Plano de Ação, significa que

estarão também envolvidos na sua aplicação.

O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho dinâmico

com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e os objetivos

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dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento e avaliação

pelo trabalho desenvolvido. A elaboração do Plano de Ação da escola também é o

momento de planejar para rever a prática educativa por todo o coletivo escolar. Nesse

sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados esperados devem

ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo, prevendo os desafios a

serem enfrentados no decorrer do ano, em conformidade com o diagnóstico dos

indicadores da qualidade da educação.

O Plano de Ação deve integrar:

- As Experiências de Educação existentes e conhecidas no sistema de ensino e

na educação não formal;

- O Diagnóstico do contexto escolar partindo de uma leitura da realidade

escolar, identificando as necessidades e o potencial da escola. O Planejamento de

Ações Educativas, articulando as metas aos objetivos, os fundamentos, os conteúdos

e as estratégias metodológicas, considerando os contextos comunitário e escolar, as

condições e o ambiente educacional, os sujeitos envolvidos, a qualidade, a habilidade

e a experiência dos educadores (as) e o processo de avaliação e acompanhamento

(SILVA; ZENAIDE, s/d)

As dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da escola são:

gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação; acesso, permanência e

sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos profissionais da escola. Essas

dimensões, definidas como elementos da qualidade pedagógica da escola, foram

organizadas pela Seed.

22 PROGRAMAS/ PROJETOS/ ATIVIDADE

22.1 Brigada Escolar

Considerando os diversos movimentos da natureza e dos problemas

enfrentados por aglomerações inclusive nas escolas o Colégio João Cândido Ferreira

inclui no seu trabalho educativo e ambiente escolar ações voltadas para os primeiros

socorros bem como prepara sua equipe para realizar os diálogos e debates sobre o

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tema muito bem orientado pelos brigadistas da Defesa Civil, onde se espera

aceitação e envolvimento de todos promovendo mudanças de comportamento, visto

que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma

transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando

como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar

com as escolas da rede estadual de educação tem a ver com a necessidade de

adequá-las internamente para atender as disposições legais de prevenção de toda a

espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes

pessoais e incêndios, entre outros.

Assim, tem-se como objetivo geral promover a conscientização e capacitação

da Comunidade Escolar para ações de enfrentamento de eventos danosos, naturais

ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior do

Colégio e no dia a dia para garantir a segurança e possibilitar, em um segundo

momento, que tais temas cheguem e envolvam APMF, Conselho Escolar bem como

toda a comunidade próxima da escola.

E como objetivos específicos: Construir uma cultura de prevenção a partir do

ambiente escolar; proporcionar aos alunos do Colégio condições mínimas para

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres; promover o levantamento das

necessidades de adequação do ambiente escolar, com vistas a atender às

recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;

preparar os funcionários e professores para a execução de ações de Defesa Civil, a

fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de

riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao

suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio, através da participação em

cursos oferecidos pelo Corpo de Bombeiros; adequar a edificação às normas mais

recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do

Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida

dos ocupantes desses locais.

No decorrer do trabalho devem ocorrer as capacitações contemplando os que

ainda não participaram dos cursos e da Brigada Escolar.

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O Coordenador do Programa na Escola será a Diretora Maria Clara Cadamuro

Weber. E caberá a ela a responsabilidade de acompanhar formalmente a Brigada

Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do estabelecimento que atuarão

em situações emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de: identificar

riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar; garantir a

implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de forma segura, de

alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução

de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário

escolar; promover revisões periódicas do Plano de Abandono; apontar mudanças

necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta da comunidade

escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono; promover reuniões

bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão de assuntos

referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em livro ata

específico ao Programa; verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da

escola, em busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para

as providências necessárias.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e Presencial.

O Diretor da escola terá como responsabilidade, desenvolver o trabalho de

implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono

consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários da

edificação escolar, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo

razoável. Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por

semestre, e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

22.2 Sala de Apoio

A Sala de Apoio à aprendizagem funciona nos períodos matutino e vespertino,

onde são atendidos alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental, com dificuldades

de aprendizagem, principalmente nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

A finalidade é auxiliar os estudantes a superarem as dificuldades apresentadas na

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aprendizagem da leitura, escrita e nos cálculos fundamentais de maneira que o aluno

venha a compreender e dominar os conteúdos básicos.

A metodologia da Sala de Apoio é diferenciada da sala de aula, trabalha-se

com pequenos grupos, resgatando os conteúdos trabalhados no respectivo ano letivo.

O processo de atendimento começa com a sondagem realizada pelo professor,

constatada a necessidade inicia-se o trabalho de conscientização da família sobre a

importância do atendimento e matrícula do aluno.

Com a experiência obtida, pode-se dizer que os resultados alcançados são

positivos, muitos alunos conseguem sanar suas dificuldades e acompanhar os

conteúdos da sala de aula. Os profissionais dessa área passam por constantes

orientações e reciclagem, promovidos pela SEED, para que esse atendimento tenha

êxito.

22.3 Projeto Esporte / Lazer

22.3.1 Atividade Periódica, Intermediária

O Projeto Esporte / Lazer, inicia-se sempre no começo do ano letivo, sendo

realizado nas Terças e Quintas Feiras no horário de 17h30 até 19h30. Porém a partir

do ano letivo de 2017 este projeto encontra-se suspenso por determinação da SEED.

Os alunos participantes são em torno de 30, sendo estes dos períodos

matutino e vespertino.

Os alunos foram convidados através de avisos em sala de aula e também

avisos em forma de cartaz expostos no interior do Colégio.

Este projeto vem fazer com que muitos alunos possam se desenvolver tanto na

parte motora como na parte social, dentro do Colégio e na sua comunidade.

(Proposta anexo 26.4).

23. ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR

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Ata nº 009/2018

Aos vinte e quatro dias do mês de abril de dois mil e dezoito, nas dependências

do Colégio Estadual DR. João Cândido Ferreira – Ensino Fundamental e Médio, na

sala dos professores às dezessete horas e quarenta minutos, reuniram-se os

membros do Conselho Escolar para aprovar o Projeto Político Pedagógico do Colégio.

Foi lido e discutido entre os membros e em seguida aprovado. Nada mais havendo a

constar, eu Inete Denise Michelon, membro do Conselho Escolar e funcionária do

colégio lavrei a presente ata, que será assinada por mim e demais presentes.

Toledo, 24 de abril de 2018.

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Estado do Paraná. SEED. Curitiba-PR, 2006.

Deliberação n° 007/99 - “Recuperação de Estudos”

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS para Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

DROUET, Ruth Caribé da Rocha. Distúrbios da Aprendizagem. Ed. Edusp

FREIRE, José Ribamar B. Cinco Ideias Equivocadas Sobre os Índios.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa.

11. ed. Coleção Leitura. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Ensino Médio Integrado. Concepção e contradição Ed.

Cortez, 2003.

GASPARIN, João, Luiz. O processo de ensino numa perspectiva histórico crítica.

2007.

HERNANDEZ F; VENTURA M. A organização do currículo por projetos de

trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

INFOESCOLA – História do Paraná. Lei n° 13381 – 18/12/2001.

KATHIE, Njaine. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Fundação Oswaldo Cruz. 2003.

Kit – Cultura Indígena no Paraná. PROVOPAR. PR. Ação Social. Curitiba. 2006.

LDB – Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei nº 9394, de 20 de dezembro de

1996.

LUFT, Lia. Artigo da revista Veja 29/07/09.

MEC. Plano de Desenvolvimento da Educação. Brasília. 2008.

MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Disponível em:

<http://michaelis.uol.com.br/>

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111

MOREIRA, Antônio Flávio e Silva da Tomaz Tadeu. Currículo, Cultura e Sociedade.

Ed. Cortez. SP. 2005.

NEREA – Núcleo de Educação Étnico-Raciais e Portal Educacional do Estado do

Paraná. Plano de Ação. 2009.

ORIENTAÇÃO Nº002/2014 – DEDI/CERDE/CEEI

PARANÁ, Conselho Estadual de Educação. Deliberação 02/03.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED, Diretrizes Curriculares

Estaduais. Curitiba, 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamentos da Diversidade e do Ensino Fundamental. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. Curitiba, SEED - PR. 2008. Cadernos Temáticos

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamentos da Diversidade e do Ensino Fundamental. Coordenação de Desafios

Educacionais Contemporâneos. Cadernos Temáticos. História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, Educação Escolar Indígena, Educando para as Relações

Étnico-Raciais Curitiba, SEED - PR. 2008.

PINSKY, Jaime. Cidadania e Educação. São Paulo: Contexto, 2000.

PNBE. Programa Nacional Biblioteca da Escola – MEC. Brasília. 2008.

Portal ANPED Sul. Disponível em: <http://www.portalanpedsul.com.br/>.. Acesso em

22/03/2016.

Priberam Dicionário. Disponível em: <https://www.priberam.pt>. Acesso em 24-03-

2016.

REIS, Emerson dos Santos. Projeto Político Pedagógico: moda, exigência ou

tomada de consciência? In: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em Foco. Rio

de Janeiro.2001.

SAVIANI, Dermeval. Educação e Política – 2003.

SEED. Apostilas – Grupos de Estudo de 2009. “A desordem na Relação Professor-

Aluno” “Refazendo o Caminho do Currículo” “Rumos da Avaliação neste

século”.

SEED. Coordenação de Gestão Escolar – Conselho de Classe Final. 2008.

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112

SEED. Departamento de Educação Especial. Inclusão e Diversidade; Reflexão para

Construção do Projeto Político Pedagógico. Curitiba. SEED/SUED. 2005.

SEED/PR – Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Orientações para a

Leitura dos Resultados: Prova Brasil/SAEB e Ideb. Disponível em:

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/provabrasil_orientacoes_le

itura_resultados.pdf>

Significados BR. Disponível em: <http://www.significadosbr.com.br>. Acesso em

23/03/2016.

SOUZA, Eliseu José. Concepções do conceito de cidadania: análise da relação

entre ensino de história e cidadania conforme a Educação. Disponível em:

<http://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao/concepcoes-conceito-cidadania-

analise-relacao-entre-.htm>

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliaçao: concepção dialética-libertadora

do processo de avaliação escolar. São Paulo. Libertad,1998.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Trad. Grupo de Desenvolvimento e

Ritmos Biológicos-Departamentos de Ciências Biomédicas – USP. São Paulo: Martins

Fontes, 1984.

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113

ANEXOS

1- Ficha do Pré Conselho Escolar

2- Plano de Abandono da Brigada Escolar

3- Plano de ação da Equipe Multidisciplinar

4- Proposta pedagógica dos projetos no contraturno

5- Calendário Escolar

6- Plano de ação do Colégio

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114

ANEXO 1 FICHA DO PRÉ CONSELHO ESCOLAR

COLÉGIO ESTADUAL Dr. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

PRÉ CONSELHO DE CLASSE

1º Trimestre.

Professor(A): ________________________________

_______________________Disciplina:_______________Turma:________ Pré-

Diagnóstico - Pré-Conselho de Classe Autoavaliação da Turma pelo Professor

1- Faça um diagnóstico geral da turma considerando os seguintes itens:

a) rendimento acadêmico dos alunos;

b) comprometimento e responsabilidade na entrega de tarefas, trabalhos e

atividades agendadas;

c) relacionamento interpessoal entre os alunos;

d) comportamento e respeito às regras;

e) aspectos positivos da turma;

f) aspectos negativos da turma, bem como as possíveis soluções ,

encaminhamentos e sugestões de procedimentos para melhorar a turma.

Obs.: Se necessário for, utilize o verso.

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

________________________________________________________

Toledo, ______de ________________de 2016.

Assinatura do professor________________________

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115

ANEXO 2 PLANO DE ABANDONO DA BRIGADA ESCOLAR

Estado do Paraná

Secretaria de Estado de Educação do Paraná Núcleo Regional de Educação de Toledo

AV. Tiradentes,1001- CPE:85.900-230 www.nre.seed.pr.gov.br/toledo

Toledo- Paraná

ATESTADO DE CONFORMIDADE

Visando a concessão do Certificado de Conformidade de Edificação Escolar, de acordo com o estabelecido no Decreto Estadual nº 4.837 de 04 de junho de 2012, atesto que o Colégio Estadual Dr João Cândido Ferreira, situado na Rua Guaíra, nº 2225, bairro Jardim La Salle, município de Toledo - Pr, cumpriu todas as exigências previstas na primeira fase do referido decreto em consonância com a Resolução Normativa nº 01 da Superintendência de Desenvolvimento Educacional – RN SUDE e Instrução nº 024/2012 da Superintendência de Educação – SEED/SUED. As medidas de proteção como sinalização de saídas de emergência, constituição e capacitação da Brigada Escolar, instalação da iluminação de emergência e sistema de proteção por extintores de incêndio, foram adotadas conforme normas supracitadas.

Relação dos brigadistas formados na modalidade presencial e ensino à distância: BRIGADISTAS

Maria Clara Cadamuro Weber

Eliana Ribeiro e Silva

Valdirene de Lima

Maria Luza Marcheti

José Donizete da Silva

Exercícios simulados de abandono realizados na edificação escolar, os quais constam no calendário, sendo previstos dois simulados por ano em todos os turnos:

TURNO 1º EXERCÍCIO

SIMULADO 2º EXERCÍCIO

SIMULADO Manhã 11.06.2014 11.11.2014 Tarde 11.06.2014 11.11.2014 Noite 11.06.2014 11.11.2014

Toledo, 11 de dezembro de 2014.

Aline Ferreira Maria P. Fávaro Zancanaro

Engª Civil – Crea 120491-D/PR NRE – Toledo

Responsável pelo Programa NRE de Toledo

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116

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117

Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira Ensino Fundamental e Médio

Adendo Regimental de Acréscimo

Art. 1º O Regimento Escolar do Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira passa a

vigorar com os seguintes acréscimos:

Art 18 Compete ao Diretor (a):

XXXlll. Possibilitar a implementação do “Programa Brigadas Escolares-Defesa

Civil na Escola” com a criação das Brigadas Escolares, bem como a elaboração do

organograma da instituição;

XXXlV. Indicar os funcionários da instituição de ensino para compor o grupo da

Brigada Escolar conforme descritos no programa Brigadas Escolares- Defesa Civil na

Escola;

Acompanhar o desenvolvimento das ações do grupo Brigadas Escolares;

Possibilitar aos membros do grupo que compõe a

participação em capacitações.

Art. 34-A Compete ao Pedagogo indicado para compor o grupo da Brigada Escolar:

I. Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas

condutas rotineiras da comunidade escolar:

ll. Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,

de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

lll. Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos

componentes da Brigada Escolar;

lV. Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

V. Promover reuniões trimestrais entre os integrantes da Brigada escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em ata específico para o programa;

Vl. Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca

de situações inseguras, comunicando imediatamente ao diretor as providências

necessárias;

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118

Vll. Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma pela

Instituição de Ensino;

Vlll. Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também

presencial.

Art.36-A Compete aos docentes indicados para compor o grupo da Brigada Escolar:

Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas

rotineiras da comunidade escolar;

ll. Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada

de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

lll. Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos

componentes da Brigada Escolar;

lV. Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

V. Promover reuniões trimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar

para discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino,

com registro em ata específico para o programa;

Vl. Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em

busca de situações inseguras, comunicando imediatamente ao diretor para as

providências necessárias;

Vll. Observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado

pela instituição de ensino;

Vlll. Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também

presencial.

Art.38-A Compete aos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e

O Operação de Multimeios Escolares, indicados para compor o grupo da brigada

Escolar:

l. Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na identificação e nas

condutas rotineiras da comunidade escolar;

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119

ll. Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada,

de forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar;

lll. Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos

componentes do grupo da Brigada Escolar;

lV. Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar;

V.Promover reuniões trimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em ata específico para o programa;

Vl. Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em

busca de situações inseguras;

Vll. Observar em caso de sinistro, o organograma elaborado pela instituição de

ensino;

Vlll. Participará das formações para Brigada Escolar, em EAD e também

presencial;

Art. 44-A Compete aos funcionários que atuam na área de manutenção e

infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e

interação com o educando:

Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas condutas

rotineiras na comunidade escolar;

ll. Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada

de forma segura, professores e funcionários;

lll. Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

lV. Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar;

Promover reuniões trimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar, com registro

em ata;

Vl. Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola;

Vll. Observar em caso de sinistro o organograma elaborado pela instituição de

ensino;

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120

Vlll. Participar das formações para a Brigada Escolar, em EaD e também

presencial.

Art. 2º . Este Adendo Regimental entra em vigor após sua aprovação pelo Núcleo

Regional de Educação de Toledo.

__________________,_______________

local data

_________________________________________

Assinatura e carimbo da Direção

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121

ANEXO 3 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

PLANO DE AÇÃO – 2017

IDENTIFICAÇÃO:

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Dr. João Cândido Ferreira – Ensino

Fundamental e Médio

Município: Toledo

NRE: Toledo

Equipe Multidisciplinar:

Nivia Martins Berti Zelamar Ramos Rosa Olinda Ortigara Inete Denise Michelon Laudemiria Terezinha Faita Mazzarollo Vera Lucia Scherer Isabel Cristina Malfato Dayane Sinara Franciele dos Santos Maria Clara Cadamuro Weber Edith Ferreira da Silva Carlito Giacobbo Ivete Carmem Piffer Sérgio Luiz Maccari Maria Luiza Marcheti Genivaldo Antonio Schons José Donizete da Silva

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122

INTRODUÇÃO

Acredita-se que a escola deve estar atenta ao seu papel cultural valorizando

a vivência entre alunos e professores com permanente debate acerca de temas de

interesse comum a todos, respeitando a historicidade das individualidades.

Na atuação realizada em anos anteriores, a Equipe Multidisciplinar colocou

em pauta várias ações que pudessem auxiliar na superação da discriminação étnico

racial e a compreensão diversidade dos indivíduos conforme orienta as leis nº

10.639/03 e nº11.645/08. Ao considerar que este trabalho precisa avançar, a

Equipe Multidisciplinar nas atribuições a si concedidas buscará promover encontros

para estudo, reflexão e planejamento de ações referente a história e cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena. A partir disso, aproveitar momentos de parada

pedagógica e outros encontros com a comunidade para compartilhar as reflexões e

planejar ações coletivamente, além de “lançar” informações e idéias através de

murais. Dar continuidade ao Diagnóstico Étnico racial da escola através da coleta

de dados dos alunos dos 6ºanos. Promover Seminário Temático, envolvendo todos

os alunos e professores num momento interdisciplinar para discutir sobre a questão

étnico racial, e compartilhar saberes. Todo o trabalho será permeado pela

organização de um acervo bibliográfico, com filmes, músicas, livros, documentos,

entre outros.

Com a socialização de novos conhecimentos, espera-se que alunos, professores,

funcionários e pais compreendam que a sociedade é construída a partir de um processo

contínuo de transformações humanas, por isso a importância de valorizar história de

cada sujeito.

Acredita-se que a organização de um acervo bibliográfico (filmes, músicas,

livros, documentos) poderá agilizar o trabalho do professor

JUSTIFICATIVA

O presente plano busca atender os dispositivos da Lei 10.639/2003 e da Lei

11.645/2008, visto que a instituição escolar é um espaço de formação de cidadãos,

o trabalho com a temática “História e cultura Afro-Brasileira e indígena” é de suma

importância para construção do respeito e valorização da diversidade.

Ao considerar o encadeamento de ações já desenvolvidas pela Equipe

Multidisciplinar, é possível dizer que a visão de respeito à pessoa independente de

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123

suas especificidades ou diferenças tem sido o foco de todo trabalho planejado.

OBJETIVO

O objetivo é de garantir a implementação das Leis 10.639/03 e 11.645/08, de

forma coletiva e sistematizada, como enfrentamento dos desafios contemporâneos

de exclusão dos diferentes e da intolerância ao outro pela diferença ou divergência.

E também promover a produção de conhecimento, atitude, postura e valores que

eduquem e sensibilizem o cidadão quanto a pluralidade étnico racial, para avançar

na direção da construção de relações sociais justas e igualitárias, visando a

promoção do sujeito, da pessoa, para além da etnia.

AÇÕES/CRONOGRAMA

AÇÕES CRONOGRAMA

Promoção de encontros com a

Equipe Multidisciplinar para estudo,

reflexão e planejamento de ações

referente a história e cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena.

Todo Período de vigência da

Equipe Multidisciplinar.

Compartilhar as reflexões e

planejar ações juntamente com a

comunidade escolar, em momento de

parada pedagógica.

Todo Período de vigência da

Equipe Multidisciplinar.

Realimentar o Diagnóstico Étnico

racial da escola através dos dados dos

alunos dos 6ºanos.

Julho/Agosto

Produzir murais de

informação/ação, para divulgar idéias,

pensamentos, etc...

Julho a Dezembro

Promover Seminário Temático Outubro

Elaborar lanches típicos, para

valorizar heranças culinárias das etnias.

Novembro

Organizar um acervo bibliográfico, Todo Período de vigência da

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124

com filmes, músicas, livros, documentos,

entre outros.

Equipe Multidisciplinar.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma contínua, após a realização de cada ação

planejada, envolvendo os participantes de cada uma delas para registro,

permanências e mudanças para as próximas etapas e ações.

REFERÊNCIAS

ARROYO. Miguel G. Ações Coletivas e Conhecimento: Outras Pedagogias?

FREIRE, José Ribamar B. Cinco Ideias Equivocadas Sobre os Índios.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamentos da Diversidade e do Ensino Fundamental. Coordenação de

Desafios Educacionais Contemporâneos. Cadernos Temáticos. História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana, Educação Escolar Indígena, Educando para as

Relações Étnico-Raciais Curitiba, SEED - PR. 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação – SEED, Diretrizes Curriculares

Estaduais. Curitiba, 2008.

BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino da História Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SECAD/ME,

2004.

BRASIL, Plano Nacional das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

Africana. Brasília: SECAD; SEPPIR, jun.2009

_______. Lei Federal n° 10.639/03 in Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, 1996.

_______. Lei Federal n° 11.645/08 in Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, 1996.

ORIENTAÇÃO Nº002/2014 – DEDI/CERDE/CEEI

Toledo, 05 de abril de 2016.

____________________________________________

Assinatura do(a) coordenador(a)

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125

ANEXO 4 PROPOSTA PEDAGÓGICA DOS PROJETOS NO CONTRATURNO

Proposta Pedagógica do Projeto Esporte e Lazer

APRESENTAÇÃO

Esta proposta pedagógica tem como finalidade apresentar a organização,

PROJETO ESPORTE E LAZER, visando contribuir na promoção do desenvolvimento

de habilidades, capacidades e competências para formação de cidadão mais cônscios

de si e de sociedade utilizando o esporte como ferramenta social primordial para esse

fim.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar aos alunos por meio da participação e vivência o desenvolvimento

e aprimoramento técnico, para a formação de princípios e de valores primordiais para

o desenvolvimento humano e integrado de seus participantes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Melhorar a habilidade e capacidade físico-motoras,

Promover formas humanas de sociabilidade baseadas em sentimentos morais;

Despertar e ou reforçar os sentimentos de benevolência, reciprocidade e

empatia;

Ampliar o horizonte do que significa ser humano, para além das motivações de

vantagem individual.

Desenvolver o passe;

Habilitar o aluno para o lançamento de bola;

Compreender a movimentação em quadra, buscando acelerar e desacelerar;

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Antigamente conhecido como futebol de salão, mesmo hoje, com todos os

recursos disponíveis, ainda existe grande controvérsia a respeito de sua origem,

contudo, o que se sabe ao certo é que esta modalidade dos esportes coletivos de

quadra surgiu nos anos 30 e foi criado na Associação Cristã de Moços de

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126

Montevidéu, Uruguai (Santini e Voser, 2008). Com o passar dos anos, difundiu-se por

vários países por todo o mundo, e continua crescendo, sendo que no Brasil é o

esporte com maior número de praticantes superando o futebol de campo.

O esporte tem assumido novos papéis, para além dos tradicionais conceitos

relacionados à educação física, ao bem-estar, à saúde, ao lazer, ao entretenimento e

ao desempenho. Mantendo vivas essas dimensões, o esporte é também um meio de

formação para cidadania, de propagação do respeito aos direitos humanos e de

inclusão social, sendo uma ferramenta decisiva para o estabelecimento de uma

cultura de paz e de não violência, conforme preconizam os objetivos primordiais da

Organização das Nações Unidas (ONU).

PÚBLICO ALVO

O Projeto é voltado ao atendimento dos alunos matriculados neste colégio, nos

turnos matutino e vespertino. Atualmente são 30 participantes. O treinamento é

realizado todas as terças-feiras e quintas-feiras, das 17:45 às 18:45, na quadra de

esportes do estabelecimento de ensino. Os alunos tem efetiva participação no projeto,

sendo que a grande maioria não tem a oportunidade de participar de outras atividades

esportivas.

Os alunos participantes do projeto, participam de eventos promovidos pelo

governo e prefeitura, tem-se como exemplo os jogos escolares.

AVALIAÇÃO

Considerando todos os aspectos abordados, percebemos que os fundamentos

são essenciais para um bom desempenho no futsal, tanto para iniciação quanto para

o alto rendimento, pois sem eles não há como realizar jogadas ensaiadas e padrões

de jogo de maneira eficiente. Cabe-nos ainda ressaltar que os gestos técnicos podem

e necessitam ser treinados e aprimorados pelos professores e treinadores, para que a

equipe atinja um bom nível e assim possibilite um melhor desenvolvimento durante a

partida de futsal. A avaliação será realizada no mês de dezembro do ano corrente.

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127

REFERÊNCIAS

ABRAMOVAY, M. et al. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América

Latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO, BID, 2002.

http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127138por.pdf

FILGUEIRA, F. Futebol: Uma visão da iniciação esportiva. Ribeirão Preto, SP.

Ribergráfica, 2004.

SANTINI,J; VOSER, R.C da. Ensino dos esportes coletivos: uma abordagem

recreativa. Canoas: Ed. Ulbra, 2008

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128

ANEXO 5 CALENDÁRIO ESCOLAR

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL DR. JOÃO CÂNDIDO FERREIRA CALENDÁRIO ESCOLAR - 2018

Efetivo trabalho escolar - Delib. 02/02 - CEE/PR: Semana Pedagógica (04 dias); Formação em ação (01 dia); Planejamento (02 dias); Formação em Ação Disciplinar (01 dia). Dias e horas não computados para cumprimento da exigência legal para os alunos.

Janeiro

Fevereiro

Março

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6

1 2 3

1 2 3 7 8 9 10 11 12 13

4 5 6 7 8 9 10

4 5 6 7 8 9 10

14 15 16 17 18 19 20

11 12 13 14 15 16 17

11 12 13 14 15 16 17

21 22 23 24 25 26 27

18 19 20 21 22 23 24

18 19 20 21 22 23 24

28 29 30 31

25 26 27 28

25 26 27 28 29 30 31

1 Confraternização universal

13 Carnaval; 14 Cinzas

30 - Paixão

Abril

Maio

Junho

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7

1 2 3 4 5

1 2

8 9 10 11 12 13 14

6 7 8 9 10 11 12

3 4 5 6 7 8 9

15 16 17 18 19 20 21

13 14 15 16 17 18 19

10 11 12 13 14 15 16

22 23 24 25 26 27 28

20 21 22 23 24 25 26

17 18 19 20 21 22 23

29 30

27 28 29 30 31

24 25 26 27 28 29 30

1 Páscoa; 21 Tiradentes

1 Dia do Trabalho; 31 Corpus Christi

Julho

Agosto

Setembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7

1 2 3 4

1

8 9 10 11 12 13 14

5 6 7 8 9 10 11

2 3 4 5 6 7 8

15 16 17 18 19 20 21

12 13 14 15 16 17 18

9 10 11 12 13 14 15

22 23 24 25 26 27 28

19 20 21 22 23 24 25

16 17 18 19 20 21 22

29 30 31

26 27 28 29 30 31 32

23 24 25 26 27 28 29

30

7 Dia do Funcionário de Escola

7 Independência

Outubro

Novembro

Dezembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6

1 2 3

1

7 8 9 10 11 12 13

4 5 6 7 8 9 10

2 3 4 5 6 7 8

14 15 16 17 18 19 20

11 12 13 14 15 16 17

9 10 11 12 13 14 15

21 22 23 24 25 26 27

18 19 20 21 22 23 24

16 17 18 19 20 21 22

28 29 30 31

25 26 27 28 29 30

23 24 25 26 27 28 29

30 31

12 N. S. Aparecida

2 Finados

19 Emancipação Política do PR

15 Dia do Professor

15 Proclamação da República

25 Natal

28 Dia do Servidor Público

20 Dia Nac. da Consciência Negra

Início/Término das aulas

Férias Discentes

Férias/Recesso/Docentes

Semana Pedagógica MÊS DIAS

MÊS DIAS

Planejamento janeiro/fev 48

janeiro/ férias 30

Férias julho 14

fev/recesso 14

Recesso

dezembro 12

julho/recesso 10

Feriados

recessos 3 dez/recesso 8

Formação em Ação

Total 77 outros recessos 3

Form. em Ação Disciplinar (1 dia a ser determinado DEB/NRE)

Total 65

Fechamento do ano letivo

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129

Feira de Ciências

Plano de Abandono

FECAFE – Festival Cultural João Cândido Ferreira Conselho de Classe

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130

ANEXO 6 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

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