22
PPP Iluminação Pública 1 SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA 1. A sociedade empresária "Alpha Concessões EIRELI" foi contratada via lei 8666 para proceder os estudos prévios da PPP de Iluminação Pública de Uberaba? Qual o valor do contrato e qual a razão da contratação da empresa, haja vista que os estudos de viabilidade e formatação das PPP's são apresentados pelos eventuais entes privados interessados na participação? Ricardo Salgado Carvalho OAB/MG 100.119 1. A empresa ALPHA CONCESSÕES EIRELI foi autorizada pelo Município de Uberaba para a modelagem dos estudos da PPP de Iluminação Pública no município em função de MPI protocolado junto à Unidade de Parcerias Público-Privadas do Município de Uberaba, que, após análise e deliberação do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas (CGP), teve emitida por este órgão a respectiva autorização, datada de 28 de janeiro de 2015. 2. É juridicamente segura a vinculação da receita da CIP ou COSIP para o pagamento do parceiro privado, ante o art. 167, IV da CF/88? Há pareceres de TCE's neste sentido? 2. O artigo 167, IV, da CF refere-se a impostos. A CIP é uma contribuição. Pode ser, portanto, vinculada a pagamentos relativos à sua finalidade. 3. Houve previsão orçamentária específica para ações de PPP's no município de Uberaba? 3. As despesas com PPPs no Município de Uberaba estão devidamente previstas na LOA, LDO e PPA. 4. No que diz respeito à limitação de 5% da receita corrente em ações de PPP's, o município de Uberaba incluirá ou excluirá o valor da COSIP do respectivo cálculo? 4. A pretendida PPP de gestão da iluminação pública não atinge, com seus compromissos pecuniários, o patamar de 5% para pagamentos com contratos de PPP estipulado como limite pela Lei 11.079/04. De toda maneira, há debate jurídico instalado quanto à inclusão desse tipo de PPP nesse limite, uma vez que a COSIP, ante vários jurisconsultos, não faz parte da RCL. 5. A taxa interna de retorno apresentada pela empresa que fez o estudo está alinhada aos julgados do TCE do Estrado de Minas Gerais? 5. Os estudos apresentados refletem apenas o modelo de contrato de PPP a ser adotado pelo município. Os preços, custos e valores constantes nesses estudos serão objeto de análise e adequação pelo município, que deverá concluir o processo com a inserção de preços de referência devidamente consultados e homologados pelo sistema de preços interno da PM Uberaba. Apenas após a inserção dos preços, custos e valores próprios do município, a TIR do projeto poderá ser devidamente avaliada. Os parâmetros determinados pelo TCE-MG certamente serão levados em consideração nesse momento. 6. O edital terá exigência de capacidade de alavancagem, de acordo com o que o TCE/MG tem solicitado em reiterados certames públicos? 6. O edital terá exigência de garantia financeira que comprove que a proponente tenha os recursos necessários e suficientes para fazer frente aos investimentos demandados.

PPP Iluminação Pública SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA ... · públicas, como o aludido serviço de CFTV, uma vez que se trata de contrato de longo prazo, e ... em relação a proposta

  • Upload
    lekien

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

PPP – Iluminação Pública

1

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

1. A sociedade empresária "Alpha Concessões EIRELI" foi

contratada via lei 8666 para proceder os estudos prévios da PPP de

Iluminação Pública de Uberaba? Qual o valor do contrato e qual a

razão da contratação da empresa, haja vista que os estudos de

viabilidade e formatação das PPP's são apresentados pelos

eventuais entes privados interessados na participação?

Ricardo Salgado Carvalho – OAB/MG 100.119

1. A empresa ALPHA CONCESSÕES EIRELI foi autorizada pelo

Município de Uberaba para a modelagem dos estudos da PPP de

Iluminação Pública no município em função de MPI protocolado

junto à Unidade de Parcerias Público-Privadas do Município de

Uberaba, que, após análise e deliberação do Conselho Gestor de

Parcerias Público-Privadas (CGP), teve emitida por este órgão a

respectiva autorização, datada de 28 de janeiro de 2015.

2. É juridicamente segura a vinculação da receita da CIP ou COSIP

para o pagamento do parceiro privado, ante o art. 167, IV da

CF/88? Há pareceres de TCE's neste sentido?

2. O artigo 167, IV, da CF refere-se a impostos. A CIP é uma

contribuição. Pode ser, portanto, vinculada a pagamentos relativos

à sua finalidade.

3. Houve previsão orçamentária específica para ações de PPP's no

município de Uberaba?

3. As despesas com PPPs no Município de Uberaba estão

devidamente previstas na LOA, LDO e PPA.

4. No que diz respeito à limitação de 5% da receita corrente em

ações de PPP's, o município de Uberaba incluirá ou excluirá o

valor da COSIP do respectivo cálculo?

4. A pretendida PPP de gestão da iluminação pública não atinge,

com seus compromissos pecuniários, o patamar de 5% para

pagamentos com contratos de PPP estipulado como limite pela Lei

11.079/04. De toda maneira, há debate jurídico instalado quanto à

inclusão desse tipo de PPP nesse limite, uma vez que a COSIP,

ante vários jurisconsultos, não faz parte da RCL.

5. A taxa interna de retorno apresentada pela empresa que fez o

estudo está alinhada aos julgados do TCE do Estrado de Minas

Gerais?

5. Os estudos apresentados refletem apenas o modelo de contrato

de PPP a ser adotado pelo município. Os preços, custos e valores

constantes nesses estudos serão objeto de análise e adequação

pelo município, que deverá concluir o processo com a inserção de

preços de referência devidamente consultados e homologados

pelo sistema de preços interno da PM Uberaba. Apenas após a

inserção dos preços, custos e valores próprios do município, a TIR

do projeto poderá ser devidamente avaliada. Os parâmetros

determinados pelo TCE-MG certamente serão levados em

consideração nesse momento.

6. O edital terá exigência de capacidade de alavancagem, de

acordo com o que o TCE/MG tem solicitado em reiterados

certames públicos?

6. O edital terá exigência de garantia financeira que

comprove que a proponente tenha os recursos necessários e

suficientes para fazer frente aos investimentos demandados.

PPP – Iluminação Pública

2

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

7. O limite de 5% da receita corrente liquida poderá ser

ultrapassado tendo em vista que a receita da iluminação pública é

vinculada a quantia arrecadada pela contribuição de iluminação

pública, pois não impactaria o orçamento anual da prefeitura?

INFRAVIA Estudos de Viabilidade

7. O assunto não é pacificado. Existem doutrinadores que

entendem que a concessão dos serviços de iluminação

pública não devem se subsumir ao limite de 5,0 %

estabelecido na Lei 11.079/04, existem outros que

entendem de maneira diversa. De toda maneira, os

pagamentos anuais previstos no orçamento prévio realizado

pelo município referentes à PPP de iluminação pública não

ultrapassam o limite aludido.

A RCL prevista para o exercício de 2014 está estimada em

R$ 750 milhões (5,0 % = R$ 37,5 milhões) e os

pagamentos anuais a título de contraprestação estão

estimados em R$ 23.254.117,56, conforme o

CRONOGRAMA, anexo 4 da minuta de edital, publicada

para consulta pública.

8. Como está regulamentado pela lei de uso e ocupação do solo de

Uberaba a iluminação pública dos futuros loteamentos?

8. A Prefeitura está elaborando regulamentação que

determinará que os novos loteamentos contem com

iluminação em LED.

Os projetos de loteamentos institucionais deverão ter a

mesma orientação, havendo, nestes casos, obrigação da

concessionária de iluminação pública de complementar o

custo entre a luminária convencional paga pelo órgão

financiador e a luminária LED.

PPP – Iluminação Pública

3

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

9. Tanto a minuta do Edital quanto a do Contrato preveem como

objeto do CONTRATO de prestação dos serviços de gestão de

iluminação pública a ser firmado com o Município de UBERABA,

dentre outros serviços, a Implantação e operação de circuito de

câmeras, tecnologia de informação, informatização, transmissão de

dados e imagens e segurança na rede de iluminação pública.

Entretanto, não consta em nenhum documento publicado,

incluindo os termos do Edital, do Contrato e, principalmente, do

Cronograma da Análise Financeira, a estimativa da quantidade de

câmeras, funcionalidades e serviços que deverão ser implantados,

bem como o local físico da instalação.

Neste sentido, de modo a possibilitar o completo entendimento do

projeto e consequente elaboração da Proposta Técnica e

Comercial, solicitamos que seja feito o devido detalhamento deste

tópico nos termos do Edital.

Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de

Desenvolvimento de Negócios - UNITEC

9. O objeto definido no edital leva em conta os possíveis

serviços correlatos ao serviço de iluminação nas vias

públicas, como o aludido serviço de CFTV, uma vez que se

trata de contrato de longo prazo, e, eventualmente, este

serviço pode vir a integrar o escopo contratual em um

cenário futuro, tanto como parte do objeto principal como

de serviços complementares ou associados à concessão.

Entretanto, o escopo inicial abrange apenas as obras

(investimentos) e serviços previstos no projeto básico

divulgado, devidamente descritos e precificados na

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA e no CRONOGRAMA.

Portanto, apenas os itens que constam desses documentos

devem ser levados em consideração pelas proponentes no

futuro processo licitatório da PPP.

PPP – Iluminação Pública

4

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

10. Durante a realização da Audiência Pública constituída para a

apresentação dos termos da PPP de Iluminação Pública do

município de Uberaba, externei o nosso questionamento quanto ao

fato de que nos termos apresentados durante a Audiência Pública

não havia sido considerado o apoio financeiro que o BNDES

constituiu para apoio a projetos específicos para a constituição de

SPE voltados para a constituição de PPP para a modernização de

sistemas de iluminação pública, segundo critérios de conteúdo

mínimo nacional definidos por aquele Banco.

Lembro que esta linha de crédito foi formalizada ao município de

São Paulo, quando da publicação dos termos da PPP para o sistema

de iluminação pública daquele município. Para conhecimento e

avaliação, tomo a liberdade de anexar cópias dos ofícios que foram

encaminhados, à época da publicação do edital, pelo BNDES para

o Secretário Municipal de Finanças e Desenvolvimento

Econômico de São Paulo.

Anexo, ainda, cópia do Oficio encaminhado pelo BID para o

município de São Paulo, também à época da discussão do projeto

de formalização da PPP para a modernização do sistema de

iluminação pública do município de São Paulo, manifestando

interesse daquele organismo internacional em apoiar o projeto.

Portanto, sugerimos que o município de Uberaba faça gestão junto

ao BNDES no sentido de utilizar os benefícios definidos por

aquele banco para apoiar os projetos de modernização do sistema

de eliminação pública e que o projeto explicite a preferência por

produtos que atendam aos critérios de conteúdo mínimo nacional

para soluções de iluminação pública, definidos pelo BNDES,

inclusive, para que os produtos possam utilizar a linha de

financiamento do FINAME.

Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de

Desenvolvimento de Negócios - UNITEC

10. No Brasil, a estrutura usual de financiamento de

concessões consiste em empréstimo ponte obtido em ente

financeiro convencional, que viabiliza o início dos

investimentos contratuais, procedido de gestão junto aos

órgãos de financiamento institucionais, que dispõem de

linhas de crédito destinadas a esses investimentos públicos,

com taxas bem inferiores aos entes financeiros

convencionais. Um dos principais institutos de

financiamento de infraestruturas públicas é o BNDES. O

Município de Uberaba realizará gestão junto à

concessionária contratada, para que encaminhe pleito junto

ao BNDES e, eventualmente, a outros órgãos institucionais

de financiamento de infraestruturas, para que os custos do

financiamento da concessão sejam minimizados. O contrato

de concessão prevê essa gestão, e contem cláusula que

orienta o compartilhamento dos ganhos com a diminuição

do custo financeiro, a saber:

Minuta do Contrato: 35.2. Os ganhos econômicos decorrentes da redução do risco de

crédito dos financiamentos e os ganhos de produtividade

apurados na execução deste CONTRATO deverão ser

compartilhados com o MUNICIPIO, em partes iguais.

35.2.1. A SPE deverá compartilhar com o MUNICIPIO, na razão

de 50% (cinquenta por cento), os ganhos econômicos que obtiver,

em decorrência da redução do risco de crédito dos

financiamentos tomados, especialmente em virtude da

renegociação das condições anteriormente contratadas ou da

quitação antecipada das obrigações.

35.2.2. Os ganhos econômicos de redução de taxas de

financiamento e/ou de ganhos de produtividade serão verificados

em relação a proposta comercial apresentada pela SPE, tomando-

se como base para aferição a TIR (taxa interna de retorno)

explicitada pelo SPE em sua PROPOSTA COMERCIAL, na

planilha ANALISE FINANCEIRA, integrante do CRONOGRAMA

- ANEXO XX (ANEXO 4 do EDITAL).

Quanto aos índices de nacionalização dos materiais e

equipamentos objeto desse financiamento por parte do BNDES, as

normas internas dessa instituição deverão ser atendidas e o

Município exigirá da concessionária que assim proceda.

PPP – Iluminação Pública

5

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

11. A minuta do Edital de Modernização do Sistema de Iluminação

Pública prevê em seu item 8.4.1.2.1 (subitem a)), como uma das

atividades a serem comprovadas como experiência anterior, para a

qualificação para a comprovação de aptidão da Proponente, ou de

qualquer das Proponentes integrantes de consórcio, do

desempenho de atividade pertinente e compatível em

características e quantidades com o objeto da Licitação, a

Manutenção Corretiva de parque de iluminação pública: 11.000

pontos/mês.

Entretanto, nos subitens b), c) e d) do mesmo artigo a referência

exigida é de 11.000 pontos/ano. Consulto se o texto do subitem a)

destacado em amarelo acima está correto ou se o correto seria: a

Manutenção Corretiva de parque de iluminação pública: 11.000

pontos/ano?

Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de

Desenvolvimento de Negócios – UNITEC

11. O texto está correto. O item a exige 11.000 pontos por

mês e os demais citados 11.000 pontos por ano.

12. O Anexo 3 prevê que a amortização dos investimentos feitos

pela SPE se dará pelo prazo restante do contrato, o que significa

que um equipamento instalado no primeiro mês será pago de volta

a SPE em 419 parcelas.

Entendemos ser este período muito longo e sugerimos que o

mesmo seja limitado ao prazo de depreciação do ativo, previsto

nos termos do Edital, de forma que possa gerar uma antecipação

dos reembolsos para a SPE.

Adicionalmente, a taxa de juros hoje proposta é fixa (14,25% a.a.)

e não foi estipulada uma referência à SELIC, por exemplo.

Entretanto, se o COPON proceder uma elevação na SELIC ao

longo do período do contrato, essa taxa de juros prevista no Edital

pode, eventualmente, ficar abaixo da SELIC, podendo

comprometer o resultado operacional do projeto. De modo a

mitigar este risco, sugerimos que o Edital vincule a taxa de juros

prevista a um percentual da SELIC (por exemplo, 110% da Selic).

12. O prazo de amortização é função direta do valor

disponível para pagamento da contraprestação.

A amortização pelos investimentos realizados pela SPE

compõe a parcela fixa da contraprestação, a ser paga à SPE

relativamente à execução de cada etapa mensal de

investimento, a partir do mês imediatamente posterior à

entrega da respectiva etapa.

A parcela fixa não está, portanto, sujeita à avaliação de

índices de desempenho e qualidade na prestação dos

serviços, sendo paga de maneira contínua, a partir da

disponibilização da etapa de investimento, em parcelas

mensais, conforme o cronograma.

Os valores que compõem a parcela mensal total de

amortização correspondem a soma das parcelas relativas às

etapas mensais, perfazendo o total a ser pago a este título.

Esse valor mensal total deve ser calculado de maneira a

possibilitar ao município que arque com esse pagamento

com os recursos disponíveis da COSIP, que é arrecadada

igualmente em base mensal.

Os recursos da COSIP devem ser suficientes para o

PPP – Iluminação Pública

6

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de

Desenvolvimento de Negócios – UNITEC

pagamento de todos os custos relativos aos serviços de

iluminação pública, quais sejam, energia elétrica,

amortização pelos investimentos, serviços contínuos e

fundo de reposição dos ativos.

Subtraindo-se do valor mensal da COSIP os valores

estimados a título de energia elétrica, serviços contínuos e

fundo de reposição, obtém-se o valor possível ao município

para os pagamentos de amortização.

O cálculo financeiro a ser realizado para a determinação do

prazo de amortização é o seguinte:

Valor da prestação a ser paga = Valor possível

para o pagamento da amortização;

Valor da taxa de juros média = Valor estimado

pelo município, em função da conjuntura

econômica atual e de pesquisa em órgãos oficiais

de referência;

Valor presente (total a ser amortizado) = Valor

estimado dos investimentos.

Com esses parâmetros, pode-se obter o prazo de

amortização.

No caso em tela, o prazo obtido foi de 419 meses para a

primeira parcela de amortização, e assim,

subsequentemente, para as demais parcelas, até a obtenção

do valor total, a ser pago em 396 parcelas.

Adicionalmente, a determinação do prazo inicial do

contrato deve ser atrelada ao cálculo do prazo de

amortização, não podendo, o órgão, celebrar o contrato em

prazo superior, uma vez que o prazo contratual deve se

prestar ao pagamento dos investimentos pretendidos, como

baliza legal.

O prazo contratual adotado, é, portanto, de 420 meses,

vistas as condições de receita disponível para os

PPP – Iluminação Pública

7

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de

Desenvolvimento de Negócios – UNITEC

pagamentos da amortização, não podendo ser arbitrado de

maneira diversa, à luz do que reza a lei e a melhor doutrina.

Quanto à taxa de juros proposta (14,25% a.a.), informamos

que, foi adotada como referência, é ela uma média da taxa

estimada para um empréstimo ponte com prazo estimado

em 18 meses e, após esse período, financiamento

estruturado para o contrato com recursos do BNDES ou

órgão institucional de financiamento de infraestruturas

públicas.

Os interessados em participar do certame licitatório têm a

liberdade de ofertar a taxa média de juros a ser praticada no

contrato como melhor lhes aprouver.

A taxa estimada pelo município é apenas uma referência,

além de ser o limite máximo de taxa a ser aceita.

PPP – Iluminação Pública

8

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

13. Conforme questionamento que já encaminhamos

anteriormente, tanto a minuta do Edital quanto a do Contrato

preveem como objeto do CONTRATO de prestação dos serviços

de gestão de iluminação pública a ser firmado com o Município de

UBERABA, dentre outros serviços, a Implantação e operação de

circuito de câmeras, tecnologia de informação, informatização,

transmissão de dados e imagens e segurança na rede de iluminação

pública.

Entretanto, não consta dos termos do Edital, do Contrato e,

principalmente, do Cronograma da Análise Financeira, a

estimativa da quantidade de câmeras, funcionalidades e serviços

que deverão ser implantados, bem como o local físico da

instalação.

Neste sentido, de modo a possibilitar o completo entendimento do

projeto e consequente elaboração da Proposta Técnica e

Comercial, estamos entendendo que o Cronograma Análise

Financeira apresentado no Anexo 4 será revisto, de modo a incluir

o detalhamento deste tópico nos termos do Edital. Está correto o

nosso entendimento?

Adicionalmente, entendemos que o prazo previsto para a

amortização dos investimentos previstos no cronograma físico-

financeiro (419 parcelas) é muito longo é encarecerá

desnecessariamente os custos do projeto. Sugerimos que este prazo

seja limitado ao tempo de depreciação do ativo previsto no Edital.

Finalmente, entendemos que o teor do Anexo 4 tem o caráter

apenas ilustrativo e para que as proponentes tenham uma

referência para a elaboração das propostas, uma vez que o

vencedor será aquele que apresentar a menor contraprestação

mensal entre os ofertantes. Portanto, o Cronograma Análise

Financeira final do projeto será definido em conjunto com a SPE

vencedora, nos termos da proposta vencedora. Está correto o nosso

entendimento?

Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de

Desenvolvimento de Negócios - UNITEC

13. O escopo inicial de investimentos a serem realizados

pela concessionária na PPP é o constante no cronograma.

Não estão previstos investimentos em CFTV e transmissão

de imagens através do sistema de comunicação a ser

implantado para a telegestão das luminárias. O sistema de

comunicação previsto restringe-se à comunicação, controle

e medição de consumo das luminárias, além da central de

controle operacional do sistema de iluminação nas vias

públicas.

O prazo de amortização estimado está explicado no item

anterior. O prazo de depreciação previsto é função da vida

útil prevista para os ativos integrantes dos investimentos, e,

no caso das luminárias, sistema de telegestão e circuitos

elétricos, está estimado em 12 anos.

Quanto ao entendimento do teor do Anexo 4, as licitantes

deverão tomar os valores constantes no cronograma/análise

financeira estimados para o custo dos itens componentes do

escopo de investimentos e serviços, taxa de juros,

lucratividade e demais variáveis componentes dos preços

unitários e totais estimados como referência e limite

máximo a ser aceito pelo município, devendo ofertar seus

próprios preços, obtidos segundo suas próprias análises e

cotações.

Não serão permitidos ofertas de itens alternativos, que não

constem no escopo determinado no edital.

PPP – Iluminação Pública

9

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

14. O Modelo de Contrato prevê em sua Cláusula 14.4. que: ¨A

exploração por parte da SPE de fontes de receitas alternativas,

complementares, acessórias ou de projetos associados a esta

concessão, ensejarão o pagamento do montante correspondente a

50 % (cinquenta por cento) do lucro líquido obtido ao

MUNICÍPIO, sem prejuízo de qualquer recolhimento tributário

eventualmente devido ao MUNICÍPIO por essa exploração¨.

Entendemos ser este percentual elevado, considerando os riscos

inerentes à oferta de novos serviços que a SPE vencedora do

certame venha a implementar, os quais, normalmente, apresentam

pequenas margens de lucro. Neste sentido, sugerimos que este

percentual seja revisto para no máximo 20%.

Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de

Desenvolvimento de Negócios - UNITEC

14. Vejamos o que dita a lei acerca da exploração de fontes

complementares de receita no contrato de PPP.

A Lei 8.987/95 prevê essa possibilidade, a saber:

Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do

serviço concedido, cabendo-lhe responder por

todos os prejuízos causados ao poder concedente,

aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização

exercida pelo órgão competente exclua ou atenue

essa responsabilidade. § 1o Sem prejuízo da

responsabilidade a que se refere este artigo, a

concessionária poderá contratar com terceiros o

desenvolvimento de atividades inerentes,

acessórias ou complementares ao serviço

concedido, bem como a implementação de

projetos associados.

Adicionalmente, Lei 11/079/04, em seu artigo 5º, IX:

Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria

público-privada atenderão ao disposto no art. 23

da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no

que couber, devendo também prever: (…) IX – o

compartilhamento com a Administração Pública

de ganhos econômicos efetivos do parceiro

privado decorrentes da redução do risco de crédito

dos financiamentos utilizados pelo parceiro

privado;

A possibilidade de exploração de receitas alternativas ou

complementares está sedimentada no artigo 25, § 1o, da Lei

8.987/95, ultra transcrito.

O que se procura é uma baliza para a divisão dos ganhos

com essa exploração.

O artigo 5º, IX, traz essa referência. Ao determinar que os

ganhos financeiros com a diminuição de taxas de juros

contratuais devem ser compartilhados entre as partes, está

insculpido no termo utilizado pelo legislador o percentual a

PPP – Iluminação Pública

10

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de

Desenvolvimento de Negócios - UNITEC

ser adotado. Ao lembrar que “compartilhar” tem o

significado inequívoco de “dividir em partes iguais”, os

ganhos financeiros obtidos ao longo do contrato devem ser

divididos em percentual de 50% para cada parte.

Há, portanto, nesse dispositivo, a baliza procurada. Através

de analogia ao que se deseja na lei com o compartilhamento

dos ganhos financeiros, pode-se chegar ao que se espera do

compartilhamento dos ganhos com receitas

complementares ou acessórias. Estes ganhos devem,

igualmente, ser divididos em partes iguais pelas partes, à

razão de 50 % para cada um.

O que se deve observar é que a divisão deve sempre ser

realizada com o valor financeiro do lucro obtido nessa

exploração, nunca através de percentual do faturamento,

visto que o risco de exploração da atividade é da

concessionária, que não pode nem deve ser penalizada no

caso de não-obtenção de lucratividade, possibilidade

sempre presente em qualquer atividade econômica. Posto

isso, deve a concessionária proceder à apuração periódica

do lucro líquido obtido com a exploração, compartilhando-

o, nessa periodicidade, com o município.

PPP – Iluminação Pública

11

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

15. É prática contábil a adoção de 10 anos como prazo para

depreciação para instalações em geral. Neste sentido, sugerimos

que o prazo para depreciação previsto no Edital (especificamente,

quanto ao que consta no Anexo 9) seja alterado para 10 anos.

Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de

Desenvolvimento de Negócios - UNITEC

15. O município estima que as luminárias, sistemas de

telegestão e circuitos devam ter vida útil de 12 anos,

período em que, inclusive, exigirá garantia desses itens da

concessionária.

Para os demais equipamentos, a vida útil deve obedecer ao

disposto na INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 162, DE

31 DE DEZEMBRO DE 1998, da Receita Federal do

Brasil, conforme disposto no item 1.3 do anexo 9 da minuta

de edital.

Consoante as premissas adotadas para os prazos de vida útil

e garantia estimados, o período de depreciação dos itens

não constantes na Instrução Normativa aludida, ou seja,

luminárias, sistemas de telegestão e circuitos, devem

acompanhar sua vida útil, estimada em 12 anos.

16. O item 2.8 do Anexo 10 prevê que: ¨O prazo de pagamento da

parcela de amortização relativa a cada etapa de investimento será o

número de meses compreendido entre o mês de seu início de

pagamento e o último mês de vigência contratual¨. Ou seja,

conforme sugestão que fizemos no item a), acima, entendemos que

o prazo estipulado para a amortização dos investimentos (419

parcelas) é extremamente longo e encarecerá sobremaneira os

custos do projeto. Neste sentido, reiteramos sugestão de que este

prazo seja limitado ao tempo de depreciação do ativo previsto no

Edital.

No que tange ao item 11 do Anexo 10, caso os valores

provenientes da arrecadação da CIP depositados mensalmente na

CONTA DE DEPOSITO não sejam suficientes para o pagamento

dos SERVICOS e amortização dos investimentos previstos no

CRONOGRAMA, sugerimos que a SPE possa ter acesso ao fundo

de reserva para cobrir seus custos e remunerar os serviços,

alterando-se os termos atuais do Edital, que somente prevê o

acesso a este fundo para a substituição de lâmpadas.

16. A primeira parte da questão já foi explicada

anteriormente.

Quanto ao questionamento sobre a possibilidade de a SPE

ter acesso ao fundo de reserva, na eventualidade de

insuficiência de recursos com a arrecadação da COSIP,

informamos que a questão está tratada no anexo 10 da

minuta de edital, itens 11 a 15.

PPP – Iluminação Pública

12

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

17. ITEM 2, SUBITEM 2.1. Estabelece que o valor

estimado para o contrato de concessão corresponde ao montante

global de

todos os investimentos a serem realizados pela SPE.

SUGESTÃO: Para adequar o valor do contrato à realidade,

sugere-se que

este corresponda à soma de todas Contraprestações, e não ao valor

total dos investimentos realizados pela SPE.

Taís Briganti – Departamento Jurídico –

Planova Planejamento e Construções

17. Há entendimento doutrinário ambíguo sobre o valor

contratual em uma PPP. Há correntes que pregam que esse

valor é correspondente ao valor dos investimentos. Nesta

linha, a interpretação teleológica da Lei 11.079/04, que reza

que o valor do contrato deve ser de no mínimo 20 milhões

de reais, nos leva a concluir que se trata do valor de

investimento mínimo previsto, uma vez que a própria

exposição de motivos do Diploma Legal afirma que esse

patamar é necessário para que pequenos contratos não

possam ser celebrados sob a égide da PPP. Caso a intenção

do legislador mirasse a soma das contraprestações como

valor do contrato, bastaria que um suposto contrato de PPP

tivesse o prazo de 35 anos e contraprestação mensal de R$

47.619,05 para que estivesse enquadrado no valor

contratual mínimo. Nesses valores, tratar-se-ia de um

pequeno contrato. Pode-se concluir que a teleologia da lei

indica que o valor do contrato a que se refere é o valor dos

investimentos, os quais, em última análise, são a

necessidade maior do ente público, que recorre a esse

instrumento exatamente pela carência dos recursos para

realizá-los de imediato. De outra banda, há entendimentos

que conduzem a uma visão mais técnica e simplista do que

diz a lei. Vejamos o que diz o artigo 2º, § 4º, I da Lei

11.079/04:

§ 4o É vedada a celebração de contrato de parceria

público-privada: I – cujo valor do contrato seja

inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de

reais);

Ora, pelas vias de interpretação usuais, subsume-se que o

inciso transcrito se refere à soma dos valores a serem pagos

à contratada, inteligência mais tradicional no que se diga

respeito a “valor do contrato administrativo”. Em nosso entendimento, devem-se observar ambas as condições,

como medida de cautela jurídica e para que o contrato pretendido

tenha a dimensão desejada pelo legislador e atenda também a

ambas as linhas interpretativas.

O município fará a opção mais adequada por ocasião da

publicação do edital definitivo, atendendo ao que reza a melhor

doutrina e a norma.

PPP – Iluminação Pública

13

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

18. ITEM 2, SUBITEM 2.3. Estabelece que a contraprestação

advirá das receitas da CIP vinculadas ao pagamento do Contrato

por Lei Municipal.

PERGUNTA: Considerando que a CIP de janeiro de 2015

equivalia a R$ 1.172.000,00 (um milhão, cento e setenta e dois

mil), como a receita bruta da Concessionária será R$

23.000.000,00 (vinte e três milhões) ao ano?

Taís Briganti – Departamento Jurídico –

Planova Planejamento e Construções

18. O município alterou a norma reguladora do COSIP,

elevando a arrecadação desse tributo. O valor previsto para

o exercício de 2016, no qual deverá ser iniciar o contrato

pretendido, é de R$ 38.400.000,00.

Esse valor é suficiente para os pagamentos relativos à

contraprestação estimada, custo de energia elétrica e

provisão para o fundo de reposição dos ativos, que

compõem os custos do projeto.

Para os demais exercícios, os valores previstos com a

receita da COSIP encontram-se igualmente adequados aos

custos da PPP.

19. ITEM 2, SUBITEM 2.4. Estipula que o reajuste será realizado

de acordo com a variação do custo de energia estipulado pela

Aneel, através dos reajustes ou recomposições sofridos pela tarifa

de

energia elétrica.

PERGUNTA: Caso a energia tenha uma queda no preço, e por

consequência, o reajuste seja negativo, de que forma ficaria

garantida a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do

contrato e a viabilidade da PPP?

SUGESTÕES: (I) Este reajuste não reflete os custos da SPE. (II)

sugere-se que o reajuste seja realizado pela aplicação de fórmula

com um percentual de reajuste para os custos de energia; e outro

percentual de reajuste para os outros custos da SPE (que são

significativamente superiores aos custos da energia).

19. Quanto à indagação sobre a manutenção do equilíbrio

econômico-financeiro do contrato, informa-se que índice

previsto na minuta de edital será alterado no edital

definitivo, passando a ser adotado índice que será resultado

de uma combinação de fatores, todos ligados ao serviço de

iluminação nas vias públicas.

PPP – Iluminação Pública

14

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

20. ITEM 5, SUBITEM 5.2. Prevê o pagamento de

R$1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) à empresa

que tiver seus estudos de estruturação escolhidos como melhores

soluções.

PERGUNTA: Constatado que em outros Anexos, tais como no

Anexo 1 (Projeto de Engenharia, Anexo 3 (Modelo para

apresentação de Proposta Comercial), e Anexo 4 (Cronograma de

Análise Financeira), consta a quantia de R$2.000.000 (dois

milhões de reais), qual será o valor pago pelos estudos de

estruturação?

Taís Briganti – Departamento Jurídico –

Planova Planejamento e Construções

20. Há, de fato, conflito entre os valores indicados. De

qualquer forma, o valor a ser praticado advirá da

comprovação por parte da empresa que teve os estudos

escolhidos pelo município dos valores efetivamente gastos

e praticados, obedecendo-se a preços referenciados pelo

mercado. Esse valor será divulgado no edital definitivo,

após análise e aprovação do poder público municipal.

21. ITEM 7, SUBITEM 7.15.2. Visita Obrigatória, em caso de

consórcio deve ser apresentado o Contrato de Constituição de

Consórcio.

PERGUNTA: O documento exigido, denominado Contrato de

Constituição de Consórcio, se refere ao COMPROMISSO de

Constituição de Consórcio?

21. Sim.

PPP – Iluminação Pública

15

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

22. ITEM 8, SUBITEM 8.4. Requer a apresentação, para

comprovação da qualificação técnica, de 17 atestados. Em

contrapartida, não há, no Edital, a exigência de apresentação de

atestado que comprove que o licitante tenha feito algum

empreendimento deste porte.

SUGESTÕES: (I) Na qualificação técnica foram pedidos 17

atestados. Entretanto, não se verifica nesta exigência, a adoção de

padrão recomendável pelo TCU e por outros órgãos de

fiscalização (como por exemplo a utilização de um percentual

daquilo que deverá ser executado neste projeto). Ainda, os

Atestados são requeridos sem que haja lógica relacionada à

dificuldade técnica. Isso porque, e alguns casos a Atestação

requerida é significativamente inferior aos serviços a serem

executados, enquanto em outros, pretende-se verificar a

Atestação de serviços, em quantidade significativamente superior

àquele que será efetivamente executado - como, por exemplo, ao

exigir a atestação de experiência na execução de 50.000 km

(cinquenta mil quilômetros) de cabo elétrico subterrâneo (alínea

'j'). Por essa razão, sugere-se o ajuste da exigência relacionada à

qualificação técnica, para que os Atestados necessários sejam

definidos conforme determina o artigo 30, §1º, da Lei n.º

8.666/93 (Lei de licitações). (II) Além da confirmação de que a

licitante tenha a qualificação técnica necessária para a execução

das atividades, sugere-se que se exija, dos licitantes, a

apresentação de atestado que comprove a capacidade em executar

atividades em empreendimentos de porte similar, experiência esta

imprescindível em uma PPP.

Taís Briganti – Departamento Jurídico –

Planova Planejamento e Construções

22. Os atestados relacionados são meramente

exemplificativos do que será pedido a esse título. No edital

definitivo serão exigidos atestados em consonância com o

objeto contratual e as normas dos órgãos fiscalizadores.

23. PROJETO DE ENGENHARIA UBERABA, SLIDE 79.

Estipula que A conexão do Controlador de luminária ao

Concentrador local deve permitir, entre outros, comunicação em

tempo real entre a LUMINÁRIA e o CCO. PERGUNTA:

Considerando que tempo real é um conceito de tempo indefinido,

o que se entende por tempo real? Até quinze minutos? Até duas

horas?

23 O tempo exato para a varredura do sistema de

iluminação será explicitado no edital definitivo.

PPP – Iluminação Pública

16

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

24. PROJETO DE ENGENHARIA UBERABA, SLIDE 89.

Determina a comunicação em tempo real e bidirecional entre os

controladores e o SCSC.

PERGUNTA: Considerando que tempo real é um conceito de

tempo indefinido, o que se entende por tempo real? Até quinze

minutos? Até duas horas?

Taís Briganti – Departamento Jurídico –

Planova Planejamento e Construções

24. O tempo exato será explicitado no edital definitivo.

25. CLÁUSULA 5.3. Assim, como no Edital, estabelece que a

contraprestação advirá das receitas da CIP vinculadas ao

pagamento do Contrato por Lei Municipal.

PERGUNTAS: (I) Considerando que a CIP de janeiro de 2015

equivalia a R$ 1.172.000,00 (um milhão, cento e setenta e dois

mil), como a receita

bruta da Concessionária será R$ 23.000.000,00 (vinte e três

milhões) ao ano? (II) A SPE terá outras formas de receita? (III)

Qual a garantia?

25. (I) O município alterou a norma reguladora do COSIP,

elevando a arrecadação desse tributo. O valor previsto para

o exercício de 2016, no qual deverá ser iniciar o contrato

pretendido, é de R$ 38.400.000,00. Esse valor é suficiente

para os pagamentos relativos à contraprestação estimada,

custo de energia elétrica e provisão para o fundo de

reposição dos ativos, que compõem os custos do projeto.

Para os demais exercícios, os valores previstos com a

receita da COSIP encontram-se igualmente adequados aos

custos da PPP.

(II) A SPE poderá explorar as receitas acessórias e

complementares que entenda interessantes e plausíveis,

dentro das regras impostas no contrato de concessão, anexo

2 da minuta de edital. (III) A garantia dos pagamentos da

contraprestação consiste na vinculação da receita com a

COSIP ao contrato de concessão, receita essa que será

gerida por um agente de pagamento, instituição financeira

oficial, especialmente contratada pelas partes para esse fim.

26. CLÁUSULA 6.10. Durante o Período de Transição (PT) as

partes arcarão individualmente com seus custos de gestão do

Contrato, não cabendo responsabilidade de pagamento ou

ressarcimento de uma parte em relação à outra a este título.

PERGUNTA: Pelo período de 180 (cento e oitenta) dias, sem

nenhuma

remuneração pelo trabalho feito?

26. Os investimentos realizados e os serviços prestados pela

SPE serão remunerados normalmente, conforme previsto

no CRONOGRAMA.

Os custos de gestão referidos no item contratual dizem

respeito aos custos inerentes à fase de transição, que terá

pessoal e recursos adicionais e específicos, relativos ao

processo de transição, alocados por ambas as partes, as

quais arcarão individualmente com esses custos adicionais.

PPP – Iluminação Pública

17

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

27. CLÁUSULA 10.2. A empresa autorizada para a formatação

do processo de concessão administrativa objeto deste contrato

será remunerada no montante de R$ 1.500.000,00 (um milhão e

quinhentos mil reais).

PERGUNTA: Constatado que em outros Anexos, tais como no

Anexo 1 (Projeto de Engenharia, Anexo 3 (Modelo para

apresentação de Proposta Comercial), e Anexo 4 (Cronograma de

Análise Financeira), consta a quantia de R$2.000.000 (dois

milhões de reais), qual será o valor pago pelos estudos de

estruturação?

Taís Briganti – Departamento Jurídico –

Planova Planejamento e Construções

27. Há, de fato, conflito entre os valores indicados. De

qualquer forma, o valor a ser praticado advirá da

comprovação por parte da empresa que teve os estudos

escolhidos pelo município dos valores efetivamente gastos

e praticados, obedecendo-se a preços referenciados pelo

mercado. Esse valor será divulgado no edital definitivo,

após análise e aprovação do poder público municipal.

28. CLÁUSULA 18.9. Caso o Município entenda que a TIR

original venha apresentar um aumento, poderá requerer o

reequilíbrio Econômico-Financeiro do contrato.

PERGUNTA: Considerando que a licitação da PPP será feita pelo

critério do menor valor de contraprestação (e não por outorga,

como ocorre em algumas concessões), caso a SPE faça uma boa

gestão e melhore a TIR, pode-se considerar que o dispositivo, da

forma em que se encontra, prevê uma penalidade, ao invés de um

estímulo à melhoria da gestão?

28. A gestão da SPE deverá sempre visar à máxima

eficiência na prestação dos serviços. Os ganhos de

eficiência serão compartilhados entre as partes, à luz do que

reza a lei.

Em suma, as alterações da TIR para maior ensejarão

revisão contratual com o compartilhamento dos ganhos

financeiros advindos desse incremento na lucratividade.

29. CLÁUSULA 20.1. O Município poderá realizar aportes para

as obras.

PERGUNTAS: (I) Qual a origem dos recursos desses aportes?

(II) Qual a garantia de pagamento desses aportes?

29. Não há previsão de aportes.

30. CLÁUSULA 35.1.1. Ganhos econômicos com redução de

taxas de financiamento e/ou ganho de produtividade deverão ser

divididos com o Município em 50% (cinquenta por cento) da

melhora.

PERGUNTA: E se houver um aumento nas taxas ou perda de

produtividade, o Município aceitará um pedido de reequilíbrio

nos mesmos moldes?

30. Sim

PPP – Iluminação Pública

18

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

31. PLANILHA “ANÁLISE FINANCEIRA”. Prevê

contraprestação anual (Receita Bruta) variando de R$ 11,87

milhões até R$ 23,27 milhões.

PERGUNTA: Considerando que a CIP não será suficiente para

esses valores, a SPE terá outra forma de receita? Qual a garantia?

Taís Briganti – Departamento Jurídico –

Planova Planejamento e Construções

31. Assunto tratado em reposta de item anterior.

32. PLANILHA “ANÁLISE FINANCEIRA”. Prevê TIR anual

real de 9,0% (nove por cento). SUGESTÃO: A taxa prevista é

inferior à utilizada nos parâmetros

atuais, de forma que sugere-se a revisão desta taxa.

32. Os valores e custos contratuais estimados pelo

município serão divulgados no edital definitivo, que trará a

TIR esperada para o projeto.

PPP – Iluminação Pública

19

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

33. No Anexo: Especificação Técnica Uberaba o item 6.2 cita:

“Possuir conjunto com driver, módulo, placa de LEDs, em

policarbono e corpo; “. Sugerimos, que haja a exclusão da opção

vidro temperado, tendo em vista a justificativa abaixo:

Apesar do vidro ser a opção de maior transmitância (média de

88%), e ser o material que apresenta o menor índice de

envelhecimento comparado com o policarbonato ou o acrílico,

ele apresenta uma baixa resistência a impactos e a choques

térmicos além de ter peso elevado comparado as demais

alternativas, outro ponto importante, é o custo desse material,

significativamente mais alto.

Vale ressaltar que o vidro é o material mais perigoso comparado

as outras alternativas (acrílico, policarbonato, silicone), sendo de

maior fragilidade, e ao quebrar espalha estilhaços cortantes e

perfurantes. Em contrapartida o policarbonato é um material

difícil de quebrar, além de ser ante extingue, ou seja, não pega

fogo, sendo uma ótima opção para invólucros de componentes

elétricos.

O único problema apontado para esse material, no que tange sua

utilização em difusores de luminárias era a degradação do

policarbonato em um período não superior a quatro anos, sendo

um grande problema para o planejamento da manutenção, pois a

expectativa de vida útil de uma luminária usada na iluminação

pública é em torno de 10 anos.

Porém, hoje por meio de inclusão de aditivos antiultravioletas

(UV) no policarbonato é possível estender a vida útil do material

para mesma expectativa de vida da luminária como um todo, esse

novo policarbonato aditivado, poderá ter sua comprovação

através de ensaios e testes em laboratórios acreditados pelo

INMETRO, utilizando o método G154 da ASTM – (ASTM

INTERNATIONAL HELPING OUR WORLD BETTER).

Sendo o policarbonato aditivado uma alternativa eficiente para o

uso em luminárias para uso em vias públicas.

Marcela Luz – Licitações – Unicoba Industria

de Componentes Eletrônicos e Informática

Ltda.

33. Sugestão acatada, recomendação incorporada.

PPP – Iluminação Pública

20

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

34. Ainda no Anexo: Especificação Técnica Uberaba,

observamos que o item 6.3. “Possuir fusíveis de proteção contra

sobrecorrentes e curtocircuitos;” não se aplica, devo a

justificativa abaixo:

O item nos dá o entendimento de exigência de fusíveis externo

incorporado a luminária para proteção contra sobrecorrentes e

curtocircuitos, dessa forma também entendemos que tal exigência

não se aplica a luminária LED. Pois a exigência deverá se limitar

ao DRIVER, que deverá possuir proteção eletrônica contra curto-

circuito, falta de fase, sobrecarga e sobreaquecimento e transiente

de tensão em conformidade com as normas vigentes.

Marcela Luz – Licitações – Unicoba Industria

de Componentes Eletrônicos e Informática

Ltda.

34. Sugestão acatada. A proteção solicitada é além das

proteções do driver, passando a ter o seguinte texto: 6.3.

Possuir proteção contra raios e transientes vindos pela rede,

em que frequências acima de 400hz sejam eliminadas, com

tensão mínima atingida de 4000 V.

35. No item 6.4 do Anexo: Especificação Técnica Uberaba,

sugerimos a seguinte redação:

“6.4. Atender aos testes de vibração, conforme ABNT NBR IEC

60598-1:2010;”, pelos motivos abaixo mencionados:

A ANSI C136.31-Luminaire Vibration: Tal norma internacional,

trata de construção de luminárias para uso viário. Sugerimos que

o item deva exigir o atendimento as normas brasileiras,

especificamente o Item 4.20, que versa sobre vibração, da ABNT

NBR IEC 60598-1:2010

35. Sugestão acatada. Item modificado.

36. No item 6.7 do Anexo: Especificação Técnica Uberaba,

sugerimos a inclusão da opção de alumínio estrudado, passando a

constar conforme se segue e pela justificativa a seguir:

“ 6.7. Corpo em alumínio injetado ou estrudado com espessura

mínima de 3,0 mm ou 2,0 mm, quando injetado a alta pressão;”

Deve-se considerar também a opção alumínio estrudado, pois o

mesmo permite maior flexibilidade de construção, tem excelente

comportamento mecânico, mesmo em peças de grandes

dimensões, oferecem uma excepcional resistência a agentes

externos, intempéries, raios ultravioletas, abrasão e riscos,

proporcionando elevada durabilidade, inclusive quando usados

na orla marítima e em ambientes agressivos, além de alta

condutividade térmica que otimiza a dissipação de calor.;

36. Sugestão não acatada. Existem diferenças básicas do

processo de fabricação. O alumínio estrudado tem maior

risco de apresentar bolhas e fissuras em sua estrutura

interna. Tal método construtivo pode não apresentar

problemas imediatos, mas com o tempo causar trincas e até

quebras no período da vida útil, estimada em 12 anos.

A estrutura do alumínio injetado é mais uniforme, com

muito menos juntas frias que possam acarretar tais

problemas.

PPP – Iluminação Pública

21

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

37. No tangente ao item 6.24 do Anexo: Especificação Técnica

Uberaba, sugerimos alteração quanto ao alumínio, tal seja:

“ 6.24. Possuir dissipadores de calor do conjunto circuito / LEDs

em alumínio estrudado, vedado uso de ventiladores, bombas ou

líquidos de arrefecimento. Não deve permitir o acúmulo de

detritos de forma a não prejudicar a dissipação de calor;”

Justificativa: Conforme supracitado no Item 6.7, é uma liga alta

condutividade térmica que otimiza a dissipação de calor.

Marcela Luz – Licitações – Unicoba Industria

de Componentes Eletrônicos e Informática

Ltda.

37. idem item anterior.

38. Referente aos relatórios e certificações, sugerimos a redação

abaixo:

“ 6.26. Devem ser apresentados, os seguintes relatórios podendo

ser estes internacionais ou nacionais, emitidos por laboratórios

acreditados pelo INMETRO:

- Análise Fotométrica conforme LM79 -

- Ensaio Térmico ANSI – UL 1598-2008 -

- Análise de vida útil conforme LM80 -

- Teste comprobatório do grau de proteção IEC 60598-1-2003”

Nossa Sugestão é a utilização da norma ABNT NBR IEC 60598-

1:2010, norma nacional, em especial a seção 12 da ABNT NBR

IEC 60598-1:2010, que versa sobre vibração, em detrimento de

normas internacionais.

38. Sugestão acatada. Item modificado.

39. Nessa esteira, o tem 6.27 também devem ser observadas as

normas e certificações nacionais, podendo ser apresentado

documento equivalente do país de origem, pelos fundamentos a

seguir:

Existem no Brasil normas e certificados no Brasil que

regulamentam a mesma matéria dos Certificados acima citados.

Vejamos: ABNT NBR’s, o regulamento Técnico de Qualidade

para luminárias e Lâmpadas LED - Iluminação Pública Viária,

referente a consulta pública do INMETRO (Portaria n.º 478, de

24 de novembro de 2013), e os critérios para a concessão do selo

PROCEL, visto que, os certificados acima não têm vigência

obrigatório no Brasil.

39. Sugestão não acatada. A norma nacional relativa a

luminárias LED ainda não está em vigor.

PPP – Iluminação Pública

22

SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA

40. Em relação ao item 6.28. Anexo: Especificação Técnica

Uberaba, observamos que não existe necessidade do percentual

de eficiência para o drive tão alto, visto a garantia de que a

luminária LED oferta 100lm/W, desta forma sugerimos a

eficiência de 89%, passando redação a constar da seguinte forma:

“6.28. Driver - Potência de saída máxima de 150 Watts, com

índice de proteção maior que IP66, a uma frequência de 60 hertz

com eficiência de pelo menos 89% , e com fator de potência de

no mínimo 95%. O conjunto deverá operar a uma temperatura

ambiente de – 40 a 50 graus Celsius. O conjunto deve ter vida

útil não menor que 80.000 horas e ter fios com dupla isolação e

proteções contra curto circuito e circuito aberto, deve trabalhar

com faixa de tensão de 180 a 240V e corrente de 0,69 A, sua

tolerância de corrente não deve ultrapassar +/-5% e de tensão +/-

10%, ter pico máximo da tensão de saída de 300V e corrente de

0,53A, com máximo TC80, deve garantir vedação de corrente de

0,7mA máximo, Ripple de corrente de saída 30% a 530 mA,

THD total menor que 20% e THD 3rd harmônico menor que

15%.”

Marcela Luz – Licitações – Unicoba Industria

de Componentes Eletrônicos e Informática

Ltda.

40. Sugestão não acatada. Especificação mantida, por haver

no mercado produto que a atenda, favorecendo a qualidade

do produto a ser instalado no município.