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PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
1. A sociedade empresária "Alpha Concessões EIRELI" foi
contratada via lei 8666 para proceder os estudos prévios da PPP de
Iluminação Pública de Uberaba? Qual o valor do contrato e qual a
razão da contratação da empresa, haja vista que os estudos de
viabilidade e formatação das PPP's são apresentados pelos
eventuais entes privados interessados na participação?
Ricardo Salgado Carvalho – OAB/MG 100.119
1. A empresa ALPHA CONCESSÕES EIRELI foi autorizada pelo
Município de Uberaba para a modelagem dos estudos da PPP de
Iluminação Pública no município em função de MPI protocolado
junto à Unidade de Parcerias Público-Privadas do Município de
Uberaba, que, após análise e deliberação do Conselho Gestor de
Parcerias Público-Privadas (CGP), teve emitida por este órgão a
respectiva autorização, datada de 28 de janeiro de 2015.
2. É juridicamente segura a vinculação da receita da CIP ou COSIP
para o pagamento do parceiro privado, ante o art. 167, IV da
CF/88? Há pareceres de TCE's neste sentido?
2. O artigo 167, IV, da CF refere-se a impostos. A CIP é uma
contribuição. Pode ser, portanto, vinculada a pagamentos relativos
à sua finalidade.
3. Houve previsão orçamentária específica para ações de PPP's no
município de Uberaba?
3. As despesas com PPPs no Município de Uberaba estão
devidamente previstas na LOA, LDO e PPA.
4. No que diz respeito à limitação de 5% da receita corrente em
ações de PPP's, o município de Uberaba incluirá ou excluirá o
valor da COSIP do respectivo cálculo?
4. A pretendida PPP de gestão da iluminação pública não atinge,
com seus compromissos pecuniários, o patamar de 5% para
pagamentos com contratos de PPP estipulado como limite pela Lei
11.079/04. De toda maneira, há debate jurídico instalado quanto à
inclusão desse tipo de PPP nesse limite, uma vez que a COSIP,
ante vários jurisconsultos, não faz parte da RCL.
5. A taxa interna de retorno apresentada pela empresa que fez o
estudo está alinhada aos julgados do TCE do Estrado de Minas
Gerais?
5. Os estudos apresentados refletem apenas o modelo de contrato
de PPP a ser adotado pelo município. Os preços, custos e valores
constantes nesses estudos serão objeto de análise e adequação
pelo município, que deverá concluir o processo com a inserção de
preços de referência devidamente consultados e homologados
pelo sistema de preços interno da PM Uberaba. Apenas após a
inserção dos preços, custos e valores próprios do município, a TIR
do projeto poderá ser devidamente avaliada. Os parâmetros
determinados pelo TCE-MG certamente serão levados em
consideração nesse momento.
6. O edital terá exigência de capacidade de alavancagem, de
acordo com o que o TCE/MG tem solicitado em reiterados
certames públicos?
6. O edital terá exigência de garantia financeira que
comprove que a proponente tenha os recursos necessários e
suficientes para fazer frente aos investimentos demandados.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
7. O limite de 5% da receita corrente liquida poderá ser
ultrapassado tendo em vista que a receita da iluminação pública é
vinculada a quantia arrecadada pela contribuição de iluminação
pública, pois não impactaria o orçamento anual da prefeitura?
INFRAVIA Estudos de Viabilidade
7. O assunto não é pacificado. Existem doutrinadores que
entendem que a concessão dos serviços de iluminação
pública não devem se subsumir ao limite de 5,0 %
estabelecido na Lei 11.079/04, existem outros que
entendem de maneira diversa. De toda maneira, os
pagamentos anuais previstos no orçamento prévio realizado
pelo município referentes à PPP de iluminação pública não
ultrapassam o limite aludido.
A RCL prevista para o exercício de 2014 está estimada em
R$ 750 milhões (5,0 % = R$ 37,5 milhões) e os
pagamentos anuais a título de contraprestação estão
estimados em R$ 23.254.117,56, conforme o
CRONOGRAMA, anexo 4 da minuta de edital, publicada
para consulta pública.
8. Como está regulamentado pela lei de uso e ocupação do solo de
Uberaba a iluminação pública dos futuros loteamentos?
8. A Prefeitura está elaborando regulamentação que
determinará que os novos loteamentos contem com
iluminação em LED.
Os projetos de loteamentos institucionais deverão ter a
mesma orientação, havendo, nestes casos, obrigação da
concessionária de iluminação pública de complementar o
custo entre a luminária convencional paga pelo órgão
financiador e a luminária LED.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
9. Tanto a minuta do Edital quanto a do Contrato preveem como
objeto do CONTRATO de prestação dos serviços de gestão de
iluminação pública a ser firmado com o Município de UBERABA,
dentre outros serviços, a Implantação e operação de circuito de
câmeras, tecnologia de informação, informatização, transmissão de
dados e imagens e segurança na rede de iluminação pública.
Entretanto, não consta em nenhum documento publicado,
incluindo os termos do Edital, do Contrato e, principalmente, do
Cronograma da Análise Financeira, a estimativa da quantidade de
câmeras, funcionalidades e serviços que deverão ser implantados,
bem como o local físico da instalação.
Neste sentido, de modo a possibilitar o completo entendimento do
projeto e consequente elaboração da Proposta Técnica e
Comercial, solicitamos que seja feito o devido detalhamento deste
tópico nos termos do Edital.
Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de
Desenvolvimento de Negócios - UNITEC
9. O objeto definido no edital leva em conta os possíveis
serviços correlatos ao serviço de iluminação nas vias
públicas, como o aludido serviço de CFTV, uma vez que se
trata de contrato de longo prazo, e, eventualmente, este
serviço pode vir a integrar o escopo contratual em um
cenário futuro, tanto como parte do objeto principal como
de serviços complementares ou associados à concessão.
Entretanto, o escopo inicial abrange apenas as obras
(investimentos) e serviços previstos no projeto básico
divulgado, devidamente descritos e precificados na
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA e no CRONOGRAMA.
Portanto, apenas os itens que constam desses documentos
devem ser levados em consideração pelas proponentes no
futuro processo licitatório da PPP.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
10. Durante a realização da Audiência Pública constituída para a
apresentação dos termos da PPP de Iluminação Pública do
município de Uberaba, externei o nosso questionamento quanto ao
fato de que nos termos apresentados durante a Audiência Pública
não havia sido considerado o apoio financeiro que o BNDES
constituiu para apoio a projetos específicos para a constituição de
SPE voltados para a constituição de PPP para a modernização de
sistemas de iluminação pública, segundo critérios de conteúdo
mínimo nacional definidos por aquele Banco.
Lembro que esta linha de crédito foi formalizada ao município de
São Paulo, quando da publicação dos termos da PPP para o sistema
de iluminação pública daquele município. Para conhecimento e
avaliação, tomo a liberdade de anexar cópias dos ofícios que foram
encaminhados, à época da publicação do edital, pelo BNDES para
o Secretário Municipal de Finanças e Desenvolvimento
Econômico de São Paulo.
Anexo, ainda, cópia do Oficio encaminhado pelo BID para o
município de São Paulo, também à época da discussão do projeto
de formalização da PPP para a modernização do sistema de
iluminação pública do município de São Paulo, manifestando
interesse daquele organismo internacional em apoiar o projeto.
Portanto, sugerimos que o município de Uberaba faça gestão junto
ao BNDES no sentido de utilizar os benefícios definidos por
aquele banco para apoiar os projetos de modernização do sistema
de eliminação pública e que o projeto explicite a preferência por
produtos que atendam aos critérios de conteúdo mínimo nacional
para soluções de iluminação pública, definidos pelo BNDES,
inclusive, para que os produtos possam utilizar a linha de
financiamento do FINAME.
Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de
Desenvolvimento de Negócios - UNITEC
10. No Brasil, a estrutura usual de financiamento de
concessões consiste em empréstimo ponte obtido em ente
financeiro convencional, que viabiliza o início dos
investimentos contratuais, procedido de gestão junto aos
órgãos de financiamento institucionais, que dispõem de
linhas de crédito destinadas a esses investimentos públicos,
com taxas bem inferiores aos entes financeiros
convencionais. Um dos principais institutos de
financiamento de infraestruturas públicas é o BNDES. O
Município de Uberaba realizará gestão junto à
concessionária contratada, para que encaminhe pleito junto
ao BNDES e, eventualmente, a outros órgãos institucionais
de financiamento de infraestruturas, para que os custos do
financiamento da concessão sejam minimizados. O contrato
de concessão prevê essa gestão, e contem cláusula que
orienta o compartilhamento dos ganhos com a diminuição
do custo financeiro, a saber:
Minuta do Contrato: 35.2. Os ganhos econômicos decorrentes da redução do risco de
crédito dos financiamentos e os ganhos de produtividade
apurados na execução deste CONTRATO deverão ser
compartilhados com o MUNICIPIO, em partes iguais.
35.2.1. A SPE deverá compartilhar com o MUNICIPIO, na razão
de 50% (cinquenta por cento), os ganhos econômicos que obtiver,
em decorrência da redução do risco de crédito dos
financiamentos tomados, especialmente em virtude da
renegociação das condições anteriormente contratadas ou da
quitação antecipada das obrigações.
35.2.2. Os ganhos econômicos de redução de taxas de
financiamento e/ou de ganhos de produtividade serão verificados
em relação a proposta comercial apresentada pela SPE, tomando-
se como base para aferição a TIR (taxa interna de retorno)
explicitada pelo SPE em sua PROPOSTA COMERCIAL, na
planilha ANALISE FINANCEIRA, integrante do CRONOGRAMA
- ANEXO XX (ANEXO 4 do EDITAL).
Quanto aos índices de nacionalização dos materiais e
equipamentos objeto desse financiamento por parte do BNDES, as
normas internas dessa instituição deverão ser atendidas e o
Município exigirá da concessionária que assim proceda.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
11. A minuta do Edital de Modernização do Sistema de Iluminação
Pública prevê em seu item 8.4.1.2.1 (subitem a)), como uma das
atividades a serem comprovadas como experiência anterior, para a
qualificação para a comprovação de aptidão da Proponente, ou de
qualquer das Proponentes integrantes de consórcio, do
desempenho de atividade pertinente e compatível em
características e quantidades com o objeto da Licitação, a
Manutenção Corretiva de parque de iluminação pública: 11.000
pontos/mês.
Entretanto, nos subitens b), c) e d) do mesmo artigo a referência
exigida é de 11.000 pontos/ano. Consulto se o texto do subitem a)
destacado em amarelo acima está correto ou se o correto seria: a
Manutenção Corretiva de parque de iluminação pública: 11.000
pontos/ano?
Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de
Desenvolvimento de Negócios – UNITEC
11. O texto está correto. O item a exige 11.000 pontos por
mês e os demais citados 11.000 pontos por ano.
12. O Anexo 3 prevê que a amortização dos investimentos feitos
pela SPE se dará pelo prazo restante do contrato, o que significa
que um equipamento instalado no primeiro mês será pago de volta
a SPE em 419 parcelas.
Entendemos ser este período muito longo e sugerimos que o
mesmo seja limitado ao prazo de depreciação do ativo, previsto
nos termos do Edital, de forma que possa gerar uma antecipação
dos reembolsos para a SPE.
Adicionalmente, a taxa de juros hoje proposta é fixa (14,25% a.a.)
e não foi estipulada uma referência à SELIC, por exemplo.
Entretanto, se o COPON proceder uma elevação na SELIC ao
longo do período do contrato, essa taxa de juros prevista no Edital
pode, eventualmente, ficar abaixo da SELIC, podendo
comprometer o resultado operacional do projeto. De modo a
mitigar este risco, sugerimos que o Edital vincule a taxa de juros
prevista a um percentual da SELIC (por exemplo, 110% da Selic).
12. O prazo de amortização é função direta do valor
disponível para pagamento da contraprestação.
A amortização pelos investimentos realizados pela SPE
compõe a parcela fixa da contraprestação, a ser paga à SPE
relativamente à execução de cada etapa mensal de
investimento, a partir do mês imediatamente posterior à
entrega da respectiva etapa.
A parcela fixa não está, portanto, sujeita à avaliação de
índices de desempenho e qualidade na prestação dos
serviços, sendo paga de maneira contínua, a partir da
disponibilização da etapa de investimento, em parcelas
mensais, conforme o cronograma.
Os valores que compõem a parcela mensal total de
amortização correspondem a soma das parcelas relativas às
etapas mensais, perfazendo o total a ser pago a este título.
Esse valor mensal total deve ser calculado de maneira a
possibilitar ao município que arque com esse pagamento
com os recursos disponíveis da COSIP, que é arrecadada
igualmente em base mensal.
Os recursos da COSIP devem ser suficientes para o
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de
Desenvolvimento de Negócios – UNITEC
pagamento de todos os custos relativos aos serviços de
iluminação pública, quais sejam, energia elétrica,
amortização pelos investimentos, serviços contínuos e
fundo de reposição dos ativos.
Subtraindo-se do valor mensal da COSIP os valores
estimados a título de energia elétrica, serviços contínuos e
fundo de reposição, obtém-se o valor possível ao município
para os pagamentos de amortização.
O cálculo financeiro a ser realizado para a determinação do
prazo de amortização é o seguinte:
Valor da prestação a ser paga = Valor possível
para o pagamento da amortização;
Valor da taxa de juros média = Valor estimado
pelo município, em função da conjuntura
econômica atual e de pesquisa em órgãos oficiais
de referência;
Valor presente (total a ser amortizado) = Valor
estimado dos investimentos.
Com esses parâmetros, pode-se obter o prazo de
amortização.
No caso em tela, o prazo obtido foi de 419 meses para a
primeira parcela de amortização, e assim,
subsequentemente, para as demais parcelas, até a obtenção
do valor total, a ser pago em 396 parcelas.
Adicionalmente, a determinação do prazo inicial do
contrato deve ser atrelada ao cálculo do prazo de
amortização, não podendo, o órgão, celebrar o contrato em
prazo superior, uma vez que o prazo contratual deve se
prestar ao pagamento dos investimentos pretendidos, como
baliza legal.
O prazo contratual adotado, é, portanto, de 420 meses,
vistas as condições de receita disponível para os
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de
Desenvolvimento de Negócios – UNITEC
pagamentos da amortização, não podendo ser arbitrado de
maneira diversa, à luz do que reza a lei e a melhor doutrina.
Quanto à taxa de juros proposta (14,25% a.a.), informamos
que, foi adotada como referência, é ela uma média da taxa
estimada para um empréstimo ponte com prazo estimado
em 18 meses e, após esse período, financiamento
estruturado para o contrato com recursos do BNDES ou
órgão institucional de financiamento de infraestruturas
públicas.
Os interessados em participar do certame licitatório têm a
liberdade de ofertar a taxa média de juros a ser praticada no
contrato como melhor lhes aprouver.
A taxa estimada pelo município é apenas uma referência,
além de ser o limite máximo de taxa a ser aceita.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
13. Conforme questionamento que já encaminhamos
anteriormente, tanto a minuta do Edital quanto a do Contrato
preveem como objeto do CONTRATO de prestação dos serviços
de gestão de iluminação pública a ser firmado com o Município de
UBERABA, dentre outros serviços, a Implantação e operação de
circuito de câmeras, tecnologia de informação, informatização,
transmissão de dados e imagens e segurança na rede de iluminação
pública.
Entretanto, não consta dos termos do Edital, do Contrato e,
principalmente, do Cronograma da Análise Financeira, a
estimativa da quantidade de câmeras, funcionalidades e serviços
que deverão ser implantados, bem como o local físico da
instalação.
Neste sentido, de modo a possibilitar o completo entendimento do
projeto e consequente elaboração da Proposta Técnica e
Comercial, estamos entendendo que o Cronograma Análise
Financeira apresentado no Anexo 4 será revisto, de modo a incluir
o detalhamento deste tópico nos termos do Edital. Está correto o
nosso entendimento?
Adicionalmente, entendemos que o prazo previsto para a
amortização dos investimentos previstos no cronograma físico-
financeiro (419 parcelas) é muito longo é encarecerá
desnecessariamente os custos do projeto. Sugerimos que este prazo
seja limitado ao tempo de depreciação do ativo previsto no Edital.
Finalmente, entendemos que o teor do Anexo 4 tem o caráter
apenas ilustrativo e para que as proponentes tenham uma
referência para a elaboração das propostas, uma vez que o
vencedor será aquele que apresentar a menor contraprestação
mensal entre os ofertantes. Portanto, o Cronograma Análise
Financeira final do projeto será definido em conjunto com a SPE
vencedora, nos termos da proposta vencedora. Está correto o nosso
entendimento?
Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de
Desenvolvimento de Negócios - UNITEC
13. O escopo inicial de investimentos a serem realizados
pela concessionária na PPP é o constante no cronograma.
Não estão previstos investimentos em CFTV e transmissão
de imagens através do sistema de comunicação a ser
implantado para a telegestão das luminárias. O sistema de
comunicação previsto restringe-se à comunicação, controle
e medição de consumo das luminárias, além da central de
controle operacional do sistema de iluminação nas vias
públicas.
O prazo de amortização estimado está explicado no item
anterior. O prazo de depreciação previsto é função da vida
útil prevista para os ativos integrantes dos investimentos, e,
no caso das luminárias, sistema de telegestão e circuitos
elétricos, está estimado em 12 anos.
Quanto ao entendimento do teor do Anexo 4, as licitantes
deverão tomar os valores constantes no cronograma/análise
financeira estimados para o custo dos itens componentes do
escopo de investimentos e serviços, taxa de juros,
lucratividade e demais variáveis componentes dos preços
unitários e totais estimados como referência e limite
máximo a ser aceito pelo município, devendo ofertar seus
próprios preços, obtidos segundo suas próprias análises e
cotações.
Não serão permitidos ofertas de itens alternativos, que não
constem no escopo determinado no edital.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
14. O Modelo de Contrato prevê em sua Cláusula 14.4. que: ¨A
exploração por parte da SPE de fontes de receitas alternativas,
complementares, acessórias ou de projetos associados a esta
concessão, ensejarão o pagamento do montante correspondente a
50 % (cinquenta por cento) do lucro líquido obtido ao
MUNICÍPIO, sem prejuízo de qualquer recolhimento tributário
eventualmente devido ao MUNICÍPIO por essa exploração¨.
Entendemos ser este percentual elevado, considerando os riscos
inerentes à oferta de novos serviços que a SPE vencedora do
certame venha a implementar, os quais, normalmente, apresentam
pequenas margens de lucro. Neste sentido, sugerimos que este
percentual seja revisto para no máximo 20%.
Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de
Desenvolvimento de Negócios - UNITEC
14. Vejamos o que dita a lei acerca da exploração de fontes
complementares de receita no contrato de PPP.
A Lei 8.987/95 prevê essa possibilidade, a saber:
Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do
serviço concedido, cabendo-lhe responder por
todos os prejuízos causados ao poder concedente,
aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização
exercida pelo órgão competente exclua ou atenue
essa responsabilidade. § 1o Sem prejuízo da
responsabilidade a que se refere este artigo, a
concessionária poderá contratar com terceiros o
desenvolvimento de atividades inerentes,
acessórias ou complementares ao serviço
concedido, bem como a implementação de
projetos associados.
Adicionalmente, Lei 11/079/04, em seu artigo 5º, IX:
Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria
público-privada atenderão ao disposto no art. 23
da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no
que couber, devendo também prever: (…) IX – o
compartilhamento com a Administração Pública
de ganhos econômicos efetivos do parceiro
privado decorrentes da redução do risco de crédito
dos financiamentos utilizados pelo parceiro
privado;
A possibilidade de exploração de receitas alternativas ou
complementares está sedimentada no artigo 25, § 1o, da Lei
8.987/95, ultra transcrito.
O que se procura é uma baliza para a divisão dos ganhos
com essa exploração.
O artigo 5º, IX, traz essa referência. Ao determinar que os
ganhos financeiros com a diminuição de taxas de juros
contratuais devem ser compartilhados entre as partes, está
insculpido no termo utilizado pelo legislador o percentual a
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de
Desenvolvimento de Negócios - UNITEC
ser adotado. Ao lembrar que “compartilhar” tem o
significado inequívoco de “dividir em partes iguais”, os
ganhos financeiros obtidos ao longo do contrato devem ser
divididos em percentual de 50% para cada parte.
Há, portanto, nesse dispositivo, a baliza procurada. Através
de analogia ao que se deseja na lei com o compartilhamento
dos ganhos financeiros, pode-se chegar ao que se espera do
compartilhamento dos ganhos com receitas
complementares ou acessórias. Estes ganhos devem,
igualmente, ser divididos em partes iguais pelas partes, à
razão de 50 % para cada um.
O que se deve observar é que a divisão deve sempre ser
realizada com o valor financeiro do lucro obtido nessa
exploração, nunca através de percentual do faturamento,
visto que o risco de exploração da atividade é da
concessionária, que não pode nem deve ser penalizada no
caso de não-obtenção de lucratividade, possibilidade
sempre presente em qualquer atividade econômica. Posto
isso, deve a concessionária proceder à apuração periódica
do lucro líquido obtido com a exploração, compartilhando-
o, nessa periodicidade, com o município.
PPP – Iluminação Pública
11
SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
15. É prática contábil a adoção de 10 anos como prazo para
depreciação para instalações em geral. Neste sentido, sugerimos
que o prazo para depreciação previsto no Edital (especificamente,
quanto ao que consta no Anexo 9) seja alterado para 10 anos.
Edelvício A. de Souza Júnior – Gerente de
Desenvolvimento de Negócios - UNITEC
15. O município estima que as luminárias, sistemas de
telegestão e circuitos devam ter vida útil de 12 anos,
período em que, inclusive, exigirá garantia desses itens da
concessionária.
Para os demais equipamentos, a vida útil deve obedecer ao
disposto na INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº 162, DE
31 DE DEZEMBRO DE 1998, da Receita Federal do
Brasil, conforme disposto no item 1.3 do anexo 9 da minuta
de edital.
Consoante as premissas adotadas para os prazos de vida útil
e garantia estimados, o período de depreciação dos itens
não constantes na Instrução Normativa aludida, ou seja,
luminárias, sistemas de telegestão e circuitos, devem
acompanhar sua vida útil, estimada em 12 anos.
16. O item 2.8 do Anexo 10 prevê que: ¨O prazo de pagamento da
parcela de amortização relativa a cada etapa de investimento será o
número de meses compreendido entre o mês de seu início de
pagamento e o último mês de vigência contratual¨. Ou seja,
conforme sugestão que fizemos no item a), acima, entendemos que
o prazo estipulado para a amortização dos investimentos (419
parcelas) é extremamente longo e encarecerá sobremaneira os
custos do projeto. Neste sentido, reiteramos sugestão de que este
prazo seja limitado ao tempo de depreciação do ativo previsto no
Edital.
No que tange ao item 11 do Anexo 10, caso os valores
provenientes da arrecadação da CIP depositados mensalmente na
CONTA DE DEPOSITO não sejam suficientes para o pagamento
dos SERVICOS e amortização dos investimentos previstos no
CRONOGRAMA, sugerimos que a SPE possa ter acesso ao fundo
de reserva para cobrir seus custos e remunerar os serviços,
alterando-se os termos atuais do Edital, que somente prevê o
acesso a este fundo para a substituição de lâmpadas.
16. A primeira parte da questão já foi explicada
anteriormente.
Quanto ao questionamento sobre a possibilidade de a SPE
ter acesso ao fundo de reserva, na eventualidade de
insuficiência de recursos com a arrecadação da COSIP,
informamos que a questão está tratada no anexo 10 da
minuta de edital, itens 11 a 15.
PPP – Iluminação Pública
12
SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
17. ITEM 2, SUBITEM 2.1. Estabelece que o valor
estimado para o contrato de concessão corresponde ao montante
global de
todos os investimentos a serem realizados pela SPE.
SUGESTÃO: Para adequar o valor do contrato à realidade,
sugere-se que
este corresponda à soma de todas Contraprestações, e não ao valor
total dos investimentos realizados pela SPE.
Taís Briganti – Departamento Jurídico –
Planova Planejamento e Construções
17. Há entendimento doutrinário ambíguo sobre o valor
contratual em uma PPP. Há correntes que pregam que esse
valor é correspondente ao valor dos investimentos. Nesta
linha, a interpretação teleológica da Lei 11.079/04, que reza
que o valor do contrato deve ser de no mínimo 20 milhões
de reais, nos leva a concluir que se trata do valor de
investimento mínimo previsto, uma vez que a própria
exposição de motivos do Diploma Legal afirma que esse
patamar é necessário para que pequenos contratos não
possam ser celebrados sob a égide da PPP. Caso a intenção
do legislador mirasse a soma das contraprestações como
valor do contrato, bastaria que um suposto contrato de PPP
tivesse o prazo de 35 anos e contraprestação mensal de R$
47.619,05 para que estivesse enquadrado no valor
contratual mínimo. Nesses valores, tratar-se-ia de um
pequeno contrato. Pode-se concluir que a teleologia da lei
indica que o valor do contrato a que se refere é o valor dos
investimentos, os quais, em última análise, são a
necessidade maior do ente público, que recorre a esse
instrumento exatamente pela carência dos recursos para
realizá-los de imediato. De outra banda, há entendimentos
que conduzem a uma visão mais técnica e simplista do que
diz a lei. Vejamos o que diz o artigo 2º, § 4º, I da Lei
11.079/04:
§ 4o É vedada a celebração de contrato de parceria
público-privada: I – cujo valor do contrato seja
inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de
reais);
Ora, pelas vias de interpretação usuais, subsume-se que o
inciso transcrito se refere à soma dos valores a serem pagos
à contratada, inteligência mais tradicional no que se diga
respeito a “valor do contrato administrativo”. Em nosso entendimento, devem-se observar ambas as condições,
como medida de cautela jurídica e para que o contrato pretendido
tenha a dimensão desejada pelo legislador e atenda também a
ambas as linhas interpretativas.
O município fará a opção mais adequada por ocasião da
publicação do edital definitivo, atendendo ao que reza a melhor
doutrina e a norma.
PPP – Iluminação Pública
13
SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
18. ITEM 2, SUBITEM 2.3. Estabelece que a contraprestação
advirá das receitas da CIP vinculadas ao pagamento do Contrato
por Lei Municipal.
PERGUNTA: Considerando que a CIP de janeiro de 2015
equivalia a R$ 1.172.000,00 (um milhão, cento e setenta e dois
mil), como a receita bruta da Concessionária será R$
23.000.000,00 (vinte e três milhões) ao ano?
Taís Briganti – Departamento Jurídico –
Planova Planejamento e Construções
18. O município alterou a norma reguladora do COSIP,
elevando a arrecadação desse tributo. O valor previsto para
o exercício de 2016, no qual deverá ser iniciar o contrato
pretendido, é de R$ 38.400.000,00.
Esse valor é suficiente para os pagamentos relativos à
contraprestação estimada, custo de energia elétrica e
provisão para o fundo de reposição dos ativos, que
compõem os custos do projeto.
Para os demais exercícios, os valores previstos com a
receita da COSIP encontram-se igualmente adequados aos
custos da PPP.
19. ITEM 2, SUBITEM 2.4. Estipula que o reajuste será realizado
de acordo com a variação do custo de energia estipulado pela
Aneel, através dos reajustes ou recomposições sofridos pela tarifa
de
energia elétrica.
PERGUNTA: Caso a energia tenha uma queda no preço, e por
consequência, o reajuste seja negativo, de que forma ficaria
garantida a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do
contrato e a viabilidade da PPP?
SUGESTÕES: (I) Este reajuste não reflete os custos da SPE. (II)
sugere-se que o reajuste seja realizado pela aplicação de fórmula
com um percentual de reajuste para os custos de energia; e outro
percentual de reajuste para os outros custos da SPE (que são
significativamente superiores aos custos da energia).
19. Quanto à indagação sobre a manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro do contrato, informa-se que índice
previsto na minuta de edital será alterado no edital
definitivo, passando a ser adotado índice que será resultado
de uma combinação de fatores, todos ligados ao serviço de
iluminação nas vias públicas.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
20. ITEM 5, SUBITEM 5.2. Prevê o pagamento de
R$1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) à empresa
que tiver seus estudos de estruturação escolhidos como melhores
soluções.
PERGUNTA: Constatado que em outros Anexos, tais como no
Anexo 1 (Projeto de Engenharia, Anexo 3 (Modelo para
apresentação de Proposta Comercial), e Anexo 4 (Cronograma de
Análise Financeira), consta a quantia de R$2.000.000 (dois
milhões de reais), qual será o valor pago pelos estudos de
estruturação?
Taís Briganti – Departamento Jurídico –
Planova Planejamento e Construções
20. Há, de fato, conflito entre os valores indicados. De
qualquer forma, o valor a ser praticado advirá da
comprovação por parte da empresa que teve os estudos
escolhidos pelo município dos valores efetivamente gastos
e praticados, obedecendo-se a preços referenciados pelo
mercado. Esse valor será divulgado no edital definitivo,
após análise e aprovação do poder público municipal.
21. ITEM 7, SUBITEM 7.15.2. Visita Obrigatória, em caso de
consórcio deve ser apresentado o Contrato de Constituição de
Consórcio.
PERGUNTA: O documento exigido, denominado Contrato de
Constituição de Consórcio, se refere ao COMPROMISSO de
Constituição de Consórcio?
21. Sim.
PPP – Iluminação Pública
15
SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
22. ITEM 8, SUBITEM 8.4. Requer a apresentação, para
comprovação da qualificação técnica, de 17 atestados. Em
contrapartida, não há, no Edital, a exigência de apresentação de
atestado que comprove que o licitante tenha feito algum
empreendimento deste porte.
SUGESTÕES: (I) Na qualificação técnica foram pedidos 17
atestados. Entretanto, não se verifica nesta exigência, a adoção de
padrão recomendável pelo TCU e por outros órgãos de
fiscalização (como por exemplo a utilização de um percentual
daquilo que deverá ser executado neste projeto). Ainda, os
Atestados são requeridos sem que haja lógica relacionada à
dificuldade técnica. Isso porque, e alguns casos a Atestação
requerida é significativamente inferior aos serviços a serem
executados, enquanto em outros, pretende-se verificar a
Atestação de serviços, em quantidade significativamente superior
àquele que será efetivamente executado - como, por exemplo, ao
exigir a atestação de experiência na execução de 50.000 km
(cinquenta mil quilômetros) de cabo elétrico subterrâneo (alínea
'j'). Por essa razão, sugere-se o ajuste da exigência relacionada à
qualificação técnica, para que os Atestados necessários sejam
definidos conforme determina o artigo 30, §1º, da Lei n.º
8.666/93 (Lei de licitações). (II) Além da confirmação de que a
licitante tenha a qualificação técnica necessária para a execução
das atividades, sugere-se que se exija, dos licitantes, a
apresentação de atestado que comprove a capacidade em executar
atividades em empreendimentos de porte similar, experiência esta
imprescindível em uma PPP.
Taís Briganti – Departamento Jurídico –
Planova Planejamento e Construções
22. Os atestados relacionados são meramente
exemplificativos do que será pedido a esse título. No edital
definitivo serão exigidos atestados em consonância com o
objeto contratual e as normas dos órgãos fiscalizadores.
23. PROJETO DE ENGENHARIA UBERABA, SLIDE 79.
Estipula que A conexão do Controlador de luminária ao
Concentrador local deve permitir, entre outros, comunicação em
tempo real entre a LUMINÁRIA e o CCO. PERGUNTA:
Considerando que tempo real é um conceito de tempo indefinido,
o que se entende por tempo real? Até quinze minutos? Até duas
horas?
23 O tempo exato para a varredura do sistema de
iluminação será explicitado no edital definitivo.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
24. PROJETO DE ENGENHARIA UBERABA, SLIDE 89.
Determina a comunicação em tempo real e bidirecional entre os
controladores e o SCSC.
PERGUNTA: Considerando que tempo real é um conceito de
tempo indefinido, o que se entende por tempo real? Até quinze
minutos? Até duas horas?
Taís Briganti – Departamento Jurídico –
Planova Planejamento e Construções
24. O tempo exato será explicitado no edital definitivo.
25. CLÁUSULA 5.3. Assim, como no Edital, estabelece que a
contraprestação advirá das receitas da CIP vinculadas ao
pagamento do Contrato por Lei Municipal.
PERGUNTAS: (I) Considerando que a CIP de janeiro de 2015
equivalia a R$ 1.172.000,00 (um milhão, cento e setenta e dois
mil), como a receita
bruta da Concessionária será R$ 23.000.000,00 (vinte e três
milhões) ao ano? (II) A SPE terá outras formas de receita? (III)
Qual a garantia?
25. (I) O município alterou a norma reguladora do COSIP,
elevando a arrecadação desse tributo. O valor previsto para
o exercício de 2016, no qual deverá ser iniciar o contrato
pretendido, é de R$ 38.400.000,00. Esse valor é suficiente
para os pagamentos relativos à contraprestação estimada,
custo de energia elétrica e provisão para o fundo de
reposição dos ativos, que compõem os custos do projeto.
Para os demais exercícios, os valores previstos com a
receita da COSIP encontram-se igualmente adequados aos
custos da PPP.
(II) A SPE poderá explorar as receitas acessórias e
complementares que entenda interessantes e plausíveis,
dentro das regras impostas no contrato de concessão, anexo
2 da minuta de edital. (III) A garantia dos pagamentos da
contraprestação consiste na vinculação da receita com a
COSIP ao contrato de concessão, receita essa que será
gerida por um agente de pagamento, instituição financeira
oficial, especialmente contratada pelas partes para esse fim.
26. CLÁUSULA 6.10. Durante o Período de Transição (PT) as
partes arcarão individualmente com seus custos de gestão do
Contrato, não cabendo responsabilidade de pagamento ou
ressarcimento de uma parte em relação à outra a este título.
PERGUNTA: Pelo período de 180 (cento e oitenta) dias, sem
nenhuma
remuneração pelo trabalho feito?
26. Os investimentos realizados e os serviços prestados pela
SPE serão remunerados normalmente, conforme previsto
no CRONOGRAMA.
Os custos de gestão referidos no item contratual dizem
respeito aos custos inerentes à fase de transição, que terá
pessoal e recursos adicionais e específicos, relativos ao
processo de transição, alocados por ambas as partes, as
quais arcarão individualmente com esses custos adicionais.
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
27. CLÁUSULA 10.2. A empresa autorizada para a formatação
do processo de concessão administrativa objeto deste contrato
será remunerada no montante de R$ 1.500.000,00 (um milhão e
quinhentos mil reais).
PERGUNTA: Constatado que em outros Anexos, tais como no
Anexo 1 (Projeto de Engenharia, Anexo 3 (Modelo para
apresentação de Proposta Comercial), e Anexo 4 (Cronograma de
Análise Financeira), consta a quantia de R$2.000.000 (dois
milhões de reais), qual será o valor pago pelos estudos de
estruturação?
Taís Briganti – Departamento Jurídico –
Planova Planejamento e Construções
27. Há, de fato, conflito entre os valores indicados. De
qualquer forma, o valor a ser praticado advirá da
comprovação por parte da empresa que teve os estudos
escolhidos pelo município dos valores efetivamente gastos
e praticados, obedecendo-se a preços referenciados pelo
mercado. Esse valor será divulgado no edital definitivo,
após análise e aprovação do poder público municipal.
28. CLÁUSULA 18.9. Caso o Município entenda que a TIR
original venha apresentar um aumento, poderá requerer o
reequilíbrio Econômico-Financeiro do contrato.
PERGUNTA: Considerando que a licitação da PPP será feita pelo
critério do menor valor de contraprestação (e não por outorga,
como ocorre em algumas concessões), caso a SPE faça uma boa
gestão e melhore a TIR, pode-se considerar que o dispositivo, da
forma em que se encontra, prevê uma penalidade, ao invés de um
estímulo à melhoria da gestão?
28. A gestão da SPE deverá sempre visar à máxima
eficiência na prestação dos serviços. Os ganhos de
eficiência serão compartilhados entre as partes, à luz do que
reza a lei.
Em suma, as alterações da TIR para maior ensejarão
revisão contratual com o compartilhamento dos ganhos
financeiros advindos desse incremento na lucratividade.
29. CLÁUSULA 20.1. O Município poderá realizar aportes para
as obras.
PERGUNTAS: (I) Qual a origem dos recursos desses aportes?
(II) Qual a garantia de pagamento desses aportes?
29. Não há previsão de aportes.
30. CLÁUSULA 35.1.1. Ganhos econômicos com redução de
taxas de financiamento e/ou ganho de produtividade deverão ser
divididos com o Município em 50% (cinquenta por cento) da
melhora.
PERGUNTA: E se houver um aumento nas taxas ou perda de
produtividade, o Município aceitará um pedido de reequilíbrio
nos mesmos moldes?
30. Sim
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
31. PLANILHA “ANÁLISE FINANCEIRA”. Prevê
contraprestação anual (Receita Bruta) variando de R$ 11,87
milhões até R$ 23,27 milhões.
PERGUNTA: Considerando que a CIP não será suficiente para
esses valores, a SPE terá outra forma de receita? Qual a garantia?
Taís Briganti – Departamento Jurídico –
Planova Planejamento e Construções
31. Assunto tratado em reposta de item anterior.
32. PLANILHA “ANÁLISE FINANCEIRA”. Prevê TIR anual
real de 9,0% (nove por cento). SUGESTÃO: A taxa prevista é
inferior à utilizada nos parâmetros
atuais, de forma que sugere-se a revisão desta taxa.
32. Os valores e custos contratuais estimados pelo
município serão divulgados no edital definitivo, que trará a
TIR esperada para o projeto.
PPP – Iluminação Pública
19
SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
33. No Anexo: Especificação Técnica Uberaba o item 6.2 cita:
“Possuir conjunto com driver, módulo, placa de LEDs, em
policarbono e corpo; “. Sugerimos, que haja a exclusão da opção
vidro temperado, tendo em vista a justificativa abaixo:
Apesar do vidro ser a opção de maior transmitância (média de
88%), e ser o material que apresenta o menor índice de
envelhecimento comparado com o policarbonato ou o acrílico,
ele apresenta uma baixa resistência a impactos e a choques
térmicos além de ter peso elevado comparado as demais
alternativas, outro ponto importante, é o custo desse material,
significativamente mais alto.
Vale ressaltar que o vidro é o material mais perigoso comparado
as outras alternativas (acrílico, policarbonato, silicone), sendo de
maior fragilidade, e ao quebrar espalha estilhaços cortantes e
perfurantes. Em contrapartida o policarbonato é um material
difícil de quebrar, além de ser ante extingue, ou seja, não pega
fogo, sendo uma ótima opção para invólucros de componentes
elétricos.
O único problema apontado para esse material, no que tange sua
utilização em difusores de luminárias era a degradação do
policarbonato em um período não superior a quatro anos, sendo
um grande problema para o planejamento da manutenção, pois a
expectativa de vida útil de uma luminária usada na iluminação
pública é em torno de 10 anos.
Porém, hoje por meio de inclusão de aditivos antiultravioletas
(UV) no policarbonato é possível estender a vida útil do material
para mesma expectativa de vida da luminária como um todo, esse
novo policarbonato aditivado, poderá ter sua comprovação
através de ensaios e testes em laboratórios acreditados pelo
INMETRO, utilizando o método G154 da ASTM – (ASTM
INTERNATIONAL HELPING OUR WORLD BETTER).
Sendo o policarbonato aditivado uma alternativa eficiente para o
uso em luminárias para uso em vias públicas.
Marcela Luz – Licitações – Unicoba Industria
de Componentes Eletrônicos e Informática
Ltda.
33. Sugestão acatada, recomendação incorporada.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
34. Ainda no Anexo: Especificação Técnica Uberaba,
observamos que o item 6.3. “Possuir fusíveis de proteção contra
sobrecorrentes e curtocircuitos;” não se aplica, devo a
justificativa abaixo:
O item nos dá o entendimento de exigência de fusíveis externo
incorporado a luminária para proteção contra sobrecorrentes e
curtocircuitos, dessa forma também entendemos que tal exigência
não se aplica a luminária LED. Pois a exigência deverá se limitar
ao DRIVER, que deverá possuir proteção eletrônica contra curto-
circuito, falta de fase, sobrecarga e sobreaquecimento e transiente
de tensão em conformidade com as normas vigentes.
Marcela Luz – Licitações – Unicoba Industria
de Componentes Eletrônicos e Informática
Ltda.
34. Sugestão acatada. A proteção solicitada é além das
proteções do driver, passando a ter o seguinte texto: 6.3.
Possuir proteção contra raios e transientes vindos pela rede,
em que frequências acima de 400hz sejam eliminadas, com
tensão mínima atingida de 4000 V.
35. No item 6.4 do Anexo: Especificação Técnica Uberaba,
sugerimos a seguinte redação:
“6.4. Atender aos testes de vibração, conforme ABNT NBR IEC
60598-1:2010;”, pelos motivos abaixo mencionados:
A ANSI C136.31-Luminaire Vibration: Tal norma internacional,
trata de construção de luminárias para uso viário. Sugerimos que
o item deva exigir o atendimento as normas brasileiras,
especificamente o Item 4.20, que versa sobre vibração, da ABNT
NBR IEC 60598-1:2010
35. Sugestão acatada. Item modificado.
36. No item 6.7 do Anexo: Especificação Técnica Uberaba,
sugerimos a inclusão da opção de alumínio estrudado, passando a
constar conforme se segue e pela justificativa a seguir:
“ 6.7. Corpo em alumínio injetado ou estrudado com espessura
mínima de 3,0 mm ou 2,0 mm, quando injetado a alta pressão;”
Deve-se considerar também a opção alumínio estrudado, pois o
mesmo permite maior flexibilidade de construção, tem excelente
comportamento mecânico, mesmo em peças de grandes
dimensões, oferecem uma excepcional resistência a agentes
externos, intempéries, raios ultravioletas, abrasão e riscos,
proporcionando elevada durabilidade, inclusive quando usados
na orla marítima e em ambientes agressivos, além de alta
condutividade térmica que otimiza a dissipação de calor.;
36. Sugestão não acatada. Existem diferenças básicas do
processo de fabricação. O alumínio estrudado tem maior
risco de apresentar bolhas e fissuras em sua estrutura
interna. Tal método construtivo pode não apresentar
problemas imediatos, mas com o tempo causar trincas e até
quebras no período da vida útil, estimada em 12 anos.
A estrutura do alumínio injetado é mais uniforme, com
muito menos juntas frias que possam acarretar tais
problemas.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
37. No tangente ao item 6.24 do Anexo: Especificação Técnica
Uberaba, sugerimos alteração quanto ao alumínio, tal seja:
“ 6.24. Possuir dissipadores de calor do conjunto circuito / LEDs
em alumínio estrudado, vedado uso de ventiladores, bombas ou
líquidos de arrefecimento. Não deve permitir o acúmulo de
detritos de forma a não prejudicar a dissipação de calor;”
Justificativa: Conforme supracitado no Item 6.7, é uma liga alta
condutividade térmica que otimiza a dissipação de calor.
Marcela Luz – Licitações – Unicoba Industria
de Componentes Eletrônicos e Informática
Ltda.
37. idem item anterior.
38. Referente aos relatórios e certificações, sugerimos a redação
abaixo:
“ 6.26. Devem ser apresentados, os seguintes relatórios podendo
ser estes internacionais ou nacionais, emitidos por laboratórios
acreditados pelo INMETRO:
- Análise Fotométrica conforme LM79 -
- Ensaio Térmico ANSI – UL 1598-2008 -
- Análise de vida útil conforme LM80 -
- Teste comprobatório do grau de proteção IEC 60598-1-2003”
Nossa Sugestão é a utilização da norma ABNT NBR IEC 60598-
1:2010, norma nacional, em especial a seção 12 da ABNT NBR
IEC 60598-1:2010, que versa sobre vibração, em detrimento de
normas internacionais.
38. Sugestão acatada. Item modificado.
39. Nessa esteira, o tem 6.27 também devem ser observadas as
normas e certificações nacionais, podendo ser apresentado
documento equivalente do país de origem, pelos fundamentos a
seguir:
Existem no Brasil normas e certificados no Brasil que
regulamentam a mesma matéria dos Certificados acima citados.
Vejamos: ABNT NBR’s, o regulamento Técnico de Qualidade
para luminárias e Lâmpadas LED - Iluminação Pública Viária,
referente a consulta pública do INMETRO (Portaria n.º 478, de
24 de novembro de 2013), e os critérios para a concessão do selo
PROCEL, visto que, os certificados acima não têm vigência
obrigatório no Brasil.
39. Sugestão não acatada. A norma nacional relativa a
luminárias LED ainda não está em vigor.
PPP – Iluminação Pública
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SUGESTÕES /PERGUNTAS EMPRESA/PROFISSIONAL RESPOSTA
40. Em relação ao item 6.28. Anexo: Especificação Técnica
Uberaba, observamos que não existe necessidade do percentual
de eficiência para o drive tão alto, visto a garantia de que a
luminária LED oferta 100lm/W, desta forma sugerimos a
eficiência de 89%, passando redação a constar da seguinte forma:
“6.28. Driver - Potência de saída máxima de 150 Watts, com
índice de proteção maior que IP66, a uma frequência de 60 hertz
com eficiência de pelo menos 89% , e com fator de potência de
no mínimo 95%. O conjunto deverá operar a uma temperatura
ambiente de – 40 a 50 graus Celsius. O conjunto deve ter vida
útil não menor que 80.000 horas e ter fios com dupla isolação e
proteções contra curto circuito e circuito aberto, deve trabalhar
com faixa de tensão de 180 a 240V e corrente de 0,69 A, sua
tolerância de corrente não deve ultrapassar +/-5% e de tensão +/-
10%, ter pico máximo da tensão de saída de 300V e corrente de
0,53A, com máximo TC80, deve garantir vedação de corrente de
0,7mA máximo, Ripple de corrente de saída 30% a 530 mA,
THD total menor que 20% e THD 3rd harmônico menor que
15%.”
Marcela Luz – Licitações – Unicoba Industria
de Componentes Eletrônicos e Informática
Ltda.
40. Sugestão não acatada. Especificação mantida, por haver
no mercado produto que a atenda, favorecendo a qualidade
do produto a ser instalado no município.