ROREIRO DE DISCUSSÃO

ASSEMBLEIA DE PPR EMBASA 2014

09 a 19 de dezembro de 2014

Orientações iniciais:

1 - Abrir a assembleia lembrando de que todos devem assinar a lista de presença para garantir o quórum mínimo. Avisar também que a assembleia tem pauta única, que é a discussão da PPR. Outros temas e informes serão dados após a votação da proposta. 2 – Registrar foto para publicação em Boletim. DISCUSSÃO: A embasa apresentou na última reunião de negociação uma proposta para o fechamento do acordo do Programa de Participação nos Resultados de 2014. A empresa propõe que sejam mantidos os mesmos critérios, parâmetros e valores do PPR de 2013, cujo acordo foi aprovado em assembleia dos trabalhadores após uma longa negociação, que teve inclusive a mediação do Ministério Público do Trabalho. A empresa lembrou na apresentação da sua proposta que no acordo firmado com o MPT haveria um redesenho do programa, que passaria a considerar a disponibilidade de caixa da empresa para o pagamento do PPR e também seriam criadas novas metas, as quais passariam a incluídas áreas chamadas de suporte, em especial os setores administrativos, que hoje recebem pela média dos resultados das metas alcançadas na área operacional. A empresa alega que o ano de 2014 praticamente já acabou e que não haveria tempo hábil para si rediscutir todo o programa e assinar o acordo antes da virada do ano, que também coincide com a mudança de governo. Desta forma, a empresa propõe fechar o acordo de 2014 igual ao do ano passado e iniciar imediatamente a discussão do PPR de 2015, tendo um tempo maior para discutir as mudanças e criar um novo acordo no início do ano.

POSIÇÃO DO SINDICATO: Na avaliação do sindicato, o ideal é aceitar a proposta da empresa e fechar imediatamente o acordo do PPR de 2014, iniciando a discussão do acordo de PPR de 2015.

A posição do sindicato se justifica porque sempre defendemos que o acordo de PPR fosse fechado no ano anterior ou no início do ano da vigência do programa e não no final do ano de vigência, como vinha ocorrendo. Isso nos proporciona a possibilidade de

acertar o calendário de discussão, ter clareza das metas e poder acompanha-las com mais transparência.

Além disso, isso garante maior segurança jurídica para os trabalhadores, que terão um documento assinado com antecedência e a garantia de que o pagamento será feito se as metas forem alcançadas. Da forma como essa negociação tem ocorrido não há nenhuma garantia sequer da existência do programa nem da validade das metas impostas pela empresa para efeito de pagamento de participação nos resultados.

Cabe salientar que a lei específica que trata de PPR é diferente da jurisprudência trabalhista que trata de acordo coletivos, não havendo nenhuma garantia do compromisso da empresa em implementar tal programa.

Com o fechamento do acordo os trabalhadores terão a segurança de que, caso as metas sejam alcançadas, receberão pelo menos o mesmo valor que receberam no ano passado.

O não fechamento do acordo neste momento acarretará uma insegurança no sentido de que a partir de 1º de janeiro haverá assumirá um novo governo e deve haver mudanças significativas na direção da Embasa. Não há clareza, até o momento, sobre o perfil da nova gestão. Isso se torna mais preocupante quando temos a informação de que, neste momento, há um déficit no caixa da empresa em torno de R$ 19 milhões, e num momento de incerteza a melhor estratégia, a nosso ver, é fechar o acordo agora, garantindo o pagamento de PPR de 2014, e já iniciar o debate da PPR de 2015.