84
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Programa Brasileiro Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação de Roupas Profissionais

PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

11111111111111111

Programa Brasileiro Programa Brasileiro de Auto-Regulamentação de Roupas Profi ssionais

Page 2: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

2

Page 3: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

33

PROGRAMA BRASILEIRO DEAUTO-REGULAMENTAÇÃO DE ROUPAS PROFISSIONAIS

Page 4: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

44

Diariamente assistimos ao lançamento de diferentes Selos e empresas se certifi cando

para estarem de acordo com normas e padrões. Isso não é modismo nem apenas mais

uma ação de marketing, embora essas empresas realmente alcancem um diferencial no

mercado. Regular, criar critérios, normas e padrões mínimos de qualidade é ter respeito

não somente com o consumidor fi nal, mas com todos os envolvidos: funcionários,

comunidade local, fornecedores, clientes e formadores de opinião.

Dentro dessa perspectiva, é com muita satisfação que a Associação Brasileira da Indústria

Têxtil e de Confecção (ABIT), juntamente com a Agência Brasileira de Desenvolvimento

Industrial (ABDI), incentivou e participou da criação de mais um importante Selo dentro

da Cadeia Têxtil. Através do Selo Qual para as empresas do segmento de Roupas

Profi ssionais, busca-se alcançar o respeito máximo com a sociedade no que se refere ao

uso dessas roupas.

O Setor Têxtil e de Confecção Brasileiro é o sexto maior do mundo, emprega mais de

1,6 milhão de pessoas, fatura anualmente US$ 33 bilhões, dos quais US$ 2, 2 bilhões

oriundos de exportações. É um dos maiores e mais modernos parques têxteis do planeta e

boa parte das 30 mil empresas do Setor busca caminhos para a expansão. Esse também

é um bom motivo para incentivar a cultura do Selo de Qualidade, pois visa o crescimento

sólido e sustentável dos segmentos.

Page 5: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

55

Garantir qualidade, comprovar a forma ética e socialmente responsável de se produzir, afi ançar a

não-agressão ao meio ambiente, assegurar a originalidade de desenhos e design. Para tudo isso a

ABIT já incentivou a criação de Selos e Certifi cações para segmentos como Cotonicultura, Varejo,

Tecidos para Decoração e agora para Roupas Profi ssionais. De todos os “Ps” das leis do marketing

que discorrem sobre o Produto, Preço, Ponto, Propaganda, Pós-venda, a fronteira fi nal está surgindo

como defi nitiva para o sucesso de uma empresa: Pessoas. Sejam as que produzem, as que criam,

fornecem, vendem ou usam o produto. O respeito pelas Pessoas passa também pela

cultura da certifi cação.

O Selo Qual nasce com uma característica ainda mais positiva: foi pensado, construído e elaborado

por iniciativa das próprias empresas de Roupas Profi ssionais que integram o Comitê da ABIT neste

segmento. Empenhar-se em regulamentar o próprio setor é sem dúvida uma demonstração clara

de responsabilidade e comprometimento com a sociedade.

Esperamos que este Programa de Auto-Regulamentação de Roupas Profi ssionais atraia a

participação das empresas, pois este é um importante caminho para a competitividade.

Sucesso nesta nova etapa.

Fernando Valente PimentelDiretor-superintendente da ABIT

Page 6: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

66

É com satisfação que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) participam do Programa

Brasileiro de Auto-regulamentação, Normalização e Certifi cação de Mercado de

Roupas Profi ssionais. Em estreita parceria com o setor, por meio de sua maior

entidade representativa, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), o Governo

Federal integra esta iniciativa pioneira e que encerra uma lacuna da cadeia têxtil e de

confecções brasileira.

Uma das maiores geradoras de trabalho e renda do País, a indústria têxtil sofre uma

forte concorrência do mercado internacional. Investir em qualidade e diferenciar

produtos é condição fundamental de competitividade e, em algumas situações, de

sobrevivência.

O Projeto em questão tem por objetivo estimular a elevação do patamar competitivo

do setor, com a atualização e adequação de normas técnicas e o incentivo à sua

aplicação sobre qualidade do produto, processo de fabricação, responsabilidade social

e ambiental para o segmento de roupas profi ssionais no Brasil. Para isso, o Programa

estabelece parâmetros técnicos para a certifi cação voluntária de produtos e processos,

que levam as empresas a obterem o selo de qualidade concedido pela ABIT.

A ausência de tais parâmetros era fortemente sentida pelas empresas compradoras

Page 7: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

77

de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de

comprometimento com o meio ambiente que norteou a produção das peças por elas adquiridas. Em outras palavras,

faltava-lhes um parâmetro de avaliação da conformidade, com base em um marco normativo adequado. Sem estas

defi nições, utilizavam-se padrões aleatórios na produção e na avaliação de desempenho dos produtos.

A Avaliação da Conformidade também é um poderoso instrumento para a promoção do desenvolvimento industrial e

para a proteção do consumidor. Entre os benefícios gerados para toda a sociedade, destacam-se o estímulo à melhoria

contínua da qualidade, o incremento das exportações e o fortalecimento do mercado interno.

É importante lembrar, ainda, o elevado nível de informalidade no segmento, situação que não favorece empresas,

compradores ou Estado. Por isso, um dos benefícios indiretos da atualização e adequação do marco normativo, objeto

deste Programa, é exatamente o estímulo à formalização destas empresas, elevando a qualifi cação do setor como um

todo.

Embora não se constitua num dos objetivos declarados do presente Programa, pode-se, ademais, destacar benefícios

indiretos advindos do marco normativo a ser atualizado, tais como estímulo à formalização de empresas, que operam

na informalidade, com vistas a credenciarem-se à obtenção do selo “QUAL” para o segmento.

A importância da parceria com a iniciativa privada é evidente em todo o Programa. No entanto, será o engajamento das

empresas no processo de certifi cação que defi nirá o aumento da competitividade do setor e sua inserção sustentada

nos mercados nacional e internacional do segmento de roupas profi ssionais no Brasil.

Page 8: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

88

Page 9: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

99

Apresentação ABIT.............................................................................................. I

Apresentação ABDI............................................................................................. II

Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionaisSumário Executivo............................................................................................... 11

Macrofl uxo do Processo de Certifi cação de Roupas Profi ssionais ................. 25

Procedimento para Certifi cação de Roupas Profi ssionais ............................... 33

Guia para Realização de Auditorias do Programade Certifi cação de Roupas Profi ssionais........................................................... 55

Procedimento para Avaliação de Laboratóriospara Ensaios de Roupas Profi ssionais............................................................... 65

Lista de Laboratórios de Ensaios para oPrograma de Certifi cação de Roupas Profi ssionais.......................................... 71

Procedimento para Qualifi cação de Auditorespara o Programa de Certifi cação de Roupas..................................................... 75

Page 10: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

1010000000010000

Page 11: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

1111111111

PROGRAMA BRASILEIRO DE AUTO-REGULAMENTAÇÃODE ROUPAS PROFISSIONAIS

Page 12: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

SUMÁRIO EXECUTIVO

1. A ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção celebrou, em junho de 2006, convênio com

a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com o objetivo de criar, normalizar e implementar a

certifi cação das roupas profi ssionais no país.

2. A iniciativa visa a garantir o controle de qualidade das roupas profi ssionais, a adequação dos produtos

confeccionados às normas e especifi cações e o respeito às questões social e juridicamente relevantes, como

proteção, conforto e maior auto-estima do trabalhador, meio ambiente, segurança e atendimento ao consumidor,

possibilitando ao setor têxtil brasileiro a excelência que garantirá o aumento na participação do comércio global

de têxteis.

3. O projeto foi composto por etapas, a saber: levantamento das normas referentes a desempenho e a métodos de

ensaio; elaboração do programa de concessão do selo de qualidade e defi nição da identifi cação do atendimento

ao programa pelas organizações participantes.

4. Na primeira etapa, foram identifi cadas e analisadas diversas normas, brasileiras e estrangeiras, dentre as

quais foram selecionadas as mais adequadas à aplicação, considerando o escopo do projeto.

5. A segunda etapa, que se completa com este programa, contempla um conjunto de documentos que com

os requisitos a serem observados pelas organizações produtoras que desejarem obter a certifi cação de seus

produtos, bem como pelos Organismos de Certifi cação. Segue abaixo a relação de documentos que compõem

o programa:

Procedimento para certifi cação de roupas profi ssionais;•

Relação de laboratórios habilitados à realização dos ensaios;•

Regras para avaliação dos laboratórios de ensaios;•

Formação e capacitação dos avaliadores do programa de certifi cação de roupas profi ssionais;•

Roteiro para auditorias de certifi cação dos fabricantes de roupas profi ssionais (níveis Bronze, Prata e Ouro);•

Defi nição de práticas para gerenciamento do programa de certifi cação de roupas profi ssionais.•

12

Page 13: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

SUMÁRIO

Objetivo1.

Participantes e suas responsabilidades2.

Defi nições3.

Regulamento4.

1. Objetivos

a) Avaliação da conformidade das roupas profi ssionais comercializadas no mercado brasileiro, para verifi car o

atendimento aos requisitos das normas técnicas relacionadas ao desempenho específi co para cada aplicação,

com o objetivo de se obter maior segurança, proteção e satisfação dos usuários;

b) A metodologia utilizada será a concessão do SELO QUAL para as roupas profi ssionais produzidas pelas

empresas participantes do Programa;

c) Apoiar os produtores nacionais na busca da evolução da qualidade de seus produtos;

d) Prover as empresas fabricantes de roupas profi ssionais participantes do Programa de certifi cados do SELO

QUAL, que representará para os consumidores a garantia de conformidade destes produtos em relação aos

requisitos das normas técnicas aplicáveis;

e) Prover de informações técnicas os consumidores de roupas profi ssionais, quanto à certifi cação da qualidade

dos produtos e de seus fabricantes;

f) Promover ampla divulgação do Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais – SELO QUAL, como forma

de orientar o mercado consumidor na busca e especifi cação de produtos que atendam suas necessidades e

expectativas.

2. Participantes e suas responsabilidades

Para cumprir os objetivos do Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais – SELO QUAL, as responsabilidades

dos participantes estão divididas e previstas da seguinte forma:

13

Page 14: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

2.1. ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção:

É o órgão responsável pela coordenação do Programa e suas responsabilidades estão limitadas a:

2.1.1. Gerenciar as atividades do SELO QUAL (gestão do convênio, administração da comunicação e das informações

do programa, entre outras atividades aprovadas expressamente entre os participantes do Programa);

2.1.2. Estabelecer as diretrizes técnicas, jurídicas e éticas para o SELO QUAL;

2.1.3. Promover a adesão contínua de novos participantes ao SELO QUAL;

2.1.4. Credenciar e descredenciar participantes do SELO QUAL, com base nos relatórios técnicos emitidos pelo(s)

Organismo(s) de Certifi cação contratado(s), ou ainda pelo descumprimento deste regulamento;

2.1.5. Gerir fi nanceiramente o programa;

2.1.6. Salvaguardar o sigilo das informações confi denciais obtidas durante as operações;

2.1.7. Estabelecer mecanismos de acompanhamento da conformidade dos produtos com as especifi cações técnicas

do SELO QUAL;

2.1.8. Promover a divulgação da evolução do SELO QUAL junto ao mercado e aos organismos de defesa do

consumidor privados e ofi ciais.

2.2. ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial:

É o órgão de fomento do Programa, responsável pela aplicação da verba para seu desenvolvimento.

2.3. Organismo de Certifi cação (OAC):

É o órgão de gestão técnica, responsável pela certifi cação e/ou avaliação de conformidade, bem como pela emissão

de relatórios técnicos do SELO QUAL. Suas atribuições e responsabilidades são:

14

Page 15: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

2.3.1. Estar de acordo e seguir as diretrizes técnicas, éticas e jurídicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis

pelo SELO QUAL;

2.3.2. Realizar as atividades de certifi cação (Concessão do SELO QUAL) e/ou avaliação da conformidade, incluindo

os ensaios laboratoriais (execução ou supervisão, a seu critério), mantendo estas atividades sob sua exclusiva

responsabilidade, respondendo inclusive por atos dos terceiros contratados;

2.3.3. Salvaguardar o sigilo de informações confi denciais obtidas durante suas operações;

2.3.4. Possuir ou indicar local para armazenamento e recebimento de amostras dos fabricantes, quando

necessário;

2.3.5. Coordenar, juntamente com os órgãos responsáveis pelo SELO QUAL, os procedimentos de auditorias,

inspeções, ensaios, interpretação de laudos ou relatórios e normalização técnica;

2.3.6. Manter base de dados dos testes realizados e elaborar os relatórios de sua competência;

2.3.7. Obter e manter acreditação junto ao INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial, que o habilite a emitir certifi cados de conformidade para produtos;

2.3.8. Obter e manter designação junto ao Comitê Gestor do Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais, de

acordo com os requisitos estabelecidos no item 4.8 deste Programa.

2.4. Fornecedores de matérias-primas:

Fazem parte do Programa, cumprindo com as seguintes responsabilidades:

2.4.1. Estar de acordo e seguir as diretrizes técnicas, éticas e jurídicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis

pelo SELO QUAL;

15

Page 16: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

2.4.2. Responder judicial, extrajudicial e administrativamente perante os órgãos de defesa do consumidor pelo

fornecimento de matérias-primas que não atendam aos requisitos estabelecidos em suas especifi cações de

produtos, observando as condições gerais de fornecimento estabelecidas;

2.4.3. Controlar a qualidade das matérias-primas utilizadas em seu processo;

2.4.4. Possuir responsável técnico que possa dar suporte aos fabricantes de roupas profi ssionais.

2.5. Fabricantes de Roupas Profi ssionais participantes do SELO QUAL:

São responsáveis por garantir a qualidade dos produtos fi nais oferecidos ao mercado.

São suas responsabilidades:

2.5.1. Estar de acordo e seguir as diretrizes técnicas, éticas e jurídicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis

pelo SELO QUAL;

2.5.2. Fornecer produtos que atendam aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas brasileiras ou internacionais,

no caso de não existência das normas equivalentes ABNT, e de outros órgãos governamentais;

2.5.3. Controlar a qualidade das matérias-primas utilizadas no seu processo;

2.5.4. Manter controle da qualidade em suas instalações, que inclua atividades de testes e inspeções contínuas

dos produtos;

2.5.5. Permitir a entrada e permanência de técnicos do Organismo de Certifi cação, sempre que por ele solicitado,

em todas as suas dependências industriais, para auditoria de certifi cação e/ou coleta de amostra para ensaios em

laboratórios externos;

2.5.6. Responder judicial, extrajudicial e administrativamente perante os órgãos de defesa do consumidor por não-

conformidades existentes em produtos de sua fabricação ou comercialização, no que se refere aos requisitos das

normas técnicas e às demais normas ofi ciais e ao Código de Defesa do Consumidor.

16

Page 17: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

2.6. Comitê Gestor:

É o órgão de consulta formado paritariamente pelos participantes do SELO QUAL.

É de sua responsabilidade:

2.6.1. Apoiar técnica, ética e juridicamente os órgãos responsáveis pelo SELO QUAL;

2.6.2. Propor emendas e alterações nos regulamentos do SELO QUAL;

2.6.3. Acompanhar e promover o desenvolvimento do SELO QUAL;

2.6.4. Propor a extensão do SELO QUAL para outros produtos do setor;

2.6.5. Participar das ações de divulgação do SELO QUAL;

2.6.6. Propor desligamento de participante que romper ou desrespeitar os compromissos assumidos com o SELO

QUAL;

2.6.7. Agir com ética, mantendo o necessário sigilo durante toda a defesa em procedimentos administrativos

avaliados pelo Comitê;

2.6.8. Aprovar o orçamento do SELO QUAL;

2.6.9. Deliberar sobre eventuais temas ou situações não previstas no programa ou nos documentos do programa

de certifi cação de roupas profi ssionais – Selo Qual.

2.7. Laboratório de ensaios:

É o órgão técnico, responsável pela realização dos ensaios e emissão dos laudos de atendimento ou não aos

requisitos técnicos estabelecidos nas normas técnicas brasileiras.

Suas atribuições e responsabilidades são:

17

Page 18: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

2.7.1. Estar de acordo e seguir as diretrizes técnicas, éticas e jurídicas estabelecidas pelos órgãos responsáveis

pelo SELO QUAL;

2.7.2. Executar os ensaios, quando solicitado pelo OAC, e sob sua exclusiva responsabilidade, respondendo por

atos dos terceiros contratados;

2.7.3. Salvaguardar o sigilo de informações confi denciais obtidas durante suas operações;

2.7.4. Manter equipe de técnicos treinados, com experiência em métodos de ensaios e procedimentos de fabricação

de produtos, sob sua responsabilidade;

2.7.5. Possuir ou indicar local para armazenamento e recebimento de amostras dos fabricantes, quando

necessário;

2.7.6. Participar, juntamente com os órgãos responsáveis pelo SELO QUAL, dos procedimentos de ensaios,

interpretação de laudos ou relatórios e normalização técnica.

3. Defi nições

3.1. SELO QUAL – Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais:

Conjunto de documentos que defi nem as ações e responsabilidades dos participantes, em busca dos objetivos da

qualidade na produção e comercialização de roupas profi ssionais.

3.2. Conformidade:

Atendimento de uma família de produtos aos requisitos previstos nas normas técnicas específi cas da ABNT ou

internacionais, no caso da não existência de normas equivalentes na ABNT, e de outros órgãos governamentais.

3.3. Não-conformidade:

Não atendimento a uma necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória

(ABNT NBR ISO 9000:2000, itens 3.1.2 e 3.6.2).

18

Page 19: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

3.4. Avaliação de Conformidade:

Processo sistematizado, com regras pré-defi nidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar

adequado grau de confi ança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um profi ssional, atende a requisitos

pré-estabelecidos em normas ou regulamentos.

3.5. Fabricante:

Organização que fabrica e comercializa roupas profi ssionais no mercado brasileiro.

4. Regulamento

4.1. Dos participantes

4.1.1. A fi liação ao SELO QUAL está aberta a todas as empresas produtoras de roupas profi ssionais, de matérias-

primas, aditivos, acessórios;

4.1.2. A adesão das empresas fornecedoras de matérias-primas, fabricantes de roupas profi ssionais e outras

entidades ao SELO QUAL será feita através da assinatura de um Termo de Adesão (a ser defi nido);

4.1.3. A qualquer tempo uma empresa poderá fi liar-se ao SELO QUAL, devendo para tanto fi rmar o Termo de

Adesão;

4.1.4. A empresa que optar por seu desligamento do programa não terá direito a ressarcimento dos valores pagos

anteriormente. O pedido de desligamento deverá ser feito por escrito e a empresa deverá estar quite com seus

compromissos fi nanceiros com o SELO QUAL;

4.1.5. Por recomendação do Comitê Gestor, serão desligadas do SELO QUAL as empresas que deixarem de

respeitar este Regulamento e os compromissos assumidos na sua fi liação, sem direito a restituição dos valores

pagos anteriormente;

4.1.6. A empresa desligada do SELO QUAL poderá, em recurso, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da data da

19

Page 20: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

comunicação de seu desligamento, solicitar sua readmissão, desde que sanados os motivos que provocaram

o desligamento ou demonstrada a não procedência destes motivos. A aceitação ou não do recurso será de

responsabilidade do Comitê Gestor;

4.1.7. A inclusão ou afastamento de participantes será apontado nos relatórios periódicos de divulgação do

Programa.

4.2. Do Comitê Gestor

4.2.1. O Comitê Gestor será formado por representantes dos participantes do SELO QUAL; sua composição contará

com 5 (cinco) participantes indicados pela ABIT;

4.2.2. O Comitê Gestor terá um mandato de 02 (dois) anos e seus membros poderão ser substituídos ou reconduzidos

para outros mandatos;

4.2.3. A indicação dos Membros que comporão o primeiro mandato se dará na reunião de Instauração do SELO

QUAL ou, no máximo, num prazo de 2 (dois) meses a contar desta data;

4.2.4. As atribuições do Comitê Gestor estão previstas no item 2.6 do presente documento;

4.2.5. O Comitê Gestor se reunirá mensalmente para avaliação das atividades do SELO QUAL;

4.2.6. Reuniões extraordinárias poderão ser solicitadas por qualquer membro do Comitê Gestor, sempre que

assunto de importância ou urgência tenha que ser debatido;

4.2.7. Semestralmente, o Comitê Gestor reunirá a totalidade dos participantes do programa para apresentar

relatórios de auditoria e de atividades do período.

20

Page 21: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

4.3. Da Certifi cação de Conformidade

4.3.1. As empresas participantes do SELO QUAL serão auditadas semestralmente pelo Organismo de Certifi cação

designado pelo Comitê Gestor, de acordo com os princípios e regras estabelecidos para o Programa;

4.3.2. O número de auditorias, de amostragem e de ensaios de laboratório necessários à certifi cação de

um determinado fabricante ou produto estão estabelecidos no Procedimento para Certifi cação de Roupas

Profi ssionais;

4.3.3. O fabricante participante do SELO QUAL propiciará ao Organismo de Certifi cação as facilidades previstas no

item 2.5.5 do presente Regulamento;

4.3.4. As datas de auditoria serão estabelecidas de comum acordo entre o Organismo de Certifi cação e o fabricante

participante do SELO QUAL;

4.3.5. As datas para auditorias técnicas com coleta de amostras para ensaios serão defi nidas pelo Organismo de

Certifi cação, que comunicará ao fabricante participante do SELO QUAL a visita de seu(s) técnico(s) com 48 horas

de antecedência;

4.3.6. O Organismo de Certifi cação emitirá o Certifi cado de Conformidade após terem sido cumpridos todos os

procedimentos e requisitos previstos pelo Organismo de Certifi cação e por este Regulamento.

4.4. Dos Resultados dos Ensaios

4.4.1. Quando os resultados obtidos nos testes de avaliação da conformidade concluam pela aprovação das famílias

de roupas profi ssionais (a critério do comitê gestor), os relatórios de ensaio serão arquivados na ABIT ou em local

por ela determinado para futura referência;

4.4.2. Quando os resultados obtidos nos testes concluam pela aprovação das famílias de roupas profi ssionais, os

mesmos integrarão de maneira globalizada o relatório semestral de divulgação para participantes e o para o mercado;

21

Page 22: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

4.4.3. Quando os resultados obtidos nos ensaios concluírem pela reprovação da família de roupas profi ssionais,

serão enviados para os respectivos fabricantes em forma de “Relatório de Ensaio com Não-conformidade”, sempre

individualizados, indicando as não-conformidades encontradas;

4.5. Da Contestação

4.5.1. Formalizada a contestação, tempestivamente, o fabricante da roupa profi ssional (ou matéria-prima)

reprovada poderá requerer um novo teste, o qual será realizado com os exemplares reservados como contra-prova

e testemunha;

4.5.2. Em hipótese alguma serão aceitas outras amostras para a realização destes testes que não aquelas

reservadas antecipadamente como contra-prova;

4.5.3. Caso os resultados do teste da roupa (ou matéria-prima) em contestação resultarem em aprovação da

mesma, serão tomadas as ações previstas nos itens 4.4.1 e 4.4.2 do presente Regulamento;

4.5.4. Caso os resultados dos testes da roupa (ou matéria-prima) em contestação resultarem em reprovação da

mesma, serão tomadas as ações previstas no item 4.4.3 do presente Regulamento;

4.5.5. Os fabricantes participantes do SELO QUAL poderão apresentar ao Comitê Gestor, sempre que não

concordarem com os resultados dos testes realizados pelo Organismo de Certifi cação, um relatório emitido por

outra entidade acreditada/aprovada para o Programa, onde constem os resultados obtidos e a descrição da

metodologia empregada nos testes realizados;

4.5.6. O Comitê Gestor, de posse do relatório previsto no item anterior (4.5.5), comparará a metodologia aplicada

e sua compatibilidade com o previsto no Programa. Sendo esta correta solicitará ao Organismo de Certifi cação

do programa que refaça os testes com a presença do fabricante, se este assim o desejar. Estes testes serão

realizados com exemplares de roupas profi ssionais mantidas como contra-prova e testemunha pelo Organismo de

Certifi cação.

22

Page 23: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

4.6. Das Não-Conformidades

4.6.1. As não-conformidades encontradas nas avaliações da conformidade serão reportadas das seguintes

formas:

a) Em todos os relatórios, de forma globalizada, com indicação somente de código do fabricante;

b) O Organismo de Certifi cação e o Comitê Gestor terão conhecimento de todos os códigos e não poderão, em

hipótese alguma, divulgá-los;

c) A cada avaliação da conformidade, os fabricantes serão formalmente notifi cados das não-conformidades

encontradas nas roupas profi ssionais/matéria-prima ensaiadas, para que tomem ciência das não-conformidades

dos produtos colocados no mercado.

4.7. Dos Relatórios

4.7.1. Relatório individual de avaliação:

Estes relatórios são enviados exclusivamente às empresas participantes do SELO QUAL. Seu conteúdo é confi dencial

e deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

Data de Fabricação da amostra;•

Período de avaliação;•

Data da avaliação;•

Nome da empresa avaliada;•

Identifi cação da família aprovada;•

Sumário dos resultados obtidos (requisitos da norma);•

Método utilizado;•

Observações.•

4.7.2. Relatório semestral consolidando todos os resultados do período de avaliação:

Este relatório apresentará a evolução do setor, ou seja, das empresas participantes do SELO QUAL, em relação à

qualidade desejada, sem, no entanto, fornecer nomes ou informações dos fornecedores;

23

Page 24: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

4.7.3. A divulgação dos resultados do Relatório Semestral será realizada pelo Comitê Gestor. Esta divulgação poderá

atingir os distribuidores, revendedores e demais comerciantes que possuam em sua carteira roupas profi ssionais

à venda, organismos privados e públicos de defesa do consumidor, Ministério Público, entre outros órgãos.

4.8. Dos requisitos para designação do OAC

4.8.1. Ser um organismo acreditado junto ao INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial, para a concessão de certifi cados de conformidade para produtos há, pelo menos, 5 (cinco) anos;

4.8.2. Possuir em seu quadro de pessoal, ou em cadastro de pessoal subcontratado, auditores com a qualifi cação

exigida no documento “Procedimento para Qualifi cação de Auditores para o Programa de Certifi cação de Roupas

Profi ssionais”;

4.8.3. Possuir em seu quadro de pessoal, ou em cadastro de pessoal subcontratado, auditores com a qualifi cação

necessária para a avaliação de laboratórios de ensaios;

4.8.4. Desenvolver internamente um programa de certifi cação de produtos têxteis, de acordo com este Programa,

incluindo treinamento dos auditores e de seu pessoal interno nos aspectos específi cos relacionados com a

certifi cação de roupas profi ssionais.

4.9. Do custeio do SELO QUAL

4.9.1. Os custos estão relacionados às seguintes atividades:

a) Disponibilização, acondicionamento e transporte de amostras (reposição quando a coleta for no mercado);

b) Manutenção e guarda de amostras;

c) Ensaios;

d) Certifi cação das empresas participantes;

e) Viagens e outros deslocamentos dos auditores.

5. Das disposições fi nais

5.1. O SELO QUAL poderá ser extinto a qualquer momento desde que não haja interesse dos participantes na

manutenção do mesmo.

24

Page 25: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

25

Page 26: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

26

Page 27: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

27

Page 28: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

28

Page 29: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

29

Page 30: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

30

Page 31: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

31

Page 32: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

323232222222322222

Page 33: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

3333333333

Page 34: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

SUMÁRIO

Objetivo1.

Referências normativas2.

Defi nições3.

Siglas4.

Descrição do processo de certifi cação5.

Manutenção da certifi cação6.

Marcação dos produtos certifi cados7.

1. Objetivo

Este procedimento, elaborado com base no modelo 5 de certifi cação recomendado pelo Comitê de Avaliação da

Conformidade da Organização Internacional de Normalização – ISO/CASCO, estabelece o programa para concessão,

manutenção e renovação da certifi cação de roupas profi ssionais.

2. Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições

válidas para este procedimento. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como os

documentos estão sujeitos a revisões, recomenda-se àqueles que utilizem este procedimento, que verifi quem a

conveniência de utilização de edições mais recentes.

ABNT NBR 12071: 2002 – Artigos confeccionados para vestuário - Determinação das dimensões.•

ABNT NBR 13377: 1995 – Medidas do corpo humano para vestuário - Padrões referenciais.•

ABNT NBR 13917: 1997 – Material têxtil - Tecido plano de 100% algodão para roupas profi ssionais e •

uniformes.

ABNT NBR 14307: 1999 – Material têxtil - Tecido plano para camisas esporte e social.•

ABNT NBR 14634: 2000 – Tecido plano de 100% algodão – DENIM – Requisitos e métodos de ensaio.•

ABNT NBR 14726: 2001 – Tecido plano de poliéster e algodão para roupas profi ssionais e uniformes – •

Requisitos.

34

Page 35: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

3. Defi nições

Para os efeitos deste procedimento são adotadas as defi nições a seguir:

3.1. Família de produtos

Conjunto de produtos com características essencialmente semelhantes e que correspondam à mesma

classifi cação.

Para os efeitos deste procedimento, as famílias de produtos “roupas profi ssionais” devem ser classifi cadas segundo

as seguintes características:

a) Tipo de tecido (material têxtil) utilizado;

b) Tipo de impregnação utilizada (plástico, borracha, não impregnado, outro material);

c) Tipo de aplicação (militar, indústria química, indústria de petróleo, indústria metalúrgica, setor elétrico, hospitalar,

escolar e outras aplicações similares);

d) Tipo de desempenho (impermeável, retardante de chamas, dissipador de eletricidade estática, anti-

microorganismo, proteção contra produtos químicos, salas limpas e outros desempenhos aplicáveis).

Ex: Tecido plano, impregnado com polímero, para utilização em roupa para a indústria de petróleo, impermeável.

Observações:

1) Os tipos impregnação, de aplicação e de desempenho, relacionados nos itens “a”, “b” e “c”, acima, devem ser

considerados a título ilustrativo. Poderão existir outros.

2) No caso de características não listadas nas famílias de produtos anteriores, poderão ser inclusas conforme a

orientação do Comitê Gestor do Programa.

3.2. Características especiais

3.2.1 Retardante de chamas

Substância ou tratamento que, aplicado aos têxteis, tem como fi nalidade o retardamento da propagação da chama

e a interrupção da mesma (www.schmittel.com.br/acabamentos.php). O vestuário retardante a chamas tem como

características proteção contra o calor nas formas de transmissão por condução, convecção e radiação avaliados

em função de fl uxo de calor e tempo de exposição, sendo avaliado sob condições específi cas segundo o uso fi nal

da roupa profi ssional.

35

Page 36: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

3.2.2. Dissipadora de eletricidade estática

Substância ou tratamento que inibe a formação de eletricidade estática em superfícies têxteis, impedindo a atração

de partículas de pó ou de outras substâncias danosas a salas limpas (www.unilever.com), bem como tendo especial

aplicação em roupas profi ssionais para trabalhos em cabines primárias de energia (complemento sugerido por

ABNT/CB-17). Os artigos com estas características têm como objetivo possuir proteção dissipadora de eletricidade

estática para evitar descargas elétricas.

3.2.3. Anti-microorganismo

Substâncias ou tratamentos aplicados a têxteis que impedem a proliferação de bactérias e/ou fungos, ou ainda

desacelera o crescimento destes microorganismos (www.ambientebrasil.com.br). São propriedades que a roupa

profi ssional deve apresentar para diminuir (bactericida) ou estacionar (bacteriostático) a proliferação de tipos de

bactérias determinadas.

3.2.4. Proteção a produtos químicos

Tratamentos aplicados a têxteis que oferecem repelência a produtos químicos específi cos ou a líquidos, visando a

aumentar a vida útil do uniforme (www.schmittel.com.br/acabamentos.php) e a proteção do usuário (complemento

sugerido pelo ABNT/CB-17). São avaliados inicialmente em condições normalizadas de ensaio porém testes

específi cos complementares são obrigatórios.

3.2.5. Vestuário para Salas limpas

São roupas que impedem a passagem de partículas contidas em certo volume de ar, segundo classifi cações

normalizadas internacionalmente.

3.3. Criança

Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos

de idade (Art. 2º do Estatuto da criança e do adolescente).

3.4. Trabalho infantil

É o trabalho ilegal de crianças. A Lei determina que o trabalho só é permitido após os 16 anos ou a partir dos 14

anos na condição de aprendiz, garantidas a escolarização e a condição peculiar do desenvolvimento do adolescente

(Art. 60 a 69 do Estatuto da Criança e do Adolescente).

36

Page 37: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

3.5. Trabalho forçado

O trabalho forçado pode assumir várias formas. De forma concisa, é a coerção de uma pessoa para realizar certos

tipos de trabalho e a imposição de uma penalidade caso esse trabalho não seja feito. O trabalho forçado pode estar

relacionado com o tráfi co de pessoas, que cresce rapidamente no mundo todo. Ele pode surgir de práticas abusivas

de recrutamento que levam à escravidão por dívidas; pode envolver a imposição de obrigações militares a civis;

pode estar ligado a práticas tradicionais; pode envolver a punição por opiniões políticas através do trabalho forçado

e, em alguns casos, pode adquirir as características da escravidão e o tráfi co de escravos de tempos passados

(Organização Internacional do Trabalho).

3.6. Ação social

Atividade voluntária realizada pela organização em áreas tais como assistência social, alimentação, saúde, educação,

esporte, cultura, meio ambiente e desenvolvimento comunitário. Abrange desde pequenas doações a pessoas ou

instituições até ações estruturadas com uso planejado e monitorado de recursos.

4. Descrição do processo de certifi cação

O programa de certifi cação de roupas profi ssionais abrange a avaliação de itens de sistema de gestão, bem como

a avaliação de requisitos específi cos dos produtos, incluindo a realização de ensaios periódicos em amostras

representativas das famílias de produtos a serem certifi cadas.

Os itens de sistema de gestão do programa de certifi cação de roupas profi ssionais são relativos a três áreas:

qualidade, ambiental e da responsabilidade social. Os requisitos específi cos serão defi nidos conforme o tipo de

aplicação pretendida para cada produto.

O programa terá caráter evolutivo, permitindo 03 (três) níveis de certifi cação. A diferença entre os níveis de

certifi cação será defi nida em função dos requisitos de sistema de gestão implementados, conforme estabelecido

na Tabela 1, e pelo nível de exigência na realização de ensaios para a certifi cação dos produtos (o nível Bronze não

exige ensaios).

Observações:

As empresas certifi cadas no nível Bronze não poderão divulgar a certifi cação de produtos, pois serão avaliadas

apenas com base em requisitos de sistemas de gestão.

37

Page 38: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Nível Bronze: Para fazer jus ao nível Bronze de certifi cação, as empresas deverão atender a todos os requisitos legais relacionados às três áreas, além de outros, conforme estabelecido na Tabela 1;

Nível Prata: Para fazer jus ao nível Prata de certifi cação, as empresas deverão atender a todos os requisitos estabelecidos para o nível Bronze, além dos requisitos específi cos para o nível Prata, estabelecidos na Tabela 1, bem como ter seus produtos aprovados nos ensaios básicos de desempenho para confecções;

Nível Ouro: Para fazer jus ao nível Ouro de certifi cação, as empresas deverão atender a todos os requisitos estabelecidos para o nível Prata, além dos requisitos específi cos para o nível Ouro, estabelecidos na Tabela 1, bem como ter seus produtos aprovados nos ensaios de desempenho específi cos, conforme a aplicação.

Tabela 1 – requisitos de sistemas de gestão

NívelREQUISITOS

Qualidade Ambiental Responsabilidade social

Bronze

Requisitos legais aplicáveis Requisitos legais aplicáveisRequisitos legais aplicáveis

Requisitos do cliente Licença de operação

Requisitos não especifi cados pelo cliente

Tomada concreta de ações para redução do consumo de energia, de água e redução de produção de resíduos sólidos

Tomada concreta de ações sociais internamente, para os funcionários

Prata

Controle de recebimento de matéria-prima

Identifi cação dos aspectos ambientais Identifi cação das partes interessadas e suas percepções

Planejamento da realização do produto Determinação dos aspectos que

tenham ou possam ter impactos signifi cativos

Determinação dos aspectos de responsabilidade social

Inspeção e ensaios no produto

Determinação dos aspectos que tenham ou possam ter impactos signifi cativos

Tomada concreta de ações para disposição de resíduos e prevenção de poluição

Tomada concreta de ações sociais e ações voltadas a proporcionar o desenvolvimento sustentável

Ouro

Política e objetivos da qualidade

Política, objetivos, metas e programas ambientais

Política, objetivos, metas e programas de responsabilidade social

Controle da produção Controle operacional Controle operacional

Controle de documentos Controle de documentos Controle de documentosIdentifi cação e rastreabilidade

Preparação e resposta a emergênciasMedição e monitoramento das relações, processos e produtosMedição e monitoramento

de processos e produtosMedição e monitoramento das operações

Controle de produto não-conforme

Controle de não-conformidades Controle de não-conformidades

Ações corretivas Ações corretivas Ações corretivasCompetência, treinamento e conscientização

Competência, treinamento e conscientização

Competência, treinamento e conscientização

38

Page 39: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

4.1. Detalhamento dos requisitos de sistemas de gestão

4.1.1. Requisitos para o nível Bronze

4.1.1.1. Requisitos de Qualidade

O fabricante deve assegurar a identifi cação e o cumprimento dos requisitos regulamentares e legais relacionados

ao produto.

O fabricante deve identifi car e atender aos requisitos do cliente, bem como aos requisitos não declarados pelo

cliente, mas necessários para o uso do produto, conforme a aplicação.

4.1.1.2. Requisitos Ambientais

O fabricante deve assegurar a identifi cação e o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis referentes aos

aspectos ambientais. O fabricante deve ter licença de operação concedida pelo órgão ambiental competente.

O fabricante deve demonstrar a tomada de ações concretas para a redução do consumo de energia, de água

e de produção de resíduos sólidos.

4.1.1.3. Requisitos da Responsabilidade Social

O fabricante deve assegurar a identifi cação e o cumprimento dos requisitos legais aplicáveis referentes aos

aspectos de responsabilidade social.

O fabricante deve demonstrar a tomada concreta de ações sociais internamente, para seus funcionários (cesta

básica, ajuda de custo para desenvolvimento profi ssional, etc.).

4.1.2. Requisitos para o nível Prata

4.1.2.1. Requisitos de Qualidade

Controle de recebimento de matéria-prima

O fabricante deve assegurar que a matéria-prima adquirida para a realização do produto, incluindo tecidos,

corantes e pigmentos, aditivos, linhas, botões, estejam conformes com os requisitos de aquisição.

O tipo e a extensão do controle aplicado aos fornecedores e ao produto adquirido, bem como a necessidade de

avaliação e qualifi cação de fornecedores, irá depender do efeito do produto adquirido no processo produtivo ou

no produto fi nal.

39

Page 40: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Planejamento da realização do produto

O fabricante deve planejar e desenvolver os processos necessários à realização do produto.

O planejamento da realização do produto pode envolver a necessidade de desenvolver documentos

(procedimentos ou instruções), aquisição de equipamentos, qualifi cação de processos e pessoas.

Inspeção e ensaios no produto

O fabricante deve desenvolver e implementar atividades de inspeção e ensaios, bem como critérios de aceitação

do produto, de forma a demonstrar que o produto atende aos requisitos especifi cados.

4.1.2.2. Requisitos Ambientais

Aspectos ambientais signifi cativos

O fabricante deve identifi car os aspectos ambientais que possa controlar e/ou infl uenciar, relacionados às suas

atividades e produtos.

O fabricante deve determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos signifi cativos sobre o meio

ambiente (aspectos ambientais signifi cativos).

Estas informações devem ser mantidas documentadas e atualizadas.

O fabricante deve demonstrar a tomada de ações concretas relacionadas com a disposição dos resíduos

resultantes do seu processo e com a prevenção da poluição.

4.1.2.3. Requisitos da Responsabilidade Social

Aspectos de responsabilidade social signifi cativo

O fabricante deve identifi car as partes interessadas, bem como os aspectos da responsabilidade social que

possa controlar ou infl uenciar, relacionados às suas atividades e produtos.

O fabricante deve determinar os aspectos que tenham ou possam ter impactos signifi cativos, positivos ou

negativos.

Estas informações devem ser mantidas documentadas e atualizadas.

40

Page 41: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

O fabricante deve demonstrar a tomada de ações sociais concretas junto à comunidade localizada nos arredores

de suas instalações, bem como ações voltadas a proporcionar o desenvolvimento sustentável, em aspectos

relacionados à sua atividade.

4.1.3. Requisitos para o nível Ouro

Para a obtenção da certifi cação no nível Ouro, o sistema de gestão da organização deve estar implementado de

forma integrada, considerando as três áreas específi cas de requisitos: qualidade, ambiental e responsabilidade

social.

4.1.3.1. Política, objetivos e programas

O fabricante deve estabelecer uma política, objetivos e programas abrangendo aspectos relacionados à

qualidade, meio ambiente e responsabilidade social.

A política deve ser apropriada ao propósito da empresa, bem como à natureza, escala e impactos ambientais e

de responsabilidade social relacionados às suas atividades e produtos.

O fabricante deve consultar as partes interessadas para o estabelecimento de sua política, no que tange aos

aspectos relacionados à responsabilidade social.

A política deve incluir comprometimento com:

a) atendimento aos requisitos regulamentares e legais relacionados ao produto;

b) atendimento aos requisitos legais aplicáveis relacionados com o meio ambiente e com a

responsabilidade social;

c) prevenção da poluição;

d) promoção da ética e do desenvolvimento sustentável;

e) melhoria contínua;

f) prevenção de impactos adversos;

g) quaisquer outros requisitos estabelecidos pela empresa.

A política deve ser documentada, implementada, mantida e comunicada a todas as pessoas que trabalham na

empresa ou que atuem em seu nome.

41

Page 42: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

O fabricante deve estabelecer objetivos da qualidade, bem como objetivos e metas ambientais e de

responsabilidade social. Os objetivos e metas devem ser estabelecidos nas funções e níveis pertinentes da

empresa e em relação às partes interessadas, quando aplicável.

Os objetivos e metas devem ser mensuráveis, quando exeqüível, e devem ser compatíveis com a política.

Os objetivos e metas devem contemplar, pelo menos:

a) boas práticas de governança;

b) combate à pirataria, sonegação, fraude e corrupção;

c) práticas leais de concorrência;

d) direitos da criança e do adolescente, incluindo o combate ao trabalho infantil;

e) direitos do trabalhador, incluindo o de livre associação, de negociação, remuneração justa e benefícios

básicos, bem como o combate ao trabalho forçado;

f) prevenção da diversidade e combate à discriminação (por exemplo: cultural, de gênero, de raça/etnia,

idade, pessoa com defi ciência);

g) compromisso com o desenvolvimento profi ssional;

h) promoção da saúde e segurança;

i) promoção de padrões sustentáveis de desenvolvimento, produção, distribuição e consumo,

contemplando fornecedores, prestadores de serviço, entre outros;

j) proteção ao meio ambiente e aos direitos das gerações futuras;

k) ações sociais de interesse público.

O fabricante deve estabelecer, implementar, manter e documentar programas para atingir seus objetivos e

metas. Esses programas devem incluir:

a) atribuição de responsabilidades para atingir os objetivos e metas em cada função e nível pertinente;

b) os meios e o prazo no qual os objetivos e metas devem ser atingidos.

4.1.3.2. Controle de matéria-prima

O fabricante deve assegurar que as matérias primas principais (tecido, linhas de costura, aviamentos), adquiridas

para a realização do produto, estejam conforme os requisitos de aquisição.

42

Page 43: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

O fabricante deve avaliar, selecionar e qualifi car fornecedores, com base em sua capacidade de fornecer

produtos de acordo com os requisitos e, também, com base em aspectos ambientais e da responsabilidade

social, em consonância com o Programa de Certifi cação de Roupas Profi ssionais.

As matérias primas principais devem ser fornecidas com certifi cado de qualidade emitido pelo fabricante,

incluindo relatórios de ensaios, quando aplicável.

Observações:

Para cada aplicação, serão defi nidas as matérias primas principais que deverão ser fornecidas com certifi cado de

qualidade.

4.1.3.3. Controle da produção e controle operacional

O fabricante deve identifi car e planejar as operações de fabricação que estão associadas aos aspectos da qualidade

do produto, aos aspectos ambientais e da responsabilidade social signifi cativos, identifi cados. O planejamento deve

assegurar que as operações de fabricação são realizadas de forma controlada, por intermédio de:

a) informações que descrevam as características do produto;

b) instruções de trabalho, quando necessário;

c) equipamentos adequados;

d) dispositivos para monitoramento e medição;

e) liberação, entrega e atividades pós-entrega;

f) procedimentos para controlar situações que possam acarretar desvios em relação à política e aos

objetivos e metas ambientais ou da responsabilidade social;

g) defi nição de critérios operacionais nos procedimentos;

h) defi nição e revisão periódica de planos de contingência para as situações em que houver potencial de

danos.

4.1.3.3.1. Trabalho infantil

O fabricante deve assegurar a não utilização de trabalho infantil em suas instalações. O fabricante deve

estabelecer, documentar, manter e efetivamente comunicar aos funcionários e a outras partes interessadas as

políticas e procedimentos para reparação de crianças que forem encontradas trabalhando em situações que se

43

Page 44: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

enquadrem na defi nição de trabalho infantil acima, e deve fornecer apoio adequado para possibilitar que tais

crianças freqüentem e permaneçam na escola até passar a idade de criança.

O fabricante deve estabelecer, documentar, manter e efetivamente comunicar aos funcionários e a outras partes

interessadas as políticas e procedimentos para promoção da educação para crianças cobertas pela Recomendação

146 da Organização Internacional do Trabalho e trabalhadores jovens que estejam sujeitos às leis obrigatórias locais

de educação ou que estejam freqüentando escola, incluindo-se meios para assegurar que tal criança ou trabalhador

jovem esteja empregado durante o horário escolar e que as horas combinadas de transporte diário (de e para a

escola e trabalho), período escolar e horário de trabalho não excedam a 10 horas por dia.

O fabricante não deve expor crianças ou trabalhadores jovens a situações dentro ou fora do local de trabalho que

sejam perigosas, inseguras ou insalubres.

4.1.3.3.2. Trabalho forçado

O fabricante deve assegurar a não utilização de trabalho forçado em suas instalações, bem como não deve

solicitar aos funcionários que façam ‘depósitos’ ou deixem documentos de identidade quando iniciarem o

trabalho com a empresa.

4.1.3.3.3. Empresa limpa

O fabricante deve concordar em combater a corrupção, a improbidade administrativa, as fraudes e os crimes

contra a ordem econômica, mantendo essa postura em todas as relações com fornecedores, governos e

funcionários. Para isso, deve observar seis compromissos:

a) fazer a lei ser conhecida internamente;

b) divulgar, orientar e responder sobre os princípios legais de sua atividade;

c) proibir subornos;

d) esclarecer e seguir os meios legais de doação para campanhas políticas;

e) propagar a cultura anticorrupção;

f) investigar todo e qualquer desvio.

4.1.3.3.4. Discriminação

O fabricante deve assegurar a não ocorrência de discriminação na contratação, remuneração, acesso a

treinamento, promoção, encerramento de contrato ou aposentadoria, com base em raça, classe social,

44

Page 45: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

nacionalidade, religião, defi ciência, gênero, orientação sexual, associação a sindicato ou afi liação política.

O fabricante não deve interferir com o exercício dos direitos dos funcionários em observar preceitos ou práticas,

ou em atender às necessidades relativas à raça, classe social, nacionalidade, religião, defi ciência, sexo,

orientação sexual, associação a sindicato ou afi liação política.

O fabricante não deve permitir comportamento, inclusive gestos, linguagem e contato físico, que seja

sexualmente coercitivo, ameaçador, abusivo ou explorativo.

4.1.3.4. Controle de documentos

Todos os documentos necessários ao funcionamento do sistema de gestão, inclusive os registros, devem ser

controlados com base em requisitos estabelecidos em um procedimento documentado. Os requisitos devem

contemplar, no mínimo:

a) aprovação da adequação dos documentos, antes de sua emissão;

b) análise crítica, atualização e reaprovação, quando necessário;

c) identifi cação das alterações e revisão atual dos documentos;

d) disponibilização das versões pertinentes dos documentos nos locais de uso;

e) identifi cação dos documentos;

f) controle e identifi cação de documentos de origem externa;

g) impedimento de utilização de documentos obsoletos.

4.1.3.5. Identifi cação e rastreabilidade

O fabricante deve estabelecer um meio de identifi car o produto ao longo da realização da produção, para fi ns de

monitoramento e medição. Quando a rastreabilidade for um requisito, o fabricante deve controlar e registrar a

identifi cação única do produto.

4.1.3.6. Preparação e resposta a emergências

O fabricante deve ter procedimentos para identifi car potenciais situações de emergência e potenciais acidentes

que possam ter impactos sobre o meio ambiente. Os procedimentos devem estabelecer como o fabricante

responderá a estas situações. O fabricante deve responder às situações reais de emergência e aos acidentes, e

45

Page 46: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

deve prevenir ou mitigar os impactos ambientais adversos associados.

O fabricante deve testar estes procedimentos, sempre que exeqüível.

4.1.3.7. Medição e monitoramento

O fabricante deve medir e monitorar os processos do sistema de gestão, incluindo os processos de produção do

produto, de forma a assegurar a obtenção da qualidade especifi cada. Deve monitorar também as características

principais de suas relações e operações que possam ter um impacto ambiental ou da responsabilidade social

signifi cativo.

Os procedimentos de monitoramento devem incluir o registro de informações para acompanhar o desempenho,

controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos e metas estabelecidos.

O fabricante deve medir e monitorar as características do produto em estágios apropriados do processo

produtivo, para verifi car o atendimento aos requisitos estabelecidos.

4.1.3.8. Controle de não-conformidades

O fabricante deve estabelecer e implementar procedimento documentado para o tratamento de não-

conformidades e tomada de ações corretivas. O procedimento deve defi nir requisitos para:

a) Identifi car e corrigir não-conformidades;

b) Investigar as não-conformidades e determinar sua(s) causa(s);

c) Executar ações corretivas para evitar sua repetição;

d) Executar ações para mitigar seus impactos ambientais ou de responsabilidade social;

e) Registrar os resultados das ações executadas;

f) Avaliar a efi cácia das ações corretivas executadas.

Quando a não-conformidade for relativa ao produto, o fabricante deve tomar ações para impedir seu uso não

pretendido, segregação, identifi cação e liberação sob concessão, quando aplicável.

4.1.3.9. Competência, treinamento e conscientização

O fabricante deve assegurar que qualquer pessoa que realize atividades que tenham infl uência na qualidade do

produto ou tenham possibilidade de causar impactos ambientais ou da responsabilidade social signifi cativos

tenham a competência necessária.

46

Page 47: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

A competência pode ser adquirida através de formação apropriada, treinamento ou experiência.

O fabricante deve identifi car as necessidades e providenciar o treinamento de seu pessoal, relacionadas com

a qualidade do produto e com seus aspectos ambientais e da responsabilidade social. Os treinamentos devem

conscientizar o pessoal para:

a) A importância de estar em conformidade com a política e com os requisitos do sistema de gestão;

b) Os aspectos ambientais e da responsabilidade social signifi cativos e respectivos impactos reais ou

potenciais associados;

c) As funções e responsabilidades em atingir a conformidade com os requisitos do sistema de gestão;

d) Potenciais conseqüências da não observância dos procedimentos estabelecidos.

O fabricante deve avaliar a efi cácia dos treinamentos aplicados e deve manter registros que comprovem as

competências de seu pessoal.

4.2. Documentação requerida

O fabricante deve disponibilizar ao Organismo Certifi cador a documentação abaixo relacionada para análise:

a) Especifi cação técnica de cada família de roupas profi ssionais a ser certifi cada (para os níveis Prata e

Ouro);

b) Relação de famílias a serem certifi cadas (para os níveis Prata e Ouro);

c) Comprovação da formalização da representação legal entre o fabricante e a empresa solicitante da

certifi cação, explicitando a responsabilidade legal com relação às famílias de produtos a serem certifi cadas, no

caso de empresas importadoras ou que adquiram os produtos de outros fabricantes;

d) Cópia do Contrato Social registrado em Junta Comercial;

e) Cópia do CNPJ.

4.3. Pré-auditoria

Após a análise da documentação apresentada, é recomendada a realização de uma pré-auditoria nas instalações

do fabricante para avaliar preliminarmente a empresa e para confi rmar as informações constantes da

documentação.

47

Page 48: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

4.4. Auditoria de certifi cação

Uma vez eliminadas quaisquer dúvidas ou pendências da documentação, bem como solucionadas quaisquer

observações apontadas na pré-auditoria (se aplicável), será realizada a auditoria de certifi cação, que deverá

abranger os seguintes aspectos:

4.4.1. Certifi cação no nível Bronze

Para a certifi cação no nível Bronze, o Organismo de Certifi cação fará uma avaliação dos itens de sistema de

gestão, conforme os requisitos estabelecidos no item 4.1.1 deste procedimento.

4.4.2. Certifi cação no nível Prata e no nível Ouro

Para a certifi cação no nível Prata e no nível Ouro, além da avaliação dos itens de sistema de gestão, conforme

os requisitos estabelecidos nos itens 4.1.2 e 4.1.3 deste procedimento, respectivamente, o Organismo de

Certifi cação fará a avaliação dos requisitos específi cos dos produtos, através da coleta de amostras e realização

de ensaios.

Para a certifi cação no nível Prata, os ensaios a serem realizados são os ensaios gerais, relativos às atividades de

confecção, conforme estabelecido na Tabela 2. Para a certifi cação no nível Ouro, além dos ensaios exigidos para

o nível Prata, deverão ser realizados também os ensaios específi cos, relacionados com a aplicação do produto

(ver exemplos da tabela 3).

4.4.2.1. Avaliação da especifi cação técnica dos produtos a serem certifi cados

A equipe auditora deve avaliar se os produtos a serem certifi cados estão sendo produzidos de acordo com as

especifi cações técnicas apresentadas.

4.4.2.2 Coleta de amostras

Os produtos devem ser avaliados por família e por unidade produtiva. As amostras coletadas para a realização dos

ensaios devem ser escolhidas aleatoriamente entre produtos de lotes distintos, sempre que possível.

Para cada família de roupas profi ssionais a ser certifi cada, a equipe auditora deverá coletar na expedição do

fabricante (entre produtos já vendidos, se exeqüível) uma quantidade de amostras sufi ciente para a realização

48

Page 49: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

dos ensaios. Para os ensaios gerais (nível Prata) a quantidade de amostras está estabelecida na Tabela 2. Para

os ensaios específi cos (nível Ouro) a quantidade de amostras será estabelecida em conjunto com o laboratório,

conforme o caso.

As amostras para ensaios devem ser compostas de prova, contra-prova e testemunha. As amostras de contra-

prova e testemunha serão ensaiadas somente no caso de reprovação da amostra de prova.

A amostra de prova deve ser encaminhada ao laboratório indicado pelo Organismo Certifi cador. As amostras de

contra-prova e testemunha devem ser lacradas pelo Organismo Certifi cador e armazenadas na empresa até que

todos os ensaios estejam concluídos.

O fabricante deve remeter a amostra ao laboratório, tendo como documentação anexa à nota fi scal o original

do formulário padronizado de solicitação de ensaios laboratoriais (preenchido pela equipe auditora) e cópia da

especifi cação técnica de cada família de produtos a ser certifi cada.

Caso não haja produtos na expedição que permitam a retirada aleatória de amostras, a amostragem deverá ser

realizada em algum(ns) cliente(s) ou distribuidor do fabricante. Neste caso, o fabricante deverá repor os produtos

coletados ao seu cliente ou distribuidor.

4.5. Ensaios

Os ensaios para a obtenção da certifi cação de produtos, níveis Prata e Ouro, são divididos em 2 categorias:

ensaios gerais e ensaios específi cos.

4.5.1. Ensaios gerais

Os ensaios gerais são aqueles ensaios que devem ser realizados em todos os produtos sujeitos à certifi cação

no nível Prata ou Ouro, que correspondem à avaliação do desempenho das características gerais das roupas

profi ssionais, independentemente de sua aplicação. São ensaios realizados nos produtos acabados. Os ensaios

gerais estão listados na Tabela 2.

49

Page 50: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Tabela 2 – Requisitos de sistemas de gestãoEnsaios Norma Nº de amostras

Determinação das dimensões de artigos confeccionados

ABNT NBR 12071:2002

3 amostras de cada produto a ser certifi cado

Determinação da resistência da costura em materiais têxteis confeccionados ou não

ABNT NBR 13374:1995

3 amostras de produtos de cada família a ser certifi cada

Determinação de esgarçamento da costura

ABNT NBR 9925:1987

3 amostras de produtos de cada família a ser certifi cada

4.5.2. Ensaios específi cos

Os ensaios específi cos são aqueles ensaios que devem ser realizados para avaliar o desempenho necessário

para atender às necessidades de uma aplicação específi ca. Alguns exemplos destes ensaios estão listados na

Tabela 3. Geralmente estão relacionados à proteção do usuário ou da atividade relacionada à aplicação. Outros

tipos de ensaios poderão ser necessários, conforme as aplicações das roupas profi ssionais.

Os ensaios específi cos podem ser realizados na matéria-prima utilizada para a confecção das roupas

profi ssionais.

Tabela 3 - Ensaios - Conforme Aplicação

Ensaios NormaNº de

amostras

Determinação da gramatura de tecidos ABNT NBR 10591:1988

A ser defi nido em conjunto

com o laboratório

Determinação de encolhimento dos fi os ABNT NBR 13215:1994

Determinação da resistência à tração e alongamento de tecidos planosABNT NBR 11912:2001ABNT NBR 14727:2001

Determinação do numero de fi os de tecidos planos ABNT NBR 10588:1988

Determinação de solidez da cor à fricção ABNT NBR 8432:1984

Determinação da solidez da cor ao suor ABNT NBR 8431:1984

Determinação da solidez da cor à luz – iluminação à luz do dia ABNT NBR 13217:1994

Determinação da solidez da cor à limpeza a seco ABNT NBR 9398:2004

Determinação de carga de ruptura e do alongamento de ruptura – ensaios dinamométricos

ABNT NBR 13385:1995

CONTINUA

50

Page 51: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Determinação da solidez da cor à lavagem

ABNT NBR 13062:1994 ABNT NBR 13097:1994ABNT NBR 13098:1994ABNT NBR 13099:1994ABNT NBR 13112:1994

A ser defi nido em conjunto

com o laboratório

Determinação de solidez da cor à água ABNT NBR 10315:1988

Trama

ABNT NBR 13175:1994ABNT NBR 13460:1995ABNT NBR 13461:1995ABNT NBR 13462:1995ABNT NBR 13586:1996ABNT NBR 13995:1997

Protective clothing. Electrostatic Properties. Surface resistivity (test methods and requirements). (Vestuário de proteção. Propriedades eletrostáticas. Resistividade superfi cial (requisitos e métodos de ensaio)).

EN 1149-1:1996

Nãotecido para artigos de uso odonto-médico-hospitalar – Determinação da efi ciência da fi ltração bacteriológica.

ABNT NBR 14873:2002

Nãotecido para artigos de uso odonto-médico-hospitalar – Determinação da resistência à penetração bacteriológica a seco.

ABNT NBR 14920:2003

Nãotecido – Flamabilidade horizontal ABNT NBR 14892:2002

Clothing for protection against liquid chemicals. Determination of the resistance of protective clothing materials to penetration by liquid under pressure. (Vestuário de proteção contra líquidos químicos. Determinação da resistência de materiais de vestuário de proteção à penetração de líquidos sob pressão).

ISO 13994:1998

EN 13034: 2005

Textiles – Determination of the resistance of cellulose-containing textiles to micro-organisms – Soil burial test – Part 2: Identifi cation of long-term resistance of a rot retardant fi nish. (Têxteis – Determinação da resistência a microorganismos de produtos têxteis celulósicos a microorganismos – Teste de enterramento – Parte 2: Determinação do prazo de deterioração.

ISO 11721-2:2003

4.6. Avaliação inicial da qualidade

Para aprovação da concessão da certifi cação, as amostras ensaiadas devem ser 100% aprovadas nos ensaios

relacionados no item 4.5, bem como a avaliação dos requisitos exigidos no item 4.1 deve demonstrar conformidade ao

longo de todo o processo.

Caso a amostra de prova seja reprovada no ensaio, a empresa deverá encaminhar as amostras de contra-prova e

testemunha para o laboratório, onde ambas deverão ser ensaiadas. Havendo reprovação de alguma destas, a amostra

deverá ser considerada reprovada e o produto não será certifi cado.

Nos casos de reprovação nos ensaios, a organização deverá identifi car as causas do problema, tomar as ações

51

Page 52: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

corretivas necessárias e apresentar esta documentação ao Organismo Certifi cador, antes de solicitar nova coleta

de amostras para ensaios.

4.7. Concessão da certifi cação

Cumpridas as etapas anteriores, o Organismo Certifi cador emite o Certifi cado da Marca de Conformidade.

No caso de reprovação, as razões desta reprovação devem ser comunicadas ao fabricante para que este possa

tomar as ações corretivas necessárias e retomar o processo de certifi cação. As ações corretivas, bem como as

ações a serem tomadas para a retomada do processo de certifi cação, devem ser acordadas com o Organismo

Certifi cador.

5. Manutenção da certifi cação

Após a concessão da Certifi cação, o Organismo Certifi cador realizará o controle para verifi car se o fabricante

mantém as condições técnico-organizacionais que deram origem à certifi cação. Este controle será realizado

mediante:

a) auditorias periódicas anuais no sistema de gestão;

b) auditorias técnicas semestrais no processo produtivo;

c) verifi cação da qualidade do produto por meio de coletas de amostras semestrais para a realização de ensaios.

Observações:

1. Caso o fabricante seja certifi cado com base na norma ABNT NBR ISO 9001:2000, ABNT NBR ISO

14001:2004 ou ABNT NBR 16001:2004, as auditorias anuais no sistema de gestão, previstas na alínea “a”,

acima, deverão verifi car apenas os itens não cobertos pelas certifi cações;

2. Caso o fabricante seja certifi cado com base na norma ABNT NBR ISO 9001:2000, ABNT NBR ISO

14001:2004 ou ABNT NBR 16001:2004, a periodicidade dos ensaios previstos na alínea “c”, acima, passará

para anual.

Os resultados do item “c”, acima, serão enviados ao fabricante. No caso da ocorrência de alguma não-

conformidade, o fabricante apresentará um plano de ação em até 30 dias, para avaliação do Organismo

Certifi cador, contendo, no mínimo:

52

Page 53: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

a) não-conformidade identifi cada;

b) proposta de correção da não-conformidade;

c) metodologia de avaliação das causas da não-conformidade;

d) proposta de ações corretivas para eliminar as causas da não-conformidade;

e) prazos para a tomada das ações.

5.1. Amostragem para a manutenção da certifi cação

O Organismo Certifi cador coletará aleatoriamente amostras de cada família de produtos certifi cados, de lotes de

fabricação distintos. Para cada família deve-se tomar a quantidade de amostras estabelecida na Tabela 2, para o

caso das certifi cações no nível Prata, e a quantidade de amostras acordada com o laboratório, para o caso das

certifi cações no nível Ouro.

Na época da coleta de amostras na fábrica, o produtor deve dispor na expedição de uma quantidade de produtos

que permita realizar a avaliação da qualidade.

Caso não haja amostras sufi cientes na expedição do fabricante e a coleta de amostras tenha que ser realizada no

mercado, o fabricante certifi cado será informado pelo Organismo Certifi cador para que possa disponibilizar todas

as condições necessárias para que a coleta seja feita junto aos seus revendedores, distribuidores ou clientes.

5.2. Ensaios

Os ensaios a serem realizados durante a fase de manutenção da certifi cação são os relacionados na Tabela 2,

para o caso das certifi cações no nível Prata, e os ensaios específi cos defi nidos pelo Comitê Gestor, conforme a

aplicação, para o caso das certifi cações no nível Ouro.

5.2.1. Avaliação da conformidade

Para a manutenção da certifi cação, aplicam-se os mesmos critérios de avaliação estabelecidos no item 4.6.

Caso ocorram não-conformidades em qualquer das amostras ensaiadas durante esta fase, a certifi cação da

família à qual o produto não-conforme pertence será suspensa até a solução do problema.

Após a implementação das ações corretivas, o Organismo Certifi cador realizará uma nova coleta para a

realização dos ensaios previstos no item 4.5. Caso as amostras sejam aprovadas, o Organismo Certifi cador

53

Page 54: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

reativará a certifi cação da família que havia sido suspensa.

Se depois de concedida a Marca de Conformidade, ou durante o processo de concessão, ocorrerem mudanças

nas normas técnicas pertinentes ao produto, o Organismo de Certifi cação deverá conceder um prazo sufi ciente,

que permita aos fabricantes certifi cados a adequação dos produtos aos requisitos modifi cados.

Caso os produtos certifi cados apresentem diferentes características dentro de uma mesma família, durante a

vigência da certifi cação, o Organismo de Certifi cação coletará amostras procurando abranger o máximo possível

de características diferentes.

5.3. Validade da certifi cação

A validade da certifi cação será de 3 anos, podendo ser renovada por iguais períodos.

6. Marcação dos produtos certifi cados

6.1. Identifi cação da Marca de Conformidade

A Identifi cação da Marca de Conformidade para produtos certifi cados conforme este procedimento específi co é

representada abaixo:

6.2. Sistemática de marcação

As roupas profi ssionais que tenham sido aprovadas no processo de certifi cação devem ser marcadas de acordo

com as orientações do Organismo Certifi cador, com utilização de etiqueta específi ca para este fi m.

baixo:

ca de marcação

ssionais que tenham sido aprovadas no processo de certifi cação devem se

54

Page 55: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

GUIA PARA REALIZAÇÃO DE AUDITORIAS DO PROGRAMADE CERTIFICAÇÃO DE ROUPAS PROFISSIONAIS

55

Page 56: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Este guia contém todos os itens do Procedimento para Certifi cação de Roupas Profi ssionais resumidos e

transformados em perguntas. Sua fi nalidade é ajudar os auditores na realização das auditorias do Programa para

concessão do SELO QUAL.

Este guia não é uma lista de verifi cação a ser preenchida. Todas as anotações relevantes referentes às

constatações da auditoria, evidências etc. devem ser feitas à parte e transferidas para o relatório da auditoria.

Cabe ressaltar que este guia não é uma cópia do procedimento. Quaisquer dúvidas devem ser sanadas no

próprio procedimento, que também deve ser sempre utilizado na auditoria.

1. Nível de certifi cação

A organização informou ofi cialmente para que nível pretende obter a certifi cação (Bronze, Prata ou Ouro)?

2. Sistema de Gestão

NÍVEL BRONZE

A organização estabeleceu, documentou e mantém atualizado um Sistema de Gestão, considerando, no mínimo,

os itens relativos ao nível de certifi cação pretendido?

Requisitos de Qualidade:

A organização:

a) Identifi cou os requisitos legais relacionados ao produto?

b) Identifi cou os requisitos do cliente?

c) Identifi cou os requisitos não declarados pelo cliente?

d) Assegura o cumprimento dos requisitos legais e do cliente?

Requisitos Ambientais:

A organização:

a) Identifi cou os requisitos legais relacionados aos aspectos ambientais?

b) Tem licença de operação concedida pelo órgão ambiental competente?

c) Toma ações para redução do consumo de energia, de água e de produção de resíduos sólidos?

d) Assegura o cumprimento dos requisitos legais?

56

Page 57: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Requisitos da Responsabilidade Social:A organização:a) Identifi cou os requisitos legais relacionados aos aspectos da Responsabilidade Social?b) Toma ações sociais internamente, para seus funcionários?c) Assegura o cumprimento dos requisitos legais?

NÍVEL PRATA(Além dos requisitos do nível BRONZE)

Requisitos de Qualidade:A organização:a) Assegura que as matérias primas estão conformes com os requisitos?b) Os controles sobre os fornecedores são proporcionais ao efeito do produto adquirido no processo produtivo ou no produto fi nal?c) Qualifi ca seus fornecedores?d) Planejou e desenvolveu os processos necessários à realização do produto?e) Possui procedimentos, instruções e equipamentos necessários?f) Qualifi cou seus procedimentos e seu pessoal?g) Desenvolveu e implementou atividades de inspeção e ensaios, incluindo critérios de aceitação?

Requisitos Ambientais:A organização:a) Identifi cou os aspectos ambientais que pode infl uenciar e/ou controlar?b) Determinou os aspectos ambientais signifi cativos?c) Toma ações concretas para a disposição de resíduos de seu processo e de prevenção da poluição? d) Mantém essas informações documentadas e atualizadas?

Requisitos da Responsabilidade Social:A organização:a) Identifi cou as partes interessadas?b) Identifi cou os aspectos da Responsabilidade Social que pode infl uenciar e/ou controlar?c) Determinou os aspectos que têm ou podem ter impactos signifi cativos, positivos ou negativos?d) Toma ações sociais junto à comunidade em seus arredores e relacionadas ao desenvolvimento sustentável?e) Mantém essas informações documentadas e atualizadas?

57

Page 58: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

NÍVEL OURO(Além dos requisitos do nível PRATA)O sistema de gestão da organização está implementado de forma integrada, considerando as 3 áreas de requisitos: qualidade, ambiental e responsabilidade social?

Política, objetivos e programasA organização estabeleceu política, objetivos e programas abrangendo aspectos de qualidade, meio ambiente e responsabilidade social?

A política: a) É apropriada ao propósito da organização?b) É apropriada à natureza, escala e impactos ambientais?c) É apropriada aos impactos de responsabilidade social?d) Está documentada, implementada, mantida e comunicada a todas as pessoas que trabalham na empresa ou que atuam em seu nome?A organização consultou as partes interessadas para o estabelecimento de sua política, no que tange aos aspectos relacionados à responsabilidade social?A política inclui comprometimento com:a) atendimento aos requisitos regulamentares e legais relacionados ao produto?b) atendimento aos requisitos legais aplicáveis relacionados com o meio ambiente e com a responsabilidade social?c) prevenção da poluição?d) promoção da ética e do desenvolvimento sustentável?e) melhoria contínua?f) prevenção de impactos adversos?g) quaisquer outros requisitos estabelecidos pela empresa?

A organização estabeleceu objetivos da qualidade, bem como objetivos e metas ambientais e de responsabilidade social?

Os objetivos e metas foram estabelecidos nas funções e níveis pertinentes da organização e em relação às partes interessadas, quando aplicável?Os objetivos e metas são mensuráveis?

Os objetivos e metas são compatíveis com a política?

58

Page 59: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Os objetivos e metas contemplam, pelo menos:a) boas práticas de governança?b) combate à pirataria, sonegação, fraude e corrupção?c) práticas leais de concorrência?d) direitos da criança e do adolescente, incluindo o combate ao trabalho infantil?e) direitos do trabalhador, incluindo o de livre associação, de negociação, remuneração justa e benefícios básicos, bem como o combate ao trabalho forçado?f) prevenção da diversidade e combate à discriminação (por exemplo: cultural, de gênero, de raça/etnia, idade, pessoa com defi ciência)?g) compromisso com o desenvolvimento profi ssional?h) promoção da saúde e segurança?i) promoção de padrões sustentáveis de desenvolvimento, produção, distribuição e consumo, contemplando fornecedores, prestadores de serviço, entre outros?j) proteção ao meio ambiente e aos direitos das gerações futuras?k) ações sociais de interesse público? A organização estabeleceu, implementou, mantém e documenta programas para atingir seus objetivos e metas?

Esses programas incluem: a) atribuição de responsabilidades para atingir os objetivos e metas em cada função e nível pertinente?b) os meios e o prazo no qual os objetivos e metas devem ser atingidos?

Controle da matéria-primaa) o fabricante avalia, seleciona e qualifi ca fornecedores com base em capacidade de atender aos requisitos e em aspectos ambientais e da responsabilidade social?b) as matérias primas principais são fornecidas com certifi cado de qualidade e com relatórios de ensaios, quando aplicável?

Controle da produção e controle operacionalA organização identifi cou e planejou as operações de fabricação que estão associadas aos aspectos da qualidade do produto, aos aspectos ambientais e da responsabilidade social signifi cativos, identifi cados?

O planejamento assegura que as operações de fabricação são realizadas de forma controlada, por intermédio de:a) informações que descrevam as características do produto?b) instruções de trabalho?c) equipamentos adequados?d) dispositivos para monitoramento e medição?

59

Page 60: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

e) liberação, entrega e atividades pós-entrega?f) procedimentos para controlar situações que possam acarretar desvios em relação à política e aos objetivos e metas ambientais ou da responsabilidade social?g) defi nição de critérios operacionais nos procedimentos?h) defi nição e revisão periódica de planos de contingência para as situações em que houver potencial de danos?

Trabalho infantilA organização assegura a não utilização de trabalho infantil em suas instalações?

A organização estabelece, documenta, mantém e comunica aos funcionários e a outras partes interessadas as políticas e procedimentos para reparação de crianças que forem encontradas trabalhando em situações que se enquadrem na defi nição de trabalho infantil?

A organização fornece apoio adequado para possibilitar que tais crianças freqüentem e permaneçam na escola até passar a idade de criança?

A organização estabelece, documenta, mantém e comunica aos funcionários e a outras partes interessadas as políticas e procedimentos para promoção da educação para crianças cobertas pela Recomendação 146 da Organização Internacional do Trabalho e trabalhadores jovens que estejam sujeitos às leis obrigatórias locais de educação ou que estejam freqüentando escola?Estas ações incluem meios para assegurar que tal criança ou trabalhador jovem esteja empregado durante o horário escolar e que as horas combinadas de transporte diário (de e para a escola e trabalho), período escolar e horário de trabalho não excedam a 10 horas por dia?A organização assegura a não exposição de crianças ou trabalhadores jovens a situações dentro ou fora do local de trabalho que sejam perigosas, inseguras ou insalubres?

Trabalho forçadoA organização assegura a não utilização de trabalho forçado em suas instalações?A organização assegura a não solicitação aos funcionários que façam ‘depósitos’ ou deixem documentos de identidade quando iniciam o trabalho?

Empresa limpaA organização concorda em combater a corrupção, a improbidade administrativa, as fraudes e os crimes contra a ordem econômica, mantendo essa postura em todas as relações com fornecedores, governos e funcionários?

Para isso, observa os seis compromissos: a) fazer a lei ser conhecida internamente?

60

Page 61: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

b) divulgar, orientar e responder sobre os princípios legais de sua atividade?c) proibir subornos?d) esclarecer e seguir os meios legais de doação para campanhas políticas? e) propagar a cultura anticorrupção?f) investigar todo e qualquer desvio?

DiscriminaçãoA organização assegura a não ocorrência de discriminação na contratação, remuneração, acesso a treinamento, promoção, encerramento de contrato ou aposentadoria, com base em raça, classe social, nacionalidade, religião, defi ciência, sexo, orientação sexual, associação a sindicato ou afi liação política?A organização assegura a não interferência com o exercício dos direitos dos funcionários em observar preceitos ou práticas, ou em atender às necessidades relativas à raça, classe social, nacionalidade, religião, defi ciência, sexo, orientação sexual, associação a sindicato ou afi liação política?A organização assegura a não ocorrência de comportamento, inclusive gestos, linguagem e contato físico, que seja sexualmente coercitivo, ameaçador, abusivo ou explorativo?

3. Controle de documentosA organização estabeleceu um procedimento documentado contendo os requisitos para controle dos documentos, inclusive registros?

Os requisitos contemplam, no mínimo:a) aprovação da adequação dos documentos, antes de sua emissão?b) análise crítica, atualização e reaprovação, quando necessário?c) identifi cação das alterações e revisão atual dos documentos?d) disponibilização das versões pertinentes dos documentos nos locais de uso?e) identifi cação dos documentos?f) controle e identifi cação de documentos de origem externa?g) impedimento de utilização de documentos obsoletos?

4. Identifi cação e rastreabilidadeA organização estabeleceu um meio de identifi car o produto ao longo da realização da produção, para fi ns de monitoramento e medição?Quando a rastreabilidade é um requisito, a organização controla e registra a identifi cação única do produto?

5. Preparação e resposta a emergênciasA organização tem procedimentos para identifi car potenciais situações de emergência e potenciais acidentes que

61

Page 62: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

possam ter impactos sobre o meio ambiente?Os procedimentos estabelecem como a organização responderá a estas situações?A organização responde às situações reais de emergência e aos acidentes, e previne ou mitiga os impactos ambientais adversos associados?A organização testa estes procedimentos, sempre que exeqüível?

6. Medição e monitoramentoA organização mede e monitora os processos do sistema de gestão, incluindo os processos de produção do produto, de forma a assegurar a obtenção da qualidade especifi cada?A organização monitora as características principais de suas relações e operações que possam ter um impacto ambiental ou da responsabilidade social signifi cativo?Os procedimentos de monitoramento incluem o registro de informações para acompanhar o desempenho, controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos e metas estabelecidos?A organização mede e monitora as características do produto em estágios apropriados do processo produtivo, para verifi car o atendimento aos requisitos estabelecidos?

7. Controle de não-conformidadesA organização estabeleceu e implementou procedimento documentado para o tratamento de não-conformidades e tomada de ações corretivas?O procedimento defi ne requisitos para:a) Identifi car e corrigir não-conformidades?b) Investigar as não-conformidades e determinar sua(s) causa(s)?c) Executar ações corretivas para evitar sua repetição?d) Executar ações para mitigar seus impactos ambientais ou de responsabilidade social?e) Registrar os resultados das ações executadas?f) Avaliar a efi cácia das ações corretivas executadas?Quando a não-conformidade for relativa ao produto, a organização toma ações para impedir seu uso não pretendido, segregação, identifi cação e liberação sob concessão, quando aplicável?

8. Competência, treinamento e conscientizaçãoA organização assegura que qualquer pessoa que realize atividades que tenham infl uência na qualidade do produto ou tenham possibilidade de causar impactos ambientais ou da responsabilidade social signifi cativos tenham a competência necessária?A organização identifi ca as necessidades e providencia o treinamento de seu pessoal, relacionadas com a qualidade do produto e com seus aspectos ambientais e da responsabilidade social?

62

Page 63: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Os treinamentos conscientizam o pessoal para:a) A importância de estar em conformidade com a política e com os requisitos do sistema de gestão?b) Os aspectos ambientais e da responsabilidade social signifi cativos e respectivos impactos reais ou potenciais associados?c) As funções e responsabilidades em atingir a conformidade com os requisitos do sistema de gestão?d) Potenciais conseqüências da não observância dos procedimentos estabelecidos?A organização avalia a efi cácia dos treinamentos aplicados e mantém registros que comprovem as competências de seu pessoal?

9. Auditoria de certifi caçãoA organização corrigiu as observações apontadas na pré-auditoria (se aplicável)?A especifi cação técnica dos produtos a serem certifi cados está de acordo com a solicitação (níveis Prata e Ouro)?Os produtos a serem certifi cados estão sendo produzidos de acordo com as especifi cações técnicas apresentadas (níveis Prata e Ouro)?

10. Coleta de amostras (níveis Prata e Ouro)Para cada família de roupas profi ssionais a serem certifi cadas, coletar na expedição da organização (entre produtos já vendidos e de lotes distintos, se exeqüível) a quantidade de amostras estabelecida na Tabelas 2 do procedimento para certifi cação de roupas profi ssionais, para no nível Prata, e a quantidade acordada com o laboratório, para o nível Ouro.As amostras para ensaios devem ser compostas de prova, contra-prova e testemunha. O formulário de solicitação de ensaios deve ser preenchido, informando os lacres utilizados nas amostras e o nome do laboratório que irá realizar os ensaios.Caso não haja produtos na expedição que permitam a retirada aleatória, realizar a amostragem em algum(ns) cliente(s) (ou distribuidor) do fabricante.

11. Divulgação da certifi caçãoEscopoA organização divulga a certifi cação de acordo com o escopo certifi cado?

Utilização do logotipoA organização utiliza corretamente o logotipo para divulgação?

A organização submeteu ao Organismo de Certifi cação, para aprovação, os locais e a forma de utilização do logotipo?

63

Page 64: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

64646464444446464444

Page 65: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOSPARA ENSAIOS DE ROUPAS PROFISSIONAIS

6565656565

PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO DE LABORATÓRIOSPARA ENSAIOS DE ROUPAS PROFISSIONAIS

Page 66: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

SUMÁRIO

Objetivo1.

Referências normativas2.

Defi nições3.

Requisitos4.

1. Objetivo

Este procedimento estabelece as regras para

avaliação de laboratórios de ensaios de autocontrole

das organizações participantes do programa de

certifi cação de roupas profi ssionais, no âmbito do

convênio ABIT/ABDI.

2. Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir contêm

disposições que, ao serem citadas neste texto,

constituem prescrições válidas para este

procedimento. As edições indicadas estavam em vigor

no momento desta publicação. Como os documentos

estão sujeitos a revisões, recomenda-se àqueles

que utilizem este procedimento, que verifi quem a

conveniência de utilização de edições mais recentes

dos documentos indicados.

- NIT-DICOR-021

- Uso de laboratórios pelo OCP

- ABNT NBR ISO/IEC 17025

- Requisitos gerais para competência de laboratórios

de ensaio e calibração.

3. Defi nições

Para os efeitos deste procedimento são adotadas as

defi nições abaixo:

3.1. Rastreabilidade

Capacidade de recuperar o histórico, a aplicação ou a

localização daquilo que está sendo considerado (fonte:

ABNT NBR ISO 9000:2005).

3.2. Procedimento

Forma especifi cada de executar uma atividade ou

um processo (item 3.5.4 da norma ABNT NBR ISO

9000:2005).

3.3. Ensaio

Determinação de uma ou mais características de

acordo com um procedimento (fonte: ABNT NBR ISO

9000:2005).

4. Requisitos

As organizações participantes do programa de

certifi cação de roupas profi ssionais devem realizar

ensaios de autocontrole de sua produção, conforme

estabelecido no procedimento de certifi cação de roupas

profi ssionais. Os ensaios podem ser realizados em

laboratórios terceirizados ou em laboratórios próprios.

Os laboratórios terceirizados utilizados para os ensaios

de autocontrole devem ser acreditados pelo Inmetro ou

avaliados e aprovados pelo Organismo de Certifi cação

do programa.

As organizações que optarem por realizar os ensaios

66

Page 67: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

de autocontrole internamente deverão possuir um

laboratório que atenda aos requisitos relacionados a

seguir.

4.1. Organização do laboratório

4.1.1. A organização deve designar pessoal competente

que tenha responsabilidade técnica pelas operações

do laboratório e que deverão, também, assinar os

relatórios de ensaio.

4.1.2. O responsável técnico pelo laboratório deve ter

um substituto também designado ofi cialmente, que

possa assumir as atividades nas eventuais ausências

do titular.

4.1.3. A organização deve assegurar a total

independência do laboratório de autocontrole em

relação a outros setores que possam gerar confl ito de

interesses: produção, marketing, comercial e outros.

4.2. Sistema de Gestão

O Sistema de Gestão da organização deve abranger as

atividades do laboratório, considerando, no mínimo:

Procedimentos documentados para a realização •

dos ensaios;

Controle dos documentos;•

Atribuições e responsabilidades do pessoal técnico •

envolvido nos ensaios;

Equipamentos e instrumentos utilizados nos •

ensaios;

Registros;•

Controle de não-conformidades e ações corretivas.•

4.3. Pessoal

4.3.1. A organização deve assegurar que o laboratório

tenha pessoal sufi ciente e com a competência

necessária para a realização das atividades

relacionadas aos ensaios. Esta competência pode ser

adquirida através de nível de escolaridade específi co,

conhecimento técnico, treinamento e/ou experiência.

4.3.2. As atividades relacionadas aos ensaios

abrangem, pelo menos:

Realizar os diferentes tipos de amostragem •

específi cos;

Realizar os diferentes tipos de ensaios;•

Assinar os relatórios de ensaios;•

Operar os diferentes tipos de equipamentos e/ou •

instrumentos.

4.4. Acomodações e condições ambientais

4.4.1. A organização deve assegurar que o laboratório

tenha acomodações adequadas e sufi cientes que

possibilitem o desempenho apropriado dos ensaios.

Devem ser considerados, pelo menos:

Área de realização dos ensaios;•

Iluminação;•

Fontes de energia;•

67

Page 68: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Ventilação;•

Controle de temperatura e umidade (quando •

aplicável).

4.4.2. O laboratório deve ter uma separação efetiva

das as áreas vizinhas quando as atividades forem

incompatíveis.

4.5. Equipamentos e materiais de referência

4.5.1. A organização deve assegurar que o laboratório

tenha todos os equipamentos necessários para a

realização dos ensaios, incluindo os materiais de

referência, padrões e instrumentos de medição.

4.5.2. O laboratório deve ter procedimentos específi cos

para o controle de todos os equipamentos e materiais

envolvidos nos ensaios. Este controle deve incluir, pelo

menos:

Calibração dos equipamentos, instrumentos, •

padrões e materiais de referência;

Identifi cação dos equipamentos, instrumentos, •

padrões e materiais de referência;

Verifi cação dos equipamentos, instrumentos, •

padrões e materiais de referência;

Controle de temperatura e umidade ambiental •

(quando aplicável).

4.5.3. A identifi cação dos equipamentos, instrumentos,

padrões e materiais de referência deve evidenciar o

estado de calibração, identifi cando a data da última e

da próxima calibração.

4.5.4. Para materiais de referência de longa duração, o

laboratório deve manter registros que indiquem o nome

do material; o nome do fornecedor; a identifi cação do

tipo de material, lote, ou outra identifi cação específi ca

e as datas, resultados e validade das calibrações.

4.6. Rastreabilidade das medições

4.6.1. O laboratório deve ter um programa específi co

para a calibração e verifi cação dos seus equipamentos,

instrumentos, padrões e materiais de referência, a fi m

de garantir o uso de equipamentos calibrados e/ou

verifi cados, na data da execução dos ensaios.

4.6.2. Os certifi cados de calibração dos equipamentos,

instrumentos, padrões e materiais de referência devem

ser emitidos por:

Por laboratórios integrantes dos Laboratórios •

Nacionais de Metrologia – LNM, do INMETRO;

Por laboratórios de calibração acreditados pelo •

INMETRO;

Por laboratórios integrantes de Institutos Nacionais •

de Metrologia de outros países, nos seguintes

casos: quando a rastreabilidade for obtida

diretamente de uma instituição que detenha

o padrão primário de grandeza associada ou

quando a instituição participar de programas de

comparação interlaboratorial juntamente com

68

Page 69: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

o INMETRO, obtendo resultados compatíveis,

ou laboratórios acreditados por Organismos

de Acreditação, quando houver acordo de

reconhecimento mútuo ou de comparação com o

INMETRO.

4.7. Método de ensaio

4.7.1. O laboratório deve utilizar procedimentos

documentados e técnicas estatísticas apropriadas

para a seleção de amostras, quando a amostragem for

parte do ensaio.

4.7.2. O laboratório deve submeter os cálculos e

transferências de dados a verifi cações apropriadas,

antes de considerá-las defi nitivas.

4.8. Manuseio dos itens

4.8.1. O laboratório deve identifi car de forma

unívoca os itens a serem ensaiados, de forma a não

haver equívoco, em qualquer tempo, quanto à sua

identifi cação.

4.8.2. O laboratório deve ter procedimentos e

instalações adequadas para evitar deterioração ou

dano ao item de ensaio durante o armazenamento,

manuseio, preparo do item e ensaio.

4.9. Registros

4.9.1 O laboratório deve manter um sistema

de registros adequado às suas circunstâncias

particulares e que atenda aos requisitos do programa

de certifi cação de roupas profi ssionais. Devem ser

mantidos os registros de todas as observações

originais, cálculos e dados decorrentes, registros e

cópia dos relatórios de ensaio, durante um período de

pelo menos 3 (três) anos.

4.9.2. As alterações e/ou erros dos registros dos

ensaios devem ser riscados sem remover ou tornar

ilegível a escrita ou anotação anterior. A nova anotação

deve ser registrada ao lado da anterior riscada, de

forma legível, que não permita dúbia interpretação. A

pessoa responsável pela alteração deve colocar sua

assinatura ou rubrica ao lado da alteração.

4.9.3. Os registros de dados de ensaio devem conter

no mínimo:

Identifi cação da amostra;•

Identifi cação do equipamento utilizado;•

Condições ambientais relevantes;•

Resultado da medição e suas incertezas, quando•

apropriado;

Data e assinatura do pessoal que realizou o •

trabalho.

4.9.4. Todos os registros impressos por computadores

ou calculadoras, gráfi cos e outros devem ser datados,

rubricados e anexados aos registros das medições.

69

Page 70: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

707070000000700000

Page 71: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

7171717171

.

Page 72: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Laboratório de Ensaios Tecnológicos em Vestuário (São Paulo);

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Laboratório de Análises Têxteis e do Vestuário (Blumenau);

SENAI/CETIQT - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial/Centro de Tecnologia da Indústria Química

e Têxti Laboratório de Ensaios Químicos, Físicos e Composição (Rio de Janeiro);

SENAI/CERTTEX – Centro Regional de Tecnologia Têxtil “Domicílio Velloso da Silva”

Laboratório de Ensaios Físicos e Ensaios Químicos (Paulista/PE);

SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Laboratório de Ensaios Têxteis de Americana (Americana);

L. A. FALCÃO BAUER - Centro Tecnológico de Controle Qualidade Ltda

Laboratório de Tecnologia de Materiais e Produtos (São Paulo);

21º DEPÓSITO DE SUPRIMENTO DO MINISTÉRIO DO EXÉRCITO - Laboratório de Ensaio de Material de

Intendência (São Paulo);

SENAI - CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA CARLOS CID RENAUX

Laboratório de Ensaios Físicos e Químicos Têxteis – LAFITE (Brusque/SC);

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS – IPT - Centro Tecnológico da Indústria e da Moda (São Paulo);

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI – Laboratório de Confecção/Malharia (São Paulo);

AERONÁUTICA - Laboratório Nacional de Luz Síncotron (São Paulo);

PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE AUDITORES PARA O PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE ROUPAS

PROFISSIONAIS.

72

Page 73: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

73

Page 74: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

74747444444474444

Page 75: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE AUDITORES PARA OPROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE ROUPAS PROFISSIONAIS

7575757575

PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE AUDITORES PARA OPROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE ROUPAS PROFISSIONAIS

Page 76: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

SUMÁRIO

Objetivo•

Referências normativas•

Descrição do processo de qualifi cação•

Manutenção da qualifi cação•

1. Objetivo

Este procedimento estabelece a sistemática de qualifi cação e manutenção da qualifi cação de auditores para a

realização de auditorias no programa de certifi cação de roupas profi ssionais.

2. Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem

prescrições válidas para este procedimento. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta

publicação. Como os documentos estão sujeitos a revisões, recomenda-se àqueles que utilizem este

procedimento, que verifi quem a conveniência de utilização de edições mais recentes dos documentos indicados.

- ABNT NBR ISO 19011:2002 – Diretrizes para auditoria de sistemas da qualidade – parte 2 – Critérios para

qualifi cação de auditores de sistema da qualidade.

- Classifi cação dos ramos de atividades – NACE (Nomenclatura Estatística de Atividades Econômicas).

3. Descrição do processo de qualifi cação

3.1. Para atuação no programa de certifi cação de roupas profi ssionais, os auditores ou técnicos especialistas

devem ter:

a) Formação específi ca e/ou experiência comprovada na área têxtil;

b) Formação específi ca como auditores de sistemas de gestão;

c) Conhecimento específi co nas áreas de responsabilidade social, saúde e segurança ocupacional, gestão da

qualidade e gestão ambiental, compatível com os requisitos estabelecidos no documento “Procedimento para

Certifi cação de Roupas Profi ssionais”.

76

Page 77: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

Observações:

Para a avaliação dos laboratórios das empresas e/ou laboratórios independentes que serão utilizados no

programa de certifi cação de roupas profi ssionais, os auditores deverão ter conhecimentos específi cos de

sistemas de gestão de laboratórios e dos ensaios relacionados ao programa.

3.2. São os seguintes as formações específi cas na área de sistemas de gestão aceitas pelo programa:

a) Auditores de sistemas de gestão da qualidade;

b) Auditores de sistemas de gestão ambiental;

c) Auditores de sistemas de gestão da responsabilidade social;

d) Auditores de sistemas de gestão de segurança da informação;

e) Auditores de sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional.

Seguem abaixo os requisitos específi cos para formação, treinamento e experiência para auditores e auditores

líderes:

Quadro 1 - Requisitos dos AuditoresPARÂMETRO AUDITOR AUDITOR LÍDER

Educação Nível médio Nível superior Nível médio Nível superior

Experiência profi ssional total 5 anos 3 anos 5 anos 3 anos

Experiência profi ssional específi ca 3 anos 1 ano 3 anos 1 ano

Treinamento em auditoria 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas

Experiência em auditoria 20 dias 10 dias 30 dias* 20 dias*

(*)Os 10 dias a mais de experiência para o auditor líder deve incluir uma auditoria completa atuando como líder da equipe auditora, sobb a supervisão de um auditor líder qualifi cado pelo programa de certifi cação de roupas profi ssionais.

3.3. O comitê gestor do programa de certifi cação de roupas profi ssionais deverá manter um cadastro com a

relação de auditores e técnicos especialistas qualifi cados para atuação no programa.

3.4. A metodologia de qualifi cação dos auditores do programa de certifi cação de roupas profi ssionais baseia-

se na avaliação dos registros de formação, treinamentos e experiências dos candidatos. Os candidatos deverão

preencher uma fi cha cadastral, anexando os respectivos comprovantes.

77

Page 78: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

3.5. Após a aprovação do cadastro, antes de sua participação independente em auditorias do programa, o

candidato deverá receber um treinamento abrangendo os seguintes tópicos:

a) Postura em realização de auditorias;

b) Conduta ética;

c) Apresentação;

d) Cuidado profi ssional;

e) Independência;

f) Procedimentos do programa;

g) Abordagem baseada em evidências.

3.6. A última etapa do processo de qualifi cação deverá consistir na realização de uma auditoria, acompanhado

por um auditor já qualifi cado pelo programa.

Os candidatos que atenderem a todos os requisitos deste procedimento e que não tenham impedimentos após a

avaliação na condução de uma auditoria do programa devem ser recomendados para aprovação para fazer parte

do Cadastro.

Após a aprovação, o auditor deverá assinar o código de ética do programa de certifi cação de roupas

profi ssionais.

No caso de desrespeito do integrante do cadastro ao código de ética do programa, o comitê gestor deve tomar

as medidas necessárias, que podem incluir as relacionadas abaixo, sem prejuízo das medidas legais cabíveis:

a) Advertência escrita;

b) Suspensão da participação no cadastro;

c) Cancelamento da participação no cadastro.

3.7. O cadastro de auditores e técnicos especialistas do programa de certifi cação de roupas profi ssionais é

gerido pelo comitê gestor do programa. A gestão do cadastro envolve as seguintes atividades:

a) Análise da documentação dos candidatos;

b) Inclusão dos auditores aprovados no cadastro;

78

Page 79: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

4. Manutenção da qualifi cação

4.1. A manutenção da qualifi cação e competência do auditor ou técnico especialista do programa de certifi cação

de roupas profi ssionais é realizada com base em um ou mais dos seguintes requisitos, a critério do comitê

gestor, conforme o caso:

a) Participação em cursos, treinamentos ou outros eventos;

b) Realização de, pelo menos, 1 (uma) auditoria por ano, no programa de certifi cação de roupas profi ssionais;

c) Avaliação positiva por parte do comitê gestor, do desempenho do auditor, em relação aos requisitos do

programa;

d) Não infringência do código de ética;

e) Avaliação da equipe auditora pelas organizações auditadas, conforme item 4.3 deste procedimento;

f) Aprovação no monitoramento em campo, conforme estabelecido no item 4.2 deste procedimento.

Caso o auditor ou técnico especialista não tenha participado em nenhuma auditoria do programa no período de

1 (um) ano, somente poderá voltar a realizar auditorias de forma independente, após participar de uma auditoria

acompanhado por um auditor qualifi cado pelo programa de certifi cação de roupas profi ssionais.

4.2. Os auditores e técnicos especialistas atuando no programa de certifi cação de roupas profi ssionais devem

ser monitorados em campo, pelo menos 1 (uma) vez a cada 2 (dois) anos.

O monitoramento deve ser programado quando houver uma auditoria programada para ser realizada por mais de

um auditor.

O comitê gestor deverá determinar qual auditor da equipe deverá ser avaliado, conforme a necessidade.

4.3. Após a realização de cada auditoria, o comitê gestor deverá enviar à organização auditada a fi cha de

avaliação da equipe auditora.

As fi chas de avaliação da equipe auditora devem ser avaliadas individualmente pelo comitê gestor, de forma a

concluir pela necessidade ou não de tomada de ações corretivas ou preventivas.

Anualmente, o comitê gestor deve realizar analisar o conjunto de avaliações individuais dos auditores, de forma a

consubstanciar a avaliação da manutenção das qualifi cações.

79

Page 80: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

80

ANOTAÇÕES

Page 81: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

81

Page 82: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

8282

Para mais informações, contatar:

roupasprofi [email protected]

Page 83: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

8383

WWW.SELOQUAL.COM.BR

Page 84: PPrograma Brasileiro derograma Brasileiro Auto ... Qual.pdf7 de roupas profi ssionais. Não havia como auferir a qualidade dos produtos, o grau de responsabilidade social e de comprometimento

8484