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1- O local e o parque: O Parque Portugal ao norte de Campinas, mais conhecido como Lagoa do Taquaral, insere-se na cidade de Campinas como a mais importante e a mais utilizada área de lazer da região, com grande número de frequentadores a procura dos sistemas de lazer ali existentes, além da prática esportiva ao ar livre. Acrescente-se a esses atrativos a possibilidade de reflexão e conscientização ambiental embutidos no repertório do projeto aqui proposto para a "Casa da Sustentabilidade", também futura sede do Condema- Conselho Municipal de Meio Ambiente- a ser implantado a oeste do parque, próximo ao portão 5, onde situa-se implantado o Planetário Municipal, a pista de skate, de patinação e uma parada do bonde que graciosamente circunda o parque. Configura-se assim como sítio de grande importância de integração com o parque e a cidade. CAMPINAS, SP Lagoa do Taquaral N I ' o 50 100 200m 2- Visão e abordagem integrada: A proposta objetiva atender os requisitos se uma edificação de caráter ambientalmente sustentável e também com qualidades espaciais, funcionais, tecnológicas e estéticas. Uma cobertura única apoiada em pórticos de Madeira Laminada Colada (MLC de reflorestamento) abriga as demandas do programa ao mesmo tempo que "convida" as pessoas a percorrerem o edifício, desvendando a curiosidade que a própria edificação e os sistemas expostos despertam. A função institucional como sede do Condema expressa-se na forma como o programa é disposto hierarquicamente pelos espaços externos e internos. O térreo destina-se mais ao público para exposições, salas multi uso e auditório com plenária aberta às reuniões ordinárias do Condema, além de infra-estrutura de serviços, sanitários, bicicletário e vestiários. as funções restritas ao Condema estão locadas no pavimento superior, com acesso controlado. As circulações do pavimento superior estão posicionadas em mezanino com o térreo, proporcionando uma integração entre os pavimentos, inclusive com o espaço da plenária. A água, o vento e o sol estão presentes na edificação de forma explícita. A água através do espelho dágua e dos sistemas de reuso e aproveitamento da água de chuva. O vento, predominantemente sudeste na região tem sua captação através de "sheds" na cobertura voltados também a sudeste, proporcionando ventilação natural aos ambientes forrados com forro tipo colmeia, permeável à brisa. O vento também aciona os aerogeradores posicionados na cumeeira, projetados para transformar energia eólica em energia elétrica para consumo da edificação além de destinar a energia excedente à rede pública. A radiação solar tem seu aproveitamento na fachada norte longitudinal da edificação, onde estão posici nadas as placas fotovoltaicas também de geração de energia elétrica, apoiadas em estrutura sobre os pórticos de madeira MLC. A radiação solar incidente na face norte da cobertura também é aproveitada para as placas de aquecimento do sistema de água quente, apoialldo-se na própria cobertura, cuja curvatura propicia a otimização do ângulo de posicionamento das placas. '" '"' '"' '" -,.,- "' '-.. f- CSf'CLI IO OAGUA D D DI ETE ANAEROBICA - 4000LJOIA - : : I \ : I N O 5 10 20m ...... -.;..._,_ __ :----=--- : ' ' I , ------ 1----- -------- --------------- --------------- :::: L ::;: -------- ::;: :::::: [ :::::: 111111 1111 111 > - ---- -------[8 ---- --- --.r ' N PLANTA PAV. SUP I R 3- Sistemas ambientais da edificação: 3.1 Eficiência energética: a brisa e o sol o j -- -----··cr-· ..[ ' 1-J LLJ --------- - 5 10 -- 20m Os sistemas propostos de utilização da energia eólica e foto-voltaica garantem auto-suficiência energética ao consumo da edificação, contando ainda com a capacidade de fornecimento da energia excedente à rede pública. Os coletores foto-voltaicos tem capacidade de transformar a radiação solar que incide no conjunto de placas voltadas ao norte, compostas por células de silício com propriedades reagentes que produzem eletricidade quando em contato com a radiação solar. O inversor solar converte a corrente contínua produzida em corrente alternada a ser consumida pela edificação. A energia excedente é devolvida à rede pública por meio de relógios medidores bidirecionais. A estrutura de pórticos em madeira M LC certificada serve de apoio à estrutura metálica de suporte das placas foto-voltaicas. Imagem 1: Paineis foto-voltaicos na fachada norte do edifício proposto. O gerador eólico do tipo aerogerador de eixo vertical é o mais apropriado à áreas urbanas com maior aglomeração. Devido ao desenho das suas lâminas os ventos turbulentos de todas as direções são aproveitados. Desta forma o sistema de geração de energia eólica proposto pode perfeitamente atuar como "back up" do sistema foto-voltaico garantindo assim auto-suficiência energética à edificação. -Capacidade instalada: 21,09 KWp -Produção anual de energia: 36.000KWh/ano - Fonte: http://www.eolicom.eom.br/ Aerogeradores de eixo vertical no edifício. São quatro geradores. 3.2 Gestão de resíduos: FOTO MONTAGEM 3 -..,._ O esgoto gerado !la edificação será tratado em Estação de Tratamento de Esgoto pré-fabricada, modelo MB-8 Business da Mizumo, próprio para estabelecimentos comerciais e industriais. A ETE está locada no nível2.50 abaixo do pavimento térreo, abaixo do talude existente na área do entorno da edificação, com vista do público a partir do deck na fachada leste da edificação. O processo de tratamento é composto de reatores anaeróbios, um filtro aeróbio com difusão de ar por bolhas finas e decantador secundário com sistema de "a ir lift" para retorno do lodo. O sistema de desinfecção é feito por meio de pastilhas de cloro, já integrado ao produto. A instalação desta linha pode ser feita tanto acima do nível do solo como enterrada. Fonte: http://vlfww.mizumo.eom.br/ Especificações: - Modelo: MB-8 Business -Tanque: 1 tanque com 2m de diâmetro e -Base: laje tipo radier com 3.5m x 8.5m População atendida: 84 pessoas- 84 refeições/dia 3.3 Disposição dos resíduos: 1 - Entrada de esgoto 2- Etapa anaeróbia 1 3- Etapa anaeróbia 2 4- Etapa aeróbia 5- Difusor de ar 6 -Anel Pall 7- Tubulação de biogás 8- Retorno de lodo (sistema ai r lift) 9- Decantação 10- Calha vertedoura 11 - Entrada de ar 12- Desinfecção 13- Saída do efluente tratado O lodo residual do esgoto tratado será recolhido periodicamente e disposto para uso em biodigestor ou para adubação das áreas verdes do parque. A água proveniente do tratamento de esgoto da ETE será retornada à esta e o excedente destinado para uso em irrigação e aos reservatórios de água cinza para uso em bacias de descarga após tratamento adequado. Resíduos provenientes da operação do Condema da Casa da Sustentabilidade serão dispostos em containers de reciclagem classificados por tipo de resíduo e recolhido semanalmente pelo serviço de coleta pública de reciclados. Resíduos orgânicos serão destinados aos boxes de com postagem posicionados no entorno inferior à área das hortas. O produto da com postagem será utilizado nas hortas, assim como nas áreas verdes do parque. CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA PREFEITURA DE CAMPINAS "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS- SP INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO 1/2 Um novo tempo ' n - I

Pranchas Projeto 211 - iabsp.org.br · O inversor solar converte a corrente contínua produzida em corrente alternada a ser consumida pela edificação. A energia excedente é devolvida

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1- O local e o parque:

O Parque Portugal ao norte de Campinas, mais conhecido como Lagoa do Taquaral, insere-se na cidade de Campinas como a mais importante e a mais utilizada área de lazer da região, com grande número de frequentadores a procura dos sistemas de lazer ali existentes, além da prática esportiva ao ar livre. Acrescente-se a esses atrativos a possibilidade de reflexão e conscientização ambiental embutidos no repertório do projeto aqui proposto para a "Casa da Sustentabilidade", também futura sede do Condema- Conselho Municipal de Meio Ambiente- a ser implantado a oeste do parque, próximo ao portão 5, onde já situa-se implantado o Planetário Municipal, a pista de skate, de patinação e uma parada do bonde que graciosamente circunda o parque. Configura-se assim como sítio de grande importância de integração com o parque e a cidade.

CAMPINAS, SP Lagoa do Taquaral N

I '

o 50 100 200m

2- Visão e abordagem integrada:

A proposta objetiva atender os requisitos se uma edificação de caráter ambientalmente sustentável e também com qualidades espaciais, funcionais, tecnológicas e estéticas. Uma cobertura única apoiada em pórticos de Madeira Laminada Colada (MLC de reflorestamento) abriga as demandas do programa ao mesmo tempo que "convida" as pessoas a percorrerem o edifício, desvendando a curiosidade que a própria edificação e os sistemas expostos despertam. A função institucional como sede do Condema expressa-se na forma como o programa é disposto hierarquicamente pelos espaços externos e internos. O térreo destina-se mais ao público para exposições, salas multi uso e auditório com plenária aberta às reuniões ordinárias do Condema, além de infra-estrutura de serviços, sanitários, bicicletário e vestiários. Já as funções restritas ao Condema estão locadas no pavimento superior, com acesso controlado. As circulações do pavimento superior estão posicionadas em mezanino com o térreo, proporcionando uma integração entre os pavimentos, inclusive com o espaço da plenária. A água, o vento e o sol estão presentes na edificação de forma explícita. A água através do espelho dágua e dos sistemas de reuso e aproveitamento da água de chuva. O vento, predominantemente sudeste na região tem sua captação através de "sheds" na cobertura voltados também a sudeste, proporcionando ventilação natural aos ambientes forrados com forro tipo colmeia, permeável à brisa. O vento também aciona os aerogeradores posicionados na cumeeira, projetados para transformar energia eólica em energia elétrica para consumo da edificação além de destinar a energia excedente à rede pública. A radiação solar tem seu aproveitamento na fachada norte longitudinal da edificação, onde estão posici nadas as placas fotovoltaicas também de geração de energia elétrica, apoiadas em estrutura sobre os pórticos de madeira MLC. A radiação solar incidente na face norte da cobertura também é aproveitada para as placas de aquecimento do sistema de água quente, apoialldo-se na própria cobertura, cuja curvatura propicia a otimização do ângulo de posicionamento das placas.

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3- Sistemas ambientais da edificação:

3.1 Eficiência energética: a brisa e o sol

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5 10 -- 20m

Os sistemas propostos de utilização da energia eólica e foto-voltaica garantem auto-suficiência energética ao consumo da edificação, contando ainda com a capacidade de fornecimento da energia excedente à rede pública. Os coletores foto-voltaicos tem capacidade de transformar a radiação solar que incide no conjunto de placas voltadas ao norte, compostas por células de silício com propriedades reagentes que produzem eletricidade quando em contato com a radiação solar. O inversor solar converte a corrente contínua produzida em corrente alternada a ser consumida pela edificação. A energia excedente é devolvida à rede pública por meio de relógios medidores bidirecionais. A estrutura de pórticos em madeira M LC certificada serve de apoio à estrutura metálica de suporte das placas foto-voltaicas.

Imagem 1: Paineis foto-voltaicos na fachada norte do edifício proposto.

O gerador eólico do tipo aerogerador de eixo vertical é o mais apropriado à áreas urbanas com maior aglomeração. Devido ao desenho das suas lâminas os ventos turbulentos de todas as direções são aproveitados. Desta forma o sistema de geração de energia eólica proposto pode perfeitamente atuar como "back up" do sistema foto-voltaico garantindo assim auto-suficiência energética à edificação.

-Capacidade instalada: 21,09 KWp -Produção anual de energia: 36.000KWh/ano

-Fonte: http://www.eolicom.eom.br/

Aerogeradores de eixo vertical no edifício. São quatro geradores.

3.2 Gestão de resíduos:

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O esgoto gerado !la edificação será tratado em Estação de Tratamento de Esgoto pré-fabricada, modelo MB-8 Business da Mizumo, próprio para estabelecimentos comerciais e industriais. A ETE está locada no nível2.50 abaixo do pavimento térreo, abaixo do talude existente na área do entorno da edificação, com vista do público a partir do deck na fachada leste da edificação. O processo de tratamento é composto de reatores anaeróbios, um filtro aeróbio com difusão de ar por bolhas finas e decantador secundário com sistema de "a ir lift" para retorno do lodo. O sistema de desinfecção é feito por meio de pastilhas de cloro, já integrado ao produto. A instalação desta linha pode ser feita tanto acima do nível do solo como enterrada.

Fonte: http://vlfww.mizumo.eom.br/

Especificações: - Modelo: MB-8 Business -Tanque: 1 tanque com 2m de diâmetro e -Base: laje tipo radier com 3.5m x 8.5m População atendida: 84 pessoas- 84 refeições/dia

3.3 Disposição dos resíduos:

1 - Entrada de esgoto 2- Etapa anaeróbia 1 3- Etapa anaeróbia 2 4- Etapa aeróbia 5- Difusor de ar 6 -Anel Pall 7- Tubulação de biogás 8- Retorno de lodo (sistema ai r lift) 9- Decantação 10- Calha vertedoura 11 - Entrada de ar 12- Desinfecção 13- Saída do efluente tratado

O lodo residual do esgoto tratado será recolhido periodicamente e disposto para uso em biodigestor ou para adubação das áreas verdes do parque. A água proveniente do tratamento de esgoto da ETE será retornada à esta e o excedente destinado para uso em irrigação e aos reservatórios de água cinza para uso em bacias de descarga após tratamento adequado. Resíduos provenientes da operação do Condema da Casa da Sustentabilidade serão dispostos em containers de reciclagem classificados por tipo de resíduo e recolhido semanalmente pelo serviço de coleta pública de reciclados. Resíduos orgânicos serão destinados aos boxes de com postagem posicionados no entorno inferior à área das hortas. O produto da com postagem será utilizado nas hortas, assim como nas áreas verdes do parque.

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA PREFEITURA DE CAMPINAS "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS- SP INSTITUTO DE

ARQUITETOS DO BRASIL DEPARTAMENTO

1/2 Um novo tempo

' n - I

Emerson
Texto digitado
211

3.4 Gestão das águas:

Nos espelhos d'água desaguam as águas de chuva da cobertura, com controle de vazão. Esta água é destinada aos sistema de armazenamento no subsolo depois de filtrada, num total de 11 mil litros destinados ao sistema de descarga das bacias sanitárias, irrigação e reserva de incêndio. Um sistema de recalque leva a água aos reservatórios situados no piso técnico acima do pavimento superior na cota 648.94, num total de 11 mil litros destinados a reserva de incêndio, bacias sanitárias (com uso de água cinza apropriada) e água fria. Um sistema de controle de vazão regula o abastecimento dos reservatórios de acordo com o consumo. A proposta é de um sistema fechado de gestão das águas, de forma que a edificação seja auto-suficiente também no consumo de água, tendo que recorrer à rede pública apenas em casos de estiagem extrema.

CORTE LONGITUDINAL

.....--------- AEROGERADOR DE EIXO VERTICAL (GERADOR EÓLICO)

.---------4 RESERVATÓRIOS DE 1500L · ÁGUA FRIA CONSUMO

,------ BOIILER 1000L- ÁGUA QUENTE (AQ. SOLAR) 2 RESERVATÓRIOS 1500L - ÁGUA DE REUSO P/ BACIAS

3 RESERVATÓRIOS DE 1500L- RESERVA DE I NC~NDIO

4- Desempenho bioclimático da edificação:

A edificação está implantada ao longo do eixo leste-oeste para se tirar proveito max1mo da forma abobadada da cobertura e do desnível entre as 2 águas que formam o shed de ventilação natural, captador da brisa sudeste predominante na região. A água também tem a função de regulador do micro clima da edificação nas estações do ano, daí a presença do espelho dágua dentro e fora da edificação, ao longo das fachadas sul e norte. A cobertura em telha ondulada Topsteel termo-acústica na cor branca, é tecnicamente apropriada para telhados curvos, com capacidade de reflexão de 75% dos raios solares. O conforto acústico é garantido pelas características na composição desta telha com grande capacidade de amortecimento do som produzido por chuva e granizo. Os forros das salas são do tipo colméia, feitos com madeira reciclada e vazados para garantir a ventilação natural vinda da brisa sudeste, permeando pelas aberturas inferiores da edificação. Para proteção das fachadas mais expostas à radiação solar, a fachada oeste está posicionada recuada a 2m do beiral da cobertura e a fachada leste a 1m.

5- Sistema construtivo e materiais

5.1 Estrutura mestra:

A estrutura principal será composta por pórticos em arco pré-fabricado constituídos por Madeira La minada Colada (MLC) na modulação de 6m entre pórticos. As peças são constituídas a partir de tábuas (lâminas) coladas, dispostas de tal maneira que as suas fibras fiquem paralelas entre si. Formam peças grandes e resistentes, sem as limitações de tamanho da madeira maciça, que é determinada pelas variações de forma dos troncos. Sofre menos defeitos com alterações de umidade como empenamento e torção. Deficiências naturais da matéria-prima básica podem ser eliminadas ou atenuadas com o processo,aumentando a homogeneidade do material. Os pórticos do projeto foram pré-dimensionados por consultoria técnica de engenheiro calculista especialista, sendo recomendado dimensões prévias de 0.30m x 1.00m, sujeito a redução por ocasião do cálculo detalhado da estrutura.

.. ,.,,ouos produtos úo f41N-iud<H sob os mo~iJ tle~o~dos pMirõfl de quo~lid.ide t ~tfmdtm • Norm•J o~meric•n,.,, , ,m.,dcnH'f, tUroPfÍ<II t bt•Jilf'ir.u de prodll(4o Tí~c> o pruer dc> po~rtKtpu dt um• do~s rqu~~nt•çOcS ~WCiOIJ<IIS, " ,,BR 719tr doz Or. Culto Ciilll :-.; ' Oo•('ttll lndutln.al d.J RC\1-llOd

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Fonte: http:/ /W'MII.brarewood.com.br/ http :/ /www.carpinteri a.com .br/

A matéria prima é constituda de táboas de pinus de reflorestamento, certificado, proveniente da região sul do estado de São Paulo (região de ltapeva e ltapetininga). Para peças expostas ao tempo será utilizado adesivo de poliuretano estrutura I.

5.2 Estrutura secundária:

O contraventamento dos pórticos será também em peças de MLC de 0. 15m x 0.30m. A estrutura de apoio da água norte, mais elevada, será em treliça de perfis tubulares em aço e as terças de apoio das telhas será em perfil Z, a ser dimensionado em cálculo estrutural da estrutura metálica.

5.3 Fechamentos e vedações:

- bloco de concreto reciclado classe C, nas dimensões 14x19x39cm. A matéria prima utilizada origina-se de entulho da construção civil, evitando-se assim a utilização de matéria prima proveniente de pedreiras. A origem é de usina instalada em área de gerenciamento de resíduos sólidos de Jundiaí e a fabricação é por parte as Larone Blocos, que utiliza entre 40 a 70% de material reciclado na produção dos blocos.

TANQUES DE ARMAZENA­MENTO DE ÁGUA FRIA E

ÁGUA CINZA. AEROGERADOR DE EIXO

VERTICAL SHED DE VENTILAÇÃO

(VERNIZIANA EM MADEIRA)

TRELIÇA METÁLICA EM PERFIL TUBULAR

PAINEL DE AQUECIMENTO SOLAR

FORRO TERMO-ACÚSTI­CO PARAO ANFI-TEATRO

INSERT M (APOIO DOS POIRTII::O::>)

BASE DE CONCRETO ARMADO ESPELHO D'ÁGUA PLUVIAL

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Fonte • https / /wvvw.face b ook.co m/1 aro ne. bloco seco I o g 1cos

-Painéis de bambu utilizados como divisórias e revestimen­tos de fachada, tratados e envernizados. Propiciam variados padrões de desenho na aplicação.

Fonte: http://arcoweb.eom.br/

5.4 Revestimentos:

- Pisos externos: em bloquete intertravado drenante com mínimo de 80% de permeabilidade.

DRENA PLUS o(l% 0F RMEÁv rL

Piso ect~16Cico em teu urb~•o>.

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proj~tos conttml")r6•ee.

Fonte: http://wvJW.pecpisos.eom.br/

5.6 Pintura

- Tinta Solum: tinta ecológica mineral. Revestimento ecológico desenvolvido com pigmentos das terras brasileiras. As nuances terrosas proporcionam aos ambientes um valor especial de conforto e aconchego. Pronta para o uso, é aplicável em áreas internas e externas, aplicável sobre o reboco e em diversos substratos com 15 cores de terra em linha. Produzida através de processo físico sem auxilio de meio químico e com baixo uso de energia. A matéria prima é extraída de jazidas certificadas e durante a transformação em produto final não há emissões tóxicas. O resíduo não polui o meio ambiente e completa seu ciclo de vida retornando a terra em curto prazo. É composta de pigmentos minerais puros e naturais e emulsão de base aquosa não tóxica.

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- Divisórias de latas de tinta: utilização de latas de tinta de 18L descartadas e em pilhadas como elemento de vedação, estruturadas com perfis metálicos leves de reforço.

5.5 Pisos internos

- Marmoleum: em toda área coberta, exceto áreas molhadas. Piso em forma de manta de 2 m de largura, aplicado com cola à base de água. Com posição: óleo de linhaça, resina de pinheiro, farinha de madeira, cal, pigmentos minerais e juta em sua base. Biodegradável, fácil de limpar, naturalmente bacteriostático, resistente a cadeira de escritório com rodinhas e cadeira de rodas. Baixo custo ao longo de sua vida útil- vida útil média de 25 anos com custo reduzido de manutenção. A produção do Marmoleum requer pouco consumo de energia e utiliza matéria-prima renovável; Possui certificado ISO 9001 e ISO 14001.

Fonte: http://www.prima~

materia.com.br/

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Fonte• http//wwwprima­materia.com.br/

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TANQUES DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL

6- Aspectos gerais:

-Quanto aos acessos, os percursos de pedestres e ciclovia estarão integrados à Casa da Sustentabilidade, sendo que esta última terá acesso apenas à Casa por meio de extensão da ciclovia existente no perímetro externo do parque até a Casa, pois não é permitido circular com bicicletas pelo restante do parque. - Na circulação de deficientes físicos e visuais, haverá sinalização inclusiva do tipo podotátil e rampas acessíveis desde os portões de acesso mais próximos, o 5 e o 7. -O paisagismo existente está preservado totalmente nesta proposta. O novo será composto somente por espécies regionais, conforme indicado no Manual de Arborização da cidade de Campinas -Há previsão de área para hortas educativas e compostagem, conforme indicado na implantação geral. - O lay-out de móveis e equipamentos proposto nas plantas é flexível, podendo ser alterado conforme as demandas organizacionais. - Quanto a eficiência energética, além das fontes alternativas de energia propostas serão utilizados dispositivos economizadores de iluminação como lâmpadas de baixo consumo do tipo led, temporizadores, sensores de presença e sensores foto sensíveis. - Quanto a gestão das águas, além dos sistemas fechados de reaproveitamento água, estão previstos o uso de dispositivos econom izadores de água em torneiras e bacias de descarga. -Quanto a previsão de custo da obra, estima-se em R$ 6 milhões o custo global da obra, entre obras em áreas cobertas e descobertas.

ESTIMATIVA DE CUSTO DE OBRA

1. Área de Construção Coberta: 1.512,00 m2

2. Área de Construções Externas Anexas (espelho d'água, deck e bicicletário): 907,80 m2

3. Custo Estimado da Área de Construção Coberta: - Cub Sinduscon: R$ 1.497,31/m2 (p/ construção comercial padrão alto- Dezembro 2015) -Índice de Complexidade: 33% -Cálculo: 1.512,00m2 (R$ 1.497,31 + 33%) = R$ 3.011.030,51

4. Custo Estimado da Área de Construções Externas Anexas: -Cálculo: 907,80 m2 x 1.407,31 = R$ 1.359.258,01

5. Custo Estimado dos Sistemas Complementares (de produção de energia, de gestão de águas, ete, paisagismo e passeios externos): R$ 1.620.000,00

TOTAL: 3 + 4 + 5 = R$ 5. 990.288,52

CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA 2/2 PREFEITURA DE

CAMPINAS "CASA DA SUSTENTABILIDADE" PARQUE TAQUARAL- CAMPINAS- SP INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL

Emerson
Texto digitado
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