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Prática 10

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pratica de aula de quimica experimental

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Page 1: Prática 10

ENGENHARIA ELÉTRICA

FERNANDO CAMPOS

MAIKY JOHNNY DA SILVA AMITE

RAPHAEL PICOLI MACHADO

RODRIGO DE ALMEIDA

Prática n° 10 (02/05/2016):

Padronização de Soluções

Disciplina: Química ExperimentalProfessor (a): Julia Raquel Peterle Monteiro

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FERNANDO CAMPOS

MAIKY JOHNNY DA SILVA AMITE

RAPHAEL PICOLI MACHADO

RODRIGO DE ALMEIDA

Padronização de Soluções

Relatório do Curso de Graduação em Engenharia apresentada a Universidade Vila Velha - UVV, como parte das exigências da Disciplina Química Experimental sob orientação da(o) Professor(a) Julia Raquel Peterle Monteiro.

VILA VELHA MAIO - 2016

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PRÁTICA Nº 10: Padronização de Soluções

1. INTRODUÇÃOUma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias, ou seja, corresponde ao estado em que as substâncias estão subdivididas de modo que suas partículas estão em dimensões moleculares, atômicas ou iônicas, dependendo da natureza das substâncias.

As propriedades de uma solução não dependem apenas dos seus componentes, mas também da proporção entre as quantidades desses componentes, isto é, dependem de sua concentração, que é dada pela razão entre a quantidade de soluto e o volume da solução. A concentração é expressa comumente em moles de soluto por litro de solução. Tal concentração é chamada de molaridade da solução.

Quando não se tem o reagente na forma pura, como é o caso da maior parte dos hidróxidos alcalinos e de alguns ácidos inorgânicos, preparam-se inicialmente soluções que tenham aproximadamente a molaridade desejada. Depois estas soluções são padronizadas pela titulação contra solução de uma substância pura, com concentração conhecida com exatidão, chamada de padrão primário.

Um padrão primário é um composto com pureza suficiente para permitir a preparação de uma solução padrão através da pesagem direta da quantidade da substância, seguida pela diluição em um volume definido de solução. A solução que se obtém é uma solução padrão primária.

Titulação é uma técnica laboratorial que se refere à análise química quantitativa efetuada para a determinação de concentrações. Numa titulação adiciona-se lentamente e com agitação, o titulante, que é o reagente de concentração conhecida, ao titulado, que é a substância de concentração desconhecida, até se detectar uma variação brusca de uma propriedade física ou química, resultante da reação completa entre o titulante e o titulado.

Conhecendo a estequiometria da reação, os volumes das soluções utilizadas e umas das concentrações, é possível determinar a outra concentração. Para isso, a adição do titulante deveria parar quando os reagentes estivessem nas proporções estequiométricas, ou seja, no ponto de equivalência, que geralmente é identificado pela adição de um reagente auxiliar, conhecido como indicador. Um indicador é um ácido fraco sensível a mudanças de pH. A fenolftaleína e o alaranjado de metila são exemplos de indicadores. O alaranjado de metila é frequentemente escolhido para ser

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usado em titulações por causa de sua clara mudança de coloração, já quem em pH abaixo de 3,1 apresenta coloração vermelha e em pH acima de 4,4 apresenta coloração amarela. Já a fenolftaleína também é usada com frequência em titulações. Esta em pH abaixo de 8,2 apresenta-se incolor, em pH entre 8 e 10 possui uma coloração rosa e em pH entre 10 e 12 apresenta-se carmim ou roxa.

Depois de a reação entre as substâncias estar praticamente completa, o indicador deve provocar uma modificação visual nítida na solução. O ponto em que isto ocorre é o ponto final da titulação. Numa titulação ideal, o ponto final visível coincidirá com o ponto de equivalência.

Para que uma reação seja adotada na titulação, é necessário satisfazer às seguintes condições:

●Deve ser uma reação simples que possa ser expressa por uma equação química; a substância titulada deve reagir completamente com o reagente, em proporções estequiométricas; ●A reação deve ser relativamente rápida;

●No ponto de equivalência deve haver alteração de alguma propriedade física ou química da solução;

●Deve-se dispor de um indicador que, pela alteração de propriedade física possa definir o ponto final da reação.

Os objetivos desse experimento são preparar e padronizar soluções de ácido clorídrico através do carbonato de sódio (padrão primário) e do hidróxido de sódio através do ácido clorídrico padronizado.

O ácido clorídrico, de fórmula HCl, é um líquido incolor que evapora ao ar e possui um cheiro irritante. É um ácido de alta estabilidade térmica e possui uma ampla variedade de aplicações, sendo obtido pela combinação e absorção em água, de cloro e hidrogênio gasosos.

O hidróxido de sódio, de fórmula NaOH, é um sólido branco, inodoro e higroscópico, ou seja, é capaz de absorver espontaneamente água da atmosfera. Reage com vidro e dissolve a sílica, formando silicatos solúveis. A presença desses silicatos pode causar erros e, por isso, as soluções de NaOH devem ser conservadas em frascos de polietileno.

http://www.quimica.ufpr.br/edulsa/cq031/ ExperimentosdeQuimicaGeral.pdf

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1.1 OBJETIVOSPreparar uma solução padrão e padronizar uma solução de NaOH 0,1 mol/L.

PARTE EXPERIMENTAL

o MATERIAIS UTILIZADOS

Substâncias:

Biftalato de Potássio - (KHC8H4O4)

Água deionizada – H2O

Hidróxido de sódio - (NaOH).

Vidrarias:

Béquer - 50 ml

Balança Precisão

Balão Volumétrico – 100 ml

Funil de Vidro

Pipeta

Erlenmeyer - 125 mL

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2. PROCEDIMENTOS

2.1 Preparo de solução padrão de biftalato de potássio (KHC8H4O4).

Inicialmente pesou-se exatamente 2,100 g de biftalato de potássio (KHC8H4O4),

em um béquer de 50 mL, após adicionamos água deionizada ao béquer para

transferir a solução (KHC8H4O4), para um balão volumétrico de 125 ml com o

auxilio de um funil de vidro, lavando-o béquer até completarmos o volume de

100 ml no balão volumétrico, feito isso agitamos a solução até que a mesma se

dissolveu por completo, ou seja, se homogeneizando.

Calculo para determinarmos a concentração de mol/L exata da solução.

2.2 Padronização da solução de Hidróxido de sódio (NaOH).

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Inicialmente adicionamos 10 ml solução de biftalato de potássio (KHC8H4O4), em

um erlenmeyer de 125 mL, logo após começamos a titular com a solução de

NaOH 0,1 mol/L e notamos os seguintes experimento:

Titulação 1

Na primeira Titulação adicionamos 10 mL de NaOH 0,1 mol/L percebemos a

coloração no tom de rosa.

Titulação 2

Na primeira Titulação adicionamos 9,5 mL de NaOH 0,1 mol/L percebemos a

coloração no tom de rosa.

Titulação 3

Na primeira Titulação adicionamos 9,7 mL de NaOH 0,1 mol/L percebemos a

coloração no tom de rosa.

Calculo concentração exata:

Vmédio = Vt1 + Vt2 + Vt3 = 9,73

3. QUESTIONAMENTOS

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1) O que é um padrão primário? Qual é a sua importância na aula prática?

É um reagente puro o suficiente para ser pesado e usado diretamente. Apresenta um alto grau de pureza que serve como referência na titulação. A precisão do método é criticamente dependente das propriedades desde composto. Quando o reagente titulante ou solução padrão é um padrão primário, ele pode ser preparado diretamente, isto é, o reagente é pesado com a maior precisão possível e dissolvido em água destilada ou deionizada, sendo a diluição realizada a um volume definido em balão volumétrico.

Requisitos para um padrão primário:

Alta pureza (99,9% ou superior) Fácil obtenção, dessecação e conservação. Estabilidade à atmosfera Não deve ser higroscópico. Deve ser bastante solúvel. Baixo custo Massa molar grande para minimizar o erro relativo a pesagem do padrão

2) Escreva todos os cálculos envolvidos no experimento.

3) Qual é real concentração molar (mol/L) da solução de NaOH? Escreva todos os

cálculos envolvidos.

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Vmédio = Vt1 + Vt2 + Vt3 = 9,73

Conclusão

Conclui-se a partir desse experimento que é possível se calcular a concentração de soluções ácidas e básicas, neste caso soluções de hidróxido de sódio utilizando a

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técnica de titulação. Esse experimento envolveu preparo e padronização de soluções, reações ácido-base, reações de neutralização e a própria titulação. Essas séries de processos permitiram que o objetivo do experimento fosse alcançado, ou seja, possibilitaram a determinação das concentrações. Um procedimento experimental é passível de erros, neste caso alguns erros relacionados as realizações do experimento influenciaram o resultado de modo a se obter valores aproximados para as concentrações.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HAGE, Davi S., CARR, James D. Química analítica e análise quantitativa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. 684p

RUSSEL J.B. Química Geral. 2ª ed. São Paulo – SP. Editora Pearson Makron Books, 2009.

http://educacao.globo.com/quimica/assunto/solucoes/concentracao-de-solucoes.html

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABRVcAH/relatorio-experimento-1-preparo-padronizacao-solucoes?part=2