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    UERJ - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRODQO - DEPARTAMENTO DE QUMICA ORGNICA

    QUMICA ORGNICA EXPERIMENTAL IV

    DOMINIQUE CASTROMRCIO FACCINMATEUS LEO

    MIGUEL DOMINGOSWILLIAM LEAL

    RELATRIO DA PRTICA 5Obteno do Poli(Estireno-Co-Divinilbenzeno) Sulfonado

    Rio de Janeiro2014

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    NDICE

    REAO DE SULFONAO.............................................................................3

    1 INTRODUO..........................................................................................3

    1.1 O POLMERO NO SULFONADO...........................................................3

    1.2 A REAO DE SULFONAO................................................................3

    2 OBJETIVO................................................................................................4

    3 PARTE EXPERIMENTAL.........................................................................4

    3.1 MATERIAIS E REAGENTES....................................................................4

    3.2 DESCRIO DO PROCEDIMENTO........................................................5

    3.3 OBSERVAES.......................................................................................5

    3.4 ESQUEMA DE APARELHAGEM..............................................................6

    3.5 CONSTANTES FSICAS DOS REAGENTES...........................................7

    IDENTIFICAO DO GRUPO SULFNICO......................................................84 INTRODUO..........................................................................................8

    4.1 PROPRIEDADES DAS RESINAS UTILIZADAS.......................................8

    5 OBJETIVO................................................................................................9

    6 PARTE EXPERIMENTAL.........................................................................9

    6.1 MATERIAIS E REAGENTES....................................................................9

    6.2 DESCRIO DO PROCEDIMENTO......................................................10

    6.3 OBSERVAES.....................................................................................10

    7 CONCLUSO.........................................................................................10

    BIBLIOGRAFIA.................................................................................................12

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    REAO DE SULFONAO

    1- Introduo

    1.1 O Polmero No Sulfonado

    O poli(estireno-co-divinilbenzeno) obtido a partir da reao polimrica

    entre o estireno e o divinilbenzeno, conforme demonstrado na figura abaixo:

    Copolmeros de estireno e divinilbenzeno so muito utilizados como fase

    estacionria para cromatografia lquida ou extrao em fase slida (SPE) e

    tambm como suporte para sistemas catalticos ou outros reagentes, sendo a

    permeabilidade e a acessibilidade dos centros reativos ou catalticos depende

    da estrutura porosa e propriedades de inchamento dos copolmeros e essas

    caractersticas so governadas pelo tipo de diluente, pelo grau de diluio dos

    monmeros e pelo teor de agente de reticulao utilizado em sua sntese.O polmero infusvel, em funo de sua elevada massa molecular, e

    insolvel por no possuir mobilidade o suficiente para mudar de estado fsico.

    1.2 A Reao De Sulfonao

    O poli(estireno-co-divinilbenzeno) sulfonado foi obtido atravs de reao

    de substituio eletroflica, onde o agente eletroflico foi o HSO3+ do cido

    sulfrico; a ligao HO-SO2OH rompida heteroliticamente e o par de eltrons

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    do SO2OH+ forma uma nova ligao com o carbono do benzeno da molcula

    do polmero e o H+ liberado se liga ao OH-, formando a molcula de gua,

    conforme as ilustraes abaixo:

    2- Objetivo

    Introduzir o grupo sulfnico na estrutura polimrica.

    3- Parte Experimental

    3.1 Materiais e Reagentes

    Balo de 125 mL;

    Becker;

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    Funil de vidro;

    Basto de vidro;

    Aparelhagem de destilao sob refluxo:

    Condensador de Allihn ou de bolas; Tela de amianto;

    Bico de bunsen;

    Mangueira de gua.

    70 mL de dicloroetano;

    1 g de poli(estireno-co-divinilbenzeno);

    4 mL H2SO4diludo;

    10 mL de acetona;

    gua destilada.

    3.2 Descrio do procedimento

    Em um balo de 125 mL, foi adicionado 70 mL de dicloroetano,

    1 g de poli(estireno-co-divinilbenzeno) e 4 mL de cido sulfrico diludo. A soluo

    obtida foi aquecida durante 25 minutos sob refluxo, esfriando a temperaturaambiente em seguida. Aps o esfriamento, a soluo foi transferida, com o auxlio de

    um basto de vidro, para um funil de vidro contendo papel de filtro para a realizao

    da lavagem e filtrao.

    A primeira etapa da lavagem foi realizada, primeiramente, com trs pores de

    10 mL de dicloroetano e, em seguida, com gua destilada. A segunda etapa de

    lavagem foi realizada com uma poro de 10 mL de acetona.

    3.3 Observaes

    Durante o aquecimento, houve a necessidade de retirar o bico de bunsen por

    um tempo quando a soluo borbulhava at ela parar para que a temperatura

    pudesse ser mantida e no acontecesse a carbonizao do precipitado;

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    3.5 Constantes fsicas dos reagentes:

    Dicloroetano:

    Frmula molecular: C2H4Cl2 Massa molar: 98.96 g/mol

    Aparncia: lquido incolor com odor caracterstico

    Densidade: 1.253 g/cm, lquido

    Ponto de fuso: -35 C (238 K)

    Ponto de ebulio: 83.584.0 C (357 K)

    Solubilidade em gua: 0.87 g/100 ml (20 C)

    Acido sulfrico:

    Aspecto: Lquido, corrosivo, viscoso com colorao de castanho claro a

    leitoso.

    Odor: Caracterstico

    Ponto de fuso: 10,5 oC

    Ponto de ebulio: 338 C a 1 atm.

    Presso de vapor (145,8C): 1 mmHg Densidade especifica(25/4C): 1,825 g/mL (concentrao 98,0 % mn).

    Solubilidade em gua: Total

    Acetona:

    Forma: lquido

    Cor: incolor

    Valor de pH em 395 g/l H2O: 5-6 Viscosidade (20 C): 0.32 mPa.s

    Temperatura de fuso: -95.4 C

    Temperatura de ebulio (1013 hPa): 56.2 C

    Presso de vapor (20 C) 233 hPa

    Densidade (20 C) 0.79 g/cm3

    Solubilidade em gua (20C): Solvel

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    IDENTIFICAO DO GRUPO SULFNICO

    4- Introduo

    Para o processo de identificao do grupo sulfnico (teste 1), utilizaram-

    se duas resinas diferentes fabricadas pela empresa Amberlyst - Rohm Hass:

    1 Resina Sulfonada (15WET)

    2 Resina No-sulfonada (XAD-2)

    4.1 Propriedades das resinas utilizadas

    XAD-2:

    A resina XAD-2 um adsorvente polimrico, fornecido na forma de

    prolas insolveis brancos. uma resina no inica de um polmero

    reticulado que deriva de suas propriedades adsorventes da sua

    patenteada estrutura macro-reticular (contendo tanto um fase contnua

    de polmero quanto uma fase contnua de poro) e de sua rea de

    superfcie elevada. A XAD-2 tambm pode ser usada por ciclos

    repetidos para adsorver molculas hidrofbicas de solventes polares ou

    de compostos orgnicos volteis a partir de vapores crregos. O

    tamanho de poro caracterstico da distribuio faz com que XAD-2 seja

    uma excelente escolha para a adsoro de compostos orgnicos e

    substncias de peso molecular relativamente baixo.

    Caractersticas Fsico-Qumicas:

    Momento Dipolo 0,3

    Densidade (g/ml) 1,02

    rea de Surface (m2/g) 330

    Dimetro dos poros (Angstroms) 90

    Volume dos poros (mL/g) 0,65

    Potncia mxima suportada(MW) 20000

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    15 WET:

    A 15WET uma resina polimrica macro-reticular com propriedades

    fortemente cidas advindas da sua base de polmeros de estireno

    reticulado divinilbenzeno . Possui uma cor marrom e tambm uma

    maior resistncia aos oxidantes tais como o cloro, o oxignio e os

    cromatos que a maioria das outras resinas polimricas .Pode ser

    utilizado diretamente em sistemas aquosos ou em meio orgnico depois

    de condicionado com gua.

    Caractersticas Fsico-Qumicas:

    Densidade(g/ml) 0,77

    rea de Surface(m /g) 53

    Dimetro dos poros(Angstroms) 300

    Volume dos poros(mL/g) 0,40

    Temperatura de operaomxima(C)

    120

    Faixa de pH utilizvel 0 at 14

    5- Objetivo:

    Verificar a presena do grupo sulfnico.

    6- Parte Experimental:

    6.1 Materiais e Reagentes

    Tubos de ensaio;

    Resina XAD-2;

    Resina 15 WET;

    Soluo de Ni2+.

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    6.2 Descrio do Procedimento

    Primeiro teste: Foram separados dois tubos de ensaio. Em um deles, foi

    adicionada a resina XAD-2 e, no outro tudo de ensaio, foi adicionada a resina15 WET. Logo aps, foi adicionada uma soluo de dimetilglioxima, agitando-se, em

    seguida, os tubos de ensaio e filtrando-se a soluo permanecendo somente a parte

    slida. Aps os procedimentos anteriores, foi adicionada uma soluo de Ni2+ em

    cada um dos dois tubos de ensaio para checar suas propriedades.

    Segundo teste: Em dois tubos de ensaio, foram adicionados volumes

    diferentes de soluo de cido sulfrico (H2SO4). No primeiro tubo de ensaio, foram

    adicionados 2 mL de cido sulfrico, enquanto que, no segundo tubo de ensaio,

    foram adicionados 4 mL do cido. Logo aps, foi adicionada uma soluo de nquel

    (Ni2+).

    6.3 Observaes:

    Primeiro teste: Ao adicionar o Ni2+no tubo de ensaio em que estava presente a resina

    Xad-2, a resina ficou rosa.

    Ao adicionar o Ni2+no tubo de ensaio em que estava presente a resina

    15 WET, a soluo de nquel, inicialmente esverdeada, ficou incolor.

    7- Concluso

    Primeiro teste: A presena do grupo sulfnico pde ser observada na resina

    15 WET devido a absoro do Ni2+da soluo, que foi indicada pelo no surgimento

    da colorao rosa.

    A colorao rosa aparece devido a formao de um complexo entre a

    dimetilglioxima e o nquel, como pode ser visto na figura abaixo:

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    Segundo teste:Aps adicionar Ni2+em ambas as solues de cido sulfrico,

    foi observado que a reao foi favorecida para o cido sulfrico mais sulfonado que

    seria o cido sulfrico de 4 mL, pois o mesmo reagiu mais eficientemente, enquanto

    que o cido sulfrico menos sulfonado, que seria o de 2 mL, reagiu menos.

    Reao do Ni2+com o H2SO4:

    Ni2++ H2SO4SO3+ NiO + 2H+

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    BIBLIOGRAFIA

    Mecnica Industrial.

    Disponvel em: . Acesso: 20/07/2014.

    . Acesso em:

    20/07/2014.

    Acesso em:

    20/07/2014.

    . Acesso em:20/07/2014.

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    Acesso em: 20/07/2014.

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    20/07/2014

    https://www.sigmaaldrich.com/content/dam/sigma-aldrich/docs/Sigma/Product_Information_Sheet/1/xad7pis.pdfhttps://www.sigmaaldrich.com/content/dam/sigma-aldrich/docs/Sigma/Product_Information_Sheet/1/xad7pis.pdfhttp://www.lenntech.com/Data-sheets/Amberlite-XAD4-L.pdfhttp://www.lenntech.com/Data-sheets/Amberlyst-15wet-L.pdfhttp://wwwp.fc.unesp.br/~galhiane/reacoes_de_identificacao_dos_cations_iii.htmlhttp://wwwp.fc.unesp.br/~galhiane/reacoes_de_identificacao_dos_cations_iii.htmlhttp://wwwp.fc.unesp.br/~galhiane/reacoes_de_identificacao_dos_cations_iii.htmlhttp://wwwp.fc.unesp.br/~galhiane/reacoes_de_identificacao_dos_cations_iii.htmlhttp://www.lenntech.com/Data-sheets/Amberlyst-15wet-L.pdfhttp://www.lenntech.com/Data-sheets/Amberlite-XAD4-L.pdfhttps://www.sigmaaldrich.com/content/dam/sigma-aldrich/docs/Sigma/Product_Information_Sheet/1/xad7pis.pdfhttps://www.sigmaaldrich.com/content/dam/sigma-aldrich/docs/Sigma/Product_Information_Sheet/1/xad7pis.pdf