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Curso A prática do psicanalista Coordenação Alexandre Simões Encontro 5: Sonhos, chistes e atos falhos: como ouvi-los?

2015 CURSO 'A PRÁTICA DO PSICANALISTA' - Aula 5: sonhos chistes e atos falhos

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Curso

A prática do psicanalista

Coordenação

Alexandre Simões

Encontro 5:

Sonhos, chistes e atos falhos:

como ouvi-los?

sonhos

chistes

atos falhos

fugazes

sonhos

chistes

atos falhos

formações do inconsciente

sonhos

chistes

atos falhos

fugazes

formações do inconsciente

Inconsciente como aquilo que se abre para,

imediatamente, se fechar (vide Lacan, Seminário 11)

sonhos

chistes

atos falhos

formações substitutivas

Com Freud:

sonhos

chistes

atos falhos

metáfora

Com Lacan:

sonhos

chistes

atos falhos

função do significante no inconsciente

Com Freud e Lacan:

sonhos

chistes

atos falhos

função do significante no inconsciente

Com Freud e Lacan:

sempre, ao lidarmos com uma formação

do inconsciente, devemos procurar os restos, os dejetos, os frangalhos do objeto metonímico

Sonho:

é sempre um sonho narrado que interessa à

Psicanálise

sonho palavra

dizer

Ato falho:

Todo ato falho, é um ato bem-sucedido (Lacan)

tropeço

... e mais um dizer

é menos uma comunicação

O chiste, em Freud

Duas referências capitais:

Os chistes e sua relação com o inconsciente (1905) O humor (1927)

O chiste, em Freud

Para Freud, o chiste é “a habilidade

de encontrar similaridades entre

coisas dessemelhantes, isto é,

descobrir similaridades escondidas” (FREUD, 1905)

O máximo de sentido para um mínimo de suporte

Chiste (tanto quanto os sonhos e os atos falhos)

implica em um metabolismo do gozo

Os analisandos que, durante o percurso analítico, conseguem ter atitudes mais

amenas, ternas e afetuosas consigo mesmos, que conseguem rir dos próprios

tropeços, sem duvida, caminharão no sentido de se afastarem da fatalidade na qual

se encontram. (...) O humor abre a possibilidade de as defesas se deslocarem e

mudarem de posição e de lugar. Há um esvaziamento do estilo dramático da

narrativa do paciente que neste momento se depara com a inutilidade do gozo que,

até então, manteve o sujeito preso ao seu drama

(Maria Mazzarelo Ribeiro. Do trágico ao drama, salve-se pelo humor!

Circulo Brasileiro de Psicanálise. Revista Estudos de Psicanálise, nº 31 – outubro/2008 , p. 104-113.,

2008, p. 109-110).

Prosseguiremos com o tema de nosso próximo encontro:

A escuta do analista: as incidências do significante na prática

analítica

Até lá!

ALEXANDRE

SIMÕES

® Todos os direitos

de autor reservados.