Prédio Centra da Prefeitura Avenida Hermann August Lepper, 10 … · 2016-03-10 · Prédio Centra da Prefeitura Avenida Hermann August Lepper, 10 Saguaçu 89.221-901 Joinville SC

Prédio Centra da Prefeitura

Avenida Hermann August Lepper, 10

Saguaçu

89.221-901

Joinville SC 1 Fone (47) 3431-3300/ (47) 3431-3446

www.joinville.sc.gov.br

Ata da Segunda Audiência Pública sobre a nova Lei de Ordenamento Territorial - LOT

Região Sul

Joinville, 19 de novembro de 2014

No décimo nono dia de novembro de dois mil e quatorze, às dezenove horas, na Associação de 1 Moradores do Escolinha, à Rua Adolfo da Veiga, 650, Bairro Boehmerwald, em Joinville, Santa 2 Catarina, na área de abrangência da Subprefeitura da Região Sul, em atendimento à convocação da 3 Prefeitura de Joinville, através da Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o 4 Desenvolvimento Sustentável de Joinville, Ippuj, de acordo com o Art. 43 da Lei nº 10.257, de 10 de 5 julho de 2001 e com o Art. 49 da Lei nº 261/2008, conforme Edital de Convocação de três de 6 novembro de dois mil e quatorze, publicado no Jornal do Município nesse mesmo dia, e no Jornal A 7 Notícia no dia quatro de novembro deste ano (Anexo II desta ata), foi realizada a segunda 8 Audiência Pública sobre a nova Lei de Ordenamento Territorial, LOT, com o objetivo de apresentar a 9 minuta dessa lei, que foi analisada pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável, 10 Conselho da Cidade , esclarecer dúvidas, receber e registrar sugestões. A condução dessa 11

audiência foi realizada pelo Gerente de Integração Comunitária da Fundação Ippuj, Clailton Dionizio 12 Breis, em conformidade com o Regulamento das Audiências Públicas sobre a LOT, Anexo III. O 13 Presidente da Fundação Ippuj, arquiteto Vladimir Tavares Constante, fez a abertura desta Audiência 14 Pública, agradecendo às autoridades presentes, como vereadores, assessores do Legislativo 15 Municipal e representantes do Ministério Público Estadual. Vladimir esclareceu que a minuta da lei 16 que será apresentada é fruto do trabalho do Ippuj e do Conselho da Cidade, e que depois dessa 17 série de oito Audiências Públicas será feita a redação final da minuta, que poderá incorporar as boas 18 sugestões que surgirem. Em seguida foi apresentado o vídeo de introdução ao tema, produzido pela 19 Secretaria de Comunicação da Prefeitura, Secom, em conjunto com a Fundação Ippuj, com duração 20 de nove minutos. Ato contínuo, o Diretor Executivo da Fundação Ippuj, Gilberto Lessa dos Santos, 21 fez uma apresentação geral sobre LOT, explanando sobre os conceitos e novas regras propostas 22 nessa minuta de lei, e mostrou, de forma específica, as implicações dessa lei para a área de 23 abrangência da Subprefeitura Sul, que envolve os bairros Boehmerwald, Floresta, Itaum, Itinga, 24 Parque Guaraní, Petrópolis, Profipo e Santa Catarina. Após a apresentação, o moderador desta 25 audiência, arquiteto Vladimir Tavares Constante, Presidente da Fundação Ippuj, iniciou a leitura dos 26 formulários de sugestões ou dúvidas que foram entregues durante esta audiência, e abriu a palavra 27 àqueles que solicitaram. À medida que os formulários foram lidos ou que os presentes fizeram uso 28 da palavra, foram respondidos os questionamentos e tiradas as dúvidas dos presentes. O registro 29 dos vinte e cinco formulários de sugestões ou dúvidas recebidos durante esta Audiência Pública, 30 bem como a síntese dos respectivos esclarecimentos, estão no Anexo VI desta ata. Finalizada a 31 leitura dos formulários, por haver ainda tempo hábil, a palavra foi franqueada aos participantes. No 32 final da audiência, o Presidente do Ippuj lembrou que os munícipes poderão enviar suas sugestões 33 ou dúvidas sobre a LOT através do formulário eletrônico, disponível no site do Ippuj 34 (https://ippuj.joinville.sc.gov.br), que ficará disponível até o final desta série de audiências, e 35 informou também que os documentos relacionados à minuta da LOT estão disponíveis no site do 36 Ippuj, como a minuta da LOT e seus anexos, os mapas das regiões da cidade, com as Faixas 37 Viárias e os diversos zoneamentos, a cartilha e as apresentações utilizadas nas audiências, bem 38 como os Editais de Convocação e o Regulamento das Audiências Públicas. No final da reunião 39

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Clailton Dionizio Breis comunicou aos presentes que o Edital de Convocação para a Audiência Geral 40 sobre a nova Lei de Ordenamento Territorial já foi publicado, e a audiência será no dia oito de 41 dezembro de dois mil e quatorze, às dezenove horas, no Plenário da Câmara de Vereadores de 42 Joinville. Registramos que as cartilhas da LOT foram distribuídas aos participantes na assinatura da 43 lista de presença. Cento e seis cidadãos participaram desta Audiência Pública, conforme Anexo I 44 desta ata. A apresentação utilizada para a Região Sul está no Anexo IV. Nada mais a tratar, às vinte 45 e uma horas e trinta minutos esta Audiência Pública foi dada por encerrada. Eu, Patrícia Rathunde 46 Santos, Secretária Executiva da Fundação Ippuj, lavrei esta ata, que vai assinada pelo Presidente do 47 Ippuj, pelo Gerente de Integração Comunitária e Desenvolvimento Sustentável e por mim. Joinville, 48 dezenove de novembro de dois mil e quatorze. 49

Vladimir Tavares Constante Presidente da Fundação Ippuj

Gilberto Lessa dos Santos Diretor Executivo

Clailton Dionizio Breis Gerente de Integração Comunitária e Desenvolvimento Sustentável

Patrícia Rathunde Santos Secretária Executiva




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ANEXO I

LISTAS DE PRESENÇA




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ANEXO II

EDITAL Nº 09 DE 03/11/2014

AVISO DE CONVOCAÇÃO PARA AS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

SOBRE A NOVA LEI DE ORDENAMENTO TERRITORIAL

A Prefeitura de Joinville, através da Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville, Ippuj, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no art. 43 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 e no Art. 49 da Lei nº 261/2008, torna público:

A realização das Audiências Públicas sobre a nova Lei de Ordenamento Territorial, nos dias 18 a 21 e 25 a 28 de novembro de 2014, das 19:00h às 21:00h, em Joinville, Santa Catarina, nas áreas de abrangência das Subprefeituras Municipais, nos locais descritos na tabela abaixo.

Data Subprefeitura Local Endereço

1

18/11/2014 Sudeste Escola Municipal João Costa Rua Monsenhor Gercino, 3900 - Bairro

Jarivatuba

2

19/11/2014 Sul Associação de Moradores Escolinha Rua Adolfo da Veiga, 650 - Bairro

Boehmerwald

3

20/11/2014 Centro

Plenarinho da Câmara de Vereadores de Joinville

Avenida Hermann August Lepper, 1.100 - Bairro Saguaçu

4

21/11/2014 Sudoeste Igreja Imaculado Coração de Maria Rua Fraternidade, 214 - Bairro Nova

Brasília

5

25/11/2014

Oeste Escola Municipal Valentim João da Rocha

Rua XV de Novembro, 7.030 - Bairro Vila Nova

6

26/11/2014 Leste Associação dos Servidores Públicos

Municipais de Joinville Rua José Elias Giuliari, 316 - Quiosque 5 - Bairro Boa Vista

7

27/11/2014 Nordeste

Escola Municipal Senador Carlos Gomes de Oliveira

Rua Lauro Schroeder, 777 - Bairro Aventureiro

8

28/11/2014 Pirabeiraba

Escola Agrícola Carlos Heins Funke (anexo à Fundação Municipal 25 de Julho)

Rodovia SC 418, Km 0 - Pirabeiraba

A minuta da Lei está disponível no site da Fundação Ippuj (https://ippuj.joinville.sc.gov.br). Os cidadãos poderão enviar sugestões para a nova Lei de Ordenamento Territorial antecipadamente

através do e-mail: [email protected]. Informações adicionais na Fundação Ippuj, à Avenida Hermann August Lepper, nº 10, Prédio Central

da Prefeitura, 2º andar, ou através do telefone 3431-3315.

Vladimir Tavares Constante Presidente da Fundação Ippuj



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ANEXO III

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS SOBRE A MINUTA

DA NOVA LEI DE ORDENAMENTO TERRITORIAL

DA CIDADE DE JOINVILLE

REGULAMENTO DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 09/14

As oito Audiências Públicas sobre a Minuta da nova Lei de Ordenamento Territorial da Cidade de Joinville, acontecerão de 18 a 28 de novembro de 2014, nas regiões de cada Subprefeitura da Cidade, nos horários, locais e datas informados no Edital de Convocação nº 09/2014, publicado no Jornal do Município de 03/11/2014, e no Jornal A Notícia de 04/11/2014.

O objetivo das audiências é apresentar a minuta da nova Lei de Ordenamento Territorial, LOT, esclarecer dúvidas, receber e registrar sugestões.

A organização e condução desta Audiência Pública caberá à Prefeitura de Joinville, através da Fundação Ippuj, que seguirá os seguintes procedimentos:

I. Os interessados em participar deverão assinar a lista de presença.

II. Após a abertura da Audiência, será apresentado um vídeo de introdução ao tema.

III. A apresentação do tema será feita sem interrupções, de forma específica para cada região.

IV. Durante a audiência as sugestões sobre a minuta serão feitas mediante preenchimento de formulário específico, disponível a partir do momento da assinatura da lista de presença.

V. As sugestões e dúvidas poderão ser entregues durante todo o tempo da audiência, e deverão ser estritamente relacionadas ao tema.

VI. Os cidadãos que desejarem fazer uso da palavra para apresentar suas dúvidas ou sugestões, deverão inscrever-se e, ao serem chamados, deverão fazê-lo em no máximo 3 minutos.

VII. Não será tolerado o uso do tempo desta audiência para tratar de outros assuntos não diretamente ligados à nova Lei de Ordenamento Territorial, LOT.

VIII. O registro da Audiência Pública se dará através de ata específica que, depois de conferida e assinada, será publicada no site da Fundação Ippuj.

IX. A duração da audiência será de duas horas, prorrogável por mais trinta minutos.

Joinville, 11 de novembro de 2014

Vladimir Tavares Constante Presidente do Ippuj





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ANEXO IV APRESENTAÇÃO PARA A REGIÃO SUL




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ANEXO V

Formulários de Sugestões e Dúvidas entregues durante esta reunião

Prot.

Nome Sugestão ou Dúvida Resposta

24 José Vânio Garcia

Pergunta sobre loteamento na Rua Santa Catarina, que está despejando a água toda no rio, que já alaga no verão, e deve piorar.

Não foi liberado pela Fundema, como loteamento, mas sim pela MBM, entrou como mineração. Este caso deve ser encaminhado à Fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente, pois o empreendimento está causando problemas na via (inclusive já houve autuação no passado).

25 Antônio Anzini

Sugestão: que os 20% de Taxa de Permeabilidade seja usado nas áreas de recuos e áreas de passagem de veículos, utilizando-se, para isso, paver vazado. Isso permitirá um melhor aproveitamento do terreno, permitindo a permeabilidade sem elevar o custo do empreendimento.

A preferência é jardins e áreas verdes, mas se o piso for realmente drenante, pode ser usado. Os pavers

que estão sendo usados em Joinville não são de material permeável, apenas permitem que um pouco de água passe entre os blocos.

26 Moacir Dalazem

Sugestão: Gostaria de melhoramento em recuo de igrejas, tendo em vista que seu uso é em um horário normal, e uma ou duas vezes por semana. E nas vagas de estacionamento, para tal, tendo em vista que seus frequentadores residem próximo e não ocupam tanto estacionamento, fazendo, geralmente, o percurso a pé.

Na minuta de lei apresentada não é obrigatória a reserva de vagas de veículo, excetuando-se as vagas obrigatórias para idosos, pessoas com deficiência e vagas para bicicletas.

27

Alodir Alves de Cristo

(Anexo)

Sugestão: Sugere que a testada mínima nas Faixas Viárias seja de 20m, e que nos Setores Especiais de Interesse Industrial (SE-06) a área mínima dos lotes seja de 1.500m2 (ou 1.250m2 mesmo) e a testada mínima seja de 30m. Nas Faixas Rodoviárias, a sugestão é de que a área mínima seja de 2.500m2 e a testada mínima seja de 50m.

Sugestões registradas.

28 Vilmar Rebello Dúvida: Na questão dos geminados já construídos, como fica a questão da garagem do seu veículo?

Na área de recuo frontal mínimo de 5m não é permitida a construção de garagens

cobertas, nem pela lei atual, nem pela nova LOT. Lembrando que o Conselho da Cidade definiu que não serão permitidos geminados com frente para as vias movimentadas que são as Faixas Viárias, pois não há possibilidade de manobra do carro dentro do terreno, obrigando o carro

a sair de ré na via -

a não ser que se abra um acesso para a via principal, e os geminados sejam feitos no miolo da quadra.




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Prot. Nome Sugestão ou Dúvida Resposta

29

João Luís Nicolodi

Dúvida: Como está a lei sobre a construção às margens dos rios? Quantos metros precisa ter de recuo do rio?

A lei que define as faixas de preservação ao longo das margens dos rios é o Código Florestal, legislação federal. A Lei de Ordenamento Territorial não pode alterar essas faixas.

O Ministério Público está promovendo uma discussão sobre isso.

30 Jean Pierre Lombard

Dúvida: Como será o tratamento nas áreas de uso industrial para as residências já estabelecidas (unifamiliares ou multifamiliares)? Poderá haver ampliação, ou ficará restrito ao direito do uso adquirido? - O CAL no Setor de Conservação de Várzeas é 0,1. Significa que, se eu tiver um lote de 1.000m2 e parcelar para herdeiros, na proporção de 1/3, com 333m2, só poderei construir 33,3m2?

Deverá ser introduzido um artigo na LOT para deixar claro essa situação de residências já estabelecidas nas áreas industriais.

Quanto ao Coeficiente de Aproveitamento do Lote, CAL, no Setor de Conservação de Várzeas, está compatível com os objetivos do setor. Não é permitido o parcelamento nessa área, apenas os lotes já escriturados nesse setor poderão utilizar o CAL do Setor de Adensamento Controlado, que é 1.

31 Rafael Alex Friedrich

Dúvida: Para os rios da cidade, qual a proposta para as áreas já consolidadas?

A LOT não trata das APPs dos rios.

A lei que define as

faixas de preservação ao longo das margens dos rios é o Código Florestal, legislação federal. A Lei de Ordenamento Territorial não pode alterar essas faixas.

32 Márcio

Dúvida: Com relação aos geminados, não foi falado sobre testada mínima de 5m, ou área total de 120m2. Essa lei não irá extinguir vários empregos e pequenas construtoras? Visto que haverá um favorecimento às grandes construtoras, que poderão comprar esses terrenos maiores, e também pela questão da maioria não comprar com o comércio local e nem contratar serviços. Também impactará na qualidade de vida, onde as pessoas menos favorecidas só poderão comprar apartamentos de 40m2. Sugestão: que a frente mínima seja de 3,5m a 4m em regiões de baixo fluxo de veículos.

A lei trata disso, sim. A área

total é de 125m2

, e a testada é de 5m. As decisões referentes à frente mínima e área mínima dos geminados foram tomadas pelo Conselho da Cidade, nos dois mandatos, e a minuta de lei apresentada seguiu essas deliberações. Lembrando que os 5m são apenas para geminados de frente para as vias, se fizer um acesso para a rua e os geminados forem feitos no miolo de quadra, estão livres desse limite.




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33 Pedro Johnni

Dúvida: Na área de Expansão Urbana: a lei n. 318/2010 não tem que ser alterada? Por transformar área rural em urbana entra em conflito com A Lei do Macrozoneamento. O Plano Diretor não restringe a expansão urbana? A regulamentação da Área de Expansão Urbana vai ser por decreto? Dúvida: um parcelamento nessa área de expansão urbana, terreno inventariado abaixo de 20.000m2, que não tem escritura, mas somente usufruto, e não teve a divisão - o processo para ele vai ser na escritura pública, no Registro de Imóvel, na Regularização, inventário...? qual parte do processo vai servir no caso de um parcelamento menor? Há muitas famílias nesta região nessa condição.

A alteração do Plano Diretor e da Lei do Macrozoneamento deverão ser feitas. O macrozoneamento já alterou o Plano Diretor, que previa 6 Áreas Rurais de Transição, e ficaram apenas 3. Qualquer alteração de perímetro ou mudança de setores previstos no macrozoneamento, a nova lei vai ter que revogar o que for em contrário.

Quanto à expansão, o Plano Diretor fala em conter a expansão do perímetro, principalmente para fins habitacionais. O Conselho da Cidade entende como necessária uma expansão urbana para fins industriais. A criação da Área de Expansão Urbana exige a alteração da Lei 318/2010, e sua regulamentação deverá ser feita por lei, depois de cumpridos os critérios necessários ao processo de expansão. No caso de parcelamento, é uma questão cartorial. Se foi feita uma partilha, que está reconhecida em cartório, a princípio isso é reconhecido pela Prefeitura. Mas há situações em que foi feita a partilha deixando uma rua projetada que não existe. São situações complicadas. Na partilha se destina um percentual da área para cada um, e não um parcelamento de solo que não foi aprovado nem na Prefeitura. Há situações já consolidadas que deverão passar por um processo de regularização fundiária. E hoje existe o Lar Legal , que é um instrumento de

legalização de imóveis irregulares, porém uma das exigências é que estejam situados dentro do perímetro urbano. Estamos falando aqui de parcelamento em área rural, que a própria lei proíbe.

34 Nilza Albert Ponnick

Dúvida: Queria saber se a Servidão Carlos Klemmann, no Ronco d´Água, pega a área industrial.

Qual o tamanho do lote permitido, e o tipo da construção?

Essa região é área urbana, e vai permanecer com o uso muito semelhante ao que tem hoje. É o Setor de Adensamento SA-03

, que é residencial, e que pode vários tipos de usos. Pode construir até 9m, que permite dois pavimentos, e o lote mínimo previsto pela LOT é de 240m2.

Tem que obedecer a frente mínima de 10m, e a área mínima de 240m2.

Uma outra coisa que a lei cria, mas que ainda vai passar por análise jurídica, é que nos pequenos parcelamentos de solo, nos desmembramentos de uma quantidade pequena de lotes, a Prefeitura passará a não exigir a doação de área pública, já que as áreas doadas são muito pequenas, às vezes não chegam a ser nem do tamanho de um lote, e isso gera mais problemas do que benefício para o município.




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35 Paulo R.

Gonçalves ARUC - Área Rural de Utilização Controlada.

(deixou escrito apenas o assunto sobre o qual queria falar, mas não estava presente no momento em que foi chamado)

36 Charles Tieges

Terrenos em Cota 40. Disse saber que a minuta de lei de Ordenamento Territorial não altera a lei da Cota 40, mas pediu para que colocassem em discussão a Cota 40, pois muitos morros na região sul tem Cota 40 mas já possuem ocupação, e proprietários não podem utilizar a área por causa da lei da Cota 40. Pede ao Conselho da Cidade que coloque em estudo novamente.

Pedido registrado.

37 Luciane Dúvida: Liberação para capela mortuária no bairro.

As capelas mortuárias são enquadradas como atividade de prestação de serviço, (não é um cemitério) podendo ser construídas em diversos setores da cidade. Depende apenas do porte: se for de grande porte, fica limitado às Faixas Viárias.

38 Roberto Vieira

Com essa nova lei, irá se extinguir os pequenos condomínios horizontais geminados, de baixo custo, forçando as pessoas a comprar pequenos apartamentos de grandes construtoras.

O que está na minuta da LOT foi o que o Conselho da Cidade decidiu. Esse tema tem surgido bastante nas Audiências Públicas sobre a LOT, e o Ippuj vai fazer uma reflexão sobre o tema. O que o Executivo definir ainda vai para a Câmara de Vereadores, que tem o papel de discutir também.

39 Anônimo Por que a zona sul é esquecida na pavimentação das ruas? Questionamento registrado.

40 Alderico Fluibeen

Dúvida: num lote com 12 metros de frente para a avenida pode ser construído até quantos pavimentos, e se esta terá uma platibanda ou não?

O número de pavimentos depende da localização. No Setor de Adensamento Prioritário (em rosa no mapa) é permitido prédios

com até 25m, ou seja, oito pavimentos, com a possibilidade ainda de outorga de mais 50%, podendo chegar a 12 pavimentos.

Na região em laranja (SA-03), a proposta é de 9m, construções baixas, e nas Faixas Viárias, 15 metros, ou seja, 5 pavimentos, não é só na via principal, é na faixa dos 100m da Faixa Viária, com a possibilidade

de outorga, que pode chegar a 7 pavimentos. Então, num lote de 12 m de frente, pode ser construído, desde que atenda os recuos. Se o prédio for alto, deve ser recuado, não pode encostar nas divisas.




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41 Angelita L. S. Clarinda

Sugestão. O tamanho dos lotes é muito pequeno. As imobiliárias estão loteando muito pequeno, ganhando muito, e o cidadão pagando muito e o terreno é pequeno.

Existe mais de uma forma de adensar a cidade. A Lei Federal fala que a frente

mínima do lote é 5m,

e a área mínima é 125m2. Joinville, por questão cultural, sempre trabalhou com lotes maiores. Só que lotes maiores, com

frentes grandes cada vez mais está encarecendo o valor dos lotes. E hoje, como cada vez mais os loteamentos devem

ter infraestrutura completa, a compensação que a gente quer fazer é reduzir a frente do lote. Com um número maior de lotes numa via, eu distribuo esse custo de infraestrutura por um número maior de pessoas. A redução do tamanho é para melhorar o adensamento, e ninguém está obrigando que o lote tenha somente 240m2, quem quiser pode fazer o lote maior. É importante lembrar que há exceções, como nas Faixas Viárias e no Setor Especial do Bairro América, que tradicionalmente sempre teve lotes maiores, e o lote mínimo é de 450m2.

42 Vinícius C. Faria

Dúvida: Por que foi escolhida a zona sul como região para deixar de ser rural e passar a ser urbana? Se aprovada essa mudança, quais serão os investimentos e gastos que a Prefeitura terá para essa alteração?

Essa área de expansão urbana e industrial na zona sul veio do Plano Diretor como ART. Já se previa liberar usos industriais naquela área. Como há contradição entre duas leis federais

uma diz que o município pode legislar sobre sua área rural, e outra diz que se deve respeitar a lei agrária. Por isso a Procuradoria nos alertou que certamente teríamos um questionamento jurídico que entravaria toda a lei, e por isso se optou em trabalhar como área de expansão urbana. Para definir o que vai poder ou não, há outra lei federal que diz que há necessidade de se fazer estudos ambientais e do sistema viário, e que o empreendedor deve ajudar o município a fazer a infraestrutura

a Prefeitura não deve ser onerada para isso. Empresas de grande porte já devem fazer o Estudo

de Impacto de Vizinhança, e devem arcar com os custos de infraestrutura necessária à sua instalação.

Porque é uma região com grande vocação para uso industrial, e para gerar oportunidades de emprego na região sul do município.

43 Cláudio Vargas Dúvida: imóveis já construídos acima da Cota 40 poderão ser legalizados?

A lei atual define o lote mínimo para a Cota 40. É muito difícil regularizar. Se o terreno já é escriturado, onde se comprove que não há mais interesse ambiental. Ouvido o órgão do meio ambiente, pode-se usar os lotes vazios adjacentes.

Mas quanto ao que estiver irregular, só se houver uma alteração na lei da Cota 40.




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Lidiane Cristina Eichholz

Frente mínima para construção de geminados não foi abordado ainda.

A frente mínima proposta na LOT, como dito antes,

é de 5m.

45 Arlindo

Dúvida: nessas novas regras da LOT será permitido construção de capelas para fazer velórios (capelas mortuárias)? Pois hoje a lei só permite junto aos cemitérios. Observação: construir perto das igrejas, nas comunidades.

Como já dito, a capela mortuária não é um cemitério, e não tem as mesmas restrições. É considerada uma prestação de serviço. Regras da Vigilância Sanitária e outras regras ambientais deverão ser observadas, mas o zoneamento não vai ser impedimento.

46 Sandro Morbis

Dúvida: qual o planejamento para pavimentações das ruas onde pretendem estimular o adensamento, visto que as construtoras preferem vias pavimentadas.

A questão da pavimentação tem uma lógica de buscar primeiramente as ruas onde passa o transporte coletivo. Aqui na zona sul há muitas ruas por onde o transporte coletivo passa e que ainda não foram pavimentadas, e essas tem a preferência. Depois que as obras de macrodrenagem e esgoto estiverem concluídas, outras vias também deverão entrar no pacote de pavimentação.

47 Sandro

Dúvida: sendo a parcela mínima de 125m² de terreno, então não poderá fazer geminado em lote de 240m2?

Pela questão da área mínima não pode. Os 125m2

são em função do

lote mínimo da lei federal, que estabelece testada mínima de 5m e área mínima de 125m2. O entendimento do Conselho da Cidade é de que, no caso dos geminados, não é um parcelamento, mas a área do terreno é praticamente um lote, e então se deve obedecer o parâmetro mínimo da lei federal.

48 Moisés Rodrigues Vicente

Dúvida: a LOT será apenas uma porção de regras ao munícipe, ou virá acompanhada de qualidade por parte do serviço público? Exemplo: espessuras dos tubos de drenagem corretas.

Entendemos que o obedecimento das normas da LOT resulta, sim, também em qualidade de prestação de serviço público. A infraestrutura que se pretende nos novos parcelamentos é um bom caminho para a melhoria. Não foi abordado aqui, mas os novos loteamentos são mais restritivos que a lei 312, a lei atual. Além da pavimentação das vias, pede-se as calçadas e a sinalização básica.

Fala Osni Irineu de Miranda

Proprietário de área em Cota 40, propõe utilização dessas áreas para lazer da população.

O Conselho da Cidade chegou a formar um grupo especial para debater a questão da Cota 40, e teve uma movimentação muito grande da cidade contrária a isso, depois o Conselho definiu que as regras estão mantidas, neste momento não tem alteração na lei da Cota 40. Não é proibido ocupar a cota 40, é permitido ocupar, com restrições. A taxa de ocupação é baixa, se parcelar o lote é grande, mas pode utilizar.




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