2
PRE I DE TE S AMORA ANAl l SA SllUAC AO A MU lHE N'!; o Presidente da FRELIMO e a RepUblica Po pular de Moc;ambiq ue, Samora Moises reu niu-s e ontem com elementos da Orqanizac;ao da Mul her Moc;ambicana, a nivel da provincia do Mapu to. Na reuniao, que teve luqar na Sala de Confer"ncias da cidade de Mapu to. participaram cerca de 3 00 mulhe re s e mrepre. sentac;ao de todos os distritos da provincia. das empresas. repartic;6es p'Lib-tI cQS,' bairros e Desta c amento Femi- I nino. Na mesa da presidiDcia. e ncon travam-se alltm do Presidente Samora MacheL Deolinda Guezimane. membro do Comite Central da FRELIMO e secretclria·qeral da O. M. M.. Alberto Chipande. e J orge Rebelo. ambos membros do Comite Central da FRELIMO. e respec tivamente. Ministros da Defesa e da Informac;ao. A assistir a reuniao encontravam- se ainda os Ministros Grac;a Simbine e Jose 6scar onteiro. alem de outros qua- dros res ponsaveis a Divel do Partido e do Governo da RepUblica Popular de No inicio da reu- Diao a secrelaria - qeral da O. M. M., Deolinda Gue zimane, explicou 0 seu significado qUe. alem do mais. servira de base para comem rac;6 es da cel do dia 7 de Abril (Dia da Mu lher Mo c;ambicana ) que muito breve- mente sera assinalado em todo 0 Pais. Se guid amente, a quela responsav el peciiu ao Presidente Samora Ma- chel p ara presidir a reuniao. que decorreu num clima de fran ca e aberta discussao. critica e autocritica. Diri. qiDdg..se a todos os participantes, 0 President e Samora Moises Machel proferiu de improviso uma alocucao em que se referiu circunstanciadamente aos principais p roblemas que a fectam a mulher Dessa alo cuc;ao s alientamos 0 s guint e: Uma dlUI fun dflJ1lentaIe cia li'RELIl!Ito ., a muIhvl' mO!:ambtoana 0 pro- III m tla mulhol' ondc e.'(igtem e1emel. tOI:I eon- · ra vezl e 0 grUpo «WahnU3Jlh - \ crgolllla de rnost.n.r a tlOSlla r nIlS loS: de i' f.!9I'VadO",.; lIao hit r COIUt;ruJ.! naD •• l".aes Grt.IP08 C Q. vntorizarnlO<i lJ. nos- dl-og.a.s. a.bw. de :;exo. Clllar. ondo eXiste tTadi('iio I: tra.d!- tooas sao padl'tXl>. Parr< ... S (' 11tlIra .. Porqlle .j, 1lSSf- %'Of. 11M . E alguns I't . clonal!st.l\£l niio hii .n'illli!:' S;.{4' Hll<'!do:ia. rJtllad <, .\ mda em I ::0 S llnl III ls$o. fl6 h3 rcaccIOl1a.., no", 1 E. nao ! e ;lqUI "n· (;rnncl . :1 Imlla.clO:!. &-ist.llll Pll1' at ora., a. [Ill t1011 problemas que !JlaJII I're6cup 1/ nossa Org:"- n lzagao e I) probleJIlf1 cIa oDu"nclpatiio cia It:- c;ambleana. . (1r;tut.!.-:. :I.mente .p ,. 'rem saudadrs do 1Il\": rn.. Lfun IJrofCSlima. que!3:2en1 os lu. vorlticamo" quu btl. multo qu na. II. !,"WlllU; qlIe ! '. 5 do b!hi' . de 110S. ndnlto> 11:'1 amant!}'t. oonservadorleIDo 111) noo;so nolll .. [en1 18 Ou 20 daut, .• que.1! Que fOI dq 0 pe.l), slsti1n05, t:1lpbell1. alg'I!'); pais. SOb1'1)tudo aCi ruvcl da N:io :;el so podUl1lO5 (1!..,.. colo!lIalistas. Qu 0 d! ungul professores q (: fazem tlas alu. mulher h.'i multa utliVi:' r aln'lenre. 0 eo d1l.iX>!1l11a9llU. rem nas ja. CTc$Cl;iM. U6.S mlllliel'Ps hli multo division) mo, ha pOl' qu e :lJ! <rula.'lStmgtilt1LTdll saudades da. 5Ua 8.11 clMSe. C IiUaS mantes. Que ope du combate deva eJ' dlilencadeado JI81'a que a mulher IIquide 011 males qua oprlmem? sa. qu detlnlr quem e80 08 IntmigOfi easen_ da Inuiber em gera) d.II: mulher magambicana em purtlculat' . Analll!lettlas 0 nOs. f'O proceSZlo de Qt'(lftcimento: igualnulnle ou ba. d ·.ellullibrla no proM" do o .110 crescin:lento! Em Mo. "8mb q p. 0 boml!m t:i ma s d 1JllIn'01vtdo 0 (ltl n6Ciendll. tomada ooueliacl& 4. Q dol qualqUU II m , ral., Todos nM OI1UllOS I!X. IOl-adoe. Mat" 0 cxplora(lo l{o .. ta de Iter '\XPlONdo? El!lta .. para nOs C]uestiIo para Il deflnic;io correctu do n05l!O inlmigo. Que tlpo do combale dave. mOlt reauzar para Uqulder «) noaeo iDlmlgO I!I neate hlOIIlen. tJO QUNll e 0 !n1mJga da Iher em gerat 0 quem a 0 InlmigO cIa mulber mOCZ.am- lltcana? Analleariamos e,ntao a. dtua!)iio dll. mulber do Ro- INmo. aO Ma.puto. Para qualquer neoesaitamos de fnstru- ml'ntos •. Quando tunch\moa a FRELlMO, eBtava.MO& a crial' o instrumento para Ii IIqulda. I:iio do cotcmlaHsmo, para Iu. tar contra 0 colonlallsmO. Quando fundamos a FRELJ.. MO deflDlmO!! que tipo de or- aniza!;ii.o deve eel' a FRE. I ;fMO. Parcoe que e 0 ponto central quando lie cna uma organizs<;a.o. Que tlpo de Ol'o g8.n\zal:ii.o e quais ael' B ta.refas. Para ser uma organJzatii,c) tl!volul!lo- oe.rfadevB possulr ca.racterla. tlclU! eseenclais. Oude ba tri. !lao ha progresso, multo desp!ftO 0 diser1Jrlfna.. (adultas) ::50 pa..t:a dar de rmecbnrl • entre s.:.istimos I\. sltlla(l6!!a bi1 _, !;iD. A.aim a Ot'gani2as;5.0 Zlao cIa. eX,'j capl t a.11; t&s. entre explOra.do- (IJlte V(!rgoMOSILI;. que 11 'llli. ..... ,.Jenc!a? De como t:a::.r . .,. entre opreSE.Cl!e5 e 0 re&bI> Jlusm, a. FRET"l- pode 8e fe,,'OlueIOl1arla Dis- :;:M. l!! elISa. 1\ cia? d(,. pupnla1)aO. Nao lie senf,la. MO, glo.:n a. mulher regionalltn2lO. 41· .!-E de como lDU- TIl ql:nDdo esta 8. ao lado do rlamOti maSIllQ locallsmo nl) ida: dilo coDselhos de como I lI:.m, porque se :;entia in- Heio da. mu1hel'. A mulhFr olledeoo:; !1IJnca lutar 0'Jll) [('nor. n!io se sentia bern Q Wl:!l' OOZlmA.'IER VtCIOS deye Pt ",,,lotes. 6 tem Oli ruar;do. ° llQlllCm d Nt..a\·a. com a .,.slorn pars. e par, :J Wm n1io pada Imm- com tl. ro. - porque se senLI1l. superlor. Isse lSUmos trl-rel a06 hose pa,!; cQn."Oante II. sua. arl . lhet. POI' qUe e qUe hiirOe ser ILlnda Clil'tc (I no:, pa.ts. pit&! nos bat- r:enl It 11ft reglliO :\ relri,o I\, mulher a. Juk.r C(>.n1 0 nlAJ'l· Hu ('.oro! 50 no f ttl dll ruu· <lrganlzaCJOS COm mUlto. " do (! 0 homen lula.- cow ,\ !her's c, do< t!l 10, uld."l. atcooUrtIo dancrun. ,i\.o and ... nlts('e 1l.1JE:'l'? Do .que e n mode!;'" (; a, - ltp9.!!and luzea-. \"0 i.!rn.ndo GI!l.9 ificamo", comMlUIdo II .-0 qUCI'emO.> lUll!> taz.o:r illl'I Qll0 ('<II tlll l\. TOup •• clnn tIl e bebem ll1l>o . !liar par cima. A pTlmeirs d:l..'l ll.Ol);OUS oo:n,lib C: Corn -a qll,' d r4 Bacu.- eoil'6. que pl'Ocummos .l \ OrglUlizac,\o I'ea,. AS. litJruOS lloJc. homcns e IlAl,," EltI. .n 0 nosi'O natural dn onde'?:> Entao Hz' iralllt.'llt IU:-e- IIllllbC1"e1l. com ca.bclo..q compl'1- d'" adO/; ;:1P. I colO'nis.llsta. E "\ 0 ..... oa rul.o? .. d,os 1 SouJO&. Dlleru :.., !;OSI:tOl . '\ n vr.l do ho oita!". " camvci seu grau, ,,".0 0 Co n1M - nom I rcuIllClo SUllO cs c moderno. ASS1!; ... rno·. Go'it.am. FlIr.6n ExMe na pra. r con e!enou.. .. n on- de 11 9. 1 27 e est.U. a. de pc:>' s CQln po::;.'>!: tica. VOCf: j '-:ram algumn II JlIlSMlI. DePOlfl dlremos a dOll com mwto cUldado bdlrultles. a. de vez? Niio? lfuls p,Xi£;t.!! nos :pa trlbo, de qUmJ e a. ..... ,,7. ...... n 0 M untms compncias e. SUja pltais. .'I'nl.z€tn bebidaB, jun. S- t . L_t' q""'''''''''''''..... . " , . - cbelo.c; de «mataquenhru>. Dl- >ftO U or .. _ "",,,,,,,, Dan 80 es os maloNS 0"" ..... com tnlJ.!:iIo ldado ll. zero que e no."" gel' ;"ual a.o ..... •. ,0 ..... 0 .. - eulOs lUJ desenVOlvitoento da do Desta.camen.to F'elll1illlno. 8er (1-- ... 0 cam. vao belJendo.. e quando' I 'nIt'ftZ Mido A f a1ta 0 De&.acamento &ujO? 0 llOSGO pov e cbega urna hora, dUM rill d.. eOl1tacto com a resillt¥de, ronstit..ul. como fo d 0 Prime1ro d e.<.encadearemos com BS tarefas •. S3.0 em 19.3 •. a. foote dos qu.'ld.roS ()(1.mps.nha.; contra. esses que 11tte5. e 1'in!i1mellte. t.odos f!- (lSBae t.arefas que 0 p:t ra a O. M.1\L 11: 0 reservu- ndam decabel0 camprldo. rot- cam ntiS. e bebern. 8 ao 8istema dfl nPnllamento flas A 0 ",,< 0 bas f1uje.s. N,\; n"o venceruos I 111 Como .., QVe II. ......... e. a pa.ra "cmea.r a an- - Ol'l!l t mll erell. De",f<1 . men!(; F\":l.nl.nino ,(10 -ll:g'i(:ne DO nOhSl.1 pais. .llI. •• U<) c:omoa em05 . Quando 001' I'Onll"c"mcn 0:> I coomenll.J'? Penso QUe 0(1 uno ASS] r.im.()$ ) niTel do< • II!laua A9 D 3liRa &; pilI. enlno. t'i!spettamos . .A. ten· tk 1 u7(i, 1 l'q!l. <tlleT! lOS I dencllI nf) ,,10 Me QJulheres I r 'alva;; It.S Lat:da..., ('1m. ram'*m ,m n'" ;.. <1. <;:,1. Reoo . .>clon,11 !tar a..,. "xltlorllfllJl'o \3 Cll8lll1(ld;1 O. "1 . .1.1 )>.lTa. (le6(:tOl> nha:r :t < t,\TeI a s illllle riO!! ;pt'Jra(Jor 0 da. R.erol):;(;ru<;lID , IldmlradsuJ. Admmuno .. Os ex. l1uat'> sao eliMlS da ploradores e ctespre:::.a.mos 03 qUI! produzem n riqueza. \ pttmel:'1l. ra.re!a.'essenc:..a! iL de&truklio da.a estnltUI'11 010 n 1a.Mslus :as. I stct =. & " 59 riamotl .. (M¥ como pnmelrO ItlgM, de ODCil1ler d .: 1 b __ , ..... ref",: de ... >tnt> €I' r:l.(JO IJara - .. a: mc· . IlQS5B. t8reta, e dd a Iller e muther I JlUI':,a 'a.. liS;; regloes male remoQls dO continua It. ex'.sto!r u.indz, a nol'So pais. DIal abandonadll. tendenma. de -a.lortzar as 4'o,s DOO cl'iAmOl! It organizR- 1deias COlttiJlUStu gao da mulher para imihu:;a.o. no nosso algumas menta- Cr:lamO!l... OrganiZaqao da. lidadcs esor M'a.s ao oestrangeJ- Mulher ua certeza. aD601uta ro a ,gostar dos mlore:; os-- d 6 0 01 - trangelfoH. e quo s () m a (rV ut;:ao, Con1'inua l\ cxI..;.t.\r <1 oandl- com 0 deaenvo.lvlmenlo. cOm timlo no 1lO6S() prus. Para <les- a emane \pa!:50 da muJhe.r no... truinn os 0 ba.ndltft;rno no I levarfamos vitoriosamtnto as SO pajs, e neee.ssario q ue D05i!.a6 tarcfut; revoluciorui. campreend&mo.; c a.'>o'lUIllIlm08 riM. Eattivamoa cOllBolantes a taxefa. de dar prioridad,a it de Clue 8 mulh r e 9. reSpon. potiticn,. Eld6te a.inda. no .n05- - 50 pals, grUpos de JadrOes. savel de todass all gera9oe!l. A Extstem ainda. grupos I.J.U nO$- mulbel' esta em cOntacto per. 50 seio de cr1mln0ll08 1),6IiQSs1- j' manente com as crllUlQatI. nos. ctUe foram pelos t\ mu1her que t ransmlte all colonla.l1st6s. Eldste aiJlda. 0 Idel a fl rl'volucioo4.r1aa iuI nosso seio. OS e'l:-P1des q Ie n6s cnano&a devldo ao 15611 con- na.o bemos ca.pacidade dc dc- meto e i\. sua relJ)OnBabillila- uunctfJ.-los. eutrnliZilrlos. P OT- __ "A Clue vlvemos alnda. desorgani- de A .... !:..... zadOs. E vivend o d CllOrganlz!l.- da Uulher nao fol cI'Jada na· do8 n iio podemos re .s.l.lzal' lI,.S Quale esplrito. luque1e OlO e- ta.refILS. Ao nivel da:> 10 das burgue . fabrica.s e.ind a. niio estamo!l Ol"- eas ue mulher!l$ burt;ul!llaa gani7.aU06, parQue na.o temos com Ide!"" eorrupta.8. lillie eMlturas ao nh'el da Organ!- or8 parR uma clallse. A Or 2'A9lio d& Mulher gaftizagio de Mulh'll' eana.. bicana 4 8 ma le VlVER ViV8 da nossa clrrs.,ec. clBS!lB ORaANlZADOS dOl! Oprimldos. cta88e dos tra- balbac!oree. el6.S&e dOe cllm. . Ao nivel dos h OSPlta.1S !lIlo JlOnl!l!eB. CrlBmoll a OMM p a- vlvemoa Ao ruvel ra dar a Imagnm \'ardade'rn da.s e6C0las nao vivcm.os d Ao Dive t dO!'l banT OS cbt mulhe.r mllH;a1'Ob1can&. a!lilo vlvemos organiZlKiofl, E 8.,>. sua perfOttBlldado. dp all" 1m. nfio temQs a do dlgnldllde. Pm- tsllO tmpunho - Que 0 0 trabalho rolectlvo. -1111 Impiie-ae B luta sam ainda 0 alcoolismo nn os malH da 008.'18. SOOledade, Onde hl,i 0 al- sociedad<l. ontra os m!.les coolismo 1l3, crtme3. Ond!> . lui. CTfndOIl pel06 colonial " .. plta. aloooLisl11o, b l!. desvaIorlzlWio tlsmo. Eo -1:'8 !eso. lmne-" do 11omem, da. peswa.. p.:!;- ..... tra.nsi OJ:lDUl,-Se em obJecto. . tamb6m II lIqulda!liiO da rll - 0 il lcool destT 6i ° cerebro do I visiio que eJdste, s. homem. l!: 0 qne f <,,lio do que nO brlea a. .. i deias, 0 alcool erl a. a 5elo da 'mulher mO<;lUl"b1cl!na, a. oc1osld adf.:. Onde I ,. flm fle pOdermoe tratal' dO! 11.1 ociosida.dc que 'ma,nlllra <'OJTeet& as DOiJla!l existe f'nferrnjamento dru! nO&- t arefal'. detJnJrmae de urns tdalas. 1-."[1.0 ndqulrlmOs l' "meim I'o'l't'eClta 0 nu.so Ini. no\'&s. Hi!. ! errugem e unde M fernlgeIl1. meni1iCA !lue 1" 'I!'O. Qnem (0 C) nOssO lulml- ill, corrupQli.o ideol6gjca.. f:;o? Qnem (. 0 do mu · Por OU lado; nao 'I 11'".r? Nfl'" <!on .... cpmOlQ /I'" p'lT ttindtt 0 sentido ae fanulitl. no t1oIlIRrll'm(lR dll. m It I he T r. 00&-"{) Thmlli'l'. a or\jrelU i ru!nlmM ,'app.- aa familia. 0 senUdo da. fanrl- ,.;f'I!!IlRclps dA ml1lh"r.. Mn.. Us.. f\.!nda nao hA. Por 1;..'0. :w;ia!imos n. cgSQS de pOliga.- pOl' outro lado conhe. mill<, divorcios, e ll.ssistlm06 A.O ".·mo· IS potcn,· I "·!<1,,. Que chamamos ndulterio,. des. !!Uss ea:llacldade'l "'J" J!lx!ste. vamO In. n ·()(,.Ieda.- ... " ba .. e paM d'e 0 Que ha de ma.is degra.- pt'guO!r e lutu rlo manelra Clant.e. maill humilhan:e: a. ! firnlF. prosti ulCiio no nosso paiS" I l'O Signjfil'a. a. desonm do pms. · I"ma d)i.l; cl\racteri .. t1cu da E porqllc I':o.-\ste \&;0 nossa. rnulher I'iio complexos. Os E como \'110 avall- complexos dp Inferiilrlda,le qar 8." mulheres a. es- Qllf! destr6em a sua ca,,3ci- ta IlUjru:;? NOs a.lnda nnq Ml· r1,,11& -Ii! in ciath'a e s;;io 0 te- contramOs :I. mulher QUJe s eja. de tanto. tt"livmltth. capaz de desI."ncadear 0 COlll- m<»' contrll esses males. . . . ! Exist-em 11. Divet do Cll-m'1lO P1'l!l.lel!'O fll< \,e!has: rural. a. t"narancla. 0 analfa- Ib E:n r.e:-cel:'O betlRllo. E:on:<;f;elu em C!l1I.nde Iga,r '{qu hI; qu" urn ':. "s<'.fIla. no nosso pais, l)S cba· \ 1 ho 011 doi· ((. 7iW'ltla.n!» \ m'tdos de inieL'l(,ao. _ nlo f'I'ltraJ' cri.'\ll\;a. ser submetida a 110 Irrupo da.' «)11fl.<:SUnl!'1lntJ» a<;ses nina de inicia.ciin e r OD- i Illilutm:,1 'F.!:.t-e Ir.'tll'O de mil- sidera.-se mulher adlllta., que lb6!'a! oa.sadu" com ,;elf; c;<t.a pronta. ao pl'la .dade. - «esSa.s e QU" tudo: mQ,S porque j li. J;l!leebeu liqijes conheoem a vidA» Em de que e adubta. A preocupa- pia nao poctem dlscutlr com QUo cen tt-al nao e eostudn.r a SO- 8!'1 0!l'tTAS. a'POt'Ql1e eIIt(lB cledade. t estlld a.r a \·lde. ate I crlllnta5l). AQUelflB QUe U\m encontra.r 0 110m em. Transfe-, ,if. 60 atJO$ nao frull.m oom M rir-'N' do pal . p ara 0 novo · que n.1ndaproduzem crlan'}88J1. Atnda existem casarnentos Asslm. divldlndo. em Alnda exLstem casa.- prlmeiro lu"ar <l:' «massllngu· mento/l e6COlb1 dO$ pelos pals. kat!» rlepois vem f) Nti() 11:\ conscit}neia do encon. !!TOpo de Cltf:'Ilt11snmuaJ> (as tro .do entre 0 homeIl1 :nsmils: 115 «WIttna.m:l!Jhan'1» p a mulhe!'. alnd!'!. nO<; lmies .lov!'nB' : 0 lO'Uno temos taNfall enormes no no::· I (miles peJa pr1me1- so pals a.lnc1a. E ainda tEmOS

PRE IDE TE SAMORA ANAllSA SllUACAO A MUlHE N'!; · 2017. 1. 12. · PRE IDE TE SAMORA ANAllSA SllUACAO A MUlHE N'!; o Presidente da FRELIMO e a RepUblica Popular de Moc;ambique, Samora

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PRE IDE TE SAMORA ANAllSA SllUACAO A MUlHE N'!; · 2017. 1. 12. · PRE IDE TE SAMORA ANAllSA SllUACAO A MUlHE N'!; o Presidente da FRELIMO e a RepUblica Popular de Moc;ambique, Samora

PRE IDE TE SAMORA ANAl lSA SllUACAO A MUlHE N'!;

o Presidente da FRELIMO e a RepUblica Popular de Moc;ambique, Samora Moises M~hel' reuniu-se ontem com elementos da Orqanizac;ao da Mulher Moc;ambicana, a nivel da provincia do Maputo. Na reuniao, que teve luqar na Sala de Confer"ncias da cidade de Maputo. participaram cerca de 300 mulheres emrepre. sentac;ao de todos os distritos da provincia. das empresas. repartic;6es p'Lib-tIcQS, ' bairros e Desta camento Femi- I

nino. Na mesa da presidiDcia. encontravam-se alltm do Presidente Samora MacheL Deolinda Guezimane. membro do Comite Central da FRELIMO e secretclria·qeral da O. M. M .. Alberto Chipande. e Jorge Rebelo. ambos membros do Comite Central da FRELIMO. e respectivamente. Ministros da Defesa e da Informac;ao. A assistir a reuniao encontravam-se ainda os Ministros Grac;a Simbine e Jose 6scar onteiro. alem de outros qua­dros responsaveis a Divel do Partido e do Governo da RepUblica Popular de o~ctmbique. No inicio da reu­Diao a secrelaria-qeral da O. M. M., Deolinda Guezimane, explicou 0 seu significado qUe. alem do mais. servira de base para comem rac;6es da cel ra~ao do dia 7 de Abril (Dia da Mu lher Moc;ambicana) que muito breve­mente sera assinalado em todo 0 Pais. Seguidamente, a quela responsav el peciiu ao Presidente Samora Ma­chel para presidir a reuniao. que decorreu num clima de franca e aberta discussao. critica e autocritica. Diri. qiDdg..se a todos os participantes, 0 Presidente Samora Moises Machel proferiu de improviso uma alocucao em que se referiu circunstanciadamente aos principais problemas que a fectam a mulher mo~ambicana. " Dessa alocuc;ao salientamos 0 s guinte:

Uma dlUI prtlOoupa~OcS fun dflJ1lentaIe cia li'RELIl!Ito ., a muIhvl' mO!:ambtoana 0 pro­III m tla mulhol' mo~ambl-

ondc e.'(igtem e1emel. tOI:I eon- · ra vezl e 0 grUpo «WahnU3Jlh - \ crgolllla de rnost.n.r a tlOSlla r nIlS e~ loS: Utili~ de i' f.!9I'VadO",.; lIao hit r COIUt;ruJ.! naD (~) •• l".aes Grt.IP08 C Q. ~ vntorizarnlO<i lJ. nos- dl-og.a.s. a.bw. de :;exo. Clllar. ondo eXiste tTadi('iio I: tra.d!- tooas sao padl'tXl>. Parr< ... S ~a. (' 11tlIra .. Porqlle .j, 1lSSf- %'Of. 11M ~'!«I . E alguns I't . clonal!st.l\£l niio hii "ro;;r(!."sp,~ .n'illli!:' S;.{4' Hll<'!do:ia. rJtllad <, .\ mda ~"lstel1J em I ::0 S llnl III ls$o. fl6 h3 rcaccIOl1a.., ~ no", 1 E. ~ora. nao ! e ;lqUI "n· (;rnncl . ,,~a. (Jo,~ :1 Imlla.clO:!. &-ist.llll Pll1' at ora., a. [Ill t1011 problemas que

!JlaJII I're6cup 1/ nossa Org:"­n lzagao e I) probleJIlf1 cIa oDu"nclpatiio cia m~ It:­c;ambleana.

. IUO~ (1r;tut.!.-:. ~ :I.mente .p ,. 'rem saudadrs do 1Il\": rn.. Lfun IJrofCSlima. que!3:2en1 os lu. vorlticamo" quu btl. multo qu na. II. !,"WlllU; qlIe ~ ! '. ~u.da 5 do b!hi' . de do~tl~ 110S. ndnlto> 11:'1 amant!}'t. :~s­oonservadorleIDo 111) noo;so nolll .. I~'\S [en1 18 Ou 20 daut, .• que.1! Que fOI dq 0 pe.l), slsti1n05, t:1lpbell1. ~ alg'I!'); pais. SOb1'1)tudo aCi ruvcl da :mc~. N:io :;el so podUl1lO5 (1!..,.. colo!lIalistas. Qu 0 d! ungul professores q (: fazem tlas alu. mulher h.'i multa tracti~o. utliVi:' seria.m.eu~ r aln'lenre. 0 eo d1l.iX>!1l11a9llU. rem nas ja. CTc$Cl;iM. U6.S mlllliel'Ps hli multo division) mo, ha pOl' qu e :lJ! <rula.'lStmgtilt1LTdll saudades da. 5Ua 8.11 ~ga. clMSe. C IiUaS mantes. Que ope du combate deva

eJ' dlilencadeado JI81'a que a mulher IIquide 011 males qua oprlmem? sa. qu detlnlr quem e80 08 IntmigOfi easen_ ~ da Inuiber em gera) d.II: mulher magambicana em purtlculat'. Analll!lettlas 0 nOs. f'O proceSZlo de Qt'(lftcimento: ~eaoamOs igualnulnle ou ba. d ·.ellullibrla no proM" do o .110 crescin:lento! Em Mo. "8mb q p. 0 boml!m t:i ma s d 1JllIn'01vtdo 0 (ltl

n6Ciendll. tomada ooueliacl& 4. Q rlmn.~ dol qualqUU II m , ral. , Todos nM OI1UllOS I!X.

IOl-adoe. Mat" 0 cxplo ra(lo l{o .. ta de Iter '\XPlONdo? El!lta .. para nOs C]uestiIo para Il

deflnic;io correctu do n05l!O

inlmigo. Que tlpo do combale dave.

mOlt reauzar para Uqulder «)

noaeo iDlmlgO I!I neate hlOIIlen. tJO QUNll e 0 !n1mJga da ~u· Iher em gerat 0 quem a 0 InlmigO cIa mulber mOCZ.am­lltcana? Analleariamos e,ntao a. dtua!)iio dll. mulber do Ro­INmo. aO Ma.puto.

Para l'e~rmOs qualquer ~[a neoesaitamos de fnstru­

ml'ntos •. Quando tunch\moa a FRELlMO, eBtava.MO& a crial' o instrumento para Ii IIqulda. I:iio do cotcmlaHsmo, para Iu. tar contra 0 colonlallsmO. Quando fundamos a FRELJ.. MO deflDlmO!! que tipo de or-

aniza!;ii.o deve eel' a FRE. I ;fMO. Parcoe que e 0 ponto central quando lie cna uma organizs<;a.o. Que tlpo de Ol'o

g8.n\zal:ii.o e quais dev~ ael' B SU~ ta.refas. Para ser

uma organJzatii,c) tl!volul!lo­oe.rfadevB possulr ca.racterla. tlclU! eseenclais. Oude ba tri. ball~o !lao ha progresso,

multo desp!ftO 0 diser1Jrlfna.. (adultas) ::50 pa..t:a dar l!~6eg ~e de rmecbnrl • entre s.:.istimos I\. sltlla(l6!!a bi1 _, !;iD. A.aim a Ot'gani2as;5.0 Zlao cIa. ~'jle.."'iI!nda . ~Ias ~. eX,'j caplta.11; t&s. entre explOra.do- (IJlte V(!rgoMOSILI;. que 11 'llli .

..... ,.Jenc!a? De como t:a::.r r~ . .,. entre opreSE.Cl!e5 e 0 re&bI> Jlusm, d~gtam a. FRET"l-pode 8e fe,,'OlueIOl1arla Dis- :;:M. l!! elISa. 1\ cia? d(,. pupnla1)aO. Nao lie senf,la. MO, desp~ glo.:n a. mulher crlmlna~o, regionalltn2lO. 41· .!-E de como Obed=~~ lDU- TIl ql:nDdo esta 8. ao lado do ll~a.mbicana:. • rlamOti maSIllQ locallsmo nl) ida: dilo coDselhos de como I C3:~ lI:.m, porque se :;entia in-Heio da. mu1hel'. A mulhFr olledeoo:; !1IJnca lutar 0'Jll) [('nor. n!io se sentia bern QWl:!l' OOZlmA.'IER VtCIOS deye Pt ",,,lotes. 6 tem Oli ruar;do. l\Iu~ ° llQlllCm [~. d Nt..a\·a. com a popu1D.~o .,.slorn pars. voce.~ e par, :J Wm n1io pada Imm- com tl. ro. - porque se senLI1l. superlor. Isse • lSUmos trl-rel a06 hose ~I!n pa,!; cQn."Oante II. sua. arl. lhet. POI' qUe e qUe hiirOe ser ILlnda Clil'tc (I no:, pa.ts. pit&! nos ~e->1eIDana. bat-r:enl It 11ft reglliO :\ relri,o I\, mulher a. Juk.r C(>.n1 0 nlAJ'l· Hu ('.oro! 50 no f ttl dll ruu· k~ <lrganlzaCJOS COm mUlto. b~·

" do (! 0 homen lula.- cow ,\ !her's c, do< h~en., t!l 10, uld."l. atcooUrtIo dancrun. ,i\.o and ... • nlts('e 1l.1JE:'l'? Do .que e n mode!;'" (; a, - ltp9.!!and luzea-. \"0 i.!rn.ndo

GI!l.9 ificamo", comMlUIdo II .-0 qUCI'emO.> lUll!> taz.o:r illl'I PhCld"t.I~ . Qll0 ('<II il~~ tlll l\. TOup •• clnn tIl e bebem ll1l>o. !liar par cima. A pTlmeirs IJH~QO d:l..'l ll.Ol);OUS 'l.C~I\'id(t,. oo:n,lib .rt~Cnt C: IlbE;t'aI~mo. Corn -a qll,' d r4 ~1 Bacu.-

eoil'6. que pl'Ocummos aRb~r: .l \ 03~lj, OrglUlizac,\o I'ea,. AS. litJruOS lloJc. homcns e IlAl,," EltI. .n 0 nosi'O fIIl.'i~. natural dn onde'?:> Entao Hz' ~c~ iralllt.'llt ;~ IU:-e- IIllllbC1"e1l. com ca.bclo..q compl'1- d'" adO/; ;:1P. I colO'nis.llsta. E

"\ ~"lf! ~<. 0 ..... r~' oa rul.o? .. d,os 1 SouJO&. Dlleru QU~ :.., ~('r !;OSI:tOl . • '\ n vr.l do ho oita!". " camvci seu grau, ,,".0 0 Co n1M - nom I rcuIllClo SUllO cs c moderno. ASS1!; ... rno·. Go'it.am. FlIr.6n ExMe na pra. r con e!enou.. .. n re!tio~ on- de 11 9.

127 e Fev~l.ro est.U. a. ~a.S{M de pc:>' s CQln po::;.'>!: tica. VOCf: j '-:ram algumn

II JlIlSMlI. DePOlfl dlremos a dOll com mwto cUldado ~s bdlrultles. a. a~ de chine~. vez? Niio? lfuls p,Xi£;t.!! nos b~ :pa trlbo, de qUmJ e a. .....,,7. ...... n 0 M ~L' esUUdOl~ untms compncias e. SUja pltais. .'I'nl.z€tn bebidaB, jun.

S - t . L_t' q""'''''''''''''..... . " , . - cbelo.c; de «mataquenhru>. Dl- >ftO U or .. _ "",,,,,,,, Dan • 80 ~ es os maloNS 0"" ..... com tnlJ.!:iIo ldado ll. ~e~oao zero que e no."" gel' ;"ual a.o ..... n-.se~ • . ,0 ..... 0 .. ~" -eulOs lUJ desenVOlvitoento da do Desta.camen.to F'elll1illlno. 8er (1-- ... 0 • cam. vao belJendo.. e quando' I mnJh~ 'nIt'ftZ Mido A f a1ta 0 De&.acamento ~e~}i~~o ~~ &ujO? 0 llOSGO pov e cbega urna hora, dUM rill

d.. eOl1tacto com a resillt¥de, ronstit..ul. como fo d 0 Prime1ro de.<.encadearemos ~~rmJ:':W:dOur: com BS tarefas eS8enc~I •. S3.0 em 19.3 •. a. foote dos qu.'ld.roS ()(1.mps.nha.; contra. esses que 11tte5. e 1'in!i1mellte. t.odos f!­(lSBae t.arefas que Ils~la,m 0 p:tra a O. M.1\L 11: 0 reservu- ndam decabel0 camprldo. rot- cam ntiS. dan~n e bebern. 8 ao 8istema dfl nPnllamento flas rOl'~o. A • 0 ",,< ,~ 0 bas f1uje.s. N,\; n"o venceruos ch·IU;:ad~. I

111 Como .., QVe II. • ......... e. a gUerr~ pa.ra "cmea.r a an- - Ol'l!l ~L. t ~ mll erell. De",f<1 . men!(; F\":l.nl.nino ,(10 -ll:g'i(:ne DO nOhSl.1 pais. .llI. •• U<) c:omoa em05 .

Quando 001' I'Onll"c"mcn 0:> I coomenll.J'? Penso QUe 0(1 uno ASS] r.im.()$ ) niTel do< • II!laua A9 D3liRa &; pilI. enlno. t'i!spettamos . .A. ten· tk 1 u7(i, 1 l'q!l. <tlleT! lOS I dencllI nf) ,,10 Me QJulheres I r 'alva;; It.S Lat:da..., e,·~o·. ('1m.

ram'*m l~ ,m n'" ;.. <1. <;:,1. Reoo ~U'U,.a . .>clon,11 ~ !tar a..,. "xltlorllfllJl'o ~ \3 d~ co~o Cll8lll1(ld;1 O. "1 . .1.1

)>.lTa. (le6(:tOl> nha:r :t < t,\TeI a s illllle riO!! ;pt'Jra(Jor 0 da. R.erol):;(;ru<;lID Nac~"':la!. ,

IldmlradsuJ. Admmuno .. Os ex. l1uat'> sao eliMlS ~1:.l:; da ploradores e ctespre:::.a.mos 03 n~t\st:uqii.o N&don~l? qUI! produzem n riqueza. \ pttmel:'1l. ra.re!a.'essenc:..a!

iL de&truklio da.a estnltUI'11 • 010 n 1a.Mslus cap~ta.ll :as.

s..~a.~

I stct =. & "

59 riamotl .. (M¥ como pnmelrO ItlgM, de ODCil1lerd

.:1 b __ ,..... r:l~ ref",: de ... >tnt> €I'

r:l.(JO IJara - .. ~ a: mc· . IlQS5B. t8reta, e dd a&~lr a Iller q~e a~r:la e muther I JlUI':,a ~"tr 'a.. liS;; regloes male remoQls dO continua It. ex'.sto!r u.indz, a nol'So pais. DIal abandonadll. tendenma. de -a.lortzar as 4'o,s DOO cl'iAmOl! It organizR- 1deias e.~LTaDgeIrss. COlttiJlUStu gao da mulher para imihu:;a.o. no nosso ~Io algumas menta-Cr:lamO!l... OrganiZaqao da. lidadcs esorM'a.s ao oestrangeJ­Mulher ua certeza. aD601uta ro a ,gostar dos mlore:; os--d 6 0 01 - trangelfoH. e quo s () m a (rV ut;:ao, Con1'inua l\ cxI..;.t.\r <1 oandl-com 0 deaenvo.lvlmenlo. cOm timlo no 1lO6S() prus. Para <les­a emane\pa!:50 da muJhe.r no... truinnos 0 ba.ndltft;rno no no.~. I levarfamos vitoriosamtnto as SO pajs, e neee.ssario que ~ D05i!.a6 tarcfut; revoluciorui. campreend&mo.; c a.'>o'lUIllIlm08 riM. Eattivamoa cOllBolantes a taxefa. de dar prioridad,a it de Clue 8 mulh r e 9. reSpon. potiticn,. Eld6te a.inda. no .n05-

- 50 pals, grUpos de JadrOes. savel de todass all gera9oe!l. A Extstem a inda. grupos I.J.U nO$-mulbel' esta em cOntacto per. 50 seio de cr1mln0ll08 1),6IiQSs1- j' manente com as crllUlQatI. ~ nos. ctUe foram cria.clo~ pelos t\ mu1her que t ransmlte all colonla.l1st6s. Eldste aiJlda. 0 Idel a fl rl'volucioo4.r1aa iuI nosso seio. OS e'l:-P1des q Ie n6s cnano&a devldo ao 15611 con- na.o bemos ca.pacidade dc dc­meto e i\. sua relJ)OnBabillila- uunctfJ.-los. eutrnliZilrlos. P OT-

• __ "A Clue vlvemos alnda. desorgani­de pa.rtlcuta~ A o~n .... !:..... zadOs. E vivendo dCllOrganlz!l.­da Uulher nao fol cI'Jada na· do8 n iio podemos re.s.l.lzal' lI,.S

Quale esplrito. luque1e OlO e- IlO5..~ ta.refILS. Ao nivel da:> 10 das organ1za~Oes burgue. fabrica.s e.inda. niio estamo!l Ol"­eas ue mulher!l$ burt;ul!llaa gani7.aU06, parQue na.o temos com Ide!"" eorrupta.8. lillie eMlturas ao nh'el da Organ!­or8 parR uma clallse. A Or 2'A9lio d& Mulher Mo~mb~­gaftizagio de M ulh'll' M~m eana.. bicana 4 8 ~TeS&iio male VlVER ViV8 da nossa clrrs.,ec. clBS!lB ORaANlZADOS dOl! Oprimldos. cta88e dos tra-balbac!or ee. el6.S&e dOe cllm. . Ao nivel dos hOSPlta.1S !lIlo JlOnl!l!eB. CrlBmoll a OMM pa- vlvemoa org~iza.dos. Ao ruvel ra dar a Imagnm \'ardade'rn da.s e6C0las nao vivcm.os orgll~

d ~os. Ao Divet dO!'l banTOS cbt mulhe.r mllH;a1'Ob1can&. a!lilo vlvemos organiZlKiofl, E 8.,>. sua perfOttBlldado. dp all" 1m. nfio temQs a n~o do dlgnldllde. Pm- tsllO tmpunho- Que 0 0 trabalho rolectlvo. -1111 Impiie-ae B luta sam ~ ainda 0 alcoolismo n n tn!~~ ~ontl'A os malH da 008.'18. SOOledade, Onde hl,i 0 al­sociedad<l. ontra os m!.les coolismo 1l3, crtme3. Ond!> . lui. CTfndOIl pel06 colonial " .. plta. aloooLisl11o, b l!. desvaIorlzlWio tlsmo. Eo -1:'8 !eso. lmne-" do 11omem, da. peswa.. p.:!;-

..... ~oa tra.nsiOJ:lDUl,-Se em obJecto . . tamb6m II lIqulda!liiO da rll - 0 illcool destT6i ° cerebro do I visiio que eJdste, s. lIqul<i~- homem. l!: 0 ~bro qne f a· <,,lio do d~ que eXi1~ nO brlea a. .. ideias, 0 alcool erla. a 5elo da 'mulher mO<;lUl"b1cl!na, )'!l'egu1~a. a. oc1osldadf.:. Ond e I ,. flm fle pOdermoe tratal' dO! 11.1 ociosida.dc signl.fi~n que

'ma,nlllra <'OJTeet& as DOiJla!l existe f'nferrnjamento dru! nO&- • t arefal' . detJnJrmae de urns sa~ tdalas. 1-."[1.0 ndqulrlmOs l' "meim I'o'l't'eClta 0 nu.so Ini. Idei~~ no\'&s. Hi!. !errugem e

unde M fernlgeIl1. meni1iCA !lue 1" 'I!'O. Qnem (0 C) nOssO lulml- ill, corrupQli.o ideol6gjca.. f:;o? Qnem (. 0 inlm!~ do mu· Por OU lado; nao ~X1ste 'I

11'".r? Nfl'" <!on .... cpmOlQ /I'" p'lT ttindtt 0 sentido ae fanulitl. no t1oIlIRrll'm(lR dll. m It I he T r. 00&-"{) s~(J. Thmlli'l' . a or\jrelU

i <'()nlt~eemo" ru!nlmM ,'app.- aa familia. 0 senUdo da. fanrl­• ,.;f'I!!IlRclps dA ml1lh"r.. Mn.. Us.. f\.!nda nao hA. Por 1;..'0.

:w;ia!imos n. cgSQS de pOliga.­pOl' outro lado amh~m conhe. mill<, divorcios, e ll.ssistlm06 A.O ".·mo· IS .IJ:~" potcn,· I"·!<1,,. Que chamamos ndulterio,. des. a~ !!Uss ea:llacldade'l "'J" J!lx!ste. vamO In. n ·()(,.Ieda.­... on~tlfuem " ba .. e paM ~r d'e 0 Que ha de ma.is degra.­pt'guO!r e lutu rlo manelra Clant.e. maill humilhan:e: a.

! firnlF. prosti ulCiio no nosso paiS" ~s-I l'O Signjfil'a. a. desonm do pms. · I"ma d)i.l; cl\racteri .. t1cu da E porqllc I':o.-\ste \&;0 ~a nossa.

rnulher I'iio complexos. Os ~ledade? E como \'110 avall­complexos dp Inferiilrlda,le qar 8." mulheres a.~adas a. es­Qllf! destr6em a sua ca,,3ci- ta IlUjru:;? NOs a.lnda nnq Ml· r1,,11& -Ii! in ciath'a e s;;io 0 te- contramOs :I. mulher QUJe seja. ~nltado de tanto. tt"livmltth. capaz de desI."ncadear 0 COlll-m<»' ha.t~ contrll esses males. . . . ! Exist-em 11. Divet do Cll-m'1lO

P1'l!l.lel!'O fll< \,e!has: d(.~.f, rural. a. t"narancla. 0 analfa­Ib recem-ca,~adl):'. E:n r.e:-cel:'O betlRllo . E:on:<;f;elu em C!l1I.nde

Iga,r '{qu hI; qu" ~em urn ':. "s<'.fIla. no nosso pais, l)S cba· \ 1 ho 011 doi· ((. 7iW'ltla.n!» \ m'tdos :'iJj:~ de inieL'l(,ao. _ q\l~ nlo ;>o~em. lllI1~a. f'I'ltraJ' cri.'\ll\;a. \.Ja.;~a. ser submetida a 110 Irrupo da.' «)11fl.<:SUnl!'1lntJ» a<;ses nina de inicia.ciin e rOD­i Illilutm:,1 'F.!:.t-e Ir.'tll'O de mil- sidera.-se mulher adlllta., que lb6!'a! oa.sadu" com ,;elf; fllho~ c;<t.a pronta. ao pl'la . dade. - «esSa.s e QU" ~a.bem tudo: mQ,S porque j li. J;l!leebeu liqijes conheoem a vidA» Em p~ncl- de que e adubta. A preocupa­pia nao poctem dlscutlr com QUo centt-al nao e eostudn.r a SO-8!'1 0!l'tTAS. a'POt'Ql1e eIIt(lB OJ,ltrR~ cledade. t estllda.r a \·lde. ate I ~a.o crlllnta5l). AQUelflB QUe U\m encontra.r 0 110m em. Transfe-,

,if. 60 atJO$ nao frull.m oom M rir-'N' do pal. para 0 novo ~I. · que n.1ndaproduzem crlan'}88J1. Atnda existem casarnentos

Asslm. divldlndo. ~os: em ror~d05- Alnda exLstem casa.­prlmeiro lu"ar <l:' «massllngu· mento/l e6COlb1dO$ pelos pals. kat!» (3dttlt~s) : rlepois vem f) Nti() 11:\ conscit}neia do encon. !!TOpo de Cltf:'Ilt11snmuaJ> (as tro .do e~plr1to entre 0 homeIl1 :nsmils: 115 «WIttna.m:l!Jhan'1» p a mulhe!'. alnd!'!. ra~ nO<; lmies .lov!'nB' : 0 lO'Uno ~e temos taNfall enormes no no::· I (nt1v,;u1~ (miles peJa pr1me1- so pals a.lnc1a. E ainda tEmOS

Page 2: PRE IDE TE SAMORA ANAllSA SllUACAO A MUlHE N'!; · 2017. 1. 12. · PRE IDE TE SAMORA ANAllSA SllUACAO A MUlHE N'!; o Presidente da FRELIMO e a RepUblica Popular de Moc;ambique, Samora

E51 E

SOCIEDADE

,

I mo " IJrgaJll~;U . PO'll anto, lotlr.mOR Cnlur u nao pou 'm F? fo:5to. ali 0 tacam uto 10" III i nmo. fJue tambt:m I~ru multo" prohle­

.10 l~uDtR_1Ul aqul

ALI asS!­

au ca.ll .1 'l(!'

erUUl. It: ~ CdUCl '[i.o Clue nOr till. a. per .)­

lict,,(!e, A ;Jel'sonU,li(t\\de cle