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Revista informativa da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa Julho 2015 Ano 6 - Nº 61 Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa Queridos, o Informativo do mês de julho está pron- tinho trazendo muitas materias para nosso crescimento espiritual. Aprovei- tem! Um beijo e um sorriso. Preciosissímo Sangue de Cristo Ó Sangue e Água que jorraste no coração de Jesus, como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós.

Preciosissímo Sangue de Cristo · Juventude Welington de Melo, do Vicariato de Santa Cruz, a vigília vai lembrar os jovens de todos os momentos maravilhosos que viveram durante

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Revista informativa da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa Julho 2015Ano 6 - Nº 61

Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátimae Santo Antônio de Lisboa

Queridos, o Informativo do mês de julho está pron-

tinho trazendo muitas materias para nosso crescimento espiritual. Aprovei-

tem! Um beijo e um sorriso.

Preciosissímo Sangue de CristoÓ Sangue e Água que jorraste no coração de Jesus,

como fonte de misericórdia para nós, eu confio em vós.

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E X P E D I E N T EJulho2015

Paróquia Nossa Senhora do

Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa

Rua Bacaris, 390 – TaquaraCEP 22730-120Telefones: 2423-5414

2423-4071www.rosariodefatima.org.brinstagram: @rosariodefatimaFanPage: Paroquia Nossa Senhora do Ro-sario de Fatima e Santo Antonio de LisboaPároco: Pe. Julio CesarVigário: Pe. José Francisco IrmãoDiáconos: Marcos Frietas e Tiago Luciano

ConfissõesTerça, quarta, quinta e Sexta-feiraDas 15h às 18h

Aconselhamento espiritualQuarta e Sexta-feira das 15h às 18hcom Diácono Tiago Luciano

Expediente da Secretaria ParoquialDe segunda à sexta das 08h às 11h e das 14h às 17h e Sábado das 08h às 12h

Horário das MissasMissas Semanais:De Segunda a Sexta - às 19h

Missas DominicaisSabado: 16h (Missa das Crianças) e 18hDomingo: 6:30 - 8:30 - 10:30 - 19h

Hora da GraçaDia 13 às 15h ePrimeira terça-feira do mês às 20h

ProduçãoPastoral da Comunicação

Contato e anú[email protected]

PASTORAL/MOVIMENTO LOCAL DIAS E HORÁRIOS DE ATENDIMENTOAção Social Sala 4 - Térreo Segunda e terça das 9h às 11hAlfabetização Sala 2 Quarta das 19h às 21hApostolado da Oração Igreja Primeira sexta do mêsBatismo Sábado de 08h às 11hCatequese Salas 2o Andar Sábado de 09h às 14hCatequese em Família Sala 1 3º sábado do mês

Circulo Bíblico Sala 6 Primeira segunda do mês e nas seguintes na terça e domingo (8h30min às 10h)

Comunicação Primeira terça do mês às 20hCoral Adulto Salão Paroquial Segunda às 19h30minCoral Infantil Salão Paroquial Quarta às 18h30minCriançaDízimo Sala Dízimo Final de semana 1h antes das Missas

Estudo BíblicoSala 6 Sala 2

Domingo (08h30min às 10h) Terça-feira (20h às 22h)

Segunda na Cidade dos Velhinhos (14h às 16h)Família Salão Último domingo do mês às 16 horasG.O.Maria Mãe Igreja Toda segunda após a Missa das 19 horasG.O.Jesus Luz Sala 5 Toda sexta (15h30min até 17h30min)Intercessão Sala 2 Toda segunda às 19 horasLegião de Maria Sala 2 - Térreo Terça e quarta (08h às 10h)Liturgia Sala 6 Último sábado do mês às 8h30min

Mãe Rainha Terceiro domingo do mês das 16h às 17h30min

Mater Ecclesiae Sala 5 Segunda, quarta e quinta às 19hMissão Continental Sala 1 Penúltimo sábado do mês às 15hOficina de Oração Sala 6 Segunda das 15h às 19h

OVS Paróquia Sala 6

Última quinta-feira do mês às 12h Primeiro domingo após Missa das 06h30min

Perseverança Auditório Sábado às 14hSaúde Sala 2 Primeiro sábado do mêsTerceira Idade Sala 3 Segunda às 15hTerço dos Homens Igreja Quarta às 20h

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Arquidiocese do Rio celebra dois anos da JMJ com “Vigílias Missionárias”

Fonte: Arquidiocese do RJNos finais de semana de julho (12, 19 e

26/07), após todas as mis-sas Dominicais, estarão abertas as inscriçãos para a Crisma 2015-2016.

Turmas aos domingos 16:30 e durante a semana as segunda e terça às 20h

Venha Participar!

Crisma

O DÍZIMO de hoje,Constrói a Igreja do amanhã.

DÍZIMO É PARTILHA

Partilhar não é dar o que sobra,Partilhar é dar com amor ao irmão

Pastoral do Dízimo

Na semana em que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) completa dois anos de sua edição no Brasil, os fiéis cariocas terão a oportunidade de celebrar a

data e recriar o ambiente de fraternidade e missão que conquistou a cidade du-rante o evento.

Na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, o Setor de Juventude em parceria com a Comissão de Pastoral promoverão as "Vigílias Missionárias", marcadas para acontecer, simultaneamente, em todos os vicariatos, exceto o Leo-poldina, entre os dias 25 de julho, às 22h e 26, às 6h.

A programação prevê que as vigílias comecem com uma missa, seguida de adoração, pregação e testemunhos de jovens que participaram da Jornada em 2013. O tema, que orientará o encontro, será "Juventude, esperança do amanhe-cer", buscando atualizar a mensagem do Papa à juventude, no Brasil: ''Ide sem medo para servir".

"O objetivo é promover no coração dos jovens o desejo de estarem juntos e serem Igreja, buscarem a santidade e também levarem o amor de Deus as outras pessoas. O convite é estendido a todos os fiéis, não só aos jovens", afirmou o assessor espiri-tual do Setor Juventude, padre Jorge Carreira. Para o coordenador da Pastoral da Juventude Welington de Melo, do Vicariato de Santa Cruz, a vigília vai lembrar os jovens de todos os momentos maravilhosos que viveram durante a Jornada:

"A JMJ foi uma ocasião em que pudemos testemunhar nossa fé. Muitas vezes, a juventude se põe reservada, então, foi uma oportunidade de sairmos das paróquias e testemunharmos com amor e fé a nossa caminhada cristã. A vigília servirá para lembrarmos do que vivemos e atualizar as experiências", comentou Wellington, que durante a Jornada teve a oportunidade de se confessar com o Papa Francisco.

Locais das "Vigílias Missionárias"Vicariato Jacarepaguá: Santuário Nossa Senhora do Loreto – Ladeira da Fregue-sia, 375, Freguesia.Vicariato Norte: Paróquia Divino Espírito Santo e São João Batista – Rua Felipe Camarão, 12, no Maracanã.Vicariato Santa Cruz: Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Praça Dom Ro-mualdo, 11, em Santa Cruz.Vicariato Suburbano: Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Avenida Ernani Cardoso, 418, em Campinho.Vicariato Sul: Paróquia Nossa Senhora da Paz – Rua Visconde de Pirajá, 339, em Ipanema.Vicariato Urbano: Paróquia Nossa Senhora da Consolata – Rua São Luiz Gon-zaga, 1.860, em Benfica.

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“De graça recebestes, de graça deveis dar”Regina Polido

Jesus nos deixou sua Palavra e a Euca-ristia como alimento, desejando nos fortalecer para sermos canais da gra-

ça de Deus para os irmãos, na gratuidade de um coração aberto, generoso e fonte de paz.

Jesus nos cobra que se não for através de nós, como o mundo o conhecerá? São mui-tos os serviços e poucos os trabalhadores! Onde quer que estejamos sempre haverá alguém que precisa conhecer as maravi-lhas de uma vida em Deus. Assim aconte-ceu conosco. Eu e meu marido estávamos em uma festa de aniversário com nossas duas filhas ainda pequenas e encontramos um casal amigo de infância dele, Tereza e Toni, que nos convidou para participarmos de um encontro de casais com Cristo. Fo-ram anjos, instrumentos de Deus na nossa vida, pois não conhecíamos nada desses movimentos da Igreja. Tudo foi novo, tão maravilhoso e surpreendente. Admiramos como aquelas pessoas estavam ali, num fim de semana se doando, com alegria, de gra-ça, a tantos que sequer conheciam. Aquilo era para nós prova de amor! A semente da-quele dia brotou em nossos corações. Ficou a vontade de ser um deles, de retribuir o que vivemos e também o interesse em co-nhecer mais do que havíamos aprendido no catecismo. Quanto mais conhecíamos, mais nos apaixonávamos e o fogo do Espí-rito de Deus ia incendiando a nossa alma.

Esses movimentos fazem um bem ines-timável às famílias, hoje tão feridas e me-nosprezadas por alguns grupos da socieda-de que desejam destruí-las. A Igreja quer resgatá-las, aproximando-as de outras na troca de experiências saudáveis e restau-radoras, trazendo-as para junto de novos amigos que nascem pela fé, multiplicando assim os elos dessa corrente de amor, que só deseja o bem do outro.

Os mesmos objetivos têm os encontros de adolescentes (EAC), de jovens (EJC), de noivos (EPVM), de recém-casados, de viúvos (EVC), de segunda união e as de-mais pastorais da Igreja, onde religiosos e leigos unidos evangelizam o povo de Deus,

tirando-os do analfabetismo religioso, aco-lhendo-os na Casa do Pai.

“Tempo é questão de preferência”. Te-mos nossa vida particular: trabalho, estu-do, casa, família, mas dedicamos parte do nosso tempo à obra que é de Deus. Todos temos algo para dar, havendo despojamen-to e amor ao próximo, consequentemente, o tempo virá por obra e graça do Espírito Santo. A nossa história de vida, certamen-te vai fazer a diferença para o outro. “Deus ama quem dá com alegria e pode enriquecer você com toda espécie de graça” (2 Cor 9, 7-8).

Que tal dizer ao irmão que Jesus o ama e assim iniciar uma conversa? Se ele já sou-ber, ótimo e se não, já é uma forma de apro-ximação.

Quantos chegam desanimados, mer-gulhados em dificuldades, sem encontrar a saída, então mostramos com palavras e ações, que acima de nossos problemas está o Deus do Impossível. “Diante de nós está o nosso Deus. Se você cair, antes de se levantar, procure a mão de Deus estendida para você. Ela o colocará em pé dignamente” (do livro “9 meses com Maria”).

“Avancem para águas mais profundas e lancem as redes para a pesca” (Lc 5, 4). Je-sus nos quer pescadores de homens mais ousados. “O discípulo que não caminha, não serve para caminhar” (Papa Francis-co). Esse caminho tem que ser alicerçado na oração acompanhada das boas ações, se não o evangelho que levamos ao irmão será insípido e frágil. “Não é dar o que você tem. É dar o que você é” (Pe. Fábio de Melo). É dar espaço em seu coração, sair de si para acolher o outro, indistintamente. “Se você ama somente aqueles que o amam, que gra-tuidade é essa?” (Lc 6, 32).

A justiça dos homens é baseada no “toma lá, dá cá” e a justiça de Deus está no amor caridade, que não espera aplausos, nem recompensa. Passou a época do “olho por olho, dente por dente”. Jesus veio pregar a “cultura do encontro”, do “olho no olho”, do amor fraterno, do diálogo, da misericórdia, do perdão, da gentileza que gera gentileza.

Muitos ainda desconhecem que isso é que é liberdade! Então, cabe a nós, exercendo bem a nossa cidadania da Terra, mostrar o nosso melhor de cidadãos do céu, batizados, ver-dadeiros discípulos do século XXI.

Pe. Zezinho, em seu sermão, traduziu assim as propostas da Encíclica “Lauda-to Si” (Louvado Seja), do Papa Francisco: “A conversão ecológica passa por uma vida mais simples e sóbria, onde quem tem menos pode ser mais, muito mais feliz! O Papa nos fala de uma educação e de uma espirituali-dade ecológicas. Esta ecologia integral, que não é apenas preservação ambiental, mas também social e econômica. A sobriedade e a simplicidade são atitudes de uma pessoa que entendeu que o ambiente não pode ser pela metade, meio ambiente. Nós precisamos de um ambiente inteiro, de pessoas íntegras e integradas”.

Na “Encíclica Verde”, o Papa disse: “Ges-tos cotidianos podem ser fundamentais”. Ele nos chama à responsabilidade, e também aos governantes do mundo, para que de-senvolvam ações que sejam para a dignida-de de todos e não somente para minorias. “Os humanos estão transformando a Terra em uma imensa pilha de lixo” (Papa Fran-cisco).

O homem e toda a natureza são obras do amor de Deus, a quem devemos tudo o que somos e temos e, se nos comovermos com a triste situação em que se encontra o mundo, agiremos como verdadeiros filhos de Deus: “O que de graça recebemos, de gra-ça devemos dar” (Mc 10, 8).

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Amizade e Caridade: as realidades do amorMonique Bittencourt

O mês de julho nos traz duas datas comemorativas de extrema impor-tância para a reflexão cristã: come-

moramos os dias da caridade (19) e da ami-zade (20).

A caridade e a amizade constituem dois pilares fundamentais para uma vida feliz. Isso porque quem tem um amigo de verda-de, encontrou um tesouro. Conscientes ou não, o fato é que todos nós necessitamos uns dos outros para sermos verdadeiramen-te felizes neste mundo. E todas as relações humanas estão ligadas ao dom da caridade. A caridade é a virtude teologal (dada por Deus) que nos leva a amar a Deus sobre to-das as coisas, por si mesmo, e a nosso próxi-mo como a nós mesmos, por amor de Deus. (cf. Cat. n. 1822). Amar o próximo sem ser por amor a Deus é filantropia, mas não ca-ridade. Ser caridoso, portanto, significa ter o dom mais sublime e mais alto: o dom do amor. O homem pode ter muitos tesouros, mas se não tiver o dom essencial, que é o amor dentro de si, nada será. Assim, as ami-zades, os laços fraternos com nossos irmãos e tudo o que envolve a nossa vida, desde a relação com Deus e com os homens, tudo se dá no âmbito da caridade.

A caridade é a única coisa que vai nos restar no fim de tudo; no entardecer da vida, no momento único do nosso encontro eter-no com Deus, só a caridade vai nos salvar! A caridade como dom e amor, que vem do co-ração de Deus, nos ajuda a sermos pacientes, nos ajuda a suportarmos as dificuldades e as tribulações. A caridade nos ajuda a sermos benignos uns com os outros e a vencermos a inveja, a vaidade e não sermos tomados pelo veneno do orgulho.

Se conseguirmos olhar para os nossos amigos e estabelecermos esse vínculo de amor e caridade, certamente teremos co-

nosco um dom tão precioso e valioso quan-to um diamante.

Todos sabem da importância de se ter um verdadeiro amigo ao nosso lado. Aque-le que não veio do seio familiar, mas com quem criamos um laço de companheirismo, afinidade, para quem confessamos as nossas dores e dividimos alegrias.

A melhor definição do que seja amizade encontramos nas Sagradas Escrituras: “Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou descobriu um tesouro. Nada é com-parável a um amigo fiel; o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade da sua fé. Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor achará esse amigo. Quem teme o Senhor terá também uma excelente ami-zade, pois o seu amigo lhe será semelhante” (Eclo 6,14ss).

Nas amizades, exercitamos o perdão, a caridade, o sair de si para ajudar o outro, fato que está tão esquecido numa sociedade egoísta e autocentrada.

Estabelecemos aqui, portanto, uma re-lação entre caridade e amizade. Contudo, a caridade proposta por Deus vai muito além de amar os nossos conhecidos. Ela é um exercício de amor ao próximo, sem precon-ceitos ou barreiras.

Por isso, disse Jesus: “Este é o meu pre-ceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 15,12). E Jesus exige que amemos, como Ele, mesmo os nossos inimigos, que amemos o próximo como o bom samari-tano, e amemos como Ele as crianças e os pobres.

Praticar a caridade é ajudar, ter compai-xão, amar aquele necessitado.

A caridade tem como frutos a alegria, a paz e a misericórdia; ela exige a bondade e a correção fraterna; tem de ser desinteressa-

da e liberal; é amizade e comunhão. Santo Agostinho disse que: “A finalidade de todas as nossas obras é o amor. Este é o fim, é para alcançá-lo que corremos, é para ele que cor-remos; uma vez chegados, é nele que repou-saremos.” (Comentário ep. João , 10,4).

Aproveitemos esse período para refletir sobre as nossas amizades e o dom da carida-de. Temos cultivado bons amigos? Aqueles que nos levam até Jesus? Nossas amizades trazem paz para nossa alma, ou apenas con-fusão, num mundo já tão perturbado? Va-mos fortalecer os laços de amizade e dedi-car um tempo para os amigos de verdade e, assim, experimentar a gratidão, um abraço e um sorriso sincero daqueles que te amam como irmão.

Além disso, como lidamos com o amor caridoso, dom supremo? É preciso amar a Deus e amar ao próximo, e não ser pregui-çoso. É importante olhar ao nosso redor e ver o que podemos fazer por aqueles que estão caídos, assim como fez o Samaritano, este é o cristão verdadeiro.

A única coisa que permanece é a amiza-de, é a caridade com que tratamos o outro, porque é o amor que constrói. Quem é o meu próximo? É todo aquele que se aproxi-ma de mim. É dando que se recebe, esta é a realidade do amor.

“Como seria belo se cada um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: hoje realizei um gesto de amor pelos outros” (Papa Francisco)

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Sangue Preciosíssimo de JesusIsto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados” (Mt 26, 28)

O mês de julho foi estabelecido pela Igreja como o mês dedicado ao Pre-ciosíssimo Sangue de Jesus. Através

dos séculos, a devoção pelo Sangue de Cristo derramado para a remissão dos pecados foi manifestada pela piedade cristã. Sua presença real no Sacramento da Eucaristia atravessou a história até hoje.

A devoção ao Sangue de Jesus sempre es-teve presente e floresceu através de ladainha, solenidades e preces públicas próprias feitas por fiéis. Elas tinham como fim pedir a Deus perdão de seus pecados, implorar as bênçãos do céu sobre os frutos da terra e prover neces-sidades espirituais.

Desde a época dos apóstolos, está muito presente na vida da Igreja e dos fiéis como símbolo de redenção, cura e libertação: “Por-tai-vos com temor durante o tempo do vosso exílio. Pois sabeis que não foi com coisas pere-cíveis, isto é, com prata ou ouro que fostes res-gatados…, mas pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mácu-la” 1Pd 1, 17-19

O Sangue de Jesus representa a vida humana e divina do Senhor, oferecida à justiça de Deus para o perdão dos pecados de todos os homens da Terra. “Isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em re-

missão dos pecados” (Mt 26, 28).Na realidade, nós sabemos que Jesus deu a

Vida por nós derramando o seu Sangue Pre-cioso, o Sangue que não tem igual. Entretan-to, precisamos crer na fonte do Sangue de Je-sus fluindo agora e, pela fé, nos apropriarmos do seu poder em nossa vida. É como o amor, que é apenas uma palavra quando não é de-monstrado.

Munição em um arsenal é inútil, precisa ser tomado e usado para levar terror ao inimigo. O exército do Senhor é impotente enquanto não usar suas armas e essas armas são poderosas como diz Paulo; para derrubar fortalezas, são a Espada do espírito que é a Palavra do Senhor e o Sangue do Cordeiro: “Eles venceram satanás pelo sangue do Cordeiro e pela Palavra do seu Testemunho” Ap 12,11.

Nós precisamos da Palavra e do Sangue. Se todo cristão que leva o nome de Jesus clamas-se o seu Preciosíssimo Sangue todos os dias em voz alta, creio que o resultado seria catas-trófico para o reino de satanás e haveria gran-de libertação para Igreja, para nossas vidas e para nossas cidades.

“Quereis conhecer o poder do Sangue de Cristo? Repara de onde começou a correr e de que fonte brotou”. (São João Crisóstomo).

A fonte desta devoção está no lado aberto de Jesus na cruz, no trono glorioso, loucura para os homens e vitória para Deus: “Chegan-do, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos sol-dados abriu-lhe o lado com uma lança e, ime-diatamente, saiu sangue e água” Jo 19, 33-34. O Coração de Jesus é a fonte de onde emana o Preciosíssimo Sangue, a salvação, cura e li-bertação.

O tema do sangue, unido ao do Cordeiro pascal, é de primordial importância na Sagra-da Escritura. A aspersão com o sangue dos ani-mais sacrificados representava e estabelecia, no Antigo Testamento, a aliança entre Deus e o povo: “Então Moisés pegou o sangue e o espa-lhou sobre o povo, dizendo: ‘Este é o sangue da aliança que Javé faz com vocês através de todas essas cláusulas” Ex 24, 8.

A isto Jesus se refere explicitamente na Úl-tima Ceia quando. Oferecendo o cálice aos discípulos, diz: “este é meu sangue da Aliança, que é derramado por muitos para o perdão dos pecados” Mt 26, 28. E efetivamente, a partir da flagelação, até ter o lado transpassado após a morte na cruz, Cristo derramou todo seu san-gue, como verdadeiro Cordeiro imolado para a redenção do mundo.

“Porém, já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo), sem levar consigo o sangue de carneiros ou no-vilhos, mas com seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no santuário, adquirindo--nos uma redenção eterna. Pois se o sangue de carneiros e de touros e a cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus, pu-rificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço do Deus vivo?” Hb 9, 11-14..

Foi São Gaspar de Búfalo o propagador desta devoção, tendo a aprovação da Santa Sé, e, por isso, até hoje, é conhecido como o “Apóstolo do Preciosíssimo Sangue”. Foi por ordem do Papa Bento XIV que foram com-postos a missa e o ofício em honra ao Sangue de Jesus para finalmente ser estendida à Igreja por decreto do Papa Pio IX.

O Papa João XXIII, cuja família, desde a sua infância, foi fiel devota ao Preciosíssimo Sangue, também perpetrou esta santa devo-ção, tendo, logo no início de seu pontificado, escrito a Carta Apostólica Inde a Primis, em 30 de junho de 1960 , a fim de promover o seu culto. Da mesma forma, fez menção o Papa João Paulo II em sua Carta Apostólica An-gelus Domini, em que frisa o convite de João XXIII sobre o infinito valor daquele sangue, do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”.

São Gaspar foi chamado pelo povo de “anjo da paz” devido as suas pregações serem pacíficas e caridosas. Em 1810, o santo, com 2

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Sangue Preciosíssimo de JesusTathiana Lopes

Isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados” (Mt 26, 28)

anos de sacerdócio, foi preso por ter rejeitado o juramento de fidelidade a Napoleão Bona-parte. Quando liberto do cárcere, Gaspar re-cebeu do Papa Pio VII a incumbência de se dedicar às missões populares e empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso San-gue de Jesus.

Aproveitando essa devoção, nossa comu-nidade terá um tríduo em honra ao Precio-síssimo Sangue de Jesus. Ano passado, nossa comunidade teve a alegria de participar desse poderoso tríduo, que esse ano se repete com força e devoção.

Será nos dias 22, 23 e 24 de julho. E nova-mente poderemos adorar, louvar e agradecer ao poderoso Sangue de Cristo que nos cura e liberta.

“foi para a liberdade que Cristo nos liber-tou” Gl 5, 1. Esta liberdade tem um preço alto: é a vida, o Sangue do Redentor. O Sangue de Cristo é o preço que Deus pagou para libertar você da escravidão do pecado e da morte.

Aleluia! Aleluia!Por isso, clame a esse Sangue poderoso.

Que purifica. Que cura. Que liberta. Que dig-namente recebido afasta demônios e nos lava

para chegar ao céu e poder contemplar a face do Senhor.

Sangue de Cristo livrai-nos. Aleluia! Ale-luia! Aleluia!

“Mas vós vos aproximastes do monte Sião e da cidade de Deus vivo, a Jerusalém celestial, e de milhões de anjos reunidos em festa, e da assembleia dos primogênitos cujos nomes estão inscritos nos céus, e de Deus o juiz de todos, e dos espíritos dos justos que chegaram à perfei-ção, e de Jesus, mediador de uma nova aliança, e do sangue da aspersão mais eloquente que o de Abel” Hb 12,22-24.

Senhor, tende piedade de nós.Cristo, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.Jesus Cristo, ouvi-nos.Jesus Cristo, atendei-nos.Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.Deus Filho, redentor do mundo tende piedade de nós.Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.Sangue de Cristo, Sangue do Filho Unigênito do Eterno Pai, salvai-nos.Sangue de Cristo, Sangue do Verbo de Deus encarnado, salvai-nos.Sangue de Cristo, Sangue do Novo e Eterno Testamento, salvai-nos.Sangue de Cristo, correndo pela terra na agonia, salvai-nos.Sangue de Cristo, manando abundante na flagelação, salvai-nos.Sangue de Cristo, gotejando na coroação de espinhos, salvai-nos.Sangue de Cristo, derramado na cruz, salvai-nos.Sangue de Cristo, preço da nossa salvação, salvai-nos.Sangue de Cristo, sem o qual não pode haver redenção, salvai-nos.Sangue de Cristo, que apagais a sede das almas e as purificais na Eucaristia, salvai-nos.Sangue de Cristo, torrente de misericórdia, salvai-nos.Sangue de Cristo, vencedor dos demônios, salvai-nos.Sangue de Cristo, fortaleza dos mártires, salvai-nos.Sangue de Cristo, virtude dos confessores, salvai-nos.Sangue de Cristo, que suscitais almas virgens, salvai-nos.Sangue de Cristo, força dos tentados, salvai-nos.Sangue de Cristo, alívio dos que trabalham, salvai-nos.Sangue de Cristo, consolação dos que choram, salvai-nos.Sangue de Cristo, esperança dos penitentes, salvai-nos.Sangue de Cristo, conforto dos moribundos, salvai-nos.Sangue de Cristo, paz e doçura dos corações, salvai-nos.

Sangue de Cristo, penhor de eterna vida, salvai-nos.Sangue de Cristo, que libertais as almas do Purgatório, salvai-nos.Sangue de Cristo, digno de toda a honra e glória, salvai-nos.Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.Remistes-nos, Senhor com o Vosso Sangue.E fizestes de nós um reino para o nosso Deus.

Oremos:Todo-Poderoso e Eterno Deus, que constituístes o Vosso Unigênito Filho, Redentor do mundo, e quisestes ser aplacado com o seu San-gue, concedei-nos a graça de venerar o preço da nossa salvação e de encontrar, na virtude que Ele contém, defesa contra os males da vida presente, de tal modo que eternamente gozemos dos seus frutos no Céu. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Amém.

OferecimentoEterno Pai, eu Vos ofereço o Sangue preciosíssimo de Jesus Cristo em desconto dos meus pecados, em sufrágio das santas almas do Purgatório e pelas necessidades da Santa Igreja e por todos os do-entes.

Súplica a Nossa SenhoraMãe Dolorosa, peço-vos pelo Vosso sofrimento na morte de Vosso Filho, que ofereçais ao Pai Eterno o precioso Sangue que jorrou das Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo Crucificado pelos pobres Sa-cerdotes transviados, que se tornaram infiéis a sua sublime vocação, para que quanto antes voltem junto ao Bom Pastor.

Ladainha do Precisíssimo Sangue de Cristo

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O jovem cristão

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Brena Dantas

Todos nós temos dias muito corri-dos e cada vez fica pior. O mundo nos oferece diversões, tecnologias

que nos ocupam, compromissos que nos atraem e muitos outros momentos que não estão ligados a Deus.

Mas nós precisamos nos silenciar e ou-vir o que o Senhor coloca em nossos cora-ções, sair da agitação do mundo e ter um momento de intimidade com Deus.

A caminhada cristã é difícil, nos exige disciplina, comprometimento, exige que abramos mão de muitas coisas que no co-meço nos parecem banais. Na minha ca-minhada, já tive muitos momentos de inti-midade profunda com o Senhor através de retiros maravilhosos como EAC, EJC, atra-vés dos sacramentos do Crisma, por exem-plo, que é quando nossa maturidade nos permite escolher confirmar o nosso desejo.

Hoje faço parte de um movimento que me motiva a ser cristã fora da igreja, o que é muito difícil. O EJC, por ter tantas diver-sidades e ser um movimento dos jovens, cada um com ideais diferentes, destinos diferentes, pensamentos e educações dife-rentes, me ensina a cada dia o quanto é im-portante que estejamos em comunhão com o Senhor e que aceitemos as diferenças. No nosso trabalho, precisamos ter forças para

lidar com as injustiças, com as maldades e as tentações do mundo. No estudos, as dificuldades desde disciplinares até as que encontramos em querermos ser cristãos de fato e não de IBGE. Em nossas famílias, precisamos saber que, mesmo nós que es-tamos na caminhada, ao voltamos pra casa, teremos problemas, muitas vezes maiores do que os que deixamos ao sair de casa.

O EJC me ensina a cada dia o quanto é importante amar e perdoar, seja a pessoa que for, amar aqueles que não conhecemos e não vemos. E isso é o que acontece a cada retiro que preparamos para novos jovens, que muitas vezes nunca vimos nem ouvi-mos falar. O EJC me ensina a perdoar, mes-mo os que mais nos machucaram; a saber que o perdão pode mudar todo o rumo de uma vida, de um ideal, de um movimento.

Eu agradeço a Deus por ter dado sa-bedoria aos homens que criaram o EJC, todos que entram nele não saem iguais. Nós saímos com sede de sermos de Deus, de conhecermos, estudarmos mais a pala-vra, com vontade de proclamá-la, darmos testemunho e mostrar para toda uma ju-ventude que é possível, sim, ser feliz sendo cristão.

O EJC nos proporciona uma vida de mais oração, uma intimidade linda tam-

bém com a Nossa Mãezinha do Céu. O movimento nos capacita, nos motiva a le-var a palavra do Senhor e os ensinamentos de Nossa Senhora a todos os lugares aonde vamos.

Podemos procurar por aí. Qualquer jo-vem que teve a graça de participar deste retiro nunca mais foi o mesmo. Ainda que com nossas fraquezas e quedas, o EJC é, muitas vezes, uma grande porta de resgate.

Eu poderia falar aqui folhas e mais fo-lhas de testemunhos que o retiro nos dá, testemunhos pessoais e de pessoas próxi-mas, porque é isso que o movimento nos dá, mudanças através de testemunhos. Mas vou terminar somente agradecendo e pe-dindo à nossa comunidade que continue a apoiar as nossas iniciativas, que podem ser pequenas dentro da igreja, mas nos prepa-ram para evangelizarmos lá fora, aqueles que estão precisando de nós. E tudo come-ça com o apoio da família, de nosso pároco, de nossa comunidade e de nossos irmãos.

Agradecendo por sempre nos acolhe-rem e, graças a isso, temos força e vontade de permanecermos na caminhada.

Enquanto houver este movimento, não tenham dúvidas de que muitos jovens se-rão evangelizados e nós seremos mais cris-tãos no nosso dia a dia.

"Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!" 2 Corintios 5, 17

Nos dias 3, 4 e 5 de julho foi realizado o Encontro de Jovens com Cristo (EJC), 61 jovens escolheram passar um final de semana

todo dedicando-se ao encontro com Cristo.Ao embalo da música tema: Teu Amor me sustentará (Comu-

nidade Shalom), esses jovens optaram a ter mais intimidade com Jesus. A saber que esse Amor é maior, esse Amor nos constrange e que nos é capaz de largar tudo por Ele.

A missa que finalizava o retiro que foi a das 19hs desse domingo (05/07) estava lotada desses jovens, famílias e da comunidade.

Missa essa que foi com muita emoção e alegria, e o pároco Padre Julio todo orgulhoso de nossos jovens deixou uma mensagem a todos: "Eu preciso de você".

Nessa frase que tocou os jovens, parabenizamos todos pois tive-ram a coragem de deixar o mundo e se jogar inteiramente a DEUS.

Parabenizamos também os jovens que se dedicaram a realizar esse retiro, fazendo assim a união dos nossos jovens de nossa pa-róquia e até de comunidades vizinhas, como o Loreto, Divina e Rio das Pedras. Muito obrigada a esses jovens que foram fiéis e conse-guiram levar a palavra de Cristo a todos os que estavam em volta.

Que mais jovens conheçam esse amor que ultrapassa todas as barreiras.

Uma vez EJC, Sempre EJC

Já não sou mais chamado um servo Teu, mas amigo escolhido por Ti.

O Teu amor nos sustentará

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Dom Orani é reeleito presidente do Regional Leste 1

Fonte: Arquidiocese do RJ

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Paulo Elias

Troque espelhos por janelas

Paz e bem!

Um homem morava numa casa que, por dentro, era toda revestida de espelhos. Havia espelhos

no teto, no chão, nas paredes. Se ele olhasse para cima, via-se de cima; se olhasse paro lado, via-se de lado; para onde olhasse, só via a si próprio.

Um dia, um dos espelhos foi quebrado e no lugar do espelho foi colocada uma janela.

Quando o homem olhou pela janela, ficou muito impressionado, porque viu que do lado de fora ha-via gente mais feliz que ele e gente menos feliz que ele. Viu através da janela que havia gente mais rica que ele e gente menos rica que ele; gente com mais saúde e com menos saúde; gente com mais fé e com menos fé que ele. Realmente ficou muito mexido e resolveu trocar mais um espelho por uma janela, só que na parede oposta à da janela que acabara de ser instalada.

O homem ficou estupefato quando olhou pela outra janela e viu que do outro lado também havia gente com mais problemas que ele e com menos pro-blemas que ele; gente com mais fome que ele e com menos fome que ele. E essas possibilidades só come-çaram a acontecer porque ele parou de enxergar ape-nas a si mesmo através do espelho e passou a ver o outro através das janelas.

Dizem que ele se tornou uma pessoa realizada no dia em que trocou o último espelho pela última ja-nela!

Esta é a proposta para sua vida neste mês! Troque espelhos por janelas! Olhe para fora, olhe para o céu, olhe através da janela e peça a Deus para que você veja, através da janela dos seus olhos, o mundo e as pessoas como Cristo os vê.

Deus abençoe sua troca de espelhos por janelas. Pense nisso! Sucesso!

O arcebispo do Rio de Ja-neiro, Cardeal Orani

João Tempesta, foi reeleito presidente do Regional Les-te 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no dia 1º de julho, na reunião eletiva do Regional, no Mos-teiro de São Bento.

O arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende

Dias, que até então era o atual secretário do Regional, foi eleito vice-presi-dente; e para bispo secretário, o bispo de Duque de Caxias, Dom Tarcísio Nascentes dos Santos. Dom Orani também foi eleito para representar o Regional junto ao Conselho Pastoral Permanente da CNBB e terá como suplente Dom José Francisco.

O Regional Leste 1 da CNBB reúne todas as dioceses do Estado do Rio de Janeiro, compostas por duas Províncias Eclesiásticas: de São Sebastião do Rio de Janeiro e de Niterói. Compõem a Província de São Sebastião do Rio de Janeiro: a Arquidiocese do Rio de Janeiro (sede), a Diocese de Barra do Piraí-Volta Redonda, a Diocese de Duque de Caxias-São João de Meriti, a Diocese de Itaguaí, a Diocese de Nova Iguaçu e a Diocese de Valença.

Compõem a Província de Niterói: a Arquidiocese de Niterói (sede), a Diocese de Campos dos Gouytacazes, a Diocese de Petrópolis, a Diocese de Nova Friburgo e a Administração Apostólica São João Maria Vianney, também com sede em Campos.

Na diversidade do povo do Estado do Rio de Janeiro, o Regional tem a missão de fomentar a comunhão entre os Bispos e, por meio do diálogo, garantir maior unidade no processo de evangelização, conforme os desa-fios do momento.

A história do Regional Leste 1 se confunde com a da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil. A CNBB foi fundada no Palácio São Joaquim, residência do arcebispo do Rio de Janeiro, no dia 14 de outubro de 1952. Desde então, o Regional tem participado de forma ativa e em comunhão eclesial na missão evangelizadora da Igreja no Brasil.

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“Vinde a mim os pequeninos...”Marcos Bittencourt

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VAMOS PINTAR?!CAÇA - PALAVRAS

Ana e Joaquim - Os avós de JesusAna e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada

e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergo-nha também. Os judeus espera-vam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.

Assim, toda esposa judia espe-rava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veícu-lo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse.

Mas Ana e Joaquim não desis-tiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou.

Maria, ao nascer, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recom-pensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.

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A Festa de nossa Padroeira: Nossa Senhora de Fátima

A Festa de nosso Padroeiro: Santo Antonio

Camille Leite

Monica Cardoso

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Com muita alegria, nossa Paróquia reali-zou nos dias de 12 a 14 de junho, uma

"festa" em homenagem ao Dia de Santo An-tônio, comemorado dia 13. Exímio prega-dor da palavra de Deus, Santo Antônio dei-xou tudo o que tinha por amor para pregar a palavra de Jesus.

Foram três dias de intensas e fervorosas orações, tendo início com a celebração do tríduo no dia 10 de junho, onde os fiéis pu-deram rezar a coroa de Santo Antônio. No dia 11, quem esteve presente na missa pôde participar do cine Santo Antônio, com apre-sentação de um filme contando um pouco da vida do nosso querido Santo.

No dia 12 de junho, a Paróquia ofere-ceu uma noite de caldos diversos, onde to-dos puderam desfrutar de deliciosos pratos como sopa de ervilha, canjiquinha, caldo verde e até angu à baiana.

Já no dia 13, dia do Santo Antônio, o dia começou com uma missa presidida pelo querido padre Vovô (Padre Francisco), se-guindo com padre Rafael Siqueira, padre

Rodrigo Dias e padre Adriano. Às 15h, hou-ve a tradicional Hora da Graça ministrada pelo nosso querido pároco padre Júlio Cé-sar, que também presidiu a missa das 18h. E fechando as celebrações litúrgicas do dia do Santo, a última missa foi realizada pelo padre Lídio, às 20 horas.

A festa ficou ainda mais contagiante com a honrada presença do querido Cardeal Ar-cebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tem-pesta, que esteve presente na Paróquia no dia 14, celebrando a missa das 10h30min. Após a missa, às 13h30min, houve ainda uma procissão das crianças, seguida do mo-mento de oração e apresentação de quadri-lhas.

Fechando o dia com chave de ouro, às 18h foi realizada a procissão de Santo Antô-nio, com a missa do nosso querido e amado pároco padre Julinho.

Além das homenagens litúrgicas, os fi-éis que celebraram a data puderam experi-mentar diversos pratos oferecidos durante os três dias nas barraquinhas da Paróquia.

Entre as iguarias, estavam churrasquinho, cachorro-quente, caldos, além de novidades como pastel com caldo de cana e tapioca.

Foram dias de muitas alegria! De ora-ções, comidas e quadrilhas.

Neste ano, a Paróquia dedicou uma semana in-teira em homenagem a nossa padroeira. A pro-

gramação contou com missas diárias, muitos padres convidados e, é claro, com a festa no pátio da igreja, que teve muitas barraquinhas, música e brincadei-ras.

Os festejos começaram no dia 10, domingo, com a comemoração pelo dia das mães, seguindo com o tríduo durante a semana. No sábado, as crianças coroaram Nossa Senhora, e no outro domingo, 17, encerramos com a tradicional procissão de Fátima.

Já no dia treze, as solenidades começaram às 6h e 30min com a primeira missa, seguindo com missas a cada duas horas pela manhã, uma outra à noite, além da Hora da Graça às 15h. Durante todo o dia, a nossa casa permaneceu lotada de fiéis.

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Pastoral da Música

A busca pela vontade de Deus

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A pastoral da música serve essencialmente nas missas e os ministérios de música são formados por gente que está há muito tempo na Igreja e gente que está chegando agora.

É um chamado feito por Cristo e confirmado pela Igreja que os acolhe e os envia na missão de rezar em dobro, já que aquele que canta ( e toca ) reza duas vezes.

A pastoral da música é composta pelos ministérios que servem nas missas, pelo coral infantil, pelo coral de adultos, pelo EJC e agora pelo ministério infantil, um grande presente de Deus que veio abençoar nossa Paróquia de forma especial.

As missas com crianças, aos sábados, contavam com a ajuda da Pâmela e do Fabrício com algumas crianças. Depois contou com o apoio da Jéssica "Pequena" e da Denise, seu noivo Bruno e dos irmãos Erick e Priscila.

As crianças foram se sentindo chamadas e começaram a se aproximar dessa linda missão de cantar e tocar nas missas. Hoje são mais de 25 crianças cantando e tocando na missa de todos os sábados às 16h, acompanhadas do cuidado especial do nosso Páro-co que, nas suas belas homilias, fala a linguagem das crianças, mas também dá seu recado para os pais!

Que alegria para nossa casa receber desde pequenos aqueles que já são o futuro da música da Igreja e que com seu dom ajudam na evangelização. Não poderiam estar em lugar melhor que a casa de Deus!

O segredo do Reino de Deus não é fa-lar, é viver; não é conhecer apenas a Deus, é conhecer a vontade d'Ele e

fazer todo o esforço para colocá-la em prá-tica.

“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7, 21).

É preciso prestar bastante atenção ao que o Senhor nos diz, porque todos nós clama-mos o nome de Deus, proclamamos, fala-mos e pregamos em nome d'Ele. E muitas vezes, fazemos pregações maravilhosas a respeito do Senhor e até nos orgulhamos de levar a vida em nome d'Ele.

No entanto, a Palavra de Deus hoje nos chama à atenção de forma muito séria: "Não é aquele que diz: 'Senhor, Senhor', que tem o lugar garantido no Reino de Deus, mas sim aquele que faz a vontade de Deus!"(Mateus 7, 21). O segredo do Reino de Deus não é falar, é viver; não é conhecer apenas a Deus, mas sim conhecer a Sua vontade e fazer todo o esforço para colocá-la em prática.

Permita-me dizer: "carteirinha de reli-

gião" não salva ninguém! Títulos de Igreja menos ainda! Ser amigo desse ou daquele pregador, padre e pastor também não nos garante nada; pelo contrário, isso tudo só aumenta a nossa responsabilidade.

Essa é uma chamada de atenção a todos nós que temos alguma função na casa de Deus. Nesse caso, a nossa responsabilidade é muito maior porque conhecemos e, mui-tas vezes, não praticamos, ignoramos e fa-zemos de conta de que não sabemos ou não nos esforçamos o suficiente para colocar em prática a vontade de Deus.

Precisamos de um alicerce firme, porque nesta vida teremos tribulações de todos os lados. De cima poderão vir as chuvas; do lado os ventos; debaixo as enchentes, mas se o alicerce não somos nós mesmos, nem o nosso orgulho e a nossa arrogância, mas sim Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, nós sobrevivemos, suportamos e saímos com vida das tribulações pelas quais passa-mos na vida.

Para isso é necessário aplicação para morrer para si a fim de que Deus seja tudo em nós, a aplicação de dizer como São Pau-

lo: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20). E aplicação para vencer a hipocrisia, pois o maior dos males para uma pessoa religiosa é não viver o que prega, não colocar em prática o que ensina e viver de forma contraditória àquilo em que acredita.

É preciso, muitas vezes, silenciar para nos rever, para repensar nossa vida e olhar para nós mesmos e perceber em que área precisamos melhorar, em que precisamos nos aplicar melhor e de que modo temos fugido da graça e da vontade de Deus!

Tathiana Lopes