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1 EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PÚBLICO SME - Nº 5, de 28 de abril de 2011 O Município do Rio de Janeiro, por intermédio de sua Secretaria Municipal de Educação, em cumprimento ao que determina a Lei n.º 8.666/93; a Lei n.º 207/81 (CAF) e o seu Regulamento Geral, Decreto n.º 3.221/81 (RGCAF); o art. 4º do Decreto Municipal n.º 19.752, de 05 de abril de 2001, a Resolução Conjunta CGM/SMAS/SMA n.º 19, de 29 de abril de 2005, alterada pela Resolução Conjunta CGM/SMAS/SMA n.º 23, de 31 de maio de 2006; o Decreto n.º 24.547, de 20 de agosto de 2004; o Decreto nº 27.503 de 26 de dezembro de 2006, o Decreto nº 30.934, de 31 de julho de 2009, bem como pelos preceitos de direito público ainda que não expressamente transcritos neste instrumento, torna público que estará procedendo à escolha de instituições com vistas à celebração de convênios de apoio financeiro, com fulcro no artigo 25 da Lei nº 8.666/93, para atendimento educacional e nutricional prestados a crianças matriculadas nas creches da Rede Privada do Sistema Municipal de Ensino do Rio de Janeiro, em conformidade com o Termo de Referência aprovado no Processo Administrativo nº 07/001.516/2011, que constitui o Anexo I do presente edital. I - DO OBJETO O objeto do presente Processo Seletivo Público consiste na escolha de instituições privadas, sem fins lucrativos, que se enquadrem nas categorias: filantrópica, comunitária e/ou confessional, com atuação na área educacional, existência legal há mais de cinco anos, e que possuam ato autorizativo para funcionamento da Creche junto ao Poder Público, com vista à celebração de convênios de apoio financeiro, na modalidade per capita, para atendimento a 9.000 (nove mil) crianças da cidade do Rio de Janeiro, na faixa etária de creche, ainda não absorvidas pela Rede Pública Municipal de Ensino, nas localidades elencadas no Anexo II. II - DO PRAZO II.1 - Todos os prazos mencionados neste edital serão sempre contados em dias corridos, salvo indicação em contrário, excluindo o PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA ...rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/1572006/DLFE-223705.pdf/EDITALabril.pdf · n.º 23, de 31 de maio de 2006; o Decreto n.º 24.547,

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EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PÚBLICO SME - Nº 5, de 28 de abril de 2011

O Município do Rio de Janeiro, por intermédio de sua Secretaria

Municipal de Educação, em cumprimento ao que determina a Lei n.º 8.666/93; a Lei n.º 207/81 (CAF) e o seu Regulamento Geral, Decreto n.º 3.221/81 (RGCAF); o art. 4º do Decreto Municipal n.º 19.752, de 05 de abril de 2001, a Resolução Conjunta CGM/SMAS/SMA n.º 19, de 29 de abril de 2005, alterada pela Resolução Conjunta CGM/SMAS/SMA n.º 23, de 31 de maio de 2006; o Decreto n.º 24.547, de 20 de agosto de 2004; o Decreto nº 27.503 de 26 de dezembro de 2006, o Decreto nº 30.934, de 31 de julho de 2009, bem como pelos preceitos de direito público ainda que não expressamente transcritos neste instrumento, torna público que estará procedendo à escolha de instituições com vistas à celebração de convênios de apoio financeiro, com fulcro no artigo 25 da Lei nº 8.666/93, para atendimento educacional e nutricional prestados a crianças matriculadas nas creches da Rede Privada do Sistema Municipal de Ensino do Rio de Janeiro, em conformidade com o Termo de Referência aprovado no Processo Administrativo nº 07/001.516/2011, que constitui o Anexo I do presente edital.

I - DO OBJETO

O objeto do presente Processo Seletivo Público consiste na escolha de instituições privadas, sem fins lucrativos, que se enquadrem nas categorias: filantrópica, comunitária e/ou confessional, com atuação na área educacional, existência legal há mais de cinco anos, e que possuam ato autorizativo para funcionamento da Creche junto ao Poder Público, com vista à celebração de convênios de apoio financeiro, na modalidade per capita, para atendimento a 9.000 (nove mil) crianças da cidade do Rio de Janeiro, na faixa etária de creche, ainda não absorvidas pela Rede Pública Municipal de Ensino, nas localidades elencadas no Anexo II.

II - DO PRAZO

II.1 - Todos os prazos mencionados neste edital serão sempre contados em dias corridos, salvo indicação em contrário, excluindo o

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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dia de início e incluído o do vencimento. Os prazos somente se iniciam e vencem em dias de expediente no órgão ou entidade.

II.2 - O prazo de vigência do convênio será de 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir de sua assinatura, podendo ser prorrogado por igual período, mediante a celebração de Termo Aditivo. III – RETIRADA DO EDITAL E DO TERMO DE REFERÊNCIA

III.1. - O Edital e os respectivos anexos estarão disponíveis também, por intermédio do site da Secretaria Municipal de Educação (www.rio.rj.gov.br/sme).

III.2. - As retificações do Edital, por qualquer motivo, serão divulgadas da mesma forma em que se deu publicidade ao presente Edital. IV - DAS CONDIÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO

IV.1. - Poderão participar do presente Processo Seletivo Público, as instituições privadas, sem fins lucrativos, que se enquadrem nas categorias: filantrópica, comunitária e/ou confessional, que estejam regularizadas junto a esta Secretaria e que atendam aos requisitos exigidos no Art. 25 da Lei nº 8666/93 e suas alterações, bem como as disposições contidas nos Decretos nº 19.752/2001 e 27.503/2006.

IV.2. - Apresentação da documentação de habilitação na sessão pública, em envelope próprio (ENVELOPE A – DOCUMENTAÇÃO), devidamente lacrado conforme descrito no subitem V.1.5. deste edital.

IV.3. - Apresentação em envelope próprio (ENVELOPE B – PROPOSTA), devidamente lacrado conforme descrito no subitem V.2.1, para desempenho da atividade objeto deste edital.

V – APRESENTAÇÃO DOS ENVELOPES: (A) – DOCUMENTAÇÃO E (B) – PROPOSTA

V.1. – ENVELOPE A – DOCUMENTAÇÃO - Os interessados deverão, comprovar habilitação jurídica, regularidade fiscal, cumprimento da legislação trabalhista e previdenciária, qualificação técnica e econômico-financeira, mediante apresentação de originais ou cópias autenticadas da documentação a seguir: V.1.1. Habilitação jurídica:

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a) Registro ou Ato Constitutivo ou Contrato Social ou Estatuto Social devidamente registrado, demonstrando o objeto social da instituição e a natureza das atividades a serem desenvolvidas;

b) Ata da eleição da Diretoria com mandato vigente, registrada no Cartório Civil de Pessoas Jurídicas;

c) Carteira de Identidade e CPF do(s) representante(s) legal(is) da instituição;

d) Certidão Negativa de Ilícitos Trabalhistas praticados em face de trabalhadores menores, em obediência à Lei nº 9.854/99, que deverá ser emitida junto à Delegacia Regional do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro, conforme disposto no artigo 2º do Decreto nº 18.345 de 01.02.2000, ou Declaração firmada pela licitante, na forma prevista no Anexo do Decreto nº 23.445, de 25.09.03, de que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e de que não emprega menor de dezesseis anos, sob as penas da lei (Anexo III). Para as licitantes sediadas fora do Estado do Rio de Janeiro, a certidão deverá ser emitida pelo órgão competente no Estado onde a firma tem sua sede);

e) Declaração em papel timbrado, com firma reconhecida, de que a instituição não possui, em seu quadro, funcionário que pertença ao primeiro ou segundo escalão da Administração Pública Municipal, de acordo com o Decreto nº 19.381 de 1º/1/2001 (Anexo IV);

f) Declaração em papel timbrado, com firma reconhecida, de que a instituição não possui em sua diretoria pessoas que participem da diretoria de outra fundação privada ou associação, de acordo com o Decreto nº 25.459 de 3/6/2005 (Anexo V);

g) Declaração assinada pelo representante legal da instituição, ou procurador regularmente constituído, de que a Instituição observa cotas mínimas para pessoas negras e mulheres, cumprindo o disposto no Decreto Municipal n.º 21.083/2002 (Anexo VI);

h)Cópia do ato autorizativo para funcionamento da creche emitido pela Secretaria Municipal de Educação.

V.1.2. Regularidade Fiscal:

a) Cartão de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

– CNPJ; b) Certidão de Regularidade perante o FGTS; c) Certidão Negativa de Débitos perante o INSS – CND, ou

declaração de isenção quanto às contribuições previdenciárias; d) Prova de Regularidade com a Fazenda Municipal – ISS; e) Certidão Conjunta Negativa ou Positiva com efeito de

Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, emitida pela SRF;

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f) Certidão Negativa ou Positiva com efeito de Negativa da Dívida Ativa do Município;

g) Certidão de Regularidade Fiscal Imobiliária (IPTU) do Município sede da instituição, relativa ao imóvel onde se encontra instalada a sua sede, observando ainda:

• No caso da proponente, sediada no Município do Rio de Janeiro, não ser proprietária do imóvel sede, deverá apresentar declaração própria, atestando não ser proprietária do imóvel onde se localiza sua sede, além de Certidões do 5º e 6º Distribuidores;

• As proponentes sediadas em outros municípios deverão apresentar certidão de regularidade expedida pela Secretaria de Fazenda de sua sede ou órgão equivalente;

• No caso da proponente com filial ou escritório no Município do Rio de Janeiro, deverá também apresentar certidão de regularidade relativa ao ISS, IPTU e Dívida Ativa do Município do Rio de Janeiro;

• No caso da proponente não possuir registro imobiliário, deverá apresentar histórico de situação imobiliária emitido pela Secretaria Municipal de Fazenda.

V.1.3. Qualificação Técnica:

a) Currículo dos componentes do Corpo Técnico-Administrativo-

Pedagógico em exercício na instituição, devidamente assinado pelos mesmos com firma reconhecida, com os respectivos comprovantes de formação, demonstrando capacidade técnica e experiência nas atividades administrativas exercidas pela instituição e portaria de cadastramento junto à Secretaria Municipal de Educação;

b) Atestados ou declarações que comprovem a inquestionável reputação ético-profissional da contratada, emitida por outras instituições, em papel timbrado e com firma reconhecida;

c) Atestado comprobatório de capacidade técnica e de desempenho condizente com a proposta da concorrente, expedido pela respectiva (Coordenadoria Regional de Educação - E/SUBE/CRE), em papel timbrado, que informe quanto à qualificação da instituição para a execução do objeto do convênio;

d) Histórico da instituição contendo as principais atividades realizadas relacionadas ao objeto do Termo de Referência, assinado pelo Representante Legal com firma reconhecida;

e) Declaração assinada pelo representante legal da instituição, ou procurador regularmente constituído, de que a instituição não executa suas atividades fins por subcontratação, conforme o previsto no inciso I, do Art. 1º, do Decreto nº 27.503 de 26/12/2006, alterado pelo Decreto n.º 32.508, de 13 de julho de 2010 (Anexo VII);

f) Declaração assinada pelo representante legal da instituição, ou procurador regularmente constituído, de que a instituição não cobra

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valor correspondente à mensalidade, matrícula, ou qualquer outro tipo de taxa à totalidade de crianças matriculadas na creche (Anexo VIII).

V.1.4. Qualificação Econômica-Financeira:

a) Balanço Patrimonial do exercício anterior, de acordo com as

normas contábeis, assinado pelo representante legal da instituição, com firma reconhecida;

b) Declaração, em papel timbrado e com firma reconhecida, dos valores referentes aos recursos financeiros captados pela instituição nos últimos 5 exercícios (2005 - 2009), discriminando em cada um dos anos os valores captados dos setores privado e público, separando esse último em parcelas da Prefeitura do Rio de Janeiro e demais Órgãos Públicos conforme o previsto no inciso III, do Art. 1º, do Decreto nº 27.503 de 26/12/2006. V.1.5. – O envelope deverá estar lacrado com todas as folhas numeradas sequencialmente e ordenadas conforme os subitens V.1.1 ao V.1.4 e conter a seguinte identificação:

ENVELOPE A – DOCUMENTAÇÃO CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO A CRECHES DA REDE

PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS – EDITAL Nº 5 NOME, ENDEREÇO, TELEFONE E E-MAIL DA INSTITUIÇÃO

V.2. – ENVELOPE B – PROPOSTA: A instituição concorrente

deverá elaborar sua proposta em apenas 01 (uma) via, com cabeçalho que explicite o título, sem rasuras ou entrelinhas, claros ou emendas, de acordo com o item 8 do Termo de Referência (Anexo I). V.2.1. – O envelope deverá estar lacrado com todas as folhas numeradas sequencialmente e ordenadas conforme o item 8 do Termo de Referência – Anexo I e conter a seguinte identificação:

ENVELOPE B – PROPOSTA CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO A CRECHES DA REDE

PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS – EDITAL Nº 5 NOME, ENDEREÇO, TELEFONE E E-MAIL DA INSTITUIÇÃO

V.3. - Todas as declarações e informações apresentadas nos envelopes “A” e “B” serão elaboradas em papel timbrado das instituições, em folhas numeradas e rubricadas, contendo data e assinatura do Representante Legal, com firma reconhecida e carimbo padronizado do CNPJ.

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VI – DA ENTREGA DA DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTA

VI.1 - A Comissão Especial de Seleção estará reunida em sessão pública no dia 18/5/2011, às 10 horas para credenciamento dos participantes, recebimento dos envelopes, na sede da SME, situada à Rua Afonso Cavalcanti, 455, sala 350, Cidade Nova, Rio de Janeiro/RJ.

VI.2 - Nesta sessão os concorrentes deverão entregar os envelopes fechados, lacrados e indevassáveis, separadamente, sendo um com todos os documentos de habilitação e outro contendo a proposta, sendo identificados, cada qual, em sua parte externa, com os elementos de identificação conforme subitens V.1.5 e V.2.1., sendo que o envelope “B”: PROPOSTA deverá ser rubricado, por pelo menos três representantes presentes que serão sorteados na sessão e só será aberto se por ocasião da Seleção a instituição for considerada legalmente habilitada.

VI.3 - A não identificação em qualquer dos envelopes acarretará na eliminação da instituição no Processo Seletivo Público.

VI.4 - Às instituições inabilitadas serão devolvidos os envelopes “B”: PROPOSTA, devidamente lacrado e rubricado.

VI.5 - A interessada se fará representar por pessoa física devidamente credenciada, com poderes expressos para intervir no presente processo seletivo. O credenciamento poderá ser procedido mediante apresentação de procuração ou da carta de credenciamento constante do Anexo IX deste Edital.

a) Ficará dispensada a apresentação de carta de credenciamento a pessoa física, que comprovar poderes legais para representá-la, bastando apresentar sua identidade (cópia autenticada).

b) Estes documentos deverão ser entregues ao Presidente da Comissão Especial de Processo Seletivo, no início da Sessão de Recebimento das Propostas, sendo assim, não deve ser colocada dentro dos envelopes.

VI.6 - As instituições deverão manter atualizados os documentos pertinentes à habilitação cabendo-lhes a responsabilidade pelo controle dos prazos de validade.

VI.7 - As certidões e comprovantes solicitados deverão estar no

prazo de validade neles previstos e, quando não mencionado, os documentos serão considerados válidos até 90 (noventa) dias, contados da data de sua emissão.

VI.8 - Os documentos necessários à habilitação serão apresentados em cópia autenticada por Tabelião de Notas ou por

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publicação na Imprensa Oficial, ou poderão ser apresentados por meio de cópias autenticadas, na forma do disposto no Decreto Municipal nº 2.477/1980.

VI.9 - A cópia de certidão ou documento autenticado na forma da lei, desde que perfeitamente legível, dispensa a nova conferência com o documento original, ficando, entretanto, reservado à Comissão Especial de Processo Seletivo o direito de exigir os originais para quaisquer verificações.

VI.10 - Não será aceito protocolo de entrega em substituição aos documentos requeridos no Presente Edital.

VI.11 - É facultada a SME, em qualquer fase do processo seletivo, a promoção de diligência destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar originalmente na proposta.

VI.12 - Serão eliminadas as propostas que forem apresentadas na forma de cópias emitidas por fax, apresentarem divergência entre as respectivas vias ou não estiverem de acordo com as instruções para preenchimento e apresentação contidas neste Edital.

VI.13. - As candidatas deverão entregar, no mesmo momento, os dois envelopes.

VI.14. - Iniciada a abertura dos envelopes, não será permitida a participação de retardatários.

VII – DOS CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA RECEBIMENTO E JULGAMENTO DOS DOCUMENTOS HABILITATÓRIOS

VII.1. A Comissão Especial de Processo Seletivo receberá todos os envelopes – DOCUMENTAÇÃO E PROPOSTA – em local, data e hora previstos no item VI.1deste Edital.

VII.2. A Comissão Especial procederá à conferência acerca da forma de apresentação dos ENVELOPES A – DOCUMENTAÇÃO e B – PROPOSTA, analisando, tão somente, o aspecto formal segundo critérios estabelecidos no item VI.2 deste Edital.

VII.3. Constatado o cumprimento dos requisitos formais, cada ENVELOPE B – PROPOSTA será devidamente rubricado por pelo menos três representantes presentes que serão sorteados na sessão, devendo os mesmos ficar em poder da Comissão Especial de Processo Seletivo até que sejam oportunamente analisados. Oportunidade essa que ocorrerá após análise dos ENVELOPES A – DOCUMENTAÇÃO.

VII.4. A Comissão Especial de Processo Seletivo procederá à abertura dos ENVELOPES A – DOCUMENTAÇÃO, garantindo que pelo menos três representantes presentes sorteados na sessão rubriquem cada documento apresentado, de maneira sequencial e aleatória.

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VII.5. A Comissão Especial procederá à análise quantitativa e qualitativa da documentação apresentada pelos concorrentes. Caso seja necessário, a Comissão suspenderá os trabalhos para melhor análise da DOCUMENTAÇÃO, designando nova data para divulgação do resultado em sessão pública, em prazo não superior a dez dias.

VII.5.1. Tendo sido o concorrente habilitado, o mesmo terá sua PROPOSTA analisada.

VII.5.2. Tendo sido o concorrente inabilitado, sua PROPOSTA não será objeto de análise. O concorrente, nesta condição, receberá o seu envelope contendo a PROPOSTA, devidamente lacrado.

VII.6. Ato contínuo à habilitação, após a lavratura de ata circunstanciada, passará a Comissão à análise das PROPOSTAS. Caso seja necessário, a Comissão Especial suspenderá os trabalhos para melhor análise das PROPOSTAS apresentadas, designando nova data para divulgação do resultado através de publicação de edital de aviso no Diário Oficial, em prazo não superior a cinco dias.

VIII – CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS PARA JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

VIII.1. A Comissão Especial de Processo Seletivo procederá à

abertura dos ENVELOPES – PROPOSTA, conferindo e rubricando todo o seu conteúdo.

VIII.2. As PROPOSTAS serão consideradas em estudo a partir de sua abertura até a indicação oficial dos vencedores, que se dará através da publicação em Diário Oficial.

VIII.3. Durante o período de estudo, as concorrentes, os seus representantes ou outros interessados deverão abster-se de entrar em contato com a Comissão Especial de Processo Seletivo para tratar de assuntos vinculados à(s) PROPOSTA(S), sob pena comprometer o sigilo e a imparcialidade no julgamento da Comissão, redundando em cancelamento do processo seletivo.

VIII.4. As PROPOSTAS deverão ser elaboradas em conformidade com as orientações constantes do item 8 do Anexo I deste Edital.

VIII.5. Na seleção e no julgamento das PROPOSTAS, levar-se-ão em conta:

a) O mérito intrínseco e adequação da proposta apresentada ao Termo de Referência constante do Anexo I deste Edital.

b) A capacidade técnica e operacional da candidata. IX – CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO SELETIVO

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IX.1. A(s) proposta(s) da(s) concorrente(s) habilitada(s) será(ão) avaliada(s) com base nos critérios estabelecidos na seguinte PLANILHA DE CLASSIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO:

Avaliação da Capacidade de Gestão

1. EXPERIÊNCIA EM ÁREA CONDIZENTE AO OBJETO DESTE

PROCESSO SELETIVO Pontuação

1.1. Quanto à instituição. 2 ou 4 1.2. Quanto à qualificação do Corpo Técnico-Administrativo-Pedagógico.

0 a 6

Avaliação do Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Trabalho

2. COERÊNCIA E COMPATIBILIDADE COM O TERMO DE REFERÊNCIA

Pontuação

2.1. Quanto ao Projeto Político-Pedagógico. 0 a 20 2.2. Quanto ao Plano de Trabalho. 0 a 10

Avaliação da demanda

3. LOCAL DE DEMANDA POR VAGAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL – MODALIDADE CRECHE

Pontuação

3.1 Quanto à demanda da área 0 a 10 NOTA FINAL PARA CLASSIFICAÇÃO DA PROPOSTA 0 a 50

IX.3. Para efeito de atribuição de pontos aos critérios de

classificação adotados, serão considerados os critérios estabelecidos no quadro, constantes do item X deste Edital;

IX.4. A Nota Final da proposta será igual ao somatório dos pontos obtidos nos critérios de classificação adotados;

IX.5. A Nota Final máxima que pode ser alcançada pela(s) proposta(s) será de 50 (cinquenta) pontos;

IX.6. Não será(ão) credenciada(s) a(s) proposta(s) que alcançar(em) Nota Final inferior a 25 (vinte e cinco) pontos e/ou que obtiver(em) nota 0 (zero) em quaisquer um dos critérios de avaliação (N1 até N3 do quadro IX.2.);

IX.7. Em caso de empate entre uma ou mais candidatas, serão usados os seguintes critérios de desempate:

• Maior nota alcançada no item “Coerência e Compatibilidade com o Termo de Referência”;

• Maior nota alcançada no item “Experiência em área condizente ao objeto deste processo seletivo”;

• Maior nota alcançada no item “Local de demanda por vagas na Educação Infantil – Modalidade creche”.

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X – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E PONTUAÇÃO DAS PROPOSTAS

X.1. Avaliação da Capacidade de Gestão.

Experiência em área condizente ao objeto deste Processo Seletivo Critério Avaliação Pontos

Apresenta pelo menos cinco anos de experiência em área condizente ao objeto deste processo seletivo, comprovado por meio de atestado comprobatório de capacidade técnica e de desempenho anterior expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado.

2 1.1 Quanto à instituição

Apresenta mais de cinco anos de experiência em área condizente ao objeto deste processo seletivo, comprovado por meio de atestado comprobatório de capacidade técnica e de desempenho anterior expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado.

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Corpo Técnico- Administrativo -Pedagógico não tem qualificação para a execução das atividades exercidas pela instituição, comprovado por meio de apresentação de formação, de acordo com a legislação educacional em vigor.

0

Corpo Técnico- Administrativo -Pedagógico composto por um elemento com qualificação para a execução das atividades exercidas pela instituição, comprovado por meio de apresentação de formação, de acordo com a legislação educacional em vigor.

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1.2. Quanto à qualificação do Corpo Técnico-Administrativo-Pedagógico

Corpo Técnico- Administrativo -Pedagógico composto por dois ou mais elementos com qualificação para a execução das atividades exercidas pela instituição, comprovado por meio de apresentação de formação, de acordo com a legislação educacional em vigor.

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X.2. Avaliação do Projeto Político-Pedagógico e do Plano

de Trabalho.

Coerência e compatibilidade com o Termo de Referência Critério Avaliação Pontos

Não é coerente/ compatível com o Termo de Referência.

0

É parcialmente coerente/ compatível com o Termo de Referência.

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2.1 - Quanto ao Projeto-Político-Pedagógico

É integralmente coerente/ compatível com o Termo de Referência.

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Não é coerente/ compatível com o Termo de Referência.

0

É parcialmente coerente/ compatível com o Termo de Referência.

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2.2 - Quanto ao Plano de Trabalho

É integralmente coerente/ compatível com o Termo de Referência.

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X.3. Avaliação da Demanda

Atendimento em local de demanda por vagas na educação infantil, modalidade creche (segundo avaliação da Coordenadoria de

Planejamento da SME) Critério Avaliação Pontos

Local que não apresenta demanda por vagas na educação infantil, modalidade creche.

0 3.1 - Quanto a demanda

Local que apresenta demanda por vagas na educação infantil, modalidade creche.

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XI – DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS:

O resultado final deste processo seletivo será divulgado por intermédio de publicação em Diário Oficial.

XII - DOS RECURSOS

Dos atos pertinentes ao presente processo seletivo caberão

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recurso, no prazo de 2 (dois) dias, a contar da intimação do ato ou da lavratura de ata, das seguintes decisões:

a) Habilitação ou inabilitação das Entidades; b) Julgamento das propostas; c) Anulação ou revogação do processo seletivo. A intimação dos atos referidos nas alíneas “a”, “b” e “c” será

feita mediante publicação na imprensa oficial, salvo para os casos previstos na alínea “a”, se presentes os prepostos das Entidades no ato em que foi editada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação direta aos interessados e lavrada em ata.

Os recursos previstos nas alíneas “a” e “b” terão efeito

suspensivo e será dirigido à Comissão Especial de Avaliação do Processo Seletivo, podendo a mesma, diante de razões de interesse público, atribuir eficácia suspensiva aos demais recursos.

Não serão aceitos recursos via fax ou internet.

XIII – DA CELEBRAÇÃO DO CONVÊNIO

Após a escolha da instituição será celebrado o convênio nos moldes da minuta constante do Anexo X deste edital.

Caso a instituição venha a ter sua proposta aprovada pela Comissão Especial de Avaliação, deverá, necessariamente, apresentar, no prazo de 48 horas, para a formalização do convênio, o cadastro no Tesouro Municipal de Conta Corrente no BMG, conforme disposto na Resolução SMF nº 2.492, de 31/1/2007, para utilização específica pelo convênio. XIV - DOS REPASSES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

XIV. 1. - Os repasses de recursos financeiros destinados ao convênio serão efetuados em 6 (seis) parcelas, conforme cronograma do Termo de Referência (item 11 do Anexo I).

XIV. 2. - As prestações de contas da execução do convênio serão apresentadas na forma constante do item 12 do Termo de Referência – Anexo I deste edital.

XV - DOS CUSTOS ESTIMADOS

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O valor total estimado dos convênios a serem firmados é de R$

34.560.000,00 (trinta e quatro milhões e quinhentos e sessenta mil reais) e será amparado por recursos da Secretaria Municipal de Educação, Programa de Trabalho 16.01.12.365.0317.2306. XVI - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

Sem prejuízo de indenização por perdas e danos, cabível nos

termos do Código Civil, a Administração poderá impor à instituição selecionada, pelo descumprimento total ou parcial das obrigações a que esteja sujeito, as sanções prevista no artigo 589 do RGCAF e no artigo 87 da Lei Federal nº 8666/93.

A recusa da instituição selecionada em assinar o Convênio dentro do prazo estabelecido no item XIII deste Edital caracteriza o descumprimento total das obrigações assumidas, sujeitando-a as penalidades previstas neste item.

O atraso injustificado na execução do Convênio sujeitará a instituição selecionada à multa de mora, fixada neste Edital e no Convênio. A multa aplicada poderá, a critério da SME, ser descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente.

Pela inexecução total ou parcial do Convênio a Secretaria Municipal de Educação poderá aplicar as seguintes sanções, garantida prévia defesa:

a) Advertência; b) Multa de mora de até 1% (um por cento) por dia útil sobre o

valor do Convênio, até o período máximo de 30 (trinta) dias úteis; c) Multa de até 20% (vinte por cento) sobre o valor do

Convênio, depois de esgotado o prazo fixado na letra anterior; d) Suspensão temporária de participação em licitação, ou

impedimento de contratar com a Administração por prazo não superior a 02 (dois) anos;

e) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública, pelo prazo de até 5 (cinco) anos;

As sanções previstas nas letras "a", "d" e "e" poderão ser aplicadas juntamente com aquelas previstas em "b" e "c", e não excluem a possibilidade de rescisão administrativa do Convênio, garantida a defesa prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

As sanções estabelecidas nas letras "d" e "e" são da competência da Secretária.

As sanções previstas nas letras "d" e "e" poderão também ser aplicadas às instituições selecionadas que, em outras contratações com

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a Administração Pública de qualquer nível federativo ou com autarquias, fundações, empresas públicas ou sociedade de economia mista tenham:

1 - sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraudes fiscais no recolhimento de quaisquer tributos;

2 - praticado atos ilícitos, visando a frustrar os objetivos do processo seletivo público;

3 - demonstrado não possuir idoneidade para contratar com a Administração, em virtude de outros atos ilícitos praticados. XVII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

O presente Processo Seletivo Público poderá ser anulado por ilegalidade, de ofício ou mediante provocação de terceiros, ou revogado por interesse público.

O Processo Seletivo Público a que se refere este Edital poderá ser adiado, revogado por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, ou anulado, sem que caiba aos participantes qualquer direito a reclamação ou indenização por estes motivos, de acordo com o artigo 387 do RGCAF c/c o artigo 49 da Lei Federal nº 8.666/93.

A Entidade que estiver sofrendo penalidade administrativa, apurada por meio de consulta de fornecedores da Secretaria Municipal de Administração, será automaticamente excluída deste Processo Seletivo Público.

As disposições deste edital e de todos os seus anexos farão, para todos os efeitos legais, parte integrante e complementar do instrumento jurídico assinado, independente de transcrição;

Fica vedada à instituição conveniada a quarteirização do respectivo convênio para outras entidades, ficando ressalvada a contratação de recursos humanos para atuação direta no projeto ou atividade.

Fica eleito o foro do Município do Rio de Janeiro para dirimir qualquer demanda judicial, renunciando os participantes a qualquer outro por mais privilegiado que seja.

A participação da instituição implica em sua inteira submissão à legislação pertinente. XVIII - Integram o presente Edital:

1. ANEXO I - Termo de Referência; 2. ANEXO II – Relação das Coordenadorias Regionais de Educação com as respectivas áreas de abrangências;

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3. ANEXO III – Declaração em atendimento ao Decreto nº 23.445/03; 4. ANEXO IV – Declaração em atendimento ao Decreto nº19.381/01; 5. ANEXO V – Declaração em atendimento ao Decreto nº 25.459/05; 6. ANEXO VI–Declaração em atendimento ao Decreto nº 21.083/02; 7. ANEXO VII – Declaração em atendimento ao Decreto nº27.503/06; 8. ANEXO VIII – Declaração em atendimento ao Item V.3.f do presente Edital; 9. ANEXO IX – Carta de Credenciamento; 10. ANEXO X - Minuta do Termo de Convênio.

Este Edital contém 15 folhas numeradas e ordenadas e anexos.

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ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA

1. CONTEXTO

A história da Educação Infantil no nosso país tem, de certa forma acompanhado a história dessa área no mundo. A perspectiva que marcava a educação das crianças pequenas sempre esteve vinculada ao higienismo e a filantropia, por isso, planejada como instituições de saúde preocupadas com a mortalidade infantil das camadas populares.

Da mesma forma, a Cidade do Rio de Janeiro, a partir da década de 80 do século XX, iniciava, com a então denominada Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), um trabalho com as creches comunitárias, com uma visão assistencialista, enquanto que as creches particulares, que atendiam a classe mais privilegiada, estavam subordinadas a Secretaria Municipal de Saúde, já admitindo em seus pressupostos, uma visão educacional.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/1996 (LDB) trouxe para o cenário educacional brasileiro a reflexão sobre a urgente necessidade de inserir as creches nos sistemas de ensino, passando a assumir e a responsabilizar-se pelo desenvolvimento dos pequeninos como uma ação própria do campo da educação.

Nesse sentido, em 14/9/2001, foi editado o Decreto n° 20.525, que inseriu, de forma definitiva, as creches públicas e privadas no Sistema Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Sendo assim, a partir do ano de 2002, a responsabilidade pelo atendimento em creches, que cabia à então Secretaria de Desenvolvimento Social, atual Secretaria Municipal de Assistência Social – SMAS, passou de forma gradativa para esta Pasta.

Inicialmente, a Secretaria Municipal de Educação – SME – passou a supervisionar essas instituições da rede pública e privada. Em janeiro de 2003, todas as creches públicas municipais que já se encontravam em funcionamento foram transferidas para a estrutura da SME. A partir de 2004, a transferência ocorreria com relação às creches da Rede Privada, sem fins lucrativos, com as quais a SMAS firmava convênios para concessão de apoio financeiro.

Para tanto, fez-se necessário adequar algumas situações, posto que tais unidades, por força da Lei de Diretrizes e Bases da

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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Educação Nacional nº 9394/96, perderam o seu caráter assistencialista para ingressar no Sistema Municipal de Ensino como unidades educacionais integrantes da Rede Privada.

Sendo assim, a transferência do gerenciamento dos convênios com instituições da Rede Privada para a Secretaria Municipal de Educação, somente se viabilizou após formalização de procedimentos que incluíam a regularização do funcionamento dessas creches, bem como, a comprovação de sua regularidade à vista da documentação exigida pelas normas vigentes para a ultimação dos instrumentos jurídicos.

A celebração e execução desses convênios passou, então, a se dar com base na Resolução SME n° 815/2003, que estabeleceu critérios para a concessão de apoio financeiro para complementar os valores necessários ao atendimento prestado nas Creches Comunitárias, Confessionais e Filantrópicas, posteriormente revogada pela Resolução SME n° 854/2004.

Atualmente, a concessão de apoio financeiro se dá nos termos da Resolução SME n° 962/2007, alterada pelas Resoluções SME n° 973, 1025 e n° 1053 de 2009, e n° 1059 de 2010.

2. JUSTIFICATIVA

A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro – SME, em atendimento ao previsto na LDB vigente reconhece a educação infantil como a primeira etapa da educação básica, por isso, vem expandindo seu atendimento dando especial destaque às creches, garantindo assim, o atendimento às crianças de zero a três anos e onze meses, que em uma metrópole como o Rio de Janeiro acabam por estar em situação de maior vulnerabilidade e risco social.

Comprometidos com a universalização do atendimento às crianças nesta faixa etária, a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação, além do atendimento às crianças em unidade da Rede Pública, oferece também apoio financeiro, por meio de formalização de convênios na modalidade per capita, às creches da Rede Privada, sem fins lucrativos, enquadradas nas categorias confessionais, comunitárias e filantrópicas, complementando, desta forma, o acesso do cidadão ao seu direito básico à Educação.

Ressalte-se que esse apoio às unidades da Rede Privada faz-se necessário, vez que a Rede Pública, a despeito de todos os esforços que vêm sendo empreendidos, não dispõe, ainda, de creches públicas suficientes para atendimento à demanda por matrículas nessa modalidade de educação infantil. Por outro lado, tais unidades – pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos – inserem-se

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em área de grande pobreza e atendem gratuitamente à população infantil local.

Assim, por entender que os serviços prestados por essas creches, de forma gratuita, focam-se para o interesse público, a SME vem dando continuidade aos convênios de concessão do apoio financeiro às creches da Rede Privada, sem fins lucrativos, que se enquadrem nas categorias confessionais, filantrópicas ou comunitárias.

Dessa forma, a Secretaria Municipal de Educação insere, em definitivo, no cenário educacional da cidade, o atendimento às crianças na faixa etária de creche, por entendê-la como um tempo e espaço de atendimento pedagógico e de contribuição para a formação desses pequenos cidadãos.

3. OBJETO

O objeto da presente proposta é a celebração de convênios para concessão de apoio financeiro, na modalidade per capita, pelo período de 24 meses, renovável por igual período, para complementar valores necessários à manutenção do atendimento educacional e nutricional prestado a crianças, na faixa etária de zero a três anos e onze meses, nas instituições privadas sem fins lucrativos, que se enquadrem nas categorias: filantrópica, comunitária ou confessional, e que, ainda, não possuam convênio com esta Pasta.

Os recursos repassados por intermédio deste convênio destinar-se-ão a despesas diversas que assegurem o bom funcionamento da creche, incluindo a aquisição de mobiliários, equipamentos permanentes e materiais pedagógicos, assim como, a execução de pequenos reparos, reformas e obras, excluindo-se, somente, aquelas que não estejam vinculadas diretamente ao atendimento à criança.

A Secretaria Municipal de Educação estimula às instituições a buscarem novas parcerias com diversos atores da sociedade, como empresas, Organizações Não Governamentais – ONG, universidades, Institutos de Pesquisa e Ensino e outros, a fim de melhorar o atendimento oferecido pela creche e, desta forma, fortalecer o envolvimento da sociedade com a Educação Infantil.

4. ABRANGÊNCIA

Considerando o disposto no inciso IV do artigo 208 da Constituição Federal e no inciso IV do artigo 4° da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, que garantem a obrigatoriedade do ensino a partir de zero ano, os Convênios de Apoio

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Financeiro deverão abranger a todas as instituições de ensino da Rede Privada, sem fins lucrativos, enquadradas nas categorias filantrópicas, confessionais e comunitárias, e que tenham interesse em firmar parceria com esta municipalidade.

5. PRODUTO

Atendimento a, aproximadamente, 9.000 (nove mil) crianças da cidade do Rio de Janeiro, ainda não absorvidas pela Rede Pública Municipal de Ensino, em creches da Rede Privada, sem fins lucrativos, que não possuam convênio com esta Pasta, em complemento ao atendimento prestado na Rede Pública Municipal de Ensino. 6. ATIVIDADES

Às instituições conveniadas caberá adicionar às responsabilidades de abrigo, higiene e alimentação, os aspectos psicológicos e educacionais conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, visando à formação de um sujeito historicamente situado, comprometido com a realidade e com o projeto de uma sociedade verdadeiramente justa, que acredita e luta pela democratização do saber.

Para tanto, as instituições conveniadas deverão: • educar / cuidar dentro do espaço educativo em que se

constituem as instituições de educação infantil hoje, partindo dos conhecimentos e experiências trazidas pelas crianças, proporcionando, desta forma, o acesso aos bens culturais;

• elaborar calendário anual de acordo com as normas vigentes e em consonância com o instrumento contratual;

• garantir o atendimento por dez horas diárias, de segunda a sexta-feira.

7. QUALIFICAÇÃO

A concessão de apoio financeiro dar-se-á, tão somente, às instituições de ensino mantenedoras de creches que se enquadrem nos seguintes quesitos, cumulativamente:

a) sejam unidades de Educação Infantil com atendimento à

modalidade creche e que estejam com funcionamento regularizado perante o Sistema Municipal de Ensino, mediante Ato Autorizativo, em conformidade com a legislação vigente;

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b) integrem a Rede Privada de Ensino, funcionem sem fins lucrativos e se enquadrem em, pelo menos, uma das seguintes categorias: comunitárias, confessionais e filantrópicas;

c) tenham seu funcionamento considerado satisfatório pelos órgãos competentes de fiscalização;

d) atendam às demais exigências legais no que tange à comprovação de sua regularidade jurídico-fiscal;

e) estejam situadas nos limites da Cidade do Rio de Janeiro;

f) não cobrem valores correspondentes à mensalidade, matrícula ou qualquer outro tipo de taxa à totalidade de crianças matriculadas na creche;

g) comprometam-se, como contrapartida, a complementar os recursos repassados pela Secretaria Municipal de Educação, necessários ao pleno atendimento das crianças matriculadas na creche, podendo ser estabelecidas, inclusive, parcerias entre a conveniada e outros atores da sociedade civil para tal fim. 8. FORMA DE APRESENTAÇÃO

A instituição concorrente deverá elaborar sua proposta, de acordo com o roteiro abaixo, demonstrando sua qualificação técnica, gerencial e sua estrutura organizacional.

a) Capa – informar o nome da mantenedora e da creche. b) Apresentação institucional – descrição do Projeto-Político Pedagógico da instituição, seguindo, obrigatoriamente, os itens abaixo relacionados: b.1) Fins e objetivos do Projeto-Político Pedagógico; b.2) Concepção de criança, de desenvolvimento infantil e de aprendizagem; b.3) Características da população a ser atendida e da comunidade na qual se insere; b.4) Regime de funcionamento, descrevendo como se dará o funcionamento do horário integral; b.5) Organização do cotidiano de trabalho desenvolvido junto às crianças; b.6) Proposta de articulação da instituição com a família e a comunidade; b.7) Processo de avaliação do desenvolvimento integral da criança. c) Plano de Trabalho, contendo, no mínimo, as seguintes informações:

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c.1) Identificação da instituição mantenedora: nome, endereço, telefone e CNPJ da mantenedora;

c.2) Identificação do representante legal: nome, identidade, CPF, endereço e telefone;

c.3) Identificação da creche a ser beneficiada: designação, endereço, telefone, categoria (confessional, filantrópica ou comunitária), nome do diretor / coordenador;

c.4) Caracterização do objeto: apresentar a identificação do objeto, a justificativa da proposição, e o período de execução.

c.5) Meta: informar o quantitativo de crianças que serão beneficiadas pelo convênio, por grupamento (Berçário I, Berçário II, Maternal I e Maternal II) e total.

OBSERVAÇÃO: Considerar a totalidade das crianças matriculadas na creche, observando a capacidade de atendimento e os grupamentos autorizados pelo Poder Público.

c.6) Estimativa de custos: informar o valor mensal e total do convênio, considerando o quantitativo de crianças matriculadas na creche X R$ 160,00 (valor per capita atual).

c.7) Materiais e Equipamentos: deverá relacionar os equipamentos, mobiliários, materiais e as dependências existentes na creche.

c.8) Plano de Aplicação dos Recursos: deverá relacionar as ações em que serão empregados os recursos oriundos do convênio, com a respectiva previsão mensal (mês de referência, tipos de despesa, valor mensal e valor total);

c.9) Contrapartida: declaração da instituição proponente de

que possui recursos suficientes para complementar os valores repassados pela Prefeitura, necessários ao pleno atendimento às crianças matriculadas na creche podendo ser estabelecidas, inclusive, parcerias entre a conveniada e outros atores da sociedade civil para tal fim.

9. PRAZOS

A vigência dos instrumentos jurídicos a serem celebrados serão de 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser prorrogado por igual período, mediante celebração de Termo Aditivo.

10. CUSTOS

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a) O valor per capita será de R$ 160,00 (cento e sessenta reais) ou o estabelecido em norma legal vigente à época da celebração do convênio;

b) Para o atendimento a 9.000 (nove mil) crianças em 24 (vinte e quatro) meses ao valor per capita de R$ 160,00 (cento e sessenta reais) estima-se um total de R$ 34.560.000,00 (trinta e quatro milhões e quinhentos e sessenta mil reais). 11. CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO

A liberação de recursos por parte da Secretaria Municipal de Educação se dará em seis parcelas, conforme cronograma a seguir.

PARCELA CORRESPONDÊNCIA VALOR

R$ LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

1ª 4 meses Per capita

X nº atendimentos

Mediante assinatura do Convênio

2ª 4 meses Per capita

X nº atendimentos

Mediante aprovação da prestação de contas do penúltimo mês da parcela anterior

3ª 4 meses Per capita

X nº atendimentos

Mediante aprovação da prestação de contas do penúltimo mês da parcela anterior

4ª 4 meses Per capita

X nº atendimentos

Mediante aprovação da prestação de contas do penúltimo mês da parcela anterior

5ª 4 meses Per capita

X nº atendimentos

Mediante aprovação da prestação de contas do penúltimo mês da parcela anterior

6ª 4 meses Per capita

X nº atendimentos

Mediante aprovação da prestação de contas do penúltimo mês da parcela anterior,

11.1) os recursos previstos serão transferidos em conta

específica, vinculada à conveniada devidamente cadastrada na Coordenação do Tesouro Municipal, vedada a utilização da conta para outra finalidade;

11.2) a liberação dos recursos, com exceção da primeira parcela somente se dará mediante aprovação da prestação de contas referente aos meses anteriores, excluindo-se o mês imediatamente anterior ao do repasse;

11.3) em casos de serem baixadas exigências técnicas ou documentais a serem cumpridas pela instituição, a liberação da parcela

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subsequente ficará suspensa até que sejam sanadas as impropriedades apontadas. 12. PRESTAÇÃO DE CONTAS

12.1) A instituição conveniada deverá prestar contas, mensalmente, do atendimento prestado por força do convênio, até o quinto dia útil do mês subseqüente ao mês de competência da despesa, em conformidade com as normas e procedimentos determinados pela Secretaria Municipal de Educação.

12.2) A prestação de contas mensal será constituída pelo Relatório de Atendimento, devidamente preenchido na forma prevista na legislação vigente e será encaminhada pela conveniada à respectiva Coordenadoria Regional de Educação por intermédio de requerimento.

12.3) Quando forem constatadas pela Secretaria Municipal de Educação, no momento da análise das prestações de constas, quaisquer das situações abaixo elencadas, será efetuado o correspondente desconto no repasse dos recursos da parcela subsequente:

a) quantitativo de crianças efetivamente atendidas inferior ao pactuado no convênio;

b) redução do número de dias letivos de atendimento; c) frequência de alunos inferior a 75% (setenta e cinco)

dos dias letivos. 12.4) Para as situações previstas nos subitens “b” e “c” do

item “12.3” caberá a apresentação de justificativa pela conveniada, a ser avaliada pela SME e, caso seja acolhida, não será promovido o desconto mencionado.

12.5) A entidade conveniada deverá manter arquivo

atualizado de todos os documentos comprobatórios das despesas realizadas com recursos oriundos do convênio, durante toda a sua vigência e até 24 (vinte e quatro) meses após seu término.

12.6) Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do instrumento jurídico, a conveniada fica obrigada a apresentar prestação de contas do atendimento realizado por força do convênio, no prazo máximo de 20 (vinte) dias.

12.7) Ocorrendo uma das hipóteses previstas no item “12.6”, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos aos cofres do Tesouro Municipal no prazo de 30 (trinta) dias.

13. OBRIGAÇÕES DAS PARTES:

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• São obrigações da Secretaria Municipal de Educação – SME:

a) repassar à entidade conveniada os recursos previstos no convênio, depositando-os na conta corrente da instituição;

b) avaliar o atendimento prestado e acompanhar o Projeto Político-Pedagógico através da supervisão à creche beneficiada;

c) receber, analisar e emitir parecer conclusivo sobre a prestação de contas;

d) comunicar à conveniada, no prazo de 03 (três) dias úteis a contar da data do conhecimento do evento, quaisquer impropriedades quanto ao aspecto operacional e financeiro do convênio;

e) promover, por intermédio do Supervisor, o levantamento dos dados de matrícula de todas as crianças atendidas pelo convênio, relacionando nome, data de nascimento, filiação, data de ingresso e data de desligamento, os quais deverão ser mantidos atualizados no arquivo da CRE.

• São obrigações da conveniada:

a) manter quadro de profissionais necessário ao pleno funcionamento da Creche;

b) responsabilizar-se pelo atendimento às crianças e pelo funcionamento da creche, nos termos das normas vigentes;

c) manter-se em conformidade com a legislação educacional vigente;

d) submeter-se à supervisão e à avaliação dos profissionais da SME e cumprir as orientações recebidas;

e) manter o imóvel em que funciona a creche em bom estado de conservação;

f) responsabilizar-se integralmente pela contratação e pagamento do pessoal necessário à execução dos serviços inerentes às atividades da Instituição Executora, ficando esta como a única responsável pelo pagamento dos encargos sociais e obrigações trabalhistas decorrentes, respondendo integral e exclusivamente, em juízo ou fora dele, isentando a Prefeitura/SME de quaisquer obrigações;

g) manter suas informações cadastrais atualizadas junto ao Município, ao qual deverá comunicar, no prazo máximo de três dias úteis, quaisquer alterações em seu quadro constitutivo;

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h) abrir conta corrente bancária específica para movimentação dos recursos provenientes do convênio, em banco próprio indicado pela Administração Municipal;

i) assegurar o bom funcionamento da Creche, aplicando de forma adequada os recursos recebidos da Secretaria Municipal de Educação – SME;

j) assegurar, como contrapartida, a complementação dos recursos recebidos da SME, o que poderá ser feito mediante estabelecimento de parcerias com outros atores da sociedade, de forma a arcar com todos os custos do atendimento às crianças matriculadas na creche, garantindo, inclusive, sua alimentação;

k) prestar contas da utilização dos recursos repassados pela SME na forma prevista no item “12” e na legislação vigente;

l) manter em boa ordem e guarda todos os documentos originais que comprovem as despesas realizadas durante a eficácia do convênio, e pelo período de 24 meses após o término de sua vigência, de modo a permitir o acompanhamento, a supervisão, o controle e a fiscalização, a qualquer momento, pela equipe técnica da SME;

m) manter em Caderneta de Poupança, de movimentação exclusiva para o convênio, o saldo das parcelas não utilizado em período superior a 30 (trinta) dias;

n) prestar, sempre que solicitada, qualquer informação sobre a execução do convênio, além da ordinária prestação de contas;

o) observar e fazer cumprir os princípios e normas contidos na Lei Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente bem como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n° 9.394/96 e demais normas dela decorrentes;

p) Não promover quarteirização da parceria pactuada no convênio. 14. SUPERVISÃO

Caberá ao órgão regional – Coordenadoria Regional de Educação (CRE) – designar um servidor responsável pela supervisão da creche conveniada.

Após, no mínimo, duas visitas mensais, o supervisor deverá

proceder à avaliação da qualidade do atendimento prestado e à atestação sobre a efetiva execução do convênio, o que será consignado no Relatório de Acompanhamento, emitido até o último dia útil de cada mês.

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15. PENALIDADES

Pela inexecução total ou parcial das obrigações previstas no instrumento de convênio, a SME poderá, garantida a defesa prévia à conveniada, aplicar as penalidades previstas na legislação vigente.

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ANEXO II

Sigla Abrangências

E/SUBE/1ªCRE Rua Edgard Gordilho, 63 – Praça Mauá

Bairro de Fátima Benfica Caju Catumbi Centro Cidade Nova Estácio Gamboa Mangueira Paquetá Praça Mauá Rio Comprido Santa Teresa Santo Cristo São Cristóvão

E/SUBE/2ªCRE Pça. General Álcio Souto S/N Lagoa

Alto da Boa Vista. Andaraí. Botafogo. Catete. Copacabana. Cosme Velho. Flamengo. Gávea. Glória. Ipanema. Grajaú. Horto. Humaitá. Jardim Botânico. Laranjeiras. Leblon.Leme. Maracanã. Praça da Bandeira. Praia Vermelha. Rocinha. São Conrado. Tijuca. Urca. Vidigal. Vila Isabel.

E/SUBE/3ªCRE Rua 24 de Maio 931 Fundos Engenho Novo

Abolição. Água Santa. Bonsucesso. Cachambi. Del Castilho. Encantado. Engenho da Rainha. Engenho de Dentro. Engenho Novo. Higienópolis. Inhaúma. Jacaré. Jacarezinho. Lins de Vasconcelos. Maria da Graça. Méier. Piedade. Pilares. Ramos (parte). Riachuelo. Rocha. Sampaio. Todos os Santos. Tomás Coelho.

E/SUBE/4ªCRE Estrada dos Maracajás 1294 Ilha do Governador

Benfica (parte). Bonsucesso. Brás de Pina. Cordovil. Ilha do Governador. Jardim América. Manguinhos. Olaria. Parada de Lucas. Penha Circular. Penha. Ramos (parte). Vigário Geral. Vila da Penha (parte).

E/SUBE/5ªCRE Rua Marupiara s/nº Rocha Miranda

Bento Ribeiro. Campinho. Cascadura. Cavalcante. Colégio. Guadalupe (parte). Honório Gurgel (parte). Irajá. Madureira. Marechal Hermes. Oswaldo Cruz. Quintino Bocaiúva. Rocha Miranda. Turiaçu. Vaz Lobo. Vicente de Carvalho. Vila da Penha (parte). Vila Kosmos. Vista Alegre.

E/SUBE/6ªCRE Rua dos Abacates S/N Deodoro

Acari. Anchieta. Barros Filho. Coelho Neto. Costa Barros. Deodoro (parte). Guadalupe (parte). Honório Gurgel (parte). Irajá. Parque Anchieta. Pavuna. Ricardo de Albuquerque.

E/SUBE/7ªCRE Av. Ayrton Senna

Barra da Tijuca. Cidade de Deus. Itanhangá. Jacarepaguá. Recreio dos Bandeirantes.

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2001 Barra da Tijuca

Vargem Grande. Vargem Pequena. Vila Valqueire.

E/SUBE/8ªCRE Rua Biarritz 31 Bangu

Bangu. Deodoro(parte). Guadalupe. Guilherme da Silveira. Jabour. Jardim Sulacap. Magalhães Bastos. Padre Miguel. Realengo. Santíssimo (parte). Senador Camará. Senador Camará. Vila Kennedy. Vila Militar.

E/SUBE/9ªCRE Rua Amaral Costa 140 Campo Grande

Augusto Vasconcelos. Benjamin Dumont. Campo Grande. Cosmos. Inhoaíba. Santíssimo (parte).

E/SUBE/10ªCRE Av. Padre Guilherme Decaminada 71 Santa Cruz

Barra de Guaratiba. Guaratiba. Ilha de Guaratiba. Jardim Maravilha. Paciência. Pedra de Guaratiba. Santa Cruz. São Fernando. Sepetiba.

29

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO)

ANEXO III

DECLARAÇÃO (Nome da instituição)___________________________,

inscrito no CNPJ n°________________________, por intermédio de

seu representante legal o Sr. ______________________________,

portador da Carteira de Identidade n° ______________________ e do

CPF n° _____________________, DECLARA, para fins do disposto no

inciso V do art. 27 da Lei n° 8.666 de 21 de junho de 1993, acrescido

pela Lei n° 9.854, de 27 de outubro de 1999, que não emprega menor

de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não

emprega menor de dezesseis anos.

Ressalva: emprega menor a partir de quatorze anos, na condição de

aprendiz ( ).

Rio de Janeiro, _____ de _____________ de 2011. _____________________________________

Representante Legal

(ASSINATURA COM FIRMA RECONHECIDA)

(Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima)

30

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO)

ANEXO IV

DECLARAÇÃO

Declaro, para fins de atendimento ao disposto no Decreto

n° 19.381 de 1° de janeiro de 2001 e comprovação junto à

Administração Pública do Município do Rio de Janeiro, que esta

instituição não possui em seus quadros funcionais qualquer profissional

que tenha ocupado cargo integrante dos 1° e 2° escalões de sua

estrutura, nos últimos 12 (doze) meses.

Rio de Janeiro, ____ de ________________ de 2011.

________________________________________ Representante Legal

(ASSINATURA COM FIRMA RECONHECIDA)

31

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO)

ANEXO V

DECLARAÇÃO

Declaro, para fins de atendimento aos artigos 1° e 2° do

Decreto n° 25.459 de 3 de junho de 2005, que membros de nossa

diretoria não participam da diretoria de outras fundações privadas e

associações.

Rio de Janeiro, ____ de _______________ de 2011.

________________________________________ Representante Legal

(ASSINATURA COM FIRMA RECONHECIDA)

32

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO)

ANEXO VI

DECLARAÇÃO (Nome da instituição)_____________________, inscrito no

CNPJ n°________________________, por intermédio de seu

representante legal o Sr. ______________________________,

portador da Carteira de Identidade n° ______________________ e do

CPF n° _____________________, DECLARA, para fins do disposto no

Decreto n° 21.083 de 20 de fevereiro de 2002, alterado pelo Decreto n°

21.253 de 5 de abril de 2002, observar cotas mínimas para pessoas de

cor negra e para as mulheres na proporção mínima de 25% em ambos

os casos.

Rio de Janeiro, ____ de _________________ de 2011.

________________________________________ Representante Legal

(ASSINATURA COM FIRMA RECONHECIDA)

33

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO)

ANEXO VII

DECLARAÇÃO

Declaro, para fins de atendimento ao inciso I, do Art. 1°,

do Decreto n° 27.503 de 26 de dezembro de 2006, alterado pelo

Decreto n° 32.508, de 13 de julho de 2010, que esta instituição não

executa suas atividades-fim por subcontratação.

Rio de Janeiro, _____ de ________________ de 2011.

________________________________________ Representante Legal

(ASSINATURA COM FIRMA RECONHECIDA)

34

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO)

ANEXO VIII

DECLARAÇÃO

Declaro, para os devidos fins que esta instituição não

cobra valores correspondentes à mensalidades, matrículas ou

quaisquer outros tipos de taxa à totalidade de crianças matriculadas na

creche.

Rio de Janeiro, _____ de __________________ de

2011.

___________________________________ Representante Legal

(ASSINATURA COM FIRMA RECONHECIDA)

35

(PAPEL TIMBRADO DA INSTITUIÇÃO)

ANEXO IX

CARTA DE CREDENCIAMENTO

A _________________________________________, com

sede na __________________________________________________,

C.N.P.J. nº _____________________, autorizado a funcionar com

Educação Infantil na modalidade creche pela Portaria _____ n°

_______ de ____/____/______ representada pelo(a) Sr.(a)

_________________________________________________________,

(Cargo): ___________________________________, CREDENCIA o(a)

Sr.(a) ____________________________________________________,

portador(a) do R.G. nº. __________________ e C.P.F. nº.

______________, para representá-la perante a PREFEITURA DO RIO

DE JANEIRO, no PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Edital n.º ______

de ____/____/_______, podendo praticar todos os atos inerentes ao

certame, inclusive interpor e desistir de recursos em todas as fases do

processo.

Rio de Janeiro, _____ de _______________ de 2010

______________________________________________ (assinatura do representante com firma reconhecida)

NOME: ________________________________________

R.G.: __________________________________________

CARGO: _______________________________________

(documento subscrito pela instituição, em papel timbrado,

contendo, obrigatoriamente, a indicação do número da cédula de

identidade ou documento equivalente do credenciamento, bem como

a apresentação de documentação comprobatória dos poderes do

outorgante).

36

Anexo X

Instrumento n.º ___/___

TERMO DE CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM O MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, POR INTERMÉDIO DE SUA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E ________________________________ PARA CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO A _________________________________.

Aos ____ (________) dia do mês de _____ do ano de ______, O MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, Pessoa Jurídica de Direito Público Interno, através da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, doravante denominado simplesmente SME, representado pelo Sr. Subsecretário de Gestão da SME, PAULO ROBERTO SANTOS FIGUEIREDO de um lado, e do outro lado o(a) ___________________, doravante denominado simplesmente como CONVENIADA, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ nº ____________, com sede à _________________, bairro de ________________, neste ato representado pelo(a) Sr(a). ______________________, portador de identidade n.º ____________ , e inscrito no CPF n.º _________, tendo em vista o que ficou decidido no processo administrativo nº 07/________, adiante referido por PROCESSO, resolvem firmar o presente instrumento que se regerá por toda a legislação aplicável à espécie e ainda pelas disposições que a complementarem, alterarem ou regulamentarem, cujas normas desde já se entendem como integrantes do presente termo, especialmente com fulcro no art. 25, c/c art. 116, da Lei Federal nº 8.666, de 21.06.1993, e suas alterações, no Decreto nº 19.752, de 5/4/2001 e suas alterações, no Decreto nº 27.503, de 28/3/2007, alterado pelo Decreto nº 32.508, de 13/7/2010, pelo Código de Administração Financeira e Contabilidade Pública do Município do Rio de Janeiro (CAF), instituído pela Lei nº 207, de 19.12.1980, e suas alterações, ratificadas pela Lei Complementar nº 01, de 13.09.1990, pelo Regulamento Geral do Código de Administração Financeira e Contabilidade Pública do Município do Rio de Janeiro -

PREFEITURA

DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MINUTA

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RGCAF, aprovado pelo Decreto nº 3.221, de 18/9/1981, e suas alterações, pela Lei Complementar Federal nº 101, de 4/5/2000, e Resolução SME n.º 962 de 29.10.2007, e suas alterações, bem como os preceitos de direito público, as regras constantes no PROCESSO e as normas emanadas pela SME, onde as partes declaram, desde logo, sujeitar–se incondicionalmente e irrestritamente, subscrevem o presente Termo de Convênio, mediante as seguintes cláusulas e condições: CLÁUSULA PRIMEIRA – (DO OBJETO) – O presente CONVÊNIO tem por objeto a concessão de apoio financeiro para complementar valores necessários à manutenção do atendimento educacional e nutricional prestado a _____ (____) crianças, na faixa etária de ________, num período de 10 (dez) horas diárias, das segundas às sextas feiras, na ___________, localizada na ___________, bairro de _________, na área de E/SUBE/___ª CRE, conforme Proposta de Trabalho constante de fls. ____ a ___ e o previsto na Cláusula Quarta deste Termo, em consonância com as diretrizes e normas indicadas pela SME. CLÁUSULA SEGUNDA – (DA CONTRAPARTIDA) – A CONVENIADA compromete-se a complementar os recursos repassados pela Secretaria Municipal de Educação, necessários ao pleno atendimento das crianças matriculadas na creche, podendo ser estabelecidas, inclusive, parcerias entre a CONVENIADA e outros atores da sociedade civil para tal fim. CLÁUSULA TERCEIRA – (DO PRAZO) – O prazo de vigência do presente convênio é de 24 meses a contar da assinatura. Parágrafo Único – O CONVÊNIO poderá ser alterado, a qualquer tempo, para correções, acréscimos de casos omissos, aperfeiçoamento de texto ou adaptação do mesmo a eventuais novas normas administrativas ou determinações legais, desde que seja vontade comum das partes, e mediante a celebração do competente Termo Aditivo. CLÁUSULA QUARTA – (VALOR, CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO, EMPENHO) – O valor do presente CONVÊNIO é de R$ _______ (_______) e correrá à conta do PT ___________, CD _____________, Fonte _______ e será pago em 06 (seis) parcelas, tendo sido emitida a Nota de Empenho ______ no valor de R$ _______ (______________), sendo o restante empenhado oportunamente.

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Parágrafo Primeiro – Os recursos previstos no caput serão transferidos em conta específica, vinculada à CONVENIADA, no Banco indicado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, devidamente cadastrada na Coordenação do Tesouro Municipal, de acordo com a Resolução SMF nº 2.492, de 31/1/2007, onde serão movimentados, vedada a utilização da conta para outra finalidade. Parágrafo Segundo – Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em função de aplicação de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos de dívida publica, quando a utilização dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês. Parágrafo Terceiro – As receitas decorrentes da aplicação prevista no parágrafo anterior serão computadas adicionalmente ao valor do convênio. Parágrafo Quarto – Os recursos repassados por intermédio deste, correspondentes a R$ 160,00 (cento e sessenta reais) mensais, per capita, destinam-se a despesas diversas que assegurem o funcionamento da Creche beneficiada. Excluindo-se aquelas que não estejam vinculadas diretamente ao atendimento prestado às crianças. Parágrafo Quinto – O valor per capita pode ser majorado, conforme disposto na Resolução SME n.º 1058 de 28.01.2010. CLÁUSULA QUINTA – (DA LIBERAÇÃO DAS PARCELAS) – A liberação dos recursos se dará em 06 (seis) parcelas, com os valores e períodos de referência discriminados abaixo.

PARCELA 2ª

PARCELA 3ª

PARCELA 4ª

PARCELA 5ª PARCELA 6ª

PARCELA

Valor

Per capita X n° de

atendimentos X 4 meses

Per capita X n° de

atendimentos X 4 meses

Per capita X n° de

atendimentos X 4 meses

Per capita X n° de

atendimentos X 4 meses

Per capita X n° de

atendimentos X 4 meses

Per capita X n° de

atendimentos X 4 meses

Período de Referência

__/__/__/__/201_

__/__/__/__/201_

__/__/__/__/201_

__/__/__/__/201_

__/__/__/__/201_

__/__/__/__/201_

Parágrafo Único – Com exceção da primeira parcela, a liberação das demais somente se dará mediante aprovação da prestação de contas

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referentes aos meses anteriores, excluindo-se o mês imediatamente anterior ao do repasse. CLÁUSULA SEXTA – (DA PRESTAÇÃO DE CONTAS) – A CONVENIADA obriga-se a prestar contas, mensalmente, do atendimento prestado por força do CONVÊNIO, até o quinto dia útil do mês subsequente ao mês de competência da despesa, em conformidade com as normas e procedimentos determinados pela Secretaria Municipal de Educação. Parágrafo Primeiro – A prestação de contas mensal, constituída pelo Relatório de Atendimento, devidamente preenchido na forma prevista no artigo 9º da Resolução SME n.º 962 de 29.10.2007, será encaminhada pela CONVENIADA à E/____ª Coordenadoria Regional de Educação da Secretaria Municipal de Educação (E/CRE) por intermédio de Requerimento. Parágrafo Segundo – A atestação, por parte da SME, caberá ao servidor responsável pela supervisão da creche, a qual será promovida, até o último dia útil de cada mês, no Relatório de Acompanhamento. Parágrafo Terceiro – Será efetuado o correspondente desconto no repasse dos recursos da parcela subsequente, quando na análise da prestação de contas for constatado: I - quantitativo de crianças efetivamente atendidas inferior ao estabelecido na Cláusula Primeira deste CONVÊNIO; II - redução do número de dias letivos de atendimento; III - frequência de alunos inferior a 75% (setenta e cinco por cento) dos dias letivos. Parágrafo Quarto – Para as situações previstas nos incisos II e III do Parágrafo anterior caberá a apresentação de justificativa, a ser avaliada pela SME e, caso seja acolhida, não será promovido o desconto mencionado. Parágrafo Quinto – A entidade CONVENIADA deverá manter arquivo atualizado de todos os documentos comprobatórios das despesas realizadas com recursos oriundos do presente CONVÊNIO, durante toda a sua vigência e até 24 (vinte e quatro) meses após seu término. CLÁUSULA SÉTIMA (DOS SALDOS FINANCEIROS) – Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do CONVÊNIO a CONVENIADA fica obrigada a apresentar prestação de contas do

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atendimento realizado por força do CONVÊNIO, no prazo máximo de 20 (vinte) dias. Parágrafo Único – Ocorrendo uma das hipóteses previstas no caput

desta Cláusula os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos aos cofres do Tesouro Municipal no prazo de 30 (trinta) dias. CLÁUSULA OITAVA – (DAS OBRIGAÇÕES DA SME) – São obrigações da Secretaria Municipal de Educação – SME: I - repassar à entidade CONVENIADA os recursos previstos no CONVÊNIO depositando-os na conta corrente da CONVENIADA; II – exercer a supervisão e gestão dos convênios para garantir a adequação das diretrizes, normas, princípios e política pública emanadas da SME, de forma a garantir o cumprimento do objeto conveniado; III – supervisionar, fiscalizar e avaliar a execução dos convênios, conforme Plano de Trabalho; IV - receber, analisar e emitir parecer conclusivo sobre a prestação de contas apresentada pela entidade CONVENIADA; V - comunicar à CONVENIADA, no prazo de 03 (três) dias úteis a contar da data do conhecimento do evento, quaisquer impropriedades quanto ao aspecto operacional e financeiro do CONVÊNIO; VI - promover, por intermédio do Supervisor, o levantamento dos dados de matrícula de todas as crianças atendidas pelo CONVÊNIO, relacionando nome, data de nascimento, filiação, data de ingresso e data de desligamento, os quais deverão ser mantidos atualizados no arquivo da CRE; CLÁUSULA NONA – (DAS OBRIGAÇÕES DA CONVENIADA) – São obrigações da CONVENIADA: I – abrir conta corrente bancária específica para movimentação dos recursos provenientes do CONVÊNIO em banco próprio indicado pela Administração Municipal; II - manter quadro de profissionais necessário ao pleno funcionamento da Creche; III - responsabilizar-se pelo atendimento às crianças e pelo funcionamento da creche, nos termos das normas vigentes; IV – manter-se em conformidade com a legislação educacional vigente; V - submeter-se à supervisão e à avaliação dos profissionais da SME e cumprir as orientações recebidas; VI - manter o imóvel em que funciona a creche em bom estado de conservação;

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VII – responsabilizar-se integralmente pela contratação e pagamento do pessoal necessário à execução dos serviços inerentes às atividades da Instituição Executora, ficando esta como a única responsável pelo pagamento dos encargos sociais e obrigações trabalhistas decorrentes, respondendo integral e exclusivamente, em juízo ou fora dele, isentando a Prefeitura/SME, de quaisquer obrigações; VIII - manter suas informações cadastrais atualizadas junto ao Município, ao qual deverá comunicar, no prazo máximo de 03 (três) dias úteis quaisquer alterações em seus atos constitutivos; IX - assegurar o bom funcionamento da Creche, aplicando de forma adequada os recursos recebidos da Secretaria Municipal de Educação – SME; X – assegurar, como contrapartida, a complementação dos recursos recebidos da SME, o que poderá ser feito mediante estabelecimento de parcerias com outros atores da sociedade civil, de forma a arcar com todos os custos do atendimento às crianças matriculadas na creche, garantindo, inclusive, sua alimentação; XI – Não exigir de terceiros seja a que título for, quaisquer valores em contraprestação ao atendimento prestado; XII - prestar contas da utilização dos recursos repassados pela SME, na forma prevista na Cláusula Sexta e em seu parágrafo primeiro; XIII - manter em boa ordem e guarda todos os documentos originais que comprovem as despesas realizadas durante a eficácia deste CONVÊNIO, e pelo período de 24 meses após o término de sua vigência, de modo a permitir o acompanhamento, a supervisão, o controle e a fiscalização, a qualquer momento, pela equipe técnica da SME; XIV - manter em Caderneta de Poupança de movimentação exclusiva para este CONVÊNIO o saldo das parcelas não utilizado em período superior a 30 (trinta) dias; XV - prestar, sempre que solicitada, quaisquer outras informações sobre a execução deste CONVÊNIO, além da ordinária prestação de contas; XVI - observar e fazer cumprir os princípios e normas contidos na Lei Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente - bem como na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n° 9.394/96 e demais normas dela decorrentes. XVII- Não promover a quarteirização da parceria pactuada neste instrumento. CLÁUSULA DÉCIMA - (DAS PENALIDADES) - Pela inexecução total ou parcial das obrigações previstas neste instrumento, a SME poderá, garantida a prévia defesa, aplicar a CONVENIADA as seguintes sanções: a) Advertência;

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b) Multa de mora de 1% (um por cento) por dia útil sobre o valor total do Convênio pelo período máximo de 30 (trinta) dias úteis; c) Multa de até 20% (vinte por cento) sobre o valor total do Convênio, depois de esgotado o prazo fixado na alínea anterior; d) Suspensão temporária do direito de licitar e impedimento de contratar com Administração Pública; e) Declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública. Parágrafo Primeiro - As sanções previstas nesta cláusula podem cumular-se e não exclui a possibilidade de rescisão unilateral do convênio. Parágrafo Segundo - As multas serão recolhidas no prazo de 03 (três) dias úteis contados da publicação no D.O. RIO do ato que as impuser, do qual a CONVENIADA terá conhecimento, na forma do art. 595 do RGCAF. Parágrafo Terceiro – Se no prazo previsto no parágrafo anterior não for comprovado o recolhimento da multa, será promovido o seu desconto da parcela retida mediante decisão da SME. Nenhum pagamento será efetuado a CONVENIADA antes da comprovação do recolhimento da multa ou de sua relevação por ato da Administração. Parágrafo Quarto – A multa não tem caráter compensatório e o seu pagamento não exime a CONVENIADA da responsabilidade pelas perdas ou danos decorrentes das infrações cometidas; Parágrafo Quinto – A declaração da suspensão ou de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública somente será aplicada após decorrido o prazo legal para a apresentação de defesa prévia da CONVENIADA, a ser convocada pelo D.O. Rio ou outro meio possível, e depois de desprovido o recurso cabível, ou precluso o prazo para oferecê-lo. O prazo da suspensão será fixado segundo a natureza e a gravidade da falta cometida e o interesse da Administração. Parágrafo Sexto - A declaração da suspensão ou da inidoneidade para licitar é da competência exclusiva da Secretária Municipal de Educação. A declaração de inidoneidade para licitar e contratar considerará a natureza e a gravidade da falta cometida, as faltas e as penalidades anteriores e os casos de reincidência; Parágrafo Sétimo – Quando da conclusão, denúncia, rescisão, ou extinção do Convênio, os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas das aplicações financeiras

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realizadas, serão devolvidos à SME no prazo de 30 (trinta) dias sob pena da imediata instauração de Tomada de Contas Especial do Responsável. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA– (DAS RESPONSABILIDADES DA CONVENIADA) – A CONVENIADA assume, como exclusivamente seus, os riscos e as despesas decorrentes do fornecimento da mão-de-obra necessária à boa e perfeita execução do presente CONVÊNIO e pelo comportamento de seus empregados, prepostos ou subordinados, e, ainda, quaisquer prejuízos que sejam causados ao Município ou a terceiros; Parágrafo Primeiro – O Município não é responsável por quaisquer ônus, direitos ou obrigações vinculadas à legislação tributária, trabalhista, previdenciária ou securitária decorrentes da execução do presente CONVÊNIO cujo cumprimento e responsabilidade caberão exclusivamente à CONVENIADA. Parágrafo Segundo – O Município não será responsável por quaisquer compromissos assumidos pela CONVENIADA com terceiros, ainda que vinculados à execução do presente CONVÊNIO, bem como por seus empregados, prepostos ou subordinados. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – (DA RESCISÃO E DENÚNCIA) – O presente CONVÊNIO pode ser denunciado, através de manifestação expressa, por Ofício ou Carta remetido à outra parte, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias. Nessa hipótese, e quando for o caso, as partes definirão as responsabilidades em relação à extinção do trabalho em andamento. Parágrafo Primeiro – No caso de detecção de quaisquer irregularidades cometidas pela CONVENIADA, a SME poderá rescindir o presente CONVÊNIO sem necessidade de prévia comunicação. Parágrafo Segundo – Na ocorrência de uma das formas de extinção deste CONVÊNIO, a SME suspenderá imediatamente todo e qualquer repasse à CONVENIADA, ficando esta obrigada a prestar contas das importâncias recebidas e a devolver as quantias não aplicadas, bem como as que foram aplicadas em desacordo com as disposições deste CONVÊNIO ou dos atos normativos que vierem a ser editados pelo Município obedecendo, necessariamente os prazos previstos na Cláusula Sétima e em seu parágrafo único. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – (DA REGULARIDADE JURÍDICO-FISCAL) – A CONVENIADA deve manter a regularidade de suas

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condições jurídico-fiscais e qualificações durante o curso do presente CONVÊNIO. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – (DA PUBLICAÇÃO) – Até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, deverá ser providenciado a publicação do presente instrumento, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, em extrato, no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro, à conta do Município. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – (DO CONTROLE ORÇAMENTÁRIO E FINANCEIRO) – O Município providenciará a remessa de cópias autenticadas do presente Termo à Câmara Municipal de Vereadores do Rio de Janeiro e ao órgão de controle interno, no prazo de 05 (cinco) dias, contados de sua assinatura e ao Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação de seu extrato. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – Fica eleito o Foro da Cidade do Rio de Janeiro para dirimir qualquer questão relativa ao presente CONVÊNIO, renunciando desde já a CONVENIADA a qualquer outro por mais privilegiado que seja. E, por estarem justos e acertados, firmam o presente CONVÊNIO em 5 (CINCO) vias de igual teor e validade, juntamente com as testemunhas abaixo assinadas.

Rio de Janeiro, ___ de ______________ de 201__

PAULO ROBERTO SANTOS FIGUEIREDO Subsecretário de Gestão da SME

Representante Legal – CONVENIADA

Testemunhas:

1.________________________ 2 - ____________________