Prefeitura do Município de São Miguel Arcanjo · GABINETE DO PREFEITO Estado de São ... e a execução do PME. § 1°. – O Poder Legislativo ... Os planos plurianuais constituídos

GABINETE DO

PREFEITO

Estado de São Paulo

Prefeitura do Município de São Miguel Arcanjo

LEI Nº 2.906, DE 11 DE MARÇO DE 2008

“Dispõe sobre o Plano Municipal de Educação (PME) do Município de

São Miguel Arcanjo e dá outras providências.”

O PREFEITO DO MUNICIPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO: Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei: Art.1º- Fica aprovado o Plano Municipal de Educação (PME), de acordo com o conteúdo do documento anexo, elaborado pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte. Art.2°- A partir da vigência desta Lei, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte, a Sociedade Civil e os Conselhos Municipais de Educação e dos Direitos da Criança e do Adolescente, acompanharão a implementação e a execução do PME. § 1°. – O Poder Legislativo Municipal, por intermédio das suas Comissões de Educação, Cultura e Justiça, acompanhará a execução do PME, por meio de avaliações anuais cujos resultados serão tornados públicos através de relatórios periódicos. § 2°. – Ao final de cada ano, a contar da data de início de vigência desta Lei, o Poder Executivo através de sua Secretaria Municipal de Educação, procederá a uma avaliação sistemática do PME, cabendo à Câmara Municipal aprovar medidas legais que se fizerem decorrentes e necessárias com vistas à correção de deficiências e/ou distorções verificadas no processo de execução do referido plano. Art.3°- Os planos plurianuais constituídos do Município e os Planos de Gestão das Escolas Municipais serão elaborados de modo a dar suporte às metas constantes do PNE, PEE e PME. Art..4°- Os Poderes Municipais constituídos, deverão empenhar-se na divulgação do PME, após a sua aprovação, bem como acompanhar o seu desenvolvimento de modo a garantir a execução das metas estabelecidas. Art.5°- As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão por conta de dotações próprias, consignadas no orçamento vigente, suplementadas, se necessário. Art.6°- Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. São Miguel Arcanjo, 11 de março de 2008

ANTONIO CELSO MOSSIN

Prefeito Municipal

Publicado e registrado no Departamento de Administração, afixado na sede da Prefeitura na data supra.

LUIZ ROBERTO FOGAÇA

Diretor de Planejamento e Desenvolvimento Economico

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PREFEITO



PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE

PLANO

MUNICIPAL

DE

EDUCAÇÃO

2007

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" O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos."

Tereza de Jesus Silva Fogaça

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SUMÁRIO 1- CONSIDERAÇÕES INICIAIS................................................................................04 1.1- BASES LEGAIS DO REGIME DE COLABORAÇÃO..........................................05 2-

OBJETIVOS..........................................................................................................07

2.1- GERAIS

2.2- ESPECÍFICOS DO MUNICÍPIO

3 - PROCESSO DE

ELABORAÇÃO..........................................................................12

3.1 ANTECEDENTES DO PLANO MUNICIPAL/2003

3.2- CONVOCAÇÃO DOS ATORES PARA O FÓRUM

3.3- ANTECEDENTES DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO/ 2007

4. FORMAÇÃO DE

PROFESSORES........................................................................15

5. RESULTADO DO CENSO

2006............................................................................16

5.CONSIDERAÇÕES

FINAIS....................................................................................17

6.EQUIPE DE

ELABORAÇÃO...................................................................................18

GABINETE DO

PREFEITO



1-CONSIDERAÇÕES INICIAIS A instalação da República no Brasil e o surgimento das primeiras idéias de um plano que tratasse da Educação para todo o território Nacional aconteceram simultaneamente. À medida que o quadro social, político e econômico do início deste século se desenhavam, a educação se impôs como condição fundamental para o desenvolvimento do país. Em 1932, um grupo de educadores lançou um manifesto ao povo e ao governo conhecido como “Manifesto dos Pioneiros da Educação” propondo a reconstrução educacional de grande alcance e de vastas proporções. O Primeiro Plano Nacional de Educação surgiu em 1962 elaborado já na vigência da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 4.024/1961. Não foi proposto na forma de lei mas apenas como uma iniciativa do Ministério da Educação e Cultura, iniciativa esta aprovada pelo Conselho Federal de Educação. Após 50 anos devido a diversas revisões, ressurgiu a idéia de um Plano Nacional de Longo Prazo, com força de lei, capaz de conferir estabilidade às iniciativas governamentais na área de educação. O artigo 214 contempla esta obrigatoriedade. Por outro lado a Lei 9.394/96 estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, determinando no artigo 9º e 84, respectivamente que cabe a união à elaboração do Plano, e, colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e institui a Década da Educação. O Plano de Educação Municipal é um desafio à recuperação da Educação Básica, não somente direcionado ao município, mas também um grande passo a nível Estadual já que transcende pelo menos dois períodos governamentais. Mesmo que haja mudanças no governo e alternem-se os partidos políticos no poder, o plano continua atendendo a um ditame superior-constitucional e legal de uma década.Mesmo que ocorram ajustes pelas diferentes maneiras de se encaminharem às questões educacionais, o plano deve manter sua essência, já que os compromissos serão firmados democraticamente com a sociedade. O Plano de Educação se apresenta hoje como expressão de um pacto nacional e guia para ações futuras, visando assegurar educação de qualidade à todas as crianças, jovens e adultos.

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1.1- BASES LEGAIS DO REGIME DE COLABORAÇÃO

A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

de 1996 fixam a autonomia dos entes federados – a União, os Estados, O Distrito Federal e

os Municípios, na formulação e implantação de uma política educacional para a rede de

escolas abrangidas pelo sistema municipal de ensino.

É importante lembrar que o Artigo 2º da lei 10.172 de 2001, que estabelece o plano

nacional de Educação, determina que o Distrito Federal, os estados, e os municípios,

elaborem planos estaduais e municipais em consonância com o nacional.

A Constituição Federal, artigo 205 ao 214, de 1988- Prevê o Plano Nacional de

Educação, de duração plurianual, visa à articulação e ao desenvolvimento do ensino e seus

diversos níveis à integração das ações de poder público.

- Lei Federal nº 9.394/96- LDB - incisos I e VIII do art. 4º, caput e §§ 3º 4º e 5º do art. 5º,

caput, incisos I a IV e §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 32, art. 33, caput e § 2º do art. 34.

- Lei nº 10.172 de 09 de Janeiro de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação.

- Lei nº 1625 de 26 de maio de 1990 - Lei Orgânica do Município de São Miguel Arcanjo;

- Lei 10.287, de 20 de setembro de 2001- substituiu a Lei nº 9424, de 24 de dezembro de

1996;

- Lei 10.328 de 12 de dezembro de 2001

- Lei nº 101 de 04 de Maio de 2002 – Lei Complementar de Responsabilidade Fiscal;

- Lei 11494 de 20 de junho de 2007

- Deliberação CEE nº 09/97 e Indicação CEE nº 08/97

- Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001 -Resolução CNE/ CEB nº 2/98

- Parecer CNE/CEB nº 6/ de 30 de janeiro de 20001 -Pareceres CNE/ CEB nº 4/98

- Parecer CNE/CP nº 9/2001 Aprovado em 08 de maio de 2001 e homologado em 17 de

janeiro de 2002

- Parecer CNE/CEB nº 10/2001 de 03 de abril de 2001

- Parecer CNE/CEB nº 14/2001 de 04 de junho de 2001

-Parecer CNE/CEB nº 16/2001 aprovado em 03 de julho de 2001 e homologado em 21 de

novembro de 2001

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-Parecer CNE/CEB nº 17/2001 de 03 de julho de 2001 e homologado em 15 de agosto de

2001

- Parecer CNE/CEB nº 27/2001 aprovado em 06 de agosto de 2001

- Indicação CEE nº 8/2001

- Constituição Federal /88 – inciso I da art. 208; § 2º do art 210,

- Constituição Estadual/89 – art. 249

- Lei Federal nº 9.394/96 – LDB – incisos I e VIII do art. 4º; caput e §§ 3º, 4º e 5º do art. 5º;

caput, incisos I a IV e §§ 1º, 2º, 3º 3 4º do art 32; art 33; caput e § 2º do art 34

- Resolução CNE/CEB nº 2/98

- Pareceres CNE/CEB nºs 4/98

- Indicação CEE nº 8/2001

- Deliberação CEE nº 09/97 e Indicação CEE nº 08/97.

- Constituição Estadual/ 89 –art. 247

- Lei federal nº 9.394/96 – LDB- inciso IV do art. 9º inciso V do art. 11, arts . 29, 30 e 31.

- Resolução CNE/ CEB nº 1/99

- Pareceres CNE/ CEB nºs. 22/98 e 4/2000


- Indicação CEE nº 4/99.

- Lei Federal nº 9394/96 –LDB – inciso VII do art. º arts. 37 e 38.

- Resolução CNE/ CEB nº 1/2000

- Pareceres CNE/ CEB nºs 11/2000 e 41/2002

- Portaria MEC nº 2.270/2002


- Deliberação CEE nº 9/2000 e Indicação 11/2000


- Constituição Federal / 88 – incisos III da art. 208;

- Constituição Estadual/ 89 –art. 258 ( alt. Pela E.C. nº 13/02)

- Lei nº 9.394/96 – LDB – arts 58, 59 e 60


- Pareceres CNE/ CEB nº 6/97; 17/ 2001; 4/2002

- Deliberação CEE nº 5/2000; Indicação CEE nº 12/99

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- Parecer CEE nº 687/99

- Lei nº 9.394/96 – LDB – arts 78 e 79


- Pareceres CNE/ CEB nº 14/99

- Parecer CEE nº 592/2002

- Manifesto dos Pioneiros da escola Nova –1932

- Conferência Mundial de Educação para todos, (Jomtien, Tailândia, 1990)

- Lei 11114 de 16 de maio de 2005

- Lei 11274 de 06 de fevereiro de 2006

2- Objetivos do Plano de Educação Municipal 2.1-Objetivos Gerais O PEM (Plano de Educação Municipal) tem como objetivos:

• A elevação global do nível de escolaridade da população; • A melhoria da qualidade de ensino em todos os níveis; • A redução das desigualdades sociais no que se refere ao acesso e permanência, com

sucesso, do aluno na educação pública; • Democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais, seguindo

os princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação da comunidade local em conselhos escolares e equivalentes.

2.2-Objetivos Específicos

Educação Infantil

De acordo com a Constituição brasileira e com o desejo de se aprimorar a qualidade do ensino infantil, desde a mais tenra idade para permitir o pleno desenvolvimento dos educandos, o município tem como objetivos: • Ampliar a oferta de Educação Infantil, desenvolvendo um trabalho pedagógico que

permita criar condições de desenvolver potencialidades tendo em vista a formação integral de 0 a cinco anos;

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• Elaborar e garantir a execução gradativa, de ações que levem ao alcance de infra-estrutura para o funcionamento adequado das instituições de educação infantil (creches e pré-escolas) públicas, que assegurem o atendimento das faixas etárias diversas dentro desta modalidade de ensino com:

• Espaço interno amplo, com iluminação, ventilação, visão de espaço externo, instalações elétricas seguras, água potável, esgotamento sanitário;

• Instalações sanitárias, dentro dos padrões condizentes as faixas etárias em questão, permitindo a higiene adequada dos educandos;

• Adequação de todos os prédios educacionais permitindo o livre acesso às crianças portadoras de necessidades especiais;

• Instalações adequadas para o manuseio armazenamento e preparo no serviço de alimentação

• Ambiente interno e externo próprio para o desenvolvimento de atividades conforme as diretrizes curriculares e a metodologia da Educação Infantil, incluindo o repouso, a expressão livre, o movimento e o brinquedo;

• Mobiliários equipamentos e materiais pedagógicos; • Adaptar no prazo de 05 (cinco) anos todos os prédios de Educação Infantil,

conforme os padrões mínimos de infra-estrutura estabelecidos; • Estabelecer um programa de formação doa profissionais de educação infantil, para

que, em 5(cinco) anos, 100% dos professores que atuam nesta modalidade, tenham habilitação específica em educação infantil a nível superior;

• Assegurar que todos os coordenadores das instituições de educação desta modalidade tenham habilitação específica em educação infantil a nível superior, com licenciatura plena;

• Assegurar no município que, além dos recursos municipais, 10% dos recursos de manutenção e desenvolvimento do ensino efetivamente e prioritariamente sejam aplicados da Educação Infantil com garantia e clareza na lei;

• Assegurar que, no prazo de 01 (um) ano, todas as instituições de educação infantil elaborem e/ou atualizem seu projeto pedagógico;

• Implantar conselhos escolares e outras formas de participação da comunidade local e escolar para a melhoria do funcionamento das instituições de Educação Infantil e no enriquecimento das oportunidades educativas e dos recursos pedagógicos.

Ensino Fundamental De acordo com a Constituição Brasileira, o Ensino Fundamental é obrigatório e

gratuito. O artigo 208 preconiza a garantia de sua oferta, inclusive para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. È básico na formação do cidadão, pois de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 32, o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo constituem meios para o desenvolvimento da capacidade de aprender e de se relacionar no meio social e político. È prioridade oferece-lo a toda a população brasileira.O direito ao Ensino Fundamental não se refere apenas a matrícula, mas ao ensino de qualidade, até a conclusão.

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Com base nestas diretrizes, o Município de São Miguel Arcanjo tem como objetivos para o Ensino Fundamental:

• Criar mecanismos que possibilitem a melhoria da qualidade do ensino; • Construir novas unidades escolares de acordo com as necessidades locais e no prazo

de 2 (dois) anos ,adaptar todas as instituições de Ensino Fundamental do município, garantindo o livre acesso aos portadores de necessidades especiais;

• Elaborar no prazo de 02 (dois) anos, padrões mínimos de infra-estrutura para o Ensino Fundamental compatíveis com o tamanho dos estabelecimentos e com a realidade local, incluindo:

a)espaço, iluminação, ventilação, água potável, rede elétrica, segurança e temperatura ambiente;

b)instalações sanitárias e para higiene; c)espaço para esporte, recreação, biblioteca e serviço de merenda escolar; d)adaptação dos edifícios aos alunos portadores de necessidades especiais; e)mobiliários equipamentos e materiais pedagógicos; f)telefone e serviço de reprodução de textos; g)informática e equipamento multimídia para o ensino. • Atualizar constantemente os acervos bibliográficos, criando bibliotecas nas unidades

escolares onde ainda não existem e renovando/inovando as já existentes no prazo de 02 (dois) anos;

• Ampliar as atividades de Ensino Fundamental englobando música, teatro, arte, línguas, laboratório de informática, ciência, esportes e demais atividades dos temas transversais;

• Integrar a família no processo educativo, através de programas e programas de atividades específicas em projetos participativos;

• Proporcionar acompanhamento de equipe multidisciplinar (psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, neurologista, nutricionista, médico, dentista, etc) aos alunos desta modalidade de ensino a fim de garantir a freqüência e acompanhamento satisfatório do ensino;

• Superar defasagens idade/série com o aumento de classes de aceleração para sua devida correção, no prazo de 2 (dois) anos

• Limitar o número de alunos em até 25 (vinte e cinco) por sala de aula; • Garantir o acesso e permanência do aluno na escola através da reorganização da

grade curricular e do espaço físico da unidade escolar; • Estabelecer a obrigatoriedade do Ensino Fundamental a partir dos 06 (seis) anos de

idade, elevando de 08 (oito) para 09 (nove) anos a escolaridade do Ensino Fundamental, num prazo de 01(um) ano;

• Zerar a evasão escolar, no prazo de 02 (dois) anos, através de programas desenvolvidos juntamente com os Conselhos Tutelares locais existentes;

• Criar mecanismos para diminuir ou eliminar a repetência escolar, no prazo de 2 (dois ) anos;

• Oferecer ensino de qualidade com grade curricular diversificada, condizente com a realidade dos educandos, quanto aos aspectos culturais;

• Ampliar o Programa do Livro Didático criado pelo MEC e/ou adoção de sistema de ensino apostilados adequado ao município, com conteúdos de abordagem ampla e ao mesmo tempo desenvolvendo questões de diversos gêneros e etnias, eliminando

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textos discriminatórios ou que reproduzam estereótipos, visando atender com maior eficácia a clientela local;

• Assegurar que a carga horária semanal dos cursos diurnos compreenda pelo menos 20 (vinte) horas semanais de efetivo trabalho escolar;

• Criar salas de apoio visando atender crianças com estilos diferentes de aprendizagem;

• Estabelecer e ampliar parcerias com escolas especiais, instituições de Ensino Superior e Poder Público Estadual;

• Garantir merenda escolar adequada ao educando com supervisão de profissionais especializados, garantindo os níveis calórico-protéicos por faixa etária:

• Promover a capacitação de professores para especializar a execução de projetos multidisciplinares e transdisciplinares;

• Estabelecer um programa de formação de profissionais de Ensino Fundamental, nas primeiras séries iniciais, para que no prazo de 02(dois),100% dos professores tenham habilitação específica, em nível superior, com licenciatura plena;

• Assegurar que todos os Coordenadores e Assistentes de Coordenação das instituições de Ensino Fundamental tenham formação específica em educação, a nível superior, licenciatura plena ou Mestrado em educação;

• Elaborar, no prazo de 2 (dois) anos, o Plano de Carreira do Magistério; • Garantir exames gratuitos de acuidade visual e auditiva de todos os alunos da rede

municipal de ensino, nas séries iniciais do Ensino Fundamental, com acompanhamento e auxílio aos casos constatados;

• Reestruturar e ampliar o quadro administrativo e pedagógico de todas as escolas, de acordo com as necessidades locais;

• Regulamentar a política de atendimento do transporte escolar; • Disponibilizar material didático e pedagógico com particularidades e história do

município de São Miguel Arcanjo a todas as unidades escolares; • Estabelecer programas de formação continuada, em articulação com instituições de

ensino superior ou outras entidades, para atualização permanente e o aprofundamento dos conhecimentos dos profissionais que atuam no Ensino Fundamental, bem como para a formação de pessoal auxiliar;

• Apoiar e incentivar as organizações estudantis proporcionando espaço de participação e exercício da cidadania;

• Oportunizar o acesso dos educandos a programas de esportes, cultura e lazer no espaço escolar;

• Garantir que no prazo máximo de 2 (dois) anos, o ens ino seja ministrado somente por profissionais com curso superior específico da área de atuação, inclusive os professores das séries finais do Ensino Fundamental;

• Profissionalizar o atendimento as bibliotecas; • Implementar em todas as unidades escolar avaliação institucional objetivando

garantir a qualidade do ensino a serviço da instituição; • Implantar centros de pesquisas e bancos de dados do município possibilitando o

controle e monitoramento dos aspectos quantitativos e qualitativos do município, com constante atualização, a fim de diagnosticar com precisão a oferta da demanda educacional;

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• Promover a participação da comunidade na gestão das escolas, universalizando a instituição de conselhos escolares;

• Garantir o remanejamento de professores efetivos do Ensino Fundamental cujo perfil se encaixe na Proposta Pedagógica, para ocupar o cargo de ATP(Assistente Técnico Pedagógico), por tempo determinado, perante as diretrizes citadas na devida proposta.

Educação de Jovens a Adultos O município de São Miguel Arcanjo, no prazo de 2( dois) anos, erradicar o analfabetismo

de jovens e adultos. Para que tal fato se concretize, tem como objetivo: • Realizar o senso educacional local, anualmente, verificando e mapeando bairros

rurais e urbanos, localizando a demanda e garantindo o atendimento a toda a população que necessite desta modalidade de ensino;

• Estabelecer fornecimento de transporte e alimentação de acordo com as necessidades locais, gratuitamente;

• Expandir a oferta de programas de educação à distância na modalidade de jovens e adultos;

• Elaborar e/ou fornecer material didático-pedagógico que incorporem experiências que constituam referência para a erradicação do analfabetismo;

• Responsabilizar e incentivar os segmentos da sociedade para viabilizar o acesso e a permanência do aluno desta modalidade de ensino;

• Realizar encontros de formação continuada que possam contribuir em estratégias que contemplem a Educação de Jovens e Adultos;

• Criar políticas urgentes, capacitando os jovens e adultos a competir e atuarem como cidadãos críticos na sociedade e inseridos no mercado de trabalho;

• Implementar programas de prevenção de doenças, orientação quanto à convivência familiar, valores, auto-estima, consumo de drogas, formação para o trabalho;

• Garantir a possibilidade de freqüência em cursos noturnos; • Garantir acesso e permanência aos alunos portadores de necessidades especiais; • Inclusão do EJA nos investimentos financeiros do município, de acordo com o

custo-ano; • Revisar e atualizar continuamente os conteúdos curriculares desta modalidade de

ensino, garantindo a qualidade da educação; • Organizar os resultados das ações político-pedagógicas na Educação de Jovens e

Adultos; • Estabelecer programas em parceria com o MEC e a Oficina Pedagógica, para o

fornecimento de material didático adequado à clientela; • Associar o EJA a oferta de cursos básicos de formação profissional, dentro da

necessidade local.

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Educação Indígena A partir de 2005, tratar a Educação Indígena conforme o previsto na LDB incluindo a formação dos alunos em relação ao tema, nas diversas disciplinas oferecidas pelas escolas. Cada escola desenvolverá, anualmente, seu projeto relativo ao tema adaptado a sua clientela.

Ensino Médio Após 03 ( três ) anos de aprovação do Plano de Educação Municipal, deverá ser realizado um diagnóstico completo da educação Infantil e Ensino Fundamental, que fornecerá dados reais para a realização de um projeto específico voltado ao Ensino Médio. A partir de 01 ( um ) ano de aprovação do PEM, o município providenciará parcerias com instituições de ensino profissionalizante, a fim de oferecer cursos aos jovens desta modalidade de ensino.

Educação Especial O Constituição Federal estabelece direitos as pessoas com necessidades especiais de

receberem tratamento e atendimento preferencial na rede regular de ensino (artigo-208, III ).A diretriz atual é a da plena integração dessas pessoas em todas as áreas da sociedade.Passa a ser objetivo do município:

• Garantir o direito a educação de pessoas portadoras de necessidades especiais, nas instituições de ensino regulares, sempre que possível;

• Garantir o acesso em instituições especializadas, quando o aluno necessitar de outras formas de atendimento;

• Estabelecer e garantir sala especial de acordo com as necessidades dos educandos dessa modalidade de ensino.

Todas as possibilidades têm por objetivo a oferta de educação de qualidade.

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3- Processo de elaboração

3.1Antecedentes do Plano Municipal / 2003

Tivemos como marco da pesquisa, a apresentação da “Escola dos Nossos Sonhos”,

realizada pelo Governo Estadual em todas as escolas estaduais, onde foram feitos

questionários que levantaram dados para uma escola melhor.Este objeto de trabalho trouxe-

nos dados, sugestões e preocupações para que possamos também caminhar para a “Escola

dos Nossos Sonhos”.

Recebemos um documento do Governador Geraldo Alckmin e o secretário da

educação, Gabriel Chalita, onde divulgavam o calendário do plano estadual de educação que

esclarece que é o momento de reorganizar a escola como um todo; inclusive financiamentos

e sua gestão.

O Plano deve ser elaborado, e encaminhado a câmara para ser aprovado por lei e ter

consonância com o Plano estadual aprovado por lei na Assembléia Legislativa.

Diz ainda que é fundamental a participação da sociedade na elaboração do Plano

Municipal de Educação.

Fez parte também do inicio do processo a leitura dos subsídios para discussão sobre

os Planos Municipais de Educação.

Após essa leitura foi de suma importância a aprovação do prefeito que através do

Diretor de Educação já encaminhou ofício de convocação dos atores para o Fórum.

3.2- Convocação dos atores para o FÓRUM

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Para iniciar este trabalho coletivo, adiantamos que foi preciso primeiramente o

Diretor do Departamento da Educação do nosso município, no ano de 2003 , Sr Luiz Carlos

Arantes de Barbosa, , ouvir todos os coordenadores e assistentes das escolas municipais,

registrando de cada um dados tais como: Como se encontravam as escolas, Quais suas

perspectivas frente às mudanças educacionais, suas dificuldades. E suas sugestões para a

melhoria da escola.

A aplicação do Fórum de Educação no município iniciou-se na data de 20/05/03 com

uma explanação do projeto, com seus objetivos, esclarecendo dúvidas e traçando os objetivos

e metas de trabalho para ser apresentado o Fórum de Educação em todas as escolas.

Após este primeiro encontro, pôde observar que precisávamos fazer um diagnóstico

das escolas municipais.

Sendo assim selecionamos uma série de itens que viabilizaria a busca de dados para

sabermos a realidade do ensino no município de São Miguel Arcanjo.

Tais itens priorizados foram:

Situação do ensino no município integrando, oferta de ensino, qualidade de ensino

(aprovação, reprovação, evasão); da administração e gestão escolar, verificação de dados da

qualidade de trabalho dos funcionários, verificação da qualidade de merenda escolar,

aplicação do FUNDEF, participação da sociedade integrada com as escolas, coleta de dados

geográficos e demográficos, localização das escolas, condições de acesso à escola, contatos

com agentes de saúde.

Na seqüência dos trabalhos, em 23/05/03 foram realizadas a 1ª fase do I FÓRUM DE

EDUCAÇÃO NAS ESCOLAS, onde professores e funcionários das unidades escolares

contribuíram para a coleta de dados, relatando suas dificuldades e sugestões.

Já com algumas premissas, no período de 02 a 06 de Junho, realizamos a 2ª fase do I

FÓRUM DE EDUCAÇÃO, ouvindo os alunos e registrando todas as suas críticas e

sugestões.

Finalmente, foram realizadas a 3ª fase do I FÓRUM DE EDUCAÇÃO, em 30 de

junho, com a participação dos pais, que colocaram suas angústias, críticas, sugestões e

também elogios à escola de seus filhos. Em consonância com a data foi enviado o mesmo

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questionário para a Oficina Pedagógica que participou expressando também as necessidades

que a escola tem como estrutura para uma educação de futuro.

A pesquisa foi realizada através de questionários de igual teor para todos os

pesquisados (professores, alunos, funcionários, pais e coordenadores) em todas as escolas e

que nos levou a buscar dados que demonstrasse que a escola dos nossos sonhos está aqui,

basta que conheçamos a comunidade escolar como um todo e como ela pode mobilizar ações

práticas sem vínculos políticos, para que se elimine os estereótipo de que a escola ideal é a

escola que não existe.

Podemos verificar nos relatórios em anexo, que a escola existe sim, é preciso agir

com coerência, com ética e conviver na escola, para a escola, para melhorar a qualidade do

espaço físico e da qualidade de ensino.

Após termos entrevistados todas as escolas, computam os seguinte:

Entrevistamos 2300 alunos do ensino fundamental e 484 da pré-escola:

1290 pais,

130 professores,

95 funcionários,

08 coordenadores e 09 assistentes de direção, atuando em escolas de zona rural e urbana do

município de São Miguel Arcanjo.

A participação de todos os atores da sociedade civil é imprescindível, como forma de

interagir incisivamente nas mudanças a serem implantadas para facilitar a administração da

educação municipal, bem como as melhorias necessárias às escolas, cada qual dentro da sua

realidade comunitária e que se possa ser sim, a “Escola dos Nossos Sonhos”.

O diagnóstico, conforme já descrito em texto acima, reafirma que o que mais

gostaríamos de saber de todos que participaram, era de como estava à escola hoje e o que

eles esperam.

Outros dados nos foram revelado após os questionários respondidos. Foi unânime a

observação que em todas as escolas é preciso realizar capacitação de todos os profissionais;

que 07 escolas querem reformas e ampliação; 13 escolas querem parques; 03 escolas

precisam de construções de novo prédio; 08 escolas precisam de mais funcionários; 07

escolas precisam de transportes mais facilitados; 12 escolas precisam de quadra ou pátio

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cobertos; 12 escolas precisam de bibliotecas: 11 escolas precisam de salas de informática e

11 escolas precisam de adequação na cozinha.

3.3-Antecedentes do Plano Municipal de Educação /2007

De acordo com levantamento de dados referentes às Unidades Escolares do

Município de São Miguel Arcanjo foram constatadas diversas obras de reforma realizadas

após o ano de 2003, porém ainda se faz necessário um bloco de ações para a estruturação e

adequação dos espaços físicos assim como dos recursos humanos a fim de que se cumpra o

Plano Municipal de Educação com maior eficácia, visando resultados qualitativos com

relação ao Ensino Fundamental, entre elas;

- Reforma dos prédios em 8 (oito) Unidades Escolares;

- Construção de 1 (um) novo prédio;

- Contratação de 4 (quatro) escriturários;

- Contratação de professores, número de acordo com a demanda;

- Construção de 9 (nove) quadras esportivas cobertas;

- Construção de 9 (nove) bibliotecas;

- Construção de seis salas de informática;

- Reforma nas cozinhas de 3 (três) Unidades Escolares.

Considerando-se que o Ensino Fundamental de Nove Anos será instituído no ano de

2008, haverá necessidade de ampliações de salas de aulas e compra de materiais

pedagógicos e mobiliários,provavelmente em todas as Unidades Escolares, até o ano

de 2011.

GABINETE DO

PREFEITO



4.Formação de Professores

Deve-se destacar que a melhoria da qualidade de ensino só poderá concretizar-se através da valorização profissional concedida em Plano de Carreira, elaborado a partir de discussões com a categoria. Para tanto, tal valorização ocorrerá por meio de uma política ampla do magistério, que implica:

Formação específica do profissional na área de atuação, de acordo com a LDB;

• Condições de trabalho, salário e carreira; • Formação continuada e em serviço. Para essa formação adequada ao que se espera do professor na formação do ser humano

capaz de construir uma sociedade mais justa e igualitária, é necessário repensar a formação profissional adequada às necessidades e aos desafios atuais,é pensar na qualificação permanente, independente do nível de modalidade em que atuam. A Plano de Carreira deve estabelecer diretriz clara e objetiva de valorização profissional, como:

• Garantia de aperfeiçoamento constante e em serviço; • Salário digno; • Carreira com componentes que proporcionem a progressão vertical e horizontal; Avaliação de desempenho como elemento de incentivo e impulsionador de práticas inovadoras.

Além disso, garantir uma infra-estrutura adequada, recursos pedagógicos e tecnológicos suficientes para o apoio do trabalho e à formação profissional.A capacitação profissional deve ser uma proposta que insira no município, diferentes aspectos da elaboração de um plano de ação com esforços conjuntos para se atingir um mínimo de formação exigido e desejado.

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PREFEITO



Resultados do Censo Escolar 2006 SÃO PAULO

Matrícula Inicial

Ensino Fundamental (Regular)

Educação Especial

Educação de Jovens e Adultos (presencial)

Educação de Jovens e Adultos (semipresencial)

Município

Dependência

Creche

Pré-Escola

Educação Especial Incluídos

Total

1ª a 4ª série e Anos Iniciais

5ª a 8ª série e Anos Finais

Ensino Médio Regular

Total

Funda mental

Total

Funda- mental

Total

Funda mental

Educação Profissional (Nível Técnico)

Total 77

1.039

8

5.55

1

2.881

2.670

1.296

89

79

61

2

307

0 0 45

SÃO MIGUEL ARCA

Estadual 0 0 8

2.49

2

0 2.

492

1.233

0 0 50

6

201 0 0 0

GABINETE DO

PREFEITO



Municipa

l

35

1.001

0

2.92

7

2.813

114 0 0 0

10

6

106 0 0 0

NJO

Privada

42

38 0

13

2

68

64

63

89

79 0 0 0 0 45

São Miguel Arcanjo - SP População estimada 2006 em 01.07.2006 34.801 Área da unidade territorial (km²) 930 Código do Município 355020

ESTIMATIVAS DAS POPULAÇÕES RESIDENTES, EM 01.07.2006, SEGUNDO OS MUNICÍPIOS

SIGLA COD COD MUNICÍPIOS POP-2006 U.F U.F. MUNIC SP 35 5020 São Miguel Arcanjo 34.801

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PREFEITO



5. Considerações finais Um plano da importância e da complexidade do Plano deEducaçãoMunicipal tem

que prever mecanismos de acompanhamento e avaliação que lhe dêem segurança no prosseguimento das ações ao longo do tempo e nas diversas circunstâncias em que se desenvolverá. Adaptações e medidas corretivas conforme a realidade for mudando ou assim que novas exigências forem aparecendo dependerão de um bom acompanhamento e de uma constante avaliação de percurso, realizada pelos respectivos órgãos responsáveis pela Educação.

Ao Ministério da Educação cabe um importante papel indutor e de cooperação técnica e financeira. Trata-se de corrigir acentuadas diferenças regionais, elevando a qualidade geral da educação no país. Há muitas ações cuja iniciativa cabe a União, referente aos níveis ou modalidades de ensino, na gestão, no financiamento, na valorização do magistério e dos demais profissionais da educação, já que envolvem recursos de que os municípios não dispõem, seja porque a presença da União confere maior poder de mobilização e realização. É necessário também que algumas entidades da sociedade civil diretamente interessadas e responsáveis pelos direitos da criança e do adolescente participem do acompanhamento, avaliação e cobrança de metas nele propostas, são fatores decisivos para que a educação produza grande mudança no panorama do desenvolvimento, da inclusão, da produção científica e tecnológica e da cidadania do povo do município de São Miguel Arcanjo.

6.Equipe de elaboração

Luiz Carlos Arantes de Barbosa Maria Suely Assunção da Silva Lima Noronha Sandra Augusto Bertolaccini

Tereza

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