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PREfEITURA MUNIC/fIAL DE MIRANTE DO fIARANAfIANEMA- CA,nAL DO fIONTAL -

Rua Getúlio Vargas, nO721- Fone: (Oxx18) 291-1321/ Fax: (Oxx18) 291-1076Mirante do Paranapanema-SP- CEP 19.260-000- CGC 44.937.365/0001-12

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LEI N° 1542 , DE 12 DE JUNHO DE 2000Autoria: Chefe do Poder Executivo

Dispõe sobre: técnicas de parcelamento do solo urbano e de expansão urbana.

CELSO OTACÍLIO LOPES SÃ, Prefeito Municipal de Mirante do Paranapanema, Estado de

'-

São Paulo, no uso de suas atribuições legais; FAZ

SABER, que a Câmara Municipal aprovou e ele

sanciona e promulga a seguinte Lei:

Artigo 10- A presente Lei estabelece normas complementares relativas as peculiariedades

locais.

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo r - o parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou

desmembramento, observadas as disposições desta Lei.

Parágrafo 10- Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados á edificação,

com abertura de novas vias de circulação de logradouros públicos, ou prolongamento,

modificação ou ampliação de vias existentes.

Parágrafo r -Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a

edificação com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura

de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento modificação ou ampliação dos já

existentes.

Parágrafo 30- Considera-se lote o terreno servido de infra-estrutura básica cujas dimensões

atendam ao índice urbanístico definidos por Lei Municipal para zona em que se situe.

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. liMI Rua Getúlio Vargas, nO721- Fone: (Oxx18) 291-1321/ Fax: (Oxx18) 291-1076~ Mirante do Paranapanema-SP- CEP 19.260-000- CGC 44.937.365/0001-12

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Parágrafo 4° - Considera-se infra-estrutura básica os equipamentos urbanos de escoamento

das águas pluviais, iluminação pública redes de esgoto sanitários e abastecimento de água

potável, e de energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação pavimentadas ou não.

Parágrafo 5° - A infra-estrutura básica dos parcelamentos citados nas zonas habitacionais

declaradas por Lei como de interesse social (zhis) consistira no mínimo de:

1- Vias de circulação;

II- Escoamento das águas pluviais;

III- Rede para abastecimento de água potável, e

IV-Solução para esgotamento sanitário e energia elétrica domiciliar.

Artigo 3° - Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas

e de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas e aprovadas pela presente

Lei.

Parágrafo Único - Não será permitido parcelamento do solo:

I - Em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações antes de tomadas as providências para

assegurar o escoamento das águas;

11 - Em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivos a saúde pública, sem que

sejam previamente saneados;

m - Em terrenos com declividade igualou supenor a 30% (trinta por cento), salvo se

atendidas exigências específicas das autoridades competente;

IV - Em terrenos onde as condições geológicas não aconselham sua edificação;

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v - Em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições

sanitárias suportáveis, até a sua correção.

CAPÍTULO 11

DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS

Artigo 40- Os loteamentos deverão atender, pelo menos aos seguintes requisitos:

I - As áreas destinadas a sistemas de circulação a implantação de equipamento urbano e

comunitário, bem como a espaços livres de uso público, serão previstas pela presente Lei para a

zona em que se situe;

11 - Os lotes terão área mínima de 125,00 mts (cento e vinte e cinco metros quadrados), e

frente mínima de 5,00 mts (cinco metros);

m - Ao longo das áreas correntes e dormentes e das faixas de domínio público das rodovias e

dutos, será obrigatória a reserva de uma faixa "non aedificandi" de 15 _mts ~quinze metros), de

cada lado salvo maiores exigências de legislação específica;

IV - As vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais existentes ou

projetadas, e harmonizar-se com a topo grafia local.

Parágrafo 10- A percentagem de áreas públicas, previstas no ítem I não poderão ser inferior à

35% (trinta e cinco por cento) da área total a ser loteada, compreendendo ruas, sistemas de

lazer e área institucional, salvo nos loteamentos: destinados a uso industrial cujos lotes maiores

forem superior a 15. OOOm2 (quinze mil metros quadrado) e parcelamentos com área inferior a

10.000m2 (dez metros quadrados) confinando com terceiros; nestes casos a percentagem será

proporcional á área podendo ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) e superior ou igual a

15% (quinze por cento).

Doc4.doc

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Parágrafo 2° - As ruas não poderão ter largura inferior as vias oficiais existentes ou projetadas

nem leito carroçavel inferior à 6.00 mts (seis metros), terá obrigatoriamente 14,00 m (quatorze

metros de largura), no mínimo.

Parágrafo 3° - Em casos especiais quando se tratar de rua de trafego interno, com

comprimento máximo de 200m (duzentos metros) e destinada a servir apenas a um núcleo

residencial, sua largura poderá ser reduzida a 9,00m (nove metros), sendo obrigatório as praças

de retorno.

Parágrafo 4° - Nos cruzamentos das vias públicas os dois alinhamentos deverão ser

concordados por um arco de circulo de raio mínimo igual a 9,00m (nove metros).

Parágrafo 5° - Nos cruzamentos irregulares as disposições do Parágrafo 4° poderão sofrer

alterações.

Parágrafo 6° - A rampa máxima permitida é de 10% (dez por cento).

Parágrafo 7° - É vetada a abertura ou oficialização de via pública em áreas urbana ou

urbanizável sem prévia aprovação da Divisão de Obras da Prefeitura Municipal.

Parágrafo 8° - Da área mínima citada no Parágrafo 1°, 10% (dez por cento) deverão ser

utilizados em sistema de lazer e 5% (cinco por cento) em área Institucional, no caso de ser a

área ocupada pelas vias públicas, inferior a 20% (vinte por cento) da área total a lotear, a

diferença existente deverá ser acrescida ao mínimo da área reservada para área Institucional,

excetuados nos loteamentos de chácaras sítios ou semelhantes.

Parágrafo 9° - Consideram-se comunitários os equipamentos públicos de educação, cultura,

saúde, lazer e similares.

Parágrafo Único - Consideram-se urbanos os equipamentos de abastecimento de água serviço

de esgoto, energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.

Doc4.doc

PREFEITURA MUNICIPAL PE MIRANTE DO PARANAPANEMA- CA,nAL DO 'ONTAL-

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CAPITULom

DO PROJETO DE LOTEAMENTO

Artigo 5° - Os projetos contendo, desenhos, memorial descritivo e cronograma de execução

das obras com duração máxima de 4 anos (quatro anos), será apresentado acompanhado de

certidão analisada de matricula da gleba expedida pelo cartório de registro de imóveis

competente, certidão negativa de tributos municipais.

Parágrafo 1° - Os planos de loteamento deverão ser apresentados em seis vias, contendo os

seguintes elementos:

I - Planta geral, escala 1: 1000 ou 1:2000 com curvas de nível de metro em metro, com a

subdivisão das quadras em lotes com as respectivas hierarquias; as dimensões lineares angulares

do projeto, com raios, cordas, arcos pontos de tangenciais e ângulos centrais das vias.

11 - Os perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação e praças em escalas

horizontais 1: 1000 ou 1:2000 e verticais de 1: 100 ou 1:200; a indicação dos marcos de

alinhamento e nivelamento localizados nos ângulos de curvas e vias projetadas;

111 - Indicação em plantas e perfis de todas as guias de escoamento de águas pluviais.

Parágrafo 2° - O memorial descritivo e justificativo deverá conter obrigatoriamente pelo

menos:

I-A descrição sucinta do loteamento com suas características e a fixação da zona ou zonas de

uso predominantes;

11 - As condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas

construções, além daquelas constante das diretrizes fixadas;

m- As indicações das áreas públicas que passarão ao domínio do Município no ato de registro

de loteamento;

Doc4.doc

PREFEITURA MUNICIPAL. DE MIRANTE D' 'ARANA'.Ni ••- CA~"ALf>D flDNTAL -

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IV - A enumeração dos equipamentos urbanos comunitários e dos serviços públicos ou de

utilidade pública já existente no loteamento e adjacências;

Parágrafo 3° - Caso se constate a qualquer tempo que a Certidão de matricula apresentada

como atual não tem mais correspondência com os registros e averbações cartoriais do tempo da

sua apresentação, além das conseqüências penais e cabíveis serão consideradas insubsistente

conseqüente as aprovações.

CAPÍTULO IVDO PROJETO DE DESMEMBRAMENTO

Artigo 6° - Para aprovação de projeto de desmembramento o interessado apresentará

requerimento a Prefeitura Municipal acompanhado de certidão atualizada de matricula da gleba

expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis competente, a planta do imóvel a ser

desmembrado contendó:

I - Indicação das vias existentes e dos loteamentos próximo;

fi - A indicação do tipo de uso predominante no local;

m - A indicação da divisão de lotes pretendida na área.

Artigo 7° - Aplicam-se ao desmembramento que couber as disposições urbanísticas para o

loteamento.

Parágrafo único - O Município, quando for o caso, fixará os requisitos exigíveis para

aprovação do desmembramento de lotes, decorrentes de loteamento, cuja a destinação da área

pública tenha sido inferior a minima prevista no § lOdo artigo 40 desta lei.

CAPÍTULO V

DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LOTEAMENTO DESMEMB MENTO

Doc4.doc

PREFEITURA MUIIICIPAI. DE MIRANTE DO PARANAPANEMA- CA'PITAL DO 'PONTAL -

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Artigo 8° - O projeto de loteamento e desmembramento deverá ser aprovado pela Prefeitura

Municipal, os projetos de loteamento para fins residenciais deverão ser analisados pela

GRAPROHAB, de acordo com o Decreto Estadual n033499 de julho de 1991 - artigo 16° e

resolução SH 87 de 02109/96.

Parágrafo único: O projeto aprovado deverá ser executado no prazo constante do

cronograma de execução não podendo ser superior a 4 (quatro) anos, devendo nos 02 (dois)

primeiros anos estar concluídas as obras fisicas de 50% (cinquenta por cento) do referido

projeto, sob pena de caducidade da aprovação.

Artigo 9° - O prazo para que um projeto de parcelamento apresentado seja aprovado ou

rejeitado e para que as obras executadas sejam aceitas ou recusadas será de 90 (noventa) dias

para aprovação ou rejeição, e de 60 (sessenta) dias para aceitação ou recusa do funcionamento

das obras de urbanização.

Artigo 10 - Os espaços livres de uso comum, as vias e praças, as áreas destinadas a

edificios públicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do memorial

descritivo, não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador, desde a aprovação do

loteamento salvo as hipóteses de caducidade da licença ou desistência do loteador sendo neste

caso, observadas as exigências do artigo 14 desta Lei.

CAPITULO VI

DO REGISTRO DE LOTEAMENTO E DESMEMBRAMENTO

Artigo 11 - O registro do loteamento só poderá ser cancelado:

I - por decisão judicial;

II - a requerimento do loteador , com anuência da Prefeitura, enquanto nenhum lote houver

sido objeto de contrato;

00c4.doc

PREFEITURA MUNICIPAL DEMIRANTE 00 'ARANA'ANfMA• CAPITAL DO PONTAL-

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III - a requerimento conjunto do loteador e tod-o-s-os adquirentes de lotes com anuência da

Prefeitura e do Estado.

Parágrafo 1° - A Prefeitura e o Estado só poderão se opor ao cancelamento se disto resultar

inconveniente comprovado para o desenvolvimento urbano ou seja se tiver realizado qualquer

melhoramento na área loteada ou adjacências.

Parágrafo 2° - Nas hipóteses dos incisos II e III , o Oficial de Registro de Imóveis fará

publicar em resumo, edital do pedido de cancelamento podendo este ser impugnado no prazo

de 30 (trinta) dias contados da data da ultima publicação findo este prazo, com ou sem

impugnação o processo será remetido ao juíz competente para homologação do pedido de

cancelamento, ouvido o Ministério Público.

Parágrafo 3° - A homologação de que trata o parágrafo anterior será precedida de vistoria

judicial destinada a comprovar a inexistência de adquirentes instalados na área loteada.

Artigo 12 - O processo de loteamento e os contratos depositados em cartório poderão ser

examinados por qualquer pessoa , a qualquer tempo independentemente do pagamento de

custas ou emolumentos, ainda que a título de busca.

CAPÍTULOvn

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 13 - Os loteamentos urbanos clandestinos ou irregulares existentes no Município na

data da aprovação desta Lei, poderão requerer junto a Prefeitura Municipal a aprovação do

loteamento, desde que o façam no prazo de noventa dias a contar da entrada em vigor desta.

Artigo 14 - Os loteamentos de que trata o artigo anterior terão prazo de 04 (quatro) anos para

realizar as obras de estrutura básica constante no artigo 2° , § 5° , 6° e 18, inciso V da lei

6.766/79, apresentando cronograma de obras e assinado termo de compromisso para sua

realização, devendo ajustar-se aos termos desta Lei e Lei 6.766/79, sendo que tais loteamentos

terão a contagem de seus prazos de conclusão iniciados da efetiva venda do 10 (primeiro) loteDocê.dcc

PREfEITURA MIINICIPAI. DE MIRANTE DO: 'A.A.A'A.EMA• CAPOA/. 1J(JPfJNTAI. •

Rua Getúlio Vargas, nO721- Fone: (Oxx18) 291-1321/ Fax: (Oxx18) 291-1076Mirante do Paranapanema-SP- CEP 19.260-000- CGC 44.937.365/0001-12

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do respectivo loteamento, observado a redação do Parágrafo Único do Artigo 8° desta Lei,

facultando-se uma prorrogação não superior a 12 (doze) meses, quando imprecindíveL

Artigo 15 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

Paço Municipal "Presidente

<CELSOOT 10 LOPES SÁ

L~~ Municipal .

Publicada e Registrada na Divisão4e Administração da Prefeitura Municipal de Mirante do

Paranapanema, em data de 12 de Junho de 2000.

Doc4.doc