15
PrefeituraMunicipaldaEstânciaClimáticadeSãoBentodoSapucaí Av.SebastiãodeMelloMendes,511 Jd.Sta.Terezinha SãoBentodoSapucaí SPCEP12490-000 Fones:(12)3971-6110 Fax:(12)3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br 1 MEMORIAL DESCRITIVO OBSERVAÇÕES PRELIMINARES OS DANOS CAUSADOS À OBRA OU A TERCEIROS PELA CONTRATADA, DEVERÃO SER REPARADOS À CUSTA DAS MESMAS. O presente memorial e especificações têm por finalidade estabelecer as diretrizes e fixar as características técnicas a serem observadas para a execução das obras e serviços objeto desta licitação. Os projetos apresentados oferecem os elementos técnicos suficientes para a caracterização e a execução da obra proposta. No entanto caso seja necessário a apresentação de novos projetos, os mesmos deverão estar em consonância com o projeto original objeto desta licitação. O projeto apresentado contém em seu bojo todos os planos e detalhamentos para a consecução do objetivo proposto, qual seja: a “Drenagem da estrada José Theotônio da Silva Costa”. Os elementos básicos de desenho e especificações ora fornecidos são suficientes para o proponente elaborar um planejamento completo da obra com a adoção de processos construtivos usuais. Desta forma, qualquer variação dos materiais, serviços ou processos construtivos adotados não credenciados, deverão ser apreciadas e aprovadas pela CONTRATANTE (Prefeitura Municipal de São Bento do Sapucaí-SP), obrigando- se a atender às Normas Técnicas Brasileiras e as seguintes premissas básicas: durabilidade igual ou superior a dos processos tradicionais indicados, considerando-se uma vida útil mínima de 25 anos; estanqueidade igual ou superior a dos processos tradicionais indicados. É de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra de primeira linha necessária ao cumprimento integral do objeto da licitação, baseando-se nos projetos básicos fornecidos e nos demais projetos a serem elaborados bem como nos respectivos memoriais descritivos, responsabilizando-se pelo atendimento a todos os dispositivos legais vigentes, bem como pelo cumprimento de normas técnicas da ABNT e demais pertinentes, normas de segurança no transito e no trabalho, pagamento de encargos, taxas, emolumentos, etc., e por todos os danos causados às obras e ou serviços, bem como a terceiros, reparando, consertando, substituindo ressarcindo, etc. os seus respectivos proprietários, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e programação do trabalho. O projeto poderá ser modificado e ou acrescido a qualquer tempo a critério exclusivo da PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BENTO DO SAPUCAÍ-SP FISCALIZAÇÃO - (CONTRATANTE) que, de comum acordo com a CONSTRUTORA (CONTRATADA), fixará as implicações e acertos decorrentes, tendo por objetivo a boa continuidade da obra. OBSERVAÇÕES GERAIS O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições técnicas a serem obedecidas na execução dos serviços, fixando os parâmetros mínimos a serem atendidos para materiais e serviços. Se durante a execução dos trabalhos, modificações ou complementações se fizerem necessárias, caberá à CONTRATADA elaborar o projeto detalhado das modificações e submetê-lo à apreciação da Secretaria de Obras de São Bento do Sapucaí-SP (CONTRATANTE). A execução, bem como os novos projetos, os projetos de complementações, alterações, cadastramentos, etc. deverão ser registrados no CREA, através de ART específica para cada caso. RESPONSABILIDADES Fica reservada a Prefeitura de São Bento do Sapucaí-SP (FISCALIZAÇÃO), neste ato, o direito e a autoridade, para resolver todo e qualquer caso singular e porventura omisso neste memorial, e nos demais e que não seja definida em outros documentos contratuais, como o próprio contrato ou outros elementos fornecidos. Na existência de serviços não descritos, a CONTRATADA somente poderá executá-los após aprovação da FISCALIZAÇÃO. A omissão de qualquer procedimento ou norma neste memorial, nos projetos, ou em outros documentos contratuais, não exime a CONTRATADA da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas preconizadas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados, bem como todas as normas da ABNT vigentes, e demais pertinentes. Não se poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, pela CONTRATADA, desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento das cláusulas e condições, do contrato, dos projetos, das especificações técnicas, do memorial, bem como de tudo o que estiver contido nas normas, especificações e métodos da ABNT, e outras normas pertinentes citadas ou não neste memorial. A existência e a atuação da FISCALIZAÇÃO em nada

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do ... · PDF fileO presente memorial descritivo de procedimentos estabelece ... elaborar o projeto detalhado das ... do

Embed Size (px)

Citation preview

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

1

MEMORIAL DESCRITIVO OBSERVAÇÕES PRELIMINARES OS DANOS CAUSADOS À OBRA OU A TERCEIROS PELA CONTRATADA, DEVERÃO SER REPARADOS À CUSTA DAS MESMAS. O presente memorial e especificações têm por finalidade estabelecer as diretrizes e fixar as características técnicas a serem observadas para a execução das obras e serviços objeto desta licitação. Os projetos apresentados oferecem os elementos técnicos suficientes para a caracterização e a execução da obra proposta. No entanto caso seja necessário a apresentação de novos projetos, os mesmos deverão estar em consonância com o projeto original objeto desta licitação. O projeto apresentado contém em seu bojo todos os planos e detalhamentos para a consecução do objetivo proposto, qual seja: a “Drenagem da estrada José Theotônio da Silva Costa”. Os elementos básicos de desenho e especificações ora fornecidos são suficientes para o proponente elaborar um planejamento completo da obra com a adoção de processos construtivos usuais. Desta forma, qualquer variação dos materiais, serviços ou processos construtivos adotados não credenciados, deverão ser apreciadas e aprovadas pela CONTRATANTE (Prefeitura Municipal de São Bento do Sapucaí-SP), obrigando- se a atender às Normas Técnicas Brasileiras e as seguintes premissas básicas: durabilidade igual ou superior a dos processos tradicionais indicados, considerando-se uma vida útil mínima de 25 anos; estanqueidade igual ou superior a dos processos tradicionais indicados. É de responsabilidade da CONTRATADA, o fornecimento de todos os materiais, equipamentos e mão de obra de primeira linha necessária ao cumprimento integral do objeto da licitação, baseando-se nos projetos básicos fornecidos e nos demais projetos a serem elaborados bem como nos respectivos memoriais descritivos, responsabilizando-se pelo atendimento a todos os dispositivos legais vigentes, bem como pelo cumprimento de normas técnicas da ABNT e demais pertinentes, normas de segurança no transito e no trabalho, pagamento de encargos, taxas, emolumentos, etc., e por todos os danos causados às obras e ou serviços, bem como a terceiros, reparando, consertando, substituindo ressarcindo, etc. os seus respectivos proprietários, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e programação do trabalho. O projeto poderá ser modificado e ou acrescido a qualquer tempo a critério exclusivo da PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BENTO DO SAPUCAÍ-SP – FISCALIZAÇÃO - (CONTRATANTE) que, de comum acordo com a CONSTRUTORA (CONTRATADA), fixará as implicações e acertos decorrentes, tendo por objetivo a boa continuidade da obra. OBSERVAÇÕES GERAIS O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições técnicas a serem obedecidas na execução dos serviços, fixando os parâmetros mínimos a serem atendidos para materiais e serviços. Se durante a execução dos trabalhos, modificações ou complementações se fizerem necessárias, caberá à CONTRATADA elaborar o projeto detalhado das modificações e submetê-lo à apreciação da Secretaria de Obras de São Bento do Sapucaí-SP (CONTRATANTE). A execução, bem como os novos projetos, os projetos de complementações, alterações, cadastramentos, etc. deverão ser registrados no CREA, através de ART específica para cada caso. RESPONSABILIDADES Fica reservada a Prefeitura de São Bento do Sapucaí-SP (FISCALIZAÇÃO), neste ato, o direito e a autoridade, para resolver todo e qualquer caso singular e porventura omisso neste memorial, e nos demais e que não seja definida em outros documentos contratuais, como o próprio contrato ou outros elementos fornecidos. Na existência de serviços não descritos, a CONTRATADA somente poderá executá-los após aprovação da FISCALIZAÇÃO. A omissão de qualquer procedimento ou norma neste memorial, nos projetos, ou em outros documentos contratuais, não exime a CONTRATADA da obrigatoriedade da utilização das melhores técnicas preconizadas para os trabalhos, respeitando os objetivos básicos de funcionalidade e adequação dos resultados, bem como todas as normas da ABNT vigentes, e demais pertinentes. Não se poderá alegar, em hipótese alguma, como justificativa ou defesa, pela CONTRATADA, desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento das cláusulas e condições, do contrato, dos projetos, das especificações técnicas, do memorial, bem como de tudo o que estiver contido nas normas, especificações e métodos da ABNT, e outras normas pertinentes citadas ou não neste memorial. A existência e a atuação da FISCALIZAÇÃO em nada

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

2

diminuirá a responsabilidade única, integral e exclusiva da CONTRATADA no que concerne aos serviços e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, o Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes, no Município, Estado e na União. É da máxima importância, que o engenheiro residente e ou R.T. promovam um trabalho de equipe com os diferentes profissionais e fornecedores especializados, envolvidos nos serviços, durante todas as fases de organização e construção. A coordenação deverá ser precisa, enfatizando-se a importância do planejamento e da previsão. Não serão toleradas soluções parciais ou improvisadas, ou que não atendam à melhor técnica preconizada para os serviços objetos desta licitação. ACOMPANHAMENTO Os serviços serão fiscalizados por pessoal credenciado e designado pela PREFEITURA DE SÃO BENTO DO SAPUCAÍ-SP, através de sua Diretoria de Obras e ou sucessoras, o qual será doravante, aqui designado FISCALIZAÇÃO. Os serviços serão conduzidos por pessoal pertencente à CONTRATADA, competente e capaz de proporcionar serviços tecnicamente bem feitos e de acabamento esmerado, em número compatível com o ritmo dos serviços, para que o cronograma físico e financeiro seja cumprido à risca. A supervisão dos trabalhos, tanto da FISCALIZAÇÃO como da CONTRATADA, deverá estar sempre a cargo de um profissional, devidamente habilitado e registrado no CREA, com visto no Estado de São Paulo, que no caso da CONTRATADA deverá ser o responsável técnico, cujo curriculum será apresentado no ato da licitação, e no caso da FISCALIZAÇÃO será indicado pela Diretoria de Obras. A CONTRATADA não poderá executar, qualquer serviço que não seja autorizado pela FISCALIZAÇÃO, salvo aqueles que se caracterizem, notadamente, como de emergência e necessários ao andamento ou segurança dos serviços. As autorizações para execução dos serviços serão efetivadas através de anotações no "Diário de Obra". Normas técnicas aplicáveis Além dos procedimentos técnicos indicados a seguir, terão validade contratual para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT e demais normas pertinentes direta e indiretamente relacionadas com os materiais e serviços objeto do contrato de construção de obras. A programação dos testes e ensaios deverá abranger no que couber entre outros os seguintes itens a critério da FISCALIZAÇÃO: Ensaios e testes para materiais destinados a aterro e reaterro; Ensaios e testes para materiais destinados às alvenarias; Ensaios e testes de materiais destinados à execução de concreto e argamassa; Testes de impermeabilidade nos locais a serem impermeabilizados ou calafetados; Outros ensaios citados à seguir ou em normas da ABNT e outras pertinentes; Demais ensaios necessários e solicitados pela FISCALIZAÇÃO. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Observações Gerais Todos os materiais e ou equipamentos fornecidos pela CONTRATADA, deverão ser de Primeira Qualidade ou Qualidade Extra, entendendo-se primeira qualidade ou qualidade extra, o nível de qualidade mais elevado da linha do material e ou equipamento a ser utilizado, satisfazer as especificações da ABNT, do INMETRO, e das demais normas citadas, e ainda, serem de qualidade, modelo e tipos especificados no projeto, nos memoriais de cada projeto, neste memorial ou nas especificações gerais, e devidamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. É vedado a utilização de materiais e ou equipamentos improvisados e ou usados, em substituição aos tecnicamente indicados para o fim a que se destinam, assim como não será tolerado adaptar peças, seja por corte ou outro processo, de modo a utilizá-las em substituição às peças recomendadas e de dimensões adequadas. A FISCALIZAÇÃO deverá ter livre acesso a todos os almoxarifados de materiais, equipamentos, ferramentas, etc., para acompanhar os trabalhos e conferir modelos, especificações, prazos de validade, etc. COMUNICAÇÃO DA OBRA:

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

3

Além das comunicações escritas entre a CONTRATADA e a CONTRATANTE, haverá a comunicações entre seus representantes na obra. Estes representantes são definidos com a indicação de suas atribuições e meios de comunicações. A contratada alocará nos serviços, em tempo integral, um profissional de nível superior residente, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e agronomia, cujo currículo tenha sido previamente aprovado pela CONTRATANTE, a fim de representa-lá em tudo que se refira ao cumprimento do contrato. Este profissional não deverá ser substituído sem previa autorização da CONTRATANTE, que aprovará o currículo de substituto, devendo haver um período mínimo de atuação conjunta de 15 (quinze) dias. O encarregado terá poderes para tomar decisões em nome da CONTRATADA. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS CANTEIRO DE OBRAS – CONSIDERAÇÕES GERAIS O canteiro da obra deverá ser dimensionado e executado levando-se em consideração as proporções e características das mesmas; as distâncias em relação ao canteiro central, aos centros fornecedores de mão-de-obra e de material, as condições de acesso e meios de comunicações disponíveis. O canteiro deverá ser executado somente após aprovação da FISCALIZAÇÃO. – INSTALAÇÃO DO CANTEIRO O local escolhido pela CONTRATADA para construção do canteiro de serviços deverá ser aprovado pela Secretaria de Obras da São Bento do Sapucaí-SP (FISCALIZAÇÃO). As providencias para obtenção do terreno para o canteiro da obra, inclusive despesas de qualquer natureza que venham ocorrer são de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA. – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA A Placa de Identificação da Obra será de responsabilidade da CONTRATADA, que providenciará a confecção por profissional especializado, devendo a sua instalação se dar em local definido pela FISCALIZAÇÃO. Os modelos e detalhes da placa deverão ser aqueles em vigência na época da execução da obra. Deverão ter a face em chapa de aço galvanizado, nº 18, com tratamento antioxidante, fundo pintado com pintura automotiva, sem moldura, fixadas em estruturas de madeiras, suficientemente resistente para suportar a ação dos ventos. As tintas usadas para pintura deverão ser de cor fixa e de comprovada resistência ao tempo. - PLACA DA CONTRATADA No canteiro de obras só poderá ser colocada placa da CONTRATADA, após prévio consentimento da FISCALIZAÇÃO, principalmente no que se refere a sua localização e dimensões. – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Deverá ser obrigatória pelos trabalhadores da obra, a utilização de equipamentos de segurança, como botas, capacetes, cintos de segurança, óculos, máscaras e demais proteções de acordo com as Normas de Segurança do Trabalho. VIGILÂNCIA Serão de responsabilidade da CONTRATADA: a segurança, a guarda, e a conservação de todos os materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios e instalações da obra. DESMONTAGEM E REMOÇÃO DO CANTEIRO Quando do encerramento da obra, o local do canteiro deverá ser completamente limpo, inclusive com serviços de

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

4

fechamentos de poços, retirada de entulhos, postes, redes, retirada de materiais e equipamentos. NORMAS: NBR 12284 – Áreas de Vivência dos Canteiros de Obras NBR 7678 – Segurança na execução de obras e serviços de construção e normas pertinentes. 1.0 – SERVIÇOS TÉCNICOS

Concluída a sinalização, a CONTRATADA deverá proceder à locação da obra, respeitando o traçado definido no projeto geométrico.

1.1– LOCAÇÃO E CADASTRO DE INTERFERÊNCIAS A locação da obra deverá ser executada rigorosamente de acordo com os desenhos de projeto. A CONTRATADA é a única responsável pela precisão das cotas, das distancias, do azimute e das coordenadas; pela fidelidade dos detalhes, mapas e desenhos; pela exatidão das informações sobre propriedade, posse, ocupação ou utilização dos imóveis levantados; pela materialização em campo dos dados construtivos. A CONTRATADA obriga-se desfazer ou refazer a marcação, sob suas expensas, caso alguma incorreção seja verificada pela FISCALIZAÇÃO. A obra deverá ser demarcada através de trena de aço. Os gabaritos deverão ser feitos com tábuas de boa qualidade, niveladas e alinhadas. Esses pontos serão devidamente demarcados e amarrados, de maneira a permitir sua relocação. A CONTRATADA deverá realizar os seguintes serviços: Indicar ou marcar, conforme o caso, as cotas do "grade" final da escavação, das faces superiores das camadas prontas de brita e de concreto magro e demais elementos eventualmente necessários, a critério da FISCALIZAÇÃO. Locação e nivelamento da escavação e da tubulação (caso exista) a partir da poligonal correspondente ao seu eixo, serão marcados os dois bordos das escavações a serem abertas. As cotas dos fundos das escavações deverão ser verificadas de 20 em 20 metros, para que sejam obedecidas as cotas de projeto. A CONTRATADA deverá manter, durante o expediente da obra e no canteiro de serviços, 1 (um) topógrafo devidamente habilitado, equipamento topográfico adequado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO e auxiliares de topógrafo. A CONTRATADA deverá aceitar as normas, métodos e processos determinados pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com as especificações da CONTRATANTE no tocante a qualquer serviço topográfico, seja de campo como de escritório e relativos à obra. Na existência de serviços não especificados, a CONTRATADA somente poderá executá-los após aprovação da FISCALIZAÇÃO. NORMAS: NBR 13133 – Execução de levantamento topográfico SERVIÇOS TOPOGRAFICOS: Referência de nível A CONTRATADA deverá basear seu nivelamento em RNs, previamente verificados através de nivelamento específico. A verificação citada deverá ser realizada através de uma poligonal de nivelamento, passando, no mínimo, em 3 (três) RNs, devendo a caderneta ser apresentada à CONTRATANTE, contendo os seguintes dados: Cota implantada pelos RNs do IGC; Cota encontrada pela CONTRATADA; Extensão da poligonal; Cálculo de erro; Indicação dos pontos de segurança (PS), devidamente discriminados e localizados de 100 em 100 metros no mínimo. NORMAS: NBR 13133 – Execução de levantamento topográfico 2.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES 2.1 - LIMPEZA DO TERRENO SEM DESTOCAMENTO DE ÁRVORES Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza objetivam a remoção, da área em questão, de todas as obstruções naturais ou artificiais porventura existentes, tais como árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos, lixos, etc. EQUIPAMENTOS: As operações de desmatamento, destocamento e limpeza serão executadas mediante utilização de equipamentos adequados, completadas com o emprego de serviços manuais. O equipamento será em função da densidade e tipo de vegetação local e dos prazos exigidos à consecução da obra.

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

5

EXECUÇÃO: Somente serão derrubadas, mediante anuência dos órgãos competentes e aprovação da FISCALIZAÇÃO, árvores que comprovadamente causem interferências com os serviços ou que tenham raízes prejudicadas pelas escavações. NORMAS: DNER ES 278/97- Serviços preliminares DNER ISA – 07 – Instrução de serviço ambiental DNER – Manual de implantação básica As áreas previstas ou projetadas em vias públicas que apresentem algum obstáculo à livre circulação e a segurança de veículos e pedestres no leito da via deverá ser precedidas de sinalização preventiva de advertência. A sinalização deverá ser feita por meio de barragem abrangendo sempre a maior dimensão da obra, em todas as faces das mesmas, em condições que permitam o fluxo de trânsito sem riscos de acidentes para veículos e pedestres. Qualquer obra/serviço que implique em suspensão do Trânsito ou redução da área de circulação, somente poderá ser executada após a aprovação do órgão responsável. A quantidade e o tipo de equipamentos para a sinalização de segurança deverão ser determinados em função da intensidade e a direção do transito de veículos e pedestres na área. 2.2 – PASSADIÇO DE MADEIRA PARA PEDESTRES Deverão ser construídas passagens temporárias nos cruzamentos de ruas e pontes de acesso para veículos defronte de estacionamentos e garagens. Nas saídas e entradas de veículos em áreas de empréstimo, bota fora ou frente de serviços deverá ser providenciada sinalização adequada, diurna e noturna, especialmente nos casos de eventuais inversões de tráfego. As travessias para veículos e pedestres deverão ser de dois tipos: de madeira e metálicas. Os passadiços de madeira para pedestre deverão ser executados com pranchões de madeira de lei, 6,0 cm x 16 cm com guarda-corpo também em madeira de lei. A madeira a ser utilizada deverá ser de boa qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições. Os passadiços deverão ser construídos e mantidos em perfeitas condições de uso e segurança. 2.3 – TRAVESSIAS CHAPAS METÁLICAS PARA VEÍCULOS As travessias metálicas para veículos serão executadas em chapa de aço com espessura de 5/8”. A CONTRATADA deverá observar a estabilidade dessas estruturas garantindo, desta forma, a travessia dos pedestres e dos veículos. NORMAS: NR 18 – Norma reguladora de segurança NBR 7678 – Segurança na execução de obras e serviços de construção 3.0 – MOVIMENTO DE TERRA

3.1 – ESCAVAÇÃO MECANIZADA PARA OBRAS SEM EXPLOVIVOS As valas deverão ser escavadas segundo a linha de eixo, sendo respeitado o alinhamento e as cotas de chegada e saída da tubulação às destinações finais, indicadas no projeto. Quanto à extensão máxima de abertura de valas, deverão ser consideradas as condições locais de trabalho, o tempo necessário a progressão continua da obra e a necessidade de serviços preliminares. Qualquer excesso de escavação ou depressão do fundo da vala, proveniente de erro de escavação, deverá ser preenchido com areia, pó de pedra ou outro material de boa qualidade. A vala só deverá ser aberta quando confirmadas as posições de outras obras subterrâneas interferentes, e também quando todos os materiais para execução do serviço estiverem disponíveis no local da obra. As valas deverão ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento ou de pontos de onde seja viável. A escavação será feita com equipamento mecanizado, e a largura da vala deverá ser em função do diâmetro da tubulação, das características do solo, da profundidade da vala e tipo de escoramento. O material escavado deverá ser depositado, sempre que possível, de um único lado da vala, afastado a 1,0 m da borda da escavação.

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

6

A escavação das cavas deverá ser iniciada somente após a demarcação das mesmas. Sempre que as condições do solo exigir, será executado o escoramento das cavas, a critério da CONTRATADA, e sob sua responsabilidade. A escavação será feita com equipamento mecanizado, e a largura da vala deverá ser de 0,20 m acrescidos do comprimento final da estrutura. 3.2 – COMPACTAÇÃO PARA BASE DE CAIXAS E VALAS O fundo das cavas deverá ser perfeitamente regularizado e apiloado, para melhor assentamento das tubulações, fundações, infraestruturas, etc. Mesmo autorizada à escavação, todos os danos causados serão de responsabilidade da CONTRATADA. O material escavado reaproveitável para o reaterro, sempre que possível deverá ser depositado junto ao local. Caso não seja possível, o material será transportado para local aprovado pela FISCALIZAÇÃO e depositado sem compactação. Qualquer excesso de escavação por desmoronamento de material, ruptura hidráulica de fundo de cava, deficiência de escoramento, ficha inadequada, etc., são de responsabilidade da CONTRATADA, devendo ser preenchido com o próprio material escavado. 3.3 – COMPACTAÇÃO MANUAL COM REATERRO SOLO LOCAL A responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade solidez e segurança da obra ou serviço é da CONTRATADA. Só poderá ser iniciado o reaterro junto às estruturas, depois de decorrido o prazo necessário ao desenvolvimento da resistência da mesma. Toda água, de qualquer, natureza, tal como de mananciais, de infiltração de chuvas e etc. existente, deverá ser convenientemente isolada, drenada e conduzida para fora da área em questão, de maneira a minimizar a sua interferência no preparo de fundação e no lançamento das camadas iniciais. O aterro deverá ser executado estritamente segundo as inclinações, dimensões e cotas indicadas em projeto. Antes da execução do reaterro todas as juntas das tubulações deverão ser verificadas quanto a sua estanqueidade. As valas somente poderão ser reaterradas depois que o assentamento da tubulação for aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Quando o material escavado for inconveniente ao reaterro, a critério da FISCALIZAÇÃO, deverá ser substituído por material de boa qualidade. No caso de áreas onde houver a necessidade de aterros, o solo a ser utilizado deverá vir, preferencialmente, de áreas próximas de corte; materiais orgânicos ou contaminados com restos orgânicos (raízes, folhas, etc.) ou entulhos de qualquer tipo (resto de demolições, matacões, madeira, etc.) não são aceitáveis devido ao baixo suporte, alta compressibilidade, volume e deterioração. O material de aterro na origem deve ter características previamente estudadas visando conhecimento do tipo do solo, quantidade disponível, homogeneidade, capeamento a ser descartado, compactação, umidade, suporte, expansibilidade e compressibilidade. Nas valas sob o leito carroçável, o reaterro deverá ser executado com proctor normal ou compacidade relativa dependendo do material utilizado. O reaterro das laterais da tubulação deverá ser executado de tal forma a atender os requisitos mínimos, tendo em vista as condições especificas da tubulação. Após concluído a regularização no fundo vala com material adequado para cada tipo de solo, deverá ser feito o reaterro lateral sem pedras ou matações, devendo-se cuidar para que a tubulação fique continuamente apoiada no fundo da vala e com berço bem executado nas duas laterais. A compactação deverá ser feita manualmente em camadas sucessivas de 10 cm, até atingir a altura da geratriz superior do tubo, apenas nas laterais dos mesmos. Em seguida o reaterro deverá ser feito com equipamento manual tipo “sapo mecânico” até 50cm acima da geratriz superior do tubo, quando em seguida poderá ser executado com equipamento mecânicos até a altura do pavimento existente. Para o preenchimento total dos vazios ocorridos devido o escoramento, deverá ser feita a retirada progressiva do escoramento. O material excedente da escavação deve ser removido do local. O reaterro, de uma maneira geral, devem ser executados em camadas não superiores a 0,20 m, compactados mecanicamente, utilizando-se para isto o material da vala ou material transportado de local estranho à obra, porém especialmente escolhido para este fim. O restante da vala, até atingir o nível da base do pavimento ou, então, o leito da rua ou do logradouro, se em terra, deve ser preenchido com material de boa qualidade em camadas de 20 cm de espessura, compactadas mecanicamente, de sorte a adquirir uma compactação aproximadamente igual a do solo adjacente e o restante em camadas de no máximo 0.20 m e compactadas mecanicamente, com o solo próximo da umidade ótima conforme

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

7

indicação do ensaio de “Proctor Normal” e, sendo que as últimas camadas para o preenchimento da vala deverão ser executadas com maior rigor. 3.4 – COMPACTAÇÃO MAIOR OU IGUAL A 95% OS As camadas de solo deverá ser devidamente compactada de maneira conveniente até se obter, na umidade ótima, a massa específica aparente seca correspondente ao grau de compactação de projeto – 95% da massa específica aparente máxima seca (ensaio proctor normal) – mais ou menos 3% de Tolerância. Os trechos que não atingirem o mínimo de 95% do grau de compactação, deverão ser esclarificados e pulverizados, e em seguida arejados ou irrigados conforme seu grau de umidade, e em seguida, novamente compactados. Após a correção da umidade e homogeneização do solo lançado será realizada a compactação da camada através de rolos compactadores, devendo-se produzir cobertura total e uniforme, distribuída em toda a área, com um número de passadas adequado. Este número pode ser estabelecido, anteriormente, numa pista experimental. A velocidade de deslocamento do rolo compactador deverá ser da ordem de 5 km/h, podendo aumentar esta velocidade desde que não haja prejuízo na obtenção do grau de compactação especificado. Nos locais onde não seja possível o uso de rolos compactadores, a compactação deverá ser feita com compactadores mecânicos manuais (soquetes pneumáticos). Neste caso, a espessura da camada solta, a ser compactadas, será de no máximo de 15 cm, podendo ser alterada pela FISCALIZAÇÃO, em função do tipo de solo e equipamento que estiver sendo utilizado. Todos os serviços de compactação dos aterros deverão ser executados sempre ao longo dos eixos dos maciços. O controle geral das camadas de compactação será feito pela FISCALIZAÇÃO, dividida duas partes: Controle visual E Controle geométrico de acabamento. Controle visual: Na inspeção deverão ser observadas: Escarificação, destorroamento, e homogeneização dos solos das camadas a serem compactadas; O gradeamento para destorroamento do material lançado; O espalhamento e o controle da espessura da camada de solo a ser compactada, com relação às cruzetas de referência; Os serviços de remoção de raízes, madeira, detritos e outros materiais adequados, das áreas de trabalho; A ocorrência de camadas ressecadas, fissuradas ou com fendas; A ligação entre camadas do mesmo material ou de diferentes materiais; As distribuições, nas áreas de trabalho, dos equipamentos de terraplanagem, para o controle de uniformidade de compactação; As condições e características dos equipamentos; Velocidade de operação dos rolos compactadores; O número de passadas dos rolos e a cobertura adequada da faixa durante a compactação; Controle geométrico de acabamento: O controle de acabamento será realizado por meio de um levantamento topográfico das seções transversais concluídas. O acabamento do aterro deverá ser realizado mecanicamente, de forma a alcançar à conformação da seção transversal do projeto, admitidas, em princípio, as seguintes tolerâncias, caso não especificadas no mesmo: variação máxima de altura de + 0,05m para os eixos e bordas; variação máxima de largura de + 0,30 m para a plataforma, não se admitindo variação para menos. 3.5 - TRANSPORTE ½ CATEGORIA ATÉ 5KM Deverá ser feito a carga, transporte e descarga e espalhamento do material escavado para locais de bota-fora previstos quando o material escavado não possuir qualidade necessária para ser usado em reaterro das valas, ou havendo volumes a serem aterrados maiores que os de material à disposição no local da obra. O material importado será proveniente de jazidas cuja distancia e qualidade do solo serão aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Na conclusão dos trabalhos, se ainda sobrar material nos estoques, a critério da FISCALIZAÇÃO, estes depósitos serão tratados como bota-fora, ou então serão as sobras levadas pela CONTRATADA para os bota-foras já existentes. A CONTRATADA deverá apresentar com a devida antecedência para aprovação da FISCALIZAÇÃO, um plano delimitando as áreas, definindo os caminhos e distâncias de transporte, fixando taludes e volumes a serem depositados. Essas áreas serão escolhidas de maneira a não interferir com a construção e operação da obra e nem prejudicar sua aparência estética, se adaptando a forma e altura dos depósitos, tanto quanto possível ao terreno adjacente. Na conclusão dos trabalhos a CONTRATADA deverá apresentar a obra em superfícies em bom aspecto, limpas e

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

8

convenientemente drenadas. EQUIPAMENTOS: A escolha do equipamento para carregamento, transporte e descarga dos materiais escavados, bota-fora ou em outra área indicada pela FISCALIZAÇÃO, ficará a critério da CONTRATADA e terá sido definido no plano de escavação. Durante a execução dos serviços poderá a FISCALIZAÇÃO exigir a remoção e/ou substituição de qualquer equipamento que não corresponda aos valores de produção indicado no plano de escavação, ou seja, por qualquer motivo insatisfatório. O entulho ou material proveniente do desmatamento ou destocamento deverá removido para fora da área, em local estabelecido pela FISCALIZAÇÃO. O material proveniente de escavação de caixas e valas: Deverá ser feito a carga, transporte e descarga e espalhamento do material escavado para locais de bota-fora previstos quando o material escavado não possuir qualidade necessária para ser usado em reaterro das valas, ou havendo volumes a serem aterrados maiores que os de material à disposição no local da obra. O material escavado deverá ser depositado em local que necessite o mínimo de transporte para os lugares onde os materiais serão aproveitados, sem interferir, porém no andamento da obra. NORMAS: ABNT NBR 7182 – Solo- Ensaio de compactação DNER ES – 278/97 – Serviços preliminares DNER ES – 282/97 Aterros DNER ME – 082/94 – Solos – do limite de plasticidade NBR7500 – Identificação para o transporte, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos. 4.0 - ESCORAMENTOS

O escoramento de valas de profundidade superior a 1,30m é obrigatório, conforme portaria no

3214 do Ministério do

Trabalho de 08/06/1978, regulamentada pela NR 18 e pela portaria no

17, de 047/07/1983. Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais das valas forem constituídas de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devidos aos serviços de escavação, constate-se possibilidade de alteração da estabilidade que estiver próximo à região dos serviços, sendo que os tipos de escoramentos a serem utilizados em cada trecho, deverão ser determinados em projeto ou pela FISCALIZAÇÃO. As escavações das valas serão feitas mecanicamente, sendo que, a distância máxima entre o ultimo ponto escorado e a frente da escavação deverá ser de 2,0m. A remoção do escoramento deverá ser feita cuidadosamente à medida que for sendo feito o reaterro. O material a ser utilizado deverá ser de madeira, onde deverão ser isentos de trincas, falhas ou nós, para não comprometer a resistência dos esforços que irão suportar. O pé da cortina de escoramento deverá ficar em cota inferior ao leito da vala, cota esta determinada pela FISCALIZAÇÃO em função do tipo de solo. Serão utilizados os seguintes escoramentos conforme especificações do projeto para cada trecho: 4.1 – ESCORAMENTO COM PONTALEAMENTO: Consiste em escorar o solo lateral da vala ou da cava, através de pranchas de madeira de boa qualidade de 2,7 cm x 16 cm, espaçadas de 1,35 m, travadas transversalmente por estroncas de diâmetro igual a 0,20 m. Normalmente o pontealeteamento é utilizado em terrenos argilosos de boa qualidade em valas com profundidade de até 2,00 m. NORMAS: SABESP- Especificação técnica, regulamentação de preços e critérios de medição. NBR 7678 – Segurança na execução de obras e serviços de construção 5.0 - ESGOTAMENTO

Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, provenientes de chuvas, lençol freático, vazamento de tubulações, devera ser esgotada a vala a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade das paredes de escavação. A água esgotada devera ser conduzida para a galeria de águas pluviais mais próximas, se necessário por meio de calhas e condutos, a fim de evitar o alagamento das superfícies vizinhas e local de trabalho. Para o esgotamento de valas onde será assentada a tubulação, o bombeamento se prolongara pelo menos ate que os

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

9

materiais que o compõe a junta e o berço atinjam o ponto de estabilização e sejam executados testes de qualidade. O mesmo procedimento deverá ser adotado em esgotamento de cavas, onde sejam executados serviços cuja qualidade possa ficar comprometida com a presença de água. A CONTRATADA devera dispor de equipamentos, com qualidade suficiente e com capacidade de vazão adequada, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra. Os equipamentos deverão ser dimensionados, operados e mantidos pela CONTRATADA, adequadamente de forma que promovam eficiente esgotamento. A FISCALIZAÇÃO poderá intervir no referido dimensionamento, em qualquer fase da obra. O esgotamento das valas deverá ser feito conforme descrito abaixo: 5.1 - ESGOTAMENTO CONTÍNUO DE ÁGUA Esgotamento com bomba centrifuga: as bombas centrifugas são acionadas por motor a combustão ou elétrico. Esta bomba devera ser utilizada, como recalque de água contendo areia, lodo e outros sólidos de suspensão. Devem ser portáteis, auto-escorvantes e constituídas para pequenas alturas de sucção e pequenas alturas de recalque. NORMAS: SABESP- Especificações técnicas, regulamentação de preços e critérios de medição NBR – 12266 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de esgoto ou drenagem urbana 6.0 - FUNDAÇÕES ESTRUTURAIS 6.1 – ALVENARIA ESTRUTURAL ALVENARIA DA CAIXA DE PASSAGEM: Deverão ser obedecidos as dimensões e alinhamentos determinados em projeto, devendo sempre se obter prumo e alinhamento perfeitos e fiadas niveladas. A espessura das juntas não excedera a 1,5 cm, devendo ser rebaixadas com ponta de colher. Deverá ser utilizada alvenaria estrutural nas dimensões 14x19x39cm, devendo ser de boa qualidade, devendo ser compactos, ter arestas vivas, ser isentos de trincas, fraturas, imperfeições ou outros defeitos. Antes de sua colocação, os materiais a serem assentados deverão ser abundantemente molhados. As argamassas de assentamento deverão ser: cimento, cal e areia 1:0,5:6 para blocos de concreto e cimento e areia. O amassamento deverá ser mecânico, devendo ser de forma continua e durar pelo menos 90s a contar do momento em que todos os componentes, inclusive a água, tiverem sido misturados. O amassamento manual só poderá ocorrer sob autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, quando as condições assim justificarem. Serão preparadas quantidades de argamassa na medida da necessidade dos serviços, de maneira a ser evitado o inicio do endurecimento antes do seu emprego. As argamassas deverão ser usadas dentro de 2,5 horas (duas horas e meia) a contar do momento da adição do cimento. Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo expressamente vedado tornar a amassá-la. A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser novamente empregada. NORMAS: PMSP – Prefeitura Municipal de São Paulo REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE DA CAIXA DE PASSAGEM: Todos os materiais utilizados e sua metodologia de aplicação deverão atender ao prescrito, nesta especificação, nas normas pertinentes, as quais acham-se listadas ao final deste capítulo e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. As superfícies a serem revestidas deverão ser limpas e lavadas a fim de evitar gorduras, vestígios orgânicos e outras impurezas que possam acarretar destacamentos futuros. CHAPISCO: Deverá ser utilizado no máximo em duas horas a partir do primeiro contato da mistura com a água e desde que não apresente quaisquer vestígios de endurecimento. O excedente de argamassa, que não aderir à superfície, não poderá ser reutilizado, sendo expressamente vedado reamassá-la. O chapisco grosso, composto de cimento e areia grossa ou pedrisco, com traço 1:3 em volume e granulometria média de 6 mm, deverá ser utilizado como acabamento de revestimento. EMBOÇO: Deverá ser feito com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:6 em volume.

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

10

Para facilitar a aderência do emboço, as superfícies deverão ser umedecidas durante a execução dos serviços. Antes da aplicação do emboço deverão ser executadas guias-mestras de argamassa de forma a permitir que a superfície emboçada fique totalmente plana e regular com espessura máxima de 20 mm. A areia a ser utilizada nas argamassas para emboço deverá ser de granulometria média, com diâmetro máximo de 2,4 mm, conforme as especificações da NBR-7211. REBOCO: Deverá ter espessura máxima de 5,0 mm, devendo ser executado com argamassa de cal e areia fina no traço 1:4 em volume. A superfície deverá ser molhada, antes da execução do reboco. NORMAS: NBR 13281 30-set-05 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos FUNDO DA VALA: deve ser regular e uniforme, obedecendo à declividade prevista no projeto, isento de saliência e reentrâncias. As eventuais reentrâncias deverão ser preenchidas com material adequado, convenientemente compactado, de modo a se obter as mesmas condições de suporte da vala original. Quando o fundo da vala for constituído de argila saturada ou lodo, sem condições mecânicas mínimas para assentamento de tubos, deverá ser executada uma fundação com substituição do solo por material importado e execução de lastro. NORMAS: NBR 12266 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água esgoto ou drenagem urbana EXECUÇÃO DO MURO DE ALA: Este capítulo estabelece requisitos gerais para à execução dos muros de ala de concreto, bem como fornecimento dos materiais necessários, de acordo com os desenhos do projeto executivo, com estas especificações e com as normas da ABNT. A escolha das características do concreto propriamente dito, no que concerne a tipos de composição, preparação, lançamento e acabamento, fazem parte da empreitada, submetidas à orientação da FISCALIZAÇÃO. O empreiteiro poderá propor as modificações que julgar úteis as disposições que serão previstas pelo contratante, a fim de obter um concreto cujas resistências mecânicas correspondam às previstas no calculo das obras. Estas modificações ficarão sempre sujeitas à aprovação da FISCALIZAÇÃO. COMPOSIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO: O concreto será composto pela mistura de cimento Portland, água, agregados inertes e, eventualmente, de aditivos químicos especiais, sendo que só serão feitas inclusões de aditivos com a autorização da FISCALIZAÇÃO. A composição ou traço da mistura deverá ser determinado pelo laboratório de concreto, de acordo com a ABNT e conforme resistência indicada nos projetos, baseado na relação do fator água/ cimento e na pesquisa dos agregados mais adequados e com granulometria conveniente, estando a cargo da CONTRATADA, com a aprovação da FISCALIZAÇÃO, com a finalidade de se obter: Mistura plástica com trabalhabilidade adequada. Produto acabado que tenha resistência conforme valores fixados pelo projeto, impermeabilidade, durabilidade e boa aparência, por se tratar de concreto aparente. MATERIAIS: Cimento Portland: Obedecerá às características constantes na NBR 6118 da ABNT, e será empregado em todas as obras de concreto. Caso os agregados sejam quimicamente ativos, a percentagem de alcalinos no cimento não deverá ultrapassar 0,6%. A FISCALIZAÇÃO rejeitará as partidas de cimento, em sacos ou a granel, cujas amostras revelarem, nos ensaios, características inferiores àquelas estabelecidas pela EB-1, sem que caiba à CONTRATADA o direito a qualquer indenização, mesmo que o lote já se encontre no canteiro da obra. Caso seja utilizado cimento ensacado, os sacos de cimento deverão ser empregados na ordem cronológica em que forem colocados na obra. Cada lote de cimento ensacado devera ser armazenado de modo a ser facilmente determinável sua data de chegada ao canteiro, sendo encargo da CONTRATADA todo o cuidado no sentido de protegê-lo da deterioração, devendo armazená-lo em pilhas de, no máximo 10 sacos, durante um período nunca superior a 90 dias. Água: A água destinada ao amassamento do concreto deverá ser límpida e isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e substâncias orgânicas obedecendo ao item 8.1.3 da NB-1/78.

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

11

A CONTRATADA procedera a uma pesquisa sistemática de mananciais de água utilizáveis para o preparo do concreto no canteiro, de modo a estar segura de que, em qualquer tempo, eles terão características não nocivas à qualidade do concreto. Agregados: Os agregados deverão satisfazer as Especificações Brasileiras EB-4, sendo verificados pelos ensaios segundo os métodos MB-6, MB-7, MB-8 e MB-10, contidos na norma "Materiais para Concreto Armado - Especificações e Métodos de Ensaio" da ABNT. Os montes e silos de agregados deverão ser previstos com um sistema de drenagem eficiente, impedindo-se a introdução de materiais estranhos e modificação da granulometria. A areia a ser utilizada na confecção do concreto terá sua qualidade determinada pela norma MB-95 da ABNT. 6.2 – BARRA DE AÇO: A execução das armaduras de aço deverá obedecer rigorosamente o projeto no que se refere à bitola, posicionamento, tensão de escoamento, dobramento, recobrimento, etc. Deverá ser obedecida a NBR 6118 da ABNT, na sua forma mais recente. As barras de aço deverão, para as suas classes e/ou categorias, atender às exigências da EB-3 da ABNT. As partidas serão recebidas na presença da FISCALIZAÇÃO, que aprovará o local de descarga, e providenciará a separação por lotes, de acordo com os critérios estabelecidos nas especificações. Numa inspeção preliminar deverá ser verificado se a partida está de acordo com o pedido, e se apresenta homogeneidade, geométrica, assim como isenção de defeitos prejudiciais, tais como: bolhas, fissuras, espoliações, corrosão, graxa e lama aderentes. Os aços serão depositados sobre travessas de madeira, de modo a evitar o contato com o solo. Poderão ser rejeitadas as partidas que apresentem falta de homogeneidade geométrica e defeitos prejudiciais. 6.3 – CONCRETO TRAÇOS DE CONCRETO: O concreto a ser utilizado será de resistência característica de fck = 25 MPa, conforme especificado em projeto. A dosagem de cimento para cada traço será feita a peso. As quantidades de brita e areia serão determinadas a peso, sendo que a água será medida em peso ou volume. Na dosagem da água de amassamento será levada em conta a umidade dos agregados inertes. Os traços serão determinados por dosagem racional, de modo a obter as tensões de ruptura a compressão mínimas fixadas em projeto. MISTURA: A dosagem dos materiais componentes de cada mistura será feita de acordo com o especificado nas normas, isto é, o cimento será medido em peso, a brita e a areia por pesagem, e a água pelo peso ou volume. Na mediação desta ultima deverá ser levada em conta a umidade dos agregados, para que seja assegurado o valor da relação água-cimento. Em qualquer caso, o concreto deverá ser misturado mecanicamente. TRANSPORTE DO CONCRETO: O concreto deverá ser transportado do local de mistura ao local de destino tão depressa quanto possível e por métodos que evitem segregação dos materiais ou perda dos ingredientes. Todo concreto que tenha endurecido por ficar longo tempo no equipamento de transporte, não poderá ser utilizado. Tanto os veículos para transporte, a central e o local do destino como o método de manejo deverão preencher todos os requisitos aplicáveis. A utilização de equipamentos de transporte providos de elementos para misturar o concreto, só será permitida se a FISCALIZAÇÃO assim autorizar por escrito e forem satisfeitos os requisitos estabelecidos nas citadas especificações. LANÇAMENTO : Qualquer concretagem só poderá ser iniciada com a presença de um representante da FISCALIZAÇÃO. Todo o concreto será lançado durante o horário preestabelecido no programa de concretagem. Não será lançado concreto enquanto a profundidade das fundações, o terreno de fundação, as formas e sua amarração, os escoramentos e a armação não tiverem sido inspecionados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. O concreto não poderá ser exposto à ação da água antes de concluída a pega. O lançamento do concreto deverá ser controlado de tal forma que a pressão produzida pelo concreto fresco não ultrapasse a que foi considerada no dimensionamento das formas. Depois de iniciada a pega, ter-se-á o cuidado de

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

12

não sacudir as formas, nem provocar esforço ou deformação nas extremidades de armações deixadas para amarração com peças a construir posteriormente. O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, não sendo depositado em grande quantidade em determinados pontos para depois ser espalhado ou manipulado ao longo das formas. Ter-se-á especial cuidado em encher cada trecho de forma evitando que o agregado grosso fique em contato direto com a superfície, e fazendo com que o concreto envolva as barras de reforço sem deslocá-las. VIBRAÇÃO: A vibração deverá ter intensidade e duração suficiente para produzir plasticidade e assentamento do concreto, adensando-o perfeitamente, sem excessos que provoquem segregação dos materiais. CURA E PROVA DE CARGA: A cura e provas de carga deverão obedecer rigorosamente às normas da ABNT. As superfícies de concreto deverão permanecer úmidas até os quatorze dias de idade. O meio empregado para a cura será umedecimento por aspersão contínua de água. As superfícies de concreto deverão ser protegidas adequadamente da ação direta do sol, da chuva e de agentes mecânicos, e não serão deixadas secar, quando da cura por aspersão continua, desde o lançamento ate pelo menos 14 dias após. A água utilizada para cura deverá ser doce e limpa. As formas de madeira que permaneçam no local deverão ser mantidas úmidas ate o final da cura, para evitar a abertura de juntas e o conseqüente ressecamento local do concreto. 6.4 - FORMAS E CIMBRAMENTOS GENERALIDADES: Os painéis de formas, deverão ser colocados conforme os locais a que se destinarem e rigorosamente de acordo com desenhos dos projetos arquitetônicos e estruturais, fazendo coincidir as juntas, perfeitamente em nível ou alinhadas. As formas só poderão ser reaproveitadas no máximo 3 vezes e se em bom estado, para utilização de maior número de vezes consultar a FISCALIZAÇÃO mediante anotação em Diário de Obras. As formas deverão ser estanques, lisas, solidamente estruturadas e apoiadas, devendo sua liberação para concretagem ser precedida de aprovação da FISCALIZAÇÃO. Qualquer vedação que seja necessária deverá ser feita com materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A fim de não se deformarem por ação de variações térmicas e de umidade, ou quando da montagem de armadura, e do lançamento do concreto, as formas deverão ser suficientemente reforçadas por travessas, gravatas, escoras e chapuzes. As formas deverão ser rigorosamente alinhadas, niveladas e aprumadas, conforme projeto arquitetônico e estrutural, mantendo vivas as arestas e sem ondulações nas superfícies. Não será permitido o contato direto entre o concreto e ferros introduzidos nas formas para fixação de suas paredes e manutenção do paralelismo entre elas. Para se manterem fixas e rígidas as faces internas das formas, e se garantirem as espessuras das peças de concreto indicadas nos projetos, deverão ser usados tubos separadores, de material plástico, de seção circular, 12mm, cujo interior deverá ser longitudinalmente atravessado por barras redondas de ferro de 6,3mm de espessura, para amarração. TRAVAMENTOS: Todos os materiais necessários aos reforços e travamentos dos painéis, deverão ser convenientemente dimensionados e posicionados, de tal forma a garantir a perfeita estabilidade. Na execução de paredes de concreto armado, a ligação entre as formas externas e internas será efetuada por meio de elementos rígidos. O projeto das formas e de suas estruturas de sustentação é de responsabilidade da CONTRATADA. LANÇAMENTO DO CONCRETO: Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser limpas e molhadas, usando água com um pouco de cimento para retirar a eventual ferrugem que se formou e para ajudar a vedação das juntas. A FISCALIZAÇÃO não liberará nenhuma concretagem sem que antes tenham sido cumpridos requisitos mínimos de limpeza, posicionamento de ferragens, aplicação de agente de desforma na superfície das formas em contato com o concreto e outros aspectos. RETIRADA DAS FORMAS: A retirada das formas será efetuada de modo a não danificar as superfícies de concreto. É permitido o reaproveitamento do material das formas, desde que seja cuidadosamente limpo e não apresente

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

13

saliências ou deformação. A FISCALIZAÇÃO poderá a qualquer tempo rejeitar o material que não esteja em estado satisfatório. REPAROS: A CONTRATADA deverá atender a todas as indicações da FISCALIZAÇÃO e do projeto, relativamente à garantia de qualidade dos concretos por ela lançados. No caso de falha inadmissível de qualidade de estruturas, parcial ou totalmente concretadas, deverá providenciar medidas corretivas, compreendendo demolições, remoção do material demolido, recomposição de vazios, ninhos e porções estruturais, com emprego de enchimento adequado de argamassa ou concreto, injeções e providências. Os procedimentos a serem adotados nesses trabalhos serão fixados pela FISCALIZAÇÃO, sendo de total responsabilidade financeira da CONTRATADA. NORMAS: ABNT NB 1/78 – Projeto e execução de obras de concreto armado ABNT NBR 6118- Projeto de estruturas de concreto – Procedimento ABNT NBR 15696- Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto – Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos 7.0 – ASSENTAMENTO E FORNECIMENTO DE MATERIAIS CONDIÇÕES GERAIS: A execução da canalização deverá obedecer rigorosamente as plantas, desenhos, detalhes de projetos e às recomendações especificas dos fabricantes de materiais e aos demais elementos que a FISCALIZAÇÃO venha a fornecer. Os tubos deverão ser assentados de montante para jusante, de acordo com o alinhamento e levações indicadas no projeto e com as bolsas no sentido contrario ao fluxo de escoamento. O alinhamento dos tubos não deverá ter

variação maior que 2o

(dois graus). Deverá ser feito o acompanhamento rigoroso das coordenadas de implantação, com o uso de gabaritos, linhas e réguas com o acompanhamento constante da FISCALIZAÇÃO. O greide do coletor deverá ser determinado por meio de instrumento topográfico ou por equipamentos semelhantes para maior precisão. Eventuais modificações deverão ser efetuadas ou aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. Em caso de divergência entre Elementos, deverão ser seguidos os seguintes critérios: Divergências entre as cotas assinaladas e suas dimensões medidas em escala prevalecerão às primeiras; Divergências entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão os de maior escala; Divergências entre elementos não incluídos nos dois casos anteriores, prevalecerão o critério e a interpretação da FISCALIZAÇÃO. 7.1 - TUBO DE CONCRETO ARMADO ESPECIFICAÇÕES GERAIS Os tubos deverão ser pré-moldados em concreto armado a serem utilizados em drenagem de águas pluviais. Deverão ser no diâmetro, tipo e classe conforme especificado no estudo hidrológico, atendendo conforme NBR 8890/07. Os tubos à serem utilizados deverão ser da classe tipo PA-2. Os tubos deverão ter as seguintes características: Cimento: qualquer tipo de cimento, estando de acordo com a NBR 5732 ou NBR 5733 ou NBR 5735 ou NBR 5736 ou NBR 5737; As Armaduras a serem utilizadas deverão ser em barras de aço ou telas soldada, conforme NBR 7480 ou NBR7481; As fibras de aço deverão atender as especificações da NBR 15530; Os Agregados deverão ser selecionados, livres de impureza, conforme NBR 7211; Os tubos devem satisfazer as seguintes condições gerais: ponta e bolsa, eixo retilíneo perpendicular aos planos das duas extremidades, seção transversal circular, junta rígida, espessura uniforme, superfícies internas e externas suficientemente lisas, não possuir trincas, fraturas, retoques ou pinturas, reproduzir som típico de som trincado quando percutidos com os martelos leve, ter caracteres legíveis gravados no concreto, o nome ou marca do fabricante, diâmetro nominal, a classe que pertencem, ou a resistência do tubo, data de fabricação e um número de rastreamento de todas as suas características de fabricação. Concluído o assentamento da tubulação, deverá ser efetuado pela firma executora, na presença da FISCALIZAÇÃO, o ensaio daquele trecho de linha, no que se refere à sua estabilidade (defeito ou avaria) e a sua estanqueidade

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

14

(imperfeição nas juntas). A FISCALIZAÇÃO estabelecerá a duração do ensaio de estanqueidade, em função do diâmetro da tubulação, do numero de juntas do trecho e da pressão de ensaio adotada. CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA: A carga, o transporte e a descarga deverão ser feitos rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante, no que se refere empilhamento máximo, ao manuseio e à exposição a agentes corrosivos ou ambientes em condições atmosféricas inadequadas. O transporte dos tubos deverá ser feito com todo o cuidado, a forma a não provocar avarias nos mesmos. Deve-se evitar, particularmente: Manuseio violento; Colocação dos tubos em balanço; Contato dos tubos com peças metálicas salientes, durante o transporte. Na descarga, deve-se evitar o lançamento dos tubos ao solo ou amontoá-los sem critérios uns sobre os outros. No manuseio, para evitar avarias, deve-se carregar os tubos e nunca arrastá- los sobre o solo ou contra objetos duros. Na estocagem, deve-se procurar uma área próxima do ponto de utilização, coberta e plana. CRITÉRIOS DE CONTROLE: É de responsabilidade da CONTRATADA a aquisição, o transporte e a entrega dos tubos em local determinado pela CONTRATANTE. Quanto aos cuidados básicos deverão ser tomados em relação ao manuseio, transporte e armazenamento dos tubos, como relacionados a seguir: O local de estocagem deverá ser plano, com declividade mínima, limpo e livre de pedras ou objetos salientes. A manipulação e o apoio dos tubos deverão ser executados de forma que as tensões produzidas nestas operações não excedam 35% da resistência característica do concreto, nem a 50% da tensão máxima correspondente ã carga de ruptura. Os tubos deverão permanecer devidamente umedecidos e protegidos do sol e da ação do vento. Deverão ser descarregados nas proximidades do local de aplicação, de forma que possam ser transladados com facilidade para onde serão instalados. No ato do descarregamento, deverão ser manipulados com acessórios adequados, tais como cabo de aço ou cintas de nylon apropriadas para içamento de cargas. A primeira camada de tubos deverá ser colocada sobre um tablado de madeira continua, ou pranchões de 0,10m de largura, espaçados 0,20m no máximo, colocados no sentido transversal em relação aos tubos. A próxima camada deverá ser colocada transversalmente em relação à anterior, e assim sucessivamente até se atingir a altura máxima recomendada. Deverão ser providenciadas estroncas verticais, espaçadas de metro em metro, para apoio lateral dos tubos armazenados. Os tubos deverão ser colocados com as bolsas alternadamente de cada lado. As camadas dos tubos deverão estar dispostas uma sobre as outras, observada a alternância das bolsas. A altura máxima da pilha não deve ultrapassar 1,80m. Preferencialmente, os tubos deverão ser estocados na posição vertical, se existirem no canteiro de obras condições de segurança para isto. 7.1 E 7.2 - ASSENTAMENTO DA TUBULAÇÃO: O assentamento da tubulação deverá seguir paralelamente à abertura da vala, com as bolsas voltadas para montante. A descida dos tubos na vala deverá ser feita cuidadosamente, com o auxilio de equipamentos mecânicos. Não será permitido o arraste dos tubos para que não ocorram danos as extremidades dos mesmos que inviabilizem a sua utilização. Os tubos deverão estar limpos, desimpedidos e internamente sem defeitos. As juntas e bolsas a serem acopladas deverão ser limpas e utilizando-se escovas e ferramentas leves. Deve-se verificar se as pontas e bolsas dos tubos sofreram algum dano que possam afetar a estanqueidade da rede. No assentamento dos tubos deverão ser utilizados dois tipos de equipamentos, sendo um de içamento e outro de tração, do tipo tifor ou talha manual. O equipamento de içamento deslocará o tubo até a sua posição e auxiliará no acoplamento. Para a montagem, deve-se sempre deixar a bolsa fixa, movimentando-se apenas a ponta para o interior da mesma. O equipamento de içamento deverá manter a ponta do tubo a ser acoplado suspensa na altura exata do encaixe. O alinhamento lateral deverá ser efetuado através de alavancas. NORMAS: SABESP – Especificação técnica, regulamentação de preços e critérios de medição

Prefeitura Municipal da Estância Climática de São Bento do Sapucaí Av. Sebastião de Mello Mendes, 511– Jd. Sta. Terezinha – São Bento do Sapucaí – SP CEP 12490-000

Fones: (12) 3971-6110 Fax: (12) 3971-6110 E-mail: [email protected] www.saobentodosapucai.sp.gov.br

15

7.3 - MEIA CANA DE CONCRETO (CANALETA) As meias cana de concreto pré-moldadas de concreto simples, destinadas a captar águas pluviais, serão executadas obedecendo às especificações correspondentes da ABNT. O concreto a ser utilizado deverá ter fck= 25 Mpa de acordo com a norma NBR 8890 da ABNT. Deverão ser conforme dimensões especificadas em projeto. As escavações deverão ser executadas de acordo com o alinhamento e as cotas constantes do projeto. O aterro, para atingir a cota de assentamento, deverá ser devidamente compactado em camadas de, no máximo, 20 cm. As dimensões das canaletas, seção e declividade, bem como sua localização, serão indicadas em projeto ou conforme orientação da FISCALIZAÇÃO. As peças pré-moldadas poderão ser do tipo macho e fêmea ou ponta e bolsa, rejuntadas com argamassa de cimento e areia traço 1:4, tomando-se o cuidado com o alinhamento, a declividade e com eliminar ressaltos nas juntas, que poderão se tornar pontos de acumulo de material, prejudiciais ao escoamento das águas. Deverá ser feito para o assentamento da meia cana de concreto um berço de solo cimento no traço 1:10, conforme indicado em projeto. NORMAS: ABNT NBR 8890- Tubos de concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos sanitários ABNT NBR 15319- Tubos de concreto, de seção circular para cravação – Requisitos e métodos ABNT NBR 9794- Tubo de concreto armado de seção circular para águas pluviais SERVIÇOS COMPLEMENTARES REMOÇÃO DOS CANTEIROS: Terminados os serviços, a CONTRATADA deverá providenciar a retirada das instalações dos canteiros de serviços e promover a limpeza geral dos serviços. LIMPEZA: A CONTRATADA deverá proceder periodicamente à limpeza dos serviços, removendo os entulhos resultantes, tanto do interior da mesma, como no canteiro de serviços e adjacências provocados com a execução dos serviços, para bota fora apropriado, sem causar poeiras e ou transtornos ao funcionamento das construções adjacentes. ILDEFONSO MENDES NETO Maria de Fátima de Pinho Bastos Prefeito Municipal Engenheira Civil CREA 1928687